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A complexidade da queimadura é
determinada por sua extensão,
profundidade, pela área acometida e pela
idade da vítima. A queimadura é avaliada
pela extensão através da porcentagem da
superfície corporal queimada (SCQ). Para
isso, é utilizado a Regra dos Nove:
1. Adulto:
• Cabeça e pescoço, 9%;
• Região anterior do tronco, 18%;
• Região posterior do tronco, 18%;
• Membros superiores (cada), 9%;
• Membros inferiores (cada), 18%;
• Genitália, 1%.
2. Criança:
• Cabeça e pescoço, 18%;
• Região anterior do tronco, 18%;
• Região posterior do tronco, 18%;
• Membros superiores (cada), 4,5%;
• Membros inferiores (cada), 7%;
• Genitália, 1%.
3. Bebê:
• Cabeça e pescoço, 18%;
• Região anterior do tronco, 18%;
• Região posterior do tronco, 18%;
• Membros superiores (cada), 14%;
• Membros inferiores (cada), 9%;
• Genitália, 1%.
Clampeamento do Cordão Umbilical
Passo a Passo • Orientar a mão quanto a
importância da higienização do coto
• Verificar a existência de 2 artérias umbilical com água corrente, sabão
para 1 veia; e álcool etílico 70%;
• Esperar parar de pulsar para fazer • Retirar a placenta puxando-a de
o clamp; forma lenta e em movimentos
• Realizar o primeiro clamp a uma circulares compreendendo toda a
distância de 2 a 3 cm do primeiro cavidade vaginal.
anel umbilical;
Anomalias – Icterícia
• O segundo clamp (próximo da
placenta) será fixado a • Pode ser diagnosticada a partir do
aproximadamente 10 cm do exame físico ou laboratorial
primeiro; • A icterícia é clinicamente visível
• O corte do cordão será o mais quando os níveis séricos de
próximo possível do primeiro clamp e bilirrubina estão acima de 4 – 5
retirar cerca de 3 a 5 ml de sangue mg/dL.
do coto da criança;
• A icterícia que aparece antes de 24
• Caso tenha usado pinça para horas de vida (precoce) deve ser
prender o cordão, deve-se retirar a considerada patológica e necessita
colocar o clamp estéril e adequar o de avaliação rigorosa.
tamanho do coto umbilical; • Se aparecer após 24 horas de vida
• Envolver o coto com gaze embebida (tardia) e a área acometida
em álcool etílico 70% ou clorexidina restringir-se à face e ao tórax, pode
alcoólica 0,5%; tratar-se de icterícia fisiológica,
• O coto umbilical deve ser sendo necessária reavaliação
colocado para cima, antes de periódica para observar se a área
endurecer, principalmente nos ictérica se estendeu além do umbigo
meninos, para evitar que molhe com ou para as extremidades.
a urina;
1
• Cabeça: 15%
• Pescoço: 25%
• Tórax: 45%
• Umbigo: 50%
• Do umbigo até os
joelhos: 75%
• Até os pés: 100%
RESUMINDO: Cálculo Para Implementar a
• Da linha do umbigo pra cima 50% e Terapia
do umbigo pra baixo 50% de
icterícia. • 24h ÷ 3 (turnos: manhã, tarde e
noite) ÷ 4 (referente as mudanças
Tratamento – Fototerapia de decúbito) = quantitativo de
minutos para cada decúbito.
• Baseia-se no fato que quando a
bilirrubina absorve a luz ocorrem 3
reações fotoquímicas, são elas:
fotoisomerização, isomerização
estrutural e fotoxidação, levando a
um aumento da excreção da
bilirrubina;
• RN deverá permanecer despido,
exceto por proteção ocular e
genitália, para maior exposição
cutânea;
• A distância entre a fonte
iluminadora e o paciente deve ser
posicionada a 30 cm do RN;
IMPORTANTE:
• Atentar para os sinais vitais e a
temperatura do RN, pois na
presença de febre não deve ser
realizado a terapia;
• Fragmentar a terapia, pois
aumenta a temperatura e gera
desconforto ao RN;
• Realizar a limpeza e conferir a
voltagem do equipamento;
• Por fim, não deve ser realizado o
tratamento durante a
madrugada/noite. (é o momento em
que o sistema digestório mais
trabalha).
Fratura Exposta
Definição • Expor o tórax e avaliar a ventilação;
• Avaliar a simetria na expansão
É lesão em que o osso fraturado é torácica;
exposto ao ambiente externo por meio de
exposição traumática do tecido mole e da • Observar presença de sinais de
pele. A exposição não necessariamente tem esforço respiratório ou uso de
de ser para o ambiente exterior, podendo musculatura acessória;
ocorrer para cavidades contaminadas, • Avaliar a presença de lesões abertas
como a cavidade oral, ou para o trato e/ou fechadas no tórax;
digestivo. • No paciente com ventilação anormal,
realizar a palpação de todo o tórax.
Protocolo De Exame Primário C – Circulação – Procurar e controlar
XABCDE possíveis hemorragias.
• Controlar sangramentos externos
X – Hemorragia – Avalia a perfusão com compressão direta da lesão e/ou
sanguínea e a possibilidade de rompimento torniquete (duração de até 150min);
de vasos. • Avaliar reenchimento capilar
A - Vias aéreas e controle da cervical – (normal até 2 segundos);
verificar se as vias áreas estão • Avaliar características da pele
desobstruídas. (temperatura, umidade e
coloração);
• Manter as vias aéreas pérvias
através de manobras de abertura • Avaliar pulso central e radial.
das vias aéreas para o trauma; D – Avalição neurológica (incapacidade) –
• Retirar secreções e corpo(s) Determina o nível de consciência da vítima.
estranho(s) da cavidade oral;
• Escala de Coma de Glasgow;
• estabilizar manualmente a cabeça
com alinhamento neutro da coluna • Avaliar pupilas.
cervical; E – Exposição e controle da hipotermia –
• Colocar o colar cervical assim que Serve para identificar fraturas e
possível. hemorragias.
B – Respiração e ventilação – verificar a • Cortar as vestes do paciente sem
frequência e qualidade da respiração movimentação excessiva e somente
(oxigenação). das partes necessárias;
• Avaliar o posicionamento da • Proteger o paciente da hipotermia
traqueia e presença ou não de com auxílio de manta aluminizada.
turgência jugular;
Protocolo de Avaliação Secundária
Pelve: