1) A autora entrou com uma ação de rescisão contratual e indenização por danos materiais e morais contra três empresas.
2) Foram firmados dois contratos de cessão de crédito entre a autora e uma das rés, mas esta deixou de pagar parcelas de ambos os contratos.
3) Isso causou danos financeiros à autora, que teve que vender um carro para continuar pagando as dívidas assumidas pela ré.
1) A autora entrou com uma ação de rescisão contratual e indenização por danos materiais e morais contra três empresas.
2) Foram firmados dois contratos de cessão de crédito entre a autora e uma das rés, mas esta deixou de pagar parcelas de ambos os contratos.
3) Isso causou danos financeiros à autora, que teve que vender um carro para continuar pagando as dívidas assumidas pela ré.
1) A autora entrou com uma ação de rescisão contratual e indenização por danos materiais e morais contra três empresas.
2) Foram firmados dois contratos de cessão de crédito entre a autora e uma das rés, mas esta deixou de pagar parcelas de ambos os contratos.
3) Isso causou danos financeiros à autora, que teve que vender um carro para continuar pagando as dívidas assumidas pela ré.
brasileira, solteira, servidora pública, portadora da Identidade R. G. n.º07353691-4 IFP/RJ, inscrita no CPF sob o n.º028.951.777-08, residente e domiciliada na Rua Mário Alves, n.º61, apto 1005, Icaraí, Niterói – RJ, CEP 104.220-270, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, através do advogado que esta subscreve, com escritório à Rua Abageru, n.º25, apto 201, Vila Kosmos, Rio de Janeiro – RJ, tel: (21)981654266, CEP 21.220-160, onde recebe intimações, propor a presente
AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL POR
INEXECUÇÃO VOLUNTÁRIA C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS E TUTELA DE URGÊNCIA, consubstanciada no artigo 475, 927, 186, 187 todos do Código Civil, artigo 300 do Código de Processo Civil, artigos 2º e 48 do Código de Defesa do Consumidor, em face de
EBC CRED PROMOTOR DE VENDAS EIRELI,
inscrita no CNPJ sob o número 13.443.812/0001-53, com sede na Praça Ana Amélia, n.º09, 10º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20020- 040; MULTIPLUS CONSULTORIA FINANCEIRA, CNPJ n.º 05.327.427/0001-12, situada na Av. Rio Branco, número 115, 17º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20.040.004 e NEXTPAR PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA, inscrita sob CNPJ n.º06.934.416/0001-63, com seu ato constitutivo registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA, NIRE 332.0723357-5, com sede na Avenida Rio Branco, n.º115, pav 16, Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20040-004, pelos fatos e fundamentos a seguir:
Preliminarmente – da Justiça Gratuita
A autora é hipossuficiente, não podendo arcar com as custas e despesas processuais que por ventura incidirem no presente processo, sem se privar de suas necessidades de subsistência. Vale informar que ao não adimplir sua contraprestação, a ré causou danos de ordem material diminuindo consideravelmente o poder aquisitivo da autora que, atualmente, devido a isso, se encontra com grandes problemas financeiros. O que torna impossível para ela arcar com as custas sem prejudicar as suas necessidades e as de sua família. Vale acrescentar que a autora vendeu um carro para continuar pagando as parcelas de responsabilidade da empresa ré, conforme o contrato firmado. Além de se encontrar em situação vexatória, a autora vem se desfazendo de seu patrimônio para adimplir a contraprestação incumbida à empresa ré. Assim, requer a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, conforme disposto na lei 13.105/2015 em seus artigos 98 e 99. Não entendendo desta forma, requer que Vossa Excelência conceda o parcelamento das custas processuais, conforme o §6º do artigo 98 do mesmo dispositivo legal, ao final do processo.
Dos fatos e do direito
A autora tem contratado junto à ré 02(dois)
instrumentos particulares de cessão de crédito registrados em cartório, o PRIMEIRO firmado na data de 30/10/2017 no valor de R$67.356,63(sessenta e sete mil, trezentos e cinquenta e seis reais e sessenta e três centavos), no qual a ré se obrigou ao pagamento de 96 parcelas de 1.678,00(mil seiscentos e setenta e oito reais) pelo crédito cedido pela autora conforme comprovante de depósito/transferência; o SEGUNDO firmado na data de 21/03/2019 no valor de R$48.887,00(quarenta e oito mil, oitocentos e oitenta e sete reais), no qual a Notificada se obrigou ao pagamento de 72 parcelas de R$2.133,96(dois mil, cento e trinta e três reais e noventa e seis centavos) pelo crédito cedido pela autora conforme comprovante de depósito/transferência. (doc. j) Ocorre que a ré não realizou o pagamento pactuado referente às parcelas do mês de abril e maio/2020 do PRIMEIRO CONTRATO no valor de 1.678,00(mil seiscentos setenta e oito reais) cada; da mesma forma também não procedeu o pagamento pactuado referente às parcelas do mês de março, abril e maio/2020 do SEGUNDO CONTRATO, cada uma no valor de R$2.133,96(dois mil, cento e trinta e três reais e noventa e seis centavos). (doc. j.) O título da cessão de crédito que a ré deixou de adimplir vem gerando danos materiais que reduzem o poder aquisitivo da autora consideravelmente. Além de suportar o estresse e a impotência de não conseguir fazer a empresa ré cumprir com as cláusulas contratuais, a autora vem pagando as parcelas do empréstimo que realizou junto ao Banco do Brasil S/A, importante dizer também que a autora vendeu um carro para isso, ou seja, vem se desfazendo de seus bens na injusta tarefa de assumir o ônus da empresa ré no contrato firmado entre ambas. São cinco parcelas em atraso. Assim, a autora teve que retirar R$9.757,88 (nove mil, setecentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos) de seu orçamento mensal atual para pagar as parcelas de responsabilidade da ré, conforme contrato acostado. Se essa situação perdurar no tempo, dada a obrigação periódica da ré, a autora passará a não ter recursos para pagar e comprometerá sua credibilidade pessoal e seu crédito junto ao seu banco por culpa da ré. Vale registrar que a autora buscou contato por muitas vezes com os representantes da ré, não logrou nenhum êxito. A empresa ré se omitiu a cada contato, até o ponto de não mais atender ligações, retornar contatos e apagar sua página das redes sociais. Portanto, a presente medida é necessária para a resolução dos contratos. Outra curiosidade é a forma do instrumento particular de cessão de crédito utilizado como contrato de adesão, uma forma que imprime complexidade desde o primeiro ato, em que o cedente CEDE E PAGA O CRÉDITO ao cessionário, e o cessionário lhe dá 10%(dez por cento) desse valor à título de juros compensatórios e se obriga pelo contrato a pagar as parcelas que o cedente se comprometeu no empréstimo realizado junto ao CEDIDO, ou seja, ao Banco do Brasil no caso. Uma clara deturpação da função social do contrato civil de cessão de crédito, comumente usado para compensações entre empresas, aqui é utilizado como um instrumento de recolher fundos de pessoas físicas e aplica-los no mercado especulativo de capital empurrando todo a responsabilidade com a instituição financeira para a parte mais fraca do contrato, ou seja, a autora, no caso. Assim, na falta do pagamento da parcela ao Banco, a responsabilidade não recai diretamente na ré, compromete apenas o financeiro e o crédito da autora que é uma pessoa juridicamente e financeiramente muito mais frágil. Da Aplicação do Código de Defesa do Consumidor Outro ponto que deve ser exposto é a grande produção de contratos por parte da empresa ré. A ré é conhecida como uma empresa financeira que busca o contato com seus clientes via telefone, ela possui agentes treinados e capacitados para oferecer os serviços, ou seja, contratos de adesão de cessão de crédito, mútuo, etc. Esses agentes são instruídos para buscar indivíduos com renda fixa, até entre seus próprios parentes, tais como, servidores públicos, militares, pensionistas, e assim oferecerem vantagens em troca de um contrato, à primeira vista, lucrativo. Este advogado fez contato com alguns empregados da empresa ré e das outras empresas do mesmo grupo financeiro, o treinamento foca em “vender” o máximo de contratos. Eles vão à casa do cliente, utilizam técnicas de persuasão, firmam a seriedade e comprometimento da empresa, deixam contatos para sanar dúvidas, aparelham todo um cenário de segurança, confiança e retorno para conseguirem ao final fechar o instrumento particular. Desta forma está clara a relação de consumo existente entre a autora e a ré, conforme preceitua o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor: “Artigo 2º - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.” Explanado o procedimento da empresa, é certo que a presente rescisão estará amparada pelo Código de Defesa do consumidor. Acrescente-se que há disparidade de poder financeiro e jurídico entre a empresa ré e a autora. A primeira é uma empresa do ramo financeiro com grande poder aquisitivo, a segunda é uma pessoa comum que trabalha para obter renda suficiente para subsistir. É importante entender que há o princípio da vulnerabilidade, que é central para a operacionalização das técnicas protetivas do CDC. A desigualdade entre consumidor e fornecedor é um dado objetivo no exame das relações submetidas ao CDC. Uma das causas dessa desigualdade está no caráter vulnerável do consumidor. A vulnerabilidade “é multifária, decorrendo ora da atuação dos monopólios e oligopólios, ora da carência de informação sobre qualidade, preços, crédito e outras características dos produtos e serviços. Não bastasse tal, o consumidor ainda é cercado por uma publicidade crescente, não estando, ademais, tão organizado quanto os fornecedores”(GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código de Defesa do Consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007, p. 7).
O consumidor não tem qualquer controle sobre essas estruturas
nas quais os fornecedores se organizam, nem sobre o ciclo de produção, o que o torna desconhecedor dos meandros da relação de consumo e sujeito às regras dos titulares da produção, além de ser frágil contratual e economicamente.
O CDC tem uma visão protetiva apta a discernir essa posição
vulnerável do consumidor nas relações de consumo. Trata-se de uma proteção destinada a manter ou restituir o equilíbrio contratual nas relações estabelecidas entre fornecedor e consumidor.
A concretização desse conceito tem-se dado na jurisprudência do
STJ:
O critério da vulnerabilidade tem servido para atenuar a teoria
finalista para se “autorizar a incidência do Código de Defesa do Consumidor nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica), embora não seja tecnicamente a destinatária final do produto ou serviço, se apresenta em situação de vulnerabilidade” (STJ. AgRg no AREsp 837.871/SP, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 26/04/2016, DJe 29/04/2016).
Assim, conclui-se que, na relação, a autora deve ser assistida pelo
Código de Proteção ao Consumidor conforme preceitua o artigo 48 do dispositivo legal: “Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.” O que vem em seguida é a busca da autora em reaver aquilo que se gastou, ter amenizados os danos causados pela empresa ré e a resolução do contrato. Da Rescisão O instituto da cessão de crédito não exige forma, mas o que se tem no presente caso é uma perversão intencional de um dispositivo contratual que foi feito para agilizar a vida civil. O objetivo da empresa ré é conseguir montantes de dinheiro para jogar na especulação mercantil, render juros, capitalizar a todo custo sem qualquer consideração dos efeitos da inadimplência do contrato na vida dos clientes cedentes. Ao não cumprir as cláusulas do instrumento firmado entre as partes a ré torna a obrigação plenamente exigível. Pois o inadimplemento da contraprestação devida por uma parte permite que a outra parte, que cumpriu com a sua prestação no contrato, busque a prestação jurisdicional para a resolução do contrato. O Código Civil preceitua em seu artigo 475 o seguinte: “Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.” Ocorre que a empresa ré não cumpriu e nem estipulou prazo para cumprir o pactuado, deixou a autora numa situação de incômoda insegurança jurídica e financeira. Desta forma, amparada pela lei, conforme disposto acima, a autora fará valer seu direito de ter a resolução dos contratos, pois não se traduz em justiça o comprometimento do seu patrimônio para cobrir a negligência da empresa ré. A autora busca a Resolução por Inexecução Voluntária pelo inadimplemento do contrato por parte da empresa ré, gerando a extinção do contrato desde sua origem. As prestações cumpridas devem ser compensadas, mas a empresa ré deverá arcar também com as perdas e danos aqui descritas. O dispositivo legal mencionado acima descreve a Cláusula Tácita que autoriza o término da relação contratual nos casos de inadimplemento das obrigações. Das Perdas e Danos A empresa ré causou danos materiais no importe de R$9.757,88(nove mil, setecentos cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos) à autora pelo não adimplemento do disposto no contrato, não assumiu as parcelas de forma irresponsável. Vale lembrar que este valor é provisório, com probabilidade altíssima de dobrar ou triplicar. Além do desgaste mental que uma perda material dessa pode causar, soma-se a isso o estresse, a perda de um automóvel para o pagamento das parcelas em atraso, o sentimento de impotência na tentativa de contato com a ré, sempre sem retorno, sempre sem respostas, o sentimento de impotência perante as contas que vencem e não são pagas devido à falta de dinheiro da autora, o estresse acumulado ao ter que se privar de alguns bens, lazeres e caprichos individuais tão comuns e que atualmente não podem ser pagos. Os danos causados pela ré atingiram a esfera material e moral da autora de forma conjunta, não há que se falar em mero aborrecimento. O mero aborrecimento é uma situação adversa que pode ser contornada facilmente. No presente caso temos uma prestação custosa demais para que a autora assuma mensalmente, é um dano que recai diariamente no financeiro e no psicológico dela. Como uma pergunta que se repete a cada dia e que gera cada vez mais insegurança, “pingando” nos seus pensamentos constante e repetidamente como uma “gota” na cabeça: “Será que vão pagar? Será que vai dar pra pagar? E se não der pra pagar?”. O Código Civil pátrio é preciso no seu artigo 927: “Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.” Na certeza das perdas e dos danos causados pelas atitudes da empresa ré, ficará esta responsabilizada pela reparação deles. De forma a reestabelecer o equilíbrio financeiro da autora e minimizar os amargores que acompanham todo o exposto na presente. É fato incontroverso que a empresa ré, pela natureza de sua atividade financeira, implica risco para os direitos daqueles com quem firma contratos. A ré é conhecida por este advogado que gerencia numerosas demandas contratuais no mesmo sentido de inadimplemento das suas obrigações. Além disso, basta uma breve pesquisa processual com o nome da empresa ré para listarmos as demandas na qual figura como a parte reclamada/ré. Portanto, pode-se afirmar que a responsabilidade civil da empresa ré é objetiva, ou seja, independe de culpa. É público e notório que a atividade desenvolvida pela empresa ré causa perdas, danos e risco aos direitos do seu público, vistos os históricos de demandas, o clamor público atual na busca da prestação jurisdicional para constituir o direito de reaver os valores confiados à empresa ré.
Da Tutela Antecipada de Urgência
Na presente ação são clarividentes os elementos que atestam o direito, dada toda documentação acostada, os termos do contrato, o comprovante do cumprimento da contraprestação da autora e a ausência da contraprestação da empresa ré que permitiu à autora buscar a resolução do contrato. Por todo o exposto vimos que os danos já ocorreram, e também podemos vislumbrar que ainda há o perigo iminente da majoração avultada desses danos materiais e, consequentemente, dos danos morais já infligidos à autora. Conforme preceitua o artigo 300 do Código de Processo Civil: “Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.” Assim, é necessária a tutela antecipada no sentido de exigir o pagamento referente às parcelas do mês de abril e maio/2020 do PRIMEIRO CONTRATO no valor de R$1.678,00(mil seiscentos setenta e oito reais) cada; da mesma forma o pagamento referente às parcelas do mês de março/2020 e abril/2020 do SEGUNDO CONTRATO, cada uma no valor de R$2.133,96(dois mil, cento e trinta e três reais e noventa e seis centavos), perfazendo um total de R$9.757,88(nove mil, setecentos cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos), mais as parcelas que vencerem até da data do pagamento, efetivada a citação. Além do perigo de dano, a não concessão da tutela antecipada trará um grande risco no sentido de omissão da empresa ré ao presente processo. A autora vem tentando contato com a empresa ré há muito tempo, como mencionado, não houve retorno. Houveram informações, por meio de vídeo nas redes sociais e contatos com outros clientes e funcionários da empresa ré, que são uníssonas em afirmar: Que em contato com outras pessoas na mesma situação, a empresa ré vem dizendo que haverá futuramente a transferência dos contratos para a empresa MULTIPLUS CONSULTORIA FINANCEIRA, CNPJ n.º 05.327.427/0001-12, situada na Av. Rio Branco, número 115, 17º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20.040.004; que a empresa é do mesmo grupo/capital e que houve uma modificação na nomenclatura, ou seja, se aparentam vagas as argumentações no sentido de ludibriar e confundir seu público. Assim, conclui-se com isso que há risco na lida com a empresa ré, há risco de omissão, há uma tentativa clara em confundir os clientes na hipótese de buscarem a prestação jurisdicional. A má-fé exala na forma do contrato de adesão, na falta de comunicação da empresa ré, na tática de captação de clientes, nas técnicas de persuasão que fazem parte do treinamento dos seus “vendedores”. Tudo isso em conjunto configura risco a quem busca uma prestação jurisdicional, a concessão da tutela de urgência para o imediato pagamento das parcelas em atraso acima mencionadas, e das que virão a vencer até a citação, socorrerá a autora e pelo menos suspenderá os danos iminentes.
Do Pedido Ante ao exposto, requer:
1. Requer a procedência da presente que busca a resolução por
inexecução voluntária do contrato por parte da ré, que seja constituída a extinção do contrato desde sua origem, com as devidas deduções/compensações do montante final de cada contrato: O PRIMEIRO no importe de R$ O SEGUNDO no importe de R$ Valores estes a serem depositados da mesma forma procedimental expressa no instrumento particular referente às parcelas, na conta ----- agencia ------ BANCO DO BRASIL S/A.
2. A citação da ré, para que, querendo, ofereça resposta à
presente no prazo legal sob pena de revelia;
3. A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, conforme
disposto na lei 13.105/2015 em seus artigos 98 e 99. Não entendendo desta forma, requer que Vossa Excelência conceda o parcelamento das custas processuais, conforme o §6º do artigo 98 do mesmo dispositivo legal, ou seu pagamento ao final do processo;
4. A observância e aplicação do Código de Defesa do
Consumidor no que couber na presente ação, conforme preceituam os artigos 2.º e 48 do dispositivo legal;
5. A condenação da ré nas custas e honorários advocatícios a
serem fixados por Vossa Excelência conforme artigo 827 do Código de Processo Civil.
6. A concessão liminar da TUTELA ANTECIPADA DE
URGÊNCIA, segundo os preceitos do artigo 300 do Código de Processo Civil, exigindo o pagamento referente à parcela do mês de abril e maio/2020 do PRIMEIRO CONTRATO no valor de R$1.678,00(mil seiscentos setenta e oito reais); o pagamento referente às parcelas do mês de março, abril e maio/2020 do SEGUNDO CONTRATO, cada uma no valor de R$2.133,96(dois mil, cento e trinta e três reais e noventa e seis centavos), perfazendo um total de R$9.757,88(nove mil, setecentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos), mais as parcelas que venceram até da data do pagamento, efetivada a citação.
7. Se concedida a liminar de antecipação de tutela de urgência,
requer a imposição de multa diária pelo não pagamento após o prazo estipulado por Vossa Excelência, dado o receio e o risco iminente de dano aos direitos da autora e a omissão da empresa ré nas inúmeras tentativas de contato para solução do título.
8. Seja o Banco do Brasil S/A notificado para que tome ciência
da presente ação, da prática da empresa ré e para colaborar no que for possível.
A autora provará o alegado por todos os meios de provas
admitidos em direito, especialmente prova documental, e naquilo que, controvertido, lhe for exigido pelo juízo.
Nestes termos, com doc. j.,
Pede deferimento. Rio de Janeiro – RJ, 15 de maio de 2020.