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Servidores que sejam portadores de deficiência (art. 40, § 4º, I). A CF exige que seja editada uma lei
complementar.
Logo, com exceção dos professores, a CF/88 exige a edição de uma LEI
COMPLEMENTAR definindo os critérios para a concessão da aposentadoria
especial aos servidores públicos. A Lei deverá, inclusive, elencar as carreiras
que se encontram em situação de risco ou cujas atividades prejudiquem a
saúde ou integridade física.
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência
exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze),
20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei,
consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-
de-benefício.
Logo, os servidores públicos que exerçam atividades sob condições especiais
que prejudiquem a sua saúde ou integridade física (art. 40, § 4º, III da CF/88)
terão direito de se aposentar com menos tempo de contribuição que os demais
agentes públicos.
APROFUNDANDO O TEMA:
Em outras palavras, para o STF, o art. 40, § 4º, III não garante
necessariamente aos servidores este direito à conversão com contagem
diferenciada de tempo especial em tempo comum. O que este dispositivo
garante é apenas o direito à “aposentadoria especial” (com requisitos e critérios
diferenciados).
Vale ressaltar que esse tema (e muitos outros) foram explicados, com
detalhes, no Livro Principais Julgados de 2013 do STF e STJ
comentados.