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ILUSTRAÇÕES
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Aba Pai

Nosso Aba

Dentre todos os seus nomes, o favorito de Deus é Pai: Sabemos que Ele ama este
nome, porque é o que Ele mais usa. Enquanto esteve na Terra, Jesus chamou Deus
de Pai mais de duzentas vezes. Em suas primeiras palavras registradas, Jesus
elucidou: "Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?" (Lc 2.49, ARA).
Em sua última e triunfante oração, Ele proclamou: "Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito" (Lc 23.46). Só no Evangelho de João, o Senhor Jesus repetiu este
nome 156 vezes. Deus gosta de ser chamado de Pai. Além do que, Jesus não nos
ensinou a começar nossa oração com a frase "Aba nosso"?

É difícil para nós entendermos o quanto foi revolucionário haver Jesus chamado
Jeová de Aba. O que hoje é uma prática habitual, nos dias de Jesus era algo
incomum. Joachim Jeremias, erudito no Novo Testamento, descreve quão raramente o
termo era usado:

“Com a ajuda de meus assistentes, examinei a literatura devocional do antigo


judaísmo... O resultado desses exames foi que, em lugar algum dessa vasta
literatura, foi achada a invocação de Deus como "Aba Pai". Aba era uma palavra
comum; uma palavra familiar e corriqueira. Nenhum judeu teria ousado tratar Deus
dessa maneira. Não obstante, Jesus o fez em todas as suas orações a nós legadas,
com uma única exceção: o brado da cruz — ‘Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?’ Na oração do Senhor, Jesus autorizou os discípulos a repetirem a
palavra Aba depois dEle, dando-lhes o direito de partilharem sua condição de
Filho. Autorizou-os a falar com o seu Pai celeste de um modo mais confiante e
familiar.”

As duas primeiras palavras da oração do Senhor são plenas de significado: "Pai


nosso" lembra-nos que somos bem-vindos à Casa de Deus porque fomos adotados pelo
dono. – Max Lucado, "A Grande Casa de Deus" – Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.
12-13.

Somos filhos carentes de um Pai

Enquanto eu escrevia este livro, minha filha Jenna e eu passamos vários dias na
velha cidade de Jerusalém. (Eu prometera levar cada uma de minhas filhas a
Jerusalém, quando completassem doze anos.) Uma tarde, quando saíamos pelo portão
Jafa, vimo-nos atrás de uma família de judeus ortodoxos — um pai e suas três
filhinhas. Uma das garotas, talvez com quatro ou cinco anos, ficou alguns passos
atrás, e não pôde enxergar o pai. "Aba!", chamou ela. Ele parou e olhou. Só
então compreendeu que se afastara de sua filha. "Aba!" chamou ela, novamente.
Ele a localizou, e imediatamente estendeu-lhe a mão. Ela a segurou, e eu,
mentalmente, tomei nota enquanto eles prosseguiam. Eu queria ver as ações de um
aba.

Ele segurou firmemente a mão da filha, enquanto desciam a rampa. Quando ele
parou numa rua movimentada, ela caminhou pelo meio-fio, e ele a puxou de volta.
Quando o semáforo abriu, ele guiou-a juntamente com suas irmãs através do
cruzamento. No meio da rua, ele abaixou-se, tomou-a nos braços, e continuou a
jornada.

Não é disso que todos precisamos? Um aba que ouve quando chamamos? Que segura

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nossa mão, quando estamos fracos? Que nos guia através dos cruzamentos agitados
da vida? Não carecemos todos de um aba que nos tome nos braços, e nos carregue
para casa? Todos precisamos de um pai. – Max Lucado "A Grande Casa de Deus" –
Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 122.

A singularidade do uso de ‘Abba’ para Deus

Em nenhum lugar, em toda a imensa riqueza da literatura devocional produzida


pelo judaísmo antigo, achamos ‘abba’ empregado como modo de se dirigir a Deus. O
judeu piedoso sabia demais acerca do grande abismo entre Deus e o homem (Ec 5:1)
para se sentir livre para se dirigir a Deus com a palavra familiar que se
emprega na vida de todos os dias. Na literatura do judaísmo rabínico, achamos um
só exemplo de ‘abba’ empregado numa referência a Deus. Ocorre numa história
registrada no Talmude babilônico (Taanith 23b): “Quando o mundo tinha
necessidade de chuva, nossos mestres mandavam as crianças da escola ao Rabi
Chanin Hanechba [fim do século I a.C.] e pegavam na orla do seu manto e clamavam
a ele: `Pai querido (‘abba’), pai querido (‘abba’), dá-nos chuva'. Disse diante
de Deus: `Soberano do mundo, faz isto por amor daqueles que não podem distinguir
entre um 'abba' que pode dar chuva e um 'abba' que não pode dar chuva alguma"'
(cf. SB I 375, 520). Certamente seria exagerado e impróprio se concluíssemos
deste texto que, no judaísmo antigo, Deus era descrito como sendo ‘abba’, e
tratado assim. O Rabino Chanin aqui meramente retoma o clamor de ‘abba’ a fim de
apelar à misericórdia paternal de Deus; ele mesmo, do outro lado, emprega a
invocação respeitosa “Soberano do mundo”. – O. Hofius, artigo “Pai” em Brown,
Colin, O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São
Paulo: Edições Vida Nova, 1978, tradução Gordon Chown, Vol. 3, pp. 382-3.

Jesus e o uso do ‘Abba’

... Podemos ver de tudo isso porque Deus não é tratado por Abba em orações
judaicas: para a mente Judaica teria sido falta de respeito e portanto
inconcebível se dirigir a Deus com este termo familiar. Para Jesus se aventurar
a tomar esse passo era algo novo e sem precedentes. Ele falou a Deus como uma
criança para seu pai, de forma simples, interna, com confiança, o uso de Jesus
de abba em se dirigir a Deus revela o coração de seu relacionamento com Deus.

... Com o simples ‘Abba, pai’ a igreja primitiva adotou o elemento central da
fé de Jesus em Deus. Paulo explicou o que o termo significou para o Cristianismo
nascente nas Epístolas aos Romanos e Gálatas, de forma sucinta, porém clara; as
palavras são diferentes, porém o seu conteúdo é o mesmo. ‘E, porque vós sois
filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba,
Pai!’ (Gal. 4:6). ‘... mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual
clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus.’ (Rom. 8:16b-16). Ambas as referencias demonstram como a
exclamação de ‘Abba’ vai além de toda a capacidade humana, e é somente possível
dentro do novo relacionamento com Deus dado pelo Filho. – Joachim Jeremias “The
Prayers of Jesus” (As Orações de Jesus) Philadelphia: Fortress Press, 1989, pp.
62, 65.

Confiando no pai

Alguns meses atrás nossa família foi para uma piscina. Eu estava no fundo da
piscina e minha filha de quatro anos, Savana, veio descendo até a parte rasa da
piscina. Ela não sabia nadar, mas, ela usava bóias nos braços.

Savana desceu para a piscina e assim que entrou na água ela disse “Pai, estou

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com medo. Quero ir até onde você está”.

Eu achei engraçado a ingenuidade dela e disse “Savana, é muito mais fundo aqui
onde eu estou”.

Ela disse, “Não me importo. Eu quero ir até onde você está”.

“Tudo bem, venha,” eu disse.

Ela começou a nadar estilo “cachorrinho”, atravessando a piscina, um metro, dois


metros, três metros, até quatro metros de profundidade. Quando ela chegou perto,
ela se agarrou ao meu pescoço, e o olhar dela de pânico se transformou em
alívio. Ao lado do pai dela ela sentiu-se segura, e fez pouca diferença para ela
quão profundas ou perigosas as águas ao nosso redor. – Dave Stone em Preaching
Today (Pregação para Hoje)

Veja também as ilustrações nas sessões de "Dia dos Pais" e "Pais".

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Aborto

Matando Beethoven
Um professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Califórnia um dia
perguntou aos seus alunos. "Aqui é a história da família. O pai tem sífilis. A
mãe tem tuberculose. Eles já tiveram quatro filhos. O primeiro filho é cego. O
segundo filho morreu. O terceiro filho é surdo e o quarto filho tem tuberculose.
A mãe está grávida. Os pais estão dispostos a ter um aborto se for recomendado.
O que é que vocês recomendam?" A maioria dos alunos optaram pelo aborto.
"Parabéns," anunciou o professor. "Você acabou de matar Beethoven." Nada é tão
final quanto à morte, mesmo quando é feito cedo na vida.

- Terence Patterson em James S. Hewett, “Illustrations Unlimited” (Ilustrações


Ilimitadas) (Wheaton: Tyndale House Publishers, Inc, 1988) p. 113.

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Acomodação

Entrando Em Acordo Com O Inimigo

Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou "Não é
melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."

Baixando a espingarda o caçador falou "Eu quero um casaco de pelo de urso para
me cobrir." "Bom, esta é uma questão negociável" falou o urso. "Eu apenas quero
um estomago cheio. Vamos negociar."

Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As


negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu
estomago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.

Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente. Na negociação com


nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas pretende levar o que
ele quer - a nossa alma. Você está tentando entrar em acordo ou negociar com o
inimigo?

Michael Green, Illustrations for Biblical Preaching (Ilustrações Para Pregação


Bíblica), Grand Rapids: Baker, 1989

- Terence Patterson em James S. Hewett, “Illustrations Unlimited” (Ilustrações


Ilimitadas) (Wheaton: Tyndale House Publishers, Inc, 1988) p. 113.

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Álcool

Estatísticas sobre a destruição de álcool

No final de 2005 a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou dados indicando


que o consumo de álcool no Brasil aumentou em 154% entre 1961 e 2000. De acordo
com o estudo, 64% dos entrevistados disseram que consumiam bebidas como cerveja,
cachaça ou uísque. Dos entrevistados 45% relataram vários problemas relacionados
ao abuso de bebidas alcoólicas no âmbito familiar como a perda de emprego,
doenças e brigas. Das pessoas entrevistadas 11% já foram agredidas por pessoas
embriagadas e 28% já viajaram em carros dirigidos por motoristas bêbados.

Há de se perguntar, quantos danos precisamos ver para reconhecer que a bebida


alcoólica é uma substância altamente destrutiva?

Mortes No Trânsito Provocadas Por Álcool

De acordo com um estudo feito por uma aluna de mestrado na UFPE, no Brasil uma
pessoa morre a cada 21 minutos em acidentes de trânsito. Um dos principais
causas do problema é o uso do álcool. De acordo com este estudo, 75% dos
acidentes fatais no país tiveram relação com o álcool.

– Fonte Diário de Pernambuco, artigo de 26 de Novembro de 1997. Com estes dados,


será que dá para defender o uso de álcool?

17/04/04; 29/11/05
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Amor

Amor de mãe

Eu acredito em Jesus Cristo, o filho do Deus vivo, nascido da promessa de uma


virgem chamada Maria.
Eu acredito no amor que Maria deu ao seu filho, que levou ela a seguir ele no
ministério e ficar com ela diante da cruz quando ele morreu.

Eu acredito no amor de todas as mães, e sua importância para as vidas de seus


filhos.
É mais forte que ferro, mais suave que veludo, e mais resistente do que uma
palmeira no vento.

Este amor sara feridas, derrete revolta, e permita a criança mais fraca a ficar
firme e forte nos campos da adversidade.
Eu acredito que este amor, no seu melhor momento, é apenas uma sombra do amor de
Deus, um reflexo escuro de tudo que podemos esperar dEle, tanto nesta vida como
na próxima.

E, eu acredito que uma das mais belas coisas deste mundo é uma mãe que permita
este amor maior passar por ela para seu filho, abençoando o mundo com a ternura
de seu toque e as lágrimas da sua felicidade.

Larson, Craig Brian, editor "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 160.

O Cimento do Amor
Quando o salão do prédio onde a igreja se reúne foi construído foram usados
centenas de tijolos. Um em cima do outro. Sem estes tijolos não teríamos este

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salão. Podemos até dizer que o tijolo é a matéria prima da construção numa
edificação como esta. Mas, para levantar estas parede, só é preciso de tijolos?
Pode imaginar dezenas de tijolos um em cima do outro.

O que mais é preciso? Cimento. Pode imaginar estas paredes aqui, um tijolo em
cima do outro, centenas de tijolos ao seu redor, mas sem cimento? Ou com cimento
de má qualidade?

Nós somos os tijolos que Jesus usa para construir sua igreja. A palavra até nos
chama de "pedras". 1 Pedro 2:5 diz "também vós mesmos, como pedras que vivem,
sois edificados casa espiritual… " Cada um de nós somos a matéria prima da
edificação da Igreja de Jesus. Mas, há um material fundamental que nos mantém
juntos - o amor. Este amor é o que? É a paciência, a consideração, a confiança
um no outro. Sem o cimento do amor, todas estas pedras um dia caem. Basta o
inimigo bater um pouco na parede que ela cede. Ele bate um pouco mais e ela cai
para o chão.

Na verdade, o cimento que liga dois tijolos aqui em baixo na parede, é tão
importante quanto o cimento e os tijolos ligados ali em cima. De fato, todos os
tijolos desta parede estão de certa forma em contato com todos os outros. Todos
dependem, uns dos outros - como nós dependemos uns dos outros.

Quando nós começamos a brigar, a discutir, a medir ou até retirar nosso amor uns
dos outros, o que é que acontece? A parede começa a ceder. Alguns tijolos
começam a cair. Basta uma rachadura aqui, e outro ali, e outro ali, e em pouco
tempo, a casa toda cai. Por outro lado, basta que o cimento que segura os
tijolos seja bem feito, bem forte, e todos ficam juntos. Podem resistir qualquer
investida do inimigo.

Você não tem que segurar todos os irmãos na igreja. Você não tem que visitar
todos.
Mas, você tem que amar pessoalmente aqueles que Deus colocou próximo de você.
Tem que tratar todos com a mesma consideração. Tem que amar igualmente todos.
Mas, haverão alguns, bem próximos de você que você terá que ter um amor muito
forte para eles.

Elas podem ser próximos porque são da sua casa, ou do seu pequeno grupo, ou da
sua área de serviço na igreja. Ou, pode ser que é com eles que você se acha em
constante atrito. Seja qual for o motivo, são os tijolos que Jesus, o grande
construtor desta casa, colocou próximo de você. Ame eles, com o mesmo amor que
você ama a Jesus. E, a igreja dEle ficará bem forte para sempre. Quando falamos
uns com os outros, vamos falar como quem está falando com o próprio Senhor
Jesus.

– Dennis Downing www.hermeneutica.com.br

Amando O “Inimigo”

Certa vez um homem foi visitar o pastor dizendo que queriam se divorciar da sua
mulher.

O pastor disse, "Mas a Bíblia diz que você deve amar sua esposa como Cristo amou
a igreja."(Efé 5:25).

O homem respondeu, "Mas, eu não consigo. E, de qualquer forma, eu não sou


perfeito como Cristo."

O pastor disse, "Então, se não conseguir assim, lembre que Jesus nos mandou amar
o nosso próximo. Você não pode continuar a amar ela como seu próximo?" (Mar
12:33)

O homem disse "Mas, ela me traiu, ela não me trata como próximo dela. Não

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consigo amar ela como meu próximo."

"Então," disse o pastor, "Só tenho mais uma palavra do Senhor. 'Amai os vossos
inimigos'." (Mat 5:44; Luc 6:27)

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Lutzer, "Learning to Love," (Aprendendo a Amar) Preaching Today (Pregação Para
Hoje), Tape No. 99.

Doce Reunião!

Você alguma vez testemunhou uma cena como esta?

Pais jovens desesperados ansiosamente procuram numa grande loja de departamentos


sua criança de dois anos. Quem sabe como ou onde, a criancinha deles se perdeu
enquanto eles olhavam móveis. O segurança da loja está tomando informações dos
pais apavorados... estranhos se unem os esforços de busca... a jovem mãe está à
beira de histeria.

Quando ninguém espera, uma mulher com aparência de avó apareça com a criança nos
braços dela. Ela salvou o dia! Mas mesmo quando o pequeno menino vê a mãe dele,
ele continua chorando incontrolavelmente. O medo que ele sentiu que ele perdeu a
mamãe e o papai dele o consumiu. Entre suspiros e soluços, ele literalmente luta
para respirar. Seu coração sai para a criança e os pais.

Um evento como este aconteceu comigo e minha esposa quando nossa filha mais
nova, Kendra, tinha cerca de quatro anos. Nós a perdemos em um estádio de
futebol! Levou vários minutos de procura frenética antes que nós a localizamos.
A reunião foi tão doce!

Você alguma vez se viu como uma criança perdida, lutando desesperadamente para
respirar ... almejando os braços de seu Pai amando?

Isso é um retrato incrível de nossa dependência em Deus que nós nunca devemos
superar.

Corra aos braços dele... e respire fundo!

Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A
minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para
apresentar-me a Deus?

- Salmo 42:1-3 NVI

- de ‘O Ponto Central’ ('The Central Point') Copyright 2002-2004 © Dennis


Wheeler. http://www.studylight.org/col/cp/

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Apologética

O Pássaro E A Oração

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que
ele consegue isso? Se a gente tentasse dormir assim iríamos cair e quebrar o
pescoço.

O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de
forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer

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coisa. Os pés não irão soltar aquela coisa até que ele desdobra o joelho para
voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força de segurar qualquer
coisa.

É uma maravilha, não é? Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o
passarinho. Mas, não é tão diferente de nós. Quando nosso “galho” na vida fica
precário, quando tudo é ameaçado de cair, a maior segurança, a maior
estabilidade nos vem de um joelho dobrado - dobrado em oração.

Salmo 34:15-18

- Harvest Field of the Dakotas, Jack Outhier, Editor

O Espectro Miraculoso Da Luz

Quem examina o olho humano com cuidado e investiga como enxergamos tem que ficar
impressionado com o desenho incrível do olho. Muitas pessoas deixam de perceber
que a luz vista pelo olho também é uma criação física incrivelmente projetada.
Apenas a explicação do que é a luz e como pode ter propriedade tanto de uma onda
como uma partícula enche muitas páginas na maioria dos livros da Física. A luz
tem freqüência, característica essa que a permite fazer coisas que as ondas
fazem, como a difração e interferência. Também tem massa quando viaja, a qual
desaparece quando pára, permitindo que a luz produza eletricidade de certos
cristais e que viaje num vácuo.

O que é miraculoso sobre a luz é que tem todas estas propriedades que a permite
a fazer coisas que não parece possível à maioria de nós. Fótons de luz têm
energias diferentes que permitem que a luz faça coisas diferentes. As diversas
cores que vemos ocorrem porque a luz tem diferentes energias-a luz vermelha
tendo uma energia menor do que a azul. Nossos olhos têm estruturas especiais
chamadas cones que nos permitem ver as cores-capacidade que a maioria dos
animais não possui (apenas pássaros, alguns insetos e macacos).

A beleza do nosso mundo pode ser vista por causa das diferentes energias da luz
que nos rodeiam. O arco-íris é causado por diferentes energias da luz
interagindo de formas diferentes com gotas d'água no atmosfera. Nossos olhos vêm
apenas uma porcentagem muito pequena da luz à nossa volta. As ondas de rádio têm
um nível de energia muito menor do que nossos olhos podem ver. Esta energia
menor significa que as ondas de rádio podem passar por coisas como as paredes de
nossas casas, que a luz visível não pode fazer. Isto significa que podemos ligar
um rádio dentro de nossa casa e receber as ondas que operam nossas televisões e
rádios.

As microondas também são luz-novamente, fora de nossa habilidade de ver. Estas


ondas podem causar as moléculas de água a absorver energia sem mudar qualquer
outra coisa no material em que a água esteja e isto nos permite cozinhar a nossa
comida. Os raios X têm mais energia do que nossos olhos podem ver, e sua energia
permite que passem pelos nossos corpos e mostrar coisas que não conseguimos ver
a olho nu. Os raios gama têm mais energia ainda do que os raios X e podem ser
usados para tratar o câncer e tomar medidas.

A infra-vermelha nos aquece, a ultra-violeta nos bronzeia e ondas especialmente


longas podem ser usadas para a comunicação. Se nossos olhos pudessem receber
toda a luz a nosso redor, adiantaria pouco fechar os olhos. Mesmo com os olhos
fechados, veríamos uma mistura de ondas de luz, incluindo de rádio, TV, raios X,
micro-ondas, etc.

Alguns animais podem ver nestas outras faixas do espectro da luz. O cascavel
pode ver a infra-vermelho, de forma que, numa noite totalmente escura, ele pode
ver um rato por causa do calor emitido pelo corpo do rato. A maneira em que os
animais usam a luz é incrível, mas é ainda mais impressionante considerar a
natureza da própria luz e como ela tem que ser para permitir todos esses usos.

Ilustrações - página 7
Quando o Criador disse: "Haja luz", houve uma declaração do início de uma
criação verdadeiramente impressionante, a qual mantém todo o cosmos físico em
que vivemos.

de John Clayton
Extraído, com permissão do autor, da edição de julho/agosto 1998 da revista Does
God Exist? (Será que Deus Existe?) http://www.doesgodexist.org/

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Bens Materiais
Escondendo Nossa Bondade

Vamos esconder a nossa bondade - sim, vamos esconder até de nós mesmo. Dê com
tanta freqüência, e de forma tão constante, que você nem mais nota que tenha
ajudado os necessitados do que você notaria que tenha tomado suas refeições
normais. Dê as suas esmolas sem nem sussurrar para si mesmo "Como sou generoso!"
Não dê nenhuma recompensa para si mesmo. Deixe o assunto com Deus, que nunca
deixa de ver, de notar, e de recompensar. - Este é o pão, que comido na pressa,
é mais doce do que o banquete de reis.

Charles H. Spurgeon em "O Talão de Cheques da Fé" (Faith's Checkbook).


Christianity Today, Vol. 32, no. 5.

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Bíblia

Confortável Demais Com A Bíblia

O Teólogo Americano Thomas Merton disse: “Não há nada de confortável na Bíblia -


até que nós conseguimos fazê-lo confortável para nós mesmos. Daí, então, talvez
estejamos confortáveis demais com ela. Cuidado, para não pensar que você já
conhece a Bíblia - só porque você não tem mais problemas com ela. Será que
aprendemos a não realmente escutar a Bíblia? Será que chegamos ao ponto de não
mais questionar a Bíblia e não mais ser questionados por ela?

– “Opening the Bible” de Thomas Merton citado em "Um Guia Para Oração Para Todo
o Povo de Deus", (“A Guide to Prayer for All God's People”), p. 83 Job, Rueben
P. and Norman Shawchuck Nashville, Tenn: Upper Room Books, 1990.

A Loteria Bíblica

O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si
mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte,
destino ou qualquer "ajuda extra", no fim das contas só prejudica a compreensão
da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de "loteria bíblica": a grande
maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê:
"Então Judas, ... retirou-se e foi enforcar-se" (Mt 27.5). O leitor desconfiado
da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: "Vai e procede tu
de igual modo" (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir
uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê:
"O que pretendes fazer, faze-o depressa" (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de
não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como
se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o
contexto, o resultado é algo perigoso.

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- Bost, Bryan e Álvaro César Pestana Do Texto À Paráfrase – "Como Estudar a
Bíblia", São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.

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Caráter
A Recompensa Do Trabalho

O retorno mais importante que alguém recebe pelo seu trabalho não é o que ele
recebe em recompensa, mas, aquilo que ele se torna através do seu trabalho.

– João Ruskin

Quem Você Realmente É

Seu ideal é o que você gostaria de ser.


Sua reputação é o que as pessoas dizem que você é.
Seu caráter é o que você realmente é.
- Green, Michael P., "Ilustrações Para Pregação Bíblica" (Illustrations for
Biblical Preaching), (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House) 1989.

Como Caráter É Construído

Quando semeamos um pensamento, colhemos um ato;


Quando semeamos um ato, colhemos um habito;
Quando semeamos um habito, colhemos caráter;
Quando semeamos caráter, colhemos um destino.

- Green, Michael P., "Ilustrações Para Pregação Bíblica" (Illustrations for


Biblical Preaching), (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House) 1989.

O Poder De Um Pequeno Defeito

"Viajando num trem, de repente paramos. O problema foi que um parafuso pequeno
havia quebrado e fomos obrigados a seguir lentamente com um pistão só ao em vez
de dois funcionando. Somente um pequeno parafuso estava quebrado. Se tivesse
sido corrigido o trem teria corrido sua trilha de ferro, mas a ausência daquela
peça insignificante atrapalhou tudo. A analogia é perfeita; um homem, em todos
os outros aspectos apto para ser útil pode, por causa de um pequeno defeito, ser
impedido ou até tornado inútil para o ministério.

C. H. Spurgeon, "Lições Para Meus Estudantes".

O Jovem E O Sábio

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse
que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria
pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias
fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?”

O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000 e ninguém saberia e


ninguém seria machucado. Eu mentiria.” O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho
outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?”

Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?”

Ilustrações - página 9
O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando
estabelecer seu preço.”

Do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Exist?) July/Aug 96, pp. 22-3
http://www.doesgodexist.org

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Carnaval
- ilustrações sobre Carnaval

Bono Vox e Carnaval

Bono Vox, o vocalista da banda irlandesa U2 se encantou com o carnaval da Bahia.


Impressionado com a mistura de ricos e pobres, jovens e velhos, ele declarou sua
impressão pessoal de que o carnaval é "como se fosse um grande festival, uma
religião que se estende até a Páscoa." Que bom que o artista aprecia a religião
do Carnaval. Talvez ele queira voltar daqui a nove meses para conhecer os
“filhos” do grande festival de fraternidade e amor. As mães das crianças devem
estar presentes, mas, só o deus do Carnaval sabe onde estarão os pais.

É verdade que o que acontece durante Carnaval pode ser comparado a uma religião.
Há muita celebração. Os seguidores gastam milhões para seu deus. Há muito zelo e
sacrifício para não perder um momento do festival. Mas, quem será que está sendo
adorado? Rom 1:24-25; 2 Tim 2:3-5; 1 Pedro 4:1-5; 1 João 2:15-16 - por Dennis
Downing do site www.hermeneutica.com.

Por que tanto medo?

Passando numa avenida da cidade durante Carnaval, notei que as concessionárias


de carros haviam afastado todos os carros da rua. Muitas lojas contratam
seguranças e tomam medidas extras para se proteger. Se Carnaval é, como o
governo e a sociedade proclamam, um evento cultural tão valiosa, por que há
tanto medo durante esta época? - por Dennis Downing do site
www.hermeneutica.com.

Prisioneiro do Próprio Apetite

A história “Os Três Eduardos” de Thomas Costain, descreve a vida de Raynald III,
um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Raynald foi comumente chamado por seu apelido latino,
Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu
uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald mas não o matou.
Ao invés disso, ele o colocou num quarto no castelo de Nieuwkerk e prometeu que
ele poderia recuperar o título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar
o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha
várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava
trancada. O problema era o tamanho de Raynald. Para recuperar a liberdade dele,
ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia
ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para
sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta:
"Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem quiser."

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi libertado até depois que

Ilustrações - página 10
Eduardo morreu numa batalha. Mas a este ponto, a saúde dele já estava tão
arruinada que ele morreu dentro de um ano. . . prisioneiro do seu próprio
apetite.

Podemos ver nesta época do ano como o apetite pelo pecado cresce e começa a
controlar a vida das pessoas. Alguns parecem totalmente fora de si. E, de fato
estão sendo controlados e usados por forças que nem imaginam. É o resultado do
pecado e seu apetite insaciável. É necessário o Cristão estar atento para esta
seqüência para não brincar e acabar entrando no mesmo vício.

Rom 7:5-6; Tiago 1:13-15; 1 Pedro 4:3-5

“Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal” de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 229
[do site www.hermeneutica.com]

Vivendo acima do mundo

Contam a história de Hadley Page, pioneiro da aviação. Certa vez ele pousou numa
área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no
avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal
roendo alguma peça do avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a
imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que
controlam um avião. Também ele estava longe de lugares onde poderia pousar e
concertar alguma peça danificada.

O que é que ele poderia fazer? Ele lembrou que ouviu dizer que um rato não
sobrevive acima de certas altitudes. Aí ele puxou os controles do avião. O avião
subiu e subiu até o próprio piloto teve dificuldade em respirar. Ele escutou
atentamente e finalmente respirou aliviado. O som do roedor havia cessado.
Quanto ele chegou ao destino ele achou o rato morto atrás do cabine do piloto.

Freqüentemente nós, filhos de Deus, somos atormentados pelo pecado que rói
nossas vidas simplesmente porque estamos vivendo a uma altitude espiritual muito
baixa. Para ver o pecado derrotado em nossas vidas temos que subir – longe do
mundo – para um nível mais alto onde as coisas deste mundo não conseguem
sobreviver.

Durante épocas como Carnaval, não dá para “brincar”. Temos que “subir”, quer
seja para um retiro espiritual ou para encontros e estudos com irmãos. Se não
tivermos outra alternativa, o mínimo que podemos fazer é desligar a televisão,
evitar áreas onde há concentrações e focalizar nossas mentes na Palavra de Deus
ou em livros edificantes. E vamos vigiar e orar (Mat 26:41).

João 8:21; Rom 8:5-6; Col 3:1-2;


- autor original desconhecido [do site www.hermeneutica.com]

Origens da palavra “Carnaval”

De acordo com o dicionário Houaiss, a palavra “Carnaval” tem sua origem no latim
“carne levare”, numa referência à “véspera da Quarta-Feira de Cinzas, dia em que
se inicia a abstinência de carne exigida na Quaresma”. Como é que um período que
era para ser marcado por abstinência vira um festival de “carnalidade”? É assim
que acontece quando as tradições religiosas são elevadas e o Senhor Jesus é
colocado em segundo plano. - por Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.

A Raposa e a Máscara

Uma raposa entrou nos fundos de um teatro. De repente, ela percebeu um rosto
olhando ferozmente para ela. Ela ficou com medo; mas, olhando mais de perto
descobriu que era somente uma máscara, como aquelas usadas por atores. "Pronto",
falou a raposa, "você parece bastante convincente; é pena que você não tem

Ilustrações - página 11
cérebro". Uma aparência bonita é um pobre substituto para valor interior. - Por
Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.

Indesculpáveis

Durante o Carnaval as pessoas usam máscaras e fantasias para esconder sua


verdadeira identidade, porque temem ser descobertas fazendo algo que sabem que é
errado. Se não temessem, não estariam se escondendo por trás das máscaras e
fantasias. Mesmo quando não se escondem por trás de máscaras, muitas se pintam e
se fantasiam porque, no fundo, não têm coragem de assumir seus atos, porque
sabem que são errados.

Por isso a Palavra de Deus é correta quando diz “A ira de Deus se revela do céu
contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;
porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus
lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno
poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais
homens são, por isso, indesculpáveis;” Romanos 1:18-20
- do site www.hermeneutica.com.

A celebração do engano
O Carnaval é uma celebração da mentira e do engano. As máscaras, as fantasias,
os desfiles de “virgens” (homens vestidos de mulheres) servem para esconder,
disfarçar ou de outra forma deixar o homem (ou a mulher), mais à vontade para
pecar. O uso excessivo de bebida alcoólica e de drogas nesta “festa” somente tem
um objetivo – permitir o homem se sentir mais à vontade para pecar. Os
repórteres elogiam a beleza e luxo das fantasias, mas, na verdade estão
elogiando a perfeição de uma mentira. Não é de se admirar que a época de
Carnaval produz alguns dos mais altos índices de criminalidade.
- do site www.hermeneutica.com.

Quem está vendo?


Na cidade de Basel, na Suíça, havia um festival em que os moradores colocavam
máscaras, e faziam coisas que jamais fariam, e iam para lugares para os quais
jamais iriam em situação normal. A máscara, que escondia sua identidade, dava-
lhes coragem para fazer essas coisas. Num certo ano, o Exército da Salvação,
preocupado com o abandono dos padrões morais, colocou placas por toda a cidade
dizendo o seguinte: “Deus vê por trás da máscara”. – Do site www.bible.org

Transtornos De Carnaval
De acordo com artigos no Diário de Pernambuco, a prefeitura de Recife fechou
mais de 92 ruas, e em Olinda foram fechadas um total de 110 vias públicas para a
realização do Carnaval 2002. Isto quer dizer que entre as duas cidades foram
fechadas mais de 200 ruas. Além disso, em Recife 171 linhas de ônibus tiveram
seus percursos e paradas mudadas, afetando mais de 900 mil passageiros. Durante
o Galo da Madrugada em Recife, de acordo com o jornal foram colocadas na rua
1,600 PM, 80 homens do corpo de bombeiros, e cerca de 300 homens do BPTran.
Embora não entra no noticiário, vários hospitais públicos praticamente param
suas atividades normais durante o período. Como seria a reação do público se um
evento religioso tivesse um impacto tão grande na população?

01/02/06; 23/02/06; 25/02/06

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Casamento
Amando O Inimigo

Ilustrações - página 12
Certa vez um homem foi visitar o pastor dizendo que queria se divorciar da sua
mulher.

O pastor disse, "Mas a Bíblia diz que você deve amar sua esposa como Cristo amou
a igreja."(Efé 5:25).

O homem respondeu, "Mas, eu não consigo. E, de qualquer forma, eu não sou


perfeito como Cristo."

O pastor disse, "Então, se não conseguir assim, lembre que Jesus nos mandou amar
o nosso próximo. Você não pode continuar a amar ela como seu próximo?" (Mar
12:33)

O homem disse "Mas, ela me traiu, ela não me trata como próximo dela. Não
consigo amar ela como meu próximo."

"Então," disse o pastor, "Só tenho mais uma palavra do Senhor. 'Amai os vossos
inimigos'." (Mat 5:44; Luc 6:27)

------------------------------------------------------------------------- Erwin
Lutzer, "Aprendendo a Amar", ("Learning to Love") Preaching Today (Pregação Para
Hoje), Tape No. 99.

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Cegueira Espiritual
O Dono Da Estrada E O Porco

Certa vez um homem andava correndo num carro novo que havia comprado. O carro
era possante e rápido. Ele gostava de carros assim e se enchia de orgulho
olhando a nuvem de poeira que subia por trás de seu carro enquanto corria nas
estradas de barro do interior.

Um belo dia ele estava correndo numa estrada assim todo satisfeito com a nuvem
de poeira e o vento batendo no seu rosto. De repente, ele avistou um carro se
aproximando da outra direção. Ele percebeu que o carro estava correndo igual ao
carro dele. Ao se aproximar mais ainda ele viu que este carro também era novo e
da mesma marca que o carro dele.

Cheio de inveja ele pisou no acelerador e resolveu dar uma lição no outro
motorista de como correr de carro em estrada de barro. Os dois carros estavam se
aproximando uma curva perigosa na estrada. O motorista orgulhoso nem tirou o pé
do acelerador, mas resolveu entrar na curva na velocidade máxima.

Assim que ele começou a entrar na curva ele percebeu que o outro carro, ao se
aproximar dele estava deslizando no barro. Parecia que o motorista estava
perdendo controle. E, o pior, ele viu que o motorista era uma mulher.
Rapidamente ele girou o volante e evitou uma batida enquanto o outro carro
passou, quase batendo. A mulher, do volante do outro carro gritou "Porco"! O
motorista orgulhoso, enraivecido revidou "E você é uma vaca"!

Mas, logo na frente, ao completar a curva o motorista orgulhoso espatifou o


grande porco que havia se deitado no meio da estrada e pelo qual aquela senhora
havia desviado e tentado avisá-lo.

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Ilustrações - página 13
Comodismo
Confortável Demais Com A Bíblia

O Teólogo Americano Thomas Merton disse: “Não há nada de confortável na Bíblia -


até que nós conseguimos fazê-lo confortável para nós mesmos. Daí, então, talvez
estejamos confortáveis demais com ela. Cuidado, para não pensar que você já
conhece a Bíblia - só porque você não tem mais problemas com ela. Será que
aprendemos a não realmente escutar a Bíblia? Será que chegamos ao ponto de não
mais questionar a Bíblia e não mais ser questionados por ela?

– “Opening the Bible” de Thomas Merton citado em "Um Guia Para Oração Para Todo
o Povo de Deus", (“A Guide to Prayer for All God's People”), p. 83 Job, Rueben
P. and Norman Shawchuck Nashville, Tenn: Upper Room Books, 1990.

Entrando Em Acordo Com O Inimigo

Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso quando o urso falou "Não é
melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."

Baixando a espingarda o caçador falou "Eu quero um casaco de pelo de urso para
me cobrir." "Bom, esta é uma questão negociável" falou o urso. "Eu apenas quero
um estomago cheio. Vamos negociar."

Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As


negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu
estomago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.

Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente.

Na negociação com nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas
pretende levar o que ele quer - a nossa alma. Você está tentando entrar em
acordo ou negociar com o inimigo?

Michael Green, "Ilustrações Para Pregação Bíblica" (Illustrations for Biblical


Preaching), Grand Rapids: Baker, 1989

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Compromisso
O Dono Do Prego

Um velho pastor de Haiti falou da necessidade de compromisso com Cristo assim.


Ele contou a história de um homem que queria vender sua casa por $2,000.

Outro homem queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era pobre ele não
conseguia pagar o preço do dono. Depois de muita negociação o dono da casa
concordou em vender a casa pela metade do preço.

Ele só tinha uma ressalva: ele continuaria como dono de um pequeno prego cravado
na parede em cima da porta da casa.

Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta. Mas, o
novo dono não concordava em vender. Então, o dono original saiu pela estrada,
achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede pelo prego que lhe
pertencia.

Em pouco tempo, a casa ficou insuportável, e a família foi obrigada a vender a


casa de volta ao dono original.

A conclusão do pastor Haitiano foi o seguinte: “Se nós deixamos o Diabo com

Ilustrações - página 14
apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu podre lixo
lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar.”

Você tem um prego daqueles na sua vida? Há algum pecado ou hábito predileto que
você ainda não entregou a Jesus?

Pode ter certeza, Satanás irá voltar. O dono daquele prego, daquele pecado ou
hábito predileto irá aparecer, mais cedo ou mais tarde.

Ele vai usar aquela coisa pequena, aquele prego para estragar tudo que você quer
tentar construir de bom. E, no final, ele vai levar tudo que você tem.

Adaptado de uma ilustração em Craig Brian Larson "Ilustrações Para Pregação


Bíblica do Jornal Liderança" (“Illustrations for Biblical Preaching from
Leadership Journal”), Grand Rapids: Baker, 1993

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Contexto

O Contexto da Festa

Num cartão de natal, a seguinte frase de um versículo foi citada "realizarão


festas e enviarão presentes uns aos outros" (Apoc 11:10). O contexto do
versículo descreve tudo menos a celebração do Natal. A passagem é sobre os
habitantes da terra que celebram com a morte de duas das testemunhas do Senhor,
mortas pela besta.
Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching, (Grand Rapids,
Michigan: Baker Book House) 1989, [Online] Available: Logos Library System

A Loteria Bíblica
O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si
mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte,
destino ou qualquer "ajuda extra", no fim das contas só prejudica a compreensão
da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de "loteria bíblica": a grande
maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê:
"Então Judas, ... retirou-se e foi enforcar-se" (Mt 27.5). O leitor desconfiado
da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: "Vai e procede tu
de igual modo" (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir
uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê:
"O que pretendes fazer, faze-o depressa" (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de
não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como
se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o
contexto, o resultado é algo perigoso.

- Bost, Bryan e Álvaro César Pestana Do Texto À Paráfrase – "Como Estudar a


Bíblia", São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.

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Conversão
A Conversão Do Mineiro

Ilustrações - página 15
Um mineiro de carvão se converteu. Seus amigos acharam graça. Ficaram tirando
onda com ele. Antes ele bebia muito, e não acreditaram na conversão dele.

- "Ò Carlos, você acredita que Jesus virou água em vinho naquela festa?"
perguntaram.

- Carlos respondeu. "Não sei se Jesus realmente virou água em vinho naquela
casa. Mas, eu sei que na minha casa ele virou cachaça em comida na mesa."

Qual a maior prova de milagres? A transformação na vida dele.

Por que eu acredito nos milagres de Jesus? Pelos milagres que ele fez na minha
vida.

Não vi Jesus virar água em vinho. Não vi ele tornar cinco pães num banquete para
cinco mil. Mas, eu vi ele tornar um homem violento, revoltado, e vingativo numa
pessoa que até seus velhos amigos dizem - "Só Deus pode ter feito isso."

Há pessoas violentas, corruptas, entregues a todo tipo de paixão e vício. Jesus


as mudou.

Elas acreditam em milagres? Elas acreditam em transformação?

Acreditam sim! Porque elas viram milagres nas suas próprias vidas. Você acredita
em milagres?
- autor desconhecido

Jesus Vê Nosso Potencial

A coisa impressionante nesta história (João 1:40-42) é como ela nos mostra como
Jesus olhou para os homens. Ele vê não somente o que um homem é; ele vê o que o
homem pode ser. Ele vê não somente a atualidade num homem, ele vê o potencial.
... Jesus nos vê não somente como nós somos, mas como nós podemos ser; e ele
diz: "Dê a sua vida a mim, e eu farei de você o que você tem potencial para
ser".

Certa vez alguém encontrou Miguelangelo esculpindo com seu formão numa enorme
rocha sem forma. A pessoa indagou ao escultor o que ele estava fazendo. "Estou
soltando o anjo aprisionado nesta rocha." ele respondeu. Jesus é aquele que vê e
pode libertar o herói em cada homem.

- William Barclay, O Evangelho de João (Gospel of John) The Daily study Bible
series, Rev. ed. Philadelphia: The Westminster Press.

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Cooperação
Jogando como equipe

Um grande técnico uma vez falou sobre a dificuldade de compor um time. "Achar
bons atletas não é tarefa difícil", ele disse. "O que é difícil é fazer com que
eles jogam como equipe. Esta é a parte difícil."

Unidade e conflito

A unidade se torna preciosa quando você caminha pelo conflito para alcança-la.

------------------------------------------------------------------------- Lynn
Buzzard, na revista Leadership, (Liderança) Vol. 4, no. 3.

Ilustrações - página 16
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Coroas

ilustrações sobre Coroas

A coroa que Jesus escolheu

Coroas sempre foram um sinal de autoridade e realeza. O rei Charles o Grande


tinha uma coroa octogonal. Cada um dos oito lados era uma plaqueta de ouro. Cada
plaqueta era revestida de esmeraldas e pérolas.

O rei Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra tinha uma coroa tão pesada que
precisava de dois homens para segurar na sua cabeça. A rainha Elizabete tem uma
coroa que vale $20 milhões.

Mas, junte todas estas coroas e elas não valem um tostão em comparação às coroas
que Cristo tem.

Apocalipse 19:12 diz que ele tem "muitos diademas". Ele tem a coroa da justiça.
Ele possui a coroa da glória. Ele tem a coroa da vida. Ele usa uma coroa de paz
e de poder. Mas, de todas as coroas que Jesus possui, uma é a mais querida de
todas.

Esta coroa não foi fabricada de ouro nem prata. Ela não é coberta de jóias. Esta
coroa não foi formada pelas mãos de um mestre artesão. Esta coroa foi formada
depressa, pelas mãos rudes de um soldado Romano. Esta coroa não foi colocada na
cabeça de Jesus numa cerimônia de glória e honra, mas numa farsa humilhante. É
uma coroa de espinhos.

O impressionante sobre esta coroa, a coroa que Jesus escolheu para ele, é que,
de todas as coroas que ele poderia ter escolhido, esta não pertencia a ele. Você
merecia usar esta coroa. Você merecia sentir os espinhos. Você merecia sentir o
sangue descendo pelos seus olhos e ouvidos. Você merecia toda a dor. Mas, a
você, e a mim, Jesus oferece a coroa da vida. Ele tomou a nossa e nos oferece
até hoje a coroa que era dEle.

- James S. Hewett, ed. Illustrations Unlimited (Wheaton: Tyndale House


Publishers, Inc, 1988) pp. 162-163.

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Criação
O Pássaro E A Oração

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que
ele consegue isso? Se a gente tentasse dormir assim iríamos cair e quebrar o
pescoço.

O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de
forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer

Ilustrações - página 17
coisa. Os pés não irão soltar aquela coisa até que ele desdobra o joelho para
voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força de segurar qualquer
coisa.

É uma maravilha, não é? Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o
passarinho. Mas, não é tão diferente de nós. Quando nosso “galho” na vida fica
precário, quando tudo é ameaçado de cair, a maior segurança, a maior
estabilidade nos vem de um joelho dobrado - dobrado em oração.

Salmo 34:15-18

- Harvest Field of the Dakotas, Jack Outhier, Editor

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Crianças
Conselhos Para Criar Filhos

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,


Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria muito menos com eles.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e prestaria mais atenção em quão rápido o
tempo está se passando.

Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.


Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.


Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor.

------------------------------------------------------------------------- autor
desconhecido

A Criação Dos Filhos

Se você estragar a criação dos seus filhos, eu penso que não importa mais
qualquer outra coisa que você possa fazer bem.

Jacqueline Kennedy Onassis (1929 - 1994), Primeira Dama dos Estados Unidos
citada em "Bits & Pieces"

Doce Reunião!

Você alguma vez testemunhou uma cena como esta?

Pais jovens desesperados ansiosamente procuram numa grande loja de departamentos


sua criança de dois anos. Quem sabe como ou onde, a criancinha deles se perdeu
enquanto eles olhavam móveis. O segurança da loja está tomando informações dos
pais apavorados... estranhos se unem os esforços de busca... a jovem mãe está à
beira de histeria.

Quando ninguém espera, uma mulher com aparência de avó apareça com a criança nos
braços dela. Ela salvou o dia! Mas mesmo quando o pequeno menino vê a mãe dele,
ele continua chorando incontrolavelmente. O medo que ele sentiu que ele perdeu a
mamãe e o papai dele o consumiu. Entre suspiros e soluços, ele literalmente luta

Ilustrações - página 18
para respirar. Seu coração sai para a criança e os pais.

Um evento como este aconteceu comigo e minha esposa quando nossa filha mais
nova, Kendra, tinha cerca de quatro anos. Nós a perdemos em um estádio de
futebol! Levou vários minutos de procura frenética antes que nós a localizamos.
A reunião foi tão doce!

Você alguma vez se viu como uma criança perdida, lutando desesperadamente para
respirar ... almejando os braços de seu Pai amando?

Isso é um retrato incrível de nossa dependência em Deus que nós nunca devemos
superar.

Corra aos braços dele... e respire fundo!

Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A
minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para
apresentar-me a Deus?

- Salmo 42:1-3 NVI

- de ‘O Ponto Central’ ('The Central Point') Copyright 2002-2004 © Dennis


Wheeler. http://www.studylight.org/col/cp/

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A Crucificação

ilustrações sobre a Crucificação

Porque as marcas permanecem

Se Deus ressuscitou Jesus da morte, por que Ele não restaurou seu corpo? Por que
feridas? Por que a marca dos pregos que dava para sentir com as mãos? Será que a
palavra do Evangelho está dizendo a nós na nossa espera: "Você não verá a Jesus
até enxergar suas feridas"? De alguma forma ou outra, precisamos entender que o
Cristo ressuscitado é sempre o Cristo ferido. Vivo, mas, nunca sarado. Livre da
morte, mas, marcado para eternidade. Os surdos tem um sinal para Jesus. O dedo
do meio de cada mão é colocado na centro da palma da outra mão. Jesus, eles
sinalizam, é aquele com as mãos feridas. E quando eles tocam aquele lugar, eles
lembram. Eles escutam o nome dEle na sua própria pele. - John Vannorsdall
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -
Batavia, IL.60510 http://www.irsweb.com

A coroa que Jesus escolheu

Coroas sempre foram um sinal de autoridade e realeza. O rei Charles o Grande


tinha uma coroa octogonal. Cada um dos oito lados era uma plaqueta de ouro. Cada
plaqueta era revestida de esmeraldas e pérolas.

O rei Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra tinha uma coroa tão pesada que
precisava de dois homens para segurar na sua cabeça. A rainha Elizabete tem uma
coroa que vale $20 milhões.

Ilustrações - página 19
Mas, junte todas estas coroas e elas não valem um tostão em comparação às coroas
que Cristo tem.

Apocalipse 19:12 diz que ele tem "muitos diademas". Ele tem a coroa da justiça.
Ele possui a coroa da glória. Ele tem a coroa da vida. Ele usa uma coroa de paz
e de poder. Mas, de todas as coroas que Jesus possui, uma é a mais querida de
todas.

Esta coroa não foi fabricada de ouro nem prata. Ela não é coberta de jóias. Esta
coroa não foi formada pelas mãos de um mestre artesão. Esta coroa foi formada
depressa, pelas mãos rudes de um soldado Romano. Esta coroa não foi colocada na
cabeça de Jesus numa cerimônia de glória e honra, mas numa farsa humilhante. É
uma coroa de espinhos.

O impressionante sobre esta coroa, a coroa que Jesus escolheu para ele, é que,
de todas as coroas que ele poderia ter escolhido, esta não pertencia a ele. Você
merecia usar esta coroa. Você merecia sentir os espinhos. Você merecia sentir o
sangue descendo pelos seus olhos e ouvidos. Você merecia toda a dor. Mas, a
você, e a mim, Jesus oferece a coroa da vida. Ele tomou a nossa e nos oferece
até hoje a coroa que era dEle.

- James S. Hewett, ed. Illustrations Unlimited (Wheaton: Tyndale House


Publishers, Inc, 1988) pp. 162-163.

Veja A Crucificação de Cristo, a partir de um ponto de vista médico


de C. Truman Davis

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Defeitos
O Poder De Um Pequeno Defeito

"Viajando num trem, de repente paramos. O problema foi que um parafuso pequeno
havia quebrado e fomos obrigados a seguir lentamente com um pistão só ao em vez
de dois funcionando. Somente um pequeno parafuso estava quebrado. Se tivesse
sido corrigido o trem teria corrido sua trilha de ferro, mas a ausência daquela
peça insignificante atrapalhou tudo. A analogia é perfeita; um homem, em todos
os outros aspectos apto para ser útil pode, por causa de um pequeno defeito, ser
impedido ou até tornado inútil para o ministério.

C. H. Spurgeon, "Lições Para Meus Estudantes".

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Dia das Mães


- ilustrações para o Dia das Mães

Lâmpadas de Jesus

Ilustrações - página 20
Numa apresentação na igreja um menino esqueceu a parte que ele ia citar das
palavras de Jesus.

A mãe dele estava sentada na fila da frente, e não agüentou o constrangimento do


filho. Ela se inclinou em direção a ele e cochichou “Eu sou a luz do mundo”.

O menino sorriu e falou em voz bem alta “Minha mãe é a luz do mundo!”

Irmãs, Jesus é a luz do mundo, mas as mães são uma de suas lâmpadas prediletas.

Salário de Mãe

Um estudo mostrou que uma mãe atua em várias áreas:


Ela cria os filhos,
cozinha para a família,
cuida e mantém limpa e em ordem a casa,
lava a roupa e louça da família.
Ela faz o trabalho de enfermeira e médico quando os filhos estiverem doentes, e
de um psicólogo quando estão em conflito, de uma economista com as finanças
apertadas da casa e de uma professora com as tarefas de casa dos filhos.

Numa família comum, se uma pessoa fosse contratada para fazer cada uma dessas
tarefas seria uma fortuna. O site Americano www.salary.com calculou que o
salário em média de uma mãe (Americana), que fica em casa seria U.S. $134,121
por ano (mais de R$270,000). Isso é se ela fosse paga!

Quanto é que uma mãe ganha para fazer tudo isso?


Em termos financeiros – nada.

Mas, ela não faz pelo dinheiro, ela faz por amor.

E, é justo que, ao menos uma vez por ano, a igreja honre aquelas irmãs que fazem
tanto sacrifício com tão pouco reconhecimento.

O Velho Suéter
Em meu guarda-roupa há um suéter que raramente uso. Está muito pequeno. As
mangas estão muito curtas e os ombros muito apertados. Faltam alguns botões e o
tecido está esfarrapado. Eu devia jogá-lo fora. Não há razão de conservá-lo. Eu
nunca o usarei novamente. A lógica que eu devia desocupar o lugar e me livrar
deste suéter.

Isso é o que a lógica diz.

Mas o amor não me permite jogá-lo fora.

Algo peculiar sobre este suéter me faz conservá-lo. O que há de especial nele?
Em primeiro lugar, não há nele nenhuma etiqueta. Em nenhum lugar se diz que foi
feito na Tailândia, ou que deve ser lavado em água fria. Ele não tem etiqueta
porque não foi feito numa fábrica. Não tem etiqueta porque não foi feito numa
linha de montagem. Não é o produto de empregado anônimo que o fez para ganhar a
vida. É a criação de uma mãe dedicada expressando seu amor.

O suéter é singular. Único de sua espécie. Não pode ser substituído. Cada laçada
foi feita com cuidado. Cada fio foi selecionado com afeto.

E apesar de o suéter ter perdido sua utilidade, não perdeu nada do seu valor.
Ele não é valioso por causa de sua função, mas por causa de quem o fez.

Isto deve ter sido o que o salmista tinha em mente quando escreveu:
"Entreteceste-me no ventre de minha mãe." (Salmo 139:13)
– Max Lucado em “O Aplauso do Céu”, Editora United Press Ltda., 1997 Campinas,

Ilustrações - página 21
São Paulo.

Presente para mãe

Um menino entrou na seção de lingerie de um magazine para comprar um presente


para a mãe dele. Ele falou com a balconista que queria comprar uma anágua.
Quando a balconista perguntou qual tamanho o menino não sabia.
“Diga, meu filho, ela é alta ou baixa, fofinha ou magrinha?” perguntou a
balconista.
“Ela é perfeita” sorriu o menino. Então, a balconista embrulhou uma anágua de
tamanho médio para a mãe do menino.
Dois dias depois uma senhora, um pouco constrangida, voltou à loja e trocou
aquela anágua média por uma de tamanho GG. Seja qual for a opinião do mundo, aos
olhos do filho dela ela certamente continuava sendo de tamanho perfeito. - Autor
desconhecido

Eu acredito no amor de mãe

Eu acredito em Jesus Cristo, o filho do Deus vivo, nascido da promessa de uma


virgem chamada Maria.

Eu acredito no amor que Maria deu ao seu filho, que levou ela a seguir ele no
ministério e ficar com ela diante da cruz quando ele morreu.

Eu acredito no amor de todas as mães, e sua importância para as vidas de seus


filhos.

É mais forte que ferro, mais suave que veludo, e mais resistente do que uma
palmeira no vento.

Este amor sara feridas, derrete revolta, e permita a criança mais fraca a ficar
firme e forte nos campos da adversidade.

Eu acredito que este amor, no seu melhor momento, é apenas uma sombra do amor de
Deus, um reflexo escuro de tudo que podemos esperar dEle, tanto nesta vida como
na próxima.

E, eu acredito que uma das mais belas coisas deste mundo é uma mãe que permita
este amor maior passar por ela para seu filho, abençoando o mundo com a ternura
de seu toque e as lágrimas da sua felicidade.

Larson, Craig Brian, editor "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 160.

Tres homens e suas mães

- Ted escrevia para sua mãe todo dia. Ele sempre começava a carta com a mesma
frase: “Minha preciosa queridinha mainha”. - Frank era tão ligado a sua mãe que
quando ele mudou-se para a faculdade ele pediu que sua mãe fosse com ele. Aquela
faculdade foi Harvard, e ela foi. - Harry era mais apegado ainda com a sua mãe.
Seus assessores frequentemente ficaram frustrados porque sempre que Harry tinha
uma decisão difícil ele queria ligar para a mãe dele, para pedir a opinião dela.

Um psicólogo hoje talvéz diria que estes homens tinham uma obsessão com suas
mães. Certamente diria que eram dependentes demais. Talvéz dirai que eram homens
que não conseguiram se realizar sozinhos, homens inseguros.

Mas, Ted Roosevelt (presidente dos EUA de 1901-09) aquele que escrevia para sua
mãe todo dia, não parece ter sido um homen dependente demais.
O primo dele Franklin Roosevelt (presidente dos EUA de 1933-45), que levou sua
mãe com ele para Harvard - parece que consegiu se realizar bem na vida.
Harry Truman, o sucesssor de Roosevelt (presidente dos EUA de 1945-53)

Ilustrações - página 22
frequentemente ligava para sua mãe da Casa Branca para pedir sua opinião. Ele
não nos parece ser um homem inseguro ou dependente.

Depender de mãe ou confiar naquela que nos criou de fato pode ser um sinal de um
homem que sabe valorizar o serviço humilde e abnegado daquelas cujo serviço
muitas vezes é ignorado pelo mundo. Que todos nós saibamos valorizar as nossas
mães. - adaptado de uma pregação de Max Lucado

O Sacrifício de mãe

Um professor perguntou a um menino: "Suponha que sua mãe fez uma torta e vocês
são sete - seus pais e cinco crianças. Que fração da torta você receberia? " "Um
sexto", respondeu o menino. "Eu temo que você não aprendeu fração", disse o
professor. "Lembre-se, vocês são sete!" "Sim, professor", disse o menino, "mas
você não conhece minha mãe. Mamãe diria que não queria nenhuma torta. "

Pedaços e Pedacinhos, junho, 1990, pág. 10

Copyright © 1996-2005 by Biblical Studies Press, L.L.C., usada com permissão do


site www.bible.org

Eu O Amei Bastante

"Você não me ama! " Quantas vezes suas crianças tentaram essa com você? Em algum
dia quando minhas crianças forem grandes o suficiente para entender a motivação
lógica de uma mãe, eu lhes direi: * Eu o amei o bastante para insistir em saber
aonde você ia e a que horas você chegaria em casa.
* Eu o amei o bastante para lhe deixar descobrir que seu amigo não era bom.
* Eu o amei o bastante para ficar no seu pé por duas horas enquanto você limpava
seu quarto, um trabalho que eu teria feito em 15 minutos.
* Eu o amei o bastante para ignorar o que toda outra mãe fazia ou dizia.
* Eu o amei o bastante para deixá-lo tropeçar, cair, se machucar e falhar.
* Eu o amei o bastante para lhe aceitar do jeito que você é, e não do jeito que
eu queria que você fosse.
* Acima de tudo, eu o amei o bastante para dizer “não” mesmo quando você me
odiou por isto.

Algumas mães não sabem quando o trabalho delas termina. Elas acham que quanto
mais tempo os filhos dependem delas, melhores mães elas são.

Eu comparo crianças a pipas. Você passa a vida tentando fazê-los sair do chão.
Você corre com eles até que ambos ficam ofegantes... eles caem... você aumenta a
cauda. Você conserta e conforta, ajusta e ensina - e os assegura de que um dia
eles voarão.

Finalmente eles estão no ar, mas precisam de mais fio, e você continua
aumentando-o. Com cada torção da bola de barbante, a pipa fica mais distante.
Você sabe que não levará muito tempo para aquela criatura bonita romper a linha
de vida que a unia a você e planar - livre e só. Só então você saberá que
cumpriu sua missão.

Erma Bombeck, de "Sempre, Erma", citado no Sumário de Leitor, 1997 de março,


pág. 148

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Mães Piedosas

Muitos homens religiosos do passado foram ricamente santificados pelo que eles
aprenderam das mães deles. Considere os personagens bíblicos Moisés, Samuel, e
Timóteo. A influência materna experimentada por estes líderes espirituais

Ilustrações - página 23
produziu frutos ricos nas vidas deles. Também pense em homens como Agostinho,
John Newton, e os zelosos irmãos Wesley. Os nomes deles provavelmente nunca
teriam iluminado as páginas da história se não tivesse sido pelas mulheres
piedosas que os criaram em casas onde a lei de amor e um testemunho Cristão eram
o guia diário e a inspiração delas.

Por exemplo, Susannah Wesley passava uma hora por dia orando por suas 17
crianças. Além disso, ela passava uma hora com cada criança à parte, todas
semana, para conversar sobre assuntos espirituais. Não é de admirar que dois dos
filhos dela, Charles e John, foram usados por Deus para trazer bênçãos a toda
Inglaterra e grande parte da América. Aqui são algumas regras que ela seguiu
treinando seus filhos:

(1) freie o egoísmo numa criança e então trabalhe com Deus para salvar a alma
dela.

(2) ensine-lhe a orar assim que ela possa falar.

(3) não dê nada que ele pede chorando, mas sim o que é bom para ele, se for
pedido educadamente.

(4) para prevenir a mentira, não castigue uma falta que é confessada de livre e
espontânea vontade, mas nunca permita que um ato rebelde e pecador passe sem ser
advertido .

(5) encoraje e recompense comportamento bom.

(6) cumpra todas as promessas que você faz a sua criança."

Honremos nossas mães piedosas hoje, não só com palavras de elogio, mas com vidas
que reflitam o impacto da santa influência delas nas nossas vidas! - H.G.B.

Nosso Pão Diário, 8 de maio,

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01/02/06; 10/05/06

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Dia dos Pais

O pai de Boswell

É dito de Boswell, o famoso biógrafo de Samuel Johnson, que ele freqüentemente


se referiu a um dia especial na sua infância quando o pai dele o levou a pescar.
O dia ficou guardado em sua memória, e freqüentemente ele refletiu sobre muitas
coisas que o pai dele o ensinou na sua experiência de pescar juntos.

Apos ter ouvido desta experiência, mais tarde ocorreu a alguém de verificar no
jornal que o pai dele mantinha para ver o que o pai observou sobre aquele dia de
pesca. Olhando naquele dia o leitor encontrou as seguintes palavras: “Fui pescar
hoje com meu filho; um dia desperdiçado”. – Gordon MacDonald em “O Pai Eficaz”

O que personagens da Bíblia ensinam sobre pais

Ilustrações - página 24
1.) Em Gênesis 12 Abraão ensina pais sobre a dor de ficar sem filhos.

2.) Em Gênesis 37, 48 e 49 Jacó ensina pais o que acontece quando tomamos
favoritos entre nossos filhos.

3.) Em 1 Samuel 1-4 Eli ensina pais sobre o que acontece quando estamos
ausentes na criação dos nossos filhos, mas, como podemos fazer uma diferença
criando filhos adotivos.

4.) Em 2 Samuel 11-18 Davi ensina pais que colhemos o que plantamos na
criação dos nossos filhos.

5.) Em 1 Reis 17-19 e 2 Reis 2-8 Elias ensina pais a arte de mentorear e
criar um líder.

6.) No livro de Ester, Mordecai ensina como ser um bom padrasto.

7.) Em Mateus 1-2 e Lucas 1-3 José (pai de Jesus) ensina pais humildade ao
tomar o último lugar na história.

8.) Em João 8:12-59 Jesus coloca diante de nós a escolha de qual pai iremos
seguir Abraão, o Diabo, ou Deus.

- autor desconhecido

Passagens Sobre Pais

ARA Deut 6:6-7 Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7 tu
as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando
pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.

ARA Deut 11:18-19 Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa
alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os
olhos. 19 Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e
andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos.

ARA Deut 31:12-13 Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos e o


estrangeiro que está dentro da vossa cidade, para que ouçam, e aprendam, e temam
o SENHOR, vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei; 13 para
que seus filhos que não a souberem ouçam e aprendam a temer o SENHOR, vosso
Deus, todos os dias que viverdes sobre a terra à qual ides, passando o Jordão,
para a possuir.

ARA Salmo 78:5-8 Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em
Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, 6 a fim de
que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem
e por sua vez os referissem aos seus descendentes; 7 para que pusessem em Deus a
sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os
mandamentos; 8 e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde,
geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.

Ilustrações - página 25
ARA Mateus 7:9-11 9 Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho
lhe pedir pão, lhe dará pedra? 10 Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma
cobra? 11 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos
filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe
pedirem?

ARA 1 Cor 4:15 15 Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em


Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em
Cristo Jesus.

ARA 2 Cor 12:14 Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não
vos serei pesado; pois não vou atrás dos vossos bens, mas procuro a vós outros.
Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.

ARA Efésios 6:1-4 Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), 3
para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. 4 E vós, pais, não
provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do
Senhor. (Veja também Col. 3:20-21)

ARA 1 Tess 2:11-12 11 E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos,
a cada um de vós, 12 exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por
modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória.

O melhor presente

Um jovem e bem-sucedido advogado disse: “O maior presente que já recebi foi uma
pequena caixa que recebi de meu pai um Natal. Dentro estava um recado que disse,
‘Filho, este ano eu lhe darei 365 horas, uma hora a cada dia depois do jantar. É
sua. Falaremos daquilo que você quiser falar, iremos por onde você quiser ir,
brincaremos o que você quiser brincar. Será sua hora!’ Meu pai não somente
guardou aquela promessa”, disse o advogado, “Mas, a cada ano ele a renovou – e é
o melhor presente que recebi na minha vida. Eu sou o resultado do tempo dele.”

- Tan, P. L. (1996, c1979). Encyclopedia of 7700 illustrations (“Enciclopédia de


7700 ilustrações) Garland TX: Bible Communications.

O pai como exemplo de Deus

Um menino constantemente chegava atrasado da escola. Finalmente, um dia seus


pais o alertaram que, naquele dia, ele teria que chegar na hora. No entanto, ele
chegou mais tarde ainda. A mãe dele o encontrou entrando em casa, mas, não falou
nada. O pai dele o viu na sala, mas, não disse nada.

No jantar, aquela noite, o menino olhou para seu prato. Havia um pedaço de pão e

Ilustrações - página 26
um copo de água. Ele olhou para o prato do pai dele e viu que estava cheio. Mas,
o pai dele ficou calado. O menino sentiu-se esmagado.

O pai esperou para o menino sentir o impacto completo, daí, calmamente tomou o
prato do menino e colocou em seu lugar. O pai pegou seu prato e colocou no lugar
do filho e sorriu para ele.

Quando o menino ficou grande ele disse, “Toda minha vida eu soube como Deus é
pelo que meu pai fez aquela noite.” – autor desconhecido

Como é que um homem vive como pai?

Ele ensina bondade, sendo cordato e gracioso em casa.

Ele ensina paciência, sendo manso e compreensível vez após vez.

Ele ensina honestidade, mantendo suas promessas mesmo quando doe.

Ele ensina coragem, vivendo sem medo e com fé, em qualquer circunstância.

Ele ensina justiça, sendo justo e tratando todos igualmente.

Ele ensina obediência à Palavra de Deus por preceito e exemplo na medida que ele
lê e ora com a família dele diariamente.

Ele ensina amor a Deus e à Igreja dEle levando sua família regularmente a todos
os cultos.

Seus passos são importantes, pois outros seguem atrás.

Conselhos Para Criar Filhos

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,


Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria muito menos para eles.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e perceberia mais o quão rápido o tempo
está se passando.

Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.


Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.


Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor. - autor desconhecido

Veja também ilustrações nas sessões de "Aba Pai" e "Pais"

Ilustrações - página 27
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DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU SALÁRIO

de Álvaro César Pestana

Judas Iscariotes não gostou do "salário" que recebeu por trabalhar com Jesus.
Ele era um daqueles que pensava que "a piedade é fonte de lucro" (1 Timóteo
6.5). Ele queria enriquecer. Quando percebeu que não iria fazer fortuna como
"tesoureiro do reino de Jesus" pediu de-missão. Pelos três anos de serviço
"inútil" de pregação do evangelho, ele exigiu uma "indenização" de trinta moedas
de prata, o preço que se conseguia pela venda de um escravo.

Judas não passou nenhuma necessidade física enquanto foi enviado por Jesus para
pregar o evangelho: todos os obreiros recebiam cama e comida nas cidades onde
pregaram. Mas Judas certamente achava que era pouco. Ele provavelmente pretendia
ganhar como um funcionário do alto escalão e não viver como um "bóia-fria". Não
havia contentamento naquele coração.

O provérbio que vamos estudar ensina aquilo que Judas não quis aprender.
Qualquer obreiro ou discípulo que não aprender esta lição, pode estar cometendo
o mesmo erro de Judas: pode estar comprando sua própria sepultura (Mateus 27.3-
10).

RECEBER O QUE MERECE E MERECER O QUE RECEBE

"Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) é um dito de Jesus dirigido


aos obreiros do evangelho. Os doze apóstolos foram encaminhados à missão em
Israel com este ditado (Mateus 10.10)42. Os setenta receberam a mesma
recomendação (Lucas 10.7). Paulo citou duas vezes este dito, uma vez fazendo
referência à sua pessoa e aos obreiros em geral (1 Coríntios 9.14) e outra vez
falando especificamente sobre os bispos da igreja (1 Timóteo 5.18)44.

A forma como o ditado aparece em Mateus 10.10 é um pouco diferente da que ocorre
no outros textos: "Digno é o trabalhador do seu alimento". O uso do termo
"salário" (em Mateus 10.10) ou "ali-mento" (em Lucas 10.7) não altera o sentido
básico do provérbio.

O sentido deste provérbio é duplo: o obreiro vai receber o que merece e o


obreiro vai merecer o que recebe. Ele vai receber o que merece no sentido de sua
segurança pessoal: ele não vai morrer de fome. Ele vai merecer o que recebe no
sentido de que não há vergonha nenhuma em ser sustentado: ele é um homem honrado
e digno. Ele merece. Assim o Mestre fala aos obreiros de segurança e honra,
liga-das ao sustento que recebem por pregar o evangelho.

Ilustrações - página 28
SEGURANÇA

"Preocupe-se com a pregação e não com a provisão". Este é o sentido das


instruções dadas por Jesus aos missionários (Mateus 10.9-11; Lucas 9.3-4) sobre
o que não levar na viagem missionária (Marcos 6.8-10; Lucas 9.3-4). Não era
necessário levar suprimentos ou dinheiro: Deus iria cuidar de tudo. Como? Eles
deviam aceitar a hospitalidade e sustento temporário de uma família da
comunidade visitada. Eles anunciavam a aproximação do reino de Deus e nesta
qualidade deviam ser sustentados pela comunidade de ouvintes "porque digno é o
trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7). O obreiro precisa ter fé em Deus e
confiança no valor de sua mensagem para deixar por conta de Deus e da
importância da mensagem a garantia de sustento.

Jesus foi sustentado pelos que o seguiam (Lucas 8.1-3). Paulo recebeu ajuda
(Filipenses 4.10-20) e salário das igrejas (2 Coríntios11.8). Os evangelistas
itinerantes do fim do primeiro século eram auxiliados materialmente em seu
trabalho (3 João 6). Este provérbio de Jesus recomenda ao obreiro uma postura de
fé para que confie no suprimento, sustento e alimento que Deus vai providenciar.

DESPRENDIMENTO

É importante notar que quando Jesus diz ao obreiro que ele vai ter o seu
alimento, ele ordena ao mesmo tempo um comportamento desprendido. As
recomendações para que não fiquem mudando de local de hospedagem (Mateus 10.11;
Marcos 6.10; Lucas 9.4; 10.7-8) visam proibir a busca de melhores acomodações e
melhor comida. O obreiro deve ficar contente com o que recebe. Seu alvo é a
pregação e não o conforto.

Estes textos tratam de obreiros itinerantes que viajavam desacompanhados de


família, ou por serem solteiros ou por terem deixado a família em casa (Lucas
18.28). Viajar com esposa certa-mente traria maiores necessidades (1 Coríntios
9.5). Mas em todos estes casos, o princípio permanece de que o obreiro não
trabalha visando ficar rico, mas servir a Deus. O contentamento mencionado por
Paulo (1 Timóteo 6.6-10) deve ser a característica do obreiro em relação ao
sustento material. O desejo de ter mais é perigoso e fonte de grandes problemas.
O necessário já basta.

HONRA

"Digno é o trabalhador do seu alimento" (Mateus 10.10) fala também que este
sustento é algo honrado. No mundo moderno, o sustento obtido no trabalho de
evangelização ou de edificação espiritual não é, normalmente, considerado como
algo digno. Jesus, porém, afirma que não há nenhuma vergonha em ser sustentado
para pregar o evangelho. De fato, é uma honra. Paulo citou este provérbio de
Jesus como Escritura quando falava sobre os dobrados honorários (ou honra) que
deviam ser dados aos presbíteros que trabalham arduamente (1 Timóteo 5.17-18).
Seu sustento é uma forma de prestar-lhes honra, reconhecendo o valor da obra que
fazem.

Ilustrações - página 29
Devo a Josef Pieper uma interessante consideração sobre os vocábulos salário e
honorário. "O conceito de honorário afirma que existe uma disparidade entre
resultado e recompensa, que a atividade, como tal, não pode ser paga. O salário,
pelo contrário (em sentido estrito, pelo qual se distingue de honorário), diz
que se paga o `trabalho real' ; o salário está em função do resultado e não
existe incomensurabilidade entre ambos. Honorário, além disto, significa (no
sentido estrito do termo): contribuição para o sustento; salário (no sentido
estrito) significa: o pagamento do serviço prestado, sem respeito para as
necessidades do sustento."[1]

Tomando esta definição de termos, que vem mais da filosofia do que da Bíblia,
pensamos que o obreiro sempre recebe honorário (no sentido estrito), pois o
valor da tarefa de pregar o evangelho nunca poderia ser pago, mesmo que todo o
dinheiro do mundo fosse utilizado.

A honra intrínseca ao trabalho de pregar o evangelho transparece quando notamos


a subordinação dos bens materiais aos propósitos espirituais. A coleta para os
irmãos pobres de Jerusalém (Romanos 15.22-28) é anunciada como se fosse uma
dívida da igreja gentílica para com a igreja judaica. Já que os judeus deram aos
gentios participação nas bênçãos espirituais da salvação, não é pedir demais que
os gentios retribuam materialmente através da oferta. Paulo diz: já que o lado
espiritual é mais importante, os bens materiais podem e devem ser usados para
agradecer aos originadores humanos destes bens espirituais.

A mesma prioridade do espiritual sobre o material se vê na questão: "Se nós vos


semeamos coisas espirituais, será muito recolher-mos de vós bens materiais?" (1
Coríntios 9.11). O menos importante serve o mais importante: o material serve o
espiritual. Paulo, neste contexto, lembrou da frase de Jesus: "Digno é o
trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) e disse: "Assim ordenou o Senhor aos
que pregam o evangelho que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9.14). Ser
sustentado para pregar o evangelho é um grande privilégio.

"DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI"

O evangelho e a graça divina nunca se vendem (Mateus 10.8). Apesar do evangelho


ser a coisa mais valiosa do mundo e de haver manda-mento bíblico para o sustento
de obreiros, não se trata de vender o evangelho. A pregação deve ser feita com
ou sem recursos (Filipenses 4.10-13). Mas, sem dúvida, o sustento do obreiro
auxilia a obra e agrada a Deus (Filipenses 4.14-19).

O obreiro não deve alimentar ambições de progresso financeiro ou material. Tais


aspirações marcam o caráter de um homem corrupto (1 Timóteo 6.5). O obreiro
autêntico se contenta com o necessário (1 Timóteo 6.6-8). Afinal de contas ele é
um homem que prega sobre o mundo vindouro; seria ridículo e contraditório se
acumulasse bens no mundo presente. Além disto, o obreiro que corre atrás de
dinheiro acaba por perder a fé (1 Timóteo 6.9-10).

APLICAÇÃO

O provérbio de Jesus, "Digno é o trabalhador do seu salário", sugere muita

Ilustrações - página 30
aplicações práticas que já foram notadas acima. Queremos reforçar os seguintes
pontos:

1. Honremos aos obreiros que vivem do evangelho. Gálatas 6.6 diz que o aluno
deve fazer o seu professor participar das coisas boas que ele tem. Isto quer
dizer que o aluno "divide" seus bens com o professor. Não é certo deixar em
dificuldades de sustento aqueles que nos instruem no evangelho. O salário (ou
melhor: honorário) do obreiro deve servir para honrar aquele que o recebe e não
ofendê-lo (1 Timóteo 5.17-18). Por isto Gálatas 6.7-10 adverte para não zombar
de Deus pela negligência ao sustento dos professores. Se investimos (semeamos)
apenas nas coisas pecaminosas, só havermos de colher corrupção. Deve-se semear
para o que é ligado ao Espírito Santo, e então teremos os resultados na vida
eterna. Assim, é para fazer o bem a todos, começando com a família da fé, e no
contexto, os primeiros a serem atendidos são os professores da Palavra de Deus.

2. Não aceite extremos. Num extremo está o obreiro que não é atendido dignamente
pela irmandade. No outro está o mercenário que muda de igreja em igreja,
conforme a melhor oferta de emprego. Nenhuma destas situações pode ser
permitida. Não há nada errado em ser bem pago pela igreja. De fato, há casos em
que isto precisa ocorrer por mandamento (1 Timóteo 5.17-18). O erro é ter isto
como método de vocacionar obreiros ou como alvo de carreira ministerial. Por
outro lado, sujeitar um obreiro e sua família a uma situação degradante,
recebendo o menor salário possível, é zombar de Deus e incorrer em grave perigo
espiritual.

3. Não se desculpe. Os obreiros não devem ceder à pressão social que qualifica
seu trabalho como desnecessário ou indigno. Quem acha que o obreiro esforçado e
trabalhador é um homem que ganha sem fazer nada, provavelmente teria feito o
mesmo juízo de Jesus, se tivesse convivido com ele. "Digno é o trabalhador do
seu salário/alimento".

4. Um apelo à fé. Pregar o evangelho é o trabalho mais importante do mundo. A


igreja tem o privilégio de mostrar sua fé no valor do evangelho sustentando
financeiramente aqueles que ela mesma reconhece como vocacionados por Deus para
realizar esta tarefa. O obreiro também deve mostrar sua fé, confiando que Deus
vai assegurar-lhe o necessário, de um modo ou de outro, para que ele continue a
pregar a Palavra de Deus.

[1] Josef Pieper, Felicidade e Contemplação - Lazer e Culto (Glück und


Kontemplation - Muss und Kult, München, Kósel-Verlag, trad. Helmuth Alfredo
Simon), São Paulo, Editora Herder, 1969; pág. 140.

Copyright © 2003 Editora Vida Cristã. Todos os direitos reservados.


Reproduzido com a devida autorização.

O livro de Álvaro César Pestana do qual este capítulo foi extraído, "Provérbios
do Homem-Deus", pode ser encomendado da Editora Vida Cristã selecionando a capa
do livro ao lado:

Ilustrações - página 31
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Dinheiro
O Jovem E O Sábio

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse
que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria
pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias
fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?”

O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000 e ninguém saberia e


ninguém seria machucado. Eu mentiria.” O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho
outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?”

Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?”

O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando
estabelecer seu preço.”

Do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Exist?) July/Aug 96, pp. 22-3
http://www.doesgodexist.org

Ofertando da Substância

A alegria de ofertar sacrificialmente é um dos valores perdidos no meio da


prosperidade. Eu freqüentemente vi meus pais dando além daquilo que era
confortável para eles. E, não sei com quanta freqüência meus filhos me vêem
contribuindo de forma sacrifical ao Reino de Deus. Provérbios 3:9 nos ensina a
honrar o Senhor com os nossos bens, com a substância daquilo que possuímos.
Normalmente, ofertamos da sobra, mas ele deseja da substância. Há uma diferença.

- Larry L. Kiser em Fundamentalist Journal (March 1989) ("Jornal


Fundamentalista"). Christianity Today, Vol. 33, no. 8.

Os forasteiros e as pedrinhas

Certa vez, um grupo de forasteiros, viajando no mato se deitaram para dormir. De


repente, eles viram no céu uma grande luz.

Se recuperando do susto, eles perceberam que estavam na presença de um ser


celestial. Com muita expectativa, eles esperaram uma mensagem divina. Eles
esperaram que um anjo ou até Deus mesmo falasse com eles.

Finalmente, uma voz falou: “Junte tantas pedrinhas quanto puder. Coloque-as nas
suas malas. Viaje por mais um dia e amanhã a noite vocês se encontrarão felizes
e tristes.”

Depois que a luz desapareceu, os forasteiros reclamaram entre si. Eles ficaram
desapontados e alguns até com raiva. Eles haviam esperado uma grande revelação,
algo que talvez daria a eles condições de riqueza ou saúde ou uma mensagem que
daria um futuro melhor para a humanidade.

Ao em vez disso, eles receberam uma tarefa chata, sem o menor sentido.

Contudo, a memória do brilho da visita levou cada um a pegar algumas pedrinhas e


colocar na sua mala, em meio as reclamações.

Ilustrações - página 32
Eles viajaram por mais um dia. Aquela noite, enquanto se prepararam seu
acampamento eles abriram suas malas e descobriram que cada pedrinha havia virado
um diamante. Eles ficaram felizes que tinham os diamantes. Mas, também eles
ficaram tristes, que não levaram mais pedrinhas.

Jesus disse: “Onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.”

Uma boa maneira de medir o lugar verdadeiro do nosso tesouro é essa:


“O Senhor mede o que nós damos, não por aquilo que nós entregamos a ele, mas por
aquilo que guardamos para nós.”
- Na sua vida, irmão, aonde está o tesouro maior?

Mat 7:13-14; Mark 12:41-44

Adaptado de “A Second Helping of Chicken Soup for the Soul”, Canfield and
Hansen, pp. 191-2

O homem e o mendigo

Certa vez um homem encontrou um mendigo pedindo esmola. O homem estava se


sentindo generoso e ele deu R$5.00 Reais ou mendigo. O mendigo ficou muito
alegre e grato. Ele agradeceu várias vezes o homem. Um pouco mais adiante o
homem se sentiu movido a dar mais ainda ao mendigo. Então, ele voltou e chamou o
mendigo. Ele pediu ao mendigo que ele o devolvesse os R$5.00 Reais. O mendigo
ficou perplexo. Ele perguntou por que. O homem só pediu que o mendigo o
devolvesse os cinco Reais porque precisava. Transtornado, mas, sabendo que foi o
mesmo senhor que havia o dado, o mendigo devolveu o dinheiro. Aí, o senhor
trocou a nota de cinco reais por uma de vinte e deu ao mendigo. Com isso o
mendigo havia trocado cinco reais por vinte.

"Se você não tivesse confiado em mim," disse o senhor, "eu não ia lhe dar o
resto."

Será que às vezes ficamos desconfiados do Senhor, assim? Será que há situações
em que Ele quer nos dar mais, mas a gente, por não confiar nEle, perdemos uma
grande benção?
- Autor desconhecido

O jovem e a vidente

Uma vidente estudou a mão de um jovem e disse "Você será pobre e muito infeliz
até que você tenha trinta e sete anos."
O jovem perguntou "Depois disso o que vai acontecer? Eu ficarei rico e feliz?"
"Não" respondeu a vidente "Você ainda será pobre, mas, você vai se acostumar à
pobreza."
-------------------------------------------------------------------------James
S. Hewett, Illustrations Unlimited (Wheaton: Tyndale House Publishers, Inc,
1988) p. 16.

Algumas observações:

- Quando uma pessoa com experiência encontra outra pessoa com dinheiro, a pessoa
com experiência ficará com o dinheiro e a pessoa com o dinheiro ficará com uma
experiência.

- Um orçamento é um documento teológico. Ele indica quem ou o que você adora.

Ilustrações - página 33
- Somos informados que o dinheiro não compra a felicidade. Mas, ainda tem muitas
pessoas que gostariam de testar a veracidade desse ditado por conta própria.

- Muitas pessoas descobriram que o dinheiro não compra a felicidade. Agora eles
estão tentando o cartão de crédito.

- A meta de muitas famílias hoje é de ganhar o quanto já estão gastando.


-------------------------------------------------------------------------James
S. Hewett, Illustrations Unlimited (Wheaton: Tyndale House Publishers, Inc,
1988), pp. 369-75.

-------------------------------------------------------------------------

Discípulado

Sua vida é Jesus para alguém

Sua vida é Jesus para alguém.

Sua VIDA é Jesus para alguém,


Por mais fraca e falha que possa ser.
Apesar de ser cheio de erros,
Você é tudo de Deus que alguém vai ver.

Sua LINGUA é Jesus para alguém.


Aquela palavra amarga de dor
Falará a um coração sensível
Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para alguém.


O que você tiver em primeiro lugar
São para ele os alvos de um Cristão,
São esses que um dia ele vai procurar.

Sua FIDELIDADE - isto para alguém é Jesus.


Se Ele é fiel em tudo ou não
Depende do dia após dia, da perseverança
Que há em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para alguém,


Para aquela que está precisando saber
Se Jesus realmente irá atrás dela
Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que alguém não blasfeme Deus


Eles vão descobrir o que você é.
E o único Jesus que alguns vão ver
É o Jesus que conhecem através de você.

Traduzido e adaptado de "Your Life is Jesus to Someone" de Lola Conley's


Devotional.

Transformação versus informação

Como irmão Valdimário certa vez lembrou, temos que entender a diferença entre
"formar" e "informar". Para ser formado, precisa informar. Mas, nem todo mundo

Ilustrações - página 34
que está informado é formado na imagem de Cristo. Nosso objetivo não é
“informação” e sim “transformação”.

- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br

O Professor Que Realmente Ensinou

Em 1947 Dr. Subrahmanyan Chandrasekhar era professor de Física da Universidade


de Chicago. Ele era indiano, naturalizado americano. Apesar de ser estrangeiro,
por causa de sua experiência e seu conhecimento, ele foi contratado pela
Universidade de Chicago, que é uma das que mais atua na área de ciências.

Naquele ano Dr. Chandrasekhar foi chamado para ensinar um seminário sobre
astrofísica, sua especialidade. Na época ele morava em Wisconsin, outro estado,
onde realizava pesquisas num observatório de astronomia.

Ele pretendia viajar duas vezes por semana para dar a aula, apesar de que o
seminário seria durante um inverno rigoroso.

As matrículas para o seminário, porém, foram muito baixas. Apenas dois


estudantes se inscreveram para o curso. A faculdade esperava que Dr.
Chandrasekhar fosse cancelar o curso, ao em vez de perder seu tempo valioso.
Mas, com apenas dois estudantes inscritos, ele deu a matéria. Ele enfrentou duas
vezes por semana uma viajem de mais de 300 quilômetros na neve e frio por
estradas do interior do estado para dar aula a dois alunos.

Os estudantes dele foram dois chineses naturalizados americanos, Chen Ning Yang
e Tsung-Dao Lee. Eles eram apenas estudantes de faculdade, no começo de suas
carreiras. Ninguém os conhecia. Ninguém nunca ouvira falar deles. Todos os três
eram estrangeiros. Provavelmente nenhum deles falava inglês com muita
facilidade.

Havia motivos de sobra para Dr. Chandrasekhar cancelar o curso, antes ou até
depois de começar. Mas, 2 vezes por semana ele fez a longa viagem na neve para
Chicago para ensinar seus dois alunos chineses.

Dez anos mais tarde, Dr. Chandrasekhar recebeu sua gratificação. Em 1957 Chen
Ning Yang e Tsung-Dao Lee receberam em conjunto o prêmio mais cobiçado das
ciências, o Prêmio Nobel de física.

Trinta e seis anos mais tarde o próprio Dr. Chandrasekhar recebeu o mesmo
prêmio. O velho professor foi antecipado pelos seus próprios alunos. Mais, não
devemos imaginar que ele ficou triste por isso.

Pelo contrário. Podemos imaginar que foi com muito orgulho e satisfação que o
velho professor lembrou dois alunos, estrangeiros, desconhecidos, mal falando
uma nova idioma. Eles eram apenas aprendizes de um professor famoso. Ele era um
professor muito ocupado nas suas próprias pesquisas e realizações. Mas ele era
um professor que separou seu tempo precioso para ensinar naquele inverno
rigoroso de 1947 dois alunos que mostraram interesse. Dois alunos que depois
mostraram seu verdadeiro potencial. (Lk 22:31-32)

Quando eu li a história de Dr. Chandrasekhar eu fiquei curioso sobre uma coisa.


Por que será que aquele físico tão conhecido na época levou tanto tempo para ser
reconhecido? Por que será que ele levou 28 anos amais que seus alunos ilustres
para receber o mesmo prêmio? Será que foi porque ele era menos inteligente? Será
que ele era um homem preguiçoso? Será que ele não se esforçava o suficiente?

Os fatos da história me levaram a crer que nenhum destes motivos explica a


demora para que este homem recebesse também seu reconhecimento.

Depois de refletir um pouco mais eu cheguei a uma conclusão que me parece a mais

Ilustrações - página 35
lógica. Ele levou tanto tempo, porque ele não se dedicou exclusivamente às suas
pesquisas.

Ele se dedicou também a uma outra profissão - o ensino. Ele não era
exclusivamente físico. Ele era também professor. Ele não se contentou em ver o
que ele poderia realizar na vida. Ele queria também ver o que outros,
beneficiados pelo seu conhecimento, poderiam fazer.

Ele não guardou para si mesmo e para sua própria glória e honra os frutos dos
seus trabalhos. Ele deu de si para outros, para que outros também pudessem ser
beneficiados.

É mais ou menos assim com os bons professores. É assim também com os verdadeiros
discípulos de Jesus. Você tem que dar de si. Você tem que se privar. Você tem
que se negar. Você tem que ajudar os outros.

Mas, não poderia ser de outro jeito. Foi assim mesmo que o Mestre dos Mestres
ensinou seus alunos.

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue.” (Lk 9:23)
“Se alguém quer ser o primeiro, será o último...” (Mk 9:35)
“Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos.” (Mk 10:44)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”
(João 13:15)
- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br

Veja também ilustrações nas sessões de "Exemplo" e "Imitação"

08/09/2005

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Encarnação

As implicações da encarnação

... Pense nas implicações. Quando Deus decidiu revelar-se à humanidade, qual o
meio que usou? Um livro? Não, isso foi secundário. Uma igreja? Não. Isso foi uma
conseqüência. Um código moral? Não. Limitar a revelação de Deus a uma lista fria
de "faça" e "não faça" é tão trágico como olhar para um mapa rodoviário e dizer
que você viu as montanhas.

Quando Deus decidiu revelar-se, ele fez isso (surpresa das surpresas) através de
um corpo humano. A língua que ressuscitou os mortos era humana. A mão que tocou
o leproso tinha sujeira debaixo das unhas. Os pés sobre os quais a mulher chorou
eram calosos e empoeirados. E suas lágrimas... oh, não se esqueça das
lágrimas... elas vieram de um coração tão quebrantado como o seu ou o meu jamais
o foram.

"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas" (Heb 4:15)

As pessoas se aproximavam então dele. Puxa, como o procuravam! Elas surgiam à


noite; tocavam nele quando caminhava pelas ruas; seguiam-no até o mar;
convidavam-no para suas casas e colocavam seus filhos aos pés dele. Por quê?
Porque ele se recusou a tornar-se uma estátua numa catedral ou um sacerdote num
púlpito elevado. Ele escolheu em vez disso ser Jesus.

Não há sequer uma sugestão de alguém que temesse aproximar-se dele. Havia alguns
que o ridicularizavam. Havia outros que o invejavam. Outros ainda que não o

Ilustrações - página 36
compreendiam. E outros que o reverenciavam. Mas não havia ninguém que o
considerasse santo demais, divino demais, ou celestial demais para ser tocado.
Não houve uma pessoa sequer que relutasse aproximar-se dele com medo de ser
rejeitada.

Lembre-se disso.

Lembre-se disso da próxima vez que ficar surpreso com suas próprias falhas.

Ou da próxima vez em que acusações ácidas fizerem buracos em sua alma.

Ou da próxima vez em que olhar para uma catedral fria ou ouvir uma liturgia sem
vida.

Lembre-se. É o homem que cria a distância. É Jesus quem constrói a ponte.

"Me chame apenas Jesus."


- Max Lucado, "Jesus Chegou Mais Perto" São Paulo: Editora Vida Cristã, 1987,
pp. 50-51.

A ordem das coisas dadas por Deus

“Deus deu uma pessoa, depois uma proclamação, e depois um povo. Esta é a ordem
histórica e teológica.

Deus deu primeiro uma pessoa, Jesus Cristo. Ele deu uma pessoa e não um credo
como o objeto de fé e base da salvação. Deus o Pai do Senhor Jesus Cristo é
sempre um Deus de presença pessoal e um Deus que espera uma resposta pessoal.
A proclamação é centralizada na pessoa. Ele é o conteúdo da mensagem pregada. A
igreja primitiva proclamou “este Jesus” e declarou o que Deus tinha feito por
meio dEle. ... . A proclamação chama uma resposta.

A palavra proclamada chama e junta um povo. O povo responde à proclamação da


pessoa. A igreja é derivada da palavra do evangelho e do Cristo, que é a
Palavra. Deus deu uma palavra antes que ele deu uma Igreja.” (- Everett
Ferguson, "The Church of Christ: A Biblical Ecclesiology for Today", Grand
Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1996, xvii)

Antes que Deus deu aquela palavra ele deu uma pessoa - Cristo Jesus. O que está,
e tem que estar, em primeiro lugar sempre não é o povo (a Igreja), e nem a
proclamação (a Bíblia), e sim uma pessoa - Cristo Jesus, o Filho de Deus, nosso
Senhor e Mestre.

O que nós temos para compartilhar não é uma instituição ou organização ou certa
estrutura. O mais importante, aquilo do qual, por falta na sua vida, o mundo
está morrendo não é uma doutrina. Não é um livro. É uma pessoa.

Nossa missão é de ajudar outras pessoas a chegarem perto de Jesus. Mas, antes de
ajudar outro a chegar perto do Mestre, eu tenho que estar lá. O que tem que ter
prioridade, o que é, nas palavras do próprio Jesus necessário é estar perto da
pessoa de Jesus Cristo. Sentado aos pés dEle ou deitado na manjedoura. O que é
preciso é estar perto dEle. É lá onde eu quero estar. (Lucas 10:38-42)

A Palavra virou uma pessoa

A Palavra não virou uma filosofia, uma teoria ou um conceito para ser discutido,
debatido ou ponderado. “Mas, a Palavra virou uma Pessoa a ser seguido,
desfrutado e amado”!
- de um cartão de Natal de DaySpring Cards

O homem na lua e Deus na terra


Dizem que um quinto da população do mundo assistiu a transmissão pela televisão

Ilustrações - página 37
do primeiro homem pisando na lua. Este era um feito incrível que ainda é difícil
de acreditar. Algo mais impressionante ainda aconteceu quando Deus pisou na
terra. Quando Jesus trousse o segredo de Deus a esta terra foi uma visitação
divina. – autor desconhecido

Deus virando homem


Cristo não é o homem se tornando Deus, mas Deus encarnado, Deus entrando no
corpo humano, entrando de fora para dentro. A vida dEle é o mais Alto e mais
Santo entrando pela porta mais baixa. Deus virou o ser mais fraco na sua
criação, um bebê, e em carne e sangue ele a alavancou de volta para onde devia
estar. – autor desconhecido

O Pensamento encarnativo

O pensamento encarnativo é indicador da cristologia da preexistência ("despojou-


se, assumindo a forma de escravo"; "a Palavra se fez carne"); e obras que
refletem essa cristologia não mostram nenhuma preocupação ou interesse pela
forma de concepção de Jesus. Para a cristologia da preexistência, a concepção de
Jesus é o início de uma vida terrena, mas não a geração do Filho de Deus. Não é
por acaso que João nunca fala da "geração" de Jesus, pois este simplesmente é
("Eu sou"). Enfatizo essa diferença entre a cristologia da concepção e a
cristologia da preexistência porque a teologia cristã logo harmonizou as duas
idéias, produzindo a declaração de que a Palavra de Deus preexistente se fez
carne (João) no ventre da virgem Maria (Mateus e Lucas)." A concepção virginal
já não era considerada a geração do Filho de Deus, mas a encarnação deste, e
isso se tornou doutrina cristã ortodoxa. - Brown, Raymond E. "O Nascimento do
Messias" São Paulo: Pia Sociedade Filhas de São Paulo, 2005, pp. 168-9.

07/12/2005

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Escola Dominical
Sua Vida É Jesus Para Elas

As professores e professoras da Escola Dominical da igreja podem refletir sobre


as seguintes palavras. Seu impacto na vida das crianças que participam das suas
aulas vai muito além do que você imagina.

Sua VIDA é Jesus para elas,


Por mais fraca e falha que possa ser.
Apesar de ser cheio de erros,
Você é tudo de Deus que algumas vão ver.

Sua LINGUA é Jesus para elas.


Aquela palavra amarga de dor
Falará a um coração sensível
Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para elas.


O que você tiver em primeiro lugar
São para elas os alvos de um Cristão,
São esses que um dia elas vão procurar.

Sua FIDELIDADE - isto para elas é Jesus.


Se Ele é fiel em tudo ou não
Depende do dia após dia, da perseverança
Que vêem em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para elas,

Ilustrações - página 38
Para aquela que está precisando saber
Se Jesus realmente irá atrás dela
Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que elas não blasfemem Deus


Elas vão descobrir o que você é.
E o único Jesus que algumas vão ver
É o Jesus que conhecem através de você.

- adaptado e traduzido de "Your Life is Jesus to Someone" de Lola Conley's


Devotional.

O Professor E Os Meninos Da Escola Dominical

No começo deste século, num domingo de manhã um homem estava passando na rua e
viu quatro meninos. Pelo jeito deles o homem tinha a impressão que logo eles
acabariam em confusão. Então, ele os convidou para irem à igreja com ele. Mas,
quando ele chegou na igreja, descobriu que não havia aula para adolescentes na
sua igreja.

Então, ele começou uma aula para adolescentes. Durante quatro anos ele ensinou
aqueles jovens tudo que ele sabia. Ele não era um professor excepcional, mas ele
ensinou tudo que sabia. Toda semana ele se encontrou com aqueles jovens rapazes
e eles chamaram seus amigos. No final daqueles quatro anos havia um bom grupo.

Com tempo os quatro seguiram seus próprios caminhos da vida e o homem também.
Ele nunca mais ouviu falar dos quatro. Passou-se trinta e dois anos.

No dia de seu aniversário 32 anos depois ele recebeu quatro cartas. Um dos
homens havia coordenado o contato e cada um havia escrito para ele para falar do
que estava fazendo. Uma carta veio de um missionário na China. Outra carta veio
do secretário de Comércio do governo federal dos Estados Unidos. A terceira
carta era do assistente do então presidente dos EUA, Herbert Hoover. E a quarta
carta era do próprio presidente dos EUA.

Será que no final daqueles quatro anos aquele professor tinha idéia do futuro de
seus alunos? Você sabe do futuro de seus alunos? Qualquer trabalho feito no
Reino tem possibilidades que ninguém pode medir. Você nunca sabe o quanto um de
seus alunos está ligado em você, em cada palavra, cada ação, cada atitude. Cada
momento com você é um momento especial para ele que ele talvez nunca esqueça.

É interessante saber que o apóstolo João podia décadas depois lembrar a hora em
que ele conheceu Jesus. Foi mais ou menos às quatro horas da tarde (João 1:39).
Tão marcante foi aquele encontro que ele nunca esqueceu.

- Adaptado e traduzido de uma ilustração de Max Lucado numa pregação de 29 de


agosto, 1993.

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O Espírito: Velho e Novo

de Jim McGuiggan

[© 2004 Jim McGuiggan. Todos os direitos reservados. Este estudo foi traduzido e
reproduzido com a permissão do autor de um estudo do mesmo título em inglés do
site de Jim McGuiggan.]

Ilustrações - página 39
Salmos 139:7 “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua
face?”

O Espírito Santo sempre esteve presente, trabalhando para criar, abençoar e


redimir. Sua presença e trabalho não se restringiu à igreja ou às escrituras da
Nova Aliança. Ele habitou, guiou e abençoou a igreja da Velha Aliança também.

Quem pairou por cima da terra ainda sem forma como uma galinha sobre os seus
pintinhos trazendo ordem e harmonia do caótico e inabitável e continua fazendo a
terra frutífera? O Espírito Santo![1] Quem se esforçou com os humanos rebeldes
durante anos para levá-los de volta a Deus e à vida?[2] O Espírito Santo!

Quando Abraão confiou em Deus para fazer o corpo já envelhecido e o útero


fechado da sua esposa frutífero e dar à luz a uma criança que eles não poderiam
ter esperado, quem estava envolvido em todo o processo desde o começo?[3] O
Espírito Santo!

Os escritores bíblicos às vezes pensam no “Êxodo” como a partida de Israel do


Egito, mas freqüentemente eles vêem isso como o movimento inteiro de Deus que
tirou Israel do Egito através deserto e os estabeleceu na terra prometida.

Quem estava lá salvando Israel do cativeiro egípcio e os levando pelo Mar


Vermelho? O Espírito Santo! Quem estava lá no meio deles, providenciando,
enquanto eles vagavam pelo deserto precisando de comida e descanso? E quem
agüentou a rebelião e as murmurações deles, continuando a guiá-los embora eles o
afligiram com sua maldade? O Espírito Santo![4]

Tendo-os livrado das condições externas da escravidão, quem foi que habitou
neles e trabalhou com eles, moldando-os com verdades transformadoras que os
resgataram da escravidão interna para todas as formas de corrupção, os
permitindo caminhar com as cabeças erguidas? O Espírito Santo![5] Quem construiu
o Tabernáculo através das pessoas que ele escolheu e dotou? O Espírito Santo.[6]
E quando o profeta supremo de Deus precisou de ajuda para guiar a nação de
Israel espiritualmente, era o Espírito de Deus – o mesmo Espírito que trabalhou
com Moisés – que começou a trabalhar de um modo mais marcante com os setenta
homens escolhido como cooperadores com Moisés, provendo orientação nacional.[7]

Quando Josué e os contemporâneos dele morreram, e Israel esqueceu o que Deus


tinha feito para eles, o resultado foi anarquia, guerra civil, retorno da
escravidão e abuso de outras nações. Foi o Espírito santo que veio sobre certos
defensores, fortalecendo as tribos em unidade que resultou em liberdade e
descanso.[8]

Ilustrações - página 40
O Espírito Santo estava lá quando a monarquia chegou, trabalhando através de
Saul até que ele se mostrou inimigo dos propósitos de Deus. Assim o Espírito de
Deus partiu dele e veio fortemente sobre Davi que chamou a nação para ser um
povo debaixo de um só Deus. Quando ele pecou tragicamente contra Deus, ele rogou
a Deus não retirasse o seu Espírito Santo dele.[9]

Foi durante o período da monarquia que os profetas apareceram com zelo. Profetas
que, como Miquéias, estavam cheios do “Espírito do SENHOR”[10] e Azarias; que
proclamaram segurança a Judá e ao seu rei.[11] Tanto Neemias como Zacarias falam
do período inteiro antes do exílio como um tempo quando Deus tratou Israel por
meio do Espírito Santo[12] e Pedro fala do “Espírito de Cristo” “que neles
estava” quando eles predisseram o sofrimento vindouro e a glorificação do
Mestre.[13]

Profetas viram se aproximando um dia de calamidade por causa da quebra da


aliança com Israel, mas eles asseguraram Israel que um tempo vinha quando Deus
sinalizaria a renovação da relação de aliança com o Israel, ricamente derramando
sobre homens, mulheres, meninas e meninos, servos e servas, virgens e velhos.
Seria um dia de novos começos, um dia marcado pela atividade renovadora do
Espírito.[14]

É importante que nós nos lembremos que o trabalho do Espírito de Deus não foi
limitado à atos de redenção dramática ou atividades meramente "religiosas."
Salmos 104 combina o extraordinário com a bênção estável em dia após dia de toda
a criação. Isto inclui ele providenciando o dom de “sabedoria” que significa
“pensando como Deus” e aprendendo a viver e desfrutar dentro do mundo que
pertence a ele. A vida inteira é recheada com a atividade do Espírito Santo.[15]

Então veio a deportação que os profetas predisseram e Israel, caminho para a


escuridão, mas até mesmo no cativeiro o Espírito Santo estava habitando,
falando, habilitando e prometendo. Ezequiel estava entre os cativos quando os
céus abriram e o Espírito de Deus entrou nele.[16] Vez após vez ele pregava
convicção e consolação que chega ao ápice em 37:1-14, onde uma nação morta em
pecado e exílio é assegurada que o Espírito de Deus os levantaria das suas
sepulturas lhes daria vida.[17]

Quando muitos voltaram à terra, castigados mas não completamente curados, eles
acharam uma vida dura, seus inimigos animados, sua situação precária e
debilitada. Mas Ageu[18] lhes deu a segurança de que a promessa da aliança que
Deus deu a Abraão ainda estava intacta, portanto eles não deveriam temer, pois
Deus não só era fiel às suas promessas passadas, mas o Espírito do Deus
“habitava” no meio deles. Zacarias encorajou Zorobabel, o governador, a
acreditar que a tarefa assustadora de estabelecer Israel novamente seria
realizada pelo Espírito de Deus.[19]

A literatura Intertestamentária é recheada de referências ao Espírito Santo e ao


trabalho dele nas vidas de crentes e em outros lugares.[20] Antes do nascimento
de João Batista e o próprio Senhor Jesus mesmo, um anjo assegurou o envelhecido
Zacarias que ele teria um filho que seria cheio do Espírito de Deus desde o
ventre materno.[21] Lucas[22] diz que o anjo falou para Maria que, em concebendo

Ilustrações - página 41
o Senhor, o Espírito Santo viria sobre ela, “e o poder do Altíssimo te envolverá
com a sua sombra;” (uma alusão ao Shekinah da Velha Aliança
------------------------------------------------------------------------- a
“glória” que pairava sobre o Tabernáculo). E havia o idoso Simeão que foi dito
pelo Espírito que viveria para ver o Messias de Deus e estando “no Espírito,”
ele entrou no templo, viu o Cristo como criança e louvou a Deus pela sua
fidelidade.[23]

Se tudo isso é verdade – que o Espírito Santo esteve sempre presente e em todos
os lugares, o que devemos fazer com a declaração de João que até nos dias finais
do ministério terrestre de Jesus, “o Espírito até aquele momento não fora dado,
porque Jesus não havia sido ainda glorificado.”?[24]

O “dando”[25] e “recebendo” do Espírito nesta passagem dependem da glorificação


de Cristo e tem referência específica aos que crêem no Cristo. Não é necessário
destacar isto contra tudo aquilo que acabamos de examinar. João sabia muito bem
que o Espírito sempre havia estado trabalhando no povo de Deus e além, e que ele
havia estado com eles ao longo do ministério público de Cristo, porque ele disse
isto expressamente.[26] Ele nunca esteve ausente assim, de modo que o “dando” do
Espírito fala de alguma forma especializada da presença dele.

A glorificação de Cristo envolveu a morte propiciatória, reconciliando nele, sua


ressurreição e a ascensão gloriosa até à destra de Deus.[27] Pedro disse
“Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito
Santo, derramou isto que vedes e ouvis.”[28] Isto é precisamente o que Jesus
estava se referindo quando ele disse “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,”[29]

O significado do dar e receber o Espírito na passagem de João 7 veio à tona


porque está relacionado ao retorno do Cristo exaltado que havia terminado a fase
terrestre do seu ministério e tinha se tornado Espírito vivificante.[30]

Em Atos 2, o que Pedro contou aos seus ouvintes foi isto: eles estavam
testemunhando um novo começo, uma presença nova e especial do Espírito Santo que
agora estava – o que antes ele nunca poderia ter sido – a presença e
representação do Cristo glorificado, que junto com o Pai havia habitado nos
crentes Messiânicos que constituíram o novo templo.

O Espírito não pôde funcionar neste papel antes, precisamente porque o Cristo no
seu ministério terrestre estava operando no reino da carne (quer dizer, sob as
limitações humanas comuns) e não era um Cristo glorificado, ascendido e
universal. Para o Espírito operar deste modo novo era necessário o Cristo voltar
ao Pai.[31]

No desenrolar-se do propósito de Deus, o Cristo não pôde permanecer com eles a


menos que ele fosse primeiro para longe deles (pelo processo de morte,
ressurreição, ascensão e glorificação) e retornar a eles na pessoa do Espírito
que permaneceria.[32]

Ilustrações - página 42
Assim a diferença entre o que aconteceu antes de Deus glorificar o Cristo e o
que aconteceu depois disto, é mais sobre a “identidade nova” do Espírito do que
sobre etapas de intimidade ou os tipos de coisas que o Espírito fez. O Espírito
havia se tornado a presença do Cristo glorificado, que não era mais para ser
visto em condições “carnais” (dentro de categorias meramente humano ou
judaicas).[33]

Na era Messiânica, o Espírito “de Deus,” enquanto ele continua sendo assim, é
identificado agora como o Espírito “de Jesus” ou o Espírito “de Cristo” ou o
Espírito “do Filho” dele.[34] Isto ele não podia ser antes da exaltação do
Cristo. Mas agora o Espírito vem em nome dele.[35] Assim a passagem de João 7
realmente diz mais sobre Cristologia do que sobre o Espírito.

Além disto, com a chegada do Cristo, apareceu uma nova ordem mundial.[36] O
Cristo não é mais uma figura terrestre, mas um “Espírito vivificante”[37] e o
povo dele são os cidadãos de céu, no mundo mas não do mundo.[38] Isto significa
não só que eles não vêem o Cristo em termos meramente humanos; eles não se vêem
ou a qualquer outro segundo a carne.[39] A perspectiva deles é agora
"espiritual", isto é, surgindo do Espírito.[40]

Em Atos 2, o vento e o fogo, o dom de idiomas não conhecido aos oradores, a


proclamação profética e a profusão de milagres vinculadas ao Pentecostes, como
um momento de crise e novo começo, foram provas tangíveis que estes eram os dias
do Espírito do qual os profetas haviam falado.[41]

Assim não era a presença e trabalho do Espírito que era novo, já conhecido ao
longo da história de Israel e a experiência humana como parte da ordem criada. O
que era novo era o ambiente no qual o Espírito estava agora ministrando, a
relação que ele agora sustentou ao Cristo glorificado e ao povo dele
recentemente formado.

Perto do fim do ministério terrestre dele, Cristo falou para seu povo que ele
lhes enviaria outro Conselheiro – um que eles conhecem – que já estava “com”
eles mas estaria “dentro” deles.[42] Enquanto é verdade que o último estado
(“dentro”) fala da inteira experiência nova deles em termos de estar “com”
eles,[43] ainda é verdade que ele faz uma distinção entre ”com” e “em”.[44]

Eu estou convicto que Jesus estava falando do tempo quando os crentes se


tornariam o povo da nova aliança e assim se tornaria o templo no qual o Cristo e
o seu Pai morariam pelo Espírito.[45] O Espírito estava com e em Israel antes da
aliança do Sinai, mas com os eventos do Sinai, Israel se tornou algo que eles
não foram antes. Eles se tornaram um povo ou uma nação de aliança com Deus, que
agora habitou em e entre eles como seu parceiro principal na aliança.

Este trabalho de Cristo, enviando o Espírito para ungir e habitar na Igreja, o

Ilustrações - página 43
Corpo dele, é o que significa a frase “batizado no Espírito”. A frase é de João
Batista,[46] que quer que os penitentes batizados saibam que o Cristo deles é
maior que ele. No momento apropriado, o Cristo lhes daria o Espírito ou, nas
palavras de João, “vos batizará com o Espírito Santo”.

O antigo Israel e muitos indivíduos lá foram ungidos antes do Cristo chegar, mas
com a sua vinda os propósitos e resultados das unções eram novos, isto é,
peculiarmente focalizados. Elas estariam todos sob o título de glorificar o
Cristo e lhe fazer Senhor de tudo e Senhor nas vidas das pessoas. O reino de
Deus surgira a sua manifestação final em relação à humanidade.

O ungindo do velho Israel com o Espírito é substituído por um novo ungindo de um


novo Israel que, com os gentios se tornara o novo templo no qual Deus habita
pelo Espírito.[47] Esses que compartilham a fé de Abraão (ao invés de um lugar
na aliança Sinaítica), tendo sido batizados em Cristo se tornam os herdeiros de
Abraão.[48]

Este movimento substitui a aliança Mosaica (que criou duas famílias – judeu e
gentio) com uma “nova” aliança que, no Cristo, faz dos dois, “um novo homem,
fazendo a paz”.[49] Israel não é desprezado, mas sua relação de aliança com Deus
é reestruturada e todas as pessoas de fé se tornam um com ele.

Enviando o Espírito no nome de Jesus e o fazendo disponível para todos que,


confiando no arrependimento tomam para si o nome de Cristo no batismo,[50] Deus
mostra que esse trabalho de reestruturação é dEle. Isto ele faz em cumprimento
às palavras dos profetas, João Batista e o próprio Jesus.

O ungindo do povo de Cristo pelo Espírito era tudo que eles precisaram para uma
vida completa com Deus no Cristo. Ele proveu todas as coisas necessárias para
vida e piedade e eles não precisaram de mais nada! Este ungido incluiu homens
dotados e mulheres que funcionaram dentro do Corpo de vários modos.[51]

Isto é o que o João teve em mente quando ele falou do ungir da Igreja com o
Espírito Santo que guia a igreja em toda a verdade.[52] Nenhum conhecimento
falso (via Gnósticos ou outros radicais) é preciso para os completar, não falta
nada essencial para o qual apenas a elite possa ter acesso. João não está
sugerindo que cada indivíduo tenha uma unção do Espírito que o/a faz e ou
infalível ou extremamente douto.

É a Nova Comunidade que é batizada no Espírito em lugar de cada indivíduo


independente. Em virtude de fazer parte da Comunidade, nós somos habitados pelo
Espírito em nós. Salvação e a recepção do Espírito são sempre pessoais mas eles
não estão disponíveis em isolamento – somente dentro da comunidade da aliança.

Talvez eu possa ilustrar melhor o que eu estou dizendo aqui. Suponha cada ser
humano tem o que sobrevive a morte biológica, algo que chamamos “espírito” e que

Ilustrações - página 44
habita em nós – nós jamais diríamos: “Nosso espírito só mora em nosso cérebro,
no nosso fígado ou no coração” separado de, digamos, do nosso pé ou mão. Não,
nosso espírito habita em “nós”, não numa parte isolada de nós. Nem tampouco
diríamos, “Nosso espírito não habita em nossos dedos do pé ou orelhas.” Dizendo
que o espírito habita em “nós”, nós queremos dizer “nós” como um todo completo e
não independentemente em cada órgão como se nós fossemos uma coleção de pedaços
independentes.

Assim, de acordo com minha visão, não há nenhum habitar “individual” do


Espírito. Não existe nenhum cristão “individual”, como unidades independentes. É
certo falar de cristãos individuais contanto que nós saibamos que eles só
existem como parte de um Corpo. Um dedo não é o corpo inteiro, é uma parte
"individual" do corpo[53] mas ainda é uma "parte individual do corpo". Nós só
podemos falar de um dedo ou pé ou olho no contexto de uma pessoa inteira.

E a habitação não é no sentido literal do Espírito Santo em nós. Eu penso que o


"habitação" é outra maneira de expressar a vontade dele de identificar-se e ter
comunhão sagrada com a Comunidade da aliança, a Igreja. A habitação é a vontade
graciosa dele de ser e mover entre o povo como o Deus deles, de um modo especial
segundo a aliança. É dito que nós habitamos em Deus tão seguramente quanto é
dito que Deus habita em nós.[54]

Se o habitar é “literal” ou “figurativo”, as escrituras ensinam que ele habita


em nós. As boas notícias são que ele continua morando em nós e nos abençoa
apesar de nossa ignorância sobre os detalhes.

Deixe-me resumir:

O Espírito Santo sempre esteve ministrando, criando, abençoando, redimindo,


cuidando, guiando, enquanto provia e iluminava.

Os profetas falaram de um dia quando o reinado de Deus se tornaria manifesto no


Messias e que aquele dia seria iluminado pela presença e trabalho do Espírito
Santo. Aquele tempo seria o período de renovação da aliança.

Os propósitos maravilhosos de Deus começaram a ser vistos com a chegada de Jesus


de Nazaré em cuja vida, morte, ressurreição e glorificação, o reinado de Deus
assumiu uma glória maior que antes.

A presença e trabalho do Espírito continuaram de algumas maneiras a ser o que


sempre foi, mas agora assumiu um novo sentido. Ele se tornou uma testemunha à
glorificação de Cristo e para a identidade de seu povo, o povo da aliança (a
Igreja – composta de todas as nações). Isto significou que ele estava
ministrando com uma nova fase do propósito de Deus e é aquele novo papel que
explica muito do que é “novo” na Nova Aliança.

Ilustrações - página 45
O Espírito que sempre é o Espírito "de Deus" é conhecido como o Espírito "de
Cristo", "de Jesus" e "do Filho" dele. Isto não era possível antes da
glorificação de Jesus Cristo.

O Espírito que habitou no povo da Velha Aliança – e visivelmente sinalizou isso


pela presença do tabernáculo e do templo – agora habita nas pessoas da Nova
Aliança que é composta de judeus e gentios que receberam o Messias. É dito que o
Cristo "batiza no Espírito santo" quando ele enviou o Espírito ao novo povo da
aliança em quem ele e o Pai habitam pelo Espírito Santo.

Dois pontos a mais antes de concluir este texto.

Este novo papel do Espírito poderia ajudar a explicar (como alguns no passado
sugeriram) o "pecado contra o Espírito Santo" do qual o Cristo falou.[55] Para
os judeus rejeitarem o Cristo terrestre era pecado mas poderia ser corrigido
depois. Par rejeitar o Cristo exaltado que agora só é conhecido pelo Espírito
Santo é pecar um pecado contra o Espírito Santo para o qual não pode haver
nenhuma cura. Não houve nem há nenhum outro Cristo.

Eu não conheço nenhuma razão para dizer, com a maioria dos autores, que a
diferença entre a Velha Aliança e a Nova é que aqueles santos da velha aliança
não puderam manter a aliança porque não tiveram o Espírito para neles habilitar.
É entendido, então, que o Espírito, foi enviado para permitir os santos da nova
aliança a manterem a nova aliança. Eu entendo que este é um mal entendido sobre
a natureza de ambas as alianças.

A noção que a Velha Aliança era "sem Espírito" é um equívoco e a visão que os
santos antigos ficaram para trás em relação aos santos de Nova Aliança em
fidelidade, que o amor e devoção a Deus deles era inferior e superficial é outro
equívoco. Por si só, os “heróis da fé” do autor da carta aos Hebreus deveria
acabar com aquela idéia.

É verdade que foram reveladas verdades novas e uma nova fase dos propósitos de
Deus chegou com a manifestação do reino de Deus na Nova Aliança. O trabalho e a
presença do Espírito assumiram um significado especial, mas todo o seu habilitar
das pessoas nos tempos da Velha Aliança foi da mesma maneira tão real como
qualquer habilitação na Nova Aliança. Com a chegada da "plenitude do tempo",
aquele trabalho de habilitar teve um novo estímulo e desenvolvimento. Era
"escatológico" e estava relacionada ao novo povo de Deus do “fim dos tempos” e
propósitos que estavam centrados no “último Adão", Jesus Cristo.[56] Tudo aquilo
é verdade, eu entendo, mas não tem nada a ver com a profundidade e autenticidade
da fé e devoção dos antigos santos criados e nutridos pelo Espírito. Ao nível
ético, a glória das vidas deles era tão rica quanto qualquer outro santo no
presente. Escolha aí exemplos do Novo e eles podem ser igualados, pelo menos, no
Velho.

Não é difícil demonstrar formalismo, apostasia e imoralidade nos anciões, mas


ninguém nos escritos da Nova Aliança condena estes de forma tão severa quanto os
profetas da antiguidade. Mero externalismo foi condenado pelos profetas que
chamaram pessoas a terem corações circuncidados e a darem de si para Deus. O

Ilustrações - página 46
próprio Cristo nos falou que o cânon inteiro da Velha Aliança podia ser resumido
nos mandamentos do amor. Paulo seguiu a orientação dele nisso.[57]

Eu estou dizendo que muito da ignorância que nós atribuímos aos Israelitas sob a
aliança Mosaica não é deles – é nossa. Eu estou dizendo que o Espírito fez as
vidas deles adorável e sacrificíal e temente a Deus. Eu estou dizendo que o que
é "novo" sobre o trabalho do Espírito na orientação da nova aliança não tem nada
que ver com estes assuntos.

[1]Gênesis 1:2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a
face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.;

Salmo 104:29-30 29 Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a


respiração, morrem e voltam ao seu pó. 30 Envias o teu Espírito, eles são
criados, e, assim, renovas a face da terra.

[2] Gênesis 6:3-5 3 Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre
no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Ora,
naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus
possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram
valentes, varões de renome, na antiguidade. 5 Viu o SENHOR que a maldade do
homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio
do seu coração;

[3] Gênesis 17:17; Então, se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse
consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus
noventa anos? ... 18:11 Abraão e Sara eram já velhos, avançados em idade; e a
Sara já lhe havia cessado o costume das mulheres.

Rom 4:19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo
amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara,

Gálatas 4:29 Como, porém, outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao
que nasceu segundo o Espírito, assim também agora.

[4] Isaías 63:10-14 10 Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito
Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles. 11
Então, o povo se lembrou dos dias antigos, de Moisés, e disse: Onde está aquele
que fez subir do mar o pastor do seu rebanho? Onde está o que pôs nele o seu
Espírito Santo? 12 Aquele cujo braço glorioso ele fez andar à mão direita de
Moisés? Que fendeu as águas diante deles, criando para si um nome eterno? 13
Aquele que os guiou pelos abismos, como o cavalo no deserto, de modo que nunca
tropeçaram? 14 Como o animal que desce aos vales, o Espírito do SENHOR lhes deu
descanso. Assim, guiaste o teu povo, para te criares um nome glorioso.

[5] Neemias 9:20 E lhes concedeste o teu bom Espírito, para os ensinar; não lhes
negaste para a boca o teu maná; e água lhes deste na sua sede.

Levítico 26:12-13 12 Andarei entre vós e serei o vosso Deus, e vós sereis o meu
povo. 13 Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para que
não fôsseis seus escravos; quebrei os timões do vosso jugo e vos fiz andar
eretos.

Êxodo 29:43-46 43 Ali, virei aos filhos de Israel, para que, por minha glória,
sejam santificados, 44 e consagrarei a tenda da congregação e o altar; também
santificarei Arão e seus filhos, para que me oficiem como sacerdotes. 45 E
habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus. 46 E saberão que eu
sou o SENHOR, seu Deus, que os tirou da terra do Egito, para habitar no meio
deles; eu sou o SENHOR, seu Deus.

Ilustrações - página 47
[6] Êxodo 35:10-11, 30-31 10 Venham todos os homens hábeis entre vós e façam
tudo o que o SENHOR ordenou: 11 o tabernáculo com sua tenda e a sua coberta, os
seus ganchos, as suas tábuas, as sua vergas, as suas colunas e as suas bases; …
30 Disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR chamou pelo nome a
Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 31 e o Espírito de Deus o
encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício,

[7] Números 11:10-30 17 Então, descerei e ali falarei contigo; tirarei do


Espírito que está sobre ti e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do
povo, para que não a leves tu somente. … 25 Então, o SENHOR desceu na nuvem e
lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles
setenta anciãos; quando o Espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas,
depois, nunca mais.

[8] Juízes 3:10 Veio sobre ele o Espírito do SENHOR, e ele julgou a Israel; saiu
à peleja, e o SENHOR lhe entregou nas mãos a Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia,
contra o qual ele prevaleceu.

Juízes 6:34 Então, o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a


rebate, e os abiezritas se ajuntaram após del

[9] 1 Samuel 16:13-14 13 Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de


seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi.
Então, Samuel se levantou e foi para Ramá. 14 Tendo-se retirado de Saul o
Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava.

Salmo 51:11 Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo
Espírito.

[10] Miquéias 3:8 Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do SENHOR, cheio
de juízo e de força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu
pecado.

[11] 2 Crônicas 15:1-8 Veio o Espírito de Deus sobre Azarias, filho de Odede. …

[12] Neemias 9:30 No entanto, os aturaste por muitos anos e testemunhaste contra
eles pelo teu Espírito, por intermédio dos teus profetas; porém eles não deram
ouvidos; pelo que os entregaste nas mãos dos povos de outras terras.

Zacarias 7:12 Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não
ouvissem a lei, nem as palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo seu
Espírito, mediante os profetas que nos precederam; daí veio a grande ira do
SENHOR dos Exércitos.

[13] 1 Pedro 1:11 … investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as


circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava,
ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as
glórias que os seguiriam.

[14] Veja Joel 2:28-29 28 E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito
sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos
sonharão, e vossos jovens terão visões; 29 até sobre os servos e sobre as servas
derramarei o meu Espírito naqueles dias. Veja também Jeremias 31:31-34 33:19-26;
Ezequiel 36:26-28; 37:1-14,24,26-27

[15] Veja Salmo 104, especialmente verso 30 “Envias o teu Espírito, eles são
criados, e, assim, renovas a face da terra.”

[16] Ezequiel 2:2 Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me
pôs em pé, e ouvi o que me falava.; 3:4 Disse-me ainda: Filho do homem, vai,
entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas palavras

Ilustrações - página 48
[17] Veja o material, “Vento do Espírito”.

[18] Ageu 2:5 segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do
Egito, o meu Espírito habita no meio de vós; não temais.

[19] Zacarias 4:6-10 v. 4 “Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR


a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR
dos Exércitos. …”

[20] Veja os trabalhos de Max Turner, Millar Burrows e outros.

[21] Lucas 1:13-15 13 Disse-lhe, porém, o anjo: Zacarias, não temas, porque a
tua oração foi ouvida; e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, a quem
darás o nome de João. 14 Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão
com o seu nascimento. 15 Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá
vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.

[22] Lucas 1:35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o


poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo
que há de nascer será chamado Filho de Deus.

[23] Lucas 2:25-27 25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este
justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava
sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes
de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os
pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava,

[24] João 7:38-39

[25] Não há nenhum "dado" no texto grego embora as traduções estão sem dúvida
corretas proporcionando isto. Veja Atos 19:2 para algo semelhante.

[26] João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não
no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em
vós.

[27] A cruz é vista como um aspecto da glorificação de Cristo. Veja, por


exemplo, João 12:27-28 mas Filipenses 2:5-11 e 1 Timóteo 3:16 mostraria que
mais pode ser envolvido que a morte reconciliatória.

[28] Atos 2:33

[29] João 14:16,26

[30] João 14:18,23 18 18 Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. … 23
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará,
e viremos para ele e faremos nele morada.; 16:7 Mas eu vos digo a verdade:
convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós
outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.; Veja 1 Coríntios 15:45. O Cristo
mantém a humanidade dele, claro – 1 Timothy 2:5
------------------------------------------------------------------------- mas é
uma humanidade glorificada. Veja 1 Coríntios 15:42-50.

[31] João 16:5-7 “7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se
eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo
enviarei.;”;

João 17:4-5 4 Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste


para fazer; 5 e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu
tive junto de ti, antes que houvesse mundo.

[32] João 14:16, 18,23,26; 16:5-7,16

Ilustrações - página 49
[33] 2 Coríntios 5:16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos
segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o
conhecemos deste modo.

[34] 1 Pedro 1:11; investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as


circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava,
ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as
glórias que os seguiriam. Veja Romanos 8:9; Atos 16:7; Gálatas 4:6

[35] João 14:26 mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu
nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos
tenho dito.

[36] 2 Coríntios 5:17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as


coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.; Gálatas 6:15 Pois nem a
circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.

[37] 1 Coríntios 15:45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi
feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.

[38] João 17:14,16 14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou,
porque eles não são do mundo, como também eu não sou…. Eles não são do mundo,
como também eu não sou.; Veja Filipenses 3:30 e Apocalipse 12:12; 13:6 e o
contraste entre habitantes de terra e “habitantes de céu.”

[39] 2 Coríntios 5:16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos
segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o
conhecemos deste modo.

[40] Isto não é para sugerir que não havia nenhuma "espiritualidade" antes da
idade Messiânica, longe disto. Eu apenas estou dizendo que, dentro das fases de
desenvolvimento dos propósitos de Deus, a idade Mosaica foi caracterizada como o
tempo "da carne" enquanto a idade Messiânica é "do Espírito". Antes da era
cristã Isaque e Ismael nasceram do modo habitual mas é dito que, "o que nascera
segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito,". Veja Gálatas 4:28-
29 “28 Vós, porém, irmãos, sois filhos da promessa, como Isaque. 29 Como, porém,
outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o
Espírito, assim também agora.”.

[41] Atos 2:16-18 16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta
Joel: 17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; 18 até sobre os meus servos e
sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e
profetizarão.; Veja também Joel 2:28-29; Isaías 44:3; 1 Pedro 1:11

[42] João 14:17 o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não
no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em
vós.

[43] João 14:23 Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e
meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.

[44] Enquanto eu entendo que a distinção é intencional aqui, o ponto não é feito
só comparando as preposições. O Espírito já estava "em" eles como ele estava
"em" profetas da Velha Aliança - veja 1 Pedro 1:11, mas eu penso que a passagem
aqui fala deles como o novo e habitado templo prestes a ser construído. Nós não
aprendemos tudo isso simplesmente comparando as preposições.

[45] Efésios 2:21-22 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para
santuário dedicado ao Senhor, 22 no qual também vós juntamente estais sendo

Ilustrações - página 50
edificados para habitação de Deus no Espírito.

[46] Marcos 1:7-8 7 E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso
do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das
sandálias. 8 Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o
Espírito Santo.

[47] Efésios 2:11-20 vv. 21-22 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce
para santuário dedicado ao Senhor, 22 no qual também vós juntamente estais sendo
edificados para habitação de Deus no Espírito.

[48] Gálatas 3:26-29 26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em
Cristo Jesus; 27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos
revestistes. 28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem
liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. 29 E,
se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a
promessa.

[49] Efésios 2:15-16 15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de
ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a
paz, 16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz,
destruindo por ela a inimizade.

[50] Atos 2:16-39; João 14:26; Gálatas 3:9,14

[51] 2 Pedro 1:3 Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as
coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que
nos chamou para a sua própria glória e virtude,; Efésios 4:8 Por isso, diz:
Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos
homens.,

Efésios 4:11-16 11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12 com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo, 13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do
pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo, 14 para que não mais sejamos como meninos,
agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina,
pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. 15 Mas,
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, 16
de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta,
segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a
edificação de si mesmo em amor.; Veja 1 Coríntios 12.

[52] 1 João 2:20,27 20 E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes
conhecimento. … 27 Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece
em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção
vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa,
permanecei nele, como também ela vos ensinou.; João 16:13 quando vier, porém, o
Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si
mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de
vir.

[53] Veja 1 Coríntios 12:17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido?
Se todo fosse ouvido, onde, o olfato?; Romanos 12:4 Porque assim como num só
corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função,

[54] João 14:20 Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em
mim, e eu, em vós.

[55] Mateus 12:31-32 e paralelas 31 Por isso, vos declaro: todo pecado e
blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será

Ilustrações - página 51
perdoada. 32 Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-
á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso
perdoado, nem neste mundo nem no porvir.

[56] Isto simplesmente significa que a idade Messiânica é a idade "final", o


"tempo do fim", o período para o qual todas as dispensações anteriores levaram.
Quando os estudiosos falam do Espírito "escatológico" eles não querem dizer, é
claro, que é um Espírito diferente, só que o sentido renovado e especial da
presença dele agora é relacionada à dispensação conhecida como "o tempo de fim."

[57] Mateus 22:34-40; 34 Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar
os saduceus, reuniram-se em conselho. 35 E um deles, intérprete da Lei,
experimentando-o, lhe perguntou: 36 Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?
37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de
toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro
mandamento. 39 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.

Romanos 13:8-10 8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que
vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. 9 Pois
isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há
qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. 10 O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o
cumprimento da lei é o amor.;

Gálatas 5:14 Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o


teu próximo como a ti mesmo.

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O Evangelho

ilustrações sobre o Evangelho

O mistério do Evangelho

O apóstolo Paulo, ao escrever para Timóteo sobre as características daqueles que


seriam candidatos ao diaconato, afirmou que, entre outras coisas, eles deviam
viver vidas "conservando o mistério da fé com a consciência limpa." (1 Tim 3:9)

O "mistério da fé" neste texto não se refere a simplesmente qualquer coisa sendo
oculta. Este "mistério" é o Evangelho, antes escondido, mas, agora revelado em
Cristo Jesus. Este mistério é o conteúdo da mensagem que Paulo pregou (1 Cor
2:1, 6-16). Os candidatos ao diaconato devem conhecer bem este Evangelho, viver
de acordo com ele e, como todo Cristão, ter condições de compartilhar com outros
(1 Pe 3:15).

A palavra grega "mysterion" (mistério) "é uma palavra significante na teologia


de Paulo, ocorrendo vinte e uma vezes ao longo dos seus escritos. Ela se refere
ao conhecimento que vai além da compreensão de pecadores, mas, que agora tem
sido graciosamente revelado por meio do evangelho. A ênfase do conceito está no
fato que esta informação agora pode ser conhecida, que explica sua associação em
comum com palavras como apokalypsis, 'revelação' (Rom 16:25; Efé 3:3),
apokalyptein, 'revelar' (1 Cor 2:10; Efé 3:5), gnorizo 'dar a conhecer' (Rom
16:26; Efé 1:9; 3:3, 5; Col 1:27), e phaneroo, 'manifestar' (Rom 16:26; Col
1:26) … Com a exceção de uma ocorrência do termo, o mysterion é o evangelho (1
Cor 14:2 se refere aos mistérios expressos por aquele falando em línguas). A
equação de mistério com o evangelho é algo implícito (1 Cor 2:1; 2:7; 4:1) e às
vezes explicito (Rom 16:25-26; Efé 6:19; Col 1:25-27). Às vezes mysterion se
refere a um aspecto específico do plano de redenção de Deus como o endurecimento
dos judeus (Rom 11:25), a inclusão dos gentios na igreja junto com os judeus

Ilustrações - página 52
(Efé 3:3, 4, 9; Col 1:26-27), a mudança a ser experimentada pelos crentes na
parousia (1 Cor 15:51), a união de todas as coisas em Cristo (Efé 1:9), e o
mistério da iniqüidade que será revelada na parousia (2 Tess 2:7-8). Este
mistério que Paulo proclama é a revelação do plano de Deus, e no entanto, sem
amor, este conhecimento de nada valerá (1 Cor 13:2)." - Mounce, W. D. Vol. 46:
Word Biblical Commentary : Pastoral Epistles. (Comentário Bíblico da Editora
Word: Epístolas Pastorais) Dallas: Word, Incorporated (2002). p. 200

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Evangelismo
Deus Pode Salvar Qualquer Um

Certa vez, numa campanha evangelística o pregador parou a palestra e pediu que
cada pessoa falasse de seu testemunho para a pessoa de seu lado. Um menino virou
para o senhor ao seu lado e perguntou “Senhor, você conhece Jesus como seu
Salvador?” Um pouco indignado o homem olhou para o menino e disse “Meu filho, eu
sou diácono ordenado.” Com toda a inocência no mundo, o menino respondeu, “Mas,
senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um.”

- Bailey Smith, "Real Evangelism", p. 117.

A Música Do Evangelho

Fritz Kreisler (1875-1962), violinista internacionalmente famoso, quis certa vez


adquirir um violino que sabia ser de excelente qualidade, mas não tinha no
momento o dinheiro exigido. Ele voltou mais tarde, mas o violino já havia sido
vendido para alguém. Perguntou ao vendedor quem o adquirira. Em seguida, foi à
procura do comprador, conversou com ele, mas o homem não queria vender o violino
recém-adquirido. Então Kreisler, algo desanimado, pediu ao homem que pelo menos
o deixasse tocar um pouquinho antes de ir embora. Tomou nas mãos o instrumento,
fechou os olhos, e tocou tudo o que sabia. Quando acabou, o homem estava tão
encantado que disse: “Sr. Kreisler, depois do que acabo de ouvir, eu não tenho o
direito de guardar esse instrumento comigo. É seu, leve-o ao mundo inteiro e
faça com que as pessoas ouçam o que eu ouvi agora" - Our Daily Bread 4-2-94 (O
Pão Nosso de Cada Dia).

Nossa missão é tocar para os ouvidos do mundo a música sublime do Evangelho!

Recebemos esta sublime mensagem de graça. Vamos não parar de tocar nunca. Vamos
tocar, vamos contar o Evangelho, não porque somos mandados, mas, porque podemos
porque o Espírito quer e porque Jesus está conosco.

- autor desconhecido

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EXEGESE:

MOVIMENTO PARA FORA

de João Luiz Correia Jr.

Ilustrações - página 53
[O texto a seguir foi extraído, com permissão do autor, da obra "Chave para
análise de textos bíblicos: com exercício de análise." São Paulo: Paulinas,
2004, pp. 7-9 (no prelo, com carta de aceite). ]

A exegese consiste em compreender o texto em sua forma e em sua


essência: compreendê-lo como literatura (por meio da análise literária), e como
produto histórico cultural (por meio da análise sociológica)[1].

Para tanto, é necessário escolher um trecho do texto que tenha


sentido completo (cuja palavra técnica é “perícope”, um trecho do texto que tem
sentido completo).

Apresentamos aqui alguns pontos que nos ajudam a fazer exegese de


texto.

1. Delimitação da perícope

Trata-se de observar o corpo da perícope, em sua delimitação interna e externa.

1.1 Delimitação interna da perícope

Para que a perícope seja melhor compreendida, é importante perceber a sua


delimitação interna, isto é, onde a perícope começa e onde termina, bem como sua
estrutura interna, isto é, as sub-unidades da perícope.

Para tanto faz-se necessário estar atento a alguns detalhes:

-mudança de cenário (através, por exemplo, de conectivos).

-mudança de ação (mudança dos tempos verbais)

-mudança de sujeito

-mudança de personagens

-mudança de destinatário

-mudança de assunto

-mudança de vocabulário

1.2 Delimitação externa da perícope

Trata-se de observar o contexto literário em que a perícope está inserida no


texto, isto é: em seu contexto literário imediato e em seu contexto literário
mais amplo.

2. Análise de paralelos

Consiste em observar os texto paralelos, por meio de perícopes que tratam do


mesmo assunto, no próprio livro que se está estudando ou noutros livros da
Bíblia, tanto do Antigo como do Novo Testamento.

Ilustrações - página 54
3. Análise dos Fenômenos Literários

É importante observar os fenômenos literários mais importantes:

- Vocabulário (palavras-chave do texto)

- Imagens e figuras literárias

- Repetições de frases e palavras

- Ênfases

- Paralelismos (procedimento literário de frases paralelas:


sinonímico, antitético, progressivo ou sintético.)

- Recursos de construção: palavras ou frases que organizam o


documento ou texto: “Assim diz...”; “No dia seguinte...”;

- Quiasmo: forma de organizar um texto por assunto; normalmente a


parte central é a parte enfatizada. Exemplo (Jo 6,37-39):

a)Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim.

b)e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim.

c)Pois desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou e não
a minha própria vontade

b’)Quem me enviou quer que eu faça isto: que nenhum daqueles que o
Pai me deu se perca,

a’)Mas que eu ressuscite todos no último dia.

4. Gênero Literário e Estilo

Façamos a distinção entre um e outro. Baseio-me aqui no livro de Uwe


Wegner, um completo manual de metodologia para a exegese do Novo Testamento.[2]

4.1 Gênero Literário

O Gênero Literário compreende o conjunto de textos que apresentam a mesma


estrutura formal básica, acrescidos de conteúdos ou outras características
similares. Fala-se de gênero, portanto, quando ditos ou narrativas apresentam um
conjunto de formas idênticas, acrescidas de outros elementos comuns.

A diferença mais antiga, generalizada e ampla, é a distinção entre prosa e


verso. Pode ser em Prosa (narrativa, retórica e expositiva) ou Verso (poema
épico, lírico ou dramático).

Como exemplos de gêneros no material discursivo podem ser citados:


ditos proféticos, ditos sapienciais, ditos de seguimento, hipérboles e
parábolas. No material narrativo temos os gêneros dos relatos de milagres, das
controvérsias, dos relatos da paixão, entre outros.

Ilustrações - página 55
Material narrativo

Material discursivo

- Relatos de milagres, subdivididos em milagres de cura e da natureza.

- Narrativas históricas e lendas, que compreendem várias narrativas da pré-


história e infância de Jesus (Mt 1,18-25; 2,1-23; Lc 1,26-38); os textos do
batismo, da tentação e transfiguração (Mc 1,9-13; Mt 4,1-11 e Mc 9,2-10); a
narrativa da paixão e os relatos da ressurreição e das aparições aos discípulos.

- Apotegmas (ditos sentenciosos de pessoas célebres, sentenças, máximas,


proposições, provérbios), que podem ser sub-divididos em:

apotegmas de controvérsias (Mc 2,23-28 e 3,1-6)

apotegmas biográficos (Mc 1,16-20; 6,1-6 e 10,13-16)

- Ditos de Jesus, subdivididos em ditos sapienciais, proféticos e apocalípticos,


ditos legais e regras eclesiásticas, ditos iniciados com “eu”, e parábolas ou
palavras similares.

Convém diferenciar entre gêneros maiores e menores:

-Como “gêneros maiores” podemos destacar o dos Evangelhos, dos Atos dos
Apóstolos, das Cartas (Epístolas), e do Apocalipse.

-Como “gêneros menores” pode-se encontrar uma multiplicidade, tais como:


homologias (repetição das mesmas palavras, conceitos, figuras, no mesmo
discurso); doxologias (fórmula de louvou à glória de Deus; enunciado de uma
opinião comumente admitida), liturgias, catálogos de virtudes e vícios e outros
encontrados nas Epístolas e no Apocalipse.

Os gêneros estão diretamente ligados às necessidades e tarefas das


comunidades às quais o texto é dirigido. Assim, por exemplo:

-gênero dos paradigmas: narrativas breves e sucintas, sem descrição de


pormenores históricos, que costumam culminar num dito incisivo de Jesus, com o
objetivo da pregação.

-gênero dos ditos de Jesus: têm a tarefa da parênese, ou seja, a necessidade de


orientar a conduta dos cristãos.

-gênero das narrativas de milagres: com o objetivo de fomentar a fé e a cura no


interior das comunidades

4.2 Estilo

O Estilo é a criatividade do autor (ou da comunidade em que o texto foi


produzido, por meio do seu círculo literário), o jeito próprio de escrever
dentro do Gênero Literário escolhido, previamente conhecido naquela cultura.

Ilustrações - página 56
O “estilo” de um texto engloba toda a sua forma de apresentação, como
introduções ou finais típicos. E descrições breves ou pormenorizadas dos
eventos.

Tomemos o estilo de Marcos como exemplo que nos permita fazer as


seguintes constatações:

-Pertence ao estilo característico de Mc o emprego da “parataxe” (prática de


iniciar os textos ou as frases com o emprego de “e” (kaí, em grego), em vez de
particípios ou orações subordinadas. Este estilo está bem presente em 2,15-17,
pois, além de todos os versículos principiarem com “e”, a parataxe é também
empregada adicionalmente no v. 15b.

-Outra característica do estilo de Mc é o uso freqüente do presente histórico.


Isto pode ser igualmente confirmado em 2,15-17 (v.15: e acontece estar ele
reclinado...; v. 16: tendo visto que come...”; v. 17: e, tendo ouvido, o Jesus
diz a eles...).

-Ao estilo próprio de Mc pertence também o emprego do grego oti no sentido


interrrogativo “por que?”, como o segundo oti do v. 16. Nenhum dos demais
evangelhos emprega o termo neste sentido. Mc o faz ainda por outras duas vezes
(9,11,28).

[1] "Não se "sai" do texto (ex-egese, do grego ago, "conduzir / guiar") trazendo
um sentido puro nele recolhido, como um mergulhador traz um coral à superfície
do mar ou como se tira um objeto de um cofre. Antes, a partir de um horizonte
vivencial novo que repercute significativamente na produção de sentido que é a
leitura, "entra-se " no texto (eis-egese) com perguntas que nem sempre são as de
seu atuor". CROATTO, J. Severino. Hermenêutica bíblica: para uma teoria da
leitura como produção de significado. São Paulo: Paulinas; Porto Alegre:
Sinodal; 1986, p.59.

[2] WEGNER, Uwe. Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. São


Leopoldo: Sinodal; São Paulo: Paulus, 1998, pp. 147, 168-170.

Copyright © 2005 João Luiz Correia Jr. Todos os direitos reservados.

Data Inicial: 12/04/05

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Exemplo

O exemplo das novelas

O resumo da novela "Quatro por Quatro" para a semana de 25 de junho de 1995


tinha as seguintes cenas durante apenas os dias de segunda a quinta feira:

- Babalu deixa Raí pelado no corredor do hotel. (No começo da novela eles
moravam juntos, brigaram e se separaram.)
- Raí recebe proposta para fazer filme pornô.
- Bruno transa com Tatí. (Isto é na segunda. Na sexta ela vai se casar com Raí.)
- Raí chama Babalu de vagabunda.
- Quando Du (personagem feminino) diz a Ralado que é virgem, ele diz que não
quer nada com ela.
- Gustavo é vaiado no congresso de médicos porque outra médica apresenta sua

Ilustrações - página 57
tese. Ele bate em Bibi.
- Beth flagra Vinícius, (seu marido) com outra mulher.
- Danilo se recusa a transar com Du porque ela é virgem.
- Beth vai se divorciar de Vinícius.
- Du pede que Raí lhe tire a virgindade.
- Raí transa com Du. (Isto é na quinta. Sexta feira ele vai se casar com Tati.)

Uma novela assim, como dizia a propaganda da época, "só pode ser da Globo!"
Cusat acreditar que o telespectador, assistindo tantas cenas de imoralidade e
violência, noite após noite, não seja contaminado e influenciado. É bom lembrar
que este foi um resumo de uma novela de dez anos atrás.

(Lev 18:2-3; Lev 20:23; Deut. 18:9; Prov. 22:24-25; Mat. 23:1-3; 3 João 1:11)

- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br

Sua vida é Jesus para alguém

Sua vida é Jesus para alguém.

Sua VIDA é Jesus para alguém,


Por mais fraca e falha que possa ser.
Apesar de ser cheio de erros,
Você é tudo de Deus que alguém vai ver.

Sua LINGUA é Jesus para alguém.


Aquela palavra amarga de dor
Falará a um coração sensível
Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para alguém.


O que você tiver em primeiro lugar
São para ele os alvos de um Cristão,
São esses que um dia ele vai procurar.

Sua FIDELIDADE - isto para alguém é Jesus.


Se Ele é fiel em tudo ou não
Depende do dia após dia, da perseverança
Que há em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para alguém,


Para aquela que está precisando saber
Se Jesus realmente irá atrás dela
Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que alguém não blasfeme Deus


Eles vão descobrir o que você é.
E o único Jesus que alguns vão ver
É o Jesus que conhecem através de você.

Traduzido e adaptado de "Your Life is Jesus to Someone" de Lola Conley's


Devotional.

O Professor Que Realmente Ensinou

Em 1947 Dr. Subrahmanyan Chandrasekhar era professor de Física da Universidade


de Chicago. Ele era indiano, naturalizado americano. Apesar de ser estrangeiro,
por causa de sua experiência e seu conhecimento, ele foi contratado pela
Universidade de Chicago, que é uma das que mais atua na área de ciências.

Ilustrações - página 58
Naquele ano Dr. Chandrasekhar foi chamado para ensinar um seminário sobre
astrofísica, sua especialidade. Na época ele morava em Wisconsin, outro estado,
onde realizava pesquisas num observatório de astronomia.

Ele pretendia viajar duas vezes por semana para dar a aula, apesar de que o
seminário seria durante um inverno rigoroso.

As matrículas para o seminário, porém, foram muito baixas. Apenas dois


estudantes se inscreveram para o curso. A faculdade esperava que Dr.
Chandrasekhar fosse cancelar o curso, ao em vez de perder seu tempo valioso.
Mas, com apenas dois estudantes inscritos, ele deu a matéria. Ele enfrentou duas
vezes por semana uma viajem de mais de 300 quilômetros na neve e frio por
estradas do interior do estado para dar aula a dois alunos.

Os estudantes dele foram dois chineses naturalizados americanos, Chen Ning Yang
e Tsung-Dao Lee. Eles eram apenas estudantes de faculdade, no começo de suas
carreiras. Ninguém os conhecia. Ninguém nunca ouvira falar deles. Todos os três
eram estrangeiros. Provavelmente nenhum deles falava inglês com muita
facilidade.

Havia motivos de sobra para Dr. Chandrasekhar cancelar o curso, antes ou até
depois de começar. Mas, 2 vezes por semana ele fez a longa viagem na neve para
Chicago para ensinar seus dois alunos chineses.

Dez anos mais tarde, Dr. Chandrasekhar recebeu sua gratificação. Em 1957 Chen
Ning Yang e Tsung-Dao Lee receberam em conjunto o prêmio mais cobiçado das
ciências, o Prêmio Nobel de física.

Trinta e seis anos mais tarde o próprio Dr. Chandrasekhar recebeu o mesmo
prêmio. O velho professor foi antecipado pelos seus próprios alunos. Mais, não
devemos imaginar que ele ficou triste por isso.

Pelo contrário. Podemos imaginar que foi com muito orgulho e satisfação que o
velho professor lembrou dois alunos, estrangeiros, desconhecidos, mal falando
uma nova idioma. Eles eram apenas aprendizes de um professor famoso. Ele era um
professor muito ocupado nas suas próprias pesquisas e realizações. Mas ele era
um professor que separou seu tempo precioso para ensinar naquele inverno
rigoroso de 1947 dois alunos que mostraram interesse. Dois alunos que depois
mostraram seu verdadeiro potencial. (Lk 22:31-32)

Quando eu li a história de Dr. Chandrasekhar eu fiquei curioso sobre uma coisa.


Por que será que aquele físico tão conhecido na época levou tanto tempo para ser
reconhecido? Por que será que ele levou 28 anos amais que seus alunos ilustres
para receber o mesmo prêmio? Será que foi porque ele era menos inteligente? Será
que ele era um homem preguiçoso? Será que ele não se esforçava o suficiente?

Os fatos da história me levaram a crer que nenhum destes motivos explica a


demora para que este homem recebesse também seu reconhecimento.

Depois de refletir um pouco mais eu cheguei a uma conclusão que me parece a mais
lógica. Ele levou tanto tempo, porque ele não se dedicou exclusivamente às suas
pesquisas.

Ele se dedicou também a uma outra profissão - o ensino. Ele não era
exclusivamente físico. Ele era também professor. Ele não se contentou em ver o
que ele poderia realizar na vida. Ele queria também ver o que outros,
beneficiados pelo seu conhecimento, poderiam fazer.

Ele não guardou para si mesmo e para sua própria glória e honra os frutos dos
seus trabalhos. Ele deu de si para outros, para que outros também pudessem ser
beneficiados.

Ilustrações - página 59
É mais ou menos assim com os bons professores. É assim também com os verdadeiros
discípulos de Jesus. Você tem que dar de si. Você tem que se privar. Você tem
que se negar. Você tem que ajudar os outros.

Mas, não poderia ser de outro jeito. Foi assim mesmo que o Mestre dos Mestres
ensinou seus alunos.

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue.” (Lk 9:23)
“Se alguém quer ser o primeiro, será o último...” (Mk 9:35)
“Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos.” (Mk 10:44)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”
(João 13:15)
- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br

Veja também ilustrações nas sessões de "Exemplo" e "Imitação"

08/09/2005

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A Rocha

Um homem estava dormindo a noite no interior quando, de repente, sua casa encheu
de luz e o Senhor apareceu. O Senhor disse ao homem que ele tinha um trabalho
para ele e mostrou uma rocha enorme na frente da sua casa. O Senhor explicou que
o homem deveria empurrar a rocha com toda sua força.

Isso o homem começou a fazer, dia após dia. Por meses o homem se esforçou do
amanhecer até o por do sol, seus ombros empurrando a superfície da rocha enorme
e fria, mas a rocha não mudava.

Cada noite o homem retornava a sua casa, cansado, músculos doendo e sentindo
derrotado porque não havia conseguido mudar a grande rocha.

Vendo que o homem estava mostrando sinais de desistir, O Maligno começou a


colocar pensamentos negativos na cabeça dele. De repente o homem se achou
pensando "Você está tentando ha muitos meses mudar essa rocha e nunca conseguiu
nada. Para que você está se desgastando? Isso aí não dará resultado nenhum."

Mais tarde o homem começou a duvidar assim "Será que Deus queria que eu
continuasse esse tempo todo? Ele só disse para eu empurrar a rocha, ele não
disse por quanto tempo. Já faz alguns anos que estou empurrando, talvez eu posso
desistir agora. Pelo menos, eu não preciso empurrar o dia todo e com tanta
força. Eu posso me dedicar uma parte do dia a este trabalho e passar o resto
fazendo outras coisas."

Ele decidiu fazer isso mesmo, mas depois ele chegou a pensar que seria bom orar
ao Senhor sobre o caso.

"Senhor," ele falou, "eu trabalhei duro e por muito tempo no serviço que o
Senhor me deu. Eu dei toda minha força para conseguir o que o Senhor quis. Mas,
depois desse tempo todo ainda não consegui mudar aquela rocha nenhum centímetro.
O que está errado? Por que eu estou sendo derrotado?"

O Senhor respondeu com compaixão. "Meu amigo, quando eu lhe pedi para me servir
e você aceitou, eu lhe disse que sua tarefa era de empurrar aquela rocha com
toda sua força, o que você fez até agora. Em nenhum momento eu disse que eu
esperava que você mudasse a rocha. Sua tarefa era de empurrar. E agora você

Ilustrações - página 60
chega para mim pensando que você fracassou. Mas, será que foi assim, mesmo?"

"Olhe para você mesmo," disse o Senhor. "Seus braços estão fortes e musculosos.
A musculatura das suas costas agora é bem desenvolvida e vigorosa. Suas pernas
estão duras e robustas, suas mãos firmes. Enfrentando a resistência você cresceu
muito e agora suas habilidades ultrapassaram em muito o que você era antes.

Mas, você ainda não mudou a rocha. Porém, sua tarefa não era de mudar a rocha e
sim de ser obediente e empurrar com toda sua força. Isso você fez, e fez bem. Ao
contrário de ser um fracasso você foi bem sucedido e venceu. Eu apenas queria
que você exercitasse sua fé e confiasse na minha sabedoria. Isso você fez. "Eu,
meu filho, agora vou mudar a rocha."

Às vezes quando ouvimos uma palavra de Deus queremos usar nosso próprio
raciocínio para decidir o que Ele quer, quando, o que Deus realmente quer é
apenas uma simples obediência e fé nEle. Com certeza, devemos ter a fé que pode
mover montanhas, mas lembrar ainda que quem de fato move as montanhas é Deus.

- do devocional "Tidbits"

O mistério do Evangelho

O apóstolo Paulo, ao escrever para Timóteo sobre as características daqueles que


seriam candidatos ao diaconato, afirmou que, entre outras coisas eles deviam
viver vidas "conservando o mistério da fé com a consciência limpa." (1 Tim 3:9)

O "mistério da fé" neste texto não se refere a simplesmente qualquer coisa sendo
oculta. Este "mistério" é o Evangelho, antes escondido, mas, agora revelado em
Cristo Jesus. Este mistério é o conteúdo da mensagem que Paulo pregou (1 Cor
2:1, 6-16). Os candidatos ao diaconato devem conhecer bem este Evangelho, viver
de acordo com ele e, como todo Cristão, ter condições de compartilhar com outros
(1 Pe 3:15).

A palavra grega "mysterion" (mistério) "é uma palavra significante na teologia


de Paulo, ocorrendo vinte e uma vezes ao longo dos seus escritos. Ela se refere
ao conhecimento que vai além da compreensão de pecadores, mas, que agora tem
sido graciosamente revelado por meio do evangelho. A ênfase do conceito está no
fato que esta informação agora pode ser conhecida, que explica sua associação em
comum com palavras como apokalypsis, 'revelação' (Rom 16:25; Efé 3:3),
apokalyptein, 'revelar' (1 Cor 2:10; Efé 3:5), gnorizo 'dar a conhecer' (Rom
16:26; Efé 1:9; 3:3, 5; Col 1:27), e phaneroo, 'manifestar' (Rom 16:26; Col
1:26) … Com a exceção de uma ocorrência do termo, o mysterion é o evangelho (1
Cor 14:2 se refere aos mistérios expressos por aquele falando em línguas). A
equação de mistério com o evangelho é algo implícito (1 Cor 2:1; 2:7; 4:1) e às
vezes explicito (Rom 16:25-26; Efé 6:19; Col 1:25-27). Às vezes mysterion se
refere a um aspecto específico do plano de redenção de Deus como o endurecimento
dos judeus (Rom 11:25), a inclusão dos gentios na igreja junto com os judeus
(Efé 3:3, 4, 9; Col 1:26-27), a mudança a ser experimentada pelos crentes na
parousia (1 Cor 15:51), a união de todas as coisas em Cristo (Efé 1:9), e o
mistério da iniqüidade que será revelada na parousia (2 Tess 2:7-8). Este
mistério que Paulo proclama é a revelação do plano de Deus, e no entanto, sem
amor, este conhecimento de nada valerá (1 Cor 13:2)."
(Mounce, W. D. Vol. 46: Word Biblical Commentary : Pastoral Epistles.
(Comentário Bíblico da Editora Word: Epístolas Pastorais) Dallas: Word,
Incorporated (2002). p. 200)

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Ilustrações - página 61
Filhos

Toda criança é "canhoto"

Todos que criam filhos têm tempos de intensa frustração com esta tarefa. Há dias
quando parece como que se a criança nunca aprenderá, nunca responda
corretamente, nunca entende direito as coisas. Talvez ajudaria então seu limiar
de paciência se tentasse escrever com sua mão esquerda (a não ser que você já é
canhoto). Lembre-se que uma criança é tudo “canhoto” enquanto ele ou ela estão
aprendendo. - Green, M. P. (1989). Illustrations for Biblical Preaching, Grand
Rapids: Baker Book House.

Vivendo e Aprendendo

Um autor desconhecido escreveu estes pensamentos poderosos, expressando a


influência para o bem ou mal que nossas vidas têm em outros. Enquanto eles se
referem em particular a pais, eles também aplicam em geral a cristãos. Depois de
ler cada declaração, pergunte-se a si mesmo, as pessoas estão aprendendo isto de
mim??

Se uma criança vive com crítica, ela aprende a condenar.

Se uma criança vive com hostilidade, ela aprende a brigar.

Se uma criança vive com medo, ela aprende a ser apreensivo.

Se uma criança vive tendo dó dela, ela aprende a ter pena de si mesma.

Se uma criança vive com ciúme, ela aprende a sentir culpada.

Se uma criança vive com encorajamento, ela aprende a ser autoconfiante.

Se uma criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente.

Se uma criança vive com elogios, ela aprende a valorizar os outros.

Se uma criança vive com aceitação, ela aprende a amar.

Se uma criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma.

Se uma criança vive com reconhecimento, ela aprende a ter metas.

Se uma criança vive com justiça, ela aprende o que é justo.

Se uma criança vive com honestidade, ela aprende o que é a verdade.

Se uma criança vive com sinceridade, ela aprende a ter fé nela mesma e no seu
próximo.

Se uma criança vive com amor, ela aprende que o mundo é um lugar maravilhoso
para viver.

- Green, M. P. (1989). Illustrations for Biblical Preaching, Grand Rapids: Baker


Book House.

Conselhos Para Criar Filhos

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,


Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria muito menos com eles.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e prestaria mais atenção em quão rápido o

Ilustrações - página 62
tempo está se passando.

Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.


Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.


Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor.

------------------------------------------------------------------------- autor
desconhecido

A Criação Dos Filhos

Se você estragar a criação dos seus filhos, eu penso que não importa mais
qualquer outra coisa que você possa fazer bem.

Jacqueline Kennedy Onassis (1929 - 1994), Primeira Dama dos Estados Unidos
citada em "Bits & Pieces"

Pais Permissivos Demais

Pais que são permissivos demais com seus filhos pagarão um alto preço. Estes
pais até podem ser grandes homens de Deus, mas, por faltar na disciplina dos
seus próprios filhos eles são um mau exemplo para os outros.

Eli, um profeta de Deus foi amaldiçoado por Deus (ele e toda sua família) "pela
iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele
os não repreendeu." (1 Sam 3:13). Note que a maldição foi porque Eli sabia o que
seus filhos faziam e não os disciplinou.

Samuel, outro profeta de Deus, teve dois filhos que, como juízes de Israel,
aceitaram suborno e perverteram a justiça (1 Sam 8:1-5).

Adonias, filho de Davi, se rebelou contra ele porque "Jamais seu pai o
contrariou, dizendo: Por que procedes assim?" (1 Reis 1:6).

Quando Absalão, outro filho de Davi matou seu irmão, Davi não o puniu (2 Sam
13:23-39). Quando Absalão se rebelou contra o próprio pai Davi, e tentou tomar o
trono, Davi ordenou que ele fosse tratado com brandura (2 Sam 18:5).

Em pelo menos dois destes casos, a Palavra de Deus deixa claro que o problema
começou com a falta de disciplina por parte do pai em controlar seus filhos. O
que é notável também é o relacionamento que estes três pais tinham um para com o
outro. Samuel serviu no templo sob a orientação de Eli o sacerdote desde
pequeno. Davi foi ungido por Samuel e certamente foi influenciado por ele
durante um período significante da sua vida.

É talvez mais do que coincidência que cada um destes três pais teve filhos que
se rebelaram contra sua autoridade e contra a vontade de Deus. Como teria sido o
final destas histórias se os pais não tivessem sido omissos na disciplina de
seus filhos?

- Dennis Downing - www.hermeneutica.com.br

05/08/05; 10/05/06

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Ilustrações - página 63
Genealogia

Quanto é que você vale?

Uma barra de ferro vale aproximadamente $5 dólares. Esta mesma barra, se usada
para fazer ferraduras vale $50. A mesma barra, se usada para fazer alfinetes,
valeria $5,000. A mesma barra de ferro, que crua, em si apenas vale $5, se usada
para fabricar molas de relógios suíços valeria $500,000.

A matéria crua não é tão importante como a maneira que é trabalhada. Deus nos
dá, cada um, dons e responsabilidades espirituais. Depende de nós se aquilo que
Ele nos dá continua como apenas a matéria crua, ou, é trabalhado e transformado
em algo precioso e de valor incalculável. – Autor original desconhecido

Famílias disfuncionais

Na árvore genealógica de Jesus, não encontramos nenhum herói de esportes ou


presidentes. Algumas figuras da turma da pesada formaram seu passado. Mas,
Mateus não esconde estas pessoas, e os pais de Jesus nunca deixaram o passado
determinar o presente.

Superando um passado disfuncional não é fácil, mas, nunca adote o passado com
sua desculpa. Com Jesus, a vida começa de novo com nova energia, novo propósito,
e novo amor. Comece seu dia com oração, viva ele pelas promessas da Palavra de
Deus, e use os recursos e relacionamentos da sua igreja para concertar, curar e
superar. Sem desculpas!
- Barton, B. B. (1996). Matthew. Life application Bible commentary (Page 6).
Wheaton, Ill.: Tyndale House Publishers.

18/10/2005

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Generosidade
Ofertando da Substância

A alegria de ofertar sacrificialmente é um dos valores perdidos no meio da


prosperidade. Eu freqüentemente vi meus pais dando além daquilo que era
confortável para eles. E, não sei com quanto freqüência meus filhos me vêem
contribuindo de forma sacrifical ao Reino de Deus. Provérbios 3:9 nos ensina a
honrar o Senhor com os nossos bens, com a substância daquilo que possuímos.
Normalmente, ofertamos da sobra, mas ele deseja da substância. Há uma diferença.

- Larry L. Kiser em Fundamentalist Journal (March 1989) ("Jornal


Fundamentalista"). Christianity Today, Vol. 33, no. 8.

Escondendo Nossa Bondade

Vamos esconder a nossa bondade - sim, vamos esconder até de nós mesmo. Dê com
tanta freqüência, e de forma tão constante, que você nem mais nota que tenha
ajudado os necessitados do que você notaria que tenha tomado suas refeições
normais. Dê as suas esmolas sem nem sussurrar para si mesmo "Como sou generoso!"
Não dê nenhuma recompensa para si mesmo. Deixe o assunto com Deus, que nunca
deixa de ver, de notar, e de recompensar. - Este é o pão, que comido na pressa,
é mais doce do que o banquete de reis.

Charles H. Spurgeon in Faith's Checkbook ("O Talão de Cheques da Fé").


Christianity Today, Vol. 32, no. 5.

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Ilustrações - página 64
Graça de Deus

A Lei Superior

Uma lei estabelece um padrão. Ou ela manda como as coisas devem acontecer, ou
como elas de fato acontecem. A lei da gravidade diz que uma laje deve ficar
aonde estiver posta. Assim a calçada está sempre no mesmo lugar. Mas, todos nós
já vimos lajes pesadas de concreto que foram levantadas e quebradas porque uma
pequena semente caiu no chão, cresceu e uma árvore levantou suas raízes e
quebrou o cimento.

É assim que uma lei se mostra superior a outra. Paulo falou que a lei do
Espírito da vida nos livrou da lei do pecado e da morte (Rom 8:2). Graças a
Jesus, a lei da graça é superior à lei da condenação. A segunda lei (de
crescimento de sementes) não anula a primeira (de gravidade). Mas, a segunda
supera o poder da primeira como a Lei do Espírito supera a lei do pecado.

- Green, Michael P., "Ilustrações Para Pregação Bíblica" (Illustrations for


Biblical Preaching), (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House) 1989, p. 210

Mudando de Filiação

Se você está com sua carteira de identidade, tire-a. Olhe uma coisa na sua
carteira.

Sua carteira de identidade representa seu nome, o número da carteira, etc. Ainda
há uma parte que trata de "Filiação". Lá você vê os nomes de seus pais.

Meus pais foram pessoas simples. Minha mãe foi uma secretária de escola pública.
Meu pai, agora falecido, foi um pequeno fazendeiro.

Segundo o Evangelho de Mateus, Deus é capaz de fazer um milagre na sua vida. Ele
pode mudar sua filiação.

De filho e descendente de pessoas comuns, Deus pode tornar você um filho do Rei.
Mas, Ele só pode fazer isso se você seguir e obedecer àquele Rei.

Ele não pode mudar e não quer mudar seu passado. Mas, ele pode mudar seu futuro.
Ele pode mudar seu futuro eterno.

De gente comum, Deus pode fazer de qualquer um, um filho do Rei. A história do
parentesco de Jesus é uma história de muitas falhas e erros. Havia pessoas
extraordinárias, e muitas pessoas simples e comuns. Mas, desta linhagem, Deus
levantou o Rei dos Reis. E, ele nos convida a fazer parte também da mesma
linhagem. Pela graça de Deus, nós podemos mudar hoje a nossa filiação. Ele pode
nos transformar em filhos do Rei. Mat 1:1-17

- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br

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Hábitos

Como Caráter É Construído


Quando semeamos um pensamento, colhemos um ato;
Quando semeamos um ato, colhemos um hábito;
Quando semeamos um hábito, colhemos caráter;
Quando semeamos caráter, colhemos um destino.

Ilustrações - página 65
Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching (Ilustrações Para
Pregação Bíblica), (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House) 1989.

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Identidade

Quem Você Realmente É

Seu ideal é o que você gostaria de ser.

Sua reputação é o que as pessoas dizem que você é.

Seu caráter é o que você realmente é.


- Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching (Ilustrações Para
Pregação Bíblica), (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House) 1989.

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Imitação

Os efeitos negativos da imitação

A imitação é uma força poderosa para moldar comportamento mesmo quando


preferíamos que pessoas não nos imitassem.

Eli, um profeta de Deus foi amaldiçoado por Deus (ele e toda sua família) "pela
iniqüidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele
os não repreendeu." (1 Sam 3:13). Note que a maldição foi porque Eli sabia o que
seus filhos faziam e não os disciplinou.

Samuel, outro profeta de Deus, teve dois filhos que, como juízes de Israel,
aceitaram suborno e perverteram a justiça (1 Sam 8:1-5).

Adonias, filho de Davi, se rebelou contra ele porque "Jamais seu pai o
contrariou, dizendo: Por que procedes assim?" (1 Reis 1:6).

Quando Absalão, outro filho de Davi matou seu irmão, Davi não o puniu (2 Sam
13:23-39). Quando Absalão se rebelou contra o próprio pai Davi, e tentou tomar o
trono, Davi ordenou que ele fosse tratado com brandura (2 Sam 18:5).

Em pelo menos dois destes casos, a Palavra de Deus deixa claro que o problema
começou com a falta de disciplina por parte do pai em controlar seus filhos. O
que é notável também é o relacionamento que estes três pais tinham um para com o
outro. Samuel serviu no templo sob a orientação de Eli o sacerdote desde
pequeno. Davi foi ungido por Samuel e certamente foi influenciado por ele
durante um período significante da sua vida.

É talvez mais do que coincidência que cada um destes três pais teve filhos que
se rebelaram contra sua autoridade e contra a vontade de Deus. Como teria sido o
final destas histórias se os pais não tivessem sido omissos na disciplina de
seus filhos? Embora as passagens bíblicas não entram na questão da imitação,

Ilustrações - página 66
podemos imaginar como cada um destes homens imitou o exemplo de outro homem que
lhe serviu de exemplo. Vamos fixar nossos olhos em Jesus, o supremo exemplo que
qualquer homem pode e todo homem deve seguir.

- Dennis Downing no site www.hermeneutica.com.br

O desejo de imitar nossos heróis

Quando era menino eu gostava de brincar de Super-Homem. Outros meninos queriam


ser o Homem-Aranha ou Batman. Às vezes a gente brincava de cowboys e todos
queriam ser John Wayne. Em jogos de futebol meninos dizem “Eu sou Ronaldinho”.
Uma geração atrás provavelmente era Pelé.

Sempre nestas brincadeiras e jogos dizíamos “Eu sou Batman”. “Eu sou Homem-
Aranha”. Ninguém dizia “Estou fingindo ser Batman”. A idéia era sempre “Eu sou”
este ou aquele herói. Queríamos ser nossos heróis, não só brincar de ser eles.

Havia algo dentro de nós que queria ser um herói. Não estávamos contentes apenas
em brincar de herói, apesar de que só podíamos fazer isso. Eu acredito que
aquele desejo dentro de nós foi colocado lá por Deus.

Há algo no homem que deseja não só aprender e falar sobre grandeza, sobre
virtudes como fé e serviço, mas fazer coisas grandes e ser homens e mulheres com
vidas virtuosas. Para chegar lá precisamos de um exemplo e não há outro melhor
ou maior do que Jesus.

- Dennis Downing no site www.hermeneutica.com.br

O exemplo positivo da imitação na vida de Paulo

Não é surpreendente que, dado um envolvimento tão prolongado e intenso, Paulo


poderia varias vezes chamar Timóteo "meu filho" (1 Cor 4:17; Fp 2:2; 1 Tim 1:2;
2 Tim 1:2; 2:1). Também, depois de ver o período em que Paulo acompanhou o
crescimento do jovem Timóteo podemos entender porque, quando Paulo não podia
visitar as igrejas, ele mandava Timóteo como seu representante pessoal (Atos
19:22; 1 Cor 4:17; 16:10; 1 Tess 3:2; Fp 2:19).

Paulo mandava Timóteo para fortalecer igrejas fracas como o caso da igreja em
Tessalônica (1 Tess 3:1-3) e para dar aos irmãos divididos em Corinto um exemplo
dos "...meus caminhos em Cristo Jesus..." (1 Cor 4:17). Ele enviou Timóteo para
saber noticias da igreja em Filipos (Fp 2:19) que estava passando por
perseguições por fora (1:29-30) e divisão por dentro (2:2; 4:2), e para combater
o ensinamento de doutrinas falsas em Éfeso (1 Tim 1:3-4). Pelo menos seis vezes
Paulo ou deixou ou enviou Timóteo (e outros como Silas e Erasto) para realizar
algo no lugar dele (Atos 17:15; 1 Tess 3:2; 1 Cor 4:17; Atos 19:22; Fil 2:19; 1
Tim 1:3).

Paulo podia enviar Timóteo assim porque Timóteo conhecia sua vida intimamente (2
Tim 3:10-11), devido a um período de quase dez anos diretos de acompanhamento
pessoal. Paulo podia enviar Timóteo para representá-lo na resolução de uma
variedade de problemas práticos e doutrinários, porque Paulo sabia também do
"procedimento, propósito e fé" (2 Tim 3:10) de Timóteo, em conseqüência do longo
período em que ele acompanhou o crescimento espiritual de Timóteo. Neste período
Timóteo havia aprendido estas coisas de Paulo.

Paulo podia confiar no trabalho de Timóteo para passar não apenas o seu
ensinamento, mas a sua vida. Paulo falou constantemente no princípio da
imitação: 1 Tess 1:6-7; 2 Tess 3:7-9; 1 Cor 4:14-17; 11:1; Fp 3:17; 4:9; 1 Tim
4:12; Tito 2:7. Observando sua ênfase na imitação, é fundamental notar também
que a imitação é nada mais e nada menos do que o passo chave para a
multiplicação. Paulo mesmo observou que quando ele não podia ir, enviando
Timóteo no seu lugar, era como se ele mesmo estivesse indo (1 Cor.4:16-17;

Ilustrações - página 67
Fp.2:19-22).

- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br

Veja também ilustrações nas sessões de "Discipulado" e "Exemplo"

08/09/2005

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Jesus

O que Jesus deixou por nós

- Jesus virou pobre, para que nós pudéssemos ser ricos.


2 Cor 8:9 "pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico,
se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos."

- Jesus nasceu, para que nós pudéssemos nascer de novo.


João 1:14; 3:2,7 "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e
de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai….. 'Não te
admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.' "

- Jesus virou servo, para que nós pudéssemos ser filhos.


Gal 4:6-7 "E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de
seu Filho, que clama: Aba, Pai! 7 De sorte que já não és escravo, porém filho;
e, sendo filho, também herdeiro por Deus."

- Jesus não teve lar, para que nós pudéssemos ter um lar celestial.
Mat 8:20 "Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu,
ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça." ….
João 14:2 "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo
teria dito. Pois vou preparar-vos lugar."

- Jesus passou fome, para que nós fôssemos fartos para sempre.
Mat 4:2 " E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome."
João 6:50 "Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não
pereça."

- Jesus teve sede para que nós pudéssemos ser saciados para sempre.
João 19:28 "Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a
Escritura, disse: Tenho sede!"
João 4:13-14 "13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; 14
aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede"

Jesus foi despido, para que nós pudéssemos ser vestidos.


Mat 27:27-28 "27 Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o
pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. 28 Despojando-o das vestes,
cobriram-no com um manto escarlate;" Gal 3:26-27 " 26 Pois todos vós sois filhos
de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; 27 porque todos quantos fostes batizados
em Cristo de Cristo vos revestistes."

- Jesus foi desamparado, para que a gente nunca fosse abandonado.


Mat 27:46 "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,

Ilustrações - página 68
lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
Mat 28:20b "…E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século."

- Jesus foi amarrado, para que nós pudéssemos ser libertados.


Mat 27:1-2 "Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo
entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; 2 e, amarrando-o, levaram-no
e o entregaram ao governador Pilatos."
João 8:33-36 " 34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o
que comete pecado é escravo do pecado. 35 O escravo não fica sempre na casa; o
filho, sim, para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente
sereis livres."

- Jesus foi feito pecado, para que nós fossemos justificados.


2 Cor 5:21 " Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que,
nele, fôssemos feitos justiça de Deus."

- Jesus morreu para que nós pudéssemos viver.


João 5:24 "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte
para a vida."

- Jesus desceu para que nós pudéssemos subir.


João 6:38 "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim
a vontade daquele que me enviou."
1 Tess 4:16-17 " 16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem,
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os
mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro
do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor."
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adaptado de Larry Farthing

Jesus Vê Nosso Potencial


A coisa impressionante nesta história (João 1:40-42) é como ela nos mostra como
Jesus olhou para os homens. Ele vê não somente o que um homem é; ele vê o que o
homem pode ser. Ele vê não somente a atualidade num homem, ele vê o potencial.
... Jesus nos vê não somente como nós somos, mas como nós podemos ser; e ele
diz: "Dê a sua vida a mim, e eu farei de você o que você tem potencial para
ser". Certa vez alguém encontrou Miguelangelo esculpindo com seu formão numa
enorme rocha sem forma. A pessoa indagou ao escultor o que ele estava fazendo.
"Estou soltando o anjo aprisionado nesta rocha." ele respondeu. Jesus é aquele
que vê e pode libertar o herói em cada homem.

- William Barclay, O Evangelho de João (Gospel of John) The Daily study Bible
series, Rev. ed. Philadelphia: The Westminster Press.

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JOÃO 1.1 — Jesus é Deus ou apenas um deus?

A MÁ INTERPRETAÇÃO: A tradução Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová, mostra esse


verso do seguinte modo: "A Palavra [Cristo] era um deus" (a inserção foi
adicionada pelos autores). A revista Torre de Via afirma que "pela ausência do

Ilustrações - página 69
artigo definido ‘o’ (hó), isso significa que Cristo é apenas um deus, e não o
Deus" (Revista Torre de Vigia, 7 de dezembro de 1995, pág.4). Eles acreditam, de
fato, que Jesus é apenas um ser criado, Miguel o Arcanjo (Revista Torre de Vigia
de 15 de maio de 1969, pág.307).

O texto grego de João 1.1 "não está dizendo que a Palavra (Jesus) era como o
Deus com quem Ele estava mas, antes, que a Palavra era semelhante a um deus,
divina, um deus" (Reasoning from the Scriptures, 1989, pág.212).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não é correto traduzir esse verso como "A Palavra
era um deus", e também não é correto negar a divindade de Cristo. A completa
divindade de Cristo é apoiada por outras referências em João (por exemplo, 8.58;
10.30; 20.28), bem como ao longo de todo o Novo Testamento (por exemplo, Cl
1.15,16; 2.9; Tt 2.13; Hb 1.8). Além do mais, não é necessário traduzir
substantivos no grego que não estejam acompanhados de artigos definidos como se
estivessem acompanhados por um artigo indefinido (pois não existem artigos
indefinidos no grego). Em outras palavras, theos ("Deus") sem estar acompanhado
pelo artigo definido "o" (hó), não deve ser traduzido como "um deus", como as
Testemunhas de Jeová fizeram quando se referiram a Cristo. É importante destacar
que o termo "theos" sem o artigo definido "hó" é utilizado no Novo Testamento
referindo-se ao Deus Jeová. A falta do artigo definido em Lucas 20.38,
referindo-se a Jeová, não significa que Ele seja um Deus menor; assim como a
falta do artigo definido em João 1.1, referindo-se a Jesus, também não significa
que Ele seja um Deus menor. O fato é que a presença ou a ausência do artigo
definido não alteram o significado fundamental do termo "theos". Se João tivesse
a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que a Palavra era semelhante a
um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios)
pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João
diz que a Palavra é Deus (theos).

De modo contrário às alegações da Sociedade Torre de Vigia, alguns textos do


Novo Testamento utilizam o artigo definido referindo-se a Cristo como "o Deus"
(hó theos). Um exemplo disso é João 20.28, onde Tomé diz a Jesus: "Senhor meu, e
Deus meu!" No texto grego lê-se literalmente "O Meu Senhor e o meu Deus [hó
theos]" (veja também Mt 1.23 e Hb 1.8). Então não importa se João utilizou ou
não o artigo definido, no capítulo 1 e verso 1 — a Bíblia claramente ensina que
Jesus é Deus, e não apenas um deus.

Os eruditos gregos têm refutado completamente a tradução da Torre de Vigia. O


doutor Julius Mantey, falando a respeito da tradução das Testemunhas de Jeová,
referindo-se ao texto em João 1.1 diz: "99 por cento dos estudiosos do mundo que
conhecem o idioma grego e ajudaram a traduzir a Bíblia estão em desacordo com as
Testemunhas de Jeová" (Mantey, 3.3, 5).

Que Jesus é Jeová (Yahweh) está claro, a partir do fato de que o Novo Testamento
aplica a Jesus, de modo consistente, passagens e atributos que no Antigo
Testamento eram aplicáveis apenas a Jeová (compare Êx 3.14 com Jo 8.58; Is 6.1-5
com Jo 12.41; Is 44.24 com Cl 1.16; Ez 43.2 com Ap 1.15; Zc 12.10 com Ap 1.7)

Copyright © 2000 CPAD. Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida


autorização.

Ilustrações - página 70
O livro de Normal L. Geisler e Ron Rhodes do qual este texto foi extraído,
"Respostas às Seitas - Um Manual Popular Sobre as Interpretações Equivocadas das
Seitas", pode ser encomendado da CPAD selecionando a capa do livro ao lado:

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Julgamento

Abba Moisés e o julgamento

Certa vez um rabino, Abba Moisés, foi chamado para um concílio. Era para julgar
a falha de um homem.

O rabino foi à reunião carregando uma jarra cheia de água, porém com um buraco
no fundo. Quando o viram, perguntaram "Ó rabino, que é isso"?

O velho rabino falou "Meus pecados derramam por trás de mim e eu não os vejo. E
hoje vim julgar os erros de outro." Quando os outros ouviram, perdoaram o homem.

Traduzido de The Sayings of the Desert Fathers, translated by Benedicta Ward em


“A Guide To Prayer For All God's People”, Job and Shawchuck, Nashville: Upper
Room Books, 1990. p.360

Os dois monges e a moça bonita

Há uma história sobre dois monges no Japão.

Andando um dia debaixo de uma chuva forte num caminho coberto de lama,
encontraram uma moça bonita num vestido de seda, sem meios para atravessar um
riacho.

- "Venha comigo" disse Tansan. Ele a levantou nos braços e atravessou o riacho,
deixando ela do outro lado.

Ekido, o outro monge, não disse nada até aquela noite quando eles chegaram no
templo. Aí, ele não consegiu se controlar mais.

- "Nós monges não nos aproximamos a mulheres." ele disse a Tansan. "Especialment
quando elas são jovens e bonitas. É perigoso! Por que você fez isso?"

- "Eu fiz para ajudar," explicou Tansan. "E, eu deixei ela lá, à beira do
riacho. Você ainda está a carregando?"

Quantos pecados de outros nós ainda carregamos?

- Autor desconhecido

18/10/2005

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Lucas 6:40

“O discípulo não está acima do seu mestre;

todo aquele, porém, que for bem instruído

Ilustrações - página 71
será como o seu mestre.”

de Dennis Downing

A Passagem

Dúvidas e Perguntas

Interpretação

Aplicação

ANÁLISE DA PASSAGEM

Contexto

Contexto Histórico

Contexto Literário

Texto

Variantes

Palavras ou expressões chaves

Passagens Relevantes

Passagens Paralelas

Passagens Relevantes

INTERPRETAÇÃO

Commentários Consultados

Introdução

v. 6:40a “O discípulo não está acima do seu mestre;

v. 6:40b todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre.”

CONCLUSÃO

APLICAÇÃO

ILUSTRAÇÕES

A Passagem Lucas 6:40

Grego

ouk estin maqhthv uper ton didaskalon,

não é aprendiz acima o mestre

Ilustrações - página 72
kathrtismenov de pav estai wv o didaskalov autou.

preparado porém tudo será como o mestre dele.

Português

ARA “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem
instruído será como o seu mestre.”

NVI “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem
preparado será como o seu mestre.”

BJ “Não existe discípulo superior ao mestre; todo o discípulo perfeito deverá


ser como o mestre.”

VFL “Nenhum discípulo é mais importante do que o seu mestre mas, qualquer um,
depois de bem treinado, será igual ao seu mestre.”

Observações Preliminares

- À primeira vista este perícope parece ser um ditado proverbial isolado. No


entanto, ao examinar com mais cuidado percebemos uma ligação com o contexto
imediato no sentido de pessoas ensinando ou influenciando, queira como
professor/aluno ou como alguém corrigindo seu próximo. Vemos também que há uma
ênfase no exemplo e na imitação, do apenas “parecer” e do verdadeiro “ser”.

- Embora um ditado semelhante aparece em outras passagens o ponto desta passagem


parece diferente. Nas outras o ensino tem a ver com perseguição ou o exemplo de
serviço humilde de Jesus. Aqui a ênfase parece estar mais no cuidado necessário
com a nossa influencia em outras pessoas.

Dúvidas e Perguntas

Interpretação

- Há alguma ligação com o contexto imediato?

- Quem é o aprendiz e quem é o mestre?

- Qual o ponto de Jesus sobre o discípulo não estando acima do mestre?

- O que significa ser “bem instruído” (katartizo)?

- Este ensino é absoluto ou há exceções?

Aplicação

- O relacionamento entre Cristãos pode ser de mestre/discípulo, ou só devemos


nos preocupar em imitar o mestre Jesus?

- Se um relacionamento de mestre/discípulo pode existir entre Cristãos, até que


ponto pode ir? Ou seja, até que ponto um discípulo deve tentar imitar outro?

- Nos relacionamentos entre discípulos em que fatalmente um Cristão mais maduro

Ilustrações - página 73
ou experiênte acaba influenciando outros, o que podemos fazer para tornar esta
relação a mais saudável possível?

- Pessoalmente, o que é que cada um de nós deve tirar de aplicação própria desta
passagem? Como é que eu posso ser um exemplo melhor e modelo para outros?

- Será que podemos melhorar o equilíbrio entre uma ênfase em conhecimento


teórico e experiência prática na vida Cristã? Será que temos algo a melhorar
naquilo que esperamos ver em nós mesmos e em outros para poder dizer “______ é
um discípulo fiel.”?

ANÁLISE DA PASSAGEM

Contexto

Contexto Histórico

O contexto histórico é a “mensagem da planície”. Esta mensagem em Lucas


corresponde em muito ao “sermão da montanha” ou “sermão do monte” de Mateus 5-7.
No entanto há algumas diferenças notáveis entre as duas mensagens. A mensagem de
Mateus é mais de três vezes mais extensa do que Lucas, incluindo material
especialmente de interesse de pessoas de formação judaica. A mensagem de Lucas,
no entanto, também inclui material ausente do sermão em Mateus como em Lc 6:24–
26, 38–40.

Muitos intérpretes entendem que houve um trabalho editorial bastante extenso da


parte tanto de Lucas como de Mateus e que o resultado deu nas diferenças entre
as versões dos dois evangelhos. Esta é a posição de Marshall, Fitzmyer,
Hendriksen e A.T. Robertson. Embora seja possível que Lucas e Mateus se referiam
ao mesmo evento, ambos editando o que iam reportar, é também possível que Jesus
ensinou algo muito parecido em ocasiões diferentes. Esta é a posição de Morris,
Liefeld e Ash. Como Morris afirma “Os pregadores usualmente fazem uso da mesma
matéria, ou de matéria semelhante, em sermões diferentes, especialmente se falam
sem notas escritas. Este hábito dos pregadores parece ser uma explicação da
combinação de semelhanças melhor do que a atividade editorial extensiva.”[1]

Contexto Literário

O contexto anterior (do cego guiando outro cego), dá a direção em que o Mestre
quer que pensemos. Se nossas vidas não estão sendo vividas de acordo com os
ensinamentos de Jesus, se nós não somos como ele, nós não podemos esperar que os
“Cristãos” ao nosso redor sejam melhor. Eles irão imitar não só aquilo que
falamos, mas, o nosso exemplo, inclusive os maus hábitos, falhas de caráter, e
pecados.

Jesus agora volta-Se à responsabilidade que incumbe aos discípulos no sentido de


fazerem mais discípulos. Ele emprega uma série de metáforas para ressaltar a
importância de viverem no nível mais alto enquanto assim fazem.[2]

A advertência sobre o cego guiando o cego “É uma advertência acerca da liderança


que os seguidores de Jesus exercerão. O cristão não pode ter esperança de servir
como guia para outras pessoas a não ser que ele mesmo veja claramente para onde
está indo. Se lhe faltar amor, não enxerga mesmo. Se alguém pessoalmente não
conhecer o caminho da salvação, somente poderá guiar os outros à desgraça.”[3]

Versículos 39-40 introduzem a ilustração do argueiro e da trave encontrado em


vv. 41-42 e antecipam a exposição expandida do relacionamento aluno-mestre em
vv. 46-49. … A conclusão do sermão, vv. 46-49 reafirma a apresentação em vv. 39-

Ilustrações - página 74
40 sobre a responsabilidade mútua de mestre e aprendiz.[4]

Texto

Variantes Significantes

Não há variantes significantes.

Palavras chaves ou expressões importantes

“discípulo” mathetes (maqhthv, ou o))) pupilo, aluno, discípulo, aprendiz,


aderente …[5]

- É tentador enxergar na escolha da palavra uma oposição deliberada ao sistema


inteiro dos escribas. O talmid das escolas dos Rabinos é principalmente um
aluno. Seu propósito maior é de dominar o conteúdo da Lei e a tradição oral. O
produto final das escolas dos Rabinos eram peritos perspicazes e advogados
competentes. A vida de um talmid como talmid consistiu no estudo das escritas
sagradas, freqüência em aulas, e o debate de passagens ou casos difíceis. O
discipulado como Jesus o concebeu não era uma disciplina teórica como esta, mas,
um trabalho prático para o qual os homens foram chamados a se dedicarem com toda
sua energia. Seu labor não era o estudo e sim a prática. Pescadores deviam
tornar pescadores de homens, os camponeses seriam trabalhadores nas vinhas de
Deus ou na colheita de Deus. E Jesus era o mestre deles, não tanto como um
professor de doutrina correta, porem, mais como um mestre-artesão a quem eles
deviam seguir e imitar. O discipulado não foi a matrícula num Colégio rabinico
mas a vida de aprendiz na obra do Reino.

Pode ser acrescentado que há algo apropriado na escolha do termo “aprendiz” ao


invés de “aluno” como nome para os discípulos de Jesus, quando nós lembramos que
o próprio Mestre foi criado como um simples carpinteiro numa aldeia e a maioria
dos seus discípulos trabalharam com suas mãos. [6]

“preparado” katartizo (katartizo) "tornar ajustado, completar" (cognato de


artios), "é usado para se referir a consertar redes (Mt 4.21; Mc 1.19), e é
traduzido em Gl 6.1 por 'encaminhai'. Porém, não pressupõe necessariamente que
ao que se refere tenha sido danificado, embora tal possa ocorrer, como nessas
passagens; significa, antes, ordem e arranjo corretos (Hb 11.3, 'feito');
ressalta o caminho do progresso, como em Mt 21.16; Lc 6.40 (cf. 2 Co 13.9; Ef
4.12), onde ocorrem os substantivos correspondentes. Indica a estreita relação
entre caráter e destino (Rm 9.22, 'preparados').[7]

Passagens Relevantes

Passagens Paralelas

Mateus 10:24-25 O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima

Ilustrações - página 75
do seu senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu
senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?

João 13:16 Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu
senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.

João 15:20 Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que
seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se
guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

Passagens relevantes

ARA Gên 1:26 Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus,
sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que
rastejam pela terra. 27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus
o criou; homem e mulher os criou.

ARA 1 Cor 11:7 Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça, por ser ele
imagem e glória de Deus, mas a mulher é glória do homem.

ARA Rom 8:29 “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para
serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos.”

ARA 2 Cor 3:18 “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”

ARA 1 Cor 4:15-17 Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo,
não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo
Jesus. 16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. 17 Por esta
causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no Senhor, o qual vos
lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada
igreja.

ARA 1 Cor 11:1 Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.

ARA Fil 3:17; 4:9 Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo
o modelo que tendes em nós. ... O que também aprendestes, e recebestes, e
ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.

ARA 1 Tess 1:6 Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo
recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do
Espírito Santo, 7 de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na
Macedônia e na Acaia.

ARA 2 Tess 3:7 pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-
nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, 8 nem jamais
comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de
dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; 9 não porque não
tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós
mesmos, para nos imitardes.

ARA 1 Tim 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão
dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.

ARA Tito 2:7 Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra

Ilustrações - página 76
integridade, reverência,

ARA 1 Pedro 5:2 pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por
constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância,
mas de boa vontade; 3 nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes,
tornando-vos modelos do rebanho.

INTERPRETAÇÃO

Comentários Consultados

Ash, Anthony; Barklay, William; Barton, Bruce; Craddock, Fred B.; Danker,
Frederick W.; Ellis, E. Earle; Fitzmeyer, Joseph A.; Hendriksen, William;
Liefeld, Walter L.; Marshall, I. Howard; Morris, Leon; Nolland, John; Reiling &
Swellengrebel.

Introdução

Este é evidentemente um ditado proverbial. Como qualquer outro ditado proverbial


não deve ser esperado que seja verdade em toda e qualquer situação. Como Robert
Stein lembra “Provérbios não são ‘leis’, nem ‘promessas’. São observações gerais
extraídas de um olhar sábio e cuidadoso dos fatos do dia-a-dia. … Ao interpretar
essa forma de literatura, portanto, devemos estar atentos ao fato de que os
provérbios funcionam como verdades gerais. As exceções não determinam que se
refute a verdade de cada um.”[8]

Enquanto é verdade que o discípulo não esteja “acima do seu mestre” há situações
em que isso ocorre. O apóstolo Paulo começou seu ministério orientado por
Barnabé (Atos 9:27). No início, Lucas relatou o trabalho dos dois citando
primeiro Barnabé (Atos 11:30; 12:25; 13:2, 7), mas, à partir de Atos 13:43
começamos a notar que Paulo é citado cada vez mais primeiro (veja 13:46, 50;
14:1). Embora Lucas troca a ordem outras vezes, fica evidente cada vez mais que
o ministério de Paulo vai ultrapassar em muito o de Barnabé. Paulo também foi
discípulo de Gamaliel. Do ponto de vista dos fariseus, pode até parecer que ele
regrediu em relação ao velho mestre. Mas, no âmbito do Reino, é evidente que
Paulo mais uma vez superou o alcance de seu velho professor. Portanto, o ditado,
como todo provérbio em si, é verdadeira na maioria das vezes. No entanto, há
exceções.

Hendriksen nota que em v. 39 Jesus evidentemente estava se referindo, de forma


implícita, aos líderes religiosos como os Escribas, e seu ensino. “O povo não
podia deixar de notar a diferença. Por isso Jesus agora explica o contraste: os
escribas são cegos. Não podem propiciar luz porque, numa medida considerável,
eles não honram a luz. Assemelham-se a um cego que está tentando guiar outro
cego, com o resultado que ambos caem no buraco. … O que se subentende é que o
povo não deve seguir esses guias cegos. E a outra implicação clara não é que os
Doze — e talvez também outros; cf. Lucas 10.1 deveriam substituir esses guias
cegos? Para fazer isso tinha que preparar-se para sua tarefa. Deviam ser
humildes discípulos do maior de todos os Mestres.”[9]

Jesus alertou que nenhum mestre pode levar seus estudiosos além da fase que ele
mesmo tenha alcançado. Esta é uma alerta dupla para nós. Na nossa aprendizagem

Ilustrações - página 77
nós devemos procurar somente o melhor professor, porque só ele pode nos levar o
mais adiante; no nosso ensino devemos lembrar que não podemos ensinar o que não
sabemos.[10]

v. 6:40a “O discípulo não está acima do seu mestre;

Em outras palavras, eu não consigo fazer discípulos daquilo (ou daquele) que eu
mesmo não sou discípulo. Embora haja exceções, a maioria de nós não teremos
vidas superiores àqueles que nos influenciam ou servem como nossos modelos.
Também, aqueles que nós influenciamos não terão vidas superiores ou melhores ou
mais maduros do que nós mesmos temos.

É natural que vamos imitar outros homens, mas, temos que ter uma força de
vontade bastante firme de manter Jesus como nosso modelo. Através dEle podemos
examinar os exemplos que vemos pela vida e tentar decidir se estas pessoas são
de fato modelos dignos de imitação. No processo de “fazer” discípulos,
verdadeiramente podemos dizer que “eu tenho que ser um para fazer um”.

Não devemos entender isto em termos da nossa própria situação, em que as


bibliotecas e outras facilidades colocam possibilidades ilimitadas diante do
estudante. Jesus está falando de um tempo em que o discípulo somente tinha seu
rabino como sua fonte de informação. Alegar que estava acima do seu mestre era o
máximo da presunção.[11]

É preciso lembrar-se que a maioria deles (os apóstolos) era composta de homens
de bem pouca educação. Eles eram "iletrados e incultos" (At 4.13). Como, pois,
seria possível que eles assumissem o lugar dos sábios escribas, homens
exercitados na lei e nas tradições? Além disso, se a distância entre os Doze e
os escribas era grande, o que dizer da distância incomensuravelmente maior que
havia entre esses Doze e seu Mestre Jesus?

Com ternura e amor o Mestre então lhes assegura que, embora nunca pudessem
superá-lo ou excedê-lo, uma plena preparação sob sua direção fará com que eles,
se a recebessem, sejam como seu Mestre, ou seja, como ele, não em grau de
conhecimento ou sabedoria, mas em que refletiriam de forma verdadeira sua imagem
aos olhos do mundo, de modo que o povo instruído por eles começaria a dizer:
Podemos notar que esses homens estiveram com Jesus (veja At 4.13).[12]

Se os versículos 39-40 forem tomados juntos (é possível que os dois versículos


existiram separados e em outros contextos tinham outros significados), a
mensagem seria uma alerta sobre aquela liderança que presume guiar outros em
áreas que o líder ainda não pessoalmente compreendeu, creu, ou dominou.
Discípulos que seguem tais líderes cegos e hipócritas não devem esperar ser
diferentes.[13]

Nenhum aluno pode ver se seu mestre for cego; o ensino que ele recebe não o fará
melhor que seu mestre.[14]

Ilustrações - página 78
Visão clara é preciso no guia (o mestre); mas, desde que o aprendiz depende do
mestre, a visão clara do segundo é tanto mais necessitado.[15]

v. 6:40b todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre.”

Fomos criados na imagem e semelhança de Deus (Gen 1:26-27; 5:1; 1 Cor 11:7; Efé
4:24 (NVI)). Isto não diz respeito apenas à aparência, mas, também à natureza.
Obviamente, há muito na natureza de Deus do qual o homem não compartilha e nunca
compartilhou. No entanto, há facetas desta natureza que Deus quer que
compartilhemos. De certa forma, o processo de fazer discípulos de Jesus, de
fazer imitadores dele nos leva na direção de volta ao Jardim e a nossa natureza
original, uma natureza semelhante com a de Deus. Paulo se refere a este conceito
em Rom 8:29 “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para
serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos.” e 2 Cor 3:18 “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando,
como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória,
na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”

Jesus em Luc 6:40 está apenas se referindo a um aspecto conhecido dos seres
criados – eles tendem a imitar um ao outro. Neste processo de imitação eles se
tornam semelhantes àquele que estão imitando. Este é o processo do discipulado.
Se podemos fazer com que aquele que imitemos seja o Cristo, naturalmente nós nos
tornaremos parecidos com Ele, que é o alvo de Deus, que voltemos à imagem e
semelhança dEle.

O seguidor de Jesus deve fazer da semelhança a Ele (Jesus) seu alvo.[16]

O exemplo foi um grande fator na pedagogia (daquela época), e a imitação de um


mestre foi o modo básico da aprendizagem. Muitos textos do Novo Testamento
sustentam este entendimento da relação mestre-aluno (Atos 20:17–35; 1 Cor. 4:15–
17; 11:1; Fil. 3:17; Tito 2:7) … Lucas não está dizendo que as imperfeições
desqualificam um líder. Ao contrário, o ponto de Lucas é de que o fator que
desqualifica não é falhas, mas, cegueira quanto as próprias falhas, a recusa de
se auto-avaliar e ser honesto consigo mesmo.[17]

Enquanto não é enfatizado, a relação mestre/discípulo é presumido a ser um em


que o mestre não transmita só um corpo de informação, mas, ensina o discípulo a
ser como pessoa aquilo que o mestre já é.[18]

CONCLUSÃO

Nosso alvo não é conhecimento bíblico nem a restauração da igreja. Estas coisas
são boas e podem ajudar a alcançar o nosso alvo. Elas certamente farão parte do
processo de chegar ao alvo. Mas, nosso verdadeiro objetivo é de ser imitadores
fiéis do Mestre Jesus e de levar outros a imitarem Ele também.

APLICAÇÃO

Todos que exercem um papel de influencia maior na igreja, ou por causa do seu
carisma natural, ou por causa do seu dom ou papel, precisam se esforçar

Ilustrações - página 79
diligentemente para ser, cada um, um imitador fiel do Senhor. Antes de pregar ou
ensinar ou corrigir ou liderar, temos que aprofundar nosso relacionamento
pessoal com o Senhor. Eu não posso ser como Jesus se eu apenas sei coisas sobre
Ele. Eu preciso conhecer Ele pessoalmente e ter um relacionamento bem
aprofundado com Ele mesmo.

Sugestões para evitar problemas na relação aluno/professor:

É bom que mais de um líder ou irmão mais maduro esteja envolvido em qualquer
processo de influenciar outros, quer seja um acompanhamento pessoal de outros
discípulos realizado regularmente, ou até aulas e ensino geral na igreja. A
presença de outros exemplos a imitar ajudaria a corrigir as falhas no nosso
exemplo. Neste processo, seria importante cada um estar pronto para reconhecer
suas falhas e erros quando um discípulo mais novo chamar a nossa atenção. Caso
contrário, a tendência é confundir eles quanto ao exemplo certo a imitar.

Precisamos nos perguntar, quem está ensinando, Jesus ou “Dennis”? Há uma


necessidade de vigilância constante naquilo que ensinamos para ter certeza de
que é realmente a vontade de Deus e não a nossa.

Veja o livro “As 7 Leis Do Aprendizado” de Bruce Wilkinson, Venda Nova, MG:
Editora Betânia, 1998.

ILUSTRAÇÕES

"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações." - Mateus 28.19.

Jesus Cristo não disse: "Ide e salvai almas" (a salvação é obra sobrenatural de
Deus), mas: "Ide, fazei discípulos de todas as nações"; e ninguém pode fazer
discípulos a menos que ele mesmo seja discípulo. Quando os discípulos voltaram
de sua primeira missão, estavam cheios de alegria porque os demônios se
submetiam a eles, e Jesus disse: "Não se alegrem pelo êxito obtido no serviço; o
grande segredo da alegria consiste em vocês estarem corretamente relacionados
comigo." A necessidade básica do missionário é que ele permaneça fiel ao chamado
de Deus e compreenda que seu único objetivo é fazer discípulos para Jesus.
Existe um anseio de ganhar almas que não tem origem em Deus, mas no desejo de
conquistar pessoas para o nosso ponto de vista. O desafio do missionário não é a
dificuldade de levar as pessoas à salvação ou de recuperar as que estão
afastadas da igreja, nem o problema dos corações endurecidos, e, sim o seu
próprio relacionamento pessoal com Jesus Cristo.[19]

Como meu amigo Valdimário certa vez lembrou, temos que entender a diferença
entre "formar" e "informar". Para ser formado, precisa informar. Mas, nem todo
mundo que está informado é formado na imagem de Cristo. Nosso objetivo não é
“informação” e sim “transformação”.

“Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus


sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a
ressurreição dentre os mortos.” (Filipenses 3:10 NVI) O alvo de Paulo não foi de
conhecer a igreja ou a Bíblia, e sim a Cristo. Os primeiros dois podem ajudar em

Ilustrações - página 80
chegar ao terceiro, mas, eles, em si e por si só, não são o alvo. Cristo é o
nosso alvo.

Sua vida é Jesus para alguém.

Sua VIDA é Jesus para alguém,

Por mais fraca e falha que possa ser.

Apesar de ser cheio de erros,

Você é tudo de Deus que alguém vai ver.

Sua LINGUA é Jesus para alguém.

Aquela palavra amarga de dor

Falará a um coração sensível

Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para alguém.

O que você tiver em primeiro lugar

São para ele os alvos de um Cristão,

São esses que um dia ele vai procurar.

Sua FIDELIDADE - isto para alguém é Jesus.

Se Ele é fiel em tudo ou não

Depende do dia após dia, da perseverança

Que há em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para alguém,

Para aquela que está precisando saber

Se Jesus realmente irá atrás dela

Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que alguém não blasfeme Deus

Eles vão descobrir o que você é.

E o único Jesus que alguns vão ver

Ilustrações - página 81
É o Jesus que conhecem através de você.[20]

[1]Morris, Leon L., Lucas, São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1974, pp. 119-20.

[2]Morris, Leon L., Lucas, São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1974, p. 126.

[3] Morris, Leon L., Lucas, Idem, p. 126.

[4] Danker, Frederick W. Jesus and the New Age, A Commentary on St. Luke’s
Gospel, Philadelphia: Fortress Press, 1988, p. 153.

[5] Gingrich, F. Wilbur e Frederick W. Danker, Léxico do Novo Testamento Grego /


Português, São Paulo: Edições Vida Nova, 1983, tradução Júlio P.T. Zabateiro, p.
129.

[6] Manson, T.W., The Teaching of Jesus, London: Cambridge University Press,
1963, pp. 239-40.

[7] Vine, W.E., Merril F. Unger e William White Jr. Dicionário Vine, tradução
Luís Aron de Macedo, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus,
2002, p. 406.

[8]Stein, Robert H. Guia Básico para a Interpretação da Bíblia, Rio de Janeiro:


CPAD, 1999, pp. 91 e 93.

[9] Hendriksen, William Lucas São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003, Vol. 1,
p. 486.

[10]Barclay William, The Gospel of Luke. The Daily study Bible series, Rev. ed.
Philadelphia: The Westminster Press, 2000, c1975.

[11]Morris, Leon L., Lucas, Idem, p. 126.

[12]Hendriksen, William Lucas São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003, Vol. 1,
p. 487.

[13]Craddock, Fred B. Luke, Louisville: John Knox Press, 1990, p. 92.

[14]Marshall, I. Howard The Gospel of Luke, Grand Rapids: Eerdmans, 1978, p.


269.

[15]Fitzmeyer, Joseph A. The Gospel According to Luke, New York: Doubleday, the
Anchor Bible, 1981 Vol. 1, p. 642.

[16]Morris, Leon L., Lucas, Idem, p. 126.

[17]Craddock, Fred B. Luke, Louisville: John Knox Press, 1990, p. 92.

[18]Nolland, John. Vol. 35A, Word Biblical Commentary : Luke 1:1-9:20. Word
Biblical Commentary, Page 307. Dallas: Word, Incorporated, 2002.

[19] Chambers, Oswald, meditação de 27 de Outubro em "Tudo Para Ele" Belo


Horizonte: Editora Betânia, 1988.

[20] - adaptado de "Your Life is Jesus to Someone" (Sua Vida É Jesus Para
Alguém) de Lola Conley's Devotion

Ilustrações - página 82
Copyright © 2005 Dennis Downing. Todos os direitos reservados.

Este material é de uso gratuito para fins pessoais ou de uso em igreja de forma
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por escrito.

Publicado: 21/05/05

Atualizações:28/08/05; 30/09/05

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Luz

A Natureza Dos Santos

Um menino visitou uma catedral que tinha vitrais com imagens dos apóstolos e do
Senhor em vidro colorido. Ele ficou maravilhado. Na Escola Dominical no domingo
seguinte ele contou para seus colegas e sua professora. A professora perguntou a
ele, "Para você, o que é um santo"? O menino pensou nas imagens dos homens nos
vitrais e respondeu. "Um santo é um homem que brilha quando a luz atravessa
ele." Mat 5:16 - [autoria desconhecida]

O Espectro Miraculoso Da Luz

Quem examina o olho humano com cuidado e investiga como enxergamos tem que ficar
impressionado com o desenho incrível deste órgão. Muitas pessoas deixam de
perceber que a luz vista pelo olho também é uma criação física incrivelmente
projetada. Apenas a explicação do que é a luz e como pode ter propriedade tanto
de uma onda como uma partícula, enche muitas páginas na maioria dos livros da
Física. A luz tem freqüência, característica essa que lhe permite fazer coisas
que as ondas fazem, como a difração e interferência. Também tem massa quando
viaja, a qual desaparece quando pára, permitindo que a luz produza eletricidade
de certos cristais e que viaje num vácuo.

O que é miraculoso sobre a luz é que tem todas estas propriedades que lhe
permitem fazer coisas que não parece possível à maioria de nós. Fótons de luz
têm energias diferentes que permitem que a luz faça coisas diferentes. As
diversas cores que vemos ocorrem porque a luz tem diferentes energias - a luz
vermelha tendo uma energia menor do que a azul. Nossos olhos têm estruturas
especiais chamadas cones que nos permitem ver as cores-capacidade que a maioria
dos animais não possui (apenas pássaros, alguns insetos e macacos). A beleza do
nosso mundo pode ser vista por causa das diferentes energias da luz que nos
rodeiam. O arco-íris se forma por diferentes energias da luz interagindo de
formas diferentes com gotas d'água no atmosfera. Nossos olhos vêm apenas uma
porcentagem muito pequena da luz à nossa volta. As ondas de rádio têm um nível
de energia muito menor do que nossos olhos podem ver. Esta energia menor
significa que as ondas de rádio podem passar por coisas como as paredes de
nossas casas, que a luz visível não pode fazer. Isto significa que podemos ligar
um rádio dentro de nossa casa e receber as ondas que operam nossas televisões e

Ilustrações - página 83
rádios.

As microondas também são luz-novamente, fora de nossa habilidade de ver. Estas


ondas podem causar as moléculas de água a absorver energia sem mudar qualquer
outra coisa no material em que a água esteja e isto nos permite cozinhar a nossa
comida. Os raios X têm mais energia do que nossos olhos podem ver, e sua energia
permite que passem pelos nossos corpos e mostrem coisas que não conseguimos ver
a olho nu. Os raios gama têm mais energia ainda do que os raios X, e podem ser
usados para tratar o câncer e tomar medidas.

A infra-vermelha nos aquece, a ultra-violeta nos bronzeia e ondas especialmente


longas podem ser usadas para a comunicação. Se nossos olhos pudessem receber
toda a luz a nosso redor, adiantaria pouco fechar os olhos. Mesmo com os olhos
fechados, veríamos uma mistura de ondas de luz, incluindo de rádio, TV, raios X,
micro-ondas, etc.

Alguns animais podem ver nestas outras faixas do espectro da luz. A cascavel
pode ver a infra-vermelho, de forma que, numa noite totalmente escura, ele pode
ver um rato por causa do calor emitido pelo corpo do rato. A maneira em que os
animais usam a luz é incrível, mas é ainda mais impressionante considerar a
natureza da própria luz e como ela tem que ser para permitir todos esses usos.

Quando o Criador disse: "Haja luz", houve uma declaração do início de uma
criação verdadeiramente impressionante, a qual mantém todo o cosmos físico em
que vivemos. de John Clayton, Extraído, com permissão do autor, da edição de
julho/agosto 1998 da revista Does God Exist? (Será que Deus Existe?)

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Mães
- ilustrações sobre Mães

O Velho Suéter

Em meu guarda-roupa há um suéter que raramente uso. Está muito pequeno. As


mangas estão muito curtas e os ombros muito apertados. Faltam alguns botões e o
tecido está esfarrapado. Eu devia jogá-lo fora. Não há razão de conservá-lo. Eu
nunca o usarei novamente. A lógica que eu devia desocupar o lugar e me livrar
deste suéter.

Isso é o que a lógica diz.

Mas o amor não me permite jogá-lo fora.

Algo peculiar sobre este suéter me faz conservá-lo. O que há de especial nele?
Em primeiro lugar, não há nele nenhuma etiqueta. Em nenhum lugar se diz que foi
feito na Tailândia, ou que deve ser lavado em água fria. Ele não tem etiqueta
porque não foi feito numa fábrica. Não tem etiqueta porque não foi feito numa
linha de montagem. Não é o produto de empregado anônimo que o fez para ganhar a
vida. É a criação de uma mãe dedicada expressando seu amor.

O suéter é singular. Único de sua espécie. Não pode ser substituído. Cada laçada
foi feita com cuidado. Cada fio foi selecionado com afeto.

E apesar de o suéter ter perdido sua utilidade, não perdeu nada do seu valor.
Ele não é valioso por causa de sua função, mas por causa de quem o fez.

Isto deve ter sido o que o salmista tinha em mente quando escreveu:
"Entreteceste-me no ventre de minha mãe." (Salmo 139:13)
– Max Lucado em “O Aplauso do Céu”, Editora United Press Ltda., 1997 Campinas,
São Paulo.

Ilustrações - página 84
O Sacrifício de mãe

Um professor perguntou a um menino: "Suponha que sua mãe fez uma torta e vocês
são sete - seus pais e cinco crianças. Que fração da torta você receberia? " "Um
sexto", respondeu o menino. "Eu temo que você não aprendeu fração", disse o
professor. "Lembre-se, vocês são sete!" "Sim, professor", disse o menino, "mas
você não conhece minha mãe. Mamãe diria que não queria nenhuma torta. "

Pedaços e Pedacinhos, junho, 1990, pág. 10

Copyright © 1996-2005 by Biblical Studies Press, L.L.C., usada com permissão do


site www.bible.org

Conselhos Para Criar Filhos

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,


Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria para eles muito menos.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e perceberia mais o quão rápido o tempo
está se passando.

Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.


Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério(a) e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.


Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor.
------------------------------------------------------------------------- autor
desconhecido

A Velha Cesta

Até poucos anos atrás minha mãe tinha no quarto dela uma cesta de lixo meio
velha e caindo aos pedaços. Era feito de papelão, coberto com pano. Um dia, no
quarto dela eu olhei para a cesta e reconheci. Era um projeto que eu tinha feito
na escola quando ainda era pequeno. Todos estes anos minha mãe guardou aquela
cesta velha de papelão. Por que? Porque foi feito e dado pelo filho dela.
Certamente irmãs, mães, vocês também, têm pequenas lembranças do carinho que
seus filhos têm para com vocês. de Dennis Downing do site www.hermeneutica.com

Lâmpadas de Jesus

Numa apresentação na igreja um menino esqueceu a parte que ele ia citar das
palavras de Jesus.

A mãe dele estava sentada na fila da frente, e não agüentou o constrangimento do


filho. Ela se inclinou em direção a ele e cochichou “Eu sou a luz do mundo”.

O menino sorriu e falou em voz bem alta “Minha mãe é a luz do mundo!”

Irmãs, Jesus é a luz do mundo, mas as mães são uma de suas lâmpadas prediletas.

Salário de Mãe

Um estudo mostrou que uma mãe atua em várias áreas:


Ela cria os filhos,
cozinha para a família,
cuida e mantém limpa e em ordem a casa,
lava a roupa e louça da família.

Ilustrações - página 85
Ela faz o trabalho de enfermeira e médico quando os filhos estiverem doentes, e
de um psicólogo quando estão em conflito, de uma economista com as finanças
apertadas da casa e de uma professora com as tarefas de casa dos filhos.

Numa família comum, se uma pessoa fosse contratada para fazer cada uma dessas
tarefas seria uma fortuna. O site Americano www.salary.com calculou que o
salário em média de uma mãe (Americana), que fica em casa seria U.S. $134,121
por ano (mais de R$270,000). Isso é se ela fosse paga!

Quanto é que uma mãe ganha para fazer tudo isso?


Em termos financeiros – nada.

Mas, ela não faz pelo dinheiro, ela faz por amor.

E, é justo que, ao menos uma vez por ano, a igreja honre aquelas irmãs que fazem
tanto sacrifício com tão pouco reconhecimento.

Presente para mãe

Um menino entrou na seção de lingerie de um magazine para comprar um presente


para a mãe dele. Ele falou com a balconista que queria comprar uma anágua.
Quando a balconista perguntou qual tamanho o menino não sabia.
“Diga, meu filho, ela é alta ou baixa, fofinha ou magrinha?” perguntou a
balconista.
“Ela é perfeita” sorriu o menino. Então, a balconista embrulhou uma anágua de
tamanho médio para a mãe do menino.
Dois dias depois uma senhora, um pouco constrangida, voltou à loja e trocou
aquela anágua média por uma de tamanho GG. Seja qual for a opinião do mundo, aos
olhos do filho dela ela certamente continuava sendo de tamanho perfeito. - Autor
desconhecido

Eu acredito no amor de mãe

Eu acredito em Jesus Cristo, o filho do Deus vivo, nascido da promessa de uma


virgem chamada Maria.

Eu acredito no amor que Maria deu ao seu filho, que levou ela a seguir ele no
ministério e ficar com ela diante da cruz quando ele morreu.

Eu acredito no amor de todas as mães, e sua importância para as vidas de seus


filhos.

É mais forte que ferro, mais suave que veludo, e mais resistente do que uma
palmeira no vento.

Este amor sara feridas, derrete revolta, e permita a criança mais fraca a ficar
firme e forte nos campos da adversidade.

Eu acredito que este amor, no seu melhor momento, é apenas uma sombra do amor de
Deus, um reflexo escuro de tudo que podemos esperar dEle, tanto nesta vida como
na próxima.

E, eu acredito que uma das mais belas coisas deste mundo é uma mãe que permita
este amor maior passar por ela para seu filho, abençoando o mundo com a ternura
de seu toque e as lágrimas da sua felicidade.

Larson, Craig Brian, editor "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 160.

Tres homens e suas mães

- Ted escrevia para sua mãe todo dia. Ele sempre começava a carta com a mesma

Ilustrações - página 86
frase: “Minha preciosa queridinha mainha”. - Frank era tão ligado a sua mãe que
quando ele mudou-se para a faculdade ele pediu que sua mãe fosse com ele. Aquela
faculdade foi Harvard, e ela foi. - Harry era mais apegado ainda com a sua mãe.
Seus assessores frequentemente ficaram frustrados porque sempre que Harry tinha
uma decisão difícil ele queria ligar para a mãe dele, para pedir a opinião dela.

Um psicólogo hoje talvéz diria que estes homens tinham uma obsessão com suas
mães. Certamente diria que eram dependentes demais. Talvéz dirai que eram homens
que não conseguiram se realizar sozinhos, homens inseguros.

Mas, Ted Roosevelt (presidente dos EUA de 1901-09) aquele que escrevia para sua
mãe todo dia, não parece ter sido um homen dependente demais.
O primo dele Franklin Roosevelt (presidente dos EUA de 1933-45), que levou sua
mãe com ele para Harvard - parece que consegiu se realizar bem na vida.
Harry Truman, o sucesssor de Roosevelt (presidente dos EUA de 1945-53)
frequentemente ligava para sua mãe da Casa Branca para pedir sua opinião. Ele
não nos parece ser um homem inseguro ou dependente.

Depender de mãe ou confiar naquela que nos criou de fato pode ser um sinal de um
homem que sabe valorizar o serviço humilde e abnegado daquelas cujo serviço
muitas vezes é ignorado pelo mundo. Que todos nós saibamos valorizar as nossas
mães. - adaptado de uma pregação de Max Lucado

Eu O Amei Bastante

"Você não me ama! " Quantas vezes suas crianças tentaram essa com você? Em algum
dia quando minhas crianças forem grandes o suficiente para entender a motivação
lógica de uma mãe, eu lhes direi: * Eu o amei o bastante para insistir em saber
aonde você ia e a que horas você chegaria em casa.
* Eu o amei o bastante para lhe deixar descobrir que seu amigo não era bom.
* Eu o amei o bastante para ficar no seu pé por duas horas enquanto você limpava
seu quarto, um trabalho que eu teria feito em 15 minutos.
* Eu o amei o bastante para ignorar o que toda outra mãe fazia ou dizia.
* Eu o amei o bastante para deixá-lo tropeçar, cair, se machucar e falhar.
* Eu o amei o bastante para lhe aceitar do jeito que você é, e não do jeito que
eu queria que você fosse.
* Acima de tudo, eu o amei o bastante para dizer “não” mesmo quando você me
odiou por isto.

Algumas mães não sabem quando o trabalho delas termina. Elas acham que quanto
mais tempo os filhos dependem delas, melhores mães elas são.

Eu comparo crianças a pipas. Você passa a vida tentando fazê-los sair do chão.
Você corre com eles até que ambos ficam ofegantes... eles caem... você aumenta a
cauda. Você conserta e conforta, ajusta e ensina - e os assegura de que um dia
eles voarão.

Finalmente eles estão no ar, mas precisam de mais fio, e você continua
aumentando-o. Com cada torção da bola de barbante, a pipa fica mais distante.
Você sabe que não levará muito tempo para aquela criatura bonita romper a linha
de vida que a unia a você e planar - livre e só. Só então você saberá que
cumpriu sua missão.

Erma Bombeck, de "Sempre, Erma", citado no Sumário de Leitor, 1997 de março,


pág. 148

Copyright © 1996-2005 by Biblical Studies Press, L.L.C., usada com permissão do


site www.bible.org

Mães Piedosas

Muitos homens religiosos do passado foram ricamente santificados pelo que eles

Ilustrações - página 87
aprenderam das mães deles. Considere os personagens bíblicos Moisés, Samuel, e
Timóteo. A influência materna experimentada por estes líderes espirituais
produziu frutos ricos nas vidas deles. Também pense em homens como Agostinho,
John Newton, e os zelosos irmãos Wesley. Os nomes deles provavelmente nunca
teriam iluminado as páginas da história se não tivesse sido pelas mulheres
piedosas que os criaram em casas onde a lei de amor e um testemunho Cristão eram
o guia diário e a inspiração delas.

Por exemplo, Susannah Wesley passava uma hora por dia orando por suas 17
crianças. Além disso, ela passava uma hora com cada criança à parte, todas
semana, para conversar sobre assuntos espirituais. Não é de admirar que dois dos
filhos dela, Charles e John, foram usados por Deus para trazer bênçãos a toda
Inglaterra e grande parte da América. Aqui são algumas regras que ela seguiu
treinando seus filhos:

(1) freie o egoísmo numa criança e então trabalhe com Deus para salvar a alma
dela.

(2) ensine-lhe a orar assim que ela possa falar.

(3) não dê nada que ele pede chorando, mas sim o que é bom para ele, se for
pedido educadamente.

(4) para prevenir a mentira, não castigue uma falta que é confessada de livre e
espontânea vontade, mas nunca permita que um ato rebelde e pecador passe sem ser
advertido .

(5) encoraje e recompense comportamento bom.

(6) cumpra todas as promessas que você faz a sua criança."

Honremos nossas mães piedosas hoje, não só com palavras de elogio, mas com vidas
que reflitam o impacto da santa influência delas nas nossas vidas! - H.G.B.

Nosso Pão Diário, 8 de maio,

Copyright © 1996-2005 by Biblical Studies Press, L.L.C., usada com permissão do


site www.bible.org

Alguém perguntou uma vez a uma mãe de 11 crinaças, qual delas ela mais amava.
Ela respondeu: “Eu amo aquele que está doente até que ele melhore. Eu amo aquela
que está longe até qu ela volte.”

Alguém perguntou uma vez a mãe do então presidente dos Estados Unidos Dwight
Eisenhower, se ela sentia orgulho do seu filho. E ela perguntou “Qual deles?”

Uma vez alguém deu ao então primeiro ministro da Inglaterra Winston Churchill
uma lista de todos seus professores. A pessoa pediu que ele confirmasse a lista
de nomes. Churchill devolveu a lista com o seguinte comentário: “Você deixou de
incluir o nome da principal de todos que me ensinaram - a minha mãe.”

Na segunda metade do século passado uma mulher estava cruzando o sul de Gales
durante uma forte tempestade. Ela carregava nos braços um recém nascido. Ela
sabia que não ia conseguir um abrigo naquela nevasca. Então ela se deitou na
neve. Quando acharam ela - ela estava morta, congelada. Ela havia tirada sua
roupa e a usou para cobrir o bebê. O bebê estava vivo. O neném cresceu e foi
mais tarde conhecido como David Lloyd George o primeiro ministro da Inglaterra.
Tudo, poque aquela mãe se importou com ele. - adaptado de uma mensagem de Max
Lucado.

01/02/06; 10/05/06

Ilustrações - página 88
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MATEUS 11.14

— Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jesus refere-se aqui a João Batista como "o Elias que havia
de vir" (confira Mt 17.12; Mc 9.11-13). Mas uma vez que Elias havia morrido há
muitos séculos antes dessa ocasião, alguns reencarnacionistas têm alegado que
João deve ter sido uma reencarnação de Elias.

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Existem muitas razões pelas quais esse verso não
oferece qualquer suporte à visão oriental, ou da Nova Era, sobre a reencarnação.

Mesmo que fosse possível mostrar essa passagem como uma referência a Elias ter
reencarnado em João Batista, ainda se trataria de uma reencarnação muito
diferente daquela que é pregada pelas seitas da Nova Era: 1) Se isso fosse
verdade, seria uma reencarnação única, e não seguiria o modelo de reencarnações
infindáveis como pregado pelas religiões orientais; 2) Se isso fosse verdade,
teria ocorrido no contexto teísta e não na visão panteísta de mundo; 3) Não
haveria o conceito de karma, através do qual essas seitas dizem que uma pessoa
se reencarna para ser punida pelo que aconteceu em uma existência prévia. Ora,
dificilmente o fato de retornar como o maior profeta que precedeu Jesus teria
sido um castigo para Elias (Mt 11.11).

Contudo, não é necessário entender essa passagem como uma reencarnação literal
de Elias. Existem várias indicações no próprio texto de que ela significa
simplesmente que João ministrou no espírito e poder de Elias. Em primeiro lugar,
João e Elias não tiveram o mesmo ser — eles tiveram a mesma função. Jesus não
estava ensinando que João Batista fosse literalmente Elias, mas apenas que ele
veio "no espírito e virtude de Elias" (Lc 1.17), com o fim de dar continuidade
ao ministério profético de Elias.

Em segundo lugar, os discípulos de Jesus compreenderam que Ele estava falando a


respeito de João Batista, uma vez que Elias apareceu no monte da transfiguração
(Mt 17.10-13). Como o profeta nessa ocasião já havia vivido e morrido, e uma vez
que Elias ainda possuía o mesmo nome e a sua própria consciência, é óbvio que
Elias não havia reencarnado em João Batista.

Em terceiro lugar, Elias não se enquadra no modelo proposto pelos defensores da


reencarnação, pois ele não morreu. Ele foi tomado e levado ao céu do mesmo modo
que Enoque, que "não viu a morte" (2 Rs 2.11; conf. Hb. 11.5). De acordo com a
crença tradicional das seitas a respeito da reencarnação, uma pessoa precisa
primeiramente morrer antes que possa ser reencarnada em outro corpo.

Ilustrações - página 89
Em quarto lugar, essa passagem deve ser compreendida à luz dos ensinos claros
das Escrituras, que são contrários à reencarnação. Hebreus 9.27, por exemplo,
declara: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois
disso, o juízo" (confira Jo 9.2).

Copyright © 2000 CPAD. Todos os direitos reservados. Reproduzido com a devida


autorização.

O livro de Normal L. Geisler e Ron Rhodes do qual este texto foi extraído,
"Respostas às Seitas - Um Manual Popular Sobre as Interpretações Equivocadas das
Seitas", pode ser encomendado da CPAD selecionando a capa do livro ao lado:

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Mente

O Poder Do Pensamento

Quando semeamos um pensamento, colhemos um ato;

Quando semeamos um ato, colhemos um hábito;

Quando semeamos um hábito, colhemos caráter;

Quando semeamos caráter, colhemos um destino.


- Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching (Ilustrações Para
Pregação Bíblica), (Grand Rapids, Michigan: Baker Book House) 1989.

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Mentira

A Pergunta Decisiva

Numa universidade, dois amigos que cursavam medicina iam muito bem nas provas e
trabalhos da faculdade. No final do semestre ambos tinham notas entre 9 e 10.
Havia uma prova final no curso de Química, mas, a dupla estava tão confiante nas
suas notas que resolveram passar um final de semana festejando com amigos de uma
outra universidade.

A festa foi grande e também a ressaca. Ambos dormiram tarde demais e chegaram
atrasados na universidade na Segunda, dia da prova final. Ao invés de tentar
fazer o exame, a dupla procurou o professor depois com uma história que
inventaram.

Os dois afirmaram que o carro deles teve um pneu furado e ficaram sem pneu de
reserva. Segundo eles, demorou para concertar o pneu e isso resultou no atraso
deles para o exame.

O professor considerou a história dos dois e concordou que daria uma segunda
chance de fazer o exame no dia seguinte. Ambos estudaram para valer aquela noite
e foram ao exame no dia seguinte na hora marcada.

O professor colocou ambos em salas separadas e os entregou o exame. Quando


começaram o exame, perceberam que a primeira pergunta era uma questão fácil e

Ilustrações - página 90
valia cinco pontos. Animados, responderam à primeira pergunta e viraram a
página. Na segunda página havia apenas uma pergunta – “Qual dos quatro pneus
furou?” A resposta valia 95 pontos. – Autor desconhecido

O Engano do Fazendeiro

Um fazendeiro que plantava melancia percebeu que estava perdendo boa parte de
sua safra para ladrões. De noite os ladrões levavam as melhores melancias. O
fazendeiro desesperado resolveu colocar uma placa na plantação.

O aviso tinha uma caveira e dizia “Uma destas melancias está envenenada.” Só o
fazendeiro sabia que não era verdade.

Por duas noites, nenhuma melancia desapareceu da plantação do fazendeiro.


Satisfeito, ele pensou que havia enganado os ladrões. Mas, no terceiro dia o
fazendeiro notou que sua placa havia sido alterada. Alguém riscou a palavra
“Uma” e pintou em cima a palavra “Duas”, alterando as outras palavras de modo
que a placa alterada dizia “Duas destas melancias estão envenenadas.”

Pensando em salvar sua safra pelo engano, o fazendeiro perdeu tudo. Isso serve
para provar o ditado do Seu Walter Scott “Em que teia nos enrolamos, quando
outros enganamos!” - Green, Michael P., editor Illustrations for Biblical
Preaching, (Ilustrações Para Pregação Bíblica) Grand Rapids: Baker Book House,
1989.

As Três Peneiras

Um rapaz procurou certo sábio e disse que precisava falar sobre uma outra
pessoa.
Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O que você quer
conversar comigo a respeito dos outros é um fato ou você ouviu alguém falar?
Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto
por aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira – a bondade.
O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do
próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira – a
necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a
qualidade de vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a
ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia se
for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será
uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e
discórdia entre irmãos e amigos.

Três Peneiras:
1. É Verdade? (Efé 4:25)
2. Vai ajudar a pessoa de quem falamos? (Efé 4:29)
3. É preciso saber, ou seja, vai ajudar outros? (Efé 4:29)

Moral da história: Devemos ser sempre “estação terminal” para qualquer


comentário que possivelmente não seja verdade, ou difamador, ou que não é
preciso saber.
- de uma mensagem de Nilton Barretto sobre difamação

Ilustrações - página 91
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Milagres

A Conversão Do Mineiro

Um mineiro de carvão se converteu. Seus amigos acharam graça. Ficaram tirando


onda com ele. Ele bebia muito, e não acreditaram na conversão dele.

- "Ô Carlos, você acredita que Jesus virou água em vinho naquela festa?"
perguntaram.

- Carlos respondeu. "Não sei se Jesus realmente virou água em vinho naquela
casa. Mas, eu sei que na minha casa ele virou cachaça em comida na mesa."

Qual a maior prova de milagres? A transformação na vida dele.

Por que eu acredito nos milagres de Jesus? Por causa dos milagres que ele fez na
minha vida.

Não vi Jesus virar água em vinho. Não o vi transaformar cinco pães num banquete
para cinco mil. Mas, eu o vi converter um homem violento, revoltado, e vingativo
numa pessoa que até seus velhos amigos dizem - "Só Deus pode ter feito isso."

Há pessoas violentas, corruptas, entregues a todo tipo de paixão e vício. Jesus


as mudou.

Elas acreditam em milagres? Elas acreditam em transformação?

Acreditam sim! Porque elas viram milagres nas suas próprias vidas. Você acredita
em milagres? - autor desconhecido

Ministério

Impedimentos Para O Ministério

"Viajando num trem, de repente paramos. O problema foi que um parafuso pequeno
havia quebrado e fomos obrigados a seguir lentamente com um pistão só ao invés
de dois funcionando. Somente um pequeno parafuso estava quebrado. Se tivesse
sido corrigido, o trem teria corrido sua trilha de ferro, mas a ausência daquela
peça insignificante atrapalhou tudo. A analogia é perfeita: um homem, em todos
os outros aspectos apto para ser útil pode, por causa de um pequeno defeito, ser
impedido, ou até se tornar inútil para o ministério. C. H. Spurgeon, "Lições
Para Meus Estudantes".

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Morte - ilustrações sobre morte

O Lugar Mais Rico do Mundo

Ilustrações - página 92
O lugar mais rico deste planeta não são os campos de petróleo do Kwait, do
Iraque ou da Arábia Saudita. Tampouco, as minas de ouro e de diamantes da África
do Sul, as minas de Urânio da União Soviética, nem as minas de prata da África.
Embora isso seja surpreendente, os depósitos mais ricos de nosso planeta podem
ser encontrados a alguns quarteirões da sua casa. Eles estão no cemitério local.
Enterrados embaixo do solo.

Dentro das paredes daqueles túmulos sagrados estão sonhos que nunca se
realizaram, canções que nunca foram escritas, pinturas que nunca encheram uma
tela, idéias que nunca foram compartilhadas, visões que nunca se tornaram
realidade, invenções que nunca foram criadas, planos que nunca passaram da
"prancheta" mental e propósitos que nunca foram realizados. Nossos cemitérios
estão cheios de um potencial que permaneceu inerte. Não enterre seu talento. do
site http://www.josuegoncalves.com.br

Medo da morte

Qual seu maior medo? O que é que lhe dá susto?

Um dia minha filha mais velha, com pouco mais de cinco anos na época, me
perguntou "Pai, se eu morresse e fosse para o céu, você queria morrer também
para ir comigo?" Eu perguntei porque ela queria saber aquilo.

Ela respondeu, "Porque eu não queria ficar sozinha lá. Eu ia ter saudades de
você e de Mamãe."

Eu já tinha dito a ela no passado que no céu ela estaria com Jesus. Mas, eu
descobri que isso não a tranqüilizava. Ela dizia "Mas eu não conheço Jesus!"

Nós não somos um pouco parecidos com ela? Será que nosso maior medo não é igual
ao de uma criança?

Medo da morte, do desconhecido.


Medo de ficar longe de pessoas que amamos.

Jesus sabia do medo de seus discípulos. Quando Ele morreu, ele voltou da morte
para assegurar-lhes. Jesus voltou para dizer "Não tenha medo - eu venci a
morte."

Ele voltou também para dizer "Eu não vou deixar vocês sozinhos. Estarei sempre
com vocês. E um dia nós todos vamos ficar com nosso Pai para sempre."
Vamos lembrar sempre deste amor e carinho de Jesus para conosco.

Lucas 24:36-49; Heb 2:14-15; 1 João 4:18

O estado dos mortos

Há várias passagens que indicam que os mortos estão conscientes.

1 Sam 28:3,11-16, 19 Samuel, embora morto, aparentemente falou com Saul.


Luc 9:30 Moisés, embora havia morrido (Deut 34:5-6), apareceu e conversou com
Jesus.
Lc 16:25 "Lázaro...está consolado, tu, porém em tormentos."
Fil 1:21-23 Paulo esperava morrer e estar com Cristo.
2 Co 5:6-8 Estar com o Senhor implica estar consciente.
Heb 12:1 Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos
assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,
(Embora a palavra "testemunhas" (gr. Martus) geralmente seja usada no sentido de
"mártir", o contexto indica que estes que foram citados no capítulo 11 estão nos
rodeando, ou seja, estão observando o que estamos fazendo.)
Apoc 6:9-10 Os mártires evidentemente estavam conscientes.

Ilustrações - página 93
Embora estas passagens não declarem claramente o estado dos mortos, elas indicam
a grande possibilidade de que estes estejam conscientes.

Jesus e funerais
Funerais, separações, doenças e estadas no hospital - você não pode mentir sobre
a vida em tais ocasiões. Talvez seja essa a razão dele estar sempre presente em
tais momentos.

Da próxima vez em que se encontrar sozinha numa rua escura, enfrentando os


inevitáveis da vida, não os cubra com um cobertor, ou os ignore com um sorriso
nervoso. Não ligue a TV e faça de conta que eles não estão ali. Em lugar disso,
fique quieto, sussurre o nome dele e ouça. Ele está mais perto do que você
pensa.

- Max Lucado em "Deus Chegou Mais Perto" São Paulo: Editora Vida Cristã, 2001,
p. 98.

01/02/2006

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Mundo

Transtornos De Carnaval

De acordo com artigos no Diário de Pernambuco, a prefeitura de Recife fechou


mais de 92 ruas e em Olinda foram fechadas um total de 110 vias públicas para a
realização do Carnaval 2002. Isto quer dizer que entre as duas cidades foram
fechadas mais de 200 ruas. Além disso, em Recife 171 linhas de ônibus tiveram
seus percursos e paradas mudados, afetando mais de 900 mil passageiros. Durante
o Galo da Madrugada em Recife, de acordo com o jornal, foram colocadas na rua
1,600 PM, 80 homens do corpo de bombeiros, e cerca de 300 homens do BPTran.
Embora não entre no noticiário, vários hospitais públicos praticamente param
suas atividades normais durante o período.
- Como seria a reação do público se um evento religioso tivesse um impacto tão
grande na população?

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Nascimento

Quanto é que você vale?

Uma barra de ferro vale aproximadamente $5 dólares. Esta mesma barra, se usada
para fazer ferraduras vale $50. A mesma barra, se usada para fazer alfinetes,
valeria $5,000. A mesma barra de ferro, que crua, em si apenas vale $5, se usada
para fabricar molas de relógios suíços valeria $500,000.

A matéria crua não é tão importante como a maneira que é trabalhada. Deus nos
dá, cada um, dons e responsabilidades espirituais. Depende de nós se aquilo que
Ele nos dá continua como apenas a matéria crua, ou, é trabalhado e transformado
em algo precioso e de valor incalculável. – Autor original desconhecido

Famílias disfuncionais

Ilustrações - página 94
Na árvore genealógica de Jesus, não encontramos nenhum herói de esportes ou
presidentes. Algumas figuras da turma da pesada formaram seu passado. Mas,
Mateus não esconde estas pessoas, e os pais de Jesus nunca deixaram o passado
determinar o presente.

Superando um passado disfuncional não é fácil, mas, nunca adote o passado com
sua desculpa. Com Jesus, a vida começa de novo com nova energia, novo propósito,
e novo amor. Comece seu dia com oração, viva ele pelas promessas da Palavra de
Deus, e use os recursos e relacionamentos da sua igreja para concertar, curar e
superar. Sem desculpas!
- Barton, B. B. (1996). Matthew. Life application Bible commentary (Page 6).
Wheaton, Ill.: Tyndale House Publishers.

18/10/2005

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Nascimento de Jesus

Parabéns para Jesus!

Certa vez havia uma família que comemorava Natal cada ano com um aniversário
para Jesus. Uma cadeira extra foi colocada em honra de Jesus. Um bolo com velas
expressava a alegria da família que cantava “Parabéns Para Você”.

Um ano, um visitante perguntou à filha Rute de cinco anos, “Você recebeu tudo
que queria para o Natal”?

Depois de um momento ela respondeu “Não, mas, não é meu aniversário”!

A importância de um nascimento

A história nos ensina que em 1809 o mundo todo se ocupava com as campanhas de
Napoleão. Os jornais só falavam das marchas, campanhas e batalhas do ditador
Francês que parecia que logo iria dominar o mundo todo.

Em 1809 a maioria das pessoas só falavam nos milhares de soldados mortos, em


quanto sangue estava sendo derramado nas ruas e nos campos da Áustria. Napoleão,
o grande conquistador, estava ganhando uma batalha atrás da outra. Ninguém se
importava com uma coisa tão comum, tão insignificante como o nascimento de uma
criança.

Mas, em 1809 nasceram vários bebês que iriam influenciar seu mundo de forma que
poucos hoje, 188 anos depois poderiam ignorar. Nasceram naquele mesmo ano:
William Gladstone, um dos maiores estadistas britânicos de todos os tempos, um
homem que instituiu grandes reformas no sistema educacional e político da
Inglaterra. Oliver Wendell Holmes, o famoso médico e autor Americano. Abraão
Lincoln, o homem que instituiu o fim da escravidão nos EUA.

Quem iria se importar com o nascimento de um bebê em dias de tanta tragédia e


sofrimento? Quem diria que quando o mundo estava olhando para os grandes homens
da história e seus feitos, Deus estava preparando homens maiores ainda para
realizarem coisas de paz para os homens? Quem diria?

É interessante saber também, que em 1809 a Sociedade Britânica e Estrangeira


lançou sua primeira edição da Bíblia inteira em português da tradução de João
Ferreira de Almeida.
- traduzido e adaptado de "Growing Deep in the Christian Faith" de Charles
Swindoll.

Ilustrações - página 95
As duas vindas de Jesus

O Senhor Jesus Cristo a quem nós exaltamos no Natal não é só um bebê em uma
manjedoura. Ele não é uma figura numa história de crianças. Ele é muito mais.

- A primeira vez que Ele veio, Ele veio ocultado na forma de uma criança. A
próxima vez quando vem, e nós acreditamos que será em breve, Ele virá desvelado,
e será abundantemente e imediatamente claro para todo o mundo quem Ele realmente
é.

- A primeira vez que Ele veio, uma estrela marcou a sua vinda. A próxima vez que
Ele vem, os céus inteiros irão se recolher como um pergaminho, e todas as
estrelas cairão do céu, e Ele iluminará tudo.

- A primeira vez que Ele veio, magos e pastores trouxeram presentes para Ele. A
próxima vez que Ele vem, Ele trará presentes, recompensa para os que são dEle.

- A primeira vez que Ele veio, não havia nenhum lugar para Ele. A próxima vez
que Ele vem, o mundo inteiro não poderá conter a glória dEle.

- A primeira vez que Ele veio, só alguns assistiram a chegada dEle – alguns
pastores e magos. A próxima vez que Ele vem, todo olho O verá.

- A primeira vez Ele veio como um bebê. Logo ele virá como o Rei Soberano e
Senhor.

Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching, (Grand Rapids,


Michigan: Baker Book House) 1989, [Online] Available: Logos Library System. [em
www.hermeneutica.com.br]

Misha e Jesus

Em 1994 dois Americanos foram convidados pelo Departamento de Educação da Rússia


a ensinarem ética e moralidade (baseado em princípios da Bíblia) em instituições
públicas.

Num orfanato eles encontraram 100 meninos e meninas que foram abandonados ou
abusados sob a guarda do governo. Os homens contaram a seguinte história:

"Foi no final do ano e na época para as crianças ouvirem a mensagem tradicional


de Natal. Contamos para eles sobre Maria e José chegando em Belém. Não achando
lugar na hospedaria eles foram ao estábulo onde Jesus foi colocado numa
manjedoura. Durante a história as crianças ficaram maravilhadas. Ficaram ligadas
em cada detalhe.

Terminamos a história e demos às crianças pedaços de papelão e tecido para cada


uma fazer uma manjedoura.

Eu comecei a olhar os trabalhos delas e cheguei à mesa do pequeno Misha. Ele


tinha 6 anos e já tinha terminado seu projeto.

Quando olhei para a manjedoura dele eu vi não um, mas dois nenês deitados.

Eu chamei o tradutor e perguntei porque havia dois nenês na manjedoura. Cruzando


seus braços, e olhando a sua manjedoura Misha começou a repetir a história.
Por uma criança tão pequena, que ouviu a história pela primeira vez, ele contou
tudo muito bem, até que chegou à parte onde Maria deitou o bebê Jesus na
manjedoura.

Daí ele começou a acrescentar alguns detalhes. Ele disse "Quando Maria deitou o

Ilustrações - página 96
neném na manjedoura, Jesus olhou para mim e me perguntou se eu tinha um lugar
para ficar. Eu disse a ele 'eu não tenho papai ou mamãe, então não tenho onde
ficar.'”

Daí, Jesus disse que eu poderia ficar com ele. Mas, eu disse a ele que eu não
poderia porque eu não tinha um presente para ele como todos os outros. Mas, eu
queria ficar tanto com Jesus. Então eu tentei pensar em alguma coisa que eu
poderia dar a ele como presente.

Eu pensei que se eu pudesse aquecê-lo que isto poderia ser um presente. Então,
eu perguntei a Jesus "Se eu posso aquecer você, isto serviria para um presente?"

E Jesus me disse "Se você me aquecer, isto vai ser o melhor presente que alguém
jamais me deu." Então eu deitei na manjedoura e Jesus olhou para mim e ele me
disse que eu poderia ficar com ele - para sempre.

Quando o pequeno Misha terminou sua história, seus olhos estavam cheios de
lágrimas. Ele deitou sua cabeça na mesa e chorou. O pequeno órfão havia
encontrado alguém que nunca abandonaria ele ou abusaria ele, alguém que ficaria
com ele - para sempre. – autor original desconhecido. Tradução por Dennis
Downing do site www.hermeneutica.com.br .

07/12/2005

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Natal - ilustrações de Natal

Misha e Jesus

Em 1994 dois Americanos foram convidados pelo Departamento de Educação da Rússia


a ensinarem ética e moralidade (baseado em princípios da Bíblia) em instituições
públicas.

Num orfanato eles encontraram 100 meninos e meninas que foram abandonados ou
abusados sob a guarda do governo. Os homens contaram a seguinte história:

"Foi no final do ano e na época para as crianças ouvirem a mensagem tradicional


de Natal. Contamos para eles sobre Maria e José chegando em Belém. Não achando
lugar na hospedaria eles foram ao estábulo onde Jesus foi colocado numa
manjedoura. Durante a história as crianças ficaram maravilhadas. Ficaram ligadas
em cada detalhe.

Terminamos a história e demos às crianças pedaços de papelão e tecido para cada


uma fazer uma manjedoura.

Eu comecei a olhar os trabalhos delas e cheguei à mesa do pequeno Misha. Ele


tinha 6 anos e já tinha terminado seu projeto.

Quando olhei para a manjedoura dele eu vi não um, mas dois nenês deitados.

Eu chamei o tradutor e perguntei porque havia dois nenês na manjedoura. Cruzando


seus braços, e olhando a sua manjedoura Misha começou a repetir a história.
Por uma criança tão pequena, que ouviu a história pela primeira vez, ele contou
tudo muito bem, até que chegou à parte onde Maria deitou o bebê Jesus na
manjedoura.

Daí ele começou a acrescentar alguns detalhes. Ele disse "Quando Maria deitou o

Ilustrações - página 97
neném na manjedoura, Jesus olhou para mim e me perguntou se eu tinha um lugar
para ficar. Eu disse a ele 'eu não tenho papai ou mamãe, então não tenho onde
ficar.'”

Daí, Jesus disse que eu poderia ficar com ele. Mas, eu disse a ele que eu não
poderia porque eu não tinha um presente para ele como todos os outros. Mas, eu
queria ficar tanto com Jesus. Então eu tentei pensar em alguma coisa que eu
poderia dar a ele como presente.

Eu pensei que se eu pudesse aquecê-lo que isto poderia ser um presente. Então,
eu perguntei a Jesus "Se eu posso aquecer você, isto serviria para um presente?"

E Jesus me disse "Se você me aquecer, isto vai ser o melhor presente que alguém
jamais me deu." Então eu deitei na manjedoura e Jesus olhou para mim e ele me
disse que eu poderia ficar com ele - para sempre.

Quando o pequeno Misha terminou sua história, seus olhos estavam cheios de
lágrimas. Ele deitou sua cabeça na mesa e chorou. O pequeno órfão havia
encontrado alguém que nunca abandonaria ele ou abusaria ele, alguém que ficaria
com ele - para sempre. – autor original desconhecido. Tradução por Dennis
Downing do site www.hermeneutica.com.br .

Criticando o Natal

Seria fácil criticar o desperdício, o excesso, a tentativa triste de comprar


carinho numa extravagância de gastos. No entanto, no meio de tudo, este é um
tempo genuíno de felicidade familiar; um dia em que brincamos juntos, livros são
lidos e quebra cabeças juntadas, uma refeição é comida em família, sorrisos e
beijos são abundantes; um dia em que tiramos a poeira e compartilhamos as nossas
lembranças.

Será que posso encontrar em momentos como estes, o ecoar da “boa-nova de grande
alegria”? Será que o menino Cristo, se assentasse debaixo da nossa árvore
reluzente, ia condenar como grosseiro ou vazio tudo que ele via? Ou, será que
ele iria rir e se alegrar e bater palmas com felicidade para ver seu milagre
acontecer de novo e a vida tornar abundante em amor compartilhado? - J. Barrie
Shepherd em “A Child Is Born” (Uma Criança Nasce). Christianity Today.

Cartões de Natal

Todos os anos (na época de Natal) leio este lembrete que chegou pelo correio há
muitos anos:

Caso nossa maior necessidade fosse informação, Deus nos teria enviado um
educador. Se nossa maior necessidade fosse a tecnologia, Deus teria nos enviado
um cientista. Se nossa necessidade fosse dinheiro, Deus teria nos enviado um
economista. Mas, uma vez que nossa maior necessidade era o perdão, Deus nos
enviou o Salvador.

- Max Lucado em “Quando Deus Sussurra o Seu Nome”, Rio de Janeiro: CPAD, 1997,
p. 49. [em www.hermeneutica.com.br]

O Presente Que Não Podia Esperar


Terry Schaefer queria comprar um presente de Natal muito especial para seu
marido Davi. Mas, ela enfrentava dois problemas.
Problema # 1 era o custo.

Problema # 2 era encontrar o que ela queria.

Sua pequena cidade de Moline tinha poucas lojas e ela procurou em todo canto.
Quando ela finalmente encontrou o que queria para seu marido, ela quase desistiu
por causa do preço.

Ilustrações - página 98
Mas, porque ela não desistiu, a vida do seu marido foi salva.

Ela teria desistida, se não fosse pela ajuda do dono da loja. Ela não tinha o
dinheiro suficiente. Era um presente muito caro. O salário de seu marido como
policial, apesar de adequado, deixava pouco dinheiro sobrando no final do mês.

Ela perguntou se o dono da loja não poderia guardar o presente dela e deixar ela
fazer os pagamentos até Natal. Ele disse que não.

Mas, aí ele disse “Por outro lado, não posso deixar você sair daqui sem seu
presente.” Ele deu o presente a ela e apenas pediu que ela o pagasse quando
pudesse.
Ela estava tão animada, que não conseguiu guardar o presente. Ela deu logo a seu
marido Davi, apesar de que ainda era Outubro.

Aquela foi a segunda decisão que ela nunca se arrependeu de tomar. Apenas uma
semana depois, às 7:00 da manhã, ela escutou alguém batendo à porta da sua casa.
O parceiro de seu marido, o outro policial que andava sempre com ele estava em
frente à porta dela - sozinho.

O rosto dele estava cansado e abatido. Ele entrou e sentou no sofá. Daí ele
começou a explicar para ela como, na noite antes, o marido de Terry, Davi foi
baleado com um tiro de um revolver calibre .45 - a queima roupa.

Terry suspirou, não de medo, mas de alívio. Alívio por ter comprado aquele
presente que ela tanto queria para seu marido. Alívio por o dono da loja ter
insistido que ela levasse. Alívio por seu marido estar vestido com o presente de
Natal naquela noite.

Como resultado, seu marido Davi estava no hospital e não no necrotério. O corpo
dele estava ferido, não com uma bala cravado no peito, mas apenas com uma
contusão. Porque ele estava vestindo o colete a prova de balas, o presente de
Natal, que sua querida esposa não podia esperar para dar a ele.

Todos nós recebemos algo semelhante.


De certa forma, todos nós recebemos um presente de Natal semelhante àquele que
Davi Schaefer recebeu.
· É algo que pode lhe proteger
· É algo que, com certeza, salvará sua vida, se você abrir o presente e usar.
· É um presente destinado especialmente a você.
· É um presente adquirido por um grande esforço e a um custo muito alto.

Mas, afinal de contas, cabe a você receber o presente.


Cabe a você aceitá-lo.
Cabe a você abri-lo.
Cabe a você usá-lo.
Tudo isto, só você pode fazer.
Todo o resto, Deus já fez.

- Adaptada de uma pregação de Max Lucado em 26 de dezembro, 1993 na igreja Oak


Hills Church of Christ em San Antonio, Texas. [em www.hermeneutica.com.br]

O Que Jesus Fez Por Nós


[No Natal, pensamos em dar e receber presentes. Mas, ninguém nos deu tantos
presentes e de tanto valor quanto o nosso Senhor Jesus Cristo.]
- Jesus virou pobre, para que nós pudéssemos ser ricos.
2 Cor 8:9 "pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico,
se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos."
- Jesus nasceu, para que nós pudéssemos nascer de novo.
João 1:14; 3:2,7 "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e
de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai….. 'Não te

Ilustrações - página 99
admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.' "
- Jesus virou servo, para que nós pudéssemos ser filhos.
Gal 4:6-7 "E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de
seu Filho, que clama: Aba, Pai! 7 De sorte que já não és escravo, porém filho;
e, sendo filho, também herdeiro por Deus."
- Jesus não teve lar, para que nós pudéssemos ter um lar celestial.
Mat 8:20 "Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu,
ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça." ….
João 14:2 "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo
teria dito. Pois vou preparar-vos lugar."
- Jesus passou fome, para que nós fôssemos fartos para sempre.
Mat 4:2 " E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome."
João 6:50 "Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não
pereça."
- Jesus teve sede para que nós pudéssemos ser saciados para sempre.
João 19:28 "Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a
Escritura, disse: Tenho sede!"
João 4:13-14 "13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; 14
aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede"
Jesus foi despido, para que nós pudéssemos ser vestidos.
Mat 27:27-28 "27 Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o
pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. 28 Despojando-o das vestes,
cobriram-no com um manto escarlate;" Gal 3:26-27 " 26 Pois todos vós sois filhos
de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; 27 porque todos quantos fostes batizados
em Cristo de Cristo vos revestistes."
- Jesus foi desamparado, para que a gente nunca fosse abandonado.
Mat 27:46 "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
Mat 28:20b "…E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século."
- Jesus foi amarrado, para que nós pudéssemos ser libertados.
Mat 27:1-2 "Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo
entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; 2 e, amarrando-o, levaram-no
e o entregaram ao governador Pilatos."
João 8:33-36 " 34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o
que comete pecado é escravo do pecado. 35 O escravo não fica sempre na casa; o
filho, sim, para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente
sereis livres."
- Jesus foi feito pecado, para que nós fossemos justificados.
2 Cor 5:21 " Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que,
nele, fôssemos feitos justiça de Deus."
- Jesus morreu para que nós pudéssemos viver.
João 5:24 "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte
para a vida."
- Jesus desceu para que nós pudéssemos subir.
João 6:38 "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim
a vontade daquele que me enviou."
1 Tess 4:16-17 " 16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem,
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os
mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro
do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor."
-------------------------------------------------------------------------
adaptado de Larry Farthing [em www.hermeneutica.com.br]

"O menino que viu como Jesus"

A seguinte história foi contada sobre uma família que parou numa lanchonete no
dia de Natal. Eles estavam viajando, longe de casa, e pararam para descansar e
almoçar.

A família de Nancy eram os únicos com crianças na lanchonete.

Ilustrações - página 100


Nancy conta como foi.

"Eu coloquei Joãozinho, de dois anos, numa cadeira de bebê e notei que a
lanchonete era calmo e todo mundo estava comendo e conversando.

De repente Joãozinho gritou "Oi, amigo."

Meu filho bateu na mezinha da cadeira e seus olhos estavam alegres e animados.
Ele estava sorrindo e gaguejando.

Eu olhei ao redor e vi a pessoa para quem ele falou.

Num canto, perto da porta, estava sentado um mendigo.

A roupa do homem estava suja e manchada.


Eu podia ver os dedos de um dos seus pés num sapato desgastado. Seu cabelo
estava assanhado.
Sentamos um pouco longe dele, mas eu imaginei como era o cheiro do homem.

O mendigo acenou no ar meio doido. "Olá meu amiguinho. Oi homenzinho. Tudo bem?"
ele falou para Joãozinho.

O que é que a gente faz,"? eu perguntei a meu marido.

"Oi. Olá," gritou Joãozinho para o homem.


Todo mundo na lanchonete olhou para a gente e depois para o homem.

Nosso almoço chegou e daí o homem realmente começou a gritar. "Meu amiguinho!
Você conhece 'Atirei um pão no ga-tô-tô'"… ?

Ninguém achou graça no mendigo. Ele obviamente estava bêbado.

Eu e meu marido ficamos constrangidos.


Mas, não queríamos criar uma cena.
Tentamos ignorar o velhinho.
Comemos em silêncio.

Mas, Joãozinho não.


Ele cantou tudo que sabia e o mendigo continuou com seus comentários.

Finalmente acabamos nossa refeição e fomos sair.

Meu marido foi pagar a conta e pediu que eu saísse logo da lanchonete.

O mendigo estava perto da porta.


Eu orei "Ó senhor, me deixe sair daqui antes que ele fale de novo com
Joãozinho."

Quando passei perto do homem eu virei de costas para ele.


Quando fiz isso, Joãozinho se inclinou de repente e se jogou para o mendigo.

Antes que podia parar ele, Joãozinho já estava nos braços do homem.

De repente um velhinho, sujo e de mau cheiro e um menino pequenino consumaram


sua amizade.
Num ato de confiança total, Joãozinho deitou sua cabecinha no ombro do mendigo e
sorriu.

O mendigo fechou os olhos e ninou e balançou Joãozinho em seus braços.


O tempo parecia parar.

Finalmente o velhinho abriu seus olhos e olhou diretamente nos meus.

Ilustrações - página 101


"Tome cuidado deste menino." Ele conseguiu dizer.
"Eu vou, sim." Eu disse, mal conseguindo falar.

Ele levantou Joãozinho do seu ombro, e, com ternura e muita dificuldade, como se
tivesse doendo muito, colocou meu menino de volta nos meus braços.

O homem disse "Deus te abençoa doutora. Você me deu meu presente de Natal."

Eu mal consegui falar. Estava tão envergonhada.


Com Joãozinho nos meus braços, corri para o carro.

Meu marido me perguntou porque eu estava chorando.


Eu só conseguia dizer "Meu Deus, meu Deus, me perdoe."

Eu havia acabado de testemunhar o amor de Cristo por meio de uma criancinha.


Meu filho não viu nenhum pecado, e não fez nenhum julgamento. Ele, uma criança,
viu uma alma, quando eu, uma Cristã só vi roupa suja.

Eu fui uma Cristã que era cega, segurando uma criança que não foi.

Eu senti como se Deus estivesse me perguntando


"Você está disposto a compartilhar seu filho por um momento, quando eu
compartilhei o meu para eternidade"?

Aquele mendigo me lembrou também, que para entrar no Reino, precisamos todos nos
tornarmos como crianças.
- autor desconhecido [em www.hermeneutica.com.br]

"As Duas Vindas do Senhor"


O Senhor Jesus Cristo a quem nós exaltamos no Natal não é só um bebê em uma
manjedoura. Ele não é uma figura numa história de crianças. Ele é muito mais.
- A primeira vez que Ele veio, Ele veio ocultado na forma de uma criança. A
próxima vez quando vem, e nós acreditamos que será em breve, Ele virá desvelado,
e será abundantemente e imediatamente claro para todo o mundo quem Ele realmente
é.
- A primeira vez que Ele veio, uma estrela marcou a sua vinda. A próxima vez que
Ele vem, os céus inteiros irão se recolher como um pergaminho, e todas as
estrelas cairão do céu, e Ele iluminará tudo.
- A primeira vez que Ele veio, magos e pastores trouxeram presentes para Ele. A
próxima vez que Ele vem, Ele trará presentes, recompensa para os que são dEle.
- A primeira vez que Ele veio, não havia nenhum lugar para Ele. A próxima vez
que Ele vem, o mundo inteiro não poderá conter a glória dEle.
- A primeira vez que Ele veio, só alguns assistiram a chegada dEle – alguns
pastores e magos. A próxima vez que Ele vem, todo olho O verá.
- A primeira vez Ele veio como um bebê. Logo ele virá como o Rei Soberano e
Senhor.
Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching, (Grand Rapids,
Michigan: Baker Book House) 1989, [Online] Available: Logos Library System. [em
www.hermeneutica.com.br]

Abrindo nossos presentes

Imagine como um pai se sentiria, se no dia de Natal quando as crianças recebiam


seus presentes, elas só olhavam e diziam “obrigado,” e os colocavam de lado, sem
nenhuma tentativa de abrir, nem mesmo para descobrir o que os presentes eram!
Imagine como o Senhor deve se sentir quando ele deu presentes a nós que ele quer
que usemos, mas, nós nunca nos esforçarmos para descobrir o que eles são, nunca
os ponhamos em uso, e depois nos desculpamos de serviço na igreja dizendo que
nós não podemos fazer nada!

- Green, Michael P., Illustrations for Biblical Preaching, (Grand Rapids,

Ilustrações - página 102


Michigan: Baker Book House) 1989, [Online] Available: Logos Library System. [em
www.hermeneutica.com.br]

Uma história de Natal

A história de John Pierpont é uma seqüência de fracassos. Após formar-se na


Universidade de Yale, iniciou sua carreira de professor, mas faltava-lhe energia
para manter a ordem na classe. Por isso, fracassou como docente. Tentou a
advocacia, mas era excessivamente escrupuloso, e os colegas mais espertos sempre
levavam a melhor sobre ele. E mais uma vez fracassou. Resolveu ser comerciante,
mas vendia muito barato e não sabia dizer não aos pedidos de fiado. Também
fracassou.

Talvez o pastorado fosse o lugar ideal para uma pessoa tão generosa. Por isso,
John Pierpont matriculou-se no curso de Teologia da Universidade de Harvard.
Formou-se e foi ordenado pastor, mas fracassou também no pastorado. Tentou a
política, porém não conseguiu eleger-se para nenhum cargo.

John Pierpont faleceu em 1866, com oitenta e um anos de idade, alquebrado por
inúmeras frustrações. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de Mount Auburn, em
Cambridge, Massachusetts. E sobre seu túmulo há uma pequena lápide de granito,
onde está escrito: JOHN PIERPONT - POETA, PREGADOR, FILÓSOFO, FILANTROPO. Ele
viveu seus últimos anos num emprego muito humilde, numa das subseções do
Ministério da Fazenda, em Washington, abrindo e fechando gavetas de arquivos.

Mas o nome de John Pierpont ficou gravado na história não por seus fracassos,
mas por um grande sucesso. Numa fria tarde de inverno, enquanto caía a neve, ele
escreveu numa partitura as notas de Jingle Bells, a canção que celebra a alegria
de se deslizar pelo escuro gelado das noites brancas, num trenó puxado por um
cavalo. Quase cento e cinqüenta anos após o falecimento de John Pierport,
milhões de pessoas ao redor do mundo são embaladas por essa linda canção de
Natal. Apesar de tantos fracassos, uma única canção foi o suficiente para gravar
na História o nome de John Pierpont.

Muito mais importante do que ter o nome gravado na História é tê-lo escrito no
Livro da Vida. Neste livro estão gravados os nomes daqueles que viverão
eternamente felizes com Jesus. “Deus habitará com eles. Eles serão povos de
Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a
morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” (Apocalipse
21.3,4). Foi para nos garantir essa felicidade que Jesus veio ao mundo. Ele
nasceu, viveu e, por fim, morreu pregado em uma cruz para pagar pelos nossos
pecados e nos garantir a salvação. A Bíblia diz: ”Dificilmente alguém morreria
por um justo. Mas Deus prova o seu própria amor para conosco, pelo fato de ter
Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo
justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5.7-9).

- Rev Adão Carlos no boletm da Igreja Presbiteriana de Campinas


www.ipcamp.org.br

07/12/2005

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Necessidade
- ilustrações sobre necessidade

Ela fez o que não podia

John Henry Jowett contou a história de uma pequena aldeia onde uma senhora de

Ilustrações - página 103


idade faleceu. Ela faleceu sem dinheiro, sem educação, sem sofisticação, mas,
durante sua vida, seu serviço sem pensar em si mesma, havia causado um grande
impacto para Cristo. Na lápide dela foram escritas as seguintes palavras: “Ela
fez o que não podia”.

Esta epígrafe poderia ser para qualquer Cristão que deixar Cristo viver por meio
dele: ELE pode fazer por meio de nós, o que nós não podemos sozinhos.

Sua cabana está em chamas?

O único sobrevivente de um naufrágio consegiu chegar a uma pequena ilha deserta.


Ele orou fervorosamente para Deus o salvar. Diariamente ele olhou atentamente o
horizonte à espera de ajuda, mas parecia que não havia esperança.

Exausto com o passar do tempo, ele conseguiu construir uma pequena cabana de
madeira para se proteger e guardar os poucos pertences que lhe restavam.
Entretanto, um dia, depois de sair buscando algo para comer, ele chegou em casa
para achar a pequena cabana dele em chamas, a fumaça subindo para o céu. O pior
tinha acontecido; tudo estava perdido. Ele ficou atordoado com aflição e raiva.
"Deus, como pôde você fazer isso comigo!" ele gritou. Porém, cedo no próximo
dia, ele foi despertado pelo som de um navio que estava chegando à ilha.

O navio havia chegado para salvá-lo. "Como vocês sabiam que eu estava aqui?" ele
perguntou. "Nós vimos o sinal da fumaça", eles responderam.

É fácil ficar desanimado quando coisas más acontecem. Mas não deveríamos perder
a esperança, porque Deus está trabalhando em nossas vidas, até mesmo no meio de
dor e sofrimento. Lembre-se, da próxima vez em que sua cabana estiver em chamas,
aquilo pode fazer um sinal de fumaça que chama a graça de Deus. – autor
desconhecido.

Deus tem uma resposta

Para todas as coisas negativas que nós dizemos a nós mesmos, Deus tem uma
resposta positiva:
Você diz: “É impossível”
Deus diz: Tudo é possível (Lucas 18:27)
Você diz: “Estou cansado demais”
Deus diz: Eu te darei descanso (Mateus 11:28-30)
Você diz: “Ninguém realmente me ama”
Deus diz: Eu te amo (João 3:16 & João 13:34)
Você diz: “Eu não posso ir em frente”
Deus diz: Minha graça é suficiente (2 Coríntios 12:9 & Salmo 91:15)
Você diz: “Eu não posso entender as coisas”
Deus diz: Eu dirigirei seus passos (Provérbios 3:5-6)
Você diz: “Eu não suporto isto”
Deus diz: Comigo você pode suportar tudo (Filipenses 4:13)
Você diz: “Eu não sou capaz”
Deus diz: Eu sou capaz (2 Coríntios 9:8)
Você diz: “Não vale a pena”
Deus diz: Valerá a pena (Romanos 8:28)
Você diz: “Eu não consigo perdoar a mim mesmo”
Deus diz: EU LHE PERDÔO (1 João 1:9 & Romanos 8:1)
Você diz: “Eu não tenho condições”
Deus diz: Eu suprirei todas suas necessidades (Philippians 4:19)
Você diz: “Estou com medo”
Deus diz: Eu não lhe dei um espírito de medo (2 Timóteo 1:7)
Você diz: “Eu sempre estou preocupado e frustrado”
Deus diz: Lance todos seus cuidados sobre mim (1 Pedro 5:7)
Você diz: “Eu não tenho fé suficiente”
Deus diz: Eu dei para todo o mundo uma medida de fé (Romanos 12:3)

Ilustrações - página 104


Você diz: “Eu não sou inteligente o suficiente”
Deus diz: Eu lhe dou sabedoria (1 Coríntios 1:30)
Você diz: “Eu me sinto só”
Deus diz: Eu nunca lhe deixarei nem lhe abandonarei (Hebreus 13:5)

01/02/2006

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Oferta

Ofertando da Substância

A alegria de ofertar sacrificialmente é um dos valores perdidos no meio da


prosperidade. Eu freqüentemente vi meus pais dando além daquilo que era
confortável para eles. E não sei com quanto freqüência meus filhos me vêem
contribuindo de forma sacrifical ao Reino de Deus. Provérbios 3:9 nos ensina a
honrar o Senhor com os nossos bens, com a essência daquilo que possuímos.
Normalmente, ofertamos da sobra, mas ele deseja da substância. Há uma diferença.
- Larry L. Kiser em Fundamentalist Journal (March 1989) ("Jornal
Fundamentalista"). Christianity Today, Vol. 33, no. 8.

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Oração

O Pássaro E A Oração

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que
ele consegue isso? Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o
pescoço.

O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de
forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer
coisa. Os pés não irão soltar aquela coisa até que ele desdobre o joelho para
voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer
coisa.

É uma maravilha, não é? Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o
passarinho. Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso “galho” na vida fica
precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior
estabilidade nos vem de um joelho dobrado - dobrado em oração. Salmo 34:15-18. -
Harvest Field of the Dakotas, Jack Outhier, Editor

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Orgulho

O Dono Da Estrada E O Porco

Certa vez um homem dirigia velozmente um carro novo que havia comprado. O carro
era possante e rápido. Ele gostava de carros assim e se enchia de orgulho

Ilustrações - página 105


olhando a nuvem de poeira que subia por trás de seu carro enquanto corria nas
estradas de barro do interior.

Um belo dia ele estava correndo numa estrada assim todo satisfeito com a nuvem
de poeira, e o vento batendo no seu rosto. De repente, ele avistou um carro se
aproximando da outra direção. Ele percebeu que o carro estava correndo tão
rápido quanto o dele. Ao se aproximar mais ainda, ele viu que este carro também
era novo e da mesma marca que o seu.

Cheio de inveja, ele pisou no acelerador e resolveu dar uma lição no outro
motorista de como correr com um carro numa estrada de barro. Os dois carros
estavam se aproximando de uma curva perigosa na estrada. O motorista orgulhoso
nem tirou o pé do acelerador, mas resolveu entrar na curva em velocidade máxima.

Assim que ele começou a entrar na curva, ele percebeu que o outro carro, ao se
aproximar dele, estava deslizando no barro. Parecia que o motorista estava
perdendo controle. E, o pior, ele viu que o motorista era uma mulher.
Rapidamente ele girou o volante e evitou uma batida enquanto o outro carro
passou, quase batendo. A mulher, do volante do outro carro, gritou "Porco"! O
motorista orgulhoso, enraivecido revidou "E você é uma vaca"!

Mas, logo na frente, ao completar a curva, o motorista orgulhoso espatifou o


grande porco que havia se deitado no meio da estrada, do qual aquela senhora
havia desviado, e sobre o qual tentara avisá-lo. - autor desconhecido

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Pais

Confiando no pai

Alguns meses atrás nossa família foi para uma piscina. Eu estava no fundo da
piscina e minha filha de quatro anos, Savana, veio descendo até a parte rasa da
piscina. Ela não sabia nadar, mas, ela usava bóias nos braços.

Savana desceu para a piscina e assim que entrou na água ela disse “Pai, estou
com medo. Quero ir até onde você está”.

Eu achei engraçado a ingenuidade dela e disse “Savana, é muito mais fundo aqui
onde eu estou”.

Ela disse, “Não me importo. Eu quero ir até onde você está”.

“Tudo bem, venha,” eu disse.

Ela começou a nadar estilo “cachorrinho”, atravessando a piscina, um metro, dois


metros, três metros, até quatro metros de profundidade. Quando ela chegou perto,
ela se agarrou ao meu pescoço, e o olhar dela de pânico se transformou em
alívio. Ao lado do pai dela ela sentiu-se segura, e fez pouca diferença para ela
quão profundas ou perigosas as águas ao nosso redor. – Dave Stone em Preaching
Today (Pregação para Hoje)

O melhor presente

Um jovem e bem-sucedido advogado disse: “O maior presente que já recebi foi uma
pequena caixa que recebi de meu pai um Natal. Dentro estava um recado que disse,
‘Filho, este ano eu lhe darei 365 horas, uma hora a cada dia depois do jantar. É
sua. Falaremos daquilo que você quiser falar, iremos por onde você quiser ir,

Ilustrações - página 106


brincaremos o que você quiser brincar. Será sua hora!’ Meu pai não somente
guardou aquela promessa”, disse o advogado, “Mas, a cada ano ele a renovou – e é
o melhor presente que recebi na minha vida. Eu sou o resultado do tempo dele.”

- Tan, P. L. (1996, c1979). Encyclopedia of 7700 illustrations (“Enciclopédia de


7700 ilustrações) Garland TX: Bible Communications.

O pai como exemplo de Deus

Um menino constantemente chegava atrasado da escola. Finalmente, um dia seus


pais o alertaram que, naquele dia, ele teria que chegar na hora. No entanto, ele
chegou mais tarde ainda. A mãe dele o encontrou entrando em casa, mas, não falou
nada. O pai dele o viu na sala, mas, não disse nada.

No jantar, aquela noite, o menino olhou para seu prato. Havia um pedaço de pão e
um copo de água. Ele olhou para o prato do pai dele e viu que estava cheio. Mas,
o pai dele ficou calado. O menino sentiu-se esmagado.

O pai esperou para o menino sentir o impacto completo, daí, calmamente tomou o
prato do menino e colocou em seu lugar. O pai pegou seu prato e colocou no lugar
do filho e sorriu para ele.

Quando o menino ficou grande ele disse, “Toda minha vida eu soube como Deus é
pelo que meu pai fez aquela noite.” – autor desconhecido

Como é que um homem vive como pai?

Ele ensina bondade, sendo cordato e gracioso em casa.

Ele ensina paciência, sendo manso e compreensível vez após vez.

Ele ensina honestidade, mantendo suas promessas mesmo quando doe.

Ele ensina coragem, vivendo sem medo e com fé, em qualquer circunstância.

Ele ensina justiça, sendo justo e tratando todos igualmente.

Ele ensina obediência à Palavra de Deus por preceito e exemplo na medida que ele
lê e ora com a família dele diariamente.

Ele ensina amor a Deus e à Igreja dEle levando sua família regularmente a todos
os cultos.

Seus passos são importantes, pois outros seguem atrás.

Conselhos Para Criar Filhos

Se eu tivesse meu filho para criar de novo,


Eu pintaria mais com meus dedos e apontaria muito menos para eles.
Eu passaria menos tempo corrigindo e mais tempo conversando.
Eu tiraria meus olhos do meu relógio e perceberia mais o quão rápido o tempo
está se passando.

Eu me importaria em saber menos, e saberia me importar mais.

Ilustrações - página 107


Eu passaria mais tempo brincando com eles.
Eu ficaria menos sério e me divertiria mais.

Eu correria mais com eles e olharia mais as estrelas.


Eu seria menos firme, mas, firmaria mais meu amor por eles.
Eu reformaria a auto estima, e deixaria a reforma da casa para depois.
Eu amaria menos a força, e viveria mais a força do amor. - autor desconhecido

Veja também ilustrações nas sessões de "Aba Pai" e "Dia dos Pais"

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Palavra de Deus

Confortável Demais Com A Bíblia

O Teólogo Americano Thomas Merton disse: “Não há nada de confortável na Bíblia -


até que nós consigamos fazê-la confortável para nós mesmos. Daí, então, talvez
estejamos confortáveis demais com ela. Cuidado, para não pensar que você já
conhece a Bíblia - só porque você não tem mais problemas com ela. Será que
aprendemos a não realmente escutar a Bíblia? Será que chegamos ao ponto de não
mais questionar a Bíblia e não mais ser questionados por ela?

– “Opening the Bible” (Abrindo a Bíblia) de Thomas Merton citado em “A Guide to


Prayer for All God's People”, (Um Guia Para Oração Para Todo o Povo de Deus), p.
83 Job, Rueben P. and Norman Shawchuck Nashville, Tenn: Upper Room Books, 1990.

A Loteria Bíblica

O manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si
mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte,
destino ou qualquer "ajuda extra", no fim das contas só prejudica a compreensão
da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de "loteria bíblica": a grande
maioria sai perdendo.

Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê:
"Então Judas, ... retirou-se e foi enforcar-se" (Mt 27.5). O leitor desconfiado
da mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: "Vai e procede tu
de igual modo" (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir
uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê:
"O que pretendes fazer, faze-o depressa" (Jo 13.27)!

Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de
não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como
se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o
contexto, o resultado é algo perigoso.

- Bost, Bryan e Álvaro César Pestana Do Texto À Paráfrase – Como Estudar a


Bíblia, São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.

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Palavras

Ilustrações - página 108


Definindo palavras
Uma palavra é definida pelo seu contexto e uso dentro de uma cultura ou grupo
social e não sua etimologia. Uma prova simples disso na língua portuguesa atual
é a palavra "bom".

Esta palavra pode ter significados opostos dependendo do contexto em que for
usada.

1. "Eu tenho um novo restaurante para lhe mostrar. Você vai ver o que é bom!"
Neste contexto a pessoa falando está usando "bom" com o sentido mais comum de
"agradável", "desejável", etc.

2. "Use Baygon e os insetos da sua casa vão ver o que é bom." Neste contexto a
pessoa falando na propaganda quer dizer que os insetos vão conhecer o que é ruim
mesmo para eles, algo que vai matá-los.

Com este exemplo podemos ver que o sentido de uma palavra é governada pelo
contexto e seu uso na cultura ou grupo social. Se o contexto indica um
significado, mas a palavra não tem este significado naquela cultura ou grupo
social é pouco provável que o autor será entendido.

Por exemplo, o significado no segundo exemplo citado acima não faria sentido
para pessoas que falam inglês, porque este tipo de expressão idiomática não é
usada em inglês.

Portanto, o significado tem que concordar não somente com o contexto, mas também
com o uso daquela palavra já estabelecido dentro do idioma em que for usada. –
Dennis Downing, do site www.hermeneutica.com.br

A diferença entre religião e fé

"Deixe-me fazer uma distinção entre religião e fé. Religião é uma organização,
como rabinos ou padres, bispos e tradições. Ter fé não significa necessariamente
reconhecer qualquer uma dessas organizações. Somos conectados diretamente a
Deus, sem precisar da intermediação de rabinos ou padres."
- Shimon Peres, entrevista em VEJA, 4 de julho, 2001.

Veja também ilustrações na sessão de "Contexto"

08/09/2005

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Páscoa
- ilustrações sobre a Páscoa
Algo a proclamar

Margaret Sangster Phippen escreveu que nos anos 1950 seu pai, o famosos
evangelista W.E. Sangster começou a notar um incômodo na sua garganta e uma
dificuldade em uma das suas pernas. Quando ele foi ao médico, soube que tinha
uma doença incurável que causava atrofia muscular progressiva. Seus músculos iam
aos poucos atrofiar, ele perderia sua voz e ele perderia a capacidade de
engolir. Sangster se entregou ao máximo no seu trabalho de missões domésticas na
Inglaterra, estimando que ele ainda podia escrever e teria ainda mais tempo para
orar. "Deixa-me ficar na luta, Senhor" ele orou. "Não me importo não mais ser
general, mas, me deixe apenas um regimento para liderar." Ele escreveu artigos e
livros, e ajudou a organizar células de oração espalhadas pela Inglaterra.
"Estou apenas no jardim da infância do sofrimento" ele disse a pessoas que
tiveram pena dele.

Ilustrações - página 109


Aos poucos, as pernas de Sangster perderam sua utilidade. Sua voz acabou por
completo. Mas, ele ainda conseguia segurar uma caneta, tremendo. Na manhã de seu
último domingo de páscoa, poucas semanas antes que faleceu, ele escreveu um
recado para sua filha. Na mensagem ele escreveu, "É terrível acordar no domingo
de Páscoa sem voz para proclamar "Ele ressuscitou!". Porém, mais terrível ainda
seria ter uma voz e não ter nada a proclamar."
- Larson, Craig Brian, editor "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 64.

Porque as marcas permanecem

Se Deus ressuscitou Jesus da morte, por que Ele não restaurou seu corpo? Por que
feridas? Por que a marca dos pregos que dava para sentir com as mãos? Será que a
palavra do Evangelho está dizendo a nós na nossa espera: "Você não verá a Jesus
até enxergar suas feridas"? De alguma forma ou outra, precisamos entender que o
Cristo ressuscitado é sempre o Cristo ferido. Vivo, mas, nunca sarado. Livre da
morte, mas, marcado para eternidade. Os surdos tem um sinal para Jesus. O dedo
do meio de cada mão é colocado na centro da palma da outra mão. Jesus, eles
sinalizam, é aquele com as mãos feridas. E quando eles tocam aquele lugar, eles
lembram. Eles escutam o nome dEle na sua própria pele. - John Vannorsdall
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -
Batavia, IL.60510 http://www.irsweb.com

O legado de Jesus

Se a Páscoa disser qualquer coisa para nós, é que Jesus estará sempre conosco.
Os pirâmides do Egito são famosos porque abrigaram os corpos mumificados dos
antigos reis do Egito. O Catedral de Westminster em Londres é reverenciado
porque lá jazem os corpos da nobreza e de Britânicos famosos. O mausoléu de
Maomé é notável pelo caixão de pedra e os ossos que contém. O cemitério de
Arlington em Washington nos EUA é venerado como o lugar de descanso de muitos
Americanos famosos. Mas, o sepulcro de Jesus é famoso, justamente porque está
vazio. -------------------------------------------------------------------------
Don Emmitte, em "Living Illustrations for Effective Preaching"
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -
Batavia, IL.60510 http://www.irsweb.com

Filipe e o Ovo da Páscoa

Uma professora ensinava uma aula de alunos do terceiro grau. Nesta aula havia
uns 10 alunos, todos na faixa de oito anos.

Um dos seus alunos era um menino chamado Filipe. Filipe tinha síndrome de Down.
Apesar de aparecer feliz, Filipe mostrava cada vez mais sua sensibilidade. Ele
se sentia diferente dos outros alunos.

Se vocês conhecem algumas crianças de 8-10 anos vocês devem saber que as vezes
elas podem ser um pouco insensíveis. É justamente nesta idade também que a
criança está querendo cada vez mais ser aceito pelos seus amigos.

Infelizmente, Filipe, apesar dos esforços da professora, não foi aceito pelos
outros meninos. Mesmo assim, a professora fez tudo possível para que Filipe se
sentisse uma parte da turma.

Filipe não escolheu ser diferente. Ele não queria ser diferente dos outros
alunos mas ele era. E todos sentiram isso.

Esta professora foi bastante criativa. Um ano, durante a páscoa ela levou para a
sua aula dez ovos plásticos vazios. Cada aluno iria receber um ovo. O objetivo
era que cada aluno saísse para o jardim e procurasse um símbolo de vida
renovada, de vida nova, um símbolo da Páscoa. Depois, eles iam misturar todos os
ovos e abri-los para ver o que tinha dentro.

Ilustrações - página 110


Todos os alunos saíram correndo para achar algo para colocar dentro do seu ovo.
Em pouco tempo, todos voltaram e depositaram seus ovos numa mesa. Daí a
professora começou a abrir os ovos.

Ela abriu um e dentro tinha uma flor. Todas as criança ficaram admiradas. Ela
abriu outro e tinha dentro uma borboleta. As meninas disseram "Ai que lindo! Que
bonito!" Os meninos não disseram muita coisa , por que meninos são assim, não é?

A professora abriu um terceiro ovo, mas não tinha nada dentro. Imediatamente
todos começaram a rir e gritar "Isso não está certo. Que coisa boba. Alguém
errou!"

Foi quando a professora sentiu alguém puxando sua blusa. Ela olhou e viu que
Filipe estava ao seu lado.

"É meu" disse Filipe. "É meu." As crianças começaram a rir e dizer "Ai Filipe,
você nunca faz nada certo! Você tá sempre por fora!"

"Eu fiz certo, eu fiz" disse Filipe. "É o túmulo. O túmulo está vazio!"

Toda a aula ficou em silencio. Ninguém disse nada. E você pode acreditar,
ninguém nunca mais disse a Filipe que ele era estúpido ou que fazia sempre as
coisas erradas. De repente Filipe foi aceito pela turma.

Naquele mesmo ano Filipe faleceu. Sua família sabia por muito tempo que ele não
ia viver uma vida longa.

Muitas coisas estavam erradas com seu pequeno corpo. No final de Julho, com uma
infecção que qualquer um dos seus amigos teriam sobrevivido, Filipe faleceu. Seu
velório foi realizado na igreja que os pais dele freqüentavam.

No dia do seu velório, nove crianças de oito anos de idade foram para a frente
da igreja e colocaram em cima do seu caixão um ovo de plástico - vazio.

Como o menino Filipe, nosso Senhor Jesus Cristo foi visto e tratado por todos
que o conheceram como alguém diferente.

Ele também não foi compreendido. Não foi entendido. Ele foi rejeitado. Foi
perseguido. Jesus também deixou uma herança - algo vazio - seu túmulo.

Quando você pensar sobre seu próprio túmulo, com toda sua finalidade, com todo o
poder que ele tem sobre você, com toda sua humilhação, lembre-se de uma coisa.
Um dia seu túmulo estará vazio - graças a Jesus.

de Harry Pritchet Jr. em Jornal de Teologia de St. Luke's (St Luke's Journal fo
Theology) (Junho 1976) citado em "Um Guia de Oração Para Todo o Povo de Deus" (A
Guide to Prayer for All God's People), Nashville, Tenn, E.U.A.: Upper Room
Books, 1990. pp. 326-329.

A sombra do caminhão

Donald Grey Barnhouse estava dirigindo seus filhos até o velório da mãe deles.
Num cruzamento da estrada um enorme caminhão passou pela frente deles,
temporariamente passando uma grande sombra pelo carro em que estavam. Barnhouse
perguntou aos filhos, "Você preferia que a sombra do caminhão ou o próprio
caminhão passasse por cima de vocês?"
"É claro, a sombra," eles responderam.
"É isso que aconteceu conosco," falou Barnhouse. "O falecimento de mamãe é
apenas a sombra da morte. O pecador perdido é atropelado pelo próprio caminhão."
- Larson, Craig Brian, editor em "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 55

Ilustrações - página 111


03/03/05; 23/02/06; 29/03/06

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RAÍZES RELIGIOSAS DA PALAVRA “PAZ” (Parte 1)


Um olhar a partir das Sagradas Escrituras Judaico-Cristãs

de João Luiz Correia Júnior

Não há dúvida: estamos todos mergulhados numa profunda crise social. A violência
generalizada que aí está é prova disso. O tema é manchete de jornais e revistas,
bem como chamada alarmante dos programas de TV e de tele-jornais. Nas grandes
capitais do Brasil, e até mesmo em muitas cidades do interior, as famílias,
acuadas pelo medo, mudam de hábito: ficar em casa virou um grande programa para
a noite e finais de semana. Para muitas pessoas, o portão de casa ou do prédio é
o limite do mundo.

Em virtude dessa brutal situação de violência, observa-se em toda parte um


grande clamor social pela paz. Esse clamor das multidões está nas ruas, por meio
de grandes passeatas pela paz, e está no desejo mais profundo de cada um de nós.

Nesse contexto desafiador, uma pergunta se faz necessária: o que significa mesmo
a palavra “paz”? Qual o seu real significado para o ser humano?

Numa perspectiva mais profunda, a paz não é simplesmente uma situação de


ausência de violência ou de guerra; também não se garante pelo equilíbrio das
forças contrárias ou pelo aumento de forças armadas (públicas ou particulares)
que garantam “segurança”. A pedra angular da Paz é a Justiça Social, garantia da
vida e da dignidade de todas as mulheres e homens na sociedade.

Mas, enquanto se luta por um mundo justo e fraterno por meio de políticas que
garantam educação, profissão, trabalho, remuneração digna, moradia e saúde para
a maioria, é fundamental também ir trabalhando a paz dentro de si, a tão sonhada
“paz de espírito”. Quanto alguém vive em estado de paz, está em sintonia com o
Deus da Bíblia, o Deus de Jesus, o mesmo “Que está aí” (um possível sentido do
nome bíblico de Deus, Iahweh): no mais profundo do “eu” humano, na relação com o
“outro”, na comunidade, enfim, no contexto vital em que estamos inseridos,
profundamente interligado à totalidade do cosmos.

Diante da urgência dessa reflexão, procuramos neste artigo aprofundar a temática


da paz, buscando compreender suas raízes que tocam a dimensão religiosa; e o
faremos a partir da cultura religiosa em que estamos inseridos, por meio das
Sagradas Escrituras judaico-cristãs.

1. O sentido da palavra “paz” na cultura religiosa judaica

O termo hebraico shalôm, traduzido da literatura judaica por “paz”, tem profundo
significado. A “paz” nos Textos Sagrados da cultura judaica não é um pacto que
possibilita uma vida tranqüila, nem o tempo da paz por oposição ao tempo da
guerra... Não é mera pacividade; nada tem de semelhança com a chamada “paz de
cemitério”; também não é simples ausência de crise...

Shalôm deriva de um radical que, conforme sua maneira de ser empregado, pode
significar o fato de completar ou concluir um trabalho, por exemplo, completar a
construção de uma casa (1Rs 9,25); o ato de restabelecer as coisas em seu antigo
estado, em sua integridade, por exemplo, “apaziguar” um credor ao pagar o débito
de uma transação comercial (Ex 21,34), ou cumprir os votos a Deus (Sl 50,14).

Nessa perspectiva, podemos afirmar que shalôm é uma palavra que contém a idéia

Ilustrações - página 112


de perfeição e completude, situação em que tudo é perfeito. Designa o bem-estar
da vida cotidiana, o estado do ser humano em que se vive em harmonia consigo
mesmo, com o outro, com a comunidade, com o ecossistema em que tal comunidade
está inserida e com o Deus Eterno. Quando irromper o novo tempo, o Messias
esperado é chamado pelo Profeta Isaías de Príncipe da Paz: “Um menino nos
nasceu, um filho nos foi dado, ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi
dado este nome: Conselheiro maravilhoso, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da
paz” (Is 9,5s).

Por aí dá para se entender porque nos Textos Sagrados da cultura religiosa


judaica o termo apareça como saudação e como expressão de bons desejos. Não é só
uma mera saudação habitual, como por exemplo “bom dia”, “até logo”. Shalôm soa
como uma bênção, algo tão maravilhoso que só pode vir diretamente do poder de
Deus. O povo de Deus já entoava em salmos: “Iahweh dá força ao seu povo, Iahweh
abençoa seu povo com paz” (Sl 29,11). De fato, o Deus da Bíblia é concebido como
o “Deus da Paz”. Por exemplo, em Js 6,24, o altar de Gedeão era chamado “Iahweh-
Shalom”, que significa “Iahweh é Paz”. Shalôm é, portanto, uma saudação
impregnada de bênção escatológica, uma vez que contempla um dos mais profundos
desejos humanos: vida com dignidade e bem-estar.

Na literatura profética da cultura religiosa judaica, já está presente uma


intuição profunda: “O fruto da justiça será a paz, e a obra da justiça
consistirá na tranqüilidade e na segurança para sempre” (Is 32,18). Aos poucos
vai se formando a compreensão de que a paz de Iahweh Shalom é para ser
construída por seus fiéis, na sociedade e no contexto histórico do tempo
presente. Por aí se entende porque os profetas de Israel foram contundentes na
crítica a todo comportamento social que se afasta da vontade desse Deus da Paz.

Na literatura profética, bem como em toda literatura religiosa judaica, a


prática da justiça social é, sem dúvida, uma das prioridades entre as exigências
do Deus de Israel, o Deus da Paz. O termo “justiça”, em hebraico sedaqah, não
corresponde a uma troca de alguma coisa por outra de igual valor. Na perspectiva
na literatura religiosa judaica, é algo que se estende além das relações
humanas, atingindo ao sentido da própria existência humana: Pela justiça, a
harmonia se expande entre as diversas criaturas de Iahweh; ela é promessa de
vida e abundância, elementos constitutivos da essência de Shalôm. A injustiça
rompe a unidade da obra criadora: introduz o caos no mundo e a desordem na
sociedade, induzindo naturalmente à morte.

Vejamos, então, o tema da Paz, fruto da Justiça Social, em alguns desses


profetas de Israel, tais como Amós, Miquéias e Isaías.

Amós, o primeiro profeta que temos conhecimento por meio da escrita, que atuou
por volta de 760 a 750 a.C., em Israel (Reino do Norte), foi porta-voz da cólera
divina por quem despreza o direito e escarneia da prática da justiça. Por isso o
profeta denuncia a hipocrisia de um culto a Iahweh-Shalom hipócrita, desmentido
diariamente pela prática daquilo que não corresponde à vontade divina:

“Ai dos que transformam o direito em veneno e atiram a justiça por terra... Eu
detesto e desprezo as festas de vocês... tenho horror dessas reuniões
litúrgicas... Longe de mim o barulho de seus cânticos, nem quero ouvir a música
de suas liras. Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como água e correr a
justiça como riacho que não seca” (5,7.21-24).

Desse modo, Amós critica duramente a quem se ilude pensando satisfazer ao Deus
da Paz apenas participando de cultos religiosos. Louvar a Deus é importante para
alimentar a fé no aspecto pessoal e coletivo, mas essa prática cultual deve
estar expressa no cotidiano pela prática do direito e da justiça, fundamentos da
Paz Social.

Miquéias (que exerceu sua atividade profética em fins do século VIII a.C.)
lembra que é impossível haver paz social enquanto se mantém a exploração

Ilustrações - página 113


econômica, empobrecendo e marginalizando socialmente grande parte da população.
Ele denuncia o comércio com que se enriquece a classe dominante (“casa do
ímpio”, ou seja, de quem não faz a vontade de Deus); isso terá como conseqüência
profunda instabilidade social e conseqüente ausência de paz:

“Acaso posso tolerar a casa do ímpio com seus tesouros ganhos injustamente, com
sua medidas falsificadas e detestáveis: Acaso devo desculpar balanças viciadas,
sacolas cheias de pesos adulterados? Os ricos prosperam com a exploração, os
seus habitantes só falam mentiras e têm na boca uma língua mentirosa... Você
comerá, mas não matará a fome; e a fome será a sua companheira. Você guardará,
mas não poderá conservar; a sua reserva, eu a entregarei aos inimigos. Você
plantará,mas não colherá; esmagará azeitonas, mas não se ungirá com azeite;
pisará uvas, mas não beberá vinho...” (Mq 6,9-16)

A instabilidade nas relações sociais, a violência generalizada que amedronta


todas as camadas sociais é, de algum modo, já concebida pelo profeta como
conseqüência das relações sociais corrompidas pela prática da injustiça e da não
observância do direito: “A terra será um lugar abandonado, por causa de seus
moradores, como fruto de suas más ações” (Mq 7,13).

Isaáis, profeta que viveu no século VIII a.C. e desencadeou uma verdadeira
escola inspirada em seu espírito profético, deixa claro que é possível construir
a Paz Social por meio da urgente mudança de comportamento pessoal, aquilo que
numa linguagem religiosa chamamos de conversão:

“Lavem-se, purifiquem-se, tirem da minha vista as maldades que vocês praticam.


Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem; busquem o direito, socorram o
oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva...” (Is 1,16-17).

Para o profeta, uma vida com fartura e dignidade, em pleno gozo da Paz, é
conseqüência da opção de observar os conselhos de uma vida fundamentada na
prática do direito e da justiça. Cabe ao ser humano, no seu livre arbítrio,
seguir ou não ao projeto do Deus da Paz.

Na concepção da escola do profeta Isaías, a opção em observar a vontade de Deus


concretiza uma aliança indispensável para instaurar um reinado de paz em meio
aos grandes desafios da história:

“Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz
a boa nova, que apregoa a vitória, que diz a Sião: ‘Já reina o teu Deus’”(Is
52,7).

Os “pés do mensageiro” cheios de calos e feridas, sujos da poeira da estrada,


são “belos” na poética do profeta. A razão é que tal mensageiro anuncia uma
grande novidade: a reconstrução de um povo que deseja se por sob o reinado de
Deus, em tempos de paz.

Esse reinado do Deus da Paz é projetado com grande apoteose para o futuro. Em Is
65,17-25 é o próprio Deus quem promete um tempo novo de alegria e paz, em que as
pessoas finalmente poderão viver com dignidade, em todos os estágios da vida,
desde a infância à terceira idade:

“Vejam! Eu vou criar um novo céu e uma nova terra. As coisas antigas nunca mais
serão lembradas, nunca mais voltarão ao pensamento. Por isso fiquem para sempre
alegres e contentes, por causa do que vou criar. Farei de Jerusalém uma alegria,
e de seu povo um regozijo... E nunca mais se ouvirá choro ou clamor. Aí não
haverá mais crianças que vivam alguns dias apenas, nem velhos que não cheguem a
completar seus dias, pois será ainda jovem quem morrer com cem anos...
Construirão casas e nelas habitarão, plantarão vinhas e comerão seus frutos...
Ninguém trabalhará inutilmente, ninguém gerará filhos que morram antes do
tempo... Antes que me invoquem eu responderei, quando começarem a falar, eu já
estarei atendendo... O lobo e o cordeiro pastarão juntos, o leão comerá capim

Ilustrações - página 114


junto com o boi...”

Desse modo, podemos afirmar que na literatura profética de Israel já havia a


consciência de que a Paz é conseqüência da prática da Justiça Social: ter uma
terra fecunda para plantar e colher os frutos para ter a mesa farta e comer até
se saciar; habitar em segurança, sem medo de inimigos; dormir sem temor, com as
portas abertas; não ter inimigos; multiplicar-se na face da terra, podendo
passar por todas as etapas da vida, da fase de criança à terceira idade... E
tudo isso porque o Deus da Paz está reinando no meio do seu povo (Lv 26,1-13).

Longe de ser simples ausência de guerra, Shalom é vida em plenitude, na presença


de Deus. De fato, como são belos os pés do mensageiro que anuncia esse novo
tempo de paz... Nessa perspectiva poética e profética, podemos afirmar com
Isaías: Como são belos os pés de quem anuncia a Boa Notícia do Reinado do Deus
da Paz...

Copyright © 2005 João Luiz Correia Júnior Todos os direitos reservados.

Veja também o segundo estudo por João sobre a visão de "paz" em passagens do
"segundo testamento" em RAÍZES RELIGIOSAS DA PALAVRA “PAZ” (Parte 2).

25/08/2005

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RAÍZES RELIGIOSAS DA PALAVRA “PAZ” (Parte 2)


Um olhar a partir das Sagradas Escrituras Judaico-Cristãs

de João Luiz Correia Júnior

O sentido da palavra “paz” nos textos fundadores da religião cristã

Nos Textos Sagrados do Cristianismo (Segundo Testamento da Bíblia),


o termo que traduzimos por “Paz” é a palavra grega Irene. O termo não tem nada a
ver com o sentido da palavra romana “Pax”. Procura guardar o sentido do termo
hebraico Shalôm, usado nas Sagradas Escrituras Judaicas.[1] Assim, vejamos...

No Evangelho de Paulo

Nas Cartas Paulinas, Irene guarda o sentido judaico de Shalôm. Não se trata da
propalada “Pax et Securitas” romana, propaganda ideológica de que onde o Império
domina há paz e segurança.

Já em 63 a.C., Pompeu invadiu a Judéia sob a bandeira da “paz e segurança”...


Mas essa ideologia foi, sobretudo, uma realização do Imperador Augusto.

Augusto (Venerável) é um título conferido pelo Senado Romano, em 27 a.C., ao


Imperador, cujo nome de origem era Caio Otávio. Ele era sobrinho de Caio Júlio
César. Quando César o adotou como seu herdeiro, tomou o nome de Caio Júlio César
Otaviano. Nas guerras civis que se seguiram ao assassinato de César em 44 a.C.,
Otaviano triunfou finalmente em 31 a.C., e governou Roma até sua morte, em 14
d.C. Ele recusou o título de rei, mas governou mediante o controle do Senado e
mantendo em suas mãos as funções de tribuno e procônsul das províncias onde as
legiões estavam estabelecidas... Todos os imperadores posteriores conservaram o
título de Augusto.[2]

Ilustrações - página 115


Com poder concentrado em suas mãos, o Imperador realiza uma série de reformas,
adequando Roma à sua nova condição de Estado mundial. Começa um grande processo
de urbanização por todo o Império, forma mais adequada à instalação das
estruturas de dominação. Roma instaura a ideologia de que, com a dominação
romana, surge uma idade áurea de paz e segurança.

Desse modo, o imperador celebrava uma paz assegurada pela vitória, uma vez que a
“Pax” romana era em geral imposta aos povos mediante a guerra. Augusto
“pacificou” a Gália, Espanha, Alemanha, Etiópia, Arábia e Egito pela força das
armas. Em toda parte que o Império fincava suas garras, fixava-se uma cláusula
de paz e segurança para justificar a perda de autonomia do desgraçado povo
conquistado, e compensar os terrores iniciais da dominação... Por meio dessa
ideologia, o poder romano garantia o grau elevado de exploração que se dispunha
manter...[3]

Paulo repudia duramente essa mensagem de “paz e segurança”,


propaganda ideológica do Império, situando-a do lado das trevas, símbolo do mal
e da morte... É o que lemos numa das últimas advertências da Carta aos
Tessalonicenses:

“Quando as pessoas disserem: ‘Estamos em paz e segurança’, então de repente a


ruína cairá sobre elas, como dores do parto para a mulher grávida, e não poderão
escapar. Mas vocês, irmãos, não vivem em trevas, de tal modo que esse dia possa
surpreendê-los como um ladrão. Porque todos vocês são filhos da luz e filhos do
dia. Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não fiquemos dormindo como os
outros. Estejamos acordados e sóbrios” (1Ts 5,3-6).

Essa advertência à comunidade cristã é pedagogicamente voltada para a


desalienação contra a ideologia dominante. Para Paulo, os discípulos e
discípulas de Jesus não podem compactuar com a ideologia das trevas, pois são
filhos e filhas da “luz”. Como tal, têm de estar “acordados e sóbrios”, isto é,
com consciência clara para discernir sobre o que está acontecendo no cenário
político e social do contexto presente, e optarem pela fidelidade ao compromisso
com a causa da vida[D1] .

A motivação para resistir à falsa paz do império, segundo Paulo, não poderia ser
outra, senão o próprio Jesus, “nosso Kyrios”, isto é, “Senhor” dos que, tal como
o Apóstolo, seguem Jesus, o único que nos dá paz e segurança, estejamos
“acordados ou dormindo”. Temos aqui uma contraposição ao Kyrios do mundo:
Augusto. Vejamos o texto:

“Pois Deus não nos destinou à sua ira, e sim para a salvação através de nosso
Senhor Jesus Cristo, o qual morreu por nós a fim de que, acordados ou dormindo,
fiquemos unidos a ele. Portanto, consolem-se mutuamente e ajudem-se uns aos
outros a crescer, como aliás vocês já estão fazendo” (1Ts 5,9-11).

Além da fé unicamente no Senhor Jesus, contrapondo a fé no Senhor da terra,


Paulo sugere a vida comunitária como uma excelente forma de resistência ao poder
do Império: “consolem-se mutuamente e ajudem-se uns aos outros”.

Segundo Paulo, as orientações práticas para a vida comunitária, orientam na


direção dos fundamentos para a construção da verdadeira Paz. Tais fundamentos
espelham-se na prática de Jesus.

Exemplo disso está no belo canto cristológico, provavelmente usado nas


celebrações das primeiras comunidades cristãs e recuperado por Paulo na Carta
aos Filipenses. Lemos, como introdução, a seguinte proposta: “Tenham em vocês os
mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo” (Fl 2,5), isto é, os mesmos
sentimentos que motivaram Jesus ao “esvaziamento de si mesmo”, abrindo mão de
todos os seus privilégios.

Para quem vive no contexto do Império, como os cristãos da comunidade de

Ilustrações - página 116


Filipos, esse “esvaziar-se” de si significa abrir mão dos privilégios de
pertencer ao politeuma judaico (3,4-11) e também renunciar aos privilégios da
cidadania romana. “Num tempo em que Roma reconhecia oficialmente o direito dos
judeus, único no império, de honrar a César com preces ao seu próprio Deus
solitário em seu favor, Paulo urge firmemente aos filipenses (e a outras
comunidades) a resistirem àqueles – provavelmente gentios convertidos ao
cristianismo – que advogavam a camuflagem protetora de um modo judaizante de
vida”[4].

Rompendo com a ideologia do Império, cujo grande sonho das pessoas consiste em
dominar os outros como senhor de muitos servos, e cujo fundamento está
sintetizado na práxis da violência disfarçada de paz, a proposta de Paulo
consiste numa contra-ideologia dominante, que consiste concretamente no
esvaziar-se de si mesmo, assumindo a condição do serviço solidário, segundo o
paradigma Jesus, que “assumiu a condição de servo” (Fl 2,7).

Por meio do serviço solidário, em que todos são iguais no serviço, seja qual for
o tipo de serviço, as comunidades cristãs são chamadas a dar excelente exemplo.
Nessa linha de reflexão, por meio da metáfora do corpo aplicado à vida
comunitária, Paulo sugere que é possível manter a unidade, isto é, a Paz entre
as pessoas, desde que cada qual se disponha a servir, na diversidade dos
serviços prestados para o bem comum. Nisso está o alicerce da verdadeira Paz
Social, única capaz de construir a Justiça Social tão sonhada pelos profetas de
Israel. A Paz comunitária, segundo o paradigma cristão tem, portanto, seus
fundamentos na solidariedade por meio do serviço (1Cor 12,12-31).

Nessa perspectiva, podemos compreender porque Paulo, logo em seguida, coloca o


tão conhecido hino ao Amor (1Cor 13,4-7), como que para dizer que o Amor é o
cimento que dá consistência ao alicerce do serviço solidário, sem o qual não
pode haver Paz:

“O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se


incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse,
não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija
com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta...”

Nos Evangelhos, Jesus é apresentado como alguém que promove a Paz pelo serviço
solidário em prol da promoção da vida. E o faz não só por meio de suas sábias
palavras de orientação mas, sobretudo, por suas ações solidárias. Não é paz de
aparências, fundamentada no medo do poder bélico militar dos que detêm o poder,
ou em sua propaganda de que em toda parte temos segurança...

Em sintonia com a literatura religiosa judaica, que apresenta o Deus de Israel


como aquele que liberta de toda situação de opressão, miséria e escravidão (Ex
3,7-8), causadora de sofrimento e promotora da violência generalizada em todas
as camadas sociais, os Evangelhos Sinóticos apresentam Jesus como aquele que vem
restaurar o reinado desse Deus na história, promovendo bem estar social e paz
não só para o povo de Israel, mas para todos os povos. Assim, vejamos...

O Evangelho de Marcos.

O contexto em que surgiu o texto de Marcos não promovia a paz social e,


conseqüentemente, também não era promotora de paz pessoal, justamente porque
produzia muita gente socialmente desenraizada, prestes a deixar seu domicílio e
a vida regular. As condições sócio-econômicas do contexto de Marcos estavam
ainda mais deterioradas, do que aquelas do tempo de Jesus. Especialmente na
década anterior aos levantes da guerra romano-judaica (período que mais ou menos
corresponde ao da redação do Evangelho), a deterioração econômica e política
deixou em extrema pobreza partes significativas da população palestinense,
principalmente nas áreas rurais. E, como parte inseparável do ciclo de pobreza,

Ilustrações - página 117


a doença e a incapacidade física se fizeram sentir mais fortemente. Para o
trabalhador diarista, a conseqüência disso era imediata: desemprego e
empobrecimento ainda maior. Com isso, só fazia aumentar o número daquelas
pessoas que engrossavam as “fileiras” das multidões, verdadeiro “exército” de
excluídos(as) sociais.[5]

Em muitas narrativas do Evangelho de Marcos Jesus age em prol da Paz, na medida


em que resgata vidas humanas excluídas, desse contexto violento, promotor de
miséria e morte. E o faz de forma corajosa: em pleno contexto de dominação dos
aliados do Império Romano, promotor da “Pax” romana:

“Depois que João Batista foi preso[6], Jesus voltou para a Galiléia, pregando a
Boa Notícia de Deus. O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo.
Convertam-se e acreditem na Boa Notícia” (Mc 1,14-15).

“...Levavam a Jesus todos os doentes e os que estavam possuídos pelo demônio.A


cidade inteira se reuniu na frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de vários
tipos de doença... (Mc 1,32-34).

De fato, em Marcos, os relatos de milagres são muitos. Salientam a necessidade


de se promover a Paz por meio de ações concretas que, primeiro, resgatem as
pessoas da goela da morte. Inaugura-se, desse modo, o tão esperado tempo
messiânico (como vimos anteriormente quando refletimos sobre os textos do
Profeta Isaías). Tais relatos aparecem como uma forma de promover a paz, por
meio do compromisso real com o projeto do Deus da Vida. Sem dúvida, Jesus
promove a “Paz” ao restaurar vidas. Por isso, costumava dizer às pessoas
curadas: “Vai em PAZ e permanece curada de tua doença” (Mc 5,34).

O Evangelho de Mateus

Para o evangelista Mateus, que dialoga o tempo todo com a cultura judaica, Jesus
é apresentado como o presente do povo de Israel para todos os povos. Um menino,
criança, símbolo por excelência do ser humano sem poder, é apresentado às nações
pelo cosmos (representado pela estrela guia) como aquele que merece realmente
ser adorado, Jesus, o Rei dos Judeus, o promotor da Paz verdadeira, numa
possível referência que contrapõe ao Senhor de Todos os povos, o Imperador
Romano, promotor da paz de aparências. Nessa perspectiva, a presença dos magos
(cf. Mt 2,1-23) simboliza a participação de todos os povos, incluídos na Boa
Nova do amor de Deus manifestado em Jesus.

Jesus lembra que as pessoas comprometidas com a paz serão consideradas filhas e
filhos do Deus da Paz, numa profunda coerência com o Primeiro Testamento da
Bíblia. É o que está contemplado no Sermão da Montanha, mais especificamente no
trecho das Bem-Aventuranças (Mt 5,9): “Felizes os que promovem a paz: eles serão
chamados de filhos de Deus (Mt 5,9).

O Evangelho de Lucas

No Evangelho de Lucas, quando uma multidão do exército celeste (símbolo do poder


de Deus) aparece a humildes pastores da Galiléia (símbolo da humanidade vitimada
pela exclusão social promovida pelo poderio bélico militar do Império Romano),
proclama num coro grandioso “Glória a Deus no alto, e na terra paz às pessoas
que ele ama!”. O motivo é o nascimento de Jesus de Nazaré. O dom da “Paz” será
finalmente oferecido às pessoas que Deus ama (as vítimas da violência, as
pessoas impossibilitadas de viver em paz por estarem em situação de exclusão
social).

O nascimento de Jesus é, nessa perspectiva, a presença viva da “Paz”, uma vez

Ilustrações - página 118


que Jesus encarna, por meio de suas palavras, comportamentos e atitudes, o Deus
da Paz. Em sua missão no norte da Palestina, região de muitos latifúndios e,
conseqüentemente, de muita exclusão social de famílias e comunidades inteiras
que simplesmente sobram no sistema econômico vigente, condenadas a não ser.

Não é sem razão que os discípulos e discípulas de Jesus costumavam,


influenciados por Jesus, saudar com a Paz. A saudação, nesse contexto, é uma
palavra de poder, que comunica algo do dinamismo das palavras de Jesus: quando
houver recusa em aceitar a paz, a paz transmitida retorna a quem pronuncia a
saudação (Lc 10,5).

No Evangelho de João

Os capítulos 13 a 17 do Evangelho de João formam uma unidade, dentro do contexto


da Páscoa, em que Jesus faz a última ceia com seu discipulado, antes de ser
entregue. A Páscoa judaica e a Páscoa nova de Jesus são a moldura ideal dessa
unidade, na qual temos uma espécie de testamento espiritual do Mestre, num
discurso de despedida.

No meio desse discurso, Jesus deixa a sua Paz para as pessoas que o acompanham
em sua missão:

“Eu vos deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para
vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo”. (Jo
14,27).

Essa “Paz” que Jesus transmite ao seu discipulado é como que uma síntese de tudo
o que realizou, satisfazendo a vontade do Pai. Jesus deixa como testamento a sua
Paz para quem se habilita a participar de sua luta vitoriosa sobre as forças
deste mundo. Trata-se de uma Paz que o mundo desconhece, isto é, que nada tem a
ver com “Pax” romana, paz de aparências. A Paz que Jesus dá é algo que brota do
mais profundo de uma vida que soube testemunhar a vontade do Deus da Paz.

Conclusão

Pelo apresentado exposto, podemos inferir que a cultura religiosa judaico-


cristã, em sua origem, inspirou uma mística que, ao longo dos séculos, tem
ajudado mulheres e homens a encontrarem sentido na vida ao se empenharem na
promoção da Paz.

Ser uma pessoa mística não significa tão somente desenvolver as faculdades
espirituais da sensibilidade, da inteligência, da vontade e do coração. Trata-se
de entender, orientar e alimentar a vida a partir do Espírito de Deus, Espírito
de Amor que tudo anima com seu toque vital, o mesmo que animou Jesus de Nazaré
daquela intencionalidade, vigor, exuberância, atitudes, práticas, que
caracterizaram a sua vida, paixão, morte e ressurreição.

O sentido da palavra “mística” está bem apresentado no “Dicionário de Conceitos


Fundamentais de Teologia”, da Paulus[7]:

Etimologicamente, mística provém do grego myô. Este verbo significa o


procedimento de fechar os olhos e olhar para o interior. Daí se deriva,
sobretudo, o tipo de mística do mergulho no divino. Constata-se, ademais,
historicamente, uma associação lingüística e uma conexão objetiva com os cultos
mistéricos: myéô significa iniciar-se nos mistérios. Mystês, era, portanto, o
iniciado nos mistérios.

Ilustrações - página 119


A Mística nasce da necessidade humana de sentido para a vida ou como busca de
respostas às questões primordiais da existência. Mística é, então, maneira de
fazer com que este sentido tome forma como experiência ou que a pessoa se
aproxime do sentido de maneira perceptível. Dois elementos fundamentais
caracterizam a Mística:

a) a expressão objetiva dessa experiência no pensamento e no sentimento, na


vivência e no estilo de vida (comportamento);

b) a experiência subjetiva, pessoal, intransferível, por meio de visões, êxtase


e profecias, contemplação, como também asceses especiais altamente exigente ou
estilo de vida extraordinário.

Na Mística, o centro de todos os fenômenos ordinários e extraordinários é a


visão extática: o ser humano é arrebatado acima de si e “percebe” (do latim
experiri) que com ele está presente mais do que ele próprio.

Na Mística Cristã, essa experiência leva ao Cristo encarnado, isto é, à pessoa


de Jesus de Nazaré. O Crucificado (mística da paixão) e o Ressuscitado (mística
da luz) são parte dela. Mística Cristã é, pois, a experiência de Jesus Cristo.

A mística cristã não é esotérica (ou o é apenas em sentido relativo); se ela


está presente aí no sentido da visão extática, não o evidenciam a intensidade da
percepção ou sentimento nem outras formas de fenômeno extraordinário, mas a
mudança da vida prática (metanóia, conversão). Sem conversão prática não há
mística cristã.

A mística que promove a paz, “mística da paz”, é um modo de vida, um jeito de


viver a Espiritualidade Judaico-Cristã, tão bem expressa nas Sagradas Escrituras
dessas duas Religiões. Por meio dela, muitas pessoas testemunharam, ao longo dos
séculos, de que é possível assumir o desafio do tempo presente, buscando
inspiração no Espírito de Amor que é a essência do Deus da Paz. Tal mística
procura dinamizar a potência divina que cada ser humano carrega em si mesmo, com
o intuito de interferir positivamente / amorosamente em prol da vida, como co-
responsável pela Criação de Deus. Essa é a vocação primeira de todos nós[8].

É urgente, portanto, cultivarmos o trigo precioso da mística da paz que, como


vimos, estava tão presente nas raízes da cultura religiosa judaico-cristã. Pena
que, ao longo dos séculos, o joio da cultura da violência tenha crescido tanto.
Mas, não desanimemos. Ainda há tempo de promover a paz...

Bibliografia

BEOZZO, José Oscar. Apresentação. In: Dom Helder Câmara: obras completas: v. 1,
Vaticano II – Correspondência conciliar – Circulares à família do São Joaquim,
1962-1964. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2004.

BOFF, Leonardo. A vida segundo o espírito. Petrópolis: Vozes, 1982.

CONIC – Conselho Nacional das Igrejas Cristãs no Brasil. Solidariedade e Paz:


texto-base CF-2005 Ecumênica. São Paulo: Salesiana, 2005.

CORREIA Jr., João Luiz. O poder de Deus em Jesus: um estudo de duas narrativas
de milagres em Mc 5,21-43. São Paulo: Paulinas, 2000.

ELLIOTT, Neil. Libertando Paulo: a justiça de Deus e a política do apóstolo. São


Paulo: Paulus, 1998.

LECLERC, Eloi. Francisco de Assis: o retorno ao evangelho. Petrópolis: Vozes,

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1983.

LÉON-DUFOUR, Xavier. Vocabulário de Teologia Bíblica. Petrópolis: Vozes, 1972,


verbete “Paz”.

MACKENZIE, John L. Dicionário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1984.

MARQUES, Luiz Carlos Luz (Org.).. Introdução geral às circulares conciliares.


In: Dom Helder Câmara: obras completas: v. 1, Vaticano II – Correspondência
conciliar – Circulares à família do São Joaquim, 1962-1964. Recife: Ed.
Universitária da UFPE, 2004.

MIETH, Dietmar. Verbete “Mística”. In: Dicionário de Conceitos Fundamentais de


Teologia. São Paulo: Paulus, 1999.

[1] Há algumas exceções, como o dito de Jesus segundo o qual ele “não veio para
trazer a paz, mas a espada” (Mt 10,34; Lc 12,51).

[2] MACKENZIE, John L. Dicionário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1984, p. 97,
Verbete “Augusto”.

[3] ELLIOTT, Neil. Libertando Paulo: a justiça de Deus e a política do apóstolo.


São Paulo: Paulus, 1998, pp. 243-244.

[4] ELLIOTT; op.cit. p. 258.

[5] CORREIA Jr., João Luiz. O poder de Deus em Jesus: um estudo de duas
narrativas de milagres em Mc 5,21-43. São Paulo: Paulinas, 2000, pp. 96-97.

[6] O profeta João foi preso por Herodes Antipas, o Grande, vassalo romano na
Palestina. Como Herodes fora seguidor de Antônio, o Imperador Augusto o
confirmou como rei dos judeus. Governou de 37 a 4 aC.

[7] MIETH, Dietmar. Verbete “Mística”. In: Dicionário de Conceitos Fundamentais


de Teologia. São Paulo: Paulus, 1999, pp. 564 –569.

[8] Gên 1:26

Copyright © 2005 João Luiz Correia Júnior Todos os direitos reservados.

28/09/2005

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Pecado

Ilustrações sobre pecado

Vivendo acima do mundo

Contam a história de Hadley Page, pioneiro da aviação. Certa vez ele pousou numa
área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no
avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal
roendo alguma peça do avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a
imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que
controlam um avião. Também ele estava longe de lugares onde poderia pousar e
concertar alguma peça danificada.

O que é que ele poderia fazer? Ele lembrou que ouviu dizer que um rato não

Ilustrações - página 121


sobrevive acima de certas altitudes. Aí ele puxou os controles do avião. O avião
subiu e subiu até o próprio piloto teve dificuldade em respirar. Ele escutou
atentamente e finalmente respirou aliviado. O som do roedor havia cessado.
Quanto ele chegou ao destino ele achou o rato morto atrás do cabine do piloto.

Freqüentemente nós, filhos de Deus, somos atormentados pelo pecado que rói
nossas vidas simplesmente porque estamos vivendo a uma altitude espiritual muito
baixa. Para ver o pecado derrotado em nossas vidas temos que subir – longe do
mundo – para um nível mais alto onde as coisas deste mundo não conseguem
sobreviver.

Com pecado não dá para “brincar”. Temos que “subir” acima do mundo. Quando
enfrentamos a tentação temos que buscar lugares mais "altos", quer seja um
retiro espiritual ou encontros e estudos com irmãos. Se não tivermos outra
alternativa, o mínimo que podemos fazer é desligar a televisão, evitar pessoas e
lugares que vão colocar nossa saúde espiritual em cheque, e focalizar nossas
mentes na Palavra de Deus ou em livros edificantes. E vamos vigiar e orar (Mat
26:41).

João 8:21; Rom 8:5-6; Col 3:1-2;


- autor original desconhecido [do site www.hermeneutica.com.br]

Prisioneiro do Próprio Apetite

A história “Os Três Eduardos” de Thomas Costain, descreve a vida de Raynald III,
um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Raynald foi comumente chamado por seu apelido latino,
Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu
uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald mas não o matou.
Ao invés disso, ele o colocou num quarto no castelo de Nieuwkerk e prometeu que
ele poderia recuperar o título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar
o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha
várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava
trancada. O problema era o tamanho de Raynald. Para recuperar a liberdade dele,
ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia
ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para
sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta:
"Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem quiser."

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi libertado até depois que
Eduardo morreu numa batalha. Mas a este ponto, a saúde dele já estava tão
arruinada que ele morreu dentro de um ano. . . prisioneiro do seu próprio
apetite.

“Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal” de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 229

Caindo no Buraco

Portia Nelson escreveu algo intitulado: “Autobiografia em Cinco Capítulos


Curtos”.

Ilustrações - página 122


Capítulo 1 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio dentro. Eu
estou perdido. . . . Estou desamparado. A culpa não é minha. Leva muito tempo
para conseguir sair.

Capítulo 2 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu finjo que não
vejo. Eu caio dentro novamente. Eu não posso acreditar que estou no mesmo lugar,
mas a culpa não é minha. Ainda leva muito tempo para sair.

Capítulo 3 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu vejo que está
lá. Eu ainda caio dentro. . . . É um hábito. Meus olhos estão abertos. Eu sei
onde estou. É minha culpa. Eu consigo sair imediatamente.

Capítulo 4 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu passo ao lado


do buraco.

Capítulo 5 – Eu ando pela rua.

"Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal" de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 258

O frade e o soldado alcoólotra

Um soldado lutava desesperadamente contra a bebida.


Ele havia chegado até tenente Coronel.
Mas, por causa da bebida ele foi rebaixado e rebaixado.
No final, ele voltou a ser apenas um soldado.

Ele sabia que se fosse achado de novo bêbado iria para a cadeia.
Um dia ele estava deitado no quartel quando um monge entrou.
O velho frade passou entre os soldados distribuindo literatura.

Quando ele chegou ao soldado, ele percebeu sua aflição.


O soldado mandou ele embora dizendo que não acreditava em Deus.

Mas, o frade continuou a falar. Ele disse que ele também havia lutado cotra a
bebida.
Ele falou que conhecia um poder que poderia libertá-lo.
Ele deu um pequeno Novo Testamento para o soldado com as seguintes instruções:

"Cada vez que você sentir vontade de beber, tome seu Novo Testamento e leia o
Evangelho. Antes de você terminar, o desejo passará."
O soldado agradeceu, mas quando o frade foi embora, ele jogou o Novo Testamento
na cabeceira e foi dormir.
Mais tarde ele acordou com um desejo infernal de beber.
Ele sentiu aquela força incontrolável, aquele desejo de mergulhar na bebida.

Quando ele estava se arrumando para ir ao bar, ele lembrou das palavras do
frade.
Ele viu a Bíblia, pegou-a e começou a ler.
Em menos de meia hora ele havia lido vários capítulos.
E, o mais incrível - ele não queria mais beber.

Daquele dia em diante, cada vez que ele sentiu o desejo de beber, ele pegou a
Bíblia e começou a ler o Evangelho.
Em pouco tempo ele deixou de vez de beber e ficou curado.

Aonde está o poder?


Se está em você, porque você ainda não venceu?
Por que você ainda está lutando com aquela tentação?

Ilustrações - página 123


Se o poder está em Jesus, por que você não procura Ele?
Ou será que no fundo, no fundo, você realmente não quer mudar?

Se você quiser parar qualquer vício, vencer qualquer tentação, siga o conselho
do frade - peque sua Bíblia e comece a ler o Evangelho. Pode ser Mateus, Marcos,
Lucas ou João. Qualquer um serve. Se precisa ler todos, leia.
Importa apenas que você leia o Evangelho. Procure Jesus. E depois, continue
procurando.

Prove isso, experimente e você verá o poder da Palavra de Jesus.


Mat 4:18-22

- Autor desconhecido

O Jovem E O Sábio

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse
que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria
pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias
fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?”

O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000, se ninguém saberia e


ninguém seria machucado! Eu mentiria!”

O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho outra pergunta. Você mentiria por dez
centavos?”

Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?!”

O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando
estabelecer seu preço.”
Do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Existe?) July/Aug 96, pp. 22-3

O Dono Do Prego

Um velho pastor do Haiti falou da necessidade de compromisso com Cristo assim.


Ele contou a história de um homem que queria vender sua casa por $2,000.

Outro homem queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era pobre, ele não
conseguia pagar o preço do dono. Depois de muita negociação, o dono da casa
concordou em vender a casa pela metade do preço.

Ele só tinha uma ressalva: ele continuaria como dono de um pequeno prego cravado
na parede em cima da porta da casa.

Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta. Mas, o
novo dono não concordava em vender. Então, o dono original saiu pela estrada,
achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede pelo prego que lhe
pertencia.

Em pouco tempo, a casa ficou insuportável, e a família foi obrigada a vendê-la


de volta ao dono original.

A conclusão do pastor Haitiano foi a seguinte: “Se nós deixamos o Diabo com
apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu podre lixo
lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar.”

Você tem um prego daqueles na sua vida? Há algum pecado ou hábito predileto que
você ainda não entregou a Jesus?

Ilustrações - página 124


Pode ter certeza, Satanás irá voltar. O dono daquele prego, daquele pecado ou
hábito predileto irá aparecer, mais cedo ou mais tarde.

Ele vai usar aquela coisa pequena, aquele prego para estragar tudo que você quer
tentar construir de bom. E, no final, ele vai levar tudo que você tem.

- Adaptado de uma ilustração em Craig Brian Larson “Illustrations for Biblical


Preaching from Leadership Journal” (Ilustrações Para Pregação Bíblica do Jornal
Liderança), Grand Rapids: Baker, 1993

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Perdão

Abba Moisés e o julgamento

Certa vez um rabino, Abba Moisés, foi chamado para um concílio. Era para julgar
a falha de um homem.

O rabino foi à reunião carregando uma jarra cheia de água, porém com um buraco
no fundo. Quando o viram, perguntaram "Ó rabino, que é isso"?

O velho rabino falou "Meus pecados derramam por trás de mim e eu não os vejo. E
hoje vim julgar os erros de outro." Quando os outros ouviram, perdoaram o homem.

Traduzido de The Sayings of the Desert Fathers, translated by Benedicta Ward em


“A Guide To Prayer For All God's People”, Job and Shawchuck, Nashville: Upper
Room Books, 1990. p.360

Os dois monges e a moça bonita

Há uma história sobre dois monges no Japão.

Andando um dia debaixo de uma chuva forte num caminho coberto de lama,
encontraram uma moça bonita num vestido de seda, sem meios para atravessar um
riacho.

- "Venha comigo" disse Tansan. Ele a levantou nos braços e atravessou o riacho,
deixando ela do outro lado.

Ekido, o outro monge, não disse nada até aquela noite quando eles chegaram no
templo. Aí, ele não consegiu se controlar mais.

- "Nós monges não nos aproximamos a mulheres." ele disse a Tansan. "Especialment
quando elas são jovens e bonitas. É perigoso! Por que você fez isso?"

- "Eu fiz para ajudar," explicou Tansan. "E, eu deixei ela lá, à beira do
riacho. Você ainda está a carregando?"

Quantos pecados de outros nós ainda carregamos?

- Autor desconhecido

18/10/2005

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Ilustrações - página 125


Raiva

O Dono Da Estrada E O Porco

Certa vez um homem dirigia velozmente um carro novo que havia comprado. O carro
era possante e rápido. Ele gostava de carros assim e se enchia de orgulho
olhando a nuvem de poeira que subia por trás de seu carro enquanto corria nas
estradas de barro do interior.

Um belo dia ele estava correndo numa estrada assim todo satisfeito com a nuvem
de poeira, e o vento batendo no seu rosto. De repente, ele avistou um carro se
aproximando da outra direção. Ele percebeu que o carro estava correndo tão
rápido quanto o dele. Ao se aproximar mais ainda, ele viu que este carro também
era novo e da mesma marca que o seu.

Cheio de inveja, ele pisou no acelerador e resolveu dar uma lição no outro
motorista de como correr com um carro numa estrada de barro. Os dois carros
estavam se aproximando de uma curva perigosa na estrada. O motorista orgulhoso
nem tirou o pé do acelerador, mas resolveu entrar na curva em velocidade máxima.

Assim que ele começou a entrar na curva, ele percebeu que o outro carro, ao se
aproximar dele, estava deslizando no barro. Parecia que o motorista estava
perdendo controle. E, o pior, ele viu que o motorista era uma mulher.
Rapidamente ele girou o volante e evitou uma batida enquanto o outro carro
passou, quase batendo.

A mulher, do volante do outro carro, gritou "Porco"! O motorista orgulhoso,


enraivecido revidou "E você é uma vaca"!

Mas, logo na frente, ao completar a curva, o motorista orgulhoso espatifou o


grande porco que havia se deitado no meio da estrada, do qual aquela senhora
havia desviado, e sobre o qual tentara avisá-lo.

– autor desconhecido

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Ressurreição

ilustrações sobre a Ressurreição

Porque as marcas permanecem

Se Deus ressuscitou Jesus da morte, por que Ele não restaurou seu corpo? Por que
feridas? Por que a marca dos pregos que dava para sentir com as mãos? Será que a
palavra do Evangelho está dizendo a nós na nossa espera: "Você não verá a Jesus
até enxergar suas feridas"? De alguma forma ou outra, precisamos entender que o
Cristo ressuscitado é sempre o Cristo ferido. Vivo, mas, nunca sarado. Livre da
morte, mas, marcado para eternidade. Os surdos tem um sinal para Jesus. O dedo
do meio de cada mão é colocado na centro da palma da outra mão. Jesus, eles
sinalizam, é aquele com as mãos feridas. E quando eles tocam aquele lugar, eles
lembram. Eles escutam o nome dEle na sua própria pele. - John Vannorsdall
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -
Batavia, IL.60510 http://www.irsweb.com

Ilustrações - página 126


O legado de Jesus

Se a Páscoa disser qualquer coisa para nós, é que Jesus estará sempre conosco.
Os pirâmides do Egito são famosos porque abrigaram os corpos mumificados dos
antigos reis do Egito. O Catedral de Westminster em Londres é reverenciado
porque lá jazem os corpos da nobreza e de Britânicos famosos. O mausoléu de
Maomé é notável pelo caixão de pedra e os ossos que contém. O cemitério de
Arlington em Washington nos EUA é venerado como o lugar de descanso de muitos
Americanos famosos. Mas, o sepulcro de Jesus é famoso, justamente porque está
vazio. -------------------------------------------------------------------------
Don Emmitte, em "Living Illustrations for Effective Preaching"
- Copyright© Illustration Research Services 1931 W. Wilson Street, Suite 233 -
Batavia, IL.60510 http://www.irsweb.com

Algo a proclamar

Margaret Sangster Phippen escreveu que nos anos 1950 seu pai, o famosos
evangelista W.E. Sangster começou a notar um incômodo na sua garganta e uma
dificuldade em uma das suas pernas. Quando ele foi ao médico, soube que tinha
uma doença incurável que causava atrofia muscular progressiva. Seus músculos iam
aos poucos atrofiar, ele perderia sua voz e ele perderia a capacidade de
engolir. Sangster se entregou ao máximo no seu trabalho de missões domésticas na
Inglaterra, estimando que ele ainda podia escrever e teria ainda mais tempo para
orar. "Deixa-me ficar na luta, Senhor" ele orou. "Não me importo não mais ser
general, mas, me deixe apenas um regimento para liderar." Ele escreveu artigos e
livros, e ajudou a organizar células de oração espalhadas pela Inglaterra.
"Estou apenas no jardim da infância do sofrimento" ele disse a pessoas que
tiveram pena dele.

Aos poucos, as pernas de Sangster perderam sua utilidade. Sua voz acabou por
completo. Mas, ele ainda conseguia segurar uma caneta, tremendo. Na manhã de seu
último domingo de páscoa, poucas semanas antes que faleceu, ele escreveu um
recado para sua filha. Na mensagem ele escreveu, "É terrível acordar no domingo
de Páscoa sem voz para proclamar "Ele ressuscitou!". Porém, mais terrível ainda
seria ter uma voz e não ter nada a proclamar."
- Larson, Craig Brian, editor "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 64.

Filipe e o Ovo da Páscoa

Uma professora ensinava uma aula de alunos do terceiro grau. Nesta aula havia
uns 10 alunos, todos na faixa de oito anos.

Um dos seus alunos era um menino chamado Filipe. Filipe tinha síndrome de Down.
Apesar de aparecer feliz, Filipe mostrava cada vez mais sua sensibilidade. Ele
se sentia diferente dos outros alunos.

Ilustrações - página 127


Se vocês conhecem algumas crianças de 8-10 anos vocês devem saber que as vezes
elas podem ser um pouco insensíveis. É justamente nesta idade também que a
criança está querendo cada vez mais ser aceito pelos seus amigos.

Infelizmente, Filipe, apesar dos esforços da professora, não foi aceito pelos
outros meninos. Mesmo assim, a professora fez tudo possível para que Filipe se
sentisse uma parte da turma.

Filipe não escolheu ser diferente. Ele não queria ser diferente dos outros
alunos mas ele era. E todos sentiram isso.

Esta professora foi bastante criativa. Um ano, durante a páscoa ela levou para a
sua aula dez ovos plásticos vazios. Cada aluno iria receber um ovo. O objetivo
era que cada aluno saísse para o jardim e procurasse um símbolo de vida
renovada, de vida nova, um símbolo da Páscoa. Depois, eles iam misturar todos os
ovos e abri-los para ver o que tinha dentro.

Todos os alunos saíram correndo para achar algo para colocar dentro do seu ovo.
Em pouco tempo, todos voltaram e depositaram seus ovos numa mesa. Daí a
professora começou a abrir os ovos.

Ela abriu um e dentro tinha uma flor. Todas as criança ficaram admiradas. Ela
abriu outro e tinha dentro uma borboleta. As meninas disseram "Ai que lindo! Que
bonito!" Os meninos não disseram muita coisa , por que meninos são assim, não é?

A professora abriu um terceiro ovo, mas não tinha nada dentro. Imediatamente
todos começaram a rir e gritar "Isso não está certo. Que coisa boba. Alguém
errou!"

Foi quando a professora sentiu alguém puxando sua blusa. Ela olhou e viu que
Filipe estava ao seu lado.

"É meu" disse Filipe. "É meu." As crianças começaram a rir e dizer "Ai Filipe,
você nunca faz nada certo! Você tá sempre por fora!"

"Eu fiz certo, eu fiz" disse Filipe. "É o túmulo. O túmulo está vazio!"

Toda a aula ficou em silencio. Ninguém disse nada. E você pode acreditar,
ninguém nunca mais disse a Filipe que ele era estúpido ou que fazia sempre as
coisas erradas. De repente Filipe foi aceito pela turma.

Naquele mesmo ano Filipe faleceu. Sua família sabia por muito tempo que ele não
ia viver uma vida longa.

Muitas coisas estavam erradas com seu pequeno corpo. No final de Julho, com uma
infecção que qualquer um dos seus amigos teriam sobrevivido, Filipe faleceu. Seu
velório foi realizado na igreja que os pais dele freqüentavam.

No dia do seu velório, nove crianças de oito anos de idade foram para a frente
da igreja e colocaram em cima do seu caixão um ovo de plástico - vazio.

Como o menino Filipe, nosso Senhor Jesus Cristo foi visto e tratado por todos
que o conheceram como alguém diferente.

Ilustrações - página 128


Ele também não foi compreendido. Não foi entendido.
Ele foi rejeitado. Foi perseguido.
Jesus também deixou uma herança - algo vazio - seu túmulo.

Quando você pensar sobre seu próprio túmulo, com toda sua finalidade, com todo o
poder que ele tem sobre você, com toda sua humilhação, lembre-se de uma coisa.
Um dia seu túmulo estará vazio - graças a Jesus.

de Harry Pritchet Jr. em Jornal de Teologia de St. Luke's (St Luke's Journal fo
Theology) (Junho 1976) citado em "Um Guia de Oração Para Todo o Povo de Deus" (A
Guide to Prayer for All God's People), Nashville, Tenn, E.U.A.: Upper Room
Books, 1990. pp. 326-329.

A sombra do caminhão

Donald Grey Barnhouse estava dirigindo seus filhos até o velório da mãe deles.
Num cruzamento da estrada um enorme caminhão passou pela frente deles,
temporariamente passando uma grande sombra pelo carro em que estavam. Barnhouse
perguntou aos filhos, "Você preferia que a sombra do caminhão ou o próprio
caminhão passasse por cima de vocês?"
"É claro, a sombra," eles responderam.
"É isso que aconteceu conosco," falou Barnhouse. "O falecimento de mamãe é
apenas a sombra da morte. O pecador perdido é atropelado pelo próprio caminhão."
- Larson, Craig Brian, editor em "Illustrations for Preaching and Teaching from
Leadership Journal," Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 55

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Salvação

Deus Pode Salvar Qualquer Um

Certa vez, numa campanha evangelística, o pregador parou a palestra e pediu que
cada pessoa falasse de seu testemunho para a pessoa ao lado. Um menino virou
para o senhor ao seu lado e perguntou “Senhor, você conhece Jesus como seu
Salvador?” Um pouco indignado, o homem olhou para o menino e disse “Meu filho,
eu sou diácono ordenado.” Com toda a inocência no mundo, o menino respondeu,
“Mas, senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um.”
- Bailey Smith, "Real Evangelism" ("Evangelismo Verdadeiro"), p. 117.

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Samaritanos

A situação social dos samaritanos

Em seu livro Jerusalém No Tempo De Jesus, o autor Joaquim Jeremias relata a

Ilustrações - página 129


situação social de várias camadas de povo da época de Cristo, a começar pelo
clero, depois israelitas de origem pura, seguida pelas “profissões desprezíveis”
como escravos judeus, Israelitas ilegítimos, escravos pagãos e finalmente os
samaritanos.

A respeito deste grupo Jeremias relata “Descendo ao último degrau, chegamos aos
samaritanos. Durante o período pós-bíblico, a atitude dos judeus para com seus
vizinhos, os samaritanos, povo judeu-pagão mesclado, passou por fortes variações
e por vezes mostrou-se nada comedida. Os antigos enunciados sobre o assunto não
o observaram, resultando deles uma imagem falsa.

Desde o momento em que os samaritanos separaram-se da comunidade judaica e


construíram seu templo sobre o Garizim (no mais tardar ao longo do século IV
antes de nossa era), sérias tensões surgiram entre judeus e samaritanos. Do
começo do século II antes de nossa era, temos o testemunho das palavras cheias
de ódio de Eclo 50, 25-26: “Há duas nações que minha alma detesta e uma terceira
que nem sequer é nação [cf. Dt 32,21] : os habitantes da montanha de Seir, os
filisteus e o povo estúpido [cf. Dt 32,31] que mora em Siquém” (ou seja, os
samaritanos). No que diz respeito ao período imediatamente anterior a 150 a.C.,
Josefo nos fala de uma disputa religiosa entre os judeus do Egito e os
samaritanos, apresentada a Ptolomeu Filometor (181-145 a.C.): tratava-se da
rivalidade entre os dois santuários de Jerusalém e do Garizim. Foi durante o
governo do asmoneu João Hircano (134-104 a.C.) que as tensões assumiram maiores
proporções; pouco depois da morte de Antíoco VII (em 129), Hircano apoderou-se
de Siquém e destruiu o templo de Garizim 5. Não é de admirar que, a seguir, o
ambiente se tenha mantido carregado de ódio.” (Aqui Jeremias cita a obra
Testamento de Levi VII 2 “A partir de hoje [isso é dito a propósito de Gn 34,25-
29], Siquém (ou seja, a cidade dos samaritanos) será chamada a cidade dos
idiotas, porque nós zombamos deles como se zomba de um louco”.)
- Jeremias, Joaquim Jerusalém No Tempo de Jesus, 3a edição São Paulo: Editora
Paulus, 1983 pp. 464-5.

Com isso dá para imaginar como era a tensão entre o povo judeu e o povo
samaritano na época de Cristo. Compreendemos um pouco melhor a reação da mulher
Samaritana ao pedido de Jesus por um copo de água (João 4:9) e dos discípulos
Tiago e João reagindo à falta de hospitalidade dos samaritanos em Lucas 9:54.
Estes detalhes históricos não justificam as reações, mas, nos ajudam a
compreender melhor sua origem.

As origens dos Samaritanos

Há duas visões, bastante contraditórias sobre as origens dos Samaritanos. O


ponto de visita Judaica é que os Samaritanos foram os descendentes de
colonizadores que Salmaneser, rei da Assíria, teria trazido de Cuta, Hamate e
Babilônia depois que conquistou a Samaria em 722 a.C. e levou a população local
ao cativeiro (2 Reis 17). Qualquer conhecimento da religião Judaica que eles
tinham teria sido superficial e misturado com paganismo. Foi por esse motivo que
os Samaritanos teriam tentado impedir os esforços de Esdras e Neemias para
reconstruir Jerusalém e re-estabelecer o santuário lá (veja Esdras 4:2ss; Ne
2:19; 4:2ss).

De acordo com os Samaritanos a versão Judaica não passa de uma terrível


enganação. Segundo eles, a deportação em 722 não foi nem total nem permanente.
Segundo eles, os deportados voltaram depois de cinqüenta e cinco anos. Na versão
dos Samaritanos o conflito com os Judeus remonta para a época de Eli, que, por
conta própria, teria estabelecido um santuário em Siló, enquanto o verdadeiro

Ilustrações - página 130


“lugar escolhido” prescrito na lei de Moisés seria no Monte Gerizim. Este erro
foi mais tarde reforçado por Esdras que deturpou o texto sagrado e assim seduziu
o povo no retorno da Babilônia para construírem o templo sagrado no capital da
Judéia.

De acordo com alguns indícios históricos, após a queda da Samaria em 722, a


população local foi deportada em parte, mas, uma parte permaneceu. Foram
introduzidos colonizadores estranhos que se misturaram com a população que
permaneceu. Houve uma mistura entre o remanescente de Israelitas e os
colonizadores estrangeiros. Por motivos tendenciosos, a versão judaica ignora o
primeiro grupo e os Samaritanos o segundo. (Gaster, T.H. artigo “Samaritans” em
George A. Buttrick, The Interpreter’s Dictionary of the Bible, New York:
Abingdon Press, 1962. Vol 4, pp. 191-2.)

Hoje, só Deus sabe o que há de verdade e equívoco nas duas versões. Mas, com
estas visões tão contraditórias das origens dos Samaritanos, dá para imaginar
como o conflito entre eles era grande e acirrado naquela época.

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Santificação

Jesus Vê Nosso Potencial

A coisa impressionante nesta história (João 1:40-42) é como ela nos mostra como
Jesus olhou para os homens. Ele vê não somente o que um homem é; ele vê o que o
homem pode ser. Ele vê não somente a atualidade num homem, ele vê o potencial.
... Jesus nos vê não somente como nós somos, mas como nós podemos ser; e ele
diz: "Dê a sua vida a mim, e eu farei de você o que você tem potencial para
ser". Certa vez alguém encontrou Miguelângelo esculpindo com seu formão numa
enorme rocha sem forma. A pessoa indagou ao escultor o que ele estava fazendo.
"Estou soltando o anjo aprisionado nesta rocha." ele respondeu. Jesus é aquele
que vê e pode libertar o herói em cada homem.

- William Barclay, Gospel of John (O Evangelho de João) The Daily study Bible
series, Rev. ed. Philadelphia: The Westminster Press.

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Santo

A Natureza Dos Santos

Um menino visitou uma catedral que tinha aqueles vitrais com imagens dos
apóstolos e do Senhor em vidro colorido. Ele ficou maravilhado. Na Escola
Dominical no domingo seguinte ele contou para seus colegas e sua professora. A
professora perguntou a ele, "Para você, o que é um santo"? O menino pensou nas
imagens dos homens nos vitrais e respondeu. "Um santo é um homem que brilha
quando a luz atravessa ele." Mat 5:16

– autor desconhecido

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Ilustrações - página 131


Sofrimento
- ilustrações sobre sofrimento

Eu aprendi com sofrimento

Um quilômetro andei com o prazer


Tantas coisas bonitas ele me falou
Mas, senti por dentro tão vazio
quando, de repente, ele me deixou.

Andei depois com o sofrimento


Só coisas duras ele tinha para dizer.
Mas as coisas que sofrimento me ensinou
eu nunca mais vou esquecer.
- autor desconhecido

Ela fez o que não podia

John Henry Jowett contou a história de uma pequena aldeia onde uma senhora de
idade faleceu. Ela faleceu sem dinheiro, sem educação, sem sofisticação, mas,
durante sua vida, seu serviço sem pensar em si mesma, havia causado um grande
impacto para Cristo. Na lápide dela foram escritas as seguintes palavras: “Ela
fez o que não podia”.

Esta epígrafe poderia ser para qualquer Cristão que deixar Cristo viver por meio
dele: ELE pode fazer por meio de nós, o que nós não podemos sozinhos.

Sua cabana está em chamas?

O único sobrevivente de um naufrágio consegiu chegar a uma pequena ilha deserta.


Ele orou fervorosamente para Deus o salvar. Diariamente ele olhou atentamente o
horizonte à espera de ajuda, mas parecia que não havia esperança.

Exausto com o passar do tempo, ele conseguiu construir uma pequena cabana de
madeira para se proteger e guardar os poucos pertences que lhe restavam.
Entretanto, um dia, depois de sair buscando algo para comer, ele chegou em casa
para achar a pequena cabana dele em chamas, a fumaça subindo para o céu. O pior
tinha acontecido; tudo estava perdido. Ele ficou atordoado com aflição e raiva.
"Deus, como pôde você fazer isso comigo!" ele gritou. Porém, cedo no próximo
dia, ele foi despertado pelo som de um navio que estava chegando à ilha.

O navio havia chegado para salvá-lo. "Como vocês sabiam que eu estava aqui?" ele
perguntou. "Nós vimos o sinal da fumaça", eles responderam.

É fácil ficar desanimado quando coisas más acontecem. Mas não deveríamos perder
a esperança, porque Deus está trabalhando em nossas vidas, até mesmo no meio de
dor e sofrimento. Lembre-se, da próxima vez em que sua cabana estiver em chamas,
aquilo pode fazer um sinal de fumaça que chama a graça de Deus. – autor
desconhecido.

Deus tem uma resposta

Para todas as coisas negativas que nós dizemos a nós mesmos, Deus tem uma
resposta positiva:
Você diz: “É impossível”
Deus diz: Tudo é possível (Lucas 18:27)
Você diz: “Estou cansado demais”
Deus diz: Eu te darei descanso (Mateus 11:28-30)
Você diz: “Ninguém realmente me ama”

Ilustrações - página 132


Deus diz: Eu te amo (João 3:16 & João 13:34)
Você diz: “Eu não posso ir em frente”
Deus diz: Minha graça é suficiente (2 Coríntios 12:9 & Salmo 91:15)
Você diz: “Eu não posso entender as coisas”
Deus diz: Eu dirigirei seus passos (Provérbios 3:5-6)
Você diz: “Eu não suporto isto”
Deus diz: Comigo você pode suportar tudo (Filipenses 4:13)
Você diz: “Eu não sou capaz”
Deus diz: Eu sou capaz (2 Coríntios 9:8)
Você diz: “Não vale a pena”
Deus diz: Valerá a pena (Romanos 8:28)
Você diz: “Eu não consigo perdoar a mim mesmo”
Deus diz: EU LHE PERDÔO (1 João 1:9 & Romanos 8:1)
Você diz: “Eu não tenho condições”
Deus diz: Eu suprirei todas suas necessidades (Philippians 4:19)
Você diz: “Estou com medo”
Deus diz: Eu não lhe dei um espírito de medo (2 Timóteo 1:7)
Você diz: “Eu sempre estou preocupado e frustrado”
Deus diz: Lance todos seus cuidados sobre mim (1 Pedro 5:7)
Você diz: “Eu não tenho fé suficiente”
Deus diz: Eu dei para todo o mundo uma medida de fé (Romanos 12:3)
Você diz: “Eu não sou inteligente o suficiente”
Deus diz: Eu lhe dou sabedoria (1 Coríntios 1:30)
Você diz: “Eu me sinto só”
Deus diz: Eu nunca lhe deixarei nem lhe abandonarei (Hebreus 13:5)

01/02/2006

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Tentação

Prisioneiro do Próprio Apetite

A história “Os Três Eduardos” de Thomas Costain, descreve a vida de Raynald III,
um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Raynald foi comumente chamado por seu apelido latino,
Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu
uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald mas não o matou.
Ao invés disso, ele o colocou num quarto no castelo de Nieuwkerk e prometeu que
ele poderia recuperar o título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar
o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha
várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava
trancada. O problema era o tamanho de Raynald. Para recuperar a liberdade dele,
ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia
ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para
sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta:
"Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem quiser."

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi libertado até depois que
Eduardo morreu numa batalha. Mas a este ponto, a saúde dele já estava tão
arruinada que ele morreu dentro de um ano. . . prisioneiro do seu próprio

Ilustrações - página 133


apetite.

“Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal” de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 229

Caindo no Buraco

Portia Nelson escreveu algo intitulado: “Autobiografia em Cinco Capítulos


Curtos”.

Capítulo 1 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio dentro. Eu


estou perdido. . . . Estou desamparado. A culpa não é minha. Leva muito tempo
para conseguir sair.

Capítulo 2 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu finjo que não
vejo. Eu caio dentro novamente. Eu não posso acreditar que estou no mesmo lugar,
mas a culpa não é minha. Ainda leva muito tempo para sair.

Capítulo 3 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu vejo que está
lá. Eu ainda caio dentro. . . . É um hábito. Meus olhos estão abertos. Eu sei
onde estou. É minha culpa. Eu consigo sair imediatamente.

Capítulo 4 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu passo ao lado


do buraco.

Capítulo 5 – Eu ando pela rua.

"Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal" de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 258

O frade e o soldado alcoólotra

Um soldado lutava desesperadamente contra a bebida.


Ele havia chegado até tenente Coronel.
Mas, por causa da bebida ele foi rebaixado e rebaixado.
No final, ele voltou a ser apenas um soldado.

Ele sabia que se fosse achado de novo bêbado iria para a cadeia.
Um dia ele estava deitado no quartel quando um monge entrou.
O velho frade passou entre os soldados distribuindo literatura.

Quando ele chegou ao soldado, ele percebeu sua aflição.


O soldado mandou ele embora dizendo que não acreditava em Deus.

Mas, o frade continuou a falar. Ele disse que ele também havia lutado cotra a
bebida.
Ele falou que conhecia um poder que poderia libertá-lo.
Ele deu um pequeno Novo Testamento para o soldado com as seguintes instruções:

"Cada vez que você sentir vontade de beber, tome seu Novo Testamento e leia o
Evangelho. Antes de você terminar, o desejo passará."
O soldado agradeceu, mas quando o frade foi embora, ele jogou o Novo Testamento
na cabeceira e foi dormir.
Mais tarde ele acordou com um desejo infernal de beber.
Ele sentiu aquela força incontrolável, aquele desejo de mergulhar na bebida.

Quando ele estava se arrumando para ir ao bar, ele lembrou das palavras do
frade.
Ele viu a Bíblia, pegou-a e começou a ler.

Ilustrações - página 134


Em menos de meia hora ele havia lido vários capítulos.
E, o mais incrível - ele não queria mais beber.

Daquele dia em diante, cada vez que ele sentiu o desejo de beber, ele pegou a
Bíblia e começou a ler o Evangelho.
Em pouco tempo ele deixou de vez de beber e ficou curado.

Aonde está o poder?


Se está em você, porque você ainda não venceu?
Por que você ainda está lutando com aquela tentação?

Se o poder está em Jesus, por que você não procura Ele?


Ou será que no fundo, no fundo, você realmente não quer mudar?

Se você quiser parar qualquer vício, vencer qualquer tentação, siga o conselho
do frade - peque sua Bíblia e comece a ler o Evangelho. Pode ser Mateus, Marcos,
Lucas ou João. Qualquer um serve. Se precisa ler todos, leia.
Importa apenas que você leia o Evangelho. Procure Jesus. E depois, continue
procurando.

Prove isso, experimente e você verá o poder da Palavra de Jesus.


Mat 4:18-22

- Autor desconhecido

O Jovem E O Sábio

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse
que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria
pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias
fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?”

O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000, se ninguém saberia e


ninguém seria machucado! Eu mentiria!” O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho
outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?”

Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?!”

O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando
estabelecer seu preço.”

do jornal - Does God Exist? (Será que Deus Existe?) July/Aug 96, pp. 22-3

O Dono Do Prego

Um velho pastor de Haiti falou da necessidade de compromisso com Cristo assim.


Ele contou a história de um homem que queria vender sua casa por $2,000.

Outro homem queria muito comprar aquela casa. Mas, porque ele era pobre, ele não
conseguia pagar o preço do dono. Depois de muita negociação o dono da casa
concordou em vender a casa pela metade do preço.

Ele só tinha uma ressalva: ele continuaria como dono de um pequeno prego cravado
na parede em cima da porta da casa.

Depois de alguns anos, o dono original queria comprar sua casa de volta. Mas, o
novo dono não concordava em vender. Então, o dono original saiu pela estrada,

Ilustrações - página 135


achou o cadáver de um cachorro e o pendurou na parede pelo prego que lhe
pertencia.

Em pouco tempo, a casa ficou insuportável, e a família foi obrigada a vendê-la


de volta ao dono original.

A conclusão do pastor Haitiano foi a seguinte: “Se nós deixamos o Diabo com
apenas um pequeno prego nas nossas vidas, ele voltará e pendurará seu podre lixo
lá, deixando as nossas vidas insuportáveis para Cristo habitar.”

Você tem um prego daqueles na sua vida? Há algum pecado ou hábito predileto que
você ainda não entregou a Jesus?

Pode ter certeza, Satanás irá voltar. O dono daquele prego, daquele pecado ou
hábito predileto irá aparecer, mais cedo ou mais tarde.

Ele vai usar aquela coisa pequena, aquele prego para estragar tudo que você quer
tentar construir de bom. E, no final, ele vai levar tudo que você tem.

Adaptado de uma ilustração em Craig Brian Larson “Illustrations for Biblical


Preaching from Leadership Journal” (Ilustrações Para Pregação Bíblica do Jornal
Liderança), Grand Rapids: Baker, 1993

Entrando Em Acordo Com O Inimigo

Uma Parábola Russa: Um caçador estava mirando um urso, quando o urso falou "Não
é melhor falar do que atirar? O que é que você quer? Vamos negociar."

Baixando a espingarda, o caçador falou "Eu quero um casaco de pelo de urso para
me cobrir." "Bom, esta é uma questão negociável" falou o urso. "Eu apenas quero
um estômago cheio. Vamos negociar."

Depois de algum tempo falando, o urso voltou sozinho para a floresta. As


negociações foram um sucesso. Cada um recebeu o que queria. O urso conseguiu seu
estômago cheio e o caçador ficou coberto de pelo de urso.

Entrar em acordo raramente satisfaz ambos os lados igualmente.

Na negociação com nosso inimigo, ele promete o que nós queremos, mas apenas
pretende levar o que ele quer - a nossa alma. Você está tentando entrar em
acordo ou negociar com o inimigo?

- Michael Green, Illustrations for Biblical Preaching (Ilustrações Para Pregação


Bíblica), Grand Rapids: Baker, 1989

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Trabalho

A Recompensa Do Trabalho

O retorno mais importante que alguém recebe pelo seu trabalho não é o que ele
recebe em recompensa, mas, aquilo que ele se torna através do seu trabalho.

– João Ruskin

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Ilustrações - página 136


Transformação

A Conversão Do Mineiro

Um mineiro de carvão se converteu. Seus amigos acharam graça. Ficaram tirando


onda com ele. Ele bebia muito, e não acreditaram na conversão dele.

- "Ô Carlos, você acredita que Jesus virou água em vinho naquela festa?"
perguntaram.

- Carlos respondeu. "Não sei se Jesus realmente virou água em vinho naquela
casa. Mas, eu sei que na minha casa ele virou cachaça em comida na mesa."

Qual a maior prova de milagres? A transformação na vida dele.

Por que eu acredito nos milagres de Jesus? Por causa dos milagres que ele fez na
minha vida.

Não vi Jesus virar água em vinho. Não o vi transformar cinco pães num banquete
para cinco mil. Mas, eu o vi converter um homem violento, revoltado, e vingativo
numa pessoa que até seus velhos amigos dizem - "Só Deus pode ter feito isso."

Há pessoas violentas, corruptas, entregues a todo tipo de paixão e vício. Jesus


as transformou.
Elas acreditam em milagres? Elas acreditam em transformação?

Acreditam sim! Porque elas viram milagres nas suas próprias vidas. Você acredita
em milagres?

- autor desconhecido

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União

Jogando Como Equipe

Um grande técnico uma vez falou sobre a dificuldade de compor um time. "Achar
bons atletas não é tarefa difícil", ele disse. "O que é difícil é fazer com que
eles joguem como equipe. Esta é a parte difícil."

A união se torna preciosa quando você caminha pelo conflito para alcançá-la.
------------------------------------------------------------------------- Lynn
Buzzard, na revista Leadership, (Liderança) Vol. 4, no. 3.

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Verdade

A Pergunta Decisiva

Ilustrações - página 137


Numa universidade, dois amigos que cursavam medicina iam muito bem nas provas e
trabalhos da faculdade. No final do semestre ambos tinham notas entre 9 e 10.
Havia uma prova final no curso de Química, mas, a dupla estava tão confiante nas
suas notas que resolveu passar um final de semana festejando com amigos de uma
outra universidade.

A festa foi grande e também a ressaca. Ambos dormiram tarde demais e chegaram
atrasados na universidade na Segunda, dia da prova final. Ao invés de tentar
fazer o exame, a dupla procurou o professor depois com uma história que
inventaram.

Os dois afirmaram que o carro deles teve um pneu furado e ficaram sem pneu de
reserva. Segundo eles, demorou para consertar o pneu e isso resultou no atraso
deles para o exame.

O professor considerou a história dos dois e concordou que daria uma segunda
chance de fazer o exame no dia seguinte. Ambos estudaram para valer aquela noite
e foram ao exame no dia seguinte na hora marcada.

O professor colocou ambos em salas separadas e lhes entregou a prova. Quando


começaram o exame, perceberam que a primeira pergunta era uma questão fácil e
valia cinco pontos. Animados, responderam à primeira pergunta e viraram a
página. Na segunda página havia apenas uma pergunta – “Qual dos quatro pneus
furou?” A resposta valia 95 pontos.

– Autor desconhecido

O Engano do Fazendeiro

Um fazendeiro que plantava melancia percebeu que estava perdendo boa parte de
sua safra para ladrões. De noite os ladrões levavam as melhores melancias. O
fazendeiro desesperado resolveu colocar uma placa na plantação.

O aviso tinha uma caveira e dizia “Uma destas melancias está envenenada.” Só o
fazendeiro sabia que não era verdade.

Por duas noites, nenhuma melancia desapareceu da plantação do fazendeiro.


Satisfeito, ele pensou que havia enganado os ladrões. Mas, no terceiro dia, o
fazendeiro notou que sua placa havia sido alterada. Alguém riscou a palavra
“Uma” e pintou em cima a palavra “Duas”, alterando as outras palavras de modo
que a placa agora dizia “Duas destas melancias estão envenenadas.”

Pensando em salvar sua safra pelo engano, o fazendeiro perdeu tudo. Isso serve
para provar o ditado do Senhor Walter Scott “Em que teia nos enrolamos, quando
outros enganamos!”

- Green, Michael P., editor Illustrations for Biblical Preaching, (Ilustrações


Para Pregação Bíblica) Grand Rapids: Baker Book House, 1989.

As Três Peneiras

Um rapaz procurou certo sábio e disse que precisava falar sobre uma outra
pessoa.
Erguendo os olhos do livro que lia, o sábio perguntou:
- O que você deseja falar-me já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? Retrucou o rapaz, curioso.
- Sim! Respondeu o sábio. A primeira peneira é a verdade. O que você quer
conversar comigo a respeito dos outros é um fato, ou você ouviu alguém falar?
Caso seja algo que tenha apenas ouvido alguém falar, vamos encerrar o assunto

Ilustrações - página 138


por aqui mesmo.
- No entanto, sendo fato, devemos passar então pela segunda peneira – a bondade.
O que você vai contar é algo de bom? Ajuda a construir o caminho, a fama do
próximo?
- Se o assunto é realmente coisa boa, ainda assim temos a terceira peneira – a
necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Pode melhorar a
qualidade de vida das pessoas?
- E o sábio concluiu: Se passar pelas três peneiras, conte, estou pronto a
ouvir, pois neste caso eu, você e nossos irmãos nos beneficiaremos. Todavia, se
for reprovado em pelo menos uma peneira, esqueça tudo e encerre o assunto. Será
uma fofoca que servirá apenas para envenenar o ambiente e levar rancor e
discórdia entre irmãos e amigos.

Três Peneiras:
1. É Verdade? (Efé 4:25)
2. Vai ajudar a pessoa de quem falamos? (Efé 4:29)
3. É preciso saber, ou seja, vai ajudar outros? (Efé 4:29)

Moral da história: Devemos ser sempre “estação terminal” para qualquer


comentário que possivelmente não seja verdade, ou difamador, ou que não é
preciso saber.

- de uma mensagem de Nilton Barretto sobre difamação

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Vícios

Prisioneiro do Próprio Apetite

A história “Os Três Eduardos” de Thomas Costain, descreve a vida de Raynald III,
um duque do décimo quarto século, que viveu no que hoje é a Bélgica.

Totalmente acima do peso, Raynald foi comumente chamado por seu apelido latino,
Crassus, que quer dizer "gordo".

Depois de uma disputa violenta, o irmão mais jovem de Raynald, Eduardo, conduziu
uma revolta bem sucedida contra ele. Eduardo capturou Raynald mas não o matou.
Ao invés disso, ele o colocou num quarto no castelo de Nieuwkerk e prometeu que
ele poderia recuperar o título e a propriedade dele assim que ele pudesse deixar
o quarto.

Isto não teria sido difícil para a maioria das pessoas porque o quarto tinha
várias janelas e uma porta de tamanho próximo ao normal, e nenhuma delas estava
trancada. O problema era o tamanho de Raynald. Para recuperar a liberdade dele,
ele precisava perder peso. Mas Eduardo conhecia o irmão mais velho, e cada dia
ele enviava uma variedade de comidas deliciosas. Ao invés de fazer regime para
sair da prisão, Raynald engordou mais.

Quando acusaram o Duque Eduardo de crueldade, ele tinha uma resposta pronta:
"Meu irmão não é um prisioneiro. Ele pode sair quando ele bem quiser."

Raynald ficou naquele quarto durante dez anos e não foi libertado até depois que
Eduardo morreu numa batalha. Mas a este ponto, a saúde dele já estava tão
arruinada que ele morreu dentro de um ano. . . prisioneiro do seu próprio
apetite.

“Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal” de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 229

Ilustrações - página 139


Caindo no Buraco

Portia Nelson escreveu algo intitulado: “Autobiografia em Cinco Capítulos


Curtos”.

Capítulo 1 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio dentro. Eu


estou perdido. . . . Estou desamparado. A culpa não é minha. Leva muito tempo
para conseguir sair.

Capítulo 2 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu finjo que não
vejo. Eu caio dentro novamente. Eu não posso acreditar que estou no mesmo lugar,
mas a culpa não é minha. Ainda leva muito tempo para sair.

Capítulo 3 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu vejo que está
lá. Eu ainda caio dentro. . . . É um hábito. Meus olhos estão abertos. Eu sei
onde estou. É minha culpa. Eu consigo sair imediatamente.

Capítulo 4 – Eu ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu passo ao lado


do buraco.

Capítulo 5 – Eu ando pela rua.

"Illustrations for Preaching and Teaching from Leadership Journal" de Craig


Brian Larson, editor, Grand Rapids: Baker Book House, 1993, p. 258

O frade e o soldado alcoólotra

Um soldado lutava desesperadamente contra a bebida.


Ele havia chegado até tenente Coronel.
Mas, por causa da bebida ele foi rebaixado e rebaixado.
No final, ele voltou a ser apenas um soldado.

Ele sabia que se fosse achado de novo bêbado iria para a cadeia.
Um dia ele estava deitado no quartel quando um monge entrou.
O velho frade passou entre os soldados distribuindo literatura.

Quando ele chegou ao soldado, ele percebeu sua aflição.


O soldado mandou ele embora dizendo que não acreditava em Deus.

Mas, o frade continuou a falar. Ele disse que ele também havia lutado cotra a
bebida.
Ele falou que conhecia um poder que poderia libertá-lo.
Ele deu um pequeno Novo Testamento para o soldado com as seguintes instruções:

"Cada vez que você sentir vontade de beber, tome seu Novo Testamento e leia o
Evangelho. Antes de você terminar, o desejo passará."
O soldado agradeceu, mas quando o frade foi embora, ele jogou o Novo Testamento
na cabeceira e foi dormir.
Mais tarde ele acordou com um desejo infernal de beber.
Ele sentiu aquela força incontrolável, aquele desejo de mergulhar na bebida.

Quando ele estava se arrumando para ir ao bar, ele lembrou das palavras do
frade.
Ele viu a Bíblia, pegou-a e começou a ler.
Em menos de meia hora ele havia lido vários capítulos.
E, o mais incrível - ele não queria mais beber.

Daquele dia em diante, cada vez que ele sentiu o desejo de beber, ele pegou a

Ilustrações - página 140


Bíblia e começou a ler o Evangelho.
Em pouco tempo ele deixou de vez de beber e ficou curado.

Aonde está o poder?


Se está em você, porque você ainda não venceu?
Por que você ainda está lutando com aquela tentação?

Se o poder está em Jesus, por que você não procura Ele?


Ou será que no fundo, no fundo, você realmente não quer mudar?

Se você quiser parar qualquer vício, vencer qualquer tentação, siga o conselho
do frade - peque sua Bíblia e comece a ler o Evangelho. Pode ser Mateus, Marcos,
Lucas ou João. Qualquer um serve. Se precisa ler todos, leia.
Importa apenas que você leia o Evangelho. Procure Jesus. E depois, continue
procurando.

Prove isso, experimente e você verá o poder da Palavra de Jesus.


Mat 4:18-22

- Autor desconhecido

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Vida

Matando Beethoven

Um professor na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia um dia


perguntou aos seus alunos. "Aqui é a história da família. O pai tem sífilis. A
mãe tem tuberculose. Eles já tiveram quatro filhos. O primeiro filho é cego. O
segundo filho morreu. O terceiro filho é surdo e o quarto filho tem tuberculose.
A mãe está grávida. Os pais estão dispostos a ter um aborto se for recomendado.
O que é que vocês recomendam?"

A maioria dos alunos optaram pelo aborto. "Parabéns," anunciou o professor.


"Você acabou de matar Beethoven." Nada é tão final quanto à morte, mesmo quando
é feito cedo na vida.

- Terence Patterson em James S. Hewett, “Illustrations Unlimited” (Ilustrações


Ilimitadas) (Wheaton: Tyndale House Publishers, Inc, 1988) p. 113.

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Ilustrações - página 141

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