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GRUPO I
Grupo II
Leia o seguinte texto:
A D. Maria de Fátima Silva dirigiu-se â Segurança Social para requerer O rendimento Social de
Inserção alegando como motivos a precariedade económica, dado que quer ela, quer seu
marido estão desempregados e não recebem qualquer tipo de subsídio ou apoio.
Que até ao presente mês o seu marido recebia de Subsídio de desemprego 420 euros e que a
partir de agora vai deixar de o auferir.
A própria está desempregada há 10 anos e não tem qualquer tipo de rendimento.
O casal tem uma filha, que está matriculada num curso CEF, e recebe cerca de 80 euros por
mês para alimentação e transporte.
A família Silva é uma família do tipo nuclear, constituída pelo Sr. António Silva casado com D.
Maria de Fátima Silva e pala filha do casal a Andreia de 15 anos.
Nenhum dos elementos do casal sem exercer atividade profissional.
A D. Fátima Silva tem 53 anos, a 4º ano e está desempregada há 10 anos. Apresenta
problemas graves de saúde ao nível da tiroide, tendo já realizado intervenção cirúrgica.
O Sr. António Silva tem 50 anos, a 4‘ano, e encontra-se também desempregado da construção
civil desde 2010.
O agregado familiar tem sobrevivo com Subsídio de desemprego no valor de cerca de 420 €
No que se refere à inserção profissional, o Sr. António manifesta reduzida motivação para
inserir-se no mercado de trabalho, tendo-se acomodado à sua situação de desemprego.
A Andreia está inscrita num CEF de Cozinha na escola da comunidade que lhe confere a
equivalência ao 9º ano, se transitar de ano.
Segundo informações escolares a jovem encontrava-se numa situação de absentismo escolar.
Acrescendo-se a esta problemática uma sintomatologia de isolamento total, dificuldade de
comunicação e relacionamento, dificuldade de se manter em contexto escolar, abandonando
as atividades letivas alegando dores abdominais, febres e outros sintomas.
Para além disso, a jovem nas aulas técnicas onde era exigido tomar banho ou trocar de roupa
para ir para a cozinha esta recusava-se.
Quer a D. Maria de Fátima como o Sr. António verbalizam, frequentemente, que a Andreia
tem o que necessita, alimentação e roupa lavada. Demonstram reduzida preocupação com
aspetos como afetividade, saúde, acompanhamento escolar, e mesmo nas áreas que referem
não existir qualquer necessidade de mudança, não o fazem adequadamente, pelo que
consideramos que assumem uma atitude negligente na prestação dos cuidados básicos á
jovem.
A habitação o onde o agregado familiar reside fica situada na freguesia urbana, num bairro
social. É um prédio antigo, em mau estado de conservação. 0 apartamento apresenta algumas
condições de habitabilidade e equipamento de conforto e bem-estar. É constituída por 2
quartos, 1 sala, 1 cozinha e 1 WC. A casa apresenta-se com condições de higiene e limpeza.
1. Tendo por base o texto explicite e desenvolva as ideias principais (dê uma
particular atenção às palavras a bold, assente o seu pensamento e a linguagem em conceções
científicas).
(a resposta não deve ultrapassar 1 página em linhas)
Páginas 179 a 180 (manual Modernidades e Desigualdades sociais)
2. Com base nos princípios de Ander- Egg, todas as metodologias de intervenção social
comportam quatro aspectos principais: estudo/Diagnóstico, programação das
atividades de intervenção social; realização das atividades e avaliação. Com base no
autor explicite cada uma das fases. (a resposta não deve ultrapassar 1,5 página em
linhas)
3. Enquanto trabalhador Social que faz parte da equipa de trabalho no Centro Hospitalar,
apresente sucintamente a organização do relatório social a entregar a um colega
médico. (a resposta não deve ultrapassar 1 página em linhas)
Página 174-175
Grupo I
1. Explicite o processo de intervençao psico social tendo em comta o entendimento de
Perlamn e Crsitina Robertins .( resp. Nao deve ultrapassar 1 pagina de Linhas)
Página 65-66
Assistente social - Por tudo que me disse, fica-me a impressar de que o que está
verdadeiramente a criar mal-estar na sua família e na sua vida é o comportamento fo seu
marido antonio que como muito mau feitio vai batendo em si com os seus filhos assistirem a
constantes conflitos e discussoes. Se bem entendi o que me disse : sem esse problema a sua
vida estaria a correr bem? estou a pensar bem?
Utente D. Rosa - Sim , nao esta a pensar mal , mas eu penso que tudo isso ficaria resolvido se o
meu marido conseguisse arranjar um emprego.. esta situaçao tem causado muito mal estar la
em casa.
GRUPO II
Familia Silva
O sr. Joao Silva dirigiu-se ao Serviço de Acçao Social de uma Santa Casa da misericordia onde
apresentou a seguinte situaçao:
Há um mês a sua companheira deu à luz um menino , o Antonio que estava internado no
Hospital Maria Pia no Porto, porque nasceu em casa , prematuro e pesava menos de um quilo
à nascença. Está a ganhar peso e alimenta-se com a ajuda de sonda. Além disso tem
diagnostico de Sindrome Alcoolico fetal. A alta medica esta prevista para daqui a 2/3 semanas.
Diz que ainda se esta a habituar à ideia de ser pai pois "foi tudo muito rapido entre a data em
que soube que a claudia estava grávida, o que aconteceu numa 5ª feira em que foi ao Centro
de saude porque dizia que estava como uma Colica (...). Na 3ª feira seguinte nasceu o bebe : a
Claudia foi á casa de banho e chamou-me. O bébé já estava com a cabeça de fora , ainda o
ajudei a nascer puxando-lhe a cabeça para fora. Deitei-o numa toalha e chamei o INEM"
Ambos têm realizado visitas ao filho de forma regular. refere nao irem mais vezes porque fica
longe e a sua situaçao economica nao o permite. Refere que " gostava de estar mais tempo
com o bebe, mas só a mae pode ficar la para alem da hora das visitas..."
Disse que conheceu a D. Claudia Carneiro há cerca de 9 anos, altura em que começaram a
namorar. Estao a morar juntos há 4 anos em uniao de facto.
Em termos de saude tem alguma debilidade mental apresenta problemas de crises convulsivas
de epilepsia e dispidemia, Além disso, de vez em quando, bebe um copito. Além de que passa
muito tempo a ver televisao e a dormir, desresponsabilizando-se das tarefas domésticas. Não
cozinha pois diz que não sabe, sendo esta tarefa da sua responsabilidade.
Ele tem 35 anos , a 4ª classe e é reformado por invalidez, pois sofre de doença renal ha mais
de 10 anos. Fez hemodialise e no inicio de 2008 foi transplantado.
Durante a semana trabalha num café : sai de manhã pelas 08h00 e so chega a casa pelas
19h00. Por este trabalho recebe cerca de 400 € por mês.
Desde que vive com a D. Claudia que vivem numa freguesia rural , numa casa res-do-chao
antiga que apresenta alguma humidade nas paredes, pelo qual pagam 210 € por mes.
A casa tem uma cozinha pequena equipada com: fogao a gás , frigorifico, microondas e
maquina de lavar. Tem um quarto de casal e sala e uma casa de banho.
O Sr. Joao esta preocupado porque considera que a sua companheira nao vai ser capaz de
cuidar do bebe e de lhe prestar cuidados que necessita e ele nao pode deixar o trabalho do
cafe senao nao terao como fazer face às despesas.
Ainda nao tem berço nem nenhum produto para o bebe. Nem dinheiro para os adquirir. No
ultimo mes gastaram todo o dinheiro nas deslocaçoes para o hospital, nao lhe permitindo fazer
uma poupança para estas despesas.
A sua intençao, quando marcou o atendimento, era a de obter apoio economico para ajuda
nos transportes para visitar o filho e adquirir os produtos que ele vai necessitar.
Além de pedir ajuda para convencer a companheira ao tratamento dos seus problemas de
saude, orienta-la nos cuidados do bebe. Ja que eles nao tem familia e nao se dão com a
vizinhança.
Perguntas
Nota: nestes tópicos foi igualmente considerada a relação entre conhecimentos teóricos e a
vertente mais “prática”.
VeF
1. Em situações em que se detecta um problema de funcionamento social, a pessoa ou
família em causa tem de aceitar a intervenção da/o profissional de intervenção
psicossocial. F
2. Na avaliação das situações com que lida, o/a profissional está sujeito/a a processos
de transferência ou projecção que deve necessariamente controlar. V
3. A primeira entrevista é uma abordagem geral do problema que não supõe
pensamento estratégico, mas atitude de escuta. F
4. Face a uma situação-problema o essencial é identificar as pessoas nela envolvidas. F
5. Podemos considerar que foi mal conduzida uma entrevista de intervenção psico-
social que não resultou numa resolução do problema. F
6. A/o profissional pode realizar visitas domiciliárias sem previamente combinar com a
pessoa-cliente. V
7. Na relação de ajuda, o/a profissional está unicamente preocupado/a com a
informação objectiva sobre os acontecimentos. F
8. Os processos de um profissional são confidenciais o que significa que não podem ser
partilhados com outros técnicos do mesmo serviço. F
9. A primeira entrevista inclui nos objectivos a exemplificação, para a pessoa -cliente,
do que será o processo relacional no processo de ajuda profissional. V
10. Na ajuda profissional, em caso de desacordo entre pessoa-cliente e profissional
quanto à intervenção, a posição do/a profissional é que tem de prevalecer. F
Grupo II
GRUPO III
Leia com atenção o seguinte texto – está autorizado/a acrescentar alguma informação à
situação apresentada por forma a enriquecer as suas respostas:
RELATÓRIO SOCIAL
Identificação
Situação-problema
A D. Ana Maria tem graves problemas de saúde: tem Hepatite B e HIV. Está a ser acompanhada
em Psiquiatria no Hospital Magalhães Lemos, pois já fez duas tentativas de suicídio. Este
acompanhamento remonta à sua adolescência, quando foi sinalizada pela Escola.
Em termos profissionais a D. Ana Maria nunca trabalhou de forma regular sendo a sua experiência
de maior durabilidade um contrato de trabalho com uma firma de limpeza, que durou 1 ano.
Reside com os seus pais há cerca de 6 meses, quando terminou o seu relacionamento com Sr.
Luís.
Situação do agregado
Os seus pais são casados há 39 anos e o seu filho João tem processo de promoção e protecção
na CPCJ Concelhia devido aos graves problemas de violência doméstica e alcoolismo do
progenitor.
A relação da D. Ana Maria com os pais é bastante conflituosa e pautada por desavenças
constantes.
Em termos habitacionais a casa onde vivem encontra-se ainda inacabada, não possui portas
interiores e as divisões são separadas apenas por cortinas. Possui três quartos mobilados, uma
casa de banho minimamente equipada e uma sala por mobilar. A cozinha é exterior. Não
apresenta condições mínimas de habitabilidade e salubridade.
Em resumo conta que aos 16 anos saiu de casa, porque não suportava mais os maus-tratos dos
pais, e vai viver com o Rafael, de 18 anos, na casa dos pais deste. Um ano depois são pais de
uma menina, a Diana.
A gravidez não foi planeada, a Diana nasceu prematura e ficou 15 dias hospitalizado. Quando
foi para casa foi cuidada pela avó paterna.
Tinha a Diana 4 anos quando o casal se separou. Por decisão do casal o pai ficou com Guarda
Única da filha com visitas da mãe de 15 em 15 dias.
A D. Ana Maria, entretanto, iniciou um relacionamento com Sr. Luís, divorciado e pai de 2
filhos e toxicodependente com quem viveu cerca de 5 anos e de quem se separou em Março
de 2010. A relação do casal é pautada por episódios de violência doméstica com interrupções e
reconciliações recorrentes.
Em 2006, a D. Ana Maria deixa de contribuir com a pensão de alimentos. Nesta altura, a
regularidade das visitas que efectuava à filha ficou também comprometida devido aos graves
problemas de saúde da mesma. Ficou três anos sem ver a filha. Só a volta a ver na Instituição,
onde a visita todos os Domingos.
A relação entre a D. Ana Maria e o pai da Diana é pautada pelo conflito que se acentua quando
a actual companheira do Sr. Rafael interfere ou opina relativamente à Diana, tendo ocorrido já
vários insultos e até agressões físicas entre a madrasta e mãe da menor.
PERGUNTAS
13.
Evolução da situação
14.
Avaliação sobre a situação actual
15.
Propostas de Intervenção
3.2. Os profissionais são frequentemente são confrontados com este tipo de dilemas… Neste
conflito de valores, diga qual deve ser a postura do técnico face às opções de vida do Sr.
António e da esposa.
Grupo III
5.
Leia com atenção o seguinte texto – está autorizado/a acrescentar alguma informação à
situação apresentada, por forma a enriquecer as suas respostas:
Amália Rodrigues tem 43 anos, tem 9º ano de escolaridade e trabalhou como Operadora de
Caixa num minimercado durante 5 anos. Quando este fechou, há cerca de 2 anos, a D. Amélia
ficou desempregada.
Está casada com José há 20 anos e têm 2 filhos: a Joana de 17 anos e o Ricardo de 12 anos. -
andam no 12º e o 7º ano, respectivamente.
O Sr. José tem 50 anos, 6º ano, e sempre trabalhou na indústria metalomecânica. Foi
despedido no mês passado por faltar injustificadamente. Porque o despedimento é por justa
causa, o Sr. José de não tem direito a subsídio de desemprego. O patrão ainda não lhe “fez as
contas” e sempre que este vai à empresa diz-lhe para passar na semana seguinte.
A D. Amália dirige-se aos Serviços Sociais porque tem dificuldades financeiras. O único
rendimento actual da família é os 420€ do seu subsídio de desemprego e cerca de 30€ da
Prestação Familiar dos filhos.
Este mês não conseguiu pagar a água, luz e passes escolares. As despesas com alimentação
reduziram-se para 200€. As parcas poupanças já se esgotaram.
Para agravar a situação o subsídio de desemprego da D. Amélia terminará daqui a 2 meses.
27 de Janeiro de 2009
VeF
1. A intervenção psicossocial tem como objectivo a resolução dos problemas que as
pessoas-cliente apresentam F
2. Em situações em que detecta um problema grave de exclusão social, a/o
profissional de intervenção psicossocial deve realizar uma visita domiciliária F
3. A primeira entrevista é uma abordagem geral do problema e supõe um contrato
Final V
4. Um/a profissional de serviço social competente deve procurar sempre realizar pelo
menos uma visita domiciliária nos casos de intervenção psicossocial F
5. Face a uma situação-problema o importante é manter a calma e dar as informações
Necessárias F
6. A intervenção psico-social inclui a actuação da/o profissional ao nível da estrutura
da organização em que trabalha a pessoa-cliente V
7. A intervenção psicossocial realiza-se preferencialmente num gabinete de trabalho
com privacidade F
8. Na intervenção psicossocial os registos não podem ser descurados ainda que
retirem tempo ao trabalho prático com clientes V
9. Os registos de acções profissionais podem partilhar-se com outros profissionais de
trabalho social e de outras profissões V
17. Indique as palavras que estão a mais ou incorrectas, para que a frase fique
coerente e correcta:
A avaliação de uma situação problema envolve sempre a subjectividade. O papel
do técnico é simplificar o problema nos seus traços essenciais para ajudar à sua
compreensão.
palavra desadequada: simplificar (admitido que acrescente: o problema nos seus traços
essenciais)
(cada palavra errada diminui 0,50)