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Programas de leitura

O que é o PROLER?

O Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER tem por finalidade contribuir


para a ampliação do direito à leitura, promovendo condições de acesso a práticas de
leitura e de escrita críticas e criativas. Isto implica articular a leitura com outras
expressões culturais, propiciar o acesso a materiais escritos, abrir novos espaços de
leitura e integrar as práticas de leitura aos hábitos espontâneos da sociedade,
constituindo, dentro e fora da biblioteca e escola, uma sociedade leitora na qual a
participação dos cidadãos no processo democrático seja efetiva.
Criado pelo Decreto nº 519 de 13 de maio de 1992, o Programa Nacional de Incentivo
à Leitura – PROLER pretende cada vez mais ser uma rede referência em valorização
social da leitura e da escrita, presente em todo país, com qualidade, diversidade e
inovação.
O PROLER atua por meio de uma rede de Comitês sediados em prefeituras,
secretarias de estados e municípios, fundações culturais ou educacionais,
universidades e outras entidades públicas e privadas coordenados pela Coordenação-
geral de Leitura/ DLLLB/SE/MinC e por seu Conselho Consultivo formado por gestores
do MinC, do MEC e do Plano Nacional de Livro e Leitura e representantes dos
Comitês. Tais instâncias de coordenação dedicam-se a estabelecer diretrizes que
consolidem ações e planos na área do livro e da leitura e promovam ações de
fortalecimento deste programa sem determinar a direção e ritmo de crescimento dessa
rede, mas coligando os fios existentes, promovendo o diálogo entre diferentes
concepções e iniciativas.
A estrutura do PROLER constitui uma rede de coresponsabilidades não verticalizada
que abrange instâncias políticas, materiais e técnico-teóricas descentralizadas, uma
rede permanentemente aberta a novos projetos de leitura com ações inteiramente
voltadas ao objetivo de estimular iniciativas autônomas em favor da leitura em diversas
regiões do país. Esta condição garante que projetos de formação de leitores
conveniados ao Programa e instituídos sob a forma de Comitês trabalhem sobre suas
respectivas realidades regionais para atender às demandas próprias das comunidades
onde atuam.
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
DECRETO Nº 519 DE 13 DE MAIO DE
1992: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0519.htm
DECRETO PRESIDENCIAL DE Nº 8.297, DE 15 DE AGOSTO DE
2014:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8297.htm

Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL


O Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL – foi instituído por meio da Portaria
Interministerial Nº 1.442, de 10 de agosto de 2006, pelos ministros da Cultura e da
Educação. E, em 1º de setembro de 2011, foi instituído por meio do decreto Nº 7.559,
firmado pela presidenta Dilma Rousseff.

As diretrizes para uma política pública voltada à leitura e ao livro no Brasil (e, em particular,
à biblioteca e à formação de mediadores), apresentadas neste Plano, levam em conta o
papel de destaque que essas instâncias assumem no desenvolvimento social e da cidadania e
nas transformações necessárias da sociedade para a construção de um projeto de nação com
uma organização social mais justa. Elas têm por base a necessidade de formar uma
sociedade leitora como condição essencial e decisiva para promover a inclusão social de
milhões de brasileiros no que diz respeito a bens, serviços e cultura, garantindo-lhes uma
vida digna e a estruturação de um país economicamente viável.

Quatro eixos orientam a organização do Plano:

 EIXO 1 - Democratização do acesso


 EIXO 2 - Fomento à leitura e à formação de mediadores
 EIXO 3 - Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico
 EIXO 4 - Desenvolvimento da economia do livro
Pretende-se conferir a este Plano a dimensão de uma Política de Estado, de natureza
abrangente, que possa nortear, de forma orgânica, políticas, programas, projetos e ações
continuadas desenvolvidos no âmbito de ministérios – em particular os da Cultura e da
Educação –, governos estaduais e municipais, empresas públicas e privadas, organizações da
sociedade e, em especial, todos os setores interessados no tema.

Histórico
Foi em 10 de agosto de 2006 que os ministros da Cultura e da Educação, Gilberto Gil e
Fernando Haddad respectivamente, instituíram o Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL,
dando continuidade a toda a mobilização e aos debates do Vivaleitura empreendidos em
2005, por meio de uma Portaria Interministerial, parceria esta que não acontecia na área da
leitura desde a separação dos dois Ministérios na década de 1980.

E no dia 1º de setembro último, na XX Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, a


presidenta Dilma Rousseff assina o Decreto nº 7.559, o qual dispõe sobre o Plano Nacional
do Livro e Leitura. Decreto este que dá maior dimensão ao PNLL.

O Plano Nacional do Livro e Leitura teve sua origem em mais de 150 reuniões públicas em
todo o País nos anos de 2005 e 2006, ocasião em que sugestões para o Plano eram colhidas.
Participaram do debate representantes de toda a cadeia produtiva do livro – editores,
livreiros, distribuidores, gráficas, fabricantes de papel, escritores, administradores, gestores
públicos e outros profissionais do livro –, bem como educadores, bibliotecários,
universidades, especialistas em livro e leitura, organizações da sociedade, empresas públicas
e privadas, governos estaduais, prefeituras e interessados em geral.

O seu texto final foi aprovado em 19 de dezembro de 2006, em reunião da Câmara Setorial
do Livro e Leitura (CSLL), com a participação de representantes do Estado e da sociedade.
Texto este que vigorou integralmente até sua reedição em dezembro de 2010.

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