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R
0 ‘ /f.-1‘ I ; 5,.
Jennifer Row ey -
School of Management and Social Sciences
Edge Hill University College
Ormskirk, Lancashire (Reino Unido)
A biblioteca eletrfinica
Segunda edigéo de Informética para bibliotecas
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61880905
NAO DANIFIQUE QSTA ETIQUETA
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BRIQUFF na uzmos
LZVROS
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Dados internacionais de Catalogiqifl rlfl Pub|iCHI;§0 (UPI
9 Servigos de buscas em linha 239
(Departamento Nacional do Livrolfliblioteca Naciunal, Rio dejaneiro, R1) 10 Cederrons 263
ll Sistemas de gerenciamento de documentos 292
R8541) Rowley, Jennifer
12 lndices impresses e servigos de notificacfio corrente
A biblioteca elenonica I Jennifer Rowley ; lradugéo de Antonio Agenor
313
Briquel de Lernos, - Brasilia : Briquet de temos / Livros, 2002.
399 p.; 22 cm
'2.ed. de lnformitica para bibliolecas‘
ll Parte 3: Sistemas de gerenciamento de bibliotecas
315
ISBN BS-B5637-20-X 13 Funqfies dos sistemas dc gerenciamento dc bibliotecas
1. Bibliotecas- Auiomagio. I. Tizulo.
COD (125.4 14 Panorama do mercado de sistemas de gerenciamento 337
. -.A Ulilu-. 'H_'\ dc bibliotecas ‘ ~
366
15 Fornecimcnto de documentos
BIBLIOTEQA UNIVERSITARIA 393
indice
J;/ii/21
618QQ_$-_O5
\“10UT"""'
Briquet de Lemosl Livros -
Lemos lnforrnagéo e Comunicagéo Ltda.
SRTS - Quadra 7_O1 - Bloco K- Sala 831
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Agradecimentos
Agradego a todos que contribuiram de alguma forma para a criaoao deste traba-
lho. Sendo este um livro que trata dc prziticas atuais, recorri amplamente a bi-
bliografia dc outros autores e a contatos com pessoas do mundo das bibliotecas
e da informaqfio. Agradego especialmente a todas as editoras, aos produtores do
bases de dados, fornecedores de sisternas e autores que me permitiram utilizar
excertos de suas obras. O reconhecimemo a eles seré feito separadameme a
medida queforem citados.
Os ultimos anos propiciaram-me o ensejo de entreter debates académicos e
1
profissionais com inumeras pessoas pertencentes a um amplo leque de disci-
t
plinas. Em mementos diversos, senti-me como se fosse membro de varias equi-
pes. E dificil identificar, no meio de tantos, os que sejam merecedores de uma
menqao especifica, pois isso poderia parecer que alguns mereceriam rnenos
apreqo de minha parte. Inegavelmente, a influéncia mais importante que tive
em minha vida dc docente universitaria partiu de meus colegas e amigos da
Crewe and Alsager Faculty da Manchester Metropolitan University, princi-
l palmente do seu Department of Business and Management Studies. Esta ultima
r
| edigfio foi redigida exatamente quando me havia transferido para um novo
cargo na Crewe and Alsager, na esperanea dc que seria 0 ultimo. Todos nos
l somos superados pelos acontecimentos, e agora parece que estamos apenas no
comego.
Prefacio da quarta edigéio
A0 longo dos anos decorridos desde 1993, quando a edieao anterior deste livro
foi publicada,‘ tenho estado enyolvida de modo menos intense do que antes com
as especificidades da operaeao de sisternas de informaeao, em particular com os
sistemas que sao vistos como componentes de uma biblioteca eietronica. Por
outro lado, tenho me concentrado mais no ambiente em que esses sisternas
funcionam. Essa visao contextual tomou-se cada vez mais importante. N50
somente os profissionais da informagao e muitos outros grupos precisam de fato
compreender as implicagoes que a sociedade da infom1a<;z'i0 traz para a comu-
nidade e as instituiqoes em que vivem e trabalham, mas tarnbém, de mode mais
E imediato, precisampompreender seus clientes. Os tiltimos anos do século XX
caracterizaram-se por uma cultura de clientes e contratos na qual as organiza-
goes se dfio conta de que, para sobreviverem e serern hem-sucedidas, tém de
compreender sua clientela e os beneficios que ela busca, ou pode ser persuadida
a buscar, em bens ou services especificos. As bibliotecas sempre reconheceram
o irnperativo de servir aos clientes e levaram a sério iniciativas voltadas para a
atengfio com eles. Ademais, preocuparn-se para que seu acervo e seus servioos
atendam as necessidades de sua clientela. Esta cultura orientada para os clien-
tes, intimamente atrelada a orientaeao para a informagao, a ela subjacente,
constitul uma das contribuiqoes mais valiosas que os bibliotecarios podem
aportar a uma profissao ampliada da informaeao. Um servigo eficaz voltado
5.
L para os clientes depende nao apenas dos servigos prestados, rnas tainbém, de
mode mais importante, dos sistemas em que se apoia a prestaqfio desses servi-
oos. Este livro trata das fungoes, técnicas e gerenciamento desses sistemas. A
prestaeao eficaz de servieos de biblioteca e informagzfio depende de sistemas e
I
I pessoas e da integragfio dessas duas-fontes capitais.
;
O prefacio da terceira edigio desta obra acentuava a crescente importancia
da formaqab dc redes de bibliotecas e 0 deslocamento, a ela associado, da énfase
no gerenciamento e desenvolvimento de acervos para politicas baseadas no
acesso e que se preocupam com a clisponibilidade do documento ou da informa-
|
eao. A presente edirgao adotou um titulo novo em reconhecimento, talvez, de
mais uma fase do desenvolvimento do impacto da tccnologia da infon-na<;ao nas
bibliotecas. As funeoes de todos os provedores de informacao estao sendo
reavaliadas e rcforrnuladas diante do aclvento dc oportunidades oferecidas pela
tecnologia da informacfio e, especificamente, o amplo processo de interligacao
de redes que é caracteristico da Internet. Cairam as 'muralhas que cercavam a
' Edieao brasileira: Infarrrizirica para bibiiorecus. Brasilia: Briquet dc Lemos I Livros, 1994. 307
p.
X A BIBLIOTECA ELETRONICA r
PREFACIO DA euaara EDICAO XI
rede de biblietecas. Até rccentemente, a tecnologia da informacao era utilizada as a outras fontes. Apesar de ter me valiclo de imlimeras das referéncias relacio-
basicamente para facilitar a maneira come, ha séculos, temes precessado a in- nadas no final de cada capitulo, o estilo cleste texto nae é e de uma revisao
formacfio, seja come pessoas, seja come instituicoes ou sociedades. Agora, bibliografica formal. Além de outros textes publicados, o contetido deste livro
rnal comeca a despentar a era em que essa tecnologia pee em xeque a forma
come vivemes, as atividades que desempenhamos, e processo de criacao de
i baseeu-se de mode significative numa ampla gama de outras fontes dc infer-
macao. Em geral, a legibilidade do texto sairia prejudicada se fossemos citar
conhecimentes e o mode come esses conhecimentos sfie avaliades para 0 do- conceitos especificos. Nas ocasioes em que se usaram fontes especificas ou se
minio do publico. A publicacae dc periddicos constitui uma das areas impor- incluiram citacees, as referéncias sfio indicadas no texto e as citacoes comple-
tantes que podem exempliflcar esses problemas num contexto mais concrete. tas sao reiacionadas no final de cada capitulo. Muitos dos temas abordaclos
Isso é particularmente significativo. uma vez que es periodicos tém side ha neste livro poderiam ser ainda mais explerados com o ernprego de recurses
muitos séculos urna fonte impertante de informacees primzirias e constituem eletronicos de informacao, come periodicos e beletins eletronicos, e, dc mode
uma respeitavel base de cenhecimentos para as ‘gerat;6es' subseqiientes. ainda mais irnportante, por meio do acesse aos sitios da Rede (websites) de
Os sistemas e conceites apresentados neste livro formam uma estranha ii imimeras instituicoes citadas neste texto. Nae se incluem no presente texto es
l
mescla daquilo que é futurista com o que é tradicional. Isse reflete a maneira endereces de sities da Rede e da Internet, peis sao demasiado volateis para que
come a tecnologia da informacao vem sendo implantada nas bibliotecas e ou- merecam insercao num texto desta natureza. Por outro lado, inclui numeresas
tros ambientes informacionais. E facil cogitar sebre e inconsutil munde ele- referéncias as principais marcas da inddstria da informaeao, que sao muito
tronico do future, porém toda nossa experiéncia em matéria de gerenciamento mais estaveis do que os enderecos de sitios cla Rede. Os leitores que desejarem
da informacfio e talvez mais especificamente dc centrole bibliografico nos en- l obter as novidadcs mais reeentes ligadas a essas marcas poderao rapidarnente
sina que a criacao e 0 processamento de infermacoes desafiam essa ordern. O lecalizar o sitio atual da respectiva empresa na Rede mediante a inclusae des-
desafio concrete esta na identificacao das providéncias — e havera inurneras r ses nomes comerciais come terrnos cle busca num mecanismo dc busca da
f que as organizacoes cla industria da infonnacao deverao e poderae adotar Intemet. Esta é a solucao que adoto num ambiente hibrido de informacao.
i
de mode a criar biblietecas eletronicas eficientes que oferecam acesso adequa- Espero que seja aceitavel para meus leitores.
do a informacao, junto com a presewacao do patrimonio cultural, num mundo x O livro divide-se em trés partes. A parte 1 contém uma breve introducao
em que as informacoes sao armazenadas e recuperadas em intimeres fermatos. sobre a tecnologia da informaciie. A pane 2 examina varias aplicacees no
Os criticos dc Campurersfor libraries '[lnf0rmdtica para biblioteccrs] assi- campo da recuperacao da informacae, e a parte 3 apresenta uma visfio geral
nalaram que se tratava de uma sintese muito ampla para caber num unico dos sistemas de gerenciamento de bibliotecas e aspectos correlates do fomeci-
texto. O prefacio da terceira edicao acentuava a preocupacao desse texto em mento de docurnentos. A parte 1 apresenta as plataformas ende se montam as
identificar questees fundamentais e apresentar uma estrutura que servisse de aplicacoes. As partes 2 e 3 referem-se as proprias aplicacees. Os termos em-
base para estudos adicionais. Embora aparenternente tal enfoque haja side pregados para descrever essas aplicacoes evoluiram bastante durante es tilti-
l
sempre bem-recebido pelos leitores, os principais feitos dos iiltimos anos ter- mos anos, e a relacae entre sistemas destinaclos a servir a diferentes funcees
naram-ne cada vez mais dificil, mas ao mesme tempo cada vez mais imper- tomou-se ainda mais nebulosa. Existe certa validade no argumento segundo 0
tante. Dadas as fronteiras movedicas entre as funcoes das diferentes organiza- qual se deveria ter tentade um tratamento mais integrade. Embora haja diver-
cees do mercado da informacao — ilustraclas talvez pela complexidade de ses modelos em varies pontos do texte que ilustram es vinculos entre os dife-
achar respestas a perguntas do tipo ‘O que é um service de buscas em linha?’ rentes sistemas, todos os decumentes precisam de uma estrutura e a que aprc-
ou ‘O que é uma editora?’-— ficou mais dificil discernir uma estrutura. Este sento aqui serve a meus propositos, tanto quanto qualquer outta, enquanto ao
livro, portanto, oferece, em seus capltules e exemplos, uma dessas estruturas. mesmo tempo reflete a fonna come a literatura é dividida. Espero que tome o
Essa estrutura reflete a forma come eu compreendo 0 mercado da informacao texto acessivel ao leiter. Talvez a proxirna edicée deste livro precise ser mais
e o papel do profissional bibliotecario e de informaeio nesse mercado. As revolucionaria, se livros come este (em formate impresso ou eletrenice) ainda
bibliograflas no final dos capitulos oferecem informacees adicionais eu es pontos tiverem lugar na sociedade da informacae do future.
de vista de outres auteres. Espero que em seu cenjunto ajudarae es leitores a
Professora JENNIFER Rowtev
ter um melhor entendimento do ambiente em que atuam e dos sistemas que
pedem ser empregados para censtruir uma bibliotcca eletronica eficiente.
Dois outros aspectos devem ser salientados no que diz respeite a referenci-
Parte 1
lntrodugao it tecnologia da informagao
1
lntrodugao 21 biblioteca eletronica
OBJETNOS
' Ne originai, smkelialders, veczibulo que designa todos es atores sociais envolvidos num
empreendirnenio ou erganizacfio, abrangendo, assim, empregados, clientes, fornecedores,
tinanciadores e a prepria comunidade. Traduzide aqui por ‘participantes e interessades‘.
(n.T.)
INTRODUCAO A BIBLIOTECA ‘ELETRONICA 5
4 mraooucjio A recwosocm DA INFORMACAO
mas e formatos que sua cornunidade de usuarios julgue conveniente para
centro nervoso de informagzoes, centro de gerenciamento de informagoes
comunicagzao e armazenamento de informagzoes. Nem todas as inforrriagoes ou
(Corrall, 1995) e biblioteca digital. A expressao ‘biblioteca eletronica’ é ampla-
documeritos estarao em forma digital, e riem todos estarao disponiveis para
mente empregada e se ajusta mais aos conceitos que serao abrangidos neste
acesso em redes digitais. O verdadeiro desafio n50 diferiré grandemente daque-
livro. Mas, qual seu significado? Este é um tema que tem sido muito discutido na
le que as bibliotecas hoje enfrentam: administrar urn acervo multimidia para sua
literatura. Por exemplo, Oppenheim (1997) descreve-a corno “uma colegao
comunidade ou clientes. Por outro lado, as opcgoes e ferramentas disponiveis
organizada e administrada de iriformagoes numa variedade de meios (texto,
para apoiar esse processo teréio que inegavelmente vir a passar por novas e
irnagem fixa, imagem em movimento, som, ou suas combinagoes, porém todos
grandes mudaneas.
em formato digita1”.A coleqfio é organizada e administrada para beneficiar uma
popula<;_ao de usuarios, reais ou potenciais, sendo especialmente estruturada
Reflexao Faga uma listaide topicos que mostrem co mo vocé entende
para que se tenha facil acesso a seu conteudo. Normalmente, essa biblioteca
0 conceito de biblioteca eletronica.
eletroriica lncluira varios recursos auxiliares de busca ou navegagao que
atuarao tanto no interior dela quanto permitirao o acesso a outras coleqoes de
1.2 Sistemas na biblioteca eietronica
informagoes ligadas em rede em todo o mundo. Trolie§/(1995) define biblioteca
eletronica como “a visfio comum que bibliotecarios, editores, tecnologos e Os sistemas de gerenciamerito de bibliotecas concentram-se nas atividades de
pesquisadores tém acerca do acesso a todas as informagoes, em qualquer lugar, processamento de encomendas e aquisigao de materiais, catalogaeéio, catalo-
a qualquer instante". Esse conceito de universalidade de aeesso é compar- gos em linha de acesso pfiblico (OP/\CS),' coritrole de circulaefio, controle de
tilhado por muitos autores, mas também suscita a questao da distinefio entre periodicos, informaqao gerencial, empréstimos entre bibliotecas e informagao
biblioteca eletronicaebiblioteca virtual. Porexemplo, Collier etal. (l993)v€-ema comunitaria. A introduqao de sistemas informatizados nas bibliotecas resultou
biblioteca eletronica como uma biblioteca fisicamente identificavel, mas que néio em padronizagao, aurnento da eficiéncia, interligagao por redes e melhores ser-
possui material impresso, e que faz parte de uma biblioteca virtual. Beckman vigos. Os sistemas informatizados forarn considerados, de inicio, particular-
(1993) argumenta que a difereriga entre biblioteca eletronica e biblioteca virtual mente apropriados para aquelas organizagoes ou redes onde houvesse um
esta em que a eletronica ainda pode ter uma presenqa fisica, enquanto a biblio- volume muito grande de transagoes relativas ao gerenciamento bibliotecario. Os
teca virtual, posto que é percebida corno transparente, possuira instalagoes primeiros sistemas baseavam-se em computadores de grande pone ou mini-
flsicas transparcntes e bibliotecarios transparentes. Poulter(1993), por exemplo, computadores. Mais tarde, a disponibilidade cada vez maior de equipameritos e
considera a Internet uma biblioteca virtual, embora se possa argumentar que ela programas de microinformatica fez com que aumentasse 0 uso de sistemas de
nao atende a alguns dos outros criterios exigiclos por uma biblioteca, como uma gerenciamento de bibliotecas, que ineluiam todos os tamanhos e categorias de
populagao definida de usuarios e recursos auxiliares cle busea suficientemente bibliotecas. Os sisterrias de gerenciamento de bibliotecas podem ser vistos
complexes. Outros dirao que a verdadeira biblioteca eletronica nao é uma biblio- como sistemas que administram 0 acesso aos documentos em acervos de bi-
teca, mas um repositorio de dados. bliotecas, o_u, de modo mais limitado, documeritos que podem ser tempora-
Este livro nao trata das bibliotecas eletrénicas em formato totalmente digital, riamente colocados no acervo mediante, por exemplo, 0 empréstimo interbiblio-
no sentido das definieoes que aqui apresentamos de modo conciso. Ha dois tecario. A preocupagao fundamental é com a manutengao do acervo e com 0
motivos para isso. Em primeiro lugar, e talvez de modo mais concreto, ele lida monitoramento do paradeiro dos documentos, de modo que o pessoal e os
com 0 caminho que Ieva a biblioteca eletronica. Estando baseado na pratica de clientes da biblioteca conhepam a disponibilidade e a situagao deles. Cada vez
hoje, tem as -limitagoes impostas pelos sistemas e bibliotecas atuais. Em se- mais, os catalogos em linha de acesso publico vém melhorando os recursos de
gundo lugar, continuo incrédula quanto a possibilidade dc que o acesso ideal a busca, a fim de incluir muitas das caracteristicas originalmente encontradas
informaeao e a documentos por parte de todos os cliferentes segmentos dos apenas em aplicativos de recuperagao de informaeoes, de maneira que, se os
clientes das bibliotecas, ou, de modo mais amplo, usuarios de informagoes, revistros
U cataloflraficos
O contiverem informagoes suficierites, eles também pro-
possa Vll' a ser oferecido por meio de colegoes inteiramente digitais em futuro porcionarao uma recuperagao rudimentar da informagao, ao identificar as infor-
previsivel. lmpoitantes acervos que pirecisam ser preservados continuam exis-
tinclo em formato impresso e em outros formatos, e a informagao eletronica tem
' Nesta tradueao, foi adolada a grafia por extenso — catélogos em linha dc acesso pilblico —
estado ligada a um sigriificativo aumento da quantidade de material impresso em
e nao a sigla da expressao iriglesa (or.-Ac = online public access catalogue). (u.r.)
papal. Minha visao é dc uma biblioteca multimidia que reflita as diferentes for-
- r
pressos. E possivel criar sistemas dc gerenciamento de documentos para gerir a lnformagoes Cederrom Hospedeiros em linha
colecfio de documentos internos de uma organizacfio. O sistema de geran- A Internet
ciamento de documentos pode armazenar os documentos em formato eletr6ni- *-A-Q-
.1
co e proporcionar mecanismos apropriados de recuperacao, de modo que docu-
mentos independentes ou conjuntos de documentos sobre temas especificos Reflexéo Atabe|a1.1 mostra um esquema simplificado dos sistemas
sejam recuperados. Em alguns sistemas, os documentos sao conservados em de uma biblioteca. Vocé conhece exemplos de apiicativos
microficlias ou em forma impressa, e apenas o indice em forma eletronica. A que sugiram que nessa tabela a Internet também poderia
lnternet é uma rede mundial de redes de telecomunicacoes, que proporciona ser colocada em lugar diferente?
acesso a inumeros computadores ou servidores. Mecanismos de busca facili-
tam a recuperacao nesse indeflnido e gigantesco banco de informacoes. Alguns Quando a primeira edigao deste livro foi redigida, a norma era tratar os sistemas
dos computadores ou servidores pertencem a services de buscas em linha que, de gerenciamento de bibliotecas e a recuperacio da informacao como dois
com proposito comercial, oferecem acesso a bases de dados devidamente sele- campos bastante distintos. Argumentei entao, e acredito que isso ainda seja
cionadas e avaliadas. Outra forma de acessar algumas das mesmas bases de da- verdade nos dias atuais, que a tecnologia em que se apoiam ambos os tipos de
dos e também outras que niio estejam disponiveis na rede internacional con- sistemas é a mesma, e que melhoramentos similares apresentam-se simultanea-
siste em adquirir cederrons que contenham apenas as bases que sejam de inte- mente nas diferentes categorias de sistemas.
resse. Certas instituieoes, especialmente as bibliotecas, poderao optar por colo- Reflexao Que é um documento? Por que este conceito é importante
car em rede esses cederrons, que vém com programa de busca ou recuperacao nos sistemas de gerenciamento de bibliotecas?
da informagfio, que permite localizar informacoes especificas na base de dados.
Com 0 advento da biblioteca eletronica, a distincao enlre sistemas de geren- 1.3 Melhoramentos surgidos nos filtimos 20 anos
ciamento de bibliotecas e slstemas de recuperacao da informagao vai aos
poucos se diluindo. lsso comecou com os melhoramentos introduzidos nos Este é um tempo de empolgacao e mudancas. As vezes, quando a rede entra em
recursos de recuperacao da informacfio disponiveis nos catalogos em linha de pane ou 0 correio eletronico nao transmite de modo satisfatorio arquivos ane-
acesso piiblico, mas ainda é preciso avancar muito mais. Em ultima analise, 0
INTRODUCAO A BIBLIOTECA ELETRONICA 9
8 mraooucao A rscuotoom rm INFORMACAO
Sentado :1 sua escrivaninha, Joe acaba de voltar de uma reuniao com seu
xados a uma mensagem, 0 progresso talvez pareca irritantemente lento, mas a supervisor, 0 gerente de pesquisas, que lhe pediu pesquisar sobre o estado
realidade é que 0 ritrno de mudancas nas possibilidades que os avancos tecn0- da tecnologia dos testes nio-destrutivos de tubos de aluminio e redigir um
Iogicos proporcionaram aos administradores da inforrnacao é um desafio ate relatorio que the permita estudar as praticas adotadas numa nova subsi-
mesmo para o mais entusiasta dos agentes de rnudanca. Afigura 1.1 apresenta um diaria, para orienta-la na permanente melhoria do produto. Joe liga 0 com-
exemplo do uso de informacoes eletronicas em 1998. putador e comega as buscas pelo cat:-ilogo de importante biblioteca univer-
Esta e as trés edicoes anteriores de lnfarmdrica para bibliotecas mapeiam a sitéria, localizada ali perto, e 5 qual a empresa paga taxa de usuério institu-
l . . . - , . . , .
relacao entre a tecnologia do informacio e as bibliotecas (ver tabela 1.2). No cional. Digita a expressao 'testes nao-de5trut|v0s' e msere 0 operador logi-
contexto, por exemplo, dos sistemas de gerenciamento de bibliotecas (outrora I co booleano AND que especifica a busca, para que so inclua aluminio. Uma
li -
ianela com o resultado mostra que esse conjunto de busca é vazio. Joe apa-
chamados sistemas de administracfio de bibliotecas), a primeira edicao revelava
ga 'aluminio' e volta a tentar. Agora identifica trés livros, cujas inforrnagoes
uma série de sistemas separados em apoio as fiincoes isoladas de, por exernplo, bibliogréficas aparecem em outra janela. Decide que todos seriam fiteis e
aquisicao, catalogacao e controle dc circulacao, reminiscentes do método seleciona a opgio de empréstimo interbibliotecario para encomendé-los.
baseado em arquivos dos amigos sistemas de transacoes. Os estudos de casos Amanha, a qualquer hora, serio entregues. Entrementes, Joe faz uma busca
reais apresentados naquela edicao eram de sistemas desenvolvidos basicamen- em linha no Metals Index 1988, por meio de ligagao com 0 DIALOC, hospe-
te por cooperativas de bibliotecas, ern gera! atuantes nos limites de uma regifio deiro de bases de dados, e de sua interface na Internet. A empresa esté
ou pals. Os slstemas informatizados eram -uma novidade e alvo de profissionais registrada no DIALOG como usuaria, e, sendo Joe um assiduo redator de
curiosos que visitavam as instituicoes que os possuiam. A0 ser publicada a relatorios sobre assuntos especializados, é um pesquisador experiente,
terceira edicao, a variedade de modulos e funcoes crescera de modo acentuado, conhece as melhores estratégias de busca e a terminologia rnetalurgica.
Digita os termos ‘non-destructive’, ‘aluminium and tubes’ e ‘testing’, ligan-
as funcoes de cada modulo eram muito mais elaboradas e o funcionamento em
do-os com 0 operador AND. Recupera cerca de 100 documentos. foe nao
linha com estaeoes de trabalho em todo o sistema da biblioteca constiruia a quer ler tudo isso e passa os olhos nas referéncias bibliogrzificas recupera-
norma dominante. Os sistemas eram comercializados por empresas especiali- das. Os itens mais recentes estio no alto da lista. Assinala, para consulta
zadas no projeto e implementacao de slstemas de gerenciamento de bibliotecas I posterior, os itens dos dois ijltimos anos, em inglés, e que além disso pare-
e contavam com razoavel experiéncia na area. Muitas bibliotecas estavam ins- cem pertinentes; se necessairio, abre nova janelae lé o resumo de um artigo;
taiando seu sisterna de segunda ou terceira geracio e os administradores delas disso resultam 22 itens. Alguns estao disponiveis por via eletronica com
tornavam-se muito mais exigentes na especificaeao e selecao do sistema. texto completo, e outros tem de encomendar ao servigo especial de forneci-
Em 1980 (Rowley 1980) era precisojustiflcar um livro sobre inforrnatica e mento de documentos do servigo de buscas. Joe irnporla para seu servidor
de rede local, para consulta posterior, 0 texto integral dos documentos que
responder a pergunta ‘Por que usar computador?’ A resposta era entao formu-
parecem fiteis, e encomenda alguns deles, indicando que prefere recebé-los
lada em termos -de: por fax, para que cheguem no mesmo dia. Pondera se valea pena fazer nova
- necessidade de lidar com mais informacoes e maior nivei de atividade busca em outra base de dados, mas conclui que ja possui informacio
suficiente. A busca inteira durou menus de meia hora. Depois de consultar
- necessidade de maior eficiéncia
i algumas referéncias e resumos, agora tem uma idéia sobre algumas ques-
- oportunidades de oferecer servicos novos ou melhores toes irriportantes sobre 0 assunto. Abre o processador de textos e faz algo-
- oportunidades de cooperacao e centralizacao na criacao e utilizacao de da- mas anotagoes sobre a estrutura dorelatdrio em que trabalhara amanha,
dos compaflilhados. depois que houver recebido a maior parte dos documenlos que quer con-
sultar. Serve-se de uma xicara de café, responde umas mensagens do cor-
l-Ioje trabalhamos num ambiente em que a utilizacao inovadora da tecnologia da reio eletronico e volta a experiéncia de laboratério em que esta envolvido.
informacao nas empresas em geral resultou na criacao de novos produtos, Quando comega a escrever, ele o faz com um processador de textos que
melhores servicos e na drastica reducao de custos. permite grande flexibilidade na formatagio do relatorio, além de facilitar a
Esses tipos de uso da informacao podem ser denominados estratégicos e $50 revisao e corregao. As referéncias da bibliografia e algumas citagoes podem
geralmente gerenciados por slstemas estratégicos de informacao. Os slstemas ser irriportadas dos documentos descarregados. Remete um rascunho ele-
estratégicos de informacao possibilitam as ernpresas obter vantagens compe- tronico para seu supervisor, que faz algumas anotagoes que podem ser
titivas. Tais sistemas diferem dos slstemas tradicionais de tecnologia da infor- facilmente incorporadas a versao final do relatdrio.
macao porque seu foco esta no tratamento da informacao como recurso estra-
Figura 1.1 Processarnento da inforrnacéo em 1998
tégico. Especificamente, os slstemas estratégicos de informacao:
INTRODUCAO A BIBLIOTECA ELETRONICA I1
I0 ruraooucfiio A TECNOLOGIA DA mroamacao
migracao de dados. Além disso, é cada vez rnenos freqtiente a aquisicao de
- sao voltados para o exterior tendo como foco o servico aos clientes sistemas prontos, que incluam equipamento e prograrnas, sendo mais comum
- oferecem beneficios reais aos clientes comprar componentes que precisam ser integrados num sistema operacional.
- sao capazes de modificar a percepcao que a empresa tem do mercado.
Naturalmente, essas dimensoes destacam as mudancas que se tornaram eviden- lntegragao
tes entre a terceira edicao deste livro e a atual. Passemos em revista os avancos A integracao de componentes de slstemas, como num sistema de gerenciamento
que ocorrerarn entre a primeira e a terceira edicao, e sintetizemos as mudancas de bibliotecas, é algo que nao se discute. Mediante slstemas abertos (ver a
que se acham refletidas nesta edicao: seguir) o foco da integracio voltou-se mais para a integracao com outros
sistemas. Assim, por exemplo, uma universidade tratara de utilizar os registros
Tabela 1.2 Sumarios de edigoes de Computer for libraries dc dados pessoais dos estudantes para o acesso a biblioteca, acesso a recursos de
Terceira edigao tecnologia da infonnacao e o contato com eles sobre desempenho académico e
Primeira edigio
operacoes financeiras.
lntrodugao lntrodugao
Planejamento e projeto do sistema Computadores Tecnologia
informatizado para a biblioteca Os avancos da tecnologia sao continuos. So é possivel armazenar e transmitir
Computadores Sistemas
Estrutura da informagio e programas documentos multimidia se se dispuser de tecnologias que oferecam grande ca-
Estrutura da informagfio e programas
Bases de dados Bases de dados pacidade de armazenamento e comunicacao em grande largura de banda. Uma
Sistemas de armazenamento e recupe- Gerenciamento de sistemas de infor- vez que nao existe mais estacao de trabalho furicionando de modo isolado, talvez
ragao magic seja possivel resumir as principais tendéncias da tecnologia mediante uma
Services de notificacio corrente Hospedeiros externos em linha analise das mudancas por que tem passado o hoje nao tao humilde micro-
Buscas retrospectivas Discos opticos computador. Nos ultimos cinco anos, novos processadores que adotam dife-
lndices impressos Sistemas de gerenciamento de infor- rente tccnologia de processamento oferecem capacidade de processamento
goes textuais
maior e mais rapida. A fim de comportarem a utilizacao de multimidia os mi-
Atividades administrativas da Outros tépicos sobre recuperacao da
informagao crocomputadores trazem placas de som, alto-falantes, unidades dc cederrom e
biblioteca e o cornputador placas de video. A fim dc comportarern recursos de comunicacao, modems de
Sistemas de aquisigao, encomenda e Fungoes dos sistemas de gerencia-
mento de bibliotecas alta velocidade constituern hoje um item de série.
catalogacio
Sistemas de controle de circulagao Panorama do mercado de sistemas
e fornecimento de documentos de gerenciamento do bibliotecas Sistemas abertos
Controle de publicagoes seriadas Redes
307 p.
A Internet é oisistema abeno por exceléncia. A ele nao se teria chegado se nao
159 p. houvesse a variedade de normas sobre sistemas abertos que se acham hoje
consolidadas e amplamente aceitas. Tendo sido conseguida uma platafomia em
Comunicagoes e tecnologia da informagao integradas que muitos slstemas podem comunicar-se entre si, e podendo os usuarios bene-
Considera-se isso o principal meio de registrar e gerenciar transacoes com usu- ficiar-se com a comunicacao e o intercambio de arquivos em ambito in_tema-
arios e fornecedores. Ademais, uma proporcao consideravel dos documentos e cional, relativamente baratos, comecam a surgir aplicacoes em que se torna mais
informacoes fornecidos aos usuarios apresenta-se em formato eletronico. premente a necessidade de seguranqa, protecao de dados pessoais e acesso
controlado a informacao. Os slstemas abertos oferecem hoje um caminho muito
Cerenciamento de slstemas importante pelo qual as empresas podem comunicar-se com seus clientes.
O desenvolvimento de sistemas tern se concentrado na mi gracao de um sistema Interfaces amigaveis com 0 usuério
para outro; os sistemas novos sao quase sempre atualizacoes que oferecem me-
Ihor funcionalidade; é preciso que os fornecedores de slstemas possam oferecer A ampla difusao de interfaces graficas, o uso de interfaces multimidia e a im-
W
uma versao atualizada isenta de problemas e que permita, do mesmo modo, a plementacao de outras interfaces de acesso publico foram pré-requisites essen--'
INTRODUCAO A BlElLlOTECA El.ETRC)NlCA 13
12 INTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
1 ' Governos, empresas e as pessoas darao alta prioridade 5 informagio.
ciais que contribuiram para maior utilizagao dos sistemas de infonnaqfio pelo
' O Reino Unido sera uma sociedade que {era por base a informagaol
publico. Os sistemas de acesso pilblico exigem interfaces auto-explicativas. conhecimento, atuando come usina de conhecimentos e eixo da eco-
nomia global da informagao.
Reflexio Examine e compare as interfaces de dois sistemas a que te-
' Na economia global da informagao 0 Reino Unido sera um lider mun-
nha acesso. Possuem recursos especiais que ajudem, sepa- dial em matéria de conectividade, normas, desenvolvimento de coated-
radamente, tanto 0 usuério novato quanto 0 experlente? do, competéncia gerencial e mediagao.
~ A indfistria e 0 comércio seréo atividades caracterizadas pela apren-
dizagem mais intensiva de conhecirnentos.
1.4 Visées do futuro - Haveré uma economia da informagio que capacitara os cidadaos ao ‘
exercicio de seus direitos por meio de uma rede de centros de informa- I
A segéo 1.3 concentrou-so nos slstemas porque tomou como inspiragao edigoes
gio/conhecimento que funcionarao como baluartes de acesso em sua
anteriores deste texto, que compartilhavam esta perspectiva baseacla em siste-
comunidade.
rnas.Ao situar os avanoos desses slstemas num contexto mais amplo e examinar ~ Havera um acervo bibliogrzifico digital, coordenado nacional e interna-
o seu efeito cumulativo no processamento da informagao, verifica-se que os cionalmente, que abrangerai o conhecimento e a criatividade mundial,
ultimos vinte anos foram cenério de: e no qual 0 patrimonio do Reino Unido em matéria de proprieclade in-
telectual estara disponivel globalmente em formato digital.
- mais informaofio, comunicada a partir de - Contefido de valor agregado e conectividade universal garantirao a
- maior variedade de fonres, por meio dc qualquer pessoa ter acesso desimpedido a informagio/conl1_E‘éimento l
)9
- maior variedade de canais, muitos dos quais oferecem global. - l
- tempos menores dc resposta e retorno. - As pessoas precisarao possuir aptidoesdiversificadasquell1e§'permi-
tam ampliar seu potencial individual e coletivamente.
A competitividade e eficécia do individuos, organizagoes e sociedades depen-
dem cada vez mais dc sua capacidade de processamento de informagoes e cria- Figura 1.2 A Visao para 2020 da Library and Information Corn‘rm'ssion
ofio de conhecimentos, 0 que significa que existe uma maior preocupaoio com a
competéncia dos individuos, organizaqoes e sociedades em relagfio a comuni- Reflexao Com referéncia a figura 1.2, quais aptidoes vocélacha que
cagéio, processamento da informaofio e criagao de conhecimentos. as pessoas precisarao possuir, para poder ampliar seu po-
) O gerenciamento da informaofio lida com a facilitaqio desse processamento tencial individual e coletivamente numa era de informa-
do informaeoes por meio, no sentido mais amplo dos termos, da criagao e evolu- @502
gtfio de slstemas. A preocupagéo desses sistemas tem sido com a imposiefio do
uma estrutura que lida com seleqfio, tempo, hierarquia e seqiiéncia. Esses siste- que precisarfio ser solucionados ao so tratar de concretizar essa visfio. S50 pro-
mas encontram-se cm permanenre revisfio. N50 se trata de um processo ou meio blemas relalivos a estrutura do mercado da informaefio e uma gama de questoes
de processamento da informagao que é substituido por outro, mas de uma diver- sociais ligadas ao acesso e a propriedade da informagao. Tais questoes serao
sificaefio de slstemas, processos e tecnologias. Além disso, os caminhos do abordadas nas duas segoes seguintes.
progresso e desenvolvimento sao diferentes para diferentes disciplinas, indivi-
duos, organizagoes e comunidades. Os gerentes de informagao precisam saber
criar sistemas que evoluam de modo eficaz num ambiente sujeito a rapidas 1.5 Mudangas nas fungées do mercado
mudanoas. Se forem bem-sucedidos nesse desafio, a Visao para 2020, da Libra-
Da mesma forma que os slstemas de negocios ou comercializaqao existem num
ry and Information Commission‘ (ver figura 1.2) tornar-se-a uma realidade.
ambiente maior, tarnbém os contextos em que ocorre 0 gerenciamento da infor-
Existem, porém, inflmeros ciesafios que precisarfio ser enfrentados e problemas
rnaqfio podem ser situados num ambiente maior. Traoamos aqui um paralelo
entre 0 ambiente da informagfio e um ambiente de comércio ou negocios. Em-
‘ Comissao criada cm I995 pclo Department for Culture, Media and Sport, do Reino Unido, com bora as forgas sociais, tecnologicas e pollticas sej am imponantes no ambiente da
0 objelivo de assessorar o govemo inglés em lodas as questoes do setor dc bibliotecas e informa-
oao. No documcnto 2020 Wsion, define sua posiefio quanlo a imp0rt5|1Cla dos serviqos dc biblio- informaqao, os fatores que transcendem as fronteiras nacionais e internacionais
tecas e informaeao, o comexto dc suas alividades e seu papcl para eslimular o governo a demons- "uh in
trar essa impomincia na economia, cducaqao c polilica social. (um) _
v
|
1
-_—.-_—. ‘-|. m.- EQUIPAMENTO 25
- compreendido a fungéo dos componentes bésicos do computador Cada um dos vérios componentes do computador desempenha funqoes especi-
- conhecido a importéncia da unidade central do processamento ou processador flcas, que podem ser assim resumidas:
para se definir 0 processador do sistema
Os dispositivos de entrada aceitam dados, que convertem para uma fonna le-
- conhecido os dispositivos exlernos de armazenamento givel por C0mpUladOr e transinitem para a unidade processadora, a qual com-
- conhecido a variedade de dispositivos de emrada de dados e do contexto em preende unidade do controls, unidade aritmética e logica e memoria principal.
que cada um deles é apropriado
Suas funqoes sfioz
- conhecido a variedade de dispositjvos de saida e impressoras
- conhecido os diferentes modos de processarnento. 1 A unidade do controle decodifica e executa instruooes do programa, con-
trola e coordena os movimentos dos dados no processador, e entre este e
2.1 lntrod ugio outros componentes do computador.
Para compreender os sistemas que serfio descritos mais adiante é preciso co- 2 A unidade aritmética e logica executa operaqoes aritméticas e opera-
nhecer um pouco sobre 0 cquipamento bésico ou componentes fisicos dos com- goes logicas.
putadores. Este capitulo contérn uma breve visfio dos principais cornponentes 3 A memoria principal armazena programasdurante sua execugfio, armazena
desses sistemas. Comega examinando a configuragfio bésica do computador e dados que estejam sendo usados pelo programa corrente, e armazona o sis-
em seguida trata de seus componentes dc modo mais minucioso. A configura- tema operacional, que controla 0 funcionamento do computador.
<;§o bésica descrita abaixo aplica-se igualmente a todos os tipos do computador, 4 A memoria secundéria ou auxiliar mantém um registro permanente de
sejam eles dc grande porte, minicomputadores ou microcomputadores. As dife- dados e programas, armazena 0 programa e os dados que estejarn sen-
renoas entre essas tipos do sislemas sfio resumidas no capitulo seguinte. Este do processados, so a memoria principal nfio os comportar, e serve de dispo
capitulo termina com uma breve revisio dos modos do processamento. sitivo de entrada e saida se estiverem em formato legivei por computador.
§
1
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s EQUIPAMENTO 27
26 INTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO 1
2.3 O processador
5 Os dispositivos de saida acoitam dados procodontos do procossador o os
convortom para 0 fomiato do saida dosoj ado. O procossador varia do um sistema para outro, ombora todos os processadoros
possuam trés componontos: a mornéria principal, a unidado aritmética o légica o
,.0,-I>.4»~w_.-\i _H.<-1-. Hojo em dia, o computador raramonto é constituido do uma so maquina, mas do a unidado do controlo. A seguir oxaminaromos cada um desses componontos.
um grupo do maquinas intorligadas quo sao usadas para oxooutar cortas tarefas. A memoria principal, também oharnada mornoria do acesso imodiato ou
Num arnbionto do redo, 0 usuario podo tor acesso a inumeros procossadoros, rnomdria do acesso diroto, armazona 0 sistema operacional. Também armazona
».;
.-_“'7.1,_!.
improssoras o outros poriféricos. Mosmo na configuragao do um imico compu- dados o programas onquanto ostao sendo utilizados. A memoria principal ba-
tador isolado, ondo so oxisto um procossador, os usuarios podem tor a opcao do seia-so om microprocossadoros do silicio, quo emprogam técnicas do intograoao
l ligar uma variodado do poriféricos, inclusive, por exemplo, uma unidado do co- orn grando oscala. Um microprocossador é um poquono quadrilatoro do material
dorrom ou dois tipos diforontos do improssora. A combinagao particular do somicondutor que contém contonas do milharos do circu itos oletronicos. Cada bit
equipamontos a que um usuario pode tor aoosso é conhocida como configuracao prosonto no microprocossador mantérn-so numa célula individual do dois esta-
F
do computador. Sistomas poquonos sao muitas vezos comprados como um dos que pode, portanto, contor um zoro ou a unidado. E possivol oscrovor om
r
pacoto comploto. A figura 2.2 mostra a ospecificaoao tipica do um microcom- cada célula individualmonto o lor o que ali osta oscrito. O tormo \/Lsl [very large-
1v
1l putador multimidia. Note quo ela inclui uma unidado do codorrom, uma piaca do s scale integration (integraoao om oscala muito grando)] é omprogado para
som, placa do graficos o um modem intomo.‘ identificar microprocessadoros do mais do um milhao do bits.
1
Em soguida, tratamos do alguns dos dispositivos que so onquadram om cada
3
A momoria divide-so om areas separadas do armazonamonto, cada uma das
uma dessas catogorias o examinamos alguns dos critérios a sorom lovados em quais dispoo do um ondereco o guarda dotorminada quantidado do bits do
conta quando da solooao dos varios cornponentos. Dispositivos o configuragoos informaooos.
diforontos sao apropriados para tipos diforontos do aplicacoos e isso, om corta Cada célula consisto num dispositivo do dois ostados capaz do contor a uni-
modida, rospondo pola variedado do opcoos disponivois. lr
dade ou um zero. E prociso, portar1to,omprogar um grupo do células para arma-
zonar simbolos como numoros ou letras. As diforontos combinaooos do valoros
Processador Intel Pentium ll P300 < nas células do um grupo sorao, assim, emprogadas para represontar diforontos
Conjunto do chips Intel 44lJFx
simbolos. O capitulo 4 oxamina os codigos quo sfio usados para quo simbolos
Placa-mae Form Factor l | possam sor armazonados.
r RAM do 64 MB zoo
= Unidade do cederrom do 24 x
Ha trés tipos do microprocossador do momoria: RAM, ROM e PROM. As RAMs,
1
?
Unidade do disco rigido do 5,25 GB ou mioroprocossadoros do momoria do acesso aloatorio, sao usadas para gravar
i Unidade do disco floxivel do 3,5 polegadas/1,44 MB programas o dados que sorao armazenados tomporariamonto. Dados novos po-
Exabyte Eagle Nest (|D£} ‘ dom ser gravados sobre dados oxistontos. Os dados so consorvam como ostados
5 Placa do som do 16 bits i olétricos tornporarios nos microprocessadoros. O contoudo da RAM dosaparoco
Moméria cache pipeline burst do S12 K ao so dosligar a maquina, por isso so diz tratar-so do uma momoria volatil. Cada
Placa do grzificos do 8 MB computador possui uma quantidado diforento do RAM. A RAM é importanto para
‘ Modem intorno do 56 K dotorminar a poténcia do procossador. A quantidado do RAM oxigida para difo-
“ Teclado P52 e mouse
rontos aplicaooos vom aumontando, a modida que surgom programas mais
Gabinete minitorre
Windows 95 comploxos que oxigom maioros RAMS para quo possam rodar com oficiéncia.
p Garantia do 12 moses (disponivel por trés anos no enderogo do cliente) Alguns computadoros também omprogam momorias aponas do loitura ou
ROM, as quais armazonam os dados do modo pormanonto, o os dados nolas
Figura 2.2 Exemplo do ospecificacéo do uma estagao do trabalho com rogistrados no momonto da fabricaoao do computador nao podem ser altorados.
microcomputador As vozos sao emprogadas para o armazonamonto do programas usados com
r
froqiiéncia, além do sistema oporacional, do modo quo nao procisam ser
‘ A volocidado com que ovolui a toonologia da informacao oxige a loitura atonta dos dados rolativos carrogados a partir do uma momoria socundaria.
z
as caractoristicas do oquipamontos, sistomas opcracionais o programas, pois os recursos aluais Os PROMs sao mornorias programavois aponas do loitura. Sao nao-voiatois,
podem havor suporado os limitos quo eram comuns no momonto da rodacao do toxto. Para dados ‘$\
porém o usuario podo altorar os itons nolas prosontos, so nocossario, por moio do
aluais, recomonda-so a consulla a fornecedores ou espocialistas. (N.T.)
'u\
-wWee-W»
F
1
EQUIPAMENTO 29
28 INTRODUCAO A TECNOLOGIA oa INFORMAQAO
um gravador PROM. Uma EPROM o uma PROM apagavol, isto é, podem sor armazonar dados om formato logivol por computador. Para tanto oxistom os
apagados os padroos do bits na PROM, an.w.-¢w~>.-n<»u.¢-qul-g\,>-v-
dispositivos do armazonamonto secundarios, oxtornos ou do soguranca. Os
Alom da RAM, os computadoros podem utilizar momoria virtual. So a RAM dados o programas sfio guardados no dispositivo auxiliar do armazonarnonto até
for muito pequona para armazonar um programa grando, partes dole sorao ar- que venham a sor nocossarios, quando ontao serao transforidos para a rnomoria
mazonadas om momoria virtual o trazidas para a momoria principal sompro que principal. Existem atualmonto aponas trés tipos importantos do meios extomos
nocossario. Em gerai, o armazonamonto virtual tom a forma do uma memoria do armazonamonto: fita rnagnotica, disco magnotico o disco optico. Alguns dos
auxiliar, como um disco rnagnético. critérios para a solocao desses dispositivos do armazonamonto sao:
¥
EQUIPAMENTO 31
3° 1NTR0DUCAo A TECNOLOGIA on INFORMACAO
0asato rréam apropnadas
' - para coplas
como meio ' - dc back-up ou seguranca. Dados Os discos opticos sao lidos por uma unidade de disco optico, que pode estar
UT Va os em outros meios de armazenarnento podem ser copiados em fita e ligada a uma maquina isolada ou estacao de trabalho local on estar acessivel em
guardados para seguranga. rede. Nas configuracoes isoladas, as unidades de disco ficavam originalmente
separadas da cstacao de trabalho. Ha um mimero cada vez maior de estacoes de
Disco magnético . trabalho em que a unidade de cederrom é parte integrante dela. Muitas vezes é
preciso acessar uma variedade de discos, o que se obtém com o emprego de:
O C|lSCO rnagnéncoflpossui uma superficie magnetizavel onde os dados sao ar-
Zfignfilflogazzg;1g=;l§ ;:?>trc1,<;§nl:!rci'cos'cl'1arnados trilhas. dados sao gravados '"W1'<-“—-* i-~' ¢'4‘.!L:In 'c.1g:_-=~.-1 =,._ :;“»-4-r.~G
- unidades dc disco reunidas em forma de colar, onde varias leitoras séo li-
blows‘ O padrfio deizmhas e Sane izavsis. Astrilhas ciividerri-se cm setores ou gadas em série
de discs B pelo 6 ores c eterminado pelo fabricante da unidade ' slstemas empilhados dc torres, onde varios acionadores sao alojados numa
prourama que controla o movimento da cabeca de leituraJgra- mesma unidade . <
vacao. A combinacao de um nurnero de trilha com um nfimero de setor é deno- § ~ sistemas de caixas de conexéo {jukebox-es], que funcionam como uma des-
minada endereco. As cabccas de leitura/gravacao vfio passando sobre 0 dig¢Q_ sas vitrolas autométicas, encomradas em recintos piiblicos, em que os clien-
eilquanlo ele gira no acionador, assim Iocalizando cnderecos especificos. Os tes escolhem os discos que ouvirfio.
discos, porianto, sao dispositivos de armazenamento de acesso direto.
-
As unidadespachamse l_ Disgosmvos perifericoschamados unidades de d1SCOS.
tador mas Os con_ 153 as pcrmanentemente ao processador do compu-
-—one“-—-in'— As caixas de conexao de mililtiplos acionadores, que permitern que mais de um
disco seja iido pelos usuarios ao mesmo tempo, sao particularmente flexiveis.
Ver o capitulo I0 sobre informacoes adicionais a respeito dc redes de cederrons.
_ , I | _[Ul'\[0S de discos sao, geralmente, intercambiaveis ou removi- Ha trés categorias dc discos opticos: --9
veis. maioria dos conjuntos do discos dc maquinas de grandc porte sfio inter- ."a
cambiaveis, ou seja, podem ser removidos da unidade de discos. Os conjuntos Discos opticos apenas de leitura - ‘ -.‘ ._;
'
que sfio fixos costumam possuir maior capacidado. Uma vez instalados, a uni- H-K
,bt.lflh-.d4hl. \
Nestc caso a editora codifica 0s dados no disco e o usuério final recebe um disco
iflgcgazdcoin quc os discos girem continuamente a uma velocidade muito alta. I que so serve para ieitura, que é colocado numa leitora especial, semelhante a um
fiCié1:10fld?SEg5f1:)[::3lBi1<;sa§ debgravacao/leitucga, em geral uma cabcca por super- toca-discos, onde serfio lidos os dados, textos e informacoes em audio ou video
disco mas flu,mam no colgpf racos movers e acesso. Ascabecas nao iocam no que neie estiverem gravados. Estes discos séo um meio de publicacao e vém
» _ ao dc ar criado por sua rotacao. A alternativa e usar encontrando enorme
uma umdade selada de disco, conhccida como Winchester ou disco rigido. . aplicacio. Ha
. varios tipos. de discos
. apenas de leitura
I .dque
550 utilizados em mumeras aplicagdes. Os vidcodiscos foram desenvo V1 os
Os discos flexiveis on disquctes sac amplamcnte empregados nos micro- para a distribuicfio dc imagens de video pré-gravadas. Os videodlscos hibndos
computadores. Atualmerite, os disquctes comuns tem 3'/1 polegadas de diame- armazenam, num mesmo disco, varios tipos de mformacoes, inclusive textos,
tro, e apresentam diferentes capacidades dc armazenamento. Um disquete dc dados e imagens de alta qualidade; a falta de padronizacfio e o alto custo do
alta densidade de 3‘/1 polegadas tem capacidado para 1,44 MB. equipamento tém restringido sua adocao. Os discos compactos (cedés) sao
produtos dc consumo muito populares no mercado dc discos musicais. Os discos
Discos opticos compactos dc memoria apenas dc leitura (cederrons) sao uma adaptacao direta
Nos sistemas de memoria optica emprega-sc um raio laser focalizado para criar do sistema cedé para a publicagao e aplicagoes em processamento de dados. O
umaidepressao ou cavidade num disco de modo que os dois estados de cavidade cederrom é também usado como meio de distribuicao de suites de programas,
ivazio) e nao-cavidadc (cheio) possam ser usados para armazenar um zero ou a q ue exiviriam
a muitos disquetes se fossern assim distribuidas. E cada vez maior
umdade. Vazios e cheios apresentam propriedades difercntes de reflexao da luz, o numero dc cederrons que sao multimidia (voltaremos mais tarde ao conceito de
as duals sao detectadas pclo raio laser ao fazcr a leilura do disco. Os pontos sao multimidia). Progressos mais recentes procuraram oferccer padroes que com-
muito naenores do que os gravados em disco magnético e, por isso, sao maiores portem informacoes multimidia em disco compacto, como o disco compacto
asdensidades de gravacao. Nap existe contalo fisico entre o disco e a cabeca de interativo (CD-I) e a arquitetura ampliada de cederrom (CD-ROM XA). O video
' 5
leitura. v Os meios opticos sao, portanto, mais robustos do que os meios diflital
D interativo (Dvi) é um sistema potente dc compressao e descompress o
magncticos para o armazenamento de informagoes a longo prazo. para video e audio digitais, que permite gravar num iinico cederrom mais de 60
rninutos dc video com Lela completa e imagcns em rnovimento.
8'
I
I
i
EQUIPAMENTO la) Lu
i
D
EQUIPAMENTO 35
34 ri\iTRoou¢Ao A TECNOLOGIA oa INFORMACAO
gindo equipamentos capazes de reconhecer maior variedade de fontes e ate de
dO 5dr561-'¢1d05 tem
“ ampla utilizacao
- - ~ porque sao- urn método flexivel
. de entrada de textos manuscritos. Em geral, quanto mais padronizado e de melhor qualidade
=1 0?, sendo empregados na rnaioria das aplicacoes da informatica, apesar de for 0 orieinal, melhor sera a copia por escaneamento optico. O5 indices de erro
D
Suas imitacoes‘, pois a digitacao é uma forma lenta de inserir dados, sujeita a ainda sao inaceitaveis em algumas aplicacoes, mas o OCR tem grande potencial
erros, alem de as vezes sair cara. para entrada de textos e criacao de documentos eletronicos. A entrada de dados
R n ....... ..... .............. . . . . .. por OCR sai muito mais barata do que a digitacao, chegando a ser mais rapida.
9fl¢X-H0 Quais sao as limitacoes dos teclados como dispositivos de Usa-se microfllme como meio de entrada de dados em computador, se forem
entrada de dados? codiiicados numa fonte dc tipos OCR ou outra que seja apropriada.
m’""'"‘-“*'Rf1-w#~qu |-v''irnumwa-n sqg
_.,.-v,. -_. .
R econhecimento
' de caracteres impressos
- com tinta
- magnetica
, . leitoras de codigos de barras
O recorthecirnento de caracteres impressos com tinta magnética [MICR: mag- Os codigos dc barras sao ernpregados exrensamente ern lojas de varejo e biblio-
rienc ink character recognition] é um meio empregado para decifrar caractereg tecas. Cada codigo de barras representa um niimero. E formado por um padrao
impressos coin tinta feita com material magnetizavel. Antes de sua leitura, L
s de barras espessase finas separadas por espacos espessos e finos. Somente sao
passa-se o documento sob um dispositivo que cria um campo magnético; estas importantes as separacoes e espessuras relativas das barras. Os codigos de bar-
W»-
magnetizacoes sao entao detectadas pelo aparelho de leitura. Os caracteres ras podem ser impressos em diferentes tamanhos e cores. Sao lidos passando-se
32:21;fiesziiiIf-hglfgorjfzleghp especial. OdMICR é amplamenteadotado em “-we- uma caneta optica sobre eles on passando-se os codigos sobre um escaner plano.
Os codigos de barras prestam-se para a entrada de dados quando se trata apenas
é o El3i3.
meme fit“ Outro
no casoformato- gaiaiirés temprega
de docplmcmoin ernacionacigelo sistemaO_MICR
e o CMC7. barman?e especial-
bman'lc0 de identificar um item, e os dados compreendem simplesmenie urn codigo. A
“dos por Compumdor também s-resposta, que, embora SB_]Bl'Il produzidos e 1‘ leitura do codigo dc barras registra uma transacao, e a informai;ao-correspon-
I , podem ser lidos por seres humanos. Nos bancos, r
E dente é repassada para uma base de dados em computador. Os sistemas de codi-
os cheques sao impressos com o emprego de MICR com tinta feita com material gos dc barras sao faceis de operar e apresentam indices de erros muitdbaixos. Se
mfigflfifllavel. Assim, a codificacao do numero seqtiencial, banco, agéncia e as leitoras estiverein ligadas a um computador, sera facil alterar dejtas infor-
nurnero da conta do cliente se da antes de a trarisacao ser feita, evitando demora macoes e controlar as transacoes; por exemplo, os precos podem ser_modii'ica-
no processamento. Quando um cheque é utilizado como pagamento, a quantia é dos de modo centralizado, ou, numa ‘oiblioteca, os prazos de emprést-imo conce-
codificada por meio de urn codificador MICR de cheques. Assim, apenas um didos aos leitores podem ser alterados. As transacoes tambérn atualizam a base
campo de dados é pos-codificado depois de a transacao ser efetuada. de dados e indiretamcnte proporcionam informacfies gerenciais.
docsmlvgnctzse gliglpggflzfio rapida e barata quando se tem um grande volume de K
E presentar baixa incidencia de erros, e so nao e mais em- Leitoras opticas de marcas »
pregado devido ao alto preco do equipamento e as fontes de tipos nae serem de
facil leitura. E bem-aceito nos bancos porque todas as partes envoividas chega- As leitoras opticas de marcas {0MR: optical mark readers] sao similares as lei-
ram a acordo quanto aos padroes adotados, o indice de erros ser baixo e as fal- toras de reconliecimento optico dc caracteres, exceto pelo fato de reconhecer
sificacoes dificeis devido a dificuldade de alterar os caracreres sem rasuré-los. marcas, mas nao caracteres, colocadas dentro de quadriculos posicionados de
forma apropriada. Normalmente, prepara-se um documento impresso que ofe-
Leitoras opticas dc caracteres - rece varias alternativas ao usuario_ O documento a ser marcado divide-se em
colunas, cada uma com dez digitos impressos. O usuario marca os quadriculos
O reconhecimento optico de caracteres [OCR: optical character recogniribrr] é l
correspondentes a dererminada alternativa, e, depois, o documento é passado
conceitualinente similar ao MICR e, do mesmo modo, logo encontrou aplicacao por uma leitora optica de marcas que faz a varredura dos quadriculos e cletecta
em documentos-resposra, como nos sistemas de emissao de contas de consumo onde as marcas foram feitas. Em prega-se o sistema de reconhecimento optico de
§[1l:)CE:Eii'lCld3d6 eagua. Os caracteres de uma fonte especial sao impressos no marcas em levantamentos e testes de miiiltipla escolha, folhas de ponto, for-
| ento, que e escaneado por uma leitora, para localizar certos padroes dc luz mularios de encoinendas e nos volantes de apostas de loterias. Presta-se bem
ffiflfitidos, os quais sao traduzidos para um padrao de sinais eletricos que sao para aplicacoes padronizadas quando e’ possivel fazer uma escolha entre poucas
v
transferidos para a memoria do computador. OCR-A e OCR-B sao exemplos de alternativas. Nessas circunstancias, é facil de usar, rapido e relativamente isen-
fontes-padrao. Sao recusados os caracteres que nao sao reconhecidos. to de erros.
Comecou-se a perceber o potencial real do OCR a medida que foram sur-
EQUIPAMENTO 37
36 INTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
atrativos, nfio apenas porque liberta o usuario da necessidade de usar o te-
Reflexao ldentifique algumas aplicagoes das Ieitoras opticas de mar- clado, mas tambérn porque ele fica com as mfios livres e pode rnovlrnentar-
CH5: Exollque por que esta tecnologra é mteressante nessas se. A entrada de dados também é potencialmente mais rapida e mais barata
aplicagoes. do que outros métodos. Entretanto, os slstemas de voz ainda se acham em
desenvolvimento e existem difi culdades para projetar slstemas que reco-
Escfineres de imagens nhecam de modo adequado os sotaques e dialetos dc uma lingua.
O mouse é um pequeno dispositivo, com uma esfera na parte inferior e um
$8 uma pagina de textojé existe, que talvez também inclua desenhos e fotogra- ou dois botoes seletores na parte de cima, que rnovimenta 0 cursor ou pon-
fias, ela pode ser colocada diretamente no computador por meio de um escaner. teiro no espaco da tela. Quando o ponteiro e posicionado no local apropria-
A0 escanear um texto, o aparelho compara cada caractere com uma forma ou do, seleciona-se 0 item ou a opcao desejada pressionando-se urn dos bo-
Padfifl Cflflhflflido, dc modo que 0 codigo apropriado a esse caractere possa dar toes. Normalmente o mouse cléssico é movimentado sobre uma superflcie
entrada no computador. Trata-se, de fato, de um sistema de reconhecimento plana ao lado do monitor. Foram desenvolvldas diversas variacoes do mou-
optico de caracteres mais aperfeicoado. se basico, principalmente para ser usadas com computadores portateis.
de LAToaescanear graficos, _o escaner converte o padrfio de luz e lmagens escuras Neste caso, normalmente, 0 mouse é seguro na mao e a esfera é movimenta-
‘ pagma numa sene de pontos denommados elementos de imagem ou da com os dedos, ou faz pane integrante do teclado na forma de uma esfera
pixéis. Tais elementos podem entéo ser armazenados como digltos binérios na rotativa e dois botoes. O mouse é um componente essencial das interfaces
rnernoria do computador e em memoria auxiliar, e recuperados quando neces- graficas. Normalmente usa-se o mouse conjugado com o teclado;
sano. Essa é a base da tecnologia de processamento de imagens. O principal As mesas gréficas funcionam de forma parecida com a das canetas opticas,
problema esta em que as lmagens ocupam muita memorla. Assim, os aperfei- com a excecfio de que o movlmento é felto com uma caneta elétrica sobre
coamentos nesse campo tém avancado a passo acelerado, a medida que os uma lousa plana especialmente preparada e instalada diante do rnpnltor.
disposmvos de armazenamento se tornam mais disponiveis. Os escéneres pos- As telas sensiveis ao toque permitem ao usuério selecionar um item no mo-
suem atualmente ampla variedade de aplicacfies, inclusive 0 escaneamento de nitor ao toca-lo com o dedo. O toque é detectado ao interceptaruma trama
fotografias e logomarcas em bases de dados e documentos. de raios lnfravermelhos horizontals e verticals. Essas telas forarn testadas
Os escéneres acham-se disponiveis em versoes portateis e de mesa. _ nas primitivas aplicacoes de catalogos em linha de acesso publico e, mais
O dtgitalizador é um dlspositivo que permlte que uma imagem seja escanea- recememente, tornaram-se populates em varios amblentes de acesso publi-
da, convenendo-a em dados digitais para armazenamento em computador. co, como ern quiosques mullimidla (voltarernos aos quiosques multimi-
A prancheta de cligitalizacéo lncorpora uma caneta especial que permite ao dia mais adiante nests capitulo).
usuario desenhar ou tracar imagens de modo que possam ser convertidas em Alavancas de comando, manches [joyszicks], esferas de rastreamento
formato legivel por computador. As mesas de digitalizacio sao empregadas em [rrackerballs], etc. sao bastante usados emjogos de computador para movi-
'“" "“ -''?"“- "~w“-0n»-grad- vqun-q -"1,i.- _
projeto assistido por computador [CADI compztfer aided design] e fabricacao mentaro sensor no espaco da tela.
assistlda por computador [CAMI computer aided manufacturing]. Os cartoes ou crachas magnéticos apresentam-se em forma de cartoes
plasticos do tamanho de um cartéo de crédito. Os dados sio codificados
Outros meios de entrada numa tarja magnética. S50 usados como cartoes de crédito em slstemas de
1 A entrada de dados porvoz ou fala envolve sua captacfio por meio de urn terminals de ponto de venda e em caixas eletronicos que permitem aos clien-
microfone, a converséo desses dados em sinais eletronicos e sua conversfio tes efetuar transacoes bancérias, como consulta de saldo ou saque de di-
final em forma eletronica. As palavras ao serem enunciadas sao reconnect- nhelro. Devldo a facilidade de falsiflcacao, foram desenvolvidos substi-
das com o emprego de uma técnica de coincicléncla, em que o computador tutos na forma de cartoes inteligentes, nos quais as informacoes sao codi-
compara o padrfio da fala corn o padréio armazenado na maqulna. Mostra-se ficadas num microprocessador emiautido na estrutura do cartao. Os car-
na tela a colncidéncia mais proxima. Se estiver incorreta, a palavra devera toes inteligentes também podem comer saldos de contas e dados de transa-
ser enunciada de novo. O computaclor somente reconhece sons para os coes anteriores. Esses canoes estfio cada vez mais sendo usados como meio
quais possui dados em sua memoria, e as pessoas portanto devem pronun- de identificacfio.
-. -. _»->.—-,w_.f—-.
ciar a palavra de modo lgual ao dos dados de referéncia, de modo que a pa- As fitas e discos magnéticos e discos opticos podem ser considerados
lavra S6_jEl reconhecida corretamente. A entrada de dados por voz tem seus meios do entrada e saida, pois os dados sao neles reglstrados e, em seguida,
-._lWjߢ4U4
l
EQUIPAMENTO 39
38 mraooucao A TECNOLOGIA oa INFORMACAO
if‘I lmpressoras
Iransferidos para urn computador diferente. Os dados por eles manipulados
ja estao em formato legivel por computador e, portanto, sao diferentes dos . _-av,‘ A saida impressa e’ importante no caso de reglstros perrnanentes, havendo certas
outros meios de entrada. aplicacoes em que uma copia impressa constitui requisito de ordem legal. Alérn
.“-._._:.<;‘_;|:»-I.
8 Entrada por tclefone. Muitos slstemas bancarios permitem hoje que da- disso, a copia em papel é portatil e, se possivel, que seja de facil leitura. A saida
dos sejam inseridos diretamente em seus computadores por meio do um te- impressa provavelmente continuara existindo ainda por algum tempo. Uma das
lcfone de torn. Em resposta a instrucoes recebidas por audio o clients re- ironias do cornputador é a de ter conseguido gerar uma enorme quantidade de
gistra o numero da conta, a senha e inforrnacoes sobre a operacao. papel. Nao se devem negligenciar os custos do papel ncm seus efeltos sobre 0
-:4.- \-
meio arnbiente no que tange a sua utilizacfio em computadores.
|l
E possivel adotar varios critérios na selecao de um meio de entrada ou saida: Existem diversos tipos de impressoras. Suas principals caracteristicas, e que
‘a devem ser levadas em coma, sao as seguintes:
.i;
‘,- 1 A natureza dos dados de entrada e saida, inclusive se ja se encontram em
weu_;4:__;_w-_mqc
;.1:
fonte dc tipos legivel por OCR, se se trata de textos ou graficos e se o usuario - velocidade
esta consultando uma base de dados exlstente ou se esté criando uma nova. ll
ll ' qualidade da saida
-__ , ; -.=-
A saida exige cores? Qual a qualidade apropriada da apresentacfio da saida? ‘l
' variedade de fontes de tipos disponlveis
1. 2 A velocidade e volume dos dados de entrada e saida. - recursos para lidar com graficos
if‘ 3 O am biente no qual sera executada a entrada ou saida do dados. Trata-se dc - possibilidade de lmpressao colorida
um ambiente publico e barulhento, ou privado e silencioso? Havera difi<:ul- - niveis de ruldo
- -__-1.
dade de concentracio mental? Uma impressora barulhenta incomodara ou- - opgao de produzir multiplas vias
tras pessoas? Existem aspectos especiais relativos £1 seguranca que interferi- - custo de aquisicao 1: p .
ii rfio nos meios de entrada e saida‘?
- - custo operacional. __, l
4 O custo, especialmente o equilibrio entre custos iniciais de implementacao
e custos operacionais. No processo de selecao 0 ponto crucial normalmente consiste em conciliar o
5 A tolerfincia a erros da aplicacao. Qual a gravidade dos erros? orcamento com outros requisitos. _,
ll
6 A compatibilidade com outros equipamentos, slstemas operaclonais e pro- l; Existem duas categorias dc impressoras: de impacto, nas quais os caracteres
gramas. l.‘.
sao formados por um dispositivo que bate contra uma fita, e impressoras sem
7 A freqiiéncia de entrada e saida de dados. impacto. As impressoras dc impacto costumam ser barulhentas, mas podem
8 A velocidade dc processamento ou tempo de resposta aceitavel. produzir ao mesmo tempo mais de uma via do mesmo texto, enquanto as im-
pressoras sem impacto sao silenciosas, mas se limitam a uma unica via de cada
Reflexao Aplique os critérios acima para avaliar a adequabilidade de vez (embora possam ainda ser rapidas).
um mouse para uma aplicagao com que esteja familiariza- Classiflcam-se as impressoras segunclo 0 volume dc dados impressos por
do, como uma aplicagéio de escritorio, ou 0 uso de um sis- meio de um unico comando: as impressoras dc linhas imprimem uma linha de
tema de recuperagfio de informagao. cada vez; as serials imprimem um caractere por vez; e as impressoras de paglnas
4 -_—-._~-_o-| .-,
l
l
r
imprimem uma pagina por vez. As impressoras dejato dc tinta ej ato de bolha sao
2.6 Dispositivos de saida exemplos de impressoras serials. As de jato de tinta possuem minusculos es-
guichos de vaporizacao que lancam a tinta na pagina no lugar certo. As impres-
Os dispositivos de saida sao os meios pelos quais os computadores se cornu-
soras a laser sao impressoras de paginas. A imagem a ser impressa é digltallzada
nicam com as pessoas. A comodidade de seu uso e a qualidade de sens resulta-
e usada para modular um raio laser que faz uma varredura sobre um cilindro
l dos tem consideravel impacto na eflcacia dos computadores. Os dispositivos de
saida aceitam dados do processador e os convertem para o formato de saida
desejado. Em outras palavras, os dlspositivos de saida traduzem os dados do
fotocondutor, formando uma imagem eletrostatica que em seguida é transferida
para o papel com 0 emprego de um toner in base de carbono.
processador para um formato que se presta a ser usado pelas pessoas. P‘
l Saida de computador em microforrna
As saidas impressas em geral sao necessarias quando é preciso ler ou pro- l
l
cessar um grande volume do dados. As telas sao boas para consultar o sistema e l A saida de computador em microforma [COM: computer output microform] é
identificar fatos, como precos e quantidades, ou se uma transacao foi felta.
_- —;,_T=_|:.<_=;|
EQUIPAMENTO 41
40 RNTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
forrna de fala. Essas unidades armazenam frases pré-gravadas enunciadas por
outro meio dc produzir grandes quantidades de dados. A microforma nfio é urn
voz humana ou empregam um simulaclor de voz. Consuitas ou transac oes podem
meio de saida direta do computador. Este reune e edita as informacoes, gravan-
ser apresentadas ao processador por meio de tela sensivel ao toque ou teclado.
do-as em seguida em fita magnética ou mostrando-as diretamente no monitor.
Quando o programa esta pronto para responder, o dispositivo seieciona as
Quando é usada fita, estaé colocada num gravador ou transcritor COM, que exibe palavras apropriadas e transmite uma mensagem para o usuarlo, possivelmente
a saida no monitor. A saida é fotografada em microfilrne. O COM é entao por linha telefonica. Esses slstemas sao uteis no processamento de transacoes a
produzido a partir da fita, num processo fora de linha. A saida COM tanto pode distancia quando 0 volume de saida é pequeno.
ser urn microfilrne quanto uma microfiche. E mais barata e de producfio mais
rapida do que uma saida impressa, e seu armazenamento é facile de baixo custo. Quiosques multimfdia _ .,
O COM também armazena diagramas, graficos e cores, sendo facil gerar copias
multiplas. Sua unica desvantagem é exigir uma leitora, para se ter acesso ao Os quiosques multimidia sao estacoes de trabalho proj etadas para 0 acesso por
conteudo da microforma. Para a recuperacao é preciso que os microfilmes sejam parte do publico. Podem ser inciependentes ou estar ligadas em rede a um
indexados. A saida COM tem sido usada na producao de catalogos de bibliotecas ~,_ -. -. -.4p cornputador maior. A expressao multimidia implica que apresentam a infor-
e indices, bem como em catalogos de pecas de reposicao. ' macao numa variedade de meios, inclusive, por exemplo, texto, som, graticos,
imagens e video. Em varios arnbientes onde convem oferecer 0 acesso pitblico
Monitores a uma base de dados, 0 quiosque, com a estacao de trabalho apenas mostrando
a tela para o usuario, é um formato robusto e atraente. A tela em __geralé do tipo
O monitor e um dos componentes de uma estacao de trabalho, e é um dispo- sensivel ao toque. Alguns quiosques também possuem teclados compactos e
sitivo de saida cornum porque apresenta as informacoes de forma raplda e prati- leitoras de cartoes. Os quiosques multimidia sao um meio atraentee interes-
4.
camente sem custo. A tela mostra tudo que é digitado no teclado, alem de men- sante de apresentar informacoes, e comecam a encontrar ampla aplicacao na
sagens enviadas pelo computador. Algumas maquinas, como os notebooks, tem publicidade, comércio, bancos, educacfio e capacitacao proflssional,'forneci-
l.
telas acopladas, mas, na maioria dos cases, elas sao independentes. mento de informacoes e orientacao, bem como acesso publico a informacao
O monitor classico consiste num tubo de raios catddicos. Elétrons sfio dis- comunitaria e catalogos em linha. Os fornecedores de slstemas para bibliotecas
parados na tela e fazem brilhar, por um curto periodo, miniasculos pontos de estao colocando quiosques (as vezes multimidia) com telas sensiveis ao toque
fosforo. Cada ponto é chamado elemento de imagem ou pixel. A qualidade da em servicos de acesso publico e auto-atendirnento, que também podem-conter
imagem, ou sua resolucao, dependc do numero de pixéis na tela. Os monitores recursos dc impressio, funcionar com moedas ou cartao, controles do acesso
i
coloridos possuem trés canhoes eletronicos e trés fosforos diferentes que bri- At (por exemplo, por meio de uma leitora de craclta de leitor) e mensagens. As
lham nas cores vermelho, verde e azu]. Uma vez que 0 fosforo brilha apenas por s informacoes multimidia exibidas podem incluir audio, documentos, fotogra-
um momcnto, a velocidade com que 0 canhao volta a disparar o mesmo sinal é fias, objetos, jornais, mapas e video. Embora essas telas em geral utilizem me-
uma outra caracteristlca que a tela dcve apresentar. A isso se denomina indice do nus, algumas possuem teclados integrados na tela que permitem dialogos mais
renovacao, normalmente medido em Hz (hertz) ou ciclos por segundo. Um flexiveis, como, por exemplo, na entrada de termos de busca. Al guns quiosques
indice de renovacao baixo provoca o aparecimento de imagens tremidas. também possuem teclados e teclados numéricos integrados. Terminais dc auto-
Em geral os monitores possuem placas de grzificos, que suportam a exibi- atenclimento para empréstimo podem empregar uma caneta optica ou um
cio de lmagens graficas, ou seja, imagens nao-textuais. O padrao é o Super VGA. escaner piano, que também serve para escanear imagens para a base de dados.
As dimensoes fisicas da tela variam para mais desde o tamanlio comum de 12 ou Esses terminals liberam os funcionarios das atividades de rotina, permitindo-
14 polegadas. lhes que participem de modo mais amplo de servicos para os usuarios, como
A tecnologia de telas planas é utilizada em computadores portateis, que prestar orientacao e informactio. _
empregam telas de cristal liquido e de plasma de gas.
i Realidade virtual
Reflexéo Quais as limitagoes dos monitores como dispositivos de l
mais eficienie
Processamento em Iotes - um maior numero tie localidades tera acesso aos recursos da informatica, e
dc forma mais barata
A maioria dos computadores de grands porte mais amigos funcionava no modo
- redugao das rotinas burocraticas.
de processamenro em lotes. Hoje em dia, geralmcnte se aclota este tipo de
processamento ‘nos bastidor_es'_ dando-se prioridade a todas as atividades em Sistemas de tempo real sao sistemas em linha cujo tempo de resposta é extre-
linha executadas pelo computador. No modo de operaqao em lotes, a entrada dc mamente rapiclo. Sao usados, por exemplo, no controle de processes quimicos,
dados e seu processarnento se fazem de forma agrupada, quando 0 computador V
1I no acompanhamento do fluxo de trabalho numa fabrica e no controle do trénsito
nao csta totalmenre ocupado com outra atividade. Concluido 0 servi<;o, os
‘I
% -.
. EQUIPAMENTO 45
44 - iNT_RODUC.7\O A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
tema distribuido é aquele em que existem varios processadores diferentes,
com'sema‘foros. Em certo sentido, por exemplo, os microprocessadores de porém interativos, e/ou arquivos de dados em diferentes localizaeoes geografi-
aparelhos eletrodomésticos funcionam em modo de ‘tempo real. A expressao cas. Assim, urn sistema distribuido compreende diversos processaclores e uma
‘tempo real’ refere-se a sistemas em que os arquivos sao. atualizados com os rede que os interliga.
dados de transacoes tiio logo se da 0 evento a que se referem. f p Sen objetivo é processar 0 maior numero possivel de tarefas no procossador
que se encontrar mais perto da atividade do usuario, e transferir services maiores
Multitarefa ou guardar arquivos maiores em outro processador. Dessa forma os usuarios
Significa que os usuarios podem acessar uma base de dados da biblioteca en- exercem maior controle sobre seus proprios dados. A estagao de trabalho ou
quanto, por exemplo, um programa de planilha eletronica realiza calculos ou um processador local pode ser um terminal inteligente, um inicrocomputador ou um
programa de editoracao eletronica reforrnata uma tela. E possivel gerar l minicomputador. Normalmente, o procossador local fica incumbido de: verifi-
relatorios de gerenciamento do sistema nos bastidores enquanto o usuario tra- cagao e compilaeao de programas; edicao de arquivos; manipulagao de arqui-
balha em outra aplicaqfio. Varios modules diferentes, como catalogagfio, buscas vos; consulta local de arquivos;‘impre_ssz'io local agrupada; pequenos servicos; e
e circulacao, podem conviver a0 mesmo tempo, de modo que 0 usuario pode l servigos locais. Bxistem vérios tipos de sistemas distribuidos, que se classificam
transitar rapidamente entre essas tarefas. segundo a escala do equipamento, a configuracao da rede e a aplicacao de
inteligéncia rernota.
Entrada remota de dados ou processamento remoto em lotes Como as estaooes de trabalho em sistemas de processamento distribuido
tornarain-se mais complexas, eles passaram a ser vistos como sistemas cliente- 7‘-.
Técnica na qual 0 processamento em lotes é realizado com dados que ingressam servidor. O sewidor é uma grande estacao de trabalho, ou um computador de J1
num terminal remoto em modo fora de iinha e que depois sao transmitidos grande porte, ique hospeda o recurso central, que inclui, por exemplo, uma base
agrupados para 0 processador central. de dados e periféricos mais aprimorados. Os clientes sao microcomputadores ou I
4 1
estacfies de trabalho que se conectam ao servidor por meio de uma rede. Os
Multiprogramagzio _ clientes tanto executam processos isoladamente quanto recorrem ao servidor p.
Esquema em que um ou mais programas sao mantidos simultaneamente no para usar os recursos centrais. Aplicativos originalmentc escritos para compu-
procossador. Quando este nao consegue executar um dos programas devido a tadores de grande porte estao agora sendo reescritos para arquiteturas cliente-
lentidao do periférico (por exemplo, porque esta aguardando a resposta de um servidor. Muitos dos aplicativos que rodam na Internet o fazern no modo
usuario numa estaqao de trabalho), ele pode mudar para outro programa e mais cliente—_servidor, inclusive varios sistemas de gerenciamento de bibliotecas e de
tarde voltar ao primeiro. 'A multiprogramacao é adotada na maioria dos compu- recuperagao em linha. Uma configuracao cliente—servid0r eficaz reduz o
tadores de grande porte, porérn exige um complexo sistema operacional que a volume d'e dados que precisa trafegarentre a estagao dc trabalho e o servidor, _e,
suporter Uma das funcoes desse sistema operacional sera realizar o escalona- portanto, torna a comunicaeao mais rapida e mais eflciente. ‘
mento do traballio, isto e, efetuar 0 servico que, em qualquer momento, tiver
prioridade de processamento. ' ‘RESUMO ~
it
Este capitulo apresentou alguns conceitos bésicos sobre_o_ equipamento
Tempo compartilhado empregado em sistemas informatizados. A configuragzio beisica do computador
Sistema de tempo compartilhado é aquele em que varios usuarios situados em compreende: unidade central de processamento, disposilivos de entrada, saida
pontos remotos tem acesso ao computador central de modo praticamente simul- e memoria ou armazenamento. A unidade central de processamento
téneo, por intermédio de estacoes de traballio ligadas ao computador por linhas compreende uma unidade aritmética e logica, uma unidade de controle e a
de comunicacao. A cada estaeao de trabalho é alocada uma ‘fatia de tempo’ memoria principal. Esta é importante para definir a capacidado do computador.
muito breve durante a qual ela detém o uso exclusivo do processador. Um gran- Os dispositivos externos de armazenamento constituem um meio mais
de numero de estacoes de trabalho pode ser atendido em cerca de um segundo. permanente de armazenar dados. Os dispositivos de entrada e os métodos de
r captura sao usados para inserir dados nos cornputadores. Os disposilivos de
Processamento distribuido saida, como impressoras e monitores, permilem que as informagoes sejam
/'\
l extraidas do computador. Tecnologias recentes, comoos quiosques multimidia e
Os computadores cada vez mais incluem o processamento distribuido. Um sis-
r
l
Ir
v
46 nuraooucito A.-TE_CNOl..OGiA on turoamacao J" t'»‘ '
4- -. :I‘~4-—- 1 .
9
cac6e’§ isso tem. para 0 uso respectivpo dos dois dispositivos?
Descreva algumas aplicacoes dos quiosques r_nulti|fn_idia.
-states s
- 3’-_;reconheci_til_o as caracteristicas basicas de uma rede local
c t
l0 Quai§as vantagens das configuracoes clientep-servidor? - ’ aprendidti-como se empregam as redes de§onga‘dislancia
‘.5 :2 ~' -- » =.;tconhecido§;outros
ii sistemas deicomunicagao de_ dados, como as redes cie va-
-3 :2 - r. ~< _ .
Bibliografia r _ p _‘V _ ‘. ii-._lor agregapo, a transmissao defac-simile_s]‘ videolexto, transferéncia eletronica
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1‘
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y '
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como parte de uma 1Ede,;'ii1terligada, for;rnad;.',por varios computadores ou
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—-~. Oliver and Chapman ‘s data processing and information technology. Lon-
processadores. Este cap1'tulo' comeca com tim breve exame dos diferentes tipos
l
r .--‘I
43 INTRODUCAO
I-' ' _»'
IECNOLOGIA DA INFORMAQAO
.. -“’ _.}, _ SISTEMAS.. E REDES 49
i -0‘
: 01" -
um breve exame das redesjocais e de longa disténcia e outras aplicacoes de noun_., . Ir|u:i_ _
putador q'ué_se,p_reste a determinada aplicacao, é comurn hoje em diaprojetar um
redes, como videotexto, redes de valor agregado, transmisséio de fac-similes, sistema_formadoipor uma série de unidades de processamento interligadas. Uma
transferenciaieletronica de»~fundos e intércambio _e1etronico_'de dados. _pafijt_e dET.proces‘_samento s_er_a,-feita em_estac§5,es;de trabalho individuals, outra
-,-.- 1;" __-’ - -. _; J _ _ ,- Ipalite em 'n6s_§f"t>:rocessadoresZ£;ue se coritunicairmcom um grupo de estacoes do
3.2
2? 7:, . . -7- j.
Comp_utadoresh-de'_-grande porte, minicomputadores e ,,tralJalho, e '§in‘da uma o§itra"parte do;3-prd_ce'ssamento sera executada num no
-~ > " ' '1’. . ' '1' ' :3 -'3‘ -': - '
-\_: ""
microcomputarlores
. ""- , 5'1
-—.. ;_
"! V". ‘-1 ' .'
. . _=,”:»,diferente Ol';l;'I'lUl!l'l computadpr
‘J __ centralideigréanclfie; porte._ O p1'O_]6lI0 do sistema
P " I d
., 51- ' .- - Tf _-. ,- precisa leva§jern_conta oridee quais basesjdqdados serao armazenadas, e. on e
A historia-Zia -informat-ica,»p_ode ser vjsta em termos das geracoes de computa- . 'i.‘9s?_-diferente's
-J; ) x tipos dc proceslsamento
, sera_o
~
"v- exec_utados
-1 com mais eficacia. S e
-'Z,l, - . 1*. __ 1; ~ " .. . .—-- . ~..‘ie .- ‘:1 ‘ . -1‘ ‘=‘
dores. AS:*fl'€§':pl"llT1Bll'fl_$\-géFHQOCS podem ser claramente identificadas em ter- ltarnbem lemlzrannos que ~qualquer corr_tputad_t2r de grande porte, ou mesmo um
mos das unidades eletronicas basica‘s'que alimentam_sua,capacidade aritmética iiiiticirocompfitador aut6no,rn5?lpode ser lilgaiiofpor interméclio das redes de
elogicaegcitiefsfio,respeciivarnentezi ii» fr-' -1 '- -. ,»telecomunica};r"l.es, a outros computadt)lr_jes§I'+la;s [ézes situados do outro [ado do
n. =-"»~ ‘I . =1: . ' '
.-5 ",. _. :L., :';.,_s. 'mt]n'd@ —- Portia-se evidenteI.a clificuldad_e‘de:identificar os limites de um
primei'rajge_racao valvulas eletronicas‘ f :-'- 5-'.: "" - . :"‘ ” 31- -"' ~ -
"oomputador-.’tMa,is tarde voltaremos neste'capnn_lo a qnestao das redes e suas
i
segundatgneracao 1'» ‘ftransistores', ; ,. '
_ vs ._ . . - - ' j, ifeaiiacteristicas.-Em prime'iio;’lugar, apesaiiiiiajilifiiiuldade de identiiicar as dife-
l terceira-'geracao
_ i.
..."Clt'C|.1l[OS-lflI8gI'fid0S.'Q-
Mv ",
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" :9
A transicao .de_ uma geracaq'para_outra trouxe beneficios',em‘termos de:
_ ;_ ,
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§é_oinputadores_de".grande
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ppite,
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Eencas, vale‘_a' pena exam'ina_rium pouco Ifl_‘l_fllS‘8S§CaFflClBflSilCflS essenciars dos
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' menortamanlio |'._,.f; ,1 " » p -~» .;(-Io_mputador-esde < gig: 5;; ,
- maiorconfiabilid_ad§;“ w -" K Q; *~”=*~F-r 1+5 . :.= 5 - Y-F 1 . . - . Z
- mendr dernanda-cle energia 7 -Y ' ‘,
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W'ifi*iuito§;c.';iso's:§ constittifixoiriircleoicentral de,'.u_m sistema acessivel a partir de
- mai0:r’ve,lo_cidade déftrabalho "1 _._ _ ' ,.._' , :_; 1.3 -re . . ,. ~ ."?- .@ - -
__ lfll ou micropoinputaclores distribuiclos. Euncionam a uma velocidade tgual ou
' menoresrcustos de: cornpra e menores desp__e§asij0peracio_nais. _> .. J3 ,. .15. ;' .__ ; -3‘ i-J 3* .- P-"1 "' =- -
\-; .-1; ,1‘?-<_. -~‘. .}_ ' Q, .» “ 5"‘ I" I».-. - ,s;tJpgi'10r lljoés de irlsttggogps.p0r\SB!gtJ11d0iE pé}SSU8II3;glgabyI8S ou terabytes
Simultariearnente corn o'§,avancos"que s_e verificafaminafis tinidadés basicas de O. e riiemoriatdeiarmazenarnento co£nplem_entar§,Os computadores de grande
1 " ;' ,.. 1.‘ i-» .1‘ -1‘ -p, ml __ , .
processa'r'neijit0,:'l1ouv§ m_el_horas nos periféricqs‘, dissofré§ult_ando,;f:rn especial, piorte sao Iczapaziide supoflariprocessapientosrnuito vo_lc_rnosos e normalmente
!_1"}'lrE'I4i"\§;>' -Y' ego;-p_mprjeiga:c‘l;os_s,parai§ irnst:a£lacao5der'grand§s{bases Lde dados e programas
maior vel__ooijda_5le,de entradae sai_da e_m‘aior ca‘pap_idade‘lde armaz_e_namento.
II»
Os fabri_cantes témjpifocgrado idefttificar noiiosfmodelos que pertenceriam a ppdeiosos-.i Eiri geral édnsegdgm supoijLar§.ui-pr: ampla ‘\/ariedade de diferentes
5:‘ -. 3-,, _ _- .1 ‘L’, *7. 1-_ 1». ... ;-‘ '- "=
quarta e Quinta Zgerac-aoicle compiitadores. Noientanto, lrifio existe uma ampla so §l?l1Cfl(}0€£ lipma adrninistracao t11‘_l;lI1l'(2_'lp_§1‘l pip estadual, por exemplo, podem
aceitacaoidesse conceitode quar_t_a'o_u qointa geracao dc computadores. Ha quem if fuportar__§irs_t_e'ii‘1as de‘_pr_%t:,essamer_t_go dexirripostos locals, pessoal e folha de
Ha alguns anos, era possivel disringuir trés categorias de computadores, as impressoras de ltnhas, que servem a muitas finalidades. Os sistemas ole grande
r
tomando-se por base a capacidade ou poténcia do microprocessador. As maqui- porte constituem configuracoes de equipamentos complexas, que suportam .1.-'
s nas mais poclerosas eram chamadas de grande porte, as maquinas intermedia- lnumeras e volumosas aplicacoes, e, por isso, exigem um numero consideravel
l
rias eram os rninicomputadores, e as pequenas, os microcomputadores. Como de pessoas para sua geréncia. Os computadores de grande porte sao sistemas dc
todas essas maquinas, mas principalrnente os micro e minicomputadores, se tempo compartilhado e multiprogramaczlo.
tornaram ll'l6ll1OI'BS com o aumento da poténcia do processador, ficou cada vez Os supercomputadores sao poderosos computadores de grande porte que
-—-_-a_~v.- mais dificii tracar a linha divisoria entre, por exemplo, um supermicrocompu- processam bilhoes de instrucoes por segundo e podem lidar com 10 000 ou mais
F Q
tador e um minicomputador pequeno. Especialmente, ao se cogitar de um com- estacoes de trabalho. Os supercomputadores sao utilizacios por orgaos de é
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l 1
6
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'1,awn:-I
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SISTEMAS E REDES 5i
- 30 lNTROD_UCAO_A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
-at('. —"?~ . . ..»\ ‘
governo e-sgrapdes centres de p€SQ|_.l§Sa,*'prlt1_ClpBlm6n(C no setor dadefesale na _rnont_ad_a numa 'plac_a cleicircuito junto__con_1_microprocessadorcs dc lnfimfififl
area espacial em grandes aplicacoes ‘dei_/oradoras de numeros’,_como_as que sao ffnicrtfiprocessaddreside1§.?oM‘eiRAM).lnterfaces piermitem a coriexao do impres-
.i1.
‘H-._ necessariais ernlprojetos de aeronaves,}"eiculos espaciais e pesguiszinuclear. Qsorasfiunidades de discos; streamers dé fita; unidadés El<§§3B¢§6;‘l;r0H1, lTl°l15B5,
A maioria dosacomputadores atiiais execupta siias operacoes urna aposa outra. jcaneta_',s opticas e outros7iierit"éricQs. Np inicio,§a'm§ioria;,;'c:los r£iicrocomputa-
l ;_d0re§3era do tipo autonoino, €:_:hoj§"em_»clia predofninadgseu gmprego 001110 Pane
Os pr0c_es'sadlSre‘s paralelos empregam .?ltllflfl'1SéFl€ de:." processadoresi que
L#5‘-J.7¢-_
Sn.
funcionain emjparalelo, a fim_de acelerar as operacoes: Cen_tcna_$ deliflilhares de l ‘Ele uma rede. As redes njais s_ii‘npl,ei§ do ,mi¢§i‘JCopgputfiilortisivioidfiidfi duflfi 0L1
I'- processaclpreshseparados podemjtoperar em paralelo. 7-Por exer_i_1plo,‘;cada ftiés ate‘ uma centena de_-haqtiinasifinterligadasievquielse gomugjcam Com Um
\
processadpr p_o'.§ie avaliar, defrnodg inelependente, uma pane diferente deuma .7§'<-:rvi,<_lor dc arquivosfouefontrpla a'rede. E555; proprioservidpr delarquivos pode
1 equacao complexa, e os resultadosem seguida ser reunidos para 0 exame final. ;'_s_er microcomputadof, mais po_t'_enteTj'En3;;_'out__rps aplicapoes, .5-fssa redelpode
Ha umaidisctlsjsfio sobre qual seria a melhor arquitetura para iesses sistemas. ‘3‘ejstar'f_conectada a p:I;0C8f:';E_fldOl‘i~_C8ilJlF3l:[:tI|Ll8lE8t1lI% pode um minicom-
Foram explorados dois enfoques fundamentalmente difereptesf O Fputador quanto l.1I’fl-.(EOl'!'li|iLllEl.§laOl' dei,graride pone; q'rr,¢a1r¢Erlativa_mente, m1crQ_
"J?_.'._\ - compiitadores individuziias li§adosl;_aogininicomputador ou'ao._t;_omputad0r dc
' SIMD ‘('_smg1e instruction it-iultiille data {uma instrucfidj miiltiplos daclos]),
l
~§rand_e_ porte. A lnt§rlig§§r;fio'1de r_nicrcicoinp_i1tadore§'§:m rede oéferece a opor-
em que o pro:essador.cons,iste”em l_c{tes de processadores cada ui-n dos quais -t‘unid;icle'de
“" 1,.’
¢r$i;"rp5r§ttii1‘5*rdr_ia_<>s
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' MlMtj':(rnu;'tiple' instfiuction pizritipjie data@[5mt'1l'tipl'a_s instrugioes, multi- _rni_cr0_t:0:i'11pti__tadjr_i_i-es irjjtirtiiteis sao cbmpiitad_§r_es lives compactosque
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plos Elados]), em quelcada corri_pon_ente_se oc_upa.de varias_7.“instrug:_5'eS.7 Yfuncionamligados-a reiie-de;elei;r1cidade ou a;.;ua=}q;,batB§lfl regarreeflvel que_
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Encontram~se‘-dispomveis maqu1na_s de processamento paralelo que._c_omet;am a
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- sans Iaprbp, I51_5ret;_?3ak-,ou ,, pqlmmp. C_§om._t1rn_&;;J_l&Céi;fl6
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1 ter impac_t_o no-quadro dominanteda informatica: -. ' p -
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Minicomputadores Vif _ ‘ - _ ..
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I Os sistemas baseados e|n;mi_n]computadores furicionam com processadores dc Efdeo Epelhor, pgra entrada e sgiidafde daglos-‘no processadorge Inflfiéfifl 5° ecllll"
médio porte. Os minicoinputadores sao empregadosipor__gestapelecimentos de ;-: re 1* >3 as . "t “F -o 5? If 1 2.;
ensino, imobiliarias, bibliotecas .'_e_*esta;bele'cimentos__comerciai_s, rip" suporte a
r ¥lPa"’?..“t° p°"a§=‘~t" 5'4
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estoque 81'-I-0ll'tfl_ClC pagamento. minicoriiputadores podem'ser ujilizados de :7‘ 1., -rnativo, finale ilQ(_J'dE?‘-l"|1&gU|I]__;2 qtgé-v0,C:e usalpara acessa-
modo ‘aut6nom0', a fir_n"de spportar uuma apiicacao especit'ica,_'gomo, por_exern- Q? .' ' 3 qrié fuiiicioria co'ino=servidorade a_'"r,quiv'os?
'1’ -1':
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plo, umhsistema de gerenciamenito debibl i6teca's. Nesta aplicat;ao‘o advento dos L‘?! Q3 E “' 5;! ""‘ "Y \‘*_ .1 5*
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minicoinputadores permi__tiu aos gerentes de bibliotecas‘reali_aar urn controle
mnito mais rigoroso de siitas p’ropr_ias necesslidades de computapao e r_e'spect_ivos tabela 3.1 reifumefalgpmasftias principais-caracterisgicas-dos computadores de
'1' -r. . _ ‘-1. -'- “ - - '- - ";
sistemas.;;."l'ais sistemassforam denominados sistemas 'pronto_s'para usar, ”fg,rande porte, minicpmpuutadgresre microcomputadorgs. -fig
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porque em geral_as orgaiiizaitioesiusuarias §_idquiriam 'uma‘:soliiE:ao -‘num pacote if ' er- iii" é as -
integraddique ja incluia~tant_o'i 0 eciuipameiito qiianto osiprogramas. Os mini- }E:3.3 Comun|_cag_a0 da,-1nforma*§ao_*_e l'§dE$‘-‘,=t F
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5,‘? j 3
computadores podem tairHibém"ser usados como terminals remotos piincipais ou A combinacao entre mformatica e telecomunicacoes — telematica -— e pre- '92*-w{$1
processadores auxiliares [front-ena"] de computadores de grande porte, po- requisito indispensavel a uma sociedade desenvolvida baseada na mformacao.
dendo ainda ser interligados para que se tenha 0 equivalente aos recursos de Originalmente as telecornunicacoes cuidavam da transmrssao de mformacoes, e
r
processamento cle um computador de grande porte. os computadores se dedicavam ao processamento de informacoes. Hole em dia,
r
os sistemas de comunicacao de dados conectados a computadores-'processam
Microcomputadores informacoes e transmitem dados para qualquer lugar instantaneamente.
*""~‘M-"W0 sor?’ §"'l'\H\0E emu 7| "1 — ‘tr .._ _ _ . _
Os microcomputadores ou computadores pessoais‘sao‘maquinas de pequéno mg"-512 Ademais, 3tCOmbl[121Q50 entre computadores e telecomunicacoes melhorou a
porte que consistem num procossador instalado numa (mica pastilha de silicio, tecnologia de ambas as areas, passando a oferecer novos meios de comunicacao
“ t
u
-
I SISTEMAS E REDES 53
52 mraooucfito A TECNOLOGIA on INFORMACAO
s . . I - .- ' ,, .. 1"
, u e arrnazenamento de dados, como correio eletronico, periodicos eletr_ontcos_e
Tabela 3,1 Caracterrsticas dos computadores de grande porte, _ _,
videotexto. O emprego conjunto- dessas.~ . tecnologias oferec‘_t-:;"rum§'i"irri_'"po;rtante
' minicomputadores e microcomputao‘ores ~ -~ l
. .. 5' .2 .
r
oportumdade de influir sobre arforma como as mformacoesisao [t‘lat'tlptllEtdfl§€'
l
hp»?
at
Microcomputador r - -‘I armazcnadas, processadas e comfunicadas. 1‘-
Caracteristica Grande porte Minicomputador
- Todos os sistemas de telecomrinicacoes tem certos componentesiesisericialsrg
Dimensao
'
1 Crande Pequena, p.‘ex., uma 7
~.
Menor ainda, p:-ex, '- D - " -'12*-1 =w
5": ‘*.. --Lilli P‘
_ configuragao grande “ do tamar1hOA4 para cima . - um transmissor que envia inf0'rma<;oes‘r
.
-,,‘,_ - gr?
a"“*3 :._
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*1‘! I I
caberia em 3 ou 4 m’ - urn receptor que as aceita _‘ L) 53 -- :__;_ 0
ii:
:9: Capacidade de Depende da natureza da aplicagao, rnas~em“ geral as de grandg porte‘ "__¢ L 3 - um meio de transmissfio atriivefs dorquiil a mensagem trafeg =12 coo:
i:.r:»/nan
ll‘
processamento sao os mais poderosos, seguidos dos mini e=m icrocomputadores . . , .
- .s1na|s e codigos que representarn a mensaaem
R“ T-’ is ;-=
,1‘; E
l?$L or'14" cw.-‘=5
s 2'
Processador _ Miiltiplos micro- Mrlltiplos micro- .," Um urrico microproces-,. ' l ' F-1 3-‘ r! ~ ~. 9
sador .< - '
- controles de rede que garantem-que
/» it
a mensagem
5*
chegue=a
.~‘ '7 .1.§l__ D6?‘-It
processadores processadores _f
Periféricos Maior variedade Menores, mais lentos. Mais baratos e ainda
=<' Q ;. ~2 sf ,:_1 : .= DCE
5,
J ‘ O
As redes de computadores poss'ije_p_1 uma’-iariedade de t'_r:an§miss;_>_'r§ 1 .l.P% =t
e menos complexos, __ menos complexos, e - i'
- mas muito buns __, em geral adequados » tores, meios de trarismissao, sinai§,"€§6digos;§e controles_de_§_retle. gr S “
Boa variedade de certos '
4| .
Os computadore§mais elemei1t_air;es sao §'s modelos au:£6n8mos;,p%m§;monig1
Frogramas Grande varieclaple Também grande '
p de utilitirios e apli- variedadé-de .1‘ tipos de programas, mas ,._ tores de video inteigrados, co1no?§a<‘@ntece ,rc:om os microcjoiniputadgres at uso:
;: - calivos, confornjie
I
utilité.rios'e ' __. costumam nao ser tic I- <.
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‘F _
l I-‘~-. . ..pessoal. Qpjpndoipassamos‘-para :tiin_~;_comprliEad0r maior, s;1port;tE §;;a;r§5 ter;
- 5 '
H [Tl cptina I.‘ r r
ap ICB lV?fi :11’ —.: - especializados quant0'0s..,
,\- miriais, ltorkna-se negessaria *umaT:ifr‘e§d_-e de teT§7minais,,dever:iEidi'ser 1i:'s'adas‘§cone;-;'
das méquinas grandes ~
i .. ‘ -..= ' Vt 1»
Sem problerpas, ernbora
iiioespdr meio de taeplecomunicaqfoefsfparai liigja-los ac:comp_utador_.Elgilialiijenteé
Operacao “ Requer operadores Mais simplgsf porém gt;
-' ' em tempo integral, 0 grau desupervisao seja provave|_ que o ge- ': J umgrupo d_e microgomputadoregqiié tenhafri dc se comun:ica:r#;_entre'sizogfcomg-
- qualificados _~ exigiclo depend: do ta- rentejusuario p_recise._ler partilhar uriaaimprgssora deveracfszer interllgados por reds; 'P_ambep1Té pgreciso‘.
“I. .-
. e experientes - manho da instalagio w_ nogoes laisicas de mann- . ¢ J.‘
J’ .
uma rede piara con'§:c'ta_i/puin term__in:al*a um icomputador r8kt:tlliE_£:>§_?Eii\;1‘pr6g:§n’tl-Sp‘;
tencao de sistemas, etc. ta
varios tipos‘_.de red@, conforms as civrcunstaiicias. Os fatoigs §u§dete;Erni_na§1 ' -'
Nfimero de Multiusuario Multiusuirio "_.. Monousuario (a nio ser_;§ \-
.| ' .- mais apropriada pafa deterrningadaaplicacaoiséio os seguinftesiafi gf. "’ 2
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usuarros i4' ~
_-_, . - \ ,2. quando em rede) I
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Ambiente e Deperrdéncias es- Escritorio c0murn,‘etc., Resrdencia ou escrttorio E
VOlLllT‘l€E§lB trafego e capaciiiafielfexigidaii‘ ‘N L" :
\ 1'4'-1IO,.1-U“"s:euM:8
localizagao - peciais; ar-condiri- corp diyisorias para ria- comum '~ . ‘ - _- .5; k .-1 . H
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onado, pisos e|eva- duzir o ruido de peril'_é- . Tr ‘ " L" 7 1 - velocidaiie exig:i_‘da_\, " Q _ ~ _ r, _ _
dos para passagem ricos, étc.,~ e ar-condicio- _.; -5-‘ ~n - l fidelidaie exigi§_a 7 ‘~'-¢ 3 if -. rIN, its aset3'-Gfl_?$t7 er:'_‘~&.{"3lL.4$l\:"§,$3
_ l '- custo a€5itavel.‘;" ‘l’I - *3 tr-I.. ‘til
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~i" - t ‘e ,. *-=“ -" U! 5 ~"F'
Manutencio Contratos, corn Contratps, com visitas -- Contritos, ei-n geral “'3” _ "J11-,.- ll- As organizaeoes erripregam djferentes elemépttos das l?_Cl€ O51;:-.;_'-g=""M1 cQ
,e-§?_ '.:-2"
t:8.:,Li'$'i1.-'”.*'-+it2 'on;;t;_r1iE;_at;§§S1es;’_
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visitasisemanais mensais ou rnenos ‘ com direito a chamadas - para atende'f'a diferentes nriaiiEiaBe_=_§e Eis algtins exemplos: Q ' "'" '"‘ L“ ‘""
freqiientes no caso de de emergéncia
lo; .
IJSD II'l€I'lOf 6 fl"lQ|‘lOS
, l _- .. rede local interligando as estacops de trabalho defptro de um edificto de mo_-;_,
-LIDflnMno‘|\1-_—.-¢a'°U_u7.$-rLa|7-»,-. 1-M.‘-_ c ' equipamenlo .
» -.,7
I
Mesijnos distribuidores L1
. do a suportar o acesso a sislemagde processamenfogde transaeoes, como
Disponibilidade Fornecimenlo ex- Fabricantes, pacotes I
clusivo pelo fabri- de sistemastpara tipos de minis e também sistema de gerenciamento dc bi;b_l_iotecas_=, i_i"_l;
canle de aplicagaol, fornece- varejistas e vendedores ,,t -' redes de longa distiincia de dados nacirinais e iniernacionais e nacionais'§
dores de sistemas ' de equipamenlos dc
escritério
para acesso a co rreio eletr6nic§},fornecl_inento dgilocumentos, boletins de_F_';
(para determinados
notlcias e bases de dados 5'2"" M‘ if ’“
lI usuariosl
De 700 a 7 O00 - redes nacionais de dados e voz para acessar servicos de videotexto
r Preco (em USS) De 150 000 at _ De 15 000 a 70 000
3 000 U00 ' redes de voz nacionais e internacionais para chamadas telefonicas
5 e ’ as ‘Z - servicos dc radiodifusao para a recepcfio de teletexto.
i
l O resto desta secao trata de algumas caracteristicas das redes de telecomunica-
l
coes.
l
SISTEMAS E REDES 55
l
SISTEMAS E REDES S7
we-_<\.-..: ;»;.
56 INTRODUCAO A TECNOLOG IA DA INFORMACAO
Modems
1
Alguns sistemas assincronos empregam inicio-parada no comegzo e no tim
dos blocos e nao dos caracteres. Um bloco é um grupo de bits que é tratado como O termo ‘modem’ é uma contragao de modulador/demodulador. O processo de
b
$8 INTRODUCAO A IECNOLOGIA DA INFORMAQAO ‘SISTEMAS E REDES 59
i
5
A comutacao de circuitos é aclotada nas redes publicas tradicionais de telef0-
nia. Neste caso, o mecanismo de comutacao estabelece uma conexao fisica, par-
tindo do transmissor para 0 receptor. A fim de alcancar seu destino uma cha-
dados. ' '
A comutacao de pacotes utiliza as redes de modo mais eficiente do que a
comutacao de circuitos, pois as mensagens podem ser intercaladas para elimi-
nar os espacos vazios. A sincronizacao é também manipulada pelos nos da rede.
mada pode ser roteada por intermédio de muitas estacoes (ou nos de rede). As No entanto, a comutacao de pacotes requer mais recursos de computacao em
primitivas centrais telefonicas eram manuals e, mais tarde, dispositivos eletro- cada no.
mecanicos passaram a conectar as chamadas em cada no. Desde a década de Em algumas da estacoes mais recentes, tanto a rede de comutacao quanto a
I970, acham-se em operacfio estacoes totalmente informatizadas. Estas tanto
fazem as conexoes de circuito comutado quanto executam varias funcoes de
i. estacao sao inforrnatizadas. Este tipo denomina-se estacao de comuta cao digi-
tal, e em todas as estacoes desse tipo todos os sinais, inclusive 0 de voz, estéio em
controle, como completar uma chamada, acionar os sinais de discagem ou de forma digital. A maioria das empresas de telecomunicacoes planeja converter as
ocupado, monitorar e registrar despesas. Essas estacoes sao chamadas estacoes
de controle por programa armazenado (SPC). O sistema X da British Telecom é
i atuais redes analogicas de transmissao de sinais em redes totalmente digitais. A
conversiio, entretanto, é gradual, devido a escala e ao custo do empreen-
do tipo SPC. dimento, e podera levar de 20 a 30 anos.
Algumas grandesfi organizacoes contam com suas proprias centrais telef6-
nicas, conhecidas como PABX (private autornaric branch exchange) ou PBX Reflexio Explique, com suas proprias palavras, a diferenga entre co-
(private branch exchange). E possivel clispor de linhas alugadas ou dedicadas mutagao de circuitos e comutacao do pacotes.
nas redes pitblicas de telefonia.
Os sistemas de comutacfio de mensagens superam o problema das linhas I 3.5 O sistema de comunicagao de dados
ocupadas a0 permitir que as mensagens sejam enviadas para o centro de comu- r
tacao e ali armazenadas temporariamente. Elas sao depois transferidas, por meio .t
Esta secao examina trés caracteristicas importantes das redes: os meios de
de uma chamada, do centro de comutacao para 0 numero que foi chamado. transmissao, as arquiteturas de redes eos padroes de protocolos, e as topologias
=> de redes. _
A comutacao de pacotes é um tipo de comutacao de mensagens que envel- l
ve a comutacao e a transmissao de dados em quantidades distintas chamadas
pacotes. A0 contrario de um sistema de circuito comutado (como a rede publica Meios de transmissao
'l
i
de telefonia), nao se exigem carninhos de transmissao ponto a ponto, penna- As redes de telecomunicacoes usadas para a transrnissao de dados compreen-
nentemente alocados, durante o periodo de uma chamada. Cada pacote contém dem um ou alguns dos seguintes meios fisicos detransmissaoz
em si mesmo tanto os dados quanto as informacoes necessarias para seu enca-
minhamento pela rede. t .-4._ _;~ _1 Fios ou cabos trancados de cobre, como nas linhas telefénicas comuns.
._._ . _i _ ,i_
Todos os centros de comutacao de pacotes ou nos sao informatizados. Eles Um cabo de pares trancados é um pouco mais barato do que um cabo coaxi-
interpretam as informacoes de controle incluidas em cada pacote. Os pacotes sao al, porem é vulneravel a‘ruidos. Ainda é amplamente empregado e é satis-
I
l
armazenados durante um breve periodo na memoria principal de cada no, antes fatorio com baixas velocidades de transmissfio de dados.
A
de serem encaminhados para 0 no ou receptor seguinte. Embora a mensagem -2 Cabo coaxialzpossui muitos fios isolados no mesmo cabo, com maior ca-
original seja fragmentada em pacotes que podem chegar em momentos pacidade do que o cabo de pares trancados, sendo utilizado para transmitir
diferentes, o sistema de comutaciio de pacotes garante que todos chegarao ao diferentes servicos em diferentes bandas de freqiiéncia. Assim, um tinico
destino exato e serao remontados de modo correto. Existem duas modalidades
- -.0-.’-_
l
SISTEMAS E REDES 61
60 TNTRODUCAO A TECNOLOGEA on INFORMACAO
capacidado (isto é, a taxa com que os dados sao transmitidos sem erro), fideli-
cabo serve para transmitir dados, voz e video. O cabo coaxial é usado como dade de transmissao, e custo. Na pratica, uma rede intemacional de comunica-
s-"""'nao-\'=n§iE.'n“‘a1*-¢.»"&1-i._-‘\“-
meio de transmissao para a comunicacao de dados local e intemacional. cao tie dados vale-se de uma combinacao dos meios acima citados. Os dados
i 3 Fibra optica, formada por fibras de vidro da espessura de um tic de cabelo,
através das quais se transmitem ondas luminosas que representarn impulsos
i _i._._. ;.
podem passar por fios trancados de cobre on cabo coaxial ao sairem da estacao
de trabalho, dai por um cabo de fibras opticas e em seguida por uma rede de mi-
i elétricos. A luz provém de uma fonte luminosa, como, por exemplo, um croondas, antes de serem transmitidos para um satélite por uma estacao dc radio.
laser, e é vermelha ou infravermelha. Um cabo forte e impermeavel contém O satélite podera entao retransmitir a mensagem para a estacao receptora. A
grande numero de flbras paralelas, por onde passa a luz que é recebida por seguir, a mensagem passara por outra série de redes de microondas, fibras
um dispositivo conhecido como transdutor, que converte os impulsos ele'tri- opticas e cabo coaxial antes de chegar ao destino.
cos em luz, e vice-versa. A fibra optica apresenta varias vantagens em com- Ao escolher um meio de transmissao para uma dada aplicacao, é imponante
paracao com os fios trancados de cobre ou o cabo coaxial, e que sao: buscar alta capacidade e boa fidelidade, além do cusio—eficacia. A capacidade
' grande largura dc banda, de varias centenas de megabits por segundo de um canal é dcterminada por sua largura de banda. Diferentes tipos de infor-
- baixa atenuacao ou pequena perda de sinal; a luz pode viajar por ate macao (por exemplo, voz, transmissao de televisao colorida) requerem o envio
cinco quilometros sem necessidade de repetidor que reamplifique a in- cle diferentes volumes de informacoes. A largura de banda do canal, portanto,
tensidade da luz deterrnina os tipos de aplicacoes que uma rede pode executar.
-. -._ ‘.=._:; _
- nao ha interferéncia de equipamento externo elétrico ou eletronico
- alta confiabilidade Arquiteturas de redes e normas de protocolo
' economia, pois o vidro é material mais barato do que o cobre. As redes de computadores buscam interligar varios equipamentos e sistemas
-a.,4-—1,.‘;e-_4.'r;_+4.-_~ -
infomiatizados. A eficacia potencial da tecnologia da infonnacao depencle
A fibra optica pode ser usada em computadores como condutor para comu- grandemente da eflcacia das redes dc telecomunicacoes. Uma das principais
t
,.
l
mcacoes dc alta velocidade bem como para comunicacao de longa distancia finalidades de uma rede é oferecer compatibilidade ponto a ponto, de modo que
entre computadores. ‘ qualquer terminal ou sistema possa conectar-se com qualquer outro. A fim de
4 Microondas. Uma conexao de microondas é uma transmissao de radio de examinar este topico mais detidamente, convém tratarrnos antes das arquitetu-
freqiléncia ultra-alta (UHF) entre dois pontos situados na linha de visao. ras de redes. Uma arquitetura de rede consiste numa deftnicao sistemética:
Esses pontos possuem transmissores e receptores de radio (transrecep- - da topologia da forma como as unidades se distribuem através da rede
totes) conhecidos como estacoes repeticloras. Essas estacoesnormalmente - do controle e fluxo das informacocs na rede
estao situadas em morros, de modo a proporcionarem o maximo de distan- - dos protocolos e normas dc codificacao e transmissao de dados.
-=_-.“ »q-
cia de linha de visao. As microondas possuem freqiiéncia alta e grands l
largura de banda e, por isso, sao capazes de transmitir sem distorcao. A arquitetura adotada por um fabricante costumava ser incompativel com a ar-
quitetura adotada por outro fabricante. O conjunto de formatos e procedimen-
5 Satélites de comunicaczio utilizados para transmissoes telefonicas e de tele- tos, estabelecidos de comum acordo, que governam o intercambio de informa-
l visao. Os satélites de comunicacao eliminam a exigéncia de posicoes na*li-
ll coes entre sistemas é denominado protocolo. Os protocolos, por exemplo,
nha de visao. Principalmente, devido a exigéncia de linha de visao, as micro- referem-se a métodos de deteccao de erros, regeneracao apos a ocorréncia de
1.-, —,-..2-4:
ondas nao podem ser usadas na comunicacao transoceanica. Para superar erros, velocidades dc transmissao, formato dos dados e iniciagao, transferéncia
1
esse problema, sao instaladas repetidoras em satélites. A repetidora do sate- I
i e término de mensagens. Cada fabricante possuia seu proprio protocolo. Por
l lite recebe transrnissoes de radio de cada estacao na Terra, amplifica a men- ,: exemplo, a IBM desenvolveu 0 Systems Network Architecture (SNA). Outros
sagem e a retransmite. A mensagem procedente do satelite é captada por =l
|| fornecedores que desejassem fazer conexao com equipamento IBM tinham de
estacoes terrestres, que, em geral, sao antenas parabolicas. desenvolver recursos compativeis com a SNA. Desde entao, na tentativa de re-
l i
6 Fiacao da rede de eletricidade comum pelaqual podem ser enviados sinais
de controle por um computador para ligar e desligar dispositivos comutado-
res (por exemplo, interruptores elétricos).
Os diversos meios de transmissao variam quanto a forma fisica, velocidade,
solver essa situacao, foram elaboradas normas nacionais e internacionais. A re-
comendacao da Organizacao lnternacional de Normalizacao (ISO) sobre inter-
conexao de sistemas abertos, conhecida pela sigla OS} (Open Systems Intercon-
l _.
62 mraooucao A TECNOLOGIA on INFORMACAO f SlSTEMAS E REDES 63
A
Reflexio O que vocé entende pela expressio topologia de redes?
. Qual a diferenga entre arqultetura de redes e topologia de
l:
\. redes?
--rléil k
i
i SISTEMAS E REDES 67
66 INTRODUCAO A TECNOLOG [A DA INFORMACAO
~.»a|w<4'.:-as‘.-qt'»¢-awnr-
Redes de longa distancia
As redes de longa distancia empregam enlaces de telecomunicacoes para possi-
i Transmissio fac-similar (fax)
Um aparelho de fax parece-se com uma fotocopladora pequena. Coloca-se o do-
11 cumento a ser transmitido na maqulna e se dlsca 0 mimero do aparelho dc fax d0
--. ,- .~3».-
bllltar aos computadores que se comunlquem entre sl lndependentemente de sua i
localizacao. As topologias em estrela, anel e barra podem ser adotadas para tal destlnatarlo. Em segulda, o aparelho faz a varredura do documento para
. convelté-lo a forma digital. Concluida a transmissao, 0 original é recomposto na
fim. As redes locals e de longa distancia podem ser interligadas formando uma
outra ponta como uma copla exata ou {ac-simile. Podeni ser tra11$m1Ild05 IBXI05,
J-"F
»-, .- {mica rede universal. A Internet é uma série de redes de longa dlstancia
gréficos, documentos manuscrltos e desenhos. O fax e uma opcao deacesso a
lnterllgadas. (No capltulo 8 examlnam-se mais detalhadamente a Internet e a
documentos de bibliotecas. Com uma placa dc fax mstalada no microcom-
recuperagao de informacao.)
putaclor é possivel transmitir textos e graficos gerados por ele sem neizesssdade
de criar antes uma copia em papel. O CCl'lT desenvolveu vanos Padmes Pa-Ta 3
Reflexao Quais as dlferengas entre redes locals e redes de longa
<1-In»
r-»‘v~l,<~\e-<'~F4-'4»? transmissao de fax que especlficam lnfonnacoes como:
disténcia?
- 0 sentldo da varredura
Transferéncia eletrfinlca de fundos - 0 tamanho e o nfimero dc linhas a serem varridas
- técnlcas de compressao de dados
Os sistemas de transferéncla eletronica de fundos permitem aos usuarios do al dc texto do
- a velocidade com que a maquina transmlte uma pagtnfl norm
computador transferlr, eletronlcamente, dlnheiro de suas contas para outra
tamanho A4. . -—.’?
4
conta. Por seu interméclio os empregados podem reccber seus salarlos, podem .1
=2
ser pagas as faturas dos fornecedores, e efetuados os pagamentos em pontos de A principal desvantagem do fax é a lentidao de conversao. Uma P51-Elna A4 lava
venda a varejo. Os servlcos de cornpensacao lnterbancarla lldam com alguns r
i dc 40 segundos a varios mlnutos para ser convemda, poroue exrste uma grande
milhoes de transacoes por dia dtil, muitas das quais envolvem a preparacao e » quantidade dc dados quando a pagina é registrada como lmagem.
manlpulacao de documentos de papel. A transferéncla eletronica de fundos per- Q-,1,
?‘f
mite que as informacoes sobre as transacoes financeiras sej am representadas por Videotexto -n
2.
meio eletronlco ou magnético ao invés de documentos de papel. Além disso, as
contas sao atualizadas simultaneamente na memorla do computador. E possivel A denominacao videotexto aplica-se a uma gama de sistemas eletronicos que
fazer a transferéncla eletronlca de fundos com um cartao magnético de crédlto ii utillzam um receptor de televisao adaptado ou outro tipo de terminal para a
§I 0u déblto, que é inserldo num temtinal de ponto do vendas de uma loja de varej 0, a resentacao dc lnformacao textual e grafica dlretamentelpara os ustlarlos fi-
ou usado a partir de casa, por meio de um microcomputador ou televisor ligado nlais Os slstemas cle videotexto que também empregam llnhaf» !6l¢f0I11¢a5 011
JH\h!$fli“"‘ a Internet. A transferéncia eletrénlca de fundos felta da resldéncia é em geral outros canals de cornunicacao para oferecer uma conexao bidireolonal sao C0-
denominada banco em casa [home banking]. E também importante componente nhecidos como vldeotexto lnterativo (ou as vezes slmplesmente v1deotexto)ou
dos slstemas eletrénicos dc compras entre empresas. slstemas de -videodados [viewdata]. Os sistemas de transmlssao sao conhecldos
como teletexto.
.. O primeiro sistema de teletexto a ser implementado, POT lniciafiva da Bmlsh
Redes de valor agregado
i.1. Broadcasting Corporation, em 1973, foi o Ccefax. O Ceefax oferece um HHFHCFO
Uma organlzacao que oferece servicos de comunlcacfio ao pilblico em geral é de pavlnas
5
de inforrnacfio para o piiblico em gflrfll
.
5051'? 160135
r
alUfli5, BSPOWBS,
'
‘denomlnada transportador comum ou empresa postal, telegrafica e de teleco- previsao do tempo, dados financelros, relatonos sobre o trafego de V6lClll0S e
rnunicacoes. Quando uma organizacao aiuga llnhas de um transportador co- programacao de televlsao. _
mum e acrescenta a esse servlco melhoramentos inforrnatlzados denomlna-se a O primeiro servlco do videotexto foi 0 Prestel, criado pelo servlco de cor-
isso uma rede de valor agregado. Entre os melhoramentos mais comuns tém-se: reios do Reino Unldo em 1979.0 Prestel for lnicsalrnente mtroduztdo como um
melhor deteccao de erros; tempos dc resposta mais rapidos; e resolucao de service piiblico, porém, hoje em dia, é utillzado prmclpalmente para fins 'c0-
incompatlbllidades entre dlferentcs tipos de equipamentos. Esses melhoramentos merclais ' além de ser amplamente usado na lndfitstrla de viagens.
. Muitos parses
simplificam o lntercamblo de dados eletronlcos entre os usuarios do servico. O desenvolveram seus slstemas nacionals de vldeotexto, inclusive:
usuario simplesmente llga-se a uma interface e a rede resolve quaisquer incom-
patibllidades de protocolos.
-. _-.,;Q-.aA_.-,a4».-,_,'.
I
E.
.i _-. _._-._
ESTRUTURA DA TNFORMACAO E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 75
74 INTRODUCAO A TECNOLOGIA on INFORMACAO
Cédigo de maquina
4.3 Programas — algumas definigoes
O codigo ou linguagem de maquina é a mais fundamental das linguagens de
Os computadores sao maquinas de uso genérico que, em principio, podem rea- prograrnaqao. Trata-se de uma codificacao binaria de instrueoes no mesmo for-
lizar ampla variedade de tarefas, desde registrar 0 empréstimo de livros, pro- mato em que as instrucoes serao rnantidas no computador. Assim, um prograrna
cessar estatisticas administrativas, escriturar despesas e até manter 0s registros cm codigo de maquina é simplesmente uma seqiiéncia organizada de zeros e uns.
do pessoal. Para executar as tarefas especificas deles exigidas em rnomentos Tanto uma operacao quanto um endereeo dc localizacéio de memoria podem,
determinados, é preciso fornecer~1hes instrucees apropriadas, que indicam as portanto, ser armazenados como uma seqtiéncia de zeros e uns.
tarefas a executar, e que sao conhecidas como programas ou software. Os pro- Os programas escritos em codigo de maquina sao especificos de determi-
gramas especificam, por exemplo, como as informacfies sao armazenadas, for- - nado modelo ou série de modelos de computador, porque a rnaneira como os
matadas, ordenadas e processadas para atender aos requisites da saida. zeros e uns serao interpretados num detemiinado cédigo dependera dos circui-
As instrucoes de programa sao mantidas na memoria principal e passadas tos internos do computador. Isso significa que:
uma por vez para a unidade de controle, onde sao decodificadas, de modo que
esta unidade ative os circuitos e unidades apropriados para que a instrucao seja I Programas escritos em codigo de maquina n50 sao portziveis entre diferen-
cumprida. Os computadores cumprem essas instrucoes a uma velocidade de tes maquinas.
milhoes por segundo, sendo comum indicar-se a velocidade intema do compu- 2 Para programar em codigo de maquina 0 programador deve ter um profi.In-
tador em mips (milhoes de instrutgoes por segundo). E importante, porém, reco- do conhecimento do modo de funcionamento do respectivo computador.
nhecer que um mesmo calculo pode levar um [10lTlCl’O diferente de mips, depen- 3 Os programas sao em geral mais longos do que os prograrnas equivalentes
dendo tanto do processador quanto da linguagem de programagao em que esteja escritos em linguagem de alto nivel. '
i
4 0 codigo de maquina é dificil para as pessoas lerem e escreverem.
codificado. I 5 O codigo de maquina é rapidamente processado pelo computador e utiliza
Um pacote dc programas é um conjunto de programas destinados a executar
uma funcao especifica ou um conjunto de funcfies. Normalmente, um pacote I de forma economica sua capacidado de processamento.
I
desses incorpora diversos programas e, com freqiiéncia, abrange um grande
niimero de diferentes funcoes. Existem muitos pacotes a venda no comércio. Cédigo de rnontagem ou linguagens de baixo nivel
As linguagens em codigo de montagem empregam seqiiéncias mnemonicas de
4.4 Linguagens de programagio letras que designam codigos de maquina e localizaeoes de memoria de referen-
Todos os programas sao escritos numa linguagem de programacao, que consti- cia. Assim, num exemplo similar ao que foi citado acima, se
tui um meio dc representar agoes que serao executadas pelo computador. A lin- INC representa uma operagfio, como ‘somar l a’,
guagem de programacao é formada por uma série de cddigos que sao interpre- e B representa um endereco de localizacao de memoria,
tados pelo computador como instrucoes relativas ao processamento dos dados. entéio INCB significara somar l'ao niirnero armazcnado no endereco B:
Como os dados sao annazenados como pulsos elétricos, a linguagem de progra- por exemplo, converter 6 em 7 no enderego B.
As linguagens em codigo de montagem nfio sao, portanto, interpretaveis
macao é um dispositivo de codificacéo de instrucoes relativas a passagem de
pulsos elétricos pela maquina, de modo que o padrao de pulsos, em determina- diretamente pelo computador. Um programa em cocligo de rnontagem (progra-
do ponto no tempo, seja reinterpretado numa forrna inteligivel para 0 usuario. ma-fonte) deve ser traduzido para 0 codigo de maquina (programa-objeto)
Ha uma variedade tie linguagens de programacao, cada uma delas elaborada antes de ser rodado. Os programas em linguagem cle codigo de montagem sao
com o objetivo de facilitar a codificacao de uma modalidade de aplicacfio traduzidos em codigo de maquina por meio de uma linguagem de programagfio
especiiica. Existem basicamente trés tipos de linguagens de programacao: conhecida como assembler.
Uma vez traduzido, ocorre a execuoao por meio do programa-objeto. O pro-
- codigo de maquina, que os computadores entendem, mas nao as pessoas grama-fonte, no entanto, é preservado para permitir que se faeam mudancas.
(sem aj uda) " Qualquer atualizagao do programa é feita no prograrna-fonte, que é entao
~ linguagens de alto nivel, que as pessoas entendem, mas nfio os computado- remontado para gerar um novo programa-objeto.
res (sem ajuda) Embora 0 codigo de montagem seja mais rnnemonico do que o codigo de“
- codigo de montagem, que fica num nivel intermediario entre o codigo de maquina, ele ainda é especifico dc um grupo dc maquinas.
maquina e as linguagens de alto nivel. ->
@-rv!<-* v—
ESTRUTURA DA ENFORMACAO E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 35
84 FNTRODUCAO A TECNOLOGIA on INFORMACAO
requisitos do usuario. Sua aceitabilidade depende da facilidade com que 0
Ao procurar um pacote de aplicativos, temos as seguintes opcfiesr
pacote ou os requisitos podem ser modificados para que se chegue a uma
- adquirir um pacote de programas previamente escritos, prontos para usar solueao satisfatoria.
- adquirir um pacote fechado integrado por equipamento e programa 2 O usuario depende da competéncia e da confiabilidade do fornecedor de
~ escrever os proprios programas programas, tanto no que conceme ao pacote inicial quanto a manutencfio e
- encomendar extemamente a elaboracao dos programas suporte subseqilentes. A qualidade do suporte pode variar durante 0 tempo
- parricipar de um empreendimento cooperativo que ofereca acesso a progra- de vida t'1til do sistema.
mas e/ou equiparnento e/ou bases de dados. 3 Existe a possibilidade de o pacote de programas ser menos eficiente do que
x
t
outro desenvolvido sob medida, em termos de tempo de processamento do
Em muitas situacoes, é mais sensato escolher um pacote disponivel no corner- computador e utilizaeao do processador.
cio, pois sai muito caro desenvolvé-lo na propria instituicao ou encomenda-lo a
alguem, apesar de um pacote sob medida, projetado para determinada aplica- Mesmo quando um pacote de programas ja esta implementado, é irnportante
eao, talvez atender melhor a todas as necessidades dessa aplicacao. lembrar que ainda existe a necessidade de pessoal treinado e experiente, que o
As vantagens de utilizar pacotes promos sao as seguintes: conheca profundamente, e que continua sendo necessario reconhecer a impor-
tancia de uma abordagern sistematica do estudo e implementaeao dos sistemas
1 Sao economicos, pois o custo do investimento inicial com sua criaeao e pos- conforme vimos no capitulo 6.
terior manutencao se dilui entre diversos usuérios. Existem varios tipos de pacotes de prograrnas. Limitar-nos-emos aqui a al-
2 O pacote é fornecido como um conjunto de programas satisfatoriamente guns aplicativos e pacotes de programas de uso genérico. .4-
testados, e 0 fornecedor conta com um numero suficiente de clientes que
justifica a existéncia de esquernas de manutericao adequadosl Programas administrativos
3 O produtor provavelmente é um especialista nesse tipo de programa e deve,
Os programas administrativos de caréter geral incluem processadores de textos,
portanto, criar um produto de melhor qualidade com caracteristicas uteis
planilhas eletronicas, graficos, editoracao eletronica, e programas de bases de
cuja importéncia talvez 0 usuario inexperiente nao viesse a perceber.
dados e comunicacao. Os programas de bases de dados e comunicagao sao
4 Os pacotes sao fomecidos com boa documentacao, inclusive com especifi-
tratados brevemente mais adiante. Prirneiro, identificaremos as funcoes dos
cacao minuciosa do sistema, identiflcacao dos requisitos de equipamento,
prograrnas de processamento de textos, planilhas eletronicas e de recursos gra-
especificacoes sobre entradas, saidas e arquivos, além de sincronizagao dos
ficos. Os programas administrativos genéricos encontram ampla aplicacao em
sistemas e manuals para os usuarios.
todas as organizacoes e oferecem a possibilidade de ser utilizados em bibliote-
5 Os pacotes sao entregues pouco tempo depois de encomendados e, assim,
cas ao lado de produtos espeeiaiizados para o gerenciamento de funcoes tipicas
0 sistema pode ser implementado mais rapidamente.
de bibliotecas e servicos de informacao.
6 O fornecedor do pacote deve colocar a disposigiio dos consumidores servi-
i
cos de suporte e orientacao. iI Programas de processamento de textos
7 Os pacotes incorporam conhecimentos especializados que sao de dificil ob-
tencao e que, de outra forma, nao estariam disponiveis paraa instituicao. Destinam-se a suportar a criacao de documentos textuais, seu armazenamento,
8 Os pacotes podem ser avaliados numa situaeao de usuarios e comparados posterior recuperacao, modiflcacao e eventual reutilizagio. Entre as aplicacoes
com outros. comuns esta a elaboracao de correspondéncia, relatorios, formularios, listas e
manuais, Os programas de processamento de textos devem suportar a manipu-
Reflexao ?ense um exemplo, baseado em sua experiéncia, em que 0 lacao de textos, inclusive, por exemplo, alinhamento das rnargens, apagamento
curto prazo de entrega de um pacote de programas pelo e insercao de palavras, linhas e paragrafos, criacao de arquivos de seguranea,
fornecedor era uma caracteristica particularmente atra- sublinhamenlo de palavras, diferentes familias de tipos, plariejamento visual e
ente desse pacote. diagramaeao de documentos em geral. S50 comuns nos pacotes atuais os corre-
tores ortograficos, tesauros e uma rica variedade de caracterlsticas concernen-
As desvantagens dos pacotes sao: tes ao projeto grafico do documento.
1 E provavel que o pacote nao se ajuste exatamente ao sistema atual ou aos
ESTRUTURA DA INFORMACAO E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 87
86 [NTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
desvantagem desses pacotes é que nem todos seus componentes sao neces-
Programas de planilhas eletronicas
sariamente tao bons quanto os programas existentes isoladamente para cada uma
Suportam 0 armazenamento e tratamento de dados numéricos. Uma planilha de suas funcoes. No entanto, muitos pacotes atuais oferecem um poderoso
eletronica pode ser empregada para armazenar dados financeiros e de producao conjunto de aplicativos de alta qualidade com caracteristicas comuns dc inter-
e também para avaliar a situaeao existente ou planejar para o futuro. Uma pla- face que suportam a facilidade de uso. Além disso, esses pacotes oferecem a
nilha eletronica é uma grande tabela que contém varias células dispostas em l
l transferéncia direta de dados entre, por exemplo, as fungoes de processamento
l
fileiras e colunas. Numeros, textos e formulas podem ser inseridos nas células da de textos e de planilha eletronica.
planilha. O programa permite ao usuario reorganizar os dados "e realizar
operacoes matematicas com eles. Cada vez mais os pacotes de planilhas ele- Refiexao Quais dos tipos de programas acima encontram-se num
tronicas oferecem recursos para apresentacao grafica dos dados. computador que lhe seja acessivel?
Suporte Manutengao _
E importante contar com suporte quando da utilizacao do programa, caso o A manutencao de um pacote de programas envolve duas areas de atividade:
usuario pretenda explorar ao maximo suas caracteristicas. Em geral, é natural
que exista mais suporte no caso de pacotes mais dispendiosos, quando a tarefa ' a elirninacao de defeitos ou erros que se manifestem nos programas a medi-
de implementacao provavelmente serti mais temeraria. E logico que ha uma da que forem sendo utilizados numa grande variedade de aplicacoes
diferenca importante entre 0 estilo e volume de documentacao exigidos, por ' melhoramento do programa para que incorpore novos recursos econceitos
exemplo, por um sistema simples para microcornputador, voltado para uma it medida que se modiflquem os padroes e os requisitos. l _
unica fungao, e o que é exigido por um sistema para grande porte, de multiplas Ambos os tipos de manutencao sao importantes. Muitos dos fornecedores
funcoes e multiusuario. A documentaeao, nao obstante, é importante em todas renomados de programas oferecem contratos de manutencao a um preco que
essas circunstancias. O suporte pode assumir varias formas. corresponde a um percentual do custo do pacote original. Atualizacoes de
pequena monta sao colocadas a disposicao dos usuarios nesses contratos de
Documentageio manutencao. Mudaneas substanciais, novas versoes e novos moclulos fire-
Inclui tanto a documentaeao impressa quanto os sistemas de documentacao e qlientemente sao oferecidos aos ja usuarios com descontos no preco.
ajuda em linha. O ideal é que diferentes tipos de usuarios contem com diferen-
tes tipos dc documentacao. No minimo, a documentacao deve incluir uma ana- Clubes de usuérfos
lise introdutoria das caracteristicas bésicas, uma descricao completa de todas as Muitos dos pacotes importantes de programas e alguns dos menos importantes,
caracteristicas e um sistema de ajuda em linha. Também se deve dispor de su- de reconhecida reputacio, contam com clubes ou grupos de usuarios, que pres-
porte adicional na forma de tutorials, em disco ou em forma impressa, por tele- tam assisténcia na utilizacao dos programas. Os clubes sao grupos de usuarios de
fone ou correio eletronico, que ajudem o usuario inexperiente. Se for um pacote pacotes de programas que desempenhain duas funcoes principals:
realmente cornplexo, havera sistemas de ajuda e suporte na forma de tutorials em
diferentes versoes, e o usuario ou o sistema escolhera o nivel de assisténcia - cornpartilhar entre diferentes usuarios conhecimentos e experiéncias acer-
conforme o nivel de experiéncia-que o usuario tiver com o sistema. ca da aplicacao do pacote
- negociar a formacao de um grupo articulado que se apresente perante os for-
Orientagaio durante a instalagéo necedores para tratar de eventuais problemas e reivindicar a introducao de
progressos e aperfeicoamentos.
Além do suporte na forma de tutorial, é natural que baja alguma ajuda quando da
92 INTRODUC/5.0 A TECNOLOGIA DA INFO RM/\<;Ao ESTRUTURA on INFORMACAO E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 93
5 Os usuarios adquirem confianca e proficiéncia porque podem iniciar uma normalmente mostrados como pequenos circulos. Quando clicados e sele
acao e prover as respostas do sistema. .' cionados, o circulo vazio é preenchido comum circulo rnenor cheio. '
Caixas de confinnacao sao visualizadas como pequenas caixas. A0 ser sele-
As interfaces graftcas sao especiaimente uteis quando se sabe que a populapao cionada, a caixa aparece preenchida com um X, e ao ser clicada, liga ou desliga
de usuarios contara com alta proporcao de neofitos, ou alternativamente quan- a opcao. Muitas vezes, uma série de caixas de confirmacao pode ser mostrada na
do contém uma mescla do novatos e usuarios mais experientes. caixa de dialogo para o usuario selecionar varias opcoes ou configuracoes.
I As ferramentas disponiveis para o desenho de interfaces em ambiente
Windows e outros ambientcs baseados em interfaces graficas sao determinadas ICOTIES
pelos componentes classicos desse tipo de interface. Esses componentes sao
empregados para projetar o programa em seu estado nativo e no projeto de Os icones sao representacoes graficas de varios elementos numa interface gran-
quaisquer interfaces em aplicativos baseados nesse programa. Os componentes ca, tais como unidades de disco, aplicativos, objetos e documentos incorpo-
classicos das interfaces graficas sao janelas, caixas de dialogos, menus e co- rados e vinculados. Pode-se escolher um icone clicando-se duas vezes sobre ele.
mandos, botoes e caixas dc confirmacao, e icones. (Os menus e comandos foram Por exemplo, a janela principal do Windows mostra os principals aplicativos
vistos anteriormente neste capitulo.) incluidos no Windows, como gerenciador dc arquivos, painel de controle,
gerenciador de impressao, visualizador da memoria temporaria, aviso do Ms-
Ianelas DOS, instalacao do Windows, editor PlFe leia-me. icones de grupos representam
outros grupos de icones. '
Janela é uma area retangular da tela em que se pode ver um aplicativo ou um l
documento. A maioria dasjanelas podem ser abertas, fecnadas, movidas e au- Dialogos em linguagem natural r» V . _
mentadas ou diminuidas. Varias podem ser abertas simultaneamente, e quase
todas podem ser reduzidas ao tamanho de um icone ou ampliadas para encher As interfaces em linguagem natural permitem aos usuarios comunicarem-se em
toda a tela. Aigumas vezesjanelas sao exibidas dentro de outrasjanelas. I-la dois sua lingua materna, como o portugués, por exemplo. O sistema pirecisa estar apto
tipos dejanelas: lado a lado e em cascata. Asjanelas lado a lado ocorrem quando tanto a interpretar entradas feitas pelo usuario em linguagem natural e reagir a
a tela aparece dividida de forma regular em subtelas sem qualquer superposicao. elas, quanto, preferenciaimente, _ também gerar enunciados em linguagem
natural em resposta aos do usuario. A fim dc conseguir manter esse dialogo o
As janelas em cascata podem ser acomodadas uma em cima da outra. Asjanelas
tém multiplos usos. Areas da tela podem ser separadas para apresentar sistema deve incluir recursos tanto de compreensao quanto de geragao do
mensagens de erro, menus de controle, area de trabalho e ajuda. portugués. Em geral, ainda nan é possivel projetar interfaces em linguagem
natural que interpretem corretamente qualquer solicitacao que lhes seja feita,
Caixas de diélogo porém podem ser utilizadas de modo eficiente em ambientes mais estruturados
onde seja conhecido o conjunto de toda a terminologia, seu uso, fraseologia e os
Caixa de dialogo é uma janela especial que aparece temporariamente para soli- pedidos mais comuns. Assim, foram projetados alguns sistemas de recuperacao
citar inforrnacao. Muitas delas possuem opcoes que se podem selecionar para de informacao em que o usuario faz as buscas mediante a entrada de frases em
comunicar ao programa que execute um comando. Uma caixa de dialogo solici- linguagem natural. O sistema possui algoritmos para decompor essas frases nos
ta infonpacao ao usuario.IPor exemplo, os usuarios podem precisar selecionar termos de b_usca que as compoem, realizar buscas e fomecer respostas para os
certas opgoes, digitar um texto ou especificar determinadas configuracoes. usuarios sobre o conjuntode documentos recuperados.
Ainda ha muitas dificuldades para gerar interfaces que possam lidar com a
Botoes e caixas de confirmagao ‘ linguagem natural. Entre elas temos:
Botoes e caixas de confirmacao sao similares, pois clica-se neles para sele- 1 Ambigiiidade. Os seres humanos podem dar-se ao luxo de ser ambiguos
cionar uma opcio ou escolher um comando. porque empregamos diferentes formas de comunicacao, como gestos, lin-
‘ I-Ia dois tipos de botoesz de comando e de opcao. Os botoes de comando per- guagemi corporal e relacoes pronominais antecedentes que auxiliam na co-
mitem-nos escolher um comando, do tipo ‘salvar’ ou ‘ajuda’. Aparecem como municacao. ' ,,
tmagens de teclas. Botoes de - comando exibidos com ‘._.’ 2 como em ‘instalar’ 2 2 Multiplos significados..As palavras possuem multiplos significados,-do
mostrarao outra caixa de dialogo ao serem clicados. Os botoes de opcao sao pendendo de sua posicao na frase ou do contexto da comunicacao. .
J
ESTRUTURA DA INFORMACAO E PROGRAMAS DE COMPUTADOR 101
100 INTRODUCAO A TECNOLOGIA on INFORMACAO
3 Imprecisao. Ha intimeras palavras empregadas na linguagern natural, Esses componentes precisam ser integrados de modo que, por exemplo, as cores
como ‘em media’, ‘um bocado dc’, ‘poucos’ e ‘muitos’, que sao imprecisas complementares do desenho sejam empregadas para se combinarern com uma
e dificeis para 0 sistema interpretar como um numero especifico on determi- imagem fixa, ou a iluminacao de uma seqtiéncia de video se combine com a
nada faixa de numeros. aparéncia e a impressao transmitida pelo resto da producao do trabalho.
l-la muitas perguntas ainda nao respondidas sobre como as pessoas usariam
As interfaces em linguagem natural sao, em geral, vistas como sendo titeis para as interfaces multimidia. lsso pode depender da natureza da aplicacao para a
usuarios pouco informados, porque eles podem acercar-se do sistema sem qual se esteja usando multimidia. As areas de sua aplicacao abrangem entrete-
conhecimento algum a-seu respeito, do conteudo da base de dados ou das nimento, vendas, fomecimento de informagzoes e educacao.
estratégias dc recuperacao que o sistema empregara. Usuarios mais experientes
talvez achem frustrantes as interfaces em linguagem natural, caso queiram es- Combinagao de estilos de projetos de interfaces com 0 usuario
pecificar a gama de recursos de recuperacao usados numa busca. Por exemplo,
Um sistema deve ser projetado para:
podem querer especificar se sera usado truncamento. Os usuarios muitas vezes
precisam de assisténcia para expressar suas hipoteses ou questoes como um ' abranger todas as tarefas que precisam ser executadas com o sistema
enunciado de busca, mesmo com interfaces em linguagem natural. - ser utilizado por diferentes tipos de usuarios.
Alguns sistemas de recuperacao de informacao, como os que utilizam cedar-
Dialogos baseados na voz rons ou servicos externos de buscas ern linha podem em algumas aplicacfies se_r_;,
!
Todos os dialogos vistos até agora referem-se a comunicacao baseada em telas efetivamente autonomos, pois as tinicas tarefas que o usuario executara serao;
com auxilio de teclados, mouses, telas sensiveis ao toque e dispositivos simila- orientadas para a recuperacao. Outros sistemas de recuperacao de inforrnacao;-1
res. Ha muitas circunstancias em que um dialogo baseado na voz seria mais principalmente os catélogos em linha de acesso publico, podem fazer parte as;
conveniente para o usuario. lsso seria atraente para o usuario ocasional que um sistema maior. E preciso adotar um método coerente para o projeto cle inter-.1
estivesse inserindo apenas respostas monovocabulares, como ‘sim’ e ‘nao‘ e faces em todos os componentes do sistema. Um sistema de gerenciamento de,"
também para quem inserisse grande volume de dados textuais. Esses dialogos bibliotecas, por exemplo, suporta as operacoes de rotina dc empréstimo e devo-i
podem ser voz—a-voz (isto é, o computador e 0 usuario conversam entre si) ou lucao de livros, além da entrada de dados relativos ao catalogo e registros do '
tela—a—voz (isto é, o computador fala e o usuario opera o teclado). leitor e a recuperacao da informacao no catalogo em linha de acesso publico.
Nos dialogos voz-a—vo2, a comunicacao pode ser remota, de uma estacao de As interfaces graflcas lancam mao de uma ampla variedade de diferentes
trabalho, por meio de um receptor telefonico e uma conexao de telecomu- estilos de interface e demonstram que é possivel combina-los entre si. No en»
nicacao. Todas essas modalidades tém suas aplicacoes, e os modos dc dialogo tanto, é importante utilizar uma metodologia apropriada para projeto de inter-
esbocados acima (por exemplo, menu, comando, preenchimento de formula- faces, a fim de garantir que o estilo da interface combina com a gama de usua-
rios) seriam usados num dialogo baseado na voz. Embora haja algumas aplica- rios e com as tarefas que provavelmente haverao de querer executar.
coes para esses sistemas, sao limitadas, e se devem aguardar novos progressos. A tabela 4.4 resume algumasdas vantagens e desvantagens de diferentes
estilos de projeto do interfaces.
interfaces ,multimidia ' -
Cor no projeto de interface
As interfaces multimidia apresentam desafios interessantes para seus proje-
tistas no que concerne a como melhor incorporar som, video, imagens fixas, A cor encontra uma de suas aplicacoes fundamentaisno fundo de tela e no texto
graficos, texto, numeros e animacao. Pode-se dizer que as interfaces multimidia ali exibido. Muitas aplicacoes também fazem amplo uso de cores nas barras de
possuem dois componentes: status, menus e outras areas da tela. A cor pode ser um mecanisrno eficaz para
comunicar mensagens de alerta, chamar a atencao e clefinir relacoes. Em varios
' a interface de navegacao, que exibe muitas das caracteristicas de uma inter- sistemas dc bases de dados a cor é utilizada para atrair a atencao para partes
face grafica, como botoes e janelas especificas dos registros. Em geral, a cor pode ser usada para: a
- os elementos graficos que contribuem para a aparéncia do aplicativo, inclu-
sive fundos cle tela, texturas, cores, a forma como a ti pografia é mostrada na - chamar a atencao para mensagens de adverténcia .
tela, e como as imagens flxas, graficos e videos sao exibidos. _ §
i
ta‘-1-,
- melhorar a legibilidade e reduzir 0 cansaco visual Nao obstante, as cores devem ser utilizadas com cautela, reconhecendo as
- destacar diferentes partes da imagem na tela, como barras de status e menus diferencas que os usuarios potenciais apresentam na fonna de ver as distincoes
- agrupar elementos em menus ou barras de status, dc modo que, por exem- cromaticas e obter informacoes das cores. Se usada de modo inadequado, a cor
pode ser urn elemento de distracao, confusao on desagrado.
plo, uma instrucao seja associada ao miimero de sua tecla de funcio.
l. r
1
i
F
BASESDEDADOS 107
il
l
BASES DE DADOS l ll
1 10 INTRODUCAO A TECNOLOGIA on INFORMACAO
As bases de dados bibliograficos contem uma série de registros bibliogréficos
obtenha infomiagoes adicionais, ou 0 texto compieto de um documento. Como
ligados entre si, onde cada um em geral apresenta uma combirtaqao dos seguin-
exemplos temos: -
tes componemes:
1 Bases dc dados bibliograficos, que inciuem citaeoes ou referéncias biblio-
graficas e, as vezes, resumos de trabalhos publicados. Informam ao usuario ' ntimero do documento
sobre 0 que foi publicado e onde se publicou (por exemplo, se num perio- - titulo
dico, nos anais de um congresso) e, na hipotese de a base comer resumos, ' autor
aptesentarao uma sintese do conteiido do documento original. - referéncia da fonte
2 Bases cle dados catalogra ficos, que mostram 0 acervo dc determinada bi- - resumos
- texto integral T
blioteca ou rede de bibliotecas. Cornumente, essas bases de dados relacio-
- ten-nos ou expressoes de indexaeao
nam quais os livros, titulos de periodicos e outros itens que a biblioteca
' citaqoes on quantidade de referéncias
possui em seu acervo, porém nae proporcionam informagoes adicionais so-
bre o contetido desses documentos. As bases de dados catalograficos sao urn ' instituigao de origem do documento, ou enderego do autor, ou arnbos
- lingua do documento-fonte
' tipo especial de base de dados bibliograficos, porém, em virtude de sua ori-
entaofio ser bastante diferente cla de outras bases do dados bibliograficos, - informaeao de uso intemo, como nfrrneros dc classificagao ou localizagao.
merecem ser identificadas como uma categoria a parte. Esses componentes podem ser denomiriados como uma referéncia ou citagao
3 Bases de dados referenciais, que referenciam informaqoes ou dados, como documental, e cada um deles geralmente sera representado por um oampo dife-
nomes e enderegos de instituieoes, e outros dados tipicos de cadastros. rente. Ha notavel variabilidade entre os formatos de registro de bases de dados
bibiiograficos, de modo que a lista acirna menciona apenas os coinponentes
Reflexio Examine um dos registros encontrados no catéiogo da bi-
mais comuns, que nao fornecem as infonnagoes ou 0 texto do docurriento-fonte,
blioteca que Ihe seja‘ mais acessivel. Quais os campos que
mas somente indicam onde as informagoes podem ser encontradasfili possivel
ele apresenta e que podem ser visualizados por vocé como
tarnbém encontrar em muitas bases dc dados um resumo junto acada refe-
usuario?
réncia, que, se for um bom resumo informative, proporcionara, iniediatamen-
te, informaeoes fiteis, mesmo se tratando de uma base de dados bibliograficos.
As bases de dados de fontes contem os dados originais e constituem um tipo
Empregam-se alguns desses componentes, mais comumente, como chaves
de documento eletronico. Apos ter feito uma consulta bem-sucedida numa base
de recuperagao prirnarias (por exemplo, nome do autor, palavras do titulo,
de dados de fontes, o usuario tera em mans as inforrriagbes de que precisa, sem
termos de indexagao), enquanto outros serao mais titeis como chaves de recu-
ter de ir busca-las numa fonte original (como seria obrigado a fazer no caso das
peraqao secundarias (por exemplo, para iimitar 0 conjunto de registros recu-
bases de dados de referéncias). Os dados encontram-se disponiveis tanto em
perados numa busca sobre um termo de indexaqao tematica). As chaves de
formato legivel por computador, quanto em formato impresso. As bases de
recuperaeao secundarias usuais sao: lingua, informa<;6es dc uso interno, titulo
dados de fontes podem ser agrupadas, segundo seu contefldo, em:
de periodico. Os elementos restantes do registro so sao exibidos novideo ou
1 Bases de dados numéricos, que contem dados numéricos de varies tipos, impressos para oferecer ao usuario informaqoes adicionais sobre 0 documento,
inclusive dados estatisticos e de levantamentos. sendo titeis na avaliagao da relevancia ou na localizaeao do documento-fonte.
2 Bases de dados de texto integral, que contem noticias dejornal, especifica- Embora, ha mais de vinte anos, haja imimeras bases de dados bibliografi-
goes técnicas e programas de computador. cos informatizadas, seus elementos basicos ainda retém a marca de sua origem
3 Bases de dados textuais e numéricos, que contem uma misrura de dados tex- no produto impresso, o qual, geralmente, era uma publicaeao de resumos ou um
tuais e numéricos (como, por exemplo, relatorios anuais de empresas) e da- indice aos quais essas bases estavam vincuiadas. Muitas vezes foram original-
dos de manuais. A mente construidas para servir de apoio a produgao mais eficiente de um servigo
4 Bases de dados multirnidia, que incluem informaqoes armazenadas nu- de resumos ou indice impresso, e, com freqiiéncia, e’ ainda 0 produto impresso
ma mescia de diferentes tipos de meios, inclusive, por exemplo, som, vi- que responde por uma parcela significativa da receita do produtor da base de“
deo, fotografias, textos e animagao. dados. Uma das vantagens da manutengao de registros em formato legivel por
computador era a possibilidade assim criada de se gerar uma série de produtos
"I
BASES DE DADOS 1 13
I 12 INTRODUCAO A TECNOLOGIA on INFORMACAO
SciSearch
l indices multidisciplinares Social SciSearch
Science Citation index Ans and Humanities Search
Social Sciences Citation index y Computer and Mathematics Search
Arts and Humanities Citation lndex i . ISTP Search
Disponiveis nos formatos: impressos, acumulagoes impressas, discos compac- r$TP&a Search
tos, discos compactos com resumos, fitas magnéticas, em linha, Intranet
, Sumarios correntes (Current contents) em diversos campos, por exemplo, l
CompuMath Citation Index ciéncias da vida; agricultura; biologia e ciéncias arnbientais 3
Disponfvel nos formatos: impresso, acumulagao impressa, em linha, cederrom impressos, disquetes, cederrons, em linha, fitas magnéticas, -lnternet
indices especificos de uma disciplina em disco compacto Outros produtos que incluem:
Biochemistry and Biophysics Citation index 1 The Genuine Article (lornecimento de docurnentos) '
Biotechnology Citation index l lsr Document Solution - ‘
Chemistry Citation index i REQUESI-A-Pflflt tcartoes impressos de pedidos de separates) ‘
s
Neuroscience Citation Index Pro-Cite e Reference Manager (pacotes de prograrnas bibliogrzificos)
Materials Science Citation index 1 , lournal Citation Reports
‘ Social SciSearch
indices do corrteticlo de livros, anais e recensoes Arts and Humanities Search
index to Scientific Book Contents Research Alert
index to Scientific and Technical Proceedings
lnclex to Social Sciences and Humanities Proceedings Figu ra 5.3 Continuacao
index to Scientific Reviews
Servigos por encomenda que incluemz Tabela 5.1 Algumas bases de dados bibliograficos do STN international
Research Alert l Base de dados Pirodutor Contetido
Medical Documentation Sen/ice
Contract Research ABI-INFORM University Microfilms Inc. Negocios e administragao
Science Watch BIOSIS Pr€Vi€WS BIOSIS Biociéncias
Produtos na area da quimica que incluem: 1 CA CA5 (Chemical Abstracts} Quimica
Current Chemical Reactions (impresso) l COMPENDEX Engineering Information Inc. Engenharia
Current Chemical Reactions in-House Database (fitas magnéticas, acumulagao DISSABS University Microfilms Inc. Bibliogrrifica especializada em
em fitas magnéticasl ‘ teses da América do Norte
Index Chemicus (impresso e em cederrom) l EMBME Elsevier Science Publishers Biomedicina e farmacos
Che-mPrep on CD—ROM EVENTLINE Elsevier Science Publishers Congressos e eventos multi-
disciplinares
Fitas magnéticas que incluam: INPADOC European Patent Office Patentes internacionais
Current Contents Search INSPEC Institution of Electrical Engenharia, fisica e eletronica
SciSearch Engineers
Social SciSearch ICRIP The japan Science and Pesquisas multidisciplinares de
‘ Arts and Humanities Search Technology Corporation instituigoes pfi blicas do Japan
l Research Alert i MEDLINE U5 National Library of Medicina
, Bases de dados em linha que incluam: Medicine
l Current Contents Search SCISEARCH Institute for Scientific Ciéncia e tecnologia, bibliogra-
S Continua ao lado information fica de citagoes -
W0 RLDCAT OCLC Oniine Computer Multidisciplinar, com os cata-
Library Center tzilogos integrados de biblio-
Figura 5.3 Produtos de um grupo de bases de dados afins de um produ-
tecas de varios paises
tor: 0 institute for Scientific information (J5!)
PW
1 14 i
INTRODUCRO A TECNOLOGIA on mroamacao BASES DE oaoos 115
Tabela 5.2 Algumas bases de dados de fontes do Questel-Orbit Titulo: Primary ovarian non-Hodgkin's lymphoma: Outcome after treatment with
combination chemotherapy.
Base de dados Produtor Conteudo C Author(s): Dimopoulos, MA. {a,b,c}; Daliani, D. {d,e,f}; Pugh,W. {g,h}; Gershenson,
D. {j,l<,l}; Cabanillas, F. {m,n,o}; Sarris,A.H.
EDOC European Patent Office Aplicagoes de patentes Corporate Source: {3} Section Lymphoma, Box 68, Univ. Texas M.D.Anderson Cancer
Center, 1515 Holcombe Blvd., Houston, TX 77030, USA; {d} Dep. Exp.Clin.
FMARK tnstitut National de la Marcas francesas Oncol., Aarhus Univ. Hos p., Noriebrogade 44, DK-8000 Aarhus, Denmark;
Propriété lndustrielle
{g} Div. Neurosurgery, UCLA Med. Cent., Los Angeles, Ca 90024, USA; {j}
ourvs United Dun & Bradstreet Informagoes sobre empresas do Rei- H.H.McGuire vamc, Dep. Radiol. (114),1201 Broad Rock Blvd., Rich-
Kingdom no Unido mond, VA 23249, USA; {m} Dep. Otorhinolaryngology, Univ. Tamper
itsro Agence France-Presse Noticias esportivas francesas e inter- Med. Sch., PO Box 607, HN-331D1Tampere, Finland {b}http://www.
nacionais, reportagens, resultados, utah.ed u/lymphoma/-— mmdimopoulos; {e} http://www.aarhushosp.ed./
- resumos e biografias na area espor- eco//-ddal iani; {h} http://www.uclamed.edu/neuros urg;"-wpugh;
' tiva {lc} http://wvvw.hhmvami.edu/radiology/~dgershenson; {n} http:
//www.utampermededulotorhm/-fcabani|las {c}mmdirnopoulos @ utmed.
LOGOS Documentation lnformacao com texto integral sobre edu; {f}ddaliani@aarhushosp. edu;{i} wpugh@uclamed.edu;{l} dgersh
Frangaise politica, sociedade e economia da enson@ hhmvarnc.edu; {o}fcabanillas @utampermed.edu '
Franga y
Source: Gynecologic Oncology 64(3) [cited August 21, 1997], 1997. 446-450.
PROMT Information Access Artigos sobre produtos, mercados e http://www.gynecology.com/
Company tecnologias Document Type: Article: Research Articie . *__ ,‘-
Who's Who in Gale Research Inc. lnformagoes sobre figuras de desta- ISSNZ 0090-B256 1
Technology que da tecnologia norte-americana Language: English (EN) Q
Descrigoes de bases de dados dispo- . Abstract: Because the outcome of patients with primary ovarian non-i;Iodgkin’s
Gale Directory Gale Research Inc. 21
<1
niveis em cederrom, em linha e lymphoma (NHL) is controversial, we retrospectively analyzed eigpnerience "E
of Databases with adults seen at the University of Texas M. D. Anderson Cancer Center from
outros formatos
1974 to 1993. Patients were included if at least one ovary was pathologically .1.
Chemical SR1 International Dados de pesquisa de mercado para involved, and if combination chemotherapy was used thatmust havge inclu-
Economics a inclustria quimica ded doxorubicin for intermediate grade histologies. We identified 15'p_atients
Handbook who constituted 0.5% of all untreated um. and 1.5% of untreated ovarian neo-
plasms that presented to our institution duringthis time. One patientii-efused
therapy, leaving 14 assessable for response. Nine patients had intermediate-
diferentes para diferentes mercados a partir de um unico conjunto de registros
grade, 5 had high grade, and none had low-grade NHL. One ovary was invol-
(ver figure 5.3). Tais produtos incluem amiude servicos de notificacao corrente ved in 4 patiennts, and both in 10, in 7 of whom additional sites were involved,
e de buscas em linha, concessao de licencas para iinportagao de partes de bases includingsupradiaphragmatic nodes in 2. Four patients had MS I and 1 0 had AAS
de dados, e servicos impressos de resumos e indices. IV. Favorable (0 or 1) and unfavorable (gt 1) |r| scores were seen in 5 and 9
patients, respectively. The complete remission rate for all patients was 64%, and
As bases de dados de fontes sao documentos eletronicos. A tabela 5.2 mostra 5- year survival and Fis for all assessable patients were 57 and 46%, respec-
alguns excmplos. O conteudo dessas bases cle dados pode ser tao variado quanto tively. We conclude that thecornplete remission rate and FFS of patients with
0 conteudo de um livro impresso, e pode ainda incluir textos, numeros, tabelas, ovarian NHL treated with appropriate chemotherapy appear to be similar to that
figures e graficos. Na realidade, muitas dessas bases de dados aproveitam-se do of patients with other nodal NHLs. Further work is required to determine prog-
nostic factors in ovarian NHL.
fato de nao se acharem restringidas pelas _mesmas limitacoes fisicas dos mate- Major Concepts: Oncology: Human Medicine,MedicaiSciences; Pharmacology
riaisnimpressos, sendo multirnidia, pois incluem, além de textos e dados nume- Super Taxa: Hominidae: Primates, Mammalia, Vertebrate, Chordata, Animalia
ricos, programas de computador, imagens, som, mapas e graficos Elas podem Organisms: human (Hominidae); adult, female, patient
ser acessadas em linha por meio de servicos de buscas em linha; em cederrons Taxa Notes: animals, chordates; humans; mammals; primates; vertebrates
Diseases: primary ovarian non-Hodgkin's lym phoma: blood and lymphatic disease,
ou por meio de videotexto e teletexto. O cederrom é o meio que suportou as rea- combination chemotherapy, endocrine disease/gonads, neoplastic diseases
iizagoes iniciais das mais ambiciosas bases de dados multimidia, pois nfio é outcome, reproductive system disease/female; malarial infection
preciso transmitir imagens por ineio de redes externas de comunicacao. Chemicals & Biochemicals: bl€0myCin: antineoplastic-drug, combination therapy;
As bases de dados de fontes sao tao variadas quanto a sua natureza e origens cyclophosphamide; antineoplastic-drug, combination therapy; dexamethasone:
I’
que se torna diticil fazer generalizagoes. Anteriormente, neste capitulo, dividi-
mos as bases de dados de fontes em numéricas, de texto integral, e textuais e Figura 5.4 Registros de uma base de dados
-,.s, .
as posiobes das palavras dentro de um campo para cada termo. programas necessarios para essa finalidade.
Muitas vezes os arquivos invertidos sao criados para varios campos dentro 3 Um modelo de dados esp ecgflca as 1-eo1'ElS
D
segundo as quais os dados sao
de um registro. No entanto, nem todos os campos sao em geral indexados, pois estruturados, bem como as operaqoes correlatas que sao permitidas. Po-
cada indice ocupa espago de memoria no disco; os indices sao criados para de ser tambem visto como uma técnica para a descrigao formal de dados,
aqueles campos em que regularmente se reaiizam buscas. Usualmente criam-se relagfies entre dados e limitaebes de uso.
arquivos inverticlos para nomes cle autores, palavras dos titulos, termos de
Caracteristicas das bases de dados
indexaoao de assuntos e formas abreviadas de autor e titulo.
A estratégia de recuperagao acimadescrita depende de sua possibilidade de Uma das finalidades principals de uma base de dados é que 05 dados due ela
recuperar registros especificos e subseqllentemente identificar campos dentro l contérn sirvam a uma variedade de aplicaqoes distintas. Para que isso 5€]8 pos-
-l
desses registros. Extensos registros de texto integral precisam ser subdivididos sivel é importante que a base de dados apresente as seguintes caracterlsticas:
7
maneira de estruturar os dados ou desenvolver modelos de dados que super- aplicativos nao acessam diretamente a base de dados; ao contrario, transferem
tassem aplica<;6es especificas. De modo mais fonnal: as consultas ao SGBD para que recupere ou armazene os dados. Em essencial °
SGDB e orientado aos dados. Essa mudanga para a orientagao aos dados atribuiu
¥ 1
muito maior importéncia a modelagem de dados e ao projeto de base de dados, Bases de dados relacionais
ficando o armazenamento fisico dos dados por conta do SGBD e nao do proj etista As bases de dados relacionais empregam um tipo de estrutura de base de dados
de aplicativos do sistema.
l que tem sido amplamente utilizado em sistemas de bases de dados. Nos siste-
mas relacionais, as informaeoes sao mantidas num conjunto de relagoes on
Reflexao Explique a diferenga entre estruturas fisicas e légicas de
tabelas. As fileiras das tabelas equivalem a registros, e as colunas, a campos. Os
bases de dados.
dados nas varias relaeoes sao interligados mediante uma série de chaves. A
figura 5.7 mostra um exemplo simples de uma relagzao conhecida como
Estruturas logicas de bases de dados
catalogag;fio—livro. Nesta relagao 0 ISBN e’ a chave primaria e pode ser usado em
Quando é preciso acessar uma série de arquivos interligados, como num sistema outras reiagoes para identificar um livro especifico. Por exemplo, se manti-
de gerenciamento de bibliotecas, deve-se dispor de diretrizes para alocar dados vermos a relaeao encomenda—livro, o ISBN funcionara como um vinculo com a
a arquivos especificos no sistema da base de dados e definir os melhores l; relaeao encomenda—livro. Se desejarmos preencher um forrnulario de enco-
vinculos ou chaves entre os arquivos. Sao trés os principais tipos estruturais de I menda com informagoes do arquivo de encomendas, sera possivel extrair do
bases de dados e SGBD correlate: hie:-arquicas, em rede e relacionais. arquivo de catalogo dados relativos a cada livro, que serao impressos nos for-
mularios de encomendajunto com dados oriundos do arquivo de encomendas.
Bases de dados hierérquicas As bases de dados relacionais sao construidas com o ernprego de uma
l
técnica de anzilise de dados chamada ‘normalizacao‘. A normalizacao é usada -9 .
As bases de dados hierarquicas sao estruturadas como um arranjo arborescente. F para decompor os dados em tabelas de modo que os campos de cada tabela~ <55-
\ 5”"
Cada item de dados localiza-se num item de dados de nivel superior. Assim, se \ u.
-t
a base de dados contiver informaeoes sobre os empregados da empresa, elas sejam depenclentes apenas do campo-chave e nao se vinculem a qualquer outra in‘-%
chave. As rela<;6es sao representadas por duplicagéio dos itens de dados. A
U serao organizadas por fabricas, departamentos e em seguida os empregados dos l
l normalizaeio permite que sejam feitas insergoes, eliminagoes e correcoes de
diferentes escaloes. Tal método permite a rapida recuperagao dos dados, desde a.-iJ.-v_~?s
dados sem conseqiiéncias indesejaveis.
que se conhecam as inforrnagoes de nivel superior, como o departarnento onde‘ l -P1
0 empregado trabalha. Se essas inforrnaeoes nao forem conhecidas, sera dificii ;j;
fazer buscas numa estrutura hirarquica. Para todo livro catalogado havera in-
Ocorréncias da reiagio catalogagao-livro
formagoes relativas a cada exemplar e cada reserva no primeiro nivel da hierar-
quia. Para cada exemplar do livro, havera informaebes sobre empréstimo bem ISBN Titulo Aulor Ano
O-B2112-462-3 Organic chemistry A.j. Brown 1989
como sobre a pessoa a quem 0 livro foi emprestado, que incluirao dados sobre 1987
D-34131-460-7 Alchemy R.M. Major
a situacao do empréstimo. Para cada reserva havera informaeoes sobre em 1.
S. Estelle 1988
U-69213-517-3 Expert systems"
nome dequem foi feita a reserva, e, novamente, dados sobre a situagfio do em- l:
D-93112-462-1 Computer science S. Estelle 1989
préstimo. Nesse modelo os dados serao acessados por intermédio cle ‘livro 9-71143-S26-6 Bibliography I. johns 1991
catalogado’. Para encontrar dados sobre determinada pessoa, por exemplo, sera
preciso vasculhar a base inteira, pois nao havera acesso direto pela pessoa. Ocorréncias da relacao encomenda—|ivro
Pedido n9 ISBN Quantidade encomendada
Bases do dados em rede 678 O-82112-462-3 1 l
678 U-84131-460-7 4
O método de rede baseia-se em vinculos explicitos ou apontadores entre enti-
678 0-69213-517-8 20 i
dades afins. O modelo de rede mais conhecido e’ o Codasyl. Esta abreviatura
679 U-93112-462-1
signiflca Committee on Data Systems Languages, que é o orgéio responsavel
680 O~82112-462-3
pela concepqiio desse modelo. No modelo em rede existe entre os itens cie dados O-71143-526-6
681 IUD-|I\J
nos varios niveis um vinculo mais direto do que no modelo hierarquico, por
meio do emprego de apontadores que ligam os dados em niveis diferentes. O
Figura 5.7 Duas relacées simples
método de rede requer um grande niimero de vinculos entre os itens de dados,
que ocupam uma parcela considerzivel de espaeo de armazenamento.
BASES DE DADOS 129
I28 INTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
- compreender a n|atu.rez‘a da especlflcaoao de requssitos de um sisiema ou do outro tipo, seja porque 0 ambiente sofreu modificagoes e o sistema néio -4% -=2
- reconhecer as pnnopass etapas da fase de |mplementa:;éo consegue evoluir de modo a dar conta dessas mudangas. Também é possivel
'-n
- reconhecer a nocessldade de levar em conta caracteristicas ergonomicas e 0 deixar que a deterioragio siga seu curso enquanto se planeja um novo sistema. Wt’!
pF0]8lO da estagao de trabalho e do Iocal do trabalho I A etapa final do ciclo vital do sistema é representada por sua substituigiio. A u',_*
- reconhecer a fungéo do projetista de sistemas \_ iv duraoiio dc cada uma dessas etapas variaré ole um sistema para outro. Na reali-
- avahar a fungéo das metodoiogias de sistemas de informagéo e ferramentas CASE M dade, embora seja desejzivei que a fase de evolugio operacional tenha sempre a , |
- recoohecer o conoelto de plonojamenlo estratégico de sistemas de informaoéo maior duragfio possivel, peio menos de alguns anos, algumas das outras etapas,
- >:~
~ avahar ao ouestoes esoec:a|s llgadas ao pf0]8t0 de sistemas e produlos de como a de anélise, podem durar apenas algumas horas ou chegam a durar moses
acesso pubhoo e em muihrnidia e até anos. A vida dos sistemas informatizados é relativamente breve. Mudangas
' _e lera exafnmado algurnas das questoes ligadas ao gerenoiamento rotineiro de sis- tanto no ambiente quanto na tecnologia contribuem para a deterioraofio e a
temas de mformagéo. i substituigfio dos sistemas informatizados.
6.1 lntrodugéo
1! Anélise —> Projeto -> Implementagio »> Evolugéo operacional —>
' Deterioragéo -> Substituigio
Os sistefnas de informagzfio precisam ser gerenciados de modo eficaz, a fim de
proporcnonar SBl"Vl(}0S fiteis. Este capitulo trata de alguns dos principais pro-
blemas e métodos relativos ao gerenciamento de sistemas de informagfio, com Figura 6.1 O ciclo de vida dos sistemas
especial destaque para as etapas reiativas é implementagfio do um novo sistema
informatizado, uma vez que isso representa, com certeza, um projeto de certa Reflexéo Trace 0 ciclo de vida de um sistema informatizado que vocé
envorgadura. No entanto, também é necessério gerenciar 0 sistema em seu dia- conhega, mostrando a duragio de cada fase.
afdla. Este capituio comega, especificamente, analisando 0 ciclo de vida dos
slstemas. Em seguida, trata do projeto de desenvolvimento do sistema, como 6.3 Desenvolyimento de sistemas
fundamento para a anélise metodica dos requisitos que dele so exigem, e para a
elaboraofio do projeto e implementaqfio de um sistema novo. Apresenta-se o O desenvolvimento dc sistemas abarca tanto os aperfeiqoamentos baseados no
conceito dc uma metodologia dc sistemas do informagio, e, numa segfio sobre projeto quanto as mudanoas do natureza evolutiva. Nos sistemas amigos, as
planejamemo estratégico de sistemas do informagzfio, salienta-so a necessidade incompatibilidades entre diferentes geragoes do equipamentos e programas
PROJETO E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMACAO 133
132 mraoouc/10 A TECNOLOGIA DA INFORMACAO
geralmente significavam que se encarasse a substituigzao do sistemas como um 1 Definigio de objetivos
projeto de grande envergadura, com o desenvolvimento de metodologias basea- Efaboragao dos termos do referéncia; a anélise das necessidades iniciais, como
das fundamentalrnente no projeto. O método baseado em projeto continua sen- P uma proposta de estudo, leva ao estudo de viabilidade, inclusive a avaliagao de ‘
do um elemento importante no desenvolvimento de sistemas, quando as orga- ll opgoes e anélise de sistemas existentes. ‘
nizagoes implementam a Ultima geragao de urn sistema. O enfoque dos sistemas = 2 Definigao de requisitos do sistema
abenos e o uso mais intenso do padrfies significam que é realista antever um Especificagao dos requisitos dos sistemas.
desenvolvimento evolutivo de sistemas, em que eles serao substituidos e
3 Fase de elaboragio do projeto ’
atualizados de modo incremental. Mesmo que isso venha a ser 0 cenario domi- Modelo Iogico dos sistemas; mod elo fisico dos sistemas; escolha e encomenda ‘
nante, ainda havera ocasioes em que uma atualizaoao dc sistema tera vulto da configuragao de equipamento e programas. ;
suficiente para merecer que seja gerida como um projeto distinto. Ademais, \
mesmo em evolugao, muitas das etapas descritas abaixo poderao ser aplicaveis, 4 Fase de implementagio ‘
§ Planejamento e preparagao; formagao e treinarnento de pessoai; criagao de
embora possivelmente possam ser executadas numa esoala menor.
bases de dados; instalagao dos sistemas; conversao do sistema anterior para o
No caso de projetos ligados a introdugao ou substituioao de sistemas infor- novo.
matizados que sej am de certo vulto, em geral faz-se um estudo formal, a fim de
investigar a natureza e 0 potencial dos novos sistemas disponiveis. 5 Fase de avaliagéo
E provével que as mudanoas nos sistemas do informagiio afetem os padroes r Avaliagéo inicial, monitoragao constante, manutengao e evolugao.
de trabalho e as vezes a natureza do servioo pdblico oferecido pela organizaqfio Y 1-:
Geralmente, 0 gerente de informaqao nao se envolve“ com a elaboraoao do - definigao de requisitos do sistema ‘Q
projeto do sistema, mas, sim, com a selegao do sistema ou pacote de programas ~ elaboragao do projeto
que seja mais apropriado. E cada vez mais infreqilente o gerente dc informa<;ao 1 ~ irnplementagao
achar-so gerenciando um projeto inicial de informatizagao, mas, sim, um proje- ' avaliaoao.
to de atualizagao de um sistema ja existente. Em suma, a analise e projeto de A fungao de cada uma dessas etapas encontra-so resumida na figura 6.2.
sistemas sao adotados nos seguintes cases: Nenhuma dessas etapas é independente e tampouco tem fronteiras deli-
- substituiqao de um sistema manual por um sistema informatizado 4 mitadas rigidarnente. As erapas do projeto e implernentagzao, em particular,
- mudanga ou migrapao de um sistema informatizado para outro sistema infor- voltarao a examinar questoes que foram estudadas durante as duas etapas ini-
matizado ciais. E provavel que so volts atras, por exemplo, quando ocorre uma recEab0-
- mudanoas, atualizagoes e ampliaqao do sistemas informatizados existentes. raqao parcial dos objetivos durante a etapa do eiaboragio do projeto. As duas
primeiras etapas — definigao de objetivos e definioao dos requisites dos siste-
Essa metodologia pode ser aplicada para: mas —— podem ser agrupadas como analise de sistemas.
Uma estratégia de projeto do desenvolvimento de sistemas contribui para
- ajudar na escolha e implementaoao do um sistema disponivel no cornércio que haja melhor comunicagao dentro da equipe, além dc proporcionar urn
' para ajudar no projeto e implernentagfio do um novo sistema feito especifi- quadro de referéncia para os novatos que irao participar dos projetos. Etapas
camente sob medida. definidas com clareza ajudam na alocagao de tarefas e no estabelecimento dos
prazos finais. Um piano facilita a avaliaqao do andamento do projeto e contribui
Os gerentes de informagzao em geral lidam corn a primeira dessas duas situa- A4 +._-= v_ para um controle gerencia! mais fzicil.
goes. Nessa contexto 0 foco recai sobre a especiflcagao dos requisitos do sistema
Francamente, so as primeiras trés etapas [evarem a conclusao de que a opgao
e a implementagao dos sistemas. Embora as mctodoiogias do desenvolvimento
mais conveniente é um pacote ou sistema pronto, que inclua tanto equipamcnto
do sistemas possam variar, comumente da-se destaque as seguintes cinco etapas
quanto programas, nao havera necessidade entao de um projeto detalhado. N50
principais:
obstante, mesmo neste caso ha necessidade de so elaborar um projeto, ainda que
-—»- <1- _‘@-
134 mraooucao A TECNOLOGIA DA INFORMACAO PROJETO E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMACAO 135
talvez 0 mesmo venha a estar orientado principalmento para ajustar um sistoma - quaisquor problomas oncontrados no sistema atual
pronto aos roquisitos do uma organizaoao ospecifica. Do mesmo modo,’quor so - soluooos possiveis
venha a desonvolvor um sistema novo a partir do zoro, quor so vonha a adotar o - ordom do magnitude dos custos das soluqoos possivois
adaptar um sistema ja comprovado, continua sondo importante que haja - bonoficios dos novos sistemas
implomontaoao e avaliaoao cuidadosas. - trabalho nocossario antes quo so possa escolher um sistema
E importante lombrar quo muitas organizagoos roalizam varios projotos do - cronograma aproximado para implementagao do novo sistema
sistemas, ou partes dolos, om diforontos momontos o com rolaoao a diferontes - impaCt0 em matéria do ospaoo, possoal o outras questoes.
areas do atividado. E claro quo uma analiso relativamonto abrangento das ativi-
dados da organizagzao contribui para que so visualize a gama dessas atividados O passo soguinto destina-so a comooar a reunir informaooos sobre como atingir
como um todo, aumentando a probabilidade do os varios subsistomas, que os objetivos idontificados durante a primeira faso. Esta etapa consiste essencial-
oxecutam diferentes funooes, serem compativois entre si. Qualquor que seja a mente om coletar informagoes, tanto do fontos internas quanto oxtornas. As
situaoao, a oscolha, olaboraoao do projeto o implomontaoao do sistema sao informaooos coletadas devem facilitar a tomada do docisao quanto ao tipo do
atividados que domandam tompo. o osso tempo dove sor alocado, rnosmo que o sistema que so acho disponivol para satisfazer aos roquisitos da organizagao.
sistema a ser implomontado soja relativamonto modosto. Dontre as conclusoes possiveis temos:
- é prociso desonvolvor um sistema especifico da organizaoao
Definigio de objetivos ' a opgao mais atraonto é o dosenvolvimento do um sistema cooperativo junto
A sugestao do que um novo sistema resolverai problemas o dara ensojo a novas com outra organizaoao
roalizagoos nao constitui argumonto suficionto para so emproondor um projeto - dovo-so selecionar um pacote do aplicativosja consagrado.
do informatizaoao. A primeira otapa dove sor a roalizagao do discussoes que de-
E improvavel que esta etapa lovo diretamonto a seloofio do um sistema ospoci-
finam os objetivos do qualquer sistema novo. Esta faso servo tanto para a elabo-
raoao do dirotrizos e requisitos, que serao inostimévois mais tardo para o proje- fico, embora, so houver requisitos. muito ospociais, talvez so oxista um sistema
que soja satisfatorio. Normalmonto, serao idontificados, para oxame mais pon-
to, quanto para dar partida ao procosso do comunicaoao o garantir que todos os
dorado, oriontaooos gorais o um grupo do possivois sistemas. E importante rou-
pontos do vista estojam sendo levados em conta desde o principio, e quo so
nir o maior ninnero possivel do informaooos, do maior nfimoro possivel do fon-
chogue logo a um acordo o a uma atitudo do apoio as mudanoas. E ovidonte-
monto importante, nesxa etapa, que sojam criadas as varias comissoos do pro- tos, e proparar dossiés bom-organizados com essas informaooos para consulta
por parto do todos os mombros das comissoes o demais partes intorossadas.
jeto, para quo inioiem as discussoos com os organismos do ropresontaofio dos
E claro que, nosta etapa, sao importantos as empresas do dosenvolvimonto do
omprogados o envolvam todas as partes interossadas. Nesta fase devem sor
programas o outros fornecedores do sistemas. Uma ajuda fitil pode vir também
ostudados os procodirnontos e as praticasja estabelecidos, procurando-so iden-
do cadasrros quo analisam sistemas oxistontos o varias outras fonres espo-
tificar ondo, quando e como uma mudanoa no sistema seria fitil. Dove sor feita
cializadas. S50 iltois 0s sominarios oferecidos por associagoos profissionais,
uma analiso inicial do necessidados, com a cooperagao do possoal cujas ati-
ostabolocimontos do onsino, exposigoos o congresses. So possivel, serao feitas
vidados provavelmento serao afetadas por quaisquor mudanoas, analiso essa quo
visitas, contatos telofdnicos o consultas em geral a outros gerenres que tonham
culminara com uma ospocificaoao por oscrito dos termos do roforéncia para um
exporiéncia em sistemas in formarizados, sempre que surja a oportunidado.
trabalho mais minucioso, na forma do uma proposta do ostudo.
So a proposta do ostudo for acoita pola geréncia, a invostigaoao mais doma-
Reflexao Vocé conhece alguma fonte do informagao que fornega in-
lhada do sistema oxistento ou area-problorna assumira a forma do um ostudo do
formagoes que possam ajudar na selogao de um sistema do
viabilidado. A finalidado desto ostudo do viabilidado é ostabolocor as opooos do
gorenciamento do bibliotecas?
sistemas quo so acham disponivois o definir os recursos que sao nocossarios para
levar a cabo as posquisas minuciosas que vierem a sor foitas. O resultado do
O fornocodor do um sistema concoituado poderé colocar cliontos potonciais om
ostudo do viabilidado sera um rolatorio, que, normalmente, abrango os seguintos
contato com outros usuérios. Em dado momento, duranto a colota do informa-
pontos:
ooos, quando fica razoavolmente claro o que podora estar disponivel, seria do
- uma doscrioao geral do sistema atual born alvitro produzir, a partir dos objotivos identificados na primoira faso, uma
'1
‘\
- informagees quanto a expressfies constantes do contrato ou a forma deste,
Definigie dos requisites do sistema (estudo e especificagae de bem como testes de aceitagéie.
requisites)
S50 trés as funeees bésicas da especificaefio dos requisites do sistema:
Dispondo-se de um cenhecimente mais complete quanto as epgees disponiveis
e de uma certa percepgao sobre come as vérias soluqzoes se aplicariam ao aten- 1 Trata-se de documento destinado s comunicagao e que serve de apoio a
dimento dos requisites de uma aplicagfio especifica, é precise dar um passo atras qualquer discussfio e aprofundamento por parte daqueles envelvidos com 0
e desenvolver uma especificaeao completa do sistema. Normalrnente, a fase de sistema.
definiqae deve precurar responder a questoes do tipo: 2 Trata-se de documento para consulta durante a implementaeao, a manuten-
Q50 e a revisfie. -
- Quais as operaeoes que 0 sistema deve abranger‘?
3 Pode ser urn documento de valor legal, uma vez que fagza parte do contrato
- Quais as bases de dados que precisam ser criadas? com 0 fornecedor.
- Como serao criadas essas bases de dados?
- Quais es tipos de registros que a base de dados contera? Diferentes niveis de informagoes podem servir a diferentes especificaeees, mas
- Quais as informaeoes que serao precuradas na base de dados? a especificagae em si constitui sempre urn documento essencial. A fase de
- Como seréio apresentadas as informacgfies encontradas na base de dados? definigfio levara naturalmente i1 fase dc elaboragéo do projeto.
- Quais as caracteristicas imprescindiveis e quais aquelas que sao simples-
rnente acréscimos opcienais? l Reflexie Explique por que a especificagae de requisites do sistema
-
-
Quem usara regularmente 0 sistema?
Qual 0 nivel de experiéncia que se deve esperar dos usuaries?
l poderé ser fitil como documento de consulta durante aim-
plementagfio. '
Reflexéio O que uma demonstragao permite que o gerente de infor- Criagéo das bases de dados
magae aprenda sobre 0 pacote de aplicativos? Faga uma Tendo side verificado que o equipamento e es programas estao funcionando
lista de algumas das perguntas que vocé faria durante essa satisfatoriamente, da-se inicie a construcae das bases de dados completas para
demenstragao. o sistema. Quando se esta migrando de um para outro sistema, é importante
converter as bases de dados que estavam em forrnatos anteriores. Os registros
Fase de implementagao para essas bases de dados podem ser extraides dc uma variedade de fontes
‘Nermaln1ente,feitas as encomendas, havera um periode de calmaria enquante o diferentes. Devem ser definides precedimentos para a eriagao de registres de
gerente de informacao aguarda para ver se as datas de entrega serao cumpridas. novos itens, inclusive, por exemplo, de lelteres novos, livros novos, citacoes
Esse tempo seré ocupado com o plane] amente da instalacae e implementacao do novas, pessoal novo. Se um sistema de controle de empréstimes estiver sendo
sistema. A implementacao pode ser demorada e é importante nae subestimar 0 implementado pela primeira vez, a etiquetagem dos livros (com cédigos de
impacto que a implementacao de um novo sistema podera causar nas retinas de barras) sera um trabalho de vulto. '
trabalhe e no service aos clientes. A fase de instalacao tem inicio com uma
revisao da forma como o sistema afetara as atividades atuais da instituigao. Se
- —-
:1!»T1
As fontes de ruido incluem conversas, transite de pessoas, campainhas de 'Acrescentc-se, para regiees dc lcmperatura naturalmenle alta, e ar-condicionado, (~.T.)
telefone, impresseras, ar-cendicionado e caiefacao, fetecopiaderas e 0 ruido de
_. _-. _-.
A instituiqae pode escolher a criacao de uma cemissao de gerenciamente de cionais e também na execucae de encargos para es quais o pessoal do quadro nae
projetos que lide com cada um dos projetos individuais, ou alternativamente dispoe de tempo. Também ecupam uma posicao que lhes permite ser imparciais
uma comissao ou grupo de trabalho, com papel consultivo ou decisorio, que trate e muitas vezes estimular o pessoal do quadro a aclarar detalhes que talvez nae
de todos es projetos. Nests caso, é provavel que determinadas pessoas sejam queiram explicar para um colega. A onica grande desvantagern dos censultores
cenvidadas para o grupo quando este for examinar projetos especifices. esta em que nae tém um cempromisso permanente com a ergamzacao, sendo em
O cumprimente no dia-a-dia das decisoes tomadas per um grupo decisorio, geral contratados para executar um service, rompendo e vlnculo corn a insti-
como a cemissao de gerenciamente de projetos, constitui tarefa do projetista de tuicao assim que o service tennina. isso pode implicar que:
sistemas ou da equipe de sistemas, que trabalhamjunto corn outros rnembros do
- seus conhecimentos semente estarao disponiveis para a instituigao durante
pessoal cuje trabalho sera afetado per eventuais mudancas no sistema. O espe- um breve periedo
cialista em sistemas é importante como fente de experiéncia em sistemas infor- - 0 consultor precisara de algum tempo para se familiarizar com a instituicao,
matizades e suas aplicacoes, e oferece orientacao e infermacao a comissao de sua cultura e seus objetivos.
gerenciamente de projetos ou seu equivalente.
Exceto nas organizacoes muito pequenas, pelo menos um membro do qua- Essas desvantagens petenciais podem ser reduzidas, quando conveniente, se a
dro de pessoal, de tempo integral, precisa ser designado como responsave! pelos instituicao desenvelver um vinculo duradouro com o consultor.
sistemas de informacae. Numa grande empresa ou numa administracao munici-
pal, talvez haja todo um departamento dedicade ae desenvelvimente de siste- 6.6 Metedelegias de sistemas de informagie
mas. Podem ser contratados censulteres para colaborar com projetos especi-
ficos. lnumeras organizacoes tém utilizado amplamente e recurso da terceiri- Uma metedolegia de sistemas de informacao é um enfeque metodico do plane-
jamento, anaiise e projeto desses sistemas. Inclui recomendacoes sobre:
iacao. A terceirizaeao consiste em utilizar uma organizacao externa que, neste
case, é especializada na manutencae e desenvolvimento de sistemas de infor- -' fases, subfases e tarefas
macae. E negociado um contrato com a instituicao externa que prestara es ser- - quando usar uma delas e em qual seqtiéncia
vices de fornecimente e suporte dos sistemas infermatizados. Isso elimina a - qual o tipo de pessoal que executara cada tarefa
necessidade de a instituicfie envolver-se com es sistemas. O unice cenhecimento - quais es decumentos, produtos e relatorios que resultarao de cada fase
de informatica exigido da instituicao é aq uele que for necessarie para manter um - gerenciamento, controle, avaliacae e planejamente de mudancas futuras.
dialogo eficaz com a organizacae contratada.
Os encargos de um desenvelvedor de sistemas sao: As metedolovias
U
de sistemas de informacao foram elaberadas por desenvol
.
vederes e proj etistas come uma ferrarnenta auxiliar na medelagem de sistemas
- pesquisar e assimilar informaeoes sobre a forma come e sistema funciona dc informacae e no desenvolvimente de proj etos de sistemas informatizades que
atualmente atendam aos requisites dos usuzirios da infermacao. Contribuem para uma
~ analisar seu desempenho a luz dos objetivos do sistema que sejam identifi- analise de sistemas eficiente e eficaz e para o projeto e desenvolvimento efica-
cados pela administracae zes de sistemas e pregramas. As metedologias de sistemas de inferrnagao nap
' desenvolver e avaliar idéias sobre come 0 sistema pode ser melhorado eu foram elaboradas com a finalidade dc aj udar e usuario de um sistema informati-
reorganizado ' zado a especificar requisitos. Existcm, porém, boas razoes para que e usuarie
- projetar detalhadamente um novo sistema que atenda aos requisites que lance mao dos instrumentos e métodos das metedologias aceitas como auxilio
hajam sido identiflcados numa analise sistemética dos requisites e da especificacao de um sistema.
- implementar o novo sistema que river sido desenvolvido. Com certeza, quando se trata de urn sistema grande e cemplexo,-a‘ adogao de
uma metodolegia claramente definida resultara em sistemas mais eficazes.
A funcae basica do analista de sistemas é atuar como intermediario entre usua-
Existem varias metodolegias no mercado, cada uma delas com caracteristi-
rie e sistema informatizado. Nesta funcao, e especialista em sistemas deve ser
cas diferentes e englebando diferentes aspectes do precesso de analise, proj eto
um catalisador e agente de mudanca, um orientador, educador, vendedor e
e implementacao de sistemas. O emprego desses métodos toma-se dificil sem e
comunicader. A fim de ser bem-sucedide, 0 especialista em sistemas precisa ter
apoio da informatica para o desenhe dos grafices necessaries e 0 projeto legice
uma mescla aprepriada de qualidades pessoais, habilidades e conhecimentos.
do sistema. Para tal finalidade foram desenvolvidas ferramentas CASE.
Os consultores podem ser uma solucao util para obter experiéncias adi-
146 INTRODUCAO A TECNOLOGIA DA INFORMACAO PROJETO GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAC/3.0 147
Os métodos do analise e proj eto de sistemas dividem-se em duas categorias: da maioria das ferramentas estruturadas éque se baseiam no conceito de arvore.
rigidos e flexiveis. Normalmente, os métodos rigidos procuram desenvolver Muitas dessas ferramentas sao componentes caracteristicos de suas respectivas
uma soiueao técnica para os problemas por meio da implantaofio de um sistema metodologias de desenvolvimento de sistemas, e algurnas sao diagramas hie-
inforrnatizado. Pressupoem a possibilidade de um enunciado claro e consensual rarquicos, diagramas de fluxo de dados, diagramas de relagao entre entidades,
tanto da situagao atual e seus problemas quanto do estado de coisas que se almeja historicos da vida das entidades e dicionarios de dados. Mais especificarnente:
P
alcanoar. Para 0 desenvoivimento de sistemas considera-so que 0 problema
consiste em projetar uma soluqao que nos levara do ponto onde nos encontramos 1 Graficos hierzirquicos mostram a estrutura organizacional. Registram a
agora para onde queremos estar no futuro. Os usuarios sao tratados como fontes divisfio de responsabilidades e funeoes no seio da organizagao.
de informagao sobre 0 sistema e vistos em fungao de seus requisitos de 2 Diagramas de fluxos de dados representam sistemas em termos dos fluxos
infomqaoao e como dispositivos de entrada de dados. O papel do analista e 0 do do dados entre memorias, processes e fontes ou receptores de dados.
especiafista que é responsavel pelo projeto do sistema. 3 Dicionarios de dados sao simplesmente dicionarios de dados on coletaneas
Os métodos flexiveis reconhecem 0 impacto dos seres humanos na area de de dados sobre dados. Normalmente, um dicionario de dados contem infor-
anélise e projeto dc sistemas. Em primeiro lugar, estas metodologias negarn a magoes sobre memorias, fluxos de processos, elementos e estruturas de da-
premissa de que seja facil especificar as solugoes atuais e as almejadas, e afir- dos, e em cada caso armazena um nome e informaqoes adicionais no verbete
mam que as situaooes problematicas sao complicadas. Em segundo lugar, o do dicionario. A figura 6.3 mostra os dados que um eiemento de dados com-
papel do analista é mais o de alguém que participa de uma equipe, e 0 papel dos portaria.
participantes do sistema existente e indispensavel para que seu desenvolvi- 4 Historicos da vida das entidades proporcionam um meio de representar
mento seja bem-sucedido. Com 0 advento de ferrarnentas de proj eto mais elabo- como as entidades mudam dentro de um sistema com o passar do tempo.
radas e em face das especificaooes de projeto mais complexas exigidas por cer- Esses historicos comegam com a criagfio da entidade, registram a seqiiéncia
tas interfaces, como as interfaces graficas e multimidia, tornaram-se mais im- de mudanoas que ocorrem durante sua existéncia no sistema e terminam
portantes as metodologias que integram analise e projeto, como as de prototi— com sua retirada do sistema.
pagem e as orientadas a objetos. 5 Diagramas de relagoes entre entidades constituem um meio de represen-
tar as entidades num sistema e mostrar as relagoes entre essas entidades.
Metodologias estruturadas de sistemas de informagao
Descrigio do nome - do elemento de dados
As metodologias de sistemas mais renomadas podem ser consideradas como Outros nomes - termos alternatives usados para 0 mesmo elemento de
rnetodologias estruturadas. dados _
As metodologias estruturadas apresentam algurnas caracteristicas em co- Tipo — isto é, numérico, caraciere ou aifanumérico
mum. Todas utilizam modelos graficos, dao énfase a comunicagao com 0 usua- Formato
rio e incluem a repetigao da(s) fase(s), passo(s) e revisao(oes) anterior(es). Na Valores — a gama de valores que 0 eiemento pode assumir
Seguranga - quem tem permissao para modificar, acrescentar ou apagar
analise e projeto do tipo estruturado os modelos representam as funooes do
determinado item de dados
sistema, ao invés de mostrar como executa-las. A énfase esta nos componentes Edigao
Iohgicos do sistema, e nao em seus componentes fisicos. Mais especificarnente, a Comentzirios ~ qualquer informagio especial.
maioria dos métodos apresenta os seguintes componentes:
- um conjunto de modelos, normalmente expressos como diagramas que ser- Figura 6.3 Componentes de um verbete refativo a elemento de dados
vern de apoio a especificaeao e ao projeto num dicionério de dados
- técnicas para realizagao da anaiise e especificagao
- diretrizes e procedimentos para realizagao da anaiise e do projeto Reflexao Por que é Entil empregar uma metodologia estruturada no
- procedimentos para gerenciaro processo de desenvolvimento dos sistemas. desenvolvirnento de sistemas?
Todas as metodologias sao inconfundiveis, porém existem algumas caracte- Anaiise de Sistemas e Metodologia de Projeto Estruturadas (SSADM)
risticas que lhes sao comuns. Todas utilizam ferramentas estruturadas, muitas Para exemplificar a natureza das metodologias estruturadas de modo mais de-
das quais tém em comum a propriedade de serem graficas. Outra caracteristica
148 mrnooucao A recwotoom oa INFORMAQAO 2 PROJETO E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE FNFORMACAQ 149
talhado, esbocaremos as etapas de uma metodologia. A SSADM talvez seja a nacao da visao de cima para baixo da organizacfio, obtida na terceira etapa, ¢Qm
metodologia de sistemas de informacao mais usada no Reino Unido em virtude a visao de baixo para cima, obtida dos agrupamentos de dados.
deter sido adotada pelo govemo britanico. Foi originalmente desenvolvida pela
Learmouth and Burchett Management Systems para a Computer and Tele- Sétima etapa: projeto do processo
communication Agency (CCTA). E uma metodologia orientada a dados que des- Executa-se junto com a etapa de projeto de dados. Define-se 0 processamento
taca a modelagem de dados, mas também recomenda a analise e especificacao de logico Iigado as consultas e atualizacao. O projeto logico é validado por meio da
aspectos do processo com diagramas de flux-os de dados e comportamento com reviséo de comprovacao de qualidade antes de se passar para 0 projeto fi$ic0_
o emprego de historicos de vida das entidades. _A SSADM estrutura-se em trés
fases: estudo de viabilidade, anélise dc sistemas {projeto de sistemas. Cada uma 1
l Oitava etapa: projeto ffsico
das tres fases subdivide—se em vérios passos. A SSADM abrange oito etapas,
cinqiienta passos e cerca de 230 tarefas. As oito etapas, resumidamente, sao: Traduz-se o proj eto logico em programas e no conteitdo da base de dado5_ Atuai
liza-se 0 dicionario de dados e se ajusta 0 projeto para atender aos objetivos de
Primeira etapa: definigéo do problema desempenho. Testam-se os programas e sistemas. Criam-se as instrucoes ope-
Seu objetivo é obter uma definicao precisa do problema global ou resolucao pelo racionais. Elabora-se plano de implememacao e define-se o manual de proce-
sistema a ser desenvolvido. Séio feitas descricoes gerais dos sistemas e estrutura dimentos.
de dados existentes, além de identificados os problemas atuais.
Metodologias holfsticas e prototipagem _ “'4
Segunda etapa: identificagéo do projeto O enfoque convericional de desenvolvimento de sistemas adota'_os tipos de
Tem por objetivo criar varias opcoes para lidar corn os problemas identificados métodos esbocados acima, muitos dos quais exigem cuidadosa comunicacao
na primeira etapa. As opgzoes sao avaliadas e formalizadas para inclusao no entre usuario e desenvolvedor. Quando a comunicacao nao é bem-sucedida
relatorio de viabilidade. torna-se muitas vezes necessario imroduzir mudancas em aspectos do projeto
anterior, 0 que pode originar varias versoes do projeto. A prototipagem é um 4_ .-_ 4_. A_.; ,“ ,; .
Terceira etapa: analise do sistema e problemas atuais conjunto de técnicas que facilitam 0 entendimento dos requisitos durante 0 pe-
riodo dc estudo do sistema e durante o projeto dos sistemas. As ferramenrag dc
Analisa o sistema existente e 0 documenta na forma de diagramas de fluxos e prototipagem permitem ao desenvolvedor criar rapidamente um protoripo, de
estruturas logicas cle dados. Além disso, a identificagao do problema é aprimo- modo que os usuarios possam testé.-lo c corrigi-lo. Os prototipos ensejam uma
rada além da segunda etapa. boa comunicacao entre desenvolvedor e usuario, e sao especialmente L'|{ei3 em
aplicacoes muito novas quando é dificil para o usuario visualizar 0 sistema e,
Quarta etapa: especificagéo de requisitos portanto, apresentar uma cspecificacao eficaz e completa.
Nesta etapa os requisitos do usuairio, determinados na etapa anterior, sao defi- As ferramentas dc prototipagem incluem qualquer uma que permitaarapida
nidos mais detalhadamente. Define-se uma estrutura de dados baseada na do-
l construcao de prototipos. As linguagens de quarta geracao e as ferramengag a
cumentaeao produzida na terceira etapa. Definem-se os aspectos dc auditoria, elas associadas, como pintores de tela, graficos e geradores de relatorios, sao
seguranca e controle. Como produto disso tem-se a especificacao dos sistemas. exemplos de ferramentas de prototipagem.
O ciclo de vida em forma cle estrela (figura 6.4) é a base de uma mctodologia
em que a ordem das etapas e atividades e irrelevante. O desenvolvimento do sis- i
Quinta etapa: sefegao das opgoes fisicas \
tema inicia em qualquer etapa (indicada pelas setas de entrada) e é seguido por
Envolve os usuarios e o pessoal de sistemas no objetivo de selecionar um siste- qualquer uma das outras etapas (setas de duas pontas). O modelo também admi-
ma fisico adequado. Na maioria dos casos, é possivel decidir sobre a configu- l te 0 papel central da avaliacfio e é bastante adequado para os métodos holisticos
racao do equipamento e as caracteristicas do programa apropriado. de elaboracao de projetos, como a prototipagem, onde ha um desenvolvirnento
l
l
incremental do produto final, também conhecido como projeto interativo.
Sexta etapa: projeto de dados Os enfoques holisticos procuram encarar a elaboracao de projetos como um
Projetam-se as estruturas de dados para o sistema proposto mediante a combi- todo. Essa é uma atividade frouxamente estruturada sem uma seqiiéncia rigoro-
i
152 mraooucao A TECNOLOGIA DA KNFORMACAO PROJETO E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAQAO 153
l Referéncia
Planejamento fuluro
Vaughan, T. Multimedia making ir work. Berkeley: Osborne McGraw-Hill, l994.
O pessoal de planejamento examina o funcionamento global do 5l5l1ema_ A5
l
-7"" \
7
Fundamentos da recuperagao
da informagéo
OBJETIVOS
l
""""'i"- - .__ _ .-H7», __. _:~...‘ __ ~l '7 _'— — ;—' — ____ _ _ ___ ____ _.
I.
FUNDAMENTOS on RECUPERACAO DA WPORMACMJ 163
I62 RECUPERACAO DA INFORMACAO
usuérios serao mais bem-sucedidos se reconhecerem algumas das llmila-9535 a
' armazenamento
- recuperacfio. eles inerentes. Os computadores ainda sao empregados na produgao dc indices
impressos e a contribuigao por eles prestada is recupera<;5O dfi 1I‘lf01Ti1a¢?10 I150
lndexagao deve ser subestimada. No entanto, a recuperaqao numa base de dados em com-
putador se faz nonnalmente mediante consultas em linha a essa base. As con-
Indexagao é 0 processo dc atribuir termos ou codigos de indexaqao a um regis- sultas em linha introduzem uma flexibilidade nas buscas que seria impraticavel
tro ou documento, termos ou codigos esses que serao titeis posteriormente na rios sistemas impressos. Por conseguinte, torna-se mais necessario que 0 LtSL1&—
recuperagao do documento ou registro. A atribuieiio dos termos de indexacao rio se familiarize com uma ampla gama de recursos dc busca e seu potencial, a
pode ser intelectual (ou seja, realizada por um ser humano) ou feita automati- fim de otimizar a utilizacao do sistema. _ _ _ _
camente pelo computador, que, no entanto, somente pode selecionar termos de Pode-se imaginar a recuperaqfio como se envolvesse tres etapas pl'll'1Clp3lS.
indexaeao de acordo com um conjunto de instmeoes. A seleeao dependeré da
ocorrencia das palavras. Os termos de indexaqao passiveis de serem atribuidos - aceitaeao de uma consulta como insumo (como uma representagfio da ne-
serao extraidos de uma lista-padreo on tesauro instalado no computador, com cessidacle de inforrnacfio) formulada pelo usuario I
base na oeorréncia de palavras num registro ou documento. Alternativamente, - execueao de uma comparagao da consulta corn cada um dos reg1stros(repre—
os computadores podem ser também utilizados para por em ordem termos de sentaeoes dos documentos) existentes na base dc dados I
indexaceo atribuidos por seres hurnanos. Esses termos serao selecionados e . producfio como resultado, a ser submetido ao usuano, de um COt1_]Ul'l[0 de re-
atribuidos por indexadores com base nojulgamento subjetivo que fazem acerca gistros recuperados e que foram identificados com base nessa compflI8§a°-
do conteudo do documento, ou escolhem tennos que tenham a probabilidade de
virem a ser procurados por um usuario no futuro. Os termos podem ser extrat- Muitos usuarios passarfio por essas trés etapas varies vezes antes cle concllllr tag:
+1;
dos dc uma lista controlada de termos ou poderfio ser livres de controle. Muitos uma busca. ‘ 4=1:
4.-
O restante deste capitulo esta voltado prmcipalmente para os aspectos que
sistemas incorporam elementos tanto de linguagens de indexagiio controladas
quanto néio-controladas. O computador funciona como um burro de carga con-
caracterizam os sistemas de recuperaeao da informagfio. OS estilos adoladflfi F10
projeto de dialogo, as linguagens de indexaeio 6 bI1S¢fi._a l9E,i¢fi das 995935 9 95
fiavel que organizara os verbetes do indice em ordem alfabética para sua apre-
recursos do busca disponiveis, tudo isso lnflui na eficacia da recuperagao. Capi-
sentaeao na tela ou para a impressao de um indice.
tulos posteriores exarninam esses aspectos nos diferentes ambientes da recupe-
Armazenamento raqao desde os servioos de busca em linha, a Internet, os sistemas de gerencia-
I
l
__ ~ __ '_ __ _ 7 7 _ _. .. -_—-in - -.- —- T _ . rwin 7
T
Em certos contextos, como os das instituieoes académicas, onde 0 acesso é base Tarefas ragiodde
Racrumpeagoes mporagio
enrnagécstrns
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com egrdaogéocumenlos 62$
mporagfio
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Receunpfeorargmfio gfies, com egrdocagios
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d'sp 'vros,bus: Consu
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das
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dos conhecimentos existentes é indispensével és suas atividades de dissemi-
nagfio desses conhecimentos e :31 criagtfio de novos, essas fungoes podem ser PI’
cam-se a todos esses trés contextos: sistemas Iocais, sistemas externos e sistemas ed d usu Oulr §
-
s'slema comuns
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Reflexéo Faga uma lista do alguns dos diferentes sistemas de recu- acler feonlse Usb'b
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dos
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0 HBIJITIJ
hipertexto num -documento. Ha dois tipos de Iinguagens controladas de indexaeao baseadas=§:"rii assun-
4 O emprego de interfaces visualrnente mais atraentes e de facil compreenséio. tos: linguagens alfabéticas de indexacao e sistemas de classificac5o§_~j‘;Nas lin- '*7wIv
5 Faciiidade de navegacio em diferentes menus e aeoes disponiveis no siste- guagens alfabéticas de indexacio, como os tesauros e listas de cabecalhos de
ma. p assuntos, os termos que correspondem aos assuntos sao os nomes dos assuntos
6 Oportunidades para a exibicfio de documentos multimidia com, por exem- postos em ordem alfabética. Exerce-se controle sobre os termos a serem usados
plo, apresentaciio na tela dc fotograflas e videos. e se indicam as relacoes entre termos, mas os proprios tennos sao palavras
usuais. Nos sistemas de classificacfio cada assunto é representado por um
Em geral, portanto, as interfaces gréficas tornaram os sistemas de recuperacéio
codigo ou notaeao. Eles tém como principal finalidade iocalizar os assuntos
da informacao muito mais amigaveis para 0 usuario, mas existem al guns ambi-
dentro de uma estrutura que cristaliza as reiacoes que eles mantém entre si.
entes de acesso publico, principaimente onde um quiosque é empregado com
Os tesauros sempre foram uma caracteristica dos sistemas de gerencia-
essa finaliclade, em que a utilizacfio de todos os recursos de uma interface gra- memo de documentos projetados para a gestao de grandes acervos. Cada vez
fica seriam considerados confusos por uma grande proporcao de usuarios. mais se destacam em catalogos em linha de acesso publico e outros ambientes
de recuperacfio cla informacfio, despertando interesse sua utiiidade em apli-
Reflexéo Faga uma Iista dos aspectos da interface gr:-ifica que, em
cacoes na Internet. Os tesauros normalmente mostram o termo controlado de
sua opiniio, poderiam apresentar dificuldades para 0 usu-
indexacao, junto com termos relacionados, especificos e genéricos. Podem ser
zirio que fosse inexperiente no uso dessas interfaces.
exibidos numa janela durante a formulagfio da estratégia de busca para ajudar
0 usuario na escolha dos termos. Muitas vezes é possivel escolher os termos na
7.4 Linguagens de indexagio e busca lista do tesauro simplesmente clicando sobre eles. Nos tesauros é possivel usar
vinculos de hipertexto a fim de nos movermos entre diferentes ocorréncias do
Define-se uma linguagem de indexacao como sendo os termos ou codigos que
mesmo termo na lista. Outra apiicaeao dos tesauros e’ como base para a inde-
podem ser usados como pontos de acesso num indice. Define-se uma lingua-
xagao automatica. Todos os termos dos clocumentos que aparegam no tesauro
gem de busca como sendo os termosusados por um consulente ao especificar
‘*5
‘.
u
FUNDAMENTOS DA RECUPERACAO DA INFORMAQAO [13
I72 m§:cu1>aaAcAo DA INFORMACAO
representar E e 0 sinal + para representar OU. E comum usar-se mais de um
booleana’de buscas é utilizada na maioria dos sistemas. Pode ser empregada para
operador num enunciado de busca, como, por exemplo, em:
ligar termos de linguagens controladas ou de linguagens naturais de indexaeao,
ou ambas. A logica é empregada para ligar os termos que descrevern os conceitos _i PROCURAR TELENOVELA? ou TELE( )NOVELA E POLlTICA
presentes no enunciado de busca. De vinte a trinta ou mais termos de busca i
podem ser ligados mediante a logica de busca, a fim de expressar o enunciado de i Uma vez introduzida uma seqiléncia de operadores, é preciso levar em coma a
busca. A légica de buscas permite a inclusao no enunciado de busca de todos os 1 prioridade de execuoao. No exemplo acima, convém especificar se a busca deve
sinonimois e termos relacionados, além de espeoificar combinagoes aceitaveis e ‘ser realizada assim:
inaceitaveis de termos de busca. A-s estratégias do busca-muitas vezes precisam
ser mais gompiexas, no caso de termos da linguagem natural, a fim de expressar A PROCURAR rsusnovam? ou (TELENOVELA E POLlTlCA)
todas as possiveis variantes ortograficas e os quase-sinonimos. Os operadores '. QU HSSIITII
logicos booleanos sao E, OU e NAO. A figura 7.2 emprega diagrarnas de Venn
para rnostrar como se usa cada um desses operadores. PROCURAR (TELENOVELA? OU TELE( )NOVELA) E POLTTICA
Numa busca em linha os enunciados dc busca sao apresentados um de cada
vez. havendo a possibilidade de retroalimentaeao a cada etapa. A pessoa que faz iCada pacote de programas (ou serviqo de busca) possui suas proprias regras de
a busca especifica um enunciado de busca e o computador responde indicando gprioridade (por exemplo, E pode ser sempre processado antes de OU), e uma
a quantidade de registros relevantes. Com esse tipo dc recurso de busca, a ibusca, para ser bem-sucedida, vai depender da observancia dessas regras ou do
estratégia pode ser reflnada para se chegar a uma saida satisfatoria. ;uso adequado dos parénteses. Os parémeses foream a prioridade e muitas vezes
Eoferecem uma especiflcaoao clara da perspectiva de quem faz a busca.
Opera- Tipo de - Diagramas de Venn Significado
dor busca
>
ikeflexéio Analise os dois enunciados de busca acima e explique a di-
E Conjunliva y Produlo légico, simbolizado pom E a, A, B, A x B ‘ ferenga entre eles.
: 25%? ou (A) (ll). Ambos os termos A e B devem ser atri-
buidos ao documento para ele ser recuperado,
5 gl
p. ex., Palcn x |iuminil§50 1 Salio de bails Logica de busca com classificagao por ordem de relevancia
implica que todos esses termos foram alribu|'- ,|e maior coincidéncia
dos ao documento para que fosse recuperado
lNa maior parte dos enunciados de busca é possivel indicar que certos conceitos
OU Soma légica, simbulizada por A ou a, nu A + a. isao mais importantes do que outros que estejam proximos. A iogica dc termos
Adm“
I 4:-“E;‘.j<§=>,.~f :5;-=':Yf""?;:_ Apenas um dos dois termos do indexagio, A ou
=
I er
%>
><:”"‘~i =5 a, deve estar associado ao documento para ser
recuperadc. Este operador é comumenle in-
iponderados pode ser inciuida na formulaqao de perfis do buscas, desempe-
,nhando, por si rncsma, a funeao de logica de busca ou servindo de meio para
cluido quando A e a sao considerados equiva-
F lenles para 0 objelivo da busca, p.ex., Bilhar + idiminuir ou ordenar (classificagao por relevéincia) 0 resultado de buscas cuja
Sinuca recuperaria 05 documento; a que hou- ilogica basica é booleana. _
vesse sido atribuido o termo‘Bilhar’ ou Sinuca’.
H Numa aplicaeao em que a logica de termos ponderados seja a principal logi-
. Diferenga logica, simbolizada por A NAO B, ou
§ca de busca, a cada termo de busca dc um perfll do busca sera atribuido um peso.
NAO Sublraliva __\,_\:’_;
§Este peso pode ser atribuido pela pessoa que faz a busca, porém o mais comum
A -- B. O ter:-no de indexa<,'fi0 A deve ser alribui-
do, e alribuidu na aiuséncia do lermo a, para gé ser atribuido automaticamente. A atribuigao automatica de pesos baseia-se
que 0 documento seja recuperado, p.ex.,
I "I’»i1-iii5:‘
logos dc bola --Golfe pede todos as documen-
iem geral no algoritmo de freqiiéncia inversa que pondera os termos de acordo
i1 los sobre jogos de bola exceto aquelas onde gcom a freqtléncia inversa de sua ocorréncia na base de dados. Assim, palavras
‘Golfe' lambém foi atribuido. icomuns sao desprezadas por niio terem serventia alguma na identiflcaeao
i
Figura 712 Operadores logicos booleanos iprecisa dc documentos. Se os pesos forem atribuidos por quem faz a busca eles
isao ligados a uma classificaoao da relevancia do documento que for encontrado
;contendo esse termo como termo de busca. Os perfis de buscas combinam os
Os operadores booleanos E, OU e NAO também estao sujeitos a algumas 'tennos e seus respectivos pesos numa soma simples, e os itens classificados
variagoes. Por exemplo, alguns sistemas utilizam E NAO. Também muitas vezes como adequados para recuperaoao serao os que apresentarem pesos superiores
podem _ser_abreviados, de modo que, por excmplo,~um asterisco * é usado para l__._.
1
.-. - - _ __ _ _ -._ _.. 7_ _=_ _ _‘_ _ ___
1,.
Exibigio de buscas ou conjuntos de resultados Consultas conjugadas ou combinadas e buscas em mfiltiplos arquiyos
Mostra ao usuario quantos documentos e termos de buscas e referéncias foram Se houver varias bases dc dados que gerem registros pertinentes em resposta a
encontrados, indicando, assim, quando seria apropriado especificar ainda mais uma consulta, como acontece nos servigos de consulta em Einha, talvez valha a
a busca. - pena dispor dc recursos cte buscas em mfiitiplos arquivos. A opqao de busca em
mfiltiplos arquivos mais amigavel para 0 usuério é a que permite que se fagam
buscas em diversas bases dc dadosscm ser precise reformular a estratégia ori-
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FUNDAMENTOS DA RECUPERACAO DA INFORMACAQ 181
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' H180 “ RECUPEMQAQ
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oamroamacao ~
'--5+ V‘ :51’ . O * ' ' mais metodicas do que outras na formuiagao das estratégias de busca, porém, 0
i; p ginal._Isso exige que osisrema faea os ajustes necessaries nos termose campos
"'-7":-'*" Ii" ‘jj deibusca a serempesquisados. As técriicas mais aperfeigoadas dc buscas em objetivo de cada uma deve ser:
fim';l_tiplos arquivos produzirao, entao,-,um oonjunto integrado de registros ex-
-*'frl-1'!‘
-,l‘»'l=“*-1~>—?-i 5£~i-*=":i~~ ‘;€3’11- 7 - " traidos. >de varias bases-de dados, "sendo eliminados os - registros em duplicata. - recuperar um rifimero suficiente de registros reievantes
f“~»‘:,?-71'"->I.‘.~'»a~"
-"iv -'5‘ '1 ',.--'.I“'fi ‘- .“ ~ >1 -. - .
.- »
r ‘ - ' ' evitar que sejam recuperados registros irrelevantes
' evitar recuperar urn nfimero excessivo de registros
'*.1_-‘1t;_;k-fie;-§§.'."_pf;-Y-_A
-1' ‘=-‘W1-*~.<.r.-€ _ 2 Exsblcao
. » do
_ tesauro- . » . _ A, - _ - _ I - -
> *1 w ---- '_..: - ' evitar recuperar um ruimero insigniflcante de registr0s_
~'l‘1 11 " r ,.. ...
,5.-;fl__-i Quando se adot_a uma iinguagem §p_ntrolada' dc ir1de_>_<_a<;ao para a obtcngao de
‘_,\:'.f.,*i-(5%;-_L';_-5-;f~:_~_;-;_ V,-_3§_'_-'_-_;-;r_/,;"'-'», ' _ ' -1; ~.» ~ ;_, I ~ , :.__.._. 1 ‘- _ _ . _ , . ..
.*.~_;.;r,;;;,-s<;¢'-,1":-‘;»_-15+ ' r .ten7nos de mdexagao, e precrso, em geral, que i’_1fl]8 urn tesauro dispomvei em _ V Muitas vezes Era preciso ampliar odresrririgir uma buscavcom base no éxito do“.
F-~:_ ~:a~¢e*.=.. -_='.i;.. 7‘
--XL
(Q, ' l
. I“ . - '-
~ i
' - - _ ~‘ . . ‘
'" -- f0rmat0_1mpresso ou em lmha. Ele contem 0 vocabulario controlado e_mpre_-
r
. - "enunciado de busca inicial. Isso é feito com o emprego de varios dos recursos
- .. or . de recuperaeao examinados na segao 7.6 ou com a inclusao de termos dc busca —
gado E as relagoes emre terr'nos,§sendo, portanto, umalferramenta util para res-
? §"“*i'57*5r¥?7=i?5 - r tringir ou ampliar os assuntos “das buscas. Convérrrque o_t_esauro seja exibido diferentes. A formulaoao eficaz de uma estratégia de busca exige conhecimcnto
~l*:“§-iii "?‘- ' ‘ . . . . .a . . do assunto, das bases de dados e da bibliografia que é objeto da busca.
"'"l""”‘
.. ._..‘
1 1 -
-11l-.'J'.3-.3.=‘~.-
I I ‘ \-
l'lL1m3j&fl6lE para B._]L1Cl2ll' os usuarios na elaboraeao das estratégias de busca.
V-'_ —w-.-l ‘ ' '- ' - Diferentes estratégias de busca prestam-se a diferentes -tipos de buscas.
_~._r;-;¢~;;;|_- - ‘Alguris sistemas contam com tesauros de linguagem livre que most_rar_n_r_ela-O
"=§»§%3’é“' - Yr ’ <;<':'>_es'entre " -» Forarn propostos quatro tipos do estratégias de busca:
i _
1 .-, =,.,‘-,._w, Q -4-‘ _ v _ -_ .. V termos,
. . porérn -exigem consideravei
, . esforoos para- serem
- oriados;As
r i _ i interfaées graficasofeirecem possibilidades fascinantes para a exibi<;ao;de;tef-_ 5 1 Busca rapida é a que emprega E para recuperar apenas alguns artigos. Isso
a ri
'. _'§'_._=:..--._J.
H“
V“-.‘ v, -l-‘ _'__
* K_ k ' ’
. h' - sauros em forma de-diagramas, que mostram mfiltiplas estruluras hierarquicas l i atalvez corresponda a tudo que é necessario, ou 0 rcgistro_localizado pode ser .
*. .~-.-.e':.~_-“s .
§il;"T,;j¢;¢?.~
i s.‘ I -‘ _".”" '- .' - . e op<;6es de aberrura automatica de conjuntos de classes e subclasses .
X »
‘
V usado como base para uma busca subseqiiente. '
, .
;'1-[\eg.-‘
._I. :~'..f-"*' _=_\‘l;3:‘3»
. Y _' 2 Element0s_c0nstrutiv0s é aquela em que a consulta origirial é expandida »
__ 3-_-_f-_::_»i ‘-\__ l l - Hi pervinculos i .
’rl.1"'-47'“->-' ~ --
~-gr"--=-,;‘,'.;.. .‘v~
MU-_ .1; ,,,- _ .
tomando-se cada um dos conceitos numa consulta sucessivamente e in- 1 -'
f _ _ A . Muitos sistemas,_inclusive a Rede Mundial, oferecem buscas baseadas em cluindo seus sinonimos e termos relacionados usando OU. Todos os concei- »
,':=i='-1* 1 - hipervincuios, Asyerdadeiras buscaspem hipertexto dependern do estabele- l p tos sao em seguida cotejados por meio do operador E, afim dc chegar ao‘c‘on¥
¢.‘-~_.,-¢__'~_i_;l\_,-
ph ' O - cilfientoi por parte dc um indexador,*de irirreulos coriceituais entreos docu- ' jtmto final. Esta estratégia é exaustiva, mas torna tempo. __"
Fl‘i - .s_ ' I mentos. Os'1criadores' de paginas da-Rede muitas xfezpesiajdotamp-isso quan‘do'.in- ' ' 3 Fra(;6‘es’sucessivas é um método para diminuir um conjunto grande me-
2.!-.‘;..’.T';’.¢.‘E--*.=<.~* . » p l diante a selegao a que é submetido com o emprego de E e NAO.
35-jr_:_; = r _ dieaifioriais os termos que deveinser usados como-ligaqoescom-outras pagihas.
1’ 17'-aa; j-:_ , _Numa grande base do dados;'~eritretanto; essa é -ujrna atividade que requer mac» - 4 Desdobramento de uma citagao-matriz, que emprega um pequeno con-
i .'-1:-5"‘-_:“ '- r ." ' . -- . ‘ '- -, -- - - . I - -
7?; - Ade_-jobraintensava. Uma _a1_te-_rnati_»va e_ apoiar-se no contaudo; "inclusive 0 texto e junto de registros ou somente um registro como inspiragfio de termos de
':'.‘:;€~f‘\§i_f,;'_i:;f:lL;'.:_*,_‘ * optrqs o_bjerosid_o-Aregistro, e usar a ocorréncia de objetos ou termos como base busca adequados, realizando-se enlao as buscas sob esses termos.
.._r.;,__, .
'
.0 '* *r"?- '“_,
,_:.&_q
J-» _ < Tparaios \ii1il:ui'o$ do ijiipefiriidiaz Assim, seo niesmotermo ou obj eto aparecer em
A-_-:2-r.=' ?»-Y ‘ ~
< i,->._;£_=_.'-;;',-'.‘- *; <4:
~.' dois
., ._
[CglStl'QSZ0L1~Id0C'L!fIl§fl{QS,
_ ll _ ‘ _ . ‘ _
o._i_:suar_1o
__
podera passar de um registro para . Reflexfio Apresente alguns exemplos de histéricos de buscas que
_;’__'_#“r\I-}=',§;=j_;'T=1s_*<i'.' * _ '-if-i--7 l 0-ut:'»'().>‘l3l~l-c,.3_l1;_(1Q_‘,fl0tfl1’t1'i0‘Qt{1_9bjQtO, sem voltar explicitamente ao indice.
é ~ - ..
ilustrem cada um dos quatro tipos de estratégias de busca
F5-- ~
‘.-.~‘.'h\'<'.-'--..-
.--.-.~-. "vii r
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a . . . ‘.
> .. -11 '~ . - - ._ , , ,,
. . . . . . . . . . . . .. apontados acima.
~ " 1- Rafleitio Quais;dosrecursos do busca acima indicados que um usu-
s.- . V w- . l
.. ',-..~f»~~'=_.r-
-"1;-v,"~\'-;~<<1:*
“' 7.8 Usuarios
.. .. . . . =‘~ >
: -
I >
_1.].’}?-_§'—'Tf"{{r;itiQiinexperierrte
vi .‘-\..-..- - ., I. :.;qué.?\:' ‘-—- _ ‘
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dificuldade
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de compreender? Por
44'==~-is; " ':"“_\..-3'“.
_'_v_f___A‘ j_
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.-=_. ..;. . . 1 r- .. _,.v. _ . l
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - - . . . - - - - - --
As segoes anteriores deste capitulo concentraram-se nos sistemas, especifica-
".'T .-’."-?,‘_,*:l| ' .. * ‘- '.j,3(='; 7.3-‘
f;i-;_;’. . 1: ' - ;>_ mente os elementos concementes ao programa dos sistemas de recuperagao da
f._"_?_-‘ i ;_'' 7.7;_ E_str_at_eg|as de buscas -- ~ - . informagéo. O objetivo dc qualquer sistema de recuperacgao da informagao é ser
..-r~p.'Z‘.I_~\."';.
,_-.-.1.--= l .. ‘- \-
‘ - ' .| .; l “As segoes ariteriores ekaminararn sucintamente os componentes de um sistema usado pelo grupo de pessoas para as quais foi projetado. Os projetistas defini-
—-*'3""-*i~= - >“ “ de recuperaoao de informaooesf As ferramentas oferecidas por esses sistemas ram o conceito de usabilidade, que reflete essa prcocupaeao com os usuarios:
4* Jr“: 'T§.;;;"‘7
“'-.' 0_i " . 5’ ' p devem ser usadaspelo consulente dc forma tal que lhe permita realizar buscas
A usabilidade do um produto é o grau com que usuarios cspccificos podem alcangar
.3: ~; -_: ,1 bem-sucedidas. O conjunto de decisoes e agfies tomadas durante uma busca é
metas especificas em determinado ambientc; com eficacia, eficiéncia, comodidade
-;g;....._-.-I-.k. - ‘s (conhecido como izstratégia do busca. Algumas pessoas que fazem buscas sao e de maneira aceitévcl. [Booth I989]
:5 ‘I-~i::="=-;+;, ' ' -
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aw‘ \ ~ l -
'-'-‘.¢‘1'¢‘s‘-’\
FUNDAMENTOS DA RECUPERACAQ DA INFQRMACAO
l 32 RECUPERACAO DA INFORMACAO
que podem ser porradores de deficiéncias visuais ou audifivag, on {er neces-
Mais especificamente, os componentes de usabilidade que foram identifica- sidades fisrcas especificas ou distdrbios dc aprendizagem Q sistema deve ter
dos por Bennett (1984) e mais tarde operacionalizados por Shackel (I990), de condicoes para suportara 1'l€CCSS.ldfldB especial do usuario. Assim, pof ex¢m_
modo que puclessem ser testados, podem ser expressos em termos de: plo, no caso de um usuario que seja deficiente audltivo a interface devera ofere_
- aprendibilidade ou facilidade de aprender -— o tempo e 0 esforco exigidos cer rnformacoes visuais nitidas.
para alcanqar determinado nivel de desempenho de uso Os gerentes e intermediaries da informacao, que fazem buscas em sistemas
- produqfio ou facilidade de uso — as tarefas concluidas por usuarios expe- em fmme de'°“"°5 “f“a1'1<f53 em geral $59 _\'I5i¢_>5 Como usuarios experientes,
rientes, a velocidade de-cumprimente da tarefa e os erros cornetidos - - porem tambem poderao exrgrr funcoes E1CllCIOI'lHlS, de modo que possam fa¢i|-
- flexibilidade — a amplitude com que 0 sistema pode comportar mudancas mente reformatar e comunicar informacoes para 0 usual-10 final] -
das tarefas e ambientes além dos que foram inicialmenre especificados
' atitude - a atitude positiva que 0 sistema-produz nos usuarios. 7.8 O futuro da recuperagéo da informagao ',
Cada um dos capitulos subseqtientes desta parte do livro ¢Qn¢1uj com 0 exame
Esses projetistas também reconheceram que existem categorias diferenres de
de progressos recentes e com a identlficacao de alguns rumos possiveis dc aper-
usuarios, sendo mais comuns as seguintes: novatos, experientes, ocasionais, f ' , .
escoamento. Qualquer analise que procure .rdentrficar
. _ _
as prlnclpmD A _
Eendenclas
fi'eqi1entes,criancas, idosos e usuérios com necessidades especiais. Muitos usu-
no campo da recuperacao da mformacao devera ter em coma esses progresses
arios podem encguadrar-se em mais de uma dessas categorias e nenhuma delas
em cada uma das areas de aplicacao. Contudo, muitos Ci€SS6S>p1'Qofe5§0S 550
é rnutuamente exclusiva. As categorias sao usadas como estereotipos para fai-
xas de experiéncia com sistemas de acesso ptrblico. Mais especificamente:
a esencadeados pelas mesmas monvacfies.
- -
O pesquigador E ° com O
pr¢0Cupa_5e
desenvolvrmento do melhor sistema dc recuperaoio e se esforcara por projetar
Os usuérios novatos sao os que nunca usaram deterrninado sistema. Preci-
novos sistemas e avalia-los. Os fornecedores dc SlSl£8ma_5 @5;;§0 ;m¢,e'Ssad05 em
sam aprencler como executar tarefas de recuperacao da informacao, com\rapi-
dez e facilidade. S510 preferiveis as interfaces simples e intuitivas. E importante oferecer um P3°°l@ de Pmgfflma W "T" 5°l'\’i§° que seja sriperior ao de seus
lembrar que sempre que um sistema passa por rnudancas todos seus usuérios se ¢°I1¢°lT¢I1I6$.
.
dB modo que possam auferir uma Vflfllflogm 5
comercial ' Ambos
tornam novatos relativos, embora possam acercar-se do novo sistema com um ¢°mP3l'l1lham de um mesmo em penho por melhores sistemas No entanto nes-
se esforqo é preciso levar em conta um fator ll’I'lp0l‘[an[g_ T¢ad}¢iOna|me;,;e 3
quadro conceitual baseado no conhecimento dc outros sistemas. Do mesmo recuperacao tem estado envolvida-com infommcoes razoaveliriente estrutura-
modo, usuarios novatos de urn sistema que tenham usado sistemas similares das contadas em bases de dados razoavelmente benrdefinidas IA atual BXpa11.
aportarao ao seu aprendizado um quadro conceitual subjacente. sao do acesso a redes por meio da Internet oferece uma vastaiqnanridade de in_
Os usuarios experientes utilizam 0 sistema regularmente e, portanto, estao formaeoes mal-definidas, que se alterarn rapidarriente, 5 um gram-13 mqmem de
familiarizados corn a maioria de suas funcoes e podem lidar com qualquer pro- usuarios que sao relativamente neofitos no campo da recuperacao cia infom1a-
blema que venha a surgir no sistema. O usuario experieme pode executar a can. E possivel alcancar melhores sistemas de recuperagao para esse ambieme
tarefa rapidamente, mas talvez fique frustrado com assistentes [wizards] e me- por meio de: |~
nus, bem como outras caracteristicas que retardam a interacao com o sistema.
Muitos sistemas tem mais de um modo de interaoao para atender a essas 1 l”\/Ielhor projeto de sistemas, onde exista um esforgo por melhor-3; a gflci-
diferentes categorias de usuarios. Por exemploz diversos sistemas de cat:-ilogos encra e a eficacia, inclusive caracteristicas tais como feqfijsjtos dc arn-]aZe_
em linha de acesso ptiblico e cederrons permitem a usuarios experientes uti- namento, velocidade de recuperacao e eficacia do sistema ()5 trabalhos
lizar reclas de atalho e nao menus, além de oferecer ‘modos para usuarios expe- nesta area procuram superar as limitacoes do arquivo jneemdo (ver mpg-
rientes’, de modo que as pessoas possam executar buscas complexes. tulo 5) ao desenvolver métodos rapidos dc exploragag dg wmegdo da base
Os usuarios ocasionais geralmente podem ser vistos como usuarios quase- de dados. Duas linhas de desenvolvimento vém sendo investisadas A pri_
. _ - _ =» -
novatos, pois utilizam o sistema de modo tao infreqiiente que, quando 0 fazem, meira corresponde aos aigoritmos de exploracao de texto, com O objetivo dc
precisam reaprender a usa-lo. Os usuarios freq ilentes, por outro lado, em geral melhorar a velocidade de busca em arquivos serials, A aflgfnaflva consiste
sao ridos como experientes, embora alguns continuem a il[TlllEl[' a variedade de em encontrar solucoes baseadas em equipamento, a'm3iQi'i3 das quais aCe_
funcoes que utilizam e, por isso, nunca se tomam usuarios verdadeiramente lera a exploracao de textos com o emprego de proggssadqres pa,-a|e105, dc
experientes. p modo que varias operagoes sejam executadas simulraneameme
Outra categoria importante é a dos usuérios com necessidades especiais,
'l
2 Recursos e estratégias aperfeicoados de recuperacao, a fim de melhorar de especificar com binagfies de termos que devem coincidir para se obter uma re-
os métodos de cotejo das descricoes dos documentos com as descricoes das cuperagao bem-sucedida. A logica de buscas booleana e a classificacao por
consultas. Uma importante linha de pesquisa é a procura de uma alternative ordem de relevancia sao duas das principais abordagens. Os principais recursos
para a logica de buscas booleana. Os trabalhos nesta area resultaram em de busca sao os que permitem: selegéo dos termos de busca; entrada dos termos
maior difusiio do emprego de buscas do melhor coincidéncia e vinculos de de busca; combinagao dos termos de busca; especificagao dos campos onde
hipermidia. Em ultima analise 0 usuario esta interessado em poder interagir serao feitas as buscas; truncamento; uso de expressoes, operadores de adjacen-
com 0 sistema empregando linguagem natural e quer um mecanismo de cia e proximidade; buscas de amplitude e limitagao de amplitude; exibigéo de
recuperacao que ofereca niio urn numero muito grande de acertos, mas uma registros; gerenciamento das buscas; opgoes avangadas de exibigio; consultas
proporcfio razoavel de acertos relevantes, mesmo em grandes bases de conjugadas ou combinadas e buscas em mfiltiplos arquivos; exibigao de tesauro;
dados nao-estruturadas. Ademais, cada resposta a interagfio nao deve durar e hipermidia. Os usuarios podem empregar varias estratégias de busca dife-
mais de dez segundos para ser completada, por assim dizer. Existem varios renles com o objetivo de obter um conjunlo relevante de registros ou docu-
produtos que empregam uma combinacao de consulta em linguagem nam- mentos. Usuarios diferentes possuem necessidades diferentes e em geral con-
ral, ciassificacao baseada no conteudo ou hierarquias conceituais e técnicas vém distinguirentre usuérios experientes e novatos. Sistemas melhores poderéo
de sistemas especialistas corn o fito de obter um ambiente de busca que de- vir a surgir das pesquisas orientadas para melhorar a eficiéncia e a eficécia dos
penda da indexacao automatica. sistemas, aperfeigoar os recursos e as estratégias de recuperagao, além de tomar
3 Melhor projeto de dialogo e maiores cuidados com a qualidade da interfa- mais aperfeigoado o projeto de dialogo. i
ce homem-maquina. Os trabalhos neste campo tém se concentrado em duas
areas distintas: interfaces graficas que sejam mais amigaveis, e sistemas Qursrros oz Rrvtsrlo
auto-explicativos e auxiliares ou interrnediarios que se interpoem entre 0 1 Quais sao as trés etapas da recuperacao da inforrnacio?
sistema e o usuario. Os trabalhos mais recentes tém focalizado sistemas 2 Por que as instituicoes precisam ter acesso tanto a sistemas de
auxiliares [from-ends] que simulam buscas baseadas na maior coinciden- recuperacao dc informacao locais quanto a sistemas externos?
cia, ou modelam as acoes de urn intermediario humano. Estas pesquisas 3 Quais as vantagens da indexacao com linguagem controlada para
empregam técnicas oriundas do campo da inteligéncia artificial e baseadas usuarios inexperientes de sistemas de recuperaciio de informagao?
no conhecimento. . 4 Na logica booleana de buscas, qual a diferenea entre a combinagao
de dois conj untos com o emprego de OU e a combinacfio de dois con-
E dificil prever qual dessas linhas de investigacao vira a ser a mais bem-suce-
juntos com 0 emprego de E?
dida a longo prazo. Ao fazer previsoes quanto aos avancos futuros, é também
S Explique 0s seguintes termos:
importante reconhecer que as bases de dados existentes e os servicos delas
- truncamento, _
derivados constituem uma forca inercial importante, e os progressos poderao
ser lentos. Nao obstante, essas trés linhas de desenvolvimento representam as
principais maneiras pelas quais os sistemas poderao vir a ser melhorados.
/.-seas5019 -
'
buscas por proximidade,
buscas por amplitude, e
' hipervinculos.
RESUMO Referéncias
S50 varias as caracteristicas comuns a todos os sistemas de recuperacio da infor- Bennett, l.L. Managing to meet usabflrry requirements. In: Bennett, J.L.; Case, D.;
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liza buscas numa base de dados. Linguagens de indexagéio sao os termos ou codi-
gos que podem ser usados como pontos de acesso num indice. As opgées sao as
linguagens de indexagéo naturals, controladas e livres. A logica de buscas é 0 meio
I 86 RECUPERACAO on INFORMACAO
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cessing and management, v. 32, rt. 5, p. 503-514, I996. mes. A Internet oferece conectividade mundial por meio dc uma malha de redes
baseadas nos protocolos TCP/IP e Open Systems Interconnection (OSI), que apre-
sentamos em capitulo anterior. Outros protocolos podem também ser enviados
pela Internet, inclusive Systems‘ Network Architecture (SNA), Decnet/Iv,
Appletalk e Novell IPX/SPX.
1-Iistoricamente, era, em esséncia, uma rede académica, mas seu uso em ati-
2€‘?7S vidades economicas cresceu tanto que deixou de ser uma rnera rede elitista de
' " I7 gomunicacao entre grandes centros dc pesquisa, tomando-se acessivel a peque-
as faculdades e empresas, além dc bibliotecas do mundo todo. A Internet abre
acesso em linha a uma miriade dc bases de dados, catalogos e acervos de biblio-
tecas, arquivos de programas de computador e documentos, além de servieos
de mensagens do uso freqilente, como UserNet News e eorreio eletronico.
Como surgiu a Intemet? Ela comeeou como uma rede exclusiva, chamada
q 4
A INTERNET 189
188 Recueenacfiio DA INFORMACAO
ARPANET, cuja origem esta numa experiéncia realizada, em I969, pelo governo Ligagfio com a Internet
norte-americano, na area de redes por comutacéio de pacotes. A DARPA (Depart- As redes Iocais podem se Iigar a Internet por meio da instalacao de programas de
ment of Defence Advanced Research Project Agency) inicialmente interligava redes TCP/IP no servidor de rede local e fazendo-se uma conexao entre essa rede
pesquisadores a centres de processamento de dados remotos, nos EUA, per- e a Internet. Uma ampla variedade de maquinas que sao conectadas a rede local
mitindo-lhes compartilhar recursos de informatica, como espaco em disco e podem acessar a Internet, inclusive computadores pessoais que rodem com DOS
bases de dados, além de programas. Outras redes experimentais que utilizavarn ou Windows, computadores Macintosh e estacoes de trabalho UNIX.
transmissao de pacotes por radio e satélite foram conectadas por intermédio da I-Ia trés tipos de conexao com a Internet: _ W
ARI-‘ANET com 0 emprego da tecnoloéia de interconexao de redes patrocinada
pela DARPA. No comeco, a interconexao de redes, experimentais e de caréter - conexao completa, quando ha uma Iigacao perrnanente por telecomuni-
comercial, recebeu a denominacao de DARPA Internet, depois encunada para cacoes, e 0 computador tem nome e endereco registrados na Intemet
Internet. A contribuicao mais importante que esse projeto trouxe para 0 futuro - conexao por discagem, por meio de uma ligagao temporaria por telecomu-
das redes de computadores foi a pesquisa e desenvolvimento de um conjunto de nicacoes com uma maquina que disponha de acesso complete
codigos de comunicacao que permitiam aos computadores da ‘rede’ ‘falarern’ - conexéo por meio de portal, quando a conexao é feita por intermédio de
entre si. Tais codigos foram denominados protocolo da Internet (Internet pro- outra rede ou provedor de servico como a CompuServe.
rocol, abreviadarnente IF). Na década de I980 0 IP e 0 sistema operacional UNIX
tornaram-se sinonimos. A maioria dos principais fornecedores adotava 0 proto- 8.2 Servigos e recursos disponiveis na Internet
colo IP protocolo-padrfio dc comunicacfio entre os sistemas UNIX interligados Os recursos disponiveis na Intemet mudam constantemente, de modo que qual-
em rede local. Isso suscitou a demanda pela possibilidade de conectar computa- quer Iista que se faga estara sujeita ii rapida obsolescéncia. No entanto, a fim de
dores Iigados a uma rede local com os grandes computadores da ARPANET e indicar 0 alcance das informacoes disponiveis na Internet, apresentamos um
outras redes emergentes que utilizavam o protocolo IP. rapido panorama dos tipos de bases de dados e outros servicos ali oferecidos.
O acesso a ARPANET estava inicialmente restrito as empreiteiras norte-ame- A Intemet presta-se a diferentes tipos de utilizacfio:
ricanas que atuavam na area militar e de defesa, bem como as universidades que
faziam pesquisas de interesse militar. Os avancos no fornecimento de sistemas ~ correio eletrfinico — permite aos usuérios enviar mensagens ou arquivos
em rede de alcance nacional possibilitaram maior comunicacfio entre computa- entre si
dores no seio da comunidade acadérnica de pesquisa. A criacfio da National Sci- ' noticias — informa aos usuzirios sobre informacoes disponiveis
ence Foundation Network (NSFNET) em I988 permitiu a ligacao de pesquisa- - ligacfio remota - permite aos usuarios a ligacao com sitios remotes
dores dos EUA com 12 centros dotados dc supercomputadores. A conexao com - transferéncia de arquivos - permite aos usuarios acessar e recuperar arqui-
a NSFNET geralmente se fazia por intermédio de centros regionais, cada um vos Iocalizados em sitios distantes.
servindo de suporte a uma rede regional. Essa solucfio teve tanto éxito que nfio
so permitiu a conexao com um centro onde havia um supercomputador, mas As informacfies e servicos dispeniveis em sitios remotes incluem:
também, inadvertidamente, possibilitou a conexfio de todos os centros regio- I Servidores de Iistas e grupos de discussao sobre uma ampla variedade de
nais. Assim, a Intemet surgiu como uma rede cooperativa de computadores temas. Ospparticipantes tem a oportunidade de trocar informacoes atuais e
sem um orgao central que supervisionasse suas atividades. A NSFNET passou a travar uma conversa. Alguns servidores de listas revestem-se de particular
substituir a ARPANET como rede de pesquisa, e esta acabou sendo desrnontada interesse para os gerentes de informaciio.
em 1990. Na época em que a NSFNET estava sendo construida, a Internet co- 2 Bases de dados tematicas, principalmente de instituicoes académicas. Um
rnecou a crescer de modo notavel, mostrando avancos exponenciais no ntimero nitmero cada vez maior de instituicoes, especialmente académicas e de pes-
de redes, participantes humanos e computadores. A Internet atual interliga quisa, esta colocando disponiveis na Rede bases de dados sobre temas de
mais de dois milhoes de computadores e mais de 10 000 redes, estendendo-se suas especialidades. A Indiana University, por exemplo, montou varios ar-
por mais de 50 paises. Calcula-se que atenda a mais de 15 miihoes de usuérios. quivos na area da biologia.
E precursora da ‘superauto-estrada da inf0rmat;50’,.a National Research and 3 Informacfio comunitéria. Em geral por meio de suas bibliotecas publicas,
Education Network, que interligara instituicoes dos EUA e do mundo inteiro, as comunidades proporcionam acesso, por discagem ou pela Internet, a
possibilitando-lhes compartilhar informacoes e realizar videoconferéncias. dados locais, como 0 catalogo da biblioteca ptlblica, visitas a galeria de arte,
I
190 RECUPERACAO on INFORMACAO A INTERNET 1 91
inforrnacoes turisticas, boletins meteorologicos e outras itiformagoes, in- - formato - que inclui o formato ASCII comum, ou com o leiaute fisico especi-
clusive clemogrétficas. ficado num arquivo PostScript ou Acrobat, ou com a estrutura logica assina-
4 Recursos de governo. Tanto os governos nacionals quanto locais fornecem lada explicitamente por meio de um esquema como 0 da Standard Genera-
informacoes. Por exemplo, a Indiana State Library montou um servidor, lized Markup Language (SGML) ou a I-lyperText Markup Language (HTML)
que proporciona acesso ao Indiana Code (a Iegislacfio estadual), e o governo - método de transferéncia — um documento pode Ser transferivel por meio de
federal norte-americano criou seu sitio na Rede. um dentre varios protocolos-padrao de transferéncia na Internet, como 0
5 Catalogos de bibliotecas. Um ntirnero cada vez maior cle bibliotecas esta File Transfer Protocol (FTP) ou o I-Iyper'1'ext Transfer Protocol (HTTP)
colocando a disposicfio do publico seus catalogos na Internet. Embora a - tamanho ou volume — que varia de uns poucos bytes on palavras ate muitos,
maioria dos catalogos disponiveis seja de grandes bibliotecas universita- megabytes
rias, as piiblicas também comecam a colocar na Rede seus catalogos. - assunto ou tema
6 Recursos comerciais. As bases de dados comerciais do informacao dispo- -i profurididade de cobertura
niveis na Internet incluemt DIALOG, Lexis/Nexis, Dow Jones News/Retrie- - freqiiéncia de atualizacao e atualidade
val e muitas outras. O DIALOG oferece ao usuério mais de 400 bases de ~ Hngua
dados sobre qualquer assunto e a Dow Jones News/Retrieval oferece a seus ~ origem — organizacoes comerciais, governamentais, profissionais e acade-
usuzirios 0 acesso a mais de 1 300 publicacoes e 70 bases dc dados. micas ou usuarios individuals
7 Quadros de avisos, ou 0 equivalente eletronico dos boletins de noticias. - publico — os documentos podem ser destinados a pessoas ou membros de de-
8 Compras e outras transacoes comerciais. Existe atualmente um grande terminados grupos on podem estar a disposicfio dc qualquer um.
niimero de centros de compras e outros sltios da Rede, criados por empresas
de vendas a varejo,'que oferecem aos clientes a possibilidade de fazer com- Além das ferramentas ou mecanismos de busca e navegadores que servem ao
pras sem sair de casa. E possivel comprar pela Intemet quase qualquer arti- usuario para encontrar seu caminho na Internet, existem numerosos cadastros
go, embora varias das empresas que foram pioneiras nesse tipo de negocio de recursos disponiveis na Intemet. Um dos mais Uteis é 0 BUBL (Bulletin Board
vendessem basicamente computadores e programas do computador, além for Libraries). O BUBL é um servico de informacfio cuja finalidade é atender a
cle outros produtos de informacao, como livros e acesso a bases de dados. profissionais de biblioteconomia e ciéncia da iriformacao. Entre a ampla varie-
Outros grupos de produtos importantes incluem discos musicals, presen- dade de servicos que oferece estao cadastros de recursos, usuarios e dicas,
tes, brinquedos e outras mercadorias que antes eram cornpradas por reena- sumarios correntes de periodicos de biblioteconomia e ciéncia da informacao,
bolso postal. bem como periodicos e textos eletronicos.
9 Fornecimento de documentos. Varias bibliotecas importantes e servicos
de fornecimento de documentos lambém oferecem servicos de localizacao e 8.3 Buscas na Internet _
fornecimento de documentos (ver capitulo 15).
Diante de tao grande variedade de bases de dados e outros servicos disponiveis
na Internet, tornou-se importante projetar interfaces que ajudem os usuarios a
Reflexao Quais dos servigos acima descritos vocé acha que Ihe se-
consultar as fontes e services de informacao disponiveis na Rede. Sabe-se que
riam Eiteis? ‘
a recuperacao constitui um problema sério na Internet, que possui bases de
dados numa enorme variedade de forrnatos, além de numerososprogramas dc
Diversos desses servicos oferecem acesso a registros ou documentos em bases recuperacfio diferentes instalados em diferentes plataformas de computador e
de dados. Esses clocumentos podem ser divididos em categorias ou colecoes oferecendo acesso, por intermédio de diferentes interfaces, a subconjuntos
com base nas seguintes caracteristicas (que também servem para demonstrar a dessas bases de dados. Varios similes impressos tém sido empregados para des-
diversidade dos d0cumentos):
crever a situacao, e um deles é que a situacao atual da Intemet pode ser com-
- localizacfio fisica — documentos agrupados com base em seu armazena- parada com a de uma biblioteca piliblica a qual cada um dos membros da co-
mento fisico numa area geografica ou em detertninado computador ou rede munidade doou um livro, largando-0 no meio do salfio de Ieitura.
de computadores As ferramentas usadas para fazer buscas na Internet muitas vezes funcio-
- tipo de dados — um documento pode ser constituido de simbolos textuais, nain no modo cliente—servidor. Em muitos computadores Iigados a Internet
numericos, graficos, visuais ou auditivos ou de uma combinacao deles foram instalados programas servidores que permitem ao usuario fazer buscas
1
I92 RECUPERACAO DA INFORMACAO A INTERNET 193
nas bases de dados de uma maneira mais intuitiva. O sistema do usuario local embutidas, essas fisncoes. Um plug-in num programa-Cliemfi dfl Rfide 6 0 H168-
roda o programa-cliente equivalente que se comunica com o programa-servidor mo que um add-on, exceto que esse plug-in nao pode rodar sozinho. Exemplos
e apresenta uma interface homogénea com os dados. O usuario nao precisa de add-on: sao o Adobe Acrobat e o Portable Document Format (PDF). Este é
saber onde os dados sao armazenados ou como gerir a estrutura do sistema de muitas vezes cmpregado para distrlbulr documentos em formato legivel por
arquivos do servidor. computador, com uma aparéncia de alta qualidade muito proxima da do origi-
S50 dois os tipos de instrumentos disponiveis para fazer buscas na Rede: nal em papel. O Microsoft PowerPoint Animation Player é outro add-on, que
navegadores e mecanismos dc buscas. Os navegadores suportam as buscas ao permite a publicacao de apresentacoes em Microsoft Power Point na Rede.
acaso, o que implica a recuperacao sucessiva de docuinéntos tendo como base Embora os navegadores estimulem que se percorra uma rede de documentos
alguma relacao existente entre um e outro documento. Isso é possivel por meio vinculados, esse tipo de consulta a esmonao constitui um rnétodo eficazlpara
de sistemas de hipertexto que oferecem a representacao dc vinculos. O sistema a identificacao de informacoes especificas. Para isso é preciso um mecanismo
de hipertexto mais empregado é a Rede. A consulta ao acaso é possibilitada por: de busca.
Um mecanismo de busca é uma ferramenta de recuperacao que execute 0
- um sistema de enderecamento que permite que a Iocalizacao de qualquer trabalho basico de recuperacao, a aceitacao da consulta, o cotejo desta com cada
objeto armazenado num computador ligado a rede seja identificada de mo- um dos registros existentes na base de dados, bem como a apresentacao, resol-
do inequivoco por um endereco conhecido como Uniform Resource Locator tante disso, de urn conjunto de itens recuperados. Ainda que a aplicacio prin-
(URL) cipal desses mecanismos de busca seja proporcionar acesso aos recursos dis-
- uma linguagem de marcacao (HTML) que permite aos autores de um docu- poniveis na Rede e armazenados em intimeros servidores diferentes, existe uma
mento identificar determinados pontos desse documento como fontes de area correlata de aplicacao, com probabilidade de crescer nos proximos anos,
vinculos, além de especificar a Iocalizacao do alvo desses vinculos que é utilizar mecanismos de busca como ferramentas de recuperaciio em am-
' um protocolo de transferéncia (HTTP) que possibilita que exemplares de bientes de intranet para a recuperacao de documentos de um acervo local. E
documentos-alvo armazenados em servidores remotos sejam reciiperados provavel que essa aplicacao direcione o desenvolvimento das funcoes dos
e exibidos mecanismos de busca até que reproduzam o queja é oferecido pelos Slslfimas do
- um programa-cliente ou navegador da Rede, como 0 Netscape Navigator ou gerenciamento de documentos.
0 Internet Explorer, que proporciona ao usuzirio 0 controle do processo de Uma vez que as ferramentas de busca precisam oferecer acesso a um enorme
recuperacao e dos vtnculos a serem ativados. acervo de documentos, disperso em varios lugares, o processo de recuperagao
Tanto as pessoas fisicas quanto as juridicas criam paginas onde apresentam deve ser eficiente. Essa eficiéncia é obtida pelas ferramentas de busca que
suas proprias informacoes ou servicos. Um conjunto de paginas Iocalizadas no atuam com uma representacao ou registro do documento e nao com a fonte
mesmo servidor recebe 0 nome de sitio [sire]. O acesso a essas paginas da-se por original. Esse registro pode conter dois tipos de dados:
meio do URL e com o emprego dc um navegador. Exemplos de navegadores sao - dados equivalentes as informacoes contidas no documento que 0 registro
Lynx, Mosaic e Netscape. Esses enderecos Iigam o usuario ao computador onde reptesenta
se hospedam os arquivos, os quais sao exibidos na estacéto de trabalho pessoal I
I. - metadados sobre 0 documento que o registro representa.
do usuario. Com programas adequados os usuarios podem ler documentos, ver
imagens, ouvir sons e recuperar informacoes. Sao hibridos os registros que contérn ambos os tipos de dados; os que contem
Quanto a indexacao, os hipervinculos na Rede, que constituem a base da apenas metadados sao registros bibliogréficos. Cada um dos registros contidos
navegacao, sao termos de indexacao nao-controlados porém atribuidos por na base dc dados mantida por um servico de buscas na rede mundial é criado
seres humanos. Em geral, nao ha controle algum dos termos que serao usados automaticamente por um programa denominado aranha. Toda vez que um pro-
como hipervinculos, mas cada hipervinculo é codificado um a um pelo criador grama-aranha é rodado, ele é inicialmente emitido com os URL5 de um pequeno
da pagina HTML da Rede que contém o liipervinculo. Um acessorio [add-on] de conjunto-matriz de paginas-alvo da Rede; ele recupera e importa copies d0S
navegador incluido num programa-cliente da Rede é um programa externo que alvos desses vinculos; em seguida ativa cada vinculo contido nessas paglr1H5; B
roda individualmente sem o auxilio do programa-cliente da Rede. Muitos cli- assim por diante, até que tenha importado copias de cada uma das paginas que
entes da Redc perm item um vlnculo com outro programa, a fim de representar pode encontrar. O conteudo de cada pagina é armazenado num registro que
0 conteiido de um arquivo em que o programa-cliente da Rede nao possui, também contem outros campos com metadados basicos, como o titulo do docu-
4
A INTERN ET 195
I94 RECUPERACAO DA INFORMACAO
mento, data da illtima alteracao, tamanho em megabytes e respectivo URL. Os disso, a possibilidade de 0 usuario avaliar a relevancia dc um documento depen-
valores desses atributos sao detcrrninados automaticamcntc a partir do docu- dc decisivamente dos metadados sobre o documento que sejam exibidos nas
mento. As buscas nesses registros sao facilitadas com a criacao dc um Indice telas onde aparece o conjunto recuperado. Varias tentativas estao ern curso para
invertido. A natureza desse Indice depende de as buscas serem feitas com avaliar o gran ideal desse conjunto de elementos de metadados.
operadores booleanos ou pelo método de maior coincidéncia (ver capitulo 7). O Tao logo a busca é processada, o servidor da rede responde ao pedido de
indicc invertido é armazenado com o emprego de técnicas de compresséio que ‘pesquisar’ com 0 envio ao usuario de uma pagina da Rede one sera exibida no
reduzem grandemente a capacidade de memoria que exigem. lugar do fomiulario de busca original, CLI_]O conteudo inclui 0 produto do pro-
A interface do usuario supofla a interacao entre ele e o sistema. Para a for- grama debusca: A apresentacao do conjunto recuperado comumente assume a
mulacfio de consultas, a pagina da Rede que é exibida ao usuario de um meca- forrna de uma lista de sucedfineos que representam os registros recuperados,
nismo de buscas comumente traz urn ‘formulario‘ constituido de uma caixa ordenados pela sua relevancia potencial para consulta e apresentados em cena
para insercao dc texto e que contém um convite para que 0 usuario ali coloque quantidade por vez, digamos, em grupos de dez; cada um deles incorpora um
os termos dc busca, possivelmente acompanhada de quadriculos para rnarcacao vinculo de hipertexto com o documento-fonte apresentado pelo registro e, ao
ou caixas de menus que permitem a inclusao dc delimitacoes dc campos ou o clicar nesse vinculo, cliamamos o documento-fonte. '
emprego de operadores. Uma vez formulada a consulta, aciona-se um botao Os mecanismos de busca diferem entre s1 no que concerne aos seguintes
denominado ‘pesquisar’, ou algo parecido, 0 que desencadeia um pedido- aspectos importantes:
padrao HTTP para procurar um documento de determinado URL do servidor do
1 Cobertura da base de dados. Alguns mecanismos somente proporcionam
Service de buscas. Os dados inseridos pelo usuario sao anexados ao URL como
acesso a recursos da Rede, enquanto outros 0 fazem para uma ampla varie-
uma seqijiéncia de caracteres que representam certos parfimetros e seus valores,
dade dc recursos disponiveis na Intemet. _
junto com uma especificacfio do programa de buscas a ser rodado e aos quais
2 Recursos e processo de busca. Os mecanismos de busca pesquisam em di-
esses valores devem ser passados, antes de ser atendido o pedido de pesquisar.
ferentes partes dos documentos HTML. Alguns fazem buscas apenas nos ti-
A maioria dos sen/icos cle buscas ria Rede utiliza um processo cle maior
tulos e cabecall-ios. mas nao no texto integral de docurnentos HTML. Tam-
coincidéncia, que envolve:
bém varia a gama de recursos de busca. Alguns mecanismos oferecem
- converter a consulta para 0 formato de urn vetor de valores, cada valor indi- apenas buscas simples com palavras-chave, enquanto outros oferecem bus-
cando presenca, auséncia ou ‘peso’ de deterrninado termo naquela consulta cas booleanas e ate mesmo buscas por pl’0XIlT11d&d6. ‘
' computar cscores com o emprego de uma de vérias formulas matematicas 3 Lista de resultados. Alguns mecanismos apresentam uma simples lista de
simples conhecidas como coeficientes de similaridade, a fim de expressar 0 recursos, enquanto outros incluem 0 contexto do que foi encontrado, resul-
grau de similaridade entre esse vetor de consultas e os vetores de registros tados ponderados e opcoes de ligacao com paginas similares.
que constituem o indice invertido da base de dados
Tabela 8.1 Algumas das mais importantes redes de pesquisa na Internet
- ordenar todos os registros da base de dados segundo seu escore e exibi-los
em ordem hierarquica, em primeiro lugar os de escore mais elevado. lll
Sigla Nome W
ll
O pressuposto em que isso se baseia é que, quanto mais pareciclo com a consulta
ACSNET Australian Computer Science Network
for o registro, maior sera a probabilidadc de o documento que ele representa vir BITNET Because It's Time Network
a ser relevante para a necessidade de informacfio do usuario. comer -Canadian National Network
Alguns mecanismos dc busca, como 0 Yahoo, atribuem esses valores por csutr Computer Science Network
meio de intervencao humana na atribuicao de cabecalhos de assuntos a re- om Deutsche Forschung Netz
gistros em bases de dados. Esse é um processo que exige muita mao-dc-obra, o EARN European Academic Research Network
que significa que o mecanismo de buscas precisa ser seletivo em face dos regis- ];\N£T joint Academic Network (Reino Unido)
tros que tem de indexar. No entanto, essa intervencio humana Ievaria a resulta- iuiurr Japanese UNIX Network
dos de buscas com maior grau de coincidéncia com as necessidades dos usua- NSFNET National Science Foundation Network
rios. Estao sendo realizadas experiéncias nas areas de bases seménticas dc co- Usenet Largely UNIX Network (US)
nhecirnentos e 0 uso de tesauros a fim de melhorar a eficécia das buscas. Além
1
Quando se procuram recursos na Internet é importante conhecer os pontos for- L 4 Acessibilidade do sitio. Alguns sitios sao de dificil acesso, seja porque se
tes e fracos dos diferentes mecanismos de busca. Se uma biblioteca estiver pro- encontram num vinculo sobrecarregado de uso, seja porque se encontram
jetando a colocacao de uma pégina na Rede, sera importante que esteja a par dos num vinculo lento na Internet.
-mecanismos de busca que os usuzirios podem usar para acessar esse sttto. _ 5 Os services pagos constituem um caso especial, sendo necessério avaliar os
méritos relativos do acesso a Internet e 0 acesso em cederrom. A tabela 8.2
Reflexfio 0 que é a World Wide Web e como ela funciona? >-‘“ML.
resume quais foram as principais questoes defrontadas ao se fazer essa es-
colha.
8.4 Avaliando recursos da Internet _ Q Recursos jé existentes em outros formatos. Vale a pena estimular o acesso
atais recursos‘? Os recursos da Internet precisam ser avaliados a fim de ve-
Uma biblioteca, se estiver interessada em lanqar mao dos recursos da Internet rificar 0 que podem proporcionar quejé niio esteja disponivel nos recursos
para atender a consultas dos usue'1rios,ou oferecer servieos que os orientem para existentes. Talvez as razoes potenciais para que sejam utilizados os recursos
recursos especificos da Internet, precisa avaliar 0s recursos da Rede. Apesar da da Internet se devam ao fato de oferecerem:
preocupaefio com a potencial falta de estrutura da informagao eletrénica, os
critérios tradicionais usados na avaliagao de produtos impressos aplicarn-se - inforrnacoes mais atuais
igualmente nesse contexto. Resumamos, primeiramente,_a]guns desses crite- - melhores recursos de busca
rios tradicionais que podem ser aplicados na avaliacao de recursos da Internet: - acesso mirltiplo e em rede
- alguma combinacfio dos itens acima.
Qual o pfiblico-alvo? E de nivel universitario ou formado de Ieigos?
Qual a freqiiéncia de atualizacfio? Mostra informacao sobre a atualizacao? | 8.5 Usos do acesso a Internet em bibliotecas
A qual instituicao esta Iigado?
Quais as areas de especializacfio do desenvolvedor do recurso? Existe uma
-&‘~b-lt~lr— As bibliotecas que instalam um servidor e um sitio na Rede podem oferecer
secao ‘sobre’ que identifique 0 autor/criador? qualquer combinacao das sugestoes que se seguem a fim de melhorar os ser-
5 Qual a relaeao entre esses recursos e outros recursos sobre o mesmo tema? vicos prestados aos usuarios:
Existem vinculos ou remissivas para esses recursos correlatos?
1 Informacoes bésicas sobre a biblioteca, como horério de funcionamento,
6 Existem criticas ou avaliacoes do sitio? O que dizem?
pessoas para contato, enderecos e normas regulamentares. Exists entfio 0
7 E necessaria perrnissao para ter acesso e ele é cobrado‘?
ensejo de tomar essa informagao mais interessante do que quando veicuiada
Yip (I997) oferece alguns critérios adicionais de selegao baseado em sua expe- por outros meios, incluindo, por exemplo, fotografias do pessoal, um breve
riéncia na Hong Kong University of Science and Technology. A0 identificar os arquivo sonoro ou vfnculos diretos de correio cletrénico que perrnitarn aos
recursos para os quais ofereceria acesso orientado na Internet, foi constatado usuarios enviar suas mensagens.
que seria (nil levar em conta os seguintes fatores:
,_. J,. ,. 2 Novas formas de acesso aos recursos da biblioteca, tais como:
1 Tipo de acesso ao sitio. Pode incluir sitios de I-TP, sitios de gopher, sessoes
de teienet e UseNet. Os usuarios preferiam sitios da Rede devido aos vincu- - formularios de pedido de aquisigao de livros que podem ser preenchidos pe-
los de hipertexto e as caracteristicas de multimidia desses sitios. los usuérios e depois convertidos em dados catalogréficos
2 Nivel de selegfio. Os usuarios deveriam ser orientados, por exemplo, para - acesso remoto a catalogos
sitios dejornais especificos ou para sitios que ofereciam acesso a um con- - melhores interfaces de busca em catélogos em linha dc acesso pitbiico
junto dejornais? E importante aqui ter em meme a coincidéncia entre as ne- ' exposigao dos recursos da biblioteca, como, por exemplo, visitas guiadas ou
cessidades dos usuarios e a forrna de apresentacao de recursos que estiver ».»- um video de hora do conto
disponivel, e decidir caso a caso. - novos sen/icos de informacao, como uma pagina vincuiada a uma colegao
3 Requisitos de programas. Foram evitados sitios que exigiam que os usua- é>
de textos eletronicos, bases de dados e outros recursos da Internet (esse
rios tivessem programas especiais em seus microcomputadores, como pro- I acesso pode ser destinado a grupos especificos de usuérios, como, por exem-
gramas para processar caracteres chineses, uma vez que 0 acesso a esses p[0, criangas ou adultos que niio podem sair de casa)
sitios nao seria possivel para todos os usuarios. - acesso aos recursos dos hospedeiros em linha.
*3"
A INTERNET I99
193 RECUPERACAO DA INFORMACIRO
disso, as Iinhas discadas nao sao de fato uma opeao para urn servidor. As Iinhas
3 Paginas interativas, que oferecem recursos como:
diretas podem ser alugadas ou obtidas por assinatura junto a um provedor
- fonnularios para preenchimento pelo usuario destinados a retroalimemaeao comercial.
e servioos
- pedidos de cornpras, reserva de material e sugestoes em geral para a biblio- Programas
teca S50 necessaries varios tipos de programas: l
- ernpréstirno entre bibliotecas e circulacao
- questoes de referéncia. ' programa servidor para fazer fiincionar a maquina servidora, perrnitindo
4 Vinculos com info rmagzoes remotas, bem como conexoes com recursos de que um programa dc cliente (navegador na Rede ou outra aplicaeao na In-
ternet) interajam com a infomiaeao de seu servidor
informacao do mundo inteiro. O pessoal da biblioteca pode identificar Iistas
de sitios interessantes e arquivos dc sitios favoritos, on seja, recursos usados l - programa de processamento de texto para 0 trabalho com HTML (os pro-
cessadores de texto classicos, como Word, WordPerfect ou UNIX sao ade-
em apoio a respostas dadas a perguntas que ocorrem freqilentemente.
quados, porém ha programas chamados conversores de HTML que conver-
Outras aplicaeoes da Internet suportam algumas das operaeoes das bibliotecas tem um documento processado por um processador de texto para HTML, e
e, portanto, tem um impacto indireto no servico aos clientes. Elas incluam: processadores de texto com recursos especiais de marcacao podem ser usa-
dos para criar documentos HTML)
1 Desenvolvimento de recursos humanos. A oferta de servigo na Rede pro- - programa grafico para criar imagens e icones
porciona ao pessoal a oportunidade de se manter a par dos avaneos ocorri- - linguagens de scripts e programagfio que permitem a ampliacao da intera-
dos em seu campo de interesse. cao entre 0 cliente e o servidor além da importaeao e transferéncia estaticas
2 Aquisicoes. A Internet proporciona acesso a bases de dados oferecidas por de paginas HTML (esta interacao pode ser alcancada por meio de scripts ou
editoras de livros e periodicos, livrarias e distribuidoras de revistas. programas, e ferramentas como a programaeao Java, Iavascript da Netsca-
3 Catalogagao e classificagao. As paginas da Rede podem ser usadas para pe e Visual Basic Script da Microsoft)
distribuir e permitir 0 acesso a regras, sistemas e recornendagoes sobre ca- - e, para quem for realmente ambicioso, a Virtual Reality Modeling Langua-
talogacao e classificagao. ge (VRML), um formato de arquivo para descricao de objetos interativos tri-
4 Empréstimo entre bibliotecas e fornecimento de documentos. A utiliza- dimensionais.
cao dos catalogos de acesso ptlblico de outras bibliotecas, que estejam dis-
poniveis em rede, servicos de fomecimento de documentos e outros servicos Tabela 8.2 Comparagao do acessoina Internet com acesso em cederrom
que sirvam para identificar documentos solicitados.
Atualidade Os recursos da Rede sao em geral mais atuais do que os ce-
Equipamento - 1 derrons
l Recuperagao Os cederrons em geral possuem melhores recursos de busca
Para montar um sitio na Rode nao é preciso equipamento muito dispendioso ou l Facilidade de Quando o acesso E1 Internet é lento isso afeta as bases de
complexo. Os componentes basicos de uma configuragao sao:
acesso dados da Rede, mas as redes montadas com cederrons sao
imunes a isso
Computador ' Manutengao O acesso 51 Internet requer menos rnanutengéo
Dependéncia A Rede independe de plataforma, enquanto os cederrons ro-
Um computador apropriado, em que rodem quase todos os sistemas operacio-
de plataforma dam em plataformas especificas.
nais, e que funcionara como servidor. Todos os sistemas que funcionam com
DOS, Windows, Macintosh e UNIX podem ser usados como servidores para a
criagao de documentos na Rede. » . A lista de problemas que Yip (1997) encontrou na seleeao dc recursos da
Internet também serve como lista de adverténcia para outros que estejam
Acesso a rede optando pelo mesmo caminho:
O acesso a rede pode ser feito por meio de linha discada ou de acesso direto. As - uma enorme quantidade de Iixo
linhas diretas dedicadas sao mais rapidas e confiaveis do que as discadas. Além
A INTERNET 201
200 ascupan.-tcAo on [NFORMACAO
Apresentagao
~ rapido crescimento do nitmero de recursos e, portanto, mudancas nos recur-
‘It
sos disponiveis A apresentacao constitui uma questao de estrutura e esti1o.A estrutura do espaco
15
~ recursos que desaparecern e mudarn de lugar da Itede é determinada pela maneira como as paginas sao ligadas entre si. E
a
1‘ ¢ - o tempo que se gasta na identificaeao e avaliacao de recursos, tanto da pri- prectso criar e aplicar um estilo comum de projeto.
1
AINTERNET 203
202 RECUPERACAO DA INFORMACAO
- boletins de notificagao corrente, boletins de alerta
cessarias para a interrogacao de sistemas proprietarios, como bancos de da- - fontecimentode periodicos eletronicos
dos, sistemas dc recuperacao de informacao bibliografica e sistemas de in- - listas por assuntos de recursos na Intemet
formacao gerencial. O usuério, além do que, somente precisara clominar 0 - horario de abertura e atendimento em bibliotecas e outras informacoes
uso de uma {mica interface. ' material dc suporte ao desempenho de atividades de informacao.
3 Comparadas com 0 custo da utilizacao dc sistemas de inforrnacao proprie-
As intranets interativas oferecem muitas opornrnidades para a comunicacao
tarios, ou groupware, as intranets sao de instalacao muito barata. Ademais,
bidirecional no atnbito da organizacao. Sua configuracao, porém, é urn pouco
- os pacotes proprietarios também utilizam protocolos proprips, que muitas
mais complexa. Quando o usuario quer enviar, mudar, responder ou encan1i-
vezes resultam em dependéncia do distribuidor do prograrna, além do que
nhar qualquer tipo de informacao a outro local ou pessoa, precisa dc um pro-
as atualizagoes e utilitarios so podem ser adquiridos do fornecedor original.
grama ou script especifico para processar essa informacfio. Esses scripts tém de
4 Oferecem melhor acesso em relacao a diversos pontos:
ser mantidos num servidor interno da Rede que use TCP/IP. Se a rede da orga-
- os clocumentos podem ser compartilhados entre as principais platafonnas nizacao nao rodar com TCP/1P, entao talvez seja preciso um gateway ou progra-
de redes rna de parede corta-fogo [firewall] como interface entre o protocolo de rede da
- a inforrnacao é acessivel independentemente da localizaeao do usuario organizacao e o protocolo TCP/IP. Aplicacoes com essa contiguragao incluem:
- uma estacao de trabalho configurada para ser usada numa intranet também
- correio eletronico, inclusive mensagens e documentos anexos ,_
encontra-se pronta para uso na Internet se os gateways necessaries forem
- treinamento e aprendizado informatizado (os pacotes podem ser produzi-
incorporados na rede
dos e ministrados no proprio local)
- é possivel rnonitorar 0 acesso e uso por grupos que estejam usando a intra-
- videoconferéncias
net, possibilitando avaliar a utilidade dos servicos e recursos oferecidos na
' servicos interativos, como sistemas de reservas, documentos dc encomenda
intranet
e compra, relatorios e Ievantamentos, facilitados pelos comandos HTML de l‘f¢-\..
1 A biblioteca Ianqaré méo da tecnologia da informagao sempre que isso Acesso pfiblico 5. Internet _ ‘-11’
-_;
contribuir para melhorar o servigo ou aumentar a eficiéncia. A Internet, simplesmente, mostra como a informagao sera coletada, '11‘
2 A biblioteca proporcionaré acesso a programas de computador que administrada e clisseminada no futuro. Se 0 publico nio dispuser de acesso ‘S;
ajudem as pessoas a ter acesso a tecnologia da informagao, disso obten- as redes, poderé deixar de ter acesso as informaqoes atualmente dISpDI1IV€!S
do 0 maior proveito. em outros formatos.
3 A biblioteca proporcionara acesso a computadores para aquelas pes- A Internet é apenas uma ferramenta — um formato. O publico deve ter ‘A
soas que, de outra forma, nao teriam acesso a eles. tanto acesso as informagées veiculadas na Internet quanto tem a qualquer "m.-.-i,
outra fonte de informagao disponivel.
t~we.<;i_~;-t
tn!"
4 A biblioteca ofereceré capacitagéo para aquelas pessoas que néio pos- ".
::..§;:t:1;e“:.::§":;z tr"
turnados.
acostumamTgmbém devem
preferem a|r9Er1ri'tiQrm_aLQ5
O auto“ c0'm gsdquals
|n:j_que it IT1SlOl'I3
it
nae elitaoi
as pessoas, Z502";
tao logose
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tecas
devemdohojeseculo xix romoverzfm
fomenmfa mstm _ lmeliia ‘a meSmaf<?rn"1aqueaSE)lb-ho-
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servigos nacionais. Os primeiros servieos de buscas surgiram no final da década qfies de buscas em linha. O papel ongmal desses servlqos era lnstalard M565 dB
' 'stra-
de 1960 e no inicio da década de I970. Existem atualmente muito mais dc 10 000 dados P ara os produtores dc bases de dados que a eles clelegavam a a l"fllI1l ’
_ - > ctos tec-
bases de dados disponiveis por intermédio deles e instaladas em computadores eao do acesso a essas bases‘ Isso mclusa 0 trabalho soncernente aos asP@
Iocalizados em vérias cidades do mundo. O usuério que pretenda utilizar um nicos relativos ao acesso zis redes, 0 énus do investrmento de capital com a aqui-
. __ - ' d vrande
serviqo de buscas em linha deveré ter condigées dc acesso a0 computador desse 5|c;ao e desenvolvlmento permanente de slstemas de c0mput&d0rB$ B D
SERVECOS DE BUSCAS EM LINHA 213
212 RECUPERACAO oa FNFORMACAO
- o catélogo em linha cie acesso piiblico dc uma biblioteca préxima
porte, bem como a geréncia das operaeoes de faturamento e atividades - diversas fontes disponiveis na Internet, inclusive outros sitios da Rede.
financeiras conexas. Os produtores de bases de dados pagavam aos servicos de
buscas ern linha para que realizassem esse servico para eles. Hoje em dia, com A fonte primordial a que os sen/ieos de buscas em linha proporcionam acesso
equipamentos muito mais baratos, maior padronizagao e acesso mais amplo as sao as bases de dados. Elas incluem tanto bases do dados bibliograficos quanto
redes, quase qualquer pessoa fisica ou juridica pode lanqar-se no mercado de bases de documentos. Muitas das outras fontes relacionadas acima podem
venda de informacoes eletronicas e proporcionar acesso a suas proprias bases de oferecer acesso aos dados ou ao proprio documento, ou a locals, fontes ou docu-
dados. A sobrevivéncia de organizacoes que possam continuar atuando com mentos onde a informacao se encontrar. A lista 9.1 indica alguns dos principais
éxito como servicos clebuscas em linha depender2'1.de:_ fatoresra serem considerados quando da seleeao de uma fonte cle informagao.
usuério final, do grau de atualidade da informagao solicitada e da quan- 2 O intermediério, comumente um profissional da infomiacao, como um bi-
tidade de usuarios que utilizam 0 sen/ico. Embora o custo seja importan- bliotecério ou gerente de informacéo. O intermediario as vezes realiza a
1
te, cada gerente de informagao deve estabelecer politicas gerais e ava- busca para 0 usuario. O ideal é que o intermediario tenha um treinamento
liar cada busca no contexto clelas. adequado acerca dos recursos de busca dos servioos de buscas ern linha,
7 Acesso a recursos adicionais. O acen/o de todas as bibliotecas é limitado. mantendo-se a par dos melhoramentos introduzidos riesses recursos e da
As buscas em linha em bases de dados externas proporcionam acesso disponibilidade das bases de dados. O intermediario deve ser uma pes-
aos recursos de uma rede de bibliotecas, os quais nao se encontram soa experiente em buscas e estar apto a adotar estratégias eficientes e efica-
em sua totalidade numa unica biblioteca. Se os recursos com que conta zes, além de conhecer, tanto quanto possivel, a linguagem de indexacao
uma biblioteca forem particularmente limitados, as buscas em linha se- adotada pelas bases de dados que consulta regularmente.
rao uma dadiva especial para aqueles usuérios que precisam de outros O usuario final e o intermediério, portanto, aportam diferentes experiéncias ao
documentos, mas a biblioteca devera estar preparada para urn aumento contexto em que se realizam as buscas. Ambos tem algo a contribuir e ha muitas
no volume de solicitagoes de empréstirnos a outras bibliotecas e de pessoas que argumentam que as melhores buscas sao aquelas que se realizam na
encomendas de fornecimento de documentos. presenca dos dois, embora 0 dialogo que isso enseja tome mais lento o processo
8 Crau de atualidade e perfodo de tempo abrangido pelas buscas. Embora de busca. E claro que a experiéncia de ambos geralmente pode ser aproveitada
0 periodo de tempo coberto por muitas bases de dados seja hoje em dia por ocasiao das buscas.
bastante substanclal, ainda ha limitagoes, sendo importante verificar Este livro destina-se a profissionais da informagao e, por conseguinte, incli-.
qual a cobertura cronologica oferecida pela base de dados. Algumas, ll na-se por dar mais atencao ao papel desses profissionais. Assim sendo, neste
como as de dados bi bliograficos, cobrem longos periodos que remon- l
capitulo, tratamos um pouco da funqao do intermediario, se bem que muitas das
tam a 20 anos ou mais. Em outras, a atualidade é desumaimportancia. decisoes a serem tomadas, como, por exemplo, aquelas concernentes s selegao
No caso de algurnas bases de dados-financeiros e comerciais sua atua- de uma base de dados ou servigo de buscas, sejam da competéncia de quem faz
lizagéio se da em tempo real (isto é, a medida que as informagoes se as buscas, nao impofta quem sej a.
tornam disponivels), pois é importante para o usuario obter as infor- Nos primordios das buscas em linha os intermediaries eram aceitos pelos
magoes mais recentes. usuarios finais porque os sistemas eram muito complexos, além de haver outros
9 Experiéncia com buscas. Os usuarios podem apreciar as buscas em ll- obstaculos a superar, como as precérias ligagoes das redes dc telecomunica-
nha e nao estar dispostos a se envolver na magada de uma busca manual. goes. Além disso, so um nurnero relativamente limitado de buscas podla ser fei-
to em linha; outras dependiam das habilidades do profissional da infomiacao
Os critérios apresentados na lista acima podem ser aplicados para identificar que as fazia manualmente. Esse profissional era, com freqiiéncia, quem tinha
situagoes em que seja vantajosa a busca num servico de buscas em linha. Tendo melhores condieoes parajulgar se uma busca em linha seria mais frutifera. Na
em vista que a maioria dos critérios relacionadas também se aplica a outros am- década de 1990, os servicos de buscas defrontaram-se com a ameaqa que paira
bientes onde se fazem buscas em linha, como as feitas em cederrom e numa base sobre seu mercado, ameaga essa representada pelo cederrom, 0 qual é, de modo
de dados da propria Enstituieao, talvez também possam ser utilizados nesses ainda mais drastico, uma ferramenta destinada ao usuario final. Outro aspecto a
ambientes. Este tema sera examinado com mais atengao nos capitulos 10 e 1 1 considerar é que tem sido dada mais atencao ao projeto de dialogo nos sistemas
que tratam de cederrons e sistemas de gerenciamento e edicao cle documentos. informatizados em geral. Além disso, se muitas das primeiras bases de dados
eram bibliograficas e, diriam alguns, adoradas pelos bibliotecarios, mas miste-
E l
novas solucoes integradas em matéria de irifermacae sao uma aberdagem que Varias qiiestees devem ser levadas em conta no gerenciamento de um service de
prevavelmente atraira as cemunidades de usuarios finais. buscas em linha. Os futures avances serao nas areas de interfaces, telecemuni-
cacees, bases de dados, integracao, definicao de preces e aliancas estratégicas.
A Estratégias de precos :
As estratégias de precos continuarae em evelucao. Houve mudancas impor- QUESITOS DE REVISAO
tantes a0 lenge dos iiltimos anos, uma vez que es services vém buscande, final- 1 Descreva as diferentes categories dc services de buscas em linha.
mente, ajustar es precos tanto as necessidades da biblioteca quanto dos usuaries 2 Quais critéries adotaria ao comparar services de buscas em linha‘?
finais. Prevavelmente acabara vingando uma mescla de precos baseados em 3 Explique como sao usadas as iinguagens de indexacae na realizacao
transacoes e assinaturas, mas ainda sebra muito espaco para que se apliquem de uma busca em linha.
descontes e arranjos especiais que cubram a licenca de acesso ae sitio e assi- 4 Quais as principais questoes relacionadas com O gei-enciamenio de
naturas com direito de impressao paraleia. Algumas das mudancas nas estraté- um service dc buscas em linha?
gias de preces sao relativamente recentes, e es services de buscas ainda estarao 5 Quais as mudancas por que vém passande as funcoes e os services
avaliando as censeqiiencias disso em suas receitas; A definicao de preco da in- prestados pelos services de buscas em linha?
formacae eletronica é uma area notoriamente dificil e nae se ternara mais sim-
ples enquanto autores, editores e editeras continuarem, de modo crescente, a ESTUDO DE caso or IMPLEMENTAQAO: A until-iA};;i5 56‘ _ ' . ' ' i I
fazer valer seus direitos ao lucro pelo use de sua propriedade intelectual. Firstsearch DO OCLC
Aliaricas e integracie Antecedentes
Aliancas e integracao andam de maos dadas. A fim de oferecer um service inte- Oxford é a mais antiga universidade do mundo de lingua inglesa. Sua data
grado es services de buscas em linha cada vez mais adquirem ou se fundem com de fundacfio é desconhecida, mas ali jé se ensinava desde 1096_ E formada
outras empresas da industria da infermacao. importantes entre esses outros par- por 36 colleges, seis halls permanentes particulares e uma School for Mana-
ceiros sao (e centinuarao sendo) os services de fomecimento de decumentos, es gement Studies.
fomecedores de sistemas de gerenciarnento de bibliotecas e as redes de biblio- Conta com uma populacao de cerca de1O 000 estudantes de graduacae,
tecas. Per outro lado, a relacao tradicional entre produter de base de dados e ser- 4 000 de pes-graduacao e um quadro de docentes e outros funcionarios que
vice de buscas em linha cemeca a parecer menos mutuamente benéfica. No chega a 6 SOD pessoas. Apreximadamente 3 O00 membres do cerpo dis-
future, es preduteres avaliarao cuidadesamente es canais de distribuicao, a fim cente provém de urn total de 110 paises estrangeiros. Cerca de 10 000 estu-
cie identificar es que sejam mais compensadores nas comunidades a que servem. dantes matriculam-se todo ano nos curses oferecides pelo Department for
Essa evolucae do formato do mercado de inforrnacao em linha produzira novos Continuing Education. Oxford conta com um service de bibliotecas exrre-
services dc buscas, como es lancados, per exemplo, pela SilverPlatter informa- marnente rico, diversificado e disperse, oferecide per mais de 100 biblio-
tion, e produtores de bases de dados. Fusoes, como a que ocorreu entre DIALOG tecas administradas de modo independente.
e Maid, além de aquisicoes, provavelmente serao uma caracteristica de uma
indiistria ciije mercado e cujos produtos estao em constante fluxo. A escelha do Firstsearch
O Oxford University Report on Technical Strategy afirma que:
RESUMO
Uma ""l‘/f3l5ld_fld@ C¢_>"'\0 OXi0rd.ql1\? aspira a lideranca na pesquisa, nas ciéncias
Um service de buscas em linha procura mentar uma gama de bases de dados para e_na publicacao edisseminacae de informacoes, deve situar-se na vanguarda
atender as necessidades de um pfiblice especifice, e atuar come intermediério nae so da utilizacao da tecnelogia da inferrnacao, mas tam bém do desenvolvi-
entre 0 produter da base e 0 usuzirio final. S50 varies es fatores a levar em centa mento de seu usO em novas areas.
SERVICOS DE BUSCAS EM LINHA 237
236 Recueeaaciio DA FNFORMACAO
As trés principais vantagens de se ter 0 Firstsearch em Oxford sao:
A universidade espalha-se por uma grande area de Oxford, em virtude de ~ facilidade de uso para ieitores muito ocupados
sua estrutura colegiada. Por conseguinte, os servigos de biblioteca sao neces- ' informagao muito atual com atualizagées regulares
sariamente organizados e distribuidos da mesrna forma. Como foi dito aci-
' excelentes telas de ajuda em linha.
ma, Oxford concentra esforgos para ser urn centro de pesquisa cientifica e,
por conseguinte, é grande sua demanda em matéria de informagao.
A implementagéo do Firstsearch
As bibliotecas tém fungao importante na oferta desses servigos e véem na
Como existem mais de 100 bibliotecas em Oxford, os bibiiotecarios foram
tecnologia da informagéo uma ferramenta que atende a demanda sempre
0 primeiro alvo, recebendo correspondéncia com informagoes basicas sobre
crescente por informagao. Devido a estrutura dispersa da universidade, é
0 servigo, instrugoes e senhas para fazer as conexoes. As informagoes foram
essencial que a informagéo esteja facilmente acessivel num formato comum,
ainda difundidas por meio eletronico no Oxford Libraries information Sys-
independente de localizagao, e que exija 0 minimo de suporte. Adernais, a
tem (OLIS), catalogo coletivo bastante usado pelo pessoal docente e discente.
implementagéo de uma solugao que atenda a tais requisitos deve erwolver
Dois contatos técnicos foram escolhidos para responderern a consultas
0 menor investirnento possivel de tempo de pessoal e ater-se aos limites da
dos bibliotecarios sobre 0 servigo em seu local de trabalho. junto com 0
infra-estrutura tecnolégica disponivel.
pacote veio um dia gratis de treinamento anual, ministrado pelo pessoal do
O Firstsearch foi avaliado durante os testes feitos, antes do langamento no
OCLC Europe, dia esse a ser organizado e ajustado segundo nossas necessi-
Reino Unido, em 1993, com a colaboragao do Combined Higher Education
dades. Foram organizadas, em junho de 1994, duas sessoes de treinamento
Software Team (CHEST), que é uma organizagao criada em 1988 com a finali-
com a duragao de meio dia cada, que tiverarn freqtiéncia muito boa. A
dade de atuar em nome da comunidade de ensino superior do Reino Unido
reagéo foi muito positiva e foram poucas as consultas de natureza técnica.
no sentido de obter dos fornecedores pregos competitivos para programas
Esses indicios sugerern que os usuarios estao sentindo muito poucas dificul-
de computador e conjuntos de dados. Por meio do CHEST, um prego de con-
dades com o servigo.
sorcio foi apresentado para certos conjuntos de dados pelo Firstfiearch.
Depois que os bibliotecarios foram apresentados ao FirstFearch e ja se
Oxford selecionou uma opgao, que continha aproximadamente 25 bases
sentiam seguros, 0 acesso foi expandido para a cornunidade universitéria.
de dados, que oferecia acesso a bases exclusivas, como worldwat e Hoje em dia, todos os membros da universidade podem ter acesso ao
Articlerirst do OCLC, bem como muitas bases sobre assuntos especfficos e
Firstsearch. Em algumas bibliotecas existe um terminal dedicado ao uso do
muito procuradas. Gragas ao mecanismo de pregos adotado, uma vez assi-
Firstsearch, oferecendo aos estudantes 0 acesso facil ao servigo.
nada determinada opgao surge a oportunidacle de ’acrescentar' outras bases
Os usuarios contam com ajuda adicional na forrna de guias instalados no
que sejam necessérias. Recentemente, tornamos disponivel no Firstsearch a
servidor do OCLC e descarregados e adaptados as praticas de Oxford.
Mm Bibliography. Assim que surgem, fazemos um exame de novos arquivos;
por exemplo, vemos com interesse a base de dados NetFirst do OCLC, que é Referéncias
um indice bastante completo de recursos da Internet.
Tomamos a decisao de implantar em Oxford 0 Fiistsearch, por inter- Armstrong, C.J.; Large, LA. (ed.) Manna! ofonlirie search strategies. Aldershot:
médio de assinatura, devido aos seguintes motivos: Gower, 1983.
Hartley, RJ. et al. Online searching: principles andpractice. London: Bowker-Saur,
1 O servigo é gratis no ponto de uso gragas ao contrato de assinatura ne- I990.
gociado com 0 OCLC. lsso significa que as pessoas podem usa-lo sem se
Bibliografia _
preocupar com 0 pagamento de uma fatura cada vez maior.
2 As areas tematicas abrangidas sao bem diversificadas, 0 que é adequa- Arnor, L. The online manual." a practical guide to business databases. Oxford: Learned
do para uma instituigao do porte de Oxford. A mescia de bases de dados Information, 1996.
da acesso, em toda a universidade, a informagoes sobre artes e hu ma- —-—. Online company iriformarion 1997: the directory offinancial and corporate data-
nidades, negécios, engenharia e tecnologia, ciéncias da vida, administra- bases worldwide, Oxford: Learned Information, I997.
Armstrong, C.J.; Medawar, K. investigation into the quality ofdatabases in general use
gao pfiiblica e direito, medicina e ciéncias da sadde, ciéncias sociais, etc.
in the UK. British Librarjv_re.rearch and innovation report, n. I I, p. l—l49, 1996.
3 O servigo complementa e se integra bem com os recursos em cederrom Basch, R. Annual review ofdatabase development. Database, v. 16, n.6, p. 29-4],
e acesso em linha ja existentes e disponiveis na universidade. I993.
233 RECUPERAQAO on TNFORMACAO
Bates, M.E. What's behind the pretty face‘? New user interfaces, v. I9, n. 4, p. 24-32,
I996. 10
Bates, Ml The Getty end-user online searching project in the humanities: report no. 6:
overview and conclusions. College and research libraries, v. 57, n. 6, p. 514-523,
1996. Cederrons
Bjorner, S. Get ready, get SET, go for more control on DIALOG. Online, v. 18, n. 1, p. 103-
108, I994.
Christi, S.I-1. CD-ROM vs online: a comparison of PsycLtT (CD-ROM) and Psyc1NFO
(DIALOG). Reference librarian, v. 40, p. 131-155, 1993. ' OBJETIVOS
Convey, I. Online information retrieval: an introductory manual to principles and
practice. London: Library Association Publishing, I992. Este capitulo passa em revista os tipos e aplicacbes dos cederrons. No final. vocé:
Foote, J.E.; Harrison, M.M.; Watson, M. Electronic library resources: managing the
maze. Resource sharing and information networks, v. 12, n. 2, p. 5-I7, I997. ' estara familiatizado com as configuracoes para colocagao de cederrons em redes
Foster, A.; Foster, P. On-line business sow-cebook. Headland, CL: Headland Press, - estara cieriie da variedade de tipos diferentes de produtores de cederrons
I990. ‘ - estara familiarizado com a variedade de bases de dados disponiveis em ceder-
Foster, P. (ed.) On-line business information. Headland, CL: Headland Press, 1990. runs
I-lead, AJ’. A question ofinterface design: how do online search service GUI'S measure
up’? Online, v. 21, n.3, p. 20-29, I997.
- estara a par de alguns dosproblernas enfrentados quando se fazem buscas numa
Jeffcoate, J. Multimedia in the business market: is there a multimedia market? informa- base de dados em cederrom
tion management and technology, v. 26, n. 5, p. 222-225, 228, I993. - {era examinacio aigumas das questoes fundamentals relativas ao gerenciamento
Online Information. Proceedings ofthe I7th—20th International On-line information de um service de cederrom para os usuarios finais.
Meeting, London December 1993-1996. Oxford; New Jersey: Learned Informa-
tion, 1993-1996. 10.1 Introdugio p-
Online Information. Online company information. Oxford: Learned Information, 1997.
Parker, N. On-line management and marketing databases. London: Aslib, 1991 (c Os discos opticos, especificamente na forma de cederrons, tornaram-se pro-
outros da mesma série sobre bases de dados tie construcio, engenharia e a.rquite- gressivamente importantes como meio de armazenamento e disseminagao de
tura, meio ambiente, medicina, direito e negdcios, e empresas). informacoes durante a década de 1990. Os cederrons podem ser comprados
Poynder, R. Elsevier moves full text onto the Web. Information world review, v. 119, pelos usuarios e consultados em suas proprias estacoes de trabalho. Seu preco,
n. 5, I996. atualmente, é dc tal ordem que os usuarios nao podem compra-los para seu uso
—-—. STN1nternational: the scientific and technical search service. Business information pessoal, porém organizacoes e bibliotecas tém conditgoes de adquiri-Ios para
review, v. I3, n. 2, p. 183-190, I996.
serem utilizados pelos usuarios finals. Neste contexto, 05 cederrons represen-
Rehkop, B.L. Cypress: aGU1 interface to Dow Jones NewslRetrieval. Online, v. 18, n.
tam um meio do acesso a informaefio que fiinciona como altemativa ao acesso
I, 72-75, 1994. ,
Scott, J. Online access to international newspapers & wires: a status report. Database, em linha a bases de dados externas por meio de redes de telecomunicacoes,
‘l inclusive a Internet. Quando a base de dados gravada em cederrom contérn 0
v. I9, n. 4, p. 42-49, I996.
Storey, T._; Dalrymple, T. On the Web with OCLC First Search and NetFirst. ucrtt: news- texto integral do documento, seja um cadastro ou uma enciclopédia, o disco
letter, n. 220, p. 34-35, 1996. passa a constituir um desafio la posicao que o livro impresso ocupa no mercado.
Tenopir, C. Generations ofonline searching. Libraryjournal, v. 121, n. I4, p. I28, I30, E provavel que todos os trés meios continuern coexistindo, cada um encontran-
1996. do seu nicho no mercado. A tabela 10.1 resume algumas das aplicacoes em que
Z. Moving to the information village. Libraryjonrnal, v. 121, n. 4, p. 29-30, hoje o cederrom constitui um meio apropriado, bern como outras em que 0 aces-
1996. so em linha e pela lntemet é mais apropriado.
Z; Bergland, S. Full text searching on major supermarket systems: DIALOG, DATA-
Este capitulo contem breve apanhado sobre as configuracoes de cederrons
STAR and NEXIS. Database, v.‘ I6, n. 5, p. 32-42, I993.
Vickery, B.; Vickery, A. Online search interface design. Journal ofdocumentotion, v. em rede. Segue-se uma secao que trata dos fornecedores e outra que examina os
49, n. 2, p. 103-187, I993. tipos de bases de dados a que se pode ter acesso em discos opticos. As duas
Webber, S. et al. UK(JLUG quick guide to online commands. London: UK Online User secbes seguintes versam sobre varies aspectos da realizacao de buscas e do
Group, 1994.
CEDERRONS 24 1
240 RECUPERACAO DA INFORMACAO
gerenciamento dc um servigo de informagao baseado em cederrons. Uma sepao Ligagio em rede de leitoras iocais de cederrom
final debruga-se sobre 0 potencial futuro do cederrom. Ha duas maneiras de ligar em rede leitoras independentes:
10.2 Configuragoes em rede - colocar as maquinas com suas leitoras internas Eigadas a uma rede; é preciso
que os usuérios, antes dc usar um disco, coloquem-no na leitora
As configuragoes em rede causam sensivel impacto no modo como o cederrom - rede nao-hierérquica, em que ha uma maquina hospedeira, com a leitora de
pode ser utilizado, especialmente em arnbicntc multiusuério. A estagao de tra- cederrom, e outros rnicrocomputadores podem solicitar acesso a base dc
balho basica, independente, proporciona a urn so usuario 0 acesso a um Linico dados; é solugfio facil de impiementar com o Windows for Workgroups,
dl5C0. E claro que tal configuragao é incompativcl com um ambiente em rede, mas talvez menos facil em outras plataforrnas; o desempenho também de-
quando os usuarios estao habituados a acessar bases de dados compartilhadas, pende das tarefas que o hospedeiro estiver executando.
a partir de suas prdprias estagoes de trabalho. A configuraeao ideal de ceder-
rons é a que oferece acesso multiusuario a muitas bases de modo a permitir a A utilizagéo de servidores de arquivos e caixas de conexéo
integragtao de bases em cederrom com outras bases utilizadas pelo consuiente.
Vejamos, em primeiro lugar, a configuragao basica independente. Pode-se utilizar 0 sewidor dc arquivos de uma rede para acessar os discos e
programas, ao invés de instalar os programas em méquinas independentes.
Leitora de cederrom ligada a um microcomputador independente Esse servidor de arquivos pode ser 0 servidor-padrfio de arquivos da rede, ou um
servidor dedicado de cederrons, ou um servidor optico de arquivos. Este pode
Os componentes basicos da configuragfio independente sao: ser ligado diretamente ao servidor ou ligado logicamente ao servidor por meio
da rede. E preferivel um servidor dedicado. Talvez a sobrecarga no servidor da
- um microcomputador independents '
rede seja muito grande e nem todos os titulos em cederrom ativarao o servidor
- uma leitora de cederrom
se nfio estiverem avisados da rede. Com um servidor de cederrons fica mais facil
' programa apropriado e, se necessario,
ter todos os discos e seus programas num lugar para atualizagao e manutenqfio
~ uma impressora.
geral, além do que a configuraqfio é expansive! e oferece suporte para sistemas
A maior parte dos microcomputadores possui leitora de cederrom, 1-nas, se isso de caixas de conexfio [jukeboxes] de maior capacidade. 1
nao ocorrer, 0 computador precisaré ter um encaixe de expansao onde se ligarzi Uma caixa de conexao é um dispositivo que oferece acesso a umgrande ml-
a leitora. Sera essencial uma impressora, se for preciso fazer copia em papel dos mero dc cederrons. A0 contrario das ieitoras comuns, as caixas de conexao 1150
resultados das buscas feitas em cederrom, e sua escolha dependera do ambien- possuem uma cabega de leitura disponivel para cada disco. Quando 0 usuario
te e das prioridades relativas quanto a ruido, qualidade de impressfio e pl‘E{;0. deseja acessar determinado titulo, este sera carregado e devoivido it sua posigao
Nos primordios do cederrom, a compatibilidade era um problema muito depois de usado, automaticamente, da mesma forrna que as vitrolas automa-
sério. Hoje em dia, porém, o grau de padronizagfio é muito maior, embora ainda ticas dediscos musicais. No entanto, se houver demanda simultanea por uma
seja dc bom alvitre confirmar se todos os componentes de equiparnento e pro- quantidade dc discos superior ao nfzmero de leitoras, a necessidade de trocar os
gramas podem funcionarjuntos. O caso dos programas é um pouco complexo. discos poderé tornar lento 0 desempenho do sistema.
Além do sistema operacional do microcomputador também é preciso ter:
Pré-armazenamento temporzirio de provisio
- programa controlador do dispositivo, que informa ao microcomputador que
existe uma leitora de cederrom conectada e como se comunicar com ela O pré-armazenamento temporario do provisao [pre-caching]é um método rela-
tivarnente novo que oferece acesso mais répido aos cederrons. Algumas edi-
- programa de: recuperagao, que suporta as buscas na base de dados, e que é
toras permitem que 0 usuério copie os dados do cederrom diretamente numa
fomecido pelo produtor do cederrom
unidade grande de discos rigidos. O pré-armazenamento temporario reduz a
- programa de instaiagao, que controla a instaiagao do produto no equipa-
necessidade de miiltiplas leitoras de cederrom, sendo possivel a mais usuarios
mento do usuario e supona a definigéio das opqoes de configuraeao, como
senhas definidas pelo usuério e especificagao do equipamento. acessar a base de dados a quaiquer momento. Ha, porém, certas desvantagens:
1 A permissao para fazer 0 pré-armazenamento temporério (a ser dada pe-
los produtores e editoras das bases dc dados) pode ser cara.
242 RECUPERACAO DA INFORMACAO CEDERRONS 243
iT“$1
‘E.§~§;&,-
2 Nem todas as editoras oferecem o pré-armazenamento temporario um numero limitado de editoras de cederrons, mas talvez se tome mais impor-
3 A b
é zmagzscde - ser atuahzadas.
dados precisam - ' 1550
Quando se usam cede;-yon; . tante. Esta solucao possui muitas das vantagens do pré-armazenamento tempo-
1 om uma simples substituzcao
' ' ~ do disco
- antigo,
- . num sistema
- de pre-
. ratio e, ademais, o departamento de suporte técnico da editora fica incumbido
armazenamento, 0 disco tem de ser copiado. de manter 0 sistema ligado e funcionando 24 horas por dia e setedias por sema-
na. A atualizacao das bases de dados é responsabilidade da editora e pode ser
Acesso pela Internet feita muito mais rapldamente e, quando conveniente, com maior freqiiéncia,
° *
num cedemirhr mas Z0 Contririo S22 comtc; errons,p_ols os dados nao estao
pois a editora pode simplesmente carregar os dados. A finica desvantagern é que
0 acesso aos dados flca sujeito a qualquer problema que ocorra na Intemet.
a editoras
de dados éouinstalado
a’um db seus a entes co
Iocalrieme autdn'and Osdum
nza os. Smo remote,
pcrograma que penance
para acessarabase 10.3 Editoras e edigao de cederrons
CEDERRONS 245
244 RECUPERACAO op. INFORMAQAO
British Pharmacopoeia Social Sciences Citation Index _
i
Produtores dc bases de dados que, provavelmente, tarnbém estarao ofere- LSISS K
MED
cerido suas bases dc dados em linha e pela Internet. Exemplos sao CA (Che- Editors: Irisiinite for Scientific [nfomiation
mical Abstracts) on CD, Wilson Business Abstracts, Mintel CD e Biosis Editoni: H HMSO W
i(isi)
Assuntos: quimica; medicinaebiomedicina;
GenRef on Compact Disc. _ farmacologia;ciénciaveterinaria Assunto(§): .ciéncias sociais
Editoras como Blackwell, Wiiey e Chadwyck Healey, que comecaram pu- Plaiafoi-rna(s): rem-rc 486 ou éompativel, com 4 Platat'orma(s): microcorrlputadorcompativfllcum
IBM-PC, série 9300 da NEC; Apple
blicando suas proprias bases em cederrom, mas que agregaram outras, MB de RAM e sistema Windows
3.1 ou superior, executavel em
Macintosh, MS-DOS 3.1 ou supe-
como a do Her Majesty’s Stationery Office (HMSO) e documenios afins. rede rior; extensoes de MS-DOS em
Centros de fornecimento de documentos (como a British Library), que _-___|_ cederrom; NBC 9800; Apple -
Coberturai Reino Unido _ __
oferece em cederrom publicacoes seriadas, livros e anais de eventos. System 613.2 ou superior, 640K
Periodicidade: anual
com 4171: livres (Dos); I MB
Preco: £ 500,00
(Macl. executavelem rede
O £970,00 no caso dc primeira
O mercado ainda é instavel, com novos produtos surgindo e outros desapare- compra CObcrti.ira:' mundial i i
cerido, mas, continua a crescer a quantidade de titulos e respectivas editoras. Perioclfidadez trimestral _
As bases de dados existentes em cederrom sao extraidas da maioria das princi- Social Sciences Index
pais categorias dc bases que foram relacionadas no capitulo 5. Mais especifica- British Standards on CD-ROM Ls W _7 .
mente, as bases atualmente disponiveis em cederrom podem ser agrupadas nas C&T _ _
Editora: H.W. Wiison
Editora: Technical Indexes Ltd. i
seguintes categorias: Assuntos: normas 9 _
Assunto(s)1 V ciencias sociais W
P|ataf0rrna(s): microcomputadorcompativel
Pl:itaforma(s): {BM-I-‘C 4B6’ou compative1,Ms- cum lBM—PC, Macintosh 68020,
Bases de dados bibliograficos, com ou sem resumos, que proporcionain oos, executlivel em rede
68030, 68040 ou POWCIPC. MS-
acesso a bibliografia de uma area tematica ou cobrem determinado tipo de Pcriodicidadei rnerisal r DOS 3.1 oi.isupericr,485i< (nos);
documento, como patentes, por exemplo. Preco: enirar em contato com CD
2 MB (Mac), executavel em rede
Complete
Bases de dados catalograficos e da indiistria editorial sao um tipo espe- Coberturm niundial Q
cial de base de dados bibliograficos. As de dados catalograficos abrangem Periodicidadei mensal
Norrnas britanicas completas em cederrom. A
os registros constantes do catalogo de uma biblioteca importante. As bases inclusao das informacoes foi autorizada por acor- Preco: USS lW295,00 (assinatura anual);
US$ 975,00 (tarifa para escolas
de dados da indilstria editorial relacionam titulos publicados durante certo do especial com 0 BS1. Texto completo com ima-
primarias e secu ndaria)
gens dividido em I2 secoes.
periodo. Ambos ostiposde bases podem ser usados ou para identificar a lo-
calizacao dc documentos especificos ou para selecionar documentos duran- lndice, com recursos de busca, dc 400 periodicos
biisicos, desde fevereiro dc 1983, num 0l'1lCO disco.
te o processo de formacao de acervos.
Subcabecalhos espccifioos e abundanls rcrnissivas
Bases de dados de fontes trazem o conteticlo total do documento, inclusi- cobrem os aspecios teoricos e aplicados _de 18
ve, quando pertinente, programas de computador, imagens e registros so- especial idades, c os titulos cnriquecidos esclareoem
noros, mapas e imagens cartograficas, e dados textuais e numéricos. 0 conteiido dc artigos ou inclicam caracierisiicas
Bases de dados de consulta rapida sao umtipo de base de fontes. Oferecem especiais, Dados bibliograficos completes facilitam
oacesso.
0 tipo de informacao caracteristica de cadastros, como fatos e niimeros.
Os discos mistos, que podem ser incluidos em qualquer uma das categorias
acima porque contem uma mescla de dados bibiiogréificos, textos integrals Flgura 10.1 Bases de dados em cederrom: algumas informagées
l
CEDERRONS 347
246 RECUPERACAO on INFORMACAO
P‘-= -1 wxvr vue
Ultimate Human Body
Oxford English Dictionary (Second Social Sciences Index _ MED
Edition) on CD-ROM LS/SS _ Editora: Dorling Kindcrsley
Editora; SilverPlatter lnfomiation lItd. ' W C Multimedia
ENCY K O K (Reine Unido)
Editoia: i Oxford University Press, Electro- A§sTinto(s): anaton-iia
H nic Publishing Department Assurito(s): ciéncias sociais, sociologia Plataf‘orma(s): Appl?‘vi§_CifllO§h:i.Cll,Applti
P!alal'orma{s): microcomputadorcornpativel System 7.0 ou superior, minimo
Assunto(s): dicionariosjlinguas; lingiiistica
CDITIIBM i>c,Ms-oosll on supe- dc 4 MB (recomenclavcis 6 MB),
Plataforma(§): AppleMacintosb,processador
rior; Windows, 640 K, executa- _ microcomputador compativel
Motorola 68030, Apple 6.07 e
supcrior,2 MB (4:45 na impresso- - vel em rede _ com IBM PC
ra), executavcl em rede, micro- Coberturat H EUA, Europa, Australasia, Asia Preco: US$“79,95 ' i
computador compativel corn Periodicidadc: mensal 4 H
IBM-PC Preco: cntrar em contatb com CD Uma jornada interativa pelo corpo humano para
Preeo: fl*’*£*4'95 para usuario individuali Complete _ descobrir como se charnzt cada uma de suas
partes, sua localizacao, forrna e como funciona.
Contém a segunda edicao do Oxford English Oierecc indexacio rapidae precisa dcmais dc 340 Os usuarios podem estudar o corpo por meio dc
Dictionary, publicada em forma impressa em periodicos importantes dc ciencias sociais, em trés caininhos intuilivos dc busca; A Maquina do
1989, com algtimas modificacoes. Busca instan- inglés, proporcionando cobertura multifacete- Corpo, Os Orgéos do Corpo, Os Sistcmas do
taneadetodaocorrénciade umaouvarias palavras da c atualizada desse campo interdisciplinar, Corpo.
indicadas, abreviaturas, abonacocs, etimulogia, que abrange antropologia, esrudos regionais,
entradas dos verbetes e o texto complete. saiidc da comunidade e atencfio médica, econo-
mia, estudos etnicos, geografia, rclacoes inter- Figura 10.1 Continuagao
nacionais, direito, criminologia, estudos sobre
minorias,pla11ejamcnto. administracao piiblica, e dados de consulta rapida. Por exemplo, 0 McGraw-Hill Scientific and
e assim por diante.
Technical Reference Set contém tanto textos integrais quanto imagens. O
Nimbus Music Catalog contem textos e registros graficos e sonoros,
6 Bases de dados multimiclia, inclusive bases de dados nosforrnatos CD-I,
UK Markets-Limited Sector Editions Ultimate Frank I.dpyd Wright
CD-ROM XA, Dvi e CDTV. Estes produtos oferecem registros graficos em
BC ARCH W V
Editora; Taylor Nelson AGB Publications Editora: Microsoft Corporation movimento e sonoros, e, freqiientemente, a possibilidade de interacao
Assunto(s): iri1porta:;5o&exportacao;pesqui- Assunto(s): arquitetura i _ com 0 computador. _
sa dc mercado; marketing; infor- Platafonna(s): microcomputador compativel com
macao sobre prod utos_ IBM PC, Windows 3.1, Windows A figura I0. I traz informacoes ad icionais sobre um ntimero limitado de bases de
Platat'orii1a(s): microcomputador compativel 95,AppleMacintosh _
dados e identifica as principais caracteristicas que merecem ser levadas em
VV com IBM rt: Preco: £29,99 _
Periodieidade: trimestral
conta quando da selecao de bases de dados. Os critérios criticos dependerao em
Preco: entrar em contato com CD Estetitulo analisaavidacos projetos,construidas certa medida da natureza da base e do contexto em que serét utilizada. A lista
__C0l'l”lplet€ ou nao, do arquiteto Frank Lloyd Wright. inclui l0.l resume esses critérios, que tem muito em comum com os que podem ser
ilustracoes, fotografias, riarracao, milisica, video e
aplicados na selecao de uma base de dados para buscas em linha. Naturalmente,
Oferece selegoes dos dados interativos, divididos um passeiotridimcnsional porsuas estnituras.
em ambos os casos, a -questao primordial e mais crucial diz respeito a saber se
por grandes categorias dc indiistrias, por exemplo,
alimentoscbebidas, vestuario, construcao, papel, as bases contem as informacoes que delas se exigem. -
CI'l‘lbfll3g€l'l'1,VidfO & ceramica, produtos quimicos
bzisicos, produtos quimicos inorganicos, etc. LISTA 10.1
Producao e vendas dc manufaturados no Reino
Unido, exportacoes, importacoes e ofcrta li- Critérios para a selegao de bases de dados em cederrom
quida ao mercado do Rcino Unido e preco médio
de cerca dc 4 800 pr0du10S do Reino Unido. 1 Coritefido da base de dados. Cobertura e, no caso de bases de texto in-
tegral, se incluem ilustragoes e outras informagées.
2 Atualidade. A cobertura cronologica da base de dados. Quito atualizadas
Figura 10.1 Continuagao
CEDERRONS 249
248 RECUPERACAO DA INFORMACRO
sao as informagoes e com que freqiiéncia se fornecem as atualizagoes? Reflexao Explique,
! -
com mais
u
detalhes,
1 -
por que um prod uto comer-
Potencialrnente, as bases de dados em linha sao mais atualizadas do cializado por asslnatura e mais atraente para 0 gerente de
que as equivalentes em cederrom, uma vez que estas sao publicadas em informagéo do que um servigo page cada vez que é usado.
intervalos, por exemplo, de um més, e nio se atualizam em tempo real.
3 Arquivos retrospectivos. Os arquivos retrospectivos de uma grande base 10.5 A realizagio de buscas em cederrom
de dados podem ocupar varios cederrons. Todos os arquivos retrospec-
Os produtos em cederrom foram projetados especificamente para oferecer con-
tivos estao disponiveis? E de que forma estao subdivididos nos discos?
veniéncia do uso e facilitar as buscas para o usuario final. Muitos deles apre-
4 Programa de recuperagaooe indexagéo. O programa de recuperagéo
sentam interfaEe§ com modos para 0 usuario novato e 0 rusuario experiente.
deve ser arnigavel para 0 usuério, eficiente e eficaz, oferecer uma gama
Os recursos de busca sao similares aquelas que normalmeme se encontram
completa de recursos de recuperagao e ter condigoes de servir tanto a0
em qualquer produto deslinado s recuperaofio da informacao. Por exemplo,
consulente novato quanto ao experiente. A indexagao deve ser perti-
logica booleana, truncamento, buscas em campos especificos, buscas em ex-
nente e coerente, os termos de indexagao atribuidos representar ade-
pressoes e outros recursos 550 caracteristicas da maior parte dos programas
quadamente 0 conteiido do documento e serem acessiveis ao usuario.
adotados na recuperagio em bases de dados em cederrom. A caracteristica
5 Interface do usuario. Um dos aspectos do programa de recuperacéo é a
peculiar do cederrom é o projeto de interface e dialogo.
interface do usuério que ele oferece. Esse programa tem de ser nao ape-
Algumas bases de dados e grupos de usuarios requerem recursos especiais
nas potente, mas também de facil utilizagéo. O projeto de dialogo deve
de recuperaoao de informaqao. Por exemplo, 0 Disclosure Global Researcher
sen/ir a todas as categorias de usuérios, além de contar com um sistema
possui caracteristicas que suportam as atividades de buscas e analises que 0
adequado de ajuda.
pesquisador de uma empresa teria de efetuar, inclusive as que
6 Pos-processamento. Uma vez recuperadas as informagoes e mostradas
na tela, talvez se queira transferi-las para papel ou outro disco. Convém - identificam empresas pelo nome, codigos das agoes na bolsa de valores, 10-
dispor de recursos para importar e irnprimir os dados e, se possivel, tam- calizagao geogréfica, linha do riegocios ou critérios financeiros
bém integra-los com informagoes procedentes de outras fontes. - classificam as empresas segundo seu desempenho financeiro
7 Tempo de acesso aos dados. As buscas em cederrom talvez paregam len- - efetuam comparagoes instantfineas entre empresas similares
tas, pois as leitoras operam mais vagarosarnente do que as unidades - analisam dados financeiros com um programa complementar do Excel
cle disco rigido, e, além disso, podem ocorrer demoras na rede no caso ' criam relatorios e coeficientes clefinidos pelo usuario
de transmissao de dados gréficos. ~ exibem arquivos eletronicos em tempo real.
8 Custos. Ha dois tipos de custos a considerar em relagao ao cederrom:
05 custos de insualagao decorrentes da aquisigao do equipamento, e os LISTA 10.2 '
custos de assinatura necessarios a aquisigéo e atualizagao dos discos. Caracteristicas de recuperagio da informagao em cederrom
Os custos fixos reiativos as assinaturas sao mais féceis de gerenciar do
que 0s custos variaveis relativos ao acesso a servigos de buscas em linha. 1 fndice
As estratégias de pregos dos cederrons sao elaboradas de modo a refletir ' pesquisas no indice
0 grau de utilizagao da base cle dados. Em geral existem pregos diferentes ~ mimero de ocorréncias
para usuarios individuals, usuérios de uma (mica rede, outros gru pos de ~ remissivas
usuérios por tamanho (por exemplo, 208 usuérios, 9-12 usuarios) e li- ' tesauro.
cengas de uso local.
9 Padronizagao. lnicialmente, os padroes para cederrom constituiam um 2 Estrutura de busca
problema sério, e ainda hoje surgem dificuldades quando vérios discos - selegao de termos no inclice
de diferentes fornecedores sao colocados numa estagao de trabalho ou - selecao de termos no registro
em rede. E imponante verificar se todos 0s componentes de equipamen- ' distincéo entre maiilsculas e minfisculas
tos e programas funcionam satisfatotoriamente uns corn os outros. ' ti pos de busca
' combinagéo de buscas.
250 RECUPERACAO DA INFORMACAO CEDERRONS Z51
CEDERRONS 253
252 RECUPERACAO DA INFORMAQAO
2 Procurar introduzir alguma coeréncia nas interfaces, por meio de diretrizes
Fungées de alto nivel
Pad1'0"lZ=1¢l&$ 011 Com o emprego de uma configuracao cliente—servidor. Ajudar (apresenta informagoes explicativas)
Pesquisar no fndice (mostra termos nos indices)
F'lleram -Se alguns avancos com ambas as opcoes. As interfaces
- .
graficas, em Buscar (procura informagao que satisfaga ao enunciado de busca)
particular, oferecem uma variedade de menus, ajuda e suporte. As diretrizes do Mostrar (apresenta informai;6es na tela)
pecial interest Group on CD-ROM Applications and Technology (SIGCAT), lmprimir (orienta a saida para dispositivo de cépia em papel)
divulgadasfm 1992,‘ constituiram uma primeira tentativa de introduzir alguma lmportar (orienta a saida para um meio eletronico)
pacironrzacao no proJCIO de interfaces de cederrons, e pelo menos C()n5eo|_]i;-am Reiniciar (vai para 0 comego do aplicativo)
identf
cedellrlC8I' ' '
l3 funcfies basicas ' - do usuario
na interacao ' - ~ com 05 slstemas
- ° em Escolher (rnuda discos ou bases de dados)
Om, quefisao mostradas na figura 10.2. A tecnologia intranet e a'aclo<;ao Sair (encerra 0 aplicativo)
do PF°t°¢°l0 Z99-50 SI-I5tenta 0 emprego de configuracoes cliente—servidor. Isso Fungoes operacionais
permite s biblioteca oferecer uma interface-padrao para todos 05 Cederrons 5 l
Executar (alerta 0 aplicativo para iriiciar o processamento)
que “"5 "$U5Fi0$ ififlliam acesso, embora. se estiverem acessando os servicos de lnterromper (interrompe a atividade de um programa)
:31‘; ‘fie Uma blbcgimeflfl, possam ainda defrontar-se com interfaces diferentes; o Escapar (recuar um passo por vez}
_ rio conecta 0 em rede entao esta SUj€|[0 a se defrontar com uma grande
variabiiidade. Fungfies riavegacionais
O projeto de interfaces continuara a melhorar. Os recursos graficos e 05 Navegagio (movimerito numa base de dados ou conjunto de busca) l
icon es contem" potenciallque
' permite
" interfaces
- mais
- atraentes e abrangentes,
Figura 10.2 Funcoes Identificadas pelas diretrizes do SICCAT
livenftualmentrati usuario deseiara controlar certos aspectos do projeto de
inter 3%, e a utilizacao cia linguagem natural nos diélogos afetara muitos as- quer seja aiguma outra fonte de receita, ievando-se tambem em conta even-
pectos do desenho de interfaces.
tuais conseqiiéncias sobre os recursos disponiveis para outros services.
3 Impacto sobre 0 quadro de pessoal. A introducao do cederrom cria uma
-10.7 O gerenciamento de um servigo de informagao baseado em
oportunidade ideal para que 0 usuario final aprenda a executar suas pro-
cederroris
prias buscas em grandes bases de dados informatizadas. Cada vez mais 0
Séfigsbgagggigi gt; 5:25/::)o:16ténf0gm?E19i0 que ofereea services baseados em especialista em inforrnacao percebera que seu papel deixou de ser 0 dc urn
Hades na “Sta 10 1 uando da 8:6 Z Edi/flit‘) em cgnta todos os fatores relacio- intennediario, ou especialista em buscas, para ser o de um instrutor e educa-
das ar F - ,lq ‘c 0 e ases ‘e dados qiie SC_]flI'i"i apropria- dor. A fim de desempenhar adequadamente este papel, é importante capa-
' _p a sua c iente a. O desenvolvamento desse tipo de service também suscita citar convenientemente o pessoal, tanto no que conceme a utilizacao eficaz
2/2'13; ($132;gpspifeigugepgpiam selrlresolvijdas. Algumasséo questoes préti- do equipamerito e dos prograrnas quanto no que conceme a como ensinar.
Treinamento dos usuérios. Conforme mencionado acima, é provavel que
ficil para
' v o gerentefle
_ info rrnacao.
" neg laencla
Outras 3?, acarretar?
irnplicam decisoesuma Smiapaomais
gerenciais di- 0 pessoal de informacao se veja envolvido no treiiiamento de usuarios finais
i3r:;E1fri;glCflS e exigem que o gerente €X3I:1lfl€ como 0 servico com cedeflons 56 para a realizacao de suas buscas. As interfaces em cederrom sao relativa-
dos isuggigsotggpjsservicos dc iriformacao que a biblioteca coloca 5. disposicao mente amigaveis para o usuario, mas a maioria dos usuarios finals ainda
. questoes podem ser agrupadas nas seguintes categorias: tem a ganhar com algum tipo de suporte. Se houver a expectativa de que
muitos usuarios finais utilizarao 0 servico, sera preciso planejar e imple-
l Condicoes pa ra utilizagfio. Deve-se examinar a questao da propriedade do mentar um programa de treinamento destinado a eles.
cederroni. Muitos cederrons sao apenas arrendados pelos seus fornecedo- 5 Gerenciamento. Todos os cederrons precisam ser adquiridos, catalogados
res. Assim, se uma assinatura for cancelada, a biblioteca perderé nao so o e postos em circulacao. A aquisicao precisa cuidar do recebimento de atua-
arquivo corrente, mas também todos os arquivos retrospectivos. Também lizacoes regulares. Certamente seré necessaria alguma forma de controle e
pode haver restricoes quanto a importacao de dados. circulacao, para evitar que os discos sejam extraviados. Convém haver um
2 Recursos. Qualquer service baseado em cederrons custa dinheiro para ser sistema de reservas, se os discos vierem a ser muito solicitados.
mantido. Deve-se identificar a fonte dos recursos, quer sejam os usuarios, 6 Outros servicos. Constatou-se, em geral, que a implantacao de um servico
CEDERRONS 255
254 RECUPERACAO DA INFORMACAO
bfi_SflHd0 em cederronstraz conseqtléncias positivas para a imagem da bi- dutos diferentes. lsso em pane dependera do conteudo, de modo que, por
blioteca como clisseminadora de informacees. Essa melhoria da imagem exemplo, enciclopédias e dicionarios tenharn seu preco definido como pre-
acprreta outras oportunidades e recursos adicionais, sendo também preva- dutos de consume individual, enquanto as bases de dados bib1iograficeste-
Se que leve ao aumento da demanda dos services da biblieteca. Uma base rao seu preco definido para venda a bibliotecas e empresas. Os consumido-
edados bibliograficos em cederrom alertara es usuarios para documentos res exigirae maior transparéncia e sirnplicidade das estratégias de precos
CLl_]8 existencia, em caso centrario, passaria despercebida. Isso teré como para o caso de utilizacao dos cederrens em redes.
Epnsequencia uma utilizacao mais intensiva des recursos existentes na bi- 3 Maior integracao de tecnolegias, de modo que 0 cederrom seja usado para
_10i¢Cfl e maior demanda de documentes a serem obtidos por meio des ser- a previsao de infomiacoes essenciais, enquanto 0 acesso em linha, em geral
vices de fernecimente de documentes e do empréstimo interbibliotecarie. por meio da Rede, sera adotado para informagees mais atuais ou erntempo
Talvez i‘lH_]fl algum' impacte sobre a demanda de buscas em linha, porém real para atualizar os dados disporiiveis em cederrom. Os consumidores pa-
muitas vezes es dois services continuarfio funcionando simultaneamente, garao pelo acesso urgente a infermacoes que somente sej am necessarias de
atendendo a diferentes necessidades. ferma ecasional. O material de que se precisa com maior freqtiénciaja es-
7 lflfriigracao. liprovavel que o service prestado corn cederrons seja apenas tara page e dispenivel em disco. Além disso, a grande capacidade dos deve-
e'u1:na serie de ‘SCTVIQOS inforrnatizados de informacao que se acham a dés podera ser um atrativo em algumas aplicacees.
l d b , com sua adaptacao aos
ispesicae do usuario ou em funcienamerite na biblioteca. E importante in- l 4 Crescente aprimoramento das interfaces e uscas
tegrar 0 cederrom num ambiente mais amplo. O usuzirio talvez queira aces- requisites tie grupos de usuarios especificos e tipos de bases de dados. Um
iar um cederrom por intermédio cia mesma estacao de trabalho que ele uti- desses modelos para 0 future podera ser o Search Adviser da SilverPlatter
IZH 60m outrasfinalidades, como, por exemplo, para ter acesso a bases de que funciena com uma interface gratica. Sendo um cliente inteligente de
dados da pl'OpI‘l8.ll'lSl1IUl(}50. O gerente de inferrriacao talvez queira provi- recuperacae, o Search Adviser oferece asferramentas usadas por pessoal
denciar algumas interfaces comuns para reaiizar buscas nas diferentes ba- profissienal no desenvolvimento de estratégias de buscas, e assiste e pes-
ses de dados disponiveis para os usuarios. soal novato na utilizapao dessas ferramentas. As bases de dados em ceder-
rom estarao na vanguarda do aperfeicoamento do projeto de interfaces.
Reflexao Qual a melhor maneira de estimular es usuarios a avaliar a 5 Os fornecedores oferecerao a seus clientes suporte técnice cada vez mais di-
gama de fontes de informagao que existem a sua disposi- versificado. Per exemplo, a KR lancou recentemerite e Crossroads, um ser-
gao, ao invés de somente usar as que sejam de acesso mais vice instalado na Rede, que oferece um forum onde os usuaries podem com-
c6m0do? partilhar sua experiéncia e conhecimento, bem como um centre de ensino,
que liga seus visitantes a uma variedade de opcees de treinamento. Entre
10.8 O future dos cederrons elas estao sessees de treinamento-pela Rede, transmitidas ao vivo, além de
' modules didatices previamente preparados.
crescerite 0 numero de editoras e produtos no mercado de cederrons. Uma 6 A utilizacae da tecnologia intranet para proporcionar acesso a cederrons em
questao importante quanto ao future desse meio diz respeito ao continue de- rede. Per exemplo, a i<Rsite eferece acesso a colecao Knight Ridder de ce-
se nvolvimento
' do mercado consumidor.
- A tabela 10.! resume os pontos fones derrons por meio de intranets de empresas.
das tecnologias concorrentes.
_Os aperfeicoamlentos especiflcos que ja estao a caminho e que certamente RESUMO
terae continuidade incluem:
O cederrom é cada vez mais importante como meio de armazenamento e disse-
1 Flontinuo aumento do numero de titulos de cederrons. O crescimento mais minagae de infermagoes. As configuragoes de cederrons incluem: ' uma Ieitora
d e
importante nos ultimos aries foi o que ocorreu no mercado de negoeios e no ligada a um micrecomputador independente, servidores de arquivos em_ re e
flierctllfldo profissional; isso pode ter continuidade ou havera uma ressurgén- caixas de conexae, pré-armazenamento temporério e acesso pela Internet. As
Ia a en ase em titulos
C '
de multimidia
' ~ - -
e um desenvolvimento
.
renovado do editoras de cederrons incluem editoras em grande escala, produtores de bases de
mercado consumider. dados, editoras e centres defornecimento de documentos. As bases de dados dis-
2 E PFOV-ivel que as estratégias de precos se consoliclem de tal forma que ve- P oniveis em cederrom sao também variadas. Podem ser classificadas como. bi-
nha m a recenhecer a existencia
' ' " de setores diferentes
- de mercado para pro- bliogréficas, catalogréficas e da indifistria editorial, de fontes, de consulta répida,
l
CEDERRONS 25'!
256 Rscureaaciio oa INFORMACAO
Resposta _ _
mistas e de multimidia. Os recursos para realizagao de buscas em cederrom nio As instalagoes da biblioteca da faculdade compreendem duas bibliotecas,
diferem muito daqueles adotados em outras bases de dados, no entanto, os pro- uma em cada um dos locais ocupados pela faculdade, os campi de Alsager
dutos em cederrom tém mantido a lideranga no que conceme ao projeto de inter- e Crewe. A biblioteca pertencia antigamente ao extinto Crewe and Aisager
faces. As interfaces graficas estao se tornando comuns. E importante que os ge- College of Higher Education. Em 1 992, essa faculdade fundiu-se com a Man-
rentes de informacao levem em consideragio as principais questées concernen- chester Metropolitan University (MMU), tornando-se a Crewe and Alsager
tes ao gerenciamento de servigos de informagao baseados em cederrons, que sao Faculty of MMU. A biblioteca é agora, portanto, uma dentre vérias bibliotecas
produtos destinados aos usuérios flnais. Usuarios que nunca iograram éxito em universitarias que constituern 0 service de bibliotecas dfl Manchester
buscas feitas numa base de dados certamente so precisario de um minimo de Metropolitan University. No entanto, todas as demais faculdades da MMU
ajuda para usar um produto em cederrom. O papel do gerente de informagao baseiam-se em disciplinas. A Crewe and Alsager Faculty é multidisciplinar,
como intermediario fica menos dominante, com a funcao de treinamento assu- com departamentos responsaveis por cursos em educa§5°i “S0905 9
mindo a posigaio de honra. O futuro do cederrom dependeré do desenvolvimento administracao, arte, desenho e artes cénicas, humanidades, ciéncia social,
de outros meios de armazenamento e da economia relativa da utilizagéio de redes ciéncia dos desportos e ciéncia arnbiental. Um dos principais desafios para
nacionais e internacionais em comparagao com 0 acesso principalmente no local. 0 servigo de bibliotecas esté em proporcionar um acervo e u’m_ f1lVEl
apropriado de service que abranjam uma gama tao ampla de disciplmas.
QUESITOS DE REVISAO A biblioteca é 0 principal fornecedor de recursos de informagao e estudo
1 Relacione as caracteristicas das aplicacoes em que 0 cederrom é par- da faculdade. A prioridade é que esses recursos estejam disponiveis para os
estudantes e que haja relacées eficazes entre 0 pessoal e corpo discentei
ticularmente adequado.
2 Explique a diferenqa entre pré-armazenamento e caixas de conexao Pergunta '
_ como meio de acesso a cecierrons. Quais foram seus objetivos ao instalar os cederrons?
3 Dé alguns exemplos dos diferentes tipos do fornecedores de ceder-
rons. Resposta _ _ _
4 Descreva as caracteristicas de uma base dc dados em cederrom. Os cederrons foram implantados ern 1991, quando a biblroteca nao contava
5 Quais os principais critérios a serem adotados na selecfio de uma ba- com outras aplicagoes baseadas na tecnologia da informacao e os recursos
se de dados em cederrom. eram limitados. lnstalou-se uma estacao de trabalho com uma leitora de ce-
6 Explique as seguintes caracteristicas dc busca: derrom. Esta instalacao destinava-se a ressaltar a imagern de uma biblioteca
- exibicéo do historico de buscas informatizada numa época em que seu envolvimento com a tecnologia da
- modificacfio de buscas informacao em outras areas era muito débil. Por outro lado, a biblioteca
- truncamento arcava, naquela ocasiéo, com um nivel razoével de despesas coma aquisa-
' selegao de termos a partir do registro. gao de periédicos, e assim 0 cederrom foi visto corno uma oportunidade de
7 Cornente sobre 0 gerenciamento de um service cle informacio basea- estimular os estudantes a utilizar rnelhor os periodicos do acervo.
do em cederrons.
Pergunta d _ _ _ _
Quais bases em cederrom que voce coloca a drsposigao dos usuarios?
ESTUDO DE CASO' DE lMPLEMEl\lTAQAO: O CEDERROM NUMA Resposta _ I
PEQUENA BIBLIOTECA UNIVERSITARIA Foi dificil a escolha inicial. A estrategia consistiu em selecionar alguns tutu los
gerais que seriam titeis de modo amplo a muitos usuarios da biblioteca. lsso
Entrevista com Margaret Robinson, bibliotecaria, Crew & Alsager Faculty, inicialmente levou 51 selecéo de:
Manchester Metropolitan University - Business Periodicals index
~ General Science Index
Pergunta ' Sports Discus
Vocé poderia comecar fazendo uma breve descrigao do papel da biblioteca ' ERIC
na faculdade?
CEDERRONS 259
Todo mundo! O cederrom é popular entre todos os grupos de estudantes, 3 E muito mars provavel que os estudantes utilizem indices em ce errons
tanto os que participam de uma variedade de programas de ensino quanto do que seus equivalentes impressos. Em geral, o cederrom melhorou a
0s que sao estudantes de pesquisa. O corpo docente esta bem menos repre- imagem da biblioteca como um recurso de ‘alta tecnologia’ e ajudou a
sentado como usuario de cederrons, no entanto, esta comegando a incluir promover 0 estabelecimento de ligagoes com outros servicos de apoio.
nos trabalhos que pede aos estudantes a coleta de informagoes por meio de
cederrons. As vezes isso provoca um pico de uso, rnas é algo aclministrével. Pergunta
Quais os fatores que deterrninaram a escolha dos lugares para coiocagéo das
Pergunta estagoes de trabalho? .
Como voce oferece treinamento aos usuarios?
3
l CEDERRONS 261
260 RECUPERACAO oat nvroamaciio
Resposta dlsponivels na rede, de modo que serzi possivel carregar um numero maior
As estagées de trabalho foram colocadas, em cada um dos campi, no lugar de cederrons e também acessar discos dlsponivels em todas as estagoes de
mais perto possivel do balcao de circulagao da blblloteca. Uma questao im- trabalho ligadas a rede da faculdade. O MMU Library Service empenha-se em
portante era a disponibilidade de seguranga, supervisao e suporte. Além dis- reexaminar a questfio do acesso aos cederrons e 0s esquemas de licen-
so, era importante que houvesse tomadas elétrlcas e de llgagao com a rede. ciamento para a lnstltuigao como um todo, e futuros progressos que ocor-
rerem na faculdade serao afetados pelo resultado desse reexame.
Pergunta
Quais os fjfoblemas com que vocé se deparou? Entrevlstadora
Obrlgada por falar acerca da lmplementagao dos cederrons em sua
Resposta blblioteca. lsso de fato exempliflca inifimeras questoes que cercam a
Foram poucas as dlflculdades iniciais. Uma boa relagao com 0s servigos de implementagao de cederrons numa gama de bibliotecas diferentes.
informatica, forjada parclalmente por meio de um especlaiista em tecno-
A Entrevlsta reallzada em 1994
logia da lnformagao que faz parte do pessoal da blblloteca, fez com que nao
ocorressem problernas técnlcos graves e até mesmo questoes de somenos
eram rapidamente solucionadas. A lrnplantagao da rede de cederrom tor- Referéncia
nou-se atlva enquantoeram dados os retoques finals na reforma do prédlo Tenoplr, C. Has online made CD—ROM obsolete? Libraryjoltrnal, v. I21, n. 16, p. 33-
da biblloteca de Crewe. Era uma época atarefada: os problemas inlciais com 34, I996.
as impressoras foram rapidamente soperados orientando-se os estudantes a
salvar os resultados das buscas que tinham feito no espaco em disco de que ~ Bibliografia
dlspunham na rede e mais tarde imprlml-los em estagoes de trabalho no Adkins, S.L. CD-ROM: a review of the 1992 literature. Computer: in libraries, v. 13, n.
laboratorio de Iivre lngresso. 8, p. 2(%53, 1993.
Um problema mais perslstente fol a geragao de um numero muito maior Akeroyd, J. CD—ROM usage and prospects: an overview. Program, v. 23, n. 4. ll 357- UFMG
doaoéo
donforn
de pedidos de empréstimos entre bibliotecas. De lnicio isso absorveu 0 Il
376, 1989.
Armstrong, C.J.; Large, J.A. (fl)-ROM information products: an evaluative guide and
i‘-l*ML=NAlETELV
<o_A"i'=.@l
tempo do pessoal, mas deixou cle ser problema desde que se autornatizou Q
flC
0 servico de ernpréstimo entre bibliotecas. Tornou-se, porém, evidente que directory. Aldershot: Gower, 1990.
Batterbee, C.; Nicholas, D. CD-ROMs in public libraries: a survey. /lslib proceedings, v.
os estudantes nem sempre conseguem ser adequadamente seletivos na es-
47, n. 3, p. 63-72, 1995.
colha de itens a serem solicitados a outras bibliotecas. Atualmente, estamos Bevan. N. Transient technology? The future ofCD-ROM in libraries. Program, v. 28, n. __
I
fazendo uma experléncla em que os orlentadores fazem a trlagern dos 1, p. 271-28l, 1994. -
pedidos de empréstlmos a outras bibliotecas. ' Biddlscombe, R. Networking CD-ROMS in an academic library environment. British OTECA
BBL
Ce
de
Esco
a
journal ofacadernic librarianship, v.6, n. 3, p. 175-83, 1992.
Pergunta . Black, K. CD-Rom networking: the Leicester Polytechnic experience. Aslib informa-
Existe algo que vocé faria de outra forma caso estlvesse vlvendo de novo essa \ tion, v.20, n. 7/8, p. 288-290, 1992.
experiéncla? Brackel, P.A. Implications ofnetworking CD-ROM databases in a research environment.
South Africanjournal oflibrary and information science, v. 61. 11- ll P- 25-34»
Resposta 1 I994.
Nélo muito. Talvez tivéssemos podido prever os problemas com as impres- Bryant, G. Combining online and disc. Online ar1d(?l)—ROMrevr'ew,v. l7, n. 6, p. 396-
soras e evltado as diflculdades que ocorreram bem no iniclo nessa area. 398, I993. ‘
Budd, J.M.; Williams, K.A. CD-ROMS in academic libraries: a survey. College and res-
Pergunta . earch libraries, V. 54, n. 6, p. 529~»S35, 1993.
Quais sao seus pianos para o futuro desenvolvirnento desse servlco? Carlton, T. CD-R on the cheap? (.'L>-rcomprofésnonal, v. 8, n. 4, p. 20-27, 1995.
-|-¢-¢- .-M. _.v Cawkell,_T.,'lfhc multimedia handbook. London: Routledge, 1996.
Resposta CD-ROM indexing and authoring systems. Digitalpublishing technologies, v. 1, n. 12,
Publicamos recentemente alguns gulas sobre cederrom destinados aos 12-16, 1996.
usuarios. Em futuro proxlmo, esperamos aumentar 0 nfimero de conectores
Y
t. l
__ i
SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS 273
272 RECUPERAC./3x0 DA INFORMAQAO
7 Outros recursos Os termos de indexagao coristituem um dos elementos dc dados a serem
' Outros recursos, como interface arnigavel para 0 usuario, suporte inseridos. Certos campos do registro serao reservados para a entrada de tennos
da linguagem controlada de indexagao. Esses tenrios serao extraidos de u.m
adefluado 9 C0rT1patibi|idade de equipamentos, sao comuns a todos
tesauro ou obra similar. A indexaeao seré facilitada se 0 tesauro estiver em for-
_ .'__. PECOTBS dB progra mas e foram relacionadas no capitulo 4. mato eletronico e puder ser consultado durante a entrada cle dados, mediante,
por exemplo, a exibigao numa janela da parte pertinente do tesauro. A utiliza-
S"P°ft¢ B manuteneao sfio importantes para qualquer components de um sis-
eao de tesauros constitui um mecanismo de controle de qualidade que aumenta
§1;1;*;6IQsf0(;"::1'll@::)Z:1r<i(:‘.1;°; tggfa aineualfde manutengao riormalmente cobre as atua-
a coeréncia na atribuigao de termos de indexagao na base tie dados. A maioria
conceituados acbham-se emtzlontifiuirecq outros tipos deocorrer
suporte.uma
OS arualiza-
slstmjnas dos sistemas cria arquivos invertidos para esses termos. A indexagfio automa-
_ revisao e é comum
tica no texto de certos tipos de atributos, pode estar disponivel em atributos
930 Q0 programa a cada ano mais ou menos. Outras fonnas de suporte incluem:
"como texto, autor e data. A maioria dos sistemas emprega uma lista de palavras
$$£°e:;r?;i(<;'-n(C:1(iJIl:=;?1:1llt?)rp:g tilisfong, manuais, treinamento no l0cal,_lIeina-
proibidas, a qual 0 gerente dc iriformaefio pode acrescentar outras, para eiiminar
0 custo desses recursos sao img oggnte ubuanog Evldem‘emen'te: fa quahdade ‘e entradas supérfluas nos arquivos invcrtidos. Alguns sistemas empregam uma
oriasuportedos fornecedores de ranges 5'istes, lista de palavras permitidas como base da indexagao automatica, e sornente os
de mas admiwsegem emasemfcomo Sua c!lsp0mb'mdade‘
0 erece razoavel \r:3.l'1€d8d8 deA tipos
mal-
termos presentes nessa lista serao acrescentados ao arquivo invertido. Termos
s geral que, para os usuarios dc sistemas mais sim-
plesresolver seus problernas, basta o manual que acompanha esses sistemas. que nao aparegam na lista de palavras proibidas ou na lista de palavras
E preciso que a captura ou entrada de dados se fapa de modo eficiente e permitidas serao exibidos para serem estudados.
:’(:ll1°r;11elnF£lcf'=1S¢I;i:‘piintgiiiigi iggr as eititrada Elie documentos deve ser a definigao dos
Reflexao Explique a diferenga entre uma lista de palavras permitidas
cessa vimos-tipos de documsmtilemaj e gjrpnciamento de ciocumentos pro- e um tesauro.
msl O ti d d , ca a um e es com uma variedade de atribu-
S P05 e ocumentos normalmente inciuem comporientes tanto de docu-
gf2€piifi:;ug1;ag:(suq£:litgsmistos, com: tgxto, imaigens e objetos multimidia. Os fornecedores de programas com experiéricia maior em editoraefio do que em
gestao de documentos estruturados oferecem uma ampla gama dc recursos de
aos documentos , como autorsiitt Os meta editoraqao eletrfmica. Entre esses recursos podemos ter:
, ulo, data, acategoria,
OS que‘ saoresumo,
empregadof
versaopara écesso
e nivel de
seguranga. As opgoes normais para captura ou entrada dos documentos sao: - mesas de trabalho visuais onde 0s documentos podem ser facilmerite dispos-
tos para a ordenaeao dos capitulos
' Zmdmlljai pelo teclado ou outro dispositivo de entrada, como um escaner
Va os importados de outro sistema, como os dc um servieo de buscas em - catélogos de livros que gerenciam grupos de documentos
linha - facilidade de acesso a certos formatos, como processamento de Lextos, tabe-
I entraga, por processamento em lotes, de material de bases de dados externas las, diagramas e graficos -
jlnga a com pacote de processamento dc textos ou outro pacote dc base de - ferramentas avangadas que suportem a criaeao de graficos e imageris.
a os. Os pacotes mais completes possuem uma arquitetura orientada a objetos. O tra-
E imponante
~ . _ para atualizagao
contar com reetirsos de edieao, . s dos registros,
. e balho em grupo é SLlpO[‘E&dO por recursos apenas de visualizaefio, combinado
que ainda oferegam a possibilidade de rotulos e campos protegidos, bem como com anotagfio. Também é possivel dispor de suporte em varios idiomas e recur-
va 1'1d3(;30* de dados em atguns campos. Aiguns sistemas
~ apresentam restrieoes
_ - sos especiais que servem para a criagzao de documentos SGML, alguns dos quais
quanto ao tamanho do registro, o mimero dc campos por registro e outi-35 carac-
gerenciam objetos documento ao coritrario de documentos completes.
-
4 Manutengao da competéncia dos usuarios na utilizaeao eficaz do sisten-1a.E Ievantes, como os que visitam exposigoes. As bases cle dados também preci-
necessario que a documentaeao se mantenha atuallzada e que cursos regu- sam ser incluldas em cadastros de bases de dados e guias cle recursos dispo-
Iares de trelnamento estejam a disposigao dos novos usuarios e daqueles que niveis na Internet. Os discos de dernonstragao tem sua utilidade.
precisam atualizar seus conhecimentos. '
E dificil fazer generalizaqoes relativas a gestao de sistemas de gerenciamento de
S Manuteneiio de programas. Ha uma parelha de preocupaeoes nesta area: a
informacoes textuais devido a ampla variedade de areas de aplicacao, que vao
implementacao de versoes atualizaclas dos programas, e a negociaoao dos
desde pequenos sistemas de uso pessoal ate sistemas multiusuario muito maiores
problemas decorrentes das utilizaeoes desses programas corn finalidades
e que atendem a milhares de usuarios. Os grandes sistfmas funcionam em
um pouco diferentes daquelas para as quaisforarn testados e analisados.
ambiente onde outros sistemas de informaeao também séacham em funciona-
6 Manutengao do equipamento. E importante, para a conquista de conflanea
mento. Talvez disponham de processadores dedicaclos, mas as bases de dados
no sistema, que a reparacao dos defeitos que surj am se faea de modo eficaz.
suportadas por sistemas de gerenciarnento de informaqoes textuais quase com
7 Manutencao das bases de dados. E preciso incluir regularmente novos da-
certeza serao acessadas por intermédio de uma rede no ambito da organizagao,
dos nas bases que foram criadas. Uma das principais atividades durante a
através da qual os usuarios também acessam outras bases de dados e aplicaooes.
evolueao operacional do sistema sera a atualizagao, edigao e eliminaefio de
Neste contexto, a gestao do sistema de gerenciamento de informagoes textuais
registros das bases de dados. No caso de violaeao da seguranca ou se as ba-
devera estar integrada ou ter interface com a geréncia dos sistemas de inf0m1a-
ses forem avariadas, deverio ser envidados esforeos para sanar a situagfio.
cao da organizacao como um todo. O ideal é que a instituiqao se valha do plane-
8 O monitoramento dos avangos tecnologicos constitui uma das fases preli-
jamento estratégico de sistemas de informagao com a finalidade de desenvolver
minares do planejamento, visando a incorporar novas caracteristicas ao sis-
uma estrategia de sistemas de inforrnaeao que suportara os objetivos dessa ins-
tema local.
tituiqao. Os sistemas de gerenciamento de documentos ocuparao Iugar de desta-
9 O planejamento de qualquer sistema importante sofre alteraeoes a medida
que nessa estratégia de sistemas de informaeao.
que se alteram os objetivos da organizagao, e os sistemas precisam adaptar-
Num ambiente onde a instituiqao haja desenvolvido uma estratégia de siste-
se para incorporar essas muclangas.
mas de informaefio, a gestao de sistemas de gerenclamento de documentos esta-
Dentre as questoes especificas que precisam ser levadas em eonta quando da ra incluida na geréncia geral dos sistemas de informagao da instituieao. Isso
publicaeao de bases de dados na Internet temps: influira na atuagao do gerente de informaeao e no grau de controle passivel de
ser exercido sobre 0 sistema de gerenciamento de documentos, para melhor ou
1 Acesso. Garantir nao so que 0 acesso as bases de dados seja estavel, mas para pior. N50 obstante, as questoes relacionadas acima ainda precisam ser
também que os usuarios somente tenham acesso aos arquivos no servidor objeto de exame, caso se queira manter um sistema eficaz.
para os quais estejam autorizados. Deve haver seguranga que impeoa o aces-
so a informaooes sigilosas, como os registros de pessoal e de finan1;as.A 11.9 Dois exemplos de sistemas de gerenciamento de documentos
velocidade de busca é também crucial, o que exige um servidor de arquivos
CAI RS
suficientemente poderoso.
2 Qualidade e manutenqao da base de dados, inclusive indexaefio apropria- Ha muito tempo 0 CAIRS vem oferecendo recursos que abrangem tanto o geren-
da, precisam, no ambiente da Internet, exatarnente da mesma atengao que ciamenro de documentos quanto de bibliotecas. Suas 0pt;6eS abrangem:
merecem em outros contextos.
3 Suporte, muitas vezes na forma de ajuda em linha, mas possivelmente tam- - CAIRS-IMS — sistema de indexaeao e recuperagao em textos livres
bém acompanhado de documentagao impressa. Muitas vezes tambérn é ne- ' CAIRS-LMS ~ sistema de gerenciamento de bibliotecas
cessario que haja a opeao de contato por telefone ou correio eletronico quan- - CAIRS-MDS,C[L1C oferece um sistema de vinculos de hipertexto entre dados
do as coisas nao dao certo. E imponante, também, que haja comunicaeao mantidos num sistema CAIRS e um recurso multimidia externo no mesmo
com os usuérios acerca de novos avangos. computador ou rede local
4 Marketing. E preciso fazer a promoeiio das bases de dados. Os canais dis- - CAIRS-TMS e CAIRS-ARC — gerenciamento de textos e imagens Para coleeoes
poniveis para isso incluem mala direta e quadros de avisos eletronicos. Ou- de arquivos e museus _ ‘
tros canals. como as noticias para a imprensa e recepeoes, ainda sao impor- - CAIRS-TLMS - sistema combinado de gerenciamento de bibliotecas e de tex-
tantes, do mesmo modo que quaisquer contatos com grupos de usuarios re- tos para bibliotecas industriais, universitarias e ptlblicas de grande porte
SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS 283
282 RECUPERAC/30 on INFORMACAO
BASISPLUS
- CAIRS-Retriever— programa de buscas para clientes baseado em interfaces
graficas O BASISPLUS foi desenvolvido e é comercializado pela Information Dimensions
' CAIRS-CDS — programa de criagao e buscas em cederrom como um sistema de gerenciamento e recuperagao de documentos destinado a
- CAIRS-WEB — suporra edicao na Rede. todos os setores de uma instituicao. O programa destina-se ao gerenciamento
de documentos eletronicos, numa variedade de formatos, e criados, por exem-
Muitas das caracteristicas do CAJRS sao compartilhadas por varios desses pro- plo, por aparelhos de fax, computadores de grande porte, microcornputadores,
dutos. O CAIRS-IMS é o sistema de indexaeao e gerenciamento de documentos. fotocopiadoras e até mesmo maquinas de escrever. Como um sistema abran-
O CAIRS-IMS é descrito como um sistema de indexacfio e recuperacao de tex- gente en integrado de gerenciamento de documentos:
tos livres, que se presta para aplicacoes em rede, em que muitos usuarios aces-
sarao a mesma base de dados. E possivel criar catalogos projetados pelo usuario - localiza documentos facilmente, independentemente de como ou onde te-
e indexados de varias formas. Além de autor, titulo e ISBN, qualquer campo su- nham sido gerados
porta indexaqfio, inclusive texto Iivre, frase, indexaoao automatica e marcada, ' realiza atualizaeoes instantaneas
indexaeao manual e inclexaeao relacional. E‘. possivel distinguir entre autores - encontra sempre a versao mais recente
multiplos e corporativos, e os titulos e resumos podem ser indexadas por cada - garante que outros tenham acesso a qualquer documento revisado
palavra com 0 uso de Iistas de termos proibidos que fazem parte do programa. - protege documentos sigilosos ou de circulaeao restrita
Conta com um sistema de construeao e manutengzao de tesauros, que permite - registra o historico dos documentos
o Iancamento automatico de termos preferidos e macrotermos. Também suporta - exibe simultaneamente graficos, imagens e textos
relaooes genéricas e especificas com recursos auxiliares de busca e termos - distribui documentos para qualquer numero dc aplicativos de apresentagfio
relacionados. Possui recursos de busca aleatoria integral e expansfio de busca - distribui 0 processamento para obter a maior utilizacao do equipamento.
automatica.
Os sistemas de busca para especialistas e neofitos servem para todos os A Information Dimensions alega que o “BASISPLUS baseia-se nos cinco pilares
niveis de usuarios. As caracteristicas comuns incluem buscas totalmente boole- do gerenciamento e recuperacao de documentos: localizacao, gestao, controle
anas, conj ugadas, edicao de perfis, revocacao, expansao, busca aleatoria, sele- e distribuieao de infonnacoes, em ambiente integrado”. A seguir examina-
qao e destaque. Outras caracteristicas incluem geraeao de boletins e indices, remos cada um rapidamente.
DSI, seguranea, modos de comandos e menus, edicao de dados, importaeaol
exportaeao e geracao de relatorios. Usado com o CAIRS-MDS 0 CAIRS-IMS pode Localizagao de documentos
gerar hipervinculos com fotografias, imagens, documentos gerados com pro- O BASISPLUS oferece toda a gama de recursos de busca que se espera cncontrar
cessadores de textos e planilhas eletronicas. num sistema de gerenciamento de textos. E pOSS1VCl fazer buscas de palavras e
O CAIRS-Retriever pode ser usado como um acompanhante-cliente do expressfies especificas no texto, e:
CAlRS—IMS, e ser instalado em qualquer microcomputador remoto conectado por
meio de rede a uma base de dados CAIRS. E possivel rodar simultaneamente - fazer buscas no sumario do documento
qualquer quantidade de clientes CAIRS-Retriever na mesma base de dados CAIRS. - fazer buscas em qualquer parte do documento, como titulo, autor, data de
E possivel instalar controles por meio de uma configuraoao protegida por senha, publicacao, revisao ou numero de edicfio
perrnitindo buscas cruzadas em bases de dados, buscas em campos e seleqao de - Iocalizar informacoes com base em qualquer palavra, expressfio, assunto ou
opcao de saida, formatos de dispositivos traclicionais de saida, opcoes de valor numérico
truncamento e descritor de campo. Junto com uma série de controles, que podem - fazer buscas mediante a grafia fonética das palavras
alterar 0 ambiente de busca para adaptar-se a usuarios especificos do micro- - consultar indices a iim de captar idéias quanto a possiveis termos de busca
computador, vem a possibilidade de 0 préprio usuario selecionar cores e fontes. - fazer buscas com prefixos, sufixos ou curingas incorporados em cadeia
Existe 0 recurso comutavel de busca de anotacoes que permite ao usuario coletar - expandir os termos de busca, seja com o emprego automatico de tesauros,
termos selecionados da saida, os quais serao depois utilizados em outra busca, se seja seietivamente com a criagao de tesauros personalizados ou com 0 em-
necessaria. Suporta buscas orientadas a conjuntos completes, os quais podem prego de tesauros comerciais.
ser incorporados a expressoes de buscas. O Retriever pode utilizar buscas, em
tesauro e indice, do tipo pesquisar e selecionar.
It l"
notificagéo corrente Reflexio Relacione alguns tipos de documentos que utiiizam indi-
e s e ces impressos. e —
OBJETIVOS | Apesar do crescimento das buscas em linha, por aigum tempo ainda haveré
E
:!
buscas para as quais a consulta a um indice impressa seré mais barata e mais
A tecnologia cia informagéo tem sido empregada em infimeras novas areas de aplicaoéo simples. Vairios pontos de acesso sao usados nos indices impressos. Os mais im-
com a finalidade de oferecer servioos especificos. Os indices impressos sao uma das portantes 550 assunto e autor. Outros possiveis pontos de acesso sao formulas
apllcagzoes em que a tecnologia da informagao é utilizada para gerar um produto quimicas, marcas comerciais, nomes de empresas e mlimeros de patentes.
impresso. Em outras aplicagfies, como nofificagéo corrente, 0 produto pode ser tanto Todos os indices consistem numa série dc termos de entrada, geralmente em
impressa quanto eletrénico. A0 término deste capituio voce: ordem alfabética. Cada termo pode ter um qualificativo, sendo preciso um elo de
ligagao que encaminhe 0 usuario a outras listas ou documentos. O indice de uma
- tera compreendido aigumas das maneiras como a tecnoiogia da informagao pode imica etapa é 0 que possui um elo de: ligaoao com dados bibliograficos sufi-
ser empregada para gerar indices impressos cientes para localizar 0 documento original, como, por exemplo, a referéncia
- 8SiH{é a par dos tipos de servigo de notificaoéo corrente e dos processes de sua completa de um artigo de periédico. Um elo de ligagao num indice do duas
cnaqao. - -. |=._ .;4_ _
etapas simplesmente BI‘lCalTlil'Lhfl 0 consulente para outra lista, onde geralmente
se enconiram inforrnaooes mais completas acerca do C|OCUmBr|t0 original‘
i
12.1 lntrodugfio Os indices gerados por computador podem estar baseados em termos de
indexagao atribuidos automaticamente ou por um processo dc anaiise intelec-
Este capitulo refine dois tépicos diferentes que merecem ser examinados nesta
tual. Cada uma dessas possibilidades sera examinada em seguida.
parte do livro sobre recuperagao da informaqfio. N50 ha espago suficiente, numa
obra desta natureza, para dedicar um capitulo a cada um desses topicos, porém
|<w|c, KWOC, KWIT E KWAC
os priricipios em que eles se baseiam nio podem ser deixados de lado. Este
capitulo, portanto, trata de indices impressos e serviqos de notiflcagao corrente. Um indice do tipo KWIC (Keyword-in=Context [Palavra-Chave no Context0]) é
Esses indices e servigos podem ser derivados de uma base dc dados que, por 0 mais elementar dos indices baseados em linguagem natural. Os indices KWIC
exemplo, esteja instaiada num dos servigos dc buscas em linha ou que seja ou KWIT (Keyword-in-Title [Palavra-Chave no Tituiol) sio populares por serem
mantida numa organizaoao com a ajuda de um sistema de gerenciarnento de de criagao facil e relativarnente barata. Nos indices KWIC mais simples, as
documentos. S50, portanto, produtos dc bases de dados. Os indices impressos palavras de um titulo sao cotejadas com uma lista de palavras proibidas, com a
sao, por definioao, produtos impressos. As notificaqfies correntes podem tam- finaiidade de impedir a geragzao de entradas imiteis. A lista de palavras proi-
bém ser produtos impressos, porém os usuarios podem optar por notificagfies bidas contem palavras sob as quais nae precisa haver entradas, como: eles, elas,
gravadas em disquetes, em cederrom, em linha ou peia lntemet. seus, suas, outros, e, etc. Cada palavra do titulo é cotejada com as da lista de
palavras proibidas, e sempre que ocorrer uma coincidéncia dar-se-a a supressao‘
4
12.2 indices impressos da palavra. Se, porém, n50 houver nenhuma coincidéncia, 0 termo sera desig-
nado uma palavra-chave. Estas paiavras-chave sao usadas como termos de
Uma das primeiras aplicagfies do computador na recuperaqzao da informaqfio
entrada, sendo atribuida a cada uma delas uma entrada reiativa ao documento. A
consistiu na produgao de indices impressos. Ele foi empregado tanto para a
palavra‘ é impressa no contexto junto com o restante do titulo (que inclui as
circulagao interna de indices dc listas dc relatérios, boletins internos de resumps
palavias proibidas). Os termos de entrada sao dispostos em ordem alfabética e
e indexaqao, listas de patentes, etc., quanto para a produgao dc indices publi-
alinhados pelo centro ou peia coluna da esquerda. Produz-se uma entrada forma-
cados dc muitos dos principais periédicos de resumes. No caso partieuiar das
iN0tcE_s IMPRESSOS E SERVICOS DE NOTIFICACAO CORRENTE 295
294 RECUPERACAO on INFORMACAO
de controle terminologico. S50 inevitaveis as entradas irrelevantes e redun-
Literatura e Iingua faladaj 00999 dantes. A mera ocorréncia de um termo num titulo nao expressa, necessaria-
juvenis nas literaluras de lingua portuguesa./Personagens 02543 amente, que determinado assunto mereceu tralamento de certa extensao no
bibliogrificas como linguagem de indexag5oJClassifica§;6es 00181 corpo do texto. Além disso, mesmo quando o termo atribuiclo é relevante,
Linguas naturais e linguagens documentzirlasl 00166 voltam a tona, na auséncia de controle terminologico, todos os problemas
‘ Bibliografia das linguas anglo-saxonicasj ' 01975 t
documenuiriasj Linguas naturais e linguagens 00166 ‘ que uma linguagem controlada procura contomar. Os assuntos estarao dis-
l Aplicagées da lingiiistica em documentagioj 00169 persos sob uma variedade de termos corn significados similares. N50 se in-
lntrodugfio 5 lingiiistica generative! 01234 cluem remissivas entre assuntos afins.
ciéncias sociaisj Ustagem dos periédioos em 00173
Dispersio da literatura agricola brasileiraJ 00095 Os programas mais aperfeiooados do tipo KWIC procuram superar essas quatro
lingua faladaj Literatura e 00999
Personagens juvenis nas literaturas de lingua portuguesaf 02543
limitagoes. E possivel melhorar a legibilidade com a simples alteraoao do for-
mato impresso. Um lndice KWOC (Keyword-out-of-Context [Palavra-Chave
Figura 12.1 Exemplo do formato de urn indice KWlC fora do Contexto]), por exemplo, extrai a palavra-chave do titulo, que e' usada
como cabeqalho a parte, vindo sob ela os titulos e os mltmeros dos documentos.
da por uma \'1nicalinha,que inclui o titulo e a referéncia-fonte, para cada palavra Um asterisco as vezes substitui a palavra-chave no titulo impresso. Os indices
signiflcativa do titulo. A referéncia-fonte em geral nao passa dc um mimero de onde a palavra-chave aparece tanto como cabegalho quanto no titulo sao, falan-
documento ou de resumo, mas pode chegar a seruma referéncia abreviada de um do estritamente, indices KWAC (Keyword-and-Context [Palavra-Chave e Con-
periodico. Altemativamente, uma descriqao bibliografica completa, com ou sem te:<to]), distingao raramente feita, sendo KWOC a designagao geralmente usada.
O subarranjo dos IBHHOS de entrada rnelhora ainda mais a consulta ao texto.
resumo, encontra-se numa lista 2'1 parte. As entradas sob uma palavra sao
dispostas em ordem alfabética de titulo. A figura 12.1 mostra um exemplo do O usuario do indice fica liberado da necessidade de examinar cada entrada rela-
fomiato de um indice KWIC. tiva a um termo de indexaoao, podendo selecionar entradas pertinentes segundo
a ordem alfabética dos termos qualificativos. Tanto os indices Permuterm quan-
Os méritos dos indices baseados em titulos derivam principalmente da pouca
to os KWIC duplos oferecem essa soluoao.
participagao humana em sua elaboragao. Uma vez que um indice KWIC simples
O indice Permuterm (adotado pelo Science Citation Index e pelo Social
é totalmente gerado pelo computador, é possivel processar rapidamente e a custo
Sciences Citation Index) baseia-se em pares de palavras significativas extraidas
reduzido uma grande quantidade de titulos. A eliminagtfio do interpretaqfies de
do titulo. Todos os pares de termos significativos de um titulo sao usados como
cunho pessoal melhora a coeréncia e a provisibilidade. A indexaoao baseada em
base das entradas do indice; esses pares sao clispostos em ordem alfabética um
palavras dos titulos reflete a terminologia corrente, e evolui autornaticamente
em relagao ao outro. Cada par é seguido do mimero do documento, mas nfio do
conforme o uso dessa terminologia. Ademals, com 0 processamento informa-
titulo. Os ndmeros dos documentos, titulos e outras informagoes sao impressos
tizado, a criagao dc indices acumulados (por exemplo, que abranjam cinco volu-
numa lista it parte. Também podem ser usadas listas similares do pares de termos
mes anuais) fica mais facil e nao requer esforgo intelectual adicional, a nzio ser
nas buscas feitas em bases de dados eletronicas vinculadas ao Science C'i!att'0n
um novo processamento pelo computador.
Index e outros indices de citagoes.
No entanto, apesar do todas essas vantagens, os indices baseados em titulos
0 KWIC duplo também apresenta subarranjo dos termos de entrada, sendo,
estao sujeitos a criticas que se baseiam nos seguintes argumentos:
porém, mais completo do que o indice Permuterm, pois o titulo é mostrado como
1 - Os titulos nao refletem com precisao 0 conteiido dos documentos. Sempre parte das entradas no indice. A primeira palavra-chave significativa é extraida
se encontram titulos ambiguos ou atraentes, mas nada infonnativos, como, do titulo e tratada como o principal termo cle indexaqao. A posieao deste termo
por exemplo, ‘A linha divisoria branco—preto’ (politica ou arte graficail). no titulo é entéo ocupada por um asterisco e as palavras restantes do titulo sao
2 Os indices Kwlc simples tém um visual desagradavel e de leitura incomoda, rotadas para permitir que cada palavra-cl-rave signiflcativa remanescente seja
devido a sua disposigao e aparéncia das letras corn que sao impressos. destacada, num formato clrcundante, sob o termo principal. Um processo similar
3 O subarranjo dos termos do entrada também melhoraria a qualidade dos em relacao a todas as palavras significativas do titulo gera uma série de termos
indices KWIC para fins de consulta e busca, ao subdividir longas seqtiéncias principais com subarranjos, para cada titulo. As entradas do indice sao dispostas
de entradas sob a mesma palavra-chave. em ordem alfabética pelo termo principal e, dentro do um termo principal, em
4 As outras criticas aos indices baseados em titulos dizem respeito a auséncia ordem alfabética de subtermos.
iwotces IMPRESSOS E SERVICOS DE NOTlFlCAC/‘KO CORRENTE 297
296 RECUPERACAO DA TNFORMACAO
qfiéncia que se segue faria com que os programas empregados pelo World Tex-
Pacotes de indexacao por computador mais elaborados introduzem um certo tile Abstracts gerassem o seguintc tipo de entradas:
grau de controle na selecao dos termos do indexaeao. A0 ampliarem 0 campo dc
indexacao, permitem que sejam acrescentados ao titulo termos extraidos de Seqtiéncia de indexacao A
vocabularies livres ou controlados, que serao tratados do mesmo modo que os <<Soil-resistant<finishing>>of<carpets>and<wall-coverings>.
termos do titulo. Alternativarnente, termos especificos constantes do resto do
registro, como, por exemplo, o resumo, podem ser marcados pelo indexador Entradas do indice
para serem usados como termos que ampliarao as opcoes. de termos de indexa- 1 Finishing-
cao no titulo. Pode-se ampliar 0 controle fazendo com que todas as palavras- _ soil-resistant, of carpets and wall-coverings
chave sob as quais serao encontradas entradas no lndice sejam designadas 2 Wall-coverings
manualmente, antes da insergao dos dados. A0 se pratlcar tal intensldade de soil-resistant finishing of
controle corre-se o risco de anular a maior parte das vantagens da indexacao 3 Carpets
baseada nos titulos. Por outro lado, isso permite que os termos sejam atribuidos soil-resistant finishing of
corn base no documento que esta sendo indexado e em seu conteiido, ao con- 4 Soil-resistant, Finishing
trario de se lancar arbitrariamente um termo como termo de indexacao simples- of carpets and wall-coverings.
mente porque aparece no registro. Além disso, com esse controle, podem ser
A estrutura das eapressoes é analisada e varios conectivos e preposicoes geram
assinalados remos que compreendem mais de um vocabulo, como, por exem- dtferejntes dtsposicoes de entradas. Observe-se que as preposicoes sao rhantidas
plo, ‘economia internacional’, uma vez que se torna possivel marcar essas duas no III ice.
palavras como se estivessem ligadas entre si.
Reflexao Escreva as entradas de indice que seriam criadas para 0 ti-
indices baseados em manipulagao de seqiiéncias
tulo segumte, adotando primeiro a indexagao KWIC e em se-
As linguagens controladas de indexacao (como as que se acham registradas em gutda a lndexagao articulada de assuntos: O uso de video-
tesauros e listas de cabecalhos de assuntos) ainda sao preferidas por muitos conferéncia em treinamento sobre saude e seguranca.
produtores de indices, inclusive, por exemplo, Index Medicus, Science Abs-
tracts, Engineering Index e a British National Bibliography. Nao obstante, 0 indices cle asssuntos baseados em deslocamento e rotagao
computador ainda tem sua funcao na producao de indices baseados em temios de
O PRECIS e 0 algoritmo de geracfio do indices usados no Abstracts in New Tech-
indexacao atribuidos intelectualmente. Além de imprimir e formatar esses indi-
nologies and Engineering (ANTE) sao indices rotados ou deslocados, e que so
ces, ele é de particular valia na preparacao de indices acumulados. Além disso,
basetam numa estrutura de analise conceitual mais rigida do que a indexacao
0 computador panicipa da geracao de indices baseados em manipulacao de
articulada de assuntos. Escoihe-se uma série de termos extraiclos de um vocabu-
seqiiéncias. Neste caso, o indexador humano seleciona uma seqiléncia de termos
lario controlado de termos uniconceituais para representar um documento. Esses
de indexacao a partir da qual o computador, com base em instrucoes apropria- termos saocombinados numa seqfiéncia, ou cadeia, de indiCB,ql1etambém pode
das, imprime umasérie dc entradas para o documento com que se relaciona essa l
lflCll.1ll' delimitadores que denotam a forma como cada termo sera tratado nas
seqiiéncia de termos de indexacao. entradas do indice, como, por exemplo, se devera aparecer como um termo-guia,
ou termo de entrada. .
indices articulados de assuntos O indice de ANTE é gerado mediante a rotagao dos termos no cabecalho do
Num indice articulado de assuntos, a entrada consiste num cabecalho de assun- assunto sob o qual os resumos foram mostrados na lista principal de resumos. A
to e uma expressfio modificadora, que podem ser combinados para format uma ~
lista principal de resumos é ordenada sob cabecalhos de assuntos numerados, e
frase sernelhante a um titulo. As expressoes modificadoras sao dispostas em or- a. sequencta de assuntos e empregada como um cabecalho de destaque nessa
dem alfabética sob um cabecalho de assunto. As palavras ou seqiiéncias de pala- lista. As entradas dc indice num indice separado remetem de volta para os
vras sao selecionadas pelo computador ou extraidas manualmente de um voca- numeros adotados na lista principal. O exemplo abaixo mostra as entradas de
bulario controlado. Na indexacao, as palavras ou expressoes que aparecerao lI'lCliCB que seriam geradas a partir de uma scqiiéncia de assuntos:
como termos de entrada serao indicaclas pelo indexador. For exemplo, a se-
lNDlCES lMPRESSOS E SERVICOS DE NOTIFICACAO CORRENTE 299
298 RECUPERACAO DA INFORMACAO
Existem trés posicoes numa entrada de indice —— Guia, Qualificador e
Seqtléncia de indexacao Exposicao—e os termos sao deslocados nessas posicoes, de modo a criara série
Computerized production management — Scheduling — Graphical methods de entradas do indice. Note-se que cada entrada mostra o termo-guia no
Entradas de indice e remissivas contexto, tratando-se, com efeito, de um resumo [précis, em inglés] do assunto
1 Scheduling do documento.
Computerized production management Tanto no PRECIS quanto no ANTE, é possivel inserir, como uma operacao
2 Graphical methods independente, remissivas do tipo ‘ver’ e ‘ver também‘ entre os termos de per si
Scheduling: Computerized production management e os termos relacionadas. Se essas relacoes forem indicadas da primeira vez que
3 Production management se usar um termo de indexacao, a partir dai a presenca desse termo acionara a
Narrower term: Computerized production management impressao das remissivas apropriadas. Por exemplo:
Preconceito ver também Machismo
O PRECIS é um conjunto similar de procedimentos; sua principal utilizacao deu- lmprensa ver também Jornallsmo
se nos indices da British Nationai Bibliography, onde foi empregado como Filatelia ver também Sclos postais.
indice de assuntos de um catalogo sistematico, porém seus principios prestam-
so a outros ambientes. Ele é mencionado aqui para ilustrar um método que se A indexacao PRECIS reprcsenta uma contribuicao importante a teoria da indexa-
baseia na analise profunda de conceitos e suas relacoes. As seqtiénclas de indice cao tematica. No entanto, os indices baseados no PRECIS exigiam muita mao-de-
do PRECIS sao construidas a partir de uma série de termos de indexacao (extrat- obra. Emjaneiro de 1991, ele foi substituido pelo COMPASS na Britishflational
dos de um vocabulario controlado), interligados de modo a formar uma seqi.ién- Bibliography, que se baseia no PRECIS, mas so emprega seus componentes
cia por meio de operadores dc funcoes. Estes operadores de funcoes definem a bésicos como um sistema de autoridade de assuntos. A maior parte da complexa
funcfio do conceito representado pelo termo ao qual se aplicam na seqiiéncia de codificacao foi abandonada. -
indice. Os operadores dc funcoes sao muitas vezes representados numa seqtién-
cia entre colchetes, e sao usados para ordenar os conceitos na seqfiéncia. Os Outros indices
principais operadores numéricos sao dispostos cm ordem numérica. Para exem-
Ha varios outros sistemas dc indexacao rotacional. Demonstraremos trés deles,
plificar este método, mostramos abaixo a seqtléncia de indexacao e as entradas
para lsso lancando mao de A, B e C que representarao trés termos de indexacao.
de indice para um trabalho sobre ‘O emprego de barcos na pesca de truta, com
A indexacao Selective Listing in Combination (SLIC) [Listagem Seletiva em
anzol, em aguas lacustres’:
Combinacao] envolve a combinacao de elementos somente num unico sontido.
Seqiiéncia de indexacao Em outras palavras, as entradas do indice extraidas de.uma seqijéncia de indice
ABC seriam ABC, AC, BC e C. A indexagao por alternacao [cyciic indexing]
(0) Aguas lacustres (l) Truta (2) Pesca com anzol (3) Barcos. baseia-se no deslocamento do termo dc entrada para a nltima posicao até que
Entradas de indice cada elemento tenha ocupado a posicao de entrada. As entradas seriam assim:
l Aguas lacustres ABC, BCA, CAB. A indexacao rotacional é obtida conservando-se a mesma ordem
Truta Pesca com anzol Barcos de citacao, mas sublinhando os elementos que funcionam como termos dc
2 Truta Aguas lacustres entrada. Por exernplo: ABC, AQC, ABQ.
Pesca com anzol Barcos A indexacao de citacoes é um meio cle produzir um indice eficaz mediante a
3 Pesca com anzol Truta Aguas lacustres utilizacao da capacidade do computador de arranjar e reformatar entradas. A
Barcos I entrada no sistema de indexacao compreende as referéncias de artigos recentes
4 Barcos Pesca com anzol Truta Agufli lflfll-15f1'B5 publicados numa lista basica de relativamente poucos periodicos, e, para cada
artlgo, a lista de trabalhos a que ele se refere. O indice de citacoes relaciona entao
Nota: Este exemplo fol codificado com operadorcs de funcoes de modo relativa-
os documentos ‘citados’ junto com uma lista daqueles itens que os citaram
mente simples. O emprego do operaclores diferenciadores permitma a geracao1 ll
(artigos citantes). Essa é uma maneira eficaz de abranger um campo de assuntos
de maior numero do entradas e, por exemplo, que palavras como ‘lacustrcs t
relativamente amplo, quase sem intervencfio humana. Os principais exemplos de
assumissem a posicao dc termo-guia. Nao obstante, esta codlficacao demonstra g
l
indices dc citacoes sao os produzidos pelo institute for Scientific lnformation
os principios basicos da indexacao PRECIS.
lNDlCES IMPRESSOS E SERVICOS DE NOTIHCACAO CORRENTE 301
300 RECUPERACAO DA ZNFORMACAO
tera um perfil individual. Alternativarnente, a notificacao pode ser agrupada em
(151), a saber, o Social Sciences Citation Index, Arts and Humanities Citation boletins, que atendam as necessidades dc certo nfimero dc usuarios, e se manter
Index e o Science Citation Index. Assim, conhecido um documento sobre assim um perfil mais genérico. Depois que os usuarios tiverem exarninado as
determinado assunto, 0 consulente podera localizar outros documentos com ele notlficacoes, o provedor do servico precisara conhecer a reacao deles quanto a
relacionados. No entanto, as inumeras incoeréncias das normas de referéncias utilidade ou pertinéncia do servico, a fim de que a cobertura da base de dados e
bibliograficas causam problemas, e, além disso, as razoes que levam a citacao de os perfis de interesse dos usuarios sejam alterados, de modo a cornportar
um documento nem sempre tem a ver com um conteiido tematico afim. Embora mudancas nos interesses dos usuarios. Estes solicitarao o fornecimento do texto
os indices de citacoes hajam surgido como produtos impressos, a maioria dos integral de documentos ou ~o acesso a outras fontes dc informacao tao» logo
usuarios atualmenre encontra citacoes em bases de dados (como as produzidas tenham iclentificado as notificacoes que suscitem seu interesse.
pelo Isl) que incluem vinculos de citacoes. Nesse contexto, os vinculos dc cita- Embora os componentes e processos basicos continuem estaveis, os ultimos
goes podem proporcionar um método adicional que é util para a identificacao de cinco anos presenciaram varias mudancas nas caracteristicas dos servicos de
documentos afins. notificacao corrente. Estes serao exemplificados com mais detalhes em partes
subseqiientes deste capitulo. Aqui temos uma visfio sucinta deles em termos dc
Reflexao Por que os vinculos de citagoes seriam uteis nas buscas em seus componentes:
bases de dados em linha?
Base de dados
12.3 Servigos de notificagio corrente
A gama de bases de dados que podem ser examinadas durante uma busca de
Os servicos de notificacao corrente sao servicos de informacao cujo objetivo notificagao corrente inclui atualmente bases de dados bibliograficos,'bases de
primordial é manter os usuarios da informacao a par dos progressos que ocor- dados dos sumarios de periodicos e outros documentos, bases de dados dc texto
rem em seu campo. A notificacao corrente e’ essencial para que as empresas integral, sitios na Rede e bases de dados multimidia. Muitos services de notifi-
possam conservar sua vantagem cornpetitiva e para que organizacoes do setor cacao corrente realizam buscas em mais de uma base de dados ou fonte e se
pdblico reajam corn eficacia as mudancas ambientais. Embora se encontre dis- vaiem de buscas em diferentes arquivos. Havendo a probabilidade de as fontes
ponlvel um grande volume de informacoes com noticias na forma de boletins, pesquisadas produzirem registros que sejam identificados como duplicados,
revistas, quadros de avisos eletronicos ejornais, as vezes pode ser muito traba- como acontece ern bases de dados bibliograficos, é possivel elimina-los.
lhoso para os usuarios examinar todas as fontes apropriadas. A fim de ajudar
seus funcionarios a se manterem atualizados, as organizacoes tem tradicional-
Registros 5;,“ de Regislros novos colcjados 3 Nulificagécs dc DSI
mente oferecido servicos de notiflcacao corrente. novos “ 7" ¢|_1d°5 —_" cam perfis dc inleresses J7. par-\ ms usufirios -
A escala dessa operacao varia tanto em termos da quantidade de usuarios a ‘ dos usufirios Q‘ uma por pcrfii
Componentes de um servigo de notificagfio corrente Figura 12.2 O ajustamento dos perfis de interesses dos usuérios num
Os componentes dc um servico _de notificacao corrente sao mostrados na flgura sistema de notificagéo corrente
12.2. Qualquor sistema de notificacao corrente exige um mecanismo para cria-
cfio e manutencao de perfis de interesses dos usuarios, bem como da base de Perfis de interesses dos usuérios
dados com a qual serao cotejados e processados os perfis de interesses dos Tradicionalmente baseavam-se em buscas booleanas e talvez empregassem
usuarios. Se o serviqo de notificaciio corrente for individualizado, cada usuério outros recursos de buscas, como truncamento e proximidade. A ordenacao
4
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u
Servigos de notificagéo corrente internos situacao competitiva da empresa. O l3 Live Alert monitora 0 recebimento cle
noticias, como as distribuidas pelas agéncias Reuters e Bloomberg, e alerta os
A notificagao corrente impressa, no contexto seja da DSI, seja de boletins, usuarios por coireio eletronico ou telefone celular assim que surge uma noticia
abrangendo, por exemplo, paginas de sumarios e recortes de jomais, esta se de interesse. - ,
tornando menos importante, pois é possivel confiar mais na pesquisa feita pelo Muitas versoes recentes de sistemas de gerenciamento de bibliotecas que
computador e usa-la como substituto de uma dispendiosa analise feita por oferecem acesso a Rede também incorporam recursos que suportam servicos tie
pessoas. No entanto, services basicos, como a circulacao de periodicos e bole- alerta. Por exemplo, no Inheritance da Heritage Library Management Sys-
tins internos, podem continuar a satisfazer a algumas necessidades de notifica- tems, os usuarios que consultam o catalogo em linha d_e acesso publico podem
cao corrente (e programas cle editoraeao eletronjca podem ser usados em-sua salvar buscas anteriores para que voltem a ser utilizadasi A
criacfio). E cada vez maior 0 numero de boletins que sao divulgados por meio A British National Bibliography em cederrom e publicada mensalmente e
de quadros de avisos eletronicos. serve para identificacao de titulos de livros novos. Pode-se fazer uma busca
O Personal Agent, do Personal Library Software, é um born exemplo do tipo New Record [registro novo] a fim de identificar publicacoes recentes, a serem
de programa que se acha disponivel para suportar servicos eficazeslde notifica- examinadas, na selecao de aqulsicoes, pelos usuarios ou o pessoal da biblioteca.
gtao corrente, baseados em perfis que os usuzirios podem facilmente criar e E possivel salvar as buscas, para que o pessoal cia biblioteca ou 0 publico
personalizar. O Personal Agent funciona com o PL. Web, sistema de buscas e disponham de atualizacoes regulares sobre determinado assunto.
edicao na Rede do Personal Library Software, para criar um servieo de notifi-
cagéo corrente baseado na Rede. O Personal Agent permite aos usuarios sub- Reflexao Tendo como objeto uma instituigao que Ihe seja conheci-
meter, por intermédio da Rede, ‘consultas inteligentes‘ em forma permanente da, quais os tipos de informagao nova que trarian_1,benefi-
chamadas agentes. Estes agentes fazem pesquisas, periodicamente, em bases cios para os usuarios se fossem avisados de sua existéncia?
de dados de texto integral, como noticiarios e textos enviados por correio ele-
trénico. O Personal Agent em seguida envia automaticarnente uma notificacao Servigos externos de notificagao corrente .
porcorrelo eletronico. O correio eletronico contém um URL onde se pode encon-
trar uma lista de vinculos para os novos documentos. Os usuarios utilizam seu Os services externos de notificacao corrente acham-se disponiveis em intima-
navegaclor na Rede para visitar o URL e visualizar os resultados das buscas. A ras fontes, dentre as quais ternos:
informaeiio pode entao ser compartilhada internamente na intranet da insti- - services de paginas de sumarios, disponiveis na British Library (inside) e
tuigao e externamente com os clientes, estimulando-os dessa forma a visitar 0 na Blackwell (Uncover)
sitio da instituieao na Rede se quiserem informagoes atualizadas e possivel- - , servicos disponiveis nos servicos de buscas em linha
mente personalizadas. [7-‘r servi<;0S disponiveis nos produtores de bases de dados.
O Personal Library Software também inclui recursos de consulta em lingua-
gem natural e buscas avancadas. Entre outros parametros que podem ser espe- Servigos de péginas de sumérios
cificados estao os relativos at quantidade de informaeao que se requer, a fre-
qfiéncia com que o usuario deseja manter-se atualizado e 0 limite aceitavel de Em 1994, surgiram no mercado novos servicos de notificaeao corrente, que, em
criticalidacle temporal. grande medida, valiam-se das grandes bases de dados de periédicos que seus
Dois produtos comparaveis sao o 13 Daily Briefing e l3 Live Alert que
proporcionarn notificacao corrente em intranets de empresas. Fornecidos pela
if fornecedores ja produzlam com outras finalidades. O Inside, do Document
Supply Centre da British Library, fornece uma lista sucinta dos principais
Autonomy Systems, monitoram e fornecem informacoes relevantes extraidas aspectos de cada artigo dos mais importantes periodicos cientificos do mundo.
das inumeras fontes acessiveis numa intranet de empresa, inclusive a Rede, “Iv,-=,__
‘“"Jfw
Swetscan, do Swets Subscription Service, alimenta-se da base de dados que a
Swets mantém como suporte a seu servigo de assinatura de periodicos. O
5
noticiarios, correio elelronico, memorandos da empresa, arquivos e depésitos
de documentos. O I3 Daily Briefing utiliza agenies de conceitos, detiniclos UnCover é uma lniciativa conjunta da Blackwell e CARL, oferecendo acesso a
pelos usuérios, a flm de monitorarem fontes especlflcas de informacao, internas uma base de dados multidisciplinar, alimentada pelos acervos de periodicos das
on externas. Na intranet de uma grande empresa isso poderia ser usado para bibliotecas participantes e titulos adicionais dos quais a Blackwell é a agéncia de
coletar e distribuir informacoes internas, como memorandos, normas de saude e assinatura uncover Reveal é o servico de alerta baseado na base de dados
seguranca, questoes regulatorias, noticias de pessoal e atualizacoes sobre a UnCover. Por uma pequena tarifa anual os usuzirios recebem os sumarios de até
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#'*~W4%1-
1-.
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an <5
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50 periodicos e es resultados de até 25 estratégias de busca enviados automa- mentes do Isl. Esta empresa também oferece 0 Keyword Plus, que é um ser-
ticamente por correio eletronico de forma regular. O acesso propriamente dito vice de DSI que utiliza palavras do titulefnomes de autores e palavras-chave
a base de dados UnCover é gratuito, sendo cobrados es documentos encomen- dos nomes de autores na elaboracae de perfis avancados e buscas per refe-
dados. Nesse contexto, pode-se considerar o UnCover como um service de alerta réncias citadas. '
gratis que é utilizado para comercializar ou promover es recursos disponiveis 4 Services dos Current Contents, que eferecem es sumaries de fasciculos re-
por meio de um service de fornecimento de documentos. Um dos aspectos centes de periodicos, e que sao produzidos e comercializados pelo Institute
importantes desses services é que a notificacfio acha-se ligada a um service for Scientific Information. Os Current Contents existem para diversas areas
rapide de fornecimento de documentos. O -Swetscan, por exemplo, utiliza o tematicas e podem ser adquiridos ern diferentes formatos. . -=
service do Document Supply Centre da British Library. Esses services sao
oferecides com varias opcoes. O Swetscan, por exemplo, acha-se disponivel em A-tabela 12.1 relaciona os services de notificacae corrente disponiveis no CAS,
disquete, papel, FTP e (por meio da Dataswets) num service em linha, bem como que é um tipico produtor de base de dados.
podem ser formatades para_ se ajustar ao cliente institucional.
Reflexao Vocé preferiria um servigo de notlficagao corrente em esti-
lo de boletim numa area ampla que Ihe permitisgse com-
Produteres de bases ele dados pulsa-le aleatoriamente ou um servigo mais orientado ba-
Varies produteres de bases de dados comercializam services de netificagae seado em seu perfil individual?
. . . . . . . . . . . . . . . -..........
corrente diretamente para es usuarios finals. Embora services de notificacfio
corrente em formato impresso, como listas de sumarios correntes ou temas Tabela 12.1 Servigos de notificagao corrente de um grande produtor de
importantes, existam ha muitos anos, feitos por alguns dos principais produ- bases de dados: 0 CAS
tores de bases de dados, a experiéncia cemercial, veltada para usuarios finais.
Servigo ' Descrigio _
com informacao eletronica em formato de cederrom propiciou a varies produ-
teres de bases de dados um alicerce mais solido para o langamento de services CA Selects Servigo de perfil de grupoyl-quinzenal, que gera uma
destinados aos usuarios finals. O grande numero desses services significa que é gama de 231 publicagoes impressas
dificil generalizar, mas comumente abrangem tanto produtos basicos do tipo des Os Selects Plus Perfil de grupo quinzenal sobre uma gama limitada de
assuntos que apresenta a cobertura expressa de 1 300
boletins quanto 05!. Os produtos comuns sao: ~ periodicos
(A BioTech Updates Boletim qulnzenal sobre assuntos selecionados
1 Periedicos de resumes e indices, tanto em formato impresso quanto eIetr6- CA Surveyor Bases de dados lematicas em cederrom que abrangem
nico, e disponiveis em linha (por meio de um hospedeire ou diretamente do assuntos como ressonfincia magnética e sintese de
produtor da base de dados na Rede) e em cederrom. polimeros; atualizadas mensalmente -
CA Section Groupings ca Abstracts em cinco subconjuntos (impressos)
2 Services classicos de D51 que cobrem um conjunto de assuntos. Dois exem- Fasciculos semanais sobre temas Iigados a indfistria
Chemical Industry Notes
plOS sao Feed Science Alerts do IFIS e INSPEC Topics da Institution of Elec- Chemical Titles Titulos de artigos de B00 periédicos de quimica
~ trical Engineers. Boletins de cobertura mais ampla sao oferecides por al- Corporate Updates Boletins impressos personalizados
guns produtores de bases de dados, como Key Abstracts do INSPEC, Select Individual Search Service (lss) DSI individual com emissoes quinzenais
Plus do CAS (umasérie de I7 boletins semanais) e Bi0Tech Updates do CAS.
3 Também estao disponiveis services de DSI. O Corporate Alert, do Institute O Engineering Index langou recentemente um interessante produto inte-
for Scientific Information, envia as netificacoes pela Internet. Um especia- grado, chamado Engineering Village, que eferece acesso, numa aldeia metafo-
Iista em infermacao estabelece um perfil-mestre que contem todos es perio- rica, a um leque de bases de dados de erigenharia, outras fontes de informaeao
dicos que es usuarios queiram monitorar. A medida que os periodicos sao e sitios na Rede. Entre seus services estao Ei Spotlights e El Page One. O Ei
processades para inclusao nas bases de dados multidisciplinares, es suma- Spotlights oferece resumes atualizados semanais com referéncias bibliegrzificas
rios que coincidam com es perfis des usuaries individuais sao recuperados sobre avaneos nos temas presentes no perfil do usuario, e que sao entregues na
e encaminhados a eles pela Internet. Os usuarios podem examinar es suma- caixa postal eletronica do usuario. O El Page One re fere-se aos sumarios de mais
rios, Ier os resumes e encarninhar es pedidos dos artigos a sua biblioteca Io- I de 5 000 periodicos, anais de eventos, relatorios técnicos e publicacees comer-
cal, a um fernecedor de documentos eu ao service de fornecimente de decu- ‘r ciais. Dispenivel em cederrom on para licenciamento de use local, e Ei Page One
pode constituir a base de um service interno de notificacao corrente.
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11
13
Fungées dos sistemas de gerenciamento
de bibliotecas
OBJETIVOS
T| Este capitulo identifica as func;6es bésicas que costumam estar presentes em qualquer
sistema de gerenciarnento de bibliotecas, e examina a natureza das informagfies e dos
controles que um sistema desses oferece. O capitulo seguinte —cap|'tu1o14 —trata do
mercado dos sistemas de gerenciamento de bibliotecas e focaliza mais detidamente
alguns exemploé desses sistemas. A0 término deste capitulo vocé estaré a par da
variedade de fungfies dos sistemas de gerenciamento de bibliotecas em cada uma das
seguinles areas:
- encomenda 1-:3» aquisigéo
- cata1oga§éo
- catéiogos em linha de acesso pflblico e ouiras forma§ de catélogos
- controle de circula:;éo
- controle de pubiicagzées seriadas
- informaqbes gerenciais
' erfnpréstimos Entre bibliotecas
' informagéo comunitéria
* acesso é Internet.
13.1 lntrodugio
Os sistemas de gerenciamento de bibliotecas acham-se hoje consolidados como
ferramenta essencial no suporte a servigos eficazes para os clientes, gestio de
acervos e, em geral, administragfio dos servigos prestados por bibliotecas e ou-
tras instituigfies que provéem acesso a c0!e§r3es de documentos. O foco desses
sistemas estzi na manutengzio, desenvolvimento e controle do acervo. Suportam
seleqfio, encomenda, aquisigfio, confecgio dc etiquetas, catalogaqfio e controle
dc circulagéo do acervo da biblioteca, A lista 13.1 traz uma indicagfio mil de al-
gumas das fungfies que um sistema de gerenciamento dc bibliotecas precisa
possuir. Em muitas delas 0 sistema funciona basicamente como uma fonte de
infonnagfio sobre 0 estado do acervo e, por isso, conteré registros que descre-
vam os itens desse acervo e sua localizagfio. Essas informagfies servem para
responder a perguntas do tipo ‘O que exists no acervo?‘ ou ‘O que csté em-
FUNCOES DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 3I7
316 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
318 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO oe BIBLIOTECAS Furwcoes oos SISTEMAS DE GERENCIAMENTO oa BIBLIOTECAS 319
..,- _,-_»_._- . 13.2 Sistemas de aquisicao registro dc encomenda de cada item normalmente inclui: nflmero do livro (por
exemplo, o ISBN), informagoes bibliograficas sucintas, mimero cie exempiares
ii
O processo de realizagao de compras presta-se muito bem a infozmatizaciio, uma encomendados, preco estimativo, moeda, livreiro, recursos orcamentarios. Es-
vez que se trata de procedimento administrativo relativamente simples, no qual
ses registros bibliograficos correspondem ao arquivo principal das encomendas
operaooes similares se aplicam a todas as categorias de bibliotecas. A maioria
em curso. Um segundo arquivo contera os nomes e endereqos dos livreiros que
dos sistemas de aquisicao Concentra-se em livros e outros tipos de material que
fornecem para a biblioteca, o qual deve permitir alteracoes. O arquivo de enco-
sao comprados uma tinica vez. p
menclas deve aceitar altera<;6es a medida que os livros vao sendo recebidos ou
As fungoes de um sistema de aquisicao sao especificadas basicamente da
que os iivreiros informem sobre a impossibilidade dc fornecé-ios, etc. Convém
seguinte forma:
que exista a possibilidade tie a biblioteca definir os !lpOS‘ClB encomendas, como,
~ receber registros de itens a serem adquiridos por exemplo, compras automaticas, livros para exame, assinaturas, doacoes,
- verificar se os itens solicitadosjé fazem parte do acervo ou se estao enco- intercambio e sugestoes de futuras aquisigoes. E possivel também dispor de
mendados controle das encomendas de mtlitiplos exempiares destinados a diferentes locais
- imprimir pedidos de compra ou enviar encomendas eletronicas aos fomece- e adquiridos com recursos financeiros de diferentes origens.
dores ou, entao, encomendar itens O processo tem inicio com a insercao dos pedidos no arquivo de enco-
' verificar se as encomendas estao em atraso e fazer seu acompanhamento mendas. isso aciona o despacho dos pedidos para 0 fomecedor, seja ern forma
- manter arquivo de registros de itens que foram encomendados impressa ou por via eietronica. Depois que o materiai é recebido, os registros do
- anotar a chegada de itens adquiridos e providenciar seu pagamento encomenda passam a constituir a base dos registros catalograficos. Num SIS-
' manter estazisticas e a contabilidade do orcamento para a compra de mate- tema integrado de aquisicao e catalogagao, os registros de encomendas sao
rial bibliografico. examinados e melhorados de modo a atender aos padroes cataiograficos. Nesta
etapa, também é possivel gerar os canoes do livro para utilizaofiio no sistema de
Algumas bibliotecas preferem que 0 sistema de aquisicfio notifique as pessoas, circulagao. A intervalos regulares o computador verifica quais sao as enco-
por via eietronica ou em papel, quanto ao recebimerito dos itens adquiridos e mendas que ainda nao foram atendidas. Em sintese, as saidas de um sistema de
produza varias listas de livros encomendados ou adquiridos recentemente. aquisicao sao comumente as seguintes:
Para que os dados inseridos num sistema de aquisicao atendam as fungoes
- listas impressas c eletronicas do arquivo de encomendas
acima citadas é preciso que incluam:
- listas de novas aquisicoes
- informacoes sobre as novas encomendas - balancetes contabeis
~ acréscimos on correcoes das encomendas feitas - reclamacoes _
' reiatérios dos livreiros - ~ sugestoes de futuras aquisicfies
- informacoes sobre os livros recebidos. ~ estatisticas
' canoes do livro
Todos os pedidos de compra feitos a biblioteca devem ser verificados, a fim de - papeletas para processamento.
se comprovar se o item respectivojé existe no acervo ou foi encomendado, além
de certificar que o registro bibliografico correspondents esta correto. Algumas A contabilidade de custos faz o controle das despesas. E preciso que o sisterna
dessas verificacoes sao feitas cotejando-se os itens pedidos com os arquivos verifique os saldos financeiros quando da criagao de cada encomenda. I-\‘bll3ll0—
residentes no computador relativos ao acervo existente ou com outros registros teca pode ter a opgao dc deixar que os recursos sejam gastos além do liinite. Sap
bibliograficos. A probabilidade de isso funcionar a contento depends de que a necessarios relatorios firiariceiros completes, e convém dispor de registros 1T1l-
referéncia fornecida pelo solicitante esteja pelo menos parcialmente correta. A nuciosos para fins de auditoria.
esse respeito, os ISBNS sao particuiarmente importantes. Com a ajuda do com- Nos sistemas de aquisioao, as operagoes processadas em lotes sao em geral
putador, os registros bibliograficos correspondentes a encomendas novas satisfatorias no que tange a certas atividades. A iniciativa de fazer funcionar em
podem ser extraidos de um arquivo de registros MARC, de um arquivo de itens linha os sistemas dc aquisicao so deu, geralmente, no émbito de sistemas inte-
que existam na biblioteca, de um arquivo de registros cooperativos, de um grados em linha. E bastante satisfatorio fazer as insercoes no arquivo de enco-
arquivo criado por urn fornecedor de livros, ou serem inseridos localmente. O mendas na forma de lotes, bem como verificar o andamemo das Blwomefldas *3
320 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS ' FUNCOES DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 321
a situacao financeira-a intervalos, desde que 0 espaco de tempo entre 0 proces- se totalmente no MARC, outros aceitam registros nesse formato e os convex-tem
izzfglgrjiilfies HdJH'C8l'liE$AS6_]a.l'3ZOfl\iBltI'1BI1I€ curto. A entrada da encpmenda para um formato interno. Quando se dispoe de formatos altemativos, os sis-
linha de docu "1;[pt:5 1;'l[6ICaI‘l1l'JlO eletromco de dados facilitou os pedidos em temas comumente permitem que as bibliotecas definam campos para o registro
05 fornecedores de material para bibliotecas. bibliografico. A maioria dos sistemas atualiza automaticamente os arquivos de
indices assim que um registro é acrescentado ao arquivo, de modo que a recu-
Reflexao Ha diferengas entre os sistemas de aquisigao de material peracao seja feita imediatamente. E possivel que apresentem uma grande
para bibliotecas e os sistemas de compras em outros am- variedade de tipos de indexaeao.
bientes? . Os registros oriundos de bases de dados externas sao acrescentados a partir
de fita rnagnética ou por meio de importacao direta dos arquivos dos utilitarios
13.3 Sistemas de catalogagéo bibliograficos. Outra opcao é adquirir registros em cederrom e fazer a importa-
cao de registros a partir de bases de dados em cederrom.
O objetivo de qualquer sistema informatizado de caralogacao e criar cataiogos O controle de autoridade é importante quando for preciso controlar a forma
adeqpados. Com essa finalidade. os registros podem ser extraidos de uma das
dos termos de indexacao ou dos cabeqalhos, como os de autor, ou os termos de
seguintes fontes;
indexacao de assuntos. As bibliotecas mantém um arquivo de autoridade, a firn
' arquivos de registros MARC disponiveis comercialmente de melhorar a coeréncia da indexacao. Os registros constantes desse arquivo sao
' catalogo coletivo do acervo de varias bibliotecas, ou outra base de dados criados localrnente ou extraidos de arquivos disponiveis em outras instituicoes,
compartilhada como, por exemplo, 0s arquivos de autoridade de nomes pessoais e assuntos da
' arquivo dc registros mantido pela biblioteca (isto e’, os registros abrangidos Library ofCongress. O arquivo de autoridade normalmente é consultado durante
pelo catalogo existente na biblioteca) 0 processo de inclexacao e catalogacao, possivelmente visualizando-o numa
' sistema de aquisicio da biblioteca janela a parte, a ele acreseentando-se, imediatamente, novos cabecalhos, com a
- catalogacao local. possibilidade de, posteriormente, fazer-se sua revisao e validacao. As vezes é
também possivel acrescentar ao arquivo de autoridade remissivas ou termos
O5 registros pertinentes e apropriados, depois de modificados para se confor- relacionados, que serao mostrados no catalogo em linha de acesso publico. O
marem as necessidades locais (por exemplo, indicacao de entradas secundarias,
arquivo de autoridade de assuntos pode ter a forma de tesauro, que mostra toda
remissivas) e a inclusao de dados locais (por exemplo, niimeros de classifi-
a gama de empregos dos termos reiacionados, especificos e genéricos.
cacao, localizacao), sao acrescentados ao arquivo-mestre ou arquivo principal
dos registros catalograficos do acervo da biblioteca.
Perspectiva histérica
As principais caractcristicas de um modulo de catalogacao sao:
Ao longo dos ultimos 20 anos as bases de dados e os catalogos em linha de
- entrada de dados
acesso piiblico foram gradativamente substituindo os catalogos em fichas, em
' importacao
folhas soltas e em microfichas. O efeito dessa evolucao foi uma mudanca nota-
' controle de autoridade.
vel na natureza e funcao do registro catalografico. Vale a pena enumerar o im-
I? importante qiue a entrada de dados para a criacao local dos registros seja facil. pacto dessas mudancas, pois ilustra o impacto geral da informatica nos proces-
E comum os sistemas empregarem para a funcao cle encomenda e aquisicao o sos bibliotecarios:
Zietsrpo registro utilizado no modulo de catalogaciio. Faz-se a entrada por meio
1 Os registros catalograficos passaram a ser o registro bibiiograflco funda-
el as formatadas com recursos semelhantes ao do processamento de textos. E
mental do sistema de gerenciamento de bibliotecas. Esses registros sao uti-
preciso proteger 0s rétulos de campos e outras areas da tela, e a entrada de dados
lizados no subsistema de catalogacao, controle de circulacao e de aquisi-
em alguns campos, como 0 do ISBN, deve ser validada para assegurar que os
goes. inversamente, isso tornou necessario ter em coma os requisitos desses
dados inseridos estejam no formato (;Q[Te[Q_
sistemas quando se projeta a forma do registro catalografico.
No.que concerne ao formato do registro, o MARC merece especial atengao.
2 O intercfimbio de registros catalograficos levou a uma maior padronizacao
Os registros externos dos utilitarios bibliograficos apresentam-se geralmente
deles. As ferramentas empregadas como suporte a criacao de registros cata
num dos formatos de registro MARC. Os sistemas locais devem, pelo menos, ter
lograficos, como as Angi'o-American Cataloguing Rules, o sistema de elas
°°"d'9°@5 de mfifllpulfif 0 FOWMIO file registro MARC. Alguns sistemas baseiam-
FUNCOES DOS SISTEMAS DE GERENCLAMENTO DE BIBLIOTECAS 323
322 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
apropriada dc acordo com a etapa alcancada na busca. Alguns sistemas também
sificacao decimal de Dewey, o sistema de classificacao da Library ofCon- permitem que a biblioteca define, para seu pessoal e o pt'1blico,quais os campos
gress, e as Descricoes Bibliograficas lnremacionais Normalizadas (ISBDs) a serem indexados. Muitas vezes 0 pessoal utiliza comandos como atalhos aos
foram adotadas dc modo muito mais amplo e muito mais fidedigno do que menus e para mostrar informacoes que nao estejam disponiveis para o ptibiico.
se deu com seus antecessores até o advento dos computadores. Ademais, A maioria dos sistemas oferece a possibilidade de buscas tanto por expres-
essas ferramentas tomaram-se mais importantes para a criacéo de registros soes quanto por palavras-chave. No caso de buscas por expressoes em geral
catalograficos eficazes e, por sua vez, passaram a ser aperfeicoadas de modo encontra-se implicito o recurso de truncamento a direita. No caso de buscas por
mais rigoroso do que o exigido por seus antecessores. palavras-chave, normalmente se insere, quando necessario, um simbolo indi-
3 A disponibilidade de catalogos coletivos em forma mais completa contri- cativo de truncamento. As buscas por palavras-chave podem existir para todos
buiu para empréstimos entre bibliotecas, politicas de aquisicao cooperativa os campos ou estar iimitadas a determinados campos. Ha outros recursos de
e iniciativas de armazenamento cooperativo mais eficazes, além de outras busca que sao variados e diferem bastante de um sistema para outro. O sistema
atividades de cooperacao no que tange aos recursos das bibliotecas e sua pode oferecer a possibilidade de uso dc operadores booleanos para a manipu-
utilizacao regional OLI nacional, que também se tornaram muito mais efica- lacao de frases e termos de busca formados de duas ou trés palavras. As vezes
zes. O registro preseme num catalogo coletivo é pre-requisito importante esses recursos sao aplicados de forma implicita— em outras palavras, quem faz
para o melhoramento dos sistemas dc fornecimento de documentos. as buscas nao precisa digita-los. Se inserir uma expressao formada por duas ou
4 Os catalogadores nao precisam fazer a intercalacao de flchas, nem qualquer trés palavras, 0 sistema automaticamente efetuara uma busca do tipo E [AND].
outra rotina de manutencao dos catalogos, exceto quando for preciso alterar Cada vez se tomam mais comuns os simbolos de truncamento e os qualificatio-
os registros do acervo devido a mudancas no proprio acervo. . res que identificam o campo no qual um termo de busca sera encontrado. Com
5 E possivel escolher diferentes formatos de catalogos para diferentes locali- o advento das interfaces graficas, tornou-se possivel incluir uma gama de recur-
zacoes, o que permite formatos de registro diferentes, acesso a diferentes sos de recuperacao da informacao em menus ou como opcfies em botoes ou
subconjuntos da base de dados e diferentes formas fisicas de catalogos. caixas de confirmacao.
6 O processo dc catalogacao tornou-se mais esrruturado, com uma grande Uma vez identiflcados os registros, existem varias maneiras de exibi-los.
parte do acervo sendo processada rapidamente. A amplitude do uso com- Alguns sistemas exibem o indice ou uma lista de registros abreviados antes de
partilhado de registros caralograficos significou tanto o compartilhamento exibir 0 registro completo; outros, no caso de so ter sido iocalizado um item,
de experiéncia profissional quanto uma rcducao do trabalho de catalogagao mostrarao diretamente o registro correspondente. Comumente a exibicio do re-
e, portanto, dos recursos financeiros destinados a catalogacao. gistro completo inclui informaeoes de acervo relativas a cada exemplar, bem
como os dados bibliograficos essenciais. N0 caso de estarem disponiveis para o
Reflexao Quais as caracterfsticas do processamento informatizado ptiblico, muitas vezes é necessario consultar outra tela para descobrir a situacao
de registros catalogréficos e de outros tipos que sao essen- do documento no que se refere a seulempréslimo. As exibicoes dos registros
ciais para as mudangas descritas acima em relacao a fun- podem ser definidas pela biblioteca. Sao adotadas medidas de seguranca para
gao do registro catalografico? ocultar informacoes sigilosas. Alguns sistemas, quando nao conseguem iden-
. . . . - . . . . - . . . . . . . . . . . . - - - - . . . . . . - . . . . ..................-.......
tificar documentos que coincidam com as buscas, mostram o indice. Como essa
13.4 Catalogos em iinha de acesso piiibiico e outras formas de situaoao pode ocorrer com relativa freqtiéncia, e’ comum oferecer-se o recurso
catalogos que permite compulsar o indice e/ou uma lista de registros abreviados.
O modulo de catalogo vem geralmente com um catalogo em linha de acesso Inovacoes importantes recentes nos catalogos em linha dc acesso piiblico
publico pre-programado que pode ser utilizado como ponto de partida. A maio- referem-se a terminais abertos ao pilblico, no formato de quiosques, e vinculos
ria das bibliotecas preferira aproveitar a oportunidade para adequar 0 catalogo com a Internet. Estes terminais geralmente funcionam com telas sensiveis ao
em linha de acesso piiblico a sua situacao especiflca, e para isso existe comu- toque. Essas interfaces em geral dependem bastante de menus em que o usuario
mente um recurso que permite a cada biblioteca projetar seu proprio catalogo em seleciona uma opcao ao tocar na tela. A gama de recursos de busca é mais limi-
linha de acesso piiiblico. A biblioteca pode identiflcar e projetar menus espe- tada do que no caso de terminals que incluam acesso por teclado. Os quiosques
cificos para uso de seu pessoal e do pfiblico, inclusive a definicao de dialogos e desrinam-se a ser usados em qualquer local onde haja bastante transito de pes-
mensagens, bem como qualquer informacao e textos de ajuda. A ajuda normal- soas, como bibliotecas péiblicas, centros comerciais e estacoes ferroviarias.
mente é especifica de um contexto, e assim é possivel exibir uma mensagem
FUNCOES DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DEBIBLIOTECAS 325
324 SISTEMAS DE GERENCEAMENTO DE BIBLIOTECAS
As bibliotecas diferem quanto as prioridades que atribuem a cada uma dessas
Varias interfaces para catalogos em linha de acesso pdblico oferecem uma
funcoes, dependendo, em certa medida, do nivel de demanda a que estejam
opcao que permite acesso a Internet mediante a mesma interface utilizada para sujeitas e da urgéncia dos pedidos corn que lidam. Além disso, alguns grupos de
fazer buscas no catalogo da biblioteca.
material e de usuarios podem ser diferencados; as bibliotecas universitarias, por
Além do acesso em linha as bases de dados catalogréficos, a maioria dos
exemplo, muitas vezes aclministram colecoes destinadas a empréstimos de curto
sistemas também suporta a geracao de catalogos impressos em papel, que podem prazo, forrnadas por textos didaticos de elevada demanda, e oferecern periodos
ser usados como copia de seguranca ou em momentos de alta demanda, que sao
dc empréstimo diferencados para estudantes e professores.
iiteis em certos locais, como sucursais pequenas ou colecoes especiais siruadas
Além dessas trés funcoes basicas, também convém a maior parte das
em lugares afastados e que niio estejam conectadas a um sistema em linha.
bibliotecas que seus sistemas de controle de circulacao:
Normalmente, as copias em papel sao produzidas na forma de flchas, catalogos
impressos, indices e outras listas, possivelmente seletivas, e saida de compu- - reconhecam e possivelmente interceptem, quando de sua devolucao, livros
tador em microforma (COM). E importante que o sistema, no caso de listagens que foram reservados enquanro estavam emprestados
impressas, suporte a geracao de uma variedade de diferentes seqtiéncias cle - preparern (inclusive imprimam e despachem) notificacoes de atraso e pedi-
catalogos ou indices, por exemplo, por autor, titulo e assuntos. E claro que essas dos de devolucao
versoes impressas também precisam ser formatadas ou diagramadas na pagina - mantenham registros da quantidade de livros que se acham emprestados a
ou na ficha. E iitil contar com varias opcoes, cle modo que a biblioteca possa cada leitor e comuniquem quando o limite maximo for ultrapassado e infor-
definir seu proprio formato. Alguns sistemas contam com um recurso adicional mern acerca de leitores probiematicos
que oferece a opcao de criar um catalogo em cederrom. Isso sera ilitil para - facilitem as renovacoes de empréstimos
aquelas bibliotecas que queiram dar ampla divulgacao a seus catalogos, ou que - facilitem o calculo e o recebimento de multas
considerem que o cederrom oferece melhor relacao custo-eficacia do que o uso - retinam estatisticas sobre empréstimos feitos
extensivo das telecomunicacoes. - sej am confiaveis.
Reflexao Os catélogos em linha de acesso ptiiblico foram considera- Dentre os aprimoramentos das funcoes basicas de empréstimo, renovacao,
dos a vitrina da biblioteca. Quais as impiicagoes disso para devolucao, muitas e reservas, que suportarao uma biblioteca onde haja grande
o projeto desses catalogos? afluéncia, com miiltiplos pontos de atendimento, temos: '
- capacidade de cobrir multiplos pontos de atendimento, cada um deles com
seu proprio acervo, leitores e parfimetros de circulacao correspondentes
13.5 Sistemas de controle de circulacio
- definicao de periodos de empréstimo
Todos os sistemas de controle decirculacao tem a ver com uma das funcoes - definicao da localizacao dos registros do leitor
fundamentais da biblioteca: a disponibilidade dos documentos. O acervo da - pedidos de devolucao ou retencao de itens, edicoes ou titulos
biblioteca, sejam livros ou outros materials, deve ser colocado a disposicao de - impress?-io de recibos de devolucoes
todos os clientes imediatamente ou tao logo quanto seja possivel apos se - uma variedade de categorias de acervos e leitores, cada qual com seus pré-
expressar uma demanda. prios parfimetros de circulacao definidos pela biblioteca -
~ pagamento de muitas, complementado por um registro de informacoes so-
Principios do controle de circulagio ‘ore o pagamerito, como data, terminal e operador, além de recibos impres-
SOS.
A fim de alcancar a disponibilidade maxima de seu acervo, todas as bibliotecas
controlam a circulagao, mantendo registros que especiflcam, no minimo:
Reflexao Escolha trés dos recursos acima e explique por que seriam
~ qual o material que se encontra no acervo ou que esta prontamente acessivel necessaries num grande sistema de bibliotecas piiblicas
por meio de outros canais com varios ramais situados em diferentes lugares.
' qual o material que esta emprestado e de quem ou onde pode ser resgatado
- quando um material que se acha emprestado voltaré a estar disponivel na
_ biblioteca para outros clientes.
\
326 SISTEMAS 05 oeasucnuvnawro DE suauorsms FUNCCIES DOS SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 32']
Ao sc cstudar qual 0 sistema dc controle de circulagfio é mais adequado, assu- E comum manter as informagoes bibliograficas numa base de dados separada,
mem importfincia os seguintes fatores: exclusiva dos livros ou documentos; normalmente essa é a base de dados
- a quantidade dc itens disponiveis para empréstimo . _ _ _
catalogréficos. Fornece informagées sobre titulos, autores e dados de edigao
- a quantidade de itens emprestados e devolvidos todos os duas e a drstnbulgao utilizados nos avisos de atraso enviados aos usuarios. No entanto, quando a base
dos empréstimos ao longo do tempo dc dados catalogréficos nfio é totalmente abrangente e so cobre 0 acervo recente,
- a quantidade de reservas feitas diariameme outra alternativa é criar um subarquivo do catalogo, ou um minicatalogo, que
- a quantidade de leitores registrados inclua, para cada documento, por exemplo, apenas autor e titulo.
- a quantidade de sucursais e pontos de atendimento. Uma terceira base de dados contera mais informagfies sobre os leitores. E
fundamental, para a impressao de notificagoes de airaso e manter contatos C0m
Também é importante tentar fazer uma previsao de quais serao as mudanqas que os Ieitores, que se disponha de seus nomes e endereqos. Também podem ser uteis
ocorrerao nesses parametros ao longo de um perlodo dc alguns anos. No caso de dados administrativos adicionais sobre 0 perfil do usuario, como cargo, sexo,
um sistema mais abrangente também é precise especlflcar parametros que dlgam nivel educacional e idade. Essas informaeoes muitas vezes sao importadas de
respeito a: outra fonte, como os registros acadérnicos dos alunos ou os prontuarios do
pessoal.
- retiradas, renovagoes e atrasos
- a quantidade diaria de retiradas e renovagoes
Nrimeros de reglstro de documentos e de leitores
- a quantidade de atrasos _
' 0 prazo das notificagoes dc atraso, das sollcltagoes de devolugao, das nonfi- Jé se esclareceu que os mimeros de registro de documentos e de leitores cons-
caeoes de que os documentos se acham CllS[JOI‘llVBlS, etc. titucm um componente importante das bases dc dados e da alimentagao das
bases de dados de um sistema de controle de circulagfio. Tanto os mlmeros de
Considerados em conjunto, esses parémetros decidirao as caracteristicas basi- registro dos documentos quanto dos usuarios serao atribuidos dc modo a identi-
cas do sistema informatizado, tais como: ficar inequivocamente documento e leitor. Os mlmeros de registro de documen-
tos em sistemas inforrnatizados de circulaeéo adotam um dos seguintes estilos:
- 0 tamanho do processador
- a quantidade de estagoes de trabalho l Um mllmero de registro normalmente derivado de um sistema existente de
- a quantidade de pessoal que seré necessario para operar 0 slstema atribuiqfio de mllmeros de tombamento.
- a natureza das conexdes de telecomunrcaqoes. 2 Um cddigo alfabético ou mlmero aleatorio, muitas vezes atribuido ao acaso,
usando etiquetas onde os nirmerosja se acham pré-impressos; essas etique-
Valores diferentes para os parfimetros acima levam a ampla variedade de siste-
tas s50 facilmente coladas nos livros sem maiores preparos.
mas de controle dc circulaoao e,p0r1ss0,é1mprovavelque determmado SlSI€I'l'l2l
3 Um mimero de livro base-ado no ISBN. Todos os ISBN5 térn de ser comple-
seja sempre igualmente flpl'0pfl3dO a todas as sltuagoes.
mentaclos com um mlmero indicativo do exemplar, pois som_ente identifi-
cam de modo inequivoco o titulo e nao o exemplar. O ndmero dai resultante
Componentes de um sistema informatizado de controle de circulagio
talvez seja desnecessariamentc bastante extenso. Além disso, alguns titulos
Bases de dados nfio possuem ISBN, tornando-se necessério que a biblioteca atribua-lhes um
mimero que Ihe seja equivalente.
A espinha dorsal do sistema de controle de circulagao é_a base de dados de
transagoes ou empréstimos. Essa base compreende uma sene de reg1stros, sendo 4 Um nfimero estruturado que inclua informagzoes adicionais acerca do exem-
plar. Muitas bibliotecas pflblicas utilizam sistemas diferentes do ISBN ba-
um para cada transaeao. Cada registro deve especificar, no minimo, 0 segumte:
seados em nflmeros de nove ou dez digitos, que especificam 0 mimero de
- informagoes sobre 0 documento, por exemplo, seu mlmero de registro _ registro, o numero do exemplar e sua localizagao. Frcqucntemente esses
- informaqoes sobre 0 usuério, por exemplo, 0 mimero de reglstro do usuano nirmeros sao ligados aos lSBNs tao utilizados nos sistemas catalograficos.
- a data quando a transagao foi efetuada (a data de Ffitlfiidfl ou devolugao).
As opgoes quanto aos nfimeros dos usuarios sao similares, com excegao de que
inexiste 0 dilema ISBN ou nao-ISBN. Os nfimeros de registro de usuério assumem
uma das seguintes formasz
$1
\- l
.--:tyr
Ll;
5.‘— _
.,:,.
Reflexéio ._G0mo?ojgerente
p Y _ da babliotega p0_den_a valer-se de um rela-
_§I~iRén'iQvai;6es. Processamentdjd ?3'i‘-"“’“¥gag:" de renovaqao para as bibliotecas
§@_t‘§irip§d'e_-cireulafgao que"coniiyesse estatisticas de circula-
§~§;io} ‘§i_esagr‘egatias poritem, sucursal, categoria e usuério
-_- :.= :_* .22"
»-
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tileéepgprestaram 0 mate_rial_;_ l 2~"=,--0Q.'-i
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I.~;-r_i=:sp§l'l-A‘ci{tiv2i|“i1e|:3_te? Quais as sinteses estatisticas que ajuda- ,~;Il.~R€-:'c'la’r§i'a
?'_.um, - .i_.5ides 5"“ara as b"l5l"ot‘§'c':'
.~; . all 1"‘ 7?" at e“ dam a°s P edido 5*
L. 1 »- ._i‘f'.‘1“-°;‘1‘7f° ~- 5: 1::
L r'_iam“a inforinir a tomada de deijislfieis? ’ 8_=;%'CancéI'amento$. Anotagao,décancelamentos e geragfio de canas ou;mensa-
1; _ 5:14;? *' ~ . >‘* Q; 54»-*?' I 3 ;,¢_. =2:-i
. - N _’ -»--1;gens dc cancellamento. ,_ 1 §
9 C0n5ulta5,'p0lj<.n[1rn6r0 do pedido;.auto'r; titulo ou soltcitante. ;~‘
13.8 Sistenias de emprestimos entre bibliotecas,-. ‘F '-¢ 5 4: £3; *3 53’ 5.__edlif5“-rvs ')':l
.
1 Quais as vantagens dos sistemas integrados de gerenciamento de bi- 14.1 lntrodugao '
bliotecas? No capitulo 13 examinaram-se as fungfies que os sistemas de gerenciamento de
2 Quais as funqoes essenciais de um sistema de aquisieao? bibliotecas devem desernpenhar, c neste estudarn-se os que se encontrarn dispo-
3 Qual o efeito que a informatizagziio verificada nos flltimos vinte anos niveis nomercado e a natureza dos desenvolvimentos atuais e futuros. Traz
teve sobre a funeao dos registros catalograficos? ainda uma breve seqiio que exarnina algumas das areas de maior interesse para
4 Quais métodos sao adotados para garantir que buscas feitas em cata- a gestao do sistemas de gerenciarnento de bibliotecas. Este capitulo inclui al-
logos em linha de acesso piiblico sejam amigaveis para o usuario? l
| guns estudos de casos, que mostram como sao tratadas algumas das fiingoes e
S Por que os ntimeros de registro dos documentos ou de matricula dos questoes vistas em outros pontos deste capitulo e no capitulo I3. Este capitulo
usuarios sao titeis no controle de circulaeao? concentra-se;n0s sistemas de gerenciamento de bibliotecas disponiveis comer-
6 Quais cs com ponentes de um sistema de controle de publicaeoes se- l cialmente.- Ainda ha algumas bibliotecas que desenvolvem localmente seus
riadas? . proprios sistemas, pois dispoem dos recursos necessaries e teriam as conclieoes
7 Quais as funeoes de um sistema comum de empréstimo entre biblio- para desenvolver um sistema talhado para atender a seus proprios requisitos. Os
tecas? sistemas disponiveis comercialmente sao sempre uma solueao de meio-terrno,
8 Relacione alguns dos fatores que precisam ser levados em conta mas, nfio obstante, um meio-termo que atende satisfatoriamente a muitas biblio-
quando as bibliotecas oferecemacesso a lntemet. tecas. /3. medida que esses sistemas se tomam mais e mais complexos e oferecem
um maior nflmero cle opeoes, que permitem a biblioteca ajusta-los a suas pré-
Bibliografia prias necessidades, a opeao de desenvolvimento pela propria instituigfio passa a
As referéncias pertinentes estao relacionadas no final do capitulo 14.
!
U} La) O0 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 339
se tomar adequada apenas para aquelas que apresentem requisitos muito raros. Sistema; os Ltd . cuss 2000
Este capitulo, portanto, nao se detera nesses sistemas. pequenos Dolphin Computer Services lexicon
Eurotec Consultants Librarian
14.2 O mercado Head Software International IELROND
Floyd Ratcliffe ucou
O mercado dos sistemas de gerenciarnento de bibliotecas esta hoje amadure- Micro-LibrarianSystems MICRO LIBRARIAN
Softlink Europe Ltd Alice
cido, com elevada saturagzao no que concerne aos grandes sistemas. Quase todas Micoll Computing Ltd LIMES
as grandes bibliotecas universitarias adotaram um sistema informatizado. A
maioria das bibliotecas publicas também se informatizou, embora varios gover- A tabela 14.1 mostra os principais competidores nos mercados de sistemas
nos locais de menor pone tenham sido mais lentos nesse processo. N0 mercado grandes, rnédios e pequenos. Varios dos sistemas pequenos sao c0mercializa-
de grandes sistemas ha uma crescente concentragao de fomecedores, que con- dos especificamente no setor de bibliotecas escolares. Originalmente os siste-
servam os clientes atuais e continuam a melhorar seu produto, de modo que essa mas se dividiam em sistemas destinados a computadores de grande porte e
clientela néo muda de sistema. Certamente os administradores de bibliotecas minicomputadores, e os destinados a microcornputadores. Com a crescente
mudam de sistema e provavelmente continuarfio agindo assim, mas somente se importancia dos sistemas UNIX, esta categorizagao deixa de ser totalmente vali-
tiverem uma fone razao. F5 claro que qualquer biblioteca pode fazer uma avalia- da. Ainda e’ possivel, porém, classificar, gr-osso modo, os sistemas em relagao
<_:ao dos sistemas e decidir melhora-los, mudando dc fornecedor de tempos em
aos setores do mercado onde predominam e os conj untos de funeoes oferecidas.
tempos O mercado de sistemas de porte médio para baixo é onde ainda Iriz-'1 lugar Os fornecedores cada vez mais conhecem 0 mercado e procuram orientar com
para expansao. Bibliotecas universitarias pequenas e bibliotecas especializadas maior precisao a funcionalidade de seus sistemas para setores especificos desse
de vérios setores ainda estao ingressando no mercado, havendo mais instabili-
mercado. De fato, diversos fornecedores oferecem produtos diferenqados que se
dade entre os fomecedores. Mesmo ai, porém, alguns dos atores de renome estao
coadunam corn requisitos de diferentes setores do mercado. .- "
consolidando nao so seu produto, mas também sua posioao no mercado.
Reflexao Como as fungoes exigidas de um sistema de geren'ciamen-
Reflexao Por que voce acha mais instavel o mercado de sistemas pe- to para uma biblioteca escolar podem ser cliferentes das
quenos? que se exigem de um sistema destinado a bibliotecas publi-
- cas de porte médio? -'-. O
Tabela 14.1 Alguns sistemas de gerenciamento de bibliotecas V 14.3 As quatro geragoes de sistemas para bibliotecas
Fornecedor siglema
Todos os fornecedores continuam a rnelhorar seus produtos. A tabela 14.2
Sistemas Automated Library Systems L{d_ Mei-itug apresenta um resumo util das difereneas entre as quatro geragoes de sistemas
grandes BLCMP TA|_|§ para bibliotecas. As ultimas versoes em geral situam-se em atgum ponto entre
os Ltd. ‘ Galaxy 2000
DYNIX Library Systems UK Ltd. DYNIX, Horizon
os sistemas de terceira e quaita geragao, dependendo da complexidade de seus
GEM PLUS, ADVANCE recursos para integragao e interconectividade. Em _certa medida a quarta gera-
Information Dimensions TECI-ll.IBplUS gao ainda nao chegou a se completar. Este esboco sobre as quatro geragoes de
SL5 (Information Systems) Ltd - uaenras sistemas de gerenciamento de bibliotecas oferece uma sintese util cia maneira
Sistemas was cA|R;.;M§, W5, -mg I
médios Inheritance Systems Heritage library Management System
como eles se desenvolveram ao iongo dos ultimos anos.
Soutron Sydney r|.us A primeira geragzao de sistemas de gerenciarnento de bibliotecas desenvol-
ns Ltd cam 2000 veu-se modulo a modulo. A integraeao entre os modulos era muito limitada,
MISYS Education and Library sendo dada prioridade ao desenvolvimento do controle de circulagao ou a cata-
Systems Ltd _ Genesis
logagao. Assim, a primeira edigao do presente livro dividia os sistemas segundo
Fretwell-Downing Informatics Ltd Olib
Dvi (Great Britain) Ltd surmwxx Library Solution sua fungzao mais importante. Gradativamente os fornecedores passaram a
SIRS! UNICOIIN desenvolver um conjunto de modulos, e, no curso desse processo, comegaram a
Soutron C2, Soutron Library System perceber os beneficios que adviriam da interligagfio desses modulos. Os
sistemas desenvolviam-se a partir de um ponto focal inicial, como, por exem-
MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 341
340 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
plo, 0 controle de circulacao. As estrururas de bases de dados diferiam entre si, a partir de uma interface multimidia. Essa interface do usuario bastante melho-
podendo ser descritas como proprietarias. Era dificil fazer qualquer generaliza- rada simboliza a mudanca na atencao dada aos usuarios ou clientes ao longo das
cao sobre a estrutura da base de dados. Os sistemas de terceira e quarta geracao geracoes dos diferentes sistemas. Os sistemas primitivos eram projetados
sao integrados e se baseiam em estruturas de bases de dados relacionais. essencialmente para serem acessados pelo pessoal técnico. Os catalogos em
Também em outros aspectos, os sistemas de primeira geracao deixavam linha de acesso ptiblico comecaram a surgir com os sistemas de segunda gera-
evidente sua origem. I-laviam sido desenvolvidos para rodar em plataformas de cao. Os sistemas de terceira geracao trouxeram interfaces graficas muito mais
equipamento especificas e utilizavam linguagens de programacao e sistemas elaboradas. Os catalogos em linha de acesso publico da quarta geracao de siste-
operacionais proprietarios. Alguns sistemas foram projetados especificamente mas sao acessados por meio de uma variedade de interfaces que so dependem da
para serem vendidos como parte de um pacote integrado de equipamentos e estagao de trabalho cliente e do usuzirio. Essa variedade abrange tanto os termi-
programas na forma de um sistema pronto para ser usado. Os sistemas de segun- nais de acesso publico com funcoes limitadas quanto as complexas interfaces
da geracao rodavam numa maior variedade de plataformas, mas foi so com 0 graficas que contam com poderosa gama de recursos de busca.
aparecimento dos sistemas baseados em UNIX e DOS que eles se tornaram muito
mais portaveis. Os sistemas de quana geracao baseiam-se geralmente em UNIX Tabela 14.2 Sistemas de gerenciamento de bibliotecas, por geragéo
ou Windows. Earacteristica 1"! ge racio 2! geracao 3! geragao 4'! geragiéyo WW
Geralmente inexistia comunicaciio entre os primeiros sistemas. As ligacoes
linguagem de Proprietziria c, Assembler Linguagens de Llnguagens orientadas a
entre sistemas voltadas para funcoes especificas foram uma caracteristica dos programagao quarta geragao objetos
sistemas de segunda geracao. Era entao possivel lmportar ou exportar dados UNIX, windows
Sistema Proprietfirio Especifico do umx, oos
entre sistemas especiflcos, mas nao de forma genérica. Os sistemas cle terceira operacional fornecedor
geracao incorporavam uma série de padroes que representavam um passo Sistema de ge- Proprietzirio Proprietfirio Relacional de Orientada a objelos
importante rumo a interconexao de sistemas abertos, mas ainda restavam inu- renciamento entidades
meras questoes relativas ao acesso do usuario final, e interfaces que estavam a de bases de
dados
exigir uma solucao. Além disso, a implementacao de sistemas que empregavam
Comunicacio Limitada Algumas Maiores possi- Conectividade total
todos os paclroes apropriados ocorria apenas de modo gradativo. Os sistemas de l na Internet
interfaces biiidades de
quarta geracao apresentam arquitetura de cliente—servidor e modulos que padroes e
facilitam o acesso a outros servidores na lntemet. I interfaces
A medida que os sistemas foram evoluindo, ao longo dessa série de geracoes, lm portagiol Nenhuma Limitada Presente Totalmente integradas;
a interacao do usuario com eles também se tomou mais proveitosa e direta. Para exportagio registros acrescentados
com um mero clique
as necessidades dos administradores, nos sistemas primitivos os retatorios eram
Plataforrnas de Fechadas Familia do Vririos forne- Varios fornecedores
muito limitados e havia reduzida possibilidade de os usuarios definirem seus
equipamento fornecedor cedores
proprios relatorios. Nos sistemas de terceira geracao ha uma ampla dispo-
Relatorios Formato Formato Definidos pelo Definiclos pelo usuério;
nibilidade de relatorios padronizados, e, além disso, os usuarios podem definir fixo fixo usuano também recursos de EIS
seus proprios relatorios. Os modulos mais recentes do Executive Information Cor Nenhuma Nenhuma Sim Muitimidia total
System permitirao aos administradores manipular dados e investigar varios Limitada Melhorada llimitada lnconsfitil
Capacidade
cenarios, o que lhes proporcionara o potencial de uma ferramenta completa de Pontes lnconstitil inconstitil
lntegragio Nenhuma
suporte ao processo decisorioi de modulus
A interface com o usuario também melhorou, superando todas as expecta- Arquitetura Compani- Compani- Distribuida Cliente-servidor
tivas. As cores sao uma caracteristica comum nos sistemas de terceira geragao. Ihada lhada
Caracteristicas de interface grafica, tais como janelas, icones, menus e manipu- Interface Baseada em Baseada em Baseada em Escolha de interface,
lacfio direta, passaram a ser a norma. lsso contrasta totalmente com as toscas comandos menus interface inclusive da Rede, e
grtifica interface gréfica que
interfaces baseadas em comandos dos primeiros sistemas em linha, em que os l incorpora multimidia
usuarios precisavam envolver-se com o processamento em [otes e relatorios l
impressos. Os sistemas de quarta geracao permitem o acesso a mflltiplas fontes
MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 343
342 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
Criagéo mais répida de catzifogos
Reflexio A qual geragio de sistemas pertence 0 sistema de geron- A melhoria da conectividade e das interfaces suporta a execucfio mais répida das
ciamento de bibliotecas adotado nas bibliotecas cujos re- atividades dc gerenciamento dc bibliotecas no que conceme a varias funcoes.
cursos vocé utiliza? Para a criacfio de catélogos isso leva :1 melhoria da captura do registros MARC.
Por exemplo, é possivei acessar uma base de dados desses registros em
14.4 Alguns topicos especiais cederrom. Ao se dar entrada a um ESBN, por leitura ou digitagfio do correspon-
dente codigo do barras, 0 registro MARC é instantaneamente exibido para que
O capitulo I3 apresentou uma sintese das principais fungoes dos sistemas de
nele sejam feitas as necessarias alteragoes. Em seguida é automaticamente
gerenciamento dc bibliotecas. Apesar da extensao desse capitulo, seu texto con-
acrescentado a base dc dados. O aperfeicoamento desse processo constitui gran-
sistia essencialmente numa visao sucinta de caracteristicas, e nao foi possivei
de contribuicfio para toda coleqao dc biblioteca e recursos dc infonnagao que
tratar de desenvoivimentos ocorridos recentementc no que concerns as fungocs
proporcionadas por esses sistemas. Quaisquer gencralizacoes estao sujeitas a ainda precisam converter seus regislos catalograficos para um formato MARC.
excecoes, uma vez que alguns sistemas implementaram,ja ha algum tempo, os
Meihor controle de autoridade
recursos dcscritos a seguir, enquanto outros ainda so acham as voltas com a
introduoao de recursos apropriados. De qualquer modo, as areas dominantes Ao mesmo tempo em que se trava 0 debate incessante, suscitado pela existéncia
podem ser agrupadas em: dc recursos de buscas em linguagem natural, sobre a necessidade dc controlar os
termos e cabegalhos de indexacao, varies sistemas rnelhoraram seus recursos dc
- questoes relativas ao melhoramcnto da eficiéncia e eficacia das atividades controle desses termos e cabecalhos. O controle do autoridade pode ser exercido
das bibliotecas em rclacao a esses termos e cabeqalhos, sejam teméuicos, de titulos e autores ou
- questoes relativas ao melhoramento do servigzo aos clientes. pontos de acesso. Alguns fornecedores oferecem sistemas dc controle dc
Cada uma dessas areas sera anaiisada sucintamente. autoridade, enquanto outros aperfeicoaram sistemas de qucja dispunham. Por
exemplo, atualmente, alguns sistemas permitem que se use no tesauro uma maior
Melhoramentos nas atividades das bibliotecas gama de relagoes. Quando so usa um tesauro, o que ocorre principalrnentc nos
sistemas comercializados para 0 setor de bibliotecas especializadas, ele é muitas
Aquisigéo em linha vezes apresentado em secoes com 0 emprego dc janclas, podendo, assim, ser
A seofio 15.6 explica a utilidade do intercfimbio eletronico dc dados para o mun- consultado durante a indexacfio ou as buscas dc modo muito mais fécil do qué
do do livro. As bibiiotccas fazem parte desse mundo e podem beneficiar-se do antes. O controle dc autoridade mais aprirnorado permite (como nos sistemas
intercambio eletronico de dados de varios modos. A interface entre os sistemas mais avancados) multiplos arquivos de autoridade e a validaqao de uma série de
dc gerenciamento de bibliotecas e os sistemas especificos dos fornecedores dc difcrentes tipos dc cabegalhos no morriento da entrada. Também é possivel usar
livros teria dc tomar-se mais eficaz antes de as encomendas serem colocadas no tcsauros que possuam remissivas VER e \/ER TAMBEM.
computador do um desses fomecedores por meio do sistema dc gerenciamento
da biblioteca, e antes do os rcgistros sobre a tramitagfio da encomenda serem Controie de circulagao
mantidos em ambos os sistemas, para que 0 pessoal da biblioteca e 0 usuario, Nas interfaces gréficas é possivel ter acesso mais direto a fungoes especificas,
bem como o fornecedor, se inteirassem sobre os itens encomendados e as en- por meio apenas de um clique, 0 que evita a necessidade dc percorrer menus
comendas atendidas. Muitas bibliotecas térn varios fomecedores, e, por isso, é seqiienciais. Adernais, as estagoes dc trabalho dc auto-atendimento permitem a
importante que possam se comunicar com 0 maior numero possivel deles. renovacao do empréstimo e a reserva dc itens feitas pelo proprio interessado.
O intercimbio eletronico dc dados beneficiou as bibliotecas de varias ma-
neiras ao lhcs proporcionar: Empréstimos entre bibliotecas
- acesso fécil a registros biblidgréflcos Alguns sistemas hoje incluem modulos dc empréstimos entre bibliotecas, que
- melhor controle das encomendas com base no acesso a base dc dados do proporcionam todos ou um subconjunto dos recursos mencionados na segao
fornecedor 13.8. O estudo dc caso do DYNIX, na secao 14.5, contém maiores infonnaqoes
- um ciclo mais répido dc processamento (em geral). ' quanto a funcionalidadc desses modulos.
MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 345
344 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
vidos. Continuava sendo dificil compulsar a esmo os registros c era preciso
Informagéo gerenciai
percorrer diferentes telas de menus, enquanto as granules dimensoes e a variada
Em geral, como os sistemas de processamento de transacoes alcancaram certa cobertura das bases de dados catalograficos muitas vezes acarretavam intima-
estabilidade, a atengao volta-se agora para as informaqoes gerenciais que tais ras recuperacoes erradas.
sistemas podem produzir. Alguns sistemas cle gerenciamento de bibliotecas in- Os catalogos em linha de acesso publico de terceira geracao empregam uma
troduziram modulos separados de informacao gerencial. Em outros, as infor- interface em linguagem natural, de modo que os usuarios podem apresentar
macoes e os relatorios gerenciais estao associados com cada um dos modules, suas estratégias de busca na forma de uma frase em linguagern natural. As
cle modo que, por exemplo, ha um conjunto de relatorios padronizados que interfaces e os recursos de buscas comecaram a melhorar com o aparecimento
podem ser gerados em associacfio com 0 modulo de controle de circulacao. Os dos primeiros catalogos em linha de acesso publico baseados em interfaces
sistemas sempre ofereceram alguns relatorios padronizados, porém, cada vez graficas. Os cataiogos clesse tipo mais recentes oferecem tanto telas sensiveis ao
mais, tem aumentado a variedade de relatorios, e os geradores de relatorios tém toque quanto interfaces graficas completes com total funcionalidacle para usua-
evoluido rumo a um sistema mais complexo de informacoes gerenciais. A gera- rios mais experientes que desejem executar estratégias de buscas complexes em
cao de relatorios antes exigia urn conhecirnento profundo de uma iinguagem de varias fontes diferentes. Esta se tornando comum um amplo leque de recursos
consulta baseada em comandos. Os sistemas agora empregam cada vez mais de buscas, como buscas por truncarnento e proximidade; embutidos na inter-
um sistema de informacao gerenciai baseado em menus que é facil dc usar e face encontram-se 0 acesso a esses recursos bemcomo avisos sobre seu uso.
pode estar baseado numa interface grafica. E provavel que esse tipo de sistema As interfaces gréficas oferecem os recursos de apontar e clicar, icones, me-
de informacao gerencial ofereca uma gama de recursos estatisticos para a nus descendentes, fungoes de recortar, copiar e colar, bem como dc multitarefa.
analise de dados que identifiquem tendéncias e correlacfies entre variaveis. Assim, conforme foi explicado no capitulo 4, os usuarios podem desenvolver
uma estratégia de busca numa janela, chamar uma parte do tesauro noutra
Questoes relativas a servigos para os clientes janela, consultar a funcao de ajuda, ou visualizar os resultaclos de sua busca
numajanela aclicional. Ao ser concluida uma busca bem-sucedida, os compo-
Catélogos em linha de acesso priblico, interfaces gréficas e conectividade
nentes dos documentos podem ser integrados em outros documentos por meio
Ha pelo menos dez anos que os catalogos em Einha dc acesso pfiblico estao dis- de um pacote de processamento de textos, ou alternativamente é possivel en-
poniveis em al-guns sistemas, principalmente o GEAC. Durante esse periodo, comendar documentos mediante um servico de fomecimento de documentos.
eles atravessaram trés geracoes. Os da primeira geracao derivavam dos catalo- Os catalogos em linha cle acesso publico podem ser melhorados ainda mais
gos tradicionais ou de sistemas informatizados de circulacao. O acesso se dava com a oferta de interfaces multimidia e acesso a informacao multimidia. Isso é
por autor, ou titulo (na forma de uma frase), numero dc classificacao e possivel- conseguido com objetos multimidia ligados a citacoes bibliograficas de modo
mente 0 cabecalho de assunto (na forma de uma frase), e chave cle abreviaturas, que tais objetos multimidia sejam chamadas com o ciicar de um botao nessas
como as abreviaturas de autor—titulo. Os catalogos em linha de acesso publico citacoes. '
da primeira geracio contavam com que houvesse a coincidencia exata de ter- As opcoes de multiplos clientes, que signiflcam que o cliente pode variar
mos e eram intolerantes aos erros dos usuarios. Esses catalogos eram aceitaveis desde um terminal burro, microcompulador ou terminal de rede de configu-
para buscas de itens conhecidos e ofereciam acesso baseado em menus, que, racao limitada até um microcomputador de configuracao maxima, com progra-
porém, empregava limitados recursos de busca. ma-cliente, facilitarfio o acesso a partir de uma variedade maior de estagbes de
Os catalogos em linha dc acesso publico de segunda geracao comecaram a trabalho ligadas em rede. A interface se mostrara de modo diferente para cada
sanar algumas das limitacoes dos primeiros sistemas. Os projetistas dc sistemas cliente, mas, por outro lado, o cliente podera acessar varios aplicativos por meio
passaram a incorporar alguns dos recursos encontrados ern outros sistemas de cla mesma interface, facilitando assim para o usuério familiarizar-se com a in-
gerenciamento de informacoes textuais e nos programas utilizados pelos servi- terface que estiver disponivel em seu cliente especifico. Em compensacao,
qos de buscas em linha. Os catalogos de segunda geracao ofereciam recursos quando os usuarios movem-se entre estacoes de trabalho para ter acesso a
muito melhores, baseados em buscas com palavras-chave e pos-coordenacao de mesma base de dados, essa variacao pode causar confusao.
palavras-chave. Usualmente, esses catalogos eram consultados tanto por meio
de uma linguagem de comandos quanto por meio de uma interface baseada em lnformacéo comunitéria
menus. Embora os catalogos em linha de acesso publico de segunda geracao
Muitas bibliotecas, principalmente as pubiicas, vém proporcionando a seus
tivessem sido um grande avango, ainda restavam dois problcmas a serem resol-
l
346 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 347
usuarios um servico de informacao comunitaria, que consiste, muitas vezes, - filas e tempo de espera menores para a maioria dos usuarios
basicamente, em listas de nomes e enderecos de instituicoes, como organiza- - diminuicao da carga de trabalho para os funcionarios
coes locais, que tenham informacoes a oferecer. Esses arquivos podem incluir - independéncia quanto a localizacao, de modo que os pontos de atendimento
muitos tipos dc outras informacoes, como, por exemplo, oportunidades de lazer podem ser situados de modo mais logico e mais perto do local de atividades
em amblto local, empregos, atividades para criancas e inforrnacoes sobre cida- aflns
dania. Um modulo de informacao comunitaria permite a biblioteca desenvolver v o auto-atendimento é prezado especialmente pelos usuérios deficientes da
sua propria base de dados contendo todo e quaiquer tipo de informacao que audicao.
queira proporcionar a sua clientela. Esse modulo nao passa de um modulo dc
gerenciamento de base dc dados, capaz de suportar uma ou varias bases defini- Aspectos negativos
das pela biblioteca e oferecer uma interface com outras bases, que é similar a Na atual etapa de desenvolvimento, persistern varias questoes relativas aos sis-
usada no catalogo em linha de acesso publico da biblioteca. O acesso a infor- temas que ainda precisam ser resolvidas, inclusive:
macfio comunitaria é muitas vezes oferecido pela mesma interface adotada no
catélogo em linha de acesso publico. Para as bibliotecas realmente empenhadas - as limitadas opcoes de sistemas disponiveis no mercado
em proporcionar um servico de informacao comunitaria esse modulo contem - 0 projeto ruim, para o usuario, das estacoes de trabalho, que muitas vezes
muitas possibilidades de utilizacao. Esse tipo de informacao pode ser uma das apresentam problemas para portadores de dcficiéncias fisicas e visuais
primeiras categorias cle informacao que as bibliotecas almejem tornar acessi- - vulnerabilidade a furtos r
veis na Internet ou em quiosques de acesso publico. - falta de privacidade dos usuarios se seu nome aparecer na tela.
Auto-atendimento As mudancas no sentido de ampliar os servicos de auto-atendimento colocam
As interfaces melhores agora disponiveis para os usuarios de sistemas de geren- varios problemas, que, com diferentes pretexios, ocorrem em muitos ambientes
ciamento de bibliotecas, junto com a utilizacao muito mais direta dos recursos de informacao eletronica.
inforrnacionais possibilitada pelos documentos eletronicos, contribui para a
tendéncia favoravel a recuperacao de documentos e informacoes feita pelo pro- Questoes de gerenciamento
prio interessado. Nas bibliotecas, 0 livre acesso a grande parte do acervoja é um Essas questoes dizem respeito especialmente ao gerenciamento das mudancas.
grande passo rumo ao auto-atendimento, que ainda ficou mais proximo com a Especiflcamente, com o auto-atendimento, tanto as funcoes do pessoal quanto
introducao de estacoes de trabalho ou quiosques em que os usuarios podem do usuario sofrem alteracoes, havendo necessidade de realizar treinamento de
interagir com 0 sistema de gerenciamento da biblioteca. Esses quiosques per- ambos os grupos. Ademais, o auto-atendimento pode trazer conseqtiéncias para
mitem ao usuario realizar sozinho certas funcoes, como empréstimo e devolu- as estruturas de pessoal. No aspecto do gerenciamento da informacao e servico
ciio de obras. Teoricamente, o usuario também poderia procurar documentos ao cliente, o auto-atendimento reduz a interacao dos usuarios com os agentes
que nao existissem em sua biblioteca e encomenda-los, sem mudar de interface. humanos que prestam servicos. lsso talvez os leve a se mostrarem mais relu-
Em geral, o auto-atendimento apenas tera éxito se forem adequados os tantes em apelar para esses agentes, quando necessario. O pessoal também perde
ambientes social, economico e técnico. Os clientes precisam acostumar-se com a oportunidade de reunir informacoes sobre as necessidades dos clientes.
o Iivre acesso. Fatores economicos, como altos custos da mao-de-obra e maior
nivel de demanda, tornam 0 auto-atendimento mais atraente da perspective do Questoes de seguranga
provedor do servico. Os dados e os recursos de telecomunicacoes sao requisitos
Abrangem tudo, desde a seguranca do acervo da biblioteca até a privacitlade das
técnicos para o funcionamento eficaz de servicos de auto-atendimento.
informacoes sobre 0 usuario. Algumas das questoes mais importantes sao:
Lagerborg (1997) realizou uma pesquisa sobre estacoes de trabalho dc auto-
atendimento, tendo identificado os seguintes aspectos positivos e negativos: - autentificacao dos usuarios, de modo que somenre eles tenharn acesso a suas
proprias contas
Aspectos positives - seguranca do equipamento, a fim de evitar furtos ou vandalismo
~ alta aceitacao pelos usuarios, com poucos problemas do tipo ‘como usar’ - prevencao de invasao das redes por piratas que poderiam ter acesso a bases
de dados que nao sejam abertas para o publico
343 SISTEMAS DE GERENCMMENTO DE BIBLIOTECAS ‘ MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 349
- privacidade de dados no que concerne a inforrnacao sobre 0 usuario xao dedicada, as bases de dados do BLCMP, sendo também possivel importar
- identificadores de itens de modo a garantir que sejam exclusivos registros para 0 sistema local com urn simples toque de tecla.
- arquitetura dos edificios, a fim de aumentar a seguranca do equipamento e
dos usuarios. Sistemas expansfveis
Existe uma via aberta para melhoramentos, que permite uma implementacao
Reflexao Vocé, na qualidade de usuario, como procuraria resolver a escalonada com o minirno de redundancia de equipamentos. Ao ritmo acele-
questao do auto-atendimento? Qual a conseqiiéncia, em rado do desenvolvimento de novos equipamentos, 0 investimento neles torna-se
. sua opiniao, que isso teria sobre suas percepgoes acerca do cada vez mais compensador.
servigo das bibliotecas?
Base de dados em linha
Aumento da funcionalidade em sistemas .de médio porte
O BLCMP mantém uma ampla base de dados com l7 milhoes de registros MARC.
Ao descrever as funcoes que se encontram nos sistemas mais modemos de Toda a catalogacao da British National Bibliography da British Library desde
grande porte, é facil transmitir a impressao de que as mesmas funcoes existem 1950 encontra-se em linha,junto com os arquivos da Library ofCongress a partir
em todos os sistemas. Naturalmente, isso nao acontece, apesar de um dos avan- de l9"/5, além de toda a catalogacao fora do MARC feita pelas bibliotecas
cos importantes ocorridos nos ultimos anos haver sido 0 desenvolvimento dos participantes do BLCMP. Esta ultima categoria inclui uma quantidade conside-
sistemas de porte pequeno e médio. Muitos deles oferecem hoje em dia catalo- ravel de registros, muitos dos quais se referem a materiais audiovisuais, parti-
gacao baseada no formato de registro MARC além de recursos para lmportar turas musicals e publicacoes seriadas. A publicacao Whitaker ‘s Books in Print,
registros neste formato. Incluem uma série completa de modulos, inclusive dc também esta incluida na base de dados do BLCMP.
aquisicao e controle de circulacao, e possivelmente informacao gerencial. As A base de dados é consultada por meio de varias chaves de autor/titulo e
interfaces dos catalogos em linha de acesso ptibllco geralmente sao graficas e, numéricas. Opcionalmente, é possivel fazer buscas na base de dados completa
amiilde, existe uma opcao para a Rede, além de outros recursos que permitem ou em determinados arquivos. A base de dados pode ser acessada a partir dc
conectividade. O estudo cle caso sobre o Heritage, a seguir, ilustra as funcoes qualquer microcomputador ou terminal conectado ao TALIS, e ser usada como
presentes num sistema de porte médio. ferramenta de referéncia e também de auxilio a aquisicao e catalogacao.
Reflexio Compare o estudo de caso do Heritage |v com 0 estudo so- Conversao retrospectiva de catélogos
bre 0 BLCMP. Quais as caracteristicas que tém em comum?
Em que aspectos esses sistemas sao diferentes? A base de dados BLCMP pode ser utilizada para auxiliar na conversao, tanto no
modo fora de linha quanto em linha. No modo fora de linha os dados sao cole-
14.5 Estudos de casos tados com o emprego de microcomputadores compativeis com 0 IBM PC. O
BLCMP também oferece recursos de preparacao de dados para aj udar na conver-
BLCMP sio de catalogos em fichas ou entrada de fonnularios. _
O BLCMP foi fundado em 1969 como um esforco cooperative de trés importantes
bibliotecas de Birmingham: as das universidades de Aston e de Birmingham, Conjunto integrado e abrangente de moduios "
além da Birmingham Public Libraries. O BLCMP atualmente oferece servicos a O TALIS constitui um conjunto integrado de modulos que abrangem aquisicao,
um grande numero de bibliotecas de todos os tipos e tamanhos. Entre seus catalogacao, acesso em linha, controle de circulacao e publicacoes seriadas. Ha
participantes acham-se representadas bibliotecas publicas, universitarias e es- também um sistema de empréstimo interbibliotecario, e a contabilidade de re-
pecializadas. O BLCMP oferece uma série completa de aplicacoes informati- cursos orcamentarios serve a varios modulos, oferecendo, portanto, um enfo-
zadas e mantém uma ampla base deidados e uma rede de telecomunicacoes que que integrado do controle orcamentario. Um sistema flexivel de informacao ge-
suportam a bibiioteca eletronica. rencial permite aos gerentes obter dados administrativos. Além disso, o BLCMP
TALIS é o sistema para bibliotecas, baseado no UNIX, do BLCMP. Esta total- oferece um sistema de informacao comunitaria conhecido como TALIS Inform.
mente integrado com a base de dados do BLCM? que contém mais de l7 milhoes
de registros. Todos os clientes tem acesso ilimitado, pela Intemet ou por cone-
350 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 351
' geragio automatica de relatdrios padronizados l coes pode processar as encomendas pennanentes de publicaqoes seriadas, além
' potente linguagem de consulta de também manter cadastro de enderecos eletronicos e URLs de fornecedores, os
- recursos de selecao e recuperacfio para arquivos baseados no MARC quais podem ser usados nas telas de encomendas para enviar mensagens ou
- formatagio de saidas impressas conforrne as necessidades da biblioteca. consultar sitios na Rede.
O VISTA permite criar vinculos de imagens com os registros catalograficos ou
7 Informacio comunitaria (TALIS Inform) dos leitores com a finalidade de melhorar as buscas ou aumentar a seguranqa.
' baseada na Rede Podem ser acrescentados aos registros catalograficos fotografias, mapas e
' buscas em texto completo com ordenacao por relevéncia examcs aplicados anteriormente. 0 Heritage pode entao abrir automaticamente
- montagem em linha dos registros pelos fornecedores da infonnagao 0 dispositivo apropriado de visualizacao no catalogo em linha de acesso pu-
- colocacao de datas nos registros e geracao de cartas de adverténcia. blico, como o Netscape no caso de um URL, Word no caso de um documento, e
Excel no caso de uma planilha eletronica.
Heritage IV
Catalogo em linha de acesso pziblico
Este estudo de caso do Heritage é aqui incluido a fim de ilustrar o nivel de
fungoes que se pode encontrar em sistemas de porte médio. O catélogo em linha de acesso publlco do Heritage possui um projeto de tela
O Heritage foi desenvolvido e é cornercializado pela empresa Inheritance simples, mas funcfies de buscas relativamente complexas que incluem: buscas
Systems, que surgiu com 0 nome dc Logical Choice, em I982, envolvida no em frases, buscas por proximidade, truncamento e curingas. Outras car_acte-
risticas do catalogo em linha de acesso publico incluem vinculos com outros as’:
desenvolvimento do Bookshelf. No perlodo subseqilente, ela desenvolveu e
comercializou 0 produto Bookshelf PC. Em I991, foi lancado 0 Heritage como sistemas, além de recursos que suportam 0 acesso do usuario, inclusive: 1%
sucessor do Bookshelf PC. O Heritage é um produto de porte médio, destinado - um mapa da biblioteca que permite ao usuario encomrar a localizacao dos
a bibliotecas que precisem de boa variedade de funcoes a um preco acessivel.
is
_ 3,»,
itens de seu interesse sem ter que se reportar ao sistema de classificacao ~21."
‘Bl-'
Seus modulos incluem: - boletins de alerta, baseados em perfis dos usuarios, sobre novos itens incor- J‘
E possivel catalogar uma grande variedade de suportes, com o nivel de detalhes Um modulo especial de catalogo em linha de acesso publico na Rede permite as
que for desejado. Outros dispositivos que poupam trabalho incluem arquivos de bibliotecas oferecer seus catalogos aos usuarios na Internet ou intranet. Os
autoridade, um tesauro que permite ao usuario consultar termos alternatives, um usuarios registrados podem realizar buscas, imprirnir resultados e reservar itens
recurso de calendario e um de calculadora que soma valores e faz ajustes de por correio eletronico.
imposto sobre valor agregado. O Quickcat é um cederrom com mais de um
milhfio de registros da British Library, recuperéveis pelo ISBN. Podem ser feitos Controle de circulagao
acréscimos e alteraeoes nos registros catalogréficos com a utilizacao dos arqui- Todos os aspectos da circulacao, inclusive enipréstirnos, devolucoes, reservas,
vos de autoridade, e os registros transferidos para o sistema da biblioteca. cobrancas, muitas, historico do cliente, eto, acham-se disponiveis a partir de
O recurso dc catalogagfio dc publicaqoes seriadas proporciona 0 meio de uma unica tela, que pode ser controlada mediante uma leitora de codigo de bar-
incluir informaqoes catalograficas em trés niveis diferentes: titulos, fasciculos e ras. A mesma tecnologia pode ser adotada para operar um sistema de auto-aten-
artigos. Quando se trata de artigos é possivel incluir palavras-chave. O modulo dimento sem teclado, que ainda conta com seguranca aperfeigoada. Existe se-
de gerenciamento de publicatgoes seriadas também oferece o controle de en- guranca adicional com a possibilidade de arquivar fotografias dos usuarios na
comendas, recebimento, reclamaeoes e circulaqio de itens. O recurso dc aquisi-
MERCADO DE SlSTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 355
354 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
O ADVANCE compreende os seguintes modulos:
base Ude dados
co _ ' '
. E1 Sflrem vlsuallzadas » -
no local do emprestimo, . . 0
o que ehmma
ng :2§gnf“~t° 53115330 Dela exlgencla delcomprovacao de identidade. ' ~ catalogo em linha de acesso publico
avancados Hot; limp; oode resgrva permite ao Heritage oferecer recursos ' aquisicao e controle financeiro
. p - I s c I muns e reserva guardam 0 item
- .
para o leitor .
HSSIIII - circulacao e empréstimo entre bibliotecas
que o pl'lIl'lCll'O se toma dlsponivel. Este modulo ademais permite que 0 ieitqr - catalogacao e controle de autoridade
indique adataa Partirda q u al ele precisa
' do item
' ie 0 pertodo
- ’ em que sera. u53dQ_ * controle de publicacoes seriadas
~ redator de relatorios.
lnformagao gerencial
O PLUS tem os seguintes modules:
§nP°55i\’°l gifgfdunlia variedade de relatorios estatisticos. O Heritage possui
01'1Tl€L1&l'l1aBe
redafio " predefinidos.
38 relatérios relatorlols - -.
Alem d1SSO, ha. recursos para a * circulacao e contabilidade de empréstimos
acervo es . -
pectais, evantamentos sobre os usuanos . , .
e lnventano do - catalogacao e controle de autoridade
- catalogo em linha de acesso pilblico e informaeao comunitaria
- controle de publicacoes seriadas
DYNIX ' aquisiqao e contabilidade de receitas orcamenrarias
- informacao gerencial.
53:) 2:331iii?)pilagllglliaésfigriciczlgzégnpgeclpuamente 0 modulo de emprés-
_ ‘ _ ‘ parte do sistema integrado DYNIX, O GEAC possui trés modulos de catalogacao associados: GeoPac, Geocat e
due e comerclallzado pela Amentech Library Services, que também comercia-
llZfl€\ Horizon e outros produtos. oeoweb.
O GeoPac é um sistema de catalogo em linha de acesso publico baseado em
DYNI:@H1Tg?iCLL;lrp 2&2?-!ltll:v’;:1sTT;?;1tIeBnil;)sVg:(;(§?.rII:]i);'B:l[lm§) ipterbioliotecario Isuporra o interface grafica, que oferece a possibilidade de busca em qualquer quantidade
solicitacao e atendimento dos Bmpréstimgg 11: [$11.3-|'n OI-mam? as atividades ‘EB de bases de dados locais ou remotas em paralelo, com 0 emprego de uma {mica
a sistemas locais, catélooqs remotes dc biblim R lot??? niedlante su.a conexao
interface. lsso pode incluir 0 catalogo em linha de acesso publico local, os cata-
Sagens B fomecedores Cgmerciais de documemccas, u 1 rtarios de envio de ‘men- logos de outras bibliotecas e bases de dados bibliograficos e recursos em texto
face inconsfim permite que bibfiotecas os, corn 0 emprcé’-_° de uma1nter_ completo, em linha ou em cederrom. Recursos de multimidia permitem a inte-
_ _ _ I o ' I que adotam diferenres sistemas de em- gracao de recursos eletronicos, como clipes sonoros, imagens fixas, videoclipes
prestimo mterbibliotecario se comuniquem independentemenre de proorama Qu
e texto an' tee____ral , independentemente de sua localizacio. O Gt-:oPac pode ser
§Fl“lP3mefll0- 05 usuérios podem formular os préprios pedidos 0 Sue evita
0 "‘ . _ ' também emprevado para fazer buscas e recuperar registros de grandes utilita-
D
1E:3:gagioalizgfofllgzglocpeiioiégsdgtmggalagedado? no wl|€B_PAC (O catal0g0 em
rios bibliovraflcos,
-‘J como OCLC, RLIN e SLS. Os registros imponados podem ser
volvidos no préprio local no Hczrizon em SESEI1 omlu anos da Rede desen- editados ou imediatamente transferidos para o servidor local ADVANCE ou PLUS.
adores, no GCLC ILL Dgcnne B corgeio elet ‘mas DYNIX e de outros forne- O Geocat é um modulo de criaciio e edicao de registros catalograficos, que
. I _ ~ romeo comum da Internet. Os utiliza totalmente recursos dc interface gréfica, como recortar e colar, arrastar e
pedidos sao trgnsmmdos para a unidade colaboradora que faré. 0 empréstimo no
soltar, corretor ortografico multillngtie, além de poder definir, arrnazenar e
aarfiepii iaian;1r::;.:z*;?:;z;t;z‘°;:@;;z";:;**2“
ormato exivi r . .
GEAC
flcacoes de consisténcia. O controle de autoridade total permite que os caba-
' d’ esso
ca lh os sej‘am editados no local dc uso, ou independentemente, e a ac
Este estudo d ' ' ' ' _ . . com P leto la todas as obras relativas a qualquer cabccalho selecionado, de modo
catalovos
=. em lfiinifasgee aqui lm-:lbu1-dohpara, llustmr as fungoes dvsponivels
acesso pu lico em slstemas avancados de grande porte. Para
A que se pode estabelecer o uso correto. Os registros podem ser recuperados
emprfisfl GEAC Computers Ltd. produz dois sistemas de gerenciamemo de diretamente da base de dados local, de qualquer arquivo ISO 2709 (MARC) e de
bibliotecas"- ADVANCE 1 destinado a bibliotecas
' ' ' v ' t’ ‘ qualquer servidor ' ' como qualquer um dos prmc1pals
Z3990, ' ' ' utiTtzi
l rt'05 biblio-
bibliotecas pubiicas. um ers1ana5' e O PLUS’ para graficos.
356 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DEBEBLIOTECAS 357
O Geoweb oferece recursos completos de catalogo em linha de acesso pu- novatos quanto dos usuarios experientes. Existem opcoes separadas para pes-
blico para usuarios que tenham acesso ao sistema PLUS ou 0 ADVANCE por quisas livres e com palavras-chave. Existe um indice para texto complete. Os
intermédio da Rede. E possivel criar facilmente vinculos de modo direto a par- recursos dc busca incluem truncamento, operadores booleanos, relacionais, de
tir da pagina da instituicao ou da biblioteca. O usuario precisa apenas de um adjacéncia e proximidade. O modulo também inclui uma mesa de informacoes,
navegador da Rede baseado em formularios, como o Netscape ou o Internet uma mesa dc pedidos e uma mesa de atendimento aos usuarios.
Explorer. O Geoweb proporciona a traducfio entre as paginas baseadas em HTML
da Rede e 0 ambiente 239.50. O Geoweb pode ser também utilizado para que o Circulagéo
sistema de biblioteca se comunique e funciona como porta de acesso a outros
catalogos e servicos baseados na Z3950. Desta forma, as bibliotecas podem O controle de circulaciio abrange empréstimo, devolucao, renovacoes, suspen-
criar catalogos virtuais: uma colecao de servicos baseados na Z39.5Q em que soes e pagamentos, cada funcao destas estando disponivel imedlatamente.
I
podem ser feitas consultas de modo eficaz com uma [mica busca. lsso oferece um
potencial importante para abrir o catzilogo da biblioteca como fonte valiosa de > 14.6 A geréncia de um sistema de gerenciamento de bibliotecas
i
informacao e nao apenas como mera ferramenta referencial. A geréncia dos sistemas é influenciada por varios fatores. Relacionamos em
seguida, sucintarnente, algumas das qucstoes certamente peculiares a gerencia
UNICORN desses sistemas.
O UNKIORN é comercializado pela SIRSI. E um sistema integrado de gerencia-
mento de acervos, baseado no UNIX, em que todos os modulos funcionam de O arnbienle
modo inconsotil numa base comum de dados bibliograficos, que pode ser aces- As bibliotecas existem em varios tipos de organizacoes. As limitacoes impostas
sada por meio de uma interface de operador comum. A SlRSl possui varias op- pelos responsaveis pela politica dessas organizacoes influirfio nas opcoes rela-
coes de clientes, que podem ser terminals, computadores pessoais com Win- tivas aos sistemas informatizados e nos procedimentos a serem adotados no
dows ou navegadores da Rede. Entre seus modulos especificos remos: desenvolvimento e evolucfio dos sistemas. A maioria dos ambientes onde fun-
cionam as grandes bibliotecas, como govemos locals e instituicoes universlté-
Controle do catélogo bibliografico .v
r
I rias, contam atualmente com vasta experiéncia em matéria dc sistemas infor-
Além de recursos completos de importacao e exportacao de registros MARC, 0 rnatizados e estabelecerao padroes para diversas areas.
UNICORN inclui técnicas complexas para o tratamento de colecoes especiais,
itens nao-catalogados e titulos encadernados com outros titulos. . A biblioteca
Define-se uma biblioteca pelo seu acervo e seus usuarios. Acervo e usuarios
Controle de autoridade influem no sistema ideal para uma dada biblioteca. Os usuarios, por exemplo,
Este modulo estabelece uma unica forma de cabecalho. O suporte para autoria podem detenninar o tipo de interface apropriada para 0 catalogo em linl1a de
moltipla é componente obrigatorio, e qualquer tipo de cabecalho bibliografico acesso poblico, ou se ha ncccssidade de um modulo para services dc extensfio.
pode ser controlado, sendo feita a validacao imediatamente apos a alimentacao A natureza do acervo pode determinar a prioridade a ser dada ao acesso a outros
do clado. Para ajudar nas consultas ao catalogo, é gerado também urn tesauro recursos da Internet e os tipos de suporte que seriam oferecides aos usuarios
completo em codigo ANSI que executa remissivas do tipo VER e VER TAMBEM. 118556 COTITCXIO.
avaneos tecnolégicos para 0 futuro das bibliotecas e outras organizagoes que ~ de membros do pessoal
participarn da indfistria cla inforrnagfio. Esses cenérios também tém multas - dc assinantes da Inremet
implicagfies para 0 desenvolvimento futuro dos sistemas de gerenciamento de - dc mernbros de um clube local que publica péginas da Rede no servidor da
bibliotecas. Na realidade, a prépria natureza desses sistemas poderé vir a se l; biblioteca. .
modificar, £1 medida que as bibliotecas e organizaqfies selecionam médulos para
0 desempenho de funooes especificas e se concentram, dc modo mais acenru_ado Trabafho em grupo
do que hoje em dia, ern compras regulares anuais e atualizaefies de equ{pa- Muitos dos sistemas atuais pressupdem usuérios isolados. Seré necessério
memos e programas, ao invés das grandes atualizagoes de projeto que ocomam desenvolver ferramemas de trabalho em grupo, como, por exemplo, quando um
antes a cada cinco ou dez anos. As bibliotecas cada vez mais tendem a procurar gmpo estiver reaiizando uma busca complexa na Internet.
soluqfies talhadas sis suas préprias necessidades com 0 emprego de ferramfintfis
de programas para tarefas especificas, possivelmentecom participacgfio impor- Melhoramento das operagoes existentes
tante dos usuérios. Esses sistemas exerceréio muitas das fungfies atuais, como
As bibliotecas continuarfio envolvidas com aquisigio, catalogagfio e circulaqfio
aquisiofio e catalogagfio, mas terfio de realizé-las de modo um pouco diferente a
depender das fimgoes adicionais que passarfio a BXISIII‘. ou controle dc acesso, porém, num ambiente multimidia, que abarque tanto
fontes impressas quanto eletrénicas, hé Iugar para muitos aperfeigoamentos
z potenciais.
Fungées extraordinarias
Acesso a recursos comerciais Aquisigéo
Os sistemas devem facilitar 0 acesso do usuério a bases de dados comerciais, Ainda hé muito terreno para o aprimoramento da aquisigfio. Os usuérios pode-
recursos de outras bibliotecas e acervos documentais. Os sistemas devem riam submeter seus pedidos por via eletronica, incluindo neles a mengziio de
procurar resolver questfies relativas a responsabilidade, controle de d1T8ltO fontes apropriadas, como [ivrarias na Internet ou servigos dc alerta de editoras.
autoral, licenciamento e recebimento dos pagamentos correspondenles. Dfivfim Os pedidos serfio validados ao serem recebidos e os usuérios imediatamente
ser negociados, ao longo da cadeia informacional, acordos financeiros compen- informados sobre eventuais documentos que n50 sfio aceitos ou néo estéio dispo-
sadores. Esses sistemas também podem precllsar acomodar a avaliaofio de re- \
\ niveis, ou qualquer informagfio que esteja faltando. O intercémbio eletrénico de
cursos por parte de quem deseje adquiri-Ios. E preciso que os sistemas tenham I dados facilitaré a comercializagfio, inclusive 0 processamento, faturarnento e
condigoes do administrar a quem esté pennitido acesso a qué, quando, Por »r embalagem dos pedidos. O registro precisaré acomodar tanto documentos ele-
quanto tempo ou até uma despesa méxima, estratégia dc pagamento 6 d1re|tOS J trénicos quanto impressos. Os perfis perrnitirfio a notificaeio aos usuérios sobre
conexos. Precisarfio gerenciar questfies dc direito autoral, fungao que oeve ser novos itens. Os aspectos fisicos dos processes dc encomenda podem ser
inerente a eles, e teria de estar ligados a sistemas de empresas ednonaas, melhorados com o emprego do interczimbio eletrfinico de dados para sincro-
editores, indexadores, bibliotecas dc imagens e autores. nizar a informaeio em ambas as pontas de um vinculo de suprimento, de tal
modo que ambas possam compreender corretamente os cédigos de barras.
Merainformagdes sobre fontes da Rede
Catalogagéo '
Precisam ser de fécil acesso, possivelmente ao clicar de um botfio do. mouse.
Alouém precisaré manter estas informagoes e os slstemas deverao rhspor de
D E possivel melhorar mais a consisténcia da catalogagzéo por meio de corretores
recursos que suponem a manutenofio pelos ongmadores da lnformagfio. ortogréflcos e de estilo, e ferramentas de eliminagfio de duplicatas. Se os regis-
0 tros vierem a ser compartilhados seré preciso saber qual corretor ortogréfico foi
Registro personalizado do usuério usado. A qualidade das bases de dados catalogréficos seré melhorada com pro-
Os sistemas atuais costumam aloéar os usuérios a grupos ligados 3 CIIFEIFOS dc gramas de organizaefio e correqéo global de catélogos. A catalogagiio de docu-
circulagfio. O registro dos usuérios preclsaré ser mans complexof e preclsarao mentos eletrénicos ainda coloca muitos desafios, mas, também, oportunidades.
poder panicipar como membros de diversos grupos, como dc fatoja pamclpam, A busca por termos livres no texto dc documentos cletronicos oferece vias de
mas esses grupos tendem a estar vinculados a sistemas dlstmtos. Grupos co- acesso que nfio se encontram tradicionalmente nos registros catalogréficos de
muns seriam: documentos impressos. Hé ainda espago para novos aperfeigoamentos dos
MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 363
362 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
Catalogue [catalogo para criangas], da Dynix. Recursos para deficientes fisicos
vinculos entre registros de citagoes e tipos de documentos multimidia, e em e, especialrnente, deficientes da visfio terao dc ser incorporados aos sistemas do
outros trabalhos no campo da indexaoao, por exemplo, imagens ou videoclipes. catalogos em linha de acesso plliblico. Em todos esses casos, 0 usuario tera de
contar com a opgfio de escolher a interface que usaré ao consultar 0 catalogo.
Evolugaio dos sistemas A maior pane das bibliotecas oferece hoje servigos de infomaagao comuni-
Os sistemas devem ser capazes de evoluir, e nao devera mais haver necessidade taria em paginas da Rede, ao invés de fazé-lo com um sistema de gerenciamento
do substituir completamente os sistemas depois de decorrido um certo nfimero de bibliotecas, 0 que pode implicar, cada vez mais, a publicaeao de documen-
de anos. Na realidade, a medida que os sistemas se tomam mais complexes, mais tos e até periodicos na Rede, exigindo a conversao de textos para 0 fomiato
interligados e com funeoes mais integradas, muda-los por completo de tempos HTML ou o uso de um sistema de gerenciamento dc documentos‘ A mesma mé-
em tempos sera procurar confusao. quina acessaré essas paginas, o sistema de gerenciamento da biblioteca e apli-
cativos na rede local, como cederrons, intranet e Internet. E importante haver
Cibertecérios’ coeréncia na aparéncia e funcionalidade das interfaces dos varios recursos.
O outro lado do acesso é a seguranga, que deve estar embutida no sistema e
O bibliotecario do futuro comeqa a se delinear, porém 0 fiituro dos biblioteca-
basear-se num sistema abrangente de direitos, permissoes, regras e parametros
rios no ciberespaoo somente estaré garantido se houver notavel adaptaeao e
de acesso. A seguranea também inclui amplo, eficiente e rapido sistema de
desenvolvimento. lsso havera de exigir um compromisso com 0 desenvolvi-
recuperagao e restauragao de dados perdidos. Cada vez mais a seguranea estara
mento profissional permanente, tanto por parte do individuo quanto por parte
vinculada a processos de eobranea. A provisio de acesso a vastidéio de recursos
das organizaooes que o empregam.
da Internet é dispendiosa. Canoes inteligentes que registrem as transagzoes fei-
tas pelo usuario provavelmente serao usados cada vez mais como. suporte ao
Melhoramento do acesso para 0 usuério _
processo de cobranga e poderao ser também adotados como dispositivo de
As bibliotecas estarao aptas a estimular a utilizaeao paga de recursos eIetr6- seguranga para acesso a uma variedade de recursos de informagao intemos e
nicos por parte de um grande numero de usuarios remotos, ou teriio condieoes de extemos. Podem ser usados em quiosques de auto-atendimento.
limitar o acesso a usuarios especiflcos. O usuario externo podera consultar o Em suma, 0 futuro oferece infimeras opeoes, mas nao é provavel que haja
catalogo em linha de acesso pfzblico de uma biblioteca, mas, além disso, o usu- soluqoes genéricas que sirvam para qualquer funqfio e tarefa do gerenciamento
ario da propria biblioteca poderé usar esse catalogo para acessar uma arnpla de bibliotecas e da informaeao. O usuério continuara a escolher as fontes de
gama de outros recursos da Internet‘ O catalogo em linha de acesso pfiblico infonnaeao com base na comodidade, acesso e custo. Embora os futuros siste-
podera funcionar como uma janela para o mundo dos recursos da informagio. mas venham a oferecer ao usuario muitas oportunidades de participar do pro-
Cada usuario dispora de uma ou varias senhas pessoais de acesso, que permitam jeto dos sistemas e personalizar as interfaces e 0 acervo de recursos a que tera
que preferéncias, direitos e atividades sejam armazenados para reutilizaoao. acesso, a localizagao do informagzoes boas, confiéveis e validadas esta, em al-
Enunciados do buscas poderiam ser compartilhados entre usuérios. Conceitos de guns casos, flcando mais trabalhosa e demorada, nfio mais facil, e ainda restara
navegaqao na Rede, como péginas favoritas estruturadas e procura retrospectiva um papel para 0 gerente de informaeao, para cujo arsenal os sistemas de
tomar-se-F10 bastante difundidos. O usuario utilizara 0 catalogo em linha de gerenciamento de bibliotecas serao uma ferramenra importante.
acesso piiblico como um de varios métodos para manter arquivos de uso pessoal
sem ter de redigitar dados, e precisara ter condigoes de armazenar e reutilizar RES UMO
enunciados e resultados de buscas. Documentos pessoais poderao ser vincu-
Ha uma variedade de sistemas grandes, médios e pequenos de gerenciamento de
lados diretamente a referéncias bibliograficas ou documentos eletronicos exis-
bibliotecas. Podem ser agrupados em quatro geragfies, com as Eiltimas versfies
tentes na biblioteca, bem como poderfio ser submetidos como uma aquisigio
dos sistemas de grande porte caminhando rumo 51 quarta geragao. Os melho-
potencial pela biblioteca ou fornecidos em resposta a um pedido de documento
ramentos recentes introduzidos nesses sistemas podem, em geral, ser agrupados
da biblioteca. A arquiletura cliente-servidor perrnitira ao usuario selecionar
nas areas de: aquisigio em linha, criagéio mais rapida de catalogos, melhor con-
uma interface de busca para detenriinada tarefa, ao invés do ter cle aceitar um
trole de autoridade, controle do circulagio, empréstimos entre bibliotecas, infor-
conjunto padronizado de opeoes.
magio gerencial, cat:-ilogos em linha de acesso pfiblico e informagéo comunitéria.
As interfaces de catalogos em linha de acesso piiblico precisariio ser proje-
0 empréstimo por auto-atendimento é uma opgfio nova interessante. A geréncia
tadas para diferentes tipos de usuarios. Um dos primeiros exemplos é o Kids
364 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS MERCADO DE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS 355
dos sistemas de gerenciamento de bibliotecas é influenciada por varios fatores, Electronic public informationlone-stop shops/kiosks. Vine, n. I02, I996.
que incluem: o ambiente, os recursos e usuérios da biblioteca, 0 papel do gerente Fisher, S.; Rowley, J. Management information and library management systems: an
overview. The electronic library, v. I2, n. 2, p. l09—l I7, I994.
do sistema, localizagoes mfiltiplas, atualizagoes e desenvolvimento dos sistemas,
Fletcher, M. The CATRIONA project: feasibility study and outcomes. Program, v. 30, n.
bem como a necessidade de promover a capacitagao e o treinamento do pessoal
‘Z, p. 99—I07, 1996.
e dos usuarios; Um futuro para os sistemas de gerenciamento de bibliotecas é Furness, K.L._; Graham, M.E. The use of information technology in special libraries in
que, por intermédio dos catalogos em linha de acesso piiblico, poderao suportar the UK. Program, v. 30, n. I. p. 23-37, I996.
o acesso a uma ampla gama de recursos de informagito e documentos por meio Griffiths. J.-M.; Kertis, K. Automated system marketplace. Libroryjournal, v. II9, n.
da Internet. isso exigira que se dé atengao a: metainformagoes, registro perso- 6. I994.
nalizado, trabalho em grupo e seguranca e cobranga. Estamos testemunhando 0 Grosch, A.N. Library information technologies and networks. New York: Marcel
nascimento do ‘cibertecairiofl mas sua chegada it idade adulta dependera de seu Dekker, I995.
desenvolvimento profissionai, apropriado e permanente. Harbour, R.T. Managing library automation. London: Aslib, E994.
Heseltine, R. Library automation. ln]'0rmation UK oulloo/ts 9. I994.
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ciamento de bibliotecas. i; Russell, R. Libsy.r.ulr.' a directory oflibrary system: in the United Kingdom.
2 Como um sistema de gerenciamento de biblioteca pode melhorar o London: LITC, South Bank University, I995.
Mandclbaum, LB. Smallprcyeci auiomoiionfor library and inforntation centers. West-
servico prestado aos clientes?
port; London: Meckler, I992.
3 Analise a aplicabilidade e conseqtiéncias cia questao do auto-atendi- Matthews, J. Moving to the next generation: Aston University’s selection and imple-
mento em bibliotecas. mentation ofGalaxy 2000. Vine, n. I01, p. 42-49. I995.
4 Descreva as caracteristicas de um catalogo em linha de acesso publi- Muirhead, G. The systems librarian. London: Library Association Publishing, 1994.
co do futuro. Murray. l.R. Assessing the effect ofnew generation library management systems. Pro-
5 Identifique as questoes que precisam ser solucionadas para que haja gram, v. 31, n. I-4, p. 3I3—3Z7, I997.
uma geréncia eficaz do sistema de gerenciamento de biblioteca. Rowley, I .1 Fisher, S.M. /r0t)K.\‘HI=‘i.t-‘.- a guide for librarians and systems managers.
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FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 367
OBJETIVOS
! que 0 fomecimento convencional convive com 0 fornecimento eletrénico de
documentos. Vale a pena citar, como um saudével lembrete da inféncia relativa
O fornecimento de documentos sempre esteve no cerne dos servieos oferecides por em que ainda se ericontram os documentos eletrénicos, que o Document Supply
bibliotecas, editoras e outros membros da industria da informaqéo. Esse servi<;0 tem de Centre da British Library, servigo nacional de fornecimento cle documentos do
abarcar tanto os impressos quanto cs elelrfinicos. Embora os mecanismos de forne- Reino Unido, atende a 95% dos pedidos de empréstimo que recebe com o envio
cimento de documentos impressos estejam consolidados, tornaram-se mais eficientes dc uma cépia ou exemplar impressa do documento.
com a introdugéo das solicilagées eletrénicas. Houve nos ultimos anos progressos répi- O outro desafio que permeia quaiquer anélise sobre 0 fomecimento de docu-
dos no fomecimento de documentos eletrénicos, principalmente no que concerne aos
I
mentos eletrénicos esté no fato dc que o conceito de ‘documento’ tem origem
periédicos eletrénicos. Ao término deste capitulo voce teré compreendido as funpfies I
num contexto onde predomina 0 texto impresso. Um livro ou um fasciculo de
dos seguintes agentes do fornecimento de documentos: periédico constituem claramente uma unidade identificéivel, mas como definir
os limites dos documentos eletrénicos? Pode-se ter uma idéia disso ao se refletir
- redes e consércios de bibliotecas sobre 0 conteudo dos capitulos ameriores. Serviqos de buscas em linha, ceder-
- fornecimento de documentos em cederrom rons e gerenciamento de documentos e sistemas de editoragfio, tudo tem a ver
' servigos comerciais de fornecimento de documentos com informagfio e, logicamente, com 0 fornecimento dc documentos. Uma defi-
~ fornecedores de bibliotecas, agéncias de assinaturas e intercémbio eletrdnico de nigfio extremada de documento enquadraria 0 resumo como documento, embora
dados normalmente ele seja visto como succdfineo do documento, e com base nele 0
- fornecedores e editoras de periédicos eletrdnicos. usuzirio optaria por acessar outros recursos. Por outro lado, quando se fornecern
bases de dados de texto integral por intermédio desses suportes, 0 que ocorre é
15.1 lntrodugio certamente 0 fornecimento de documentos. .
O fornecimento de documentos e especificamente de periédicos eietrénicos
O fomecimento dc documentos é elemento essencial no acesso 51 infonnagfio. suscitou grande atengéio nos ultimos anos. O trabalho nessa érea concentrou-se
Envolve a integragfio da descoberta do documento, a localizaeéio de um fornece- em bibliotecas universitérias e especializadas importantes, e, em certa medida,
dor, a solicitagiio e a entrega. O fornecimento de documentos eletrfinicos pode tem sido visto como uma solugfio possivel para se conseguir manter acesso ade-
ser definido mais estritamente em termos da entrega de documentos em forma- quado aos periédicos para os pesquisadores e estudantes, em época de cortes nos
to digitalizado, ou cie modo mais lato inciuindo qualquer dessas etapas em for- gastos publicos e aumento de preqo das assinaturas. Muitos desses projetos s50
mato eletrfinico. Tanto 0 fornecimento de documentos impressos quanto de 2' ainda experimentais, mas alguns sfio tfio importantes que é provzivel que acabem
eletrfmicos é importante e constitui aspectos deste capitulo. Na realidade, mui- evoluindo para empreendimentos comerciais, desde que sejam resolvidas ques-
tas das agéncias envolvidas no fornecirnento eletrénico de documentos sic t6es relativas é cobranga e geréncia de grandes consércios.
atores importantes no fornecirnento de documentos impressos. importante
também é que a linha diviséria entre fomecimento de documentos impressos e 15.2 Opgées de sistemas de fornecimenlo de documentos
fomecimento de documentos eletrénicos em geral nio esté claramente definida.
O fomecimento de dodumentos é uni processo complexo que cobre tempo e A tabela 15.! mostra uma variedade de op<;6es de canais de Tomecimento de
distincia entre cliente e fomecedor. Assume muitas for-mas, pode abranger documentos. Esses canais podem ser ciassificados com base nos agentes envol-
documentos numa variedade dc formatos e implica vérios intermediérios. A ta- vidos ou em outros critérios, inclusive:
bela 15.1 resume alguns dos diferentes caminhos que levam ao fornecimento de
368 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 369
I Se 0 documento é fomecido direramente para o usuario final em seu gabine- 2 Fornecedores de cederrons com bases de dados de texto integral e multimi-
te ou para a biblioteca que serve de intermediaria. dia, como cadastros e enciclopédias.
2 O formato do documento. Os problemas serao diferentes se forem livros, 3 Servigzos de fornecimento de documentos, inclusive serviqos comerciais e a
periédicos, artigos cle periédicos e obras de referéncia, como cadastros. British Library, podem oferecer acesso a documentos anuriciados nas bases
3 O suporte em que, ou pelo qual, 0 documento é distribuido. Pode incluir ce- de dados disponiveis nos servigos de buscas em linha ou outras fontes. O
derrom, fax ou em linha/Rede. O fornecimento em formato impresso pode destaque é para artigos dc periodicos, trabalhos apresentados em eventos e
também ser conseqiiéncia de um pedido ou encomenda submetido por via relatorios de pesquisas, mas também inclui livros.
eletrfinica. 4 Fomecedores de materials para bibliotecas e agéncias de assinaturas ofere-
4 A natureza do contrato do fornecimento. O fomecimento pode ser conside- cem encomenda eletrénica tanto de documentos impressos quanto e1etr6ni-
rado como equivalerile a compra (como quando um livro é comprado por cos. Em geral, ha uma linha divisoria entre agéncias de assinaturas de publi-
um usuario), ou empréstimo (como quando um livro é retirado por emprés- caqoes seriadas e fomecedores de livros no que concerne aos documentos
timo de uma biblioteca pelo usuario ou por intermédio de uma rede cle em- abrangidos e, portanto, com relaeio a natureza dos servigos oferecides.
l
préstimo interbibliotecério). Muitos contratos de fornecimento de documen- l 5 Fomecedores de periodicos eletronicos, inclusive varias editoras. Os perio-
tos eletronicos sao Iiceneas de uso, respeitadas determlnadas coridiebes. O dicos podem ser fornecidos em cederrom ou para acesso em linha. O acesso
direito de autor e a licengza de uso sao questoes capitals em qualquer sistema pode ser tanto para o periodico no todo, dojeito como foi publicado, ou
de fornecimento de documentos eletrénicosr tendo como base o amigo, a pedido.
Tabela 15.1 Agentes atuantes no fornecimento de documentos 15.3 Redes e consércios de bibliotecas
Os biblioteczirios participam ha muitos anos de empreendimentos cooperatives,
Criagéo do Notificagio sobre a existéncia Fornecimento
documento do documento do documento ou redes e consorcios. Os primeiros objetivos dessas redes diziam respeito a0
intercambio de registros catalograficos e ao fornecimento de documentos im-
Autor Biblioteca Biblioteca pressos ou empréstimo interbibliotecario. Essas funefies continuam sendo im-
Editor Editora Consorcio de bibliotecas portantes, mas sao agora facilitadas pelo inlercfimbio de registros eletronicos e
Editora Agéncia de assinatu ras Agéncia de assinaturas manutengio de registros. Em geral, 0 fomecimento de documentos impressos
Servigo cle notificagéo corrente Editora _ tem sido complementado pelo de documentos eletronicos.
Produtor de base de dados Servigo de notificagfio Grupos de bibliotecas mantém catalogos coletivos ha muitos anos. Os pri-
bibliogréficos corrente meiros catélogos coletivos eram enormes catalogos em fichas, cuja criagao era
Servigo de buscas em linha Servigo comercial de forne- um ato de devoofio, além de sua atualizaefio ser muito trabalhosa. Do mesmo
cimento de documentos
modo, mecanismos de empréstimos entre bibliotecas jzi existiam muito tempo
antes dos atuais sistemas informatizados e redes de dados. No entanto, com esses
. . - - - . - . . . . . . . . . . . . . . . - . . - - - - . - . . . . . - . 000140114 r
mecanismos o empréstimo entre bibliotecas era amiilde um processo moroso.
Reflexio Quais os canals de fornecimento de documentos que voce
Em geral, considera-se a cooperaeao um meio de compartilhar recursos ou con-
jai usou! Quais os critérios que determinam o canal ao qual ter os gastos com a catalogagfio. Nos ultimos anos, as redes de bibliotecas se
1
voté iré recorrer?
tornaram cada vez mais dependentes das redes de telecomunicagiies e dos com-
putadores. Os primeiros empreendimeritos do natureza cooperativa baseados em
Identificamos aqui cinco categorias diferentes de servigzos de fornecimento de computadores, ainda que fossem ambiciosos para sua época, hoje em dia seriam
documentos:
descritos como rudimentares. Sistemas de processamento em lotes, corn excesso
1 Redes e consorcios de bibliotecas. que em geral criam bases de dados de ca- de papel, pouca conectividade entre os processadores, e limitado acesso em
télogos coletivos como meio de acessar e compartilhar os recursos de um linha antecederam os sistemas muito mais eficientes que hoje facilmente nos
grupo de bibliotecas. Quaisquer tipos de documentos podem ser compani- passam despercebidos. Os sistemas tiveram uma importante evolugao desde fins
lhados, porém maior destaque é dado aos livros impressos. Em principio, da década de 1960 e inicio da década de 1970. No entanto, permanecem cons-
documentos breves podem ser digitalizados e fomecidos por via elelronica. tantes os objetivos cemrais da fonnagfio de redes, que sao:
370 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BJBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 371
- mostrar 0 conteudo de um grande numero de bibliotecas ou de um grande of Congress, que deu sua primeira contribuicao ao estabelecimento de redes a0
numero de publicacoes, principalmente por meio do acesso a bases de dados atuar como servigo de catalogacao centralizada e distribuir flchas catalografi-
catalograficos, com emprego de interfaces cle catalogos em linha de acesso cas impressas, a partir de 1901. As experiéncias com sistemas informatizados,
publico que tiveram inicio na década de I 960 com 0 projeto MARC, Ievaram a criacao do
- fazer com que os recursos mostrados nessas bases do dados catalograficos se MARC Distribution Service. A base de dados LCMARC é essencial aos servicos de
tornem disponiveis para bibliotecas e usuarios, onde e quando sej am neces- catalogacao da Library ofCongress. Baseia-se na catalogacfio de suas coleqoes,
sarios feita pela Library ofCongress, com registros adicionais fornecidos por bibliote-
- compartilhar custos e esforcos despendidos na criacao de bases de dados cas cooperantes. A base de dados é acessada em linha por meio de diversos ser-
catalograflcos, por meio do intercambio de registros e atividades correlatas. vicos de consulta. A Library of Congress também tem desempenhado impor-
tante papel na coordenacao de redes, e participou de varios projetos que de-
As redes também podem desempenhar funcoes de apoio, tais como: monstram seu compromisso com a cooperacao. Dois projetos importantes a
ressaltar sao o CONSER e o Linked Systems Project. O CONSER (Cooperative
- distribuigao e publicacao de periodicos eletronicos e outros documentos ele-
I Online Serials) era um esforgo cooperativo a fim de montar uma base de dados
tronicos
informatizada de informacoes sobre catalogacao do publicagoes seriadas. O
- acesso do usuario final a outras bases de dados, como as que se acham dispo-
Linked Systems Project (LSP), iniciado em 1980, visava a estabelecer uma rede
niveis nos servigos de buscas em linha e em cederrons
nacional de servicos e utilitarios interligados por interface comum.
' servicos de valor agregado. tais como correio eletrfinico, services dc cadas-
Outra instituicao em matéria de redes nos EUA, cuja contribuicao foi muito
tros e transferéncia de arquivos
importante, é o OCLC, fundado em 1967 por um grupo de bibliotecas univer-
- intercfimbio de registros bibliograficos e de autoridade, em geral no formato
sitarias do estado dc Ohio, c tem desempenhado importante papel, tanto nos EUA
MARC.
quanto em outros paises, em matéria de fomecimento de registros, pesquisa e
No comeco, estabeleciam-se redes com objetivos limitados e bem-definidos. A compartilhamento do experiéncia. Atualmente, mais de 37 mil bibliotecas cle 74
medida que 0 uso das redes se torria mais difundido e que se conta corn uma paises utilizam seus servig:os.' Sua base de dados é a maior base de registros
infra-estrutura que torna mais comum a transferéncia de dados, consorcios e catalograficos do mundo. Varios servicos estao relacionados com essa base, e
participantes de consorcios ligam-se a outros consércios ou mernbros de con- sao mencionados resumidamente na figura 15.1.
sorcios. O usuario pode escolher mais de um caminho no labirinto de redes, a fim
de localizar determinado documento. As barreiras existentes ja sao menos Catilogo coletivo em linha do OCLC _
determinadas pelas llmitacoes fisicas das redes do que pelos mecanismos de Catalogagao PRISM: inclui fornecimento de registros, controle de autori-
obtencao de Iicencas e acesso. Sao poucas as restricoes impostas pela tecno- dade, formato de exportagao, programa Passport, catalogagao em ceder- 1
Iogia, porém a politica e a economia estao comeeando a definir as fronteiras. rom, Promptcat (fornecimento de cépias de registros catalogréficos de
As principais instituigoes atuantes nas redes de bibliotecas elassificam-se em livros), e rromptselect (servigo de aquisigao ligado ao rmsm e rirstsearch)
duas categorias principais: Cornpartilhamento de recursos: inclui PRISM ILL (empréstimos entre biblio- 1
1 Grandes bibliotecas nacionais ou servicos dc catalogagao centrallzada que tecas baseados no catzilogo coletivo em linha do OCLC) e acesso acentros de
criam grandes bases de dados bibliograficos e em alguns casos estao na li- fornecimento de documentos
deranca do fornecimento de documentos. Servi§0S de referéncia: inclui Firstsearch e EPIC (servigo de buscas em linha
2 Cooperativas estabelecidas por grupos de bibliotecas que acham que elas e para profissionais especializados em pesquisas bibliogreificas)
seus usuérios tém a ganhar com 0 compartilhamento dos recursos, como 0 Fornecimento de documentos: inclui conexoes diretas a partir das bases de
decorrente dos empréstimos entre bibliotecas, e sua participacao na criacao dados no rirstsearch e PRISM Ill.
de uma base cle dados de catalogocoletivo.
Figura 15.1 _ Servigos proporcionados pelo OCLC
Os EUA ocuparn posicao internacional importante no que range a redes de bi-
bliotecas, e, portanto, examinaremos primeiramente suas realizacoes. Entre os
pioneiros nos EUA, e responsavel pormuito do sucesso das redes, esta a Library ' Dados de abril de 2002. (N."r.)
372 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 3 73
0 BLAISE, British Library Automated Information Service, proporciona l provisao de servicos bibliotecarios e de informacao pela rede. Seus partici-
acesso a mais de 22 bases de dados que contém mais de 17,5 milhdes de re- pantes cortespondem a mais de 50% das bibliotecas piiblicas do Reino Unido.
gistros bibliograficos. Como um servico de buscas em linha, pode ser acessado Exemplos de iniciativas do EARL sao a EARLWeb, uma rede de recursos de
por meio de uma linguagem de comandos ou uma interface grafica na Rede. A informacao em bibliotecas publicas, e um mecanismo consorciado de aquisicao
existéncia de um vinculc direto com o Document Supply Centre significa que os do servico Firstsearch do OCLC. _
l
clientes podem apresentar com muita facilidade suas encomendas de docu- O intercambio de experiéncias e os planos de ampliacao das redes no Reino
mentos. A figura 15.2 mostra os arquivos bibliograficos que se acham dispo- Unido também foram estimulados por varios outros gmpos, instituicoes e ativi-
niveis no BLAISE. Neles podem ser feitas buscas por assuntos, verificacao dades. O CURL (Consortium of University Research Libraries), por exemplo,
bibliografica, aquisicao, compilacao de listas de livros ou obtencao de registros. conseguiu criar uma importante base de dados catalograficos informatizada, que
BLAISE também oferece acesso a vfirias bases de dados especializadas, além dos | abrange os registros catalograficos das sete maiores bibliotecas universitarias do
catalogos das colecoes da British Library. Reino Unido. Os registros estao disponiveis para catalogacao compartilhada e
sao distribuidos em fita, utilizando sessoes de transferéncia e captura de arqui-
Reflexao Resuma a contribuigao que a British Library trouxe para o vos. A base de dados esta disponivel para outras bibliotecas por intermédio da
fornecimento de documentos. Como isso se compara com i JANET e da interface COPAC de desenvolvimento mais recente.
0 papel desempenhado pela Library of Congress nos EUA? JANET (Joint Academic Network) nao é uma rede de bibliotecas, mas uma
rede de telecomunicacoes que permite a comunicacao entre usuarios de recur-
sos de infomatica de mais de cem universidades, estabelecimentos de pesquisa
British National Bibliography 1950- e outras instituicoes. A JANET tem sido amplamente utilizada por bibliotecas
Library of Congress 1968- para o acesso reciproco a catalogos em linha de acesso ptiblico, bem como para
British Books in Print 1965- transferéncia de arquivos e correio eletronico. Conta com gateways para outras
Tbe Stationery Office 1976-
redes, como a EARN (European Academic Research Network), Internet e redes
ISSN UK Centre for Serials, 1974-
ptibiicas de dados.
l BIDS é um servico oferecido pelo UK Office for Library Networking, criado
Figura 15.2 Arquivos bibliogréficos do Br/1:55
em I989 com recursos financeiros da British Library, com sede na University of
Bath. Tem como fiincéio suportar o desenvolvimento dc atividades de interli-
Também ha varias redes de bibliotecas rto Reino Unido. Duas organizacoes que
gacao por redes entre bibliotecas do Reino Unido, ao representar as necessi-
ja existem ha bastante tempo sao o BLCMP e LASER.
dades das bibliotecas junto a industria de informatica e telecomunicaqoes, e
O BLCMP, antes conhecido como Birmingham Libraries Cooperative Me-
promover o uso eficaz das infra-estruturas de redes, existentes e em desenvol-
chanization Project, é um empreendimento cooperativo que abrange uma série
vimento, no Reino Unido e outros paises. O BIDS tem desempenhado importante
de servicos que sao usados por um grande ntimero de bibliotecas. O BLCMP
papel ao tornar disponiveis bases de dados eletronicas por um preco competitivo
mantém extensas bases de dados MARC, que incluem registros de livros, pecas
para a comunidade académica do Reino Unido. As bases dc dados mais
audiovisuais, partituras musicals e publicacoes seriadas. Existe um extenso
arquivo de autoridade. TALIS é o sistema de gerenciamento de bibliotecas do
importantes sao: BIDS ISI Service, BIDS EMBASE Service, BIDS COMPENDEX
service, BIDS uncoverservice e BIDS Inside Infonnation Service. O BIDS teve um
BLCMP (ver capitulo I4).
papel excepcional ao ser um dos primeiros servicos nacionais a oferecer, no
O LASER, que significa London and South Eastern Region, surgiu dando
local deatendimento do usuario, acesso gratuito a bases dc dados.
destaque aos empréstimos entre bibliotecas e ao compartilbamento de recursos,
Outros consorcios se formaram para desenvolver projetos relativos a
e nao a catalogacao. No entanto, a fim de alcancar seus obj etivos, desenvolveu
periodicos eletronicos. Entre eles citam-se:
um grande catalogo coletivo e posteriormente uma base de dados bibliogra-
A UK Pilot Site License Initiative, fomentada pelo Joint Information Sys-
ficos. Este é o coracao do servico v3.0nllne do LASER, que proporciona acesso
tems Committee (JISC) dos Higher Education Funding Councils. As editoras
a essa base de dados e a um sistema eletronlco de empréstimo entre bibliotecas.
tornam seus periodicos disponiveis, por meio de servidores proprios, a todas as
Um avanco recente e importante do LASER foi o EARL (Electronic Access to
universidades e faculdades do Reino Unido. O acesso aos servidores é propor-
Resources in Libraries). O consorcio EARL de bibliotecas ptiblicas do Reino
cionado pelo servico .lournalsOnLine, hospedado pelo BIDS. JournalsOnLine
Unido foi criado em 1995 para desenvolver a funcao das bibliotecas pubiicas na
376 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 377
oferece acesso pela Rede a um fomwlario de busca em que o usuario seleciona I serao entao negociadas caso a caso. O sistema pode ser acessado por meio de
a editora e coloca sua estratégia de busca. Esta é feita num arquivo de cabe<,:a- programa-cliente que roda em mflltiplas plataformas ou com navegadores da
[hos no BIDS, que é compilado com dados -fomecidos pelas editoras. A0 desce- Rede. Isso devera facilitar a integraqao de informagoes dos sistemas nos siste-
brir documentos que lhe sejam fiteis, 0 usuario tem a opoao dc solicita—los e mas de gerenciarnento de periodicos adotados pelas bibliotecas assinantes.
recebé-los em linha. As editoras amazenam seus periodicos eletronicos em
formato de documentos portaveis (PDF), que preserva a aparéncia do produto I
15.5 Servigos comerciais de fornecimento de documentos
impresso ao ser exibido na area de trabalho do computador. Este projeto sera
encerrado em I 998. Se continuar como um mecanismo auto-sustentavel, [era um I-Ioje quase nio se nota a linha divisoria que havia entre a busca em bases do
grande impacto nos servigosnde fomecimento de documentos, dos quais o mais dados feita por interrnédio dos servigos de buscas em linha e a obtengao dos
notével é o da British Library. documentos e que eomeeou a se apagar quando os principais servigos de acesso
r
em linha passaram a colocar em suas bases registros com textos cornpletos.
15.4 Fornecimento de documentos em cederrom Muitos dos novos servioos comerciais de fornecirnento de documentos estao
direcionados para os usuérios finais. Em sua maioria envolvem parcerias ou
O capitulo 10 define o cederrom como um suporte para 0 fornecimento de infor- alianeas estratégicas entre fomecedores de documentos e servieos em linha.
magao. As bases de dados que poderiam ser fornecidas em cederrom incluem i Muitas vezes baseiam-se numa combinagfio de tecnologias ou em tecnologias
tanto bases-bibliograficas quanto de fontes. Normalmente, certos documentos, altemativas, como fax, Intemet, ou um sistema dedicado de quadro eletronico de
como cadastros, enciclopédias, dicionarios, coleooes de relatorios anuais, cole- avisos. Embora nenhum desses mecanismos seja tao aperfeiqoado quanto Q
eoesvde obras literarias, podem ser gravados em cederrom e fornecidos direta- fornecimento eletronieo de documentos completos, a maioria aceita pedidos de
me__nte ao consumidor ou ao mercado das bibliotecas. Quando a biblioteca ad- documentos como parte integrante do processo de busca, e a experiéncia con-
I
qiiire um documento em cederrom pode fomecer acesso a ele por meio de uma siste em buscar e recuperar. _
rede, desde que para isso negocie a respectiva licenqa de uso em rede. As infor- O FirstSearch do OCLC, por exemplo, é um serviqo de buscas em-_lin.ha am-
maeoes sobre esses eaminhos para fomecimento de documentos ja foram vistas plamente iisado pela comunidade académica. Proporciona acesso a uma ampla
no capitulo 10. Neste contexto, porém, é valido lembrar o sistema ADONES. variedade de bases de dados de escopo geral, com uma interface de menus facil
0 ADONIS é um sistema de fornecimento de amigos baseado em cederrons. ! de usar, com controle dc custos por meio da definigfio de pregos sobre 0 uso
Os artigos sao publicados em 680 titulos de periodicos de mais de 70 editoras da final. O fornecimento de documentos no caso de artigos identificados durante
area biomédica. Pode ser visto como uma alternativa ao empréstimo entre bi- acesso as bases de dados bibliograficos do Firstsearch do OCLC pode ser feito de
bliotecas no contexto de uma grande biblioteca de pesquisa. Os documentos no varias formas:
ADONIS sao gravados como imagens, 0 que signiflca que é impossivel fazer
i
buscas no texto do anigo. Apenas os itens incluidos no indice tém validada como ' texto integral em linha no padrao ASCll'
termos de busca. Mais recentemente foram incluidos arquivos SGML que in- - imagens de documentos impressos, enviadas por fax, havendo a opqio de
cluem sumarios, buscas bibliograficas e no texto, pelo menos dos resumos. Esse uma hora de demora
indice é pesquisavel por meio de buscas booleanas, buscas comparativas e de * imagens de documentos eletronicos integrantes de um conjunto de 1 000
proximidade e com a utilizaeio de curingas. A impressao de um artigo gera a 4 periodicos de interesse geral, da area de safide e também de negocios, que
cobranea de direitos de copia por parte das editoras (Publishers Copyrights estfio disponiveis para visualizaeao na tela e irnpressao na impressora liga-
Charges (PCC)). Essa cobranea é fixada por cada editora. As atiializaooes dos da ao terminal ou microcomputador por interrnédio da Rede
cederrons sao liberadas logo apos 0 processamento dos fasciculos dos periodi- - documentos da Internet: é possivel loealizar em registros da base de dados
cos pelo ADONIS e que sao recebidos numa media dc l00—l20 por semana. NetFirst do OCLC endereeos URL de recursos na lntemet; hipervinculos na
i Rede pemiitem a ligaeao imediata com os documentos em destaque
Na versao mais recente, as editoras apresentarao e armazenarao os docu-
mentos em formato PDF, com o que a qualidade das imagens seré melhorada. O - PRISM ILL — vinculos com 5 500 bibliotecas no mundo inteiro para pedidos
programa-cliente perrnitira aos leitores preparar e annazenar perfis de notifi- de empréstimo interbibliotecario.
caeao corrente, contendo uma lista de titulos, e recuperar os sum:-irios dos titulos
escolhidos, sempre que ocorrer uma atualizagfio. Os assinantes podem sele- A lista 15.1 relaciona 0s centros de forneeimento de documentos acessiveis por
cionar om m'1c|eo basico de periodicos a serem assinados e as licenrgas de uso meio dos servioos de buscas em linha do OCLC.
378 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 379
Um dos desafios é integrar 0 intercambio eletronico de dados com os siste- i Ambos os tipos de periodicos sao analisados nesta secao. _
mas de gerenciamento de bibliotecas, especificamente com as funcoes de aqui- O projeto BLEND (1980-1935) identificou os fatores necessaries para o éxito
sigao. O projeto europeu EDILIBE (Electronic Data Interchange for Libraries and dos periodicos eletronicos. Alguns deles continuam sem soiucao e embora mui-
Booksellers) realizou estudos recentemente sobre essas questoes. tos periodicos exclusivamente eletrénicos hajam sido lanoados, apenas uns
Muitas agéncias de assinaturas de publicagoes seriadas, como Swets, EBSCO poucos foram bem-sucedidos. O projeto BLEND conseguiu com one fossem
I
e Blackwell, desenvolveram uma variedade de outros services, que tém origem idepositadosi amigos em quatro tipos de periodico: um periodico sujeitoa ava-
em bases de dados de periodicos e ligagoes com editoras e bibliotecas, que foram Iiacfio pelos pares um periodico no estilo de poster, um pBl'i0dl<I0 dfi T¢Vl55° dfl
9
necessérias para os servicos de assinaturas de publicacoes seriaclas. E impor- literatura sobre programas de computador e um pcrifidifio b1l:l°g"*fl:°- 8 Ftlm‘
tante assinalar, porém, que um componente de seus services refere-se ao geren- jeto Quartet projetou e executou um periodico eletronico em A‘l‘]J6‘l'16X o. u ros
ciamento de assinaturas de publicacoes seriadas impressas. A maioria dos I rojetos incluem ADONIS e ELVYN O ELVYN fornecia um periodico totalmente
agentes, como a Swets, emite documentos como faturas, listas de controle, listas novo pela Internet para acesso imediato pelo usuario por intermedio dc I'6d¢S
de despachos e relatorios de analise financeira em formato legivel por com- instaladas em campi universitarios. Varios periodicos foram criados mais re-
putador, e o intercambio eletronico de dados é uma caracteristica essencial das cemememe na Rede, seja com o financiamento de diversas fontes em apoio a sga
transacoes com editoras e também com bibliotecas. Esses dados podem ser for- .
I criacao S6121 como empreendimentos sem fins lucrativos. Cada um deles po e
I _ _ A 1
necidos em disquetes, fitas magnéticas ou por correio eletrénico ou FTP da ser visto como uma experiéncia. A fisncao dos periodicos eletronicos tornar-se-
Internet ou em formatos compativeis corn os sistemas de gerenciamento de é mais evidente a medida que for identificado um nfirnero maior de casos de
bibliotecas. Além disso, servicos como o Dataswets, que dao acesso eletronico periodicos eletronicos bem-sucedidos e conceituados. ’ . _
a base dc dados de assinaturas, permitem aos usuarios procurar inforrnaeoes Grande parte do interesse atua] por periédicos eletronicos foi alimentada 16
bibliograficas e precos, bem como obter informacoes sobre as assinaturas. Os I pela necessidade comercial das editoras de perioclicos de selrnanterem em dt :-
usuarios podem verificar dados da fatura, processar encomendas e reclamacoes COITI O5 pFOgl'€SSOS mais TCCODTBS. ISSO PIOVOCOU VHI'lfiS BXPBFIBHCIQS C0111 8. dlgl-‘
e visualizar respostas a suas reclamacoes. talizaefio de periédicos impressos nos Eiltimos anos. Algumas dessas experien- *3?"-,
As agéncias de assinaturas diversificaram grandemente suas atividades. A cias referem-se ao fomecimento de artigos a pedido, enquanto outras tratam.0 ;__.>
EBSCO é um bom exemplo dessa diversificacao, oferecendo quatro servicos: i pgrifidicfl como uma unidade. Os primeiros projetos de periodicos eletronioos ‘. <
ill
. - ' C -
foram conduzidos por editoras, no entanto, mais recententente, houve utrn re aos I ..
- EBSCO Subscription Services. que gerencia assinaturas de publicacoes seri- nhecimento da necessidade de um trabalho em colaboraca0, 6 Q5 I°l’°__l@ °5 T“
adas .
bem — sucedidos sao aqueles que 1 como acontece com o Pilot Site License Ini-
' EBSCO Publishing, que publica bases de dados eletronicas com indices, re- tiative do Reino Unido mediado pelo BIDS, envolvem importantes bibliotecas
sumos e texto completo, tanto em linha quanto em cederrom I
universitarias e mecanismos de licenciamento com as BdIIOl'BS.. I n
- EBSCOdoc, que é um servico de fornecimento de documentos que trabalha A Academic Press Iancou o APPEAL, pl’0_|€iO de desenvolvirgento cpm rtlas
com artigos impressos (0 ALERT do EBSCOdoc é 0 servico associado de noti- _ - - ' ‘ o
anos de duracao no qual as bibliotecas ou um consorcio delas po ern_op ar pe
flcacao corrente) _ V I
acesso a um ou varios titulos de periodicos publicados pela Academic Press. O
' EBSCOhost, que e um sistema em linha de c|iente—servidor que oferece busca APPEAL pennite visualizacao sem limiter buscas, 661152153 5mP°"a95° e "“P‘°5'
e recuperagao de resumos e artigos com texto completo em multiplas bases sao com a finalidade de atender a necessidades de pesquisa pessoal ou assuntos
de dados. memos da 0fUa|1iZaQ§O e para empréstimo entre as bibliotecas do consorcio. O
D . I
acesso 2‘: base de dados IDEAL, formacla por sumarios de periodi¢05, pode 5?‘
15.7 Editoras e fornecedores de periédicos eletronicos feiro com qualquer navegador comum da Rede. Usuarios autorizados em
-:1 _ - __ locals
. .
Os periodicos eletronicos assumern dois formatos diferentes: que estejam dentro de redes licenciadas de bibliotecas do PY°l‘3l° Poderao exlbm
- periodicos publicados em formato impressa e disponiveis também em for- imprimir e importar amigos completos no formato Acrobat da Adobe. ~
mato digital ' O LINK é um servieo de periodicos eletronicos da Springer, ‘que PIOPOICIOM1
' periodicos exclusivamente eletronicos, que nao precisam necessariamente acesso a algumas centenas de periodicos dessa editora, na maior parte versoes
. - 4- - - ' ' ' en e
de uma editora, e que podem ser administrados por um editor responsavel e eletronicas de periodicos impressos, embora tambem haia um numero cresc
uma comunidade de especialistas. de periodicos que so existem em formato eletronico. lncluem-se tambem livros.
As vantagens desse esquema sao:
~ - ~,.
. 1 A
- x _ i .. . ipylw -a I- ‘ :5». - - »- s I‘-q--,; .;., -éir
382 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS L41 O0 M-I
- qualidade comprovada, em virtude do sistema dc avaliacao editorial e pelos e de provas publicacao (inclusive marketing e distribuicao), e arquivamen-
pares ' to e indexacao. _
- publicaqao rapida — a Springer tem como objetivo tomar disponivel a versao 3 Os autores devem submeter trabalhos novos que nao dupliquem deimodo
eletronica antes da versao impressa e possivelmente tao logo a versao final marcante textos apresentados anteriormente e devem estabelecer a l1gfl‘¥a°
seja aprovada pelo autor que existe entre suas contribuicoes e outras que lhes sejam afins; - tl
- buscas avancadas ou simples — busca os resuitados na exibicao de uma lista 4 Mediante esse processo, periodicos e autores conquistam r@P"Ya<;i1° e Pres 1'
dc ocorréncias, dispostos por ordem cle reievancia gio, e as editoras acumulflm |l1<Ir05-
- suplementos multimidia, inclusive imagens coloridas, som, video, conjun-
- ~ para as revistas
A transicao - ~ - apresenta desafios em varas
eletronicas 1 areas cia‘
tos de dados e programas de computador.
producao de periodicos:
Os servieos basicos do LINK, como buscas, metainformacfio, sumarios e resu-
mos, sao gratuitos. O acesso ao acervo de periodicos é feito mediante assina- l As editoras precisam desenvoiver novas aptidoes em material rnultirnidia,
tura, embora seja inicialmente gratis para quem ja é assinante da versao im- bem como facilitar a interacao entre os cientistas.
-
2 A5 editoras < - adquirir
precisarao - - um conhecimento
' ' mais
muito ' pro fimdo so-
pressa. A maioria dos artigos encontra-se disponivei em diferentes formatos de
arquivos. O tipo de formato difere de um periodico para outro. O fomtato mais bra as oportunidades cle direito autoral e licenciamento, flspelilfllmfime em
utilizado é o de documento portavel (.PDF). N0 formato PDF os artigos no moni- relacao ao cenério internacional. _ _ ._
tor aparecem exatamente como na versfio impressa. Outros formatos de apre- 3 O processo de avaliagao pelos pares precisa ser reavalifldo, 3 llm d§_‘=‘l"l_f' "§5'
sentacao sao 0 Postscript, TeX e HTML. O usuario pode escolher facilmente o page para metodologias de avaliar;5o_e autenticacao de material
formato de arquivo. 4 O pessoal académico, particularmente os autores, precisa reriu_n_c1ar as
Varias editoras de periodicos estao tomando seus titulos disponiveis em tradicoes de publicacao de resultados do Pe5ql11Si1S relativas aos~E§l'l°dlC°5.
. ~ - - " ‘ stabiiidade no‘ I1’-Z-'>'<
formato impresso e eietronico, ainda que se mostrem preocupadas com uma impressos, que estao mtimamente vinculadas a conquista de e _,,§.‘_'
eventual e significativa mudanca rumo aos periodicos eletronicos em detri- cargo, promociio e obtencao de financiamento para pesquisas. ": -
mento dos periodicos impressos, pois nao tém como prever qual o efeito que isso 5 A5 ingiituigoes precisam convencer-se cle que os periodicos eletroriicos tern.
tera sobre suas receitas. As estratégias de precos ideals, tanto em termos de boa relaciio custo—eficacia e podem ser colocados em redes para.c_|ue SC_]3EI1 Ur”i,
. - - - ' ' ' i " .n0
questoes basicas - se os periodicos serao fornecidos por meio de assinatura ou acessados por multiplos usuarios a um preco aC6tlfl\'@l~ Em Panggu an
se o pagamento sera feito cada vez que forem usados — quanto em termos de presente momento, os periodicos eletronicos em geral ainda se encontram
niveis de precos, nfio sao obvias. A Intemet proporciona uma oportunidade -
em fase experimental, - '
e as bibliotecas '
continuem rnanten d0 a assinatura da
inigualavel para a publicacao feita pelos proprios autores (auto-edicao) e para o vergfio impressa com 0 objetivo de preservacao.
intercambio de informacoes dentro das comunidades cientificas, académicas e
profissionais que poderiam evitar por compieto os intermediarios tradicioriais, Ainda existe espaco para desenvolvimentos tecnologicosi
como os editores e os bibliotecarios. Para que as editoras sobrevivam nesse . . - - ' ‘a narrativa.
l O texto impresso ainda e 0 melhor meio para a leitura de matéfl
ambiente, é importante reconhecer a contribuicao deias para a disserninacao e A maior parte dos trabalhos cientificos é produzida predominantemente na
agregacao de valor ao conhecimento e a pesquisa, separando isto do artefato forma de textos, que sao de leitura dificil na tela dos computladorelludade
impresso que, tradicionalmente, tem sido considerado como o principal pro-
2 As ilustrflfides coloridas imPI°55§5 em_l3'aP@l aixesemam me or q '
duto das editoras.
3 Simbolos matematicos e sinais diacriticos ficam melhor em PaPel- _ I
Nesse contexto, talvez seja possivel encarar o trabalho de publicacao como 4 Os documentos -impressos sao
~ portateis
i ' e nao~ exigem
' '
equipamefl t0 es P ecia
sendo a preparagao e acondicionamento de inforrriacoes num formato que seja de leitura. ‘_ _ _ ,
facilmente acessivel para o usuario: 5 ()5 periédieos impressos em papel possuem uma certa irnutabilidade que
. . _ ' a ao, cita-
l Um periodico e’ criado como um produto ou marca. O alcance do periodico, facilita a estruturacao dos conhecimentos "0 ‘Illa Fang? 3 f¢¢"P9T ‘P
sua autoridade e conteudo dependem do conselho editorial. rio, arquivamento e, em ultima instancia, a proprlfl Cleflcli
2 Um artigo de periodico passa por diversos processos: preparaoao e encami- -r ' eletronicos
Os desafios colocados pelos periodicos * ‘ para todos o s planici P antes
_
nhamenio, avaliacao pelos pares, preparacao editorial, correcao do original . - - — ' ' " hecimento sao
e interessados envolvidos na va1idfl93° 6 d'55¢m1"'a93° d° °°“
\-Q‘
384 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 385
lmpoflafllfis em termos dc suas futuras fun<;6es, mas sao também essenciais para - service de alerta e fornecimento de texto completo de artigos eletrfiriicos di-
a forma c °_m° a 5°°’Bdade
' '
da1"f°l'ma¢5o - - I e cornpreendera. sua base
admimstrara retamente para 0 microcomputador do usuario.
de conhecimento. V
Além
_ d ' ~ ~ -
_ _e tudo» a Uansllifio 110$ perlodicos ~
impressos . .
para os eletronicos Service comparavel é 0 Electronic Media Service da Microinfo, que fornece e
51156118 vflrlas questfies criticas > que sao assim resumidas por Barnes (1997) : gerencia acesso aos services de vzirias editoras. Oferece acesso a publicacfies em
diferentes meios eletrénicos, inclusive cederrom. A Microinfo oferece geren-
1 A versfio eletronica dos periédicos custara mais ou menos do que a versflo ciarriento avancado de assinaturas, noticias sobre meios eletrfinicos, cadastro de
em papel? meios eletrénicos e negociacéo sobre licencas dc redes.
Quais serao as condicoes de licenciamento e quem as negociara?
cm“ (Illa "'Bl°°1dad° fflfel 8 liI'8fl$i¢50 para os periédicos eletrénicos? Reflexio Em queinedida 0 Elactronic l\lavigator da Blackwell atende‘
Deverei cancelar a assinarura da versfio impressa? as preocupagfmes que rondam as bibliotecas quanto a subs-
U‘!-(L :-I Q Q ua's| s ervicos
' deperiodicos
'' " eletromcos
~ - estarao em condicoes
. - de me ofere- tituigéo dos periédicos impressos por periédicos eletr6ni-
6 gel;-‘ma @3553 "RICH d6 titulos que sejam relevantes para meus usuarios? cos?
er P re C150 conectar - me a varios
' - servicos- -
dlferentes -- - eletror11-
dc periodicos - .
cos’? 15.8 O futuro do fornecimento de documentos
7 tes Terei
e cond'lcoes ' de selecionar
' -- '
os periodicos ~ que €5lZ€j21m
que dBSCjO - p1'e5en-
m m eu acervo ou eles serao vendidos - em forma de pacotes pela edimra- Os documentos continuarao a ser fomecidos numa variedade dc diferentes
ou 0 vendedor? formatos, sejam eletrénicos ou impressos, ainda por muitos anos que virao.
8 Como I 0 pBl'lOdlC?6lli'[I'0l'1lCD
'' ' " ' seré -lntegrado com meu catalogo- local e outros Formatos diferentes prestam-se a finalidades diferentes. N0 entanto, pode ha-
ver uma mudanea entre 0 volume da demanda por documentos em diferentes
5ef"|"i°5 dc Tel-erellfila, como bases de dados bibliograflcos, services de su-
marios e de fornecimento de documentos? formatos e uma avaliacfio cacla vez mais complexa da funcao dos docurnentos
eletrfinicos. lvualrnente,
D podera haver mudancas nos meios' d e acesso aos'docu-
O Ellea t roll“
‘ “uma! Navlgator
' -
da Blackwell e outros services - - procuram
iguais memos e nas instiruicfies envolvidas na oferta desse acesso. Este capitulo iden- 1-.'-r
r‘f5°""°“' 3 gumflfi d¢SSf1S questoes ao oferecer um fmico ponto dc acesso, refe- tificou uma série de servicos diferentes, muitos dos quais sao novos, sendo que
T§"°1a, eontrole e gesliao financeira de todas as assinaturas de periédicos eletr6- alfluns
Q ainda estao passando por uma avaliagao inicial, tanto técnica quanto de
mcos feitas pela biblioteca. Esse serviqo inclui‘ mercado. A situaqao é extremamente volatil. Pior, a natureza e funcao dos docu-
mentos no acesso a infomiacao e os camirihos de acesso a eles sao fundamentais
~ gerenciamento de assinaturas dc periodicos eletronicos, inclusive aquisicao para muitos dos servicos e sistemas descritos antes neste texto. Deve-se antaci-
cergraliaada, faturamento consolidado e um ponto central para reclamacées par que havera evolucao ao invés dc revolucélo, mas, para alguns ou possivel-
e a dmm t ' (liflmbem
I lijralliao ' lida
' corn a questao ~ da multiplicidade
- - - de precos e mente para muitos, as limitacoes de recursos imporao llmIl€S ao desenvol-
mo e os e iceacramento oferecides por diferentes editoras) vimento apropriado para acompanhar as oportunidades tecnolégicas e de mer-
» relatorlos g€I‘lBl'1C18lS exaustivos q_ue"facilitam 0 acompanhamento do uso
cado. Para esses a evolucao poderé ser tao rapida que lhes parecera uma revo-
- um darqll"/0 6 filromco
gas " ' (a Blackwell esta- negociando
- -
com editoras e empre- lucao. Algumas das forcas atuantes nessa evolucao. que poderao ter impacto
e armazenamento de arquivos
- eletronicos
- ~ a preservacao
~ desses arqui-
. direto no fornecimento dc documentos, incluem:
vos dc modo permanente)
' tanto Q f'°_¢55° P01’ fi55lfl&tura quanto 0 acesso page quando se usam artigos 1 Aumento das informacfies disponiveis. Sem considerar as novas informa-
de pBl'I0(llCOS eletrénicos que as bibliotecas nfio recebam por assinatura coes que se tomam disponiveis diariamente nos sitios da Rede, os Eiitimos
' C0
um ii “'90
' Pfinlo dfl acesso e autenticacao
- - para todos os periodicos
-- - _ .
eletron1- anos testemunharam notavel aumento da quantidade dc titulos de periodicos
s, em mu tiplos servidores, inclusive geslao simplificada de senhas e do numero cle artigos publicados por cada periédico. lsso, por sua vez, levou
_ acesso ' a aumentos de precos que impuseram desafios as bibliotecas, que lidam
' uma umca
' ' inrerface
' que suporta consultas e buscas (que aceita
- todos os pro- com recursos limitados para 0 pagamento de assinaturas. Tornaram-se cada
Slamas dc Vl5"a|lZa9a° adotfidos pelos periédicos, inclusive HTML PDF e vez mais populares as politicas dc aquisicao cooperativa envolvcndo grupos
RealPage) ’ de bibliotecas, mas 0 futuro a longo prazo desses mecanismos vira a suscitar
interessantes dilemas.
386 SISTEMAS DE OERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 337
O reconhecimento da natureza internacional do fornecimento de docu- tras bibliotecas, mas 0 processo como um. todo
_ ainda apresenta muitas lacu-
mentos teré maior impacto. Todas as entidades mencionadas neste capitulo nas. O acesso integrado irnplica que as bibliotecas atuem 001110 um 811190,
atuam como organizagzfies internacionais. A medida que aumenta a quanti- em que tanto os catalogos em lnha
1 de acesso pfiblico quanto 0 fomecimento
dade de pafses a que os servicos sao fomecidos, também a complexidade das C16 dOCLlII'1Bl'llOS SC IT1OSH'€ITl lI1CO1'lSLll€l.S pflffl O USUEFEO. ES[€ D30 PIECISB. pen-
operacées através de fronteiras culturais, llnguas, sistemasjuridicos e moc- sar sobre 0 local onde se encontra o documento-
das tomar-se-a uma realidade economica mais importante para urn numero 8 Grande parte do debate sobre documentos eletrénicos tem se C0nC¢nIrfl<l0
maior de atores do comércio de fomecimento de documentos. ., - - ' ' icin-
nos pertod1cos.O fornecimento de certas categorias de l1vros_.C0m0 BHC
Os avaneos tecnologicos que acomodem a recuperacao e fornecimento de , . - - - - -- ' ' d ses
pedias, dicionarios e cadastros,Jfl m1%1'°" Para ° °Bdf"°m' Mums as
documentos em formato de imagem, como arquivos .PDF, ao contrario do rodutos atraem um mercado consurrudor, e as questoes de preeo e acesso,
emprego de arquivos ASCII como intermediaries e como base para busca e Pque sao
~ importantes
~ nesse mercado, determmar' 50 0 futuro modo de forneci-
recuperaeao, constituirao mudancas importantes. ‘ mento desses documentos. As bib l'I0 te cas precisarfio contar com acesso ele-
A mudanca de politicas baseadas no acervo para politicas baseadas no tronico apropriado a esses documentos, sirnultaneamente, por exemplo,
acesso tern sido incentivada em certa medida pelas mudanqas na economia com 0 acesso a bases de dados bibliogrzificos e periodicos eletronicos.
da aquisicao cle periodicos. lsso causou maior demanda por canais de acesso 9 Os servigos de notificacao - corrente Ja' consntuem
' ca racteristica de muitas
a informacao, inclusive servicos cle fomecimento de documentos eletr6ni- editoras de periodicos eletronicos e agéncias de assinaturas. Esses serviqos
cos, periodicos eletrénicos e outros servicos, que tém como base a Internet, tendem a ser vistos cada vez mais como servicos de valor agrfigfldo que 55°
que foram descritos neste capitulo. oferecidos gratuita mente a fim de estimular 0 acesso a bases de dados ou co-
Ainda permanecem sem resposta questoes fundamentais relativas as fun- lecfies especificas. S50 uma vitrina ou oportunidade de negoc1osd.__Os Servi-
cfies dos autores, particularmente os autores académicos, e das editoras. cos oferecides "
pelas agencias '
de assmaturas “ bIa st an te fortes, pOlS cobrem
sao
, . - ‘ ms.
Por exemplo, se os autores académicos puderem obter reconhecimento com uma variedade de editoras. Mas possivelmente ha necessidade de urn me
a circulaeao de seus trabalhos num ‘colégio invisivel’, sem que deles se faca servico que examine 0 contefld 0 de vérios desses servigos e ofereca um ser-
uma publicacao formal, poderao deixar de submeter seus artigos as editoras. - de notificacao
vigo - ~ corrente mais- integrado
- ' ' indig/_1d:a1
para usuarios ' ‘ ' 's. Tal-
Estas preocupam-se corn seu papel no futuro, e atualmente participam de vez possa basear-se em assuntos, oferecenclo, por exemplo, per IS B DSI I1 HS
varias experiéncias com periodicos eletronicos e outras formas de agregar areas de bioquimica ou psicologia.
valor as informacoes ou documentos criados pelos autores. Existe ai papel 10 Finalmente,all1ures neste livro mencitm ou-se ocasionalmente a necessida-
.. - ' d0_
importante e util a ser desempenhado pelas editoras, que, porém, poderao 5 de fevef 1103321 COlTlpI'€Cl'lSflO d0 QUE SC]?! Um dOCLl[l'1€I]lO. 0 que 9 um
ser desafiadas em alguns aspectos dessa funcao por agentes acostumados a cumento eletrfinico?
trabalhar com certo numero de ediroras, como as agéncias de assinaturas de
publicaeoes seriadas, e cujos pontos fortes estao num acervo mais diversifi-
cado cle documentos do que simplesmente periodicos. nieiflavaa Em qual sentido 0 presente livro é um documento e n50
Cada rede ou consorcio é exclusivo, oferecendo servicos diferentes as bi- uma colegéo de documentos independentes identificados
bliotecas participantes que tém requisitos e clientelas diferentes. Portanto, pelos capitulos separadfls?
fica clificil identificar as provaveis tendéncias que as redes terao no futuro.
Ha diversos utilitarios nacionais e internacionais que oferecem diferentes
servigos, alguns dos quais apresentam duplicidade naquilo que oferecem e Conectividade
nos mercados onde sao oferecides. Alguns desses utilitarios sao interdepen- x ‘l
dentes e dependem de produtos de outras redes ou agéncias de catalogacao Concentragio no cliente ;, Complexidade
centralizada. O potencial das redes é grande. A natureza, funcao e evolucao Cooperagao Com peligio
das redes e consorcios nao serao lirnitadas por fatores tecnologicos, mas,
antes, por questoes sociais e politicas. Controle
Acesso integrado e mais amplo entre as bibliotecas. Os usuarios de uma
biblioteca ja podem acessar os catalogos em linha de acesso publico de ou- Figura 15.3 Os seis cés
388 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS FORNECIMENTO DE UOCUMENTOS 389
Como concluséio
mente corn relacéo aos periodicos eletronicos. Ha diversos agentes atuantes no
Os canais e caminhos descritos neste capitulo para 0 fomecimento de docu- fornecimento de documentos, que incluem:
mentos abrangem tanto documentos eletronicos quanto impressos. O fomeci-
rnento de documentos encontra-se no coracao da biblioteca hfbrida ou, na ' redes e consorcios de bibliotecas, inclusive bibliotecas nacionais e servigos
biblioteca sem paredes, o gerenciamento hibrido de inforrnacéto nos niveis indi- cle fornecimento de documentos, que tém como foco central 0 compartilha-
vidual, sistémico, organizacional e social. Os desafios para 0 gerenciamento da mento de recursos e a criagzio de bases de dados bibliogrzificos e catalografi-
informacao nesse ambiente sao resumidos na tigura 15.3. A cos, de modo compartilhado, embora tam bém oferegam uma variedade de
Existe tensao entre conectividade e controle. A conectividade propicia aces- outros servigos de valor agregado, como sistemas de gerenciamento de biblio-
so mais amplo a inforrnacao, mas esse acesso ampliado deve ser acompanhado tecas e servicos de buscas em linha
de decisoes sobre quem e como as pessoas podem acessar informacoes ou docu- ' fornecimento de documentos em cederrom, o que é especialmente adequado
mentos especificos. lsso implica atencao as estruturas de Seguranca, pennissao no contexto de livros, enciclopédias e outros documentos extensos
e precos. ' servigos comerciais de fornecimento de documentos, que muitas vezes fun-
O impulso no sentido da concentracao no cliente e as oportunidades que a cionam por meio de aliangas com sewigos de buscas em linha e se valem dos
tecnologia oferece para produtos mais amigaveis para o usuario, que sao asses- recursos de vérias bibliotecas
taclos para atender a requisitos de um grupo especifico, vé-se permanentemente ' fornecedores de materiais para bibliotecas eagéncias de assinaturas de publi-
desafiado pela complexidade inerente ao mercado da informacao. Alguns pro- cagfies seriadas, que tém utilizado redes e intercam bio eletronico de docu-
dutos tornaram-se mais amigaveis para 0 usuario gracas a melhores interfaces, mentos para melhorar 0 processo de encomenda de documentos e processos
suporte apropriado e estruturas de precos simplificadas. Certos produtos po- afins, tais como notificagio sobre langamentos, faturamento e processamento
dem ser amigéveis para o usuario, mas a pletora cada vez maior de produtos de livros \
numa variedade de formatos eletronicos, além do formato impresso, todos com - fornecedores e distribuidores de periodicus eletronicos; existe atualmente
cltferentes vias de acesso e estratégias de precos, devem resultar em complexi- um numero limitado de periodicos eletronicos, mas um interesse considera-
dade no acesso a inforrnacao. vel na digitalizagao de period icos antes distribuidos em formato impresso.
, As organizacoes que estao envolvidas na criacao de produtos e servicos de
znformacao em geral precisam resolver a tensao entre cooperacao e competicao. QUESITOS DE R£v|s,&o
Podem ser persuadidas a cooperar como resultado de iniciativas govemamen-
tais, e cle fato a cooperacao e aliancas estratégicas podem ter sentido comercial 1 Explique a diferenca entre fornecimento de documentos impressos e
em relacao a parcerias verticals ou, por exemplo, o intercambio de registros fomecimento de documentos eletronicos.
bibliograficos. Por outro lado, essas organizacfies devem competir entre si no 2 Relacione os critérios que podem diferencar entre diversos tipos de
mercado, naquilo que tange ao fomecimento de documentos e outros servicos de ' servico de fornecimento de documentos.
mformacao para os usuarios. As tensoes que isso gera podem ser muito dificeis 3 Explique, do ponto de vista do fornecimento de documentos, a fun-
de administrar num arnbiente sujeito a rapidas mudancas, onde a inovacfio cao das bibliotecas nacionais e dos servicos de fomecimento de do-
tecnologica pode eliminar a necessidade de certas funcfies na cadeia de abaste- cumentos.
cimento, ou fimdir algumas dessas funcoes numa nova funcao. 4 Descreva algumas das caracteristicas que voce esperaria encontrar
num servico dc encornenda eletronica de documentos baseado no in-
RESUMO tercambio elelronico de dados que estivesse disponivel num fornece-
dor de livros para bibliotecas.
0 fornecimento de documentos sempre esteve no cerne dos servigos oferecidos S Analise a funcao dos servicos comerciais de fornecimento de docu-
a seus usuairios por bibliotecas, editores e outros agentes da indtistria da infor- rnentos.
magéo. O fornecimento de documentos precisa incluirtanto documentos impres- 6 Analise as questoes fundamentais enfrentadas pelas bibliotecas no
sos quanto eletronicos. Em hora os mecanismos de fornecimento de documentos que concerne a transicao dos periodicos impressos em papel para os
impressos estejam bem-consolidados, eles se tornaram mais eficientes gracas a periodicos eletronicos. .
introdugéo dos pedidos feitos por meio eletronico. Houve rapido desenvolvi-
mento do lornecimento eletronico de documentos nos tiltimos anos, principal-
H-re 7/;m,
390 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS
FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS 391
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_.
Induce
, I
Nota. Todos os conceitos importantes sao indexados, mas a Endexagfio dc nomes pré-
prios so ocorre quando se trata dc estudos dc casos, figuras ou outros elementos de
destaque. Quando os nomes dc services dc buscas em linha, bases dc dados etc. $50
citados apenas a titulo de exemplo, sua ocorréncia no texto 1150 é citada no indice.
ADONIS 376, 331 relacionais 127
agéncias dc assinaturas 378-380, 386, 387 g,q515p|_u5 233-287
alavancas de comando 37 biblioteca
alerta, servicos dc 300-309 digital 4
American Standard Code for Information eleuénica 3-21
Interchange 72-73 mulflmidia 4-5
analise e projeto dc sistemas 131-134 virtual 4, 20-21
APPEAL 38! . BIDS 375
aquisicio, sistemas de 318-320, 330-331 B;_A|5E 374
ar-condicionado 143 (nota) BLCMP 348-352, 374
ARPANET 187-188 BLEND 381
arquiteiura ampliada dc cederrom 31 BNBMARC 373
arquiteturas de redes 6|-63 botfies e caixas dc confirmacfio 98-99
arquivamento e conscrvacio 18 British Library 373
aIquiv0S 107 Automated information Service 374
de autoridade 124 Document Supply Centre 373
dc imagens 73 British National Bibliography 373
invertidos 123-124 buscas
ASCII 72-73 buscas dc amplitude 178
auto-atendirnento 346-348 em linha 210-237
avaliacfio dc sistemas 140-141 cm mfllljiplos arquivos 179-180
no contexto 177-178
bases dc dados 106-128 pelo usuério final 215-216
avaliacfio 224-226 _ _ por intermediaries 215-216
bibliogrz-ificos 110, 111, 113 por proximidade 177-178
buscas em linha 216-224
catalogréficos 110 cabo .
dc fontes 110, 114 coaxial 59-60
definicfio 125 dc cobre 59
de referéncias I09-119 dc flbra éptica 60
dc texto integral I10 CAIRS 281-282
em cederrom Z44-249 caixas
em rede 126 de conexio de cederrons 31, 241
estruturas I28 dc confirmacfio e botfies 98-99
externas 163-164, 166 de diélogo 98
hierérquicas 126 _ calefacfio e ventilacfio 143
Iocais 163-164, I66 Cambridgeshire Libraries and
multimidia 110. 123 Information Services 206-208
orientadas a objelosz eslruturas 123 ‘ campos 107-109
referenciais 110 canoes magnéticos 37
\
394 A BIBLIOTECA ELETRONICA l'ND1CE 395
CA8 307 comunicacao dc dados 54, 59-64 direito autoral 17 de sistemas 136-137
catalogacfio comutacfio discos estacfio de trabalho, projeto 26, 141-143
na publicacao 379 de circuitos 58 compactos apagaveis 32 estilos dc clialogo 93-103
sistemas de 320-322, 331 de mensagens 58 compactos interativos 31 estratégias dc buscas 180-181
catalogos ern linha dc acesso publico de pac0teS 58-59 - magnéticos 30, 37-38 estrela: ciclo de vida 149-150
322-324 de redes 57-58 opticos 30-31 estrutura
ccr 120 digital 59 épticos apenas de leitura 31-32 da informacio 71-73
CD ver cede concentradores dc redes 56 opticos gravziveis 32 de bases dc dados 128
CD-E 32 configuracfio do computador 25-26 dispositivos L
Extended Binary Coded Decimal
CD-erasable 32 CONSER 371 de armazenamento 28-32 T
Interchange Code 72-73
CD-I 31 conservacao dos documentos 18 de captura de dados 32-38 1
CD-R 32 conscircios de bibliotecas 369-376 dc entrada de dados 32-38 fax 67
CD-recordable 32 Consortium of University Research de saida 38-42 FDM 56
CD-ROM ver cederrom Libraries 375 Document Supply Center ver British ferramentas de busca na Internet ver
cede 31 consultas conjugadas 179-180, 283 Library . ' mecanismos de busca
apagavel 32 consultores 144-145 documentacao fibra éptica 60
de video 32 controle bibliogréfico 18 de programas 90 fios trancados de cobre 59
gravavel 32 correio eletrénico 68 de sistemas 155 F1rstSearch do octc 235-237, 371
cederrom 3 1, 32, 239-261 crachés magnéticos 37 dtiplex completo 54-55 fita rnagnética 29-30, 37-38
bases de dados 244-248 criacao de documentos 275-276 DVD 32 fluxo de trabalho 275
eclitoras 243-244 cum. 375 DVI 3| Forrnat0Comum de Comunicacao 120
saida em 278 DYNJX 354 fonnatos
versus Internet 242 dados de registro 116-121
légicos e fisicos 125-126 EARL 374-375 MARC 117-119
XA 31
Ceefax 67 protecao 17 EBCDIC 72-73 fonecedores de materiais dc biblioteca
chaves de busca 109 transmissao 54-64 EDI ver intercémbio El61l'01'1lCO de dados 378-380
‘cibertecarios’ 364 De Montfort University 19-21 EDIL 373 fornecimento de documentos 366-391
ciclo de vida dos sistemas I31, 149, 150 definicfio dc objetivos 134-135 EDDlS 372, 373 funcfies
CIP 379 desenvolvedor de sistemas 144 editoras de cederrons 243-244 dc computadores 48-49
circulacfio, sistemas de 324-328, 332 desenvolvimento dc sistemas 131-134 l Electronic Access to Resources in dc servicos de buscas em linha 211-
classificacio por ordem de relevancia devedé 32 l Libraries 374-375 ‘ 212
de sistemas de gerenciamento de
173-174, 195 diagrarnas Electronic Journal Navigator 384
cliente—5ervidor 45 dc fluxos de dados 147 ELVYN 381 bibliotecas 339-344
clubes de usuarios 91 de relacoes entre entidades 147 e-mail 63 de sistemas de recuperacao de
codigos hierérquicos 147 empresa em rede 17 informacao 166-167
DIALOG 217, 218, 228, 229 1 empréstimo entre bibliotecas 334-335 do mercado 13-I5
ASCII 72-73
cle barras 35 dialogo 93-103 l entrada de dados dos participant:-:5 e interessados
cle méquina 75 baseado ria voz 100 por teiefone 38 3, 14-15, 368
de montagem 75 -caixas de 98 por voz 36-37
EBCDIC 72 componentes do 93-103 remota 44 GEAC 354-356
COM 39-40 em linguagem natural 99-100 EPROM 28 gerenciamento
cornissio de B erenciamento do Pr0'eto . estilos de 93-103 equipamento 24-46 de bibliotecas 315-365
J ,
143-144 por meio de perguntas e respostas 96 ergonomia 141-143 de sistemas de inforrnacao 130-158
componentes do dialogo 93-103 por meio do preenchimento de escfineres de imagens 36 globalizacfio 16
computador (equipamento) 24-46 formulario 97, 194 esferas de rastreamento 37 graficos hierzirquicos 147
configuracao 25-26 dicionérios cle dados 147 especificacfio grava uma vez lé muitas vezes 32 13' 1;:-}
de grande porte 48-50 Digital Video Interactive 31 de requisitos operacionais 136-137 grupos de usuzirios 91 4.»-~
396 ABIBUOTECA ELETRONICA INDICE 397
Guts ver interfaces gréficas publicacfio na 265-266, 277 MARC 108,117-119,121 navegadores da Rede 192-193
intranets 201-203, 277 mecanismos dc buscas 191-196 normas
hardware ver cquiparncnto 11=ss 59 meios dc transmissfio 59-61 de protocolo 61-63
Heritage 1v 352-354 1S1 112-113, 299-300 meméria de redes 61-63
hipertexto 192 apenas de leitura 27 notebook 51
hipervinculos 180, 192 janeias 98 de acesso aleatério 27 notificacfio corrente 300-309
historicos da vida das cntidades 147 JANET 375 principal 27 nfimeros de registro
hospedeiros em linha 21$-"238 Joint Academic Network 375 programével apenas de leitura 27-28 dc documentos 327-328
HTML 192 ,r'oys!1'c/er 37 programével, apagéve1,apenas de de usuérios 327-328
HTFP 192 iukebwres 241 leitura 28
hyperlinks ver hipervinculos mercado objetivos
laptop 51 de informacio 13-15 definicfio 134-135
icones 97. 99 LASER 374-375 dc sistemas de gcrenciamento de projeto de sistemas 133-136
iluminacfio 142 lcitoras bibliotecas 338 objetos 73
implemcntacfio I38-140 de cédigos de barras 35 Merck, Sharp and Dohrne 289-291 OCLC 235-237, 371
impressoras 39-40 épticas de marcas 35 mesas gréficas 37 OCR 34-35
indexacfio dc citacfies 299-300 Library and Information Commission 12- rnetadados 121-122, 193 OMR 35
indices 13 metainformacoes 360 OPACS ver catélogos em linha de acesso
arficuiados de assuntos 296-297 Library ofCongress 370-371 metodologias pfltblico
baseados em manipulacfio de seqiién- linguagem dc rnarcacfio de hipertexto 192 de projeto de interfaces multirnidia Open Systems Interconnection (051)61-
cias 296 linguagens de buscas 168-171, 227 151-152 62
impressos 292-300 linguagens de comandos 93-94, 228-230 dc sistemas 145-155 Oxford University 235-237
KWIC, KWOC, KW1'!' e KWAC 293-295 linguagens dc indexaqio 168-169, 227 de informagfio 145-155
PRECIS 297-299 controladas 169-170 estruturadas I47-149 pacotes dc
rotados dc assuntos 299-300 livres 170-171 hoiisticas 149-I50 apresentacio audiovisual 86-87
SLIC 299 nqturais 170 orientadas a objetos 150-151 de programas 82-91
informacfio linguagens dc programacfio 74-79 MICR 34 padroes 17-18
comunitéria 345-346 dc alto nivel 76-77 microcomputadores 50-51, 52 de emprego 16-17
estratégica 152-153 dc quarta geracfio 77-73 portéteis 51 palmtop 51
infommcfies gerenciais 333-334 dc terceira geracfio 76-77 microprocessadores RISC 28 participames e interessados 3, 14-15, 368
INSIGHT 268 orientadas a objetos 78-79 rnicroondas 60 periodicos eletrénicos 375-376, 380-385
Institute for Scientific Information LINK 381-382 MIMD 50 Personal Library Software 267, 263, 269,
112-113, 299-300 links ver vinculos minicomputadores 50, 52 304
integracio em escaia muito grande 27 lista de palavras proibidas 273, 293 modelo de dados 125 planejarnenio estratégico de sistemas de
intercéinbio eletrfinico dc dados 68, 380 listas enlaeadas unidirecionais 122-123 modems 57 informacfio 152-154
interconexio de sistemas abertos 61-62 légica dc buscas 171-175 modos . FLS 267, 268, 269, 304
interfaces 92-I03. 167-168, 228-230, booleana 171-175 de processamento 42-45 pobres em informacio, ricos em informa-
232-233, 286 . de maior coincidéncia 173-175, 194 de sincronizacio 55-56 céo 17
baseadas em menus 94-96 de transmissfio 56 ponderacfio das buscas 173-174
coloridas 101, I02, 103 monitores 40 pré-armazenamento temporério de
dc cederrons 250-251 manches 37 mouse 37 provisfio [pr-e-caching] 241-242
grzificas 97-99 , Manchester Metropoiitan University mudanga 140 PRECIS 297-299
multimidia 100-101 256-261 multiplexacfio 56 Prestel 67
intermediétrios 215-216 rnanipulacfio direta e interface 97 por diviséo de freqfléncia 56 processador 27
Internet 187-209 manipulaeio do seqiiénciaz indices por divisfio de tempo 56 processadores paralelos 50
cederrom versus Internet 242 impressos 298 multiprograrnacfio 44 pr0ceSSament0
estrutura 204-205 manulencéo dc sistemas 155-156 muititarefa 44 distribuido 44-45
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1'ND1CE 399
398 A BIBLIOTECA ELETRCNICA
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