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Equipa
Luís António de Almeida Vieira-
Departamento de Engenharia Cívil-
Bloco G-
Piso-2,
Gabinete G214.
Programa
1) Conceitos base: Número real, variável, função; Estudo de
funções: Sistemas de coordenadas: limite e continuidade
2) Derivada; Derivada de ordem superior; Regras de
derivação; Conceitos fisico e geométrico da derivada;
Diferencial; Teoremas relativos às funções diferenciáveis;
Colectânea de Execícios
Conteúdos
A colectânea de exercícios está nos conteúdos da página da
disciplina. Nesta semana não têm prática. Comecam na
próxima semana. Mas têm dúvidas das 14h-18h. No
link;https://videoconf-colibri.zoom.us/j/99905690704. Todas as
quartas feiras.
Ponto aderente
Diz-se que um ponto a é um ponto aderente a A se e só se
∀ǫ > 0, B(a, ǫ) ∩ A 6= ∅. O conjunto de pontos aderentes a A
chama-se aderência de A e denota-se por A.
Conjunto fechado
Um conjunto A diz-se fechado se e só se A = A
Definição de contradomínio
O contradomínio de f : Df → R é o conjunto
CDf = {y ∈ R : ∃x ∈ Df : y = f (x)}.
Definição de gráfico de f
Chama-se gráfico de f ao conjunto Graff = {(x, f (x)) : x ∈ Df}.
Função crescente
Uma função real de variável real f : Df 7→ R diz-se crescente
se e só se ∀x, y ∈ Df , x < y ⇒ f (x) ≤ f (y).
Função decrescente
Uma função real de variável real f : Df 7→ R diz-se decrescente
se e só se ∀x, y ∈ Df , x < y ⇒ f (x) ≥ f (y).
Função monótona
Uma função real de variável real f : Df 7→ R diz-se monótona
se for crescente ou se for decrescente
Função sobrejetiva
Seja f uma função real de variável real tal que f : Df 7→ E .
Diz-se que f é uma função sobrejetiva se e só se
∀y ∈ E ∃x ∈ Df : f (x) = y.
Luís Vieira Primeira aula-Funções reais de variável real
Equipa docente, Programa, Avaliação, Bibliografia
Algumas noções topológicas
Funções reais de variável real
Funções trigonométricas
Funções inversas das funções trigonométricas
Função exponencial de base a > 0 e a 6= 1
Assimptotas
Continuidade
Diferenciabilidade
Teorema de Bolzano, Weierstrass, Rolle e de Lagrange
Estudo do gráfico uma função real de variável real
Função bijetiva
bijectiva
Sefa f uma função real de variável real f tal que f : Df 7→ E .
Diz-se que f é uma função bijetiva se e só se f for injectiva e
sobrejetiva.
Função limitada
Seja f uma função real de variável tal que f : Df 7→ R. Diz-se
que f é uma função limitada se e só se
∃M ∈ R : |f (x)| ≤ M, ∀x ∈ Df .
f ±g
Sejam f e g funções reais de variável real cujos domínios são
respectivamente Df e Dg. Então f ± g é uma função cujo
domínio é Df ∩ Dg e além disso (f ± g)(x) = f (x) ± g(x).
Multiplicação de funções
fg é uma função cujo domínio é Dfg = Df ∩ Dg e
fg(x) = f (x)g(x).
Quociente de funções
f
g é uma função real de variável real tal que D gf é
Df ∩ Dg ∩ {x ∈ Dg : g(x) 6= 0}.
Composição
Sejam f e g funções reais de variável real cujos domínios são
respectivamente Df e Dg. Então g ◦ f é uma função real de
variável real tal que Dg ◦ f = {x ∈ Df : f (x) ∈ Dg} e
g ◦ f (x) = g(f (x)).
Inversa
Sejma f uma função injetiva, Df o seu domínio, e CDf o seu
contradomínio. Define-se a inversa de CDf em Df como sendo
a ùnica função g : CDf 7→ Df tal que g ◦ f (x) = x∀x ∈ Df e
f ◦ g(y) = y∀y ∈ CDf . E usa-se a notação g = f −1 .
√
f (x) = x 3 e g(x) = 3
x.
Contração
⇓
g(x) = cf (x) ∧ 0 < c < 1 contração. |
⇑
Luís Vieira Primeira aula-Funções reais de variável real
Equipa docente, Programa, Avaliação, Bibliografia
Algumas noções topológicas
Funções reais de variável real
Funções trigonométricas
Funções inversas das funções trigonométricas
Função exponencial de base a > 0 e a 6= 1
Assimptotas
Continuidade
Diferenciabilidade
Teorema de Bolzano, Weierstrass, Rolle e de Lagrange
Estudo do gráfico uma função real de variável real
Expansões e contrações em relação ao eixo Ox
Contração
g(x) = f (cx) c > 1 contração → | ←
Expansão
0 < c < 1 expansão← | →
x 1+cos x
a) cos2 2 = 2 .
b) sin2 x2 = 1−cos
2
x
.
a) sin( π2 − x) = cos(x).
b) cos( π2 − x) = sin(x).
a) 1 + tan2 x = sec2 x
b) 1 + cot2 x = csc2 x
sin x
limx→0 x = 1.
exp x−1
limx→0 x = 1.
Definição
log[a](x) = y ⇔ ay = x(a ∈ R+ \ {1})
a) log[a](a) = 1
b) log[a](1) = 0
c) alog[a](u) = u.
d) au = eln(a)u .
c) log[a](u b ) = b log[a](u).
log[a](u)
d) log[b](u) = log[a](b) .
ax
a) a > 1, p ∈ R+ , limx→+∞ xp = +∞
p
b) a > 1, p ∈ R+ , limx→+∞ xax =0
xp
c) p ∈ R+ , a > 1, limx→+∞ log[a](x) = +∞.
d) p ∈ R+ , a > 1, limx→+∞ log[a](x)
xp = 0.
ex +e−x
a) cosh(x) = 2
x −x
b) sinh(x) = e −e2
c) tanh(x) = sinh x
cos x .
d) coth x = cosh x
sinh x
Verticais
Diz-se que a recta x = a é uma assimptota vertical ao gráfico
de uma função real de variável real f se e só se
limx→a+ f (x) = ±∞ ou limx→a− f (x) = ±∞.
Horizontais
Diz-se que a recta y = b é uma assimptota horizontal do
gráfico de uma função real de variável real f em +∞(−∞) se e
só se limx→+∞ f (x) = b( limx→−∞ f (x) = b).
obíquas
A recta y = mx + b é uma assimptota oblíqua ao gráfico de
uma função real de variável real f em ±∞ se e só se
limx±∞ f (x)
x = m e b = limx±∞ (f (x) − mx).
Num conjunto
Sejam f : D ⊂ R 7→ R e A ⊂ D. f diz-se contínua em A se e só
se f for contínua em qualquer ponto de A.
Regra
Se f é contínua à esquerda e contínua à direita em a então f é
contínua em a.
Propriedades
Sejam c um número real e f , g : D ⊂ R 7→ R funções contínuas
num ponto a ∈ Int(D). Então f ± g, f ∗ g, cf são funções
contínuas em a. Se g(a) 6= 0 então gf é contínua em a.
Composição
Sejam f : D ⊂ R 7→ R, g : E ⊂ R 7→ R tais f (D) ⊂ E . Se f é
contínua em a ∈ Int(D) e g contínua em f (a) então g ◦ f é
contínua em a.
Observação
Se f for diferenciável à esquerda e à direita no ponto a então f
é diferenciável em a.
f (x) − f (a)
f (x) − f (a) = lim (x − a)
x −a
x→a
f (x) − f (a)
lim (f (x) − f (a)) = lim lim (x − a)
x→a x→a x − a x→a
lim (f (x) − f (a)) = f ′ (a) lim (x − a)
x→a x→a
conjunto A
Sejam f : Df ⊂ R 7→ R e A ⊂ Df. Diz-se que f é diferenciável
em A se e só se for diferenciável em cada ponto de A.
diferenciabilidade
Sejam f , g funções diferenciáveis no ponto a então f ± g, fg são
diferenciáveis em a. E se g(a) 6= 0 então gf é diferenciável em
a. Tem-se ainda que
a) (f + g)′ (a) = f ′ (a) + g ′ (a)
b) (f ∗ g)′ (a) = f ′ (a)g(a) + f (a)g ′ (a)
′ ′ (a)g ′ (a)
c) gf = f (a)g(a)−f
(g(a))2
.
de g ◦ f
Sejam f : D ⊂ R 7→ R uma função diferenciável em a ∈ Int(A),
g : E ⊂ R 7→ R, f (D) ⊂ E e g diferenciável em f (a) então g ◦ f é
diferenciável em a. E tem-se (g ◦ f )′ (a) = g ′ (f (a))f ′ (a).
(g ◦ f )(x) − (g ◦ f )(a)
(g ◦ f )′ (a) = lim
x→a x −a
(g(f (x)) − g(f (a))
= lim
x→a x −a
(g(f (x)) − g(f (a)) f (x) − f (a)
= lim
x→a f (x) − f (a) x −a
(g(f (x)) − g(f (a)) f (x) − f (a)
= lim lim
x→a f (x) − f (a) x→a x −a
= g ′ (f (a))f
Luís Vieira
′
(a)
Primeira aula-Funções reais de variável real
Equipa docente, Programa, Avaliação, Bibliografia
Algumas noções topológicas
Funções reais de variável real
Funções trigonométricas
Funções inversas das funções trigonométricas
Função exponencial de base a > 0 e a 6= 1
Assimptotas
Continuidade
Diferenciabilidade
Teorema de Bolzano, Weierstrass, Rolle e de Lagrange
Estudo do gráfico uma função real de variável real
Continuação
da prova
de f num ponto x
Sejam f : Df ⊂ R 7→ R e a ∈ Int(A). E f uma função
diferencíável no ponto a. Então define-se diferencial da função
f no ponto a ∈ Int(Df ) como sendo a aplicação linear
df (a) : R 7→ R tal que df (a)(h) = f ′ (a)h.
do diferencial
Sejam f e g funções diferenciáveis no ponto x. Então tem-se
a) d (f + g)(x) = df (x) + dg(x).
b) d (fg)(x) = df (x)g(x) + f (x)dg(x).
g(x)df (x)−f (x)dg(x)
c) d ( gf (x)) = g 2 (x)
.
d) d (f n )(x) = nf n−1 (x)df (x).
e) d (g ◦ f )(x) = g ′ (f (x))f ′ (x)df (x).
de f em x
Sejam f : Df ⊂ R 7→ R, x ∈ Int(Df ) e f uma função diferenciável
em x. Então define-se o incremento △y(x) no ponto x
relativamente ao incremento △x como sendo definido através
da seguinte igualdade. △y(x) = f (x + △x) − f (x).
da inversa
Sejam I um intervalo f : I 7→ R uma função estritamente
monótona e contínua e f −1 : J = f (I) 7→ R a sua inversa. Se f é
diferenciável no ponto a e f ′ (a) 6= 0 então f −1 é diferenciável
1
em f (a) e (f −1 )′ (f (a)) = f ′ (a) .
dy 1
= dx
dx dy
1 1
= 1
=
1 + tan2 y
cos2 y
1 1
= =
1 + tan2 (arctan(x)) 1 + x2
Luís Vieira Primeira aula-Funções reais de variável real
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Funções trigonométricas
Funções inversas das funções trigonométricas
Função exponencial de base a > 0 e a 6= 1
Assimptotas
Continuidade
Diferenciabilidade
Teorema de Bolzano, Weierstrass, Rolle e de Lagrange
Estudo do gráfico uma função real de variável real
Teorema
Definição
Sejam f : D ⊂ R 7→ R e a ∈ D. Se f ′ (a) = 0 então diz-se que a
é um ponto crítico de f .
Comentário
Notem que se x é um extremo local de f e se forem verificadas
as condições do teorema anterior f ′ (x) = 0. Mas se f ′ (x) = 0
não podemos concluir que x éum extremo local de f . Por
exemplo, se f (x) = x 3 então f ′ (x) = 3x 2 e f ′ (0) = 0 e no
entanto 0 não é nem um máximo nem um mínimo local de f .
do Teorema de Bolzano
Seja f uma função contínua em [a, b] tal que f (a) ∗ f (b) < o.
Então existe c ∈]a, b[ tal que f (c) = 0.
Primeiro caso m = M
Mas então f (x) = m, ∀x ∈ [a, b]. Logo f ′ (x) = 0, ∀x ∈]a, b[.
Logo neste caso escolhemos c = a+b ′ a+b
2 , pois f ( 2 ) = 0.
Segundo caso m 6= M
Mas neste caso ou xm ∈]a, b[ ou xM ∈]a, b[. Porquê? Se
xm ∈]a, b[ então escolhemos c = xm e temos f ′ (c) = 0. Se
xM ∈]a, b[ então escolhemos c = xM e temos f ′ (c) = 0.
Porquê? FIM
dy
y = h(x) dx = h′ (x)
f ′ (x)
ln |f (x)| f (x)
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Algumas noções topológicas
Funções reais de variável real
Funções trigonométricas
Funções inversas das funções trigonométricas
Função exponencial de base a > 0 e a 6= 1
Assimptotas
Continuidade
Diferenciabilidade
Teorema de Bolzano, Weierstrass, Rolle e de Lagrange
Estudo do gráfico uma função real de variável real
Continuação
ln |f (x)| f ′ (x)
logc |f (x)| = ln c , c ∈ R+ \ {1} f (x) ln c
1
tgf (x) cos2 f (x)
f ′ (x) = sec2 (f (x))(f ′ (x))
1
arcsen(f (x)) √ f ′ (x)
1−f (x)2
1
arcos(f (x)) −√ f ′ (x)
1−f (x)2
1
arctgf (x) 1+f 2 (x)
f ′ (x)
tangh(f (x)) 1
f ′ (x)
cosh2 (f (x))
1
cotgh(f (x)) − f ′ (x)
senh2 (f (x))
A. Author.
Handbook of Everything.
Some Press, 1990.
S. Someone.
On this and that.
Journal of This and That, 2(1):50–100, 2000.
x+1
a) f (x) = x−1 ;
2 −1
b) f (x9 = xx 2 +1 ;
c) f (x) = xe ; x
ex −1
d) f (x) = ex +1 ;
e) f (x) = 2x 3 − 3x 2 ;