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- Araraquara -
dezembro/2005
4
RESUMO
Palavras-chave
Dedicatória
Agradecimentos
Ao Professor José Murari Bovo pela sabedoria com que orientou a realização dos
nossos estudos, e pela amizade que desenvolvemos.
Aos meus pais, Fernandes e Sonia, exemplos de dignidade e honra, que mesmo
diante de tantas dificuldades, deram-me condições de dedicar-me aos estudos.
À Wennia pelo amor, pela compreensão e pelo apoio que me concedeu desde o
primeiro momento em que estivemos juntos.
Ao meu avô, Francisco (in memoriam), que com sua sabedoria encerrou-me grandes
ensinamentos.
Aos meus amigos: Cleber, Cristina, Diana, Fernanda, João, Ricardo, Paulo, Moreno,
Ronnye e Sydnei, com quem compartilhei muitas alegrias e algumas tristezas
durante a graduação.
Sumário
Introdução............................................................................................................................................ 11
1. As Reformas no Serviço Público.................................................................................................. 15
1.1. A contextualização da Reforma Gerencial................................................................................15
1.2. Princípios básicos para orientar a Reforma Gerencial na América Latina................................16
1.3. A Reforma no Brasil.................................................................................................................. 17
2. O Programa de Modernização da Administração Tributária e Gestão dos Setores Sociais
Básicos........................................................................................................................................... 20
2.1. A implantação do programa...................................................................................................... 22
2.2. Impactos sobre a Gestão Municipal.......................................................................................... 25
3. O PMAT como Meio de Modernização Gerencial e de Eficiência Fiscal....................................27
4. Administração de Projetos............................................................................................................ 29
4.1. O Processo de Administrar o Projeto........................................................................................30
5. Metodologia de Análise do Projeto............................................................................................... 32
5.1. Administração Geral.................................................................................................................. 32
5.2. Administração da Assistência Social......................................................................................... 32
5.3. Arrecadação.............................................................................................................................. 32
5.4. Atendimento ao Cidadão........................................................................................................... 33
5.5. Cadastro.................................................................................................................................... 33
5.6. Estudos Sócio-Econômicos....................................................................................................... 34
5.7. Fiscalização............................................................................................................................... 34
5.8. Gestão da Dívida Ativa.............................................................................................................. 34
5.9. Gestão da Educação................................................................................................................. 34
5.10. Gestão da Saúde.................................................................................................................... 34
5.11. Intervenção na Legislação...................................................................................................... 34
5.12. Processos............................................................................................................................... 35
5.13. Recursos Humanos................................................................................................................. 35
6. O PMAT em Araraquara................................................................................................................. 36
6.1. O Município de Araraquara....................................................................................................... 36
6.1.1. Demografia..........................................................................................................................................37
6.1.2. Desenvolvimento Humano..................................................................................................................38
6.1.3. Economia.............................................................................................................................................39
6.2. Aspectos Gerais do Programa.................................................................................................. 40
6.2.1. Administração Tributária.....................................................................................................................40
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INTRODUÇÃO
seus projetos. Segundo Guarneri (2002, p.34) “os desafios enfrentados pelos governos
municipais no sentido de melhorar seu desempenho são grandes”. Dentre outros, pode-se citar
os seguintes: os instrumentos normativos ausentes ou desatualizados, o desaparelhamento da
fiscalização, a baixa qualificação e desmotivação dos recursos humanos, a falta de recursos de
informática e de comunicação, a desatualização dos cadastros mobiliário e imobiliário, a
burocratização e lentidão dos processos internos e a má qualidade do atendimento ao cidadão.
Assim, para a ampliação da capacidade de pagamento, habilitando os governos locais
a captarem recursos novos para projetos sociais e de infra-estrutura urbana, as prefeituras
devem buscar explorar seu potencial de geração de receitas próprias, através da ampliação e
atualização de sua base tributária, da melhoria dos lançamentos dos tributos e da ação
fiscalizadora, da cobrança mais eficiente de débitos em atraso, da modernização da legislação,
de rotinas e processos, entre inúmeras ações que têm como foco a melhoria da qualidade de
atendimento ao contribuinte. De mais a mais, devem objetivar a melhoria da qualidade do
gasto público dentro de uma perspectiva de desenvolvimento local sustentado, o que
possibilita a obtenção de mais recursos estáveis e não inflacionários, além da melhoria da
qualidade e redução do custo praticado na prestação de serviços nas áreas de administração
geral, assistência à criança e jovens, saúde, educação e de geração de oportunidades de
trabalho e renda.
Entretanto é preciso fazer uma importante consideração. O sucesso de um programa
depende diretamente da forma em que são canalizadas as decisões. Os investimentos públicos
podem e tendem a ser guiados por decisões administrativas que procuram interpretar as
prioridades globais. Segundo Bresser Pereira (1998, p.78), “um governo pode ter
governabilidade, na medida em que seus dirigentes contem com os necessários apoios
políticos para governar, e no entanto pode governar mal por lhe faltar a capacidade da
governança”. Existe governança quando o governo tem as condições financeiras e
administrativas para transformar em realidade as decisões que toma.
Conforme dito anteriormente, reconhecendo a enorme dificuldade financeira que as
administrações municipais enfrentam, o governo federal vem ampliando os recursos
colocados à disposição do BNDES, mais especificamente para o PMAT.
Mas, em relação às condições administrativas, cabe ao próprio município o
gerenciamento eficaz dos projetos. Para tanto, será preciso combater dois problemas no
desenvolvimento destes. O primeiro problema é a administração do projeto em si, como
sistema de recursos e atividades que procuram realizar um objetivo dentro de um prazo. O
projeto é um empreendimento que exige o esclarecimento das necessidades a serem atendidas,
13
para que um objetivo coerente possa ser formulado. Este é o problema de preparar o projeto e
planejar sua realização. O segundo problema é o de administrar o projeto dentro de um
contexto organizacional. O projeto é um empreendimento que exige consenso, formação e
coordenação de equipes, divisão de responsabilidades, apoio da alta administração e
coordenação do pessoal interno e externo. Este é o problema de administrar o projeto como
atividade coletiva, que exige capacidade de planejar e mobilizar recursos e orientá-los para a
realização do objetivo do projeto.
Sendo assim, o presente estágio possibilita a observação desses aspectos dentro da
conjuntura em que se inserem os projetos do PMAT, através do acompanhamento das ações
da Prefeitura Municipal de Araraquara, que é a principal responsável pela prestação de
serviços sociais básicos e pela organização das políticas públicas em nível local. Desse modo,
é possível observar os seguintes aspectos da administração dos projetos: (a) o planejamento
operacional; (b) a previsão de recursos e preparação do orçamento; (c) o planejamento de uma
fase de desenvolvimento do projeto para outra; (d) o processo de execução; e (e) o processo
de controle. Devido ao fato de o PMAT, no município em questão, ainda estar no estágio
inicial de implementação, desconsiderou-se a possibilidade de observar a avaliação de
resultados.
Posto isso, a observação do processo de implementação das ações que compõem o
PMAT no município de Araraquara, dentro da perspectiva da administração de projetos,
constitui o cerne deste trabalho, com o qual se buscará entender o comportamento e as ações
da administração deste município.
O método utilizado no estágio é o qualitativo, o qual caracteriza-se pela escolha
intencional da amostra a ser investigada, pelo contato estrito e duradouro com a unidade de
pesquisa e, pelo estudo em profundidade da unidade em questão, buscando captar e
compreender suas especificidades. A estratégia pela qual foi desenvolvido o estágio foi a de
estudo de caso explanatório, o qual consiste, segundo Yin (2001), em: (a) uma tradução
precisa dos fatos do caso; (b) a consideração de explicações alternativas destes fatos; e (c)
uma conclusão baseada naquela explicação que parece ser a mais congruente com os fatos.
Além disso, o estágio apresenta um caráter exploratório, pelo fato de possuir um alcance
restrito e por preocupar-se em não extrapolar os resultados a serem alcançados para qualquer
outra população. Configura-se, também, como exploratório pelo pouco conhecimento
sistematizado que se possui a respeito do objeto a ser observado. Para a realização do estágio
foram coletados dados provenientes da prefeitura em seus arquivos e, junto aos responsáveis
pela implementação do PMAT. Concomitantemente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica
14
1. AS REFORMAS NO
SERVIÇO PÚBLICO
Responsabilidade Fiscal (LRF), a qual, sancionada em 2000, baixou severas sanções sobre
governadores e prefeitos que se mostraram incapazes de controlar as contas públicas.
A descentralização envolve geralmente o aumento da participação política
ou o uso do controle social ou de mecanismos sociais de accountability.
Quando as políticas públicas estão sob a responsabilidade do poder do
governo central, a accountability social é, por definição, precária. No
momento em que ocorre a descentralização, o controle social começa a ser
uma possibilidade (BRESSER PEREIRA, 2002, p.14, grifo nosso).
2. O PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E
GESTÃO DOS SETORES SOCIAIS
BÁSICOS
1
Data do último levantamento realizado pelo BNDES.
2
Municípios que tiveram a Consulta Prévia analisada – pelo Banco do Brasil ou BNDES – e aprovada – pelo
BNDES – e, que encaminharam a documentação para análise e autorização da Secretaria do Tesouro Nacional
(STN) – nos termos do disposto na Res. 43/2001, alterada pela Res. 3/2002, ambas do Senado Federal, e Portaria
STN 04.
22
Para o município obter o financiamento, deverá apresentar ao BNDES, com base nas
Normas Orientadoras que regem o Programa, o formulário Consulta Prévia, no qual deverão
constar informações sobre o município e a administração municipal, diagnóstico desta e o
projeto de modernização da mesma. Após o enquadramento de sua Consulta Prévia, um
Projeto de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais
Básicos é encaminhado, permitindo identificar, analisar e acompanhar o conjunto de ações e
metas, através das quais a administração municipal pretenda alcançar um maior nível de
eficiência fiscal em sua arrecadação e a melhoria da qualidade do gasto municipal. Em
seguida, dá-se a aprovação do projeto com a sua posterior contratação.
Tanto na formulação da consulta quanto na do projeto, devem ser observados certos
limites, os quais são:
O valor do financiamento deverá observar, simultaneamente, limites como o de
atingir no máximo R$ 30 milhões, R$ 18 por habitante, e, conforme o conceito
definido pelo Senado, 7% da receita líquida real, sendo considerado o que
apresentar menor valor;
O nível de participação do BNDES também varia de acordo com o porte de cada
município, sendo de 90% do valor dos itens apoiáveis para municípios com
população superior a 50 mil habitantes e de 100% para aqueles com população
inferior a 50 mil habitantes.
Nas alocações de recursos para o projeto, o programa impõe limites de investimento
por item apoiável. Tais limites apresentam soma superior a 100% com o objetivo de garantir
maior flexibilidade na distribuição dos valores entre esses itens. São eles:
23
4. ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
ambiente de ampla cooperação mútua, com objetivos comuns e íntima ligação entre todos os
participantes (VALERIANO, 2001, p.94).
A administração de projetos presta-se a abreviar soluções para as várias e crescentes
mudanças decorrentes da aplicação do gerenciamento estratégico, e para encontrar soluções
para problemas não rotineiros, de maior ou menor grau de duração, custos e complexidade.
As razões para a crescente adoção da administração por projetos está no fato de que
ela focaliza os resultados, permite o eficiente emprego dos recursos, faz uso de equipes
multidisciplinares e promove salutar envolvimento e desenvolvimento profissional de todos
os participantes.
De maneira bastante clara e sucinta, Maximiano (1997, p.32) coloca que “a
administração de projetos é a estratégia pala lidar com empreendimentos finitos que têm
objetivos claramente definidos”. Entretanto, nem todas as atividades finitas precisam ser
caracterizadas ou administradas como projetos. O fato de uma atividade ser temporária,
orientada para resolver o problema de um cliente e exigir a aplicação de recursos específicos
não basta para caracterizá-la como projeto. Mas a importância de um evento ou atividade, ou
sua diferença em relação às atividades de rotina, podem ser um critério que permita a
caracterização de um projeto (MAXIMIANO, 1997, p.23).
Em segundo lugar, o autor (1997, p.32) expõe que “a administração de projetos é uma
estratégia para operacionalizar objetivos e transformá-los em soluções práticas”. Objetivos
são resultados esperados de alguma ação ou decisão. Podem ser definidos como alvo ou
desígnio que se pretende atingir. Esta definição tem duas implicações importantes. A primeira
é que ao formular objetivos, o autor do projeto está fixando padrões de sucesso pelos quais
seu trabalho será avaliado; a segunda é que a formulação de objetivos leva o autor do projeto
a perceber as etapas contidas em seu trabalho, isto é, objetivos orientam a revisão da literatura
e a metodologia do projeto.
Planejamento
Planejar é tomar decisões que permitem iniciar o projeto e conduzir suas fases de
maneira segura, esclarecendo as incertezas a serem enfrentadas. O processo de planejamento
deve fornecer informações detalhadas para o andamento de uma fase do projeto, bem como
informações preliminares sobre as fases seguintes. O processo de planejamento é a tarefa
primordial da administração de projetos, especialmente na fase de preparação, quando se
definem as necessidades, os objetivos e os recursos. Sem planejamento, é impossível iniciar o
projeto ou avaliar seu progresso.
Organização
Organizar é dividir tarefas, responsabilidades, e a autoridade para tomar decisões. Na
administração de um projeto, a tarefa de organizar compreende a montagem da equipe e a
definição dos papéis de seus integrantes. Normalmente, o processo de organizar antecede o de
planejar. Primeiro, monta-se a equipe; em seguida, a equipe elabora os planos.
Execução
O processo de execução compreende, a realização das atividades previstas nos planos,
para que o objetivo possa ser atingido. A execução eficaz é o prolongamento natural de um
projeto bem planejado. Executar significa tomar decisões e colocá-las em prática. Em todas as
fases do projeto, o processo de execução está presente. À medida que os planos são
realizados, as fases se completam, criando a necessidade de detalhar os planos para a
execução da fase seguinte.
Controle
O processo administrativo de controlar abrange a comparação dos resultados com os
objetivos. A finalidade do controle é garantir o andamento das atividades conforme os planos,
de maneira a assegurar o atingimento dos objetivos. Os planos devem ser modificados para
acompanhar a evolução das circunstâncias que cercam o projeto. Possibilitar a correção dos
planos é outra função importante do processo de controle.
32
5. METODOLOGIA DE ANÁLISE DO
PROJETO
5.3. Arrecadação
A medição de sucesso mais direta nos processos de modernização da administração
tributária é a arrecadação, sendo, portanto, necessário criar consciência da necessidade de se
fazer uma análise sistemática dos resultados e das possibilidades de arrecadação. Sendo
33
assim, é preciso reconhecer as diferentes ações possíveis para aumentar a arrecadação. Dentre
estas, estão: proporcionar ao contribuinte todas as facilidades de pagamento, tanto de infra-
estrutura quanto financeiras, que estejam disponíveis; efetivar as leis fiscais, dando
credibilidade ao sistema e tirando incentivos que postergam o pagamento; integrar o sistema
de arrecadação dentro da prefeitura e entre os diferentes tributos; e gerar séries históricas de
estatísticas de arrecadação que sirvam como insumos para a criação de estudos
socioeconômicos e tributários que ajudem a analisar a situação e as possibilidades e falhas do
sistema.
5.5. Cadastro
A constante melhoria do cadastro é um fator indispensável e de grande impacto na
arrecadação municipal. A manutenção e a atualização do cadastro são pré-requisitos para a
eficaz implementação de outras medidas financiadas pelo PMAT, como, por exemplo, o
sistema de geoprocessamento.
Um dos pontos mais polêmicos na implantação do PMAT são os sistemas de
geoprocessamento, pois pode representar uma grande melhoria ou frustração, conforme as
características particulares de cada prefeitura e da infra-estrutura que o precede. Para o
sucesso do programa é desejável que seja elaborado um projeto para a implantação de
sistemas de gestão.
Além do recadastramento sistemático, um item que convém ser considerado nos
projetos apoiados pelo PMAT é a elaboração de um cadastro com base em um contribuinte
único. O contribuinte único é uma das vantagens introduzidas pela tecnologia da informação,
34
5.7. Fiscalização
Nesse aspecto, um conjunto de ações tem se revelado indispensável para incentivar o
contribuinte a pagar os tributos. São eles: a revisão e a automação dos processos; o advento de
novos sistemas de inteligência fiscal; e o aparelhamento e o treinamento dos auditores fiscais,
associados a uma política adequada de remuneração.
tributária. Nesse contexto, dentre as ações mais importantes está a consolidação, adaptação ou
mesmo a criação do Código Tributário Municipal. Isso permite elevar a arrecadação
sensivelmente, já que sistematiza as modificações nos instrumentos legislativos, tornando-os
mais acessíveis e executáveis. Adicionalmente, a revisão do Código Tributário Municipal
permite, conseqüentemente, a revisão da constitucionalidade das medidas municipais
derivadas do PMAT, além de possibilitar uma melhor distribuição da carga tributária,
importante fator para a justiça e eqüidade fiscais.
Um segundo ponto de grande importância, a ser tratado pelo Legislativo, é a criação
de um sistema de revisão permanente da Planta Genérica de Valores. Isso porque a criação do
Código Tributário Municipal e as outras reformas legislativas não bastam se não vierem
acompanhadas da sua publicação e disseminação.
5.12. Processos
A revisão sistemática dos processos administrativos é sempre necessária para torná-los
mais eficientes e favorecer a transparência das ações governamentais. Enquanto as práticas de
trabalho não forem transformadas, a eficiência não pode ser alcançada. É preciso evitar o erro
de informatizar processos arcaicos e eivados de erros e omissões, o que implica, em outras
palavras, fazer com que esse erro ocorra mais rapidamente.
Nesse sentido, a administração municipal deve revisar seus processos, parcial ou
totalmente, padronizando da documentação, revisando e implantando novas rotinas,
elaborando fluxogramas de rotinas internas e integrando procedimentos. De acordo com
Guarneri (2002, p.37), “são os seguintes os aspectos que devem ser trabalhados, no tocante
aos processos: integração; simplificação e padronização; e informatização”.
6. O PMAT EM ARARAQUARA
6.1.1. Demografia
Tabela 1: População por Situação de Domicílio, 1991 e 2000
1991 2000
População Total 159.528 182.471
Urbana 152.533 173.569
Rural 6.995 8.902
Taxa de Urbanização 95,62% 95,12%
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2003.
38
200.000
180.000
160.000
nº de Habitantes
140.000
120.000
100.000 Urbana
80.000 Rural
60.000
40.000
20.000
0
1991 2000
Anos
1991 2000
Índice de Desenvolvimento Humano
0,789 0,830
Municipal
Educação 0,857 0,915
Longevidade 0,752 0,786
Renda 0,758 0,790
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2003.
50
45
40
35
Porcentagem
30
25
20
15
10
5
0
Educação Longevidade Renda
Dimensão
6.1.3. Economia
Tabela 3: Produto Interno Bruto (PIB) Municipal 3
3
Unidade: R$ de 2000 (mil)
Incluem-se no PIB, a custo de fatores, os Setores Agropecuário, Industrial e de Serviços. Metodologia PIB
Municipal Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional.
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Objetivos Gerais
1. Proporcionar à Secretaria de Finanças estrutura e funcionalidade capazes de oferecer, à
gestão da Administração Tributária, condições de desempenho compatíveis com as
necessidades e responsabilidades inerentes ao seu campo de atuação, proporcionando
melhoria da capacidade de atendimento ao contribuinte e incremento na eficiência dos
mecanismos de arrecadação e recolhimento.
2. Definir normas de elaboração, execução e controle do orçamento e da fiscalização;
garantindo de forma rápida e transparente a arrecadação e a alocação de recursos
financeiros, através dos principais objetivos estratégicos a serem alcançados:
Atualização cadastral: Mobiliária e Imobiliária;
Agilizar as ações de controle de inadimplência;
Integrar as ações fiscalizadoras;
Manter o equilíbrio das contas públicas, com gestão responsável e transparente da receita
e da despesa.
4
Os valores do PIB são estimados por setor de atividade que têm por base diversos indicadores de
atividade econômica no município, como Valor Adicionado, Arrecadação de impostos federais,
estaduais e municipais, Faturamento das empresas, Consumo de Energia Elétrica e outros insumos.
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Objetivos Gerais
1 Inovar e Reestruturar a Organização e Gestão da Administração Pública através das
seguintes ações:
Adotar Novo Modelo de Gestão baseado na integração de Políticas Públicas que permitam
a Administração Pública radicalizar e universalizar o acesso aos bens e serviços públicos,
que devem ser prestados com eficiência, efetividade e participação popular;
Realizar a Reforma Administrativa e a Reestruturação de seus Processos de Trabalho;
Dotar a Administração Municipal de um Sistema de Informações Gerenciais, que permita
maior controle e acompanhamento da Gestão;
Desenvolver instrumentos de Planejamento Urbano, objetivando o desenvolvimento
sustentável e a geração de emprego e renda.
Entretanto alguns limites, que deveriam ter sido observados na elaboração do projeto,
no que se refere aos itens apoiáveis, foram ultrapassados. Conforme exposto na Tabela 1 (do
Capítulo 1), o item Tecnologia de Informação e Equipamentos de Informática não deveria
ultrapassar 35% do total do projeto. O item Capacitação de Recursos Humanos deveria ser de,
no máximo, 25%. Serviços Técnicos Especializados deveria se limitar em 35%.
Equipamentos de Apoio à Operação e Fiscalização não deveriam ultrapassar 25%. E, Infra-
Estrutura Física ser de, no máximo, 20%. Porém, no projeto inicial as percentagens eram as
seguintes, respectivamente: 37%, 9%, 44%, 5%, e 5%. Por conta disso, foi requerido o envio
de uma justificativa ao BNDES, a qual, posteriormente, foi aceita pelo banco.
O valor total do projeto foi estabelecido em R$ 4.509.061,50, sendo R$ 3.284.478,00
financiados pelo banco e R$ 1.224.583,50 de contrapartida da administração. Vale colocar
que para Municípios com mais de 50 mil habitantes o nível mínimo de participação é de 10%.
No caso de Araraquara, essa participação era de 27%.
Passados três anos do envio da proposta ao banco (em abril de 2004), o projeto obteve
aprovação. No entanto, a liberação da primeira parcela do financiamento ocorreu apenas em
dezembro de 2004, o que provocou atraso na execução.
Gabinete do Secretário
Gerência de Contabilidade
Aquisição de Servidores
Aquisição e instalação dos servidores de dados, arquivos, internet e correio eletrônico.
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Aquisição de Servidores
Dando continuidade ao processo de informatização dos processos administrativos, foram
adquiridos os seguintes equipamentos:
05 servidores
6.3.3. Arrecadação
6.3.5. Cadastro
6.3.6. Fiscalização
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com alíquotas não compatíveis com a
utilização dos imóveis
planta de valores desatualizada
ausência de normas e procedimentos de atualização do cadastro
6.3.11. Processos
7. REVISÃO DO PROCESSO DE
MODERNIZAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO
Quando a equipe de estágio deu início aos trabalhos, notaram-se várias inconsistências
no projeto, o qual encontrava-se no término da execução da primeira etapa. A principal causa
disso decorria do fato de o projeto não ter sido revisto após a aprovação. Embora
problemática, esta é uma prática recorrente nos Municípios brasileiros. Mas isso não é
suficiente para justificar a falta da revisão, já que um projeto com objetivos incoerentes é
fracasso na certa (MAXIMIANO, 1997, p.94).
Outro problema identificado era que não haviam sido levantadas informações
detalhadas para o andamento da atual fase do projeto, nem previsto um detalhamento
progressivo dos planos, à medida que novas fases se aproximassem.
Além disso, o município não vinha elaborando relatórios trimestrais do progresso
físico-financeiro para acompanhamento do projeto. Porém, estava dando início ao primeiro
relatório com o fim de prestar contas da primeira etapa e solicitar a liberação do
financiamento da segunda.
Um quarto problema era a falta de coesão no que se refere aos rumos do programa.
Conforme dito antes, o PMAT foi criado com o objetivo de facilitar o processo de
63
7.1.1. Realocação das ações descritas nas áreas de organização e gestão, modernização
administrativa e tecnologia da informação por unidade administrativa da prefeitura.
As Áreas de atuação do projeto são definidas previamente pelo BNDES. De acordo
com o modelo da Carta Consulta Prévia, essas Áreas devem ser: Administração Tributária,
Administração Orçamentária e Financeira, Administração Geral e Patrimonial, Gestão da
Saúde, Gestão da Educação, Gestão da Assistência Social, e Eficiência Energética. No
entanto, a administração de Araraquara não seguiu tal recomendação. O resultado disso foi a
impossibilidade da visualização de possíveis resultados das ações e inviabilidade da
realização da avaliação de seus impactos sobre o desempenho do setor a que se referia.
Considerando isso, a equipe de estágio propôs as alterações que seguem abaixo.
5
A concepção de “produto” aqui adotada é aquela que indica tanto artefatos, como peças ou equipamentos,
quanto serviços e tarefas, como programas de treinamento, sistemas de informações, relatórios de serviços de
consultoria ou a realização de uma determinada política pública.
6
O município deverá constituir formalmente, um Núcleo Especial de Trabalho de Modernização da
Administração (NEMAT), para coordenar a elaboração e implantação de todo o projeto, diretamente vinculado
ao Secretário responsável pelo mesmo e composto por profissionais das diferentes áreas técnicas envolvidas com
a melhoria da eficiência da administração municipal.
64
3. Recepção de valores em meio magnético via rede bancária, baixa de débitos, controle do
agente arrecadador, dos contribuintes inadimplentes e do parcelamento;
4. Controle do crédito, das fases do julgamento em primeira e segunda instâncias e dos
respectivos julgados;
5. Fluxo de Caixa informatizado;
6. Sistema de programação orçamentária para elaborar a proposta orçamentária anual e
plurianual, atendendo a legislação vigente;
7. Sistema de execução orçamentária, financeira e de contabilidade para controlar toda a
movimentação orçamentária e financeira do município, vinculando e gerenciando os
sistemas orçamentário, financeiro, patrimonial e compensado, provendo os recursos
necessários a escrituração contábil automática de acordo com as exigências da lei 4320/64
e suas alterações posteriores.
Postas as considerações gerais, será agora exposta uma discussão sobre os fatores que
compõem cada dimensão de análise do projeto. Neste item serão desconsideradas as
dimensões “Administração da Assistência Social”, “Gestão da Educação”, e “Gestão da
Saúde”, por conta de não terem sido contempladas com Ações.
Para que se possibilitasse tal incremento, foram remanejados R$ 50.020,00 de TIE (47
micros, 47 nobreaks, 47 impressoras, 05 notebooks, 07 scanners) da Ação Instalar
Equipamentos de Informática.
Devido ao atraso na liberação dos recursos pelo BNDES e na execução, pela
Prefeitura, da primeira fase, e à restrição de recursos financeiros, a compra dos sistemas e
aplicativos restantes deverá ser concluída apenas em dezembro de 2006.
Aquisição de Servidores
O Valor estimado no projeto para aquisição de servidores revelou-se insuficiente para
concretização da ação. Tal fato deu-se em função do surgimento de novas tecnologias que
provocaram aumento dos custos previstos para esse item. Em função da enorme importância
desta Ação foram remanejados R$ 46.719,00 de TIE: Aquisição de Equipamentos da Ação
Instalar Equipamentos de Informática.
O término desta Ação estava previsto para julho de 2005, porém em virtude de atraso
na liberação dos recursos pelo BNDES e na execução, pela Prefeitura, da primeira fase e,
ainda, à restrição de recursos financeiros, teve de ser estendido para dezembro de 2006.
7.2.2. Arrecadação
Implantar Sistema Tributário, Orçamentário e Financeiro Integrado
Quanto aos valores aprovados para esta Ação, foram remanejados R$ 150.000,00 de
STE: Empresa Especializada no Desenvolvimento do Sistema para a Ação Cadastro Técnico
Municipal Multifinalitário, já que a administração não necessitará da contratação de Serviço
Técnico Especializado para realizar essa Ação. Tal remanejamento se deve ao fato de a
Prefeitura Municipal possuir um contrato de fornecimento e manutenção de sistemas com a
71
empresa Cetil, o que fez com que não houvesse a necessidade da contratação de outra
empresa para a integração dos Sistemas.
Dessa forma, será feita a integração dos sistemas relacionados abaixo:
Área da Fazenda:
Administração de Receitas
ISS Eletrônico
Produção Primária
Tesouraria
Contabilidade Pública
Prestação de Contas – Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP)
Área de Planejamento
Orçamento
Responsabilidade Fiscal
O prazo para o encerramento desta Ação sofreu um atraso de 15 meses, passando de
abril de 2005 para julho de 2006, devido ao atraso na liberação dos recursos pelo BNDES e
execução, pela Prefeitura, da primeira fase.
desta Ação visar à melhoria do atendimento ao cidadão. Assim, o alcance deste objetivo
seria mais eficiente se fosse centralizado em uma Ação.
R$ 15.000,00 de EAF: 01 carro para a Ação Elaborar e Implantar o Plano de Ação
Fiscal, item EAF: Aquisição de Equipamentos de Apoio a Fiscalização. Concluiu-se que o
veículo não seria necessário. Ele ficaria subutilizado, gerando – conforme justificado no
comentário da Área 01 – um custo oportunidade, o qual, diante da atual conjuntura sócio-
econômica, não seria sensato. Assim, o Atendimento ao cidadão não será prejudicado.
R$ 50.000,00 de IEF: Móveis, divisórias, reformas elétricas para a Ação Adequação de
Ambientes Físicos, item IEF: Aquisição de Mobiliário.
7.2.4. Cadastro
Cadastro Técnico Municipal Georreferenciado
Esta Ação, antes denominada Cadastro Técnico Municipal Georreferenciado,
abarcava, inicialmente, apenas a elaboração da base cartográfica digital e cadastro técnico
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7.2.5. Fiscalização
Elaborar e Implantar o Plano de Ação Fiscal
Inicialmente, estavam previstas a aquisição de hardware de computação, software e
sistemas de informação nas seguintes Ações: 01) Atualização do Cadastro Mobiliário e
Imobiliário; 02) Atualização da Planta Genérica de Valores do Município; e 03) Elaborar e
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Implantar o Plano de Ação Fiscal. Com a revisão do Projeto, verificou-se que seria coerente
agrupar tais aquisições na Ação de número 03 (Elaborar e Implantar o Plano de Ação Fiscal).
Isso se deu por conta de a administração ter se decidido por realizar as Ações de número 01 e
02 somente com a contratação de empresa especializada. Além disso, com a revisão dos
processos do Departamento de Tributos, houve uma redução no número de equipamentos
necessários a sua operação, o que possibilitou o remanejamento do restante dos recursos para
o item Capacitação de Recursos Humanos. Considerando, ainda, o fato de a Ação nº 03 ter se
revelado indispensável para que o contribuinte não deixe de pagar os tributos, as iniciativas de
revisão e a automação dos processos e a aquisição de novos sistemas de inteligência fiscal
foram reforçadas. Para tanto, foram remanejados os recursos do item TIE das Ações 01 e 02
para o “Plano de Ação Fiscal”.
Quanto às etapas seguintes, são elas: Implementar Plano de Ação Fiscal – Mobiliário;
Estabelecer Convênios c/ demais órgãos fiscalização e Implantar Sistema Tributário,
Orçamentário e Financeiro Integrados. Em decorrência do atraso na liberação dos recursos
pelo BNDES e na execução, pela Prefeitura, da primeira etapa do PMAT, essas etapas serão
findas apenas em setembro de 2006, implicando uma dilatação de nove meses no prazo.
Nesta Ação está prevista a instalação dos seguintes sistemas:
Sistemas: Custo do Treinamento:
Administração de Receitas R$ 7.800,00
ISS Eletrônico R$ 20.000,00
Produção Primária R$ 7.800,00
No que toca à atualização do cadastro mobiliário, esta passou a integrar esta Ação.
Dentre as principais atividades a serem desenvolvidas pela equipe de cadastradores, destaca-
se a medição da área construída de todos os imóveis e terrenos do município, bem como
levantamento de diversas informações relacionadas ao padrão de construção dos imóveis.
Esses levantamentos são extremamente importantes sob o ponto de vista tributário, na medida
em que incidem diretamente no valor venal dos imóveis, e, conseqüentemente, no valor do
IPTU a ser pago pelo contribuinte.
Com essas alterações, foi necessário fazer os seguintes remanejamentos para esta
Ação:
R$ 30.000,00 de TIE: Aquisição de Equipamentos de Informática foram remanejados da
Ação Atualização do Cadastro Imobiliário;
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7.2.8. Processos
Realizar Redesenho dos Processos de Trabalho em Todas as Áreas de Atuação do Projeto
Na revisão do projeto, decidiu-se corrigir uma incoerência verificada no projeto
inicial. Desse modo, remanejou-se os recursos alocados no item CRH (R$ 80.000,00) para o
item STE, já que se referia à contratação de “empresa especializada em redesenho e
capacitação dos novos processos”. Fez-se ainda o remanejamento de STE (Empresa
especializada na implantação do sistema – R$ 20.000,00) da Ação Melhoria do Atendimento
ao Cidadão para STE desta Ação (Realizar Redesenho dos Processos de Trabalho em Todas
as Áreas de Atuação do Projeto). Isso se deve ao fato de que a proposição de redesenho dos
processos de trabalho desta Ação visa à melhoria do atendimento ao cidadão. Assim, o
alcance deste objetivo seria mais eficiente se fosse centralizado em uma Ação. O início desta
Ação foi previsto para outubro deste ano e, conseqüentemente, o término adiado de outubro
de 2004 para dezembro de 2006.
Neste item será feita a consolidação das proposições segundo os conceitos das gestões
específicas da administração de projetos pertinentes ao projeto de modernização da Prefeitura
Municipal de Araraquara, as quais são: Gestão do Escopo, Gestão do Tempo e Gestão dos
Custos.
1. Administração Tributária
1.1. Implantar Novo Código Tributário
1.1.1. Estudo e revisão da Legislação
1.1.2. Elaboração do novo código
1.1.3. Revisão do ISSQN
1.1.4. Aprovação do código
1.2. Plano Diretor do Município
1.2.1. Elaboração do Plano de Desenvolvimento Econômico e Social
1.2.2. Estudo de viabilidade de implantação de distrito industrial
1.2.3. Programa de melhoria da paisagem urbana
1.2.4. Projetos de requalificação de centro de bairros
1.2.5. Projeto de sensibilização da população para Educação Ambiental
1.2.6. Elaboração de Plano Municipal de Habitação
1.2.7. Revisão da legislação urbanística e ambiental
1.2.8. Estudo p/ implantação de empreendimento em áreas públicas
1.2.9. Estudo de viabilidade para implantação de parques
1.2.10. Gerenciamento do Processo
1.3. Cadastro Técnico Municipal Multifinalitário
1.3.1. Adquirir sistema de Geoprocessamento
1.3.2. Elaboração da base cartográfica digital com base em informações georreferenciadas
1.3.3. Atualização da base cadastral a partir dos mapas, plantas e boletins elaborados no serviço de
levantamento de campo (recadastramento imobiliário)
1.3.4. Chavear informações de dados gráficos digitais da representação geográfica com as
informações do banco de dados alfanumérico
1.3.5. Adquirir sistema de comunicação wireless
1.3.6. Integração on-line e em tempo real com os sistemas de IPTU, ISS (Tributário), Dívida Ativa,
Sistemas de Saúde, Educação e Assistência Social
1.3.7. Implantação de cadastro geral do município utilizando o conceito de cadastro multifinalitário
1.4. Atualização do Cadastro Imobiliário
1.4.1. Exame do material cartográfico
1.4.2. Análise e utilização de cópia do Cadastro Técnico Magnético
1.4.3. Verificação em campo e medição das Unidades Imobiliárias
1.4.4. Elaboração dos croquis dos imóveis
1.4.5. Preenchimento dos boletins de cadastramento
1.4.6. Cálculo das áreas construídas
1.4.7. Digitação e entrega de todos os dados
1.4.8. Revisão de cadastro de logradouros do município
1.5. Atualização da Planta Genérica de Valores do Município
1.5.1. Pesquisa de valores Imobiliários
1.5.2. Estudo de Política Tributária
1.5.3. Questionários de Pesquisa de Valores Imobiliários
1.5.4. Planilhas de Cálculos dos Valores Homogeneizados
1.5.5. Mapa de Valores Unitários Básicos por Face de Quadras
1.5.6. Tabela de Valores de Construção por Tipo/ Categoria
1.5.7. Relatório Técnico consubstanciando os critérios e normas técnicas adotadas
1.5.8. Minuta de Projeto de Lei instituindo a nova PGV
1.5.9. Implantação de sistemática de monitoração, avaliação e atualização permanente de planta de
valores
1.5.10. Simulação dos valores de lançamento do IPTU de acordo com novos valores, para apreciação
da Administração
1.6. Elaborar e Implantar o Plano de Ação Fiscal
1.6.1. Gerenciamento e implantação de um banco de informações econômico-fiscais
1.6.2. Atualização do Cadastro Mobiliário
1.6.3. Programação com seleção parametrizada
1.6.4. Controle sobre o desempenho dos maiores contribuintes
1.6.5. Controle da ação fiscal e automação do auto de infração
80
3.13.2. Criação dos Indicadores de Desempenho para todas as Secretarias Municipais. Capacitação
Gerencial e Gestores Públicos
3.13.3. Criação de um Sistema de Informação Gerenciais que permita o acompanhamento e controle
das ações de governo, interna e externamente
3.13.4. Adotar Mecanismos de Comunicação que garantam a transparência às ações de governo e a
participação popular
3.14. Programa de Capacitação Técnica dos Servidores
3.14.1. Levantamento das necessidades de treinamento
3.14.2. Definição dos cursos gerenciais de atendimento ao cidadão
3.14.3. Acompanhamento e avaliação dos resultados
3.15. Capacitação dos Usuários do Depto. de Informática
3.15.1. Desenvolvimento de Cursos de Capacitação
3.16. Implantar Sistema de Suprimentos
3.16.1. Efetuar o controle físico-financeiro dos bens dos Órgãos Públicos Municipais
3.16.2. Agilizar e controlar os pedidos de compra e licitação
3.16.3. Controlar o processo de armazenamento e distribuição dos materiais de consumo e aplicação
3.16.4. Gerenciar os contratos
3.16.5. Controlar de uso e manutenção da frota de veículos e demais equipamentos de serviço
3.16.6. Capacitação dos usuários
3.16.7. Implantação e acompanhamento
3.17. Implantar Sistema Informatizado de Recursos Humanos
3.17.1. Atualização do cadastro de assentamento funcional
3.17.2. Integração com o sistema financeiro
3.17.3. Geração da folha de pagamento
3.17.4. Capacitação dos usuários
3.17.5. Implantação e acompanhamento
2005 2006
Meses de
ID Tarefas
Trabalho ma
set out nov dez jan fev abr mai jun jul ago set out nov dez
r
1 ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA 16 m
Legenda
Resumo Crítico Não crítico
84
1.6 Elaborar e Implantar o Plano de Ação Fiscal 240.000,00 310.000,00 92.700,00 217.300,00
2.1 Implantar Sis. Tribut., Orçament. e Financ. Int. 240.000,00 90.000,00 66.980,00 23.020,00
3.12 Legislação Munic. Rev., Consol. e Disponibiliz. 45.000,00 17.600,00 0,00 17.600,00
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3.13 Desenvolver e Aplicar Novo Modelo de Gestão 40.000,00 93.640,00 68.640,00 25.000,00
8. CONCLUSÕES
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entanto... RSP: Revista do Serviço Público, Brasília, ano.53, n.1, p.05-28, jan./mar. 2002.
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Público, ano.49, n. 1, p.05-42, jan./abr. 1998.
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perspectiva: ensaios selecionados. São Paulo : FUNDAP, 1995, p.285-304.
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