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Apresentação

Meu nome é Jessica Cardozo, e sou uma mulher forte impulsionando mulheres fortes na busca por seus
sonhos. Em 2022, fiz uma transição de carreira para a área de cloud computing e desde então venho me
dedicando incansavelmente a esse campo. Meu objetivo é me tornar uma Arquiteta Cloud especializada
em FinOps, focada em ajudar as organizações a planejar, gerenciar e otimizar seus custos na nuvem,
maximizando seu investimento.
Tenho me aperfeiçoado em ferramentas de CFM - Cloud Financial Management e tenho trabalhado
ativamente para disseminar a cultura FinOps na comunidade, auxiliando profissionais que desejam aplicá-
la em suas organizações.
Além disso, sou mentora técnica na "Escola da Nuvem" e fundadora do projeto "Cloud Women", onde
apoio mulheres que estão fazendo a transição de carreira para cloud computing.
As certificações que conquistei até o momento, como Microsoft Foundations (AZ-900), AWS Cloud
Practitioner Foundational, FinOps Practitioner, Oracle Cloud Infrastructure Foundations Associate (2022 e
2023) e AWS Solutions Architect - Associate, refletem meu compromisso com a excelência nesse campo.

Atualmente, estou estudando para obter a certificação MS-900 - Microsoft 365 Fundamentals e já
acumulei mais de 65 certificados de cursos rápidos da AWS.
Além disso, sou mãe de dois filhos incríveis, Isabelly (8 anos) e Samuel (6 anos), que são minha motivação
diária para buscar o melhor em tudo o que faço.
A tecnologia e as soluções de computação em nuvem são minha paixão, e meu objetivo é mergulhar
profundamente nesse universo todos os dias, contribuindo para um futuro cada vez mais orientado pela
inovação e eficiência na nuvem.

"Construí este e-book para auxiliá-lo na busca por conhecimento sobre a cultura e prática FinOps. Espero
que seja uma jornada de aprendizado muito enriquecedora e prazerosa.
Bons estudos!"
FinOps: Maximizando a Eficiência e Controlando os Custos na Nuvem

No dia de hoje, abordaremos um tema amplamente debatido na atualidade, que está se tornando uma das
principais preocupações das organizações que utilizam recursos de TI na nuvem. O FinOps surge com o
propósito de proporcionar transparência nos dados financeiros e estabelecer uma responsabilidade sobre
tudo o que é provisionado e gasto nesse ambiente.
A gestão financeira ineficaz na nuvem é um desafio frequente para os líderes de negócio. Analisar o
desempenho do ambiente e compreender o funcionamento mensal, bem como os diversos modelos de
precificação dos recursos, pode ser complexo e monótono. No entanto, investir tempo e esforço para
ganhar visibilidade sobre o desperdício na nuvem e otimizar os processos é valioso.
Se eu lhe perguntasse hoje sobre a atual porcentagem de desperdício em sua empresa devido à má gestão
financeira na nuvem, você teria essa informação? Poucas organizações seriam capazes de responder a essa
pergunta. No entanto, diversas fontes indicam que, em média, empresas têm um desperdício em torno de
35%.

Para um grande gastador com uma conta mensal de $95.000,00 (noventa e cinco mil dólares), isso significa
jogar fora cerca de $33.250,00 (trinta e três mil e duzentos e cinquenta dólares) a cada mês. Na moeda
local, com o valor atual do dólar em R$ 4,98, isso representa aproximadamente R$165.500,00 (cento e
sessenta e cinco mil e quinhentos reais) desperdiçados mensalmente. Se fizermos a soma desse
desperdício ao longo de um ano (doze meses), teremos uma economia aproximada de R$1.986.000 (um
milhão e novecentos e oitenta e seis mil reais). Isso é alarmante, não acha? Considerar que todo esse
capital desperdiçado poderia estar sendo direcionado para mais projetos inovadores dentro da
organização.
Muitos líderes de TI e de negócios não conseguem responder a essa pergunta de imediato. Em parte, isso
se deve ao fato de que a nuvem é um ambiente em constante mudança, e prever seus custos e analisar os
desperdícios acaba sendo uma tarefa complexa. Eles provavelmente têm ciência de algumas práticas
recomendadas para gerenciar o equilíbrio entre custo e valor na nuvem, mas frequentemente têm
dificuldade em identificar como aplicar essas práticas de forma eficaz ou personalizá-las para seus
negócios.
Inúmeras pesquisas indicam que os gastos com serviços de nuvem estão crescendo a cada dia, e essas
mesmas pesquisas apontam que a maioria das organizações ultrapassará os orçamentos previstos para a
nuvem já no primeiro ano após a migração. Mas qual o motivo desse descontrole por parte das
organizações? A falta de governança na otimização de custos e o compromisso equivocado com planos de
desconto são alguns dos culpados por esse cenário.
As organizações estão enxergando o FinOps como a solução para seus desafios financeiros. No entanto,
FinOps não se trata apenas de reduzir custos, mas sim de transformar processos antigos que já estão
arraigados na mente das pessoas.
FinOps representa uma mudança cultural; é imperativo modificar a perspectiva das pessoas para criar um
ambiente de colaboração entre equipes que, historicamente, não trabalhavam em conjunto e agora unem
esforços na busca por um uso mais eficaz da nuvem. O foco está na otimização dos negócios na nuvem,
utilizando os recursos na medida exata para a carga de trabalho e ativando-os somente quando
necessários.

O que é FinOps?
O FinOps é uma prática cultural de gerenciamento financeiro na nuvem em constante evolução, com o
objetivo de auxiliar as organizações a obter o máximo valor comercial e manter uma saúde financeira
sólida na nuvem. Equipes de engenharia, finanças e negócios colaboram em decisões de gastos baseadas
em dados. A cultura está em constante aprimoramento, apresentando-se como um modelo de
gerenciamento de custos na nuvem que depende da colaboração entre pessoas, bem como do uso de
ferramentas e práticas recomendadas de otimização de custos.
É crucial compreender que a realidade na nuvem é distinta e que os modelos de gerenciamento de custos
utilizados no ambiente local (on-premises) não se traduzem necessariamente com êxito na nuvem. A
nuvem oferece uma praticidade significativa, onde qualquer pessoa com as devidas autorizações pode
alocar recursos com facilidade. O papel do comprador não exerce uma influência tão marcante como
costumava ter em ambientes locais. Com essa facilidade em criar recursos, é igualmente simples perder o
controle, levando ao estouro do orçamento de forma rápida.
O FinOps surge para promover a conscientização das pessoas, propor direcionamentos e cultivar uma
cultura de responsabilidade no uso eficaz da nuvem dentro da organização.
CAPEX e OPEX
Antes de avançarmos para o próximo tópico deste e-book, vamos compreender um pouco sobre o CAPEX e
o OPEX. Estes são termos que se referem a duas formas distintas de organização das despesas de uma
empresa.
A sigla CAPEX (Capital Expenditure) representa despesas de capital, que englobam grandes investimentos
realizados pelas empresas, como aquisição de equipamentos e construção de galpões industriais, por
exemplo.
Por outro lado, o OPEX (Operational Expenditure) refere-se às despesas operacionais, tais como custos de
energia elétrica, aquisição de matérias-primas, pagamento de salários, despesas de manutenção e outros
gastos regulares. Esses dispêndios são essenciais para manter o negócio em funcionamento e são
considerados despesas de curto prazo.
Compreender a distinção entre CAPEX e OPEX é fundamental para tomar decisões empresariais acertadas,
uma vez que cada tipo de despesa impacta o fluxo de caixa e a saúde financeira da empresa de maneira
diferente.
Um exemplo de despesa OPEX é a contratação de um serviço de Nuvem. Esse tipo de gasto tem ganhado
cada vez mais importância nos negócios, devido aos avanços tecnológicos. Atualmente, a maioria das
organizações opta por não investir mais em servidores físicos, mas sim em contratar serviços em Nuvem.
Framework FinOps
Com o objetivo de promover o desenvolvimento da cultura, foi elaborado um framework com base nas
experiências compartilhadas por praticantes de FinOps em todo o mundo. Este framework representa um
modelo operacional que serve como orientação para a adoção da cultura, não se trata de um caminho
rígido a ser seguido, mas sim de um direcionamento que permite que cada organização construa seu
próprio framework, adaptando-o às suas necessidades específicas.

O framework apresentado aqui foi traduzido por mim, porém, a versão original está disponível no site
FinOps.org e continua em constante evolução, sendo regularmente atualizada com as melhores práticas do
mercado.

O que é Alocação de Custos na Nuvem?


Agora que você já está um pouco familiarizado com o framework, vamos falar sobre a alocação de custos
no contexto do FinOps.
A alocação de custos na nuvem envolve o processo de distribuir as despesas associadas ao uso de serviços
de nuvem entre diferentes departamentos, equipes, projetos ou clientes dentro de uma organização,
utilizando hierarquias estruturais, tags e rótulos. Esse processo requer a identificação e atribuição dos
custos relacionados à utilização de diversos recursos na nuvem, como computação, armazenamento, rede
e outros serviços, para usuários ou grupos de usuários específicos.
O foco do FinOps é alocar os recursos de forma estratégica. A alocação de custos implica em dividir os
gastos entre os reais beneficiários. "Nenhum centavo gasto na nuvem ficará sem um responsável." Cada
equipe é encarregada pelos recursos que provisiona na nuvem, pelos custos gerados por esses recursos e,
consequentemente, pelas otimizações necessárias para manter a saúde financeira do ambiente.
Aqui estão algumas razões fundamentais para a alocação de custos na nuvem:

• Transparência Financeira: A alocação de custos na nuvem proporciona uma maior transparência no


uso dos recursos, identificando e atribuindo os custos de forma precisa a projetos, departamentos,
ambientes ou usuários específicos.

• Responsabilidade: Com a alocação de custos na nuvem, os custos são claramente associados aos
responsáveis, aumentando a responsabilidade e promovendo uma gestão financeira mais eficaz.

• Consciência de Custos: Esta prática possibilita que as organizações implementem modelos de


chargeback ou showback, permitindo que departamentos ou projetos sejam cobrados ou
visualizem os recursos de nuvem que consomem. Isso fomenta a consciência de custos e uma maior
responsabilidade financeira.

• Otimização de Custos: Ao rastrear e alocar custos para usuários, departamentos ou projetos


específicos, as organizações podem identificar áreas onde podem otimizar seus gastos e tomar
decisões informadas sobre a alocação e utilização de recursos, o que resulta em economias
significativas.
A seguir, iremos detalhar cada um dos pontos discutidos no framework FinOps que foi apresentado. No
entanto, antes disso, temos dois questionamentos importantes:
Quem faz FinOps?
Todos os membros da organização compartilham a responsabilidade pelo desenvolvimento e sucesso na
implementação dessa cultura.
De maneira eficaz, as equipes devem gerenciar seus custos na nuvem, com o suporte de um grupo central
que segue as melhores práticas, conhecido como equipe de FinOps.
Cada dólar gasto na nuvem tem um proprietário e é essencial responsabilizar essa pessoa pelo custo.
Trata-se de compreender o que está sendo gasto, por que está sendo gasto e quem é o responsável por
esse gasto. Com essas informações, podemos alocar os custos devidamente dentro de nossa organização e
estabelecer o senso de responsabilidade que o FinOps propõe.

Quando você deve iniciar FinOps?


Normalmente as empresas buscam o FinOps em dois momentos:

Quando as finanças na nuvem saem do controle (o que é mais comum).


Geralmente, isso leva a uma interrupção abrupta no crescimento da nuvem e desacelera ou até mesmo
interrompe temporariamente a inovação.
No início da jornada para nuvem (o que é menos comum, porém mais sensato).
À medida que a organização cresce, também se aprimora e adquire mais maturidade no processo.

O ideal é iniciar o mais cedo possível, pois proporcionará uma melhor visibilidade e utilização da nuvem. Os
benefícios da adoção do FinOps podem ser percebidos quase que imediatamente na organização.
Quando se está focado em velocidade e inovação, é fácil perceber que os gastos na nuvem podem sair do
controle. É nesse ponto que muitas empresas apertam o cinto, restringindo os gastos, interrompendo a
inovação e, muitas vezes, tornando-se menos competitivas no mercado. O FinOps entra em cena para
mudar a perspectiva financeira da nuvem, permitindo que as organizações desfrutem ao máximo dos seus
principais benefícios: rapidez na entrega e inovação.
Ciclo de Vida? (FinOps Lifecycle)
Imagine o ciclo de vida do FinOps como um ciclo contínuo, no qual a organização e as equipes ganham
maturidade a cada iteração. À medida que avançam nesse ciclo, elas vão realizando pequenas alterações
na estrutura de nuvem.

• Informar
Nesta fase, você ganha visibilidade sobre quais recursos está utilizando e onde eles estão alocados. O
FinOps proporciona à organização e suas equipes uma visão quase em tempo real dos gastos. A adoção do
FinOps pode inicialmente revelar resultados surpreendentes, com equipes descobrindo, por meio dos
relatórios, que estavam gastando demasiadamente em ambientes muitas vezes dispensáveis. Quando uma
equipe se depara com um relatório tão impactante, geralmente toma medidas para otimizar por conta
própria.
Seguindo as melhores práticas, o planejamento da alocação precisa de gastos na nuvem é iniciado, com
base em tags, contas ou mapeamento de negócios. Os orçamentos são estabelecidos, proporcionando
transparência nos gastos da organização na nuvem. Os relatórios são disponibilizados para que toda a
organização tenha uma visão dos custos atuais na nuvem.
Tags, contas e mapeamentos de negócios pertinentes permitem a implementação adequada de
chargeback e showback.
• Otimizar
Uma vez que as organizações e equipes têm ciência de seus custos na nuvem e compreendem onde e
como estão gastando, tornam-se visíveis oportunidades de otimização ou automação no ambiente. Alguns
recursos são utilizados apenas algumas horas por dia, outros são subutilizados, e há aqueles que acabam
se tornando recursos esquecidos e fantasmas no ambiente. Nesta fase, é feita uma análise detalhada na
nuvem, proporcionando à equipe a capacidade de desenvolver planos para implementar otimizações:
podemos desligar os recursos quando não estão em uso, ajustá-los ao tamanho adequado para a carga de
trabalho ou explorar diversas outras formas de otimização.
É aqui que você entra em ação, toma decisões e põe a mão na massa na execução do processo de
otimização. Sua atuação se concentrará nas oportunidades que oferecem o maior valor para a organização.
O lema é "utilize apenas o necessário para sua carga de trabalho e ligue as coisas somente quando precisar
delas".

• Operar
Nesta etapa, entra em cena a análise do custo-benefício das operações em nuvem. As organizações
passam a avaliar de forma contínua os objetivos de negócios, comparando os resultados com as metas pré-
definidas e avaliando a qualidade dos serviços de nuvem consumidos, para verificar se realmente estão
atendendo às expectativas da organização. Surge a pergunta: "O que estamos utilizando e pagando está
nos permitindo alcançar os objetivos estratégicos da organização?"
Se uma organização está crescendo rapidamente, é provável que os custos com a nuvem também
aumentem, mas isso não é uma desvantagem, especialmente se ela continua inovando e obtendo os
melhores resultados. Nesta fase, avaliamos os resultados das fases 1 e 2 do ciclo, definindo e planejando
melhorias a serem implementadas no ciclo seguinte, dando continuidade à otimização contínua do FinOps .

FinOps Lifecycle Serve para Quais Organizações?


Esse modelo operacional pode ser adaptado a qualquer tipo de organização. Não há um modelo único ou
superior, mas sim um modelo eficaz que se baseia nas pessoas e operações, proporcionando um grande
valor à organização e conduzindo-a a uma implementação de FinOps bem-sucedida.
É fundamental destacar que nenhuma organização se torna eficiente em FinOps da noite para o dia. É
necessário um investimento significativo de tempo e dedicação para aprender e se desenvolver à medida
que se integra na cultura. Quanto mais cedo se inicia, mais cedo a organização colherá os benefícios da
metodologia FinOps.

Quais são os Princípios FinOps?


Os princípios são diretrizes que norteiam as atividades na prática do FinOps. Foram desenvolvidos com
base na experiência e nos desafios enfrentados por profissionais atuantes nessa área. É importante
destacar que o FinOps é agnóstico, o que significa que sua aplicabilidade é válida para qualquer provedor
de nuvem.
Esses princípios podem ser ajustados à medida que novas experiências são proporcionadas pelos
provedores. Não há uma ordem específica, mas todos devem ser considerados e aplicados por toda a
organização.

As equipes precisam colaborar

• Finanças movem na velocidade e na granularidade da TI.


• A engenharia considera o custo como uma nova métrica de eficiência.
• Melhore continuamente sua prática para obter eficiência e inovação.
• Defina a governança e os controles para o uso da nuvem.

Todos assumem a responsabilidade pelo uso da nuvem

• Capacite as equipes de recursos e produtos para gerenciar seu próprio uso da nuvem de acordo
com seu orçamento.
• Obtenha visibilidade dos gastos com a nuvem em todos os níveis.
• Rastreie as metas em nível de equipe para gerar responsabilidade.

Uma equipe centralizada conduz o FinOps

• Governe e controle centralmente descontos por uso contínuo, instâncias reservadas e descontos
por volume/personalizados com provedores de nuvem.
• O processo centralizado de compra com desconto remove as negociações de taxas da consideração
da equipe de engenharia.
• Alocação granular de todos os custos, diretos ou compartilhados, às equipes e centros de custos
responsáveis por eles.

Os relatórios devem ser acessíveis e oportunos

• Ciclos de feedback rápidos resultam em comportamento mais eficiente.


• A visibilidade ajuda a determinar se os recursos estão sub ou superprovisionados.
• A automação de recursos impulsiona a melhoria contínua.

As decisões são orientadas pelo valor comercial da nuvem

• Análise de tendências e variações ajuda a entender por que os custos aumentaram.


• O benchmarking interno da equipe impulsiona as melhores práticas e celebra as vitórias.
• O benchmarking em nível de mercado determina o desempenho da sua empresa.

Aproveite o modelo de custo variável da nuvem

• O redimensionamento de instâncias e serviços ajuda a impulsionar os níveis de recursos


apropriados.
• A comparação de preços entre serviços e tipos de recursos leva a melhores decisões.

Personas FinOps
Ao propor a adoção de FinOps pela organização, haverá a necessidade de instruir várias pessoas.
Personas FinOps referem-se à representação de diferentes perfis de usuários ou papéis dentro de uma
organização que estão envolvidos na implementação e execução das práticas de FinOps. Cada persona
representa um conjunto específico de responsabilidades, habilidades e interesses relacionados à gestão de
custos e otimização de recursos na nuvem.
Essas personas são criadas para ajudar na compreensão das necessidades, desafios e objetivos das
diferentes partes interessadas envolvidas no processo de FinOps. Elas também auxiliam na personalização
das estratégias e na comunicação eficaz com os diversos membros da equipe envolvidos na
implementação do FinOps, permitindo assim a adaptação das práticas de acordo com as características e
prioridades de cada grupo dentro da organização.

• Praticante de FinOps
Meta principal: Direcionar as melhores práticas para a organização por meio de educação, padronização e
incentivo.

• CEO

Meta principal: Garantir que os investimentos em nuvem estão alinhados com os objetivos de negócios.

• CTO / CIO
Meta principal: Alavancar a tecnologia para dar ao negócio um mercado em uma vantagem competitiva.

• Gerente Financeiro de TI
Meta principal: Orçamentar, prever e relatar com precisão os custos da nuvem.

• Proprietário do produto
Meta principal: Trazer rapidamente novos produtos e recursos para o mercado com um preço preciso.

• Líder de Engenharia

Meta principal: Entregar serviços mais rápidos e de alta qualidade para a organização, mantendo os
negócios como de costume.

• Compras
Meta principal: Gerenciamento de relacionamento da plataforma cloud.
Modelo de Maturidade FinOps

Rasteje Ande Corra


A prática do FinOps é intrinsecamente iterativa, e a maturidade de qualquer processo, atividade funcional,
capacidade ou domínio melhora com a repetição. Uma abordagem de "Rastejar, Andar, Correr" na
execução do FinOps permite que as organizações comecem de forma modesta e expandam gradualmente
em termos de escala, alcance e complexidade. A realização de ações rápidas em pequena escala e com
escopo limitado permite que a equipe de FinOps avalie os resultados obtidos e adquira insights sobre o
valor de empreender ações adicionais em uma escala maior, mais rápida ou mais detalhada.
Não é necessário apressar o processo de transição para etapas mais avançadas; a maturidade se
desenvolve à medida que se adquire experiência na cultura do FinOps. Comece com pequenos passos e,
com o tempo e a experiência adquirida, você avançará gradualmente, enfrentando os desafios que surgem
no dia a dia.
Domínios FinOps
Os domínios do FinOps representam uma área de atividade ou conhecimento. Toda organização que
adotar o FinOps realizará atividades em todos esses domínios.
Esses domínios não são mutuamente exclusivos entre si ou em relação às etapas do processo. Durante
qualquer fase da prática de FinOps em uma organização, é possível abordar múltiplos domínios.

• Compreendendo o uso e o custo da nuvem


Dentro deste domínio, a organização trabalhará para reunir todas as informações necessárias sobre o uso e
o custo de sua nuvem, normalizá-la para revisão, inclusive distribuí-la para as personas que a usarão.

• Tomada de decisão em tempo real


Este domínio melhora a capacitação das partes interessadas, selecionando dados em contextos específicos
das partes interessadas, melhorando iterativamente a velocidade da decisão e alinhando os processos
organizacionais às realidades da operação em nuvem.

• Otimização do uso da nuvem

Nesse domínio, a organização identifica e toma medidas para combinar os recursos de nuvem em
execução com a demanda real das cargas de trabalho em execução em um determinado momento. Esse
trabalho envolve dimensionamento preditivo de recursos, gerenciamento de cargas de trabalho para
alinhar com o número correto de recursos de dimensionamento, desativação de recursos quando não
estão em uso e outras técnicas.
• Acompanhamento de Desempenho e Benchmarking

Nesse domínio, a organização define e mapeia seu uso e custo para orçamentos, usa afirmações históricas
para prever e estabelece e mede KPIs e outros indicadores de desempenho, incluindo benchmarking.

• Otimização de taxa de nuvem


Nesse domínio, a organização trabalha para definir suas metas de modelo de precificação, usa dados
históricos para fazer ajustes no modelo de precificação comprando descontos baseados em compromisso e
trabalha para gerenciar os aspectos de precificação dos serviços que está usando na nuvem.

• Alinhamento organizacional
Nesse domínio, a organização atua e automatiza para gerenciar o uso da nuvem no contexto de outras
atividades financeiras de TI e integra recursos de FinOps com processos organizacionais, unidades
organizacionais e tecnologia existentes.

Recursos FinOps
Os recursos do FinOps englobam tarefas ou processos que visam atender às demandas de uma prática
FinOps de maneira interativa ao longo das fases do ciclo de vida. Essas atividades e processos funcionais
têm o propósito de oferecer capacitação, educação, compartilhamento de conhecimento, suporte, tarefas
executáveis, metas de negócios e aprimoramento da maturidade do FinOps.

• Alocação de custos
A alocação de custos é um conjunto de práticas para dividir uma fatura ou fatura consolidada entre os
responsáveis por suas diversas partes e componentes.

• Análise de dados e apresentação


Análise de dados e o showback são a capacidade de criar um mecanismo de relatório quase em tempo real
que chama a atenção para os custos totais da entidade comercial desejada, oportunidades para evitar
custos e KPIs.

• Gerenciamento de anomalias
O gerenciamento de anomalias é a capacidade de detectar, identificar, esclarecer, alertar e gerenciar
eventos de custos de nuvem inesperados ou imprevistos em tempo hábil.

• Gerenciamento de custos compartilhados


Aprenda a dividir adequadamente os custos de nuvem que são compartilhados e crie uma imagem
completa de como sua organização usa vários custos de nuvem e seus produtos, departamentos e equipes.

• Previsão
Entenda a previsão de custos da nuvem – como futuras alterações na estrutura da nuvem e o ciclo de vida
do aplicativo podem afetar os orçamentos atuais e influenciar o planejamento orçamentário e futuras
decisões de investimento na nuvem.

• Administração de orçamento
O orçamento para cloud é um processo de coleta de despesas estimadas para um período específico. As
decisões sobre como operar como empresa, em que investir e outras decisões estratégicas são tomadas
com base em orçamentos.

• Gerenciamento e automação de cargas de trabalho na nuvem


O workload Management & Automation se concentra na execução de recursos somente quando eles são
necessários e na criação de mecanismos para ajustar automaticamente quais recursos estão sendo
executados em um determinado momento.

• Gerenciamento de descontos baseados em compromissos

Os descontos de compromisso baseados em gatos e os descontos de compromisso baseados em recursos


são as otimizações de taxas mais populares oferecidas pelos provedores de serviços de nuvem. Aprenda a
navegar por ferramentas nativas de CSP e plataformas FinOps para melhor planejar, gerenciar e se
beneficiar desses tipos de construções de descontos.

• Utilização e eficiência de recursos


Otimizar a utilização e a eficiência de recursos é garantir que você obtenha valor de negócios suficiente
para cada custo de nuvem. Os profissionais podem fazer isso criando os meios de coletar e visualizar o
custo e o uso ao longo do tempo e criando políticas manuais e automatizadas para ajudar as equipes a
otimizar como usam os serviços de nuvem em toda a infraestrutura.

• Custos unitários de medição


As métricas econômicas da unidade de nuvem permitem que você determine a receita que obterá de uma
única unidade do seu negócio e o custo associado ao seu serviço, revelando o valor comercial de seus
gastos com a nuvem.

• Ingestão e normalização de dados


A ingestão e normalização de dados no contexto FinOps representa o conjunto de atividades funcionais
envolvidas no processamento e transformação de conjunto de dados que informam o custo e o uso da
nuvem.

• Chargeback e integração financeira


Esse recurso trata-se de empurrar a responsabilidade de gastos para as bordas da organização que são
responsáveis por criar a despesa.

• Cargas de trabalho de integração


Esse recurso trata de estabelecer um processo de “porta da frente” na nuvem para integrar aplicativos
brownfield e greenfield por meio de critério de avaliação de viabilidade financeira e viabilidade técnica,
tudo isso enquanto configura as melhores práticas de FinOps desde o início.

• Estabelecendo a cultura FinOps


Orientação sobre a criação de um movimento para estabelecer culturas de responsabilidades para que as
organizações entendam que a prática de custos na nuvem é alavancar o FinOps para acelerar a criação de
valor comercial.

• FinOps estruturas de interseção

Esse recurso examina a interseção de FinOps com outros padrões. O uso generalizado da nuvem pública
cria desafios para os processos tradicionais e a interseção desse recurso é fornecer um local para capturar
as interseções do FinOps com os padrões financeiros e de TI existentes usados pela sua organização.

• Política de governança de nuvem


Política e governança podem ser consideradas como um conjunto de declaração de intenção, com
garantias associadas a adesão.
• Educação e capacitação FinOps

Esse recurso permite que todos os participantes da prática de FinOps aumentem o valor comercial da
nuvem acelerando a adoção e o treinamento de FinOps.

• Estabelecendo uma estrutura de decisão e responsabilidade FinOps


Aprenda a definir as funções, responsabilidades e atividades relacionadas a FinOps de uma organização
para preencher as lacunas de gerenciamento de custos de nuvem operacional entre as equipes. Ele
descreve as pessoas, os processos e as árvores de decisões necessárias para enfrentar desafios
inesperados, além de tê-los disponíveis de forma proativa quando uma organização precisa agir com
antecedência.

Por onde começar?


O caminho que tracei pode ser um ótimo ponto de partida para você começar. No entanto, lembre-se de
que o seu planejamento deve ser elaborado levando em consideração a realidade específica da sua
organização.
KPIs comuns na prática FinOps
práticas recomendadas de otimização de custos e gerenciamento de custos

1. Planos de Descontos e Reservas de Instâncias

Busque manter uma cobertura de reserva consistente entre 75% e 80% com planos de descontos ou
instâncias reservadas (RI). Isso pode resultar em economias de até 72% em comparação com os preços sob
demanda. Escolha o plano que melhor se adapte ao seu negócio.

2. Utilize Tags na sua Infraestrutura

Esforce-se para aplicar tags em pelo menos 80% dos seus recursos marcáveis. Além de facilitar a busca,
isso permite a criação de relatórios de custos filtrados e consolidados por tags específicas, proporcionando
maior visibilidade dos custos na nuvem.

3. Diferencie Dias da semana dos Final de Semana

Avalie se certos ambientes precisam permanecer ativos 24 horas por dia, sete dias por semana. Se a maior
parte da demanda ocorre durante os dias úteis entre 9h e 17h, considere desligar os recursos nos fins de
semana para economizar sem afetar o desempenho.

4. Remova Recursos Ociosos

Realize uma análise para identificar e desativar recursos que estejam ociosos. Mesmo sem uso, esses
recursos geram custos significativos no ambiente de nuvem. Busque manter o número de recursos ociosos
o mais baixo possível.

5. Atenção a Recursos Órfãos ou Fantasmas

Identifique e interrompa recursos que foram criados em função de outros, mas que se tornaram
desnecessários. Isso pode resultar em economias surpreendentes.

6. Dimensionamento Adequado

Identifique recursos subutilizados e ajuste-os conforme a necessidade das suas cargas de trabalho. Escolha
o tipo e tamanho de instância mais apropriado, aproveitando a escalabilidade e elasticidade da nuvem
7. Atualize as Instâncias para Gerações mais Recentes

Mantenha-se atento aos anúncios dos provedores sobre atualizações e novos recursos. Considere a
atualização para instâncias mais recentes, que provavelmente oferecem melhor desempenho a um custo
mais baixo.

8. Utilize Instâncias Spot quando Possível

Para aplicações que podem lidar com interrupções, as instâncias spot podem resultar em economias de até
90% em relação aos preços sob demanda.
9. Gerencie Volumes de EBS e Snapshots

Uma análise deve ser feita para identificar a % de volumes EBS órfãos, % snapshot órfãos e a % snapshot
antigos no ambiente. Volumes EBS que estão desanexados ou possuem baixa ou nenhuma atividade são
passíveis de snapshot ou deleção para redução de custo. É preciso avaliar também a necessidade de
manter os snapshots muito antigos. Verificar o tipo de volume e a possibilidade de usar versões mais
recentes.

10. Avalie o Armazenamento de Objetos

Verifique se seus objetos estão em uma classe de armazenamento econômica e adequada para atender
aos requisitos do seu negócio. Utilize o ciclo de vida para otimizar o armazenamento. Você também pode
usar as regras para habilitar a exclusão automática de objetos.

11. IP Elásticos Desanexados

Mesmo desanexados das instâncias os IP elásticos continuam sendo cobrados. As instâncias interrompidas
não geram cobranças, mas os endereços IP elásticos ou os volumes do EBS associados a essas instâncias
sim. Se você não precisar mais desse endereço IP, exclua-o para evitar cobranças adicionais.

12. Interrompa Instâncias de Banco de Dados Ociosas

você poderá parar a instância de banco de dados durante os períodos ociosos para economizar dinheiro.
Quando a instância de banco de dados é interrompida, você é cobrado pelo armazenamento provisionado
(inclusive IOPS provisionadas) e armazenamento de backup (inclusive snapshots manuais e backups
automatizados na janela de retenção especificada), mas não pelas horas da instância de banco de dados.

13. Refatoração Trimestral ou Anual


Observe cada aplicativo e certifique-se de que a arquitetura seja a mais eficiente possível.

14. Estabeleça Budgets e Alertas

Defina limites de orçamentos para cada equipe e configure alertas para quando forem ultrapassados.

15. Estabeleça uma Classificação com Prioridades para Otimizações

Avalie as ideias de otimização com base na relação entre impacto e esforço, e estabeleça prioridades na
execução das ações. Implemente e avance de forma metódica na lista.

Lembre-se, o provedor cobra pelos recursos provisionados, mesmo que não sejam totalmente utilizados.

• Prossiga com o provisionamento alinhado ao consumo e dimensionamento correto.


• Aproveite as vantagens da elasticidade, escalabilidade e tipos de precificação oferecidos pelos
provedores.
• Utilize ferramentas de gerenciamento de custos disponibilizadas pelos provedores e opte por
serviços gerenciados para direcionar esforços para atividades de maior valor ao negócio.
Ao implementar a cultura, nos deparamos com diversos desafios, e um deles é criar uma agenda saudável
para o processo. Abaixo, compartilho uma sugestão de agenda apresentada no livro "O Caminho das
Pedras da Cultura FinOps", escrito pelo incrível Marcelo Goberto Azevedo. Espero que possa servir como
inspiração para a elaboração da sua própria agenda.

Uma estratégia eficaz para otimização de custos é considerar a identificação e recompensa daqueles que
se destacam em reduzir os custos operacionais. Isso pode ser feito através da gamificação do processo,
incentivando as equipes a se envolverem ainda mais nessa iniciativa. Além disso, é importante promover
uma cultura que valorize a eficiência e o uso responsável dos recursos, criando um ambiente propício para
a inovação e aprimoramento contínuo.

Conclusão
Agora que você possui um entendimento sólido sobre o FinOps e reconhece que todos na organização têm
um papel crucial na aplicação dessa cultura, é importante destacar que o FinOps é essencialmente sobre a
colaboração entre equipes. Ele desempenha um papel fundamental para organizações que buscam
progredir, inovar e tirar o máximo proveito da nuvem, enquanto mantêm o controle sobre seus gastos.
Mas será que o FinOps se resume apenas a economizar dinheiro? A resposta é não. O FinOps vai além da
simples economia de recursos por meio de práticas de otimização. Ele oferece uma capacitação valiosa de
tomada de decisão baseada em dados em tempo real. Quanto mais dados você tem acesso, mais você
compreende seu negócio, otimiza e moderniza, identifica oportunidades, acelera o lançamento de
produtos ou serviços, testa sua aceitação no mercado e fica à frente da concorrência.
Se você está considerando implementar o FinOps em sua empresa, gostaria de compartilhar as fontes de
inspiração que foram usadas para criar este e-book:
1. Site FinOps.org: Uma fonte rica de conhecimento que oferece informações essenciais para iniciar
sua jornada no FinOps. Lembre-se de que não existe uma abordagem única para todas as
organizações, pois cada uma avaliará seu próprio estágio de maturidade e evoluirá ao longo do
tempo.
2. Livro de Marcelo Goberto, "O Caminho das Pedras da Cultura FinOps": Uma obra que fornece
insights valiosos sobre a cultura do FinOps e sua implementação.
3. Livro de J.R. Storment e Mike Fuller, "Cloud Finops: Collaborative, Real-Time Cloud Value
Decision Making": Uma leitura recomendada para entender as decisões em tempo real
relacionadas ao valor na nuvem.
O foco deste e-book foi auxiliar aqueles que buscam conhecimento para desenvolver a prática da cultura
FinOps. Espero sinceramente que ele tenha contribuído para uma compreensão mais profunda dos
desafios e benefícios da implementação da cultura FinOps.

Agradecimento
Querido leitor,
Quero expressar minha sincera gratidão por dedicar seu tempo à leitura do meu e-book sobre a cultura
FinOps. Espero que as informações e insights fornecidos possam contribuir de forma significativa para o
seu entendimento e prática desta abordagem tão importante na gestão de custos na nuvem. Sua
dedicação em buscar conhecimento é verdadeiramente admirável.
Se houver qualquer dúvida ou ponto que gostaria de discutir, por favor, sinta-se à vontade para entrar em
contato no e-mail jessicacardozo.alca23@gmail.com. A troca de ideias e experiências é valiosa e
enriquecedora para todos nós.
Mais uma vez, muito obrigado por sua leitura e interesse nesta temática tão relevante.

Um forte abraço!

Jéssica Cardozo
Setembro/2023

Simulado com Questões de FinOps

1. O que significa FinOps?


a) Financial Operations
b) Financial Optimization
c) Financial and Operational Optimization
d) Financial Opportunities
2. Qual o objetivo principal da prática FinOps?
a) Reduzir os custos operacionais na nuvem

b) Maximizar os lucros da organização


c) Aumentar o número de funcionários na equipe de operações
d) Implementar uma nova tecnologia na infraestrutura

3. O que é uma das principais vantagens da implementação do FinOps?


a) Redução de complexidade nos processos de gestão de custos na nuvem
b) Aumento automático dos recursos disponíveis
c) Eliminação total dos custos de infraestrutura na nuvem
d) Diminuição da segurança dos dados

4. O que são personas FinOps?


a) Perfis de usuários que atuam em áreas não relacionadas à FinOps
b) Representações fictícias de diferentes papéis dentro da organização envolvidos na implementação das
práticas de FinOps
c) Níveis de maturidade na cultura FinOps
d) Recursos específicos para otimização de custos

5. Qual o propósito de implementar tags na infraestrutura na prática FinOps?


a) Facilitar a busca por recursos na nuvem
b) Personalizar os servidores virtuais
c) Aumentar a segurança dos dados
d) Otimizar o uso de largura de banda

6. O que é a prática "Rasteje, Caminhe, Corra" na execução do FinOps?


a) Uma estratégia de treinamento físico para equipes de FinOps

b) Uma abordagem gradual para implementar práticas de FinOps, começando pequeno e aumentando
progressivamente em escala e complexidade
c) Um modelo de orçamento financeiro específico para organizações que adotam FinOps
d) Uma metodologia para precificação de recursos na nuvem
7. O que são instâncias Spot na prática FinOps?
a) Recursos de computação na nuvem com baixo custo, mas sujeitos a interrupções
b) Recursos reservados exclusivamente para equipes de FinOps

c) Instâncias de alta performance na nuvem


d) Recursos que não estão disponíveis na prática FinOps

8. Qual é a importância de refatorar aplicativos na cultura FinOps?


a) Garantir a segurança dos dados na nuvem
b) Manter a conformidade com os regulamentos de segurança
c) Garantir que os aplicativos estejam o mais eficientes possível em termos de custos e desempenho
d) Minimizar a utilização de recursos na nuvem

9. O que é um KPI comum na prática FinOps?


a) Indicador-chave de desempenho
b) Kit para práticas de otimização de custos
c) Key Performance Indicator
d) Kilo Performance Indicator

10. O que significa a sigla EBS em FinOps?


a) Elastic Block Store
b) Efficient Budget Strategy
c) Enhanced Backup System
d) Elastic Business Solutions

11. O que são Domínios FinOps?


a) Áreas de conhecimento relacionadas à FinOps
b) Provedores de serviços em nuvem
c) Tipos de instâncias em nuvem

d) Tipos de licenciamento de software

12. Qual a importância de se avaliar a relação impacto/esforço nas ideias de otimização em FinOps?
a) Para priorizar a implementação das ações de maior impacto
b) Para determinar os custos operacionais na nuvem
c) Para definir as personas FinOps na organização
d) Para calcular os KPIs de desempenho

13. O que são Recursos Orçamentários em FinOps?


a) Fundos disponíveis para a implementação de práticas FinOps
b) Atividades de otimização de custos na nuvem
c) Tarefas para gerenciar gastos na nuvem
d) Projetos de desenvolvimento de software

14. O que significa a sigla RI em FinOps?


a) Reserva de Instâncias
b) Revisão de Implementação
c) Recurso de Inovação
d) Registro de Implementação

15. O que é Chargeback em FinOps?


a) A cobrança de custos internos de TI para diferentes departamentos ou equipes
b) A devolução de recursos gastos na nuvem
c) Um tipo de desconto em serviços de nuvem
d) Uma técnica de otimização de custos

16. Qual a importância de atualizar as instâncias para a geração mais recente em FinOps?
a) Para manter os recursos sempre na versão mais recente
b) Para obter desempenho e funcionalidade aprimorados
c) Para economizar dinheiro na nuvem
d) Para evitar custos desnecessários

17. O que é um benefício da prática de implementar alertas em FinOps?


a) Identificar oportunidades de otimização de custos
b) Aumentar os gastos na nuvem
c) Reduzir a segurança dos dados
d) Aumentar a complexidade da infraestrutura

18. O que significa a sigla IP em FinOps?

a) Internet Protocol
b) Instance Provisioning
c) Internal Process
d) Integrated Platform

19. Qual o propósito de realizar uma análise trimestral ou anual em FinOps?


a) Avaliar a eficiência das equipes de operações
b) Identificar oportunidades de otimização de custos
c) Analisar a conformidade com regulamentos de segurança
d) Monitorar a disponibilidade dos serviços na nuvem

20. O que é um dos benefícios de usar serviços gerenciados em FinOps?


a) Reduzir a carga de gerenciamento de tarefas operacionais
b) Aumentar os custos de operação na nuvem
c) Diminuir a escalabilidade da infraestrutura
d) Complicar a implementação da cultura FinOps

21. O que é o ciclo de vida do FinOps?


a) Uma metodologia para implementar FinOps em uma organização
b) Um modelo de orçamento financeiro específico para organizações que adotam FinOps
c) Uma abordagem para treinamento físico de equipes de FinOps
d) Um ciclo de vida real de um projeto FinOps

22. Qual a importância de analisar regularmente os resultados em FinOps?


a) Para identificar oportunidades de otimização e melhorias contínuas

b) Para aumentar os custos operacionais na nuvem


c) Para manter os processos estáticos e sem mudanças
d) Para evitar a implementação de práticas de otimização
23. O que são "recursos fantasmas" em FinOps?
a) Recursos que foram deletados mas ainda estão consumindo custos
b) Recursos que estão sendo subutilizados na nuvem

c) Recursos que não foram utilizados durante um período de tempo


d) Recursos que foram alocados incorretamente

24. Qual a diferença entre Showback e Chargeback em FinOps?


a) Showback é a prática de mostrar aos times os custos dos serviços na nuvem, enquanto Chargeback é a
cobrança real desses custos
b) Showback e Chargeback são termos intercambiáveis em FinOps
c) Showback é a cobrança de custos internos de TI, enquanto Chargeback é a prática de mostrar aos times
os custos dos serviços na nuvem
d) Showback é um termo obsoleto em FinOps

25. O que é o conceito de "use apenas o necessário para sua carga de trabalho e ligue as coisas somente
quando precisa delas" em FinOps?
a) A prática de reduzir os recursos na nuvem ao mínimo necessário para manter a carga de trabalho
b) A prática de manter os recursos sempre ligados na nuvem
c) A prática de adicionar recursos extras na nuvem para garantir a redundância
d) A prática de não desligar os recursos na nuvem mesmo quando não estão em uso

26. Qual o propósito de realizar uma análise de volumes EBS e snapshots em FinOps?
a) Identificar oportunidades de otimização de custos e reduzir a complexidade da infraestrutura
b) Aumentar os gastos na nuvem com armazenamento
c) Monitorar o desempenho dos volumes EBS
d) Avaliar a eficiência das equipes de operações

27. O que é uma prática recomendada em FinOps para reduzir custos?

a) Identificar e recompensar os membros da equipe que economizam mais


b) Aumentar os recursos disponíveis na nuvem
c) Manter todos os recursos sempre ligados na nuvem
d) Não realizar análises ou otimizações de custos
28. O que é uma das vantagens de usar instâncias Spot em FinOps?
a) Reduzir significativamente os custos em relação às instâncias on-demand
b) Garantir 100% de disponibilidade dos recursos

c) Eliminar completamente os custos com computação na nuvem


d) Aumentar os custos operacionais na nuvem

29. O que é a prática "FinOps Lifecycle"?


a) Um modelo de vida para equipes de FinOps
b) Uma abordagem para treinamento de equipes em FinOps
c) Um ciclo contínuo de práticas em FinOps desde a visibilidade até a otimização contínua
d) Um processo estático de implementação de FinOps

30. O que é um dos benefícios de se implementar uma cultura de FinOps em uma organização?
a) Maior complexidade nos processos de gestão de custos
b) Redução da visibilidade dos gastos na nuvem
c) Melhor controle e otimização dos custos operacionais na nuvem
d) Aumento automático dos recursos disponíveis

31. Qual é a importância de realizar uma análise de custo-benefício em FinOps?


a) Para determinar os custos operacionais exatos na nuvem
b) Para avaliar se os gastos na nuvem estão alinhados com os objetivos estratégicos da organização
c) Para aumentar os custos de operação na nuvem
d) Para manter os processos estáticos e sem mudanças

32. Qual é o propósito de implementar budgets em FinOps?


a) Para definir limites de gastos e monitorar o consumo de recursos na nuvem
b) Para aumentar os gastos na nuvem sem restrições
c) Para eliminar os custos operacionais na nuvem

d) Para criar relatórios de custos filtrados por tags específicas

33. O que é um dos objetivos da fase de "Implantação" no ciclo de vida do FinOps?


a) Criar visibilidade sobre o uso de recursos na nuvem
b) Realizar a análise de custo-benefício
c) Implementar práticas de otimização
d) Definir budgets e alertas para as equipes

34. O que é um dos benefícios de se usar instâncias reservadas (RI) em FinOps?


a) Reduzir os custos operacionais em comparação com os preços sob demanda
b) Aumentar os custos na nuvem
c) Eliminar completamente os custos com computação na nuvem
d) Aumentar a complexidade dos processos na nuvem

35. O que é uma prática recomendada em FinOps para evitar recursos ociosos?
a) Investigar e desligar recursos que pareçam estar subutilizados
b) Manter todos os recursos sempre ligados na nuvem
c) Adicionar recursos extras para redundância
d) Não realizar análises de custos

36. Qual é o propósito da prática de refatoração em FinOps?


a) Garantir a segurança dos dados na nuvem
b) Certificar-se de que a arquitetura dos aplicativos seja a mais eficiente possível
c) Aumentar os custos operacionais na nuvem
d) Eliminar completamente os recursos na nuvem

37. Qual é a importância de se implementar a prática de "Showback" em FinOps?


a) Mostrar aos clientes os custos dos serviços na nuvem
b) Cobrar diretamente os clientes pelos serviços na nuvem
c) Aumentar os gastos na nuvem
d) Manter os custos em segredo

38. Quando você chega ao final do ciclo de vida FinOps?


a) Ao concluir a fase de "Avaliação" e iniciar a fase de "Planejamento".
b) Ao implementar todas as práticas de otimização e alcançar a máxima eficiência nos gastos na nuvem.
c) Ao revisar os resultados das fases anteriores e planejar melhorias para o próximo ciclo.
d) Ao atingir um orçamento específico definido para a gestão de custos na nuvem.

39. Qual abordagem é mais eficaz para convencer os engenheiros a tomar medidas corretas de
otimização de custos no FINOPS?
a) Demonstrar como a otimização de custos contribui para o sucesso da organização como um todo.
b) Impor metas de redução de custos sem considerar a perspectiva dos engenheiros.
c) Ignorar a necessidade de comunicação e colaboração com a equipe de engenharia.
d) Delegar a responsabilidade exclusivamente para a equipe de FinOps sem envolver os engenheiros no
processo de otimização de custos.

40. Qual é a responsabilidade das pessoas da organização na cultura FinOps?


a) Apenas os líderes de equipe têm responsabilidade na implementação da cultura FinOps.
b) Todos os membros da organização têm um papel a desempenhar na aplicabilidade da cultura FinOps.
c) A responsabilidade recai exclusivamente sobre a equipe de FinOps.
d) Apenas os engenheiros têm responsabilidade na implementação da cultura FinOps.

Respostas Corretas

1. c) Financial and Operational Optimization

2. a) Reduzir os custos operacionais na nuvem

3. a) Redução de complexidade nos processos de gestão de custos na nuvem

4. b) Representações fictícias de diferentes papéis dentro da organização envolvidos na implementação das práticas
de FinOps

5. a) Facilitar a busca por recursos na nuvem

6. b) Uma abordagem gradual para implementar práticas de FinOps, começando pequeno e aumentando
progressivamente em escala e complexidade

7. a) Recursos de computação na nuvem com baixo custo, mas sujeitos a interrupções

8. c) Garantir que os aplicativos estejam o mais eficientes possível em termos de custos e desempenho

9. c) Key Performance Indicator

10. a) Elastic Block Store

11. a) Áreas de conhecimento relacionadas à FinOps

12. a) Para priorizar a implementação das ações de maior impacto

13. a) Fundos disponíveis para a implementação de práticas FinOps


14. a) Reserva de Instâncias

15. a) A cobrança de custos internos de TI para diferentes departamentos ou equipes

16. b) Para obter desempenho e funcionalidade aprimorados

17. a) Identificar oportunidades de otimização de custos

18. a) Internet Protocol

19. b) Identificar oportunidades de otimização de custos

20. a) Reduzir a carga de gerenciamento de tarefas operacionais

21. a) Uma metodologia para implementar FinOps em uma organização

22. a) Para identificar oportunidades de otimização e melhorias contínuas

23. a) Recursos que foram deletados mas ainda estão consumindo custos

24. a) Showback é a prática de mostrar aos clientes os custos dos serviços na nuvem, enquanto Chargeback é a
cobrança real desses custos

25. a) A prática de reduzir os recursos na nuvem ao mínimo necessário para manter a carga de trabalho

26. a) Identificar oportunidades de otimização de custos e reduzir a complexidade da infraestrutura

27. a) Identificar e recompensar os membros da equipe que economizam mais

28. a) Reduzir significativamente os custos em relação às instâncias on-demand

29. c) Um ciclo contínuo de práticas em FinOps desde a visibilidade até a otimização contínua

30. c) Melhor controle e otimização dos custos operacionais na nuvem


31. b) Para avaliar se os gastos na nuvem estão alinhados com os objetivos estratégicos da organização
32. a) Para definir limites de gastos e monitorar o consumo de recursos na nuvem
33. c) Implementar práticas de otimização
34. a) Reduzir os custos operacionais em comparação com os preços sob demanda
35. a) Investigar e desligar recursos que pareçam estar subutilizados
36. b) Certificar-se de que a arquitetura dos aplicativos seja a mais eficiente possível
37. a) Mostrar aos clientes os custos dos serviços na nuvem
38. c) Ao revisar os resultados das fases anteriores e planejar melhorias para o próximo ciclo.
39. a) Demonstrar como a otimização de custos contribui para o sucesso da organização como um todo.

40. b) Todos os membros da organização têm um papel a desempenhar na aplicabilidade da cultura FinOps.

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caminho certo, continue assim!"

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