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Meu nome é Jessica Cardozo, e sou uma mulher forte impulsionando mulheres fortes na busca por seus
sonhos. Em 2022, fiz uma transição de carreira para a área de cloud computing e desde então venho me
dedicando incansavelmente a esse campo. Meu objetivo é me tornar uma Arquiteta Cloud especializada
em FinOps, focada em ajudar as organizações a planejar, gerenciar e otimizar seus custos na nuvem,
maximizando seu investimento.
Tenho me aperfeiçoado em ferramentas de CFM - Cloud Financial Management e tenho trabalhado
ativamente para disseminar a cultura FinOps na comunidade, auxiliando profissionais que desejam aplicá-
la em suas organizações.
Além disso, sou mentora técnica na "Escola da Nuvem" e fundadora do projeto "Cloud Women", onde
apoio mulheres que estão fazendo a transição de carreira para cloud computing.
As certificações que conquistei até o momento, como Microsoft Foundations (AZ-900), AWS Cloud
Practitioner Foundational, FinOps Practitioner, Oracle Cloud Infrastructure Foundations Associate (2022 e
2023) e AWS Solutions Architect - Associate, refletem meu compromisso com a excelência nesse campo.
Atualmente, estou estudando para obter a certificação MS-900 - Microsoft 365 Fundamentals e já
acumulei mais de 65 certificados de cursos rápidos da AWS.
Além disso, sou mãe de dois filhos incríveis, Isabelly (8 anos) e Samuel (6 anos), que são minha motivação
diária para buscar o melhor em tudo o que faço.
A tecnologia e as soluções de computação em nuvem são minha paixão, e meu objetivo é mergulhar
profundamente nesse universo todos os dias, contribuindo para um futuro cada vez mais orientado pela
inovação e eficiência na nuvem.
"Construí este e-book para auxiliá-lo na busca por conhecimento sobre a cultura e prática FinOps. Espero
que seja uma jornada de aprendizado muito enriquecedora e prazerosa.
Bons estudos!"
FinOps: Maximizando a Eficiência e Controlando os Custos na Nuvem
No dia de hoje, abordaremos um tema amplamente debatido na atualidade, que está se tornando uma das
principais preocupações das organizações que utilizam recursos de TI na nuvem. O FinOps surge com o
propósito de proporcionar transparência nos dados financeiros e estabelecer uma responsabilidade sobre
tudo o que é provisionado e gasto nesse ambiente.
A gestão financeira ineficaz na nuvem é um desafio frequente para os líderes de negócio. Analisar o
desempenho do ambiente e compreender o funcionamento mensal, bem como os diversos modelos de
precificação dos recursos, pode ser complexo e monótono. No entanto, investir tempo e esforço para
ganhar visibilidade sobre o desperdício na nuvem e otimizar os processos é valioso.
Se eu lhe perguntasse hoje sobre a atual porcentagem de desperdício em sua empresa devido à má gestão
financeira na nuvem, você teria essa informação? Poucas organizações seriam capazes de responder a essa
pergunta. No entanto, diversas fontes indicam que, em média, empresas têm um desperdício em torno de
35%.
Para um grande gastador com uma conta mensal de $95.000,00 (noventa e cinco mil dólares), isso significa
jogar fora cerca de $33.250,00 (trinta e três mil e duzentos e cinquenta dólares) a cada mês. Na moeda
local, com o valor atual do dólar em R$ 4,98, isso representa aproximadamente R$165.500,00 (cento e
sessenta e cinco mil e quinhentos reais) desperdiçados mensalmente. Se fizermos a soma desse
desperdício ao longo de um ano (doze meses), teremos uma economia aproximada de R$1.986.000 (um
milhão e novecentos e oitenta e seis mil reais). Isso é alarmante, não acha? Considerar que todo esse
capital desperdiçado poderia estar sendo direcionado para mais projetos inovadores dentro da
organização.
Muitos líderes de TI e de negócios não conseguem responder a essa pergunta de imediato. Em parte, isso
se deve ao fato de que a nuvem é um ambiente em constante mudança, e prever seus custos e analisar os
desperdícios acaba sendo uma tarefa complexa. Eles provavelmente têm ciência de algumas práticas
recomendadas para gerenciar o equilíbrio entre custo e valor na nuvem, mas frequentemente têm
dificuldade em identificar como aplicar essas práticas de forma eficaz ou personalizá-las para seus
negócios.
Inúmeras pesquisas indicam que os gastos com serviços de nuvem estão crescendo a cada dia, e essas
mesmas pesquisas apontam que a maioria das organizações ultrapassará os orçamentos previstos para a
nuvem já no primeiro ano após a migração. Mas qual o motivo desse descontrole por parte das
organizações? A falta de governança na otimização de custos e o compromisso equivocado com planos de
desconto são alguns dos culpados por esse cenário.
As organizações estão enxergando o FinOps como a solução para seus desafios financeiros. No entanto,
FinOps não se trata apenas de reduzir custos, mas sim de transformar processos antigos que já estão
arraigados na mente das pessoas.
FinOps representa uma mudança cultural; é imperativo modificar a perspectiva das pessoas para criar um
ambiente de colaboração entre equipes que, historicamente, não trabalhavam em conjunto e agora unem
esforços na busca por um uso mais eficaz da nuvem. O foco está na otimização dos negócios na nuvem,
utilizando os recursos na medida exata para a carga de trabalho e ativando-os somente quando
necessários.
O que é FinOps?
O FinOps é uma prática cultural de gerenciamento financeiro na nuvem em constante evolução, com o
objetivo de auxiliar as organizações a obter o máximo valor comercial e manter uma saúde financeira
sólida na nuvem. Equipes de engenharia, finanças e negócios colaboram em decisões de gastos baseadas
em dados. A cultura está em constante aprimoramento, apresentando-se como um modelo de
gerenciamento de custos na nuvem que depende da colaboração entre pessoas, bem como do uso de
ferramentas e práticas recomendadas de otimização de custos.
É crucial compreender que a realidade na nuvem é distinta e que os modelos de gerenciamento de custos
utilizados no ambiente local (on-premises) não se traduzem necessariamente com êxito na nuvem. A
nuvem oferece uma praticidade significativa, onde qualquer pessoa com as devidas autorizações pode
alocar recursos com facilidade. O papel do comprador não exerce uma influência tão marcante como
costumava ter em ambientes locais. Com essa facilidade em criar recursos, é igualmente simples perder o
controle, levando ao estouro do orçamento de forma rápida.
O FinOps surge para promover a conscientização das pessoas, propor direcionamentos e cultivar uma
cultura de responsabilidade no uso eficaz da nuvem dentro da organização.
CAPEX e OPEX
Antes de avançarmos para o próximo tópico deste e-book, vamos compreender um pouco sobre o CAPEX e
o OPEX. Estes são termos que se referem a duas formas distintas de organização das despesas de uma
empresa.
A sigla CAPEX (Capital Expenditure) representa despesas de capital, que englobam grandes investimentos
realizados pelas empresas, como aquisição de equipamentos e construção de galpões industriais, por
exemplo.
Por outro lado, o OPEX (Operational Expenditure) refere-se às despesas operacionais, tais como custos de
energia elétrica, aquisição de matérias-primas, pagamento de salários, despesas de manutenção e outros
gastos regulares. Esses dispêndios são essenciais para manter o negócio em funcionamento e são
considerados despesas de curto prazo.
Compreender a distinção entre CAPEX e OPEX é fundamental para tomar decisões empresariais acertadas,
uma vez que cada tipo de despesa impacta o fluxo de caixa e a saúde financeira da empresa de maneira
diferente.
Um exemplo de despesa OPEX é a contratação de um serviço de Nuvem. Esse tipo de gasto tem ganhado
cada vez mais importância nos negócios, devido aos avanços tecnológicos. Atualmente, a maioria das
organizações opta por não investir mais em servidores físicos, mas sim em contratar serviços em Nuvem.
Framework FinOps
Com o objetivo de promover o desenvolvimento da cultura, foi elaborado um framework com base nas
experiências compartilhadas por praticantes de FinOps em todo o mundo. Este framework representa um
modelo operacional que serve como orientação para a adoção da cultura, não se trata de um caminho
rígido a ser seguido, mas sim de um direcionamento que permite que cada organização construa seu
próprio framework, adaptando-o às suas necessidades específicas.
O framework apresentado aqui foi traduzido por mim, porém, a versão original está disponível no site
FinOps.org e continua em constante evolução, sendo regularmente atualizada com as melhores práticas do
mercado.
• Responsabilidade: Com a alocação de custos na nuvem, os custos são claramente associados aos
responsáveis, aumentando a responsabilidade e promovendo uma gestão financeira mais eficaz.
O ideal é iniciar o mais cedo possível, pois proporcionará uma melhor visibilidade e utilização da nuvem. Os
benefícios da adoção do FinOps podem ser percebidos quase que imediatamente na organização.
Quando se está focado em velocidade e inovação, é fácil perceber que os gastos na nuvem podem sair do
controle. É nesse ponto que muitas empresas apertam o cinto, restringindo os gastos, interrompendo a
inovação e, muitas vezes, tornando-se menos competitivas no mercado. O FinOps entra em cena para
mudar a perspectiva financeira da nuvem, permitindo que as organizações desfrutem ao máximo dos seus
principais benefícios: rapidez na entrega e inovação.
Ciclo de Vida? (FinOps Lifecycle)
Imagine o ciclo de vida do FinOps como um ciclo contínuo, no qual a organização e as equipes ganham
maturidade a cada iteração. À medida que avançam nesse ciclo, elas vão realizando pequenas alterações
na estrutura de nuvem.
• Informar
Nesta fase, você ganha visibilidade sobre quais recursos está utilizando e onde eles estão alocados. O
FinOps proporciona à organização e suas equipes uma visão quase em tempo real dos gastos. A adoção do
FinOps pode inicialmente revelar resultados surpreendentes, com equipes descobrindo, por meio dos
relatórios, que estavam gastando demasiadamente em ambientes muitas vezes dispensáveis. Quando uma
equipe se depara com um relatório tão impactante, geralmente toma medidas para otimizar por conta
própria.
Seguindo as melhores práticas, o planejamento da alocação precisa de gastos na nuvem é iniciado, com
base em tags, contas ou mapeamento de negócios. Os orçamentos são estabelecidos, proporcionando
transparência nos gastos da organização na nuvem. Os relatórios são disponibilizados para que toda a
organização tenha uma visão dos custos atuais na nuvem.
Tags, contas e mapeamentos de negócios pertinentes permitem a implementação adequada de
chargeback e showback.
• Otimizar
Uma vez que as organizações e equipes têm ciência de seus custos na nuvem e compreendem onde e
como estão gastando, tornam-se visíveis oportunidades de otimização ou automação no ambiente. Alguns
recursos são utilizados apenas algumas horas por dia, outros são subutilizados, e há aqueles que acabam
se tornando recursos esquecidos e fantasmas no ambiente. Nesta fase, é feita uma análise detalhada na
nuvem, proporcionando à equipe a capacidade de desenvolver planos para implementar otimizações:
podemos desligar os recursos quando não estão em uso, ajustá-los ao tamanho adequado para a carga de
trabalho ou explorar diversas outras formas de otimização.
É aqui que você entra em ação, toma decisões e põe a mão na massa na execução do processo de
otimização. Sua atuação se concentrará nas oportunidades que oferecem o maior valor para a organização.
O lema é "utilize apenas o necessário para sua carga de trabalho e ligue as coisas somente quando precisar
delas".
• Operar
Nesta etapa, entra em cena a análise do custo-benefício das operações em nuvem. As organizações
passam a avaliar de forma contínua os objetivos de negócios, comparando os resultados com as metas pré-
definidas e avaliando a qualidade dos serviços de nuvem consumidos, para verificar se realmente estão
atendendo às expectativas da organização. Surge a pergunta: "O que estamos utilizando e pagando está
nos permitindo alcançar os objetivos estratégicos da organização?"
Se uma organização está crescendo rapidamente, é provável que os custos com a nuvem também
aumentem, mas isso não é uma desvantagem, especialmente se ela continua inovando e obtendo os
melhores resultados. Nesta fase, avaliamos os resultados das fases 1 e 2 do ciclo, definindo e planejando
melhorias a serem implementadas no ciclo seguinte, dando continuidade à otimização contínua do FinOps .
• Capacite as equipes de recursos e produtos para gerenciar seu próprio uso da nuvem de acordo
com seu orçamento.
• Obtenha visibilidade dos gastos com a nuvem em todos os níveis.
• Rastreie as metas em nível de equipe para gerar responsabilidade.
• Governe e controle centralmente descontos por uso contínuo, instâncias reservadas e descontos
por volume/personalizados com provedores de nuvem.
• O processo centralizado de compra com desconto remove as negociações de taxas da consideração
da equipe de engenharia.
• Alocação granular de todos os custos, diretos ou compartilhados, às equipes e centros de custos
responsáveis por eles.
Personas FinOps
Ao propor a adoção de FinOps pela organização, haverá a necessidade de instruir várias pessoas.
Personas FinOps referem-se à representação de diferentes perfis de usuários ou papéis dentro de uma
organização que estão envolvidos na implementação e execução das práticas de FinOps. Cada persona
representa um conjunto específico de responsabilidades, habilidades e interesses relacionados à gestão de
custos e otimização de recursos na nuvem.
Essas personas são criadas para ajudar na compreensão das necessidades, desafios e objetivos das
diferentes partes interessadas envolvidas no processo de FinOps. Elas também auxiliam na personalização
das estratégias e na comunicação eficaz com os diversos membros da equipe envolvidos na
implementação do FinOps, permitindo assim a adaptação das práticas de acordo com as características e
prioridades de cada grupo dentro da organização.
• Praticante de FinOps
Meta principal: Direcionar as melhores práticas para a organização por meio de educação, padronização e
incentivo.
• CEO
Meta principal: Garantir que os investimentos em nuvem estão alinhados com os objetivos de negócios.
• CTO / CIO
Meta principal: Alavancar a tecnologia para dar ao negócio um mercado em uma vantagem competitiva.
• Gerente Financeiro de TI
Meta principal: Orçamentar, prever e relatar com precisão os custos da nuvem.
• Proprietário do produto
Meta principal: Trazer rapidamente novos produtos e recursos para o mercado com um preço preciso.
• Líder de Engenharia
Meta principal: Entregar serviços mais rápidos e de alta qualidade para a organização, mantendo os
negócios como de costume.
• Compras
Meta principal: Gerenciamento de relacionamento da plataforma cloud.
Modelo de Maturidade FinOps
Nesse domínio, a organização identifica e toma medidas para combinar os recursos de nuvem em
execução com a demanda real das cargas de trabalho em execução em um determinado momento. Esse
trabalho envolve dimensionamento preditivo de recursos, gerenciamento de cargas de trabalho para
alinhar com o número correto de recursos de dimensionamento, desativação de recursos quando não
estão em uso e outras técnicas.
• Acompanhamento de Desempenho e Benchmarking
Nesse domínio, a organização define e mapeia seu uso e custo para orçamentos, usa afirmações históricas
para prever e estabelece e mede KPIs e outros indicadores de desempenho, incluindo benchmarking.
• Alinhamento organizacional
Nesse domínio, a organização atua e automatiza para gerenciar o uso da nuvem no contexto de outras
atividades financeiras de TI e integra recursos de FinOps com processos organizacionais, unidades
organizacionais e tecnologia existentes.
Recursos FinOps
Os recursos do FinOps englobam tarefas ou processos que visam atender às demandas de uma prática
FinOps de maneira interativa ao longo das fases do ciclo de vida. Essas atividades e processos funcionais
têm o propósito de oferecer capacitação, educação, compartilhamento de conhecimento, suporte, tarefas
executáveis, metas de negócios e aprimoramento da maturidade do FinOps.
• Alocação de custos
A alocação de custos é um conjunto de práticas para dividir uma fatura ou fatura consolidada entre os
responsáveis por suas diversas partes e componentes.
• Gerenciamento de anomalias
O gerenciamento de anomalias é a capacidade de detectar, identificar, esclarecer, alertar e gerenciar
eventos de custos de nuvem inesperados ou imprevistos em tempo hábil.
• Previsão
Entenda a previsão de custos da nuvem – como futuras alterações na estrutura da nuvem e o ciclo de vida
do aplicativo podem afetar os orçamentos atuais e influenciar o planejamento orçamentário e futuras
decisões de investimento na nuvem.
• Administração de orçamento
O orçamento para cloud é um processo de coleta de despesas estimadas para um período específico. As
decisões sobre como operar como empresa, em que investir e outras decisões estratégicas são tomadas
com base em orçamentos.
Esse recurso examina a interseção de FinOps com outros padrões. O uso generalizado da nuvem pública
cria desafios para os processos tradicionais e a interseção desse recurso é fornecer um local para capturar
as interseções do FinOps com os padrões financeiros e de TI existentes usados pela sua organização.
Esse recurso permite que todos os participantes da prática de FinOps aumentem o valor comercial da
nuvem acelerando a adoção e o treinamento de FinOps.
Busque manter uma cobertura de reserva consistente entre 75% e 80% com planos de descontos ou
instâncias reservadas (RI). Isso pode resultar em economias de até 72% em comparação com os preços sob
demanda. Escolha o plano que melhor se adapte ao seu negócio.
Esforce-se para aplicar tags em pelo menos 80% dos seus recursos marcáveis. Além de facilitar a busca,
isso permite a criação de relatórios de custos filtrados e consolidados por tags específicas, proporcionando
maior visibilidade dos custos na nuvem.
Avalie se certos ambientes precisam permanecer ativos 24 horas por dia, sete dias por semana. Se a maior
parte da demanda ocorre durante os dias úteis entre 9h e 17h, considere desligar os recursos nos fins de
semana para economizar sem afetar o desempenho.
Realize uma análise para identificar e desativar recursos que estejam ociosos. Mesmo sem uso, esses
recursos geram custos significativos no ambiente de nuvem. Busque manter o número de recursos ociosos
o mais baixo possível.
Identifique e interrompa recursos que foram criados em função de outros, mas que se tornaram
desnecessários. Isso pode resultar em economias surpreendentes.
6. Dimensionamento Adequado
Identifique recursos subutilizados e ajuste-os conforme a necessidade das suas cargas de trabalho. Escolha
o tipo e tamanho de instância mais apropriado, aproveitando a escalabilidade e elasticidade da nuvem
7. Atualize as Instâncias para Gerações mais Recentes
Mantenha-se atento aos anúncios dos provedores sobre atualizações e novos recursos. Considere a
atualização para instâncias mais recentes, que provavelmente oferecem melhor desempenho a um custo
mais baixo.
Para aplicações que podem lidar com interrupções, as instâncias spot podem resultar em economias de até
90% em relação aos preços sob demanda.
9. Gerencie Volumes de EBS e Snapshots
Uma análise deve ser feita para identificar a % de volumes EBS órfãos, % snapshot órfãos e a % snapshot
antigos no ambiente. Volumes EBS que estão desanexados ou possuem baixa ou nenhuma atividade são
passíveis de snapshot ou deleção para redução de custo. É preciso avaliar também a necessidade de
manter os snapshots muito antigos. Verificar o tipo de volume e a possibilidade de usar versões mais
recentes.
Verifique se seus objetos estão em uma classe de armazenamento econômica e adequada para atender
aos requisitos do seu negócio. Utilize o ciclo de vida para otimizar o armazenamento. Você também pode
usar as regras para habilitar a exclusão automática de objetos.
Mesmo desanexados das instâncias os IP elásticos continuam sendo cobrados. As instâncias interrompidas
não geram cobranças, mas os endereços IP elásticos ou os volumes do EBS associados a essas instâncias
sim. Se você não precisar mais desse endereço IP, exclua-o para evitar cobranças adicionais.
você poderá parar a instância de banco de dados durante os períodos ociosos para economizar dinheiro.
Quando a instância de banco de dados é interrompida, você é cobrado pelo armazenamento provisionado
(inclusive IOPS provisionadas) e armazenamento de backup (inclusive snapshots manuais e backups
automatizados na janela de retenção especificada), mas não pelas horas da instância de banco de dados.
Defina limites de orçamentos para cada equipe e configure alertas para quando forem ultrapassados.
Avalie as ideias de otimização com base na relação entre impacto e esforço, e estabeleça prioridades na
execução das ações. Implemente e avance de forma metódica na lista.
Lembre-se, o provedor cobra pelos recursos provisionados, mesmo que não sejam totalmente utilizados.
Uma estratégia eficaz para otimização de custos é considerar a identificação e recompensa daqueles que
se destacam em reduzir os custos operacionais. Isso pode ser feito através da gamificação do processo,
incentivando as equipes a se envolverem ainda mais nessa iniciativa. Além disso, é importante promover
uma cultura que valorize a eficiência e o uso responsável dos recursos, criando um ambiente propício para
a inovação e aprimoramento contínuo.
Conclusão
Agora que você possui um entendimento sólido sobre o FinOps e reconhece que todos na organização têm
um papel crucial na aplicação dessa cultura, é importante destacar que o FinOps é essencialmente sobre a
colaboração entre equipes. Ele desempenha um papel fundamental para organizações que buscam
progredir, inovar e tirar o máximo proveito da nuvem, enquanto mantêm o controle sobre seus gastos.
Mas será que o FinOps se resume apenas a economizar dinheiro? A resposta é não. O FinOps vai além da
simples economia de recursos por meio de práticas de otimização. Ele oferece uma capacitação valiosa de
tomada de decisão baseada em dados em tempo real. Quanto mais dados você tem acesso, mais você
compreende seu negócio, otimiza e moderniza, identifica oportunidades, acelera o lançamento de
produtos ou serviços, testa sua aceitação no mercado e fica à frente da concorrência.
Se você está considerando implementar o FinOps em sua empresa, gostaria de compartilhar as fontes de
inspiração que foram usadas para criar este e-book:
1. Site FinOps.org: Uma fonte rica de conhecimento que oferece informações essenciais para iniciar
sua jornada no FinOps. Lembre-se de que não existe uma abordagem única para todas as
organizações, pois cada uma avaliará seu próprio estágio de maturidade e evoluirá ao longo do
tempo.
2. Livro de Marcelo Goberto, "O Caminho das Pedras da Cultura FinOps": Uma obra que fornece
insights valiosos sobre a cultura do FinOps e sua implementação.
3. Livro de J.R. Storment e Mike Fuller, "Cloud Finops: Collaborative, Real-Time Cloud Value
Decision Making": Uma leitura recomendada para entender as decisões em tempo real
relacionadas ao valor na nuvem.
O foco deste e-book foi auxiliar aqueles que buscam conhecimento para desenvolver a prática da cultura
FinOps. Espero sinceramente que ele tenha contribuído para uma compreensão mais profunda dos
desafios e benefícios da implementação da cultura FinOps.
Agradecimento
Querido leitor,
Quero expressar minha sincera gratidão por dedicar seu tempo à leitura do meu e-book sobre a cultura
FinOps. Espero que as informações e insights fornecidos possam contribuir de forma significativa para o
seu entendimento e prática desta abordagem tão importante na gestão de custos na nuvem. Sua
dedicação em buscar conhecimento é verdadeiramente admirável.
Se houver qualquer dúvida ou ponto que gostaria de discutir, por favor, sinta-se à vontade para entrar em
contato no e-mail jessicacardozo.alca23@gmail.com. A troca de ideias e experiências é valiosa e
enriquecedora para todos nós.
Mais uma vez, muito obrigado por sua leitura e interesse nesta temática tão relevante.
Um forte abraço!
Jéssica Cardozo
Setembro/2023
b) Uma abordagem gradual para implementar práticas de FinOps, começando pequeno e aumentando
progressivamente em escala e complexidade
c) Um modelo de orçamento financeiro específico para organizações que adotam FinOps
d) Uma metodologia para precificação de recursos na nuvem
7. O que são instâncias Spot na prática FinOps?
a) Recursos de computação na nuvem com baixo custo, mas sujeitos a interrupções
b) Recursos reservados exclusivamente para equipes de FinOps
12. Qual a importância de se avaliar a relação impacto/esforço nas ideias de otimização em FinOps?
a) Para priorizar a implementação das ações de maior impacto
b) Para determinar os custos operacionais na nuvem
c) Para definir as personas FinOps na organização
d) Para calcular os KPIs de desempenho
16. Qual a importância de atualizar as instâncias para a geração mais recente em FinOps?
a) Para manter os recursos sempre na versão mais recente
b) Para obter desempenho e funcionalidade aprimorados
c) Para economizar dinheiro na nuvem
d) Para evitar custos desnecessários
a) Internet Protocol
b) Instance Provisioning
c) Internal Process
d) Integrated Platform
25. O que é o conceito de "use apenas o necessário para sua carga de trabalho e ligue as coisas somente
quando precisa delas" em FinOps?
a) A prática de reduzir os recursos na nuvem ao mínimo necessário para manter a carga de trabalho
b) A prática de manter os recursos sempre ligados na nuvem
c) A prática de adicionar recursos extras na nuvem para garantir a redundância
d) A prática de não desligar os recursos na nuvem mesmo quando não estão em uso
26. Qual o propósito de realizar uma análise de volumes EBS e snapshots em FinOps?
a) Identificar oportunidades de otimização de custos e reduzir a complexidade da infraestrutura
b) Aumentar os gastos na nuvem com armazenamento
c) Monitorar o desempenho dos volumes EBS
d) Avaliar a eficiência das equipes de operações
30. O que é um dos benefícios de se implementar uma cultura de FinOps em uma organização?
a) Maior complexidade nos processos de gestão de custos
b) Redução da visibilidade dos gastos na nuvem
c) Melhor controle e otimização dos custos operacionais na nuvem
d) Aumento automático dos recursos disponíveis
35. O que é uma prática recomendada em FinOps para evitar recursos ociosos?
a) Investigar e desligar recursos que pareçam estar subutilizados
b) Manter todos os recursos sempre ligados na nuvem
c) Adicionar recursos extras para redundância
d) Não realizar análises de custos
39. Qual abordagem é mais eficaz para convencer os engenheiros a tomar medidas corretas de
otimização de custos no FINOPS?
a) Demonstrar como a otimização de custos contribui para o sucesso da organização como um todo.
b) Impor metas de redução de custos sem considerar a perspectiva dos engenheiros.
c) Ignorar a necessidade de comunicação e colaboração com a equipe de engenharia.
d) Delegar a responsabilidade exclusivamente para a equipe de FinOps sem envolver os engenheiros no
processo de otimização de custos.
Respostas Corretas
4. b) Representações fictícias de diferentes papéis dentro da organização envolvidos na implementação das práticas
de FinOps
6. b) Uma abordagem gradual para implementar práticas de FinOps, começando pequeno e aumentando
progressivamente em escala e complexidade
8. c) Garantir que os aplicativos estejam o mais eficientes possível em termos de custos e desempenho
23. a) Recursos que foram deletados mas ainda estão consumindo custos
24. a) Showback é a prática de mostrar aos clientes os custos dos serviços na nuvem, enquanto Chargeback é a
cobrança real desses custos
25. a) A prática de reduzir os recursos na nuvem ao mínimo necessário para manter a carga de trabalho
29. c) Um ciclo contínuo de práticas em FinOps desde a visibilidade até a otimização contínua
40. b) Todos os membros da organização têm um papel a desempenhar na aplicabilidade da cultura FinOps.
"Persistência e dedicação são as chaves para o sucesso. Cada página lida, cada problema resolvido e cada
conceito compreendido te levam um passo mais perto de alcançar seus objetivos. Lembre-se, o
conhecimento adquirido é um tesouro que ninguém pode tirar de você. Continue avançando, pois cada
esforço investido no seu aprendizado é um investimento em um futuro brilhante e promissor. Você está no
caminho certo, continue assim!"