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ÁREA DE MESTRADO EM DIREÇÃO ESTRATÉGICA EM

ENGENHARIA DE SOFTWARE

AVALIAÇÃO DO USO DE CLOUD COMPUTING NAS UNIVERSIDADES


PRIVADAS EM ANGOLA: CASO DE USO UNIVERSIDADE METODISTA DE
ANGOLA

Trabalho de tese para obtenção do grau de Mestre em Direção Estratégica em


Tecnologias da Informação, Especialista em Engenharia de Software

Apresentado por:

António Domingos da Silva Agostinho

AOMDEISW2864553

Orientador:

Prof. Dr. Roberto Fabiano Fernandes

Barcelona, Espanha

2020
AGRADECIMENTOS

A Deus, por me dar forças para continuar e me mostrando que devo esquecer-me das
coisas que para trás ficam e avançando para as que estão adiante de mim.

Aos meus pais, Domingos Adão Agostinho e Domingas Agostinho da Silva (in memoria),
pelo amor, carinho, dedicação e apoio, por me incentivarem aos estudos, e por não se cansarem
em orar por mim.

As minhas filhas Ruth, Gemima, Noemi, Mirian, pela animação, incentivo e suportes
constantes, apoio incondicional, transformado em amor, compreensão, paciência, afeto, enfim,
nada deste projeto e momento da minha vida teriam sido possível.

Ao meu filho Balala, com amor.

A minha esposa Ana Osório Agostinho pela dedicação e pela ajuda, força e apoio sempre
que pensei desistir.

Ao meu amigo e companheiro o Doutor Inácio Luís Neto.

Aos funcionários da Universidade Metodista de Angola, ao Euclides Mereles, Francisco


Cangundo.

Ao professor e orientador Roberto Fabiano Fernandes, por todo o conhecimento


compartilhado, quero acreditar que fui digno da sua confiança.

Por último, gostava de agradecer a todos aqueles que não foram aqui mencionados, mas
que de alguma forma também contribuíram para a elaboração deste trabalho.

A todos, os meus sinceros agradecimentos.

i
COMPROMISSO DO AUTOR

Eu, António Domingos da Silva Agostinho, com identidade número


AOMDEISW2864553, aluno do programa acadêmico de Mestre em Direção Estratégica em
Tecnologias da Informação, Especialista em Engenharia de Software da Universidad Europea
del Atlántico declaro que o conteúdo do trabalho intitulado: Avaliação Do Uso De Cloud
Computing Nas Universidades Privadas Em Angola: Caso De Uso Universidade Metodista De
Angola, é reflexo de meu trabalho pessoal e manifesto que perante qualquer notificação de
plágio, cópia ou falta em relação à fonte original, sou diretamente o responsável legal, econômico
e administrativamente, isentando o Orientador, a Universidade e as instituições que colaboraram
com o desenvolvimento deste trabalho, assumindo as consequências derivadas de tais práticas.

Assinatura:

ii
A

Fundação Universitária Iberoamericana – FUNIBER

Att: Direção Acadêmica

Venho por meio desta, autorizar a publicação eletrônica da versão aprovada de meu
Projeto Final com título Avaliação do uso de Cloud Computing nas Universidades Privadas em
Angola: Caso de uso Universidade Metodista de Angola no Campus Virtual e em outras mídias
de divulgação eletrônica desta Instituição.

Informo abaixo os dados para descrição do trabalho:

Título: Avaliação do uso de Cloud Computing nas Universidades


Privadas em Angola: Caso de uso Universidade Metodista de
Angola
Autor: António Domingos da Silva Agostinho, orientador Prof. Dr. Roberto
Fabiano Fernandes
Resumo Máximo de 60 palavras
Programa
Especificar se é programa de mestrado ou especialização. Ex:
Especialização em Gestão e Auditoria Ambiental

Palavras-
chave Cloud Computing, Virtualização, Internet.

Contato
antoniobalala@gmail.com / antonio.agostinho@uma.co.ao

Atenciosamente,

iii
RESUMO

O tema sobre Cloud Computing, expressa uma forma de armazenamento e


disponibilização de informações e tem despertado muito interesse por parte das instituições pelo
seu potencial em alterar significativamente os investimentos em infraestrutura de Tecnologia da
Informação (TI). A Cloud Computing surge como um novo paradigma na implantação de
aplicações em que os recursos computacionais são fornecidos como um serviço através de uma
conexão de rede, onde a tecnologia de virtualização para a otimização dos recursos tem tomado
lugar de destaque, e onde as novas possibilidades de serviços baseados em Cloud estão apoiadas
fortemente na sólida base que consiste a tecnologia de virtualização. O objetivo geral desta
pesquisa é avaliar o uso da Cloud Computing por parte das Universidades Públicas de Angola
através de duas perspectivas: por parte da adoção nas Instituições de ensino superior, bem como o
seu conhecimento. Como principais enfoques teóricos abordou-se num aspecto quantitativo que
sustentam a abordagem do problema pesquisado e a necessidade da adoção da Cloud Computing
por parte das Instituições. Eu diria que, o Cloud Computing é a capacidade de executarmos
processos por meio da internet, sem a necessidade de instalação de programas ou de download de
arquivos para o computador. Assim todas as tarefas e arquivos compartilhados ficam alocados e
trabalham a partir de servidores online geridos por uma companhia, como por exemplo o Google
e Microsoft, e ainda. Como metodologia utilizada, um estudo empírico foi realizado da forma
exploratória, tendo-se recorrido os dados mediante um questionário como instrumento adequado
para se fazer uma avaliação do uso da Cloud Computing, onde foram recolhidas nove
intervenções que serviu de amostra. Realizou-se uma análise descritiva dos resultados mediante
gráfico numa planilha do Excel. Os resultados mostram, que podem não resolver o problema,
mas trazer benefícios as Instituições. Este trabalho procura os benéficos, explora uma maneira de
ajuda a dinamizar os serviços bem como otimizar recursos.

Palavras-chave : Cloud Computing, Adoção, Virtualização, Internet

iv
ABSTRACT

The theme of Cloud Computing expresses a way of storing and making available
information and has attracted a lot of interest from institutions for its potential to significantly
change investments in Information Technology (IT) infrastructure. Cloud computing emerges as
a new paradigm in deploying applications where computing resources are delivered as a service
over a network connection, where virtualization technology for resource optimization has taken a
prominent place, and where new possibilities Cloud-based services are heavily supported by the
solid foundation of virtualization technology. The general objective of this research is to evaluate
the use of Cloud Computing by the Public Universities of Angola through two perspectives: by
the adoption in the Higher Education Institutions, as well as their knowledge. As main theoretical
approaches, the Institutions approached it in a quantitative aspect that support the approach of the
researched problem and the necessity of the adoption of Cloud Computing. I would say that
Cloud Computing is the ability to execute processes over the internet without the need to install
programs or download files to the computer. Thus all shared tasks and files are allocated and
work from online servers managed by a company, such as Google and Microsoft, and yet. As an
applied methodology, an empirical study was conducted in an exploratory way, using the data
through a questionnaire as an appropriate instrument to make an assessment of the use of Cloud
Computing, where nine interventions were collected as a sample. A descriptive analysis of the
results was performed by graphing in an Excel spreadsheet. The results show that they may not
solve the problem, but bring benefits to the institutions. This paper looks for the benefits,
explores a way to help streamline services as well as optimize resources.

Keywords: Cloud Computing, Adoption, Virtualization, Internet.

v
ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1: Exemplos de segmentos e provedores de nuvem pública (Fonte: elaboração


própria). 27
Quadro 2: Comparativo entre algumas plataformas da Cloud Computing 36
Quadro 3: Informações gerais (Fonte: Dados da Pesquisa). 60
Quadro 4: Sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da Instituição (Fonte: Dados da
Pesquisa) 63
Quadro 5: Sobre os níveis de adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa) 66
Quadro 6: Nível de conhecimento dos serviços da Cloud Computing (Fonte: Dados da
Pesquisa) 68
Quadro 7: Sobre adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa) 70

vi
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico - 1 Usuários mundiais de internet por regiões (Fonte: Dados da Pesquisa) ............. 22
Gráfico - 2 Redes Sociais Mais Utilizadas (Fonte: Dados da Pesquisa).................................. 24
Gráfico - 3 Distribuição quanto ao sexo dos questionados (Fonte: Dados da Pesquisa). ...... 61
Gráfico - 4 Natureza Jurídica das Instituições (Fonte: Dados da Pesquisa). ......................... 61
Gráfico - 5 Tipo de Natureza Jurídica das Instituições (Fonte: Dados da Pesquisa). ........... 62
Gráfico - 6 Grau de Satisfação tecnológica (Fonte: Dados da Pesquisa)................................ 62
Gráfico - 7 Sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da Instituição (Fonte: Dados da
Pesquisa)................................................................................................................................ 65
Gráfico - 8 Sobre os níveis de adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa). .... 67
Gráfico - 9 Nível de conhecimento dos serviços da Cloud Computing (Fonte: Dados da
Pesquisa)................................................................................................................................ 69
Gráfico - 10 Sobre adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa) ....................... 72

vii
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Modelo de serviço em Cloud Computing 19


Figura 2: Modelo de serviço em Cloud Computing 20
Figura 3: Uma solução para o Modelo em PaaS 20
Figura 4: Principais Tipos de Serviços da Cloud Computing 21
Figura 5 : Arquitetura de referência da Cloud Computing NIST 26
Figura 6: Divisão de responsabilidades entre cliente e fornecedor de nuvem 28
Figura 7: Interface da Amazon Web Services 30
Figura 8: Regiões da Amazon Web Services 31
Figura 9: Interface da Google App Engine 32
Figura 10: Arquitetura Google App Engine 32
Figura 11: Arquitetura do Eucalipto 34
Figura 12: Plataforma de Serviço com Azure 35
Figura 13: Infraestrutura de Virtualização de Desktops 39
Figura 14: Arquitetura do datacenter baseado em Cluster 41
Figura 15: Computadores em Clusters 43
Figura 16: Alguns Serviços em Cloud 44
Figura 17: Aplicação multi-tenant (base única) 46
Figura 18: Aplicação single-tenant 47

viii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Neste documento será apresentado uma lista de abreviaturas e siglas de cada um dos capítulos.
As siglas, enquanto abreviaturas de designações comuns, apresentadas na sua primeira utilização
e empregues ao longo de todo o documento são:

AWS Amazon Web Services

GAE Google App Engine

GPS Global Positioning System

IaaS Infrastructure as a Service

IES Instituição de Ensino Superior

PaaS Platform as a Service

SaaS Software as a Service

SO Sistemas Operacionais

TIC Tecnologia de Informação Comunicação

UMA Universidade Metodista de Angola

VDI Virtual Desktop Infrastructure

VMM Monitor de Máquina Virtual

VMs Virtual Machines (Máquinas Virtuais)

WL Web Logic

ix
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................14

1.1. Área de pesquisa e contextualização .................................................................................................15

1.2. Problema de pesquisa.........................................................................................................................16

1.3. Justificativa .........................................................................................................................................16

1.4. Objetivo geral .....................................................................................................................................16

1.5. Objetivos específicos ..........................................................................................................................16

1.6. Resultados esperados .........................................................................................................................17

1.7. Estrutura da Dissertação ...................................................................................................................17

CAPÍTULO 2 - REVISÃO DA LITERATURA. .....................................................................................18

2.1. Modelos de serviços da Cloud Computing .......................................................................................18

2.1.1. Software como um serviço (SaaS) ........................................................................................19

2.1.2. Plataforma como um serviço (PaaS)....................................................................................20

2.1.3. Infraestrutura como um serviço (IaaS) ................................................................................21

2.2. Internet e seu Enquadramento ..........................................................................................................21

2.2.1. Redes Sociais seu Desenvolvimento e Crescimento .............................................................23

2.2.2. Redes Sociais e a Cloud Computing...........................................................................................24

2.3. Arquitetura da Cloud Computing......................................................................................................25

2.4. Modelos de implantação da Cloud Computing .................................................................................26

2.4.1. Nuvem Públicas ....................................................................................................................26

2.4.2. Nuvem Comunitária .............................................................................................................27

2.4.3. Nuvem Híbrida .....................................................................................................................28

2.4.4. Vantagens do Uso de um dos Modelo de Cloud Computing ................................................29

2.4.5. Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) ..................................................................30

x
2.4.6. Google App Engine ..............................................................................................................31

2.4.7. Microsoft Live Mesh .............................................................................................................33

2.4.8. Eucalyptus ............................................................................................................................33

2.4.9. Microsoft Azure ....................................................................................................................34

2.4.10. OneDrive ..............................................................................................................................36

2.4.11. Dropbox................................................................................................................................36

2.5. Virtualização .......................................................................................................................................37

2.5.1. Virtualização de Desktops em Datacenter ...........................................................................38

2.5.2. Tipos mais comuns de virtualização ....................................................................................40

2.5.3. Tecnologias de Virtualização ...............................................................................................41

2.5.4. Clusterização ........................................................................................................................42

2.6. Benefícios e Impulsionadores na Adoção da Cloud Computing......................................................43

2.6.1. Introdução ............................................................................................................................43

2.7. Trabalhos Relacionados .....................................................................................................................49

CAPÍTULO 3 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO DA PESQUISA .......................................52

3.1. Introdução.................................................................................................................................52

3.2. Variáveis...................................................................................................................................53

3.3. População e Amostra ................................................................................................................53

3.4. Instrumentos de Medição e Técnicas .......................................................................................55

3.5. Aplicação do Questionário .......................................................................................................55

3.6. Procedimentos ..........................................................................................................................56

CAPÍTULO 4 - COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ...........................................................................57

4.1. Introdução.................................................................................................................................57

Critério 01 – Informações Gerais .........................................................................................................59

Critério 02 – Sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da Instituição ......................................63

xi
Critério 03 – Sobre os níveis de adoção da Cloud Computing .............................................................66

Critério 04– Nível de conhecimento dos serviços da Cloud Computing .............................................68

Critério 05– Sobre adoção da Cloud Computing..................................................................................70

CAPÍTULO 5 - DISCUSSÃO...................................................................................................................73

CAPÍTULO 6 - CONCLUSÕES GERAIS..............................................................................................75

CAPÍTULO 7 - RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................76

CAPÍTULO 8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................77

ANEXOS 1 ..................................................................................................................................................81

APÊNDICE .................................................................................................................................................82

xii
“A mente que se abre para uma nova

ideia, nunca retorna ao seu tamanho original ”.

Albert Einstein

xiii
1. INTRODUÇÃO

A Cloud Computing tem sido uma das mais influentes tecnologias na área de TIC, ela
começou a ganhar força em 2008, mas, conceitualmente, as ideias por trás da denominação
existem há muito mais tempo.

A Cloud Computing, muitas vezes referida simplesmente como "Cloud", é a entrega


de recursos de computação sob demanda - tudo, de aplicativos a centros de dados pela
Internet, muitas vezes com base em pagamento por uso (IBM, 2005).

Cloud Computing está sendo responsável por uma das maiores revoluções ocorridas
nos últimos anos na área de Tecnologia da Informação. Os impactos dessa transformação têm
crescido e se acelerado, na medida em que a Cloud oferece mais serviços com mais
segurança, com maiores recursos e com custos cada vez mais atraentes e competitivos. É uma
indústria que definitivamente muda o modo de fazer e ver as coisas na área de TI, e que
embora nova já apresenta resultados consolidados, fazendo com que essa opção seja uma
decisão segura.

Para a realidade Angolana poucas são as organizações que fazem o uso de algumas
aplicações ou serviços das Tecnologia de Informação, sendo que a tecnologia em Cloud pode
ajudar o crescimento das organizações, as organizações devem sempre optar pela otimização
dos seus processos, para que o custo dos mesmos não seja superior ao lucro do negócio, por
este facto deve-se incentivar a sua aplicação.

As principais justificativas para adoção da Cloud Computing são escalabilidade, custo,


agilidade e flexibilidade. Os outros benefícios da Cloud como a redução de investimento,
elasticidade, maior rapidez e a agilidade vêm acrescentar vantagens que justificam o seu uso,
mas certamente será utilizado com o fim de rentabilizar o processo de negócio. A
complexidade e o volume de dados com os quais o setor de TI tem que lidar em um mercado
competitivo caso aplique os recursos da Cloud ajudaram o seu processo de negócio. Esta
pesquisa se caracteriza por ser exploratória que se fará ligação entre as organizações e os
serviços da Cloud. No entanto com este projeto de tese tende a incentivar as universidades

14
privadas em Angola a adotarem as tecnologias oferecidas pela Cloud para facilitarem os seus
processos de negócios.

1.1. Área de pesquisa e contextualização


A fim de se definir o uso da Cloud, para a pesquisa o campo usado foi a Universidade
Metodista de Angola (UMA) e as Universidades Privadas de Angola bem como os Institutos
Superiores de Angola visto que a necessidade do uso da Cloud justifica o contexto devido o
uso das novas TI.

O propósito deste trabalho é apresentar uma visão sobre o uso da Cloud Computing por
parte das Universidades Privadas de Angola. Abordar-se-á também as diferentes modelos de
serviços da Cloud, tipos de nuvens bem como algumas aplicações da Cloud e os protocolos
que a estruturam.

A pesquisa se delimitara na Universidade Metodista de Angola no polo de Kinaxixe,


localizada na Baixa de Luanda, Rua Nossa Senhora da Muxima, nº10, com extensão ao polo
de Cacuaco no Campus de Saúde e dos Desportos, e com base na entrevista aos técnicos de
informática, bem como ao utilizadores.

Inicialmente com o surgimento da Cloud Computing por volta dos anos 90 as


informações ganharam mais espaços no seu armazenamento e as questões de segurança foram
poucos exigidas porque os ataques reduzidos.

Já nos últimos anos as aplicações em Cloud Computing evoluíram para um paradigma


de operação mais descentralizado, o que tem facilitado o acesso a múltiplos utilizadores.
Paralelamente a isso há o aparecimento de novas tecnologias que tem despertado especial
atenção, uma vez que podem ser encaradas como uma solução para fazer face aos aumentos
de consumo, bem como pelos serviços auxiliares de sistema que podem oferecer. Neste
contexto, o paradigma de acesso da Cloud Computing atingiu um desenvolvimento tal que vai
exigindo assim maior segurança. Nesse contexto, visto que na Cloud Computing o tráfego não
é confinado, porque não é necessário uma infraestrutura física local deve-se garantir a
integridade, autenticidade das informações com grande preocupação.

15
1.2. Problema de pesquisa
A presente pesquisa tem como objetivo avaliar nas Universidades privadas em Angola
sobre o uso dos recursos oferecido pela Cloud Computing onde a questão para facilitar o
processo de avaliação será: Que serviços de Cloud Computing podem oferecer as
Universidades em Angola e que impacto terão no mercado?
1.3. Justificativa
Sendo a Cloud Computing um novo e grande desafío para as TIC, surge a necessidade
de dar um novo paradigma as Universidades Privadas em Angola quanto a sua forma de
acesso e segurança da informação, por isso a motivação na elaboração deste projeto associa-
se a uma mudança no modelo de fornecimento de serviços de TI, levando em consideração
que o processo de investigação em muitas Universidades estar numa fase embrionária, este
estudo tem também como alvo, fornecer as Universidades as ferramentas para muitos estudos
e pesquisas, dando novas oportunidades e únicas de progredir e ajudar a quebrar alguns dos
atuais paradigmas da computação, impacto no modo de desenvolver softwares e gerir recursos
computacionais.

Como ela envolve temas como gerenciamento de recursos em larga escala,


otimizações do consumo de energia elétrica, ganhos de qualidade de serviço, segurança e
privacidade e novos modelos de negócios. Surge então a necessidades de fazer uma avaliação
de como está a utilização desta ferramenta nas Universidades Privadas em Angola.
1.4. Objetivo geral
Avaliar o uso da tecnologia Cloud Computing por parte das Universidades Públicas
angolanas.

1.5. Objetivos específicos


 Identificar a aplicação dos ambientes disponíveis em Cloud Computing nas
Universidades.
 Analisar as potencialidades que os aplicativos da Cloud Computing podem contribuir
para o desenvolvimento tecnológico das Universidades em Angola.
 Analisar o processo de uso da Cloud no meio acadêmico.
 Demonstrar os resultados obtidos na adoção da Cloud Computing.

16
 Utilizar ferramentas de Cloud Computing já existentes para virtualização capacidade
dos servidores físicos e de sistema operacionais.
1.6. Resultados esperados
Com a elaboração deste trabalho de tese espera-se uma investigação sobre a utilização
da Cloud em Universidades Privadas em Angola num conceito sobre o acesso a informação,
tomando como pontos de referência o estudo e revisão bibliográfica e estudo de investigações
já realizadas, bem com entrevistas aos técnicos nas áreas de TI.

Para além disso a investigação tem também por objetivo, dar a contribuição para
outros terem um ponto de partida para a realização de investigações futuras visando o estudo
da eficácia da utilização desta tecnologia em Universidades Privadas em Angola.

Pretende-se também mostrar com esse trabalho de dissertação, resultados que possam
estimular as instituições à adoção da Cloud para gestão dos seus processos de negócios.
1.7. Estrutura da Dissertação

O presente documento está estruturado em seis capítulos.

No capítulo 1, em que se faz uma Introdução ao tema em análise, o problema da


pesquisa, motivação para resolver os objetivos, passando pelos resultados esperados, e por
último a estrutura da dissertação.

No capítulo 2 abrange os assuntos referentes ao Marco Teórico onde serão abordados


temas sobre a Cloud Computing como definição, é demonstrada também a revisão da
literatura com os assuntos basilares da dissertação.

No capítulo 3 está estruturado com objetivo de explicar os procedimentos


metodológicos, os objetivos traçados, bem como a investigação do problema apresentado na
tese, as pesquisas adotadas neste estudo, assim como o método usado. Uma abordagem
também dos instrumentos de coleta de dados, de análise e interpretação dos resultados.

No capítulo 4 está presente as pesquisas de coleta de dados realizadas, desde como


foram concebidas até os seus resultados apurados.

17
Nos capítulos 5 e 6 serão apresentados as discussões e conclusões gerais da tese e
recomendações para futuros trabalhos

CAPÍTULO 2 - REVISÃO DA LITERATURA.


Simplificadamente, Cloud Computing, se refere à ideia de utilizar, em qualquer lugar
e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma
facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores (Alecrim, 2015).

A Cloud Computing ou computação em nuvem é a entrega da computação como um


serviço ao invés de um produto, onde recursos compartilhados, software e informações são
fornecidas, permitindo o acesso através de qualquer computador, tablete ou celular conectado
à Internet.

Uma de suas vantagens é o melhor aproveitamento dos investimentos em hardware.


Como a parte mais pesada do processamento fica na “nuvem”, o usuário precisa apenas de um
navegador e uma boa conexão à internet para utilizar o serviço. Outra vantagem é a
elasticidade. Se for necessário mais ou menos espaço para armazenamento, basta solicitar um
upgrade, sem precisar da troca dos equipamentos.
De modo geral, trata-se de um novo paradigma de computação, cujo objetivo é
fornecer disponibilidade, escalabilidade, redução de custos, otimização de recursos e
versatilidade na implementação de serviços, abstraindo a localização dos recursos
computacionais utilizados para prover esses serviços.

2.1. Modelos de serviços da Cloud Computing


A Cloud Computing já é uma realidade em muitas empresas como a melhor opção
para servidores e até para a compra de serviços. Apesar de ser uma tecnologia que teve
origem em 2006, ainda existem muitas dúvidas com relação ao funcionamento da Cloud
Computing. Atualmente, existem três modelos de serviços diferentes: SaaS (Software as a
Service), PaaS (Platform as a Service) e IaaS (Infrastructure as a Service). Cada um tem uma
função diferente dentro das aplicações de Cloud Computing.

18
Figura 1: Modelo de serviço em Cloud Computing

Fonte: Microsoft (2010)

2.1.1. Software como um serviço (SaaS)

Os serviços SaaS é a disponibilização de um software como um serviço, em oposição


ao modelo tradicional de venda de licenças e unidades. Investir em ferramentas que estejam
em consonância com o Cloud Computing pode ser uma solução para empresas que querem
deixar a concorrência para trás e destacar-se no mercado, oferecendo entregas ágeis e
eficientes para seus clientes. Muitos provedores de soluções SaaS, além de oferecerem a
opção de personalização, também disponibilizam APIs (interfaces de programação de
aplicativo) para possibilitar a integração com outros softwares localizados na nuvem ou na
rede local.

O usuário paga uma assinatura apenas enquanto utiliza o produto. Google Drive e
Office 365, São exemplos de aplicações SaaS, Office 365, Creative Cloud, Google Apps,
Salesforce, Netflix, Dropbox e a Spotify.

19
Figura 2: Modelo de serviço em Cloud Computing

Fonte: Microsoft (2010)

2.1.2. Plataforma como um serviço (PaaS)

Neste caso, isso permite ao cliente implantar seu próprio software na nuvem e, em
seguida, executá-lo na nuvem. Isso elimina a necessidade de disponibilizar seus próprios
sistemas operacionais e de hardware, economizando assim os custos e despesas gerais
administrativas associadas à implantação de software.

Figura 3: Uma solução para o Modelo em PaaS

Fonte: Microsoft (2010)

20
2.1.3. Infraestrutura como um serviço (IaaS)

O modelo de infraestrutura como serviço é a terceirização de servidores e data


centers tradicionais para um fornecedor externo que, usualmente, disponibiliza tudo de forma
escalável pela nuvem. A Amazon Web Services (AWS) e a Microsoft Azure são exemplos
disso.

Figura 4: Principais Tipos de Serviços da Cloud Computing

Fonte: Sosinsky (2011)

2.2. Internet e seu Enquadramento

A Internet é uma rede de computadores de cobertura mundial que utiliza um protocolo


de comunicações denominado TCP/IP-Transmission Control Protocol/Internet Protocol. Este
TCP/IP fornece uma linguagem comum que possibilita a interconexão entre redes de
computadores, e permite que seja utilizada a tecnologia de comutação de pacotes (vista mais à
frente), cuja finalidade é facilitar o transporte de informações.

Desde o primeiro momento em que o homem passou a viver em sociedade surgiu à


necessidade de se comunicar uns com os outros, para expressarem seus sentimentos e até
mesmo sua cultura, por muitas vezes também se comunicavam no intuito de alertarem para
algum perigo próximo.

Atualmente a tecnologia está presente em todos os sectores da sociedade, é um


componente social importante na vida moderna.

21
Segundo Levy (1999), a difusão das aplicações da tecnologia da informação e
comunicação e sua popularização, a partir da última década, foi amplamente acelerada com a
grande redução dos preços dos computadores e também de sua associação com os meios de
comunicação.

Por volta de 1860 surge um aparelho de comunicação de grande importância também


para os dias atuais, o telefone, que foi inventado pelo italiano Antônio Meucci.

Chegamos então ao que agora chamamos de Era da Tecnologia e da Informação, pois


é no ano de 1943 que se inicia a era do computador, a princípio era uma máquina gigantesca
em que o seu principal papel era o de realizar cálculos.

Atualmente a internet, que antes era usado somente para a comunicação oral, já é
usado para enviar mensagens eletrônicas, enviar fotos, filmar, gravar lembretes, jogar, ouvir
músicas e nos últimos anos, tem ganhado recursos surpreendentes até então não disponíveis
para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e instalação de programas variados,
que vão desde ler e-book (livro eletrônico) a usar remotamente um computador qualquer,
quando devidamente configurado (Kalinke 1999, p. 15).

Gráfico - 1 Usuários mundiais de internet por regiões (Fonte: Dados da Pesquisa)

Logo navegar na internet como ferramenta de ensino pode ser um processo de busca
de informações que dependendo da situação pode transformar-se em conhecimento, gerando

22
um ambiente interativo de aprendizagem ou pode ser um inútil coletor de dados sem a menor
relevância que não proporciona nenhuma contribuição ao aluno.

2.2.1. Redes Sociais seu Desenvolvimento e Crescimento


Segundo Pierre Musso (2004), redes sociais, no mundo virtual, são sites e
aplicativos que operam em níveis diversos tais como profissional, de relacionamento, dentre
outros, mas sempre permitindo o compartilhamento de informações entre pessoas e/ou
empresas.

Foi na década de 1990, com a internet disponível, que a ideia de rede social migrou
também para o mundo virtual. Criado em 1997, o site SixDegrees.com é creditado por muitos
como a primeira rede social moderna, pois já permitia que usuários tivessem um perfil e
adicionassem outros participantes, em um formato parecido com o que conhecemos hoje.

Quando se fala em rede social, o que vem à mente em primeiro lugar são sites como
Facebook, Twitter e LinkedIn ou aplicativos como Snapchat e Instagram, típicos da
atualidade. Mas a ideia, no entanto, é bem mais antiga: na sociologia, por exemplo, o conceito
de rede social é utilizado para analisar interações entre indivíduos, grupos, organizações ou
até sociedades inteiras desde o final do século XIX, Duarte, Quandt e Souza (2008).

Na internet, as redes sociais têm suscitado discussões como a da falta de privacidade, mas
também servido como meio de convocação para manifestações públicas em protestos. Essas
plataformas criaram, também, uma nova forma de relacionamento entre empresas e clientes,
abrindo caminhos tanto para interação quanto para o anúncio de produtos ou serviços.

Segundo a eCMETRICS (2017), seis redes sociais mantiveram um crescimento


explosivo entre os vitais terceiro e quarto anos de existência: Twitter (avançou oito vezes),
Facebook (seis vezes), Tumblr (quatro), Flickr (três), LinkedIn (duas) e MySpace (duas).

O desenvolvimento de uma estratégia eficiente depende de definir objetivos claros. É


o objetivo quem vai guiar todas as ações e fazer o investimento nas redes sociais valer a pena.
Eles podem ser:

 Divulgar o negócio

23
 Estabelecer relacionamentos com clientes
 Educar o público por meio de conteúdos
 Vender.

Gráfico - 2 Redes Sociais Mais Utilizadas (Fonte: Dados da Pesquisa)

2.2.2. Redes Sociais e a Cloud Computing

Com a ausência da Cloud Computing, as interações sociais não terão espaço para
acontecer em escala, o acesso móvel não conseguiria conectar a uma grande variedade de
dados, e a informação ainda estaria presa dentro de sistemas internos.

A informação está em qualquer lugar. Durante anos, os tecnólogos discutiram a


onipresença da informação, sem entender como obter vantagens dela. As mídias sociais, a
mobilidade e a Cloud Computing fazem com que a informação esteja disponível, acessível,
compartilhável e consumível por todos, em qualquer lugar, a qualquer momento. Saber
capturar o poder da onipresença da informação e usar os menores subconjuntos aplicáveis a
uma empresa, produto ou consumidores, em um ponto específico, será crítico para novas
oportunidades e evitará riscos.

O uso das redes sociais atualmente é realmente grande. Tanto os desenvolvedores


como os usuários têm notado isso. Apesar disso tudo, muitas vezes, as pessoas ainda não
conseguem imaginar como tudo seria sem as redes sociais e a comunicação online.

24
Uma das grandes vantagens é a comunicação instantânea que as redes sociais
oferecem. Podemos compartilhar informações, notícias, eventos muito rapidamente, os
acontecimentos do mundo podem ser acompanhados e divulgados em tempo real.

Os aplicativos ficam disponíveis aos colaboradores para acesso a qualquer momento.


Uma das vantagens é que o serviço pode ser utilizado de onde o colaborador estiver e pelos
mais diversos dispositivos. Assim como o Face book e outras, os funcionários podem entrar
na rede social de sua empresa até pelo smartphone.

2.3. Arquitetura da Cloud Computing

A Cloud Computing ganhou popularidade nos últimos anos por trazer benefícios reais
e quase que imediatos para negócios de diversas áreas. Além da grande economia causada
pela redução de infraestrutura local, a segurança física e lógica de dados, informações e
sistemas tornam a solução um passo quase que obrigatório nos dias de hoje.

Cloud Computing define-se como a utilização de recursos computacionais (memória,


armazenamento de dados, processamento) baseada em servidores compartilhados que são
interligados por meio da rede.

Trata-se do armazenamento e compartilhamento de arquivos utilizando a internet. Para


esse fim, são disponibilizadas plataformas que permitem ao usuário acessar os seus dados
remotamente. Nós já a utilizamos o tempo todo, mesmo sem percebermos. Serviços como
Google, Gmail e Face book são baseados em arquiteturas de Cloud Computing (VERAS,
2011).

No caso das empresas, a Cloud pode ser uma boa solução. É necessário estar atento à
variedade de serviços oferecidos e ver qual é o ideal para o negócio.

Os mais conhecidos são IaaS (grandes data centers que têm servidores com alta
capacidade de armazenamento, em que, por meio da utilização compartilhada, possibilitam
que empresas possam usufruir dos seus recursos) e SaaS (substitui o uso de softwares
comprados e instalados em computadores locais). A empresa contrata o seu serviço e por
meio de uma assinatura e usufrui das vantagens do software no formato online.

25
Figura 5: Arquitetura de referência da Cloud Computing NIST

Fonte: NILT (2011)

2.4. Modelos de implantação da Cloud Computing

Os modelos de implantação em computação em nuvem podem ser classificados em


nuvem privada, nuvem pública, nuvem comunidade e ainda nuvem híbrida.

2.4.1. Nuvem Públicas

Segundo Sousa, Moreira e Machado (2009), o conceito é bem intuitivo, nuvens as


públicas são acessíveis em toda a internet, e as nuvens privadas ficam em um ambiente
protegido (firewall) como o de uma empresa, com acesso restrito aos seus funcionários ou
parceiros de negócios.
Para Chirigati (2014), a grande questão de se ter uma nuvem privatizada é a
segurança, quando existe a necessidade de níveis mais rigorosos de privacidade ou de garantia
de disponibilidade de aplicação, sem os atrasos da internet. Corporações que exigem
segurança e privacidade de informações devem ter muita cautela ao utilizar nuvens públicas.

26
Quadro 1: Exemplos de segmentos e provedores de nuvem pública (Fonte: elaboração própria).

Nuvem pública Segmentos Exemplos

Comunicação e Cisco Webex, Microsoft


colaboração Lync, IBM Lotusphere

Produtividade de Google Apps, Microsoft


escritório Office 365

Gestão de Salesforce.com,
relacionamento com o PerfectView CRM Online,
Software como Serviço (SaaS)
cliente (CRM) AccountView CRM Online

Sistema integrado de NetSuite, Exact Online,


gestão empresarial Twinfield, SAP Business
(ERP) ByDesing, Infor

Supply chain Descartes, Ariba, Ketera,


management (SCM) JDA Software

Salesforce Force.com,
Desenvolvimento de
Plataforma como Serviço (PaaS) SaaSPlaza, SAP Business
aplicações específicas
ByDesign

2.4.2. Nuvem Comunitária


A infraestrutura de uma nuvem comunitária é compartilhada por várias organizações
que partilham interesses como a missão, requisitos de segurança, políticas, entre outros. Pode
ser administrada pelas próprias organizações ou por um terceiro e pode existir no ambiente da
empresa ou fora dele.

27
2.4.3. Nuvem Híbrida
A OPUS Software (2015), descreve-a como uma composição de duas ou mais nuvens,
sejam elas privadas, públicas ou comunitárias. Essas permanecem como entidades únicas, mas
estão unidas pela tecnologia padronizada ou proprietária que permite a portabilidade de dados
e aplicativos.

O uso de uma nuvem híbrida não apenas permite que as empresas dimensionem
recursos de computação, mas também elimina a necessidade de realizar grandes investimentos
para lidar com picos de demanda a curto prazo, bem como quando a empresa precisa liberar
recursos locais para aplicativos ou dados mais confidenciais. As empresas pagarão apenas
pelos recursos que usam temporariamente, em vez de precisarem comprar, programar e
manter recursos e equipamentos adicionais que podem permanecer inativos por longos
períodos de tempo. A computação em nuvem híbrida é a plataforma melhor de todos os
mundos possíveis, oferecendo todos os benefícios da computação em nuvem - flexibilidade,
escalabilidade e eficiência de custos com o menor risco possível de exposição de dados
(Microsoft Azure, 2018).

Figura 5: Divisão de responsabilidades entre cliente e fornecedor de nuvem

Fonte: Matt Hester´s WebLog (2012)

28
2.4.4. Vantagens do Uso de um dos Modelo de Cloud Computing

Para Veras (2009, p.7), Cloud Computing, é a disponibilidade sob demanda de


recursos do sistema de computador, especialmente armazenamento de dados e capacidade de
computação, sem o gerenciamento ativo direto do usuário.

Os benefícios devem ser evidenciados na avaliação da possibilidade de uma migração


para a Cloud, especialmente em se tratando de organizações públicas, em que esta decisão
requer uma discussão maior nos entes públicos, bem como uma melhor estruturação da TI nas
esferas da organização, o que torna necessária a inclusão destas questões na pauta das
políticas públicas, especialmente na área de TI.

Conforme Veras (2012), os possíveis benefícios do uso de um modelo de Cloud


Computing para as organizações são:

 Menores custos de infraestrutura: elimina custos com capital e passa a pagar somente
pelo uso;

 Aumento da utilização da infraestrutura: a infraestrutura compartilhada e sob demanda


passa a ser mais utilizada e permite a redução do custo por parte do provedor;

 Aumento da segurança: uma infraestrutura centralizada pode melhorar a segurança


incluindo rotinas de backup otimizadas e testadas;

 Acesso a aplicações sofisticadas: aplicações consideradas caras podem ser utilizadas


no modelo sob demanda;

 Economia de energia: é possível, em uma estrutura centralizada, uma redução de


custos de energia e refrigeração; Aumento da produtividade por usuário: usuários
podem utilizar as aplicações de qualquer lugar e isso impacta positivamente na
produção;

 Aumento da confiabilidade: exigência de estrutura de contingência quase obrigatória


em computação em nuvem;

29
 Escalabilidade sob demanda: permite alocar recursos sob demanda, tornando a
escalabilidade uma realidade.

2.4.5. Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2)

O Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2) é um web service que disponibiliza
capacidade computacional segura e redimensionável na nuvem. Ele foi projetado para facilitar
a computação em nuvem na escala da web para os desenvolvedores.

Figura 6: Interface da Amazon Web Services

Fonte: AWS (2012)

A interface de web service simples do Amazon EC2 permite que se obtenha e


configure a capacidade com o mínimo de esforço. Oferece um controle completo de seus
recursos computacionais e permite que se trabalhe no ambiente computacional comprovado
da Amazon.

O Amazon EC2 reduz a apenas alguns minutos o tempo necessário para obter e
inicializar novas instâncias de servidor, permitindo que se dimensione a capacidade
rapidamente para mais e para menos, à medida que seus requisitos de computação mudarem.
O Amazon EC2 muda os fatores econômicos da computação, permitindo que se pague
somente pela capacidade que realmente se usa. O Amazon EC2 fornece aos desenvolvedores

30
as ferramentas para criar aplicativos resistentes a falhas e isolá-los de cenários comuns de
falhas.

Figura 7: Regiões da Amazon Web Services

Fonte: AWS (2012)

2.4.6. Google App Engine

O Google App Engine (GAE), é uma plataforma de desenvolvimento de aplicações em


nuvem criada e disponibilizada pelo Google. É uma PaaS completa, que oferece não apenas
uma, mas três linguagens de programação para criação dos aplicativos: Java, Python e Go.

No caso do desenvolvimento em Java, a plataforma possui suporte completo a JSP e


Servlets. Dados podem ser armazenados na própria plataforma (seu serviço datastore)
facilmente utilizando a JPA (Java Persistence API). Além destes recursos, o desenvolvedor
conta com toda a infraestrutura de datacenters e links redundantes do Google para dar suporte
ao funcionamento do aplicativo. De acordo com o próprio Google, a estrutura destinada ao
App Engine possui escalabilidade automática e cresce dinamicamente, à medida que for
necessário à aplicação. Se o aplicativo precisa ter capacidade para mais usuários, ou necessita
de mais armazenamento, o Google App Engine será escalonado proporcionalmente à
demanda.

31
Figura 8: Interface da Google App Engine

Fonte: Google.com (2016)

Apesar de tantos pontos positivos, existem algumas restrições no uso do App Engine,
por exemplo: aplicações não podem utilizar Threads, componentes Swing e AWT não são
suportados e a aplicações hospedadas no plano gratuito padrão têm um limite de 5 milhões de
visualizações.

Pacote de produtos oferecidos pelo Google, que inclui ferramentas de edição de texto,
criação de planilhas, apresentações, ferramenta de agenda, integração com e-mail próprio,
entre outras funcionalidades.

Figura 9: Arquitetura Google App Engine

32
Fonte: Google App Engine (2014)

2.4.7. Microsoft Live Mesh


A Microsoft Live Mesh, é um serviço da Microsoft ainda em estágio inicial. Sua
proposta principal é a de permitir que o usuário acesse o seu desktop de qualquer computador,
com a diferença de que todos os seus arquivos ficam na nuvem, isto é, nos servidores da
Microsoft.

A Microsoft lhe-dá essa possibilidade, mas ainda lhe dá uns bónus: permite a
sincronização de pastas de documentos entre computadores, e ainda fornece 5 Gb de espaço
online para poder aceder aos ficheiros sincronizados mesmo quando os computadores da sua
rede estiverem desligados. Afinal numa rede em nós um ponto pode falhar mas nada se perde.

A ferramenta foi apresentada na Professional Developers Conference 2008, onde a


Microsoft demonstrou as capacidades de sincronização do Live Mesh, disponibilizando-o aos
programadores mediante uma technology preview do Live Framework (TAURION, 2012).

2.4.8. Eucalyptus
A Elastic Utility Computing Architecture for Linking Your Programs To Useful
Systems (Eucalyptus) é uma infraestrutura de software livre para implementar computação em
nuvem, de utilitário e elástica com o uso de clusters em nuvem ou de forma de estações de
trabalho. Foi iniciado como um projeto de pesquisa do Departamento de Ciência da
Computação de University of California Santa Barbara e comercializado recentemente como
Eucalyptus Systems Inc. Eucalyptus ainda é mantido e desenvolvido como um projeto de

33
software livre. Eucalyptus Systems está criando produtos adicionais com base no Eucalyptus
de software livre; oferece também serviços de suporte (DRIVE, 2010).

A computação tem passado por mudanças fundamentais. Algumas mudanças são


facilmente visíveis, como os dispositivos de armazenamento que são do tamanho de um
cartão de crédito e tem uma capacidade muito maior do que os mainframes de 30 anos atrás,
ou ainda celulares capazes de realizar mais tarefas do que esses mesmos mainframe, o
crescimento do software livre, entre outras coisas. Assim, os usuários do eucalyptus
interagem com o sistema utilizando as mesmas ferramentas que necessitam para interagir com
o Amazon EC2 (MARKS et. al, 2010).

Figura 10: Arquitetura do Eucalipto

Fonte: Amazon EC2 (2010)

2.4.9. Microsoft Azure


O Microsoft Azure é uma plataforma destinada à execução de aplicativos e serviços,
baseada nos conceitos da computação em nuvem.

A plataforma Azure consiste numa infraestrutura de hardware, software, rede e


armazenamento que se gere automaticamente, garantindo elevada disponibilidade e
performance às aplicações que suporta. Através da virtualização de recursos computacionais,
o Windows Azure baseia-se no conceito de instâncias de computação que isoladamente tratam

34
dos pedidos originários do front-end da aplicação (através dos Web Roles) e das tarefas a
realizar em background (através dos Worker Roles).

Figura 11: Plataforma de Serviço com Azure

Fonte: Microsoft Azure (2012)

O Microsoft Azure fornece vários serviços que ajudam na computação de uma forma
ou de outra e esses serviços são divididos em domínios. Aqui estão alguns domínios notáveis:

 Calcular: Ele é usado para processar dados na nuvem, fazendo uso de poderosos
processadores que atendem a várias instâncias por vez.
 Serviços de Armazenamento: O armazenamento, como o nome sugere, é usado para
armazenar dados na nuvem com a capacidade de dimensionar como e quando
necessário. Esses dados podem ser armazenados em qualquer lugar.

35
 Base de dados: O domínio do banco de dados é usado para fornecer instâncias de
banco de dados relacionais e não relacionais confiáveis gerenciadas pelo Azure.
 Networking: Ele permite que você se conecte à infraestrutura e aos serviços na
nuvem e no local para obter uma excelente experiência do usuário.

2.4.10. OneDrive
Aplicativo de armazenamento em nuvem, o OneDrive é um produto da Microsoft. Por
isso, outros produtos da empresa possui integração com ele como, por exemplo, contas
Outlook.com. A empresa disponibiliza um plano gratuito de 5G e planos pagos com mais
espaço de armazenamento. É uma ótima opção para empresas que usam o pacote Office, o
gerenciador de e-mails Outlook e outros produtos da Microsoft.

2.4.11. Dropbox
Outra opção de armazenamento em nuvem, o Dropbox possui vários recursos de
compartilhamento de arquivos entre equipes e uma interface fácil e intuitiva. O plano gratuito
oferece espaço em nuvem de 2G. A empresa também oferece planos pagos com mais opções
de armazenamento. O Dropbox não tem uma ferramenta de busca, mas permite, por exemplo,
disponibilizar arquivos para download, através de um link específico. Este programa está
disponível para download em computadores com Windows, Mac, Linux (Ubuntu e Fedora) e
Chrome, além de ser possível acessar em apps para Android, Windows Phone, iOS e
Blackberry. Há, ainda, a possibilidade de gerenciar todos os seus arquivos através de um
website seguro.

Quadro 2: Comparativo entre algumas plataformas da Cloud Computing

Sistema Amazon Google Microsoft Eucalyptus Dropbox

Elastic Cloud App Live Mesh

Característic Computer Engine


a

Foco Infra-estrutura Plataforma Infra- Infra- Plataforma


estrutura estrutura
Tipo de Armazenament Aplicação Armazenam Computaçã Computação

36
serviço o- Computação Web ento o
Negociação Nenhuma Nenhuma Nenhuma Nenhuma Baseado em
dinâmica de SLA Reserva
parâmetros de recursos
de QoS
Interface de Linha de Controle via Qualquer Execução Controle via
acesso para comando portal Web dispositivo de scripts e portal Web
usuário com Live portal Web
Mesh
API Web Sim Sim Desconheci Sim Sim
do
Valor Sim Não Não Sim Sim
agregado de
provedores de
serviço
Framework Baseado em Python Não Solaris OS, API de
de imagens de aplicável Java, C, suporte em
programação máquinas C++,FORT C# e .Net
RAN

Fonte: Elaboração própria

2.5. Virtualização
A virtualização é uma tecnologia que permite criar vários ambientes simulados ou
recursos dedicados a partir de um único sistema de hardware físico. O software chamado
hipervisor conecta-se diretamente ao hardware e possibilita a divisão de um único sistema em
ambientes distintos, separados e seguros, conhecidos como máquinas virtuais. Essas máquinas
virtuais dependem da habilidade do hipervisor de criar uma separação entre os recursos da
máquina e o hardware e distribuí-los de forma adequada (Gandolpho, 2008).

Atualmente, a tecnologia mais utilizada para a virtualização são as VMs (Virtual


Machines). As VMs são basicamente instâncias de hardware recriadas via software. É como se
um novo computador fosse criado no ambiente virtual e disponibilizado para processar dados

37
e tarefas. A tecnologia é boa, mas devido ao enorme crescimento do tráfego e das aplicações
web (Web Logic), novas tecnologias mais adaptáveis estão sendo criadas (Veras, 2011).

Com a Virtualização consegue-se entregar os benefícios que encontramos tanto na


nuvem pública, quanto na privada. Ela permite reduzir o número de sistemas físicos
utilizados, executar diferentes sistemas operacionais e aplicativos e possui gerenciamento
facilitado.

Ou seja a virtualização permite que em um único servidor sejam executados


simultaneamente vários ambientes virtuais distintos e isolados. Ou seja, ele faz isso usando o
software de virtualização, conhecido como Monitor de Máquina Virtual (VMM), que separa
os ambientes de computação do hardware físico, possibilitando a execução de vários sistemas
operacionais em um computador ao mesmo tempo, resumindo, a Virtualização é o processo
de criação de vários ambientes virtuais em um único servidor, enquanto que a Cloud
Computing se propõe a entregar soluções de TI pelo modelo de serviços por redes
compartilhadas ou privadas.

Os principais softwares do mercado, como o VMware, VSphere e o Microsoft WS08


Hyper-V, demandam uma infraestrutura que deve permitir obter os níveis de serviço
adequados para as aplicações em termos de desempenho, disponibilidade e segurança. Como
regra geral, o software de virtualização deve otimizar a demanda de processamento, de
armazenamento e de I/O, distribuindo a carga de trabalho visando otimizar o uso dos recursos
(VERAS, 2011).

2.5.1. Virtualização de Desktops em Datacenter


Os computadores tipo Desktop encontram-se em maior número, numa proporção
próxima de 3 desktops para 1 laptop e são adequados a funções que não necessitam de
mobilidade.

Para a Consultora Forrester (2011) a designação de Virtual Desktop Infrastructure


(VDI) é referida pela indústria em qualquer das seguintes formas de virtualização:

38
 Hosted desktop virtualization: é a forma mais conhecida de VDI, na qual o ambiente
de desktop é executado diretamente em servidores virtuais em datacenter e não
diretamente no desktop ou laptop.
 Local desktop virtualization: as implementações de virtualização de desktop local
executam o ambiente de desktop no dispositivo cliente usando virtualização de
hardware ou emulação. A virtualização de desktops locais é adequada para ambientes
em que a conectividade de rede contínua não pode ser assumida e onde os requisitos
de recursos de aplicativos podem ser melhor atendidos usando recursos do sistema
local.
 Application virtualization melhora a entrega e a compatibilidade de aplicativos,
encapsulando-os a partir do sistema operacional subjacente no qual são executados.
Um aplicativo totalmente virtualizado não está instalado no hardware. Em vez disso,
uma camada de hipervisor intercepta o aplicativo que, em tempo de execução, age
como se estivesse interagindo com o sistema operacional original e com todos os
recursos gerenciados por ele, quando na realidade não é (VMWare, 2013).
 Desktop layering é um método de virtualização de desktop que divide uma imagem de
disco em partes lógicas para serem gerenciadas individualmente. Por exemplo, se
todos os membros de um grupo de usuários usarem o mesmo sistema operacional, o
sistema operacional central precisará apenas de backup para todos que compartilharem
essa camada. Camadas podem ser aplicadas a imagens de disco físico local, máquinas
virtuais baseadas em cliente ou áreas de trabalho baseadas em host. Os sistemas
operacionais Windows por exemplo, não são projetados para camadas; portanto, cada
fornecedor deve projetar sua própria solução proprietária (RAWLINSON, 2010).

Para combater esta necessidade, os grandes fornecedores de serviços na Cloud


(Google, Microsoft, Apple, Amazon, Yahoo, HP, Intel...) estão a desenvolver estratégias
que permitam reduzir o consumo de energia nos seus datacenters de forma a reduzir
custos e reduzir a sua pegada de carbono, apesar de que para outros a redução de custos
seja o único objetivo, não sendo clara a diferença entre eficiência e sustentabilidade.

Figura 12: Infraestrutura de Virtualização de Desktops

39
Fonte: VMWare (2010)

2.5.2. Tipos mais comuns de virtualização

Para Chirigati (2009), a virtualização é um dos componentes chaves da computação


em nuvem. Diz respeito à criação de ambientes virtuais, também conhecidos como máquinas
virtuais (MV), a fim de abstrair as características de hardware. As MVs tem a capacidade de
emular diversos sistemas operacionais em uma única plataforma computacional.

Em uma definição simplificada, a virtualização é um processo que, através do


compartilhamento de hardware, permite a execução de inúmeros sistemas operacionais em um
único equipamento, por este facto é apresentado alguns tipos de virtualização a saber:

 Virtualização de hardware: Através de programas próprios, que geram máquinas


virtuais emuladoras dos componentes físicos de um computador, faz rodar diversos
sistemas operacionais em uma só máquina. Isso permite que cada uma delas receba
um sistema operacional diferente.
 Virtualização de aplicativos: Um aplicativo virtual é gerado à parte, baixando
diretamente para o computador do usuário as características específicas de cada
aplicativo.
 Virtualização da apresentação: Permite acessos a um determinado computador sem a
necessidade de sua presença física. Assim é possível conectar-se a todos os seus
recursos e sistema operacional de qualquer parte do mundo.

40
 Virtualização de servidores é o processo no qual os sistemas operacionais e as
aplicações normalmente utilizadas em servidores físicos, passam a utilizar máquinas
virtuais, fazendo um uso mais eficiente do hardware, permitindo maior agilidade e
redução dos custos.

Figura 13: Arquitetura do datacenter baseado em Cluster

Fonte: IBM (2013)

2.5.3. Tecnologias de Virtualização


A virtualização está relacionada com o compartilhamento de recursos de TI por meio
da criação de infraestruturas virtuais a partir da física, gerando vários recursos dedicados. Ela
permite executar muitos sistemas operacionais e aplicações em uma mesma máquina virtual
ao mesmo tempo. Enquanto isso, Cloud Computing se propõe a entregar soluções de TI pelo
modelo de serviços de redes compartilhadas ou privadas. Entretanto, ainda que distintas, elas
podem se complementar. Os provedores de nuvem utilizam a virtualização para maximizar
sua infraestrutura de serviços e melhorar o gerenciamento do Data Center, reduzindo ainda
mais custos e necessidade de manutenção.

2.5.3.1. PVM (Parallel Virtual Machine)


O PVM, conhecido também como para virtual, é uma tecnologia de virtualização, que
consiste em virtualizar uma estação de forma “paralela”. Através dessa tecnologia o sistema
operacional da estação sabe que está sendo virtualizado e utiliza recursos da máquina física

41
hospedeira, melhorando assim a performance dos acessos aos recursos físicos, como a rede
como:

 Menos hardware para ser virtualizado, aumentando a performance.


 Sistema Operacional virtualizado deve ser compatível com a tecnologia
 Virtualização é feita a Nível de Kernel do Sistema Operacional.

2.5.3.2. HVM (Hardware-assisted Virtualization)


A tecnologia HVM, conhecida também como Full-Virtualization, nessa tecnologia a
estação é virtualizada por completo, todos os dispositivos de hardware são virtualizados, o
Sistema Operacional não reconhece que está sendo executado em uma estação virtualizada, e
são utilizados drivers genéricos para todas os dispositivos virtualizados.

 Sistema Operacional não precisa ser compativel com a tecnologia.


 Emula um hardware independente do físico.
 Perde performance no hospedeiro SO, pois todo hardware é virtualizado competindo
por recursos.

2.5.4. Clusterização

Os clusters são parte importante na nova arquitetura de datacenters. A virtualização


resolve o problema da sobra de recursos em servidores físicos. A clusterização resolve o
problema da falta de recursos em servidores físicos. Idealmente o cluster deve permitir que
uma aplicação rode em mais de uma máquina física, incrementando a performance ao mesmo
tempo em que aumenta a disponibilidade. Os clusters podem ser classificados em:

 Clusters de alta disponibilidade (High Availability – HA): os clusters de alta


disponibilidade endereçam redundância com capacidade de failover automático.
 Clusters de balanceamento de carga (Load Balancing – LB): os clusters do tipo load
balancing endereçam a melhoria da capacidade para a execução da carga de trabalho
(workload).
 Clusters de alta performance (HPC e HTC): os clusters do tipo alta performance
endereçam o aumento da performance da aplicação.

42
 Clusters em Grid: os clusters em grid endereçam o melhor dos mundos com alta
disponibilidade e alto desempenho. Podem ser globais, empresariais ou simplesmente
grid clusters.

Figura 14: Computadores em Clusters

Fonte: Techtudo (2010)

A Figura 15 ilustra o funcionamento de um cluster para balanceamento de carga. Neste


exemplo, existe um nó controlador, denominado de balanceador de carga, que é responsável
pelo recebimento das requisições e pela distribuição delas entre os todos os nós que compõe o
cluster.

2.6. Benefícios e Impulsionadores na Adoção da Cloud Computing

2.6.1. Introdução
Até meados da década de 1970, os computadores existentes eram apenas de grande
porte (Mainframes) mantidos em ambientes controlados e acessados à distância. Ao final dos
anos 70 e início dos anos 80 surgiram os microcomputadores, cuja adoção foi impulsionada
pelo advento das redes ethernet e da transição da internet para uso civil. Ao final da década de
80, estavam colocados os elementos para o desenvolvimento de sistemas cliente/servidor.

43
Embora não seja uma nova tecnologia, a Cloud Computing continua impactando as
empresas a cada ano. Novos recursos agregados permitem que essa ferramenta seja
empregada de modo estratégico nas organizações, aprimorando os processos e elevando o
potencial competitivo das companhias.

Geralmente, quando se fala em Cloud Computing, lembra-se da equipe de TI. E


realmente a ideia de trabalhar com a Cloud sempre começa na área desses profissionais,
afinal, esse é um setor mais técnico dentro da empresa e diretamente afetado por essa
mudança (Herbst, Kounev & Reussner, 2013).

A Cloud Computing oferece nos seus serviços muitas vantagens entre as quais são
ilustradas a seguir

Figura 15: Algumas Vantagens dos Serviços em Cloud

Fonte: Techtudo (2010)

2.6.1.1. Elasticidade, Escalabilidade, Agilidade


Elasticidade: as funcionalidades computacionais devem ser rápida e elasticamente
providas, assim como, rapidamente liberadas. O usuário dos recursos deve ter a impressão de
que ele possui recursos ilimitados, que podem ser adquiridos(comprados) em qualquer
quantidade e a qualquer momento (Herbst, 2013).

Princípios importantes que podemos encontrar quando queremos caracterizar a


elasticidade são:

44
 Loose coupling: é o conceito onde um recurso não pode depender unicamente de um
outro, por exemplo a sua aplicação não pode apontar diretamente para o IP do servidor
de Banco de Dados ou uma aplicação que depende de outra aplicação não pode
apontar diretamente para o IP desse servidor, tem que apontar para o IP de um elastic
load balancer que fará o controle de qual servidor utilizar.

 Staying Stateless: não podemos controlar o estado das sessões nos próprios servidores
de aplicação, pois podemos responder as requisições de servidores diferentes. Temos
que manter o estado em um recurso externo, DynamoDB por exemplo.

Escalabilidade em Cloud Computing pode ser definida como a possibilidade de


expansão dos recursos tecnológicos ou na capacidade de aumentar a quantidade de usuários
em um determinado sistema de gestão.

Devido à escalabilidade, o usuário só paga por aquilo que consome. Dessa forma, não
há gastos excessivos nem consumo desnecessário de recursos, além dos riscos de
infraestrutura serem reduzidos. A escalabilidade evidencia uma série de ganhos na
infraestrutura de TI, principalmente no que tange ao custo e à forma dinâmica de se expandir
e retrair o uso de recursos computacionais associados às necessidades do cliente e com o
máximo de precisão e transparência possíveis (ZISSIS; LEKKAS, 2012).

O motivo mais importante pelo qual a organização deve investir em computação em


nuvem escalável é a flexibilidade. As atualizações de softwares com licenças perpétuas
podem custar às empresas valores altíssimos. No entanto, com um software como serviço ou
licenciamento em Cloud, essas atualizações já estão inclusas no valor do serviço.

Aumentar o tamanho do datacenter quando a Instituição está em processo de expansão


pode ser demorado e custoso. Com o Cloud Computing em poucos minutos é possível
adequar a capacidade do plano ao tamanho do negócio. E isso vale para mais ou para menos,
quantas vezes for preciso.

A vantagem da computação em Cloud escalável é que a capacidade de crescer e


expandir é constante. Também, não há necessidade de pagamento pela capacidade não
utilizada.

45
Agilidade. No serviço da Cloud, os dados ficam disponíveis e acessíveis por meio da
internet. Isso facilita muito o trabalho de todas as áreas da empresa e ainda traz mais
flexibilidade para o dia a dia dos colaboradores, que podem trabalhar no modo remoto, em
home office ou durante viagens, sem prejuízo para a qualidade da interação e da realização
dos serviços.

Com a disponibilização dos sistemas e das informações na Cloud, é possível uma


integração imediata de dados entre as diferentes áreas da empresa, o que garante mais
colaboração entre todos e agilidade na tomada de decisões.

2.6.1.2. Multi-Tenancy

Multi-tenancy é uma abordagem organizacional para aplicações SaaS (Bezemer e


Zaidman, 2010), define multi-tenancy como aplicações que permitem o compartilhamento dos
mesmos recursos de hardware, através do compartilhamento da aplicação e da instância do
banco de dados, enquanto permite configurar a aplicação para atender às necessidades do
cliente como se estivesse executando em um ambiente dedicado. Tenant (inquilino) é uma
entidade organizacional que aluga uma aplicação multi-tenancy. Normalmente, um tenant
agrupa um número de usuários que são os stakeholders da organização.

Figura 16: Aplicação multi-tenant (base única)

Fonte: Bezemer e Zaidman (2010)

46
As possibilidades abaixo focam o que se considera aspectos em aplicações multi-
tenancy:

 Possibilidade de compartilhamento de recursos de hardware, permitindo a redução de


custos (Hu Wang, Jie Guo, 2008).
 Alto grau de configurabilidade, permitindo que cada consumidor customize sua
própria interface e seu workflow na aplicação (Jansen, Houben e Brinkkemper, 2010).
 Uma abordagem arquitetural na qual os tenants fazem uso de uma única aplicação e
banco de dados (Kwok, Nguyen e Lam, 2008).
Como multi-tenancy é um conceito relativamente novo, é muito comum as pessoas
confundirem multi-tenancy com outros conceitos já existentes. Multi-tenancy não é multi-
usuário.

Figura 17: Aplicação single-tenant

Fonte: Bezemer e Zaidman (2010)

2.6.1.3. Economia
Quanto vantagem econômica que a Cloud Computing pode trazer a uma Instituição no
seu processo de negócio é notável. Quando se tem um ambiente em Cloud Computing, os
custos em hardware e manutenção do mesmo são muito reduzidos, e o tempo gasto com horas
de suporte é bem menor comparado a uma estrutura física. Consequentemente, a
produtividade também aumenta, pois, seus colaboradores nem mesmo precisarão estar na
empresa para estarem sendo produtivos.

47
Quando uma empresa adota um serviço de Cloud Computing, ela usufrui de toda uma
infraestrutura física (hardwares, servidores, sistemas, etc.) e paga somente pelo que utilizou.
Caso contrário, teria que adquirir os elementos computacionais responsáveis por melhorar o
desempenho das máquinas, sem que os utilizasse todo o tempo.

A gestão dos serviços computacionais e da informação ficam por conta do provedor de


Cloud Computing, o que também reduz os custos com membros especializados.

2.6.1.4. Portabilidade Cloud Bursting


O Cloud Bursting é uma estratégia para lidar com picos de demanda de TI em uma
infraestrutura de nuvem híbrida. Uma vez que essa configuração seja pré-definida, quando o
tráfego ou utilização de uma nuvem privada chegar ao seu limite, o excedente é transportado
para a nuvem pública imediatamente. Uma vez que as informações são armazenadas na
Cloud, acessá-las é bastante simples, independentemente de onde estão localizados. Desde
que haja conexão com a Internet, a Cloud Computing oferece acessibilidade, sem limitação de
tempo, a dados e aplicativos, e os usuários não precisam carregar documentos ou dispositivos
de armazenamento onde quer que estejam.

Ainda assim, com o Cloud Computing se poderá acessar os arquivos através de


computadores portáteis, smartphones e tablets sem precisar se preocupar com a segurança dos
arquivos nem com a divulgação de dados confidenciais. Isso é possível porque a estrutura de
programação na nuvem e sua criptografia é a mesma em todos os dispositivos, garantindo a
segurança nos aparelhos móveis.

A estrutura de programação na Cloud Computing e sua criptografia proporcionam a


segurança de acesso tanto nos dispositivos móveis quanto nos desktops.

Por essas e outras vantagens os sistemas em nuvens têm se tornado uma tendência
cada vez maior, facilitando seu acesso a serviços de TI de última geração

2.6.1.5. Conclusão
A Cloud Computing é uma tendência no mundo inteiro e cada vez se torna mais
utilizada, qualquer que seja o tamanho ou segmento da empresa.

48
Os benefícios dos serviços de Cloud Computing são muitos, tanto em produtividade,
quanto em relação a custos. Dessa forma, se cria uma vantagem competitiva para a
Instituição. Toda a energia, que seria usada para manter uma estrutura, é usada para atividades
e processos relacionados ao core business da empresa.

Cloud Computing é um conceito e um modelo de utilização de recursos e serviços, que


tem tido um enorme impacto na indústria das Tecnologias de Informação (TI). A Cloud vai
muito além das diversas tecnologias que a tornam possível, como a virtualização e a banda
larga. A Cloud está a transformar a indústria das TI da mesma forma que a Internet o fez há
20 anos. Desde os profissionais às empresas, até ao utilizador final, a Cloud veio revolucionar
a forma como consumimos recursos de computação, armazenamento de dados e aplicações,
aproximando-os das reais necessidades de cada um e criando condições únicas para a
inovação e para a aceleração do desenvolvimento das economias.

2.7. Trabalhos Relacionados


Esta seção apresenta alguns trabalhos relacionados, onde foram realizados estudos de
caso sobre a adoção da Cloud Computing. Algumas publicações encontradas na literatura
tratam de gerenciamento de dados na Cloud, sua adoção por parte das Instituições (privadas
ou públicas), bem como suas limitações, desafios e as oportunidades que surgem como
agentes impulsionadores para a solução desses desafios.

Para Abadi (2009), embora não seja uma nova tecnologia, o Cloud Computing
continua impactando as empresas a cada ano. Novos recursos agregados permitem que essa
ferramenta seja empregada de modo estratégico nas organizações, aprimorando os processos e
elevando o potencial competitivo das companhias. Nisto, a demanda não para de crescer e um
dos principais motivos para essa procura é que a tecnologia traz um custo-benefício
interessante para as empresas.

Para MICROSOFT-AZURE (2010), existem três tipos de usuários potenciais de


serviços de computação em nuvem: consumidores, organizações pequenas e organizações de
médio e grande porte. Os consumidores e as pequenas organizações têm requisitos
relativamente mais simples para a adoção de uma nova tecnologia do que as organizações de
médio e grande porte, e têm muito menos a perder se a adoção for errada.

49
Existem pelo menos sete tipos de problemas de adoção para a computação em nuvem,
e eles são:

 Interrupção (disponibilidade)
 Segurança
 Desempenho
 Conformidade
 Nuvens privadas
 Integração
 Custo

Destes, a interrupção, a segurança e o desempenho são questões de qualidade de


serviço (QoS). Somente algumas questões de adoção interessam a consumidores e pequenas
organizações. No entanto, todos eles são preocupantes para organizações de médio e grande
porte.

Santos e Machado, (2010) publicaram o artigo Cloud Computing impasses legais e


normativos na revista Intr@ciência em novembro de 2010. Nele foram abordadas as
dificuldades referentes a normas regulatórias encontradas pelas empresas para contratação da
nuvem. De lá para cá, muita coisa mudou e a ideia deste artigo é atualizar o leitor sobre as
mudanças que ocorreram no Brasil nestes últimos anos referente a nuvem.

O artigo escrito por Da Silva, (2014) A Necessidade De Regulação Legislativa Para


Utilização Do Serviço De Computação Em Nuvem (Cloud Computing), publicado pela
Revista Eletrônica do Curso de Direito da PUC no primeiro semestre de 2014, aborda a
necessidade de regulamentação, leis que existiam até o momento e aspectos de segurança
relacionados a nuvem. Ela realizou um comparativo entre o Brasil e o mundo abordando a
forma como cada um estava lidando com o assunto. Já neste artigo o Brasil é o foco, o que
permite um aprofundamento maior em suas orientações e leis.

O estudo de caso realizado por Medeiros e Sousa Neto (2016), o uso da Computação
em Nuvem no Setor Público: um Estudo de Caso com Gestores de TI do Estado do Rio
Grande do Norte e do Governo Federal, propôs identificar os fatores que influem na utilização

50
da nuvem pela esfera pública no Brasil. É um estudo bastante atual e que mostra a visão dos
gestores públicos sobre o assunto. Apesar de ter sido lançado este ano, este artigo não prevê o
cenário brasileiro atual, pois após sua publicação o governo brasileiro emitiu uma nova
portaria (MP/STI nº 20) informando boas práticas, vedações e orientações dos serviços em
nuvem a serem adotadas pelos órgãos.

51
CAPÍTULO 3 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO DA PESQUISA

3.1. Introdução
A escolha de uma abordagem metodológica adequada para um trabalho de pesquisa
envolve diferentes níveis de abrangência e profundidade (Miguel, 2012).

Para Mirian Goldenberg (Goldenberg, 1998) método da pesquisa científica é o


conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção de conhecimentos que
têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e comprovação de um
determinado conteúdo.

A metodologia científica surgiu a partir dos pensamentos de Descartes (filósofo, físico


e matemático francês). Ele propôs que só era possível encontrar a verdade por meio da
existência de uma dúvida e da divisão da questão em partes menores, para assim ir
incorporando diversas variáveis gradualmente até que se chegue a descrição do todo. São
essas características que estabeleceram o ponto de partida da pesquisa científica.

Este capítulo tem por objetivo descrever detalhadamente o procedimento realizado


para a recolha de dados desta pesquisa, usando o método quantitativo e exploratório, com a
finalidade de justificar a forma como foi elaborado este estudo.

Primeiramente, foi efetuada a revisão de literatura especializada, com o objetivo de


contextualizar o tema. Buscou-se à metodologia exploratória, através de pesquisa documental,
a fim de se obterem opiniões de especialistas e informação relativa ao uso da Cloud
Computing nas Universidades.

A revisão teórica apresentada ao longo do capítulo 2, permite dar conta de alguma


diversidade em termos de procedimentos metodológicos seguidos na investigação em torno da
aprendizagem, da excelência e do desempenho.

Para se alcançar os objetivos desta pesquisa, este trabalho ocorreu de forma


exploratória, com abordagem quantitativa de caráter exploratório, com estudo de caso, e com
pesquisas bibliográficas. Buscou-se através da pesquisa identificar os principais riscos e

52
benefícios da Cloud Computing para as Universidades Privadas de Angola, através de dados
coletados junto as Instituições.

3.2. Variáveis
A pesquisa realizada classifica-se como exploratória, tem como objetivo coletar
informações sobre a utilização da Cloud Computing por IES em Angola. Nesse contexto, Gil
(2010, p. 27) explica que a pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o
problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses, possibilitando o pesquisador
maior liberdade no planejamento dos aspectos a serem estudados.

O estudo exploratório se caracteriza pela necessidade de se familiarizar melhor com o


problema, objetivando a sua compreensão.

As variáveis são vistas como um conjunto total de elementos, sobre os quais se vai
debruçar a investigação. Desta forma, as variáveis a abordar neste estudo é constituída pelas
Instituições Privadas de Ensino Superior em Angola (Universidades e Institutos Superiores).

3.3. População e Amostra


Nas pesquisas é muito frequente trabalhar com amostra de elementos, isto é, com uma
pequena parte dos elementos que compõem o universo. Gil (2014) descreve o termo universo
ou população como um conjunto definido de elementos que possuem pelo menos uma
característica em comum, para o meu estudo é a Universidade Metodista de Angola é um
estabelecimento de ensino superior universitário privado, tutelado pelo Ministério do Ensino
Superior e Ciência e Tecnologia e instituído pelo Decreto nº 30/07, de 7 de Maio, e de que é
titular a Sociedade Universidade Metodista de Angola, S.A. (entidade instituidora).

A responsabilidade educacional e a responsabilidade social são ênfases que a UMA


confere ao seu processo de formação de estudantes, tal que estes se envolvam e as
desenvolvam em suas atividades quotidianas.

Esta pesquisa utilizou um questionário que também foi enviado por e-mail para o
responsável das TI nas IES.

53
Para Marconi e Lakatos (2005), os questionários apresentam vantagens e
desvantagens, a ver: a escolha do questionário como instrumento de inquisição a um
determinado número de pessoas apresenta vantagens e desvantagens relativas à sua aplicação.

A aplicação de um inquérito por questionário possibilita uma maior sistematização dos


resultados fornecidos, permite uma maior facilidade de análise bem como reduz o tempo que
é necessário despender para recolher e analisar os dados. Este método de inquirir apresenta
ainda vantagens relacionadas com o custo, sendo este menor.

Se por um lado a aplicação de questionários é vantajosa, esta aplicação apresenta


também desvantagens ao nível da dificuldade de concepção, pois é necessário ter em conta
vários parâmetros tais como: a quem se vai aplicar, o tipo de questões a incluir, o tipo de
respostas que se pretende e o tema abordado.

O questionário elaborado incluiu cinco grupos de perguntas:

 Informações gerais.

 Grau de satisfação do sistema.

 Níveis de adoção da Cloud Computing.

 Nível de conhecimento da Cloud Computing.

 Sobre a adoção da Cloud Computing.

Os elementos de amostra foram feitas recorrendo ao critério de acessibilidade dos


respondentes e a dimensão final de nove (22% do sexo feminino e 78% do sexo masculino)
questionários, resulta da aplicação da escalas de Likert (Amaro, Póvoa e Macedo 2005), em
conjugação com a percepção de saturação dos tipos de resposta. Os questionários foram
enviados via correio electrónico e a análise estatística das questões fechadas foi feita através
do Microsoft Office Excel2010.

O estudo empírico foi realizado através da aplicação de um questionário a uma


amostra retirado do universo de avaliações efetuado nas diversas IES em Angola.

54
3.4. Instrumentos de Medição e Técnicas
A construção de um questionário, segundo Aaker (2001), é considerada uma “arte
imperfeita”, pois não existem procedimentos exatos que garantam que seus objetivos de
medição sejam alcançados com boa qualidade.

Um dos instrumentos de recolha de dados desta tese são as entrevistas exploratórias


mediante o preenchimento do questionário de recolha de dados. Este foi dividido em cinco
partes principais: a primeira incidiu nas Informações Gerais, segunda contemplou questões
relativas ao Grau de Satisfação do Sistema de Gestão da Instituição, terceiro Sobre os níveis
de adoção, quarto Níveis de Conhecimento dos serviços da Cloud Computing e quinto Sobre a
Adoção da Cloud Computing.

As escalas propostas para o questionário resultaram de uma revisão da literatura


abrangente nas áreas de TI. Para medir os constructos do modelo de investigação, foram
utilizadas escalas de Likert de 5 pontos (1 –discordo totalmente a 5 –concordo totalmente).

3.5. Aplicação do Questionário


Em Julho de 2019, foi colocado de forma definitiva o questionário. Para o
preenchimento do questionário foram feitas através do correio electrónico e contato verbal. A
mensagem enviada através do correio electrónico criada para o efeito, deixava claro o que era
pretendido com este inquérito, onde estava inserido e qual a motivação.

Foi enviado questionários com as abordagens nas IES em Angola, que estão usando a
Cloud Computing, bem como as que não estão ainda usando e elas foram capazes de dar
respostas dos benefícios que que se pode obter ao adotar a Cloud Computing.

O objetivo desta abordagem foi ter o ponto de vista das Universidades Privadas em
Angola saber o também o grau de conhecimento e aplicabilidade dos recurso oferecidos pela
Cloud Computing e sobre o que é essa tecnologia, tão dinâmica e atuante pode oferece, quais
benefícios eles oferecem às Instituições e quais são as desvantagens de acordo com eles,
falando sobre requisitos de custo e segurança. Ver Anexos.

55
3.6. Procedimentos
A pesquisa realizada classifica-se como exploratória, tem como objetivo coletar
informações sobre a utilização da Cloud Computing por parte das IES em Angola.

O objetivo aqui é descrever detalhadamente o procedimento realizado nesta pesquisa,


com a finalidade de justificar a forma como foi elaborado este estudo. Contudo para esta
pesquisa foi usado os seguintes itens para avaliação:

 Avaliar o nível de conhecimento do Cloud Computing por parte das IES em Angola.

 Avaliar quais os principais serviços de Cloud Computing que são utilizados nas IES
em Angola.

 Avaliar qual o tipo de Cloud mais utilizada nas IES em Angola.

 Avaliar os principais benefícios que as IES em Angola podem tirar com a adopção da
Cloud Computing.

 Avaliar qual a camada de serviços Cloud Computing é mais utilizada nas IES em
Angola.

 Avaliar quais as principais barreiras para as organizações aderirem ao Cloud


Computing.

56
CAPÍTULO 4 - COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

4.1. Introdução
A coleta e a análise dos dados constituem uma etapa de grande relevância neste
trabalho. É durante esta fase que as respostas das Instituições serão analisadas, quantificadas e
interpretadas, logo serão apresentados os resultados obtidos a partir da análise cuidada das
respostas ao questionário submetido. Indicar-se-á, especificadamente, quais as questões cujos
resultados estarão a ser expostos através da representação gráfica.

É de referir que para a apresentação dos resultados optou-se pela representação gráfica
dos mesmos, utilizando para o efeito os gráficos de barras e circulares.

Neste capítulo são apresentados os resultados da análise e a interpretação dos dados


coletados, através do instrumento de coleta de dados aplicado a 9 IES em Luanda.

Para a coleta de dados foram utilizadas fontes primárias, contendo os dados resultantes
das entrevistas em profundidade e fontes secundárias, compostas por documentos das
empresas, obtidos diretamente com os entrevistados ou através dos sites das organizações.

Em relação a montagem dos instrumentos de coleta de dados, decidiu-se inicialmente


considerar os quesitos de satisfação utilizados na pesquisa de avaliação da satisfação dos
inquiridos pelo questionário.

O questionário elaborado previamente, cujo modelo será apresentado nos anexos, onde
os responsáveis dos serviços de TI deveriam preencher os itens de satisfação considerados
mais importantes para análise. Utilizou-se a escala de cinco pontos (discordo, discordo
parcialmente, não concordo nem discordo, 4 = concordo parcialmente e 5 = concordo
totalmente para alguns casos.

Feita a coletados dos dados que foram por meio de um questionário elaborado usou-se
a ferramenta Excel da Microsoft Word, que é uma parte dum conjunto de aplicativos que a
compõem. Esta ferramenta, apesar de simples, permite a elaboração de gráficos comparativo
com diversos tipos de questões. Os resultados são armazenados em uma planilha do Excel que
pode ser exportada para o formato do Word.

57
Para Carlos Gil (Gil, 1987) destaca as seguintes vantagens dum questionário.

 Possibilita atingir um grande número de pessoas, mesmo que estejam dispersas numa
área geográfica muito extensa, já que o questionário pode ser enviado pelo correio.
 Implica menores gastos com pessoal, posto que o questionário não exige o treinamento
dos pesquisadores;
 Garante o anonimato das respostas.
 Permite que as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais conveniente;
 Não expõem os pesquisados à influência das opiniões e do aspecto pessoal do
entrevistado.

Já as desvantagens são.

 Exclui as pessoas que não sabem ler e escrever, o que, em certas circunstâncias,
conduz a graves deformações nos resultados da investigação.
 Impede o auxílio ao informante quando este não entende corretamente as instruções ou
perguntas;
 Impede o conhecimento das circunstâncias em que foi respondido, o que pode ser
importante na avaliação da qualidade das respostas.
 Não oferece a garantia de que as maiorias das pessoas devolvam-no devidamente
preenchido, o que pode implicar a significativa diminuição da representatividade da
amostra.
 Envolve, geralmente, número relativamente pequeno de perguntas, porque é sabido
que questionários muito extensos apresentam alta probabilidade de não serem
respondidos.
 Proporciona resultados bastante críticos em relação à objetividade, pois os itens
podem ter significado diferente para cada sujeito pesquisado.

58
Critério 01 – Informações Gerais
Nas informações gerais e nesta tabela foram apresentadas as variáveis (Idade, natureza
jurídica da Instituição e a satisfação tecnológica) para depois ter uma apreciação dos técnicos
e que utilizam as TI.

No processo de aplicação de um inquérito sobre Cloud Computing por meio de um


questionário possibilitou uma maior sistematização dos resultados fornecidos, permitiu uma
maior facilidade de análise bem como reduziu o tempo que era necessário despender para
recolher e analisar os dados. Este método de inquirir apresentou ainda vantagens relacionadas
com o custo, sendo este menor.

Os processadores de texto, planilhas e apresentações são soluções que, sob a


abordagem de Cloud Computing me possibilitaram o compartilhamento em um mesmo
documento e o trabalho distribuído em documentos que foram enviados aos inquiridos num
total de quinze IES das quais nove responderam o questionário satisfatoriamente. Os
questionários fornecem respostas escritas a questões previamente fornecidas.

Na primeira questão buscou-se fazer um quadro resumido do primeiro critério de


avaliação. A análise da variável Idades mostrou maior percentagem na faixa dos 20 a 30 anos
com 56%, dando a entender que muitos jovens começam a assumir a gestão de TI nas
Instituições, os de 31 a 40 com 22% e 41 a 50 com 22% respectivamente.

Na variável Sexo tem-se 78% masculino contra 22% feminino.

Quanto a variável Natureza jurídica da Sua Instituição, 64% das IES questionadas são
de Sociedade Anônima.

Na variável Tecnologia satisfaz as necessidades da Instituição, todos respoderam que


as mesmas satisfazem as necessidades pelo que foi de 100%.

59
Quadro 3: Informações gerais (Fonte: Dados da Pesquisa).

Variável

De 20 a 30 anos 5 (56%)

Idades De 31 a 40 anos 2 (22%)

De 41 a mais de 50 2 (22%)
anos

Sexo Masculino 7 (78%)

Feminino 2 (22%)

Sociedade Anônima 4 (64%)

Natureza jurídica da Demais Empresas 1 (17%)


Sua Instituição
Fundação/ Instituto 0 (0%)

Outro 1 (16%)

Tecnologia satisfaz as Sim 9 (100%)


necessidades da
Não 0 (0%)
Instituição

Responderam a este questionário 9 pessoas especialistas em TI. As respostas deste


questionário foi partilhado num documento da Microsoft Office Word para público-alvo. Os
gráficos apresentados resultam do tratamento numa folha de cálculo Excel também da
Microsoft Office obtida por exportação.

Este gráfico permite observar que a população Masculina está em relativa maioria,
com 78% da população que responderam o questionário. A população feminina representa
22% dos indivíduos questionados, estando representados em minoria.

60
Gráfico - 3 Distribuição quanto ao sexo dos questionados (Fonte: Dados da Pesquisa).

O potencial da Cloud Computing para a geração de empregos e desenvolvimento


econômico tem sido objeto de muitos estudos ao longo dos últimos anos, e as expectativas
quanto à sua capacidade mostram-se cada vez mais promissoras para as Instituições que
deseja dinamizar seu serviço, diminuir recurso e gastos econômicos.

Para o caso em estudo se apresenta 67% das Instituições do Ensino Superior em


Angola são de Sociedade Anônima o que espelha um avanço no uso dos recursos que a Cloud
pode oferecer. Outros como Fundação/Instituto com 0%, Demais Empresas com 16% e
Outros com 17%.

Gráfico - 4 Natureza Jurídica das Instituições (Fonte: Dados da Pesquisa).

61
A tecnológico tem dominado muitos jovens. Pelo gráfico xxxx é possível verificar que
o intervalo de idades dos inquiridos situa-se na sua grande maioria entre os 20 – 30 anos. 22%
no intervalo 31-40 e a mesma percentagem no intervalo 41-50, o que mostra que há um
número grande de jovens a liderarem as TI em muitas Instituições.

Gráfico - 5 Tipo de Natureza Jurídica das Instituições (Fonte: Dados da Pesquisa).

Todos os questionados responderam que sim, estão de acordo com os equipamentos


postos a disposisao pelas Instituiçoes onde funcionam.

Gráfico - 6 Grau de Satisfação tecnológica (Fonte: Dados da Pesquisa).

62
Critério 02 – Sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da Instituição
Para DeLone e McLean, (2003), a dimensão Satisfação do Utilizador, considera-se
como a convicção que os utilizadores têm acerca de aplicação específica responder ou não às
suas necessidades, ela é sobretudo provavelmente a variável mais importante utilizada para
medir o sucesso do sistema de informação.

No gráfico 6 relativo ao grau de satisfação da Instituição pode-se constatar que a


satisfação em usar os serviços Cloud é grande, não obstante ainda muitas Instituições estão
insatisfeitas pelo facto de não, terem o conhecimento de Cloud e alguma dificuldade no
processo de adoção, em alguns casos os questionados alegaram o fraco investimento em
novas tecnologias por parte de algumas instituições tem dificultado uma boa prestação de
serviço.

Quadro 4: Sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da Instituição (Fonte: Dados da


Pesquisa)

Grau de Satisfação O que


falta
para
Muit que o
Muit
Nº Indicador o Pouco seu
Insatis Satisfe o
insat satisfe grau de
feito ito satisf
isfeit ito satisfaç
eito
o ão seja
5?
1. Modo de prestação do serviço 1 1 5 2

2. Tempo de resposta às solicitações 1 3 4 1

3. Cortesia no atendimento 1 3 4 1

4. Acessibilidade à informação 2 2 3 2

5. Qualidade da Informação disponibilizada 3 1 2 3

6. Meios expeditos na prestação do serviço 1 2 3 3

63
7. O tempo de carga da página é aceitável. 1 1 4 3

O tempo de resposta as dúvidas é


8. 2 4 3
aceitável

9. A página é atraente 1 3 3 2

A resolução da página e os textos são


10. 2 3 4
bons

11. Todos os conteúdos são organizados 5 1 3

Acessa à Internet via Rede sem fio (Wi-


12. 1 3 2 3
Fi)

Se sente capaz de utilizar as ferramentas


13. disponibilizadas pelos serviços informáti- 1 2 6
cos.

14 Dominas o navegador padronizado. 1 8

O sistema está disponível quando tentas


15 1 2 6
utilizá-lo.

16 Estou seguro ao utilizar o sistema. 1 2 6

17 Acesso a informação sem muitos click. 1 2 2 4

61
2 17 25 48
18 Soma Total dos Indicadores (%) (40
(1%) (11%) (16%) (32%)
%)

64
Gráfico - 7 Sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da Instituição (Fonte: Dados
da Pesquisa)

65
Critério 03 – Sobre os níveis de adoção da Cloud Computing

No Critério 03 Sobre os níveis de adoção dos serviços Cloud Computing o número de


questionados em Concordo parcialmente e Concordo totalmente representam uma maioritário
das respostas, o indicador Discordo não obteve qualquer resposta, que se torna discutível são
os motivos que levam a não adoção da Cloud na maior parte dos indicadores anteriores com
percentagens muito abaixo de utilização.

Quadro 5: Sobre os níveis de adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa)

Níveis de Adoção
Não O que
Disc Conco falta
conco Conco
Nº Indicador ordo rdo para
Disc rdo rdo
parci parcia atingi
ordo nem totalm
alme lment r 5?
discor ente
nte e
do
A computação em nuvem é uma
1. 1 4 4
alternativa viável para a TI

As Instituições dever apostar mais na


2. 1 1 5 2
Cloud Computing

A Cloud Computing gera ganhos de


3. 6 3
produtividade no serviço público

Angola deve investir mais em Cloud


4. 4 5
Computing

A Cloud Computing torna a TI mais


5. 4 5
eficiente

É arriscado muito investir em Cloud


6. 1 1 5 2
Computing

7. Cloud Computing traz mais agilidade 1 4 4

66
Adotar a Cloud Computing pode
8. 1 4 4
reduzir os investimentos em TI

9. É seguro utilizar a Cloud Computing 2 5 2

Recomendaria a utilização da Cloud


10. 4 5
Computing

2 7 45 38
11. Soma Total dos Indicadores (%)
(2%) (8%) (49%) (41%)

Gráfico - 8 Sobre os níveis de adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa).

67
Critério 04– Nível de conhecimento dos serviços da Cloud Computing

O quarto ponto de analise buscou-se identificar quais serviços da Cloud são


conhecidos pelas áreas de TI das Instituições inqueridas. Neste gráfico xxx mostra o nível de
conhecimento dos serviços com o Dropbox Google Docs como os mais utilizados.

Os serviços de SkyDrive, Amazon Cloud Drive, iCloud e Cloud Server 60, Ubuntu
One, Microsoft 365, Cloud Backup, Outlook web app, SugarSync, Photoshop Express Editor,
Pixorial, Aviary, veem nos lugares imediatos. Nos questionamentos sobre a frequência de
utilização dos serviços dos aplicativos, observou-se que usuários relataram dificuldades na
interpretação/conhecimento e uso das informações, bem como na inserção dessas informações
nos aplicativos, resumido, existe um equilíbrio no conhecimento desses serviços 26%, 30%,
15%, 9% e 20% respetivamente.

Quadro 6: Nível de conhecimento dos serviços da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa)

Níveis de Conhecimento

Sei o O que
Sei o
Sei o Sei o que é e falta
que é e
Nº Indicador que é que é e utilizo para
Não sei utilizo
mas já usei com atingir
o que é com
nunca mais de muita 5?
frequên
usei uma vez frequên
cia
cia

1. Dropbox 2 2 5

2. SkyDrive 2 2 1 1 3

1
3. Amazon Cloud Drive 2 5 1

4. 1
Ubuntu One 1 5 2

5. 3
iCloud 1 2 1 2

6. SugarSync 6 2 1

7. Photoshop Express Editor 1 5 2 1

68
8. Pixorial 5 3 1

9. Aviary 6 2 1

10. 4
Google Docs 1 2 1 1

11. 4
Microsoft 365 2 2 1

12. 1
Cloud Server 60 4 3 1

1
13. OutlookWeb App 2 2 2 2

23
Soma Total dos 31 35 17 11
14. (20%)
Indicadores (%) (26%) (30%) (15%) (9%)

Gráfico - 9 Nível de conhecimento dos serviços da Cloud Computing (Fonte: Dados da


Pesquisa)

69
Critério 05– Sobre adoção da Cloud Computing
A análise dos dados expostos no Gráfico xxx revela que houve um predomínio de
opiniões favoráveis à afirmação Concordo parcialmente com 41% dos questionados
mostrando que ainda existe algum ceticismo quanto a adoção dos serviços de Cloud. Outros
como Discordo com 4%, Discordo parcialmente com 7%, Não concordo nem discordamos
com 18% e Concordo totalmente com30% respetivamente.

Quadro 7: Sobre adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa)

Níveis de Adoção

Não O que
Disc Conco
conco Conco falta
ordo rdo
Nº Indicador Disc rdo rdo para
parci parcia
ordo nem totalm atingi
alme lment
discor ente r 5?
nte e
do

A Cloud Computing só oferece


1. 1 6 2
vantagens

Detenho conhecimentos suficientes para


2. 1 5 3
utilizar os serviços da Cloud Computing

Deve existir estudos sobre a utilização


3. 1 4 4
da Cloud Computing na Instituição

Já devia existir alguma aplicação de


4. 1 1 3 4
computação em nuvem onde trabalho.

Minha instituição possui uma Internet


5. 1 4 4
estável

6. 1 2 4 2
Sua instituição deve migrar suas

70
operações para a Cloud Computing

É necessário investir de forma


7. 1 2 4 2
estratégica em um data center

Os gestores de TI possuem resistência


8. 1 3 4 1
em utilizar a computação em nuvem.

O governo deve utilizar algum modelo


9. 1 1 4 3
de Cloud Computing.

Falta muito para a vossa Instituição


10. 2 1 2 3 1
utilizar computação em nuvem.

Recursos alocados de forma individual


11. 1 5 2 1
para cada finalidade.

Sistemas operacionais Linux e


12. 3 2 4
Windows

É esperada redução de custos ao mover


13. 1 1 3 4
as aplicações para a nuvem

5 8 21 48 35
14. Soma Total dos Indicadores
(4%) (7%) (18%) (41%) (30%)

71
Gráfico - 10 Sobre adoção da Cloud Computing (Fonte: Dados da Pesquisa)

72
CAPÍTULO 5 - DISCUSSÃO
Assim, em poucas palavras posso definir Cloud Computing como a possibilidade de
ter acesso aos mais variados tipos de aplicações da internet em qualquer parte do mundo,
idependentemente do computador que estamos a utilizar (Taurion, 2009).

Para o cumprimento deste objetivo procedeu-se à revisão e análise de um conjunto de


documentos bibliográficos relevantes sobre o domínio de Cloud Computing, suas aplicações e
vantagens bem como estudo das diferentes plataformas existentes, de que resultaram
numerosas contribuições.

Na busca por otimização de custos, aumento da eficiência dos serviços e adoção de


inovações em TI, a maioria das empresas pretendem aumentar os investimentos em Cloud
Computing. É o que aponta a pesquisa da Cisco feita com 340 executivos de tecnologia. De
acordo com o estudo, 94% das companhias terão solução na nuvem até 2020.

Para o caso de Angola as IES tendem (mas de uma forma um pouco timida) inovarem
os seus serviços com a adoçao da Cloud, muito embora ainda há falta de maturidade em
algumas instituições, que ainda possuem os seus sistemas de infraestruturas e softwares de
gestão, oferecendo assim uma resistencia a adoçao.

Existem muitas lacunas identificadas neste estudo porque na visão de muitas


Instituições a falta de segurança é um dos aspectos para a não adocão da Cloud Computing.
Dos entrevistados 8% afirmaram que é seguro trabalhar com Cloud Computing.

O trabalho produzido sobre a adoção da Cloud Computing e utilização de seus


serviços é muito pouco pelo facto de ainda não se realizar uma profunda investigação, por
isso ser escassa e encontra-se numa fase embrionária, o que constitui uma lacuna da literatura
especializada que importa ultrapassar.

Questões que foram inicialmente levantadas a fim de se conhecer melhor os


entrevistados.

O primeiro Criterio de analise denominado Informaçoes gerais tinha como objetivo


conhecer se o respondente era de que sexo, idade, natureza jurídica da Sua Instituição e

73
tecnología usada. Responderam ao questionário nove técnicos de TI, dos quais sete do sexo
masculino (78%) e dois do sexo feminino (22%), com os resultados obtidos pode-se constatar
que ainda é pouco o número técnicos do sexo feminino na ares de TI.

O segundo critério sobre o grau de satisfação do sistema de gestão da instituição,


abordou um aspecto geral dos usos dos serviços onde se fez uma análise do funcionamento,
sua disponibilidade bem como os meios expostos para os técnicos em TI. A percentagem de
satisfação é agradável com 40%.

O terceiro critério de avaliação focou sobre os níveis de adoção da Cloud Computing


onde se pode determinar uma possível migração para a Cloud, a viabilidade da mesma bem
como a facilidade em aplicar.

No quarto critério de avaliação onde viu-se o nível de conhecimento dos serviços de


Cloud Computing pouco aceitável e em alguns casos os técnicos já utilizavam estes serviço
mas não tinham o conhecimento de que estão na Cloud.

74
CAPÍTULO 6 - CONCLUSÕES GERAIS
O propósito deste estudo é identificar os fatores que podem impulsionar, estimular e
identificar os principais benefícios da Cloud Computing, bem como mostrar as vantagens
adotando-a para o serviço Instituições do Ensino Superior Privado em Angola.

Este capítulo apresenta os resultados e as conclusões alcançadas para o estudo, com


base em todos os capítulos desta pesquisa. Os itens a seguir incluem seções deste capítulo:
metodologia, trabalhos relacionados e implicações da pesquisa, áreas de pesquisa, trabalhos
futuros e conclusão.

Este trabalho abordou os principais aspectos e características da Cloud Computing,


enfatizando os desafios que são encontrados na adoção e gerenciamento dos dados que são
armazenados por parte das Instituições do ensino superior em Angola (IES).

Com este o estudo empírico, este trabalho conseguiu extrair alguns resultados válidos
e extremamente interessantes, podendo contribuir com um pequeno valor cientifico para a
comunidade académica e comunidade empresarial. Os resultados obtidos na pesquisa sobre
Cloud Computing, permitem uma mais fácil compreensão e estudo deste recente paradigma
que é a Cloud.

O trabalho tende a ajudar todos os proficionais na área de TI, bem como empresarios e
pessoal de negocio no fornecimento de informações para ajudar a tomada de decisões.

Para este capitulo, foi apresentado um resumo de todas as atividades desenvolvidas ao


longo do estudo, o contributo que o mesmo pode dar para um conhecimento aprofundado da
Cloud Computing, assim como, do estudo de caso efetuado.

A presente pesquisa realizada sobre Cloud Computing, ainda apresenta algumas


lacunas, como a limitação da área geográfica, pois o ideal seria mais conveniente a pesquisa
ter a visão de vários gestores de TI em cidades diferentes, outro aspecto limitador se refere à
utilização de questionário por causa das desvantagens já apresentadas em capítulos anteriores.
Acredita-se que para algumas questões apresentadas uma entrevista seria mais adequada, e os
resultados seriam mais aprofundados.

75
CAPÍTULO 7 - RECOMENDAÇÕES
Como sugestão de trabalhos futuros destaca-se a necessidade de ampliar o estudo
através de análises mais profundas. As aplicações da Cloud Computing são bastantes atrativas
de implementação, por várias vantagens que oferecem às organizações e que são descritas ao
longo desta tese, no entanto, apresentam também um conjunto de desafios e riscos que devem
ser meticulosamente ponderados e avaliados.

Com base nos resultados, foram observados os seguintes fatores: vantagem,


compatibilidade, economia de custos, prontidão para a tecnologia, suporte do gerente, como
um fator crítico fator de importância relacionado à adoção da Cloud Computing.

Importante é que este o estudo prova que a confiança é um fator crucial que deve ser
levado em consideração na adoção Cloud Computing para as IES em Angola. Em resumo, foi
demonstrado que onde esses fatores existir, a adoção da Cloud Computing para a IES em
Angola seria garantida.

Sugere-se também o desenvolvimento de metodologias para a avaliação dos riscos


envolvidos na adoção de computação em nuvem e o trabalho realizado no contexto desta
dissertação poderá ser alargado à análise sobre a evolução de novas funcionalidades.

Este trabalho foi-me útil na medida em que serviu para enriquecer numa área em que
muitos técnicos de TI vão se adaptando aos serviços que a Cloud Computing oferece.

76
CAPÍTULO 8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Acessado em: 07 de dezembro de 2018 Comentado [RFF1]: Algumas referências suas estão no formato
APA e outras no formato ABNT

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ANEXOS 1
[Os anexos são documentos complementares que respaldam ou detalham aspectos Comentado [RFF3]: Se não tiver anexo retire essa página

citados no corpo do trabalho. Os anexos devem estar devidamente numerados neste


tópico e corresponder à respectiva citação no corpo do trabalho]

De: ANTONIO AGOSTINHO AGOSTINHO <antoniobalala@gmail.com>


Enviado: 10 de setembro de 2019 08:24
Para: djeiny_marta@hotmail.com <djeiny_marta@hotmail.com>
Assunto: QUESTIONÁRIO

Engenheira Martha bom dia.

O preenchimento deste questionario em muito me ajudará.

Este questionário enquadra-se numa investigação no ámbito de uma tese de Máster en


Dirección Estratégica en Ingeniería de Software, realizado pelo estudante António Domingos
da Silva Agostinho da Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO) do Projecto
FUNIBER, com o Titulo AVALIAÇÃO DO USO DE CLOUD COMPUTING NAS

81
UNIVERSIDADES PRIVADAS EM ANGOLA: CASO DE USO UNIVERSIDADE
METODISTA DE ANGOLA. Os resultados obtidos serão utilizados apenas para fins
académicos (tese de Mestrado), sendo realçado que as respostas dos inquiridos representam
apenas a sua opinião individual e não Institucional a que pertencem.
O questionário é anónimo, não devendo por isso colocar a sua identificação em
nenhuma das folhas.
Não existem respostas certas ou erradas. Por isso lhe solicito que responda de forma
espontânea e sincera a todas as questões. Na maioria das questões terá apenas de assinalar
com uma cruz a sua opção de resposta.
Obrigado pela sua colaboração.

Comentado [RFF4]: Apêndice 1, ele deve estar citado no texto


APÊNDICE da dissertação.
Além disso deve estar claro quais os autores lhe ajudaram na
Neste apêndice tem os cinco questionários que foram enviados para a pesquisa nas construção do questionário

Instituições de Ensino Superior e elaborados de acordo com os elementos constituintes do


Método de Análise da escalas de Likert (Amaro, Póvoa e Macedo 2005), que visou a
formulação dos itens de pesquisa ao especialistas em TI.

Questionário

Este questionário enquadra-se numa investigação no ámbito de uma tese de Máster en Dirección
Estratégica en Ingeniería de Software, realizado pelo estudante António Domingos da Silva
Agostinho da Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO) do Projecto FUNIBER, com o
Titulo AVALIAÇÃO DO USO DE CLOUD COMPUTING NAS UNIVERSIDADES PRIVADAS
EM ANGOLA: CASO DE USO UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA. Os resultados
obtidos serão utilizados apenas para fins académicos (tese de Mestrado), sendo realçado que as
respostas dos inquiridos representam apenas a sua opinião individual e não Institucional a que
pertencem.

82
O questionário é anónimo, não devendo por isso colocar a sua identificação em
nenhuma das folhas.

Não existem respostas certas ou erradas. Por isso lhe solicito que responda de forma
espontânea e sincera a todas as questões. Na maioria das questões terá apenas de assinalar
com um “X” a sua opção de resposta.

Obrigado pela sua colaboração.

Critério 01 – Informações Gerais

1. Idade ---------------------
2. Sexo
Masculino
Feminino

3. Indique a natureza jurídica da Sua Instituição:

( ) Sociedade Anônima

( ) Demais Empresas

( ) Fundação/ Instituto

( ) Outro.

4. A tecnologia usada satisfaz as necessidades da Instituição?

( ) Sim ( ) Não

CRITÉRIO 02 – SOBRE O GRAU DE SATISFAÇÃO DO SISTEMA DE


GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

Assinale com (1 = MUITO INSATISFEITO, 2 = INSATISFEITO, 3 = POUCO SATISFEITO, 4 = SATISFEITO E


5= MUITO SATISFEITO) o grau de conhecimento que possuí sobre as seguintes ferramentas dos
serviços de Cloud Computing.

83
1 = MUITO INSATISFEITO, 2 = INSATISFEITO, 3 = POUCO SATISFEITO, 4 = SATISFEITO E 5 = MUITO
SATISFEITO.

Grau de Satisfação O que falta para que o seu


Nº Indicador
1 2 3 4 5 grau de satisfação seja 5?

1. Modo de prestação do serviço.


2. Tempo de resposta às solicitações
3. Cortesia no atendimento

4. Acessibilidade à informação

5. Qualidade da Informação disponibilizada

6. Meios expeditos na prestação do serviço

7. O tempo de carga da página é aceitável.

8. O tempo de resposta as dúvidas é aceitável.

9. A página é atraente.

10. A resolução da página e os textos são bons.

11. Todos os conteúdos são organizados.

12. Acessa à Intenet via Rede sem fio (Wi-Fi)

13. Se sente capaz de utilizar as ferramentas


disponibilizadas pelos serviços informáticos.

14 Dominas o navegador padronizado.

15 O sistema está disponível quando tentas utilizá-


lo.

84
16 Estou seguro ao utilizar o sistema.

17 Acesso a informação sem muitos click.

CRITÉRIO 03 – SOBRE OS NIVEIS DE ADOÇÃO DA CLOUD


COMPUTING

Assinale com (1 = DISCORDO, 2 = DISCORDO PARCIALMENTE, 3 = NÃO CONCORDO NEM DISCORDO, 4


= CONCORDO PARCIALMENTE E 5 = CONCORDO TOTALMENTE) o grau de conhecimento que possuí
sobre as seguintes ferramentas dos serviços de Cloud Computing.

1 = DISCORDO, 2 = DISCORDO PARCIALMENTE, 3 = NÃO CONCORDO NEM DISCORDO, 4 = CONCORDO


PARCIALMENTE E 5 = CONCORDO TOTALMENTE.

Níveis de Adoção
Nº Indicador O que falta para atingir 5?
1 2 3 4 5
A computação em nuvem é uma alternativa
1.
viável para a TI
As Instituições dever apostar mais na Cloud
2.
Computing
A Cloud Computing gera ganhos de produ-
3.
tividade no serviço público

4. Angola deve investir mais em Cloud Computing

5. A Cloud Computing torna a TI mais eficiente

6. É arriscado muito investir em Cloud Computing

7. Cloud Computing traz mais agilidade

85
8. Adotar a Cloud Computing pode reduzir os
investimentos em TI

9. É seguro utilizar a Cloud Computing

10. Recomendaria a utilização da Cloud Computing

CRITÉRIO 04– NIVEL DE CONHECIMENTO DOS SERVIÇOS DA


CLOUD COMPUTING

Assinale com (1= Não sei o que é, 2= Sei o que é mas nunca usei, 3= Sei o que é e já usei mais de uma
vez, 4= Sei o que é e utilizo com frequência, 5= Sei o que é e utilizo com muita frequência) o grau de
conhecimento que possuí sobre as seguintes ferramentas dos serviços de Cloud Computing.

1= Não sei o que é, 2= Sei o que é mas nunca usei, 3= Sei o que é e já usei mais de uma vez,

Níveis de
O que falta para atingir 5?
Nº Indicador Conhecimento
1 2 3 4 5

1. Dropbox

2. SkyDrive

3. Amazon Cloud Drive

4. Ubuntu One

5. iCloud

86
6. SugarSync

7. Photoshop Express Editor

8. Pixorial

9. Aviary

10. Google Docs

11. Microsoft 365

12. Cloud Server 60

13. OutlookWeb App

4= Sei o que é e utilizo com frequência, 5= Sei o que é e utilizo com muita frequência

CRITÉRIO 05– SOBRE ADOÇÃO DA CLOUD COMPUTING

1 = DISCORDO, 2 = DISCORDO PARCIALMENTE, 3 = NÃO CONCORDO NEM DISCORDO, 4 = CONCORDO


PARCIALMENTE E 5 =. CONCORDO TOTALMENTE

Níveis de Adoção
Nº Indicador O que falta para atingir 5?
1 2 3 4 5

1. A Cloud Computing só oferece vantagens

Detenho conhecimentos suficientes para


2.
utilizar os serviços da Cloud Computing

87
Deve existir estudos sobre a utilização da Cloud
3.
Computing na Instituição

Já devia existir alguma aplicação de


4.
computação em nuvem onde trabalho.

5. Minha instituição possui uma Internet estável

6. Sua instituição deve migrar suas operações


para a Cloud Computing

7. É necessário investir de forma estratégica em


um data center

Os gestores de TI possuem resistência em


8.
utilizar a computação em nuvem.

O governo deve utilizar algum modelo de


9.
Cloud Computing.

Falta muito para a vossa Instituição utilizar


10.
computação em nuvem.

11. Recursos alocados de forma individual para


cada finalidade.

12. Sistemas operacionais Linux e Windows

13. É esperada redução de custos ao mover as


aplicações para a nuvem

Desta forma, solicito por gentileza o envio deste questionário ao e-mail

88
antoniobalala@gmail.com / antoniobalala@yahoo.com.br / antonioagostinho1966@hotmail.com

tel. +244912729769 / +244927453483

Muito obrigado pela sua colaboração

89
ANEXOS

[Os anexos são documentos complementares que respaldam ou detalham aspectos


citados no corpo do trabalho. Os anexos devem estar devidamente numerados neste
tópico e corresponder à respectiva citação no corpo do trabalho]

APÊNDICES

[TUDO AQUILO QUE VOCÊ CRIOU, COMO POR EXEMPLO, ROTEIRO DE


ENTREVISTA, QUESTIONÁRIO,...]

41
42

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