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Pesquisa

A Tecnologia da Informação (TI) é considerada como um conjunto não humano de recursos que são
empregados nos processos informacionais, como a coleta, armazenamento, processamento e
distribuição. Pode ser entendido como um meio que organizações produtivas utilizam para potencializar
e alavancar processos de criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica.

As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem as chamadas


intelectuais, usadas para lidar com o ciclo da informação, como técnicas de classificação, que não
requerem uso de máquinas mas sim um esquema. As tecnologias de classificação e organização de
informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas.

Os maiores desenvolvedores mundiais desse tipo de tecnologia são Suécia, Finlândia, Suíça, Israel,
Singapura, Países Baixos e Estados Unidos.

Impactos dos Sistemas de Informação (SI) e Tecnologias de Informação (TI) nas organizações

Para que a TI seja incorporada nas empresas, é importante a redefinição ou reestruturação dos sistemas
produtivos e gerenciais, pois a realidade do mercado vem sofrendo mudanças e passa a exigir
estratégias de diferenciação, através da sinergia do trabalho corporativo focado nesses melhores
resultados.

As inovações tecnológicas precisam ser incorporadas para durarem o máximo de tempo, mas
considerando que a dinâmica do mercado é a superação rápida.

A TI é um recurso valioso e provoca repercussões em todos os níveis da estrutura organizacional:

1. o nível estratégico, quando uma ação é suscetível de aumentar a coerência entre a


organização e o meio envolvente, que por sua vez se traduz num aumento de eficácia em
termos de cumprimento da missão organizacional;

2. os níveis operacional e administrativo, quando existem efeitos endógenos, traduzidos em


aumento da eficiência organizacional em termos de opções estratégicas. No entanto, ao ser feita
essa distinção, não significa que ela seja estanque, independente, pois existem impactos
simultâneos nos vários níveis: estratégico, operacional e tático.

Em uma entrevista para a revista Época, em 2019, o sócio da McKinsey, Harry Robinson disse que as
empresas que conseguem incorporar a TI, tendem a se diferenciar completamente de suas concorrentes,
o que se torna uma enorme vantagem competitiva. Isso dá a elas a flexibilidade para investir em
crescimento, e para fazer aquisições que as demais não podem. Algumas chegam a dobrar ou triplicar
sua lucratividade. É um círculo virtuoso.

Algumas empresas lideraram os movimentos de transformação digital e disruptura em seus mercados.


Vamos compartilhar alguns exemplos aqui.

Netflix

Em meados de 2012, a Netflix enviava DVDs via correio para casa de seus clientes. Entretanto, ela teve a
percepção de que as necessidades deles eram outras e iniciou a caminhada para a disruptura de seu
mercado com o streaming de vídeos sob demanda.

A agilidade da Netflix para se adequar à nova tecnologia fez com que a empresa batesse a marca de 137
milhões de assinantes em 2018 e receita de US$ 11,3 bilhões ao ano.

Atualmente, a empresa disponibiliza o serviço de streaming, mas também aproveitou outro nicho: se
tornou uma das principais produtoras de conteúdo do planeta, levando suas produções às principais
premiações da indústria do entretenimento.

Uber

A percepção da necessidade dos consumidores tende a ser o melhor caminho para a criação de negócios
que efetivamente impactam a sociedade. Por isso a percepção é um dos 7 Os do Marketing moderno.
Vejam o exemplo da Uber.

Ela reinventou o conceito de mobilidade em 2009, quando os serviços, ainda embrionários, permitiam
que que os usuários de San Francisco se conectassem com motoristas particulares de carros de luxo. Aos
poucos, houve a expansão para outras cidades norte-americanas e também para outros países.

Em 2012, foi criado o UberX, um aplicativo que permite qualquer proprietário de veículo se tornar
motorista e tem preços mais acessíveis para os usuários. Desde então, o número de adeptos do app
cresceu consideravelmente e muitas pessoas diminuíram o uso do transporte público.

Spotify

A aplicação de uma cultura ágil aliada ao uso de machine learning permitiu que a Spotify se tornasse a
principal referência no mercado de música.

Em 2008, quando lançada, a empresa era focada em scrum, uma abordagem de desenvolvimento ágil e
madura. Dessa forma, foi criada uma cultura baseada em times. À medida em que a empresa cresceu, o
modelo de scrum foi adaptado, e aumentou também o número de líderes em processos da empresa.

Além dos métodos ágeis e as adaptações para os processos atualizados da empresa, a Spotify
desenvolveu um modelo de machine learning, no qual o aplicativo aprende quais as músicas que seus
usuários mais gostam e, assim, faz indicações de acordo com seus perfis, o que a Netflix também faz
atualmente.

Nubank

A startup brasileira, pioneira de serviços financeiros nasceu em 2013, atuando como uma operadora de
cartão de crédito e oferecendo um serviço digital, internacional e sem anuidades, grande diferencial para
um mercado em que a cobrança de taxas é algo comum.

Já em 2017, a empresa foi além e criou a NuConta, incluindo em uma conta digital, administrada por
aplicativo, desbancando os serviços dos bancos tradicionais.

Num mercado tradicional e com o histórico de pouca aproximação com os clientes, o Nubank adotou a
estratégia de se diferenciar justamente pelo seu atendimento. O Nubank foi além da transformação
digital e digitalizou seus processos.

Os atendentes são incentivados a sair dos roteiros rígidos de comunicação com os clientes e ir além de
suas solicitações. Com uma comunicação pessoal e humanizada, são capazes de oferecer boas
experiências de consumo.

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