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A Tecnologia da Informação (TI) é considerada como um conjunto não humano de recursos que são
empregados nos processos informacionais, como a coleta, armazenamento, processamento e
distribuição. Pode ser entendido como um meio que organizações produtivas utilizam para potencializar
e alavancar processos de criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica.
Os maiores desenvolvedores mundiais desse tipo de tecnologia são Suécia, Finlândia, Suíça, Israel,
Singapura, Países Baixos e Estados Unidos.
Impactos dos Sistemas de Informação (SI) e Tecnologias de Informação (TI) nas organizações
Para que a TI seja incorporada nas empresas, é importante a redefinição ou reestruturação dos sistemas
produtivos e gerenciais, pois a realidade do mercado vem sofrendo mudanças e passa a exigir
estratégias de diferenciação, através da sinergia do trabalho corporativo focado nesses melhores
resultados.
As inovações tecnológicas precisam ser incorporadas para durarem o máximo de tempo, mas
considerando que a dinâmica do mercado é a superação rápida.
Em uma entrevista para a revista Época, em 2019, o sócio da McKinsey, Harry Robinson disse que as
empresas que conseguem incorporar a TI, tendem a se diferenciar completamente de suas concorrentes,
o que se torna uma enorme vantagem competitiva. Isso dá a elas a flexibilidade para investir em
crescimento, e para fazer aquisições que as demais não podem. Algumas chegam a dobrar ou triplicar
sua lucratividade. É um círculo virtuoso.
Netflix
Em meados de 2012, a Netflix enviava DVDs via correio para casa de seus clientes. Entretanto, ela teve a
percepção de que as necessidades deles eram outras e iniciou a caminhada para a disruptura de seu
mercado com o streaming de vídeos sob demanda.
A agilidade da Netflix para se adequar à nova tecnologia fez com que a empresa batesse a marca de 137
milhões de assinantes em 2018 e receita de US$ 11,3 bilhões ao ano.
Atualmente, a empresa disponibiliza o serviço de streaming, mas também aproveitou outro nicho: se
tornou uma das principais produtoras de conteúdo do planeta, levando suas produções às principais
premiações da indústria do entretenimento.
Uber
A percepção da necessidade dos consumidores tende a ser o melhor caminho para a criação de negócios
que efetivamente impactam a sociedade. Por isso a percepção é um dos 7 Os do Marketing moderno.
Vejam o exemplo da Uber.
Ela reinventou o conceito de mobilidade em 2009, quando os serviços, ainda embrionários, permitiam
que que os usuários de San Francisco se conectassem com motoristas particulares de carros de luxo. Aos
poucos, houve a expansão para outras cidades norte-americanas e também para outros países.
Em 2012, foi criado o UberX, um aplicativo que permite qualquer proprietário de veículo se tornar
motorista e tem preços mais acessíveis para os usuários. Desde então, o número de adeptos do app
cresceu consideravelmente e muitas pessoas diminuíram o uso do transporte público.
Spotify
A aplicação de uma cultura ágil aliada ao uso de machine learning permitiu que a Spotify se tornasse a
principal referência no mercado de música.
Em 2008, quando lançada, a empresa era focada em scrum, uma abordagem de desenvolvimento ágil e
madura. Dessa forma, foi criada uma cultura baseada em times. À medida em que a empresa cresceu, o
modelo de scrum foi adaptado, e aumentou também o número de líderes em processos da empresa.
Além dos métodos ágeis e as adaptações para os processos atualizados da empresa, a Spotify
desenvolveu um modelo de machine learning, no qual o aplicativo aprende quais as músicas que seus
usuários mais gostam e, assim, faz indicações de acordo com seus perfis, o que a Netflix também faz
atualmente.
Nubank
A startup brasileira, pioneira de serviços financeiros nasceu em 2013, atuando como uma operadora de
cartão de crédito e oferecendo um serviço digital, internacional e sem anuidades, grande diferencial para
um mercado em que a cobrança de taxas é algo comum.
Já em 2017, a empresa foi além e criou a NuConta, incluindo em uma conta digital, administrada por
aplicativo, desbancando os serviços dos bancos tradicionais.
Num mercado tradicional e com o histórico de pouca aproximação com os clientes, o Nubank adotou a
estratégia de se diferenciar justamente pelo seu atendimento. O Nubank foi além da transformação
digital e digitalizou seus processos.
Os atendentes são incentivados a sair dos roteiros rígidos de comunicação com os clientes e ir além de
suas solicitações. Com uma comunicação pessoal e humanizada, são capazes de oferecer boas
experiências de consumo.