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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao
da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta ,
para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse
aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No
espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser
direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe
convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida
e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 A EVOLUÇÃO DA WEB E DO MARKETING DIGITAL
Fonte: pbs.twimg.com
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produtos, e até mesmo prejudicar a marca, dependendo de seu comportamento e
influência.
Web 2.0
Fonte: hazhistoria.net
O marketing digital tem uma história de mais de 30 anos. Ao longo dos anos, esta
estratégia continuou a evoluir e a melhorar, o que é de extrema importância para a
empresa e para os consumidores. Segundo Borges (2020), a forma de trabalhar alcança
maior eficiência e uma nova forma de fazer negócios por meio do marketing digital. O uso
da Internet entre pessoas e empresas foram significativamente integrados à vida
cotidiana.
Segundo Ferreira Junior e Azevedo (2015), o marketing digital é uma atividade
estratégica da empresa que utiliza ferramentas de marketing na internet. Trata-se de um
trabalho que visa aumentar a fidelização dos clientes, avaliando de imediato o impacto
da estratégia de comunicação utilizada e melhorando de forma dinâmica a relação da
empresa com os clientes
Peçanha (2020) acrescentou o pensamento dos autores, apontando que o
marketing digital, é um conjunto de atividades desenvolvidas por empresas (ou
indivíduos) na Internet, com o objetivo de atrair novos negócios, estabelecer relações e
desenvolver a imagem da marca. ”
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No marketing tradicional, a relação entre empresas e consumidores desempenha
um papel vital na promoção do conhecimento e do interesse. À medida que aumentam
as interações, os clientes procuram estabelecer melhores relações com a empresa.
Porém, o destaque do marketing digital é que seu papel principal é a ação e defesa da
marca, com foco nos resultados e na proximidade com os clientes (KOTLER, 2017).
De acordo com Belmont (2020), essa atividade,
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personalização e precisão. A fase de pesquisa é crucial porque as necessidades e
preferências dos clientes são a chave para entender como a empresa deve criar produtos
ou serviços. A próxima etapa é planejar e determinar como a estratégia de marketing será
implementada e se esforçar para focar nas soluções. Por exemplo, considerando a
criação de sites e o uso de redes sociais, também é necessário decidir quais plataformas
a empresa irá utilizar (PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS, 2016).
Com a ajuda das diretrizes de otimização de mecanismos de pesquisa SEO
(Search Engine Optimization), o objetivo de criar publicações é se classificar entre as
melhores na pesquisa do Google. Por meio da promoção, desenvolve-se produtos e
serviços relacionados às filiais da empresa e que forneça informações úteis aos clientes.
Além disso, seja por meio de postagens em redes sociais ou de conteúdo compartilhado
entre conversas, a empresa pode se empoderar, principalmente se tiver ações de
marketing personalizadas e diferenciadas para cada público. Por fim, existe a precisão,
que nada mais é do que medir os resultados obtidos, analisando o que já está lá,
melhorando e/ou modificando a decisão (PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES
NEGÓCIOS, 2016).
Existem também alguns indicadores relacionados ao marketing digital que
precisam ser seguidos, bem como retorno do investimento, custo de aquisição por cliente,
tickets médios, valor de tempo do cliente, taxa de cliques, custo por clique, custo por
cliente potencial, taxa de conversão, taxa de conversão de funil, visitas ao site, visitas
independentes, tempo no site, taxa de abertura de e-mail, taxa de click-through de e-mail
(SOUZA, 2015).
Segundo Avis (2021), indicadores são números usados para medir a qualidade
para comparar diferentes projetos ou períodos de tempo. Esses números mostram
resultados positivos ou negativos. As atividades de marketing devem ser baseadas em
dados, principalmente no ambiente digital, tudo pode ser medido, este é um importante
aliado para orientar os esforços da estratégia digital.
A Web 3.0 pode ser considerada uma rede inteligente, que se caracteriza pelo
processamento por máquinas nas atividades realizadas por humanos. Com esses
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avanços tecnológicos, a informação é organizada de forma que as máquinas possam
decifrar conteúdos e apontar soluções sem intervenção humana.
Fonte: idealmarketing.com.br
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informações, esse processo permite entendê-los. Desta forma, os internautas poderão
desfrutar de uma plataforma mais personalizada.
• Sociabilidade: A comunidade de membros da rede está crescendo em número
e complexidade. As formas de se conectar à Internet também estão aumentando.
• Solidez: Os novos recursos do Web.3 requerem uma Internet mais rápida. Nesse
sentido, as principais operadoras de telecomunicações implantaram fibras ópticas para
usuários de alta largura de banda para garantir uma experiência de usuário mais
satisfatória.
• Aberto: Programas gratuitos e licenças "Creative Commons" tornaram-se
comuns na Internet, portanto, as informações são distribuídas gratuitamente na Internet
para evitar que proprietários individuais as desviem.
• Ubiquidade: A Web 3.0 não apenas melhora a capacidade dos usuários de se
conectar por meio de computadores e laptops, mas também por meio de telefones
celulares, tablets e outros dispositivos portáteis. A cobertura das redes sem fio e
telefônica de última geração dobrou devido à expansão da cobertura da rede.
• Facilidade: Os usuários podem aprender novas formas de navegar na Web, e o
espaço pode ser configurado de forma tridimensional de acordo com suas preferências.
Além do teclado, mouse e lápis óptico, novos dispositivos podem se mover na rede. Um
exemplo disso é o Google Earth.
• Distribuição: Programas e informações tornam-se pequenos pedaços que são
distribuídos na Web e podem funcionar juntos. Os usuários da Internet podem selecionar
e misturar essas peças para concluir uma tarefa. Portanto, a Web se tornou um enorme
espaço executável na forma de um computador de uso geral.
A Web 3.0 é baseada no compartilhamento de dados de diferentes dispositivos
(como celulares, tablets, computadores e outros dispositivos), proporcionando aos seus
usuários uma série de benefícios. A partir desse momento, devido ao crescente uso de
smartphones, as pessoas podem acessar a qualquer hora, em qualquer lugar os sistemas
de informação e nuvem. Portanto, a Web Semântica proporciona aos seus usuários uma
conexão com o mundo através de um simples telefone. Segundo Shirky (2011), as
pessoas querem fazer algo para tornar o mundo um lugar melhor. Quando convidados,
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eles ajudarão. A obtenção de ferramentas baratas e flexíveis podem remover a maioria
das barreiras para tentar coisas novas. Você não precisa de um supercomputador para
direcionar o excedente cognitivo; um simples telefonema é o suficiente.
O Marketing 3.0 é a implementação sustentável do desenvolvimento social
centrado no ser humano. O crescimento da comunicação por meio das redes sociais é a
base para essa mudança de comportamento. Durante décadas, a relação entre marcas
e consumidores ganhou maior reconhecimento. Uma relação em que o modelo de
negócio que no passado nem esperava que os consumidores reagissem, agora se tornou
quase uma relação pessoal. Nesse contexto, Kotler, Kartajaya e Setiwan (2010) discutem
que os profissionais de marketing precisam reconhecer a ansiedade dos consumidores
na transformação social de uma perspectiva global e buscar satisfazê-los de forma
benéfica para a sociedade de modos que as empresas que almejam ser ícones precisam
compartilhar do mesmo sonho com seus clientes mediante seus profissionais.
Para justificar essas mudanças, pode-se citar a importância da informação para a
criação de marketing colaborativo. Para empresas que se estabeleceram no mercado,
dada a sua vasta rede de contatos e o peso da marca que se consolidou no mercado, a
implementação dos recursos de Marketing 3.0 é um processo mais simples. Nestes
casos, as ações promocionais nas redes sociais e nos modelos de fidelização terão, em
breve, bons resultados. No entanto, para empresas recém-estabelecidas sem uma marca
unificada no meio, lidar com o mercado altamente severo tornou-se um grande desafio.
Essas novas empresas precisam de conselhos adequados e ações calmas. Um dos
princípios dessas novas empresas é sempre buscar informações do público e contatá-lo
ativamente por meio de seus canais de comunicação (KOTLER; KARTAJAYA;
SETIWAN, 2010).
O marketing cultural é o segundo elemento básico do Marketing 3.0. Ele aborda
as preocupações e desejos dos cidadãos globais. As empresas envolvidas neste tipo de
marketing devem compreender as questões da comunidade relacionadas aos seus
negócios. Os profissionais de marketing precisam identificar as ansiedades e desejos dos
consumidores e, em seguida, planejar como alcançar suas mentes, corações e espíritos.
No paradoxo da globalização, a ansiedade e o desejo geral dos consumidores é
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transformar a sociedade (e até mesmo o mundo inteiro) em um lugar melhor e até ideal
para se viver. Portanto, as empresas que desejam se tornar ídolos devem compartilhar o
mesmo sonho com os consumidores e fazer a diferença (KOTLER; KARTAJAYA;
SETIWAN, 2010).
Outro tema do Marketing 3.0 é que os primeiros consumidores da empresa devem
ser seus funcionários. Kotler, Kartajaya e Setiwan (2010) mencionaram que também
precisam ser autorizados porque os funcionários são, na verdade, os consumidores mais
próximos das práticas da empresa. Eles precisam ser reforçados com valores reais. As
empresas precisam usar os mesmos métodos de narrativa para os funcionários e para
os clientes. Empresas com valores colaborativos estimulam os funcionários a cooperar
entre si e a cooperar com a rede externa da empresa para causar impacto
Ainda no Marketing 3.0, as organizações também precisam compartilhar seus
valores com parceiros e fornecedores. Portanto, o processo de seleção desses parceiros
deve levar em consideração suas características e exigir uma investigação aprofundada.
Ao mesmo tempo, a empresa precisa mostrar seus valores a esses parceiros. As
empresas precisam encontrar parceiros com valores semelhantes que possam
transformar o relacionamento em uma parceria que traga bons resultados para todos os
componentes (KOTLER; KARTAJAYA; SETIWAN, 2010).
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refinados. Com foco em produtos e processos produtivos, a era da produção é baseada
na racionalização de custos e na saturação da oferta (IVANSHCHEV, 2017).
Em resposta a essa situação, o marketing passou a dar ênfase à venda de
produtos de empresas que produziam muito, o que acabou resultando em um grande
estoque, o que constituiu a era das vendas. Nesse período, a empresa tentava empurrar
os produtos para os clientes a todo custo, mesmo sabendo que os produtos não atendiam
às reais necessidades dos clientes (LAURINDO, 2018).
Por outro lado, a partir da década de 1950, a empresa começou a perceber que o
foco estrito nas vendas não era o melhor. Conforme os custos incorridos pelo produto
final aumentam, as margens de lucro diminuem. Como resultado, novas perspectivas
voltadas para o desenvolvimento do relacionamento com os clientes e a compreensão
do mercado de forma mais ampla começaram a florescer (MINUZZI e LARENTIS, 2014).
Esta é uma visão marcada pelo desafio de avaliar o mercado para descobrir novas
possibilidades de negócios e métodos de distribuição mais eficazes (MINUZZI e
LARENTIS, 2014). Para as empresas que querem se manter no mercado, esse novo
conceito tornou-se primordial e obrigatório.
O marketing não prioriza mais apenas os produtos e sua fabricação, mas passa a
focar em estratégias que atendam plenamente às necessidades do mercado (HOUSTON,
1986). A visão para além do produto significa que a empresa está mais próxima dos
clientes; toma decisões com base em fatos; opera com pensamento crítico, síntese e
expectativas; monitora continuamente a concorrência; ousa tomar a iniciativa para
alcançar o equilíbrio estabelecido pelo meio ambiente com o da própria empresa políticas
de mercado (POPESCU, et al., 2018).
Em suma, na era atual do marketing, as organizações estão tentando consolidar
conexões saudáveis, duradouras e mutuamente benéficas com seus clientes. Essas
empresas devem compreender, atender e superar as expectativas dos consumidores, e
devem colocar os clientes no centro de todas as suas ações. Nesta nova conjectura, é
necessário considerar todos os aspectos da mente, coração e espírito do cliente para
obter o tratamento adequado (VIEIRA et al., 2018).
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Dado o significado do marketing moderno em tratar os clientes como “reis” e
procurar superar as suas expectativas, é necessário observar o contexto cultural do
mercado. Por exemplo, na filosofia ocidental, agradar aos clientes é visto como uma
forma de reter clientes, enquanto nos mercados orientais esse tratamento diferenciado
pode ser interpretado como submissão, impondo expectativas e requisitos irracionais
(KIM & AGGARWAL, 2016).
A Era do marketing mostra que, no ambiente real, o marketing evoluiu de um
conceito que se concentra apenas na produção e é mais provável de ser afetado pela
produção em massa para um conceito que atende às necessidades do consumidor
(ARCANJO et al., 2020).
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
De acordo com Kotler; Katajaya; Setiawan (2010) ao longo dos anos, a forma mais
comum de as empresas atingirem os clientes tem sido por meio do marketing em mídia
física. No entanto, o desenvolvimento e a popularização da tecnologia da informação
aumentaram muito a importância das atividades digitais. As estratégias adotadas pelo
marketing digital contam principalmente com o uso de tecnologias como as mídias
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sociais, enquanto o marketing tradicional depende da capacidade dos clientes de contatar
ou interagir com produtos e serviços para vivenciá-los de forma eficaz.
Outra característica do marketing digital é que ele incentiva o uso de novos canais
de comunicação, que por sua vez podem criar um círculo virtuoso entre o consumidor e
a marca. Nessa perspectiva, as avaliações e opiniões dos usuários estabelecem uma
relação de confiança e transparência entre os consumidores e a empresa. As avaliações
dos consumidores são valiosas porque comprovam a qualidade e a confiabilidade da
empresa. Portanto, essa interação positiva tem grande potencial de valor agregado
(KINGSNORTH, 2019).
Segundo Lessa (2019), atualmente existem vários tipos de plataformas à
disposição dos profissionais de marketing digital. Existem diferentes tipos de plataformas
disponíveis para marketing digital. A plataforma básica que a maioria dos profissionais
de marketing pode usar inclui o Google AdWords. AdWords é uma ferramenta
desenvolvida para ajudar as empresas a promover seus produtos ou serviços no
mecanismo de pesquisa do Google e sites relacionados. Ao identificar palavras-chave
relevantes, o Google pode mostrar com que frequência os usuários as pesquisam.
Em outras palavras, essa ferramenta ajuda a identificar palavras úteis que podem
ser integradas ao conteúdo de sites e perfis pessoais, aumentando assim a visão da
organização nas páginas de resultados dos buscadores e afetando onde as empresas
aparecem nas buscas (KINGSNORTH, 2019).
Nesse sentido, o marketing digital oferece a possibilidade de responder às
necessidades dos clientes e consumidores em tempo real. A avaliação por meio de uma
plataforma de marketing digital é muito importante, pois esse processo muitas vezes
consome tempo e recursos, e esses tempo e recursos podem ser investidos em outras
atividades igualmente relacionadas. Além disso, a disponibilidade de diferentes tipos de
plataformas torna o formato adequado para vários dispositivos e canais, todos os quais
provavelmente ajudarão as empresas a aproveitar as melhores oportunidades.
Atualmente, existem muitas soluções para publicidade, a mais popular das quais são as
redes sociais. Ambientes sociais como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn
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tornaram-se os alvos preferenciais de empresas que desejam expandir seu alcance
(CHARLESWORTH, 2018).
Ainda nessa perspectiva, o marketing digital se refere à venda de bens ou serviços
por meio dos canais digitais, o que na maioria das vezes significa se comunicar pela
internet. No entanto, o marketing digital pode ir além da Internet para incluir canais como
o envio de mensagens de texto, estratégia cada vez mais abandonada, principalmente
nos países desenvolvidos. O marketing digital também significa analisar o mercado e
determinar o que os consumidores desejam, inclusive descobrindo que as organizações
podem produzir e entregar o que os consumidores procuram para obter os lucros
necessários para sobreviver (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2016).
Para Kotler; Kartajaya; Setiawan, (2016) com o surgimento simultâneo das
preferências dos clientes, as demandas relacionadas à interação entre consumidores e
empresas começam a dominar. Portanto, os desafios do marketing digital configuram-se
em tarefas mais complexas, multidisciplinares e multissetoriais. As empresas precisam
interagir com os clientes de forma integrada por meio da mídia digital. Além disso, eles
devem reunir essas interações em torno de uma única visão abrangente e holística do
cliente e de suas necessidades.
Estratégias de marketing digital podem ser difundidas. Por exemplo, as empresas
podem colocar anúncios, fazer ligações ou enviar e-mails para alcançar clientes em
potencial. As empresas também podem usar anúncios anexados às suas linhas editoriais
para distribuir suas mensagens, ou seja, para criar uma situação em que os anúncios
sejam diretamente incorporados ao conteúdo editorial (CHARLESWORTH, 2018).
Por outro lado, existem técnicas de marketing digital de entrada. Nesses casos, as
empresas usam conteúdo digital em e-books, webinars ou comunicações eletrônicas
para incentivar seus consumidores a clicar em links e aprender mais sobre eles e seus
serviços. Embora o marketing externo possa atingir um público mais amplo, ele também
pode alienar consumidores mais desinteressados. Por sua vez, o Inbound marketing visa
atingir clientes potenciais por meio da segmentação do público-alvo, mas, por sua
natureza, pode abranger segmentos de mercado mais restritos (CHARLESWORTH,
2018).
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Além disso, o Inbound marketing também pode ser uma ferramenta importante
para manter os clientes existentes e estabelecer uma comunicação mais regular com
eles. Isso permite que a empresa interaja com esses consumidores e forneça conteúdo
educacional e informativo e promoções de produtos. Por exemplo, dessa forma, as
seguradoras podem educar os compradores sobre a experiência de possuir uma casa
enquanto tentam vender vários tipos de seguro (KINGSNORTH, 2019).
Em suma, o marketing digital tornou-se mais complexo, não só pelo surgimento de
novos canais de comunicação, mas também pela necessidade de análises para entender
os clientes e suas preferências. Hoje, as empresas usam uma variedade de ferramentas
para entender o comportamento e as preferências. As organizações devem usar cada
vez mais recursos para entender seus clientes.
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3.2 Marketing tradicional
Fonte: voceempresario.com.br
4 MARKETING DE CONTEÚDO
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Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017) também tem a sua definição: “Em poucas
palavras, marketing de conteúdo é uma abordagem que envolve criar, selecionar,
distribuir e ampliar conteúdo que seja interessante para um público claramente definido
com o objetivo de gerar conversas sobre esse conteúdo”.
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
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interajam com ela até se tornarem advogados fiéis, defendendo-a e recomendando-a
para outros consumidores.
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da permissão, se continuarem se atendendo e se respeitando, viverão felizes para
sempre” (REZ, 2016).
O marketing de conteúdo, portanto, não é apenas a criação de informações, de
qualquer conteúdo, pois esse conteúdo precisa ser criado de forma estratégica. É preciso
saber com quem se está falando e direcionar os conteúdos conforme os interesses
daquele público, levando em conta a frequência e o objetivo desse trabalho.
Com o tempo, todas essas estratégias se transformarão em vendas, assim,
podemos dizer que elas devem ser pensadas em curto, médio e longo prazo. Quando se
pensa em longo prazo, há uma diversidade de possibilidades e canais que podem ser
implementados para atrair e encantar cada vez mais consumidores.
Marangoni (2019) defende que o posicionamento de quem cria conteúdo deve
ser o de ajudar, de ser a pessoa ou local, no caso dos blogs e sites, nos quais os
consumidores irão encontrar ajuda para resolver suas dúvidas, além de também ser o de
quem pode entregar um produto ou serviço para que isso aconteça.
Não podemos falar de marketing de conteúdo sem falar de Inbound marketing,
que, ao contrário do marketing produzido exclusivamente para divulgação, preocupa-se
com a atração dos consumidores e com a interação nos meios eletrônicos. Essas duas
estratégias caminham juntas, sendo que o marketing de conteúdo é essencial para o
Inbound marketing. Marketing de conteúdo é investimento, não somente financeiro,
porque, por meio dele, pode-se construir a imagem da marca e criar relacionamentos
duradouros. Para isso é preciso tempo, já que é preciso um conteúdo de qualidade, que
seja relevante para o seu público. Isso demanda atenção e tempo de toda equipe, pois o
trabalho é constante e contínuo (MARANGONI, 2019).
As estratégias são fundamentais para que sejam determinados os momentos
certos para lançamento de qualquer conteúdo, por isso a importância da contratação de
profissionais especializados, que saibam fazer com que esse conteúdo funcione. Para
isso, pode-se utilizar, por exemplo, as palavras-chave corretas e todas as técnicas de
SEO (search engine optimization, ou otimização para mecanismos de pesquisa),
garantem o posicionamento nos sites de buscas. A visibilidade da marca aumenta e as
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pessoas terão mais contato com ela na internet, começando a relacioná-la com os
conteúdos disponibilizados (MARANGONI, 2019).
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c) Processo de gestão da inovação – A inovação é uma atividade que consome
recursos importantes de uma empresa, por isso precisa ser gerenciada (POSSOLLI,
2012). Segundo o autor, empresas que gerenciam seus processos de inovação de forma
qualificada são capazes de promover seus projetos. Reis (2008) acredita que a inovação
em marketing é essencial para que as empresas aprimorem o relacionamento com os
clientes, aprendam a entender melhor os concorrentes e construam melhores
relacionamentos com os fornecedores. Por fim, a inovação de processos relacionada ao
marketing é favorável ao desempenho da empresa.
A revolução digital abriu e expandiu os canais de comunicação entre empresas e
organizações e seus públicos. Esse tipo de comunicação é basicamente conteúdo, e os
profissionais que sabem mais sobre essa relação precisam pensar de uma maneira nova:
os profissionais de marketing (GUANAES, 2019).
Fonte: rotamaxima.com.br
Para Drubscky (2016), o marketing Outbound (de saída) cria novas oportunidades
de negócios, atraindo clientes de forma inteligente para vender produtos para atingir os
objetivos da empresa. O marketing de conteúdo gera informações relevantes do público-
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alvo, enquanto o marketing Outbound busca obter melhores resultados por meio desse
conteúdo.
Caneca (2015) destacou que a primeira mensagem que uma empresa envia aos
consumidores é o marketing de conteúdo. A resposta a esta mensagem irá gerar
informações para o marketing Outbound para formatar a pesquisa de anúncios e sua
disseminação para construir e fortalecer os relacionamentos com os clientes e maximizar
as vendas. O marketing de conteúdo é o primeiro contato com o público-alvo, por isso é
importante definir o conteúdo a ser divulgado. O marketing Outbound encontra clientes
em potencial para a empresa.
O Inbound marketing, também conhecido como marketing de atração, posiciona a
empresa como uma meta para atrair consumidores. É considerada uma estratégia de
marketing que contempla a criação e disseminação de conteúdo por meio de redes
sociais e atividades de e-mail marketing, com o objetivo de criar e alimentar potenciais
clientes (CANECA, 2015).
De acordo com Lin et al. (2014), o objetivo do Inbound marketing é atrair a atenção
dos clientes e construir relacionamentos de longo prazo para garantir a fidelidade do
comprador. Essa estratégia só é possível se a empresa cria e divulga informações
importantes, frequentes e consistentes aos clientes e, com isso, os clientes cultivam a
fidelidade à marca e constroem relacionamentos.
Uma das premissas do Inbound Marketing é criar e desenvolver seus próprios
canais de comunicação e criar públicos qualificados que possam ser transformados em
públicos de compradores reais (DAKOUAN et al., 2019). Portanto, em uma estratégia de
Inbound marketing, criar seu próprio canal (como um blog ou rede social em um site) é
um pré-requisito necessário para produzir e fornecer conteúdo para os consumidores.
Para completar suas etapas e atingir seus objetivos, o Inbound marketing utiliza
um conjunto de ferramentas, algumas das quais são mais conceituais, enquanto outras
são mais técnicas.
A primeira dessas ferramentas é o marketing de conteúdo, que envolve
essencialmente a criação e disseminação de conteúdo útil para os consumidores sem a
intenção de vendas imediatas. Dessa forma, o marketing de conteúdo desenvolve e
aprofunda o relacionamento entre marcas e consumidores, o que pode desencadear
compras (PULIZZI E BARRETT, 2009; KOTLER et al., 2017).
O site é o ponto chave da comunicação online da marca: mostra que a empresa
por trás da marca transmite confiança aos usuários, mostra os produtos ou serviços
comercializados e, por fim, implementa os meios e ferramentas que permitem compras
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eficazes (THOMAS et al. 2018). Nestas, dentre as funções básicas, o site deve atender
aos padrões de usabilidade e facilidade de navegação; deve fornecer informações
corretas sobre produtos, serviços e procedimentos de compra e deve garantir que a
gestão ofereça atendimento adequado ao cliente e monitoramento de todo a transação
(ELKHANI et al., 2013).
Os motores de busca são recursos importantes para os consumidores
pesquisarem online. Portanto, quando o consumidor precisa de informações sobre um
determinado produto ou serviço, a otimização de mecanismos de busca representa uma
das melhores formas de uma marca aparecer (BHANDARI E BANSAL, 2018). O trabalho
de otimização pode envolver estrutura, redação e trabalho técnico em torno do site e seu
conteúdo. Ele também pode fortalecer sua posição nos motores de busca, tentando criar
links que levem os usuários ao site.
Fonte: digilandia.io
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A busca por produtos visa atender às necessidades dos consumidores, que
buscam comprar para atender às necessidades pessoais, dar presentes especiais ou
atender necessidades básicas. Os consumidores são os principais atores da economia,
estimulando a produção e a comercialização dos produtos (COUTINHO et al., 2017).
De acordo com a pesquisa de Blackwell, Miniard e Engel (2011), o comportamento
do consumidor é rastreado por meio de seus pensamentos, desejos e ações. A cultura,
a sociedade, a psicologia e o marketing desses produtos também são os principais
fatores de influência, que irão provocar mudanças de comportamento dos consumidores
e incentivá-los a consumir. Os consumidores contemporâneos buscam cada vez mais
tecnologias que lhes proporcionem conforto e rapidez, ou seja, possam controlar e
realizar diretamente qualquer operação por meio de seus telefones celulares. O mercado
online vem batendo recordes de vendas ano após ano, e essa tendência deve crescer
mais rápido na próxima geração, por isso os grandes varejistas estão começando a
estudar esse tipo de público-alvo (DINIZ et al., 2017).
Tapscott e Williams (2007, apud Diniz et al., 2017, p. 44) destacaram que “os
consumidores ganharam maior poder por meio do acesso à informação, por meio da qual
os consumidores podem avaliar, questionar, comparar e expressar sua opinião sobre
produtos, serviços, marcas e empresas”. Com isso, força a competitividade entre as
empresas a encontrar uma postura mais flexível para atender às necessidades da
geração altamente conectada e exigente. As necessidades humanas estão em constante
mudança na história, e a tecnologia de uma década não é mais adequada para a nova
geração de convenções, promovendo assim a demanda por inovação contínua. Novos
consumidores querem ser ouvidos, constantemente surpreendidos, em busca de
produtos que o satisfaçam e melhorem sua qualidade de vida. Produtos que foram
continuamente aprimorados ao longo dos anos farão com que os consumidores on-line
ativos sempre precisem comprar novas versões que sejam mais adequadas para ele
(TELLES, 2009).
Em relação ao estilo de vida dos consumidores, existem principalmente três tipos
de fatores: atividades, valores pessoais e opiniões. As atividades incluem tudo o que os
humanos fazem, como trabalho, lazer, exposição a diferentes mídias e hábitos de
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consumo. Os valores pessoais são a referência ao sistema de valores e aos atributos da
personalidade, que estimulam a interação entre o indivíduo e o meio envolvente. A
opinião é uma cópia do indivíduo de seu ambiente social geral (GONÇALVES; CORREIA;
DINIZ, 2012, apud COUTINHO et al., 2017).
Geraldo e Mainardes (2017) mencionaram que os indivíduos são moldados por
crenças comportamentais, uma das quais é a crença de que o uso de tecnologias rápidas
e práticas pode promover seu dia a dia e economizar tempo e energia. Porque o e-
commerce com um design agradável, explicativo e de fácil manuseio promove o acesso
e a utilização do cliente, permitindo que ele pesquise, selecione, analise e conclua as
compras com facilidade. Compras satisfeitas permitem que os clientes encontrem os
mesmos recursos eletrônicos para compras futuras. Outros fatores importantes que
contribuem para o sucesso do e-commerce são a confiança e credibilidade, a
honestidade, a gentileza e a integridade na empresa, que podem ser encontrados em
sites como Reclame Aqui e Ebit. A comunicação com os clientes é também fundamental
para o sucesso das lojas virtuais, para que as promoções atinjam principalmente os
públicos-alvo, nomeadamente os consumidores online, através das redes sociais.
Os consumidores e seu comportamento são influenciados principalmente por
fatores pessoais, sociais, culturais e psicológicos. Dentre eles, a cultura é o aspecto de
maior impacto no comportamento do consumidor. À medida que o ser humano cresce,
será "bombardeado" por crenças, valores, ideais, tradições e conceitos trazidos por seus
pais, família, ambiente escolar, entre outros instituições a que pertencem. Inserção,
principalmente durante seu período de crescimento. Todos esses fatores afetarão a
forma como um determinado produto é consumido e se ele será aceito por um
determinado mercado (CARVALHO, 2017).
À medida que muda a forma como os produtos ou empresas são apresentados ao
mercado, os padrões de consumo e até os seus públicos-alvo também mudam. O
marketing tem a capacidade de mudar a percepção geral dos consumidores sobre um
produto ou marca, de modo que seu campo de ação tenha a oportunidade de desenvolver
e influenciar mais pessoas. Grande parte dessa comunicação é feita por meio do
marketing digital, que se tornou a forma mais eficaz e rápida de atingir consumidores de
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diferentes idades, gêneros, classes sociais etc., criando maior competitividade entre as
empresas e, ao mesmo tempo, ampliando suas oportunidades de crescimento
(HEITZMAN, 2017).
Uma boa experiência de compra online passou por vários fatores motivadores. O
primeiro é a conveniência para os consumidores pesquisarem e encontrarem seus
produtos na plataforma; transporte mais eficiente; diversidade de pagamento e segurança
de compra; bom serviço pós-venda, loja virtual, marketing e coerência de estratégia entre
lojas físicas (EBIT, 2020).
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7 O MARKETING DIGITAL E AS MÍDIAS SOCIAIS
Fonte: academiadomarketing.com.br
Cada vez mais empresas usam as mídias sociais como estratégia para promover
seus produtos, serviços e valores. Isso pode ser devido ao impacto da imagem visual e
da presença virtual da empresa em seu apelo aos consumidores e em sua percepção de
valor agregado (DAL'LAQUA, 2018).
O marketing digital não só dá identidade visual às empresas, mas também voz aos
consumidores, uma forma mais direta de transmitir e mostrar sua satisfação e desejo pela
marca. É precisamente por causa da interatividade proporcionada pela Internet que os
consumidores ganharam voz e poder reais. Isso criou um novo tipo de consumidor que
tem requisitos e escolhas mais elevados, porque podem usar a Internet para comparar
preços, modelos, marcas e produtos (TURCHI, 2019).
No passado, os compradores seguiam um caminho de compra linear:
conhecimento do produto a partir de anúncios impressos e outdoors; consideração (visite
a loja, ligue para o vendedor); intenção (peça uma cotação, compare os produtos na loja);
finalmente, decida (itens de compra da loja ou pedidos do catálogo). Os consumidores
de hoje usam a Internet como um hub. Uma pesquisa realizada pelo site VirtualStacks
(2018) mostrou que o processo de tomada de decisão inclui nenhum pedido específico,
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pesquisa online e comparação de produtos (93% dos consumidores usam), assistir a
vídeos no YouTube sobre produtos, entender anúncios de produtos e ler comentários
online.
Como os consumidores podem facilmente fornecer feedback e comentários em
plataformas de mídia social e sites de avaliação, fãs e "odiadores" de sua marca têm um
palco global para expressar suas opiniões. Marcas que ignoram suas próprias vozes o
fazem por sua própria conta e risco. Mesmo que você esteja fazendo algo de que seu
mercado-alvo goste, eles podem lhe dizer como melhorá-lo ou expressar seu desejo por
coisas novas e diferentes.
Joanna Carter (2018) executiva de marketing digital, vê a personalização
como uma das principais tendências às quais os profissionais de marketing precisam se
integrar. Ela disse que usar dados para informar conteúdo digital e publicidade pode
ajudar a criar experiências altamente relevantes, que também são diferentes daquelas
oferecidas por marcas concorrentes. A personalização não apenas permite que os
profissionais de marketing capturem a atenção do público-alvo, mas também estimula a
lealdade à marca.
Usar as redes sociais como meio auxiliar das ferramentas de marketing pode não
só influenciar as decisões de compra, mas também tornar a empresa cada vez mais
eficaz e criar um diferencial competitivo em relação às demais empresas. É importante
ressaltar que as empresas que utilizarem essas estratégias a seu favor, como forma de
conquistar e fidelizar clientes, não só divulgarão sua marca ou imagem de empresa, como
também ganharão a satisfação do consumidor, mais ainda, porque estarem conversando
e se tornando relevantes, assim, afetando mais pessoas (CARTER, 2018).
De acordo com o conhecimento de Turchi (2019), observa-se que a influência das
mídias sociais tem impacto na organização, e as empresas precisam entender quais
informações os consumidores estão disseminando sobre a empresa, podendo ser
negativo ou positivo. O "boca a boca" mencionado por Turchi (2019) será uma forma de
divulgar a opinião dos clientes sobre uma empresa que pode atingir milhares ou milhões
de pessoas.
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Na visão de Costa (2017), as mídias sociais envolvem várias formas de
comunicação online entre usuários, empresas e a sociedade por meio de diferentes
plataformas, como sites, Wikipedia, Twitter, Facebook e Instagram. Costa (2017) também
destacou a importância das mídias sociais como um novo meio de comunicação pela
diversidade de canais de informação e suas ferramentas de leitura (como vídeo, áudio e
comentários).
Segundo Bueno (2015), enfatiza o papel das mídias sociais e da interação entre
as pessoas:
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Segundo Pride e Ferrell (2015), o Twitter é um microblog onde os usuários podem
escrever 140 caracteres e os seguidores podem ler suas postagens. De acordo com Pride
e Ferrell (2015), o Twitter também é usado para:
Como outros sites de redes sociais, o Twitter também é usado para melhorar o
atendimento ao cliente e promover os produtos da empresa. Por exemplo, a
Zappos posta no Twitter para atualizar os seguidores sobre as atividades da
empresa e resolver reclamações de clientes. Outras empresas usam tweets para
desenvolver ideias para campanhas publicitárias.
O Instagram permite que os usuários modifiquem suas fotos com diferentes tons
e depois as compartilhem com seus amigos. À medida que mais e mais pessoas
usam aplicativos móveis ou acessam a Internet por meio de smartphones, o
número de pessoas que compartilham fotos por meio de dispositivos móveis
tende a aumentar.
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O WhatsApp Business é um aplicativo gratuito desenvolvido para proprietários
de pequenas empresas. Com este aplicativo, as empresas podem interagir
facilmente com os clientes e usar ferramentas para automatizar, organizar e
responder às mensagens rapidamente.
Com todas as liberdades associadas à Internet, o conteúdo passa a ser uma das
principais ferramentas utilizadas pelas marcas no planejamento de marketing em
ambiente digital. Nesse caso, algumas pessoas se destacam em determinadas redes
sociais, reúnem e influenciam milhares ou até milhões de pessoas, esses são os
influenciadores digitais (SILVA e TESSAROLO, 2016).
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Os influenciadores das redes sociais são chamados de entidades. Por meio de
suas recomendações, imagens e outros conteúdos nas redes sociais, eles podem moldar
as opiniões, atitudes e comportamentos dos consumidores, influenciando assim suas
decisões de compra (UZUNOǦLU et al., 2015).
O termo refere-se a uma pessoa que se destaca na Internet e tem a capacidade
de mobilizar um grande número de seguidores, orientar opiniões, conduzir e até criar
conteúdos exclusivos. A exposição de seus estilos de vida, experiências, opiniões e
gostos tem grande influência em determinadas questões (SILVA & TESSAROLO, 2016).
Segundo Silva e Tessarolo (2016), para ser considerado um influenciador digital
na web, é preciso ter duas coisas: milhares de seguidores e o estilo que eles apreciam.
A combinação desses dois fatores constitui a atratividade da marca para enviar o produto
em troca de elogio pelo produto ou simplesmente usar o produto. O potencial dos
blogueiros para influenciar suas redes está aumentando e eles se tornaram um novo
lugar para as marcas se comunicarem (UZUNOGLU e KIP, 2014).
As organizações que veem a Internet como uma ferramenta estratégica de
comunicação também reconhecem o poder dos membros influentes da plataforma, ou
seja, blogueiros que compartilham regularmente sua experiência de marca. Esses
influenciadores digitais têm impacto sobre membros de comunidades específicas que se
reúnem em torno de interesses semelhantes (UZUNOGLU & KIP, 2014).
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8 A LEI DO E-COMMERCE
Fonte: agenciaeplus.com.br
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conforto da sua casa a qualquer hora do dia e em qualquer dia da semana. Essa
afirmação é uma realidade na vida universitária, devido a várias circunstâncias, os alunos
precisam trabalhar durante o dia e estudar à noite, não havendo tempo suficiente para ir
à loja física para encontrar um determinado produto.
De acordo com a pesquisa de Mendonça (2016), o comércio eletrônico brasileiro
tem 16% de probabilidade de crescimento devido ao aumento do número de usuários
que optam por comprar pela Internet, e isso também se deve ao aumento da confiança
nesses serviços.
De acordo com dados do relatório WebShoppers da Ebit (2020), mesmo com a
pandemia Covid-19, o primeiro semestre de 2020 bateu o recorde de receita de 20 anos
da empresa para monitorar as estatísticas de comércio eletrônico do Brasil. Ainda de
acordo com o relatório da Ebit, a receita do primeiro semestre de 2020 foi 9% superior à
do segundo semestre de 2019, com vendas de aproximadamente 38,8 bilhões de reais.
Com a crescente popularidade da Internet e a automação dos sistemas de
processamento de dados e informações, foi necessário formular regulamentações que
forneçam uma supervisão eficaz para proteger o domínio privado de seus titulares. O
primeiro debate sobre este tema teve origem na União Europeia (UE), em especial com
o partido The Greens, e consolidou-se na promulgação do Regulamento Europeu de
Proteção de Dados Pessoais, cujo tema central é a proteção das pessoas físicas, que
envolve o tratamento de dados pessoais e a livre circulação de dados é conhecido pela
expressão free data flow (PINHEIRO, 2018).
Com a promulgação dos regulamentos acima, tendo em vista as relações
comerciais internacionais, os países e empresas que procuram manter relações
comerciais com a UE precisam de ter o mesmo nível de legislação. Se algum país não
tiver legislação pertinente, pode enfrentar barreiras comerciais em negócios com a UE.
No Brasil, já existem disposições legislativas sobre proteção de dados, mas no que se
refere aos padrões considerados suficientes para determinar se o armazenamento, o
processamento e o descarte estão dentro dos padrões mínimos, essa questão ainda é
muitas vezes observada de forma ampla e objetiva (PINHEIRO, 2018).
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Isso resultou na Lei 13.709, também conhecida como Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais (LGPD), que foi promulgada em 14 de agosto de 2018 e entrou em vigor
em agosto de 2020. A nova legislação visa fortalecer a proteção da privacidade dos
titulares de dados, liberdade de expressão, informação, opiniões e trocas, inviolabilidade
da intimidade, honra e imagem e desenvolvimento econômico e tecnológico. O
surgimento desta nova legislação trouxe muitas mudanças, principalmente no sistema de
negócios, a utilização e processamento de dados suficientes e necessários nas
transações comerciais precisam se adaptar a este novo sistema (BEDENDO & JUNIOR,
2020).
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Utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para tratamento
de dados do consumidor.
Segundo Volles (2018), sobre este item,
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