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TECNOLOGIAS DE
COMUNICAÇÃO E DE INFORMAÇÃO
Fundamentos da tecnologia da
informação
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
As TI's têm se mostrado fundamentais para a condução dos negócios nas empresas modernas.
Além de impactarem a forma como as empresas operam, elas mudam hábitos pessoais e
proporcionam muitas facilidades para seus usuários. Por outro lado, o emprego inadequado de
tecnologia, seja por um indivíduo ou por uma organização, requer certos cuidados para que o
investimento realizado gere o retorno esperado.
Como existem tecnologias para os mais diversos propósitos, é preciso que as pessoas e empresas
façam uma análise da viabilidade e do custo-benefício de sua utilização. Analisando o caso das
empresas, a TI pode auxiliar diretamente na melhoria da produtividade dos colaboradores, desde
que esteja alinhada aos negócios realizados pela organização. Todas as áreas de uma empresa
podem se beneficiar do uso da TI, fazendo com que ocorra uma integração entre os dados e
informações organizacionais e criando um ambiente propício para a colaboração.
Considere uma empresa familiar de médio porte que atua no segmento de produção de cafés
especiais. Apesar de bem estruturada, ela pretende expandir sua atuação no Brasil tendo como
base o uso intenso de TI. No momento, a grande questão que os gestores precisam resolver é
como a TI poderia ser usada em cada área funcional para auxiliar os colaboradores na execução
de suas tarefas.
Sendo assim, liste pelo menos dois possíveis usos da TI para cada uma das seguintes áreas
funcionais da empresa: financeiro, marketing, produção e recursos humanos.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Glauber Rogério
Barbieri Gonçalves
Revisão técnica:
ISBN 978-85-9502-227-0
CDU 004.78
Introdução
A palavra-chave do intenso momento que vivemos é competitividade,
mas como podemos então alcançar altos níveis de competitividade?
Sem sombra de dúvidas o caminho a percorrer irá passar pelo domínio
das informações.
Se em nossas vidas já necessitamos muito de informações, imagine
no mundo competitivo das empresas, no qual a demanda por infor-
mações é exponencialmente requisitada. Com isso, cada vez mais, o
conhecimento dos sistemas de informação se torna parte do dia a dia
empresarial, possibilitando um melhor gerenciamento das atividades
e proporcionando, assim, melhores resultados. Portanto, lembre que
o sucesso, tanto seu como da empresa que trabalhar, passará pelo co-
nhecimento de sistemas de informação e da tecnologia envolvida para
processar essas informações.
Neste texto, você irá estudar os fundamentos da TI, percebendo a
importância deles para melhorar a performance nessa época de cons-
tantes mudanças e de necessidade, muitas vezes, de comparações de
organizações locais a organizações de classe mundial.
14 Fundamentos da tecnologia da informação
A era digital
Se pararmos para pensar, há um tempo não muito distante, tínhamos bem
poucas formas de comunicação instantânea, por exemplo, caso fosse a um
banco e tivesse que enviar valor a um parente que morasse em uma cidade
distante, você utilizaria um processo off-line de ordem de pagamento que
poderia demorar até dois dias. Hoje, com o advento dos meios on-line você,
de seu smartphone realizar a operação em segundos da sua própria casa.
Com a combinação do advento da internet, da abertura das fronteiras pela
globalização e com a nova era do conhecimento, as empresas embarcaram
nesse novo mundo, pois não há como voltar atrás, pelo contrário, as empresas
passaram por grandes alterações para que rapidamente se adaptassem a essa
nova realidade.
Hoje em dia já utilizamos o termo “empresa digital”, porque em muitos
casos as empresas são virtuais, não tem loja física, são entidades formadas para
terem uma rapidez de resposta condizente com a necessidade de um público
com a necessidade de um retorno rápido as suas expectativas.
A tendência é cada vez mais haver uma interação digital dentro as or-
ganizações, unindo departamentos, controles, setores e combinando essas
partes para um melhor gerenciamento do todo, promovendo, com isso, um
melhor gerenciamento e ganhos de produtividade com consequente aumento
da lucratividade.
Como você pode perceber, as preocupações hoje são muitas e não tem
mais como o empresário cuidar sozinho de todos os processos e de todas as
inovações, por isso ele precisa dos sistemas de informação, que com certeza
são a chave do sucesso para as empresas modernas.
Fundamentos da tecnologia da informação 17
https://goo.gl/FRTVuW
A área de TI
Assim como os equipamentos, a área que abriga os profissionais que trabalham
nela sofreram alterações com a evolução.
Antigamente a área era chamada de Centro de Processamento de Dados
(CPD), fazendo alusão aquela figura de uma pessoa apenas digitando dados,
sem muitas vezes saber por quê. Esses dados eram copilados para serem
transformados em informações, mas para elas eram simplesmente dados.
Passando por essa fase e com a necessidade de melhor administrar as
informações, os CPDs trocaram de denominação e passaram a ser chamados
Fundamentos da tecnologia da informação 21
de Tecnologia da Informação (TI), sigla que é até hoje por nós conhecida. Dada
a sua importância e relevância para as organizações foi atribuída a devida
importância a esses profissionais que são responsáveis pela informática nas
empresas.
O futuro nos trará outra denominação, que está já surgindo e é o que
chamamos por Gestão do Conhecimento (KM, Knowledge Management),
que está visa gerenciar o conhecimento adquirido, o transformando em re-
sultado, elevando o capital intelectual dos colaboradores de uma empresa,
transformando estes em ativo da empresa e melhorando suas performances
para alcançar resultados positivos.
De simples suporte, hoje a TI está diretamente relacionada aos fatores
críticos para o sucesso das empresas. A TI é uma área diretamente relacionada
ao uso da tecnologia para o auxílio de gestão, processando as informações para
gerar vantagens competitivas. Desde que utilizada adequadamente, ela pode ser
um importante facilitador da inovação dos negócios e, consequentemente do
sucesso empresarial. Para isso, os usuários devem ter ou desenvolver talentos
no uso e no gerenciamento da TI, especialmente no âmbito das organizações.
Sendo assim, você deve lembrar dos três recursos que compõe a TI: as
informações que foram agrupadas a partir dos dados coletados, as próprias
pessoas que farão o trabalho dessas compilações e da própria TI, que agrupa
todos os elementos.
Você pode definir TI como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por
recursos de computação voltados para a produção, o armazenamento, a transmissão,
o acesso, a segurança e o uso das informações. É a área da informática que trata a
informação, a organização e a classificação de forma a permitir a tomada de decisão
em prol de algum objetivo. TI refere-se, de modo geral, ao conjunto de recursos de
informação, seus usuários e a gerência que os supervisiona, inclusive a infraestrutura
de TI e todos os outros sistemas de informação em uma organização.
Papéis e responsabilidades na TI
Em determinadas organizações, a mesma pessoa pode assumir as funções e
as responsabilidades de dois ou mais cargos, fornecendo orientação e apoio
aos funcionários.
22 Fundamentos da tecnologia da informação
https://goo.gl/Ptmy5C
Fundamentos da tecnologia da informação 25
Leituras recomendadas
CRUZ, B. S. Agregando valor ao negócio: métricas de TI. [S.l.]: iMasters, 2008. Disponível
em: <https://imasters.com.br/artigo/8240/publicidade-online/agregando-valor-ao-
-negocio-metricas-de-ti/?trace=1519021197&source=single>. Acesso em: 25 jul. 2017.
ELIAS, D. A composição da inteligência de negócios. São Paulo: Canaltech, 2014. Dis-
ponível em: <https://corporate.canaltech.com.br/noticia/business-intelligence/A-
-composicao-da-Inteligencia-de-Negocios/>. Acesso em: 24 jul. 2017.
POZZEBON, M.; FREITAS, H. M. R. Construindo um EIS (enterprise information system)
da (e para a) empresa. Revista de Administração, São Paulo, v. 31, n. 4, p. 19-30, out./
dez. 1996.
SILVA, C. M. S. A importância da tecnologia da informação. Administradores, João
Pessoa, 17 jun. 2005. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/
tecnologia/a-importancia-da-tecnologia-da-informacao/10961/>. Acesso em: 25
jul. 2017.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Neste vídeo, são apresentados os conceitos básicos relacionados com a TI, objetivando
principalmente compreender o relacionamento entre os dados, as informações e a inteligência de
negócios.
EXERCÍCIOS
1) A forte competição nos mercados modernos faz com que as empresas busquem
continuamente formas de melhorar sua gestão. Neste aspecto, as TI's possuem papel
fundamental, pois auxiliam as empresas a criarem ambientes e processos de trabalho
voltados para o ganho de produtividade e, consequentemente, para o aumento da
lucratividade. A chave do sucesso para as empresas está no alinhamento da TI com
sua estratégia de negócios.
E) O frequente surgimento de novas tecnologias faz com que a vida útil dos equipamentos
tecnológicos seja longa.
A) Somente I e II.
B) Somente I e III.
C) Somente II e III.
D) I, II e III.
E) Somente III.
4) A TI pode ser definida como todas as soluções utilizadas pelas empresas e pessoas que
envolvem recursos computacionais para acesso às informações. Em termos
organizacionais, a TI tornou-se importante para parte da estratégia, da vantagem
competitiva e da rentabilidade da organização. É fato que a TI pode auxiliar na
obtenção de maiores ganhos financeiros, motivo pelo qual as empresas investem em
tecnologias e esperam receber delas contribuições para oportunidades de melhorias.
Entretanto, medir o sucesso da TI no ambiente organizacional é bastante difícil. Em
termos práticos, saber qual o retorno do investimento feito em determinado
equipamento de informática não é um processo simples. Para justificar os gastos com
TI, a empresa precisa medir a recompensa desses investimentos, seu impacto no
desempenho dos negócios e o valor total alcançado.
A) Somente I.
B) Somente II.
C) Somente III.
D) Somente II e III.
E) I, II e III.
E) O vice-presidente de segurança (CSO) é responsável por garantir o uso ético e legal das
informações dentro de uma organização.
NA PRÁTICA
A TI vem sendo utilizada nos mais variados setores e com os mais diversos objetivos. Desde um
simples apoio na execução de tarefas rotineiras até a realização de complexas automações em
indústrias pesadas. Os recursos tecnológicos são capazes de promover melhorias na
produtividade das pessoas envolvidas com a organização. Importante salientar que tanto os
funcionários internos das empresas quanto seus parceiros externos de negócios podem se
beneficiar da TI. Veja a seguir alguns exemplos.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Sistemas de Informação
Inicie a sua leitura no item “Medição do sucesso da tecnologia da informação” (página 15) e
encerrando no item "A inter-relação entre as métricas de eficiência e de eficácia da TI", que se
encerra na página 18.
O artigo fala sobre alinhamento estratégico entre TI e negócios, dando uma visão sobre alguns
dos frameworks de governança de TI. DA ROSA, Adriano Adonis; DA SILVA, Paula Maines.
ALINHAMENTO ENTRE NEGÓCIOS E TI. Administração de Empresas em Revista, v. 2, n.
16, p. 355-371, 2020. Disponível em:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Considere uma empresa que atua no ramo da construção civil em diversas cidades do interior do
estado de São Paulo, cujo foco de atuação é a venda de imóveis residenciais na planta. Os
gestores da empresa definiram no planejamento estratégico que os seus funcionários que atuam
com a venda direta dos imóveis aos clientes seriam apoiados nesta tarefa pelo uso de tecnologias
modernas. Sendo assim, adquiriram um tablet e um smartphone de última geração para cada um
dos vendedores, mas ainda não especificaram como eles deverão ser utilizados no processo de
venda. Esta é a sua tarefa: especifique pelo menos três maneiras pelas quais os vendedores
poderiam utilizar os equipamentos tecnológicos durante todas as atividades do processo de
venda dos imóveis.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
É importante compreender o computador como sendo um complexo sistema que envolve uma
série de componentes, os quais executam diversas funções, tais como entrada, processamento,
saída, armazenamento e controle. A partir do momento em que essas funções são integradas e
executadas, o usuário final passa a contar com um equipamento próprio para o processamento
de dados. Neste contexto, acompanhe um trecho da obra Administração de Sistemas de
Informação, de O'Brien e Marakas, a qual serve de base teórica para a nossa Unidade de
Aprendizagem. Página 86 (começando no item “Observação técnica: o conceito de sistema de
computador”) até a página 88 (terminando em “... com mais rapidez cálculos numéricos”).
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
Neste vídeo são apresentadas as principais funções dos computadores, considerando-os como
parte de um sistema de computação. Além disso, são apresentados também exemplos dos três
tipos de sistemas de computação existentes.
EXERCÍCIOS
2) Mudanças tecnológicas acontecem com muita frequência, fazendo com que as pessoas
e as empresas tenham de se adequar aos ambientes modificados e criados.
Entretanto, a evolução da tecnologia demorou para atingir níveis suficientes para o
desenvolvimento do computador. Sem este recurso tecnológico moderno, diversas
outras inovações sequer teriam sido concebidas e efetivamente construídas. Para
avaliar de forma justa a contribuição do computador no desenvolvimento de outras
tecnologias, é importante conhecer sua história e evolução. Neste contexto, analise as
afirmações a seguir:
I. Os cartões perfurados ainda são utilizados para gestão de dados nas empresas,
especialmente naquelas que não dispõem de recursos financeiros para aquisição de
equipamentos mais modernos.
II. A válvula eletrônica, o transistor e o circuito integrado são tecnologias
desenvolvidas que fazem parte da história evolutiva dos sistemas de computação.
III. O computador pessoal facilitou o uso dos recursos de computação pelas pessoas e
organizações, pois apresenta tamanho reduzido e relativa simplicidade de manuseio.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I.
E) III.
3) Atualmente, existem computadores de diversos tamanhos e formatos, atendendo a
uma grande diversidade de clientes e suas necessidades. As constantes evoluções e
melhorias sofridas pelo hardware e pelo software nos últimos anos faz com que o
surgimento de novas tecnologias ocorra com uma frequência até então nunca vista.
Equipamentos como smatphones e tablets são exemplos de tecnologias recentes que
criaram novos mercados e mudaram a forma como as pessoas e as empresas se
comunicam e colaboram. Analise as afirmações que tratam a respeito da evolução
dos computadores e identifique a CORRETA:
A) A principal vantagem de se utilizar novas tecnologias é que elas são capazes, por si só, de
aumentar a produtividade das pessoas e, consequentemente, a lucratividade de uma
empresa.
Analise os itens abaixo que estão relacionados com os três tipos de sistemas de
computação:
I. Atualmente, os equipamentos de pequeno porte apresentam recursos
computacionais com alto desempenho, fazendo com que sua performance seja maior
do que computadores de grande porte de gerações mais antigas (e com um custo
muito menor).
II. Os mainframes, também conhecidos como supercomputadores, são os principais
equipamentos dos sistemas de médio porte, atendendo exclusivamente o mercado
corporativo.
III. A utilização de computadores de grande porte está em contínuo declínio,
especialmente em função do aumento de custos de aquisição e manutenção.
A) Somente I.
B) Somente II.
C) Somente III.
D) I, II e III.
E) Somente II e III.
B) A velocidade do processamento não sofre influência de fatores como o tamanho das vias
dos circuitos ou dos barramentos, nem do uso de memória cache.
NA PRÁTICA
O comércio eletrônico é uma área relativamente nova em termos de mercado de negócios, tendo
na tecnologia sua base de funcionamento. À medida que aumenta o volume de acessos aos
ambientes virtuais de comércio, melhorias na estrutura tecnológica das organizações são
necessárias para que os sistemas se mantenham disponíveis para os usuários. Seja para uma
empresa já estabelecida no mercado tradicional ou para uma nova empresa, esta modalidade de
comércio deve ser fortemente explorada, pois a tendência é de que o volume financeiro
movimentado continue crescendo a cada ano. As empresas podem realizar investimentos
específicos para a criação de um ambiente eletrônico de negócios. Veja a seguir.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
AUDY, Jorge Luis Nicolas; ANDRADE, Gilberto Keller de; CIDRAL, Alexandre.
Fundamentos de Sistemas de Informação. Porto Alegre: Bookman, 2007. Capítulo 8
(“Tecnologia da Informação”), Seção “Tecnologias de Hardware” (página 156)
Software de sistema
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Outro sistema operacional disponível no mercado é conhecido como Linux. Apesar de suas
versões mais modernas apresentarem interface gráfica similar a do Windows, a estrutura destes
sistemas é completamente diferente. O Linux está licenciado como um software livre e possui
código aberto, isto é, sua licença permite que ele seja adquirido e distribuído sem custos, além
de possibilitar mudanças em seu código-fonte por qualquer pessoa. Enquanto o Linux vem
sendo bastante utilizado no ambiente corporativo como servidor de aplicações e dados, o
Windows continua sendo o preferido dos usuários finais. Neste contexto, realize uma pesquisa
sobre o sistema operacional Linux, procurando entender suas características e modo de
funcionamento. Em seguida, liste pelo menos três pontos positivos e três pontos negativos do
Linux. Caso seja necessário, utilize a comparação com as características do sistema operacional
Windows para identificar os pontos positivos e negativos.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
James A. O’Brien
George M. Marakas
ADMINISTRAÇÃO DE
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
15ª Edição
O12a O’Brien, James A.
Administração de sistemas de informação [recurso
eletrônico] / James A. O’Brien, George M. Marakas ; tradução:
Rodrigo Dubal ; revisão técnica: Armando Dal Colletto. – 15.
ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 658:004
Servidor de Transfere dados entre WebSphere REI o utiliza no site da BEA Web- Washingtonpost.
aplicativo aplicativos de negócios empresa e para distribuir Logic com o utiliza para
e a web. dados. desenvolver novas
páginas.
Gerenciador de Proporciona armaze- DB2 Mikasa o utiliza para Oracle 11g Southwest Airlines
banco de dados namento digital para ajudar os clientes a en- o utiliza para os
dados da empresa. contrar produtos on-line. programas de fideli-
dade do cliente.
Ferramentas de Aumenta a capacidade Lotus São utilizadas pela Se- Microsoft Time Inc. o utiliza
colaboração de todos os recursos – phora para coordenar a Exchange para fornecer
do e-mail aos calendá- manutenção da loja. e-mail para seus
rios eletrônicos. funcionários.
Ferramentas Permite ao programa- Rational Merrill Lynch as usa para Microsoft Usado para desen-
de desenvolvi- dor criar códigos de desenvolver códigos Visual Studio volver o sistema de
mento software com rapidez. para transações on-line. .NET gerenciamento.
FIGURA 4.17 Comparação entre softwares de sistemas oferecidos pela IBM e pelos principais concorrentes.
Linguagem de Para entender melhor a respeito de software, é necessário conhecimento básico do papel da lin-
guagem de programação no desenvolvimento dos programas do computador. A linguagem de
programação programação permite ao programador criar o conjunto de instruções que constitui o programa
do computador. Existem diversas linguagens de programação, cada uma com vocabulário, gra-
mática e uso exclusivos.
Linguagem de Linguagem de máquina (ou linguagem de primeira geração) é o nível mais básico de linguagem de
máquina programação. Nos estágios iniciais do desenvolvimento do computador, todas as instruções de
programação tinham de ser escritas usando códigos binários exclusivos para cada computador.
Esse tipo de programação envolve a difícil tarefa de escrever instruções na forma de sequências
de dígitos binários (um e zero) ou de outros sistemas numéricos. Os programadores precisam
conhecer em detalhes as operações internas do tipo específico de CPU que estão usando e eles
CAPÍTULO 4 • Software 149
devem escrever séries longas de instruções detalhadas para realizar cada tarefa simples de proces-
samento. A programação em linguagem de máquina requer especificação de locais de armazena-
mento para cada instrução e item de dados utilizados, e é necessário incluir instruções para cada
chave e indicador usados pelo programa. Esses requisitos tornam a programação de linguagem
de máquina uma tarefa difícil e propensa a erro. Uma programação em linguagem de máquina
para somar dois números juntos na CPU de um computador específico e armazenar o resultado
deve ter a forma mostrada na Figura 4.18.
Linguagem “montadora” (ou linguagem de segunda geração) é o nível seguinte da linguagem Linguagem
de programação. Ela foi criada para reduzir as dificuldades de escrever os programas em lin- “montadora”
guagem de máquina. O uso da linguagem “montadora” requer um programa conversor de
linguagem denominado “montador” (assembler) que permite ao computador converter as instru-
ções dessa linguagem em instruções da máquina. A linguagem “montadora” frequentemente é
chamada linguagem simbólica, porque símbolos são usados para representar códigos de opera-
ção e locais de armazenamento. Abreviações alfabéticas convenientes denominadas mnemônicas
(que ajudam a memorizar) e outros símbolos representam os códigos de operação, locais de
armazenamento e elementos de dados. Por exemplo, o cálculo X = Y + Z, em uma linguagem
montadora, deve ficar conforme indica a Figura 4.18.
A linguagem “montadora” ainda é utilizada como método de programação em lingua-
gem orientada à máquina. A maioria dos fabricantes de computadores fornece uma linguagem
“montadora” que reflete o conjunto de instruções em linguagem de máquina exclusiva de uma
linha específica de equipamentos. Essa característica é interessante para os programadores de
sistema, que programam software de sistema (ao contrário dos programadores de aplicação, que
programam software de aplicação), porque propicia mais controle e flexibilidade na criação de
um programa para um computador específico. Eles conseguem produzir softwares mais eficien-
tes, ou seja, programas que exijam mínimo de instruções, armazenamento e tempo de CPU para
executar uma tarefa específica de processamento.
A linguagem de alto nível (ou linguagem de terceira geração) utiliza instruções, denominadas Linguagem de alto
sentenças, que adotam frases curtas ou expressões aritméticas. Cada sentença em linguagem de nível
alto nível consiste, na verdade, em macroinstruções, ou seja, cada uma gera diversas instruções
para a máquina quando convertida em linguagem de máquina pelos programas conversores de
linguagem de alto nível, denominados compiladores ou interpretadores. As sentenças de linguagem
de alto nível lembram frases ou expressões matemáticas necessárias para expressar o problema
ou o procedimento programado. A sintaxe (vocabulário, pontuação e regras gramaticais) e a
semântica (significado) dessas sentenças não refletem o código interno de nenhum computador
específico. Por exemplo, o cálculo X = Y + Z seria programado em linguagem de alto nível Basic
e Cobol como mostra a Figura 4.18.
As linguagens de alto nível, como Basic, Cobol e Fortran, são mais fáceis de aprender e pro-
gramar que a linguagem “montadora”, porque as regras, formas e sintaxes são menos rígidas. No
entanto, os programas de linguagem de alto nível normalmente são menos eficientes que os de
linguagem “montadora” e levam mais tempo para serem convertidos em instruções da máquina.
150 MÓDULO II • Tecnologias da informação
Como a maioria das linguagens de alto nível é independente da máquina, os programas escritos
nessa linguagem não precisam ser reprogramados quando um novo computador é instalado, e os
programadores não precisam aprender uma linguagem diferente para cada tipo de computador.
Linguagem de A expressão linguagem de quarta geração descreve diversas linguagens de programação mais
quarta geração voltadas à conversação e menos aos procedimentos do que as linguagens anteriores. É chamada
linguagem de quarta geração para ser diferenciada da linguagem de máquina (primeira geração),
linguagem montadora (segunda geração) e linguagem de alto nível (terceira geração).
A maioria das linguagens de quarta geração consiste em linguagem não procedural que incentiva
usuários e programadores a especificar os resultados desejados, enquanto o computador determina
a sequência de instruções que produzirá tais resultados. Portanto, a linguagem de quarta geração
simplifica o processo de programação. A linguagem natural às vezes é considerada linguagem de
quinta geração e fica bem próxima do inglês ou de outras línguas humanas. A atividade de pesquisa e
desenvolvimento de inteligência artificial está desenvolvendo linguagens de programação fáceis de
usar, como as de uma conversa comum na língua materna de uma pessoa. Por exemplo, Intellect,
uma linguagem natural, utilizaria uma sentença como “Qual é a pontuação média do teste MIS
200?” para programar uma simples tarefa de calcular a média de pontos de um teste.
No início da linguagem de quarta geração, os resultados indicaram que ela não compor-
tava ambientes de processamento de alto volume de transações. Se, de um lado, a linguagem de
quarta geração caracteriza-se pela facilidade do uso, do outro, é considerada menos flexível do
que suas antecessoras, principalmente por causa da necessidade de mais capacidade de armaze-
namento e de velocidade de processamento. Em um ambiente de grande volume de dados como
o de hoje, a linguagem de quarta geração é muito utilizada e não é mais vista com essa caracte-
rística de alternância entre facilidade de uso e flexibilidade.
Vinte anos atrás, o engenheiro de software Fred Brooks celebremente observou que não havia
nenhum bala de prata capaz de matar “o monstro de compromissos perdidos, orçamentos estou-
rados e produtos defeituosos”. Hoje, a criação de software pode parecer tão cara, sujeita a erros e
difícil como sempre, e ainda assim o progresso continua. Embora ainda não haja nenhuma bala
de prata à vista, uma série de novas técnicas promete impulsionar ainda mais a produtividade de
um programador, pelo menos em alguns domínios de aplicativos.
As técnicas abrangem um amplo espectro de métodos e resultados, mas todas visam à
geração automática de software. Normalmente, elas geram código a partir de projetos de alto
nível e capazes de serem lidos por máquina ou a partir de linguagens de domínio – assistidos por
compiladores avançados – que às vezes podem ser usados por não programadores.
Gordon Novak, professor de ciência da computação da Universidade do Texas, em Austin,
e membro do Laboratório de Inteligência Artificial da universidade, está trabalhando em “pro-
gramação automática” – usando bibliotecas de versões genéricas de programas, como algorit-
mos – para classificar ou encontrar itens em uma lista. Mas, ao contrário de sub-rotinas tradicio-
nais, que possuem interfaces simples mas rígidas e são iniciados por outras linhas de código do
programa, a sua técnica funciona em um nível superior e, portanto, mais flexível e fácil de usar.
Os usuários de Novak constroem “visões” que descrevem os dados e princípios do apli-
cativo e depois conectam as visões por setas nos diagramas que mostram as relações entre os
dados. Os esquemas são, em essência, gráficos de altíssimo nível do programa desejado. Eles são
compilados de forma que personalizam os algoritmos genéricos armazenados para o problema
específico do usuário, e o resultado é um código fonte comum, como C, C++ ou Java.
Novak diz ter sido capaz de gerar 250 linhas de código-fonte de um programa de indexa-
ção em 90 segundos com o seu sistema. Isso é equivalente a uma semana da produtividade de um
programador médio usando uma linguagem tradicional. “Você está descrevendo seu programa
em um nível superior”, diz ele. “E o meu programa está dizendo o seguinte: ‘posso adaptar o
algoritmo para a sua aplicação de forma gratuita’.”
Douglas Smith, cientista principal do Kestrel Institute, uma empresa de pesquisa de ciên-
cia computacional sem fins lucrativos de Palo Alto, Califórnia, está desenvolvendo ferramen-
CAPÍTULO 4 • Software 151
Fonte: Adaptado de Gary Anthes, “In the Labs: Automatic Code Generators”, Computerworld, 20 de março
de 2006.
A linguagem orientada a objetos, como Visual Basic, C++, e Java, também é considerada lin- Linguagem
guagem de quinta geração e tornou-se ferramenta principal no desenvolvimento de softwares. orientada a objetos
Resumidamente, enquanto a maioria das demais linguagens de programação separa elementos
de dados dos procedimentos ou das ações a serem executadas com base neles, a linguagem
orientada a objetos une tudo e forma objetos. Desse modo, um objeto é constituído por dados e
ações a serem executadas com base nesses dados. Por exemplo, um objeto pode ser um conjunto
de dados sobre a conta poupança de um cliente do banco e as operações (como cálculo de juros)
a serem executadas com base nesses dados; ou pode ser dados gráficos, como uma tela de vídeo
e as ações a serem executadas nessa tela (ver Figura 4.19).
Na linguagem procedural, o programa é composto de procedimentos para executar ações
com base em cada elemento de dado. No sistema orientado a objetos, estes orientam outros
objetos a executar as ações com base em si mesmos. Por exemplo, para abrir uma janela na tela
do computador, o objeto menu inicial envia ao objeto janela uma mensagem para se abrir, e a
janela aparece na tela. Isso ocorre porque o objeto janela contém o código de programação para
abrir a si mesma.
o saldo da conta do
jur ular
pri
t
cliente e de operações
os
lc
mi nsal
Ca
itu
n
ter
Ide
Depositar
(montante)
Barra de
menus
Barra de
ferramentas
Caixa de Janela de
ferramentas exploração
do objeto
Formulário
Janela de
propriedades
A linguagem orientada a objetos é mais fácil de usar e mais eficiente na programação de inter-
faces gráficas do usuário necessárias em muitas aplicações. Portanto, é a linguagem de programação
mais utilizada atualmente no desenvolvimento de softwares. Além disso, uma vez programados os
objetos, eles podem ser reutilizados. Portanto, a reutilização de objetos é um grande benefício da
programação orientada a objetos. Por exemplo, os programadores podem criar uma interface do
usuário de um novo programa, montando objetos padrão, como janelas, barras, caixas, botões e
ícones. Assim, a maioria dos pacotes de programação orientada a objetos oferece uma interface grá-
fica do usuário que suporta montagem visual de objetos por meio de operações de apontar e clicar,
arrastar e soltar com o mouse, conhecida como programação visual. A Figura 4.20 mostra a tela de
um ambiente de programação orientada a objetos Visual Basic. A tecnologia orientada a objetos será
discutida no Capítulo 5, juntamente com os bancos de dados orientados a objetos.
Serviços e As três linguagens de programação que consistem em ferramentas importantes para a criação
de páginas multimídia, sites e aplicações baseados na web são: HTML, XML e Java. Além disso,
linguagens XML e Java tornaram-se componentes estratégicos das tecnologias de software que estão auxi-
da web liando muitas das iniciativas de serviços na web nas empresas.
HTML A HTML (Hypertext Markup Language – Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma lingua-
gem de descrição de uma página para criar documentos de hipertexto ou hipermídia. A HTML
insere códigos de controle em locais especificados em um documento que criam ligações (hi-
perlinks) com outras partes do documento ou com outros documentos em qualquer parte da
World Wide Web. A HTML embute códigos de controle em texto ASCII de um documento
para definir títulos, cabeçalhos, gráficos e componentes multimídia, além de hiperlinks dentro
do documento.
CAPÍTULO 4 • Software 153
Como já foi mencionado, diversos programas incluídos nas principais suítes de software
automaticamente convertem documentos em formato HTML. Entre eles, estão navegadores
web, programas de processamento de texto e planilha eletrônica, gerenciadores de banco de
dados e pacotes de apresentação gráfica. Esses e outros programas especializados de publicação
na web, como o Microsoft FrontPage, Lotus FastSite e Macromedia DreamWeaver, oferecem
ampla gama de recursos para ajudar o usuário a desenhar e criar páginas multimídia para a web
sem a programação HTML formal.
A XML (eXtensible Markup Language – Linguagem de Marcação Extensível) não é uma lingua- XML
gem de descrição de formato de página web, como a HTML. Ao contrário, a XML descreve o
conteúdo das páginas web (como de documentos corporativos destinados ao uso na web), apli-
cando identificadores ou marcadores contextuais nos dados dos documentos da web. Por exemplo,
a página de uma agência de viagens, com nomes de linhas aéreas e horários de voos, teria mar-
cadores XML ocultos como “nome da companhia aérea” e “horário de voo” para classificar cada
horário dessa companhia na página. Além disso, os dados de estoque de produtos disponíveis em
um site poderiam ter marcadores como “marca”, “preço” e “tamanho”. Os dados colocados dessa
forma facilitam a busca, classificação e análise de informações na web.
Por exemplo, um software de busca compatível com XML facilmente localizará o produto
exato pesquisado se os dados do item na web tiverem marcadores de identificação XML. E um
site web criado com XML determinaria mais facilmente as características da página utilizadas pelo
cliente e os produtos pesquisados. Portanto, a XML promete facilitar muito e tornar mais eficientes
os processos de comércio e negócio eletrônico, auxiliando o intercâmbio eletrônico automático de
dados empresariais entre companhias e seus clientes, fornecedores e outros parceiros comerciais.
Como mencionado no início do capítulo, este livro foi completamente revisado e editado
para a edição atual, por meio de um aplicativo baseado em XML chamado PowerXEditor, da
Aptara. Vamos concentrar nossa atenção nesse aplicativo singular de XML destinado a gerar
ganhos de eficiência na indústria editorial.
A indústria editorial sofreu uma convulsão na última década. A “cauda longa” de vendas de
livros já existentes por meio de vendedores on-line como a Amazon e a melhoria nas tecnologias
de hardware e software capazes de replicar a experiência de ler um livro ou revista indicam que as
editoras estão imprimindo e vendendo cada vez menos livros inéditos. Como resultado, muitas
dessas empresas estão se aventurando na editoração digital.
“Todas as editoras estão mudando do impresso para o digital”, anunciou Dev Ganesan,
presidente e CEO da Aptara, empresa especializada em transformação de conteúdo. “É uma
mudança e tanto. As empresas de software precisam desenvolver plataformas para criação de
conteúdos que atendam às necessidades de cada cliente. Ao mesmo tempo, os clientes estão con-
siderando a editoração em termos de manipulação de conteúdo em relação a autores, editores e
funcionários da produção. E, além disso, estão tentando automatizar partes do processo de pro-
dução. E as empresas devem estar dispostos a comercializar produtos usando a mídia tradicional
e a nova para atingir o maior público possível. Assim, há uma série de desafios, mas também um
monte de oportunidades.”
O resultado de tudo isto é que os profissionais de aprendizagem podem agora fornecer
conteúdo de forma mais flexível e com menor custo. Eles podem transformar conteúdos estáticos
em dinâmicos ao tomarem um volume de conhecimento impresso, como um livro, e converte-
rem-no em um formato digital. Podem, em seguida, dividir esse conteúdo em pedaços menores
e organizar essas pepitas de informação de acordo com as necessidades dos alunos. Além disso,
podem fazer que o conteúdo seja publicado e distribuído com muito mais rapidez por meio das
mídias digitais on-line. Isso é crucial em uma indústria que, como a de saúde, enfrenta rápidas
mudanças decorrentes das inovações e regulamentações tecnológicas, disse outra fonte da Aptara.
“Além da redução de custos, eles querem mudanças muito mais rapidamente”, afirmou. “O
momento certo para comercialização torna-se fundamental porque há muita inovação acontecendo.
Se eles não têm seus produtos de impressão prontos mais agilmente, acabam ficando para trás”.
154 MÓDULO II • Tecnologias da informação
Fonte: Adaptado de Brian Summerfield. “Executive Briefings: Balancing Print and Digital Media”. Chief
Learning Officer, março de 2008. Disponível em http://www.clomedia.com/includes/printcontent.
php?aid=2133
FIGURA 4.21 O
PowerXEditor baseado
em XML permite que
todos os colaborado-
res do projeto de um
livro tenham acesso
aos elementos do livro
por meio de um na-
vegador web comum.
Esta é uma tela do PXE
da página que você
está lendo agora.
Java é uma linguagem de programação orientada a objetos criada pela Sun Microsystems e que Java e .NET
está revolucionando a programação de aplicações para a World Wide Web e intranets e extra-
nets corporativas. A linguagem Java está relacionada com as linguagens de programação C
e Objective C, mas é muito mais simples e mais segura, além de ser independente da plataforma
de computação. A Java também se destina especificamente às aplicações de rede de tempo real,
interativas e baseadas na web. As aplicações Java são compostas por pequenos programas de
aplicação, denominados applets, e podem ser executadas por qualquer computador e em qual-
quer sistema operacional de qualquer local da rede.
Uma das principais razões da popularidade da linguagem Java é a facilidade de criação e
distribuição dos applets, dos servidores da rede para os PCs-cliente e para os computadores da
rede. Os applets podem consistir em pequenos programas de aplicação para fins especiais ou
pequenos módulos de programas maiores de aplicações Java. Os programas Java também são
independentes de plataforma – podem ser executados nos sistemas Windows, Unix e Macintosh
sem nenhuma modificação.
A linguagem .NET da Microsoft é um conjunto de assistentes de programação para servi-
ços na web, ou seja, um recurso para utilizar a web em lugar do próprio computador do usuário
para acessar vários serviços (ver adiante). A linguagem .NET destina-se a oferecer a usuários in-
dividuais e empresariais interface interoperativa via web para aplicações e dispositivos do com-
putador, além de tornar as atividades de computação cada vez mais orientadas a navegadores
web. A plataforma.NET abrange servidores, serviços de componentes, como armazenamento
de dados baseado na web; e software de dispositivos. Ela também inclui o Passport, serviço de
verificação de identidade que requer preenchimento de formulários apenas uma única vez.
A plataforma .NET destina-se a permitir o funcionamento simultâneo de todos os dis-
positivos de computação e a atualização automática e sincronizada de todas as informações do
usuário. Além disso, deverá oferecer serviços especiais de assinatura on-line. O serviço permitirá
o acesso a produtos e serviços personalizados e a utilização destes de um ponto inicial central
para gerenciamento de várias aplicações (por exemplo, e-mail) ou software (por exemplo, Office
.NET). Para os desenvolvedores, a .NET oferece capacidade de criar e reutilizar módulos, au-
mentando, assim, a produtividade e reduzindo a quantidade de erros de programação.
A expectativa para o lançamento completo da .NET é de alguns anos, com lançamento
periódico de produtos, como serviço de segurança pessoal e novas versões do Windows e Office,
chegando separadamente ao mercado para implementar a estratégia da .NET. Hoje, já está dis-
ponível o ambiente de desenvolvimento Visual Studio .NET; além disso, o Windows XP possui
algumas capacidades de .NET.
A versão mais recente da linguagem Java é a Java Enterprise Edition 5 (Java EE 5), que se
tornou principal alternativa à plataforma de desenvolvimento de software .NET da Microsoft
para muitas organizações que pretendem capitalizar o potencial comercial das aplicações e dos
serviços baseados na web. A Figura 4.23 compara as vantagens e desvantagens da utilização da
Java EE 5 e .NET no desenvolvimento de software.
Serviços na web são componentes de software baseados na estrutura da web e nas tecnologias e Serviços na web
nos padrões orientados a objetos para utilização da web para ligar eletronicamente as aplicações
de diferentes usuários e diferentes plataformas de computação. Portanto, os serviços na web
ligam funções empresariais básicas para compartilhar dados, em tempo real dentro das aplica-
ções baseadas na web, por uma empresa com seus clientes, fornecedores e outros parceiros. Por
exemplo, os serviços na web permitem à aplicação de compras de uma empresa verificar rapi-
damente o estoque de um fornecedor antes de emitir um grande pedido, enquanto a aplicação
de vendas do fornecedor utiliza os serviços para verificar automaticamente a classificação de
crédito da empresa em um serviço de informação de crédito antes de aprovar a compra. Desse
modo, tanto entre as empresas como entre os profissionais de TI, a expressão serviços na web é
comumente utilizada para descrever as funções de computação e negócios baseadas na web ou
de serviços realizados pelas tecnologias e pelos padrões de software da web.
A Figura 4.22 mostra o funcionamento dos serviços na web e identifica algumas das tec-
nologias e dos padrões básicos envolvidos. A linguagem XML é uma das principais tecnologias
que viabilizam o funcionamento das aplicações dos serviços na web entre diferentes plataformas
de computação. São importantes também a UDDI (Universal Description and Discovery In-
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
Neste vídeo, iremos apresentar as principais características dos sistemas operacionais, seus
objetivos de uso e como ocorre seu relacionamento com os sistemas de aplicação de usuários.
EXERCÍCIOS
A) Somente I e II.
B) Somente I e III.
C) Somente II e III.
D) I, II e III.
E) Somente III.
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
A) A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados a partir do software, desde que
essa nova versão seja distribuída com base nos termos de uma licença tradicional de
“copyright”.
B) A licença não pode colocar restrições em outros programas que são distribuídos com o
programa licenciado.
C) A licença pode restringir apenas a distribuição gratuita dos softwares, pois o pagamento
pelo seu uso é uma das fontes de recurso das empresas desenvolvedoras.
D) A licença pode restringir o uso do software por apenas determinados setores específicos de
atuação.
E) A licença trata de que cada produto de software desenvolvido receberá uma versão
diferente da licença, cuja numeração será sequencial.
NA PRÁTICA
Uma importante prática que continua crescendo na área de informática é a produção de software
de código aberto. Podemos entendê-lo como sendo o software de computador disponibilizado
juntamente com seu código-fonte e devidamente licenciado. Este registro legal fornece aos
usuários o direito de estudar, modificar e distribuir o software de graça para qualquer pessoa ou
empresa com qualquer finalidade. Na maioria das vezes, o software de código aberto é
desenvolvido colaborativamente, inclusive com os membros do projeto estando em diferentes
localidades físicas.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Para o adequado uso da tecnologia, seja para questões pessoais ou profissionais, é importante
conhecer os principais tipos e categorias de software existentes e como eles podem contribuir
para a realização das tarefas. No caso dos softwares de aplicação para usuários finais, os
programas podem ser subdivididos em categorias de aplicação para fins gerais e para funções
específicas, dificultando ainda mais a tarefa de se definir o software mais adequado para cada
situação.
ADMINISTRAÇÃO DE
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
15ª Edição
O12a O’Brien, James A.
Administração de sistemas de informação [recurso
eletrônico] / James A. O’Brien, George M. Marakas ; tradução:
Rodrigo Dubal ; revisão técnica: Armando Dal Colletto. – 15.
ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 658:004
Introdução ao Este capítulo apresenta uma visão geral dos principais tipos de software utilizados para trabalhar
com computadores ou acessar redes de computação. Ele aborda as características e finalidades
software desses softwares, além de apresentar exemplos de uso. Antes de iniciar o capítulo, seria interes-
sante analisar um exemplo característico da mudança contínua do universo do software corpo-
rativo.
Leia o “Caso do mundo real 1” sobre as implementações inovadoras e bem-sucedidas
do software como serviço (software-as-a-Service SaaS). Com esse exemplo, é possível aprender
muito sobre os desafios e as oportunidades do mercado de pequenos softwares corporativos (ver
Figura 4.1).
O que é software? Para compreender bem a necessidade e o valor da ampla variedade de softwares existentes, é
necessário entender corretamente o que é software. Software é um termo genérico referente
a vários tipos de programas usados para operar e manipular computadores e seus periféricos.
Uma forma simples de distinguir hardware de software é enxergar o primeiro como a parte in-
variável do computador e o segundo como a parte variável. Existem diversos tipos e categorias
de software. Neste capítulo, será dada ênfase aos diferentes tipos de software e seus variados usos.
Tipos de software A análise inicial sobre software abordará os principais tipos e as funções básicas do software de
aplicação e do software de sistema disponíveis para os usuários do computador, como mostra
a Figura 4.2, que resume as principais categorias dos softwares de sistema e aplicação discutidos
neste capítulo. Evidentemente, trata-se de uma ilustração conceitual. Os tipos de software dis-
poníveis dependem sobretudo dos tipos de computadores e das redes utilizados e das tarefas
específicas realizadas. Nesta seção, serão abordados os softwares de aplicação e, na Seção II, os
principais tipos de software de sistema.
Software de A Figura 4.2 mostra que, entre os softwares de aplicação, estão diversos programas que po-
aplicação para dem ser subdivididos em categorias de aplicação para fins gerais e para funções específicas. Os
usuários finais programas de aplicação para fins gerais são aqueles que executam tarefas comuns de proces-
samentos de dados de usuários finais. Por exemplo, os programas de processamento de texto,
planilha eletrônica, gerenciamento de banco de dados e editoração eletrônica são comumente
utilizados pelos usuários para fins domésticos, educacionais, empresariais, científicos, entre ou-
tros. Por causa do significativo aumento de produtividade proporcionado por esses programas,
às vezes eles são conhecidos como pacotes de produtividade. Alguns outros exemplos são os pro-
gramas de navegação na web, correio eletrônico e groupware, que facilitam a comunicação e a
colaboração entre equipes e grupos de trabalho.
Outra forma comum de classificar o software é com base no método de desenvolvimento.
Software sob medida (customizado) é a expressão usada para identificar aplicações de software
desenvolvidas dentro da organização, para uso próprio; isto é, a organização que cria o código
do programa também é a que adota a aplicação final do software. Por outro lado, software Cots
(acrônimo de commercial off-the-shelf, ou seja, pronto para comercialização) é aquele desenvol-
vido para ser comercializado em diversas cópias (e, em geral, com o objetivo de obter lucros
comerciais). Nesse caso, a organização que cria o software não é o público-alvo desse produto.
Há diversas características importantes na descrição do software Cots. A primeira, como
descrita na definição, é a venda do produto em várias cópias com mínimas mudanças, além das
versões de atualização já programadas. Os consumidores do software Cots geralmente não têm
controle sobre especificações, programação, evolução, ou acesso ao código-fonte ou à docu-
mentação interna. O produto Cots é vendido, alugado ou licenciado para o público em geral,
mas, em quase todos os casos, o fornecedor do produto mantém os direitos de propriedade
intelectual do software. O software sob medida, porém, é de propriedade da organização que o
desenvolveu (ou pagou para que fosse desenvolvido), e as especificações, funcionalidades e pro-
priedade do produto final são controladas ou mantidas pela organização que o criou.
GE, H.B. Fuller Co., e outras
CASO
DO MUNDO REAL 1 empresas: implementações bem-
-sucedidas de software como serviço
Continua 哫
Até agora, a espinhosa questão da qualidade de dados cessidade, podemos tentar influenciar a próxima versão. Mas,
com relação aos dados de fornecedores da GE foi aprimorada, na maioria dos casos, A, B ou C serão o suficiente.”
porque os fornecedores utilizam agora as capacidades de auto- Na H.B. Fuller, mudança para o SaaS nas ferramentas
atendimento no sistema SaaS para gerenciar seus próprios da- de recursos humanos permitiu à empresa fortalecer seu pes-
dos. A GE tem 327 mil funcionários no mundo, e seus sistemas soal. “Posso fazer uma reorganização e ter isso refletido dentro
de abastecimento contam com mais de 100 mil usuários. Ainda de minutos, e não tenho que ligar para alguém do RH para
há muito trabalho a fazer para a plataforma SIM – por exemplo, atualizar tudo”, diz John. “Também posso acessar organogra-
os empregados terceirizados da GE adicionarão mais fluxos de mas de outras áreas da organização e ver onde as pessoas estão
trabalho e novas consultas no sistema, e mais idiomas também e o que estão fazendo e compreender melhor a empresa.”
poderão ser adicionados (seis estão em operação agora). Quando se trata da gestão do SaaS, nem o departamento
De acordo com Reiner, a GE está comprometida em tra- de TI, nem a unidade de negócios que utiliza o software pare-
balhar com a Aravo a longo prazo, pois o sistema teve um bom cem ansiosos para abrir mão do controle. “As decisões de compra
desempenho até o momento. E o SaaS, como um mecanismo de estão mudando da TI para os líderes empresariais”, que muitas
entrega de aplicativos, parece ter um futuro brilhante na GE. vezes optam por taxar o software como um gasto e não esperar
Quando Steven John assumiu o cargo de CIO da fabri- pela aprovação do comitê de investimento, diz Wang. Ainda as-
cante química H. B. Fuller Co., ele herdou uma implementa- sim, acrescenta, “é muito importante fazer a TI participar dessas
ção do sistema de folha de pagamento da North American, que decisões sobre SaaS, uma vez que há arquiteturas e projetos de TI
era caro e não levava a lugar nenhum. As unidades de negócios gerais a serem considerados. Torna-se muito caro quando aplica-
não tinham participado da decisão sobre a tecnologia, e o pro- tivos não se integram, ou não interagem, bem uns com os outros.
“É bom ter pelo menos alguns parâmetros e políticas de
jeto estava inerte por questões de adaptação e outras preocupa-
forma que as pessoas saibam que tipo de aplicativo funcionará
ções. John optou por abandonar o controle do software de folha
melhor no ambiente e qual será mais barato para compartilhar
de pagamento e migrou para o SaaS.
informações e dados”, diz Wang.
“Eu queria realizar uma implementação que fosse sim-
Um dos problemas com o SaaS é que, se o fornecedor
ples e direta – para configurar, mas não personalizar – e ver os
for à falência, tudo deixará de funcionar. Você não é dono do
benefícios de uma plataforma padrão e geral”, diz John. “Foi
software. É uma operação de leasing. A pergunta, portanto, é:
uma maneira de ensinar, economizar dinheiro e terceirizar um
“O que você possui?” Se o fornecedor não tiver uma opção de
sistema que não era essencial.” Abrir mão do controle era um implantação local, “você precisará ser capaz de extrair dados
dilema fácil de resolver em comparação com as dores de cabeça transacionais, informações de arquivo-mestre, usando qualquer
que John enfrentaria para tentar corrigir o software existente. tipo de programas de migração, e, assim, poderá convertê-los
“Você está recebendo muito mais inovação”, afirma Ray em uma alternativa local se precisar”, diz Wang.
Wang, analista da Forrester Research Inc. “Os produtos são A longo prazo, Wang prevê uma cultura de TI em que
muito mais configuráveis do aqueles que a maioria das pessoas o software como serviço seja comum: “Poderemos viver em um
têm em seus próprios aplicativos. Você pode alterar campos, mundo onde tudo será configurado. Todos os nossos aplicati-
renomear coisas e mover atributos e fluxos de trabalho. Por- vos não permanecem no local, e os líderes empresariais estão
tanto, há um bom nível de controle.” em busca de aplicativos externos”. “As equipes de TI estão fa-
Além do mais, as opções de configuração são mais re- zendo testes para se certificar de que os aplicativos funcionam
finadas e bem pensadas, dando aos usuários algumas boas bem no ambiente, assegurando que não haja erros ou vírus e
escolhas, em vez de inúmeras opções. John descobriu que a que a integração funcione – basicamente, a equipe de TI vai
configuração em vez da personalização permite à H. B. Fuller passar o tempo fornecendo serviços e implementando, inte-
manter o seu “núcleo enxuto”. “Acredito que mais padroniza- grando e fazendo instalações. É assim que prevemos o merca-
ção leva a uma maior agilidade”. “O SaaS permite-nos dizer: do em 2020.”
‘isso é bom o suficiente... para nossas necessidades’. Então, não Fonte: Adaptado de Thomas Wailgum. “GE CIO Gets His Head in the
é necessário enfrentar aquelas situações horríveis em que você Cloud for New SaaS Supply Chain App”. CIO Magazine, 22 de janeiro de
tem sistemas altamente personalizados. Usamos as opções de 2009; e Stacy Collett. “SaaS Puts Focus on Functionality”. Computerworld,
configuração A, B ou C. Se uma das três não atende à nossa ne- 23 de março de 2009.
Software do
computador
FIGURA 4.2 Visão geral do software de um computador. Observe os principais tipos e exemplos de software de aplicação e de
sistema.
Sistemas internos fragmentados não são incomuns em empresas como a Visa, que obteve
crescimento acelerado de dois dígitos durante onze anos consecutivos. Após uma revisão cuidadosa
de soluções de software disponíveis, a Visa escolheu o software de aplicativos empresariais Oracle
E-Business Suite para solucionar os problemas oriundos de uma retaguarda complexa e ineficiente.
Os resultados da conversão para o novo pacote de software foram espetaculares. Os modernos
aplicativos financeiros do produto da Oracle transformaram os incômodos e desatualizados proce-
dimentos da Visa em soluções de negócio eletrônico baseadas na web que atenderam às exigências
da empresa para todas as funções e processos. Oracle Financials, por exemplo, automatizou a velha
organização da Visa e criou um sistema mais ágil capaz de registrar o impacto das atividades finan-
ceiras em escala global. As contas a pagar passaram de um processo manual complicado para um
sistema integrado que verifica automaticamente as faturas com relação aos pagamentos e solicita
avaliações de quaisquer discrepâncias via e-mail. O Oracle iProcurement também ajudou a automa-
tizar o sistema de requisição e compras, simplificando todo o processo de compra e implementando
um modelo de autoatendimento para aumentar a eficiência de processamento.
Fonte: Adaptado de Oracle Corporation, “Visa to Save Millions a Year by Automating Back-Office Processes
with Oracle E-Business Suite,” Customer Profile. Disponível em: www.oracle.com. Acesso: 13 set 2002.
Software de Existem milhares de pacotes de software de aplicação com funções específicas para suportar
certas aplicações de usuários finais empresariais e de outras áreas. Por exemplo, software de
aplicação aplicação empresarial auxiliam a reengenharia e a automação de processos empresariais com
empresarial aplicações estratégicas de negócios eletrônicos, como gestão de atendimento ao cliente, ERP
e gestão da cadeia de fornecedores. Outros exemplos são os pacotes de software para aplicação
de comércio eletrônico (e-commerce) na web, ou em áreas funcionais da empresa para gestão de
recursos humanos, contabilidade e finanças. Há ainda outros softwares que auxiliam gerentes e
profissionais de negócio, oferecendo ferramentas de apoio para tomada de decisões em sistemas
de exploração de dados, portais de informações empresariais ou de gestão de conhecimento.
Essas aplicações e ferramentas de software empresariais serão discutidas em mais detalhes
nos próximos capítulos. Por exemplo, as aplicações de depósito e de exploração de dados se-
rão abordadas nos Capítulos 5 e 9; as aplicações de contabilidade, marketing, produção, gestão
de recursos humanos e financeira serão discutidas nos Capítulos 7 e 8. O Capítulo 7 também
discutirá a aplicação de gestão de relacionamento com o cliente, ERP e gestão da cadeia de
suprimentos. O e-commerce será analisado no Capítulo 8, e as aplicações de apoio à tomada de
decisões e de análise de dados serão exploradas no Capítulo 9. A Figura 4.3 mostra alguns dos
vários tipos de software de aplicação empresarial disponíveis no Mercado. Essas aplicações, em
particular, estão integradas na E-Business Suite da Oracle Corp.
Fonte: Adaptado de Oracle Corp., “E-Business Suite: Manage by Fact with Complete Automation and Complete Information”, Oracle.com, 2002.
FIGURA 4.3 Aplicações empresariais do Oracle E-Business Suite ilustram um dos vários tipos de softwares de aplicação empre-
sarial disponíveis.
CAPÍTULO 4 • Software 127
A discussão inicial deste capítulo será focada nos softwares de aplicação para fins gerais baseados Suítes de
em suítes de software. Esse enfoque deve-se ao fato de a maioria dos pacotes de produtividade
mais usados ser comercializada na forma de suítes de softwares, como Microsoft Office, Lotus softwares
SmartSuite, Corel WordPerfect Office, Sun StarOffice, e a respectiva versão aberta, o OpenO- e pacotes
ffice. Uma análise dos componentes desses pacotes proporciona uma visão geral das importan-
tes ferramentas de software disponíveis para melhorar a produtividade.
integrados
A Figura 4.4 compara os programas básicos componentes nos quatro principais conjuntos
de software. Observe que cada conjunto integra pacotes de software de processamento de texto,
planilha eletrônica, apresentação gráfica, gerenciamento de banco de dados e gerenciamento de
informações pessoais. Microsoft, Lotus, Corel e Sun oferecem, dependendo da versão escolhida,
outros progrmamas juntamente com seus pacotes. Por exemplo, programas de acesso à internet,
correio eletrônico, publicação na web, editoração eletrônica, reconhecimento de voz, gestão
financeira, enciclopédia eletrônica, e assim por diante.
O custo de uma suíte de software é muito inferior ao custo total de compra de cada pro-
grama individual. Outra vantagem é que todos os programas do mesmo pacote usam ícones,
ferramentas e barras de status, menus e outros recursos com a mesma interface gráfica do usuário
(GUI), produzindo, assim, a mesma aparência e sensação, facilitando a aprendizagem e a utili-
zação dos recursos. Os softwares da suíte também compartilham as mesmas ferramentas, como
verificador ortográfico e assistente de ajuda, o que os torna mais eficientes. Outra grande vanta-
gem das suítes é que os softwares são programados para ser totalmente compatíveis, facilitando,
por exemplo, a importação de arquivos entre si, independentemente do programa em execução
no momento. Esses recursos os tornam mais eficientes e mais fáceis de usar do que se forem
utilizados diversos programas individuais de pacotes diferentes.
É claro que inserir tantos programas e recursos em apenas um grande pacote também tem
suas desvantagens. Os críticos do setor argumentam que muitos recursos desses pacotes não são
totalmente aproveitados pela maioria dos usuários finais, pois os pacotes tomam muito espaço
no disco rígido (muitas vezes, mais de 250 MB), dependendo das versões ou funções instaladas.
Por causa do seu tamanho, os conjuntos de software às vezes são pejorativamente chamados pe-
los críticos bloatware. O custo desses conjuntos varia de US$ 100 para uma atualização de uma
versão a mais de US$ 700 para uma versão completa de algumas dessas suítes.
Esses prós e contras justificam, em parte, o uso dos pacotes integrados como Microsoft
Works, Lotus eSuite WorkPlace, AppleWorks e outros. Os pacotes integrados combinam algumas
das funções de diversos programas – como processamento de texto, planilha eletrônica, apresenta-
ção gráfica e gerenciador de banco de dados – em um único pacote de software.
Como os pacotes integrados não incluem muitos dos recursos e das funções existentes nos
pacotes individuais e nas suítes de software, eles são considerados menos potentes. Essa limitação
de funcionalidade, no entanto, exige muito menos espaço do disco rígido (menos de 10 MB),
custa menos de US$ 100 e, muitas vezes, vem pré-instalada em muitos microcomputadores
menos sofisticados. Os pacotes integrados oferecem funções e recursos suficientes para muitos
usuários de computador, além de fornecerem em um pacote menor, algumas das vantagens das
suítes de software.
FIGURA 4.4 Componentes básicos de programas de quatro principais suítes de software. Outros
programas podem ser incluídos, dependendo da edição do pacote selecionada.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
1) Entre os softwares de aplicação estão diversos programas que podem ser subdivididos
em categorias de aplicação para fins gerais e para funções específicas. Os programas
de aplicação para fins gerais são aqueles que executam tarefas comuns de
processamento de dados de usuários finais. Em função do significativo aumento de
produtividade proporcionado por esses programas, eles também são conhecidos como
“pacotes de produtividade”. Analise as afirmações abaixo relacionadas com a
classificação dos softwares e identifique a CORRETA:
A) A classificação dos tipos de softwares é padronizada e não varia em função dos tipos de
computadores e das redes utilizadas.
B) A principal vantagem que uma empresa pode obter a partir da utilização de softwares
desenvolvidos exclusivamente para comercialização é que ela terá grande controle sobre a
programação deles.
E) Software sob medida é uma expressão utilizada para identificar aplicações de software
desenvolvidas fora da organização, para uso genérico.
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I.
E) III.
...PORQUE...
(2) ...à medida que cada desenvolvedor conclui seu projeto, o código para a aplicação
torna-se disponível e gratuito para qualquer pessoa que deseje utilizá-lo.
Analise os itens abaixo que estão relacionados com os softwares para processamento
de texto e elaboração de planilhas eletrônicas:
I. As planilhas eletrônicas facilitaram o processo de criação de documentos
organizacionais que demandam execução de cálculos e exibição dos resultados em
formatos variados, como textual e gráfico.
II. Nos principais pacotes de escritório existentes no mercado, as aplicações de
processamento de texto e planilha eletrônica fazem parte de um mesmo software.
III. O foco principal dos softwares de processamento de texto é a conversão dos
documentos em formato HTML para publicação como páginas web.
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) II e III.
NA PRÁTICA
Groupware é um software que permite a colaboração entre grupos de trabalho e equipes com o
objetivo de cumprir as atribuições coletivas. Esta é uma categoria de software de aplicação para
fins gerais que combina diversos recursos e funções de softwares facilitadores do trabalho em
conjunto. Normalmente, os produtos de groupware dependem da estrutura da internet para
viabilizarem o trabalho em conjunto de equipes virtuais localizadas geograficamente em áreas
distintas. Veja, a seguir, um exemplo.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Nesse contexto, entre as principais estratégias básicas que podem ser adotadas pelas empresas,
destaca-se a estratégia de inovação. Nela, o objetivo principal da organização passa a ser a busca
por novas maneiras de fazer negócios, seja pelo desenvolvimento de novos produtos e serviços,
seja pela entrada em mercados, seja por nichos exclusivos. Para que isso seja possível, a TI tem
papel fundamental, pois auxilia diretamente a organização na condução de atividades que
buscam alcançar os objetivos estratégicos definidos. Considere uma empresa que atua no
segmento educacional tradicional oferecendo cursos de capacitação profissional em unidades
físicas localizadas em diversas cidades do Brasil. Após diversas pesquisas de mercado, a
empresa decidiu modernizar seus produtos e serviços para conseguir maior crescimento e
lucratividade.
Você foi contratado pela empresa como Diretor de Inovação e tem como principal atribuição o
desenvolvimento de um novo produto ou serviço totalmente inovador para o mercado. A ideia
dos diretores da empresa é que esse produto/serviço esteja vinculado com as mais recentes
tecnologias da informação, criando uma imagem de modernidade para a organização. Sendo
assim, proponha e detalhe a criação de um novo produto ou serviço que a empresa oferecerá ao
mercado como parte do seu plano de modernização.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
TECNOLOGIAS DE
COMUNICAÇÃO E
DE INFORMAÇÃO
Competindo com
a tecnologia da
informação
Marcel Santos Silva
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Não é de hoje que a tecnologia da informação (TI) impacta a vida das empresas e
das pessoas, seja por facilitar o acesso a produtos ou serviços, seja por permitir
a implementação de novos negócios que otimizam o processo de construção e
melhoram a eficiência e a eficácia de toda a cadeia de suprimentos. A TI exerce
um papel importante dentro do processo de construção de produtos inovadores,
principalmente de modelos que lançam mão de tecnologias disruptivas para
solucionar problemas enfrentados pela sociedade nos mais diversos ramos de
atividade.
Há diversos elementos que podem contribuir para que uma organização ob-
tenha vantagens competitivas; no entanto, é inegável que, sem o apoio da TI, isso
se torna mais complicado. É claro que a TI, por si só, não garante mais vantagem
competitiva, mas, por ser parte da estratégia corporativa estabelecida pela alta
2 Competindo com a tecnologia da informação
cúpula das empresas, ela possibilita a agregação das demais abordagens para
que esse sucesso seja alcançado.
Neste capítulo, serão apresentados os usos da TI que garantem um ambiente
favorável para a implementação de técnicas que oferecem vantagens competitivas
para as organizações que as aplicam. Além disso, você também conhecerá as prin-
cipais estratégias competitivas e as situações em que as tecnologias contribuem
para o sucesso das operações de negócios.
PHILLIPS, 2012, p. 21). Essa modalidade conta com uma importante variação,
a chamada “troca privada”, que consiste na divulgação das necessidades do
comprador para o recebimento de propostas de fornecedores interessados.
Essas propostas são feitas por um leilão reverso, em que “[...] lances cada vez
menores são solicitados por organizações que querem fornecer o produto
ou serviço desejado a um preço cada vez menor. À medida que os lances vão
ficando cada vez menores, mais e mais fornecedores abandonam o leilão”; e,
então, a organização vencedora será aquela com o lance mais baixo (BALTZAN;
PHILLIPS, 2012, p. 21).
Para garantir vantagem competitiva, a organização busca diminuir o poder
do fornecedor quando ela assume o papel de cliente, e trabalha para au-
mentar o poder do fornecedor quando ela se encontra nessa posição. Dessa
forma, por meio da gestão de negociação em toda a cadeia de suprimentos,
é possível alcançar melhores resultados.
Estratégias competitivas
Ao decidir entrar em um determinado mercado, a organização precisa esta-
belecer uma estratégia para isso. As estratégias podem ser abrangentes, de
forma a atingirem um nicho de mercado grande, ou focadas, quando cobrem
um nicho específico desse mercado. De acordo com Audy, Andrade e Cidral
(2007), as quatro principais estratégias competitivas são a estratégia de
liderança de custo, a estratégia de diferenciação, a estratégia de inovação,
a estratégia de crescimento, a estratégia de aliança e a criação de valor, que
serão detalhadas a seguir.
Estratégia de diferenciação
Como o próprio nome aponta, a estratégia de diferenciação tem como foco
principal conquistar a fidelidade do cliente por meio da criação de produtos
ou serviços que diferenciem a empresa de seus concorrentes. Os sistemas de
informação podem contribuir com essa estratégia ao possibilitar que sejam
agregadas aos produtos novas características, que dificilmente poderão ser
copiadas pelos concorrentes. Com isso, garante-se a associação à marca de
diferenciais oferecidos pela empresa (AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2007).
Estratégia de inovação
A estratégia de inovação busca novas formas de realizar negócios, seja pelo
desenvolvimento de novos produtos, seja pelo ingresso em novos mercados,
seja pela criação de maneiras diferentes de se produzir. Nessa estratégia, o
Competindo com a tecnologia da informação 7
Estratégia de crescimento
A estratégia de crescimento visa à expansão significativa da capacidade de
produção de bens e serviços, bem como à diversificação e à integração de
produtos, o que culmina no crescimento da organização. Os sistemas de apoio à
tomada de decisão podem auxiliar na construção de modelos preditivos, ofere-
cendo análises complexas de possíveis cenários e, assim, permitindo ao gestor
uma tomada de decisão muito mais assertiva (AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2007).
Estratégia de aliança
A busca por parcerias com clientes e fornecedores dentro da cadeia de supri-
mentos em que a empresa atua, sendo os precursores nesse ramo, possibilita
ganhos satisfatórios. Para se desenvolver a estratégia de aliança, as principais
formas são fusões, aquisições ou contratos relacionados à produção ou à
comercialização dos produtos ou serviços. Nesse tipo de estratégia, os sis-
temas de informação garantem que as operações comuns sejam integradas,
possibilitando redução de custos, otimização de processos e compartilhamento
de recursos e informações entre as unidades (AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2007).
Criação de valor
O processo de negócio pode ser definido como um conjunto de atividades que
atendem a um objetivo específico. Uma das abordagens de cadeia de valor
utilizada é a de Michael Porter, cujo objetivo é avaliar a eficácia dos processos
de negócios de uma organização. Essa abordagem enxerga a empresa como
um conjunto de processos que agregam valor ao produto ou serviço para o
cliente (BALTZAN; PHILLIPS, 2012).
A Figura 3 apresenta uma cadeia de valor. Nela, em sua parte inferior, é
possível observar que as atividades primárias de valor adquirem a matéria-
-prima, produzem, comercializam e fornecem serviços pós-vendas. Já as
atividades de valor de apoio, apresentadas na parte superior do gráfico,
são compostas por infraestrutura da empresa, gestão de recursos humanos,
suprimentos e TI (BALTZAN; PHILLIPS, 2012).
8 Competindo com a tecnologia da informação
Melhorias
empresariais BPR
Para que uma empresa se torne ágil, é necessário que ela implemente
quatro estratégias básicas, descritas a seguir (O’BRIEN; MARAKAS, 2013).
1. Oferecer ao cliente um produto ou serviço que seja visto por ele como a
solução para os seus problemas, de modo que os preços dos produtos
ou serviços possam ser baseados no valor da solução, e não no valor
do custo de produção.
2. Associar-se a seus consumidores e fornecedores, bem como a outras
empresas (inclusive as concorrentes), a fim de poder levar seus
produtos ao mercado da maneira mais rápida e com o menor custo
possível.
3. Ser organizada a ponto de conseguir crescer em momentos de mudança
e incerteza. Isso se torna possível pelo uso de estruturas flexíveis
focadas no aproveitamento de oportunidades que venham a surgir.
4. Alavancar o impacto do seu pessoal e o conhecimento que ele tem, pois,
nutrindo um espírito empreendedor, a empresa incentiva a inovação,
a adaptação e o comprometimento do seu quadro de colaboradores.
Competindo com a tecnologia da informação 11
Quadro 2. Modos como a TI pode auxiliar uma empresa a ser uma compe-
tidora ágil
Tipos de
agilidade Descrição Papel da TI
Referências
AUDY, J. L. N.; ANDRADE, G. K. de; CIDRAL, A. Fundamentos de Sistemas de Informação.
Porto Alegre: Bookman, 2007.
BALTZAN, P.; PHILLIPS, A. Sistemas de informação. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.
(Série A).
BURGELMAN, R. A.; CHRISTENSEN; C. M; WHEELWRIGTH, S. C. Gestão estratégica da
tecnologia e da inovação: conceitos e soluções. 5 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
DAVENPORT, T. H.; MARCHAND, D. A.; DICKSON, T. Dominando a gestão da informação.
Porto Alegre: Bookman, 2004.
O’BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de informação: uma introdução.
Porto Alegre: AMGH, 2013.
Leituras recomendadas
LAURINDO, F. J. B. et al. O papel da tecnologia da informação (TI) na estratégia das
organizações. Gestão & Produção, v. 8, n. 2, p. 160–179, ago. 2001. Disponível em: http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2001000200005&lng=en
&nrm=iso Acesso em: 8 maio 2021.
LOPES, A. E. M. P. Limitadores ao progresso de um ecossistema empreendedor à luz da
gestão da tecnologia da informação. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, v. 14, n.
4, p. 39–61, 2020. Disponível em: https://rica.unibes.com.br/rica/article/view/1103/835.
Acesso em: 8 maio 2021.
O vídeo a seguir apresenta as principais forças enfrentadas pelas empresas nos seus ambientes
de negócios, além de possíveis estratégias competitivas que podem ser elaboradas para enfrentá-
las.
EXERCÍCIOS
1) O tradicional modelo de competição elaborado por Michael Porter indica que para a
empresa sobreviver e ter sucesso é preciso que sejam desenvolvidas e implementadas
estratégias capazes de criar oposição aos seguintes fatores:
Como visto na Dica do Professor, para que a empresa consiga efetivamente combater
essas forças, sua estratégia pode estar relacionada com as seguintes estratégias
competitivas básicas: liderança em custos, diferenciação, inovação, crescimento e
aliança.
B) A estratégia de aliança envolve a busca por novas maneiras de fazer negócios, tanto em
termos de desenvolvimento de novos produtos e serviços quanto da entrada em mercados
exclusivos.
2) A gestão das empresas precisa considerar o uso de estratégias básicas para concorrer
no mercado atual, pois diversas forças atuam, a todo momento, criando dificuldades
para que o sucesso seja alcançado. Nesse aspecto, a tecnologia da informação (TI)
pode colaborar para que os objetivos estratégicos sejam plenamente atingidos.
Normalmente, os investimentos em TI conseguem promover a fidelização de clientes e
fornecedores desde que sejam criados novos e valiosos relacionamentos com eles.
Considerando que a TI pode ser usada para implementar as estratégias básicas da
competitividade, analise as afirmações a seguir:
A) Somente I e II.
B) Somente I e III.
C) Somente II e III.
D) Somente I.
E) I, II e III.
3) A tecnologia da informação (TI) precisa ser analisada sob um ponto de vista mais
amplo, isto é, como algo mais do que apenas um conjunto de tecnologias que auxiliam
e suportam as operações de negócios, grupos de trabalho e colaboração entre
empresas. Essa análise deve ser realizada levando-se em conta que a TI efetivamente
permite que a empresa mude a maneira como compete nos mercados em que atua.
Contudo, o uso estratégico da TI não é algo simples de ser alcançado, demandando
um amplo processo de planejamento e alinhamento estratégico entre as tecnologias e
o negócio da organização. Analise as afirmações que tratam a respeito do
alinhamento estratégico da TI e identifique a CORRETA:
B) A gestão plena de TI precisa estar relacionada com o seu alinhamento ao negócio, com a
tomada de decisão sobre a alocação de recursos e com a criação de mecanismos de
medição do sucesso do uso das tecnologias.
C) A TI consegue gerar valor para a estrutura de negócios das organizações, mas a tomada de
decisões estratégicas ainda não pode ser realizada com o seu apoio, pois os sistemas de
informação não fornecem dados confiáveis.
4) Diversos especialistas concordam que uma das mais importantes implementações das
estratégias competitivas é a reengenharia de processos de negócios, normalmente
chamada apenas de reengenharia. Ela pode ser entendida como uma reavaliação
fundamental dos processos empresariais, objetivando conseguir melhorias em custos,
qualidade, velocidade e atendimento. Além disso, a reengenharia combina a
estratégia básica de promover inovação no negócio com a estratégia de promover
melhorias nos processos para que a empresa se transforme em um concorrente mais
forte no mercado.
Analise os itens a seguir que estão relacionados com a reengenharia de processos de
negócios:
I. O benefício gerado pela reengenharia elimina o risco de falhas organizacionais nos
processos de negócios.
II. A reengenharia de processos de negócios demanda um grau de mudança radical e
normalmente demanda um período mais longo de tempo para ser realizada.
III. Os recursos de TI podem aumentar consideravelmente a eficiência dos processos
empresariais, exceto aqueles relacionados com a comunicação interpessoal dos
colaboradores. ,Está CORRETO SOMENTE o que se afirma em:
A) I.
B) II.
C) III.
D) II e III.
E) I e III.
NA PRÁTICA
Normalmente, uma empresa espera que a utilização estratégica da tecnologia da informação (TI)
em seu ambiente funcione como sustentação das suas operações de negócios, além de permitir o
desenvolvimento de novas estratégias competitivas.Entretanto, medir os resultados deste apoio
da TI à organização é uma tarefa complexa. Muitas vezes os gestores têm a percepção de que a
TI não está totalmente alinhada com as estratégias de negócios.
Veja um exemplo.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
AUDY, Jorge Luis Nicolas; ANDRADE, Gilberto Keller de; CIDRAL, Alexandre.
Fundamentos de Sistemas de Informação. Porto Alegre: Bookman, 2007. (Capítulo 4)
Tecnologias de entrada, saída e
armazenamento de dados I
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
Nos últimos anos, diversos periféricos foram lançados no mercado para tentar facilitar o uso dos
equipamentos tecnológicos pelos usuários. Desde o desenvolvimento de avançadas mesas
digitalizadoras até incrementos discretos nos teclados e mouses, os fabricantes procuram a todo
o momento produzir novas formas para melhorar a interação das pessoas com as tecnologias. No
mercado atual é possível encontrar um grande número de periféricos, tanto de entrada como de
saída, cujo papel principal é o de aumentar a eficiência no uso da tecnologia da informação pelas
pessoas. Entretanto, é importante que a aquisição e o uso de cada periférico seja bem planejado,
evitando-se situações como insatisfação com o recurso tecnológico em função de expectativas
não atendidas. Para isso, as pessoas e organizações precisam pesquisar e conhecer bem as
características de cada periférico, para que o processo de escolha seja facilitado. Neste contexto,
faça uma pesquisa a respeito das características básicas dos principais periféricos de entrada e
saída. Com os resultados desta pesquisa, elabore uma tabela contendo pelo menos três
periféricos de entrada e três de saída. Para cada periférico incluído na tabela, especifique pelo
menos um ponto positivo e um ponto negativo de sua utilização.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Existem diversas tecnologias que podem ser utilizadas pelas pessoas para informar dados a um
computador. Em casos específicos, duas ou mais tecnologias podem ser combinadas para
proporcionar maior facilidade aos usuários e melhor qualidade nos dados inseridos. Isso é
fundamental para que o computador saiba efetivamente qual a intenção do usuário ao manuseá-
lo. Neste contexto, acompanhe um trecho da obra Administração de Sistemas de Informação, de
O'Brien e Marakas, a qual serve de base teórica para a nossa Unidade de Aprendizagem. Inicie a
leitura na página 95 (começando no item Sistemas de reconhecimento de voz) e vá até a página
99 (terminando em “... de computadores do banco.”).
Boa leitura.
James A. O’Brien
George M. Marakas
ADMINISTRAÇÃO DE
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
15ª Edição
O12a O’Brien, James A.
Administração de sistemas de informação [recurso
eletrônico] / James A. O’Brien, George M. Marakas ; tradução:
Rodrigo Dubal ; revisão técnica: Armando Dal Colletto. – 15.
ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 658:004
Fonte: © Comstock/PunchStock.
O Ford Sync permite ao motorista instalar praticamente qualquer telefone celular ou apa-
relho reprodutor de mídia digital no veículo e operá-lo por meio de comando de voz, do volante
ou de controles manuais do rádio. O sistema também é capaz de receber e ler mensagens de
texto usando uma voz feminina digitalizada chamada “Samantha”. O Sync é capaz de interpretar
cerca de uma centena de mensagens taquigrafadas – como RMA para “rindo muito alto” – e
também pode ler palavrões, embora não vá decifrar acrônimos obscenos. O reconhecimento da
voz é atualmente comum no carro, em casa e no trabalho.
Poucas pessoas conseguem dimensionar a facilidade de trabalho e a melhoria do sistema de com- Digitalização
putação proporcionadas pelo uso do digitalizador. A sua função é transferir documentos para óptica
o computador com o mínimo de tempo e inconveniências, transformando praticamente tudo o
que esteja em papel – carta, logotipo ou foto – em formato digital reconhecido pelo computador.
O digitalizador pode ser uma ótima ajuda para tirar a pilha de papéis de cima da mesa e
transferi-la para o computador.
O dispositivo de digitalização óptica lê o texto ou os gráficos e os converte em entrada digital
para o computador. Assim, a digitalização óptica permite a entrada direta, no sistema do com-
putador, de dados de documentos originais. Por exemplo, um digitalizador compacto de mesa
pode ser usado para digitalizar páginas de texto e gráficos, e transferi-los aos aplicativos do com-
putador, para editoração e publicação na web. Também pode ser usado para digitalizar qualquer
tipo de documento e transferi-lo para o sistema a fim de organizá-lo em pastas, como parte do
sistema de biblioteca de gerenciamento de documentos, facilitando a consulta e a recuperação dos
dados (ver Figura 3.18).
Existem muitos tipos de digitalizadores ópticos, porém todos utilizam dispositivos fotoelétri-
cos para digitalizar os caracteres lidos. Os padrões de luz refletidos dos dados são convertidos em
impulsos eletrônicos e aceitos, então, como entrada no sistema do computador. Os digitalizadores
compactos de mesa tornaram-se bastante populares por causa do baixo custo e da facilidade de uso
com os sistemas de computadores pessoais. No entanto, maiores e mais caros, os digitalizadores do
tipo plano (scanners de mesa) são mais velozes e oferecem maior resolução na digitalização colorida.
FIGURA 3.18
Um sistema
moderno de
gerenciamento
de documen-
tos pode servir
como digitali-
zador óptico,
copiadora, fax e
impressora.
A CSK Auto Corp está colhendo os benefícios de um novo sistema de comprovação de remes-
sa (proof-of-delivery - POD), implantado em 2005 para ajudar a empresa de varejo de peças de
automóvel de US$ 1,6 bilhão a impulsionar seu desempenho. A CSK Auto possui mais de 1.100
lojas em 22 Estados que operam sob os nomes Checker Auto Parts, Schuck’s Auto Supply, e
Kragen Auto Parts, bem como um negócio por atacado. A CSK Auto, que transporta quase 20
mil produtos automotivos, tinha de providenciar a impressão de centenas de milhares de for-
mulários de várias vias enquanto motoristas entregavam autopeças aos seus clientes de atacado.
Os formulários precisavam ser armazenados em vários locais e às vezes eram extraviados, o que
resultava em sobrecarga dispendiosa.
Para resolver o problema, a empresa desenvolveu e implantou um aplicativo de com-
provação de remessa que roda em um computador portátil HHP Dolphin 2D, que inclui uma
câmera digital integrada. Quando um motorista conclui uma entrega, o recebimento de infor-
mações é capturado eletronicamente a partir de um código de barras, e o motorista tira uma foto
digital da assinatura no momento da entrega. Quando os motoristas retornam aos escritórios e
CAPÍTULO 3 • Hardware 99
Fonte: Adaptado de George Hulme. “CSK Auto Replaces Paper Forms with Digital Data”. Information Week,
26 abril de 2005.
A tecnologia da tarja magnética é uma forma conhecida de entrada de dados que faz a leitura Tecnologias de
dos cartões de crédito. A camada da tarja magnética no verso desses cartões tem capacidade entrada
para armazenar até 200 bytes de informações. É nessa tarja que fica gravado o número da conta
do cliente, o qual pode ser lido por caixas automáticos de bancos, terminais de autorização de
cartões de crédito e vários outros tipos de leitores de tarja magnética.
Os cartões inteligentes (smart cards) com microprocessador e diversos quilobytes de me-
mória embutidos em cartões de débito, crédito e outros são comuns na Europa e estão cada
vez mais disponíveis nos Estados Unidos. A Holanda serve de exemplo: milhões de cartões de
débito inteligentes são emitidos pelos bancos do país. Esses cartões de débito armazenam um
saldo em dinheiro e permitem transferir eletronicamente qualquer montante a outras pessoas
para pagamento de pequenos itens e serviços. O saldo do cartão pode ser reabastecido nos caixas
automáticos ou em qualquer outro terminal. Os cartões de débito inteligentes usados na Ho-
landa têm um microprocessador e memória de 8 ou 16 KB, mais a tarja magnética comum. Os
cartões inteligentes são muito usados para pagamentos em parquímetros, máquinas de venda de
itens variados, bancas de jornais, telefones e lojas.
As câmeras digitais representam outro conjunto de tecnologia de entrada em franco
crescimento. As câmeras digitais de fotos ou de vídeo permitem capturar, armazenar e carregar
fotos ou vídeos com movimento pleno e com áudio no computador. Essas imagens digitalizadas
podem ser editadas ou melhoradas por meio de software de edição de imagem, e inseridas em
jornais, relatórios, apresentações multimídia e páginas web. Os telefones celulares comuns de
hoje também incluem o recurso de câmera de vídeo.
Os sistemas de computação dos bancos fazem a leitura magnética de cheques e recibos
de depósito usando a tecnologia de reconhecimento de caracteres em tinta magnética
(magnetic ink character recongnition - MICR). Os computadores têm capacidade, portanto, para
separar e depositar os cheques nas contas corretas. Esse processamento é possível por causa do
número de identificação do banco e da conta do cliente impressa na parte inferior da folha de
cheque com uma tinta à base de óxido de ferro. O primeiro banco a receber o cheque emitido
deve codificar o valor em tinta magnética impresso no canto inferior direito do cheque. O
sistema MICR utiliza 14 caracteres (os dez dígitos decimais e quatro símbolos especiais) de
formato padronizado. O equipamento leitor-classificador faz a leitura do cheque inicialmente
magnetizando os caracteres impressos em tinta magnética para, depois, captar o sinal emitido
por caracteres e transferi-lo para o cabeçote de leitura. Desse modo, os dados são capturados
eletronicamente pelos sistemas de computadores do banco.
No vídeo a seguir são apresentados os principais periféricos de entrada e saída de dados, suas
características básicas e como ocorre a sua interação com o computador.
EXERCÍCIOS
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) II.
E) III.
...PORQUE...
(2) ...os avanços na tecnologia, como os recursos de matriz ativa e feixe duplo,
proporcionam melhoria nas cores e maior nitidez nos monitores de cristal líquido -
Liquid Crystal Display (LCD).
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
E) Trackball, pointing stick e touchpad são dispositivos indicadores que operam dentro de
uma tela sensível ao toque para permitir a entrada de dados em um sistema de computação.
NA PRÁTICA
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
James A. O’Brien
George M. Marakas
ADMINISTRAÇÃO DE
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
15ª Edição
O12a O’Brien, James A.
Administração de sistemas de informação [recurso
eletrônico] / James A. O’Brien, George M. Marakas ; tradução:
Rodrigo Dubal ; revisão técnica: Armando Dal Colletto. – 15.
ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 658:004
Discos Unidades de disco magnético de multigigabytes não são uma extravagância, tendo em vista
arquivos de vídeos e filmes, trilhas sonoras e imagens com qualidade fotográfica que rapida-
magnéticos mente consomem espaços imensos do disco.
Os discos magnéticos são a forma de armazenamento secundário mais usada nos computado-
res. Essa utilização deve-se à capacidade de acesso rápido e de grande armazenamento por um
custo razoável. As unidades de disco magnético contêm discos de metal revestidos em ambos os
lados por um material de gravação de óxido de ferro. Diversos discos são montados em um eixo
vertical, que normalmente gira os discos a uma velocidade de 3.600 a 7.600 rotações por minuto
(rpm). Cabeçotes eletromagnéticos de leitura/gravação são posicionados por braços de acesso
entre os discos levemente separados para ler e gravar os dados em trilhas circulares e concên-
tricas. Os dados são gravados nas trilhas em minúsculos pontos magnetizados para formar os
dígitos binários dos códigos dos computadores. Cada trilha comporta a gravação de milhares de
bytes, e existem centenas de trilhas de dados em cada superfície do disco, proporcionando, assim,
bilhões de posições de armazenamento do software e dos dados (ver Figura 3.27).
Tipos de discos Existem diversos tipos de arranjos de disco magnético, inclusive cartuchos de discos removíveis
magnéticos e unidades fixas. Os dispositivos removíveis são populares porque podem ser transportados e
usados para armazenar cópias de segurança dos dados, que podem ser guardados em outro local
por questões de conveniência e segurança.
• Discos flexíveis, ou disquetes magnéticos, consistem em discos de filme de poliéster
cobertos por um composto de óxido de ferro. Um único disco é montado e gira li-
vremente dentro de uma capa plástica dura ou flexível, com aberturas de acesso para
acomodar o cabeçote de leitura/gravação de uma unidade de disco. O disco flexível de
3,5 polegadas, com capacidade de 1,44 MB, é a versão mais usada com uma tecnologia
de superdisco, oferecendo até 120 MB de armazenamento. A unidade de disco com-
pacto, ou ZIP drive, utiliza uma tecnologia semelhante à do disco flexível para fornecer
capacidade de até 750 MB de armazenamento em disco portátil. Os computadores de
hoje têm de tudo, mas eliminaram a inclusão de um drive para leitura de discos flexíveis,
embora esses drives possam ser encontrados em caso de necessidade.
Fonte: © Stockbyte/PunchStock.
FIGURA 3.27 Unidade de disco rígido magnético e unidade de disco flexível de 3,5 polegadas.
CAPÍTULO 3 • Hardware 107
• CD-RW
A unidade de CD-RW permite ao usuário criar seu próprio CD com dados personalizados para
manter cópias de segurança ou transferir dados. Também permite compartilhar arquivos de vídeo,
grandes arquivos de dados e de fotos digitais e outros arquivos volumosos com outros usuários que
tenham uma unidade de CD-ROM. Quaisquer unidades de CD-ROM possuem a mesma capacidade,
ou seja, toda unidade lê qualquer CD-ROM, CD de áudio e CD criado no gravador de CD.
• CD-RW/DVD
Uma combinação de CD-RW/DVD com todas as vantagens do CD-RW, CD-ROM e DVD-ROM em
uma única unidade. A unidade combinada de CD-RW/DVD permite a leitura de discos de DVD-ROM
e CD-ROM, a criação de CDs personalizados.
• DVD-ROM
A unidade de DVD-ROM permite a leitura de DVD de vídeo com cor e imagem cristalina e som
claro no computador pessoal. Com ela, o usuário está preparado para executar futuros softwares e
arquivos volumosos de dados que serão lançados em DVD-ROM. Uma unidade de DVD-ROM tam-
bém consegue ler discos de CD-ROM, oferecendo efetivamente ao usuário completa capacidade de
leitura óptica em apenas um dispositivo.
FIGURA 3.29 O
armazenamento em
disco óptico inclui
tecnologia de CD e
DVD.
O processamento de imagens é a principal aplicação dos discos ópticos nos sistemas de médio Aplicações de
e grande portes, já que permite o armazenamento prolongado de arquivos históricos de ima- negócio
gem de documentos. Instituições financeiras, entre outras, utilizam digitalizadores ópticos para
capturar imagens de documentos digitalizados e armazená-las em discos ópticos como meio
alternativo para a microfilmagem.
Uma das principais aplicações empresariais dos discos de CD-ROM em computadores
pessoais é como meio de publicação, para permitir rápido acesso a materiais de referência de
forma compacta e conveniente. Entre esses materiais estão catálogos, listas telefônicas, manuais,
resumos periódicos, listas de peças e banco de dados estatísticos de atividades econômicas e
comerciais. As aplicações de multimídia interativa nas atividades empresariais, educacionais e
de entretenimento também utilizam bastante os discos ópticos. A grande capacidade de ar-
mazenamento dos discos de CD e DVD é escolha natural para videogames, vídeos educativos,
enciclopédias de multimídia e apresentações publicitárias para computador.
Uma das tecnologias de armazenamento mais recentes e que mais cresce é a identificação por Identificação
radiofrequência (radio frequency identification - RFID). A RFID é um sistema de etiquetagem e
identificação de objetos móveis, como mercadorias de estoque, pacotes postais e, algumas vezes, por radio-
até mesmo de organismos vivos (como animais de estimação). Por meio de um dispositivo espe- frequência
cial denominado leitora de identificação por radiofrequência, o sistema RFID permite identifi-
car os objetos e rastreá-los conforme eles se movimentam.
O sistema de RFID utiliza uma minúscula (às vezes menor que um grão de areia) peça de
hardware denominada circuito integrado de RFID, o qual possui uma antena para transmitir e re-
ceber sinais de rádio. Atualmente, existem dois tipos gerais desse circuito: passivo e ativo. O circuito
de RFID passivo não possui gerador de energia e tem de extraí-la do sinal enviado da leitora, ao
passo que o circuito de RFID ativo gera energia própria e não precisa estar perto da leitora para
transmitir os sinais. O circuito de RFID pode ser fixado em objetos ou, no caso de alguns sistemas
de RFID passivos, introduzido nos objetos. Um uso recente dessa tecnologia é para a identifica-
ção de animais de estimação, como cães e gatos. Com um minúsculo circuito injetado sob a pele,
os animais podem facilmente ser identificados caso se percam, pois esse tipo de circuito contém
informações do proprietário do animal para um eventual contato. Seguindo adiante nessa linha, o
Departamento de Administração de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos está avaliando
a possibilidade de embutir identificações de RFID nos cartões de embarque das companhias aéreas
para acompanhar a movimentação dos passageiros.
Sempre que a leitura dentro de um perímetro enviar sinais apropriados a um objeto, o
circuito de RFID associado responde oferecendo as informações solicitadas, como o número
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
Neste vídeo, iremos apresentar as características básicas dos principais meios e dispositivos de
armazenamento, tanto aqueles categorizados como primários (memória RAM, por exemplo)
quanto os secundários (disco rígido, por exemplo).
EXERCÍCIOS
Utilizando a codificação ASCII da figura como base, o código abaixo se refere a qual palavra?
01010100010001010100001101001110010011110100110001001111010001110100100101000001
A) Armazenamento.
B) Computador.
C) Informação.
D) Memória.
E) Tecnologia.
A) Somente I.
B) Somente II.
C) Somente II e III.
D) I, II e III.
E) Somente I e III.
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) I, II e III.
5) Uma das tecnologias de armazenamento mais recentes e que mais cresce no mercado
atual é a identificação por radiofrequência (Radio Frequency Identification – RFID).
A RFID é um sistema de etiquetagem e identificação de objetos móveis, como
mercadorias de estoque, pacotes postais e, algumas vezes, até mesmo de organismos
vivos (como animais de estimação). Por meio de um dispositivo especial chamado
leitora de identificação por radiofrequência, o sistema RFID permite identificar os
objetos e rastreá-los conforme eles se movimentam.
B) O circuito de RFID ativo não possui gerador de energia e tem de extraí-la do sinal enviado
da leitora.
C) O circuito de RFID pode ser fixado em objetos ou, no caso de alguns sistemas de RFID
passivos, introduzidos nos objetos.
D) O sistema RFID utiliza uma grande peça de hardware denominada circuito integrado de
RFID, o qual possui uma antena para transmitir e receber sinais de rádio.
E) Os chips RFID podem ser conectados tanto via radiofrequência, ou seja, livre de fios,
quanto por meio de cabos de rede desenvolvidos especialmente para uso com estes
dispositivos.
NA PRÁTICA
A RFID vem tendo sua utilização ampliada para diversos ramos de negócios. Seja para o
rastreamento de cargas, seja para o controle de inventário em supermercados, o uso das etiquetas
RFID proporciona agilidade e simplicidade para as empresas que buscam inovações nos seus
processos de controle.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
APRESENTAÇÃO
Bons estudos.
DESAFIO
INFOGRÁFICO
Veja no infográfico a seguir as principais formas de uso da internet.
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
James A. O’Brien
George M. Marakas
ADMINISTRAÇÃO DE
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
15ª Edição
O12a O’Brien, James A.
Administração de sistemas de informação [recurso
eletrônico] / James A. O’Brien, George M. Marakas ; tradução:
Rodrigo Dubal ; revisão técnica: Armando Dal Colletto. – 15.
ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013.
CDU 658:004
A empresa Quando os computadores são conectados em rede, há uma convergência de duas áreas – infor-
mática e comunicação –, e o resultado é muito mais amplo que uma simples soma das partes.
em rede Repentinamente, os aplicativos de informática tornam-se disponíveis para coordenação e co-
mercialização empresa-empresa, tanto de pequeno como de grande porte. A internet global
cria uma área pública sem limites geográficos – o ciberespaço – onde cidadãos comuns podem
interagir, divulgar ideias e adquirir mercadorias e serviços. Em suma, o impacto tanto da
informática como da comunicação na estrutura social e organizacional é muito maior.
Desse modo, as tecnologias de telecomunicações e de redes estão interconectando e revolucio-
nando empresas e sociedade. As corporações se transformaram em empresas em rede. A inter-
net, a web, a intranet e extranet estão conectando funcionários e processos corporativos a clien-
tes, fornecedores e terceiros interessados nas empresas. As companhias e os grupos de trabalho
podem, assim, trabalhar em conjunto com mais criatividade, gerenciar operações e recursos
empresariais com mais eficácia e competir com êxito na atual economia global em contínua
mudança. Este capítulo apresenta os princípios básicos de telecomunicações e redes aplicados a
esses desenvolvimentos.
Leia o “Caso do mundo real 1” sobre tecnologia de rede pública sem fio. É possível apren-
der muito sobre o futuro das fronteiras entre o ser humano e o computador e suas aplicações
comerciais a partir desse caso (ver Figura 6.1).
O conceito Como este capítulo enfoca sistemas e tecnologias da informação, é fácil pensar em rede em
termos de conexão de computadores. No entanto, para entender bem a finalidade da imple-
de rede mentação de redes de computadores, é importante compreender o conceito de rede no sentido
mais amplo.
O termo rede significa, por definição, cadeias, grupos ou sistemas interconectados ou
inter-relacionados. Essa definição, a princípio, permite identificar qualquer tipo de rede: cadeia
de hotéis, sistema viário, relação de nomes da agenda de endereços ou do PDA de um indivíduo,
sistema ferroviário, membros de uma igreja, clube ou organização. Os exemplos de rede são pra-
ticamente infinitos, e as redes de computadores, embora importantes e poderosas, não passam
de mais um simples exemplo desse conceito.
Essa definição pode ser expressa como uma fórmula matemática para calcular a quanti-
dade de conexões ou interações possíveis: N(N 1) ou N N. Nessa fórmula, N refere-se ao
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número de nós (pontos de conexão) da rede. Se a rede possuir poucos nós, a quantidade de co-
nexões possível será bem pequena. Usando a fórmula, é possível verificar que três conexões pro-
duzem apenas seis conexões possíveis. Uma rede constituída de dez nós produz quantidade bem
maior de conexões – 90. Quando existe uma grande quantidade de nós conectados, o número
de conexões possível aumenta bastante. Uma rede com cem nós tem 9.900 conexões possíveis,
e uma rede com mil nós possui 999 mil conexões possíveis. Esse tipo de progressão matemática
é denominado exponencial, o que significa que o aumento na quantidade de conexões é muito
maior que no número de nós. Caso acrescente apenas mais um nó em uma rede, a quantidade
de conexões aumenta muitas vezes mais. Imagine o efeito de acrescentar uma nova rampa de
entrada e saída de um sistema viário que conecte 30 mil cidades e bairros. Quantas novas cone-
xões essa rampa criaria? Talvez mais relevante seja o efeito da adição de outra pessoa, como um
amigo para a sua conta do Facebook, MySpace ou Plaxo. Se você tem cem amigos exclusivos, e
cada um deles tiver outros cem amigos exclusivos e o novo amigo tiver cem amigos exclusivos...
bem, você já entendeu tudo. A próxima seção abordará esse assunto.
Lei de Metcalfe Robert Metcalfe fundou a 3Com Corp., e criou o protocolo Ethernet para rede de compu-
tadores. Ele usou sua visão de rede para expressar o aumento exponencial, mencionado no
parágrafo anterior, em termos de potencial de valor de negócio. A lei de Metcalfe postula
que a capacidade de utilização – ou a utilidade – de uma rede é igual ao número de usuários elevado
ao quadrado.
CASO
DO MUNDO REAL 1 Starbucks e outros: o futuro do
Wi-Fi público