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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

Engenharia Elétrica - UFERSA

A Energia Solar no Brasil

Captação e Utilização de Energia Solar


Prof. Dr. Ednardo Pereira da Rocha
Curso de Engenharia Elétrica
Captação e Utilização de Energia Solar
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO Prof. Dr. Ednardo Pereira da Rocha

Tópicos da aula
1. Introdução
2. Histórico da energia solar no Brasil
3. Perspectivas da energia solar no Brasil
4. Impactos da geração fotovoltaica distribuída

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Introdução
• Historicamente, a energia solar fotovoltaica deve seu crescimento aos incentivos promovidos por
países como Alemanha, Austrália, China, Espanha, EUA e outros.
• Os preços seguiram caminho inverso, caindo significativamente conforme a capacidade instalada
aumentava, como reflexo da curva de aprendizagem e dos ganhos de escala.

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Introdução
• Comparativo: Solar x Eólica (USD/kWh)

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Fonte: International Renewable Energy Agency (IRENA)
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Introdução
• Crescimento da capacidade instalada por fonte

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Fonte: International Renewable Energy Agency (IRENA)
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Introdução
• Percentual da expansão das energias renováveis

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Fonte: International Renewable Energy Agency (IRENA)
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Introdução
• Primeiros passos da energia solar no Brasil
• Em 2012 a EPE publicou a nota técnica intitulada “Análise da Inserção da Geração Solar na
Matriz Elétrica Brasileira”, contemplando as principais aplicações da energia solar para
geração de eletricidade no Brasil, dando especial enfoque aos SFCR.

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Introdução
• Resultados da pesquisa (2012):
• A inserção fotovoltaica estaria mais próxima de se realizar naturalmente via geração
distribuída, especialmente na autoprodução residencial e comercial, dada a iminência da
ocorrência da paridade tarifária, ou seja, a equiparação do custo da energia gerada por um
SFCR e as tarifas praticadas pelas distribuidoras.
• Resoluções 482/2012 e 517/2012 da ANEEL.

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Introdução
• Segundo dados da International Energy Agency (IEA, 2010), os sistemas residenciais e comerciais
devem responder, em 2020, por aproximadamente 60% da geração fotovoltaica, enquanto as
centrais fotovoltaicas representariam 30% do total, restando 10% em sistemas isolados.
• Tais estimativas refletem a maior atratividade econômica dos sistemas de pequeno porte ao longo
desta década, que devem observar uma queda nos custos de aproximadamente 50% entre 2010 e
2020 (IEA, 2012).

Centrais Fotovoltaicas
Estimativa 2020
Sistemas Isolados

Sistemas FV Residenciais 10%


30%
60%
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Introdução
• No Brasil
• Ambiente propício para a geração solar fotovoltaica
• Tarifas compatíveis com as de outros países
• Sistema de net metering simples, de forma que sua inserção recaia sobre a capacidade da
própria fonte se viabilizar economicamente

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• Regulação
• É provável que o maior avanço para a geração distribuída tenha ocorrido em função da
regulação dos mini e microgeradores ao ser publicada a Resolução 482/2012, que viria a ser
atualizada pela Resolução 517/2012, pela ANEEL.
• Incentivos insuficientes: aumento dos descontos na TUST e TUSD de 50% para 80% nos dez
primeiros anos de operação das usinas de fonte solar que entrarem em operação até 2017.

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• Financiamento e fomento econômico
• No início, praticamente não existia (Construcard, FNE sol – BNB, etc)

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• Apoio ao consumidor
• ANEEL
• Caderno Temático de Mini e Microgeração Distribuída
• CRESESB
• Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos
• Sundata
• Atlas Solar
• etc

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• Certificação e normatização
• INMETRO – Portaria 004/2011: “Requisitos de Avaliação da Conformidade para Sistemas e
Equipamentos para Energia Fotovoltaica”
• Aplicável para módulos, controladores de carga, inversores e baterias estacionárias de
baixa intensidade de descarga .
• Foi estabelecido que a partir de julho de 2012 os sistemas e equipamentos para energia
fotovoltaica deverão ser comercializados, no mercado nacional, somente em
conformidade com os Requisitos ora aprovados.

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• Certificação e normatização
• ABNT
• ABNT NBR IEC 62116:2012 - Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores
de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica;
• ABNT NBR 16149:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de
conexão com a rede elétrica de distribuição;
• ABNT NBR 16150:2013 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de
conexão com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade;
• ABNT NBR 16274:2014 - Sistemas fotovoltaicos conectados à rede — Requisitos mínimos
para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho.
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• Certificação e normatização
• Certificação do INMETRO (http://registro.inmetro.gov.br/consulta/)

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Leilões de Energia Elétrica

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• O Leilão de energia elétrica é um processo licitatório, ou seja, é uma concorrência promovida
pelo poder público com vistas a se obter energia elétrica em um prazo futuro (pré-
determinado nos termos de um edital), seja pela construção de novas usinas de geração
elétrica, linhas de transmissão até os centros consumidores ou mesmo a energia que é gerada
em usinas em funcionamento e com seus investimentos já pagos, conhecida no setor como
“energia velha”.

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Conceitos
• Energia Nova: É a energia que, no modelo recente do setor, é comprada através dos
Leilões de Energia Elétrica, sendo produzida por usinas recém-construídas (de qualquer
tipo). A diferença para a chamada "energia velha", contudo, são os investimentos para a
sua construção e entrada em operação, os quais ainda não foram amortizados (pagos) e,
por essa razão, tornam a energia nova mais cara que a energia velha.

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Conceitos
• Energia Velha: É a energia que, no modelo recente do setor, é comprada através dos
Leilões de Energia Elétrica, sendo produzida por usinas antigas, com grande tempo em
atividade. A diferença marcante para a chamada "energia nova", contudo, são os
investimentos para a sua construção e entrada em operação, os quais já foram
amortizados (pagos) e, por essa razão, tornam a energia velha mais barata que a energia
nova. Vale frisar que a ANEEL e a CCEE fazem leilões para os dois tipos de energia.

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Conceitos
• Leilão A1
• Leilão A3
• Leilão A5
Exemplo: em um hipotético Leilão "A-1" realizado em 2012, a energia deverá ser fornecida a
partir de 2013; em outras palavras, o ano-base "A" é o ano em que o Leilão foi realizado –
2012 - para se começar o fornecimento 1 ano depois, ou seja, em 2013.

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Leilão de Energia Reserva
• A regulamentação vigente sobre o tema foi estabelecida no Decreto nº 6.353, de 16 de
janeiro de 2008, que definiu, em seu art. 1º, § 1º, que energia de reserva é “aquela
destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema
Interligado Nacional – SIN.
• Os custos decorrentes de sua contratação, devem ser “rateados entre todos os usuários
finais de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN (...) e os autoprodutores
apenas na parcela da energia decorrente da interligação ao SIN, conforme
regulamentação” (art. 3º-A da Lei nº 10.848).
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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Em 2013, o Ministério de Minas e Energia, através das Portarias n° 226/2013 e
n°300/2013, incluiu a fonte solar (fotovoltaica e heliotérmica) nos leilões de energia A-
3/2013 e A-5/2013, respectivamente, abrindo a possibilidade de competir igualmente
com outras fontes, como eólica e térmicas, na modalidade “por disponibilidade”.
• Apesar de grande interesse na participação do leilão, nenhum projeto fotovoltaico foi
vendido nestes certames, por terem custos mais elevados.

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Em 2014, por sua vez, através da Portaria n° 236/2014, foram definidas as condições do
Leilão de Energia Reserva 2014. Neste certame, a ser realizado no dia 31 de outubro, os
projetos fotovoltaicos não competem com outras fontes, apenas entre si.
• Houve um número elevado de projetos fotovoltaicos cadastrados: 400, que totalizam
mais de 10 GWp.

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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia

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Fonte: (EPE)
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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia

Capacidade instalada (MW) fotovoltaica cadastrada no LER 2014 (EPE)


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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Para o LER/2014, a EPE habilitou tecnicamente 83% dos empreendimentos fotovoltaicos
cadastrados, totalizando 331. Um resumo do quantitativo de empreendimentos habilitados e
de potência habilitada, agregados por estado, é apresentado na Tabela 2.

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Fonte: (EPE)
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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia
• Os demais 69 empreendimentos, não habilitados tecnicamente pela EPE, apresentaram as
inconformidades resumidas na Figura 1.

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Fonte: (EPE)
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• A Energia Fotovoltaica nos leilões de energia

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Fonte: (EPE)
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• Fator de Capacidade
• O fator de capacidade de um empreendimento é definido como a razão, em determinado
intervalo de tempo, entre a produção de energia efetiva da planta e o que seria produzido se
ela operasse continuamente em sua capacidade nominal.

O fator de capacidade de um empreendimento é definido como a


razão entre a expectativa de geração de energia da planta, em
MWmed, e a sua potência instalada, em MW.

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• Fator de Capacidade

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Fonte: (EPE)
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• Fator de Capacidade – Leilão LER 2014
• Tendo como referência a Potência Habilitada, observam-se, entre os empreendimentos
vencedores do LER/2014, fatores de capacidade na faixa entre 18,0% e 28,0%. Por outro lado,
tomando como referência a Potência CC das plantas, observam-se fatores de capacidade na
faixa entre 17,3% e 22,6%.

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Fonte: (EPE)
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• Fator de Capacidade – Leilão LER 2014
• Dos 31 empreendimentos fotovoltaicos vencedores no leilão, 10 apresentaram projeto
utilizando estrutura de suporte com rastreamento de um eixo (acompanhamento do sol
durante o dia, no eixo leste-oeste).

Sistema Fixo Sistema com Rastreio


Ref. CA 23,0% 28%
Ref. CC 17,2 a 19% 19,7 a 22,6%

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Fonte: (EPE)
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• Tipos dos módulos – Leilão LER 2014

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Fonte: (EPE)
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• Conexões das usinas – Leilão LER2014

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• Custos dos investimentos – Leilão LER2014
• Os custos dos empreendimentos que comercializaram energia no LER/2014 foram estimados
pelos empreendedores variando de cerca de R$ 3.400 a 5.100/kWp.
• No total, foram previstos R$ 4,1 bilhões em investimentos, sendo que o montante por
empreendimento resulta, a depender da potência e demais características dos projetos, em
valores entre R$ 53 milhões e R$ 157 milhões.

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Fonte: (EPE)
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• Preço da energia: comparação com referências internacionais
• O preço médio de venda da energia fotovoltaica no LER/2014 foi R$ 215,12/MWh, variando
de R$ 200,82 a 220,80/MWh, e representando, na média, um deságio de 17,9% em relação ao
preço-teto de R$ 262,00.
• Em termos de US$/MWh, estes preços foram de cerca de US$ 82 e 90/MWh, considerando
uma taxa de câmbio de R$ 2,45/US$1 .

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Fonte: (EPE)
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• Preço da energia: comparação com referências internacionais

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Fonte: (EPE)
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• 1º Leilão de Energia Reserva - LER – 2015
• Resumo
• 30 empreendimentos contratados
• Capacidade contratada de 1.043 megawatts pico (MWp)
• O preço médio ao final do Leilão ficou em R$ 301,79/MWh
• Deságio de 13,5% em relação ao preço inicial
• Resultado garante investimentos de R$ 4,3 bi no país

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• 2º Leilão de Energia Reserva - LER – 2015
• Resumo
• 53 empreendimentos contratados (sendo 33 solar)
• Capacidade instalada de 1.115 megawatts pico (MWp)
• O preço médio ao final do Leilão ficou em R$ 297,75/MWh
• Deságio de 21,0% em relação ao preço inicial (381,00/MWh)

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Fonte: (EPE)
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• Comparativo

R$/MWh MW contratados
R$ 350,000 1200

R$ 300,000 1000
R$ 250,000 800
R$ 200,000
600
R$ 150,000
400
R$ 100,000
R$ 50,000 200

R$ - 0
LER 2014 1º LER 20152º LER 2015 LER 2014 1º LER 2015 2º LER 2015

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Fonte: (EPE)
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• Tributação
• Desde 1997 o CONFAZ estabelece, através do Convênio ICMS 101/97, que não seja recolhido
ICMS de módulos e células fotovoltaicas em nenhum estado da Federação.
• Porém, esta medida não se estende a outros equipamentos, como inversores e medidores.
• No aspecto tributário, participa também a União, haja vista que impostos federais (Imposto de
Importação, PIS e COFINS) ainda representam valores consideráveis no valor final dos sistemas
fotovoltaicos.

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Fonte: (EPE)
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• Tributação
• Convênio ICMS 6 – “Imposto sobre a energia gerada”
• Publicado em 05 de abril de 2013
• Este convênio estabelece a incidência do ICMS sobre o consumo bruto de eletricidade
proveniente da distribuidora, antes de qualquer compensação da geração própria. Ou
seja, o montante de energia elétrica gerado que não é consumido instantaneamente é
exportado à rede de distribuição e, ao ser compensado em outra oportunidade, será
tributado.
• Este Convênio tem caráter orientativo, cabendo a cada estado brasileiro publicar sua
regulamentação própria para tratar do assunto.
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Fonte: (EPE)
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• Tributação
• Convênio ICMS 16 – “Isenta o ICMS na operação interna de energia elétrica”
• Publicado em 02 de abril de 2015
• Autoriza a conceder isenção nas operações internas relativas à circulação de energia
elétrica, sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica de que
trata a Resolução Normativa nº 482, de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL.
• O Estado do RN participa deste convênio

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Fonte: (EPE)
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O Potencial da Energia Solar Fotovoltaica Distribuída no Brasil

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O Potencial da Energia Solar Fotovoltaica Distribuída no Brasil


• Níveis de potencial de uma fonte genérica

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Fonte: (NREL)
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Metodologia de estimativa de potencial de GD fotovoltaica residencial no Brasil

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Fonte: (NREL)
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Metodologia de estimativa de potencial de GD fotovoltaica residencial no Brasil


• Resultados: Potencial Técnico de geração fotovoltaica em telhados residenciais por Unidade da
Federação (GWh/dia)

51
Fonte: (NREL)
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Metodologia de estimativa de potencial de GD fotovoltaica residencial no Brasil


• Resultados: Potencial Técnico de geração fotovoltaica em telhados residenciais por município (MWh/dia)

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Metodologia de estimativa de potencial de GD fotovoltaica residencial no Brasil


• Resultados: Potencial Técnico Fotovoltaico/Consumo Residencial (Ano Base 2013) por UF

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Metodologia de estimativa de potencial de GD fotovoltaica residencial no Brasil


Potencial Fotovoltaico Residencial Potencial FV/Consumo Residencial

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Projeção da inserção da matriz solar fotovoltaica no Brasil


• Paridade tarifária no mundo: Volume relativo de mercado residencial com paridade tarifária

¹ Por paridade tarifária, entende-se a tarifa de energia elétrica praticada pelas empresas de distribuição que
viabiliza a instalação dos painéis fotovoltaicos.
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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Projeção da inserção da matriz solar fotovoltaica no Brasil


• Projeção do crescimento da capacidade instalada e custos até 2050.

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Projeção da inserção da matriz solar fotovoltaica no Brasil


• Perspectiva internacional de longo prazo para queda dos custos de instalação dos sistemas FV
(USD/kWp) no mundo

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Projeção da inserção da matriz solar fotovoltaica no Brasil


• Recentemente, a EPE estimou em R$ 7,7/Wp o custo de sistema fotovoltaico no Brasil (EPE, 2012).
Considerando-se esse valor como a referência para o ano de 2012, aplicou-se a trajetória de
redução dos custos linear de IEA (2012) aos custos de instalação considerados.

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Projeção da inserção da matriz solar fotovoltaica no Brasil


• Exemplo de análise da viabilidade por distribuidora

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Fonte: (Lange, 2012. EPE/GIZ)
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Projeção da inserção da matriz solar fotovoltaica no Brasil


• Perspectiva Mercadológica
• Com base nas regras de compensação de energia e dos custos de disponibilidade, existe uma
potência máxima que pode ser instalada para que o consumidor não gere em excesso (sem
auferir benefício econômico).

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• Perspectiva Mercadológica
• O processo de difusão de sistemas fotovoltaicos
• A geração fotovoltaica é uma inovação descontínua, ou seja, um produto inteiramente
novo, e, como tal, exige uma mudança de comportamento dos consumidores e do
mercado para que seus benefícios possam se realizar.
• Segundo esta abordagem, quando o mercado é confrontado com um novo paradigma de
infraestrutura, os clientes se dividem com relação à percepção de risco implícita a este
processo.

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• Perspectiva Mercadológica
• O processo de difusão de sistemas fotovoltaicos
• A geração fotovoltaica é uma inovação descontínua, ou seja, um produto inteiramente
novo, e, como tal, exige uma mudança de comportamento dos consumidores e do
mercado para que seus benefícios possam se realizar.
• Segundo esta abordagem, quando o mercado é confrontado com um novo paradigma de
infraestrutura, os clientes se dividem com relação à percepção de risco implícita a este
processo.

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• Perspectiva Mercadológica
• O processo de difusão de sistemas fotovoltaicos
• Neste sentido, Rogers (1995) descreve a distribuição de adoção como uma curva em
formato de sino, que pode ser dividida em cinco grupos:
1. Inovadores
2. Adeptos iniciais
3. Maioria inicial de adeptos
4. Maioria tardia de adeptos
5. Retardatários

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• Perspectiva Mercadológica
• O processo de difusão de sistemas fotovoltaicos

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• Perspectiva Mercadológica
• Rogers (1995) afirma que grande parte da variabilidade na taxa de adoção pode ser explicada
por cinco atributos: vantagem relativa, compatibilidade, testes, observância e complexidade.
• Para Guidolin e Mortarino (2010), a adoção de um sistema fotovoltaico é um complexo
processo de decisão requerendo um grau de informação que o consumidor médio não dispõe.
• Segundo Jager (2006), nos primeiros estágios de adoção da tecnologia os consumidores não
possuem a informação completa e irão, no curto prazo, experimentar percepções negativas
em termos de investimento financeiro e procedimentos administrativos, enquanto a
percepção positiva associada ao processo de compra é posterior e mais abstrata.

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• Perspectiva Mercadológica

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• Perspectiva Mercadológica

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Fonte: (EPE)
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• Perspectiva Mercadológica

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Impactos da penetração da geração fotovoltaica distribuída


• Distribuidoras
• Consumidores
• Estado
• Agentes de financiamento e crédito
• Empresas de engenharia e serviços e ESCOs (Empresas de Serviços de Conservação de
Energia)
• Fabricantes e importadores de equipamentos

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Impactos da penetração da geração fotovoltaica distribuída

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Impactos da penetração da geração fotovoltaica distribuída

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Impactos da penetração da geração fotovoltaica distribuída

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Números de consumidores com GD no Brasil


• Todos os dados podem ser consultados através do portal da ANEEL

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