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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM ELETROTÉCNICA

AMANDA EVANGELISTA DE ARAÚJO SANTOS


JOSÉ ETIENE DE LIMA JÚNIOR
THIAGO LOPES DA SILVA

PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM UNIDADES


RESIDENCIAIS

MOSORRÓ - RN

2022
AMANDA EVANGELISTA DE ARAÚJO SANTOS
JOSÉ ETIENE DE LIMA JÚNIOR
THIAGO LOPES DA SILVA

PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM UNIDADES RESIDENCIAIS

TCC apresentado ao Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Norte como requisito para a
obtenção do título de Técnico
Subsequente em Eletrotécnica.
Orientador(a): Jonas Rodrigo da Silva
Sousa

MOSSORÓ - RN
2022
AMANDA EVANGELISTA DE ARAÚJO SANTOS
JOSÉ ETIENE DE LIMA JÚNIOR
THIAGO LOPES DA SILVA

PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM UNIDADES RESIDENCIAIS

TCC apresentado ao Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Norte como requisito parcial
para a obtenção do título de Técnico
Subsequente em Eletrotécnica.
Orientador(a): Jonas Rodrigo da Silva
Sousa

20 julho
Apresentado em _____/_________/2022

__________________________________________________________
Orientador– Jonas Rodrigo da Silva Sousa
AGRADECIMENTOS

Primeiramente gostaríamos de manifestar nossa gratidão a Deus!

A todas as nossas famílias, que direta ou indiretamente torceram por nós no


decorrer dessa caminhada.

Aos amigos que fizemos durante o curso, os quais preferimos não citar nomes para
não correr o risco de esquecermos de alguém, obrigado por nos apoiarem e pela
amizade.

Ao orientador pela dedicação neste trabalho, aos professores que aceitaram


prontamente participar da nossa banca e todos os outros mestres que passaram
seus valiosos ensinamentos para nós.
RESUMO

Dentro de tal contextualização o objetivo geral do presente estudo é, expor uma


visão resumida acerca da geração de energia elétrica por intermédio da radiação
solar, em uma unidade residencial familiar. Para corroborar com a presente
pesquisa, os objetivos específicos foram traçados a fim de mostrar os conceitos
relacionados à geração da energia elétrica solar; apresentar tanto as vantagens
como as desvantagens desse sistema de energia e analisar sua implementação. A
pesquisa pode ser classificada como exploratória, pois terá como objetivo
proporcionar maior familiaridade a temática, com vistas a torná-la mais explícita na
forma de pesquisa bibliográfica. Quanto aos seus procedimentos técnicos, a
pesquisa pode ser classificada como uma bibliográfica, visto que será desenvolvida
com base em material já elaborado, ou seja, dados secundários, constituídos,
principalmente de livros, trabalhos, artigos entre outros. A relevância do estudo para
os pesquisadores se fundamenta na compreensão que os mesmos têm que a
energia solar possui enorme potencial de ser a nova alternativa de fonte de energia,
principalmente no que concerne a produção e utilização dentro de residências
familiares. Para a sociedade em geral é um ponto de conhecimento e material que
poderá ajudar na escolha pela adesão à produção particular de energia solar, e para
o meio acadêmico fonte e fomento de outras pesquisas para que possa vir
corroborar a diminuição dos custos da implementação do devido sistema. Assim
podemos concluir que apesar das vantagens e benefícios que a energia solar traz, o
custo para sua instalação ainda é pouco atrativo, isso impossibilita que esse tipo de
sistema possa expandir-se de forma mais rápida, acreditamos que com maiores
investimentos essa tecnologia possa em breve estar disponível e beneficiar pelo
menos 70% da população.

Palavras-Chave: Energia Solar. Residências Familiares Potencial. Instalação.


Custo.
ABSTRACT

The general objective of this study is to present a summarized view of the generation
of electric energy through solar radiation, in a family residential unit inside. To
corroborate with a research presented, the objectives were outlined described in
order to show the concepts to the generation of solar electric energy; present as
much as advantages as its energy system implementation and analysis. The
research can be classified as exploratory, as it will aim to provide a familiar theme,
with a view to making it more expressed in the form of knowledge. As for its
procedures, the research can be classified as a bibliographic base, since it will be
developed based on material already prepared, that is, secondary technical data,
built mainly from books, works, articles, among others. A fundamental study for
researchers is that they have enormous potential to be a new energy alternative,
especially with regard to the production and use of family homes. For a society in
which the cost of knowledge and material can help in the choice, adherence to
production and to the particular energy medium for general source and that can
come to corroborate with the increase of the system implementation. Just as energy
can still allow technology to take advantage of the benefits and benefits that your
solar installation brings the cost to your installation is unattractive, it may be possible
to expand rapid investments, we believe with the best investments soon to be
available and beneficiary at least 70% of the population.

Keywords: Solar Energy. Family Homes. Potential. Installation. Cost.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….. 08

2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 09

2.1. Efeito fotovoltaico........................................................................................ 10

2.2. Energia Solar no Brasil................................................................................ 11

2.3. Vantagens e Desvantagens da Energia Solar Fotovoltaica........................ 12

2.4. Instalação da energia solar.......................................................................... 13

2.5. Normas ANEEL........................................................................................... 13

2.6. Utilização do Sistema de Energia Solar em Unidade Residências............ 16

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………………………………… 24

REFERÊNCIAS………………………………………………………………………. 25
8

1. INTRODUÇÃO

Desde tempos imemoriais o ser humano concebe a relevância do sol como


uma origem inesgotável de energia, várias civilizações concediam ao sol a
incumbência de ser um deus e ao mesmo realizavam oferendas, festas e até mesmo
sacrifícios (ALVARENGA, 2011).
O sol é o símbolo de diversas nações, dentre elas o Japão em sua bandeira
nacional, a cultura asteca fazia sacríficos para o sol, com o objetivo de ter
prosperidade, já no Egito antigo eram construídos imensos templos para o deus sol.
Atualmente, ainda que não venha a ser mais entendido como uma divindade e
símbolo religioso, existem vários estudos relacionando o sol como fonte inesgotável
energia (ALVARENGA, 2011).
No começo da década de 1970 o mundo passava por uma imensa crise do
petróleo, tal acontecimento histórico corroborou para o fomento de estudos com a
finalidade de encontrar outras fontes mais eficientes, econômicas, sustentáveis,
renováveis e inesgotáveis, para o suprimento de energia para toda as sociedade,
outra razão que fomentou significativamente para tais procuras é a inquietação com
a conservação da natureza como um todo, de maneira a diminuir os danos
ambientais que vem crescendo ano após ano (ATHANASIA, 2010).
Outras origens de energias alternativas vêm sendo largamente estudadas
nos últimos trinta anos, como solução para complementar a matriz energética
utilizada nos dias atuais, que é fundamentada quase que totalmente em hidráulica e
biomassa.
Pesquisas mais recentes mostram que uma energia que passou a ser usada
a partir de 1950 vem ganhando destaque dentro do cenário brasileiro. A
transformação da incidência de luz solar em energia elétrica, por intermédio do
princípio do elemento fotovoltaico, sendo uma das maneiras mais promissoras para
uma energia alternativa, é compreendido que os painéis fotovoltaicos tem grande
capacidade para serem os responsáveis pelo crescimento da produção de uma
energia limpa e renovável, tanto nas grandes cidades, como nas zonas rurais e
cidades de pequeno e médio porte, servindo para fins residenciais e empresariais,
que vem ganhando mais e mais usuários, principalmente no nordeste do Brasil,
onde a incidência de luz solar é imensamente maior (ATHANASIA, 2010).
9

Diversos estudiosos creem que aderir a uma geração particular de energia


solar é uma escolha inteligente e que assegura eficácia para a produção e
diminuição do gasto com a implementação de uma usina residencial de energia
solar, bem como o gasto das famílias com a energia elétrica ligada a rede
tradicional, em médio e longo prazo (CEPEL-CRESESB, 2014).
Dentro de tal contextualização o objetivo geral do presente estudo é, expor
uma visão resumida acerca da geração de energia elétrica por intermédio da
radiação solar, em uma unidade residencial familiar. Para corroborar com a presente
pesquisa, os objetivos específicos foram traçados a fim de mostrar os conceitos
relacionados à geração da energia elétrica solar; apresentar tanto as vantagens
como as desvantagens desse sistema de energia e analisar sua implementação.
De acordo com Gil (2002), a pesquisa pode ser classificada como uma
pesquisa exploratória, pois esta pesquisa terá como objetivo proporcionar maior
familiaridade a temática, com vistas a torná-la mais explícita na forma de pesquisa
bibliográfica. A pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode ser
classificada como uma pesquisa bibliográfica, visto que será desenvolvida com base
em material já elaborado, ou seja, dados secundários, constituídos, principalmente,
de livros e trabalhos, artigos entre outros.
A relevância do estudo para os pesquisadores se fundamenta na
compreensão que os mesmos têm que a energia solar tem imenso potencial de ser
a nova alternativa de fonte de energia, principalmente no que concerne a produção e
utilização dentro de residências familiares. Para a sociedade em geral é um ponto de
conhecimento e material que poderá ajudar na escolha pela adesão a produção
particular de energia solar, e para o meio acadêmico fonte e fomento de outras
pesquisas para que possa vir corroborar a diminuição dos custos da implementação
do devido sistema.

2. DESENVOLVIMENTO

A energia solar fotovoltaica é auferida através da transformação da radiação


solar em eletricidade, produzida nas placas por intermédio de uma distinção de
potencial elétrico nas superfícies divergentes de uma ligação semicondutora, ou
seja, camada de elementos semicondutores que formam uma placa. Tal ação é
intitulada de Efeito Fotovoltaico e foi visto de forma pioneira por Edmund Becquerel,
físico de nacionalidade francesa no ano de 1839. O acontecimento verificado por
10

Becquerel aconteceu em uma substância condutora, ao passo que a mesma foi


colocada sob radiação por um determinado intervalo de tempo. Quando do ano de
1980, tal acontecimento foi estudado em sólidos, como o selênio, e a partir dos anos
1990, foi fabricada a primeira placa fotovoltaica usando selênio (CEPEL-CRESESB,
2014).
Nos Estados Unidos da América – EUA, no ano de 1950, foram iniciados os
estudos que procuravam a viabilidade do uso de tal sistema, tendo por finalidade
conceber um método utilizável que tivesse uma duração prolongada para o
fornecimento de energia a satélites que orbitam a terra, em 1954 depois do começo
dos estudos o Laboratório Bell fabricou o primeiro painel de Silício (ATHANASIA,
2010).
Nos anos 1970, como já versado, o globo enfrentava a crise energética do
petróleo que fez crescer a inquietação por estudos de formas mais modernas e
eficientes de geração de energia, o que acabou com que as células fotovoltaicas
saíssem da utilização exclusivamente dentro dos programas espaciais e passassem
a ser compreendias como uma possível via para atender a procura por energia da
sociedade (ATHANASIA, 2010).
Atualmente há diversos materiais adequados para a transformação
fotovoltaica, sendo os mais habituais o silício cristalino e o silício amorfo, possuindo
uma diferença na estrutura desses materiais. O silício cristalino apresenta uma
estrutura molecular proporcionalmente espaçada, apresentando uma rede
perfeitamente cíclica (cristal). Já o silício amorfo, que tem utilização mais atual e é
economicamente mais viável, não há proporcionalidade entre o espaçamento dos
átomos, sendo algumas dessas imperfeições estabilizadas por átomos de hidrogênio
(COGEN, 2013).
É possível conceber células fotovoltaicas relativamente eficazes a partir de
películas extremamente finas de silício amorfo hidrogenado. Há ainda a
possibilidade de utilização de outros materiais, tais como arseneto de gálio entre
outros. Essas películas são colocadas em uma estrutura, de vidro ou metal, sendo
mais baratas que pastilhas de silício (COGEN, 2013).
11

2.1. Efeito fotovoltaico

O efeito fotovoltaico se dá através dos semicondutores. O semicondutor


mais usado é o silício. Seus átomos se caracterizam por possuírem quatro elétrons
que se ligam aos vizinhos, formando uma rede cristalina. Ao adicionarem-se átomos
com cinco elétrons de ligação, como o fósforo, por exemplo, haverá um elétron em
excesso que não poderá ser emparelhado e que ficará "sobrando", fracamente
ligado a seu átomo de origem. Isto faz com que este elétron se livre, indo para a
banda de condução (BLUESOL, 2018).
Se uma junção PN for exposta a fótons, ocorrerá a geração de pares elétron-
lacuna. Na região onde o campo elétrico é diferente de zero, as cargas serão
aceleradas, gerando assim, uma corrente através da junção; este deslocamento de
cargas dá origem a uma diferença de potencial ao qual chamamos de Efeito
Fotovoltaico. Se as duas extremidades de silício forem conectadas por um fio,
haverá uma circulação de elétrons. Esta é à base do funcionamento das células
fotovoltaicas (BLUESOL, 2018).

2.2. Energia Solar no Brasil

O Brasil emprega várias fontes de renováveis, sendo quase toda a energia


consumida no país é gerada por usinas hidroelétricas, se comparado a outros países
o Brasil não tem muitos avanços na busca por fontes de energias renováveis, devido
ao seu grande potencial de aproveitamento hidroelétrico, entretanto a fonte
hidroelétrica não será suficiente para o Brasil alcançar uma geração de eletricidade
comparável aos outros países (COMERC, 2016).
No Brasil a energia solar fotovoltaica era empregada apenas em sistemas
isolados ou autônomos instalados em locais onde não era atendido pela rede
elétrica, regiões de difícil acesso, muitas residências passaram a ser atendida por
esse sistema de energia solar fotovoltaica, através do programa de governo federal
“Luz para todos”, esse sistema autônomo de geração de energia solar fotovoltaica
tem um valor significativo e a melhor forma de aproveitamento ocorre através do
sistema conectado à rede. O número de sistemas fotovoltaicos conectados à rede
vem se expandindo cada vez mais por todo território nacional, estima-se que nos
próximos anos esse sistema cresça consideravelmente no Brasil (COMERC, 2016).
12

A energia solar fotovoltaica apresenta mais regularidade no fornecimento de


eletricidade do que a energia eólica, e pode ser empregada em qualquer região do
país, é razoável esperar para o Brasil um imenso potencial na geração de energia
fotovoltaica, pelo menos dez vezes maior que a capacidade da Alemanha, que
atualmente é o país que mais se utiliza a energia fotovoltaica. Com um grande
potencial fotovoltaico o Brasil pode se tornar um dos principais líderes na instalação
de energia solar (COGEN, 2012ª).
O sistema fotovoltaico tem muito espaço para crescer no país, a energia
solar fotovoltaica é uma opção viável e promissora para complementar e ampliar a
geração de energia elétrica, podendo gerar eletricidade em qualquer local onde seja
possível instalar os painéis fotovoltaicos, em áreas urbanas podem ser instalados
em telhados e faixadas de prédios e residências, usinas de eletricidade que podem
ser construídas em áreas abertas de qualquer dimensão, próximas ou distantes dos
centros de consumo, as condições climáticas e espaço territorial do nosso país são
favoráveis para a geração de energia solar fotovoltaica (COGEN, 2012ª).

2.3. Vantagens e Desvantagens da Energia Solar Fotovoltaica

Energia solar fotovoltaica, é uma fonte de energia renovável de eletricidade,


onde as células solares convertem a energia solar, e os sistemas fotovoltaicos
conectados à rede disseminados na forma de micro e mini usinas de eletricidade,
permitem aumentar a oferta de energia elétrica, ao mesmo tempo que contribui para
a manutenção da característica renovável de nossa matriz energética. Em regiões
urbanas em que é ligado diretamente à rede elétrica de baixa tensão, produz
eletricidade e reduz o valor no custo da geração de energia o que atrai o consumidor
final (PORTAL SOLAR, 2018).
Além do aumento da disponibilidade elétrica e os benefícios ambientais, pois
o processo de geração de energia solar não gera resíduos, e o desenvolvimento
tecnológico da energia solar, além de movimentar a economia nacional, também
gera muitos empregos, com profissionais capacitados. Além disso, a utilização deste
meio de geração de energia renovável, por não liberar calor residual, não altera o
equilíbrio da biosfera, não envolve queima de combustível, não gera nenhum tipo de
poluição, tem vida útil superior a 20 anos, exige o mínimo de manutenção, sua
13

instalação é muito simples e fácil, não causa impacto no meio ambiente e evita por
completo o efeito estufa (PORTAL SOLAR, 2018).
Entretanto por mais que a geração de energia solar fotovoltaica, tenha
muitas vantagens, a exploração de qualquer fonte de energia provoca alterações. As
usinas solares térmicas empregam fluidos tóxicos e ocupam grandes áreas, que
alteram o ambiente em volta. Apesar dos impactos negativos as fontes renováveis
são limpas e seguras quando comparadas as não renováveis. Outro ponto negativo
é o custo de investimento elevado para instalação de usinas solares.

2.4. Instalação da energia solar

Para o dimensionamento e planejamento de um sistema fotovoltaico é


fundamental conhecer o local da instalação, para que se possam observar as
condições existentes, evitando erros de produção, consumo e custo.
São vários os parâmetros de desempenho do conjunto de módulos
fotovoltaicos, sendo eles, radiação solar, localização geográfica, inclinação e
orientação de onde estes serões instalados. Citamos também como fatores, a
temperatura dos painéis, o sombreamento parcial, o descasamento entre os painéis,
a resistência dos condutores, a limpeza dos painéis, todos estes preceitos são
determinantes para o bom rendimento do sistema (LISITA, 2005).
A inclinação ótima para a máxima incidência solar anual é dada pela latitude
local. O ideal é uma superfície voltada para a linha do equador, para as instalações
localizadas no hemisfério sul e sul geográfico para instalações no hemisfério norte,
porém, onde não é possível seguir esta orientação, ainda assim é possível gerar
uma quantidade de energia satisfatória (LISITA, 2005).
Quando iluminado homogeneamente, o gerador fotovoltaico apresenta um
bom rendimento. Como as placas são ligadas em série, temos que tomar muito
cuidado com as sombras projetada por antenas, chaminés ou postes, pois podem
reduzir acentuadamente o rendimento de todo sistema. Este fato deve-se, pois, a
placa em que incidir menor quantidade de radiação é que irá determinar a corrente,
consequentemente a potência de operação do conjunto a ela conectado em série
(CEPEL-CRESESB, 2014).
14

2.5. Normas ANEEL

Em 17 de abril de 2012, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)


publicou a Resolução Normativa n° 482, a qual, conforme seu artigo 1°, visa
“estabelecer as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração
distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de
compensação de energia elétrica”. Em novembro de 2015, houve a aprovação da
complementação através da Resolução nº 687, por meio da qual, segundo a ANEEL
(2016):
Foi criado o sistema de compensação de energia elétrica, permitindo que o
consumidor instale pequenos geradores (tais como painéis solares
fotovoltaicos e microturbinas eólicas, entre outros) em sua unidade
consumidora e troque energia com a distribuidora local com objetivo de
reduzir o valor da sua fatura de energia elétrica.

De acordo com as regras que entraram em vigor no dia 1° de março de


2016, é permitida a microgeração e minigeração distribuída a central geradora com
potência instalada, respectivamente, até 75 kW e acima de 75 kW e menor ou igual
a 5MW, que são conectadas à rede de distribuição através de instalações de
unidades consumidoras (LIMA, 2003).
Quando o valor da energia gerada for superior ao consumido em certo
período, esse valor servirá de créditos que poderão ser utilizados para diminuir a
fatura dos meses seguintes.
O que mudou com a nova regra foi o prazo de validade dos créditos que
passou de 36 meses para 60 meses. Além disso, alterou-se também o prazo para o
registro do sistema solar, que antes era de aproximadamente 90 dias e hoje
diminuindo para 34 dias. Salienta-se, ainda, a permissão de compensação em locais
diferentes, bastando comprovar o vínculo entre os integrantes, podendo ser
consórcio ou cooperativas (LIMA, 2003).
Outra inovação é o empreendimento em condomínios com múltiplas
unidades consumidoras. Ademais, em lugares que não apresentam espaço
suficiente para instalação de um sistema fotovoltaico, é possível fazer a instalação
do sistema em outro local, onde haja a mesma empresa energética, para que tenha
a compensação dos créditos gerados no sistema remoto (LIMA, 2003).
15

Com relação aos procedimentos a serem adotados na micro e minigeração


distribuída, destaca-se que:

Foram estabelecidas regras que simplificam o processo: foram instituídos


formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo
consumidor. O prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75
kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. Adicionalmente, a partir
de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e
acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet
(ANEEL, 2016).

Desde o início da norma, em fevereiro de 2012, até outubro de 2015, foram


instaladas no Brasil 1.285 centrais geradoras, sendo 1.233 com fonte solar
fotovoltaica. (ANEEL, 2016). Na Resolução Normativa nº 482, nota-se que essa é
dividida em alguns capítulos, quais sejam:

• Capítulo 1: estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração


distribuída ao sistema de distribuição de energia elétrica e o sistema de
compensação de energia elétrica;
• Capítulo 2: trata do modo como as distribuidoras deverão adequar seus
sistemas comerciais e elaborar ou revisar normas técnicas para tratar do
acesso à microgeração distribuída, utilizando como referência os
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional – PRODIST, as normas técnicas brasileiras e, de forma
complementar, as normas internacionais;
• Capítulo 3: expõe como o consumidor poderá aderir ao sistema de
compensação de energia elétrica, observadas as disposições presentes
nessa Resolução;
• Capítulo 4: apresenta os custos referentes à adequação do sistema de
medição, necessários para implantar o sistema de compensação de energia
elétrica, os quais são de responsabilidade do interessado;
• Capítulo 5: discorre sobre os casos de danos ao sistema elétrico de
distribuição comprovadamente ocasionado por microgeração ou minigeração
distribuída incentivada;
• Capítulo 6: assevera que compete à distribuidora a responsabilidade pela
coleta das informações das unidades geradoras junto aos microgeradores
distribuídos e envio dos dados constantes à ANEEL.
16

Com base no referencial teórico, de como ocorre essa geração de energia


fotovoltaica até o conhecimento das normas que a concessionária e o consumidor
devem seguir, então poderá ser realizado um estudo de viabilidade de utilização do
sistema fotovoltaico em residências.

2.6. Utilização do Sistema de Energia Solar em Unidade Residências

Para a instalação e utilização do sistema solar em residências é necessário


fazer um estudo com a finalidade de realizar o dimensionamento dos componentes
do sistema de microgeração fotovoltaica, sendo baseado em três fatores
específicos: irradiância, temperatura ambiente e potência a ser atendida. Com base
nessas informações busca-se a otimização dos módulos fotovoltaicos e do inversor
de frequência a partir de suas características elétricas e das condições do ambiente
(SÁLES, 2008).

• Local de Instalação
Primeiramente é necessário realizar um levantamento acerca do local de
instalação, seja residencial ou industrial, fazendo o levantamento da cidade, região e
fazer a verificação de valores de latitude e longitude. Para melhor compreensão, se
uma residência for localizada do município de Mossoró-RN, podemos observar que
é município com grande incidência de luz solar de características urbanas que se
confundem com características rurais, com edificações de pequeno porte onde a
natureza ainda predomina, tendendo assim a ter menos perdas quanto a captação
da energia solar nessa região que em sistemas instalados nos grandes centros,
onde predominam as grandes edificações e é mais provável a ocorrência de
sombreamento, incluindo sombreamento parcial e a interferência de superfícies
reflexivas próximas (SÁLES, 2008).

• Avaliação do recurso solar


Para encontrar os dados de irradiância e temperatura para o local da
instalação é preciso a utilização de um programa de um Software, que realize o
levantamento de tais dados, com é o exemplo do programa de computador
RADIASOL2 (SILVA, 2013).
17

O programa desenvolvido no Laboratório de Energia Solar da UFRGS


(LABSOL) incorpora dados de irradiação e de temperatura em base mensal obtidos
no Atlas Solarimétrico e do programa SWERA (Solar and Wind Energy Resources
Assessment). O usuário define o ângulo de inclinação, ângulo de orientação
azimutal e o coeficiente de reflexão (albedo) para que o programa sintetize dados
horários de irradiação. A melhor orientação é voltada para a linha do equador e a
inclinação dos painéis de maior produção é aquela onde a luz incide o mais
perpendicular possível ao plano dos módulos fotovoltaicos, o que equivale
aproximadamente ao valor da latitude do local (SILVA, 2013). Como é possível
observar logo a seguir:

Tabela 1 - Média mensal e anual dos índices de irradiação para a cidade de Mossoró – RN.

Fonte: Disponível em: https://1library.org/document/nq7r11ny-modelagem-irradiancia-solar-global-


para-regiao-mossoro-rn.html. Acesso em 15 de Maio de 2022.
18

A tabela a seguir apresenta os valores de temperatura média do local


obtidos através do RADIASOL2.

Tabela 2 - Temperatura média mensal para a cidade de Mossoró-RN

Fonte: Disponível em: https://pt.climate-data.org/america-do-sul/brasil/rio-grande-do-norte/mossoro-


4448/. Acesso em: 15 de Maio de 2022.

O clima prevalecente em Mossoró é conhecido como um clima de estepe


local. Existe pouca pluviosidade ao longo do ano. A classificação do clima é BSh de
acordo com a Köppen e Geiger. A temperatura média anual em Mossoró é 27.8 °C.
Pluviosidade média anual de 555 mm. Dessa maneira sendo um ótimo local para a
instalação de um sistema solar residencial (RESEARCHGATE, 2018).

• Levantamento do consumo de energia elétrica


Para a verificação da consumação de energia elétrica de uma determinada
residência, é necessário a realização de uma análise do histórico de faturas dos
últimos 13 meses, que podem ser levantados junto a fornecedora da região onde
está sendo aventada a possível utilização do sistema solar. E a feitura de uma
tabela de consumação mensal para a obtenção da média total (RESEARCHGATE,
2018).
19

Tabela 3 - Histórico do consumo de energia elétrica da residência.

Fonte: Autores 2022.

A partir dos dados obtidos, o consumo médio diário equivale a 6,16 kWh.
Essas informações serão necessárias para calcular a energia gerada pelos módulos
fotovoltaicos. Conforme o último levantamento da Cosern, o consumo de energia
elétrica no Rio Grande do Norte foi de 1.451 gigawatts-hora (GWh) no segundo
trimestre deste ano, um crescimento de 10,6% em comparação a igual período de
2020. Com relação aos seis primeiros meses de 2021, o consumo foi de 3.002 GWh,
uma alta de 7,6% no comparativo com o primeiro semestre do ano passado. O
acréscimo registrado nos dois recortes, segundo a empresa, é explicado pelo
aumento de 2,7% da base de clientes e pela retomada do consumo em todos os
setores da economia.

• Dimensionamento dos módulos fotovoltaicos


Para dimensionar o gerador fotovoltaico primeiramente é necessário verificar
os modelos comercializados atualmente. Os critérios estabelecidos na escolha do
módulo foram potência, eficiência e preço, onde o maior custo benefício é auferido
pelo modelo fabricado pela Yingli Solar. Certificados e garantia também são fatores
decisivos na escolha. Os painéis fotovoltaicos da Yingli possuem o selo do
INMETRO e PROCEL, além de certificados para as principais normas europeias e
americanas. A garantia apresentada pelo fabricante é de 10 anos para defeitos de
fabricação e 25 anos de produção mínima de energia. A seguir é apresentado
alguns modelos disponíveis no mercado brasileiro e as principais informações
comerciais.
20

Tabela 4 - Modelos de módulos fotovoltaicos comercializados no Brasil.

Fonte: Autores 2022.

A seguir é apresentada as características elétricas do módulo escolhido. Os


valores são obtidos nas condições padrões de teste (PTC).

Tabela 5 - Características elétricas do módulo YL275D-30b da Yingli Solar.

Fonte: Autores 2022.

Para depois ser apresenta as características térmicas do módulo, conforme


informado pelo fabricante. A eficiência mínima de 80% é garantida durante 25%,
com decaimento linear.

Tabela 6 - Características térmicas do módulo YL275D-30b da Yingli Solar

Fonte: Autores 2022.

Para dimensionar a quantidade de módulos a serem utilizados considera-se


a energia que se deseja gerar, a irradiância média no plano inclinado e a eficiência
dos módulos, conforme. A Equação 01 determina a área mínima dos módulos para
produzir a energia determinada, nesse caso, o consumo médio verificado.

Equação - 01.

Fonte: Autores 2022.

O módulo YL275D-30b possui sessenta células de silício monocristalino as


quais tem altura e largura de 156 mm. A Equação 02 determina a área total do
módulo.
21

Equação - 02.

Fonte: Autores 2022.

A Equação 03 estabelece a quantidade necessária de módulos de acordo


com área mínima determinada na Equação 01.

Equação - 03.

Fonte: Autores 2022.

Para determinar o arranjo dos módulos é necessário conhecer os valores de


corrente e tensão de operação do inversor.

• Escolha do inversor
A seguir são apresentados alguns modelos comercializados no mercado
brasileiro. Para determinar o inversor se valendo os critérios de potência nominal,
certificação conforme normas técnicas, funções de proteção incorporadas e preço.

Tabela 7 – Alguns modelos de inversores grid-tie disponíveis no Brasil

Fonte: Autores 2022.

O inversor que pode ser escolhido para o projeto é o ecoS-2000 fabricado


pela EcoSolys cujo registro no INMENTRO é 005575/2016. O equipamento também
atende as normas brasileiras ABNT NBR 16149, 16150 e ABNT NBR IEC 62116. A
seguir apresentamos os parâmetros elétricos do inversor.
22

Tabela 8 - Parâmetros elétricos Inversor EcoSolys ecoS-2000.

Fonte: Autores 2022.

Com os dados de tensão e corrente de entrada máximos do inversor é


possível estabelecer a associação dos módulos para atingir tais requisitos. O caso
hipotético aqui podendo ser definido uma ligação série para seis módulos.

Equação - 04.

Fonte: Autores 2022.

Outro fator que deve ser verificado é a influência da temperatura nas


características elétricas dos módulos. Como visto, o aumento da temperatura
influencia a tensão de forma significante, no entanto os valores devem se manter
dentro da faixa de operação do inversor. Foi considerada a condição extrema de
operação onde o módulo fotovoltaico atinge 85°C, equivalente à temperatura
máxima de operação segundo o fabricante.

Equação - 05.

Fonte: Autores 2022.


23

Mesmo em condições extremas de temperatura, o conjunto de módulos


permanece dentro da faixa de operação do inversor, atingindo a tensão de 188,59 V.

• Simulação de Produtividade do Sistema


Uma estimativa da energia elétrica produzida pelo sistema fotovoltaico pode
ser obtida através das informações fornecidas pelo RADIASOL2. O programa gera
dados de hora em hora pelo período de um ano. Os dados utilizados para calcular a
produção de energia elétrica são: irradiância no plano do gerador e a temperatura
ambiente. Sendo possível estimar a energia gerada pelo sistema a partir das
equações já apresentadas que fornecem os valores, respectivamente, de máxima
potência fornecida pelo gerador fotovoltaico, potência fotovoltaica na saída do
gerador e da temperatura das células. Os dados de irradiância inclinada e
temperatura são informados pelo RADIASOL2. Os parâmetros do inversor e dos
módulos fotovoltaicos são informados pelos fabricantes (MACEDO, 2016).
Para determinar a viabilidade econômica do projeto é calculado tempo de
retorno do investimento, onde são comparados os valores investidos e a economia
gerada ao longo do tempo. Como resultado, é verificado se o projeto apresenta lucro
ao investidor e em quanto tempo esse lucro é obtido. No projeto proposto são
considerados os custos do inversor e dos módulos em comparação com a economia
na fatura de energia elétrica junto à distribuidora. Também é estimado um custo de
instalação do sistema como disjuntores, caixa de distribuição, cabos, entre outros
(MACEDO, 2016).
Para determinar a economia mensal considera-se aqui o consumo médio da
residência que é de 185 kWh/mês. A Equação 06 é utilizada para determinar o custo
médio mensal antes da instalação do sistema de geração, considerando o ICMS que
incide sobre tarifa, atualmente igual 30%. O cálculo do consumo futuro para uma
residência com tipo de conexão bifásico cuja geração atende 100% da carga é
mostrado na Equação 07 (MACEDO, 2016).

Equação - 06.

Fonte: Autores 2022.


24

Equação - 07.

Fonte: Autores 2022.

É levantado se será possível obter retorno financeiro em mais ou menos de


um ano. Essa estimativa tem que levar em conta algumas variáveis que podem
influenciar diretamente o cálculo, por exemplo, a variação da tarifa de energia,
variação da taxa SELIC e eventuais custos de manutenção do sistema. A vida útil de
um sistema fotovoltaico conectado à rede é estimado entre trinta e quarenta anos. O
modelo de painel fotovoltaico escolhido no projeto tem garantia de vinte e cinco anos
para produção de pelo menos 80% da potência nominal e o inversor tem garantia de
três anos sendo o tempo de vida útil estimado em 10 anos, podendo chegar a 15 ou
mais, dependendo das condições do ambiente (MACEDO, 2016).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este trabalho é possível evidenciar que a energia solar já é uma


realidade em nossa sociedade e que é questão de tempo para que mais projetos
sejam implementados em escala maior, podendo e devendo atingir os mais distintos
níveis sociais e empresariais.
A cada ano a geração distribuída de energia fotovoltaica tem ganhado mais
espaço no Brasil. No ano de 2012, através da Resolução Normativa N° 482, a
ANEEL estabeleceu o marco inicial dos sistemas conectados à rede elétrica. De
quatro projetos existentes em 2012, hoje são 10 mil projetos de micro e minigeração
distribuída em todo o país. A ANEEL estimou que até 2024 deverão ser ao menos
1,2 milhão de unidades totalizando 4,5 gigawatts de potência instalada.
Nesta pesquisa foi realizada uma breve explanação sobe o desenvolvimento
das células solares, no mundo e no Brasil, sendo esse equipamento fundamental
para a geração de energia elétrica fotovoltaica. Descreveu-se ainda suas vantagens
e desvantagens e por fim apresentou-se um projeto para implementação de um
sistema de energia solar fotovoltaica em uma residência unifamiliar real.
25

É possível através da instalação do sistema de geração de energia solar


fotovoltaica residencial, reduzir o valor pago pelos consumidores em suas
residências, em locais onde existe implementação de um sistema solar isolado, pode
zerar ou até pode chegar a reduzir em 50% o custo da tarifa. A vida útil dos sistemas
de energia solar fotovoltaica também é um fator importante na tomada de decisão,
podendo variar de 25 a 30 anos.
Assim podemos concluir que apesar das vantagens e tudo mais que a
energia solar traz, o custo para sua instalação ainda é pouco atrativo, isso
impossibilita que esse tipo de sistema se de expandir, acreditamos que com maiores
investimentos essa tecnologia possa em breve estar disponível e beneficiar pelo
menos 70% da população.
Com este trabalho é possível evidenciar que a energia solar já é uma
realidade em nossa sociedade e que é questão de tempo para que mais projetos
sejam implementados em escala maior, podendo e devendo atingir os mais distintos
níveis sociais e empresariais.

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – RESOLUÇÃO NORMATIVA N°


482: Condições Gerais Para o Acesso de Micro e Minigeração Distribuída. Rio
de Janeiro, 2012.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – RESOLUÇÃO NORMATIVA N°


687: Altera a Resolução Normativa n° 482. Rio de Janeiro, 2015.

ALVARENGA, Carlos Alberto. Energia Solar. Lavras: UFLA / FAEPE, 2011.

ANEEL. Atlas Energia Solar. 2016.

ATHANASIA, A. L. The economics of photovoltaic stand-alone residential


households: a case study for various European and Mediterranean locations.
Solar Energy & Solar Cells, n.62, p.411-427, 2010.

BLUESOL. Energia Solar: Como Funciona? – O Efeito Fotovoltaico, 2018.

CEPEL-CRESESB. Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de


Salvo Brito. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Janeiro,
50 p. 2014.

COGEN. Geração Distribuída – Novo Ciclo de Desenvolvimento. 2013.

COGEN. Inserção da Energia Solar no Brasil. São Paulo, 2012a.


26

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GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
2002.

LIMA, J. B. A. Otimização de Sistema de Aquecimento Solar de Água em


Edificações Residenciais Unifamiliares. 142 f. Dissertação (mestrado) – Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

LISITA, Orlando. Sistema Fotovoltaicos Conectados à Rede- Estudo de Caso.


São Paulo, 2005.- Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia,
Universidade de São Paulo, 2005.

MACEDO. W. N. Análise do fator de dimensionamento do inversor aplicado a


sistemas fotovoltaicos conectados à rede. São Paulo, Brasil: Tese de Doutorado,
Universidade de São Paulo. Brasil, 2016.

PORTAL SOLAR. Usina solar. 2018.

RESEARCHGATE. Esquema básico de um sistema fotovoltaico autônomo.


2018.

SÁLES, I. C. F. Análise da Substituição do Chuveiro Elétrico por Aquecedor


Solar: Uma Contribuição ao Setor Elétrico na Conservação de Energia. 158 f.
Dissertação (mestrado) – Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia, Universidade
Federal de Alagoas, Maceió, 2008.

SILVA, J. V .C. Pré-dimensionamento de um sistema fotovoltaico conectado à


rede elétrica para a universidade do sudoeste da Bahia, campus de Itapetinga.
Universidade de Lavras- MG, 2013.

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