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Microrredes

Eléctricas
Inteligentes
Luiz Antonio de Souza Ribeiro
 Graduação - UFMA (1991)
 Mestrado - UFCG (1993)
 Doutorado - UFCG (1998)
 Pesquisador Visitante na Universidade de Wisconsin, EUA (2004 – 2006)
 Pesquisador Visitante na Universidade de Aalborg, Dinamarca (2015)
 Desde 2008 é Professor do Departamento de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Marahão – UFMA/BRASIL
 Áreas de Pesquisa: sistemas de controle, conversores de potência,
microrredes, acionamentos de máquinas elétricas, e fontes renováveis de
energia.
Introdução
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis

1 - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E MICRORREDES


2 - CONFIGURAÇÕES DE MICRORREDES ISOLADAS
3 - CONTROLE DE MICRORREDES ISOLADAS
4 - DIMENSIONAMENTO DE MICRORREDES ISOLADAS
5 - ESTUDO DE CASO – MICRORREDE DA ILHA DE LENÇÓIS
São Luís – MA/Brasil

 Capital do estado do Maranhão


 Ilha localizada no Nordeste do Brasil
 População: 1.014.837
Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Vista aérea:

Número de alunos 30.771


Graduação 22.752
Pós-Graduação 8.012
Número de cursos 109
Ano de fundação 1966 5
UFMA-IEE

 Instituto de Energia Elétrica


 Financiado em 2005 pela Eletrobrás;

 Início de operação: 2009

 Áreas de Atuação
 Energias Renováveis;

 Conversão de Energia;

 Eficiência e Qualidade de Energia Elétrica;

 Redes Elétricas Inteligentes

6
UFMA-IEE
INSTITUTO DE
ENERGIA ELÉTRICA

Laboratório de Laboratório de Laboratório de Laboratório


Energias Qualidade de Eficiência Energética e de Sistemas
Renováveis Energia Geração Distribuída de Potência

Número de alunos
http://www.iee.ufma.br/site/ IC 8
http://www.ineof.ufma.br/ Mestrado 20
Doutorado 6
7
IEE/UFMA - Infraestrutura
Lab. de Técnicas inteligentes Infraestrutura Computacional

8
IEE/UFMA - Infraestrutura
PV: 15 kW
Turbina Eólica: 10 kW

Baterias:240 V/ 300 Ah

Emulador de
Turbina Eólica: 15 kW

9
IEE/UFMA - Infraestrutura

Simulador de rede
35 kW (4 quadrantes) Microrrede IEE em
desenvolvimento

10
IEE/UFMA - Infraestrutura
Protótipo: CFR – versão 2 Cabeça de série: CFR – 40kW

11

CSR
CFR
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis

1. Geração Distribuída e Microrredes

2. Configurações de Microrredes Isoladas

3. Controle de Microrredes

4. Dimensionamento de Microrredes

5. Estudo de Caso – Ilha de Lençóis


Geração Distribuída (GD)
Geração Centralizada GD
Carvão
Hidro Nuclear
Planta Solar
PV
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Plantas de Potência Centralizadas Armazenamento

Linhas de Transmissão
Prédios

Linhas de Distribuição Casa Solar


Casas
Casas

Casas Comércio Indústria Eólica


Geração Distribuída (GD)
 Vantagens de se usar geração distribuída (GD):

 Suprimento de energia confiável: falha em uma GD requer uma menor


capacidade de reserva ou perda menor de carga;

 Perdas de transmissão menores: instalação de GD próxima aos


consumidores pode diminuir as perdas I2R;

 Redução da capacidade do alimentador: aumento da demanda não significa


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necessariamente aumento da capacidade do alimentador caso GD sejam


usadas;

 Integração de fontes de energia renováveis (RES): remoção da emissão de


gases poluentes;
Microrredes
 ‘‘ US-DOE definition: “A group of interconnected loads and distributed energy resources
within clearly defined electrical boundaries that acts as a single controllable entity with
respect to the grid. A microgrid can connect and disconnect from the grid to enable it to
operate in both grid-connected or island mode.’’
Microrrede
Eólica PV
Microrredes
Microturbina
Célula a
 ‘‘ US-DOE definition: “A group of interconnected loads and distributed
Combustível energy resources
Generador
within clearly defined electrical boundaries that acts as a single controllable
Diesel
entity with
respect to the grid. A microgrid can connect and disconnect from the grid to enable it to
operate in both grid-connected or island mode.’’
Rede
Chave
CA
POI

EMS da
Rede

Comunicação
Sistema de
Supervisório Armazenamento de
da Microrrede Energia
Microrredes: benefícios

 Microrredes: ao invés de ter que controlar e coordenar milhares ou


milhões de unidades de energia distribuída, cada microrrede aparece
para a rede principal de distribuição como uma pequena fonte ou
consumidor de eletricidade com a capacidade de modificar o perfil de
carga da rede de forma a beneficia-la
17
Microrredes: pesquisas iniciais

 Programas sistemáticos de pesquisa e desenvolvimento em microrredes


começaram com:
 CERTS (Consortium for Eletric Reliability Technological Solutions, nos EUA (1999)
– considerado a origem do conceito de microrrede;
 Motivação inicial estava relacionada com melhoria da resiliência (a capacidade de
se recuperar de um problema rapidamente) e confiabilidade (a fração de tempo
um nível aceitável de serviço está disponível) de instalações críticas (transporte,
comunicação...) 18

 Projeto MICROGRIDS, na Europa


 Motivação relacionada as alterações climáticas e a necessidade de integrar grandes
quantidades de geração de energia limpa e renovável na rede
Microrredes: desafios
 Técnicos: GD e Microrredes

 Qualidade de energia
 Mudança na tensão da rede
 Mudança no nível de falta da rede
 Estabilidade do Sistema
 Modelagem dos componentes da rede
 Baixa inércia
 Oposição da concessionária
 Preço
Microrredes: funções
 Funções de Valor das Microrredes

 Confiabilidade: refere-se à continuidade de serviço

 Arbitragem de Energia
 qualquer coisa com objetivo de fornecer valor econômico à operação de
microrredes conectadas tais como Peak Shaving, integração de RES, CHP ...

 Qualidade de Energia: 20

 melhor qualidade de energia refere-se principalmente à compensação de


afundamentos de tensão de curta duração, isto é, a funcionalidade de UPSs
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis

1. Geração Distribuída e Microrredes

2. Configurações de Microrredes Isoladas

3. Controle de Microrredes

4. Dimensionamento de Microrredes

5. Estudo de Caso – Ilha de Lençóis


Microrredes: Modos de Operação

Conectada à Rede Isolada


 Conversores no modo de controle  Conversores no modo de controle de tensão
de corrente
 Controle de tensão e frequência
 Estratégia MPPT
 Não pode operar conectada à rede
 Estratégia de Anti-Ilhamento
22
 PLL para sincronização com a rede para
 PLL para sincronização com a rede quando houver operação em paralelo de
conversores ou a transição para o modo
conectado à rede
Microrredes: configurações

Microrredes CA Microrredes CC
Vantagens:
Problemas clássicos:
 Sincronização dos geradores  Não há carregamento da linha de transmissão com
distribuídos potência reativa
 Corrente de Inrush  Menos problemas devido à harmônicas
(transformadores, motores de  Mais eficientes que as microrredes CA
indução, …)
 Maior qualidade de potência
 Desbalanceamento trifásico  Vários níveis de tensão podem ser obtidos sem
(cargas monofásicas, geradores transformadores
monofásicos tais como PV)
 Sincronização entre conversores é mais fácil
 Cargas não são afetadas por elevações/diminuições
de tensão, desbalanceamento trifásico (cargas
monofásicas), e harmônicas de tensão
Microrredes: configurações
Geração renovável e gerador diesel conectados ao barramento CC

CA CC
Cargas
CC

Inversor PV

Sistema
Retificador Eólico

Cargas
CA Gerador
Diesel Banco de
Baterias
Microrredes: configurações
Geração renovável conectada ao barramento CC, gerador diesel conectado ao barramento CA

CA CC
Cargas
CC

Gerador PV
Diesel

Conversor
Sistema
Bidirecional
Eólico

Cargas Banco de
CA Baterias
Microrredes: configurações
Geração renovável e gerador diesel conectados ao barramento CA

CA CC
Gerador
Diesel
Cargas
CC

PV

Conversor
Bidirecional
Sistema
Eólico Banco de
Baterias
Cargas
CA
Tipos de Conversores

Microrrede Isolada Carga 1 3


CAR 1 TE
 CFR : utilizados para formar a 4

rede elétrica CA e controlar os Carga 4


Z1,4
Z1,3

valores da freq. e da tensão da m


1
2
Z5,m Z1,2
mesma CFR
5 Z1,5
 CAR: “alimentam” a microrrede BB1
Z5,7
com energia, a partir das fontes CSR 1 Z1,8

primárias existentes BB2 7


27
8 Z8.9 9
Sincronização Carga 2
 CSR: injetam ou absorvem GD (opcional)
e Controle
potência em pontos da microrrede n Z10,n 10
Z810

com o objetivo de minimizar as CAR 2


CFR ® Conversor Formador da Rede
quedas ou elevações de tensão CAR ® Conversor Alimentador da Rede
PS CSR 2
BB3 CSR ® Conversor de Suporte à Rede
Tipos de Conversores

 CFR : utilizados para formar a rede elétrica CA e controlar os valores da freq. e da tensão da
mesma. Esses conversores geralmente estão conectados a um sistema de armazenamento de
energia, tendo um melhor aproveitamento operacional quando são bidirecionais.

Sistema de Energia Conversor Energia


Microrrede
Armazenamento Bidirecional

Zs

Microrrede
f e*
e*(t)
Gvf
V*
Tipos de Conversores
 CAR: “alimentam” a microrrede com energia, realizando a interface entre as fontes de geração e
a microrrede. Esses conversores frequentemente controlam a potência ativa gerada pela fonte
primária de energia através de algoritmos de máxima produção de potência (MPP) mas podem
receber outras referências para operação.

Fonte de Energia Conversor Energia


energia Alimentador Microrrede
renovável da Rede

Microrrede
PLL
fe
Fonte de
Algoritmo Pe*
energia i *(t)
MPPT
renovável Gpq Zp
Q e*
Tipos de Conversores
 CSR: injetam ou absorvem potência em pontos da microrrede com o objetivo de minimizar as
quedas ou elevações de tensão, interferindo nos fluxos internos de potência, com o objetivo
de minimizar as quedas ou elevações de tensão entre pontos da mesma ou de realizar
funções de filtragem e compensação de energia reativa

Controle Droop (fonte de corrente)

V PLL

Microrrede
fe
- fe
+ P*e
fo 1/kp *
i (t)
30
Controle Droop (fonte de tensão)
V
- Gpq Zp
Vo
+ Qe* Q
1/kq kq Medição

Microrrede
P de P e Q Zs
kp
-
fo
+ fe*
e*(t)
+ - * Gvf
Vo V
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis

1. Geração Distribuída e Microrredes

2. Configurações de Microrredes Isoladas

3. Controle de Microrredes

4. Dimensionamento de Microrredes

5. Estudo de Caso – Ilha de Lençóis


Controle de Microrredes

 Nível local:
 Os conversores de potência devem ser controlados adequadamente para
fazerem as funções para as quais os mesmos foram projetados

 Nível sistêmico:
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 O balanço de energia (geração = demanda + energia armazenada + perdas)


dentro da microrrede deve ser mantido de tal forma que uma operação estável
seja atingida. O sistema de gerenciamento de energia deve atuar em cada
conversor de uma maneira coordenada
Modos de Controle de Microrredes
 Centralizado
 Um controle totalmente centralizado depende os dados reunidos em um
controlador central dedicado que executa os cálculos necessários e determina as
ações de controle para todas as unidades em um único ponto, exigindo ampla
comunicação entre o controlador central e as unidades controladas (caro devido à
extensa comunicação e necessidades de computação).

33

 Descentralizado
 Em um controle totalmente descentralizado, cada unidade é controlada por seu
controlador local, que recebe apenas informações locais e não está totalmente
ciente das variáveis de todo o sistema nem de outros controladores ações.
Controle Hierárquico

 Um compromisso entre os sistemas de controle totalmente centralizados e


totalmente descentralizados pode ser conseguido por meio de um sistema
de controle hierárquico que consiste em três níveis:
1. Primário
2. Secundário
3. Terciário

 Esses níveis de controle diferem:


 na sua velocidade de resposta e no período de tempo em que operam
 nos requisitos de infra-estrutura (por exemplo, requisitos de comunicação)
Controle Hierárquico

 Controle Primário:
 Este controle é baseado exclusivamente em medições locais e não requer
comunicação e é o de resposta mais rápida:
 Detecção de ilhamento, PLL, controle de tensão e corrente dos conversores,
compartilhamento de carga, impedância virtual, inércia virtual...

 Controle Secundário: sistema de gerenciamento de energia (EMS)


35

 Responsável pela operação confiável, segura e econômica da microrrede em modo


conectado à rede ou autônomo.
 Restauração de f/V (modo isolado)
 Sincronização (transição do modo isolado para o modo conectado à rede)
 É o nível hierárquico mais alto em microrredes isoladas
Controle Hierárquico
 Controle Terciário:
 O controle terciário é o nível mais alto de controle e define pontos de ajuste de
longo prazo, tipicamente "ótimos“, dependendo dos requisitos do sistema de
energia ao qual a microrrede está conectada.
 Este controle terciário é responsável por coordenar a operação de múltiplas
microrredes interagindo no sistema, e necessidades ou requisitos de comunicação
com a rede (suporte de tensão, regulação de frequência, etc.).
 Normalmente opera na ordem de vários minutos, fornecendo referências de
controle para o nível secundário.
 Responsável pela importação/exportação de energia com a rede
Controle Hierárquico

Funções de Controle Interativo da


Controle Rede
Terciário
Funções de Controle Supervisório da
Microrrede
Controle
Secundário
Funções de Controle de
Gerenciamento de Energia

Controle Funções de Controle em


Primário nível de Dispositivo

fração de 5/10 min 1 dia / 1 sem


segundos
Controle dos Conversores

 Independente do tipo de microrrede: CA ou CC


 Independente se a mesma é isolada ou conectada a rede
 Independente do modo de controle utilizado: centralizado ou
descentralizado
 O incorreto projeto das malhas internas de corrente e tensão pode degradar o desempenho dos
conversores e, portanto, dos controles secundário e terciário (Controle PQ, compartilhamento de
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carga, …)

 Controle de conversores em microrredes: baseado no controle de UPS


 Dispositivo que tenta manter um contínuo fornecimento de energia para as cargas conectadas (a
partir de uma fonte separada) quando a rede principal falha
Controle do CFR
Malhas internas de corrente e tensão (filtro LC)
Lf iLa ioa

+ Lf iLb Cf iob
vdc Load
- Lf Cf
iLc ioc
Cf

PWM abc abc


ab ab
iLab vCab

vC*ab + iL*ab + abc


Gv(z) Gi(z) ab
39
-
-
Em microrredes isoladas o
CFR opera em modo de
tensão onde a tensão no
- Controladores PI no referencial
capacitor e a corrente no
estácionário ou síncrono
inductor são os estados
- Controladores
controlados
Proporcional+Ressonante (PR)
- MPC (Model Predictive Control)
Controle de Inversores em Paralelo

 Classificação dos métodos de controle de inversores em paralelo

Métodos com comunicação: compartilhamento ativo de carga (potência/corrente)


 Centralizado
 Mestre-escravo
 Cadeia de controle de corrente (3C)
 Compartilhamento médio de carga
40

Métodos sem comunicação:


 Método Droop: autônomo, independente…
Controle de Inversores em Paralelo

 Métodos com comunicação


 Vantagens

Regulação precisa de tensão e frequência


Compartilhamento preciso de carga
Implementação fácil do controlador
41

 Desvantagens

Custo e complexidade maiores


Confiabilidade e robustez menores
Sobrecorrente durante o startup
Controle de Inversores em Paralelo

 Métodos sem comunicação (droop)


 Vantagens
 Melhor confiabilidade e robustez
 Funcionalidade plug-and-play
 Comportamento consolidado e bem estabelecido – similar aos sistemas de potência
convencionais: enquanto o balanço geração/consumo for mantido, não há
interdependência dos controladores locais
42

 Desvantagens
 Variações de tensão e frequência
 Compartilhamento de potência reativa não é assegurado entre unidades distantes
 Problemas de desempenho transitório ou instabilidade devido ao uso de valores
médios de potência
Controle de Inversores em Paralelo
 Métodos sem comunicação (droop)
 Desvantagens
 Ignora a dinâmica de carga que pode resultar em falha subsequente a uma mudança de
carga grande ou rápida.
 Incapacidade “black-start” após o colapso do sistema, exigindo esquemas especiais para
a restauração do sistema.
 Fraco desempenho quando adotado em redes de distribuição devido à baixa razão X/R, o
43
que aumenta o acoplamento de potência ativa e reativa.
 Dificuldade de compartilhamento preciso de energia entre as unidades DER devido a
incertezas de impedância de saída.
 Inadequação para cargas não lineares, uma vez que não considera correntes harmônicas.
 Incapacidade de impor um sistema fixo de frequência independente das condições de
carga do sistema.
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis

1. Geração Distribuída e Microrredes

2. Configurações de Microrredes Isoladas

3. Controle de Microrredes

4. Dimensionamento de Microrredes

5. Estudo de Caso – Ilha de Lençóis


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Aspectos a serem considerados:


 Curva de demanda de carga: medida ou estimada usando padrão de consumo
da região onde o sistema será instalado (70 kWh/UC nas ilhas do Maranhão e
demanda 150 W/UC – medido ao longo de 10 anos)
 Distribuição geográfica das cargas
 Fontes renováveis (ou não) disponíveis
45

 Em caso de haver fontes eólica e solar, deve-se medir a velocidade de vento e/ou
usar o mapa solarimétrico da região
 Autonomia: define o tamanho do sistema de armazenamento de energia
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Neste problema é abordado como determinar o número, tipo e tamanho de fontes


geradoras (renováveis ou não) para atender uma determinada demanda;

 São levados em conta custos de O&M assim como de substituição de componentes;

 O objetivo é minimizar o investimento e os custos para a configuração ótima


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Fontes renováveis intermitentes

–O dimensionamento passa pela disponibilidade e regularidade de fontes


primarias;

–É necessário considerar um sistema de armazenamento “rápido”: => baterias

 Período considerado

–Para dimensionamento de sistemas híbridos, considera-se o tempo de vida útil


da planta como um todo: tipicamente 20 anos;

–Abordagem mais usada: anualização dos custos


Dimensionamento de Microrredes isoladas
• Topologia
– Para exemplificar, assumiremos a topologia da microrrede Lençóis:
• Fontes e armazenamento ligadas à barramento comum CC
CA CC

Inversor PV

Sistema
Retificador Eólico

Cargas
CA Gerador
Diesel Banco de
Baterias
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Modelagem do sistema FV
• Durante o período de insolação, a geração de cada painel FV no tempo t
pode ser modelada como:
𝐺(𝑡)
𝑝𝑃𝑉 𝑡 = × 𝑝𝑃𝑉,𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 × 𝜂𝑃𝑉,𝑐𝑜𝑛𝑣
1000

– 𝐺(𝑡): Insolação perpendicular na superfície do painel fotovoltaico no tempo t (𝑊 Τ𝑚2 )


– 𝑝𝑃𝑉,𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 : Potência nominal de cada PV para 𝐺 = 1000 𝑊 Τ𝑚2
– 𝜂𝑃𝑉,𝑐𝑜𝑛𝑣 : Eficiência do conversor DC/DC do gerador FV
– Assumindo MPPT e 𝑁𝑃𝑉 painéis , a produção total será 𝑃𝑃𝑉 𝑡 = 𝑁𝑃𝑉 × 𝑝𝑃𝑉 (𝑡)
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Geradores Eólicos
• A potência gerada por 1 unidade eólica:

0, 𝑣 ≤ 𝑣𝑖𝑛 𝑜𝑢 𝑣 𝑡 > 𝑣𝑜𝑢𝑡


𝑣 𝑡 − 𝑣𝑖𝑛
𝑝𝑊𝑇 𝑡 = 𝑝𝑊𝑇,𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 × , 𝑣𝑖𝑛 < 𝑣 𝑡 ≤ 𝑣𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑
𝑣𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 − 𝑣𝑖𝑛
𝑝𝑊𝑇,𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 , 𝑣𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 < 𝑣 𝑡 ≤ 𝑣𝑜𝑢𝑡

• 𝑣 𝑡 : velocidade do vento (𝑚Τ𝑠) no tempo 𝑡


• 𝑣𝑖𝑛 , 𝑣𝑜𝑢𝑡 e 𝑣𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 : velocidade de entrada, de corte e nominal da turbina (𝑚Τ𝑠)
respectivamente .
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Geradores Eólicos
• Caso a quantidade de geradores eólicos seja 𝑁𝑊𝑇 , a produção total será:
𝑃𝑊𝑇 𝑡 = 𝑝𝑊𝑇 (𝑡) × 𝑁𝑊𝑇

 Potência total gerada pelas fontes renováveis

𝑷𝒈𝒆𝒏 𝒕 = 𝑷𝑷𝑽 𝒕 × 𝜼𝒊𝒏𝒗 + 𝑷𝑾𝑻 𝒕 × 𝜼𝟐𝒊𝒏𝒗

• 𝜂𝑖𝑛𝑣 : Eficiência do inversor


Dimensionamento de Microrredes isoladas
 Sistema de armazenamento

• Os estados de operação dos painéis fotovoltaicos e geradores eólicos são


totalmente dependentes das condições climáticas.
• Isso causa uma grande preocupação com o atendimento instantâneo da carga e
com a confiabilidade.
• As baterias cumprem um papel primordial armazenando/injetando energia para o
balanço instantâneo e para atender a carga em períodos de baixa oferta das
renováveis
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Modelagem das baterias

O estado de carga (SOC) de uma bateria é definido como:

𝐸𝐵𝑎𝑡 (𝑡)
𝑆𝑂𝐶 = × 100%
𝐸𝐵𝑎𝑡,𝑐𝑎𝑝
• 𝐸𝐵𝑎𝑡 (𝑡): Energia no tempo 𝑡
• 𝐸𝐵𝑎𝑡,𝑐𝑎𝑝 : Capacidade máxima - energia quando a bateria está totalmente carregada
• Limites: 𝑆𝑂𝐶 ∈ 𝑆𝑂𝐶𝑚𝑖𝑛 , 𝑆𝑂𝐶𝑚𝑎𝑥
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Energia Armazenada

• Carga:
𝐸𝐿 𝑡+1 𝐸𝐿 𝑡+1
𝐸𝐵 𝑡 + 1 = 𝐸𝐵 𝑡 × 1 − 𝜎 + 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡 + 1 − × 𝜂𝐵𝐶 , 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡 + 1 >
𝜂𝑖𝑛𝑣 𝜂𝐼𝑛𝑣

• Descarga:
𝐸𝐿 𝑡 + 1
− 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡 + 1 𝐸𝐿 𝑡 + 1
𝜂𝑖𝑛𝑣
𝐸𝐵 𝑡 + 1 = 𝐸𝐵 𝑡 × 1 − 𝜎 + × 𝜂𝐵𝐹 , 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡+1 <
𝜂𝑖𝑛𝑣 𝜂𝐼𝑛𝑣
– 𝐸𝐵 𝑡 : Energia da bateria no tempo 𝑡
– 𝜎: Taxa horária de auto-descarga
– 𝐸𝐿 𝑡 : Demanda no tempo 𝑡
– 𝜂𝐵𝐶 : Eficiência de carregamento da bateria
– 𝜂𝐵𝐹 : Eficiência de descarga da bateria
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Base de tempo
• Tipicamente, considera-se um intervalo de discretização de 1 hora;
• Nessa base, a potência e energia “instantâneas” tem o mesmo valor numérico:

𝑃𝑔𝑒𝑛 𝑡 = 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡
𝑃𝐿 𝑡 = 𝐸𝐿 𝑡
Dimensionamento de Microrredes isoladas
 Custo anual do sistema
 O problema de otimização do dimensionamento de uma microrrede isolada
tem como objetivo reduzir o custo anualizado total e minimizar a energia
vertida (descartada):

𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝐷𝐸𝐶 + 𝐶𝐸𝑊𝐶


 Sendo:
𝐶𝐷𝐸𝐶 : custo anualizado do sistema;
𝐶𝐸𝑊𝐶 : custo da energia vertida
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Custo anualizado do sistema - 𝑪𝑫𝑬𝑪 :

• É composto por:
𝐶𝐷𝐸𝐶 = 𝐶𝐼𝑁𝑉 + 𝐶𝑂&𝑀 + 𝐶𝑅𝐸𝑃 Τ𝑇𝑆𝑦𝑠

Sendo:
𝑇𝑆𝑦𝑠 : Tempo de operação do sistema (20 anos)

𝐶𝐼𝑁𝑉 : custo de investimento;


𝐶𝑂&𝑀 : custos de operação e manutenção;
𝐶𝑅𝐸𝑃 : custos de reposição de equipamentos
Dimensionamento de Microrredes isoladas
 Custo de investimento
• Envolve o investimento em equipamentos:

𝐶𝐼𝑁𝑉 = 𝐶𝑃𝑉 × 𝑁𝑃𝑉 + 𝐶𝑊𝐺 × 𝑁𝑊𝐺 + 𝐶𝐵𝑎𝑡 + 𝐶𝐼𝑛𝑣 + 𝐶𝐺

• 𝐶𝑃𝑉 , 𝐶𝑊𝐺 , 𝐶𝐵𝑎𝑡 , 𝐶𝐼𝑛𝑣 , 𝐶𝐺 : Preço unitário do PV, turbina eólica, bateria, inversor e
gerador diesel; normalmente medido na base de $/KW; também podem ser
unidades comerciais com valores nominais definidos (ex: painéis de 345 Wp,
Baterias de 500 A-h, etc.).

• 𝑁𝑥 : Quantidade de componentes 𝑥
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Custos O&M

• Estes custos podem ser simplificadamente dados em função do investimento,


como segue:

𝐶𝑂&𝑀 = 𝛼 × 𝐶𝐼𝑁𝑉 × 𝑇𝑆𝑦𝑠

Sendo:
• 𝛼: percentual a ser assumido;
• 𝑇𝑆𝑦𝑠 : Tempo de operação do sistema, assumido em 20 anos
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Custo de reposição – Baterias e Gerador

 É dado pela expressão:


𝑇𝑆𝑦𝑠 Τ𝑇𝐵𝑎𝑡 1 𝑇𝑆𝑦𝑠 Τ𝑇𝐺 1
𝐶𝑅𝐸𝑃 = 𝐶𝐵𝑎𝑡 × 𝑁𝐵𝑎𝑡 × σ𝑛 + 𝐶𝐺 × 𝑁𝐺 × σ𝑛
1+𝑖 𝑛×𝑇𝐵𝑎𝑡 1+𝑖 𝑛×𝑇𝐺

 𝑖: Taxa de juros

 𝑇𝐵𝑎𝑡 , 𝑇𝐺 : Tempo de vida da bateria e gerador, respectivamente

 𝐶𝐵𝑎𝑡, 𝐶𝐺 : custo unitário da bateria e gerador, respectivamente

 𝑁𝐵𝑎𝑡 , 𝑁𝐺 : número de baterias e geradores, respectivamente


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 “Custo” da energia vertida


• Embora existam baterias para armazenar o excesso de energia, ainda assim, alguma
energia pode ser desperdiçada quando estas estão completamente carregadas.
• Neste caso, podemos usar a EWC para estimar o “custo” do desperdício conforme a
seguinte equação:

𝐶𝐷𝐸𝐶
𝐶𝐸𝑊𝐶 = ෍ × 𝑃𝑔𝑒𝑛 𝑡 − 𝑃𝐿 𝑡 − 𝑃𝑠𝑡𝑜𝑟 𝑡
𝐸𝑜𝑢𝑡_𝑎𝑛𝑛𝑢𝑎𝑙
Sendo:
• 𝐸𝑜𝑢𝑡_𝑎𝑛𝑛𝑢𝑎𝑙 : Energia média anual fornecida pela unidades geradoras;

• 𝑃𝑔𝑒𝑛 𝑡 , 𝑃𝐿 𝑡 e 𝑃𝑠𝑡𝑜𝑟 𝑡 : Potência gerada, consumida e armazenada no tempo 𝑡


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 A função custo total

Custo total incluindo energia vertida:

𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝐷𝐸𝐶 + 𝐶𝐸𝑊𝐶

• 𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 : Custo total anual do sistema


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Confiabilidade

• Devido à natureza imprevisível da energia produzida pelo PV e pelo gerador


eólico, uma análise da confiabilidade desempenha um papel vital para o projeto
de um sistema híbrido;
• O dimensionamento da geração é realizado baseado em estimativas de valores
médios esperados;
• Logo, existe a possibilidade potencial de cenários com déficit de energia
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Loss of Power Supply Probability - LPSP


• Um forma de lidar com isto é assumir uma probabilidade de não suprimento de
energia:
σ 𝑇𝑖𝑚𝑒 𝑖𝑓 𝑃𝑎𝑣𝑎𝑖 𝑡 < 𝑃𝐿 (𝑡)
𝐿𝑃𝑆𝑃 =
𝑇
Sendo:
• 𝑇: Quantidade de horas da simulação;
• 𝑃𝑎𝑣𝑎𝑖 𝑡 = 𝑃𝑃𝑉 𝑡 + 𝑃𝑊𝑇 𝑡 + 𝑃𝐵𝑎𝑡 𝑡
• Vantagem: o investimento e a operação ficam mais baratos
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Garantia plena de energia (Lençóis)

• Neste caso assume-se LPSP = 0


• Um gerador diesel fica como backup, entrando em operação para complementar
a carga quando necessário.
• Vantagem: operação ininterrupta!
• Desvantagens: a) custo de investimento e operação mais elevados; b) emissões.
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Restrições do problema de dimensionamento


• Restrições decorrentes de limitações de recursos financeiros, disponibilidade, etc.:
𝑚𝑎𝑥
0 < 𝑁𝑃𝑉 < 𝑁𝑃𝑉 , com 𝑁𝑃𝑉 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
𝑚𝑎𝑥
0 < 𝑁𝑊𝐺 < 𝑁𝑊𝐺 , com 𝑁𝑊𝐺 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
𝑚𝑎𝑥
0 < 𝑁𝐵𝑎𝑡 < 𝑁𝐵𝑎𝑡 , com 𝑁𝐵𝑎𝑡 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
𝑚𝑎𝑥
0 < 𝑁𝐺 < 𝑁𝐺 , com 𝑁𝐺 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
Sendo:
𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑎𝑥
• 𝑁𝑃𝑉 , 𝑁𝑊𝐺 , 𝑁𝐵𝑎𝑡 , 𝑁𝐺 : valores máximos disponíveis para painéis PV, turbinas
eólicas, baterias e gerador diesel.
Dimensionamento de Microrredes isoladas
 Forma final do problema (com LPSP)

min 𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝐷𝐸𝐶 + 𝐶𝐸𝑊𝐶

Restrição de atendimento a carga:

s. t. 𝐿𝑃𝑆𝑃 ≤ 0.1%

Restrições de recursos:
𝑁𝑥 ∈ 0, 𝑁𝑥𝑚𝑎𝑥

• 𝑁𝑥 : Representa 𝑁𝑃𝑉 , 𝑁𝑊𝐺 , 𝑁𝐵𝑎𝑡 , 𝑁𝐺 , respectivamente.


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Forma final do problema ( sem LPSP)

min 𝐶𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐶𝐷𝐸𝐶 + 𝐶𝐸𝑊𝐶 − 𝐶𝐻𝑃𝐶

Restrição de atendimento a carga:

s. t. 𝑃𝑃𝑉 𝑡 + 𝑃𝑊𝑇 𝑡 + 𝑃𝐵𝑎𝑡 𝑡 + 𝑃𝐺 𝑡 = 𝑃𝐿 (𝑡)

Restrições de recursos:
𝑚𝑎𝑥
𝑁𝑥 ∈ 0, 𝑁𝑥

• 𝑁𝑥 : Representa 𝑁𝑃𝑉 , 𝑁𝑊𝐺 , 𝑁𝐵𝑎𝑡 , 𝑁𝐺 , respectivamente.


Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Comentários 1/4

• Trata-se de um problema de otimização;


• Pode ser resolvido eficientemente usando
–Metaheurísticas;
–Pacotes comerciais de otimização
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Comentários 2/4
 O dimensionamento não tem um compromisso rigoroso com a precisão da solução:
as fontes renováveis são incertas!
 Ele estabelece uma boa relação de compromisso entre o investimento e uma
operação satisfatória.
 A energia vertida excessiva pode indicar uma assimetria de componentes (muita
geração, pouco armazenamento);
– Entretanto, a sazonalidade de fontes renováveis sempre vai levar a algum grau de energia
vertida; o importante é que seja mínima!
– De fato, energia vertida nula em sistemas isolados implicaria um sistema de armazenamento
impraticável.
Dimensionamento de Microrredes isoladas

 Comentários 4/4
 Diferente do dimensionamento, na operação sim é esperada uma operação otimizada,
o que implica em modelos mais acurados dos componentes da microrrede isolada;
 Na operação espera-se um consumo mínimo de combustíveis fósseis.
 Formulação da Operação ótima: tomada de decisão
Quando ligar o gerador diesel?

Por quanto tempo?

Qual a potência de operação do gerador diesel?


Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis

1. Geração Distribuída e Microrredes

2. Configurações de Microrredes Isoladas

3. Controle de Microrredes

4. Dimensionamento de Microrredes

5. Estudo de Caso – Ilha de Lençóis


Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Em 2005 o Núcleo de Energias Alternativas – NEA (hoje Instituto de Energia
Elétrica – IEE), aprovou junto ao MME, um projeto piloto inovador para atender
comunidades isoladas.
 Premissas:
 Utilizar fontes renováveis Solar e Eólica;
 Possuir o mesmo padrão de distribuição de energia de áreas urbanas em baixa tensão;
1. Segurança da população (falta de alta impedância – cabo ao solo)
73

2. Manutenção da rede
3. Corrente de Inrush dos transformadores

 Tecnologia de conversores, inversores e controladores nacionais;


 Sistema robusto para operação autônoma
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
CA
CC

...
PV

...
...
Turbinas
53 kW Eólicas
3x10kW
...

240 Vcc
Comunicação

Ret. 1 1
24 kW

...
...
Fonte
Despachável 74 120 120
Inv. 240 V / 1200 Ah
2x 30 kVA

Generador Diesel QTA


53 kVA 380 / 220 V

Cargas
Residenciais
Controlador Central
(CLP)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Controle Primário dos conversores:
 Malhas internas de corrente e tensão
 MPPT
 Compartilhamento de carga
 Proteção

 Controle secundário (gerenciamento de energia)


 Garantir o balanço de energia 75

𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 + 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 ± 𝐴𝑟𝑚𝑎𝑧𝑒𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

 Religar o sistema após falha (curto-circuito, ...)


 Tenta ligar os inversores 3 vezes
 Se não funcionar, tenta ligar o gerador diesel
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Controle secundário (gerenciamento de energia)
 Trocar a operação dos inversores: a cada semana desliga um e liga o outro

 Colocar os inversores em paralelo sempre que a carga fica maior que 50% da potência
nominal individual: devido ao desbalanceamento e corrrente de inrush de cargas

 Ligar o gerador diesel:


 Sempre que a DOD atingir 40%
76

 Sempre que a geração por fontes renováveis não for suficiente para carregar o banco até 90% do
seu SOC
 Periodicamente (20 dias) para carregar o banco até 100% do seu SOC.
 Define a hora de ligar o gerador para que ele nunca trabalhe com pouca carga
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis

77
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis

78
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis

79
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis

80
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis

81
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis

82
Microrrede Isolada: restrições
 Como Atender Consumidores em Locais Remotos:
 Comunidades distantes da rede elétrica
convencional:
 Obstáculos naturais (reservas, grandes manguezais,
chapadas, etc..);
 Comunidades ribeirinhas;
 Ilhas Marítimas ou Fluviais.

 Restrições não técnicas:


 Econômicas;
 Restrições Ambientais;
 Residências com baixo consumo;
 População dispersa;
 Inexistência de atividades econômicas que
demandem Energia.
Microrrede Isolada: restrições
O MA possui uma grande população em ilhas costeiras

84
Microrrede Isolada: ilhas costeiras

 Populações de 10 a 200 famílias que


sobrevivem da pesca e de programas sociais;

 Algumas comunidades possuem geradores a


diesel que funcionam até 4 horas por dia
durante alguns meses do ano.

85
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Comunidade/Carga Atendida
 Comunidade com aproximadamente 90 famílias e 300 pessoas;
 Posto de saúde e Escola;
 3 pequenos comércios locais; Curva de Carga

86

Consumo médio por UC:


70 kWh/mês
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Desafios
 Embarcações inadequadas para transporte de cargas pesadas;
 Inexistência de material básico na ilha: necessidade de trazer areia, pedras, cimento,
entre outros, por barco;
 Descarga e transporte manual de equipamentos e materiais com mais de 1 tonelada;
 Desenvolver equipamentos que não demandassem intervenção de operadores;
 Equipamentos robustos à elevados níveis de salinidade e areia;
87

 Construção e montagem sem o auxilio de máquinas;


 Garantir os recursos necessários para a operação e manutenção do sistema;
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Desafios

88
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Desafios

89
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Histórico
 Desde a instalação o sistema está em operação ininterrupta:
 Troca do banco de baterias em 2012, 2015 e 2020;
 Manutenção de inversores;
 Manutenção das torres eólicas e rede de distribuição;
 Sistema transferido da UFMA/MME para a Equatorial Energia em 2015;
 O sistema passou por atualizações e melhorias no projeto original:
90
 Troca da rede de distribuição para cabos de cobre isolados multiplexados;
 Melhoria da Interface de monitoramento (P&D)
 Novos inversores trifásicos mais robustos (P&D)
 Desenvolvimento de novos conversores para as turbinas (P&D)
 Desenvolvimento de novos controladores de carga para painéis solares (P&D)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Coordenação de Proteção
 Sobrecorrente nas unidades consumidoras:
disjuntor dos inversores atuava, desligando o
sistema
 Inicialmente: curva C – 5 a 10 x In (IEC 898)
91

 Atualmente: curva B – 3 a 5 x In
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Baterias chumbo-ácidas ciclando frequentemente
 Problema de equalização das células, principalmente:
 Se o no. de baterias em série for grande: deve-se ter atenção especial ao
desbalanceamento e realizar cargas de equalização periódicas
 Se a quantidade de strings em paralelo for grande
92

 A profundidade de carga for grande: : experiência indica que DoD < 30%;
 Fabricantes (pelo menos os brasileiros) tem pouca experiência neste
tipo de aplicação
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Grau de Proteção contra atmosfera salina
 Inicialmente: IP11 (basicamente sem proteção)
 Atualmente: IP 54 (poeira e água)

93
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Grau de Proteção contra atmosfera salina
 Inicialmente:

94
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Grau de Proteção contra atmosfera salina
 Atualmente:

95
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Desbalanceamento entre fases
Correntes - 04/03/17
40
Fase A
 Sincronização dos inversores: Fase B
dependendo do desbalanceamento 30
Fase C
não entram em paralelo

A(rms)
 Sobrecarga de determinada fase, 20
com atuação da proteção
96

10

0
15 20 1 6 11 16
t (horas)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
 Desbalanceamento entre fases
Correntes -18/08/18
40
Fase A
Fase B
Difícil de ser corrigido 30 Fase C
devido ao pequeno número
de unidades consumidores

A (rms)
97
20

Atualmente está
praticamente balanceado 10

0
0 5 10 15 20
t (horas)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Problemas Práticos:
 Corrente de Inrush na energização do sistema
 Solução:
 Seccionar a rede de distribuição em 4 setores e temporizar a
energização de cada setor

...
98

Cargas
Residenciais
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Problemas Práticos:
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
𝐿𝑠𝑑 > 2𝑝𝑢 𝐿𝑜
Sincronização
𝐼𝑅 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -

𝑖𝑐𝐺
99

Genset Banco de
Retificador Baterias
Consumidores
 Harmônicas nas correntes de linha;
 Distorção de tensão no PCC devido ao alto valor de 𝐿𝑠𝑑 ;
 “Buracos (notch)” de tensão no PCC.
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Problemas Práticos:
`Gerador 53 kVA, 60 Hz, 380 V

100

Disponível em https://www.raad-eng.com/techdata/stamford/UCI224D.pdf
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
Sincronização
𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -

𝑖𝑐𝐺
Genset Banco de
Retificador Baterias
Consumidores

101
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
- A tensão rms do gerador diminui
- O controlador de tensão do gerador aumenta a
sua corrente de campo para restabelecer o
nível de tensão

- A proteção do retificador inibe os pulsos dos SCRs


devido a perda de sincronismo e distorção da tensão
(THD > 20%)

- A distorção de tensão desaparece pois o retificador


(carga para o gerador) para de funcionar

- O valor rms da tensão é restabelecido ao nível normal

- O retificador volta a funcinar e tudo se repete


Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
Sincronização
𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -

𝑖𝑐𝐺
Genset Banco de
103
Retificador Baterias
Consumidores

 A proteção do retificador atua devido a excessive distorção harmonica da


tensão;
 O subsistema gerador diesel / retificador torna-se instável;
 Pouca qualidade de energia para outras cargas conectadas ao PCC.
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
1.4
Sincronização
𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
1.2 True rms
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺

VL (pu)
1 T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
0.8 D
D Fundamental rms 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑0.6 -

𝑖𝑐𝐺 t (s)
0.4
Genset 2 4 6 8 10 12 Banco de
(a) Retificador
1
104 Baterias
Consumidores
0.8

 A proteção0.6do retificador atua devido a excessive distorção harmonica da


IaG (pu)

tensão; 0.4

 O subsistema
0.2 gerador diesel / retificador torna-se instável;
t (s)
02
 Pouca qualidade de energia
4 para6 outras cargas
8 conectadas
10 ao
12 PCC.
(b)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
Sincronização
𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -

𝑖𝑐𝐺
Genset Banco de
105
Retificador Baterias
Consumidores
 Uma solução para este problema seria usar geradores a diesel de potência nominal muito superior à
potência nominal do retificador. Uma prática comum é usar um gerador com potência nominal até 5
vezes maior que a do retificador.
 Consumo aproximadamente 44% maior
 Outra possibilidade seria usar Retificadores PWM: onde compra-los com tensão e potência elevadas?
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador: solução
 Solução proposta
2Simulação sem RCCC
NRC (gerador
L1 auto-excitado) iaR 𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T C1
𝐿𝑠𝑑 IF,5 IF,7 IF,11
𝑖𝑏𝐺 R1 L1 ibR
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑐𝐺 C1 C1 -
R1 R1 L1 icR
Genset Battery
Bank

L11

L11
L11
L5

L5

L5

L7
L7
L7
106
1
LC

LC
LC

C5 C5 C7 C7 C11 C11
RCCC 3
C5 C7 C11
th th th
5 HF 7 HF 11 HF
1. Filtros de harmonicas (1);
2. Circuito de redução de Notch (2);
3. Circuito de compensação de potência reativa capacitive (3).
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador: solução
 Solução proposta

NRC L1 iaR 𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡


𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T C1
𝐿𝑠𝑑 IF,5 IF,7 IF,11
𝑖𝑏𝐺 R1 L1 ibR
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑐𝐺 C1 C1 -
R1 R1 L1 icR
Genset Battery
Bank

L11

L11
L11
L5

L5

L5

L7
L7
L7
107
LC

LC
LC

C5 C5 C7 C7 C11 C11
RCCC
C5 C7 C11
th th th
5 HF 7 HF 11 HF

1 1
𝐿ℎ 𝐶ℎ = × 2 2 2
3 4𝜋 𝑓1 ℎ
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador: solução
NRC L1 iaR 𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T C1
𝐿𝑠𝑑 IF,5 IF,7 IF,11
𝑖𝑏𝐺 R1 L1 ibR
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑐𝐺 C1 C1 -
R1 R1 L1 icR
Genset Battery
Bank

L11

L11
L11
L5

L5

L5

L7
L7
L7
LC

LC
LC

C5 C5 C7 C7 C11 C11
RCCC 108

C5 C7 C11
th th th
5 HF 7 HF 11 HF

2
1 𝑉𝐿𝐿1 2
𝑉𝐿𝐿2 2
𝑉𝐿𝐿2
𝐿𝐶 = × 𝑄𝐶 = 3 × +෍ , ℎ = 5 , 7, 11, …
2𝜋𝑓1 𝑄𝐶 𝑋𝐶1 𝑋𝐶ℎ
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Resultados: com 5o, 7o, 11º filtros, NCR e RCCC

Tensões de fase (1) e (2), e corrente de Espectro harmônico da tensão de fase


linha (3) no PCC do gerador no PCC

109
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
 Resultados: com 5o, 7o, 11º filtros, NCR e RCCC

Comparação dos Espectros harmônico da tensão de fase no PCC

Antes Depois

110
Conversores Fotovoltaicos Desenvolvidos

 Conversores CC-CC para carregamento de baterias

Topologia: 35 kW com 10 conversores buck


independentes, operando em paralelo Estratégia MPPT Modificada
BUCK 1
VLOW VHIGH
PV 1

Currente (A)
BUCK 2
111 Região de Região de Região de
PV 2 baixa tensão alta
BSS
tensão normal tensão
. CARGA

.
. δ+ > δ- δ+ = δ- δ+ < δ-

PV 10 Tensão (V)

BUCK 10
Conversores Fotovoltaicos Desenvolvidos
 10 Conversores CC/CC (3,5 kW cada), conectados em paralelo: carregamento de baterias

112
Conversores Fotovoltaicos

 Conversores CC-CC para carregamento de baterias


Medições
Modos de operação: 300 20

1. MPPT: usado quando o banco de 200 10

VPV (V)

IPV (A)
baterias está com tensão baixa
100 5

2. Limite de potência: usado


quando a tensão ou corrente 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0

atingem um limite predefinido – 113 135 40

tensão de final de carga ou limite 30


de sobrecorrente

VBAT (V)

IBAT (A)
130 20

10

125 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tempo (s)
Conversores Fotovoltaicos
Operação em MPPT – Ilha Grande

114
Conversores Fotovoltaicos
Medições – Ilha Grande
Potência CC gerada – 3/09/16 Energia CC gerada - 3 a 14 / set / 16
25 200
155 kWh
20
150
15 129 kWh
100

kWh
kW
10
50
5

0 0

-5 0 5 10 15 20 25
0 5 10 15 20 25
t (horas) t (horas)

Potência CC gerada – 9/01/17 115


Energia CC gerada: 6 a 18 / jan / 17
10 140

8
100
6

kWh
60
kW

2
20
0 0

0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
t (horas) t (horas)
Conversores – Turbinas Eólicas
 Conversores para carregamento de banco de baterias a partir de
Turbinas Eólicas: 10 kW (Ilha de Lençóis)
Sistema de
Sistema Conversores Estáticos
Eletromecânico Conversor
Retificador Banco de
Turbina buck-boot
Gerador a diodos Baterias
Eólica não-inversor
(PMSG)
116
Conversores – Turbinas Eólicas
 Conversores para carregamento de banco de baterias a partir de Turbinas
Eólicas: 10 kW (Ilha de Lençóis)
Célula 1 Célula 2
Ponte iin iL ibat
Retificadora
+ + rL L + +
Qbuck
vin vo1 vi2 Vbat
Qboost
- - - -

Sistema de Controle
117

𝑑𝑖𝐿
𝐷𝑏𝑢𝑐𝑘 𝑣𝑖𝑛 − 1 − 𝐷𝑏𝑜𝑜𝑠𝑡 𝑉𝑏𝑎𝑡 = 𝐿 + 𝑟𝐿 𝑖𝐿
𝑑𝑡

𝐷𝐶 , 0 ≤ 𝐷𝐶 < 1 0, 0 ≤ 𝐷𝐶 < 1
𝐷𝑏𝑢𝑐𝑘 =ቊ (2) 𝐷𝑏𝑜𝑜𝑠𝑡 =ቊ
1, 1 ≤ 𝐷𝐶 ≤ 2 𝐷𝐶 − 1, 1 ≤ 𝐷𝐶 ≤ 2
Conversores – Turbinas Eólicas
 Sistema de Controle: controle de corrente
 É possível usar um único modelo para a sintonia do controlador nos 2 modos de
operação: modelo de uma carga RL
𝑑𝑖𝐿 1
= 𝑣𝐶 − 𝑟𝐿 𝑖𝐿
𝑑𝑡 𝐿

KIi Ddec
s
+ + D Dbuck
IL* + + vc + C (2) IL
KPi K
118norm (1)
- (3)
Dboost

Parâmetros do Conversor Ganhos do Controlador


𝐿 𝑟𝐿 𝑓𝑠𝑤 𝐾𝑃𝑖 𝐾𝐼𝑖 𝑓𝐵𝑊
50 𝜇𝐻 50 𝑚Ω 40 𝑘𝐻𝑧 1.5708 157.08 1kHz
Conversores – Turbinas Eólicas
Wind
Turbina Conversor
Converter Baterias
BSS
Turbine

 Diagrama de blocos

wr
Current
PSF Controller

𝑃𝑤 = 𝐾𝑜𝑝𝑡 𝜔𝑟3 Pw iL
-
119
+ i*
(8) L

(12)
2
𝑃𝑒 = 𝑃𝑤 − 3𝑟𝑎 𝐼𝑝ℎ𝑎𝑠𝑒 Pe
- *
(10) +V bat

𝑃𝑒 * ILIM

𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 = ibat,MPPT Voltage
𝑉𝑏𝑎𝑡 Controller
MPPT loop 0
Malha de limite
Power-limiting de Potência
loop
Conversores – Turbinas Eólicas
Turbina
Wind
Conversor
Converter Baterias
BSS
Turbine
 Diagrama de blocos

wr
Current
PSF Controller

Pw iL
-
120
+ i*
(8) L

∗ ∗

𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 , 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 ≤ 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑚 Pe
(12)
𝑖𝑏𝑎𝑡 =൝ ∗
𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑚 , 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 > 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑚 - *
(10) + Vbat
* ILIM
ibat,MPPT Voltage
Controller
MPPT loop 0
Limite de Potência
Conversores – Turbinas Eólicas
 Conversores instalados na Ilha de Lençóis

Potência: 10kW

Saída: 240Vcc/40A

121
Conversores – Turbinas Eólicas

Eficiência do Sistema (potências dos sistemas de refrigeração


e controle incluída)

Rendimento (%)
Max eff.: 97,7%
@ 3500W / 250V Fronteira entre os
Frontier between boost
and buck mode
modos buck e
Min eff.: 94,3% 122 boost
@ 500W / 150V

Potência de Saída (W)


Tensão retificada (V)
Conversores – Turbinas Eólicas
Operação em MPPT (pontos azuis): comparação com a curva de máxima
potência configurada (curva vermelha) e as curvas de potência fornecidade
pelo fabricante (curvas pretas)

Potência de saída (W)


Curva de Máxima Potência Configurada (W)
Potência (W)

123

Velocidade da Turbina (RPM)


Conversores – Turbinas Eólicas
Transição entre os modos de operação em MPPT e limite de potência,
com o parâmetro 𝐾𝑜𝑝𝑡 configurado para 1,08; Setpoint do BSS: 256V

Tensão da Bateria (V)

Corrente da Bateria (A)


 Quando a tensão do BSS for maior
que o setpoint, a corrente é limitada
e, como consequência, o 𝐾𝑜𝑝𝑡
desvia-se do valor configurado de
1,08 t (HH:MM)
124

𝐾𝑜𝑝𝑡 medido
t (HH:MM)
Medições: Ilha de Lençóis

125
Medições: Ilha de Lençóis

126
Sistema Atual x Sistema Inicial
Sistema Inicial
Sistema atual
Gerador
PV Eólica Diesel

= ~ ~
=
=
= Ret.

Sistema Fututuro
CA =
~ Inv. Baterias Solar Sistema Atual
(proposto)
CC fotovoltaico Gerador
Eólica
Diesel

Cargas CA = ~ Conversor
~
~
Bidirecional
Vantagens: ~
=

 Menor custo de implantação


CA
 Melhoria da qualidade de energia CC Cargas CA Baterias
 Maior eficiência
Sistema Atual x Sistema Inicial
Vantagens do conversor bidirecional:
 Permite geração distribuída, possibilitando maiores dimensões da rede de
distribuição sem aumento da queda de tensão e perdas

RES 1
CA
Desafios CC

Carga 1 Carga 2
 Operação em paralelo de gerador
diesel com conversor estático: GFEC 1
Rede
dinâmicas bem diferentes externa
128 Linha 1 Linha 2 Linha 3
 Equalização de diferentes bancos Chave de
200m 200m 200m RES 2
de baterias conexão
GFC 1 GFC 2

ESS 1 ESS 2
MICRORREDE CC 1
Microrrede Isolada:
Conversor Bidirecional
Conversor Inversor Filtro LC Indutâncias de
CC -CC Trifásico Trifásico Paralelismo
va
+
idc Rede
+ CA
vB vb
Cdc
...

vdc

-
- vc
129

PWM PWM

Controlador da Tensão e
Controlador da vdc e da iB
Frequência da Rede
Microrrede Isolada:
Conversor Bidirecional

Diodos de
Conversor CC -CC idc iinv Inversor Trifásico Filtro LC
Roda Livre
Indutâncias de
Paralelismo
Pré-carga Dd1 Transformador
L1_3 + Lp1_3 Ls1_3
K2 R iC de Isolação
D1 A R
iB iL vdc Rede CA
B S D Y 380 V
K1 C C 130 T 60 Hz
vB
Dd2 -
Conclusões
 Microrredes são importantes para integração de fontes renováveis e e
não convencionais, garantindo melhorias na qualidade de energia
 Podem operar isoladas ou conectadas à rede comercial
 Há várias microrredes em aplicações reais e de laboratórios. Há
grande interesse governamental neste tipo de conceito
 A microrrede da Ilha de Lençóis é um exemplo de aplicação de sucesso
 Conversores de potência são fundamentais para aplicação deste
conceito
 Implementação de microrredes requer uma proposta sistemática e
não somente uma mera interconexão de components de geração
distribuída.
 Área em desenvolvimento: há muita Pesquisa ainda a ser feita
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Luiz Ribeiro
E-mail: l.a.desouzaribeiro@ieee.org

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