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Luiz Antonio de Souza Ribeiro
Graduação - UFMA (1991)
Mestrado - UFCG (1993)
Doutorado - UFCG (1998)
Pesquisador Visitante na Universidade de Wisconsin, EUA (2004 – 2006)
Pesquisador Visitante na Universidade de Aalborg, Dinamarca (2015)
Desde 2008 é Professor do Departamento de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal do Marahão – UFMA/BRASIL
Áreas de Pesquisa: sistemas de controle, conversores de potência,
microrredes, acionamentos de máquinas elétricas, e fontes renováveis de
energia.
Introdução
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis
Vista aérea:
Áreas de Atuação
Energias Renováveis;
Conversão de Energia;
6
UFMA-IEE
INSTITUTO DE
ENERGIA ELÉTRICA
Número de alunos
http://www.iee.ufma.br/site/ IC 8
http://www.ineof.ufma.br/ Mestrado 20
Doutorado 6
7
IEE/UFMA - Infraestrutura
Lab. de Técnicas inteligentes Infraestrutura Computacional
8
IEE/UFMA - Infraestrutura
PV: 15 kW
Turbina Eólica: 10 kW
Baterias:240 V/ 300 Ah
Emulador de
Turbina Eólica: 15 kW
9
IEE/UFMA - Infraestrutura
Simulador de rede
35 kW (4 quadrantes) Microrrede IEE em
desenvolvimento
10
IEE/UFMA - Infraestrutura
Protótipo: CFR – versão 2 Cabeça de série: CFR – 40kW
11
CSR
CFR
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis
3. Controle de Microrredes
4. Dimensionamento de Microrredes
Linhas de Transmissão
Prédios
EMS da
Rede
Comunicação
Sistema de
Supervisório Armazenamento de
da Microrrede Energia
Microrredes: benefícios
Qualidade de energia
Mudança na tensão da rede
Mudança no nível de falta da rede
Estabilidade do Sistema
Modelagem dos componentes da rede
Baixa inércia
Oposição da concessionária
Preço
Microrredes: funções
Funções de Valor das Microrredes
Arbitragem de Energia
qualquer coisa com objetivo de fornecer valor econômico à operação de
microrredes conectadas tais como Peak Shaving, integração de RES, CHP ...
Qualidade de Energia: 20
3. Controle de Microrredes
4. Dimensionamento de Microrredes
Microrredes CA Microrredes CC
Vantagens:
Problemas clássicos:
Sincronização dos geradores Não há carregamento da linha de transmissão com
distribuídos potência reativa
Corrente de Inrush Menos problemas devido à harmônicas
(transformadores, motores de Mais eficientes que as microrredes CA
indução, …)
Maior qualidade de potência
Desbalanceamento trifásico Vários níveis de tensão podem ser obtidos sem
(cargas monofásicas, geradores transformadores
monofásicos tais como PV)
Sincronização entre conversores é mais fácil
Cargas não são afetadas por elevações/diminuições
de tensão, desbalanceamento trifásico (cargas
monofásicas), e harmônicas de tensão
Microrredes: configurações
Geração renovável e gerador diesel conectados ao barramento CC
CA CC
Cargas
CC
Inversor PV
Sistema
Retificador Eólico
Cargas
CA Gerador
Diesel Banco de
Baterias
Microrredes: configurações
Geração renovável conectada ao barramento CC, gerador diesel conectado ao barramento CA
CA CC
Cargas
CC
Gerador PV
Diesel
Conversor
Sistema
Bidirecional
Eólico
Cargas Banco de
CA Baterias
Microrredes: configurações
Geração renovável e gerador diesel conectados ao barramento CA
CA CC
Gerador
Diesel
Cargas
CC
PV
Conversor
Bidirecional
Sistema
Eólico Banco de
Baterias
Cargas
CA
Tipos de Conversores
CFR : utilizados para formar a rede elétrica CA e controlar os valores da freq. e da tensão da
mesma. Esses conversores geralmente estão conectados a um sistema de armazenamento de
energia, tendo um melhor aproveitamento operacional quando são bidirecionais.
Zs
Microrrede
f e*
e*(t)
Gvf
V*
Tipos de Conversores
CAR: “alimentam” a microrrede com energia, realizando a interface entre as fontes de geração e
a microrrede. Esses conversores frequentemente controlam a potência ativa gerada pela fonte
primária de energia através de algoritmos de máxima produção de potência (MPP) mas podem
receber outras referências para operação.
Microrrede
PLL
fe
Fonte de
Algoritmo Pe*
energia i *(t)
MPPT
renovável Gpq Zp
Q e*
Tipos de Conversores
CSR: injetam ou absorvem potência em pontos da microrrede com o objetivo de minimizar as
quedas ou elevações de tensão, interferindo nos fluxos internos de potência, com o objetivo
de minimizar as quedas ou elevações de tensão entre pontos da mesma ou de realizar
funções de filtragem e compensação de energia reativa
V PLL
Microrrede
fe
- fe
+ P*e
fo 1/kp *
i (t)
30
Controle Droop (fonte de tensão)
V
- Gpq Zp
Vo
+ Qe* Q
1/kq kq Medição
Microrrede
P de P e Q Zs
kp
-
fo
+ fe*
e*(t)
+ - * Gvf
Vo V
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis
3. Controle de Microrredes
4. Dimensionamento de Microrredes
Nível local:
Os conversores de potência devem ser controlados adequadamente para
fazerem as funções para as quais os mesmos foram projetados
Nível sistêmico:
32
33
Descentralizado
Em um controle totalmente descentralizado, cada unidade é controlada por seu
controlador local, que recebe apenas informações locais e não está totalmente
ciente das variáveis de todo o sistema nem de outros controladores ações.
Controle Hierárquico
Controle Primário:
Este controle é baseado exclusivamente em medições locais e não requer
comunicação e é o de resposta mais rápida:
Detecção de ilhamento, PLL, controle de tensão e corrente dos conversores,
compartilhamento de carga, impedância virtual, inércia virtual...
carga, …)
+ Lf iLb Cf iob
vdc Load
- Lf Cf
iLc ioc
Cf
Desvantagens
Desvantagens
Variações de tensão e frequência
Compartilhamento de potência reativa não é assegurado entre unidades distantes
Problemas de desempenho transitório ou instabilidade devido ao uso de valores
médios de potência
Controle de Inversores em Paralelo
Métodos sem comunicação (droop)
Desvantagens
Ignora a dinâmica de carga que pode resultar em falha subsequente a uma mudança de
carga grande ou rápida.
Incapacidade “black-start” após o colapso do sistema, exigindo esquemas especiais para
a restauração do sistema.
Fraco desempenho quando adotado em redes de distribuição devido à baixa razão X/R, o
43
que aumenta o acoplamento de potência ativa e reativa.
Dificuldade de compartilhamento preciso de energia entre as unidades DER devido a
incertezas de impedância de saída.
Inadequação para cargas não lineares, uma vez que não considera correntes harmônicas.
Incapacidade de impor um sistema fixo de frequência independente das condições de
carga do sistema.
Estudo de caso de microrredes isoladas implementadas
no Nordeste do Brasil – Ilha de Lençóis
3. Controle de Microrredes
4. Dimensionamento de Microrredes
Em caso de haver fontes eólica e solar, deve-se medir a velocidade de vento e/ou
usar o mapa solarimétrico da região
Autonomia: define o tamanho do sistema de armazenamento de energia
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Período considerado
Inversor PV
Sistema
Retificador Eólico
Cargas
CA Gerador
Diesel Banco de
Baterias
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Modelagem do sistema FV
• Durante o período de insolação, a geração de cada painel FV no tempo t
pode ser modelada como:
𝐺(𝑡)
𝑝𝑃𝑉 𝑡 = × 𝑝𝑃𝑉,𝑟𝑎𝑡𝑒𝑑 × 𝜂𝑃𝑉,𝑐𝑜𝑛𝑣
1000
Geradores Eólicos
• A potência gerada por 1 unidade eólica:
Geradores Eólicos
• Caso a quantidade de geradores eólicos seja 𝑁𝑊𝑇 , a produção total será:
𝑃𝑊𝑇 𝑡 = 𝑝𝑊𝑇 (𝑡) × 𝑁𝑊𝑇
𝐸𝐵𝑎𝑡 (𝑡)
𝑆𝑂𝐶 = × 100%
𝐸𝐵𝑎𝑡,𝑐𝑎𝑝
• 𝐸𝐵𝑎𝑡 (𝑡): Energia no tempo 𝑡
• 𝐸𝐵𝑎𝑡,𝑐𝑎𝑝 : Capacidade máxima - energia quando a bateria está totalmente carregada
• Limites: 𝑆𝑂𝐶 ∈ 𝑆𝑂𝐶𝑚𝑖𝑛 , 𝑆𝑂𝐶𝑚𝑎𝑥
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Energia Armazenada
• Carga:
𝐸𝐿 𝑡+1 𝐸𝐿 𝑡+1
𝐸𝐵 𝑡 + 1 = 𝐸𝐵 𝑡 × 1 − 𝜎 + 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡 + 1 − × 𝜂𝐵𝐶 , 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡 + 1 >
𝜂𝑖𝑛𝑣 𝜂𝐼𝑛𝑣
• Descarga:
𝐸𝐿 𝑡 + 1
− 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡 + 1 𝐸𝐿 𝑡 + 1
𝜂𝑖𝑛𝑣
𝐸𝐵 𝑡 + 1 = 𝐸𝐵 𝑡 × 1 − 𝜎 + × 𝜂𝐵𝐹 , 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡+1 <
𝜂𝑖𝑛𝑣 𝜂𝐼𝑛𝑣
– 𝐸𝐵 𝑡 : Energia da bateria no tempo 𝑡
– 𝜎: Taxa horária de auto-descarga
– 𝐸𝐿 𝑡 : Demanda no tempo 𝑡
– 𝜂𝐵𝐶 : Eficiência de carregamento da bateria
– 𝜂𝐵𝐹 : Eficiência de descarga da bateria
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Base de tempo
• Tipicamente, considera-se um intervalo de discretização de 1 hora;
• Nessa base, a potência e energia “instantâneas” tem o mesmo valor numérico:
𝑃𝑔𝑒𝑛 𝑡 = 𝐸𝑔𝑒𝑛 𝑡
𝑃𝐿 𝑡 = 𝐸𝐿 𝑡
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Custo anual do sistema
O problema de otimização do dimensionamento de uma microrrede isolada
tem como objetivo reduzir o custo anualizado total e minimizar a energia
vertida (descartada):
• É composto por:
𝐶𝐷𝐸𝐶 = 𝐶𝐼𝑁𝑉 + 𝐶𝑂&𝑀 + 𝐶𝑅𝐸𝑃 Τ𝑇𝑆𝑦𝑠
Sendo:
𝑇𝑆𝑦𝑠 : Tempo de operação do sistema (20 anos)
• 𝐶𝑃𝑉 , 𝐶𝑊𝐺 , 𝐶𝐵𝑎𝑡 , 𝐶𝐼𝑛𝑣 , 𝐶𝐺 : Preço unitário do PV, turbina eólica, bateria, inversor e
gerador diesel; normalmente medido na base de $/KW; também podem ser
unidades comerciais com valores nominais definidos (ex: painéis de 345 Wp,
Baterias de 500 A-h, etc.).
• 𝑁𝑥 : Quantidade de componentes 𝑥
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Custos O&M
Sendo:
• 𝛼: percentual a ser assumido;
• 𝑇𝑆𝑦𝑠 : Tempo de operação do sistema, assumido em 20 anos
Dimensionamento de Microrredes isoladas
𝑖: Taxa de juros
𝐶𝐷𝐸𝐶
𝐶𝐸𝑊𝐶 = × 𝑃𝑔𝑒𝑛 𝑡 − 𝑃𝐿 𝑡 − 𝑃𝑠𝑡𝑜𝑟 𝑡
𝐸𝑜𝑢𝑡_𝑎𝑛𝑛𝑢𝑎𝑙
Sendo:
• 𝐸𝑜𝑢𝑡_𝑎𝑛𝑛𝑢𝑎𝑙 : Energia média anual fornecida pela unidades geradoras;
Confiabilidade
s. t. 𝐿𝑃𝑆𝑃 ≤ 0.1%
Restrições de recursos:
𝑁𝑥 ∈ 0, 𝑁𝑥𝑚𝑎𝑥
Restrições de recursos:
𝑚𝑎𝑥
𝑁𝑥 ∈ 0, 𝑁𝑥
Comentários 1/4
Comentários 2/4
O dimensionamento não tem um compromisso rigoroso com a precisão da solução:
as fontes renováveis são incertas!
Ele estabelece uma boa relação de compromisso entre o investimento e uma
operação satisfatória.
A energia vertida excessiva pode indicar uma assimetria de componentes (muita
geração, pouco armazenamento);
– Entretanto, a sazonalidade de fontes renováveis sempre vai levar a algum grau de energia
vertida; o importante é que seja mínima!
– De fato, energia vertida nula em sistemas isolados implicaria um sistema de armazenamento
impraticável.
Dimensionamento de Microrredes isoladas
Comentários 4/4
Diferente do dimensionamento, na operação sim é esperada uma operação otimizada,
o que implica em modelos mais acurados dos componentes da microrrede isolada;
Na operação espera-se um consumo mínimo de combustíveis fósseis.
Formulação da Operação ótima: tomada de decisão
Quando ligar o gerador diesel?
3. Controle de Microrredes
4. Dimensionamento de Microrredes
2. Manutenção da rede
3. Corrente de Inrush dos transformadores
...
PV
...
...
Turbinas
53 kW Eólicas
3x10kW
...
240 Vcc
Comunicação
Ret. 1 1
24 kW
...
...
Fonte
Despachável 74 120 120
Inv. 240 V / 1200 Ah
2x 30 kVA
Cargas
Residenciais
Controlador Central
(CLP)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Controle Primário dos conversores:
Malhas internas de corrente e tensão
MPPT
Compartilhamento de carga
Proteção
Colocar os inversores em paralelo sempre que a carga fica maior que 50% da potência
nominal individual: devido ao desbalanceamento e corrrente de inrush de cargas
Sempre que a geração por fontes renováveis não for suficiente para carregar o banco até 90% do
seu SOC
Periodicamente (20 dias) para carregar o banco até 100% do seu SOC.
Define a hora de ligar o gerador para que ele nunca trabalhe com pouca carga
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
77
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
78
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
79
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
80
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
81
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
82
Microrrede Isolada: restrições
Como Atender Consumidores em Locais Remotos:
Comunidades distantes da rede elétrica
convencional:
Obstáculos naturais (reservas, grandes manguezais,
chapadas, etc..);
Comunidades ribeirinhas;
Ilhas Marítimas ou Fluviais.
84
Microrrede Isolada: ilhas costeiras
85
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Comunidade/Carga Atendida
Comunidade com aproximadamente 90 famílias e 300 pessoas;
Posto de saúde e Escola;
3 pequenos comércios locais; Curva de Carga
86
88
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Desafios
89
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Histórico
Desde a instalação o sistema está em operação ininterrupta:
Troca do banco de baterias em 2012, 2015 e 2020;
Manutenção de inversores;
Manutenção das torres eólicas e rede de distribuição;
Sistema transferido da UFMA/MME para a Equatorial Energia em 2015;
O sistema passou por atualizações e melhorias no projeto original:
90
Troca da rede de distribuição para cabos de cobre isolados multiplexados;
Melhoria da Interface de monitoramento (P&D)
Novos inversores trifásicos mais robustos (P&D)
Desenvolvimento de novos conversores para as turbinas (P&D)
Desenvolvimento de novos controladores de carga para painéis solares (P&D)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Coordenação de Proteção
Sobrecorrente nas unidades consumidoras:
disjuntor dos inversores atuava, desligando o
sistema
Inicialmente: curva C – 5 a 10 x In (IEC 898)
91
Atualmente: curva B – 3 a 5 x In
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Baterias chumbo-ácidas ciclando frequentemente
Problema de equalização das células, principalmente:
Se o no. de baterias em série for grande: deve-se ter atenção especial ao
desbalanceamento e realizar cargas de equalização periódicas
Se a quantidade de strings em paralelo for grande
92
A profundidade de carga for grande: : experiência indica que DoD < 30%;
Fabricantes (pelo menos os brasileiros) tem pouca experiência neste
tipo de aplicação
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Grau de Proteção contra atmosfera salina
Inicialmente: IP11 (basicamente sem proteção)
Atualmente: IP 54 (poeira e água)
93
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Grau de Proteção contra atmosfera salina
Inicialmente:
94
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Grau de Proteção contra atmosfera salina
Atualmente:
95
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Desbalanceamento entre fases
Correntes - 04/03/17
40
Fase A
Sincronização dos inversores: Fase B
dependendo do desbalanceamento 30
Fase C
não entram em paralelo
A(rms)
Sobrecarga de determinada fase, 20
com atuação da proteção
96
10
0
15 20 1 6 11 16
t (horas)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Desbalanceamento entre fases
Correntes -18/08/18
40
Fase A
Fase B
Difícil de ser corrigido 30 Fase C
devido ao pequeno número
de unidades consumidores
A (rms)
97
20
Atualmente está
praticamente balanceado 10
0
0 5 10 15 20
t (horas)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Corrente de Inrush na energização do sistema
Solução:
Seccionar a rede de distribuição em 4 setores e temporizar a
energização de cada setor
...
98
Cargas
Residenciais
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
𝐿𝑠𝑑 > 2𝑝𝑢 𝐿𝑜
Sincronização
𝐼𝑅 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -
𝑖𝑐𝐺
99
Genset Banco de
Retificador Baterias
Consumidores
Harmônicas nas correntes de linha;
Distorção de tensão no PCC devido ao alto valor de 𝐿𝑠𝑑 ;
“Buracos (notch)” de tensão no PCC.
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Problemas Práticos:
`Gerador 53 kVA, 60 Hz, 380 V
100
Disponível em https://www.raad-eng.com/techdata/stamford/UCI224D.pdf
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
Sincronização
𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -
𝑖𝑐𝐺
Genset Banco de
Retificador Baterias
Consumidores
101
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
- A tensão rms do gerador diminui
- O controlador de tensão do gerador aumenta a
sua corrente de campo para restabelecer o
nível de tensão
𝑖𝑐𝐺
Genset Banco de
103
Retificador Baterias
Consumidores
VL (pu)
1 T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
0.8 D
D Fundamental rms 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑0.6 -
𝑖𝑐𝐺 t (s)
0.4
Genset 2 4 6 8 10 12 Banco de
(a) Retificador
1
104 Baterias
Consumidores
0.8
tensão; 0.4
O subsistema
0.2 gerador diesel / retificador torna-se instável;
t (s)
02
Pouca qualidade de energia
4 para6 outras cargas
8 conectadas
10 ao
12 PCC.
(b)
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador
Sincronização
𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑏𝐺
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 -
𝑖𝑐𝐺
Genset Banco de
105
Retificador Baterias
Consumidores
Uma solução para este problema seria usar geradores a diesel de potência nominal muito superior à
potência nominal do retificador. Uma prática comum é usar um gerador com potência nominal até 5
vezes maior que a do retificador.
Consumo aproximadamente 44% maior
Outra possibilidade seria usar Retificadores PWM: onde compra-los com tensão e potência elevadas?
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador: solução
Solução proposta
2Simulação sem RCCC
NRC (gerador
L1 auto-excitado) iaR 𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T C1
𝐿𝑠𝑑 IF,5 IF,7 IF,11
𝑖𝑏𝐺 R1 L1 ibR
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑐𝐺 C1 C1 -
R1 R1 L1 icR
Genset Battery
Bank
L11
L11
L11
L5
L5
L5
L7
L7
L7
106
1
LC
LC
LC
C5 C5 C7 C7 C11 C11
RCCC 3
C5 C7 C11
th th th
5 HF 7 HF 11 HF
1. Filtros de harmonicas (1);
2. Circuito de redução de Notch (2);
3. Circuito de compensação de potência reativa capacitive (3).
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador: solução
Solução proposta
L11
L11
L11
L5
L5
L5
L7
L7
L7
107
LC
LC
LC
C5 C5 C7 C7 C11 C11
RCCC
C5 C7 C11
th th th
5 HF 7 HF 11 HF
1 1
𝐿ℎ 𝐶ℎ = × 2 2 2
3 4𝜋 𝑓1 ℎ
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Instabilidade na operação do gerador diesel + retificador: solução
NRC L1 iaR 𝐼𝑅 𝐿𝑜 𝐼𝑏𝑎𝑡
𝐿𝑠𝑑 PCC 𝑖𝑎𝐺
T C1
𝐿𝑠𝑑 IF,5 IF,7 IF,11
𝑖𝑏𝐺 R1 L1 ibR
D D 𝑅𝑜 𝐶𝑜
𝐿𝑠𝑑 𝑖𝑐𝐺 C1 C1 -
R1 R1 L1 icR
Genset Battery
Bank
L11
L11
L11
L5
L5
L5
L7
L7
L7
LC
LC
LC
C5 C5 C7 C7 C11 C11
RCCC 108
C5 C7 C11
th th th
5 HF 7 HF 11 HF
2
1 𝑉𝐿𝐿1 2
𝑉𝐿𝐿2 2
𝑉𝐿𝐿2
𝐿𝐶 = × 𝑄𝐶 = 3 × + , ℎ = 5 , 7, 11, …
2𝜋𝑓1 𝑄𝐶 𝑋𝐶1 𝑋𝐶ℎ
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Resultados: com 5o, 7o, 11º filtros, NCR e RCCC
109
Microrrede Isolada:
Ilha de Lençóis
Resultados: com 5o, 7o, 11º filtros, NCR e RCCC
Antes Depois
110
Conversores Fotovoltaicos Desenvolvidos
Currente (A)
BUCK 2
111 Região de Região de Região de
PV 2 baixa tensão alta
BSS
tensão normal tensão
. CARGA
.
. δ+ > δ- δ+ = δ- δ+ < δ-
PV 10 Tensão (V)
BUCK 10
Conversores Fotovoltaicos Desenvolvidos
10 Conversores CC/CC (3,5 kW cada), conectados em paralelo: carregamento de baterias
112
Conversores Fotovoltaicos
VPV (V)
IPV (A)
baterias está com tensão baixa
100 5
VBAT (V)
IBAT (A)
130 20
10
125 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Tempo (s)
Conversores Fotovoltaicos
Operação em MPPT – Ilha Grande
114
Conversores Fotovoltaicos
Medições – Ilha Grande
Potência CC gerada – 3/09/16 Energia CC gerada - 3 a 14 / set / 16
25 200
155 kWh
20
150
15 129 kWh
100
kWh
kW
10
50
5
0 0
-5 0 5 10 15 20 25
0 5 10 15 20 25
t (horas) t (horas)
8
100
6
kWh
60
kW
2
20
0 0
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
t (horas) t (horas)
Conversores – Turbinas Eólicas
Conversores para carregamento de banco de baterias a partir de
Turbinas Eólicas: 10 kW (Ilha de Lençóis)
Sistema de
Sistema Conversores Estáticos
Eletromecânico Conversor
Retificador Banco de
Turbina buck-boot
Gerador a diodos Baterias
Eólica não-inversor
(PMSG)
116
Conversores – Turbinas Eólicas
Conversores para carregamento de banco de baterias a partir de Turbinas
Eólicas: 10 kW (Ilha de Lençóis)
Célula 1 Célula 2
Ponte iin iL ibat
Retificadora
+ + rL L + +
Qbuck
vin vo1 vi2 Vbat
Qboost
- - - -
Sistema de Controle
117
𝑑𝑖𝐿
𝐷𝑏𝑢𝑐𝑘 𝑣𝑖𝑛 − 1 − 𝐷𝑏𝑜𝑜𝑠𝑡 𝑉𝑏𝑎𝑡 = 𝐿 + 𝑟𝐿 𝑖𝐿
𝑑𝑡
𝐷𝐶 , 0 ≤ 𝐷𝐶 < 1 0, 0 ≤ 𝐷𝐶 < 1
𝐷𝑏𝑢𝑐𝑘 =ቊ (2) 𝐷𝑏𝑜𝑜𝑠𝑡 =ቊ
1, 1 ≤ 𝐷𝐶 ≤ 2 𝐷𝐶 − 1, 1 ≤ 𝐷𝐶 ≤ 2
Conversores – Turbinas Eólicas
Sistema de Controle: controle de corrente
É possível usar um único modelo para a sintonia do controlador nos 2 modos de
operação: modelo de uma carga RL
𝑑𝑖𝐿 1
= 𝑣𝐶 − 𝑟𝐿 𝑖𝐿
𝑑𝑡 𝐿
KIi Ddec
s
+ + D Dbuck
IL* + + vc + C (2) IL
KPi K
118norm (1)
- (3)
Dboost
Diagrama de blocos
wr
Current
PSF Controller
𝑃𝑤 = 𝐾𝑜𝑝𝑡 𝜔𝑟3 Pw iL
-
119
+ i*
(8) L
(12)
2
𝑃𝑒 = 𝑃𝑤 − 3𝑟𝑎 𝐼𝑝ℎ𝑎𝑠𝑒 Pe
- *
(10) +V bat
𝑃𝑒 * ILIM
∗
𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 = ibat,MPPT Voltage
𝑉𝑏𝑎𝑡 Controller
MPPT loop 0
Malha de limite
Power-limiting de Potência
loop
Conversores – Turbinas Eólicas
Turbina
Wind
Conversor
Converter Baterias
BSS
Turbine
Diagrama de blocos
wr
Current
PSF Controller
Pw iL
-
120
+ i*
(8) L
∗ ∗
∗
𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 , 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 ≤ 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑚 Pe
(12)
𝑖𝑏𝑎𝑡 =൝ ∗
𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑚 , 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑀𝑃𝑃𝑇 > 𝑖𝑏𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑚 - *
(10) + Vbat
* ILIM
ibat,MPPT Voltage
Controller
MPPT loop 0
Limite de Potência
Conversores – Turbinas Eólicas
Conversores instalados na Ilha de Lençóis
Potência: 10kW
Saída: 240Vcc/40A
121
Conversores – Turbinas Eólicas
Rendimento (%)
Max eff.: 97,7%
@ 3500W / 250V Fronteira entre os
Frontier between boost
and buck mode
modos buck e
Min eff.: 94,3% 122 boost
@ 500W / 150V
123
𝐾𝑜𝑝𝑡 medido
t (HH:MM)
Medições: Ilha de Lençóis
125
Medições: Ilha de Lençóis
126
Sistema Atual x Sistema Inicial
Sistema Inicial
Sistema atual
Gerador
PV Eólica Diesel
= ~ ~
=
=
= Ret.
Sistema Fututuro
CA =
~ Inv. Baterias Solar Sistema Atual
(proposto)
CC fotovoltaico Gerador
Eólica
Diesel
Cargas CA = ~ Conversor
~
~
Bidirecional
Vantagens: ~
=
RES 1
CA
Desafios CC
Carga 1 Carga 2
Operação em paralelo de gerador
diesel com conversor estático: GFEC 1
Rede
dinâmicas bem diferentes externa
128 Linha 1 Linha 2 Linha 3
Equalização de diferentes bancos Chave de
200m 200m 200m RES 2
de baterias conexão
GFC 1 GFC 2
ESS 1 ESS 2
MICRORREDE CC 1
Microrrede Isolada:
Conversor Bidirecional
Conversor Inversor Filtro LC Indutâncias de
CC -CC Trifásico Trifásico Paralelismo
va
+
idc Rede
+ CA
vB vb
Cdc
...
vdc
-
- vc
129
PWM PWM
Controlador da Tensão e
Controlador da vdc e da iB
Frequência da Rede
Microrrede Isolada:
Conversor Bidirecional
Diodos de
Conversor CC -CC idc iinv Inversor Trifásico Filtro LC
Roda Livre
Indutâncias de
Paralelismo
Pré-carga Dd1 Transformador
L1_3 + Lp1_3 Ls1_3
K2 R iC de Isolação
D1 A R
iB iL vdc Rede CA
B S D Y 380 V
K1 C C 130 T 60 Hz
vB
Dd2 -
Conclusões
Microrredes são importantes para integração de fontes renováveis e e
não convencionais, garantindo melhorias na qualidade de energia
Podem operar isoladas ou conectadas à rede comercial
Há várias microrredes em aplicações reais e de laboratórios. Há
grande interesse governamental neste tipo de conceito
A microrrede da Ilha de Lençóis é um exemplo de aplicação de sucesso
Conversores de potência são fundamentais para aplicação deste
conceito
Implementação de microrredes requer uma proposta sistemática e
não somente uma mera interconexão de components de geração
distribuída.
Área em desenvolvimento: há muita Pesquisa ainda a ser feita
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