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Regulação e Normatização de Sistemas Fotovoltaicos

Sistemas Conectados à Rede


Sistema de Compensação
Resolução ANEEL 482/2012
A Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012 define o Sistema de
Compensação como um arranjo no qual a energia ativa injetada por unidade
consumidora com microgeração ou minigeração distribuída é cedida à
distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia
elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra unidade
consumidora de mesma titularidade.
60

Fonte: Solstício Energia


Sistemas Conectados à Rede

Fonte: Solstício Energia


Quando a energia gerada é maior que a demandada pela UFERSA, há
injeção de energia na rede da COSERN

Fonte: UFERSA
Fonte: Solstício Energia
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
Resolução Normativa ANEEL 482/2012
Resolução Normativa ANEEL 517/2012
Resolução Normativa ANEEL 687/2015
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
O que são micro e minigeradores solares fotovoltaicos?
Microgeradores e minigeradores solares fotovoltaicos (FV) são sistemas de
geração elétrica de pequena potência, normalmente instalados para produzir
energia suficiente para alimentar uma casa, um edifício ou, até mesmo, um
galpão de uma indústria.

Microgeradores são sistemas com potência de até 75 kW, e


minigeradores, acima de 75kW e até 5 MW, segundo a
revisão da Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL.
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Sistema de Compensação
Sistema de créditos
Caso a energia gerada seja superior a energia consumida, a diferença será
utilizada para compensação, preferencialmente, dentro do mesmo ciclo de
faturamento, observando as proporcionalidades entre as diferentes tarifas,
quando for o caso.

ATENÇÃO: NÃO É VENDA, É COMPENSAÇÃO.


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Sistema de Compensação
Sistema de créditos
Esse sistema tem analogia com uma “conta-corrente” de energia entre
consumidor e concessionária. Os eventuais créditos resultantes da geração
excedente ao consumo próprio expiram em 60 meses após a data do
faturamento, não sendo ofertada ao consumidor qualquer forma de
compensação após esse prazo.
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Sistema de Compensação
Autoconsumo Remoto
Os montantes de energia ativa injetada que não tenham sido compensados
na própria unidade consumidora não poderão ser comercializados, porém
poderão ser utilizados para compensar o consumo de outras unidades
previamente cadastradas para este fim e atendidas pela mesma
concessionária, cujos dados cadastrais do titular (CPF/CNPJ) sejam os mesmos
da unidade com sistema de compensação de energia elétrica.
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Sistema de Compensação
Autoconsumo Remoto
O consumidor deverá indicar a ordem de prioridade das suas unidades
consumidoras para participação no sistema de compensação, observada a
regra de que a unidade de instalação da geração deve ser a primeira a ter o
consumo compensado.
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Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
Custo Disponibilidade
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Sistema de Compensação
Procedimentos – Ordem de Compensação de Créditos

1 A energia ativa gerada em determinado posto horário deve ser utilizada


para compensar a energia ativa consumida nesse mesmo posto;

Havendo excedente, os créditos de energia ativa devem ser utilizados


2 para compensar o consumo em outro posto horário, na mesma
unidade consumidora e no mesmo ciclo de faturamento;

Restando créditos, o excedente deve ser utilizado para abater o consumo de


3 energia ativa em outra unidade consumidora escolhida pelo consumidor, no
mesmo posto horário em que a energia foi gerada e no mesmo ciclo de
faturamento;
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Sistema de Compensação
Procedimentos – Ordem de Compensação de Créditos
O eventual excedente após aplicação do item anterior deve ser utilizado 18 para
abater o consumo da unidade consumidora escolhida pelo consumidor e
4 referenciada no item 3, no mesmo ciclo de faturamento, mas em outro posto
horário;

Caso ainda haja excedente, o processo descrito nos itens 3 e 4 deve ser
5 repetido para as demais unidades consumidoras cadastradas previamente pelo
consumidor, obedecida a ordem de prioridade escolhida por ele; e

Após aplicação do item 5, até o esgotamento das unidades consumidoras


cadastradas, caso ainda existam créditos de energia ativa, o procedimento
6 descrito nos itens 1 a 5 deve ser repetido nessa ordem para os ciclos de
faturamento posteriores, obedecido o limite de 60 meses de validade dos
créditos.
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Sistema de Compensação
Procedimentos técnicos/comerciais
O cliente deverá preencher formulário específico e entregará à
concessionária juntamente com o projeto elétrico da central geradora
e de suas instalações. A concessionária por sua vez, fará as análises
pertinentes e emitirá o parecer de acesso.
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Sistema de Compensação
A Resolução Normativa nº 687/2015, que atualiza a RN nº 482, apresenta
importantes melhorias. Dentre elas, podemos destacar as seguintes:
• Estabelecimento das modalidades de autoconsumo remoto e geração
compartilhada.
• Possibilidade de compensação de créditos de energia entre matrizes e filiais de
grupos empresariais.
• Sistemas de geração distribuída condominiais (pessoas físicas e jurídicas).
• Ampliação da potência máxima de minigeração de 1 MW para 5 MW.
• Ampliação da duração dos créditos de energia elétrica de 36 meses para 60 meses.
• Redução dos prazos de tramitação de pedidos junto às distribuidoras.
• Padronização dos formulários de pedido de acesso para todo o território nacional.
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Sistema de Compensação
◦ Submissão e acompanhamento de novos pedidos pela internet a partir de 2017.

◦ Correção de obstáculos criados com pedidos de alteração de padrão de entrada,


conforme nova redação do PRODIST:

Para conexão de microgeração ou minigeração distribuída em unidade


consumidora existente sem necessidade de aumento da potência disponibilizada,
a distribuidora não pode exigir a adequação do padrão de entrada da unidade
consumidora em função da substituição do sistema de medição existente, exceto
se:
a) for constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época
da sua primeira ligação ou
b) houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo
sistema de medição no padrão de entrada existente.
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Sistema de Compensação
Caso 1: Consumidor do grupo B (baixa tensão)
Dados do consumidor:
◦ Unidade Trifásica (custo de disponibilidade igual ao valor em reais
equivalente a 100 kWh)
◦ Localizada na cidade de Belo Horizonte
◦ Microgeração solar fotovoltaica com potência de 2 kW
◦ Consumo médio mensal seja de 418 kWh
◦ Para efeitos de cálculo, foi utilizada a tarifa de 0,51 R$/kWh da Cemig, sem a
incidência de impostos federais e estaduais (PIS/COFINS e ICMS)
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Sistema de Compensação
Com base nos níveis mensais de irradiação solar na localidade, foi estimada para
a unidade consumidora (UC) a geração de energia (injetada), conforme
apresentado no quadro a seguir.
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Sistema de Compensação
Caso 2: Consumidor do grupo A (alta tensão)
Dados do consumidor:
◦ Localizado em Fortaleza-CE
◦ Tensão: 13,8 kV;
◦ Tarifa: Azul;
◦ Demanda na Ponta: 100 kW;
◦ Demanda Fora da Ponta: 400 kW;
◦ Potência instalada de minigeração: 350 kW (pico).
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Sistema de Compensação
Consumidor do grupo A (alta tensão)

Fonte: Caderno Temático de Mini e Microgeração - ANEEL


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Sistema de Compensação
Consumidor do grupo A (alta tensão)
O fator de ajuste é o resultado da divisão do valor de uma componente da
tarifa (a componente TE – Tarifa de Energia) de ponta pela fora de ponta
(nos casos do excedente ser originado no posto tarifário ponta), ou da
tarifa fora de ponta pela tarifa de ponta, quando o excedente surgir no
posto fora de ponta.

(Líquido ponta => 7.895 - 1.799 = 6.096 kWh)


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Sistema de Compensação
Consumidor do grupo A (alta tensão)
Aplicado o fator de ajuste no nosso exemplo, resultou um crédito de 1.741 kWh
a ser utilizado na ponta, a fim de abater o consumo daquele posto tarifário.
(Líquido ponta → 7.895 - 1.741 = 6.154 kWh)
Fonte: Caderno Temático de Mini e Microgeração - ANEEL
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Sistema de Compensação
3º Caso - Consumidor do grupo B (baixa tensão) com outras unidades
consumidoras

Consideremos agora que o consumidor do 1º caso possua outras


unidades consumidoras (UC2) e (UC3) atendidas por circuitos trifásicos,
também do grupo B, localizada na mesma área de concessão (Cemig).
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Sistema de Compensação
3º Caso - Consumidor do grupo B (baixa tensão) com outras unidades
consumidoras
- Tarifa 0,51 R$/kWh e Custo disponibilidade de 100kWh (x tarifa = R$ 51,00)
- Microgeração maior que o caso 1, agora sendo 10kW pico, com o intuito de
utilizar os créditos remanescentes da unidade com microgeração (UC1) em
suas outras unidades (UC2 e UC3).
- Para este exemplo, o consumidor indicou para a distribuidora o percentual
da energia excedente da UC1 que será utilizado para compensar o consumo
da UC2 (70%) e da UC3 (30%).
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Sistema de Compensação
3º Caso - Consumidor do grupo B (baixa tensão) com outras unidades
consumidoras

Fonte: Caderno Temático de Mini e Microgeração - ANEEL


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Sistema de Compensação
3º Caso - Consumidor do grupo B (baixa tensão) com outras unidades
consumidoras

Fonte: Caderno Temático de Mini e Microgeração - ANEEL


Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
3º Caso - Consumidor do grupo B (baixa tensão) com outras unidades
consumidoras
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
4º Caso – Condomínio com Geração Distribuída
Consideremos que um condomínio comercial é atendido em alta tensão
(Grupo A) e possui 4 lojas instaladas dentro do mesmo local, as quais são
atendidas em baixa tensão (Grupo B).
Para tanto, serão consideradas as mesmas características técnicas do 3º Caso
para a unidade consumidora condomínio, ou seja:
• Tensão: 13,8 kV;
• Tarifa: Azul;
• Demanda na Ponta: 100 kW;
• Demanda Fora da Ponta: 400 kW;
• Potência instalada de minigeração: 350 kW (pico).
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
4º Caso – Condomínio com Geração Distribuída
Conforme estabelecido no art. 7º da REN nº 482/2012, o titular da unidade
consumidora condomínio informou à distribuidora a seguinte distribuição
percentual do excedente de energia produzido pela minigeração, conforme
tabela abaixo:

Obs.: Não é obrigatório o abatimento da energia consumida na área comum!


Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
4º Caso – Condomínio com Geração Distribuída
Obs2.: Quando a unidade consumidora que recebe créditos for faturada na
modalidade convencional (sem postos tarifários, como o Grupo B, por
exemplo), não deve ser observada nenhuma relação entre valores de tarifa
de energia, podendo o crédito alocado ser usado integralmente na própria
unidade consumidora.
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
4º Caso – Condomínio com Geração Distribuída

Dados da UC condomínio
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Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
4º Caso – Condomínio com Geração Distribuída

Encerrada a compensação de energia dentro do mesmo ciclo de faturamento,


os créditos remanescentes devem permanecer na unidade consumidora a
que foram destinados.
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Sistema de Compensação
Exercício: UC Trifásica com tarifa de R$0,50/kWh

Crédito
Consumo Injetado
Mês acumulado Fatura sem GD Fatura com GD Diferença
(kWh) (kWh)
(kWh)
Outubro 358 374
Novembro 392 361
Janeiro 351 370
Fevereiro 365 367
Março 357 323
Abril 399 273
Maio 375 315
Total
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
Procedimentos técnicos/comerciais

Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede
Sistema de Compensação
Procedimentos técnicos/comerciais

Fonte: COSERN
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Sistema de Compensação
Procedimentos técnicos/comerciais

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Tópicos da Norma

Objetivo Liberação do ponto de


Requisitos de proteção
conexão e instalações
para a conexão
Responsabilidades de conexão

Definições Formas de conexão


Requisitos de qualidade
e segurança
Critérios Sistema de medição

Sinalização de
Procedimento de acesso Inversor
segurança
Disp. seccionamento
Solicitação de acesso
visível (dsv)

Parecer de acesso Padrão de entrada

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Anexos

Relacionamento operacional para a microgeração distribuída

Formulário de informações básicas

Padrão de entrada para microgeração com 1 medidor bidirecional

Padrão de entrada para microgeração com 2 medidores convencionais

Diagramas de conexões de microgeradores

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Objetivo

Esta norma tem como propósito concentrar e sistematizar os


requisitos e informações técnicas pertinentes às novas conexões ou
alteração de conexões existentes, de consumidores que façam a
adesão ao sistema de compensação de energia com microgeração, no
sistema de distribuição da Cosern.

A adesão ao sistema de compensação de energia elétrica não se


aplica aos consumidores livres ou especiais.

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Definições

Consumidor Livre: É
aquele cuja demanda
contratada seja igual ou
maior que 3.000 kW,
atendidos em tensão de
fornecimento acima de 69
kV e, se atendidos em
tensão inferior, os ligados
após 08/07/1995

Fonte: CPFL
Norma local – Conexão de Microgeradores
Definições

Consumidor Especial: É
aquele cuja demanda
contratada seja maior ou
igual a 500 kW,
individualmente ou por
comunhão de fato
(mesmo endereço) ou de
direito (mesmo CNPJ).

Fonte: CPFL
Norma local – Conexão de Microgeradores
Definições

Solicitação de Acesso

É o requerimento acompanhado de dados e informações necessárias a


avaliação técnica de acesso, encaminhado à concessionária para que possa
definir as condições de acesso. Esta etapa se dá após a validação do ponto
de conexão informado pela concessionária ao Acessante.

Parecer de Acesso

É a resposta da solicitação de acesso, sendo o documento formal


obrigatório apresentado pela acessada onde são informadas as condições
de acesso (compreendendo a conexão e o uso) e os requisitos técnicos que
permitam a conexão das instalações do Acessante.

Fonte: Cosern
Norma local – Conexão de Microgeradores
Disposições Gerais

4.1

São apresentados os requisitos para a conexão de microgeração, com


potência instalada menor ou igual a 75 kW, através de fontes renováveis
com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração
qualificada.

4.1.1

A conexão de acessantes não será realizada em instalações de caráter


provisório.

Fonte: Cosern
Norma local – Conexão de Microgeradores
Disposições Gerais

4.1.2

A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de


qualidade dos serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor.

4.4.3

A Cosern poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a


ocorrência de qualquer procedimento irregular, deficiência técnica e/ou
de segurança das instalações de conexão que ofereçam risco iminente de
danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências
provocadas por equipamentos do acessante, prejudiciais ao
funcionamento do sistema elétrico da acessada ou dos equipamentos de
outros consumidores.
Fonte: Cosern
Norma local – Conexão de Microgeradores
Disposições Gerais

4.1.4

A Cosern coloca-se a disposição para prestar as informações pertinentes ao


bom andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua
energização, e disponibilizará para o acessante suas normas e padrões
técnicos.

Fonte: Cosern
Norma local – Conexão de Microgeradores
Disposições Gerais

4.1.5

Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da Cosern,


independente da classe de tensão de fornecimento, devem comunicar por
escrito, a eventual utilização ou instalação de microgerações em sua
unidade consumidora, sendo que a utilização destas está condicionada à
análise de projeto, inspeção, teste e liberação para funcionamento por
parte da Cosern.

Fonte: Cosern
Norma local – Conexão de Microgeradores
Disposições Gerais

4.1.6

Não devem ser executadas quaisquer instalações ou alterações no sistema


de interligação de microgeração particular com a rede, sem que sejam
aprovadas e liberadas por parte da Cosern. Para análise e liberação da
conexão deve ser encaminhado projeto para análise da Cosern e, depois de
aprovado, para quaisquer novas alterações, o interessado deve encaminhar
novo projeto para análise, inspeção, teste e liberação por parte desta
concessionária.

Fonte: Cosern
Norma local – Conexão de Microgeradores
Consumidor Distribuidora Consumidor

• Fazer solicitação de • Emitir parecer de • Instalação do Sistema


acesso Acesso. *30 dias

Consumidor Distribuidora Distribuidora

• Solicitação de vistoria • Realização da • Entrega do relatório


vistoria. *30 dias de vistoria. *15 dias

Consumidor Consumidor Distribuidora

• Regularização de • Solicitação de • Aprovar ponto de


eventuais aspectos aprovação do ponto conexão e efetivar a
técnicos de conexão conexão. *7 dias

Consumidor

• Pagar a diferença da
Após a atualização da norma, o prazo total medição
diminuiu para 34 dias.
Norma local – Conexão de Microgeradores
Solicitação de Acesso

4.4.1

A solicitação é formalizada através de formulário especifico a ser


encaminhado obrigatoriamente à Cosern pelo acessante que se propõe a
interligar sistemas de microgeração ao sistema de distribuição. O formulário
reúne as informações técnicas e básicas necessárias para os estudos
pertinentes ao acesso, bem como os dados que posteriormente serão
enviados a ANEEL para fins de registro da unidade de geração.

Fonte: COSERN
Solicitação de Acesso

Fonte: COSERN
Solicitação de Acesso

Fonte: COSERN
Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Solicitação de Acesso

4.4.2

O formulário de solicitação de acesso deve ser entregue devidamente


preenchido e assinado, juntamente com a Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART), memorial técnico descritivo e projeto do sistema de geração
distribuída.

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Solicitação de Acesso

4.4.3

O projeto para aprovação da Cosern deverá constar os detalhes de:


• Conexão
• Proteção
• Localização
• Arranjo físico
• Diagramas
• E o tipo do inversor a ser utilizado.

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Solicitação de Acesso

4.4.4

O projeto e a documentação necessária para aprovação das instalações


deverão ser encaminhados aos cuidados do Departamento de Expansão de
Rede (OER) da Cosern.

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Relacionamento Operacional e Acordo Operativo

Pontos

4.6.1 Os microgeradores devem firmar com a Cosern o Relacionamento


Operacional e os minigeradores, o Acordo Operativo, seguindo as
diretrizes estabelecidas no módulo 3 do PRODIST.
4.6.2 O Acordo Operativo e o Relacionamento Operacional devem ser
firmados entre as partes no prazo máximo de 90 dias após a emissão do
Parecer de Acesso.
4.6.3 O não cumprimento dos prazos incorre em perda da garantia do
ponto de conexão e das condições estabelecidas no Parecer de Acesso.
4.6.4 Nenhuma obra pode ser iniciada sem a celebração do
Relacionamento Operacional ou do Acordo Operativo.

Fonte: COSERN
Relacionamento Operacional

Fonte: COSERN
Relacionamento Operacional

Fonte: COSERN
Relacionamento Operacional

Fonte: COSERN
Relacionamento Operacional

Fonte: COSERN
Relacionamento Operacional

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Obras de Responsabilidade do Acessante

Resumo

4.7.3.1 As obras necessárias à instalação ou adequação do ponto de


conexão são de responsabilidade do acessante e sua execução somente
deverá iniciar após liberação formal da Cosern.
4.7.3.2 Todas as obras para a conexão deverão ser construídas seguindo os
padrões da Cosern, de acordo com os projetos aprovados na fase de
Solicitação do Acesso.
4.7.3.3 As obras de conexão devem ser executadas observando-se as
características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do
sistema de distribuição da Cosern, além das normas da ABNT.

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Obras de Responsabilidade da Cosern

Resumo

4.7.4.1 Cabe à Cosern a execução das obras de reforma ou reforço em seu


próprio sistema de distribuição para viabilizar a conexão da microgeração.
4.7.4.2 Quando indicada no Parecer de Acesso a necessidade de execução
de obras de reforço ou extensão de rede do sistema elétrico da Cosern, as
mesmas somente devem ser autorizadas após:
a) Aprovação do projeto de conexão;
b) Assinatura do Relacionamento Operacional;
c) Autorização ou aprovação pelos órgãos públicos, nos casos aplicáveis;
d) Pagamento, por parte do acessante, da participação financeira, quando
couber.
Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Obras de Responsabilidade da Cosern

Resumo

4.7.4.3 Os prazos estabelecidos ou pactuados para início e conclusão das


obras a cargo da Cosern devem ser suspensos quando:
a) O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;
b) Não sejam cumpridas todas as exigências legais;
c) Não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade
competente;
d) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à
execução dos trabalhos;
e) Em casos fortuitos ou de força maior.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Limites para conexão

Resumo

4.9.1 A potência instalada da microgeração distribuída participante do


sistema de compensação de energia elétrica fica limitada à carga instalada,
no caso de unidade consumidora do grupo B, ou à demanda contratada, no
caso de unidade consumidora do grupo A.

E se o consumidor quiser instalar um sistema com potência superior ao limite


estabelecido ?

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Formas de conexão

Resumo

4.10.1 O acessante deverá ser interligado ao sistema elétrico no mesmo


ponto de conexão da unidade consumidora.

Fonte: COSERN
Norma local – Conexão de Microgeradores
Formas de conexão

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Formas de conexão

Resumo

4.10.4 Nos sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores


é necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do sistema de
proteção, tipo um sistema “no-break” com potência mínima de 1000VA, de
forma que não haja interrupção na alimentação do sistema de proteção.
Opcionalmente, poderá ser instalado conjunto de baterias para suprir uma
eventual ausência do “no-break”. Adicionalmente, deverá ser previsto o
trip capacitivo.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Medição

Resumo

4.11.1 O sistema de medição de energia utilizado nas unidades


consumidoras que possuam conexões de microgerações e que façam
adesão ao sistema de compensação de energia deverá ser no mínimo
bidirecional, ou seja, medir a energia ativa injetada na rede e a energia
ativa consumida da rede.
4.11.2 Poderá ser instalado um medidor bidirecional ou dois medidores
unidirecionais instalados em série, sendo um medidor para o fluxo direto
e outro medidor para o fluxo reverso.
4.11.3 Caso o consumidor não adira ao sistema de compensação de
energia, não haverá necessidade de instalação da medição bidirecional.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Inversor

Resumo

4.12.1 Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos deverão atender


aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR IEC 62116.
4.12.2 Todos os inversores deverão ter certificação INMETRO.
Excepcionalmente, até que o processo de etiquetagem por parte do
INMETRO esteja consolidado, poderão ser aceitos inversores que
apresentem certificados dos laboratórios internacionais acreditados pelo
INMETRO. Não serão aceitos inversores cujos certificados de testes forem
de laboratórios diferentes dos acreditados pelo INMETRO.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Inversor

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV)

Resumo

4.13.1 Um dispositivo de seccionamento visível (DSV) deverá ser instalado


após a caixa de medição do padrão de entrada e deve ter capacidade de
condução e abertura compatível com a potência da unidade consumidora.
Para os casos em que o DSV não seja adequado para abertura em carga,
deve ser instalado na mesma caixa do DSV um disjuntor compatível com a
potência da unidade consumidora.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Requisitos de Proteção para a Conexão

Resumo

a) Elemento de desconexão - DSV


b) Elemento de interrupção
c) Proteção de sub e sobretensão
d) Proteção de sub e sobrefrequência
e) Proteção de sobrecorrente
f) Relé de sincronismo
g) Anti-ilhamento

IMPORTANTE: Ilhamento não será permitido, sob qualquer circunstância.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Requisitos de Qualidade e Segurança

Resumo
4.16.6 Tensão em Regime Permanente
Baixa tensão

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Requisitos de Qualidade e Segurança

Resumo

4.16.6 Tensão em Regime Permanente


Média tensão

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Faixa Operacional de Frequência

Resumo

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Faixa Operacional de Frequência

Resumo
4.16.7.2 Nas conexões que utilizam inversores eletrônicos, a potência
ativa injetada deve ser reduzida em 40% da potência máxima para
níveis de frequência acima de 60,5 Hz, de acordo com o gráfico da
Figura 2. Somente após 300(trezentos) segundos sobre condições de
frequência de operação normal, o sistema pode aumentar a potência
injetada a uma taxa de até 20 % da potência máxima por minuto.

Fonte: COSERN
Norma local – Mini e microgeradores
Faixa Operacional de Frequência

Resumo

Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede (Microgeradores)

Despacho n° 720 da ANEEL


dispensa o uso do DSV
Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede (Microgeradores)

Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede (Microgeradores)

Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede (Minigeradores)

Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede (Minigeradores)

Fonte: COSERN
Sistemas Conectados à Rede (Minigeradores)

Fonte: COSERN
PRÓXIMA AULA: PROJETO DE SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS PARA BOMBEAMENTO

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