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FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Conceitos Básicos de Informática
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
O computador, sem dúvida, foi uma das maiores invenções do ser humano. Ele possibilitou
novos modelos de negócios, avanços na Medicina, Engenharia, Artes, acesso a toneladas de
informações, aproximação do que antes era considerado longe, facilitando o estudo a distância.
Bons estudos.
DESAFIO
Pedro é diretor de uma escola voltada somente para o ensino fundamental. Recentemente, a
escola passou por diversas reformas e Pedro resolveu investir também no setor de Tecnologia,
decidindo adquirir novos sistemas para sua escola. A prioridade seria conseguir organizar os
processos do departamento Administrativo por meio da tecnologia e apoiar os professores com
soluções didáticas.
Você é consultor de Tecnologia, e Pedro o procurou para saber quais os tipos de sistemas e de
softwares que você o aconselharia a adquirir.
Você deve indicar, pelo menos, dois softwares que existem no mercado para cada tipo de
sistema que você sugerir. Além do aspecto educacional e administrativo-funcional, você deve
também considerar o custo-benefício.
INFOGRÁFICO
O computador processa entradas e exibe saídas. E o que isso quer dizer? Quer dizer que as
entradas podem ser de diversas formas: podem ser planilhas eletrônicas com dados financeiros,
estatísticas de futebol ou qualquer outro tipo de informação.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
CONTEÚDO DO LIVRO
A palavra informática tem sua origem no conceito de informação. Ora, estamos na era da
informação, as empresas precisam compilar toneladas de informação todos os dias, informações
essas que chegam de diferentes fontes (Facebook, balancetes, Instagram, e-mails, entre outros),
em busca de dados que possam servir de fonte para que se possa tomar melhores decisões,
assim chegando a melhores resultados financeiros.
Pedro Kislanskly
Revisão técnica:
ISBN 978-85-9502-394-9
CDU 004
Introdução
Em um mundo cada vez mais digital, faz-se necessário conhecer os termos
básicos relacionados à informática. Não importa a sua profissão ou área
de atuação, a tecnologia está em toda parte: no celular, na televisão, no
ar-condicionado, no automóvel e até mesmo em sua torradeira. Apesar
de o termo informática, historicamente, estar ligado a informação, e
não a computação, neste texto esses termos muitas vezes serão usados
como sinônimos.
Neste capítulo, você vai estudar os principais conceitos relaciona-
dos a sistemas computacionais e ao computador, como ele surgiu, as
principais etapas de sua evolução e o seu funcionamento básico. Ainda,
você aprenderá a categorizar as principais partes de um computador e
as diferenças entre elas.
1ª Geração (1945–1953)
Infelizmente, as guerras sempre são precursoras de avanços tecnológicos, e foi
nesse contexto que novas tecnologia surgiram. Os componentes mecânicos ou
eletromecânicos foram substituídos por válvulas, as quais foram inicialmente
desenvolvidas para a indústria de rádio. Elas eram muito mais rápidas, mas
não muito confiáveis (NULL; LOBUR, 2011). O problema com as válvulas
estava em sua função de controlar o fluxo da corrente, amplificando a tensão
de entrada, o que provocava a sua queima como um evento bastante frequente.
Além disso, elas ocupavam muito espaço, o seu processamento era lento e o
consumo de energia era gigantesco.
Os primeiros computadores que utilizaram essa tecnologia foram o ENIAC
(Figura 4), feito na Universidade da Pennsylvania (EUA); o IBM 603, o 701 e
o SSEC; o EDSAC, da Universidade de Cambridge; e o UNIVAC I. O ENIAC
levou três anos para ser construído, funcionava com 19.000 válvulas, consumia
200 quilowatts de energia, pesava 30 toneladas, media 5,5 metros de altura e
25 metros de comprimento, e ocupava uma sala de 150 m2. Para você ter uma
ideia dos problemas causados pelo uso de válvulas, havia, naquela época, uma
pessoa cuja única função era trocar as válvulas queimadas, visto que isso
acontecia a todo momento, trazendo falta de confiabilidade a todo o sistema
(NULL; LOBUR, 2011).
16 Conceitos básicos de informática
Figura 4. ENIAC.
Fonte: Everett Historical/Shutterstock.com.
2ª Geração (1954–1965)
O fato de as válvulas consumirem enormes quantidades de energia e serem
pouco eficientes e confiáveis levou a comunidade científica e as indústrias a
pesquisarem novas tecnologias. Além disso, as pesquisas em todos os campos
Conceitos básicos de informática 17
Figura 5. Transistor.
Fonte: Ivan Feoktistov/Shutterstock.com.
3ª Geração (1965–1980)
O circuito integrado (Figura 6), chamado carinhosamente de chip, é um
componente que encapsula diversos transistores dentro dele. Isso trouxe várias
vantagens em relação ao modelo anterior: por não possuir partes móveis,
ele é mais confiável; contribui para a miniaturização dos componentes; é
mais rápido e a um custo de fabricação muito menor. O surgimento dos
chips possibilitou que mais pessoas pudessem ter acesso ao computador
(NULL; LOBUR, 2011).
18 Conceitos básicos de informática
4ª Geração (1980–?)
Você provavelmente notou a interrogação acima e se perguntou o que ela quer
dizer, não é? A questão é que a maioria dos autores concordam que ainda
não sabemos quando essa geração termina, nem se já terminou — você verá
adiante que temos a 5ª geração, mas falaremos disso mais tarde.
Essa geração é caracterizada, principalmente, pelo aperfeiçoamento de
tecnologias existentes: o que era menor ficou ainda menor, o que era rápido
ficou muito mais rápido. Nasce assim a era dos circuitos integrados. Mas
o que são circuitos integrados? Trata-se de uma lâmina de silício (material
Conceitos básicos de informática 19
5ª Geração (2018?–??)
É provável que a quinta geração seja marcada pela conectividade entre com-
putadores e entre pessoas. Nessa geração, ouvimos termos como big data,
internet das coisas, cidades inteligentes, compartilhamento e armazenamento
em nuvem. Todos eles têm algo em comum: conectividade e informação.
Essa era é marcada por um dilema físico, uma vez que está cada vez mais
difícil tornar os componentes do computador menores e mais rápidos. Então,
a solução viável é colocar mais processadores no computador, de forma que
ele possa realizar tarefas em paralelo real. Nesse cenário, podemos colocar
10, 20, 1.000, 10.000 processadores em um computador. Outra forma muito
utilizada de ganhar mais processamento é agrupando computadores — em um
mesmo local ou não — e fazendo com que eles trabalhem juntos, dividindo
assim o custo de processamento.
20 Conceitos básicos de informática
Você pode saber um pouco mais sobre a história dos computadores assistindo ao vídeo
“Evolução da Informática: dos primeiros computadores à internet”. Acesse o link a seguir.
https://goo.gl/WP8AEb
Conceitos básicos de informática 21
Hardware
Você já viu que o hardware é a parte física do computador, mas vamos examinar
isso mais de perto. Entre as grandes contribuições de John von Neumann para
a computação, está a ideia de armazenamento de informações. Ele desenvol-
veu uma nova arquitetura para computadores, baseada em uma unidade de
processamento (CPU), um sistema de memória principal e um sistema de
entrada e saída (Figura 7).
Uma curiosidade interessante é que a maioria das pessoas pensam que o computador
executa diversas tarefas em paralelo, ou seja, executa o Word, o Excel e, ao mesmo
tempo, navega na internet. Porém, não é bem assim: o computador possui uma peça
chamada de processador, o qual é responsável pelo processamento das informações
e pela execução dos aplicativos. Se o computador possui apenas um processador,
ele só pode processar uma instrução de cada vez; se houver dois processadores,
duas instruções de cada vez, e assim por diante. O que realmente acontece é que o
processador é muito rápido — um processador de um computador pessoal processa,
em média, 100 milhões de instruções por segundo. Assim, você tem a ilusão de que
ele realiza várias tarefas ao mesmo tempo. Em comparação com um cérebro humano,
porém, que processa cerca de 10 quatrilhões de instruções por segundo, o computador
não chega nem perto dessa capacidade (MAIO, 2005).
Software
Já estabelecemos que softwares são programas de computador, mas vamos
conhecer brevemente como os softwares são feitos, por meio de um exem-
plo. Digamos que você é dono de uma empresa que fabrica programas de
computadores, e um cliente, dono de uma empresa de contabilidade, gostaria
de contratá-lo para fazer um sistema de controle administrativo e fiscal de
condomínios.
O primeiro passo é entender o domínio da aplicação (contabilidade e
condomínios), e então relacionar em um documento tudo o que o sistema deve
fazer. Após essa etapa, você deverá modelar como as partes do sistema vão
interagir entre si, e como o usuário vai interagir com o sistema. A seguir, você
começa a escrever o programa, escolhendo uma linguagem de programação.
Linguagem de programação é uma linguagem próxima à linguagem humana,
com a qual você descreverá como o sistema deve se comportar.
Conceitos básicos de informática 23
Entretanto, o computador não entende essa linguagem, então ela deve ser
compilada. O processo de compilação, em termos gerais, consiste em transfor-
mar uma linguagem em outra — no nosso caso, em linguagem binária (0 e 1),
uma vez que essa é a linguagem que o computador compreende. O computador
executa um conjunto de instruções simples, como adição e subtração. Assim,
os programas são convertidos nessas instruções antes de serem executados.
Esse processo de fabricação de um software está bem resumido, e há diversas
etapas não descritas aqui, mas é suficiente para o nosso escopo.
Existem inúmeros tipos de software, para as mais variadas situações.
Softwares de aplicativo, ou simplesmente aplicativos, são aqueles utilizados
por usuários para realizar trabalhos rotineiros. Exemplos de aplicativos são
editores de texto, calculadoras, aplicativos para baixar músicas ou filmes,
aplicativos para contabilidade e recursos humanos, aplicativos de apoio a
decisões gerenciais.
Você com certeza já ouviu muito sobre Windows e Linux, que são exemplos
de sistemas operacionais. Eles têm a função de gerenciar os recursos do seu
computador (memória, periféricos, programas, etc.) e fazer a mediação entre
os aplicativos e o hardware do computador.
Além disso, há também softwares embarcados, isto é, programas embu-
tidos cuja presença não é percebida pelo usuário. Seu carro provavelmente
possui diversos desses sistemas, seu ar-condicionado, sua geladeira, os
aviões, os celulares e smartphones também. Enfim, tudo aquilo que possui
componentes eletrônicos possivelmente contém sistemas computacionais
embarcados.
Outro tipo de software que vem ganhando espaço são os jogos educa-
tivos e os games de computador. Os softwares educativos vêm crescendo
em importância nas salas de aula, possibilitando ao aluno formas lúdicas de
aprendizagem, além de contribuir com um processo de aquisição de conhe-
cimentos mais ativo por parte do aluno.
24 Conceitos básicos de informática
Leituras recomendadas
FONSECA FILHO, C. História da computação: o caminho do pensamento e da tecno-
logia. Porto Alegre: EdiPucrs, 2007. Disponível em: <http://www.pucrs.br/edipucrs/
online/historiadacomputacao.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2018.
LISBOA JUNIOR, A. de. Evolução da Informática: dos primeiros computadores à internet.
Youtube, 15 abr. 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Sx1Z_
MGwDS8&t=28s>. Acesso em: 2 abr. 2018.
NOBREGA FILHO, R. de G. A organização de um computador. [200-?]. Disponível em:
<http://www.di.ufpb.br/raimundo/ArqDI/Arq2.htm>. Acesso em: 2 abr. 2018.
PROJETO MAC MULTIMIDIA. História do computador. [200-?]. Disponível em: <https://
www.ime.usp.br/~macmulti/historico/>. Acesso em: 2 abr. 2018.
TAVARES, T.; COUVRE, M. Unidade lógica e aritmética. 2015. Disponível em: <http://www.
dca.fee.unicamp.br/~tavares/courses/2015s2/ea773-3.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2018.
DICA DO PROFESSOR
É importante que você tenha um conhecimento básico dos componentes do computador para
que possa atender a esse tipo de demanda.
O computador serve um propósito e sua configuração deve seguir essa linha. Se você quer jogar,
então deve ter boa quantidade de memória RAM, placa de vídeo dedicada e acelerador gráfico
de boa qualidade. Se você vai usar para a faculdade, ou seja, Internet, planilhas, editor de texto,
o investimento não precisa ser tão alto. Identificar os diferentes cenários é essencial para um
bom profissional de TI.
EXERCÍCIOS
C) a placa-mãe e as memórias.
D) grandes volumes de dados que podem ser distribuídos via Internet para muitas pessoas em
paralelo.
4)
Qual o principal fato histórico que causou os avanços tecnológicos na primeira
geração?
B) O descobrimento da eletricidade.
E) A Revolução Russa.
A) CPU.
B) Memória.
C) Válvulas.
D) Softwares de aplicativos.
NA PRÁTICA
A maioria das empresas são extremamente dependentes de tecnologia. Muitas vezes, a diferença
entre fracasso e sucesso depende da eficiência tecnológica que a empresa tem.
Neste cenário, as empresas constantemente necessitam rever seus equipamentos, analisar
processos e atualizar softwares, se necessário.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Confira o link a seguir para saber mais sobre tendências europeias na área de Inovação
Tecnológica.
Interessante artigo sobre o uso de jogos para ensinar computação a crianças e como ferramenta
para pensar e diferenciar o abstrato do concreto.
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os conceitos básicos relacionados aos
sistemas de numeração, como eles surgiram, quais os principais tipos de sistemas e como fazer a
conversão entre eles.
Bons estudos.
DESAFIO
O seu empregador pediu para que você gerasse um relatório em que um item é a soma de três
outros itens e para que o resultado fosse em decimal e em números romanos. Seu empregador
solicitou que você requeresse o valor de cada um dos itens a um responsável diferente.
Cada responsável forneceu os valores em bases diferentes.
a. 10101 (binário).
b. 73 (octal).
c. C4A (hexadecimal).
Sua missão é somar todos os números a seguir e mostrar o resultado em decimal, bem como sua
representação em números romanos.
INFOGRÁFICO
Existem evidências arqueológicas de que o homem, a 50.000 anos atrás, já era capaz de contar.
O número também é um conceito importante na Computação, e o principal sistema utilizado por
ela é o sistema binário.
No capítulo Sistema de numeração, da obra Fundamentos computacionais, você verá uma breve
história e introdução aos números e aos sistemas de numeração. Logo após, você vai entender as
conversões entre as bases numéricas.
FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Pedro Kislanskly
Sistemas de numeração
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
A necessidade de criação de um sistema numérico veio com a necessidade
de contar — seja contar gado, plantas, porções de trigo ou qualquer
outra coisa. Talvez o fato de termos cinco dedos em cada mão fez com
que o nosso sistema numérico viesse a ser naturalmente um sistema
baseado em dez números, ou seja, o sistema decimal (0–9). O número é
um conceito fundamental em matemática, o qual foi construído numa
longa história. Existem evidências arqueológicas de que o homem, já há
50 mil anos, era capaz de contar. Como veremos neste texto, o número
também é um conceito importante na computação, e o principal sistema
utilizado por essa área é o binário.
Neste capítulo, você vai estudar os conceitos básicos relacionados
aos sistemas de numeração, como eles surgiram, os principais tipos de
sistemas de numeração e como fazer a conversão entre eles.
Sistemas de numeração
A necessidade de contar é tão antiga quanto as primeiras civilizações. Os
sumérios (localizados onde hoje é o Iraque), os egípcios, os maias, os gre-
gos, os romanos (Figura 1): todos estabeleceram sistemas numéricos com a
finalidade de controlar bens, pagamentos, impostos, etc. A palavra cálculo
(calculus em latim) significa pedrinha. Na Antiguidade, pastores associavam
as ovelhas dos seus rebanhos a pedras que guardavam em sacolas — cada
2 Sistemas de numeração
O sistema decimal
O sistema decimal é um sistema posicional de base 10. Os dez algarismos
indo-arábicos (0 1 2 3 4 5 6 7 8 9) servem para contar unidades, dezenas,
centenas, etc., da direita para a esquerda. Contrariamente a outros tipos de
numeração, como a romana ou a antiga egípcia, o algarismo árabe tem um
valor diferente, de acordo com a sua posição no número. Assim, em 111, o
primeiro algarismo significa 100; o segundo algarismo, 10; e o terceiro, 1.
Logo, o número 1.237, na base 10, pode ser representado por:
Binário 0000 0001 0010 0011 0100 0101 0110 0111 1000 1001 1010 1011 1100 1101 1110 1111
Decimal 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Octal 0 1 2 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 15 16 17
Hexadecimal 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F
Sistemas de numeração
5
6 Sistemas de numeração
Leituras recomendadas
BARROS JUNIOR, D.; BEZERRA, E. A. Sistemas numéricos. 2004. Disponível em: <https://
www.inf.pucrs.br/flash/orgarq/aulas/u1.pdf>. Acesso em: 7 abr. 2018.
CURSO EM VÍDEO. Notação posicional - bases numéricas #01. Youtube, 9 jan. 2017. Dis-
ponível em: https://www.youtube.com/watch?v=J5q7s7l2EuI&list=PLHz_AreHm4dl-
meSpWzJGWOmFnVF5k_IYi. Acesso em: 7 abr. 2018.
JUNIOR, A. Sistemas de Numeração e Conversões de Bases. Youtube, 26 mar. 2015.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DJYIndxhcKc&t=223s. Acesso
em: 7 abr. 2018.
DICA DO PROFESSOR
Nesta Dica do Professor, você verá a história dos números, sistemas de numeração e conversão
entre bases. Você verá, ainda, algumas dicas e lembretes importantes.
EXERCÍCIOS
A) Sistema inventado por Blaise Pascal no século XII para servir como base para a
modelagem de projetos de máquinas de calcular da época.
B) É um sistema de numeração não muito utilizado hoje em dia e é estudado apenas porque é
preciso conhecê-lo.
B) Unidade utilizada pelos franceses no século XIII para denotar uma unidade informativa.
II. O sistema decimal é um sistema posicional de base 10. Os dez algarismos indo-
arábicos (1 2 3 4 5 6 7 8 9 10) servem para contar unidades, dezenas, centenas, etc., da
direita para a esquerda.
NA PRÁTICA
Para você, é fácil identificar a aplicabilidade do sistema decimal em seu dia a dia. Por
exemplo, em uma simples ida ao supermercado ou ao receber o resultado de uma avaliação
quantitativa.
Mas como você pode usar o conhecimento sobre os demais sistemas de numeração Na Prática?
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Neste canal do youtube, você pode encontrar diversos vídeos aulas sobre sistemas de numeração
e conversão de bases.
Sistemas de Numeração
Neste artigo, você poderá ler um pouco sobre a história dos sistemas de numeração e, assim,
ampliar seus conhecimentos.
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
É difícil, nos dias de hoje, pensar em um mundo que não seja digital. Os avanços tecnológicos
são cada vez mais constantes e em um ritmo cada vez mais acelerado. Relógios, aparelhos
domésticos, carros, drones, computadores pessoais, celulares, tudo é baseado na tecnologia que
nominamos digital. Existem diversos tipos de sistemas digitais com aplicações e formas
diferentes. Entre as vantagens dos sistemas digitais estão o custo e o tamanho dos aparelhos que
podem ser construídos utilizando essa tecnologia.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá estudar os conceitos básicos relacionados aos
sistemas digitais, suas principais vantagens em relação a outros tipos de sistemas e as operações
básicas com sistemas binários, considerados a base da matemática dos sistemas digitais.
Bons estudos.
DESAFIO
Uma das vantagens dos sistemas digitais é o fato de que as operações podem ser programadas. É
relativamente fácil e conveniente desenvolver sistemas digitais cuja operação possa ser
controlada por um conjunto de instruções previamente armazenadas.
Você, programador, trabalha em uma empresa que está desenvolvendo circuitos digitais, os
quais podem realizar certos tipos de operações aritméticas. Como você sabe, é preciso testar se o
circuito está realizando o trabalho corretamente e, para isso, você deve realizar manualmente as
operações e confrontar com os resultados do circuito.
Para as seguintes expressões, o retorno do circuito foi:
Dessa forma, verifique se as expressões foram realizadas com sucesso pelo circuito,
demonstrando a operação correta caso algum retorno esteja incorreto.
INFOGRÁFICO
O mundo é analógico, o som e a luz, por exemplo, são analógicos. Então, por que transformá-los
em sinais digitais? Esse processo de transformação de analógico para digital consiste em
discretizar o sinal analógico convertendo este para uma representação digital, a qual possa ser
manipulada e armazenada, como um código binário.
Para saber mais, acompanhe a leitura do capítulo Sistemas Digitais, da obra Fundamentos
Computacionais, que serve como base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Pedro Kislanskly
Sistemas digitais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
É difícil, atualmente, pensar em um mundo que não seja digital. Os
avanços tecnológicos são cada vez mais constantes e num ritmo cada
vez mais acelerado. Relógios, aparelhos domésticos, carros, drones,
computadores pessoais, celulares: tudo é baseado na tecnologia que
chamamos de digital. Existem diversos tipos de sistemas digitais, com
aplicações e formas diferentes. Entre as vantagens desses sistemas,
estão o custo e o tamanho dos aparelhos que podem ser construídos
com essa tecnologia.
Neste capítulo, você vai estudar os conceitos básicos relacionados
aos sistemas digitais, suas principais vantagens em relação a outros ti-
pos de sistemas e as operações básicas com o sistema binário, o qual é
considerado a base da matemática dos sistemas digitais.
Sistemas digitais
Um sistema qualquer pode ser definido como um conjunto de elementos
que são interligados para compor algo que realize uma funcionalidade
específica. Por exemplo, um aparelho de televisão é composto de vários
componentes, como tela, autofalantes, circuitos internos, saídas para an-
tena, USB, etc. Todos esses componentes são interconectados por cabos
e circuitos elétricos.
Vahid (2008) define sinal digital, sistema digital e circuito digital como:
2 Sistemas digitais
Um sistema também tem uma função bem definida, a qual pode ser iden-
tificada a partir das funcionalidades de seus componentes. Por exemplo, a
função do aparelho de televisão é receber informação e transmiti-la de modo
visual e auditivo — algo que nenhum dos componentes do sistema pode
realizar por si só (FLOYD, 2007).
Nesse sentido, pode-se identificar dois aspectos fundamentais em qualquer
sistema: sua estrutura e seu comportamento. A estrutura reflete os compo-
nentes e como eles estão interconectados, enquanto o comportamento reflete
a funcionalidade do sistema.
Um sistema digital é uma combinação de dispositivos projetados para
manipular informação lógica ou quantidades físicas que são representadas
no formato digital, ou seja, as quantidades só podem assumir valores discre-
tos. Exemplos de sistemas digitais são computadores digitais, calculadoras,
televisores, celulares e muitos outros (Figura 1).
Acesse o link a seguir para saber mais sobre as diferenças entre sinais analógicos e
digitais.
https://goo.gl/b2UW8P
4 Sistemas digitais
Vantagens
Em sistemas digitais, existe uma maior imunidade à distorção e à inter-
ferência (o sinal digital só tem dois estados). Com circuitos analógicos,
até uma pequena perturbação pode tornar o sinal distorcido de forma
inaceitável.
Em relação ao analógico, o sistema digital tem uma maior capacidade
de compactação de dados. Como um sinal digital não passa de uma
sequência de números, estes podem ser compactados para reduzir dras-
ticamente o tamanho do arquivo.
Os sistemas digitais são mais fáceis de projetar, em função de os circuitos
empregados nos sistemas digitais serem circuitos de chaveamento. Neles,
os valores exatos da tensão ou da corrente dos sinais manipulados não
são tão importantes, bastando resguardar a faixa de operação (ALTO
ou BAIXO) desses sinais.
O armazenamento da informação é fácil. Circuitos especiais de cha-
veamento podem reter a informação pelo tempo que for necessário.
Precisão e exatidão são maiores. Os sistemas digitais podem trabalhar
com qualquer quantidade necessária de dígitos de precisão, com a
simples adição de mais circuitos de chaveamento. Nos sistemas analó-
gicos, a precisão em geral é limitada a três ou quatro dígitos, porque os
valores de tensão e corrente dependem diretamente dos componentes
empregados.
As operações podem ser programadas. É relativamente fácil e conve-
niente desenvolver sistemas digitais cuja operação possa ser controlada
por um conjunto de instruções previamente armazenadas (programa). Os
sistemas analógicos também podem ser programados, mas a variedade
e a complexidade das operações envolvidas são bastante limitadas
(LIMA, 2011).
Desvantagens
A grande maioria das variáveis (quantidades) físicas são, em sua natureza,
analógicas, e geralmente elas são as entradas e saídas que devem ser mo-
nitoradas, operadas e controladas por um sistema. Como exemplos, temos
a temperatura, a pressão, a posição, a velocidade, o nível de um líquido, a
Sistemas digitais 5
Aritmética binária
A álgebra booleana, junto com a aritmética binária, são a matemática dos
sistemas digitais. Um conhecimento básico dessas ferramentas é indispensável
para o estudo e a análise de circuitos lógicos. Os termos variável, com-
plemento e literal são usados em álgebra booleana. Uma variável é um
símbolo (geralmente uma letra maiúscula em itálico) usado para representar
uma grandeza lógica; qualquer variável simples pode ter um valor 1 ou 0. O
complemento é o inverso de uma variável e é indicado por uma barra sobre
a variável (por exemplo, o complemento da variável A é Ā). Se A = 1, então
Ā = 0; se A = 0, então Ā = 1. O complemento de uma variável A é lido como
“A negado” ou “A barrado”. Às vezes é usado outro símbolo, em vez de uma
barra, para indicar o complemento de uma variável (por exemplo, B’ indica
o complemento de B). Desse ponto em diante, diremos que uma literal é a
variável ou o complemento de uma variável (FLOYD, 2007).
Álgebra binária é muito importante para todos aqueles que querem estudar qualquer
conteúdo relacionado a sistemas e circuitos digitais.
Leituras recomendadas
BARROS JUNIOR, D.; BEZERRA, E. A. Sistemas numéricos. 2004. Disponível em: <https://
www.inf.pucrs.br/flash/orgarq/aulas/u1.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2018.
FREITAS JUNIOR, L. C. Números Binários: adição, subtração, complemento de
1 e de 2. Youtube, 3 mar. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=7igvEoqSby8>. Acesso em: 9 abr. 2018.
JUNIOR, A. Sistemas de Numeração e Conversões de Bases. Youtube, 26 mar. 2015.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=DJYIndxhcKc&t=223s>. Acesso
em: 9 abr. 2018.
DICA DO PROFESSOR
Acompanhe no vídeo a seguir, o que é sistema digital e as diferenças existentes entre o sinal
analógico e o digital.
EXERCÍCIOS
A) Menor precisão.
B) 11012.
C) 10112.
D) 10002.
E) 11112.
A) 57010.
B) 56210.
C) 50010.
D) 54010.
E) 54410.
A) 100011112.
B) 100011012.
C) 110011012.
D) 100001012.
E) 101011012.
II. Uma variável é um símbolo (geralmente uma letra maiúscula em itálico) usado
para representar uma grandeza lógica.
III. Um sistema digital é aquele que recebe entradas analógicas e gera saídas digitais.
NA PRÁTICA
Em 1996, primeiro voo não tripulado do foguete Ariane 5, o qual decolou carregando quatro
satélites científicos caríssimos, acabou 39 segundos depois do lançamento, em uma horrível bola
de fogo e fumaça, resultando em um prejuízo de US$ 370 milhões.
Não foi uma falha mecânica nem um ato de sabotagem. O desastre foi causado por um
simples bug em um software, o qual fez cálculos errados ao se tornar sobrecarregado com
números mais longos do que era capaz de suportar.
Erros semelhantes foram também os responsáveis por uma série de incidentes nos últimos anos,
fazendo sondas espaciais desaparecerem ou desviando mísseis de seus alvos.
Mas como é possível que computadores fiquem tão embaralhados com números? Veja na
imagem a seguir.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
No vídeo a seguir, você aprenderá um pouco sobre a introdução aos circuitos lógicos, do curso
de engenharia da computação
No vídeo a seguir você aprenderá sobre o Sistema de Numeração Posicional, que é um sistema
que representa números de formas consistentes.
Aprofunde os seus conhecimentos por meio da leitura deste livro, o qual aborda conceitos, e é
rico em exemplos e exercícios de fixação.
Veja por meio deste polígrafo, o que é a abordagem descendente e ascendente em projetos de
sistemas digitais.
Linguagem binária
Acompanhe neste vídeo, uma explicação sobre o que é a linguagem binária e sua representação
bit.
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
Portas lógicas são a base construtiva de qualquer sistema digital. Estas são usadas para criar
circuitos digitais e até mesmo circuitos integrados complexos, os quais podem ser, por exemplo,
um circuito digital completo pronto para ser usado – processadores e microcontroladores são os
melhores exemplos – porém, internamente, esses circuitos integrados foram projetados usando
várias portas lógicas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer os conceitos básicos relacionados às portas
lógicas, suas principais características, seus tipos e sua relação com circuitos digitais.
Bons estudos.
DESAFIO
Você trabalha em uma empresa que fabrica circuitos digitais. Uma de suas tarefas é fornecer ao
departamento operacional as tabelas verdade correspondentes aos circuitos, para que se possa
conferir se o circuito atende às necessidades para as quais ele foi projetado.
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Na obra Fundamentos Ocupacionais, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, leia o
capítulo Portas Lógicas e Circuitos Digitais, e conheça os conceitos básicos e as principais
portas lógicas.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Pedro Kislanskly
Portas lógicas e circuitos
digitais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Portas lógicas são a base construtiva de qualquer sistema digital. Elas
são usadas para criar circuitos digitais e até mesmo circuitos integrados
complexos. Por exemplo, circuitos integrados complexos podem ser
circuitos digitais completos prontos para serem usados — processadores
e microcontroladores são os melhores exemplos, mas internamente
esses circuitos integrados foram projetados usando várias portas lógicas.
Neste capítulo, você vai estudar os conceitos básicos relacionados
às portas lógicas, suas principais características, seus tipos e sua relação
com circuitos digitais.
Portas lógicas
Portas lógicas são a base para compreender os circuitos digitais. Inicialmente,
você vai entender as portas lógicas básicas; depois, por meio da álgebra de
Boole, vai compreender as principais operações que podem ser realizadas
por elas. O termo porta é usado para descrever um circuito que realiza uma
operação lógica básica.
Os símbolos lógicos usados para representar as portas lógicas estão de
acordo com o padrão 91-1984, da ANSI/IEEE. Esse padrão foi adotado pela
indústria privada e militar para uso em documentações internas, bem como
na literatura publicada (FLOYD, 2007).
2 Portas lógicas e circuitos digitais
Porta AND
A porta AND é uma porta que implementa o “E” lógico, ou seja, ele só é
verdadeiro (1) quando as duas entradas são verdadeiras (1 e 1). Todas as
outras opções têm como saída falso (0), como você pode ver na Figura 1.
Independentemente de quantas entradas a porta tem (duas, três, quatro, n), a
saída só será 1 se todas as entradas forem 1.
Porta OR
A porta OR implementa o “OU” lógico. Nesse caso, a saída será falsa (0)
somente se todas as entradas forem falsas. Se pelo menos uma entrada for
verdadeira (1), então a saída será verdadeira (Figura 2).
Portas lógicas e circuitos digitais 3
Porta NOT
A porta NOT (NÃO) — ou inversor — implementa uma negação lógica: se a
entrada é 1, a saída será 0; se a entrada for 0, a saída será 1. Essa função pode
ser utilizada em conjunto com outras portas e, assim, serve para inverter o sinal
de saída ou de uma entrada específica (daí o nome de inversor). A Figura 3
mostra a tabela e o desenho correspondentes à função NOT.
Porta XOR
A porta XOR (ou OU EXCLUSIVO) fornece saída 1 quando as entradas
forem diferentes entre si, e 0 em caso contrário. Veja a figura correspondente
na Figura 5.
Circuitos integrados
Um circuito integrado, também chamados CI ou chip, é um pedaço quadrado
de silício, de aproximadamente 5 x 5 mm, contendo um conjunto de portas
lógicas e encapsulado em um invólucro retangular de plástico ou cerâmica,
de 5 a 15 mm de largura e 20 a 50 mm de comprimento (FELGUEIRAS,
[200-?]).
Os CIs podem ser classificados, quanto à quantidade de portas lógicas,
da seguinte forma:
Os circuitos lógicos dos sistemas digitais podem ser de dois tipos: circui-
tos combinacionais ou circuitos sequenciais. Um circuito combinacional é
constituído por um conjunto de portas lógicas, as quais determinam os valores
das saídas diretamente a partir dos valores atuais das entradas. Pode-se dizer
que um circuito combinacional realiza uma operação de processamento de
informação, a qual pode ser especificada por meio de um conjunto de equa-
ções booleanas. Cada combinação de valores de entrada pode ser vista como
uma informação diferente, e cada conjunto de valores de saída representa o
resultado da operação (GUNTZEL, [200-?]).
Um circuito sequencial, por sua vez, emprega elementos de armazena-
mento denominados latches e flip flops, além de portas lógicas. Os valores
das saídas do circuito dependem dos valores das entradas e dos estados dos
latches ou flip flops utilizados. Como os estados dos latches e flip flops é
função dos valores anteriores das entradas, diz-se que as saídas de um circuito
sequencial dependem dos valores das entradas e do histórico do próprio
circuito. Logo, o comportamento de um circuito sequencial é especificado
pela sequência temporal das entradas e de seus estados internos (GUNTZEL,
[200-?]). A seguir, você verá como obter as expressões booleanas geradas
por um circuito lógico.
Dado o circuito apresentado na Figura 8, começamos por dividi-lo em
portas lógicas básicas — nesse caso, temos uma porta AND (E1) e uma porta
Portas lógicas e circuitos digitais 7
OR (E2). A porta AND pode ser definida como E1 = A.B. Já na porta OR,
uma de suas entradas é a saída de E1; logo, ela pode ser definida como
E2 = E1 + C. Trocando as variáveis, obtemos então a expressão final:
F = (A.B) + C.
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0 1
1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 1 1 1 1 1
https://goo.gl/usk8VE
O flip flop mais básico é o RS. Nele temos duas saídas Q e Q’, e as suas
variáveis de entrada são um Set e um Reset — o Set seleciona o nível lógico
1 na saída do circuito, e o Reset seleciona o nível lógico 0 (Figura 12).
https://goo.gl/SdaRll
Leituras recomendadas
BARANAUSKAS, J. A. Funções lógicas e portas lógicas. 2012. Disponível em: <http://
dcm.ffclrp.usp.br/~augusto/teaching/aba/AB-Funcoes-Logicas-Portas-Logicas.pdf>.
Acesso em: 9 abr. 2018.
DEAECTO, G. S. Circuitos lógicos. 2013. Disponível em: <http://www.fem.unicamp.
br/~grace/circuitos_combinacionais.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2018.
ELETRÔNICA FÁCIL. Eletrônica digital 2 - funções e portas lógicas - porta lógica e -
eletrônica fácil. Youtube, 4 ago. 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=dnW293BodTo>. Acesso em: 9 abr. 2018.
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) (A+B)’.(C+D).C’.
B) (A+B)’.(C+D)+C’.
C) ((A+B)’.(C+D)’)’.
D) (A.B)’+(C.D)+C’.
E) (A+B).(C+D).C.
A) ((A’.B)+(A.B’)’+C’)’.(C+D).
B) ((A’.B)’+(A.B’)’+C’)’.(C+D)’.
C) (((A’.B)’+(A.B’)’+C’)’.(B+D))’.
D) ((A’.B)’+(A.B’)’+C’)’.(B’+D).
E) ((A.B)’+(A.B’)’+C)’.(C+D).
I. A porta OR implementa o “OU” lógico. Neste caso, a saída será falsa (0) somente se
todas as entradas forem falsas. Se pelo menos uma entrada for verdade (1), então a
saída será verdade.
II. A porta XOR ou “ou exclusivo”, fornece saída 0 quando as entradas forem
diferentes entre si e 1 em caso contrário.
III. Um circuito combinacional é constituído por um conjunto de portas lógicas, as
quais determinam os valores das saídas diretamente a partir dos valores atuais das
entradas.
Atualmente, muitas empresas trabalham incansavelmente, dia após dia, para melhorar seus chips
ou circuitos integrados, e torná-los mais específicos.
Marcelo é estudante e está buscando insumos para o seu TCC. Durante uma pesquisa, descobriu
informações importantes sobre empresas que buscam a evolução de seus sistemas integrados.
Veja:
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Acesse o link a seguir e saiba mais sobre um chip que promete acelerar a inteligência artificial.
Acesse o link a seguir e conheça o chip que está sendo desenvolvido para a computação
quântica.
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
Há uma cômica definição, que diz que "hardware é tudo que você chuta, e software, tudo que
você grita". E o que isso quer dizer? Que o hardware é a parte física do computador: os
circuitos, as placas, a memória, o teclado, o mouse, etc. É imprescindível que o profissional da
área de Informática ou de áreas similares estejam familiarizados com o hardware
computacional, pois ele tem um impacto direto nas aplicações utilizadas e no propósito
especifico.
Bons estudos.
• Conceituar hardware.
• Identificar os tipos de dispositivos de hardware.
• Exemplificar as partes de um computador (gabinete, placa-mãe, entre outros).
DESAFIO
Paulo, um cliente jovem entra em sua loja de computadores. Ele diz que precisa de um
computador para jogar – ele adora jogos de tiro e jogos de estratégia.
Qual a configuração do computador que você aconselharia a Paulo e por quê? Apresente duas
configurações: uma com um valor mais em conta e outra mais cara.
INFOGRÁFICO
A CPU (Unidade de Processamento Central ou processador) tem que processar, ou seja, calcular
grande quantidade de dados. Caso esses dados sejam necessários em operações posteriores, a
memória cache é utilizada para armazenar esses tipos de informação.
Veja o Infográfico e entenda o funcinamento dos dois tipos de memória RAM: memória estática
e memória dinâmica.
CONTEÚDO DO LIVRO
Os hardwares são todas as partes físicas do computador. Essas partes podem ser subdividas em
componentes, tais como memórias, unidades de processamento, dispositivos de entrada e saída,
entre outros. As memórias são muito importantes, pois armazenam e manipulam informação, e a
unidade central de processamento efetua cálculos e controla outros dispositivos do seu
computador. O conhecimento profundo do hardware é fundamental para certas engenharias
(Computação, Mecatrônica e Elétrica). Já para os estudantes de Sistemas de Informação, é
necessário apenas o conhecimento básico.
Introdução
Uma das expressões mais conhecidas entre profissionais de informática,
quando o assunto é a diferença entre hardware e software, é que hardware
é tudo aquilo que você chuta, e software é tudo que você xinga. Na prática,
então, hardware é a parte física do computador: os circuitos, as placas,
a memória, o teclado, o mouse e muito mais. É imprescindível que os
profissionais de informática ou de áreas afins estejam familiarizados com
o hardware computacional, uma vez que ele tem um impacto direto nas
aplicações utilizadas e no propósito específico do computador.
Neste capítulo, você vai estudar os conceitos básicos relacionados ao
hardware, suas principais características e dispositivos, e como diferenciar
e exemplificar as partes de um computador.
CPU
Contador de
programas Outros
Registrador
de instrução Registradores Memória
principal
Unidade de
ALU controle
Sistemas de entrada/saída
Memórias
Existem diversos tipos de memórias (Figura 3), e quanto maior for o poder de
armazenamento, menor o seu custo e a sua velocidade. As memórias se dividem
em voláteis e não voláteis: as voláteis (como a memória RAM) dependem de
uma fonte de energia, sem a qual tudo o que estava armazenado é perdido; a
memória não volátil (como a memória ROM) não depende de fonte de energia
e, portanto, não perde dados na ausência de energia elétrica.
Vamos detalhar agora um pouco mais cada tipo de memória, suas funções
e características. A memória ROM é um tipo de memória que permite armaze-
nar os dados necessários para o arranque do computador. Existem diferentes
memórias do tipo ROM que contêm esses dados indispensáveis ao arranque
(A MEMÓRIA..., 2017):
Placa-mãe
A placa-mãe (Figura 6) é o componente mais importante do micro, pois é ela
a responsável pela comunicação entre todos os componentes. Pela enorme
quantidade de chips, trilhas, capacitores e encaixes, a placa-mãe também é o
componente que, de forma geral, apresenta a maior quantidade de defeitos.
Hardware 11
https://goo.gl/ern11m
12 Hardware
Leituras recomendadas
CABRAL, H. Apostila de hardware I. [200-?]. Disponível em: <ftp://ftp.ige.unicamp.br/
pub/estagio/apostila_de_hardware_i.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2018.
ELÉTRICA & CIA. [Aula 1] Curso de eletrônica básica: introdução. Youtube, 8 maio
2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-jH5MIHRDfI>. Acesso
em: 16 abr. 2018.
LAC CONCURSOS. Aula 01/24 – Conceitos de hardware e software parte 1: in-
formática. Youtube, 4 ago. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=jCKlTBnTRdM>. Acesso em: 16 abr. 2018.
SCHAEFFER, R. Conceitos básicos de informática para concursos 2016: aula 1. Youtube,
24 abr. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=wSBsTlRCRus&lis
t=PLKaxXxugagVtg0RihCckAhk1lsc0gkPNm>. Acesso em: 16 abr. 2018.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Nesta Dica do Professor, você vai conhecer os principais componentes do hardware. Lembre-se
que o hardware do computador se torna obsoleto muito rápido, por isso, o material exposto aqui
é básico.
EXERCÍCIOS
A) A memória cache armazena os dados mais usados pelo processador, aumentando o número
de operações em que é preciso buscar dados diretamente na lenta memória RAM.
C) A memória cache armazena os dados mais usados pelo processador, reduzindo o número
de operações em que é preciso buscar dados diretamente na lenta memória RAM.
II. Nos discos rígidos, existem milhões desses bits, armazenados muito próximos uns
dos outros sobre uma fina camada magnética com alguns mícrons de espessura e
revestida por um filme protetor.
III. A maior parte dos problemas de instabilidade e travamentos são causados por
defeitos diversos na placa-mãe, por isso, ela é o componente que deve ser escolhido
com mais cuidado.
II. Em 1916, Von Neumann e sua equipe iniciaram o projeto de um novo computador
de programa armazenado.
III. Augusta Ada Byron (Ada Lovelace), que publicou um artigo no qual
demonstrava como a Máquina Analítica de Babbage poderia ser programada para
realizar diversas computações, é identificada, atualmente, como a primeira
programadora do mundo.
II. Nos discos rígidos, existem milhões desses bits armazenados muito próximos uns
dos outros sobre uma fina camada magnética com alguns mícrons de espessura e
revestida por um filme protetor.
NA PRÁTICA
O hardware é um item fundamental de qualquer máquina, junto com o software. Eles são
capazes de produzir as mais diversas soluções. Contudo, toda solução deve ser testada,
principalmente os sistemas que, ao falharem, podem causar perda de vidas ou incômodos muito
severos.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
AMD vs Intel
APRESENTAÇÃO
No mundo atual, a Tecnologia da Informação (TI) pode ser encontrada em todos os lugares.
Gradualmente, ela foi entrando na nossa rotina, e hoje a usamos em casa, para nos deslocarmos
(ônibus, carros e aviões), nos semáforos, no trabalho, nos aparelhos em geral, etc. Isso nos faz
desejar conhecer cada vez mais os equipamentos computacionais com os quais entramos em
contato.
Uma parte importante desses sistemas computacionais são os dispositivos de entrada. Eles
desempenham um papel fundamental, porque traduzem as nossas necessidades, que fazem parte
do mundo exterior, para o interior do sistema, a fim de que possam ser processadas para
produzir alguma saída.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai compreender o que são os dispositivos de entrada
dos computadores, estudar os principais dispositivos de entrada e descobrir quais são os
principais fabricantes desses dispositivos.
Bons estudos.
DESAFIO
As telas sensíveis ao toque (Touch Screen) tornaram-se muito comuns hoje em dia, seja em
celulares, tablets ou notebooks. Existem telas de diversos tipos e com diferentes formas de
funcionamento.
Você é responsável pela área de TI de uma empresa. O diretor o procurou porque viu uma
tecnologia em outra empresa e ficou muito interessado.
Acompanhe na imagem a seguir a experiência do diretor na outra empresa.
O diretor está com algumas dúvidas quanto a essa implementação e pediu que você fizesse uma
pesquisa e lhe retornasse com as respostas de alguns questionamentos:
INFOGRÁFICO
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Introdução
Neste capítulo, você vai compreender o que são dispositivos de entrada
dos computadores, assim como estudar os principais dispositivos de
entrada e quais são os principais fabricantes desses dispositivos.
Os dispositivos de entrada e saída são muitas vezes tratados na literatura como “perifé-
ricos”, porque ficam fora da unidade central de processamento (CPU – Central Processing
Unit) e, na maioria das vezes, muito próximos da CPU, ou seja, em sua periferia.
Existem outros dispositivos de entrada que não são tão visíveis e que não
têm os aspectos com os quais estamos acostumados, mas que desempenham
funções mais voltadas para os especialistas — na maioria das vezes, eles
não podem ser manipulados pelas pessoas. São, por exemplo, sensores
de diversos tipos, como sensores de temperatura, sensores de umidade,
sensores de luz e antenas, entre muitos outros. Todos eles podem fornecer
informações que provêm da parte externa do sistema computacional à CPU,
para processamento.
Os dispositivos de entrada/saída em um computador normalmente têm fun-
cionamentos diferentes uns dos outros, apesar de executarem a mesma função: a
transformação de informações do mundo exterior para o interior do computador
ou vice-versa. Eles possuem vários elementos com características diversas: o
próprio dispositivo (mouse, microfone, etc.); a interface, também conhecida
como módulo E/S (MONTEIRO, 2007), que permite a troca de informações e
controla o dispositivo; e o barramento, no qual a interface é conectada.
O conjunto de dispositivos de entrada/saída de um sistema de computação
compõe o que se chama de subsistema de E/S. Cada subsistema de E/S precisa
realizar as funções de receber ou enviar informações de fora do computador
para o processador interno, e converter as informações de entrada em uma
forma que o computador entenda e a saída em uma forma que seja compre-
endida no mundo exterior.
Cada dispositivo de entrada exige uma interface que vai fazer a tradução
das suas informações para um formato que o sistema computacional entenda.
Isso acontece porque cada dispositivo funciona de uma forma diferente, além de
trabalhar com velocidades diversas. A Figura 2 mostra as interfaces conectadas a
uma placa mãe, e a Tabela 1 mostra a velocidade de alguns dispositivos de entrada.
Teclado 0,01
Mouse 0,02
Impressora matricial 1
Modem 2a8
Disquete 100
Scanner 400
CD-ROM 1000
As velocidades das interfaces USB 2.0 e 3.0 descritas são limites superiores. Isso não
quer dizer, portanto, que, se um teclado tiver uma interface USB, ele vá transmitir
dados nessas velocidades.
Dispositivos de entrada 5
Teclado
O teclado é um dos mais importantes dispositivos de entrada de um sistema
computacional. O objetivo dele é permitir a entrada de caracteres e comandos
no computador. Semelhante ao teclado de uma máquina de escrever, ele contém,
além das teclas usuais de números, letras do alfabeto e sinais de pontuação,
teclas que permitem o acesso a caracteres especiais e teclas associadas a
comandos, como Esc, Shift, Ctrl, Alt, Insert, Tab, Home, Page Up, Page
Down, Delete, End, Enter, Print Screen, Scroll Lock, Pause Break e setas de
direção. As teclas de funções F1 e F12 têm algumas funções já associadas,
por padrão, mas permitem que outras funções sejam programadas, por meio
de configuração ou de aplicativos.
6 Dispositivos de entrada
Mouse
O mouse é um dispositivo de entrada que permite uma interação gráfica com
quem o movimenta. Quando o usuário desloca o mouse sobre uma superfície,
um ponteiro se desloca pela tela do sistema computacional, permitindo o
acionamento de algum ícone ou o posicionamento do cursor.
O cursor é uma pequena seta que mostra o ponto onde será executado o comando
do mouse. A seta pode ser substituída por outra figura, por meio de configuração, e
normalmente muda de formato à medida que determinadas ações são executadas
pelo computador.
Dispositivos de entrada 7
DPI significa Dot Per Inch, ou seja, pontos por polegada. É uma medida comum em
mouses, impressoras e scanners.
Microfone
O microfone é o dispositivo de entrada que serve para transformar a onda
acústica que é gerada por uma fonte sonora em sinais elétricos, que serão
transformados em sinais digitais pela placa de som do computador.
8 Dispositivos de entrada
As placas de som são interfaces que permitem o processamento dos sinais de áudio no
computador. Elas recebem os sinais elétricos analógicos do microfone e transformam-
-nos em sinais digitais, que podem ser entendidos e processados pelo computador.
Webcam
A webcam — ou câmera web — é o dispositivo de entrada que capta as imagens
estáticas ou dinâmicas do mundo exterior e as transmite para o computador. O
mais importante nas webcams é a sua resolução, dada em número de pixels.
Existem câmeras de baixa resolução e câmeras de alta resolução, com número
de pixels acima de 2 megapixels.
Pixel é uma contração das palavras picture e element, ou seja, significa elemento de
imagem. É o menor elemento de uma imagem digital.
Leitores biométricos
Os leitores biométricos são dispositivos de entrada que transformam de-
terminadas características físicas de um indivíduo em sinais digitais, para
serem processados pelo sistema computacional. Normalmente, esses sinais
processados são utilizados com o objetivo de identificar uma pessoa.
Existe uma grande variedade de leitores biométricos, e cada um extrai in-
formações de diferentes características do ser humano, apresentando vantagens
e desvantagens. Seu uso vai depender do que se pretende fazer.
Veja as principais características de cada um:
Referência
Leituras recomendadas
ASSIS, P. Como funcionam as telas sensíveis ao toque. 2009. Disponível em: <https://
www.tecmundo.com.br/projetor/2449-como-funcionam-as-telas-sensiveis-ao-toque-
touch-screen-.htm>. Acesso em: 9 abr. 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2014. Disponível em: <http://www.
abnt.org.br/>. Acesso em: 9 abr. 2018.
ENERGIA INTELIGENTE. Como funciona: touchscreen. 2017. Disponível em: <http://
energiainteligenteufjf.com/como-funciona/como-funciona-touchscreen/>. Acesso
em: 9 abr. 2018.
GARBIN, S. M. Estudo da evolução das interfaces homem-computador. 2010. Monografia
(Graduação em Engenharia Elétrica) – Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia
de São Carlos, São Carlos, 2010.
NULL, L.; LOBUR, J. Princípios básicos de arquitetura e organização de computadores. 2.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
TANENBAUM, A. S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pe-
arson, 2007.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 4. ed. Porto Alegre: Book-
man, 2012.
DICA DO PROFESSOR
Existem alguns dispositivos de entrada que não são tão visíveis, não têm aspectos que estamos
acostumados, desempenham funções que são mais voltadas para os especialistas e, na maioria
das vezes, não podem ser manipulados pelas pessoas. Um exemplo desse dispositivo é o sensor.
Há diversos tipos, como sensor de temperatura, de umidade, de luz e antenas, entre outros.
Todos eles podem fornecer informações que provêm da parte externa do sistema computacional
à CPU para o processamento.
Na Dica do Professor a seguir, você encontrará informações sobre alguns dispositivos que
podem funcionar tanto como dispositivos de entrada como de saída.
EXERCÍCIOS
A) Interfaces
B) Barramentos
C) Processadores
D) Leitores
E) Periféricos
A) Teclado
B) Mouse
C) Câmeras de vídeo
D) Leitor de CD-ROM
E) Scanner
3) O teclado padrão ABNT 2 tem a seguinte tecla que habilita uma terceira função em
uma de suas teclas:
A) SHIFT
B) ALt Gr
C) Scroll Lock
D) CTRL
E) ALT
4) Considere um mouse com uma precisão de 5.600 dpi. Assinale a opção do mouse mais
precisa.
A) 300 dpi
B) 600 dpi
C) 2.600 dpi
D) 4.800 dpi
E) 8.200 dpi
B) reconhecedor de íris.
C) reconhecedor de retina.
D) reconhecedor de face.
NA PRÁTICA
Alguns dispositivos de entrada têm drives padrão que já vêm com a distribuição do Windows,
como o teclado e o mouse. Entretanto, existem alguns dispositivos que têm funções específicas e
que necessitam da instalação de um drive e software de configuração. A seguir irei apresentar
um passo a passo de como instalar um dispositivo desse tipo. Usarei como exemplo uma
webcam.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Scanners
Existem diversos tipos de scanners no mercado que utilizam vários tipos de tecnologia. Este
artigo mostrará um pouco do funcionamento dos scanners e as tecnologias usadas.
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
No mundo atual, a Tecnologia da Informação está em todos os lugares, e, já faz parte da rotina,
seja em equipamentos pessoais, da casa; em carros, aviões e semáforos; no trabalho e em todos
os equipamentos utilizados ao longo do dia. Isso faz com que haja vontade e necessidade de
conhecer cada vez mais os equipamentos computacionais.
Bons estudos.
DESAFIO
Um sistema computacional necessita ter à sua disposição informações que possam ser utilizadas
para realizar os processamentos que permitem cumprir a sua finalidade. Essas informações
(programas e dados) são armazenadas nas memórias do sistema. Não importa quanto um sistema
tenha de memória, a tendência é ser menor do que se pensa em armazenar.
Introdução
No mundo atual, a tecnologia da informação (TI) pode ser encontrada
em todos os lugares. Cada vez mais, ela faz parte da nossa rotina, seja
em casa, seja nos carros, ônibus, aviões e semáforos, seja no trabalho e
nos diversos equipamentos de TI com os quais necessitamos lidar dia-
riamente. Isso nos faz desejar conhecer cada vez mais os equipamentos
computacionais com os quais entramos em contato.
Uma parte importante desses sistemas computacionais são os dispo-
sitivos de armazenamento. Eles desempenham um papel fundamental,
porque são utilizados para armazenar instruções, programas e arquivos
que serão posteriormente recuperados, tanto para executar alguma
operação, quanto para serem processados pela UCP ou encaminhados
a alguns dispositivos de comunicação ou de saída.
Neste capítulo, você vai compreender o que são dispositivos de ar-
mazenamento de computadores, estudar os principais e quais são os
seus fabricantes.
2 Dispositivos de armazenamento
Buffer é uma parte da memória que os sistemas utilizam para armazenar dados tem-
porariamente, durante um processamento de transferência de informações.
Registradores
Cache
Memória principal
Ao gravar áudios em seu computador, a sua placa de som precisa de algum tempo
para processar as informações recebidas. A quantidade de tempo atribuída ao proces-
samento é chamada de tamanho do buffer, porque define a duração da quantidade
de dados que a memória permite armazenar.
4 Dispositivos de armazenamento
Exemplos de memórias secundárias são os discos rígidos (HDs, ou Hard Disks), as fitas
magnéticas, os discos ópticos e as memórias flash.
Acesse o link a seguir para ver mais detalhes sobre o transistor MOSFET (Metal-Oxide-
-Semiconductor Field-Effect Transistor) e como a inserção de uma base flutuante o torna
uma célula de memória flash.
https://goo.gl/Sp7dmg
Os pratos dos discos costumam ter duas faces e, por isso, possuem duas
cabeças de leitura, uma para cada prato. Os discos normalmente possuem
de dois a três pratos — às vezes mais, nos discos de grande capacidade. As
diversas cabeças do disco não se movimentam de forma independente, uma
vez que estão montadas em uma peça só. Desse modo, ao se posicionar para
acessar determinada trilha em um prato, todas as cabeças dos outros pratos se
colocam na mesma posição, criando o conceito de cilindro. Assim, um cilindro
é formado por um conjunto de trilhas com o mesmo número em cada prato.
Existe também a formatação lógica, que é efetuada pelo sistema operacional.
Nessa formatação, é criada uma FAT (File Allocation Table), e o tamanho lógico
do setor pode ser alterado. Os sistemas operacionais (SOs) costumam efetuar
uma formatação lógica do disco, alterando o tamanho dos setores de forma
a facilitar as suas atividades de leitura e escrita. Na formatação lógica, o SO
também cria uma figura lógica chamada de cluster ou unidade de alocação,
que é o menor conjunto de setores que ele vai reconhecer.
8 Dispositivos de armazenamento
O sistema FAT16, por utilizar 16 bits, endereça no máximo 216 = 65536 clusters, cada um
com no máximo 64 setores. Assim, um disco formatado com FAT pode ter, no máximo,
2 GB por partição. O FAT32 pode endereçar 232 clusters, ou seja, aproximadamente
4,3 G, o que permite discos de até 32 GB. Entretanto, foram criados artifícios para o
FAT32 conseguir endereçar discos maiores. O NTFS utiliza 64 bits e, portanto, pode
endereçar discos de até 256 TB.
Partição é a criação lógica de uma área, em um disco rígido, que funciona como se
fosse outro disco. Por exemplo, em um disco rígido, você pode criar várias partições,
cada uma funcionando como se fosse um disco independente.
Existem vários tipos de fitas: DDS (Digital Data Storage), DLT (Di-
gital Line Tape), LTO (Linear Tape-Open), assim como vários padrões
proprietários.
As fitas magnéticas são utilizadas principalmente para backups corporati-
vos, devido ao seu custo por byte. Ademais, elas permitem grande capacidade
de armazenamento — a cada dia, é batido um novo recorde.
Leia, nos links a seguir, as reportagens sobre o recorde da IBM, que, em conjunto com
a Sony, conseguiu colocar 300 TB em um cartucho de fita.
https://goo.gl/d8oeca
https://goo.gl/N3HUkR
Sua maior capacidade advém do tamanho das depressões, que têm metade do
tamanho das do CD-ROM; além disso, possuem espiral com espaçamento mais
estreito e utilizam um laser vermelho com um feixe mais fino. Esses detalhes
multiplicaram por sete a capacidade de armazenamento, que aumentou para
4,7 GB.
Foram definidos quatro formatos para o DVD: uma face com uma camada,
permitindo até 4,7 GB; uma face com duas camadas, permitindo até 8,5 GB;
duas faces com uma camada, permitindo 9,4 GB; e duas faces com duas
camadas, permitindo 17 GB.
O DVD pode ser encontrado em vários formatos, que são apresentados
no Quadro 1.
DVDs regraváveis
Acesse os links a seguir para saber mais sobre os diversos tipos de discos ópticos.
https://goo.gl/MN9Raz
https://goo.gl/VroqpJ
Os SSDs não possuem nenhum disco em seu interior. Eles são formados por memórias
flash (memórias EEPROMs com transistor em base flutuante) e não possuem partes
internas móveis.
O maior problema com os pen drives é o seu extravio. É bastante comum conectar
um pen drive em um computador desktop e depois esquecê-lo plugado na interface
USB. Lembre-se de que, quanto maior a capacidade do pen drive, maior a perda dos
dados contidos nele.
Já imaginou perder um pen drive de 512 GB e todo o seu conteúdo?
Leituras recomendadas
INSTITUTO NBC. Como funciona o pen drive (ART614). c2018. Disponível em: <http://
www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/3619-art614>. Acesso em:
12 mar. 2018.
PIROPO, B. Discos de estado sólido (SSD) III: transistores e memórias. 2008. Disponível
em: <http://www.bpiropo.com.br/fpc20081027.htm>. Acesso em: 12 mar. 2018.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2010.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2010.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 4. ed. Porto Alegre: Bookman,
2012. (Série Livros Didáticos Informática UFRGS, v. 8).
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Assista.
EXERCÍCIOS
A) Memória RAM.
B) Buffer.
C) EEPROM.
D) Memória Flash.
E) CompactFlash.
A) Primárias.
B) Secure Digital.
D) Memory Stick.
E) CompactFlash.
A) A: e B:
B) A: e C:
C) B: e C:
D) C: e D:
E) D: e E:
E) miniSD.
A) Memória cache.
B) Memória RAM.
C) Disco óptico.
D) Disco magnético.
E) Registrador.
NA PRÁTICA
A capacidade dos discos rígidos tem aumentado exponencialmente. É comum, hoje em dia,
encontrar notebooks, desktop ou mesmo HDs externos com enormes capacidades de dados para
uso doméstico, variando de 1 a 10 TB, e a tendência é continuar aumentando.
Uma queda, um impacto forte, uma variação rápida de energia no momento em que o disco está
gravando, podem causar danos ao HD e a perda de todo o seu conteúdo. Já existem softwares
poderosos para recuperação de HDs, mas nem sempre conseguem recuperar toda a informação
contida, e, muitas vezes, a recuperação desorganiza a estrutura de arquivos existentes. Imagine
ter que organizar 4 TB de arquivos ou até mesmo perder toda essa informação.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Muito mais rápido que os velhos discos rígidos, o SSD está ficando cada vez mais atraente.
APRESENTAÇÃO
Atualmente, a tecnologia da informação (TI) pode ser encontrada em todos os lugares e cada vez
mais ela faz parte da nossa rotina. Isso nos faz desejar conhecer cada vez mais os equipamentos
computacionais que entramos em contato.
Uma parte importante desses sistemas computacionais são os dispositivos de saída. Eles
desempenham um papel fundamental, porque são eles que traduzem os resultados dos
processamentos efetuados pelos sistemas computacionais para o mundo exterior, ou seja, para
que exista a interação entre o sistema e os usuários.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá o que são dispositivos de saída dos
computadores, estudar os principais dispositivos de saída e quais são seus principais fabricantes.
Bons estudos.
DESAFIO
Os dispositivos de saída podem apresentar sua interação por meios visuais, sonoros ou de forma
impressa. Sistemas que apresentam saídas que podem apresentar interação com os sentidos do
olfato, paladar ou tato ainda estão em desenvolvimento, principalmente nas áreas ligadas à
robótica e à realidade virtual.
Você trabalha em uma organização que prepara eventos, sua empresa foi contratada para um
workshop sobre gameficação, e você terá de preparar um estande com uma plataforma para
jogos.
As especificações dos jogos que foram informadas são as seguintes:
Suporte ao DirectX 11
Memória mínima 2 GB
Windows 10
Blu Ray 3D
Após verificar que as máquinas disponíveis eram todas i7 de quarta geração com 8 GB de
memória, você passou na área de estoque do departamento de TI. Acompanhe, na imagem a
seguir, as seguintes placas que encontrou.
A partir dessa situação, selecione qual placa você escolheria para colocar nas máquinas e
explique a razão dessa escolha.
INFOGRÁFICO
Dispositivos de saída são aqueles que, após alguma ação do sistema computacional, apresentam
alguma saída para o mundo exterior. Os dispositivos de saída visuais são os mais comuns.
Normalmente, apresentam o resultado do processamento em uma tela, que pode ser sensível ao
toque. Hoje, as sensíveis ao toque são muito encontradas em terminais bancários, totens de
Shopping Centers, celulares, tablets e notebooks, entre outros.
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitrura.
Dispositivos de saída
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
No mundo atual, a tecnologia da informação (TI) pode ser encontrada
em todos os lugares. Cada vez mais, ela faz parte da nossa rotina,
seja em casa, nos diversos equipamentos de TI, seja no nosso deslo-
camento, nos carros, ônibus, aviões e semáforos, seja no trabalho e
nos equipamentos com os quais precisamos lidar. Isso nos faz querer
conhecer mais sobre os equipamentos computacionais com os quais
entramos em contato.
Uma parte importante desses sistemas computacionais são os dispo-
sitivos de saída. Eles desempenham um papel fundamental, porque são
eles que traduzem os resultados dos processamentos efetuados pelos
sistemas computacionais para o mundo exterior, ou seja, eles permitem
que exista a interação entre o sistema e os usuários.
Neste capítulo, você vai compreender o que são dispositivos de saída
dos computadores, assim como estudar os principais dispositivos de saída
e quais são os seus principais fabricantes.
Como você deve ter percebido, então, dispositivos de saída são aqueles que, após
alguma ação do sistema computacional, apresentam alguma saída para o mundo
exterior.
Monitores
Os monitores podem ser do tipo CRT (Cathode Ray Tube – tubo de raios cató-
dicos) ou de tela plana, os quais utilizam mais frequentemente o LCD (Liquid
Crystal Display – tela de cristal líquido). Apesar de as telas CRT estarem
caindo em desuso, ainda são muito encontradas em grandes concessionárias
de veículos, agências bancárias, terminais eletrônicos e companhias aéreas;
por isso, é interessante abordar o assunto.
Dispositivos de saída 3
Os tubos dos monitores CRT são grandes válvulas que contêm canhões, os
quais podem emitir elétrons em direção a uma tela fosforescente na parte frontal
do tubo. Eles constroem a imagem por linhas quase horizontais, varrendo da
parte superior para a parte inferior. Normalmente, ele varre as linhas ímpares
60 vezes por segundo, e depois as pares 60 vezes por segundo, formando
imagens a uma taxa de 30 quadros por segundo.
Os monitores com telas LCD têm uma matriz de cristais que podem ser
polarizados por uma corrente elétrica. Seu funcionamento é semelhante ao
CRT; porém, em vez de canhão para bombardear uma tela fosforescente, as
linhas são construídas polarizando-se os elementos de cristais em sequência,
para formar as linhas. Existem dois tipos: o de matriz passiva e o de matriz
ativa. O monitor de matriz ativa tem uma qualidade melhor de imagem, mas é
mais caro. Ele utiliza um refresh de 60 a 100 vezes por segundo. Atualmente as
telas LCD recebem um painel de LED (Light Emitting Diode – diodo emissor
de luz) com LEDs das três cores primárias, a fim de reforçar a cor, aumentando
a nitidez, o brilho, o contraste e a quantidade de cores.
Impressoras
Nas empresas, a impressora ainda desempenha um papel muito importante
para imprimir relatórios, documentos, boletos, promissórias, etc. Em casa,
muitas pessoas precisam imprimir documentos ou mesmo querem imprimir
alguma coisa após um acesso à internet.
A importância das impressoras está no fato de que elas produzem informa-
ções no papel. Existem diversos tipos de impressoras: monocromáticas, a cores,
3D, jato de tinta, laser, cera e vários outros. Além disso, há dois métodos para
imprimir no papel: o de impacto e o de não impacto. Na impressora de impacto,
a cabeça de impressão entra em contato com o papel e imprime utilizando
pequenas agulhas dispostas em uma matriz. Na impressora de não impacto,
as cabeças não tocam fisicamente o papel (CAPRON; JOHNSON, 2004).
4 Dispositivos de saída
Enquanto os monitores e as TVs utilizam as três cores primárias aditivas RGB (Red –
vermelho, Green – verde, Blue – azul) para compor todas as cores, uma vez que utilizam
a luz transmitida, as impressoras utilizam as cores complementares ou subtrativas
primárias CYMK (Cyan – ciano, Yellow – amarelo, Magenta – magenta, blacK – preto),
que são absorvidas e refletem o resto. As impressoras utilizam um quarto cartucho (o
preto), porque combinar as três cores complementares para produzir o preto é muito
difícil, já que exige um grau de pureza muito grande — daí a utilização do cartucho
na cor preta separadamente.
Os links a seguir trazem detalhes sobre impressoras a jato de tinta, laser e LED,
respectivamente.
https://goo.gl/Z7ktbQ
https://goo.gl/zX7fMk
https://goo.gl/DL2GL1
Dispositivos sonoros
Outro dispositivo de saída muito comum nos sistemas computacionais são as
caixas de som e os fones de ouvido, cujo modo de funcionamento é semelhante.
A caixa mais simples possui apenas um alto-falante e o seu modo de
funcionamento também é simples: uma bobina enrolada em um canudo de
papelão que está colado a um cone, e é circulada por um ímã que cria um
campo magnético. Quando uma corrente proporcional ao nível de um som
passa pela bobina, o campo magnético criado na bobina interage com o campo
magnético do ímã, impelindo ou recuando o cone. Com isso, o cone empurra
ou puxa o ar, produzindo o sinal acústico, ou seja, o som.
Caixas mais sofisticadas, com vários alto-falantes, costumam adequar as
dimensões dos cones às frequências que ele será capaz de reproduzir. Assim,
um tweeter é um alto-falante com dimensões reduzidas e adequadas para
reproduzir os sons agudos (acima de 5 kHz), o mid-range reproduz os sons das
frequências médias (entre 640 Hz e 5 kH), e o woofer reproduz as frequências
dos sons graves (entre 65 a 250 Hz). A separação entre as frequências altas,
médias e baixas é efetuada por filtros projetados para deixar passar a faixa
de frequência específica.
Em sistemas que exigem qualidade, normalmente se utiliza uma caixa
acústica que reproduz os sons extremamente baixos (entre 20 a 65 Hz), cha-
mada de subwoofer.
https://goo.gl/qyHg2j
Projetores multimídia
Os projetores são dispositivos de saída que até pouco tempo atrás eram uti-
lizados em eventos, palestras, apresentações, reuniões de trabalho, escolas e
universidades. Entretanto, ultimamente estão cada vez mais frequentes também
em residências os chamados home theaters, ou cinema em casa.
O projetor multimídia é um dispositivo capaz de projetar imagens em uma
superfície utilizando componentes ópticos e mecânicos. É composto de uma
matriz ativa na qual a imagem é formada, uma fonte de luz, lentes esféricas
e espelhos côncavos.
Monitores
Dentro da gama enorme de monitores existentes, o primeiro aspecto a se
observar é a resolução máxima permitida. A resolução de vídeo é definida a
partir da quantidade de pixels, dada pelo número de linhas na altura e pelo
número de colunas na largura.
Na resolução full HD, existem 1.920 colunas de largura por 1.080 linhas de altura,
resultando em 1.920 x 1.080 = 2.073.600 pixels, ou aproximadamente 2 Mpixels.
No full HD, se cada pixel for codificado com 32 bits, ou seja, 4 bytes, isso
quer dizer que a placa de vídeo deverá ter, no mínimo, uma memória de 8
MB para armazenar uma tela (uma imagem). Se for em uma placa on-board
(aquela que utiliza a memória RAM da máquina como armazenamento parcial
da memória de vídeo), teremos 8 MB a menos da memória disponível para
outros processamentos.
Dispositivos de saída 9
Pixel é a menor parte que pode ser exibida numa tela. Uma imagem é formada por
um conjunto de pixels; desse modo, quanto mais pixels, maior será a definição da tela
para uma mesma dimensão. Por exemplo, uma tela de 27 polegadas com 1.920 x 1.080
pixels terá uma resolução maior que uma tela de 27 polegadas com 1.080 x 720 pixels.
onde:
A = número de pixels da altura;
L = número de pixels na largura;
D = tamanho do monitor.
Assim, para um monitor de 27 polegadas e full HD, PPI = = 81 PPI.
Usando a mesma resolução em um monitor de 32 polegadas, teremos 68 PPI,
o que significa uma qualidade menor da imagem. A conclusão é que não
adianta ter um monitor grande, com muitas polegadas, mas baixa resolução.
Os monitores têm uma série de interfaces para serem conectados. A mais
antiga delas é o padrão VGA, que é um conector analógico o qual não transporta
áudio, só vídeo. Além disso, ele pode ter interferência de ondas eletromagnéticas
— ainda que existam versões blindadas, para proteger o sinal das interferências.
Sua qualidade é razoável e suporta RGB com 24 bits/pixel com 8 bits por canal.
O DVI é um padrão digital que também só transporta vídeo e suporta 24
bits/pixel com 8 bits por canal. Sua qualidade geral não é afetada por interfe-
rências, porque qualquer perturbação normalmente é corrigida no receptor.
A qualidade é semelhante à conseguida pelas interfaces HDMI e Display
Port, com as mesmas configurações. Existem cabos DVI com vários tipos
de conectores: Single-Link DVI-D, Dual-Link DVI-D e Dual-Link DVI-I.
O HDMI é um padrão digital e, diferentemente dos padrões anteriores,
suporta áudio. Existem diversas versões dos conectores da interface, mas o
funcionamento e as características elétricas são os mesmos. Sua qualidade é
semelhante ao DVI para as mesmas configurações.
O Display Port é um padrão digital que também suporta áudio. Ele foi
pensado como um substituto do DVI e do VGA, e atualmente tem vindo nas
placas de vídeo mais modernas, nos monitores topo de linha e nos notebooks
mais recentes. Suporta RGB com 24 bits/pixel com 8 bits por canal e possui o
Multi-Stream Transport, que permite utilizar divisores (splitters) para alimentar
vários monitores independentes.
Impressoras
Dentro da gama enorme de impressoras existentes, o primeiro aspecto a se
observar é a sua resolução máxima permitida, dada em DPI. À semelhança
do PPI, o DPI (Dots Per Inch) significa pontos por polegada. Se a resolução de
uma impressora é 1.200 x 1.200, significa que ela pode imprimir 1.200 pontos
na horizontal e 1.200 pontos na vertical em uma polegada (2,54 cm). É óbvio
que quanto mais DPIs uma impressora for capaz de imprimir, melhor será a
qualidade da sua impressão.
Dispositivos de saída 11
Quanto maior a quantidade de DPIs em uma impressão, mais demorada ela será e
mais tinta vai gastar, embora a qualidade seja melhor.
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
TANENBAUM, A. S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo: Pe-
arson, 2007.
Leituras recomendadas
MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 4. ed. Porto Alegre: Book-
man, 2012.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
Na Dica do Professor, a seguir, você encontrará informações sobre os detalhes a considerar para
colocar duas placas gráficas em um computador e obter os benefícios de um alto poder
de processamento dos dispositivos de saída visuais.
EXERCÍCIOS
A) 62.
B) 68.
C) 92.
D) 95.
E) 98.
B) Laser.
C) InkJet.
D) Matricial.
E) À cera.
A) Preta.
B) Ciano.
C) Magenta.
D) Amarela.
E) Vermelha.
A) Um cone de papelão.
D) A sublimação.
E) O ar.
A) HDMI.
B) USB.
C) DVI.
D) S/PDIF.
E) SCSI.
NA PRÁTICA
Apesar de sua utilização ser bastante frequente, é comum o usuário desconhecer detalhes como:
qual a distância ideal para um determinado número de lumens? Qual resolução deve-se utilizar
para determinada apresentação? Como fazer a compatibilização entre a resolução do
computador e a do projetor?
Muitos já sentiram na pele, ao tentar fazer uma apresentação, o desapontamento em ver que
nada é projetado em uma tela, apesar de aparentemente estar tudo funcionando a contento.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Dispositivos de Saída
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
As memórias desempenham um dos papéis mais importantes nos sistemas computacionais. Cada
tipo de memória funciona de uma forma diferente e apresenta características específicas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar como os diversos tipos de memórias
funcionam, as diferenças entre memórias de leitura e escrita e os tipos de memórias existentes.
Bons estudos.
DESAFIO
Suponha que você trabalha na área de TI em uma organização e recebeu a tarefa de instalar um
software de edição musical em um computador do estúdio de produção.
Chegando ao estúdio, você verificou que o computador era um Intel Core i5-650 Processor i5
2.6 GHz com 4 Gb de memória RAM e HD de 1 Tb, sistema operacional de 64 bits.
Após a instalação, em um teste, você verificou que, durante a gravação, o software começava a
engasgar, ou seja, o retorno do áudio soava a música com interrupções.
Após conferir as configurações do software, você chegou à conclusão de que o problema era no
processamento ou na memória.
A partir dessa situação, que solução você daria para o problema? Explique.
INFOGRÁFICO
No infográfico a seguir, você vai visualizar as principais características das memórias voláteis e
não voláteis.
Boa leitura.
Revisão técnica:
ISBN 978-85-9502-394-9
CDU 004
Introdução
Os sistemas computacionais precisam armazenar os dados em lugares
em que estes possam ficar disponíveis para processamento a qualquer
momento. Esse é o papel das memórias: armazenar dados. Esse armaze-
namento pode ser temporário ou permanente, dependendo do objetivo
do processamento em um dado momento.
As memórias desempenham um papel muito importante — talvez
um dos mais importantes nos sistemas computacionais. Cada tipo de me-
mória funciona de forma diferente e apresenta diferentes características.
Neste capítulo, você vai compreender como os diversos tipos de
memórias funcionam, bem como estudar as diferenças entre memórias
de leituras e escritas e quais são os tipos de memórias existentes.
Conceito de memória
Um sistema computacional precisa ter à sua disposição informações que ele
possa utilizar para realizar os diversos processamentos que permitem a ele
cumprir a sua finalidade. Essas informações (programas e dados) são guardadas
nas memórias do sistema que, dependendo do nível do processamento e da
sua função, são chamadas de registradores, buffers, memórias RAM, ROM,
cache, principal, etc.
As memórias são componentes essenciais em um computador. Sem elas,
os computadores como os conhecemos hoje não existiriam.
110 Tipos de memórias
Relógio (clock) é um tipo de circuito que gera uma série de pulsos retangulares em
determinada frequência.
Essa memória tem oito entradas e três saídas. I0, I1 e I2 são as entradas de
dados, A0 e A1 são os endereços, CS (Chip Select) é onde se faz a seleção do
chip de memória, RD serve para selecionar escrita ou leitura e OE (Output
Enable), para habilitar as saídas O0, O1 e O2.
A organização mostrada na Figura 3 é muito flexível e pode ser expandida
para qualquer número de palavras de potência de 2. As Figuras 4 mostra duas
organizações de memórias, uma com 4 Mbits e outra com 512 Mbits.
112 Tipos de memórias
Figura 4. (a) Organização com 512 K endereços e palavra de 8 bits e (b) organização com
128 M endereços e palavra de 4 bits.
Fonte: Adaptada de Tanenbaum (2007, p. 96).
https://goo.gl/DrSQL5
Memórias DDR-DIMM
Encontrada em módulos com linha dupla de memórias SDRAM, são DDRs,
SDRAMs e DIMMs. Devido às características do DDR, em tese, o módulo
deve ser capaz de transferir dados duas vezes mais rápido que uma SDRAM
comum. As memórias DDR-DIMM — ou apenas DDR — possuem 184 pinos.
Com o aumento do poder de processamento dos microprocessadores, as
memórias também tiveram de acompanhar essa evolução e, assim, começaram
a surgir módulos de memória com velocidades e capacidades cada vez maiores.
Dessa forma, o próximo módulo a surgir foi a DDR2.
Memórias DDR2
As DDR2 foram lançadas trabalhando com o dobro da frequência das DDR,
com 240 pinos e capacidade de transferir o dobro de dados, ou seja, quatro
por ciclo do relógio. Melhoraram o consumo de energia e a sensibilidade à
interferência eletromagnética, mas a latência aumentou. A próxima evolução
foi a DDR3.
116 Tipos de memórias
Memórias DDR3
As DDR3 podem trabalhar com relógios de até 2,8 GHz, com taxas de trans-
ferência um pouco inferiores ao dobro das taxas conseguidas pelas DDR2. A
latência também aumentou, em relação à DDR2, e foram lançadas com 204
pinos. Existem várias versões dos módulos DDR3; o Quadro 1 apresenta um
resumo dessas versões.
Memórias DDR4
A DDR4 oferece melhor desempenho (2 Gbps por pino) e até 50% de aumento
de desempenho em relação à DDR3, maiores capacidades DIMM, maior
integridade de dados (CRC) e menor consumo de energia (40%).
A Samsung já possui módulos DDR4 de alto desempenho, com 3,2 GB/s
de taxa por pino. Em dezembro de 2017, a empresa anunciou o início da pro-
dução de DDR4 de 2ª geração, com 3,6 GB/s por pino e eficiência energética
até 15% maior.
Atualmente, fabricantes já anunciam que estão em processo de desenvolvi-
mento acelerado da nova geração de memórias, chamadas de DDR5, que deverá
duplicar as velocidades de funcionamento em relação às memórias atuais.
Tipos de memórias 117
Referência
Leituras recomendadas
MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
TOCCI, R. J. et al. Sistemas digitais. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 4. ed. Porto Alegre: Book-
man, 2012.
DICA DO PROFESSOR
Neste vídeo, você encontrará informações sobre como escolher a memória certa para seu
computador.
EXERCÍCIOS
A) SDRM
B) DDR
C) DDR2
D) DDR3
E) DDR4
A) DIMM
B) DDR
C) SIMM
D) SDRAM
E) DRAM
A) SRAM
B) DRAM
C) SDRAM
D) ROM
E) EEPROM
B) memória principal.
C) disco óptico.
D) disco magnético.
E) registrador.
NA PRÁTICA
Muitas vezes, queremos verificar qual é a memória RAM instalada em nosso computador, ou
mesmo conhecer algumas características dela, como frequência de trabalho, taxa de
transferência e outros aspectos, como verificar se o desempenho do computador está compatível
com seus componentes ou se é possível aumentar a memória para que fique mais rápido, e assim
por diante. Obter essas informações pode não ser fácil, mesmo abrindo o gabinete e fazendo
uma inspeção visual.
Como o tipo e a capacidade da memória RAM são muito importantes para o desempenho do
computador, assim como a frequência com que a memória trabalha está diretamente relacionada
a seu desempenho, você verá a seguir algumas formas de conhecer as características das
memórias que são instaladas nos computadores do tipo PC.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Manual da placa-mãe
Este vídeo apresenta vários fundamentos das memórias voláteis e não voláteis.
Este vídeo apresenta uma forma de apagar e gravar dados em uma EPROM.
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá reconhecer como funcionam as memórias de escrita e
leitura, identificará as diferenças entre memórias RAM e cache e classificará quais são os
principais fabricantes dessas memórias.
Bons estudos.
DESAFIO
Uma das solicitações era para que a máquina fosse otimizada e que tivesse a maior quantidade
de memória RAM possível. Ao verificar quais materiais tem à sua disposição, você encontra as
seguintes peças:
Considerando a circunstâncias, qual a melhor solução para o problema? Justifique sua resposta.
INFOGRÁFICO
No infográfico a seguir, você vai visualizar as principais características das memórias RAM e
cache.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
CONTEÚDO DO LIVRO
Introdução
Os sistemas computacionais precisam armazenar os dados em lugares
em que estes possam ficar disponíveis para processamento a qualquer
momento. Esse é o papel das memórias: armazenar dados. Esse arma-
zenamento pode ser utilizado para guardar informações como dados
e instruções de programas ou para armazenar instruções de utilização
mais frequentes.
As memórias desempenham um papel muito importante — tal-
vez um dos mais importantes nos sistemas computacionais. Cada
tipo de memória funciona de forma diferente e apresenta diferentes
características.
Neste capítulo, você vai compreender como funcionam as memórias
de escrita e de leitura, estudar as diferenças entre memórias RAM e cache
e conhecer quais são os principais fabricantes dessas memórias.
de byte. Cada bloco ou posição de memória pode ser acessado por meio da
especificação de sua linha e coluna.
Um arranjo de 256 células de memória pode ser organizado de várias
maneiras, dependendo da sua unidade de dados. Por exemplo, pode ser uma
memória com 16 posições de 2 bytes (16 bits) cada, uma de 32 posições com
1 byte (8 bits) cada, ou uma de 256 posições de 1 bit cada.
Especifica-se uma memória pelo tamanho da palavra vezes o número de
palavras que ela pode armazenar.
Uma memória de 16 k × 8 significa que ela pode armazenar 16.384 palavras com
tamanho de 8 bits. O número 16.384 advém do cálculo de 214, pois, no mundo binário, a
base é sempre 2. Na representação, no entanto, costuma-se arredondar para o número
mais próximo de mil — nesse caso, 16.000 ou 16 k.
Em uma CPU (Central Processing Unit) de 32 bits, os registradores são matrizes de 32 por
32 bits. Em CPUs de 64 bits, as matrizes de memórias dos registradores são 64 por 64 bits.
Memórias cache
Em seguida, como memórias mais rápidas, temos as memórias cache, normal-
mente controladas pelo hardware da máquina. As memórias cache são blocos
com linhas de bytes, nos quais as linhas mais utilizadas ficam localizadas ou
internamente à CPU, ou muito próximas a ela, dentro do encapsulamento.
Quando um programa em execução precisa realizar a leitura de uma palavra
na memória, o hardware primeiro verifica se ela existe na memória cache.
Se existir, o programa não fará nenhuma requisição à memória principal
(RAM – Random Acess Memories), economizando assim um tempo precioso.
Se aquela palavra não existir na memória cache, então será efetuada uma
requisição à memória principal, por meio do barramento, que é uma operação
mais demorada.
O conceito de caching é muito utilizado em computação, nas mais variadas
tarefas. O computador o utiliza o tempo todo, seja armazenando instruções
muito frequentes em sua memória principal, a fim de evitar a busca constante
no disco magnético; seja armazenando diretórios de arquivos com nomes
muito longos, para evitar repetições de busca; seja guardando o endereço e
a página principal de um site muito visitado, de modo a evitar a buscar e o
carregamento repetidos.
Implementar um sistema de cache não é fácil e suscita muitas dúvidas:
Essas perguntam fazem com que haja uma diversidade de algoritmos para
lidar com essas questões. Os caches precisam de dois tipos de endereço para
que cumpram a sua finalidade. O primeiro refere-se à localização espacial,
ou seja, se um endereço de memória foi acessado recentemente, espera-se que
4 Memórias RAM e cache
Figura 1. (a) Quad core com cache L2 compartilhado. (b) Quad core com caches L2 separados.
Fonte: Tanenbaum (2010, p. 13).
Memórias RAM
O nível seguinte, em termos de velocidade de processamento, é o da memória
principal. Ela é o centro das memórias. Toda vez que o processador, ao fazer
uma requisição, não encontra o solicitado no cache, passa a requisição para
a memória principal.
A memória principal também é chamada de RAM (Random Access Me-
mory), o que conceitualmente está correto, uma vez que, no conjunto de
memórias que fazem parte da memória principal, as memórias ROM também
são de acesso aleatório. As controladoras dos dispositivos de entrada e saída,
dos dispositivos de armazenamento, dos dispositivos de comunicação e BIOS
6 Memórias RAM e cache
(Basic Input Output System) têm memórias ROM (Read Only Memories), que
são gravadas em fábrica, não podem ser alteradas e permitem o funcionamento
desses dispositivos — mas continuam sendo de acesso aleatório.
O BIOS desempenha um importante papel na maioria dos computadores:
quando este é ligado, quem primeiro entra em ação é o programa gravado no
BIOS, chamado de bootstrap (daí a expressão “dar o boot no computador”).
Ele vai executar a inicialização do computador e fazer a verificação das in-
terfaces e os testes das memórias; se estiver tudo certo, ele passa o controle
para o sistema operacional (SO). As placas-mãe mais modernas já vêm com
os chamados flash BIOS, que permitem atualizações do BIOS.
Existem diversos tipos de memórias RAM. Basicamente, elas podem ser
divididas em memórias estáticas SRAM (Static RAM) e memórias dinâmicas
DRAM (Dynamic RAM). As memórias estáticas são constituídas de circuitos
similares aos flip flops D.
Uma memória DDR de 8 bits funcionando a 400 MHz entrega 8 x 2 = 16 bits a cada
ciclo do relógio, o que resulta numa taxa de 16 x 400 106 = 6,4 109 (ou seja, 6,4 Gbps).
Largura de banda é o número máximo de bits que pode estar em trânsito ao mesmo
tempo pelo barramento.
O próximo nível é o cache L2. Ele pode ficar dentro do núcleo da CPU ou
fora dele, mas dentro do encapsulamento e interligada à unidade central de
processamento por um barramento interno de alta velocidade. Geralmente,
esse cache é construído com SRAMs e faz um tratamento único para os dados
e as instruções, ou seja, é um cache L2 para dados e instruções.
Os processadores mais modernos trazem ainda um cache de nível 3, ou
L3. Esse cache é composto de alguns megabytes de memória SRAM e tem
como característica que todo o conteúdo dos caches L1 está contido no cache
L2, e todo o conteúdo do cache L2 está contido no cache L3.
Memórias RAM e cache 9
Pelo caso citado no exemplo, pode-se concluir que, quanto mais memória,
melhor. Entretanto, aumentar a capacidade de memória vai depender se o SO
é de 32 bits (só permite até 4 GB de memória) ou 64 bits, e se a placa-mãe
pode receber módulos de memória maiores.
Finalmente, outra diferença primordial entre as memórias RAM e memó-
rias cache é que, para trocar ou aumentar a memória cache, só trocando de
processador. Já para trocar os módulos de memórias RAM, basta ter os slots
disponíveis na placa-mãe — observando, é claro, o SO e os detalhes constantes
nos manuais das placas.
Memórias RAM e cache 11
Existem muitos fabricantes de memórias de marca genérica, com uma grande diver-
sidade de preços e qualidade.
Leituras recomendadas
MONTEIRO, M. A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8. ed. São Paulo: Pearson,
2010.
TOCCI, R. J. et al. Sistemas digitais. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2015.
WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
No vídeo, você encontrará informações sobre como interpretar as informações sobre memórias
no manual de uma placa-mãe.
EXERCÍCIOS
A) 16.
B) 1.024.
C) 2.048.
D) 16.000.
E) 16.384.
A) As memórias de acesso aleatório são formadas a cada dado criado pelo usuário.
B) Os dados dos usuários são armazenados em um único espaço na memória aleatória.
3) Podemos afirmar que uma memória de 16 kbits pode ser organizada das seguintes
maneiras:
A) 16k x 1, 1k x 16, 2k x 8.
B) 8k x 1, 1k x 16, 16k x 1.
C) 16k x 1, 1k x 8, 1k x 16.
D) 16k x 1, 1k x 16, 1k x 8.
E) 16k x 2, 1k x 16, 2k x 8.
B) mapeamento direto.
C) mapeamento indireto.
D) mapeamento associativo.
A) EDO.
B) FPM.
C) assíncronas.
D) síncronas.
E) DRAM.
NA PRÁTICA
Como o tipo e a capacidade da memória RAM são fatores que afetam o desempenho do
computador, além de a frequência com que a memória trabalha estar diretamente relacionada ao
seu desempenho, vamos aprender algumas formas de diferenciar as memórias de desktop das de
notebooks.
Veja, a seguir, uma solução para esse problema:
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Memória RAM
Memória cache
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
A memória do tipo Read Only memory (ROM) é muito importante para o funcionamento de
computadores, pois é nela que ficam armazenados os dados que apoiam o funcionamento do
sistema operacional. As memórios do tipo ROM são chamadas memórias de leitura. Essa
categoria de memória características diferentes da memória RAM.
Nesta Unidade de Aprendizagem, será apresentado o conceito de memória ROM, bem como os
tipos existentes de memória ROM, além do exemplo de utilização dessas memórias.
Bons estudos.
DESAFIO
Na hora de comprar ou montar um computador, é normal que surjam dúvidas sobre como
investir nos componentes. Em se tratando de memória, também é essencial ter o conhecimento
necessário, para que seja possível fazer boas escolhas. Diante desse contexto, o entendimento
sobre as diferenças entre memória RAM e memória ROM é essencial.
Faça um levantamento sobre a função dos dois tipos de memória (RAM e ROM), procurando
identificar a diferença entre elas. Quais os motivos você elenca para que se invista em uma boa
configuração de memória?
INFOGRÁFICO
As memórias são dispositivos que utilizam mecanismos diversos para armazenar informações,
tais como números, letras, caracteres, instruções, endereços, dados, etc. Sua utilização ocorre,
principalmente, em computadores e subsistemas computacionais (CANAL, 1999) . As
memórias podem ser divididas em memória interna (volátil) e memória externa (não volátil).
No capítulo Memória ROM, da obra Fundamentos computacionais, você vai entender quais as
principais características das memórias do tipo ROM.
Boa leitura.
FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Introdução
As memórias do tipo ROM são bastante importantes para o funciona-
mento de computadores. Essa categoria de memórias possui algumas
características diferentes da memória RAM.
Neste capítulo, será apresentado o conceito de memória ROM, bem
como os tipos existentes de memória ROM, além de exemplos de utili-
zação dessas memórias.
Uma memória do tipo ROM também armazena dados que são usados
repetidamente em aplicações como tabelas ou conversões. Para alguns tipos
de ROM, os dados são gravados durante o processo de fabricação, enquanto,
para outros, os dados são gravados eletricamente. O processo de gravação de
dados em uma ROM é denominado programação ou queima.
Algumas ROMs não podem ter seus dados alterados, enquanto outras
podem ter seus dados apagados e regravados. As ROMs são não voláteis e,
por isso, são empregadas para guardar dados que não mudarão durante a
operação de um sistema, uma vez que, após cessada a alimentação elétrica
os dados, estes não se perdem.
Os dados armazenados pela memória ROM são pequenos e, portanto, a sua
capacidade de armazenamento não costuma passar dos 4 MB. Já memórias
RAM, que são muito mais exigidas em tarefas diárias, podem ter 8 GB, 16 GB
ou mais de capacidade. O preço pode variar muito, mas, em geral, o tipo RAM
costuma ser bem mais caro que o ROM.
Memórias ROM já são usadas há mais de 40 anos, o que demonstra a sua
importância. Com o passar do tempo, elas têm sofrido mudanças, a fim de se
Memória ROM 133
adaptar às necessidades atuais, mas o seu uso continuará por mais tempo. Como
muitas das características dos computadores, essa foi uma implementação que,
devido à sua efetividade, teve e terá um longo período de vida.
Mask-ROM
Foram as primeiras ROMs a serem desenvolvidas. São circuitos integrados
que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação, podendo
ser comparadas com os CD-ROMs, pois o usuário acessa aquilo que comprou
e não pode gravar outros dados na mídia ou no chip. Também é conhecida
como MROM (Figura 2), ela recebe esse nome porque o chip é composto por
fotomáscaras que são usadas durante o processo de fotolitografia.
Devido ao seu processo de fabricação, esse tipo de memória não pode ser
comprado pelo usuário final. Esses chips são utilizados por fabricantes em
aplicações em que é necessário armazenar pequenos códigos em processa-
dores, ou para armazenamento do firmware do gerenciador de inicialização
de computadores.
Figura 2. Mask-ROM.
Fonte: Freire (2015, documento on-line).
134 Memória ROM
PROM
A sigla PROM significa Programmable Read-Only Memory (ou memória
somente de leitura programável). Esse tipo de memória sai de fábrica sem
conteúdo e acaba sendo gravada por terceiros, por meio de um hardware
conhecido como programador de PROM. Esses gravadores utilizam tensões
elevadas para destruir algumas partes do chip ou para criar links entre os
circuitos internos. Esse tipo de memória pode ser gravado apenas uma vez, e
não existe a possibilidade de alteração do seu conteúdo.
As PROMs (Figura 3) podem ser encontradas em consoles de videogames,
microcontroladores, dispositivos médicos implantáveis e em aparelhos celu-
lares. Também podem ser usadas para guardar firmware e outros programas
de baixo nível. Os chips de memória PROM geralmente são comercializados
para que fabricantes de eletrônicos realizem testes em um grupo reduzido de
equipamentos.
Figura 3. PROM.
Fonte: Bertram (2005, documento on-line).
EPROM
As memórias do tipo EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory)
são as chamadas memórias somente de leitura apagáveis (Figura 4). Como
o próprio nome diz, o seu conteúdo pode ser apagado. Esse processo se dá a
partir da exposição do chip em luz ultravioleta, para apagar os seus dados.
O equipamento gravador de EPROM permite a gravação dos dados, e esse
processo de reprogramação pode se repetir diversas vezes no mesmo chip.
Memória ROM 135
Figura 4. EPROM.
Fonte: Ribeiro (2009, documento on-line).
EEPROM
A sigla EEPROM significa Electrically Erasable Programmable Read-Only
Memory, ou memória somente de leitura programável apagável eletricamente.
Essas memórias possuem o funcionamento similar aos chips de memória
EPROM; a principal diferença consiste no fato de que os dados contidos nos
chips não são apagados por raios ultravioletas, e sim eletricamente. Esses chips
permitem que seja apagada apenas uma célula, para que possa ser reescrita
aquela parte, em vez de apagar o chip por completo.
136 Memória ROM
Uma das vantagens desse método é que a EEPROM não precisa ser retirada
do circuito para ser limpa ou reprogramada. Assim como as EPROMs, ela tem
vida útil limitada, mas com ciclo de cerca de um milhão de escritas. A Figura
5 mostra um equipamento programador de EEPROM.
Figura 5. EEPROM.
Fonte: EEPROM (2018, documento on-line).
Memória flash
Também conhecida como flash ROM, é uma memória de baixo custo, con-
siderada um tipo de EEPROM, uma vez que permite a exclusão de dados
eletricamente. Ela pode ser pode ser rapidamente apagada e reprogramada
sem a necessidade de remoção do circuito (TOKHEIM, 2013). Segundo Bueno
(2006), a diferença é que a memória flash ROM não permite apagar somente
um determinado endereço dentro da memória e reprogramar apenas um dado,
é necessário reprogramar toda a memória, mesmo quando se deseja alterar
apenas um único dado. É o tipo de memória encontrada em pen drives e
cartões de memória, facilitando aos usuários comuns a transferência de dados.
Memória ROM 137
CD-ROM
Esse tipo de mídia (Figura 6), apesar do nome, não é considerado tecnicamente
uma memória do tipo ROM. Em função de esse tipo de mídia inicialmente
possuir a característica de ser gravado apenas uma vez, foi feita essa referência
na nomenclatura.
Figura 6. CD-ROM.
Fonte: Freire (2015, documento on-line).
POST de inicialização
O processo chamado de POST (Power on self test) é a rotina de instruções que
rodam durante a inicialização do computador. Durante o POST, são realizadas
as seguintes ações:
Setup
O programa conhecido como setup da BIOS é utilizado para a realização de
configurações de hardware do computador. O programa setup permite que
o usuário modifique configurações básicas do hardware. Como a memória
ROM é somente de leitura, e o setup deve permitir a alteração (escrita)
de algumas configurações, criou-se um pequeno espaço de memória do
tipo volátil na placa mãe do computador, para armazenar as modificações
realizadas no setup.
Como a configuração feita não pode ser perdida ao se reiniciar o compu-
tador, a placa mãe é dotada de uma pequena bateria, que mantém os dados
que foram configurados na memória do tipo volátil. Essa pequena memória
mantida pela bateria da placa mãe é chamada de CMOS (Complementary
Metal Oxide Semiconductor).
Memória ROM 139
Leituras recomendadas
ARRUDA, F. O que é memória ROM? 2011. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.
br/memoria/9346-o-que-e-memoria-rom-.htm>. Acesso em: 2 abr. 2018.
ESPÍRITO SANTO. Informática básica: windows e word: apostila – windows. [2010].
Disponível em: <https://esesp.es.gov.br/Media/esesp/Apostilas/apostila_infor_ba-
sic_16.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2018.
TANENBAUM, A. S.; MACHADO FILHO, N. Sistemas operacionais modernos. New Jersey:
Prentice-Hall, 1995. v. 3.
DICA DO PROFESSOR
As memórias do tipo ROM não perdem seu conteúdo com a retirada da energia que alimenta a
memória.
Veja, nesta Dica do Professor, os tipos existentes de Memória ROM, bem como as
características de cada um.
EXERCÍCIOS
A) A facilidade de gravação.
D) O fato de terem seu procedimento de exclusão dos dados igual ao das memórias do tipo
RAM.
A) As memórias do tipo flash ROM permitem a exclusão de dados eletricamente, porém ela
não permite apagar somente um endereço dentro da memória e reprogramar apenas um
dado.
C) As memórias do tipo flash ROM não permitem a regravação dos dados contidos no chip.
E) As memórias do tipo flash ROM permitem apenas uma exclusão dos dados.
NA PRÁTICA
A FIGURA A representa a forma como os bits são armazenados dentro da memória, ou seja,
cada linha significa um endereço que, conforme o exemplo dado, vai do 0 ao 2047, resultando
num total de 2048 endereços. Observe que, nesse exemplo, cada endereço tem 10 bits, sendo
que, no total, essa memória tem 20480 bits.
ENDEREÇOS x BITS/ENDEREÇO
Nesse exemplo, então, a memória tem o tamanho de 2048 x10, ou seja, 2048 endereços, sendo
que cada um possui 10 bits.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Introdução à Informática
Este artigo apresenta conceitos básicos de informática, englobando as memórias do tipo ROM.
Tipos de memórias
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
Bons estudos.
DESAFIO
Neste Desafio, imagine que você é formado na área e está dando aulas sobre o tema. Faça um
quadro comparativo para apresentar aos seus alunos, mostrando pelo menos seis diferenças entre
as duas arquiteturas de microprocessadores.
INFOGRÁFICO
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar os microprocessadores e os microcon-
troladores. Em função de as duas palavras serem muito parecidas, é
comum que haja equívocos relacionados aos conceitos. Assim, vamos
apresentar neste texto os conceitos, as características e alguns exemplos
de utilização de microprocessadores e microcontroladores.
Conceito de microprocessadores e
microcontroladores
Tanto os microcontroladores quanto os microprocessadores são componentes
importantes, quando se trata de eletrônica digital. É bastante comum que haja
confusões em relação a esses dois elementos, o que inicialmente pode ser
explicado pelo fato de terem nomes parecidos, mas a realidade é que os dois
possuem características diferentes.
Microprocessadores
Os microprocessadores também são conhecidos como cérebros dos computado-
res, ou seja, são peças fundamentais para o seu funcionamento. Equipamentos
como celulares, smartphones e tablets também necessitam de processadores
2 Microprocessadores e microcontroladores
Figura 1. Microprocessador.
Fonte: www.intel.com.
Microprocessadores e microcontroladores 3
Microcontroladores
Um microcontrolador é um tipo de circuito integrado que tem a possibili-
dade de ser programado para realizar tarefas específicas. No mercado, são
encontrados diversos fabricantes de microcontroladores, cada um com suas
especificidades e características. A escolha do microcontrolador depende
bastante da aplicação; portanto, é importante conhecer as características
de cada componente.
Os microcontroladores possuem periféricos que permitem a realização
de várias tarefas, sem depender de muitos outros componentes conectados a
eles. Um microcontrolador pode ser considerado uma espécie de computador,
constituído de CPU, memória de armazenamento de programa, memória para
armazenamento de variáveis, alguns periféricos de comunicação, conversores,
entre outros. Os microprocessadores são programados por meio de linguagens
de programação, como a linguagem C.
4 Microprocessadores e microcontroladores
Num cenário prático, suponha que você precisa acender a luz de um quarto a partir
de um controle remoto. O custo de um microprocessador é elevado, e são necessários
todos os outros componentes de um computador, como memória para rodar o
sistema operacional e saídas USB/paralela para utilizar a saída; além disso, ainda seria
preciso realizar a programação via alguma linguagem, para acender ou apagar uma
luz com um relé.
Outro cenário seria utilizar um chip microcontrolador, que teria tudo embutido, e
usar uma porta digital para acionar o mesmo relé, sem sistema operacional, grandes
quantidades de memória e outros recursos.
Famílias de microcontroladores
Em se tratando de microcontroladores, pode-se dizer que existem três exem-
plos típicos de famílias com características distintas. No Quadro 1, podemos
verificar algumas características de cada uma delas.
Memória de
Chip prog. interna Tipo RAM
8031 0 KB -- 128
8032 0 KB -- 256
Leituras recomendadas
AURELIANO, A. Microcontroladores. 2017. Disponível em: <https://fiozera.com.br/
microcontroladores-914a59cbf7de>. Acesso em: 04 abr. 2018.
ELETRÔNICA PROGRESSIVA. Microcontroladores: o que são, para que servem e onde
são usados. 2014. Disponível em: <http://www.eletronicaprogressiva.net/2014/08/
Microcontroladores-O-que-sao-Para-que-servem-Onde-sao-usados.html>. Acesso
em: 04 abr. 2018.
MICROPROCESSADORES: conceitos básicos de computação. [200-?]. Disponível em:
<http://iris.sel.eesc.usp.br/sel433a/Micros.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2018.
MICROPROCESSADORES vs Microcontroladores. [200-?]. Disponível em: <http://adm.
online.unip.br/img_ead_dp/30826.PDF>. Acesso em: 04 abr. 2018.
NERYS, J. W. L. Notas de aula microprocessadores e microcontroladores. Goiânia: PEQ, 2016.
ORDOÑEZ, E. D. M.; PENTEADO, C. G.; SILVA, Al. C. R. da. Microcontroladores e FPGAs:
aplicações em automação. São Paulo: Novatec, 2005.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Neste Dica do Professor, assista ao vídeo em que se explicam as principais diferenças entre
microprocessador e microcontrolador.
EXERCÍCIOS
A) MCU.
B) CPU.
C) ROM.
D) RAM.
E) ULA.
A) Circuito integrado que tem a possibilidade de ser programado para realizar tarefas
específicas.
C) Circuito com capacidade para utilização em sistemas complexos, como por exemplo em
computadores.
A) Tamanho.
B) Peso.
C) Memória cache.
D) Funcionalidade.
E) Preço.
A) HP.
B) Intel.
C) DELL.
D) Microchip.
E) Atmel.
A) PIC-16F628A.
B) 8052.
C) RISC.
D) Pentium IV.
E) ATMEGA-328.
NA PRÁTICA
Arduino é uma plataforma de código aberto (hardware e software) criada em 2005 pelo italiano
Massimo Banzi (e outros colaboradores), para auxiliar no ensino de eletrônica para estudantes
de design e artistas.
O objetivo principal foi o de criar uma plataforma de baixo custo, para que os estudantes
pudessem desenvolver seus protótipos com o menor custo possível.
Outro ponto interessante do projeto foi a proposta de criar uma plataforma de código aberto,
disponível para a comunidade, o que ajudou em muito no seu desenvolvimento.
O software para programação do Arduino é uma IDE que permite a criação de sketches para as
placas. A linguagem de programação é modelada a partir da linguagem Wiring. Quando
pressionado o botão upload da IDE, o código escrito é traduzido para a linguagem C e é
transmitido para o compilador avr-gcc, que realiza a tradução dos comandos para uma
linguagem que pode ser compreendida pelo microcontrolador.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Que diferença faz quad, octa ou deca-core para o desempenho do seu smartphone?
Neste vídeo, você poderá conhecer melhor as características de processadores e sua influência
na performance de smartphones.
APRESENTAÇÃO
Os softwares fazem parte do nosso dia a dia. Sempre que utilizamos um equipamento eletrônico,
estamos utilizando um software para interagir com ele. Especificamente no mundo dos
computadores, existem dois tipos de softwares muito importantes: o software básico e o
software aplicativo.
Bons estudos.
DESAFIO
INFOGRÁFICO
Boa leitura.
Revisão técnica:
ISBN 978-85-9502-394-9
CDU 004
Introdução
Os softwares fazem parte do nosso dia a dia: sempre que utilizamos um
equipamento eletrônico, estamos utilizando um software. Especifica-
mente no mundo dos computadores, existem dois tipos de softwares
muito importantes: o software básico e o software aplicativo.
Neste capítulo, você poderá entender os conceitos de software, verifi-
car exemplos de software básico e software aplicativo, além de identificar
os tipos de software.
Softwares básicos
Os softwares básicos são responsáveis por tornar o computador funcional, ou
seja, realizar a integração entre hardware e software. Todos os componentes
de um computador só terão utilidade quando os usuários puderem entender
como interagir com os recursos oferecidos por esses equipamentos de hardware.
Quem faz essa interface é um software básico chamado de sistema operacional.
Além dos sistemas operacionais, são classificados como softwares básicos
o ambiente operacional, a interface gráfica, os recursos de rede e os tradutores
(de linguagem de programação).
O sistema operacional, como o próprio nome diz, permite a operação do
computador, por meio do fornecimento de tarefas básicas, como leitura e
gravação de dados em disco, gerenciamento de impressão, etc. A interação
entre o usuário e o computador é possível por meio de comandos predefinidos
pelo sistema operacional, os quais podem ser o encerramento de um aplicativo,
o acionamento de um dispositivo, entre outras inúmeras tarefas. Os sistemas
operacionais podem ser:
Softwares aplicativos
Um software aplicativo é um tipo de software desenvolvido para auxiliar o
usuário na realização de tarefas específicas. Essa característica distingue-o
de outros tipos de programas, como os sistemas operacionais (que são os que
fazem funcionar o computador) e as linguagens de programação (que permitem
desenvolver programas em geral).
Os processadores de texto, as planilhas de cálculo e as bases de dados são
software aplicativos — o que só vem confirmar que as aplicações compu-
tacionais possibilitam a automatização de tarefas. Os softwares aplicativos
154 Software
Tipos de softwares
No que diz respeito aos sistemas operacionais e seus tipos, pode-se dizer
que os que são comercialmente utilizados em computadores são divididos
em plataformas. A Microsoft desenvolve os sistemas operacionais da
plataforma Windows (Figura 1), que já possui interface gráfica desde os
anos 1990 e é atualmente o sistema operacional mais utilizado em com-
putadores no mundo.
A empresa Apple desenvolve o sistema operacional MAC OS, que só
pode ser utilizado em computadores da Apple, o que limita a sua populariza-
ção. O sistema operacional MAC OS, que pode ser visualizado na Figura 2,
caracteriza-se por possuir uma qualidade gráfica muito boa.
Em termos de popularidade, há também os sistemas operacionais da
plataforma Linux, que são baseados em software livre e possuem diversas
Software 155
Outro tipo de software que pode ser considerado padrão em um computador, in-
dependentemente da sua finalidade, são os navegadores de internet, que permitem
o acesso a páginas publicadas na internet. Atualmente existem muitos softwares
desse tipo; entre os mais comuns, podemos citar o Google Chrome, o Mozilla Firefox,
o Internet Explorer e o Opera.
Software 159
Que existem diferentes tipos de software, você já viu até aqui. Mas quais são as diferenças entre
básico e aplicativo? Assista ao vídeo da Dica do Professor e entenda as principais diferenças
existentes entre software básico e software aplicativo.
EXERCÍCIOS
1) Qual o tipo de software que permite que um computador seja utilizado, ou seja, que é
indispensável para o funcionamento de um computador?
A) Software primário.
B) Software aplicativo.
C) Software livre.
D) Software básico.
E) Software original.
A) Freeware.
B) Shareware.
C) Houseware.
D) Firmware.
E) Software livre.
A) Microsoft Excel.
B) Mozila Firefox.
C) Corel Draw.
D) Linux.
E) Micorsoft Word.
A) Excel e Calc.
D) Linux e Windows.
NA PRÁTICA
Sabe-se que o software só se torna utilizável por meio de um hardware e que tem a finalidade de
auxiliar na resolução de tarefas executadas por usuários. Pode-se enxergar esse contexto como
sendo uma pirâmide.
Como exemplo prático do ambiente trazido, temos o usuário João, que utiliza o software
Microsoft Word para digitar um documento:
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Sistemas Operacionais
Software Aplicativo
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá o conceito de sistemas operacionais, bem como
identificará os tipos de sistemas e verificará exemplos de sistemas operacionais.
Bons estudos.
DESAFIO
Você é professor de uma escola da rede municipal da cidade de São Paulo. A escola está
adquirindo computadores para montar um laboratório de informática, para poder utilizar com os
alunos nas diversas disciplinas trabalhadas. A política administrativa da cidade de São Paulo
rege que o serviço público municipal deve utilizar soluções de Tecnologia da Informação
baseada em software livre.
INFOGRÁFICO
O sistema operacional é uma camada de software que opera entre o hardware e os programas
aplicativos voltados ao usuário final. A complexidade de um sistema operacional se dá devido
à incorporação de aspectos de baixo nível, como drivers de dispositivos e gerência de memória,
além dos aspectos de alto nível, como softwares utilitários e a interface gráfica.
O sistema operacional pode ser considerado uma camada intermediária que é responsável por
fazer a interface de comunicação entre hardware e softwares aplicativos. O Sistema Operacional
pode ser definido também como um conjunto de ferramentas básicas que permitem a utilização
de um computador de maneira adequada.
Para saber mais sobre o conceito de sistema operacional, classificação, os tipos de sistemas
operacionais e exemplos, leia o capítulo Sistemas Operacionais que faz parte do livro
Fundamentos computacionais e é base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
Sistemas operacionais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Os sistemas operacionais são extremamente importantes, na medida em
que tornam possível a utilização de computadores. Todos os computa-
dores possuem um sistema operacional instalado, com características
voltadas para a finalidade do equipamento.
Neste texto, você vai entender o conceito de sistemas operacionais,
bem como identificar os tipos de sistemas e verificar exemplos de sis-
temas operacionais.
RT Linux
O RT Linux é um sistema operacional de tempo real crítico. Seu kernel é uma
extensão do Linux que se propõe a suportar tarefas com restrições temporais.
Nesse SO, um kernel de tempo real coexiste com o kernel do Linux, e o seu
objetivo é permitir que aplicações utilizem os serviços do Linux (comunicação
com a rede, sistema de arquivos, controle de processos, etc.) e facilitar esse
processo. O Linux é responsável até mesmo pela inicialização do RT Linux
e pelos seus drivers (RABELO; LOPES, 2005).
MS DOS
O MS DOS é um sistema operacional monousuário e monotarefa que foi de
senvolvido pela Microsoft na década de 1980. A sua utilização é baseada em
um prompt de comando (Figura 6), em que o usuário pode digitar os comandos
a serem executados pelo sistema operacional. Esse sistema operacional possui
uma grande variedade de comandos, e muitos deles possuem diferentes parâ
metros, que devem ser informados para que o comando possa ser executado.
Atualmente, alguns sistemas aplicativos mais antigos e com pouca exigência
de memória e processamento utilizam o MS DOS.
Windows 95 e Windows 98
As primeiras versões do sistema operacional Windows (Windows 95 e Windows
98) eram monousário e multitarefa. Essas versões revolucionaram o mercado de
computadores pessoais, uma vez que possuíam uma interface gráfica bastante
amigável para os usuários. Em ambas as versões, apenas um usuário poderia
utilizar o computador por vez, mas esse mesmo usuário podia utilizar mais
de uma aplicação ao mesmo tempo — o que era um diferencial para época.
A Figura 7 apresenta a interface gráfica do Windows 98.
Sistemas operacionais 9
Linux
O sistema operacional Linux (Figura 8), juntamente com o Windows, é um dos
mais utilizados no mundo. Esse sistema operacional pode ser utilizado tanto
para usuários finais, quanto para servidores. Além disso, roda em smartphones,
tablets, caixas automáticos e outros dispositivos. O Linux não foi concebido para
fins comerciais: o seu código é aberto, e existem muitas comunidades de desen
volvimento que vêm aperfeiçoando o sistema operacional ao longo do tempo.
Unix
O Unix é um sistema operacional multiusuário criado na década de 1960.
Apesar de ser muito antigo, também é muito eficiente. É utilizado via linhas
de comando e deu origem aos sistemas operacionais da família Linux, que
utilizam o Unix no kernel do sistema operacional. Na Figura 9, você pode ver
as linhas de comando do Unix.
OS/360
O sistema operacional 360 (Figura 10), desenvolvido pela IBM na década
de 1960, era um sistema operacional em lote, utilizado em computadores
de médio porte com unidades de fita. Ele originou uma família de sistemas
operacionais, como o BOS/360 e o TOS/360.
Sistemas operacionais 11
Leituras recomendadas
OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. Revista de Infor-
mática Teórica e Aplicada, v. 8, n. 3, dez. 2001. Disponível em: <http://www2.unitins.
br/BibliotecaMidia/Files/Documento/BM_633536494556679022sistemasoperacion
ais.pdf>. Acesso em: 7 abr. 2018.
PUHLMANN, H. Sistemas operacionais de tempo real: introdução. 2014. Disponível em:
<https://www.embarcados.com.br/sistemas-operacionais-de-tempo-real-rtos/>.
Acesso em: 7 abr. 2018.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
A) Memória e Hardware.
B) Word e Excel.
C) Hardware e Software.
A) MS DOS.
B) Windows 95.
C) RT - Linux.
D) OS / 360.
E) Windows 7.
NA PRÁTICA
Suponhamos que um computador quer realizar uma transmissão de informação via porta USB.
O sistema operacional (ou programa principal nesse caso) monta a informação a ser enviada e
chama uma rotina para transmissão. As próximas atividades só serão retomadas após o término
da transmissão (essa é a característica principal desse tipo de sistema). Esse tipo de programação
é chamada de programação linear.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
No link a seguir, você terá acesso a um artigo que apresenta algumas dicas para iniciantes no
sistema operacional Linux.
No link a seguir, você terá acesso a um artigo que apresenta alguns sistemas que são alternativas
ao Windows e suas características.
No link a seguir, você terá acesso a um vídeo que apresenta uma comparação do ponto de vista
de segurança entre os sistemas operacionais, Windows, Linux e Mac OS.
APRESENTAÇÃO
Atualmente os sistemas de informação são desenvolvidos juntamente com uma base de dados,
que é responsável por gerenciar a manipulação dos dados utilizados. É fundamental para os
profissionais da área de desenvolvimento de sistemas ter o conhecimento adequado sobre
bancos de dados, para que seja possível integrar sistemas e bancos de dados de maneira
adequada.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá entender a definição de banco de dados, associando a
exemplos. Além disso, serão apresentados os tipos de banco de dados e linguagem que é
utilizada.
Bons estudos.
DESAFIO
Você é um desenvolvedor de sistemas da empresa LENS, que trabalha com a venda de materiais
de escritório. Em determinado dia, foi solicitado à equipe de T.I. que realizasse a implementação
de um sistema para controlar os pedidos realizados pelos clientes da empresa. Você, como um
dos desenvolvedores, precisa definir quais as tabelas que serão utilizadas no banco de dados
desse sistema.
Especifique quantas tabelas você utilizaria nessa situação, bem como quais as tabelas e os
campos contidos em cada uma das tabelas.
INFOGRÁFICO
Um sistema de banco de dados deve garantir uma visão totalmente abstrata do banco de dados
para o usuário, ou seja, para o usuário do banco de dados pouco importa qual unidade de
armazenamento está sendo usada para guardar seus dados, contanto que os mesmos estejam
disponíveis no momento necessário.
Veja mais sobre o assunto no capítulo Banco de Dados, da obra Fundamentos Computacionais.
FUNDAMENTOS
COMPUTACIONAIS
Introdução
Atualmente, os sistemas de informação são desenvolvidos juntamente
com uma base de dados. Essa base é responsável por gerenciar a manipu-
lação dos dados utilizados. Por isso, é fundamental que os profissionais da
área de desenvolvimento de sistemas tenham o conhecimento adequado
sobre os bancos de dados. Assim, esses profissionais podem integrar
sistemas e bancos de dados de maneira conveniente.
Neste capítulo, você vai conhecer a definição de banco de dados,
associando-a a exemplos. Além disso, vai ver os diferentes tipos de banco
de dados e a linguagem utilizada neles.
Colunas
https://goo.gl/faJXMp
176 Banco de dados
Departamento Empregado
Leia mais sobre sistemas de banco de dados na obra “Sistemas de banco de dados”
(ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B., 2005).
Referência
Leituras recomendadas
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados. São Paulo: Pearson, 2005.
REZENDE, R. Conceitos fundamentais de banco de dados. [201-?]. Disponível em: <ht-
tps://www.devmedia.com.br/conceitos-fundamentais-de-banco-de-dados/1649>.
Acesso em; 22 abr. 2018.
SANTANCHÈ, A.; CAVOTO, P. Banco de dados. Campinas: [S.n.], (2013).
DICA DO PROFESSOR
EXERCÍCIOS
B) O banco de dados permite que vários registros sejam vinculados ao mesmo arquivo de
proprietário.
C) O banco de dados usa diferentes níveis de dados que seguem um padrão semelhante a uma
hierarquia.
A) DDL.
B) DML.
C) DCL.
D) DLL.
E) TCP.
NA PRÁTICA
Um dos comandos DDL mais comuns na linguagem SQL é o CREATE. O comando CREATE
permite a criação de um novo banco de dados ou a criação de uma nova tabela em um banco de
dados já existente. Veja abaixo um exemplo de utilização do comando CREATE para criação de
um banco de dados e para criação de uma tabela.
Neste comando é criada uma tabela chamada alunos, com os seguintes campos: cod_aluno,
nome_aluno e idade. Além dos nomes dos campos, foram especificados os tipos de dados para
cada campo, por exemplo, o campo “cod_aluno” é do tipo INT, o que significa que só podem
ser armazenados nesse campo dados inteiros. Também foi especificado o campo da tabela que
funcionará como chave primária (primary key), que nada mais é do que um campo que garante
que não existirá mais de um registro igual na tabela; nesse caso, o campo “cod_aluno” garante
que para cada código de aluno haverá um registro diferente no banco de dados.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Este artigo apresenta alguns exemplos práticos de como executar a primeira fase de um projeto
de banco de dados.