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Resumo
A pesquisa teve como objetivo geral discutir a questão da violência de gênero na Educação
Básica. Foram objetivos específicos apresentar marcos conceituais interdisciplinares para a
discussão das noções de gênero e de violência; contextualizar a manifestação de
agressividades e violências escolares envolvendo questões de gênero; identificar as principais
consequências psicológicas das violências de gênero ocorridas na Educação Básica. Utilizou-
se como metodologia revisão bibliográfica com mapeamento junto ao Portal de Periódicos da
CAPES. Como palavra chave, adotou-se a expressão “violência de gênero” como primária, e
“violência escolar” como secundária. Utilizou-se como critérios palavras chave constantes no
assunto, periódico avaliado por pares, publicação em língua portuguesa, e publicação feita nos
últimos cinco anos, resultando um total de 31 artigos, possibilitando constatar que a maioria
das publicações atendendo aos critérios ocorreram entre os anos de 2012 e 2013,
demonstrando maior interesse sobre bullying, mas pouco destacando a violência de gênero
envolvendo crianças e os conceitos diferenciadores entre sexo, gênero, e orientação sexual.
Através da revisão literária, identificou-se que a violência de gênero na escola vitimiza
meninos e meninas de forma diferente. Através da interlocução crítica e referencial teórico
concluiu-se que a violência entre meninas ocorre de forma menos direta que entre meninos,
mas as consequências psicológicas e sociais são igualmente nocivas para envolvidos.
Concluiu-se também que existe uma tendência por parte dos professores e gestores em
minimizar aspectos violentos na escola, além de relativizar os conflitos entre agressor/vítima,
sendo mais fácil atribuir a violência quando os autores são crianças estigmatizadas como
“alunos problema”.
Introdução
Agressões de diferentes formas se tornaram comuns no ambiente escolar. Esta
naturalização da violência na escola traz a falsa ideia de que brigas, discussões, e humilhações
são coisas aceitáveis e que fazem parte dessa fase da vida das crianças e da rotina escolar.
Os estereótipos em relação aos gêneros também são naturalizados e passados para as
crianças desde cedo. E assim, a escola nem sempre interfere quando nota que um ou um grupo
de alunos voltam-se contra outros devido a atributos apresentados por estes últimos que não
parecem, aos olhos dos primeiros, condizentes com o padrão de gênero que foi por eles
interiorizado como aceitável. Quando age assim, a escola torna-se cúmplice de bullying.
Segundo Fante (2005) o bullying vem sendo estudado no Brasil desde 1997. Em
praticamente todas as escolas é possível observar o bullying ocorrendo de diferentes formas.
Para Vinha (2000), é possível identificar alunos vítimas do bullying e suas variáveis
modificando seu comportamento em casa, com os amigos, e em seu convívio social,
revelando que o problema ocorre de dentro da escola para fora, afetando a vítima em diversos
aspectos. Lopes Neto (2005) comprova que vítimas do bullying e de outras violências
relacionadas à escola têm grandes tendências a desenvolverem problemas psicológicos que
podem ser levados para o resto da vida, ou até mesmo problemas que surgem apenas na vida
adulta, resultantes de anos de humilhações, violências e estresse vivenciados no ambiente
escolar.
Ainda que questões de gênero tenham uma visibilidade cada vez maior nas sociedades
contemporâneas, não é raro que se observe, em diversos espaços sociais, a manutenção do
emprego das palavras gênero e sexo como se fossem sinônimos, diferenciando-as, quando
muito, da noção de orientação sexual1.
Refletir sobre as relações de gênero tornou-se algo cada vez mais necessário na
sociedade atual, em que diversos assuntos são pautados pelas caracterizações de feminino e
masculino, e por suas representações sociais. Em um mundo onde predominam contatos
mediados por uma tecnologia que se sustenta na imagem e no símbolo, não estranha a
manutenção do entendimento de que as pessoas devem corresponder seu gênero ao seu sexo
biológico e físico. Entendimento este, entretanto, que se mostra muitas vezes descompassado
com a realidade.
O sexo biológico e físico está classificado em relação ao órgão sexual, enquanto o
gênero, que corresponde a elementos da conduta da pessoa e que pode ser classificado em
feminino e masculino, resulta de uma concepção sócio histórica, pautada por determinantes e
por características associadas a um sexo ou outro.
Sabe-se que ao longo da história os meninos aprendiam desde cedo a assumir
responsabilidades de adultos; eram preparados para cuidar dos negócios da família e/ou para
dedicar-se aos estudos e ter uma boa carreira. A educação das meninas, em contra partida, era
pautada em ensinamentos para torná-las boas donas de casas, aprendendo desde cedo a serem
bem comportadas e obedecerem as regras. Esperava-se, delas, o interesse pela cozinha e a
arrumação da casa, a consciência de que nasceram para casar, ter filhos, cuidar do lar e da
família, e em subordinação aos seus maridos.
As mulheres só começaram a ser de certa forma reconhecidas quando, segundo
Confortin, (2003 apud SILVA, et. al. 2010), o processo de industrialização do século XIX
requisitou mão de obra para diversas áreas, sendo necessárias as mulheres para suprirem essa
demanda, e, assim, sua transformação em trabalhadoras assalariadas. Além da necessidade de
mão de obra, elas também eram requisitadas por aceitar salários bem menores em relação aos
salários recebidos pelos homens nas mesmas funções, e muitas vezes com carga horária
superior às exercidas pelo sexo masculino. Como resquícios, ainda é comum determinada
função ser citada como “trabalho de homem”, fazendo referência geralmente aos serviços
braçais e intelectuais, ou como “trabalho de mulher” ao se referir a funções com menos
complexidade ou relacionadas a cuidados e a serviços do lar.
1
Que também é abordada, recorrentemente, por uma perspectiva na qual pouco se considera o fato de não tratar-
se de uma “opção” – no sentido de escolha livre, voluntária.
O feminismo contemporâneo é um dos grandes responsáveis por buscar compreender
e desmistificar essas desigualdades de gêneros, e como isto está presente nas relações sociais.
Carloto (2008) destaca a importância de compreender que apesar dos estudos de gêneros
muitas vezes serem vistos como algo que busca analisar as condições das mulheres, a temática
não deve ser reduzida às questões das mulheres, tratando-se, antes, em um esforço de
compreensão das relações entre homem e mulher. Esta confusão se dá diante da
inferiorização do sexo feminino em relação ao masculino, que é questionado frequentemente
quando o assunto é gêneros.
A frase “não se nasce mulher, torna-se mulher.” se tornou uma referência na luta
contra a violência de gênero com as mulheres, e gerou grandes ponderações acerca do tema.
Cunhada por Simone de Beauvoir (1949), esta frase provoca reflexões sobre como vivemos
inseridos em uma cultura que já determina, no momento do nascimento, de que cor se deve
gostar, em quais profissões se devem seguir, quais sentimentos deveremos ter aflorados, e
como deveremos agir diante do mundo tudo isso determinado pela genitália, sem que seja
possível uma escolha. Além disso, as mulheres carregam um histórico social e cultural de
subordinação e obediência aos homens, porém esta realidade vem sendo mudada através de
muita luta para a conscientização da igualdade e respeito de gêneros, e da busca incansável
das mulheres pelos seus direitos igualitários e seu merecido respeito e reconhecimento na
sociedade. De acordo com Siqueira (2008) a discussão sobre gênero do ponto de vista da
construção cultural e social foi inaugurada em 1975 pela teórica e também feminista Gayle
Rubin, desde então se desenvolveu melhor o conceito de como a sociedade molda
culturalmente as pessoas para enquadrarem em seus gêneros de acordo com o seu sexo
biológico, e principalmente sobre como a mulher é condicionada a se posicionar inferiormente
ao homem.
O gênero é compreendido, assim, como “princípio relacional para a construção da
identidade” (COUTO, 2011, p.5), o que equivale a dizer que não é possível estudar o
feminino sem ter o masculino como perspectiva, já que ambos fazem parte de uma construção
a que chamamos de “identidade de gênero”.
A diferenciação entre homem e mulher também é muito questionada sobre o ponto de
vista emocional e na infância. Fávero (2010) questiona a naturalização de conceitos que
deveriam ser amplos a todas as pessoas, mas são distinguidos entre femininos e masculinos. É
o caso da expressão das emoções, em que se entende que as mulheres são livres para se
expressarem emocionalmente, ao contrário dos homens, que são muitas vezes repreendidos
até mesmo por chorarem. Dentro dessa mesma lógica estabelecida de forma sócio histórica,
está a relação em que a razão, potência, e a força, distinguem-se de emoção, fragilidade, e
vulnerabilidade, e que estes são pertencentes respectivamente ao homem e a mulher, e em
uma sociedade em que a racionalidade é mais valorizada que a emoção, isso justifica por que
muitas vezes o homem é visto como mais importante em relação à mulher para o meio social.
A falta de liberdade para se expressar ocorre de tal maneira que é muito comum
observar violências quando uma criança age em desacordo com o que se espera para seu
gênero. É o caso de meninos que sofrem bullying por demonstrarem ser mais sentimentais,
não demonstrarem agressividade, e/ou expressarem de modo mais meigo ou delicado seus
sentimentos; e o caso de meninas que também sofrem bullying por se mostrarem pouco
suaves ou mais agressivas ao que se espera para o sexo feminino, de modo a serem
discriminadas quando expressam uma agressividade natural, mas que é logo denominada
como “jeito de menino”. Tais situações são vistas desde bem cedo no convívio entre crianças,
reforçando a ideia de que elas já nascem e aprendem a concepção de “coisa de menino” e
“coisa de menina” naturalmente, e usam como parâmetros nas suas vivencias cotidianas, onde
as próprias crianças reproduzem a violência de gênero com os colegas.
No ambiente escolar é muito comum identificar essas definições de gênero. Alós
(2011) destaca a presença de alunos que diferem da maioria em algum sentindo, como os
meninos identificados como “mais sensíveis”, ou como alunas que se diferem das outras por
serem mais agressivas. A não aceitação de crianças que fogem dos estereótipos definidos dos
gêneros faz com que essas situações sejam vistas como problemas pelos educadores, que
buscam corrigir tais comportamentos. Ainda no ambiente escolar, é comum ver a
diferenciação de gênero em relação à violência, em que as agressões entre meninos são vistas
como algo normal, da natureza masculina, já a violência entre o sexo feminino é mais
repreendida, pois culturalmente violência não é coisa de menina. Este discurso se repete entre
educadores, funcionários da escola, e até mesmo os pais, ressaltando novamente como este
conceito está inserido e banalizado na sociedade.
Apesar do discurso muito comum de que brigas e agressões na escola são coisas
normais de crianças, já se sabe hoje em dia que violências físicas e verbais devem ser tratadas
com a seriedade que o problema exige, principalmente levando em conta todos os problemas
imediatos e posteriores aos dos atos violentos.
Para Ristum & Bastos (2014), as agressões podem resultar em três tipos diferentes de
consequências, sendo a física, a social, e a psicológica, que comumente se apresentam juntas,
de modo que uma consequência puxa a outra. Dentre esses três tipos, a de mais fácil
identificação é a violência física, seguida pela violência social, em que é notório também, por
exemplo, a exclusão da criança no grupo. A violência psicológica torna-se difícil de
identificar, ao ponto que muitas vezes a criança não recebe a devida atenção quando sofre
com o bullying, e as pessoas ao redor não conseguem identificar ou associar ao fato as
mudanças de atitude do aluno.
As consequências psicológicas podem surgir de forma imediata ou depois de um certo
período, podendo refletir muitas vezes na vida adulta da criança. É importante compreender
também que muitas características psicológicas podem ser motivadoras para que as crianças
se tornem agressoras ou vítimas. Entre grande parte das crianças que praticam o bullying,
Lopes (2005) destaca que é comum observar a agressividade vista pela própria criança como
qualidade, além da impulsividade, popularidade, autoestima elevada, e a satisfação em
humilhar o próximo; entre as vítimas, é comum observar a baixa autoestima, insegurança,
dificuldade em sociabilizar, e dificuldade nas relações entre pares no ambiente escolar. Já a
combinação da agressividade com a baixo autoestima resulta nos alunos que ao mesmo tempo
são vítimas e agressores, que ao se sentirem ridicularizados por sofrerem bullying reagem
tentando ridicularizar um outro colega de modo a se sentir melhor com isso.
As concepções sociais e culturais que acompanham as crianças desde o nascimento
refletem também no ambiente escolar, onde podemos observar como meninas e meninos são
tratados com diferenciação diante das situações de violência. Tais concepções refletem na
relação entre pares das crianças, principalmente quando pensamos no papel cultural que
diferencia homens e mulheres, em que o homem deve se mostrar forte e superior, e as
mulheres devem ser educadas e bonitas de acordo com os estereótipos de beleza. Isto pode ser
observado no modo em que os meninos se sentem na obrigação e no direito de se mostrarem
fortes e melhores que os outros, praticando o bullying para atingirem tal objetivo; já as
meninas buscam estar dentro de um padrão de beleza, não raro humilhando colegas que não
se encaixam nesse padrão, mas sempre agindo de uma forma discreta, caracterizando o
mobbiing, justamente para manter a boa aparência e a ideia de meninas que são bem educadas
e que não causam problemas no ambiente escolar, principalmente aos olhos dos educadores.
Assim como as formas de agressões se diferenciam entre meninos e meninas, as
consequências que ambos sofrem também são diferentes. Em pesquisa realiza em uma escola
pública da cidade de Uberaba, MG, Bonfim e Márques (2013) identificaram que entre as
meninas os maiores problemas estão ligados a aparência física, já que isto é o mais explorado
pelos autores do bullying. Quando a criança sofre, por exemplo, por ter o cabelo enrolado ou
estar acima do peso, isto passa a ser visto por ela como uma característica negativa, geradora
de problemas e responsável por sua não aceitação num grupo, fazendo com que ela, que nunca
havia visto como um problema tais características, queira mudar.
Os estereótipos que as alunas possuem no imaginário muitas vezes são estabelecidos
por padrões da mídia, em que é exaltado a beleza em pessoas loiras, de olhos claros, altas e
magras, características estas que não são tão comuns de na maioria dos ambientes escolares.
As humilhações que as meninas escutam por estarem fora desse padrão idealizado pode
resultar em diversos problemas psicológicos, gerando baixa autoestima, dificuldade de auto
aceitação, isolamento social por não se acharem merecedoras de pertencerem ao grupo, e
levando a consequências mais graves ainda, como a depressão, ansiedade, e aos distúrbios
alimentícios como a anorexia e bulimia.
No bullying entre meninos a agressão física é a mais comum, acompanhada também
de humilhações e agressões verbais. A vítima geralmente é mais fraca e menor que o agressor,
além de ter poucos amigos e não se relacionar tão bem no ambiente escolar. Toda esta
situação coloca a vítima em uma posição de inferioridade e de isolamento social, já que os
alunos espectadores possuem a tendência de se distanciar da vítima, como forma de evitar se
associarem e tornar-se alvos do aluno agressor também. Além de sofrer com o isolamento e o
complexo de inferioridade, a criança também passa a vivenciar um medo constante e com a
ansiedade diante do risco de sofrer novas agressões.
Além das consequências já citadas, Lopes (2005) elucida que muitas vezes a
autoestima da vítima já está tão abalada que ela se sente merecedora dos maus-tratos sofridos,
e justamente por isto não busca ajuda para o enfrentamento do problema, assim como a
vergonha e medo de não ser levado a sério, ou sofrer mais retaliações por parte dos
agressores. Lopes (2005) destaca que alguns fatores podem ser determinantes para os
problemas psicológicos que a criança pode sofrer. O tempo e regularidade em que as
agressões ocorrem está diretamente ligada com a intensidade das consequências a serem
sofridas. De imediato, além da tensão, o medo, o isolamento social, a ansiedade, e a
insegurança, a criança também pode ter queda no desenvolvimento acadêmico, já que o
ambiente escolar, que deveria ser visto como um lugar seguro para que a criança se
desenvolva da melhor maneira possível, passa a ser visto como um lugar hostil e palco de um
grande sofrimento que deve ser evitado
Como principais consequências de longo prazo, Lopes (2005) afirma que pessoas que
sofreram algum tipo de bullying durante a infância se tornam mais vulneráveis a
desenvolverem depressão e problemas ligados a baixa autoestima e comportamentos
antissociais na fase adulta.
O sofrimento do aluno vai além do ambiente escolar, se tornando algo presente em
todo seu cotidiano e em diferentes aspectos da vida. As consequências das agressões
vivenciadas interferem diretamente no modo de agir da criança, inclusive nas relações
familiares. Lopes (2005) cita que o comportamento dos pais diante da situação de bullying se
diferencia entre descrença e indiferença ou em reações de ira e inconformismo,
principalmente contra a escola. O sentimento de culpa e de incapacidade para impedir o
sofrimento dos filhos pode trazer um desconforto generalizado na familia, mas o grande
problema ocorre quando os pais não acreditam ou não dão importância para os relatos de
sofrimento dos filhos, fazendo com que a criança sinta-se traída e abandonada,
comprometendo a relação de confiança familiar.
Diante de todas as consequências já citadas, vale ainda ressaltar que em casos mais
graves de bullying vivenciado de forma extrema e/ou por anos, muitas vítimas tomam atitudes
drásticas, como tentativa de suicídio, ou em casos piores, a homicídios em massa que ocorre
no ambiente escolar.
Considerações finais
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