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TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO

BOLETIM TÉCNICO 04

Procedimentos de execução de
fachada aderida - Porcelanatos e Grês
Este Boletim Técnico tem por objetivo fornecer orientações gerais sobre
execução de fachadas com aplicação de placas em porcelanato (7,5x7,5 /
30x30 / 30x60 e 45x45 cm) e grês em pequenos formatos (5x15 / 7,5x7,5
e 9,5x9,5 cm). Estas orientações devem ser adequadas às condições reais

CÓDIGO BOT 04 da obra, uma vez que cada edifício possui um conjunto único de caracte-
rísticas e não substitui a elaboração de um projeto específico de
REVISÃO Versão 1
responsabilidade de um engenheiro ou arquiteto habilitado.

ÍNDICE [1]. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO

As recomendações aqui contidas aplicam-se para edifícios com as


[1]. Características da Edificação ..............................................1 seguintes características:

[2]. Ferramentas e Equipamentos ..............................................1


• Estrutura de concreto armado ou protendido de até 22
pavimentos;
[3]. Materiais ..........................................................................................2
• Obras com velocidade de execução compatível com os
[4]. Elaboração do Projeto ..............................................................4 parâmetros apresentados no item "7.2 Prazos para início do
assentamento" e "7.3 Prazos entre as etapas do revestimento"
[5]. Recebimento e Armazenamento dos Produtos..........8 deste texto;
• Alvenaria de blocos cerâmicos ou blocos de concreto;
[6]. Inspeção Visual ............................................................................9 • Chapisco e emboço industrializado ou tradicional aplicados por
meio de projeção manual ou mecânica e emboço de argamassa
[7]. Execução..........................................................................................9 de cimento e cal hidratada ou industrializada, que propicie
aderência conforme tabela abaixo e normas técnicas da ABNT.
[8]. Limpeza Final da Fachada ..................................................17 Na especificação dos materiais e na execução dos revestimentos
deve-se observar as recomendações e prescrições das normas
[9]. Glossário ........................................................................................18 técnicas brasileiras (ABNT) e normas técnicas internacionais (ISO,
ASTM, BSI, ANSI, etc.) onde necessário. Situações distantes destas
[10]. Documentos Complementares ........................................18 devem levar a uma consulta específica à Portobello.

[11]. Bibliografia ................................................................................18

Anexo 1 ................................................................................................19 [2]. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Para obter melhores resultados recomenda-se separar todos os


equipamentos a serem utilizados antes do início do trabalho.

Limpeza da base de assentamento:


Desempenadeira metálica com lado liso para raspagem do emboço,
escova de cerdas de aço, furadeira, lavadora de pressão.

Preparo da Argamassa Colante e do Rejunte:


Colher de pedreiro; Furadeira (máximo de 500 RPM); Extensão
elétrica; Haste helicoidal para misturar argamassa e rejunte; Balde
plástico para mistura da argamassa ou argamassadeira apropriada.

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Cortes de peças (Consultar BOT-09 de cortes): Placas cerâmicas:


Riscador manual de sapata com rodel de tungstênio; equipamento Verificar quantidades de acordo com o projeto de paginação de
de corte elétrico do tipo serra mármore com 13.000 RPM; disco revestimento de fachadas.
diamantado Bosch (ref. 9 617 085 485) ou Dinser (ref. MC1 ou
PC45) de 110 mm; lixa para ferro nº 60.
Argamassa Colante:
A argamassa colante utilizada para o assentamento de fachadas é
Assentamento: especificada de acordo com a tipologia da placa cerâmica que será
Lápis de carpinteiro; Linha de Nylon; Mangueira de nível; Régua utilizada (grês ou porcelanato) e altura do edifício. A tabela 03
metálica, esquadro metálico; Trena, metro; Desempenadeira apresenta uma sugestão de especificação de argamassas colantes
denteada; Martelo de borracha. para edifícios convencionais (caracterizados no item 1). Para casos
Observe na tabela 01 a indicação do tamanho dos dentes da não convencionais, consultar a Portobello.
desempenadeira em relação à área das placas. A tabela 02 indica o consumo médio de argamassa colante.

Área da superfície Área da superfície das placas Consumo de Argamassa


Dentes da desem- Técnica de
das placas cerâmicas (cm2) Colante
penadeira (mm) colagem
cerâmicas (cm2)
Até 100 4 a 6 Kg/m2
Até 100 8x8x8 - quadrada Simples
Entre 100 e 900 6 a 9 Kg/m2
Entre 100 a 900 8x8x8 - quadrada Dupla Colagem
Entre 900 a 2025 9 a 13 kg/m2
Entre 901 a 2025 10x10x10 - quadrada Dupla Colagem
Tabela 02 – Consumo de argamassa colante em relação à área da placa.
Acima de 2026 - Fixação Mecânica

Tabela 01 – Especificação dor dentes da desempenadeira de acordo com a área da


Argamassa de Rejuntamento:
placa. Tabela adaptada da NBR-13753: 1996.
Normalmente o rejunte é especificado de acordo com a placa
cerâmica, o ambiente e a base onde o revestimento será aplicado.
Rejuntamento: A tabela 03 apresenta uma sugestão de especificação de
Desempenadeira de borracha, esponja não abrasiva, panos secos. argamassas de rejuntamento para edifícios convencionais
(caraterizados no item 1). Para casos não convencionais, consultar
a Portobello.
Equipamentos de proteção individual: O consumo deste material dependerá das dimensões do
Capacete; Luvas de PVC; Máscara; Óculos de segurança; Protetor revestimento a ser utilizado e também da largura da junta. Observe
auricular; Sapato de obra / bota de segurança. o ANEXO-1 para definir o consumo de rejunte.

Nota: As especificações de marcas de ferramentas e equipa-


mentos são meramente sugestivas. Indicamos marcas em nossa
listagem por termos obtido melhores resultados com estes
equipamentos em testes no Laboratório de Aplicação de
Revestimentos da Portobello. O fato de especificarmos marcas
não impossibilita o assentador de utilizar equipamentos de
outras marcas de mesma qualidade.

[3]. MATERIAIS

A especificação correta dos produtos é fundamental e deve ser


realizado por profissionais habilitados de forma a obter bons
resultados funcionais e estéticos do revestimento cerâmico.

• Placas cerâmicas
• Argamassa Colante
• Argamassa de Rejuntamento Tabela 03 – Especificação de argamassas Portokoll para edificações convencionais.

• Água Limpa

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Tela metálica: Selante elastomérico:


Tela metálica eletrossoldada zincada a fogo. # 25x25 mm / ø 1,24 Selante elastomérico a base de uretano ou silicone com
mm ou ø 1,50 mm. capacidade de movimentação permanente de pelo menos 25% em
relação à largura da junta de controle.
Limitador para fundo de junta de movimentação (Tarugo): Especificação (ASTM 920 – Standard Specification for Elastomeric
Joint Sealants) - TIPO S, GRADUAÇÃO NS – CLASS 25, USO M / G
Limitador de seção circular para fundo de junta fabricado em
espuma de polietileno expandido. Verificar a compatibilidade química e durabilidade específica com
o fabricante.
O diâmetro do tarugo deve ser 20% superior a espessura da junta,
para que este fique comprimido o suficiente.
Na tabela 04 mostramos a relação entre a espessura da junta e o Nota: Alertamos que a especificação correta dos produtos é
diâmetro do tarugo de polietileno. fundamental e deve ser realizado por profissionais habilitados de
forma a obter bons resultados funcionais e estéticos do
revestimento cerâmico.
Espessura da junta de Diâmetro do limitador de
movimentação fundo de junta (Tarugo)
10 mm 12 mm
12 mm 14 mm
15 mm 18 mm
18 mm 20 mm
20 mm 25 mm

Tabela 04 – Espessura da junta x diâmetro do limitador de fundo de junta (Tarugo).

3.1. Argamassa de chapisco e emboço

Valores Para Fachadas com Valores Para Fachadas


Ensaios Recomedados Revestimento em Porcelanato com Revestimento em Observações Sobre o Ensaio
Aderido Grês Aderido

0,40 mpa – valor médio 0,30 mpa – valor médio Determinada em obra, sobre chapisco
Resistência de Aderência necessário necessário selecionado em condições reais de uso.
à Tração Direta – aos 28 dias 0,30 mpa – valor mínimo 0,20 mpa – valor mínimo Ensaio de acordo com a NBR 7.200 / 1998,
necessário necessário NBR 13.281 / 1995 e NBR 13.528 / 1995

0,80 mpa – valor médio 0,70 mpa – valor médio Determinada em obra sob condições
Resistência à Tração necessário necessário reais de uso.
Superficial – aos 28 dias 0,60 mpa – valor mínimo 0,50 mpa – valor mínimo Ensaio de acordo com a NBR 13.528 /
necessário necessário 1995 (sem corte no emboço)

Mínima de 5,0 mpa – valor Mínima de 4,0 mpa – valor Coeficiente de variação recomendável
Resistência à Compressão – necessário necessário não superior a 20%.
aos 28 dias Máxima de 10,0 mpa – valor Máxima de 8,0 mpa – valor Determinada de acordo com a NBR
necessário necessário 13.279 / 1995 e NBR 13.281 / 1995

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[4]. ELABORAÇÃO DO PROJETO

Com base no projeto de arquitetura, elabore o projeto de No projeto deve-se prever a localização das juntas de
revestimento de fachada. Neste deverá constar a especificação de movimentação da estrutura, bem como detalhamento de execução.
todos os produtos que serão utilizados na fachada, inclusive a Relacionamos na tabela 05 alguns parâmetros de normalização e
indicação da localização do início do assentamento. outros recomendados pela Portobello que devem ser considerados
No ato da compra dos produtos cerâmicos, confira sempre os no ato do projeto.
quantitativos e as paginações das áreas à serem revestidas. Procure
fazer medições em obra. Trabalhe com percentual de sobra, pois
Nota: Lembramos que é de responsabilidade do projetista da
produtos comprados em lotes diferentes podem apresentar
estrutura a localização e dimensionamento das juntas de
diferenças de tonalidade e calibre (tamanho). Faça também a
movimentação.
previsão de uma pequena quantidade para possível reposição
futura.

Recomendações Portobello1
Critérios para Projetos de Juntas NBR 13.755
Grês – Pequenos Formatos Porcelanatos até 45x45 ou 30x60

Parede – Pilar Necessário em todas


Reforço com tela4 ou Reforço com tela4 ou
Interface estrutura Platibanda Não faz menção específica junta conforme projeto junta conforme projeto
alvenaria3 Balanço Não faz menção específica de recomendações de recomendações
específico da Portobello5 específico da Portobello5
Viga / Laje Necessário em todas

Pele de vidro Usar selante específico para os dois materiais


Sempre que houver mu-
Interface com outros
Pintura e massa decorativa dança de revestimento Acabamento rejunte Acabamento rejunte
elementos3
ou material E-Flex P-Flex
Alvenaria aparente

Respeitar a posição e largura em


Junta estrutural NBR 13.755 mais preferência por perfil pré formado
toda a seção do revestimento

A cada 3 m ou pé direito A cada 3 m ou pé direito conforme projeto de


Espaçamento de junta horizontal
no fundo de vigas ou lajes recomendações especifico da Portobello

A cada 6 m nos planos de A cada 6 m nos planos de


fachada sem aberturas; 8 m fachada sem ou com aberturas
A cada 6 m e nos nos panos com aberturas e e 8 m em meias-paredes
Espaçamento de junta vertical3
cantos e quinas 12 m em meias-paredes con- conforme projeto de reco-
forme projeto de recomenda- mendações específico da
ções específico da Portobello Portobello

Não faz menção 15 mm de acordo com selante de poliuretano ou


Largura mínima
Seção da junta específica silicone e deformações7

Profundidade Espessura total do emboço Cerca de 1/3 ou 10 mm do emboço deve ser mantido

Tabela 05 – Parâmetros para localização de juntas de movimentação em fachadas revestidas com produtos cerâmicos.

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Notas:

1 - As recomendações de juntas de movimentação consideram a especificação correta de argamassas colantes e rejuntes conforme o ítem
3 deste boletim.

2 – A NBR 13.755 se aplica somente a placas cerâmicas com áreas de até 400 cm2. A Portobello adota recomendações próprias baseadas
em suas pesquisas, referências técnicas nacionais e internacionais e na prática de suas obras.

3 – As prescrições da NBR 13.755 para o posicionamento de juntas de movimentação e de dessolidarização levam a um excesso de juntas
que pode comprometer a estética e funcionalidade do revestimento.

4 – A NBR 13.755 prevê o uso de tela metálica apenas para o caso de sobre-espessura (acima de 25 mm) e combate à retração da argamassa.
A Portobello recomenda no Projeto de Recomendações de fachadas o uso de tela eletrossoldada de aço zincado a fogo com malha de
25x25 mm e diâmetro mínimo de 1,24 mm.

5 – O Projeto de Recomendações é um serviço oferecido aos clientes em compras com volume superior a 700 m2 de porcelanato e 1.500 m2
de grês.

6 – A prática mostra que o uso de perfis pré-formados colados com epóxi pelo próprio fabricante permite melhor desempenho e
durabilidade do tratamento das juntas estruturais.

7 – A prática mostra que juntas de movimentação com largura inferior a 15 mm dificultam a obtenção do fator de forma do selante e
podem prejudicar a manutenção da estanqueidade do tratamento.

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4.1. Detalhes Genéricos - Telas Metálicas e Juntas de controle

Mostramos a seguir alguns detalhes construtivos genéricos que devem ser observados na realização do projeto. Trata-se de detalhes
genéricos que devem ser adaptados para as particularidades de cada obra.

V IGA DE
1.5

CONCRET O
3

J HC
2

V IGA DE
CONCRET O
V Ã O DO
CA IXIL HO DE T A L HES 0 4 / 0 5
50
75
VARIÁVEL

25

25 50
75
A L V ENA RIA A L V ENA RIA
25 25
50

EMB OÇO
T EL A
MET Á L ICA
REV E S T IMENT O
25 2 5 CERÂ MICO
50
J HC DE T A L HES 0 4 / 0 5

DE T A L HE 0 1 CORT E A
T ELA S DE COMBA T E À FIS S URA ÇÃ O
E XEMPL O DE L OCA L IZAÇÃO E DIME NS ÕES

J UNT A S HORIZONT A IS DE CONT ROL E ( J HC)


L OCA L IZAÇÃ O

OBS : NÃ O COL OCA R T EL A MET Á L ICA ONDE


HOUV ER J UNT A DE CONT ROL E

3 cm
>5cm
T EL A MET Á LIC A T EL A MET Á L ICA
25

~ 150 cm
50

EMB OÇO EMBOÇO


1
3
25

V IGA DE
CONCRET O

DET A L HE 0 5
V IGA DE
CONCRET O
A L V ENA RIA

DET A L HE 0 4
REV EST IMENT O
~ 150 cm

CERÂ MICO
A L V ENARIA
A RA ME DE A ÇO
ZINCA DO
REV EST IMENT O
CERÂ MICO
PINO DE A ÇO

DET A L HE 0 2 DET A L HE 0 3
T EL A S DE COMB A T E À FIS S URA ÇÃ O T EL A S DE ES T A BIL IDA DE DO REV E S T IMENT O
POS ICIONA ME NT O POS ICIONA ME NT O E FORMA DE FIXA ÇÃ O

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EMBOÇO E MBOÇO

V IGA DE V IGA DE
CONCRET O CONCRET O
Y Y
T A RUGO DE T A RUGO DE
POL IET IL ENO 0.7 POL IET IL ENO .7

1.5 X
1.5 X
MÁ S T IQUE 2/ 1/ MÁS T IQUE 2/ 1/
3 3 3 3

A L V ENARIA 3 A L V ENA RIA


>5 c m
REV ES T IMENT O RE V ES T IMENT O
CERÂMICO CERÂMICO

DET A L HE 0 4 DET A L HE 0 5
J UNT A HORIZONT A L DE CONT ROL E J UNT A HORIZONT A L DE CONT ROL E
( EMBOÇO - ES PES S URA < 5 cm) ( EMBOÇO - ESPES S URA > 5 cm)

IMPORT A NT E X< Y IMPORT A NT E X<Y

PIL A R DE A L V ENA RIA PIL A R DE


CONCRET O CONCRET O
INTERIOR INTERIOR
3 3
2/ 1/

3
.7

1.5 EXTERIOR 2.5 1.5 EXTERIOR


T A RUGO DE
POL IET IL ENO 2 0 mm MÁ S T IQUE EMB OÇO EMBOÇO MÁ S T IQUE

DET A L HE 0 6 DET A L HE 0 7
JUNT A V ERT ICAL DE CONT ROLE - CONT ÍNUA J UNT A V ERT ICAL DE CONT ROLE - INT ERROMPIDA
PLANT A PLA NT A

3
A LV ENA RIA

EMBOÇO
EXTERIOR

JHC
INTERIOR
29.5 29.5 29.5 29.5 29.5 29.5 29.5 29.5 29.5 29.5

A RGAMA S S A DE
e

AS S ENT AMENT O
V Ã O DO
CA IXIL HO
e

PL ACA
CERÂMICA
e

DET A L HE 0 9
e
VARIÁVEL

EXEMPL O DE A S S ENT A MENT O NOS CA NT OS


e

PL A NT A
e
e

1
1
e

AL V ENA RIA
e

EMBOÇO
EXTERIOR

INTERIOR

JHC
A RGAMAS S A DE
AS S ENT AMENT O
3
DET A L HE 0 8
PL ACA
EXEMPLO DE MODUL A ÇÃ O DO RE V ES T IME NT O CE RÂ MICO CERÂ MICA
E POS ICIONA MENT O DA S J UNT A S HORIZONT A IS DE CONT ROL E ( J HC)
OB S : " e" S ERV E PA RA COMPENS A R A S V A RIA ÇÕE S DE OB RA DET A L HE 1 0
PA RA O PÉ DIREIT O DE 3 . 0 0 m, e = 3 .8 9 mm EXEMPL O DE A S S ENT A MENT O NOS CA NT OS
( S UGE ST Ã O PA RA E V IT A R O CORT E DA S PL A CA S CE RÂ MICA S) PL A NT A

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[5]. RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO Respeite o empilhamento máximo de 04 caixas para produtos


DOS PRODUTOS com dimensão igual ou inferior a 30x30 cm; 03 caixas para
produtos 45x45 cm e 11 caixas de grês pequenos formatos.
Os sacos de argamassa colante e de rejunte devem ser
Ao receber os produtos, deve-se conferir se os mesmos estão em estocados também sobre um estrado de madeira, distantes no
conformidade com o especificado em projeto, observando a mínimo 15 cm do piso e com um empilhamento máximo de 10
tonalidade e o calibre descritos na embalagem. Confira se os itens unidades, em local arejado e coberto. Na foto 03 é
e as quantidades contidos na Nota Fiscal são os mesmos apresentada a maneira correta da estocagem dos produtos
especificados em projeto. Ao receber os produtos, cheque os sobre o estrado de madeira.
seguintes itens:
Observe se há presença de sacos rasgados e também a validade
do lote. Se os sacos estiverem rasgados ou vencidos não utilize
o produto, pois este pode perder suas características químicas
Quantidade; e físicas.

Nome do produto;

Tonalidade;

Calibre;

Lote;
Foto 03 - CORRETO
Armazenamento de argamassa colante
e rejunte sobre o estrado de madeira.
Data de validade (para argamassas
colantes e de rejuntamento);
Foto 04 - INCORRETO
Armazenamento de argamassa colante
e rejunte diretamente sobre a base.
ATENÇÃO!

Guarde a nota fiscal, pois a garantia dos produtos é válida


somente com a apresentação da mesma.
Não empilhe os sacos de argamassa colante e de argamassa
de rejunte fora do estrado, pois podem absorver a umidade

ATENÇÃO!
do local e empedrar.
Os produtos devem ser armazenados em locais secos, arejados e Ao armazenar os produtos em obras com mais de um
cobertos. Coloque as caixas de porcelanato na vertical sobre um pavimento verifique com o projetista a possibilidade de
estrado de madeira, com o lado que contém as especificações para armazenamento de produtos nas lajes superiores, pois seu
fora, facilitando na hora de manusear o revestimento. As caixas de peso pode causar sobrecarga na laje.
grês (pequenos formatos) devem ser armazenadas na horizontal.

Foto 01: Forma correta de armazena-


mento das placas de
porcelanato ate 45x45

Foto 02: Forma correta de armazena-


mento das placas de grês
(pequenos formatos).

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[6]. INSPEÇÃO VISUAL

Anteriormente ao inicio do assentamento selecione o


equivalente a 5% das caixas de cada lote e monte um pano no
1ª SUBIDA DOS BALANCINS
chão com as placas cerâmicas. Faça uma inspeção visual do
Limpeza da base e eliminação de irregularidades
pano montado e procure identificar diferenças de cor, brilho e
Fixação superior externa das alvenarias
dimensões.
Colocação dos arames da fachada

1ª DESCIDA DOS BALANCINS


Execução do mapeamento da fachada
Aplicação do chapisco

Foto 05: Montagem do painel com


as placas para realização 2ª SUBIDA DOS BALANCINS
da inspeção. Taliscamento
Execução da primeira cheia caso necessário (e > 5 cm)
Foto 06: Avaliação do painel montado Fixação prévia das telas metálicas (opcional)
quanto a diferença de cor,
brilho e dimensões.

Constatada alguma não conformidade, não assente o produto 2ª DESCIDA DOS BALANCINS
e entre em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Colocação das telas metálicas sem fixação
Consumidor) da Portobello através do telefone 0800 Aplicação da argamassa
7045660.

3ª SUBIDA DOS BALANCINS


ATENÇÃO!

Produtos assentados que possuam defeitos aparentes que Controle de aceitação do emboço
poderiam ser observados anteriormente à sua aplicação não
são garantidos pela Portobello. Demais possíveis falhas de
vício oculto permanecem garantidas.

3ª DESCIDA DOS BALANCINS


Assentamento das placas cerâmicas

[7]. EXECUÇÃO

7.1. Planejamento 4ª SUBIDA DOS BALANCINS


Execução do rejuntamento
Limpeza do rejuntamento
Anteriormente ao início dos trabalhos faça um planejamento de Limpeza dos cortes no emboço (juntas de controle)
execução da fachada.
Segue a seguir uma sugestão de ciclos de balancim.

4ª DESCIDA DOS BALANCINS


Tratamento das juntas de controle
Limpeza final

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BOT 04

7.2. Prazos para início do assentamento 7.4. Espessuras mínimas de emboço

As deformações lentas e a retração do concreto são fenômenos Para garantir o desempenho dos revestimentos recomenda-se que
que podem introduzir grandes tensões nas vedações verticais e nos o emboço apresente as seguintes espessuras:
revestimentos, ocasionando trincas e fissuras. • Regiões externas sobre estrutura – espessura mínima de 15 mm.
Estes fenômenos apresentam grande amplitude nas primeiras • Regiões externas sobre alvenaria – espessura mínima de 20 mm.
idades do concreto. Por esse motivo quanto maior o tempo de
espera entre o término da execução da estrutura e o início da
execução do revestimento de fachada, menores serão as tensões Em situações particulares deve-se considerar:
induzidas nos revestimentos. • Desbaste da estrutura com apicoamento localizado nos pontos
Apresenta-se na tabela 06 os prazos mínimos que devem ser onde a houve deformação da fôrma.
respeitados anteriormente ao inicio da execução do revestimento. • Possibilidade de leve distorção na horizontal;
Todos os condicionantes devem ser respeitados. Possibilidade de alinhamentos intermediários, tomando partido da
arquitetura.

Término da execução da estrutura


60 dias
dos três últimos pavimentos
7.5. Limpeza da base e regularização
Término da elevação das alvenarias 30 dias das alvenarias
Término da fixação das alvenarias 15 dias
Esta etapa é normalmente realizada na primeira subida do
Tabela 06 – Prazos a serem respeitados para execução do revestimento. balancim. Tem como objetivo regularizar e remover da fachada
quaisquer materiais que possam prejudicar o desempenho dos
revestimentos.
É importante observar que para o início dos revestimentos de
fachada a estrutura do edifício deve estar totalmente executada. Sugerimos as seguintes etapas para limpeza e regularização da
A execução dos revestimentos sem o término da estrutura é uma base:
prática não recomendada pela Portobello.
Remoção de Excessos
Deve-se remover incrustações metálicas (pregos, fios e arames),
excessos de argamassa nas juntas da alvenaria, irregularidades,
7.3. Prazos entre as etapas de
restos de desmoldante, rebarbas de concretagem.
execução do revestimento
Preenchimento de depressões
Para que o revestimento exerça corretamente sua função é muito
Propõe-se realizar a regularização das alvenarias das fachadas,
importante que os prazos entre as etapas de execução do
preenchendo furos, rasgos e depressões localizadas (inclusive
revestimento sejam respeitados.
quebra parcial do bloco), falhas de concretagem e furos deixados
Na tabela 07 mostramos os prazos mínimos entre cada uma das pela forma (barras de ancoragem). Utilizar argamassa de cimento
etapas. e areia (1 volume de cimento para 3 volumes de areia).

Serviço Executado Serviço Anterior Limpeza da Estrutura


Emboço 03 dias após o chapisco A limpeza da estrutura de concreto convencional é realizada com
escovação manual, utilizando escova de aço com cerdas duras (ver
Assentamento das placas foto 05 e foto 06).
cerâmicas

Argamassa COM cal 21 dias após o emboço


Argamassa SEM cal 14 dias após o emboço

Rejuntamento das juntas


03 dias após o assentamento
de colocação

Tratamento das juntas


07 dias após o rejuntamento
de controle com selante
Foto 05: Remoção de incrustações Foto 06: Escovação manual com
metálicas. escova de cerdas de aço.
Tabela 07 – Prazos para execução do revestimento de fachada.

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BOT 04

Caso a estrutura seja em concreto de alto desempenho com Para chapisco sobre a alvenaria utilizar preferencialmente
módulo de deformação (Ec) maior que 25GPa e resistência à argamassa convencional com aplicação mecânica (projetada)
compressão (Fck) maior que 30MPa recomenda-se a utilização de como é mostrado na foto 07.
limpeza mecanizada (escova com cerdas de aço acopladas a
furadeira).
Após a escovação deve-se lavar a superfície do concreto para
remoção das sujidades e do material pulverulento. Lavar com água
limpa sob pressão acima de 1200psi a uma distância de no máximo
40 cm e abertura de leque entre 25º e 15º.

7.6. Especificação das argamassas Foto 07: chapisco projetado na alvenaria.


de emboço e chapisco
Respeitar cuidadosamente em ambos os casos, as prescrições de
A especificação da argamassa ideal depende das características da preparo, tempo de uso e espalhamento recomendadas.
obra. Deve-se fazer uma verificação da resistência de aderência
das argamassas a serem testadas sobre as superfícies de

ATENÇÃO!
assentamento. Cuidado para não usar Argamassa Colante no lugar de
Reservar uma área para teste, fazer a aplicação e após a cura Argamassa Adesiva para Estruturas (chapisco denteado).
realizar os ensaios para verificação da aderência.
Executar o chapisco e posteriormente o emboço em 2 áreas
distintas para a realização das primeiras avaliações experimentais 7.8. Execução do emboço
de resistência de aderência à base e resistência de aderência
superficial.
ORIENTAÇÕES
A definição inicial do tipo de chapisco e o método de limpeza
devem ser sempre baseados em ensaios de aderência realizados em Caso a espessura do emboço seja maior que 5 cm, aplicar em duas
obra, adotando-se uma amostragem mínima de 10 corpos-de- ou mais cheias.
prova, ora sobre a estrutura, ora sobre a alvenaria, em pelo menos
duas fachadas opostas entre si. Para uma única cheia:
As amostras devem ser executadas nas fachadas mais insolada e na Executar as mestras de acordo com o taliscamento.
menos insolada. A aplicação em cada uma delas deve ser de A argamassa deverá fixar-se imediatamente à base e a superfície
aproximadamente 4,50m2 (3,00 x 1,50 m), onde metade (1,50 x final deverá estar uniformizada e compactada.
1,50 m) deve estar sobre a estrutura a outra metade (1,50 x 1,50
m) sobre a alvenaria. Para mais de 1 cheia:
A mestra deverá ser executada na última cheia.
A cheia mais externa deve incorporar as telas metálicas de reforço
7.7. Execução do chapisco de forma contínua.
O intervalo entre cheias deverá ser de no mínimo 16 horas.
Durante a execução deve-se realizar uma inspeção visual no
chapisco a cada pavimento através de raspagem com espátula de PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO
aço para verificar a aderência ao substrato e a resistência Fazer a mistura da argamassa de acordo com as especificações.
mecânica. Caso o chapisco não esteja em boas condições deve ser Ao realizar a última cheia, executar as mestras.
reprovado e refeito.
Aplicar a argamassa de emboço preferencialmente com projetor.
Quando houver mais de uma cheia, atentar para a uniformização
Orientações prévia das cheias anteriores.
O chapisco deve ser executado na 1ª descida dos balancins, junto
com o mapeamento da fachada e necessariamente após o serviço
de limpeza (escovação e lavagem) concluído. O chapisco pode ser
aplicado com a base ainda úmida
Não se deve executar o chapisco quando a fachada estiver muito
quente devido à insolação direta.
Para chapisco sobre a estrutura, utilizar preferencialmente
argamassa adesiva industrializada aplicada com desempenadeira
denteada.
Foto 08: Aplicação do emboço manual. Foto 09: Aplicação do emboço projetado.

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Execução de fachada aderida - Porcelanatos e Grês
BOT 04

Sarrafear o revestimento de argamassa observando a consistência 7.9.1. Ensaio de aderência a base


adequada do material.
Segue abaixo a metodologia passo a passo para ensaios de
Promover o desempenamento grosso com desempenadeira de aderência a base.
madeira observando a consistência adequada do material para
evitar fissuras (ver foto 10).

Foto 11: Corte do emboço para realiza-


ção do teste de arrancamento
Foto 10: Acabamento do emboço na base.
manual com desempe-
nadeira de madeira.
Foto 12: Emboço cortado e colocação
de um apoio para que a pas-
tilha de ferro não escorregue,
saindo do local do ensaio.
Realizar a marcação da junta na camada de emboço ainda
fresco. Executar a locação com auxílio de um nível de
bolhas;
Efetuar o corte das juntas de controle conforme indicações
contidas no projeto. O corte deve ser feito com auxílio de um
frisador apropriado. Observar a geometria da junta definida no
projeto. Foto 13: Aplicação de massa plástica
para que a pastilha de ferro
adira no emboço.

7.9. Controles de aceitação do emboço


Foto 14: quantidade suficiente de
massa plástica na pastilha
de ferro.
Realizar 10 ensaios (sendo 6 de resistência de aderência à base e
4 de resistência superficial) num local aprovado na análise visual,
no revestimento aplicado há 14 (quatorze) dias, em uma das
fachadas do último pavimento, escolhida aleatoriamente.
A partir da fachada escolhida inicialmente, realizar uma nova
amostra (10 ensaios) no pavimento imediatamente inferior,
escolhendo a fachada adjacente no sentido horário.
Continuar a amostragem no sentido horário, descendo os Foto 15: Colagem da pastilha no em-
boço removendo os excessos
pavimentos em uma espiral. Assim serão realizados ensaios de cola das laterais.
em uma mesma fachada somente a cada 4 pavimentos,
sempre alternando as projeções dos balancins para a escolha
do local. Foto 16: Após secagem da massa plás-
Se os ensaios individuais de uma determinada posição em um tica, arrancamento com
Dinamômetro.
dado pavimento apresentarem valores abaixo dos recomendados
aos 14 (quatorze) dias, deve-se fazer novos ensaios (o mais
rápido possível) nos dois pavimentos adjacentes à posição
ensaiada. Se os valores se repetirem deve-se paralisar a produção
daquele balancim e verificar a causa do problema, bem como as
medidas de recuperação. Para isso consulte o projetista de
fachada.

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Execução de fachada aderida - Porcelanatos e Grês
BOT 04

7.9.2. Ensaio de aderência superficial TELA PARA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO


Segue abaixo a metodologia passo a passo para ensaios de Prevista em norma (NBR 13755) deve ser utilizada quando o
aderência superficial. revestimento for executado em mais de uma cheia. Tem o objetivo de
solidarizar as camadas de argamassa e de ancorar o emboço na
estrutura.
Este tipo de tela deve ser necessariamente fixada a cada 1,50 m,
tanto na horizontal quanto na vertical com pinos de aço galvanizado
cravados na estrutura de concreto e nas juntas de argamassas de
assentamento dos blocos. A tela deverá ser presa aos pinos por meio
de arame galvanizado, ficando posicionada necessariamente na 2ª
cheia. Observe o detalhe 03 no item 4.1 deste boletim.

Foto 17: Aplicação da massa plástica


TELA DE COMBATE À FISSURAÇÃO DO REVESTIMENTO
na pastilha para teste de Recomendada nos projetos da Portobello, esta tela é colocada para
arrancamento superficial
(emboço não cortado).
atuar como reforço (armadura) nos locais com risco de
aparecimento de tensões de tração. Não precisa ser fixada por
meio de cravação de pino. Ela deve ser colocada logo em seguida
Foto 18: Colagem da pastilha no
emboço removendo os
à aplicação da primeira camada de argamassa
excessos de cola das laterais. Deve-se atentar para que ela fique inserida dentro do corpo do
emboço. Esta é uma condição necessária para que a tela "trabalhe"
como reforço. Observe o detalhe 02 no item 4.1 deste boletim.

Foto 19: Pastilha de ferro assentada


sobre apoio (para não
escorregar).

Foto 20: Arrancamento com


Dinamômetro.
Foto 21: Aplicação da argamassa de Foto 22: localização da tela metálica
emboço sobre a tela metálica no emboço.
na fachada.
DETECÇÃO E ENSAIO DE LOCAIS COM RISCO POTENCIAL
Além dos ensaios de aceitação, pode-se fazer outras séries de
7.11. Preparo das argamassa colante
testes em locais com risco potencial de perda de aderência. A
ocorrência de manchas (coloração diferenciada caracterizada em e de rejuntamento
obra) de grande extensão e fissuras de retração na superfície do
emboço executado, por exemplo, podem indicar eventual perda de PROCEDIMENTO DE PREPARO
resistência superficial.
A mistura da argamassa colante deve ser efetuada com auxílio de
Após a identificação dos locais de risco potencial, deve-se testá- haste helicoidal acoplada a furadeira com rotação de no máximo
los pelo método da cravação e riscamento manual com um prego. 500 RPM. Recomenda-se a utilização de furadeira com gatilho que
Este procedimento é feito para verificação da penetração e permita controle da velocidade de rotação.
facilidade de riscamento da argamassa na região manchada. É um
É de suma importância que a mistura da argamassa seja efetuada
tipo de investigação simples e muito eficaz.
em recipiente plástico, pois caixotes de madeira absorvem a água
Confirmando-se a suspeita inicial, preparar na região de risco três da argamassa modificando suas propriedades. O recipiente deve
ensaios de aderência superficial para verificar o valor especificado. ser retangular formando ângulos retos, de modo que o assentador
Se todos os valores individuais estiverem abaixo do especificado possa retirar o material sem o auxílio da colher, e sim utilizando
providenciar remoção superficial e confirmação da baixa somente a desempenadeira.
resistência mecânica também no corpo do emboço.
Coloque a quantidade de água indicada na embalagem do produto
na argamassadeira. Adicione a metade da quantidade de pó
existente no saco da argamassa colante. Realize uma mistura
7.10. Colocação das telas metálicas inicial e adicione o restante do pó. Misture com auxílio da haste
helicoidal até formar uma pasta homogênea e sem presença de
grumos. Não é recomendado que o tempo de mistura seja muito
As telas metálicas são incorporadas aos revestimentos com dois prolongado, pois haverá incorporação de ar na argamassa colante
objetivos principais: dar estabilidade e reforçar o revestimento. e a mesma vai piorar suas características adesivas.

13 TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO P O R T O B E L L O


ATENÇÃO!
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Furadeiras domésticas podem passar de 2.000 RPM. O assentamento de porcelanatos em fachadas limita-se as
Rotações acima de 500 rpm irão comprometer o desempenho dimensões de 45x45 cm ou 30x60 cm. Para placas de 60x60 cm
da argamassa colante. e 60x120 cm deve-se utilizar a técnica de fachada ventilada.
Para maiores informações sobre esta entre em contato conosco
através do e-mail duvidastecnicas@portobello.com.br.
Deve-se obter contato integral entre a placa e a argamassa
de forma a permitir a maior extensão de aderência
(superfície realmente aderida) possível.
Observe na tabela 01 a indicação correta de desempenadeira
denteada para execução do assentamento de fachadas.
Todos os substratos devem ser ásperos, estruturalmente firmes e
isentos de sujeiras.
O bom substrato deve aceitar a penetração de água. Um teste
Foto 23: Furadeira 500 RPM com
haste helicoidal. prático é de borrifar a superfície com água. Se a água for
absorvida, entre 20 e 60 segundos, teremos uma boa aderência.
Não iniciar o assentamento em substratos saturados ou logo
Foto 24: Preparo da Argamassa após chuvas prolongadas. Neste caso, esperar pelo menos 24
Colante - mistura do pó com horas.
a água no recipiente plástico.
Após período de insolação intensa e prolongada a parede pode
ser levemente borrifada com água com uso de um nebulizador
ou brocha. Este procedimento pode ser adotado caso o substrato
esteja impregnado com muita poeira.
O tempo em aberto (tempo de secagem inicial) da argamassa
colante não pode ser ultrapassado. Ele varia de acordo com a
Foto 25: Mistura da Argamassa Co-
lante com a haste helicoidal absorção de água do substrato e principalmente das condições
acoplada na furadeira. climáticas. Para determinação do tempo em aberto indicamos a
realização de um teste rápido e prático, o "Teste do Dedo".

Deixe descansar por 10 minutos, misture novamente e utilize a


massa. Mexa ocasionalmente durante o uso, mas nunca adicione “TESTE DO DEDO”
mais água à mistura. Verifique com o fabricante o tempo de pote
Dê um toque com o dedo na argamassa espalhada na base,
da argamassa colante.
se esta esmagar e grudar bem no dedo, está em condições
A mistura da argamassa de rejuntamento é semelhante a mistura de uso.
da argamassa colante, porém deve-se utilizar uma haste helicoidal
Quando realizado o teste e a argamassa colante esmagar
própria para mistura de rejuntes. Verificar com o fabricante o
e não sujar ou sujar pouco o dedo, significa que o tempo
tempo de pote da argamassa de rejunte.
em aberto está esgotado e a aderência está prejudicada.
Não indicamos o fracionamento dos sacos de argamassa de rejunte Neste caso retire toda a argamassa da base e espalhe
e argamassa colante. Quando realizar a mistura deve-se preparar novamente. O material retirado da base não poderá ser
um saco inteiro. reaproveitado.

7.12. Assentamento da placa cerâmica

ORIENTAÇÕES PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS


Para placas de grês com dimensões de 5X15 cm / 7,5x7,5 cm ou
10x10 cm pode-se empregar a técnica da colagem simples, que
consiste na aplicação de apenas uma camada de argamassa
colante no substrato.
As placas de porcelanato com dimensão superior a 30x30 cm Foto 26 - CORRETO - Cordão da
argamassa amassado e sujou o dedo,
devem ser assentadas com a técnica de dupla colagem, que tempo em aberto não vencido.
consiste em aplicar argamassa colante na base de assentamento e
no tardoz da placa. O objetivo da dupla colagem é permitir um
maior contato entre a placa e a argamassa colante,
proporcionando maior aderência possível.

14 TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO P O R T O B E L L O


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BOT 04

PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO Após o deslizamento da placa cerâmica até o local correto,


De acordo com a sugestão de subidas e descidas dos balancins o promover a percussão das placas com um martelo de borracha.
assentamento das placas cerâmicas será realizado na 3ª descida. Quando utilizar placas com tonalidades claras, percutir com
Indica-se colocar uma régua metálica para auxiliar que as placas martelo de borracha branco. Nas placas de grês pequenos
não sofram um escorregamento exagerado. A régua deve ser formatos deve-se bater com o martelo de borracha sobre pedaço
colocada em um local pré-determinado para que não ocorram de madeira para que as placas fiquem alinhadas.
mudanças na paginação da fachada. O nivelamento da régua é
essencial.

Foto 31: assentamento grês cerca


de 2 cm do local exato.

Foto 27: Verificação do nivelamento


da régua metálica anterior-
mente à fixação. Foto 32: Percussão das placas com
martelo de borracha sobre
pedaço de madeira.
Foto 28: Fixação da régua metálica
para início do assentamento.

Aplicar a argamassa colante primeiramente com o lado liso da


desempenadeira formando um ângulo de aproximadamente
30º. Ao aplicar a argamassa no emboço, force-a para que o Foto 33: Aplicação da argamassa
colante no tardoz da placa
material penetre no substrato. de porcelanato.
Logo após passe o lado denteado com inclinação aproximada de
60º formando os cordões. Deve-se deixar a desempenadeira Foto 34: Assentamento da placa de
sempre com material suficiente para promover a obtenção de porcelanato cerca de 2 cm
da localização exata.
cordões regulares.

Dica: Espalhar os cordões na vertical diminui a perda de Após posicionamento final da placa cerâmica e secagem inicial da
material ( foto 30). argamassa colante (de 20 a 40 minutos) proceder a limpeza das
juntas de assentamento e juntas de controle, retirando o excesso
de material de modo a deixar a junta livre para a posterior
aplicação do rejunte. Usar uma escova de nylon de cerdas macias
com formato que facilite a retirada sem esforço extra. Evitar o
tradicional "palitamento" (retirada do excesso de material com
pedaço de madeira) que além de improdutivo pode deslocar a
placa de sua posição.
Após a limpeza das juntas providenciar a imediata limpeza da
superfície das placas com o auxílio de um pano seco e limpo.
Foto 29: Argamassa colante sendo
espalhada com o lado liso
da desempenadeira.

Foto 30: Assentador formando os cor-


dões de argamassa colante
com desempenadeira
denteada.

Assentamento das placas: as placas devem ser posicionadas a


pelo menos 2 cm de sua posição final de modo que ao ajustá-la o Foto 35: Limpeza das juntas de colo- Foto 36: Limpeza da superfície das
assentador promova um deslizamento, favorecendo o cação com escova de cerdas. placas com pano limpo.
espalhamento da argamassa colante no tardoz da placa. Observe
as fotos 31 e 34.

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7.13. Controle durante a execução Espalhe a argamassa de rejunte com o auxílio de uma
desempenadeira de borracha a 45º do plano do revestimento,
fazendo movimentos contínuos na direção diagonal às juntas de
Verificar ao longo de toda a execução o preenchimento adequado assentamento. Exercer pressão suficiente para forçar o material ao
do verso das placas, retirando algumas de forma aleatória. O ideal interior das juntas, preenchendo-as completamente.
é que sejam analisadas uma a cada 20 placas assentadas.

Foto 39: Aplicação do rejunte com


desempenadeira de borracha 45º.
Foto 37 - CORRETO
Cordões de argamassa colante
completamente esmagados.
Passar novamente a desempenadeira de borracha sem argamassa,
de modo a retirar o excesso de material que ficou depositado sobre
Foto 38 - INCORRETO a superfície do revestimento cerâmico.
Cordões da argamassa colante
não esmagados por completo. Após a secagem inicial da argamassa de rejuntamento (cerca de 20
minutos) realizar a limpeza usando espuma macia umedecida em
água limpa. Passar a espuma leve e continuamente, de modo a retirar
apenas o filme de material opaco da superfície do revestimento
Cada assentador deve ser avaliado pelo menos duas vezes ao dia, cerâmico, sem danificar o rejuntamento recém executado.
em horário aleatório. Em dias muito insolados ou com vento forte,
a amostragem deve ser ampliada. A cada verificação pelo menos
três placas devem ser observadas.
Constatando-se problemas (extensão de aderência inferior a 100
% da área do tardoz) duas vezes, consecutivas ou não, o
assentador deve ser encaminhado para treinamento.

7.14. Aplicação da argamassa de rejuntamento


Foto 40: Limpeza do excesso de rejunte
com esponja e água limpa.

ORIENTAÇÕES
A argamassa de rejuntamento não deve ser usada em áreas que Limpar, também, as juntas de controle, retirando todo o material
serão expostas a ácidos, bases, solventes concentrados e nem como de rejuntamento que ali penetrou, de modo a deixar a junta
juntas de dilatação estrutural ou de movimentação. completamente limpa para a posterior aplicação do limitador de
A aplicação da argamassa de rejunte não deve iniciar antes de 72 fundo de junta e o selante. Usar uma escova de nylon de cerdas
horas do término do assentamento das placas. Deve-se aguardar macias com formato que facilite a retirada sem esforço extra.
este período para que a argamassa colante passe pelo período de Esperar novo período de secagem e refazer a limpeza, desta vez
secagem inicial. com um pano seco e limpo para obter a aparência natural do
As juntas de assentamento devem estar completamente limpas e revestimento cerâmico. Não se recomenda frisar o rejuntamento
secas, inclusive livres de excesso de poeira. Em situações de clima de fachada.
muito seco (umidade relativa abaixo de 50 %) pode-se burifar
água levemente.

PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO
Remover quaisquer impurezas da superfície do revestimento
cerâmico e do interior das juntas.
Molhar levemente as placas antes de rejuntar, tornando o processo
de aplicação do rejunte mais fácil.
Foto 41: Limpeza do filme de rejunte
sobre a placa com pano seco.

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Execução de fachada aderida - Porcelanatos e Grês
BOT 04

7.15. Execução das juntas de controle Cortar a ponta do tubo de selante num ângulo de 45°, para uma
melhor aplicação do produto. Aplicar o selante com pistola
ORIENTAÇÕES própria, preenchendo todo o espaço entre o limitador de fundo de
junta e a superfície do revestimento.
As juntas de controle devem ter profundidade suficiente para que
possam exercer sua função. Recomenda-se que estas juntas Frisar a junta com auxílio da extremidade arredondada da parte
tenham profundidade de 2/3 (dois terços) da espessura da inferior da embalagem do cartucho do selante, de forma que a
camada de emboço, conforme indicado nos detalhes 04 e 05 face externa da junta tratada fique ligeiramente côncava. Passar a
contidos no item 4.1. extremidade do cartucho em movimento de rotação, de modo a
eliminar o excesso do produto, evitando o contado do selante
O interior da junta deve ficar completamente limpo para inserção
retirado com o selante da junta. O frisamento também pode ser
do limitador de fundo de junta (tarugo de polietileno).
feito com a ajuda de uma espátula, que pressionada contra a junta
Deve-se especificar a espessuras das juntas superiores a 15 mm e produz uma superfície arredondada.
espessura do selante superiores a 6 mm.
Sempre observar a geometria da junta definida no projeto de
revestimento.

PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO
Fazer a limpeza da junta com um compressor de ar, aspirador de
pó ou escova de nylon após o endurecimento do substrato e
imediatamente antes da aplicação do limitador de fundo de junta.
Utilize uma espátula para remover possíveis excessos de argamassa
colante ou de rejuntamento.
Inserir o limitador de fundo de junta no interior da junta de modo
a deixar a profundidade adequada para a aplicação do selante.
Observe na tabela 04 a relação entre a largura da junta e a
Foto 46: Aplicação do selante Foto 47: Frisamento do selante com
espessura do tarugo que deve ser utilizado. no interior da junta. a parte inferior do tubo.
Quando a profundidade do corte não permitir a inserção do
tarugo, aplicar fita adesiva de papel no fundo do corte.
Após alguns minutos, retirar com cuidado as fitas das bordas,
evitando qualquer contato com o selante recém aplicado. Impedir
o contato até o endurecimento final, observando o prazo
recomendado.

Foto 42: Limpeza do interior da junta Foto 43: Colocação do tarugo


de movimentação. de polietileno.
Foto 48: Remoção da fita crepe das Foto 49: Junta finalizada.
bordas da junta.
Proteger as bordas das juntas com fita adesiva de papel. A fita
deve proteger a borda das placas cerâmicas para que o selante
cubra somente uma pequena faixa do esmalte. Esse cuidado é
necessário para que haja total vedação da junta. [8]. LIMPEZA FINAL DA FACHADA

Para a realização da limpeza final da obra indicamos os


procedimentos descritos no INT 10.

Foto 44: Controle da profundidade Foto 45: Proteção das bordas com
da junta após inserção fita crepe.
do tarugo.

17 TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO P O R T O B E L L O


Execução de fachada aderida - Porcelanatos e Grês
BOT 04

[9]. GLOSSÁRIO

Aderência: Aderência de um material à outro. A aderência efetiva Revestimento cerâmico: Conjunto formado pelas placas
deve ser obtida entre argamassa e o chapisco, entre a peça cerâmicas, pela argamassa de assentamento e pelo rejunte. (NBR
cerâmica e o adesivo e entre o adesivo e seu suporte (concreto ou 13816)
revestimento argamassado). Selante: Material que possui propriedades adesivas e coesivas para
Aderência mecânica: Interação entre duas superfícies na qual o formar um vedo. Serve para selar juntas e torná-las estanques ao
material adesivo mantém as partes juntas através de ar, água, sujeira e calor.
intertravamento mecânico. Tardoz: O verso da peça cerâmica. Face da placa cerâmica que fica
Argamassa colante ou adesiva: Material empregado para o em contato com a argamassa de assentamento.
assentamento de placas cerâmicas, cujo ligante principal é o Tempo de pote: – É o tempo em que se pode utilizar a argamassa
cimento Portland. Ela pode ser mono ou bi – componente colante após realizada a mistura de água ao pó. Normalmente esse
dependendo de como o polímero promotor de aderência é tempo é de duas horas
utilizado, pó ou líquido respectivamente.
Tempo em aberto: Intervalo de tempo durante o qual a
Calibre: Faixas de tamanho de placas cerâmicas. Por exemplo: 197 argamassa colante aplicada na parede permanece capaz de aderir
mm – 198 mm; 198 mm – 199 mm; 199 mm - 20 mm. (NBR à peça cerâmica a ser aplicada. Normalmente esse tempo varia de
13816). Na Portobello utiliza-se para o porcelanato os calibres P4 10 a 30 minutos dependendo do tipo de argamassa colante e das
e M5; e para os demais produtos o P4, M5 e G6. condições ambiente.
Camada de impermeabilização: Tipo de camada intermediária Teste de percussão: - tipo de avaliação para verificar o nível de
cuja função é promover a estanqueidade do piso, impedindo a aderência das placas cerâmicas à base. Este teste é realizado
ascensão da umidade do solo e inibindo a formação de percutindo a peça e observando presença de sons ocos.
eflorescências, ou infiltração de águas superficiais. (NBR
Teste do dedo: - avaliação expedita para verificar o tempo em
13753:1996)
aberto da argamassa colante. Toca-se o dedo na argamassa para
Contrapiso: Camada de argamassa à base de cimento e areia sobre verificar se a mesma ainda é capaz de se aderir a ele (sujá-lo).
a qual são assentadas as placas cerâmicas com argamassa colante.
Ela tem a função de corrigir a base em um ou mais dos seguintes
aspectos: regularização da base, correção da cota e/ou do caimento
do piso, impermeabilização, embutimento de canalizações, isolação [10]. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
térmica ou separação entre a base e o contrapiso.
BOT 09 – Cortes;
Desempenadeira: Instrumento de pedreiro, feito em madeira, metal
INT 10 – Manutenção de Fachadas.
ou plástico, usado para distribuir e aplainar a massa sobre a base.
Desempenadeira de borracha: Desempenadeira fabricada com
borracha sintética não porosa, utilizada na aplicação de rejunte
sem riscar o piso. [11]. BIBLIOGRAFIA
Desempenadeira Denteada: Desempenadeira fabricada com NBR 13.755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com
chapa de aço e cabo de madeira, dotadas de dentes regularmente placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante -
espedaçados, utilizada para espalhar o material de assentamento Procedimento. ABNT - Dez 1996.
sobre a base e formar cordões contínuos de altura regular que
NBR 13.818 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação
facilitam a aplicação da peça cerâmica e evitam o desperdício de
e métodos de ensaios. ABNT
material. Os dentes podem ser encontrados nos formatos quadrado
e circular (para pisos). NBR 14.082 - Argamassa colante industrializada para
assentamento de placas cerâmicas - Execução do substrato-padrão
Dupla colagem: Técnica de assentamento de peças cerâmicas que
e aplicação de argamassa para ensaios. ABNT
consiste no espalhamento de duas camadas de argamassa colante,
uma no tardoz da peça, outra na superfície da base suporte do NBR 14.084 - Argamassa colante industrializada para
revestimento, com o objetivo de maximizar a aderência. assentamento de placas cerâmicas - Determinação da resistência
de aderência à tração. ABNT
Espaçadores: peças com dimensões definidas colocadas entre as
placas para a realização e controle das juntas. NBR 14.081 - Argamassa colante industrializada para
assentamento de placas de cerâmicas - Requisitos.
Junta de assentamento: Espaço regular entre duas placas
cerâmicas adjacentes. (NBR 13753:1996) NBR 14.083 - Argamassa colante industrializada para
assentamento de placas de cerâmicas - Determinação do tempo
Juntas de movimentação: Espaço regular cuja função é subdividir
em aberto. ABNT
o revestimento do piso para aliviar tensões provocadas pela
movimentação da base ou do próprio revestimento. (NBR NBR 7.200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de
13753:1996) argamassas inorgânicas – Procedimento. ABNT – Dez. 1998.
Rejuntamento: Processo de preenchimento das juntas de A.R. - Argamassa à base de cimento Portland para rejuntamento
colocação de um revestimento cerâmico com argamassa de de placas cerâmicas - Requisitos e métodos de ensaios. ABNT.
rejunte.

18 TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO P O R T O B E L L O


Execução de fachada aderida - Porcelanatos e Grês
BOT 04

ANEXO 1
Consumo de Argamassa de Rejuntamento

Formato Esp. Largura da Junta (mm)


cm x cm mm 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
5.0 x 10 7.5 1,17 1,52 1,86 2,19 2,50 2,80 3,09 3,36 3,63 3,88 4,13
7.5 x 7.5 6.1 0,85 1,11 1,37 1,61 1,84 2,07 2,29 2,50 2,70 2,90 3,09
10 x 10 7.5 0,84 1,10 1,35 1,60 1,84 2,07 2,30 2,52 2,73 2,94 3,14
15 x 15 8.0 0,59 0,78 0,97 1,15 1,33 1,51 1,68 1,85 2,01 2,18 2,34
15 x 30 8.0 0,45 0,59 0,73 0,87 1,01 1,14 1,28 1,41 1,54 1,67 1,79
20 x 20 7.5 0,42 0,55 0,69 0,82 0,94 1,07 1,20 1,32 1,44 1,56 1,68
20 x 25 8.0 0,40 0,53 0,65 0,78 0,90 1,02 1,14 1,26 1,38 1,50 1,61
20 x 30 8.0 0,37 0,49 0,61 0,72 0,84 0,95 1,06 1,18 1,29 1,39 1,50
20 x 40 9.0 0,38 0,50 0,62 0,74 0,86 0,97 1,09 1,20 1,32 1,43 1,54
25 x 25 10.0 0,43 0,57 0,71 0,84 0,98 1,11 1,24 1,37 1,50 1,63 1,76
30 x 30 8.0 0,30 0,39 0,49 0,58 0,68 0,77 0,86 0,95 1,04 1,13 1,22
30 x 40 8.8 0,28 0,38 0,47 0,56 0,65 0,74 0,83 0,92 1,01 1,09 1,18
30 x 60 10.0 0,27 0,36 0,45 0,54 0,63 0,72 0,80 0,89 0,98 1,06 1,14
40 x 40 9.0 0,25 0,33 0,41 0,49 0,57 0,65 0,73 0,81 0,89 0,97 1,04
45 x 45 8.5 0,21 0,28 0,35 0,42 0,48 0,55 0,62 0,68 0,75 0,81 0,88
50 x 50 10.0 0,22 0,30 0,37 0,44 0,51 0,58 0,65 0,73 0,80 0,87 0,93
60 x 60 10.0 0,18 0,24 0,30 0,36 0,42 0,48 0,54 0,60 0,66 0,72 0,78
60 x 120 13.0 0,18 0,24 0,30 0,36 0,42 0,47 0,53 0,59 0,65 0,71 0,76

Tabela 07 Consumo de rejunte E-Flex Portokoll


em Kg/m2 em relação à espessura do revestimento
e largura da junta.

Formato Esp. Largura da Junta (mm)


cm x cm mm 1 1,5 2 2,5 3 4 5
5.0 x 10 7.5 0,36 0,54 0,71 0,88 1,04 1,36 1,66
7.5 x 7.5 6.1 0,26 0,39 0,52 0,64 0,76 0,99 1,22
10 x 10 7.5 0,26 0,38 0,51 0,63 0,75 0,98 1,21
15 x 15 8.0 0,18 0,27 0,36 0,44 0,53 0,70 0,87
15 x 30 8.0 0,13 0,20 0,27 0,33 0,40 0,53 0,65
20 x 20 7.5 0,13 0,19 0,25 0,31 0,37 0,49 0,61
20 x 25 8.0 0,12 0,18 0,24 0,30 0,35 0,47 0,58
20 x 30 8.0 0,11 0,17 0,22 0,27 0,33 0,44 0,54

20 x 40 9.0 0,11 0,17 0,22 0,28 0,34 0,44 0,55

25 x 25 10.0 0,13 0,19 0,26 0,32 0,38 0,51 0,63

30 x 30 8.0 0,09 0,13 0,18 0,22 0,26 0,35 0,44

30 x 40 8.8 0,09 0,13 0,17 0,21 0,25 0,34 0,42

30 x 60 10.0 0,09 0,14 0,19 0,23 0,28 0,37 0,46

40 x 40 9.0 0,07 0,11 0,15 0,19 0,22 0,30 0,37

45 x 45 8.5 0,06 0,09 0,13 0,16 0,19 0,25 0,31

50 x 50 10.0 0,08 0,12 0,16 0,20 0,23 0,31 0,39

60 x 60 10.0 0,05 0,08 0,11 0,14 0,16 0,22 0,27

60 x 120 13.0 0,05 0,08 0,11 0,13 0,16 0,21 0,27

Tabela 08 Consumo de rejunte P-Flex Portokoll


em Kg/m2 em relação à espessura do revestimento
e largura da junta.

19 TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO P O R T O B E L L O


TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE REVESTIMENTO
BOLETIM TÉCNICO 04

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