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Dyego Assis – História do Brasil

I Reinado (1822-1831)
Período Regencial (1831-1840)
II Reinado (1840-1889)
I Reinado (1822-1831)
A INDEPENDÊNCIA: O PROCESSO

•Quem “participou”?
Grandes Proprietários de terra e
grandes comerciantes.
•O que mudou?
 Liberdade no comercio e
autonomia administrativa.
 Permanência da escravidão
Africana e das Condições de vida da
classe pobre.
BRASIL IMPÉRIO – PRIMEIRO
REINADO (1822-1831)

•Reconhecimento Internacional:
EUA (1824);
Portugal e Inglaterra (Europa);
Tratado de 1810 e o fim da
escravidão;
Igualdade de comercio para
alguns países;
BRASIL IMPÉRIO – PRIMEIRO
REINADO (1822-1831)

•Assembleia Constituinte (1823):


Conservadores (José Bonifácio)
Partido Brasileiro
Liberais (Joaquim Gonçalves
Ledo) Partido Brasileiro
 Partido Português;
O PROJETO CONSTITUCIONAL

•Imperador de um só Reino;
•Não Permitia ao imperador:
Controlar as forças Armadas;
Dissolver a câmara dos Deputados;
•Centralização do Poder;
•Eleições em dois graus;
•Proibição dos Portugueses em cargos
de representação pública;
CONSTITUIÇÃO DE 1824 (25 DE
MARÇO)

•Apóio do Partido Português;


•Os três poderes e Moderador:
Executivo (Ministros);
Legislativos (Senadores 800 Mil e
Deputados 400 Mil);
Judiciário;
Poder Moderador:
Padroado Régio
•Sistema de Votação em dois Graus:
Paróquia 100 Mil réis;
Província 200 Mil réis;
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
(1824)

•Motivos da revolta:
Autoritarismo:
Dissolução da Assembleia.
Expulsão de Deputados.
Censura.
Constituição Imposta.
Crise na agricultura:
Queda dos preços: Açúcar e Algodão.
•Líder e participantes de destaque:
Cipriano Barata e Frei Caneca.
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
(1824)

•Ceará, RN, Paraíba.


•Ideais liberais e abolicionistas.
Confederação do Equador
(República Federalista).
•Motivos de seu fracasso:
Abandono das Elites locais.
•Repressão ao movimento:
Tropas imperiais.
Frota mercenária.
•Morte dos revoltosos (Frei Caneca).
GUERRA DA CISPLATINA (1825-1828)

•Colônia do Sacramento (Espanha X


Portugal);
•(1816) D. João incorpora a Província
Cisplatina.
•Falta entendimento de Unidade por
parte dos habitante da província;
•João Antônio Lavalleja – Líder;
•Argentina + Cisplatina (Províncias
Unidas do Rio da Prata) X Brasil;
GUERRA DA CISPLATINA (1825-1828)

•Acordo mediado pela Inglaterra:


•Nem Brasil, nem Argentina
•República Oriental do Uruguai;
•O Estado Tampão;
FIM DO PRIMEIRO IMPÉRIO

•Pedro, “o Impopular”: os motivos que


levaram o imperador a não ser querido
Forte oposição;
Fechamento da constituinte;
(1824) Constituição;
Violência contra os confederados;
Crise econômica (Banco do Brasil
– 1829);
CRISE DO IMPÉRIO
•Morte de D. João VI (1826);
•Golpe de Estado (D. Miguel)
•Política interna:
Liberais = Todos os motivos já
citados;
Moderadores = “Legislativo Forte”
Partido Português = Unificação
(BR+PT);
RESUMO E CRISE
•Economia:
Importação: “Facilitada em 1810”;
Exportação (Baixa dos Preços);
Dívida Externa;
•Conflitos Políticos:
Morte de Líbero Badaró (Jornalista
e forte opositor ao Governo);
Opinião Pública culpa Pedro I.
Noite das garrafadas a volta de
Petrópolis;
Período Regencial (1831-1840)
AS REGÊNCIAS
•O príncipe herdeiro de apenas 5 anos de idade;
Inconstitucionalidade (1824);
•A Regência Trina:
Eleição de três membros pela Assembleia
Geral (Senado e Câmara dos Deputados) até
que o príncipe herdeiro atingisse a maioridade.
•A Regência Trina Provisória:
Nicolau de Campos Vergueiro (liberal
moderado);
José Joaquim Carneiro Campos (representante
dos restauradores);
Brigadeiro Francisco de Lima e Silva (dos mais
conservadores do Exército);
REGÊNCIAS E CRISE
•A Regência Trina Permanente:
 Deputado José da Costa Carvalho (moderado)
 João Bráulio Muniz
 Brigadeiro Francisco de Lima e Silva
 Como ministro da justiça, é nomeado o Padre
Diogo Antônio Feijó.
•Criação da Guarda Nacional – 1831;
•Revoltas Provinciais:
Revoltas oriundas de uma crise social, política
e econômica.
•Economia:
Açúcar antilhano, fumo, eva mate e o couro;
Crescimento da divida externa do país;
1834 MORTE DE D. PEDRO I
•Nova cena política:
Progressistas (defendiam o diálogo com os revoltos)
Regressistas (defendiam a repressão as revoltas).
•Ato Adicional e o “avanço Liberal”:
Substituição da Regência Trina pela Regência Una.
Os deputados detinham poder constitucional;
Liberdade administrativa regional;
•Regência Uma de Diogo Antônio Feijó (liberal) 1835
renuncia em 1837:
Motivos que o levaram a renuncia:
Os conflitos separatistas;
Isolamento político;
Falta de recursos;
REVOLTA DOS ESCRAVOS MALÊS
(1835)

•As noites de 24 para 25 de Janeiro


[Salvador]
•Movimento dos escravos muçulmanos
(malês), que se organizaram com a
proposta de libertação de todos os
escravos africanos que pertencessem à
religião islâmica.
•Escravos pertencentes às etnias hauçá,
igbomina e Picapó:
As experiências de combate que
tiveram anteriormente na África;
REVOLTA DOS ESCRAVOS MALÊS
(1835)

•Queriam fim do catolicismo,


•O assassinato e o confisco dos bens de todos
os brancos e mulatos,
•A implantação de uma monarquia islâmica
•A escravização de todos que não fossem
muçulmanos (independentemente de sua raça)
•Tinham o objetivo também de divulgar sua
religião e “conquistar” seus direitos.
•Invasão dos engenhos de açúcar e a
libertação dos escravos muçulmanos.
•A revolta foi rápida e duramente reprimida
pelos poderes constituídos,
SABINADA (SALVADOR – BAHIA)

•Motivada por conflitos e questionamentos sobre a


centralização monárquica e introduzindo questões
sobre o federalismo republicano.
•Manifestação contra os portugueses:
Comércio
Cargos administrativos, políticos e militares.
•Todo esse ambiente de questionamento culminou
com a renúncia do regente Diogo Antônio Feijó, que
não foi capaz de controlar as revoltas.
•Médico e jornalista Francisco Sabino liderava o
movimento pela formação de um estado republicano
na Bahia;
•República Baiana, no dia 7 de novembro de 1837;
Breve rompimento com o governo imperial;
SABINADA (SALVADOR – BAHIA)

•A província, então, negaria qualquer regência e só


responderia ao Imperador Dom Pedro II, quando
tivesse idade suficiente para assumir seu cargo.
•Tomada do Forte de São Pedro:
Combate por parte do Governo Provincial
enviando tropas do exército.
Os soldados representantes do governo,
contudo, acabaram aderindo ao movimento dos
revoltosos.
•Aproximadamente quatro meses de república;
•Não foi apoiado pela classe mais baixa da
sociedade, os escravos, e nem pelas elites:
Mantendo-se característico da classe média
urbana.
SABINADA (SALVADOR – BAHIA)

•A repressão isolou a cidade de


Salvador e o ataque causou a morte de
mais de cinco mil pessoas
•Alguns dos líderes morreram durante o
ataque do Governo Imperial, mas
Francisco Sabino ficou preso na
Fazenda Jacobina, em Mato Grosso;
•Já outros líderes conseguiram escapar
e integraram, mais tarde, a Revolução
Farroupilha;
CABANAGEM (PARÁ – 1835-1840)

•Classe Pobre (negros, índios e


mestiços);
•Tomar a província na ideia de mudar
sua condição de extrema miséria;
•Os fazendeiros (oportunistas);
•Revolta em Belém;
•Falta de organização;
•Confronto com as tropas imperiais;
BALAIADA (MARANHÃO - 1838)

•No início do século XIX, a população


maranhense era composta de escravos
e de sertanejos miseráveis:
O controle da região estava nas
mãos de proprietários rurais e
comerciantes.
Políticos conservadores tentaram
aumentar os poderes dos prefeitos.
BALAIADA (MARANHÃO - 1838)

•A revolta popular transformou-se em um


movimento que foi capaz de mobilizar a
classe marginalizada da sociedade.
•Grupo de vaqueiros liderados por
Raimundo Gomes invade uma cadeia para
libertar alguns companheiros.
Invasão ajudada pela Guarda
Nacional;
Controle local pelos vaqueiro e guarda
nacional;
BALAIADA (MARANHÃO - 1838)

•A Balaiada representou a luta popular contra


as desigualdades e injustiças da sociedade da
época (sociedade escravista).
•Duas facções: cabanos (conservadores) X
bem-te-vis (liberais):
Dois partidos pertencentes à classe alta
do Maranhão
•Toda a agitação que a revolta beneficiou os
bem-te-vis;
•Julho de 1839 os balaios tomaram a vila de
Caxias (segunda cidade da Província do
Maranhão).
BALAIADA (MARANHÃO - 1838)

•Bem-te-vis e cabanos começaram a se


unir para dar início à repressão contra os
balaios.
•Como primeira medida, o novo presidente
pagou os atrasos aos militares,
reorganizou as tropas e começou a atacar
e a cercar os redutos balaios
•A anistia decretada em agosto de 1840,
provocou a rendição imediata de cerca de
2500 balaios.
GUERRA DOS FARRAPOS (RIO
GRANDE DO SUL - 1835 – 1845)

•Reivindicações:
Pagar menos impostos;
Queriam que o governo central
aumentasse as taxas alfandegárias sobre o
charque (carne-seca), o sebo e o couro;
Uruguai e Argentina (mão-de-obra livre);
•Ideais Federalistas;
•Em 1834, nas eleições para assembleia
provincial, os federalistas eram a maioria e isso
dificultou as relações com o presidente da
província (nomeado pelo imperador).
GUERRA DOS FARRAPOS (RIO
GRANDE DO SUL - 1835 – 1845)

•Bento Gonçalves X Duque de


Caxias:
República Rio Sul Grandense
República Juliana (SC)
•O Rio Grande do Sul se rendeu,
mas, conseguiram que as taxas
alfandegárias sobre o charque
fossem aumentadas.
AS REGÊNCIAS UNA E O FIM DAS
REGÊNCIAS

•A Segunda Regência Una


(conservadores) Pedro de Araújo Lima
1837.
•A Lei Interpretativa do Ato Adicional de
1834, aprovada em maio de 1840,
representa um retrocesso para os
liberais, que, sem saída, articulam o
Golpe da Maioridade.
Lançaram uma campanha popular
pró-maioridade de Dom Pedro.
II Reinado (1840-1889)
Contexto Geral (Introdução)

• Estabilidade Política (Fim das


Revoltas Fragmentadoras);
• “Crescimento” da economia;
• Modernização;
• “Troca” da mão-de-obra agrícola;
• Geopolítica latino-americana;
O Golpe da Maioridade (1840)

• “O Clube” (Progressistas/Liberais);
• Pedro de Alcântara, Pedro II:
 Nova, “velha”, cena política;
 Liberais no poder (Política
Protecionista contra o capital Inglês);
 Pedro II e a volta do Poder Moderador;
Aspectos políticos

• Liberais vs Conversadores;
• Parlamentarismo brasileiro :
 Conselho de Ministros  direito de
escolher os ministros;
• Gabinete de conciliação:
 Permuta entre os dois partidos;
 Troca a cada ano;
Aspectos políticos

• Liberais: profissionais liberais


urbanos, latifundiários ligados a
produção para o mercado interno
(áreas mais novas).
• Conservadores: grandes
comerciantes, latifundiários
ligados ao mercado externo,
burocracia estatal.
Aspectos econômicos

• Maior exportador de café


do mundo:
 Manutenção do modo de
produção agrícola
PLANTATION*²;
 Fim da escravidão + imigração
europeia;
Aspectos econômicos

• Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de


cultivo. Início no final do século XVIII.
Latifúndio escravista tradicional, sem
inovações técnicas.
• Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início
aproximadamente a partir de
Tecnologicamente mais avançado.
Introdução do trabalho de imigrantes
paralelamente ao escravismo. “Terra
Roxa”.
Vale do Paraíba e Oeste paulista
PLANTATION*²

• Monocultura;
• Latifúndios;
• Exportação;
• Mão de obra escrava;
Aspectos econômicos

• Sem industrialização:
 Tratado de aliança comércio e
navegação (Brasil-Inglaterra,
1810);
vs
 Tarifa Alves Branco:
30% sem similar nacional
60% com similar nacional;
Aspectos econômicos

• Fim da Escravidão  “Migração”


europeia (1847-1857) alemães,
suíços belgas:
 Formação da população brasileira;
 Darwinismo Social (teoria do
branqueamento);
 Troca da mão de obra agrícola;
 Fazendas no sul e em São Paulo;
 A passagem e o sistema de barracões
(Sistema de Parceria);
A Lei de Terras (1850)
• Terras sem registro = “devolutas”
(pertencentes ao Estado).
• Regularização mediante a compra de
registro.
• Consequências:
 Pequenos proprietários perdem suas terras;
 Concentração de terras nas mãos de grandes
latifundiários;
 Imigrantes e escravos libertos sem acesso a terra;
 Mão de obra barata e numerosa para grandes
latifundiários;
POLÍTICA EXTERNA
Conflitos platinos
• Causa básica: controle da navegação
na Bacia do Prata.
• Situação no URUGUAI (partidos
rivais):
 Blancos – estancieiros, interior, pró-ARG;
vs
 Colorados – comerciantes, Montevidéu, pró-
BRA.
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
Situação no URUGUAI

• 1864 Guerra contra Aguirre (URU –


Blanco):
 BRA invade o URU, depõe Aguirre e
coloca em seu lugar o colorado
Venâncio Flores.
Equilíbrio no Prata é rompido. Aguirre
tinha acordo com o líder paraguaio
Solano López.
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
Situação na ARGENTINA

• Buenos Aires X Interior:


 Buenos Aires: Rosas (apoiado pelos Blancos
do URU).
 Interior (Corrientes e Entre-Ríos): Urquiza
(apoiado pelos Colorados do URU e pelo
Brasil).
 1850: Guerra contra Oribe (Blancos) e Rosas:
BRA invade URU e ARG e depõe seus
governantes.
Assumem um Colorado no URU e
Urquiza na ARG.
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

• Maior conflito armado da América


Latina.
• Antecedentes PAR: sem dívida
externa, sem analfabetismo, miséria
ou escravidão, com indústrias,
estradas de ferro, universidades,
telégrafo, exército desenvolvido,
governado ditatorialmente por Solano
López.
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

• Causas:
 PAR sem saída para o mar
(anexações no BRA e ARG);
 “Mau exemplo” – oposição inglesa ao
projeto paraguaio*;
 Rompimento de relações diplomáticas
com o BRA (represália a invasão do
URU e deposição de Aguirre);
 Invasão paraguaia ao MT e ARG
(1865);
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

TRÍPLICE ALIANÇA (BRA + ARG +


URU) X PAR
• ING: retaguarda (empréstimos);
• Consequências PAR: 600 mil
mortos (99% dos homens), dívidas,
perdas territoriais.
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

O MASSACRE DA POPULAÇÃO
PARAGUAIA
POPULAÇÃO SOLDADOS
PAÍS
(1864) (1864)
10 milhões BRASIL 18 mil
1,5 milhão ARGENTINA 8 mil
300 mil URUGUAI 1 mil
800 mil PARAGUAI 64 mil
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

• BRA: endividamento, fortalecimento


político do exército, crise do
escravismo e do Império.
• ING: afirmação de interesses
econômicos na região.
POLÍTICA EXTERNA Conflitos platinos
A Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

• BRA: endividamento, fortalecimento


político do exército, crise do
escravismo e do Império.
• ING: afirmação de interesses
econômicos na região.
POLÍTICA EXTERNA
A Questão Christie (1863 – 1865)

• Rompimento de relações diplomáticas


entre BRA e ING.
• Causas: Roubo de carga de navio inglês
naufragado no RS (ING exige indenização);
• Prisão de marinheiros ingleses no RJ
(ING exige desculpas);
• W. D. Christie (embaixador inglês no
Brasil) aprisiona 5 navios brasileiros no
porto do RJ a título de indenização;
• BRA paga indenização mas exige
desculpas da ING por invadir porto do RJ.
POLÍTICA EXTERNA
A Questão Christie (1863 – 1865)

• Arbítrio internacional de Leopoldo I (BEL)


favorável ao BRA;
• BRA rompe relações diplomáticas com a
ING;
• ING desculpa-se oficialmente em 1865.
Fim da escravidão
Bill Aderdeen (1845)

• Lei inglesa que valia para tudo o


“mundo”;
• O interesse da Inglaterra era
aumentar o mercado consumidor;
• A lei proibia o tráfico de negros no
Oceano Atlântico sul e norte;
• Dava direito da Inglaterra julgar os
comandantes dos navios negreiros
em terras inglesas;
Fim da escravidão
Lei Eusébio de Queirós (1850)

• Fim definitivo do tráfico negreiro no Brasil


(principalmente nas regiões de plantio de
café);
• Cerca de 200 mil escravos foram mandados do
nordeste para o sudeste (plantações de café);
• Entre 1864 e 1874 (em SP) o número de
escravos passou de 80 mil para 175 mil;
• Os escravos de proprietários mais pobres
foram vendidos para os mais ricos;
• Havia um medo por parte dos políticos de
ocorreu um racha no país como ocorreu nos
EUA;
Fim da escravidão
Lei do Ventre Livre ou Rio Branco (1871)
• Filhos de escravas nascidos a partir da data da
lei seriam livres;
• O proprietário poderia entregar o “rebento” ao
Estado e ganhar uma indenização ou obrigar a
criança a trabalhar dos 7 ao 21 anos;
• A lei ocasionou uma inquietação entre os
escravos;
• Os senhores passaram a enfrentar o problema
do progressivo envelhecimento da população
escrava, que não poderia mais ser renovada.
O fim da escravidão se tornou questão de tempo
e muitos jornais e políticos pregavam a ideia do
abolicionismo;
Fim da escravidão
Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885)

• Concedia liberdade aos escravos


com mais de 60 anos;
• A idade avançada era coisa rara
entres os escravos;
• Apenas escravos de casa
chegavam a esta idade;
• Muitos não tinham para onde ir
após a liberdade;
Fim da escravidão
Lei Áurea (13 de maio de 1888)

• Fim total da escravidão;


• Assinada pela princesa Isabel (o
pai estava na China);
• O Ceará é a primeira província a
libertar os escravos ainda em
1884;
“Declara extinta a escravidão no Brasil. A princesa imperial regente em
nome de Sua Majestade o imperador, o senhor D. Pedro II, faz saber a
todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela
sancionou a lei seguinte:
Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.”

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