Você está na página 1de 52

Neva Tiago Maga Moisés

Automação Residencial Utilizando Controle Remoto


Licenciatura em Informática, minor em Engenharia de redes

Universidade Pedagógica

Nampula

2018
Neva Tiago Maga Moisés

Automação Residencial Utilizando Controle Remoto

Monografia de Licenciatura apresentada ao departamento


da ESTEC, Delegação de Nampula, para obtenção do grau
académico de Licenciatura em informática minor em
Engenharia de Redes

Supervisor:

Prof. Dr. Sidónio Cipriano Turra

Universidade Pedagógica

Nampula

2018
iii

Índice

1.1 Lista de figuras ............................................................................................................... vi


2 Lista de tabelas ..................................................................................................................vii
3 Lista de Siglas e abreviaturas ...........................................................................................viii
3.1 Declaração de Honra ...................................................................................................... ix
3.2 Dedicatória....................................................................................................................... x
3.3 Agradecimentos .............................................................................................................. xi
3.4 Resumo ..........................................................................................................................xii
3.5 Abstract .........................................................................................................................xiii
3.6 Epigrafe ........................................................................................................................ xiv
1. Capitulo I. Procedimentos Metodológicos ........................................................................ 15
1.1. Introdução ...................................................................................................................... 15
1.2. Estrutura do trabalho ..................................................................................................... 16
1.3. Delimitação do tema ...................................................................................................... 17
1.4. Justificativa .................................................................................................................... 17
1.5. Problematização............................................................................................................. 17
1.5.1. Questão Norteadora ................................................................................................... 18
1.6. Hipóteses ....................................................................................................................... 18
1.6.1. Hipótese básica .......................................................................................................... 18
1.6.2. Hipótese secundária ................................................................................................... 18
1.7. Objetivos........................................................................................................................ 18
1.7.1. Objetivo Geral ............................................................................................................ 18
1.7.2. Objetivos Específicos ................................................................................................ 19
1.8. Metodologia de Pesquisa ............................................................................................... 19
1.9. Técnica de Recolha de Dados ........................................................................................ 19
1.9.1. Questionário ............................................................................................................... 20
1.10. Universo e amostra .................................................................................................... 20
1.10.1. População alvo ........................................................................................................... 20
1.10.2. Amostras .................................................................................................................... 20
2. Capitulo II: Fundamentação teórica .................................................................................. 21
2.1. Sistema .......................................................................................................................... 21
2.2. Automação ..................................................................................................................... 21
2.3. Microcontrolador ........................................................................................................... 23
2.3.1. Arduíno ...................................................................................................................... 23
2.3.2. Plataforma Arduíno .................................................................................................... 24
2.3.3. Hardware do Arduíno ................................................................................................ 24
2.3.4. Software do Arduíno .................................................................................................. 25
2.3.5. IDE do Arduíno ......................................................................................................... 25
2.3.6. Arquitetura de Comunicação do Arduíno .................................................................. 26
2.3.7. Estrutura do Arduíno ................................................................................................. 26
iv

3. Tecnologias ....................................................................................................................... 26
3.1. Astah Community........................................................................................................... 26
3.1.2. UML -Unified modeling Language ............................................................................ 27
3.1.3. Diagrama de caso de uso ........................................................................................... 27
3.2. Linguagem Usada na Programação do Arduíno ............................................................ 27
3.2.1. O porque de usar a Linguagem C?............................................................................. 27
3.3.1. Porque usar Java? ...................................................................................................... 28
3.5. SketchUp ....................................................................................................................... 28
3.5.1. O porque do SketchUp? ............................................................................................. 28
3.6. Proteus ........................................................................................................................... 29
3.7. Sensores ......................................................................................................................... 29
3.7.1. Sensores Analógico ............................................................................................ 29
3.7.2. Sensores Digital .................................................................................................. 29
3.7.3. Tipos de sensores ................................................................................................ 30
3.8. Atuadores ....................................................................................................................... 31
3.9. Conexão Wireless .......................................................................................................... 31
3.9.1. Rede Wifi.................................................................................................................... 31
4. Capitulo III: Tecnologias e ferramentas usadas ................................................................ 32
5. Capítulo IV: Metodologias de desenvolvimento do sistema ............................................. 33
5.1. Metodologias de desenvolvimento ágeis ....................................................................... 33
5.1.1. Modelo XP ................................................................................................................. 33
5.1.1.1. Porque Usar XP ...................................................................................................... 33
5.1.1.2. Valores ................................................................................................................... 34
5.1.1.3. Simplicidade ........................................................................................................... 34
5.1.1.4. Feedback ................................................................................................................ 34
5.1.1.5. Coragem ................................................................................................................. 34
5.1.1.6. Respeito .................................................................................................................. 34
5.1.2. Princípios Básicos do XP ........................................................................................... 34
6. Capitulo V: Desenvolvimento do Sistema ........................................................................ 35
6.1. Levantamento e análise dos requisitos Funcionais ........................................................ 35
6.1.1. Requisitos Funcionais ................................................................................................ 35
6.2. Eventos do Sistema........................................................................................................ 36
6.3. Ambiente de desenvolvimento da Aplicação do Sistema .............................................. 36
6.4. Modelagem .................................................................................................................... 36
6.4.1. Casos de uso............................................................................................................... 37
6.4.2. Diagrama do Processo de Negocio ............................................................................ 37
6.4.3. Diagrama de caso de uso ........................................................................................... 37
6.5. Descrição de casos de uso detalhada ............................................................................. 37
v

6.6. Diagrama de classe ........................................................................................................ 39


7. Desenvolvimento ............................................................................................................... 40
7.1.1. Desenvolvimento do Sistema..................................................................................... 40
7.1.2. Maquete Eletrónica .................................................................................................... 40
7.1.3. O desenvolvimento da maquete tridimensional impresso ......................................... 40
7.2.1. Controlo de Iluminação ............................................................................................. 44
7.2.2. Controlo do Portão ..................................................................................................... 44
7.2.3. Controlo da Temperatura ........................................................................................... 44
7.2.4. Controlo da Agua ....................................................................................................... 44
7.2.5. Tela de Ajuda ............................................................................................................. 44
8. Capitulo VI: Conclusão ..................................................................................................... 45
8.1. Recomendações ............................................................................................................. 46
8.2. Sugestões ....................................................................................................................... 46
Referencia Bibliografia............................................................................................................. 47
Apêndice ................................................................................................................................... xv
vi

1.1 Lista de figuras


Figura 2: Plataforma de Desenvolvimento do Arduíno; ........................................................... 24
Figura 3: IDE da plataforma Arduíno; ..................................................................................... 25
Figura 4: Arquitetura de Comunicação utilizada;..................................................................... 26
Figura 1: Diagrama de Blocos de uma cadeia de funcionamento do Arduíno; ........................ 26
Figura 5: Sinal Analógico;........................................................................................................ 29
Figura 6: Sinal Digital; ............................................................................................................. 30
Figura 7: Sensor de Magnético; ................................................................................................ 30
Figura 8: Sensor de Temperatura; ............................................................................................ 30
Figura 9: Sensor de Incendio; ................................................................................................... 31
Figura 10: Diagrama de processo de negócio do sistema; ....................................................... 37
Figura 11: Diagrama de caso de uso do sistema;...................................................................... 37
Figura 12: Diagrama de classes do sistema; ............................................................................. 39
Figura 13: Maquete tridimensional eletrónica em pequena escala 3D; .................................... 41
Figura 14: Login da Aplicação; ................................................................................................ 42
Figura 15:Tela Principal ........................................................................................................... 42
Figura 16: Tela de controlo da Agua; ....................................................................................... 42
Figura 17:Tela de Portão; ......................................................................................................... 42
Figura 18: Tela de Controlo de Iluminação; ............................................................................. 43
Figura 19: Tela de Temperatura Ambiente; ............................................................................. 43
Figura 20:Tela de Ajuda; .......................................................................................................... 43
Figura 21:Placa de circuito depois de ser limpada com palha-de-aço;..................................... xv
Figura 22:Placa do circuito antes de ser trabalhada; ................................................................ xv
Figura 23: Processo de furacão da placa; ................................................................................. xv
Figura 24: Processo de transferência térmica; .......................................................................... xv
Figura 25: Fase da instalação elétrica da casa; ......................................................................... xv
Figura 26: Fase da Construção da Maquete; ............................................................................ xv
vii

2 Lista de tabelas
Tabela 1:Caraterísticas Básicas do Arduíno Mega 2650; ........................................................ xvi
Tabela 2: Tabela de eventos do sistema; .................................................................................. 36
Tabela 3: Descrição de caso de uso Autenticação dos usuários; .............................................. 38
Tabela 4: Descrição de caso de uso controlo dos Dispositivos; ............................................... 38
viii

3 Lista de Siglas e abreviaturas

AC - carregador
API - Application Programming Interface
Bluetooth - Tecnologia para transmissão de dados utilizando rede sem fio
CBSE - Component-Based Software Engineering
GNU - General public license
IDE - Integrated Development Environment
KIS - keep it simple
PWM – Pulse Width Modulation
QoS - qualidade de serviço
RAD - Desevolvimento Rapido de Aplicacao
RUP - Rational Unified Process
RUP - Processo Unificado Racional
SGBD - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
UML - Linguagem unificada de modelação
USB - Universal Serial Bus
V - Volt
WEB - World Wide Web
XP - eXtreme Programming
Wi-fi - Tecnologia para transmissão de dados por rede sem fio
MIT – Instituto de Tecnologia Massachusetts
ix

3.1 Declaração de Honra


Declaração

Declaro que esta monografia de Licenciatura é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do(s) meu(s) supervisor(es), o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas
estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Nampula, ao 16 de novembro de 2018

___________________________________

(Neva Tiago Maga Moisés)


x

3.2 Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família. Principalmente agora em que estão todos muitos felizes
por esta conquista, que sempre acreditaram em meu potencial, me deram forças para lutar e
coragem para vencer e nunca desistir.
xi

3.3 Agradecimentos
Em primeiro lugar agradeço a Deus, pela oportunidade de concluir o curso. Em seguida gostaria
de agradecer por ter uma família maravilhosa, unida e batalhadora, que sempre esteve presente
no meu dia-a-dia me incentivando, aconselhando e me dando forças para continuar.

Ao Prof. Dr. Sidónio Cipriano Turra orientador do presente trabalho. Sem o qual não seria
possível a realização do mesmo, um grande exemplo de dedicação impar e inigualável.

Por ter encontrado e conhecido pessoas maravilhosas que com o passar do tempo se tornaram
grandes amigos, amigos esses que sempre me ajudaram a encarar as dificuldades, que sempre
estiveram comigo nos momentos bons e difíceis.

Aos meus amigos e colegas pelo incentivo e estímulo pelas palavras de conforto e carinho
quando se fez necessário.

Aos docentes do curso de Informática da Universidade Pedagógica de Moçambique, obrigado


pela paciência, amizade oferecida ao longo da minha formação e pela importante participação
no conhecimento adquirido ao longo da formação.
xii

3.4 Resumo

O uso das tecnologias de informação se faz cada vez mais presente na vida do ser humano no
seu cotidiano, em vários setores atualmente estão sendo feitos vários estudos para facilitar o
manejo das tecnologias para as residências. A proposta deste trabalho foi de compreender os
conceitos de sistema de automação residencial, usando a plataforma Arduíno e o uso de
sensores para o monitoramento de grandezas físicas. O presente trabalho vem responder a
seguinte questão: Como fazer o controlo remoto dos equipamentos elétricos e eletrónicos numa
residência? Incorporando o microprocessador Arduíno junto com uma aplicação web ao
sistema elétrico e eletrónico na residência; Este projeto tem como objetivo: Desenvolver e
implementação um sistema de informação baseado na web para responder com as dificuldades
de controlo das residências, esperasse com o sistema aumentar rapidez da informação solicitada
e processada, Aumentar a rapidez na tomada de decisão, já que a informação estará facilmente
disponível. Cientificamente a pesquisa têm uma importância na medida em que poderá
proporcionar um estudo sistemático e vai contribuir na parte científica, isto é mais obras onde
os próximos pesquisadores podem consultar quando se trata do mesmo assunto. Vai despertar
os proprietários das residências o quanto é importante a implementação da automação nas
residências. Garantir aos futuros moradores a QoS (qualidade de serviço), e segurança de
manterem a residência estável. Resultados esperados: uma aplicação web que cumpra com os
seguintes requisitos: Garantir segurança e integridade da informação, Baixo custos, Facilidade
de acesso aos dispositivos Garantir conforto, Controlo, Economia, Flexibilidade e versatilidade,
Aumento da funcionalidade e valorização dos ambientes; Depois de alguns testes realizados
com a plataforma ficou claro o poder de processamento do Arduíno e a precisão na coleta de
dados realizados por sensores.
Palavras-chaves: Automação Residencial, Arduíno, Segurança, Mobilidade
xiii

3.5 Abstract
The use of information technologies is becoming more and more present in the life of the human
being in its daily life, in several sectors, several studies are currently being done to facilitate the
management of the technologies for the residences. The purpose of this work was to understand
the concepts of residential automation system, using the Arduino plant and the use of sensors
for the monitoring of physical quantities. The present paper answers the following question:
How to remotely control electrical and electronic equipment in a residence? Incorporating the
Arduino microprocessor along with a web application to the electrical and electronic system in
the residence; This project aims to: Develop and implement a web-based information system to
respond to the difficulties of controlling residences, expect the system to increase the speed of
information requested and processed, Increase the speed in decision making, since the
information will be readily available. Research is scientifically important in that it can provide
a systematic study and will contribute in the scientific part, more works where the next
researchers can consult when it comes to the same subject. It will awaken the owners of the
residences how important is the implementation of the automation in the residences. Ensure
future residents the QoS (quality of service), and security of maintaining a stable residence.
Expected results a web application that meets the following requirements: Ensure security and
integrity of information, Low costs, Ease of access to devices Ensure greater comfort, Control,
Economy, Flexibility and versatility, Comfort, increase functionality and enhancement of
environments; After some tests carried out with the plant, the processing power of the Arduino
and the precision of the data collection made by sensors became clear.
Keywords: Residential Automation, Arduino, Security.
xiv

3.6 Epigrafe

O Verdadeiro Perigo não é que


computadores começaram a pensar
como homem, mas que os homens
começarão a pensar como
computadores.

Sydney J. Harris
15

1. Capitulo I. Procedimentos Metodológicos


1.1. Introdução
Observa-se nos dias atuais que o conforto, a flexibilidade dos serviços oferecidos e a segurança
são os requisitos fundamentais para qualquer rede residencial, seja ela com poucos ou vários
recursos, é um ponto fundamental para garantir a qualidade de serviço (QoS) na rede
residencial. Neste Projeto é proposto como tema Automação Residencial Utilizando Controlo
Remoto. A automação residencial têm estado a evoluir de modo significante, ajudando assim
no controlo dos dispositivos elétricos e eletrónicos, e a sua evolução tem permitido a
implementação de novos serviços. É praticamente impossível imaginar uma área em que não
seja necessário um apoio tecnológico, seja em âmbito profissional ou pessoal. No setor
residencial não poderia ser diferente.

Automação Residencial Utilizando Controlo Remoto é um ramo da automação predial com


objetivo no controlo de operações na área doméstica. Ela se aplica em sistemas de controlo para
gerenciar equipamentos eletroeletrônicos e eletromecânicos reduzindo a necessidade de
intervenção humana. Com tendência de garantir conforto, comodidade, segurança e
confiabilidade.

O objetivo do trabalho é desenvolver um sistema residencial automatizado que possa monitorar


e controlar equipamentos elétricos e eletrónicos numa residência baseado na tecnologia
Arduíno, Garantir o melhor funcionamento do sistema através da divisão de tarefas entre
monitoramento, envio de atividades, registro e armazenamento, podendo assim oferecer ao
usuário dado de monitoramento e automatizar as tarefas. Além disso, espera-se obter o
entendimento da estrutura, modos de aplicação, benefícios, funcionamento e uso desta
tecnologia.

Segundo o disposto acima citado pretende se com o projeto criar um sistema de controlo remoto,
para residências, baseado na Web. Visando suprir as dificuldades encontradas por falta de um
sistema de controlo remoto por meio de Bluetooth e rede Internet.
16

1.2.Estrutura do trabalho

O pressente trabalho tem como estruturado organizacional 6 capítulos:

Capítulo I - Procedimentos Metodológicos: Esboça uma visão geral sobre o tema a ser
estudado, os objetivos e justificativas do trabalho, e os conceitos importantes.

Capítulo II - Fundamentação teórica: São descritos os principais conceitos relacionados com


o tema, mostra a história, exemplos de placas e ambiente de desenvolvimento, possibilita ao
leitor saber o que é, como funciona, e onde é possível usar a tecnologia.

Capítulo III - Tecnologias e ferramentas usadas: descreve as tecnologias e ferramentas


variados usados na construção do sistema de automação residencial usando controlo remoto.

Capítulo IV - Metodologias de desenvolvimento do sistema: aborda os tipos de Metodologias


a ser usado na construção do sistema, descreve os caminhos a serem seguidos para a construção
do sistema.

Capítulo V - Desenvolvimento do sistema: Coloca em pratica todo o conteúdo estudado, faz


se o e diagrama de casos de uso do sistema, também faz se a descrição das características
informáticas do sistema e mostra passo a passo como tudo foi feito através de formulários.

Capítulo VI - Conclusão: Diz respeito a conclusão do autor após o término do estudo e


construção do protótipo.
17

1.3. Delimitação do tema

O presente trabalho que propõe apresentar como tema: Automação Residencial Utilizando
Controlo remoto. O foco deste trabalho é desenvolver um sistema programável que possa ser
controlado via rede Ethernet ou localmente através de um telefone celular Androide, com
transmissão de dados por meio de rede sem fio (Wireless). O sistema citado tem como destino
as residências da cidade de Nampula. O trabalho decorrerá no período compreendido entre os
dias 30 de outubro de 2017 a 5 de Novembro do ano corrente.

1.4. Justificativa

O real motivo que levou como base o tema ‘‘Automação Residencial Utilizando Controlo
Remoto’’ é por notar que em muitas residências a falta de um sistema que possa responder a
demanda de controlo remoto. E por ter constatado que o desenvolvimento de um sistema de
controlo automatizado utilizando a plataforma Arduíno, será de grande utilidade, pois além da
facilidade de utilização, e acesso a essa tecnologia, possibilita também o desenvolvimento de
um sistema preciso e de baixo custo possibilitando aos proprietários das residências de pequeno
e grande porte a oportunidade de usufruir dos benefícios do sistema.

Os principais fatores que motivaram a realização deste trabalho são:

 Controle de diversas aplicações sem a utilização de conexões cabeadas, permitindo


maior mobilidade.
 Consolidação dos conceitos adquiridos durante o curso de engenharia, como a
montagem de circuitos.
 Utilização da plataforma com código livre licenciado pela GNU (General public
license)

A criação de um sistema de controlo automatizado de baixo custo não visa somente há


residências, todavia casas, escolas, hotéis também necessitam de um controle dos sistemas
elétrico, com a instalação de um sistema similar ao protótipo à ser desenvolvido. Dessa forma
os proprietários das residências não terão mais a necessidade e preocupação no manejo dos seus
equipamentos elétricos, pois elas poderão ser utilizadas automaticamente por meio de um
sistema automatizada.

1.5. Problematização

A ideia da criação de um sistema autónomo remoto surge pela crescente procura no controlo
dos dispositivos eletrónicos das residências, hotéis, indústrias por outro lado constata-se
18

desperdício ou seja gasto da corrente elétrica que se encontram ligados sem que esteja alguém
usando, dai a necessidade de haver o controlo remoto dos equipamentos eletrónicos duma
residência. Mediante as constatações acima mencionadas, nota-se que é praticamente
impossível vivermos no mundo atual sem tecnologia, seja em âmbito profissional ou pessoal.
Quem não investe em tecnologia, praticamente podemos afirmar que esta perdido no tempo,
neste pleno seculo XXI.

1.5.1. Questão Norteadora

No contexto apresentado a cima, a grande inquietação que chega ao autor por meio deste
projeto é:

 Como fazer o controlo remoto dos equipamentos elétricos e eletrónicos numa


residência?

1.6. Hipóteses

Para responder ao problema da pesquisa, foram levantadas as seguintes hipóteses:

1.6.1. Hipótese básica

 Incorporando um sistema de controlo remoto no sistema elétrico da residência;

1.6.2. Hipótese secundária

 Criar uma aplicação web capaz de responder a mobilidade;


 Através da rede internet;
 Através de um telefone celular androide;
 Seria criado um servidor na WEB para o gerenciamento dos equipamentos.

1.7. Objetivos

1.7.1. Objetivo Geral

O autor pretende estudar e desenvolver um sistema autônomo de controlo automatizado que


possa monitorar e controlar todos os equipamentos elétricos numa residência baseado na
tecnologia Arduíno, podendo assim oferecer ao usuário dado de monitoramento e automatizar
as tarefas. Além disso, espera-se obter o entendimento da estrutura, modos de aplicação,
benefícios, funcionamento e uso desta tecnologia.
19

1.7.2. Objetivos Específicos

 Pesquisa e conhecimentos tecnológicos;


 Identificar as dificuldades existentes na falta de um sistema autónomo;
 Integrar os dispositivos desenvolvidos;
 Identificar ferramentas para a interface que será projetada;
 Verificar os custos e a viabilidade de componentes;
 Garantir o melhor funcionamento do sistema através da divisão de tarefas entre
monitoramento, envio de atividades, registro e armazenamento.
 Possibilitar o uso de diversos dispositivos que confiram maior segurança residencial.
 Programar e testar os circuitos projetados;
 Verificar os resultados.

1.8.Metodologia de Pesquisa

Para o presente trabalho foi realizado a pesquisa científica.

A pesquisa quanto a sua natureza, pode ser pesquisa básica ou pesquisa aplicada. Pesquisa
aplicada tem como objetivo adquirir ou gerar novos conhecimentos, novos processos, aplicação
pratica dirigidos a solução de problemas específicos para a solução imediata de problemas
determinados e específicos, com objetivo prático. Pesquisa básica tem como objetivo gerar
conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve
verdades e interesses universais, usou-se a pesquisa básica como suporte para o presente
trabalho (RJ-QUISSAMÃ 2012).

Para: FAQUETI & ALBINO (2007),

De acordo com o tipo de pesquisa escolhido, (variando conforme o problema


proposto e os objetivos estabelecidos), definem-se os procedimentos técnicos da
pesquisa, conforme, Estudo de campo: Procura através de técnicas como
entrevistas, questionários e outros, investigar a realidade de determinado grupo
de acordo com o problema e os objetivos estabelecidos.

1.9.Técnica de Recolha de Dados

Para que seja possível a elaboração do presente trabalho recorreu-se ao questionário.


20

1.9.1. Questionário

Documento escrito, relacionando uma série de perguntas, aplicado a um grupo de pessoas para
obter informações e conhecer opiniões, interesses, expectativas ou situações vivenciadas. O
questionário pode conter perguntas fechadas (marcar x) e abertas (de livre expressão). Algumas
vantagens: Pode ser construído de forma que os dados quantitativos sejam facilmente coletados
e analisados e facilita a coleta de grande quantidade de dados em período relativamente curto
de tempo. (JESUS & TONO 2010)

1.10. Universo e amostra

A população alvo é constituída por estudantes da universidade pedagógica e proprietários de


residências da cidade de Nampula, pois são esses que têm uma ligação direta com as
residências, cidade de Nampula em estudo. A escolha desta população alvo deveu-se a suporte
de dados a serem recolhidos para que seja possível criação do projeto de conclusão do curso.

1.10.1. População alvo

1.10.2. Amostras

Para o levantamento de dados que posteriormente será uma informação, a entrevista foi feita a
15 estudantes e 8 proprietário de residência. A escolha destes foi aleatória, sem ter em conta o
grau de afinidade ou a proximidade.
21

2. Capitulo II: Fundamentação teórica

O autor fez um sistema de Automação Residencial Utilizando Controle Remoto para facilitar
controlo, para gerenciar equipamentos eletroeletrônicos e eletromecânicos reduzindo a
necessidade de intervenção humana, ampliando a interatividade e a flexibilidade de tempo no
processo, por isso é possível fazer o uso de um sistema autónomo para contribuir no processo
de controlo automatizado. As atividades se tornam mais interessante quando todos podem
emitir comandos em qualquer momento e em qualquer lugar sem que haja barreiras físicas;
Todos os meios possíveis são importantes no processo de poder facilitar a vida do ser humano.
O controlo eficiente dos aparelhos residenciais gera uma redução de energia elétrica imediata
para o consumidor. O presente trabalho visa manter o sistema acessível para o usuário comum
sem necessidades de grandes intervenções em suas acomodações.

2.1. Sistema

A palavra Sistema vem do grego sietemiun, que significa “combinar”, “formar um conjunto”.
Portanto definimos um sistema como um conjunto de elementos interconectados, de modo a
formar um todo organizado, visando atingir um objetivo específico (BAYER, 2011, p.15).

Sistema eletrônico é um conjunto de circuitos que interagem entre si para obter um resultado.
Uma forma de entender os sistemas eletrônicos consiste em dividi-los em entradas, saídas e
processamento de sinais (MULTILOGICA-SHOP 2014).

2.2. Automação

A palavra Automação, ou Automatização, no latim Automatus, que significa “mover-se por si”.
Significa, portanto, dotar um equipamento de meios que lhe permitam realizar seu controle
automaticamente, sem a intervenção humana (BAYER, 2011, p.15).

Para BORGES (2004),

Afirma que automação é um sistema automático de controlo pelo qual os


mecanismos verificam seu próprio funcionamento, quase sem a intervenção do
homem. Automação é diferente de mecanização. Esta palavra tem origem no
grego autómatos que significa mover-se por si ou que se move sozinho. A
mecanização consiste simplesmente no uso de máquinas para realizar um
trabalho, substituindo assim o esforço físico do homem. Já a automação
possibilita fazer um trabalho por meio de máquinas controladas
automaticamente, capazes de se regularem sozinhas.
22

2.2.1. Automação Residencial

Automação residencial é o uso da tecnologia para facilitar e tornar automáticas algumas tarefas
habituais que em uma residência ficaria a cargo de seus moradores. Entre os principais
acrescimentos estão no conforto, otimização do tempo causado pela diminuição das tarefas
rotineiras e principalmente pela segurança e seus aspetos.

Para: MARCHESAN Apud PESQUISA (2012),

A automação residencial é uma área que está em constante crescimento e tem


enorme campo de atuação que vai desde a implementação de sensores para
detetar fumaça, movimento ou pressão, até o acionamento automático de
lâmpadas, portões eletrônicos e sirenes. Estes fatos foram constatados em uma
pesquisa realizada pela Motorola.

2.2.2. Benefícios esperados do sistema Residencial

O propósito deste projeto de Automação Residencial foi desenvolver uma solução para
acionamento de equipamentos elétricos e eletrónicos levando em conta os seus benefícios das
tecnologias adotadas, tais como:

 Custos reduzidos de implementação;


 Facilidade de acesso aos dispositivos;
 Garantir maior conforto;
 Controlo;
 Economia;
 Flexibilidade e versatilidade;
 Conforto;
 Segurança;
 Aumento da funcionalidade e valorização dos ambientes;

2.2.3. O impacto da automação na sociedade

O processo de automação em diversos setores da atividade humana trouxe uma série de


benefícios à sociedade. A automação geralmente reduz custos e aumenta a produtividade do
trabalho. A automação pode livrar os trabalhadores de atividades monótonas, repetitivas ou
mesmo perigosas (BAYER, 2011).
23

Apesar dos benefícios, o aumento da automação vem causando também alguns problemas para
os trabalhadores:

 Aumento do nível de desemprego, principalmente nas áreas em que atuam profissionais


de baixo nível de qualificação.
 A experiência de um trabalhador se torna rapidamente obsoleta.
 Muitos empregos que eram importantes estão se extinguindo, como telefonistas,
atualmente perfeitamente substituíveis por centrais de telefonia automáticas.

Esses impactos alteram o comportamento dos indivíduos no ambiente de trabalho, podendo


aumentar as ausências, falta de coleguismo, alcoolismo ou consumo de drogas. De certa forma,
esse processo de alienação deriva do sentimento de submissão do trabalhador à máquina e da
falta de desafios.

Esses problemas, no entanto, podem ser solucionados com programas contínuos de


aprendizagem e reciclagem de trabalhadores para novas funções.

2.3. Microcontrolador

Um microcontrolador é um circuito integrado programável, capaz de executar as ordens


gravadas em sua memória. Um microcontrolador possui em seu interior três unidades
funcionais principais: unidade central de processamento, memória e periféricos de entrada e
saída.

O microcontrolador que esta sendo usado no presente trabalho é o Arduíno-Mega-2560.

2.3.1. Arduíno
Arduíno é uma plataforma de eletrônica aberta para a criação de protótipos baseada em software
e hardware livres, flexíveis e fáceis de usar. Foi desenvolvida para artistas, designers, hobistas
e qualquer pessoa interessada em criar objetos ou ambientes interativos. O Arduíno pode
adquirir informação do ambiente através de seus pinos de entrada, para isso uma completa gama
de sensores pode ser usada. O Arduíno é diferente das outras plataformas presentes no mercado
devido aos seguintes fatores:
 É um ambiente multiplataforma, podendo ser executado em Windows e Linux;
 Tem por base um ambiente de fácil utilização baseado em processing;
 Pode ser programado utilizando um cabo de comunicação USB onde geralmente não é
necessária uma fonte de alimentação;
24

 Possui hardware e software open-source;


 Hardware de baixo custo;

2.3.2. Plataforma Arduíno

A plataforma Arduíno esta dividida em duas partes, que são:

 O Hardware: é composto por uma placa de prototipagem na qual são construídos os


projetos;
 Software: é a parte logica que é executada pelo computador, onde é feita a programação,
na qual é feita o upload para a placa Arduíno, através de uma comunicação serial.

2.3.3. Hardware do Arduíno

É um pequeno circuito microcontrolador, onde são colocados todos os componentes necessários


para que este funcione em interação com o computador. Existe varias placas Arduíno que são
mantidas sobre licença open-source. No presente trabalho o autor escolheu a placa Arduína
Mega-2560, em seguida esta a representação física da placa.

Figura 1: Plataforma de Desenvolvimento do Arduíno;

Fonte: Autor;

Conforme visto na imagem acima a placa Arduíno Mega-2560, possui diversos conectores que
servem para interface com o mundo externo. A seguir é dada uma explicação de como cada
pino da placa pode ser utilizado.
25

2.3.4. Software do Arduíno


O software para programação do Arduíno é uma IDE que permite a criação de Sketches para a
placa Arduíno. A linguagem de programação é modelada a partir da linguagem processing
(www.processing.org). Quando pressionado o botão upload da IDE, o código escrito é
traduzido para a linguagem C e é transmitido para o compilador avr-gcc, que realiza a tradução
dos comandos para uma linguagem que pode ser compreendida pelo microcontrolador. O Ciclo
de programação do Arduíno pode ser dividido da seguinte maneira:

 Conexão da placa a uma porta USB do computador;


 Desenvolvimento de um sketch com comando para a placa;
 Upload do sketch para a placa, utilizando a comunicação USB.
 Aguardar a reinicialização, após ocorrerá à execução do sketch criado.

A partir do momento que o software é gravado no Arduíno não precisa mais do computador: o
Arduíno funciona como um computador independente e conseguirá sozinho executar o sketch
criado, desde que seja ligado a uma fonte de energia.

2.3.5. IDE do Arduíno

Será exibido algo semelhante a figura a baixo quando se abre o IDE do Arduíno:

Toolbar

Sketch

Janela

Figura 2: IDE da plataforma Arduíno;

Fonte: autor;

O IDE é dividido em três partes: A Toolbar no topo, o código ou a Sketch Window no centro, e
a janela de mensagens na base, conforme é exibido na figura abaixo:
26

2.3.6. Arquitetura de Comunicação do Arduíno

O Usuário final tem como grandes privilégios de controlo de algumas variáveis internas tas
como o nível de luminosidade, temperatura podendo também usufruir de recursos de segurança
tas como sensores de presença alarme.

A comunicação do Arduíno com os dispositivos finais (Supervisores), do usuário


(Computadores, Telemóveis, Tablet e entre outros), são usados na comunicação serial, recurso
este presente no Arduíno através dos seus pinos de comunicação serial, Tx e Rx. Também pode
ser feita através de cabo conectado a uma máquina como via Bluetooth, a figura abaixo ilustra
a arquitetura da comunicação implantada.

Dispositivos Finais/Supervisores

Figura 3: Arquitetura de Comunicação utilizada;


Fonte: Autor.

2.3.7. Estrutura do Arduíno

Entrada Processamento Saída


(Sensores) (Arduíno) (Atuadores)

Figura 4: Diagrama de Blocos de uma cadeia de funcionamento do Arduíno;

Fonte: Autor;

3. Tecnologias

3.1.Astah Community

É uma ferramenta gratuita, mas não open-source, de auxílio na modelagem de seus diagramas
em UML (Unified modeling Language). Conhecido por seu fácil manuseio e simplicidade na
criação de diagramas, pode se com o Astah Community criar diversos diagramas, tas como
27

diagramas de classes, diagrama de caso de uso e tantos outros que não serão usado no decorrer
do projeto.

3.1.1. Porque Usar Astah Comunity?


 Rapidez no retrabalho do software;
 Maior facilidade no desenvolvimento;
 Gratuita;
 Fácil instalação e manejo.
 Produtividade;

3.1.2. UML -Unified modeling Language

É uma Linguagem visual utilizada para modelar sistemas computacionais por meios do
paradigma de orientação a objetos.

3.1.3. Diagrama de caso de uso

É um conjunto de passos que devem ser realizados para descrever a interação entre o usuário e
o sistema. E cada caso de uso descreve uma aplicação de uso de software. Estes Caso de uso de
um software são descritos em linguagem UML através de diagramas de caso de uso.

3.1.4. Diagrama de classe

Conjunto de objetos que partilham o mesmo meio de identificação, comportamento, relações e


semântica. Estas servem de apoio para outros diagramas e tem como a sua função representar
uma visão estática de como as classes estão organizadas.

3.2. Linguagem Usada na Programação do Arduíno

Os programas para o Arduíno são implementados tendo como referência a linguagem C.


Preservando sua sintaxe clássica na declaração de variáveis, nos operadores, nos ponteiros, nos
vetores, nas estruturas e em muitas outras características da linguagem. Com isso temos as
referências da linguagem, essas podem ser divididas em três partes principais: As estruturas, os
valores (variáveis e constantes) e as funções.

3.2.1. O porque de usar a Linguagem C?

 Tipo de dados Simples;


 Acesso direito a memória;
 Linguagem assente no paradigma;
 Por possuir uma biblioteca padrão.
28

3.3. Linguagem de programação Java

Java é uma linguagem de programação orientada a objetos simples e robusta, desenvolvida pela
Sun Microsystems, capaz de criar aplicações comerciais, softwares robustos, completos e
independentes, aplicativos para a Web. Alem disso, caracteriza-se por ser muito parecida com
C++, eliminando as características consideradas complexas, dentre as quais ponteiros e herança
múltipla.

3.3.1. Porque usar Java?

 Por ser Simples e familiar;


 Gratuito (Free);
 Seguro;
 Pronta a ser usada em redes de computadores;
 E por oferecer a portabilidade.

3.4.APP Inventor II (MIT)


Para o desenvolvimento da aplicação móvel usou-se APP Inventor II, usada para controlo do
sistema. Plataforma extensível, de desenvolvimento de aplicações que permite pessoas com
qualquer experiência em desenvolvimento de software criarem programas para sistema
operacional Androide. A plataforma usa uma interface gráfica onde as funcionalidades são
expostas aos desenvolvedores em forma de blocos de código sem ter que escrever os códigos
tradicionalmente.

3.4.1. Porque APP Inventor (MIT)?


 Portabilidade;
 Neutralidade de Linguagens;
 Por ser uma ferramenta aberta de desenvolvimentos de aplicação.

3.5.SketchUp
É uma ferramenta poderosa e fácil uso na modelação de objetos em 3D. O sketchUp permite
criar tudo que vier em sua imaginação desde projetos de mobiliários, esquadrias, vegetações,
elementos decorativos, ambientes completos.
3.5.1. O porque do SketchUp?

Velocidade e Flexibilidade da Media digital;


29

3.6.Proteus

É uma ferramenta útil para desenvolvimento de aplicações analógicas e digitais, permite o


desenho de circuitos empregando o entorno gráfico no qual é possível colocar os símbolos
representativos dos componentes e realizar simulações de seu funcionamento sem risco de
ocasionar danos ao circuito.
3.7.Sensores

Sensores são termos designados a dispositivos sensíveis que mudam de estado conforme a
interação com o meio ambiente, que pode ser luminoso, cinética, térmica relacionando um
conjunto de dados sobre uma grandeza física que precisa ser analisada (medida), grandezas tais
como: temperatura, pressão, corrente, posição e entre outros. Convertendo as grandezas em
sinais elétricos digitais ou analógicos. Os sensores podem ser analógicos ou digitais.

3.7.1. Sensores Analógico

Estes tipos de sensores são conhecidos por não possuírem um valor padrão de saída do sinal, o
dispositivo pode assumir qualquer valor de saída ao longo do tempo, desde que esteja dentro
do seu campo de operação.

Essas variáveis (temperatura, pressão, corrente, posição) são medidas por elementos sensíveis
com circuitos elétricos não digitais. Como ilustra na figura abaixo a variação de uma grandeza
física (Temperatura).

mV
Temperatura

Figura 5: Sinal Analógico;

Fonte: Autor.

3.7.2. Sensores Digital

Estes são conhecidos por possuírem dois valores padrão o 0 e 1, no seu sinal de saída ao longo
do percurso. Geralmente são usados para a detenção dos objetos, distancia, velocidade e entre
ouros.
30

Figura 6: Sinal Digital;

Fonte: Autor.

3.7.3. Tipos de sensores

Neste item são abordados alguns sensores que foram usados no decurso do projeto. Sensores
tais como:

 Sensores Magnético também chamados de Reed Switch são constituídos por dois
elementos: um contacto elétrico e um imã, o imã tem a função de manter o contacto
sempre acionado e quando o mesmo afasta-se, os contactos abrem, enviando um sinal
de alarme. É o mais comum dos sensores para proteção dos elementos móveis. Tais
como: janelas portas no qual ao abrir ou fechar produzirá alteração na posição dos
contactos.

Figura 7: Sensor de Magnético;


Fonte: Autor.

 Sensor de Temperatura são responsáveis por fornecer medidas instantâneas da


temperatura ambiente sob a forma sinais analógicos e digitais.

Figura 8: Sensor de Temperatura;

Fonte: Autor.

 Sensor de Incendio também conhecidos como sensores iônicos e óticos, são os mais
usados em sistemas de alarme de incendio, devido ao baixo custo e por detetarem
situações de emergência muito rapidamente.
31

Figura 9: Sensor de Incendio;

Fonte: Autor.

3.8.Atuadores

São dispositivos que recebem valores do sistema e modificam as suas grandezas físicas do
sistema no qual esta inserido em resposta ao comando inserido manualmente ou
automaticamente. Esse processo envolve vários tipos de energias diferentes (PLEIL, 2011).

Atuadores usados no decorrer do projeto são: Lâmpadas, Leds, portão, torneira, TV, Cortinas
Janelas, e Câmara de vigilância.

3.9.Conexão Wireless

É uma tecnologia de rádio frequência de comunicação sem fio de curto alcance que permite a
interconexão de dispositivos eletrónicos e sistemas computacionais sem o uso de cabos.

3.9.1. Rede Wifi

Rede wi-fi ou vulgarmente conhecido como wireless é uma rede sem fio de acesso a internet,
usando transmissões de radio através do ar. Dentro deste modelo de comunicação enquadram-
se varias tecnologias como Bluetooth, Wi-fi, Wi-max e infravermelho.

Segundo KUROSE & ROSS (2010), as Rendes sem fio são as mais importantes tecnologias de
acesso na internet de hoje. Embora muitas tecnologias e padrões LANs sem fio tenham sido
desenvolvidos na década de 1990, uma classe particular de padrões surgiu claramente como a
vencedora: A LAN sem fio IEEE 802.11, também conhecida como WIFI.

3.9.2. O porque da rede Wifi?


 Portabilidade;
 Mobilidade;
 Baratas.
32

4. Capitulo III: Tecnologias e ferramentas usadas

Neste capítulo abordar-se-á sobre as tecnologias e ferramentas empregues no desenvolvimento


do sistema proposto. A partir desse estudo, escolheu-se as tecnologias:

 Astah Community: Software usado no auxílio na modelagem dos diagramas em UML;


 Arduíno-Mega-2560: O microcontrolador que esta sendo usado no presente trabalho;
 Linguagem de programação C: Linguagem usada para a Programação do Arduíno;
 Linguagem de programação Java: Linguagem de programação de alto nível, orientada
a objetos dinâmica e segura;
 APP Inventor (MIT): Plataforma usada para a criação do aplicativo “MagaHome” do
sistema.
 SketchUp: Ferramenta usada na modelação da maquete eletrónica.
 Proteus: Ferramenta usada no desenho e simulações do circuito;
 Plataforma Arduíno: Ambiente de desenvolvimento baseado na linguagem de
programação C.
 Sensores: Dispositivos sensíveis que mudam de estado conforme a interação com o
meio ambiente.
 Atuadores: São dispositivos usados para receber valores do sistema e modificar as suas
grandezas físicas do sistema no qual esta inserido em resposta ao comando inserido
manualmente ou automaticamente.
 Conexão Wireless: conexão sem fio usada para a transmissão de informação sem a
utilização de cabos ou fios no trabalho.
33

5. Capítulo IV: Metodologias de desenvolvimento do sistema

Metodologia de desenvolvimento é um conjunto de práticas recomendadas para o


desenvolvimento de softwares, sendo que essas práticas, geralmente, passam por fases ou
passos, que são subdivisões do processo para ordená-lo e melhor gerenciá-lo (Sommerville,
2000).

As metodologias de desenvolvimento de um sistema estão subdivididos em 2 grupos conforme


a lista a baixo (PRESSMAN, 2006):
 Metodologias de desenvolvimento tradicionais (as consideradas pesadas);
 Metodologias de desenvolvimento ágeis (as consideradas leves).

5.1.Metodologias de desenvolvimento ágeis

Metodologias de desenvolvimento ágeis também chamadas de leves são adequadas para


projetos longos e complexos. As Metodologias de desenvolvimento ágeis estão mais preparadas
para lidar com as mudanças do que as metodologias tradicionais. Na Metodologia de
desenvolvimento ágeis a comunicação deixa de ser documentada e passa a ser em tempo real.

5.1.1. Modelo XP

XP (eXtreme Programming) é uma abordagem deliberada e disciplinada para o


desenvolvimento de software. O XP vem sendo bastante utilizada e vem tomando espaço que
antes pertencia a metodologias tradicionais. Essa metodologia, por se enquadrar nas
metodologias ágeis, carrega consigo todas as características citadas anteriormente.

Segundo TOMÁS (2009), O XP usa uma abordagem orientada a objetos como seu paradigma
de desenho. O processo é composto por quatro atividades:

 Planeamento,
 Designing,
 Codificação,
 Testes.

5.1.1.1. Porque Usar XP

O XP possui um conjunto bem definido de métodos, que vem ganhando um grande número de
adeptos e por oferecer condições para que os desenvolvedores respondam com eficiência a
mudanças no projeto, mesmo nos estágios finais do ciclo de vida do processo, devido a quatro
lemas adotados por seus seguidores, que correspondem a quatro dimensões a partir das quais
34

os projetos podem ser melhorados. Esse método de desenvolvimento é sustentado por valores
(MARTIS, 2015).

5.1.1.2. Valores
Comunicação o XP enfatiza a comunicação entre os integrantes do projeto e principalmente
um contato direto com o cliente, para assim, sanar todas as dúvidas ou implicações que possam
surgir durante o andamento do projeto. É importante cuidar do clima e o bem-estar entre as
pessoas, o clima deve ser extrovertido e profissional, sem desvios de atenção ou perda de foco.
Pessoas rancorosas ou não comunicativas devem ser afastadas desse tipo de projeto.
5.1.1.3. Simplicidade
O importante é focar nos requisitos sem a necessidade de desenvolvimentos complexos que não
agregam valor para o cliente, desta forma, essa metodologia reforça que todo desenvolvimento
fora da necessidade devem ser desencorajado, para que não haja perda de recursos em
funcionalidades não aplicadas. Se existir uma oportunidade.
5.1.1.4. Feedback
Esse valor enfatiza o feedback do cliente assim que cada parte do sistema é liberada, para que
haja uma sinergia entre desenvolvimento e cliente.
5.1.1.5. Coragem
Diferentemente do desenvolvimento tradicional, na metodologia XP, muitos requisitos podem
aparecer durante o desenvolvimento, que nesse caso, os desenvolvedores devem ter a coragem
de enfrentar processos complexos ou de alto risco, mesmo que inicialmente o cliente não deseje
tais desenvolvimentos, visto que pode existir quebra de cultura ou paradigmas em que o cliente
está inserido.
5.1.1.6. Respeito
O respeito deve estar presente em todas as relações com o grupo e com os clientes, ações como:
discriminar alguém que tenha posição inferior ou pela forma como trabalha, pode provocar
reações negativas irreversíveis, desfocando os objetivos do projeto e tirando a sinergia do
grupo.
5.1.2. Princípios Básicos do XP

 Feedback rápido
 Simplicidade
 Mudanças incrementais
 Abraçar mudanças
 Trabalho de qualidade
35

6. Capitulo V: Desenvolvimento do Sistema

6.1.Levantamento e análise dos requisitos Funcionais

SOMMERVILLE (2007), Requisitos funcionais são destacados como as funções, os serviços e


as restrições operacionais do sistema definido de forma objetiva e bem detalhada. Deve existir
um documento de requisitos de sistema de forma precisa, descrevendo o que será
implementado.

Segundo SILMA (2010) Apud BEZERRA (2007) os requisitos são categorizados em:
 Requisitos Funcionais;
 Requisitos não Funcionais;
 Requisitos Normativos.

6.1.1. Requisitos Funcionais

Refere-se a declarações de serviços que o sistema deve fazer perante algumas situações, e
verifica o comportamento do sistema. Em alguns casos diz oque o sistema não deve fazer.
Funcionamento dos requisitos do Sistema.

RF1: Autenticação dos usuários e senha.


RF2: Controlo dos dispositivos (Atuadores);

Os requisitos não funcionais representam características de qualidade que o sistema deve ter e
que não estão relacionadas com suas funcionalidades. Alguns tipos de requisitos não funcionais
são:

Confiabilidade: tempo médio entre falhas, recuperação de falhas ou número de erros por mil
hares de linhas de código.

Desempenho: tempo de resposta esperado para cada funcionalidade do sistema, os usuários


estão interessado e querem uma resposta rápida do sistema;

Portabilidade: restrições sobre as plataformas de hardware ou software nas quais o sistema s


erá implementado e o grau de portabilidade para outras plataformas.

Segurança: limitações sobre segurança do sistema em relação a acessos não autorizados.


Segurança de um sistema é a capacidade de um sistema operar sem causar danos às pessoas ou
a seu ambiente.
36

Usabilidade: requisitos sobre facilidade de uso, idiomas, acessibilidades especiais, necessida


de ou não de treinamento.

6.1.2. Requisitos Normativos

Os requisitos normativos representam restrições impostas sobre o desenvolvimento do sistema


como: adequações a custos, prazos, plataforma, aspetos legais, além de regras de negócio e
políticas de funcionamento.

 O projeto será desenvolvido com a linguagem C++ e Java;


 O sistema se comunica com a placa Arduíno através de uma rede criada;
 O sistema recebe instruções através de uma interface;
6.2.Eventos do Sistema

Pode-se referir evento, coleção de resultados possíveis ou mesmo acontecimentos esperados. A


figura abaixo ilustra alguns eventos do sistema.
Tabela 1: Tabela de eventos do sistema;

Caso de Uso Descrição

Acesso a página e login. Login o sistema

Controlar o funcionamento dos dispositivos Controlar dispositivos

Manter dispositivos em funcionamento. Manter dispositivos

Gerar campos de acesso aos usuários Manter campo de acesso

Fonte: Autor.

6.3. Ambiente de desenvolvimento da Aplicação do Sistema

O ambiente escolhido para o desenvolvimento do sistema foi o APP Inventor, para o uso atreves
de uma rede de internet. Razões que levaram o autor na escolha do APP Inventor é pelo facto
de ser um ambiente de desenvolvimento de Aplicações Androide de fácil uso e por ser livre. E
é portátil ou seja sua aplicação funciona em qualquer telefone celular androide.
6.4. Modelagem

O presente trabalho tem seus diagramas de caso de uso e de classes especificados através da
linguagem UML.
37

6.4.1. Casos de uso

Os casos de uso têm, conforme SILVA (2012) Apud SOMMERVILLE (2007, p. 103), o
objetivo de identificar as interações que podem ocorrer no sistema. Essas interações podem ser
descritas como cenários. Por meio dessas informações, o analista é capaz de elaborar os
requisitos, pois é mais fácil o usuário descrever como são desempenhadas suas atividades no
dia-a-dia do que abstrair uma informação para mencioná-la.

6.4.2. Diagrama do Processo de Negocio

Figura 10: Diagrama de processo de negócio do sistema;

Fonte: Autor.
6.4.3. Diagrama de caso de uso

Figura 11: Diagrama de caso de uso do sistema;


Fonte: Autor.
6.5.Descrição de casos de uso detalhada

I. Autenticação dos Usuários e Senhas


a) Ator: Administrador.
38

b) Tipo: Primário.
c) Descrição: Este procedimento consiste em realizar a operação de autenticação dos
Usuários no sistema, esses dados são colocados no processo de login. Os tais dados são
confirmado pelo sistema.
Tabela 2: Descrição de caso de uso Autenticação dos usuários;

Referencia Ações do Ator Ações do sistema

RF1 1. O Usuário inicia o sistema 2. Apresenta uma tela de


autenticação de Usuário.

3. O Usuário digita o nome e a senha, e de seguida tecla 4. O sistema carrega os módulos


Enter. do sistema do respetivo usuário.

Fonte: Autor.
II. Controlo dos dispositivos
a) Ator: Morador.
b) Tipo: Primário.
c) Descrição: Este procedimento consiste em efetuar controlo dos dispositivos,
controlo tais como: atribuir uma determinada ação como ligar ou desligar
dispositivos.
Tabela 3: Descrição de caso de uso controlo dos Dispositivos;

Referencia Nome Controlo dos Dispositivos Caso de uso

RF2 Resumo Descreve as etapas percorridas por um Segundo Caso


Usuário para atribuir ação aos dispositivos. de Uso
Pré-condição Deve estar cadastrado no sistema

Pós-condição A confirmação do pedido efetuado

Ações do Actor Ações do sistema

1. Usuário efetua o login 2. Habilitar menus e exibir tela inicial do


sistema conforme as permissões do Usuário.
39

3. O Usuário seleciona a 4. Mostra a tela com as opções de atribuição


opção de verificação dos de uma ação.
dispositivos.

5. O Usuário escolhe a sua 6. Atribui uma determinada Acão.


opção.
7. O Usuário escolhe a opção 8. Processa o comando selecionado pelo
desejada, para ter relatório Usuário, e mostra mensagem de
dos dispositivos confirmação.

Fonte: Autor.
6.6.Diagrama de classe

A Figura a baixo ilustra diagrama de classes.

Figura 12: Diagrama de classes do sistema;


Fonte: Autor.
40

7. Desenvolvimento

7.1.1. Desenvolvimento do Sistema


O sistema desenvolvido consiste em uma casa de pequena escala, mostrada na

Figura 13, abaixo, em que o sistema de controlo de iluminação, temperatura ambiente, agua e
portão serão automatizados. Podendo assim afirmar que o sistema controla remotamente através
de ondas de radio frequência (Wi-fi,) pelo usuário, através do aplicativo estalado no telefone
celular Androide.

7.1.2. Maquete Eletrónica


A criação da maquete eletrónica permitiu que visualizasse e concretizasse virtualmente, os
resultados da pesquisa. Através dela fez-se possível escolher quais melhores opções
apresentadas ate ao final.

7.1.3. O desenvolvimento da maquete tridimensional impresso


A Maquete tridimensional vem para auxiliar na concepção do projeto. O processo de construção
da maquete impresso foi um estágio avançado da construção da maquete que consistiu em
transformar a maquete idealizada e simulado em computador em uma realidade. É de salientar
que este processo é fundamental na criação de projeto para evitar falhas.
41

Figura 13: Maquete tridimensional eletrónica em pequena escala 3D;


Fonte: Autor.
A maquete foi projetada no software SketchUp pro 2016 utilizado na modelagem que permite
tanto criações totalmente flexíveis e livres de parâmetros fixos, quantas modelagens precisas,
passíveis, inclusive, de servirem diretamente de parâmetro para construções.
42

7.2. Aplicativo do Sistema

Para que haja controlo do sistema proposto criou-se um aplicativo para telefone celular,
nomeado por “NTMHome”. Algumas telas do sistema para ilustrar os recursos disponíveis
serão.A Tela inicial da aplicação é do Login onde é necessário inserir a senha e o usuário de
seguida clicar no autenticar para permitir o acesso e controlo do sistema de automação no seu
todo. Desta forma, em caso de perca ou roubo do telefone celular ninguém terá a permissão de
acesso a aplicação sem que tenha a senha e o usuário. Pelo facto de a aplicação não possuir um
banco de dados o usuário e a senha foram definidos no APP Inventor, definiu-se usuário como
“NevaMoises” e a senha “2018” em caso da senha não for correspondente é exibida uma
notificação dizendo a senha não é correspondente (Figura: 13). A tela principal ou mesmo de
ação é onde estão localizadas todas as funções do nosso sistema de automação que dão acesso
a diversas outras (Figura:14). Na tela principal encontrasse todos os controlos necessários para
que seja possível a automação, desde controlo de Iluminação (Figura: 18), Portão (Figura:
17Erro! A origem da referência não foi encontrada., Temperatura (Figura: 19), Agua
(Figura: 16) e tela de Ajuda (Figura 19).

Figura 14: Login da Aplicação; Figura 15:Tela Principal


Fonte: Autor Fonte: Autor.

Legenda da tela de login

1. – Campo de Entrada de texto (Campo para inserir o usuário);


2. - Campo de Entrada de texto (Campo para inserir a senha);
3. – Botão para aceder o Sistema (Entrar);
43

4. – Botão para criar um novo usuário.

Figura 16: Tela de controlo da Agua


Figura 17:Tela de Portão;
aaAAgua;
Fonte: Autor. Fonte: Autor.

Figura 19: Tela de Temperatura Ambiente; Figura 18: Tela de Controlo de Iluminação;
Fonte: Autor Fonte: Autor
44

Figura 20:Tela de Ajuda;


Fonte: Autor.

7.2.1. Controlo de Iluminação


O controlo de Iluminação da casa é feita de forma automatizada e mecânica, em que o usuário
poderá verificar o estado das lâmpadas se estão ligadas ou desligadas e acionar (ligar ou
desligar) as lâmpadas remotamente através do aplicativo estalado no telefone celular ou mesmo
de forma mecânica nos interruptores da residência.

7.2.2. Controlo do Portão


O usuário pode executar as seguintes funções verificar o estado do portão de seguida atribuir
uma determinada ação abrir ou fechar o portão.

7.2.3. Controlo da Temperatura


No controlo da temperatura o usuário verifica, e pesquisa a temperatura da residência caso não
for favorável atribui uma ação de ligar ou desligar o ventilador.

7.2.4. Controlo da Agua


Na tela de controlo da água o usuário pode abrir e fechar a torneira através do aplicativo.

7.2.5. Tela de Ajuda


Nesta tela é onde os usuários podem deixar o seu parecer a cerca do sistema e dar um contributo
para melhorias do sistema. Pode-se dar contributo através de redes socias WhatsApp, Faceboock
ou mesmo por correio eletrónico.
45

8. Capitulo VI: Conclusão

Diante do Trabalho apresentado pode-se notar que um serviço de automação, seja qual for ele,
é de grande importância para qualquer residência, seja ela com poucos recursos ou mesmo com
milhares deles. A Automação Residencial Utilizando Controle Remoto, Facilita o processo de
gestão (controlo), para equipamentos eletroeletrônicos e eletromecânicos reduzindo a
necessidade de intervenção humana, ampliando a interatividade e a flexibilidade de tempo no
processo, possibilitando que seja administrado de um único sistema e de uma única Base de
dados, Sem precisar passar por vários recursos ou sistemas.
Com os recursos conectados na rede obtém-se Segurança, conforto, Baixo custos, facilidade de
acesso aos dispositivos, rapidez, aumento da funcionalidade e valorização dos ambientes. O
bom uso desta ferramenta traz consigo grandes benefícios, na administração de uma rede dos
eletrodomésticos da residência.

O presente trabalho permitiu desenvolvimento de um aplicativo de controlo residencial, uma


maquete para simular as funcionalidades de uma residência real. Possibilitando assim
automatizar essas funcionalidades e exibir os resultados. Os resultados adquiridos podem ser
aplicados em uma residência seja ela de pequena ou grande escala real.

A fim de ter um sistema de grande dimensão, sugere-se como trabalho futuro criação duma
aplicação que esteja integrada com o banco de dados, com campos de cadastro dos novos
usuários na aplicação.
46

Consoante o trabalho acima exposto. Conclui-se que foi possível alcançar os objetivos traçados
pelo autor por meio de métodos e tecnologias propostas. O Arduíno mostrou ser um
microprocessador muito eficiente de fácil manejo e de custo acessível. A utilização do APP
inventor para a criação do aplicativo mostrou ser uma alternativa viável pelo facto de sua
plataforma ser um ambiente de desenvolvimentos de aplicativos para androide e pelo uso da
linguagem de programação já aprendida durante o curso.

8.1. Recomendações
Para os residentes da cidade de Nampula recomenda-se o seguinte:

 Procurem se informar sobre o poder da automação nas residências


 Recomenda-se a implementação do sistema de controlo automatizado nas residências,
para livrar os trabalhadores de atividades monótonas.
 Usem com frequência a automação por ser eficiente e eficaz.

8.2. Sugestões
E para autoridades governamentais e a Universidade pedagógica sugere-se o seguinte:

 É de sugerir que a Universidade implemente no curso de licenciatura em informática


uma cadeira que se dedique somente a programação de microcontroladores;
 Que se dissemine informações as comunidades;
 Promovam campanhas ligadas a automação residencial, porque o conhecimento a ctual
em relação a este assunto é ainda escasso.
47

Referencia Bibliografia

1. BAYER, Fernando Mariano et all... Automação de sistemas. 4. Ed. Escola Técnica


Aberta do Brasil, 2011.
2. BORGES, Francisco Carlos D'Emílio et all… Automação. Escola SENAI. São
Paulo.2004
3. CARDOSO, P. K.F. & FRANCISCO E.F.J & RABELO, S.R. Sistema de Controlo para
Equipamentos Elétricos Domésticos. IFCE. CNPq. Brazil 2011;
4. FAQUETI, Marouva Fallgatter & ALBINO, Sirlei de Fátima; Projeto de Pesquisa,
Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú 2007;
5. FBS. ELECTRONICA. Apostila Arduino. Brazil, 2013
6. FIGUEIRA, Anderson Marques Da Silva. Análise das técnicas de levantamento de
requisitos para desenvolvimento de software nas empresas de vitória da conquista – ba.
Brazil 2012
7. JESUS, Andreia de & TONO, Cineiva Campoli Paulino; Metodologia da Pesquisa.
Faculdades Integradas do Brasil 2010;
8. KUROSE, James F. & ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: Uma
abordagem Top-Down. 5a Edição. Brazil:2010;
9. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade; Fundamentos de metodologia
científica, 5a edição, Editora Atlas S.A. São Paulo, 2003;
10. MARCHESAN, Marcelo. Sistema De Monitoramento Residencial Utilizando A
Plataforma Arduino, Brasil, 2012;
48

11. MATIAS, Lorival Warmeling. Avaliação dos Métodos de Desenvolvimento


Tradicionais e Ágeis Para aplicação em uma empresa de Software. Centro
Universitário Barriga Verde 2015
12. MULTILOGICA-SHOP, Guia Arduino Iniciante. Versão 1.Colômbia,
MULTILOGICA-SHOP 2014;
13. NEVES, Pedro M. C. & RUAS, Rui P. F. o guia prático.do.MySQL. 1ª edição. Portugal,
2005
14. PLEIL, Matthias. Introduction to Transducers, Sensors and Actuators, México, 2011;
15. QUESADA, Aparecido at all. Apostila de MySQL.Brazil-2004
16. REIS, Alcenir Soares dos & FROTA, Maria Guiomar da Cunha, Guia básico para a
elaboração do projeto de pesquisa.
17. SCHWABER, Ken & SUTHERLAND Jeff. Um guia definitivo para o Scrum: As
regras do jogo. Brazil-2013;
18. SILMA. Engenharia de Software, Brazil-2010
19. SILVA, Samuel Fabiano Barbosa. Engenharia de requisitos: uma análise das Técnicas
de Levantamento de Requisitos. Belo Horizonte 2012
20. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9. ed. — São Paulo : Pearson Prentice
Hall do Brazil , 2011.
21. TOMÁS, Mário Rui Sampaio. Métodos ágeis: características, pontos fortes e fracos e
possibilidades de aplicação.Portugal 2009;
22. WANDER, Andre. Apostila Sketchup pro 2012.
Apêndice
xv

Apêndice I: Imagens do processo de construção do circuito.

Figura 22:Placa do circuito antes de ser Figura 21:Placa de circuito depois de ser
trabalhada; limpada com palha-de-aço;
Fonte: Autor. Fonte: Autor.

Figura 24: Processo de transferência térmica; Figura 23: Processo de furacão da placa;

Fonte: Autor. Fonte: Autor.

Apêndice II: imagens de construção da maquete

Figura 26: Fase da Construção da Maquete; Figura 25: Fase da instalação elétrica da casa;
xvi

Apêndice III: Fazes de construção da maquete eletrónica tridimensional

Apêndice IV: Caraterísticas Básicas do Arduíno Mega 2650

Tabela 4:Caraterísticas Básicas do Arduíno Mega 2650;

Microcontrolador Arduíno Mega 2650


Corrente continua para o pino 3.3V 50 mA
Corrente contínua por pino I/O 40 mA
EEPROM 4 KB
Memoria flash 256 KB of which 4 KB used by bootloader
Pinos de Entrada Analógica 16
Pinos digitais I/O 54 dos quais 14 podem ser saídas PWM
SRAM 8 KB
Velocidade de Clock 16 MHz
Voltagem de alimentação 5V
Voltagem de entrada limites 6 – 20 V
Voltagem de Entrada recomendada 7 – 12 V

Fonte: Autor 2018;


xvii

Material usado para a construção da placa


 Palha de Aço;
 Berbequim;
 Brocas;
 Papel fotográfico;
 Placa de Fenolite cobreada;
 Corrosivo;
 Caneta de Filtro;
 Ferro de Engomar;
 Brocas.

Material usado na construção da Maquete


 Papelão;
 Caixas;
 Lápis;
 Tinta;
 Cola de Madeira;
 Madeira;
 Pregos;
 Régua;
 Canivete;
 Lixa.
 Fita-cola crepe

Você também pode gostar