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Influência do tipo de vegetação ciliar e do método de

amostragem sobre a diversidade de insetos aquáticos em um


fragmento florestal do Baixo Sul da Bahia, Brasil

Tácio Duarte¹, Jeferson Silva¹, Alessandra Marques², Maria Menezes¹,

Thiago Prado¹, Fábio Costa¹


¹Instituto de Biologia, IBIO, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Campus de Ondina, CEP 40170-290, Salvador, BA, Brasil

² Instituto de Ciências Biológicas, ICB, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

CEP 31270-910, Belo Horizonte, MG, Brasil

Resumo: Os insetos aquáticos, sendo um grupo muito diversificado, possuem a


distribuição e a abundância determinadas por fatores físico-químicos do ambiente,
interações entre o hábitat e pela disponibilidade de recursos alimentares. O objetivo
deste estudo foi avaliar se a diversidade da comunidade de insetos aquáticos é
influenciada pelo tipo de vegetação ciliar do entorno do rio na Reserva Ecológica da
Michelin (Igrapiúna/BA). Além disso, foi observado se há diferença quanto à
metodologia de coleta destes macroinvertebrados de acordo com o tipo de luz
(fluorescente UV ou fluorescente branca) acoplada à armadilha. Identificamos 2.600
espécimes aquáticas, distribuídas em sete ordens. As análises refutaram a hipótese
testada, não demonstrando diferença significativa na diversidade encontrada nos
diferentes tipos de cobertura vegetal amostradas. Os dois tipos de iluminação utilizados
para coleta também não mostraram resultados significativos em relação à abundância
de insetos aquáticos coletados.

Abstract: The aquatic insects, beeing a very diverse group, have a distribution
and abundance determined by physical-chemical environment, interactions between the
habitat and the availability of food resources. The aim of this study was to evaluate if the
diversity of aquatic insect community is influenced by the riparian vegetation
surrounding the river in the Ecological Reserve Michelin (igrapiúna / BA). Furthermore,
it was observed that there is difference in the methodology of collection of
macroinvertebrates according to the type of light (UV or fluorescent white fluorescent)
attached to the trap. We identified 2600 aquatic specimens, distributed in seven orders.
The analysis disproved the hypothesis, showing no significant difference in diversity
found in different types of vegetation sampled. Both types of lighting used for the
collection did not show significant results in relation to the abundance of aquatic insects
collected.

Palavras-chave: Insetos aquáticos, Cobertura Vegetal, Metódo de coleta

Salvador - 2010
INTRODUÇÃO
A comunidade de macroinvertebrados bentônicos é um importante componente
do sedimento de rios e lagos, sendo fundamental para a dinâmica de nutrientes,
transformação de matéria e o fluxo de energia (BRANDIMARTE, A. L.; ANAYA, M. &
SHIMIZU, G. Y. 1999). Padrões de distribuição dos grupos de animais e a composição
de determinados habitats são usualmente explicados pela teoria do nicho, pensada por
Grinnell em 1917 e repensada por diversos autores como Hutchinson (1957), que
definiu nicho como um conjunto de condições bióticas e abióticas que determinam os
limites dentro dos quais as espécies podem persistir e manter populações viáveis.

Essa teoria postula que os indivíduos estão adaptados a habitats em que as


condições ambientais são ideais à sua sobrevivência e reprodução. Desta forma,
considerando a Teoria do Nicho, o padrão de composição das espécies nas
assembléias deve ser determinado por características ambientais que relacionam as
espécies capazes de se estabelecer em determinados locais.

Os insetos aquáticos são o grupo mais diversificado em regiões tropicais, porém


a grande maioria é ainda desconhecida taxonomicamente (PÉREZ, G. R. 1988 e
CALLISTO, M. 2000). Segundo Ward (1992), existem cerca de 13 ordens de insetos
com estágios aquáticos ou semi-aquáticos. Dentre estas, somente cinco ordens
apresentam todas as espécies possuindo algum estágio de vida aquático, enquanto
que nas outras oito restantes, há representantes de hábitos terrestres, aquáticos ou
semi-aquáticos.

A distribuição de insetos aquáticos é determinada por adaptações ou tolerância a


fatores físico-químicos do ambiente, enquanto a abundância é controlada por
interações entre o hábitat e a disponibilidade de alimento (MERRITT E CUMMINS,
1996). Segundo CALLISTO et al, 2002, trechos de córregos com mata ciliar
desenvolvida, alta diversidade de habitats aquáticos, lóticos e lênticos, presença de
muitos seixos e cascalho e pouca de deposição de lama, apresentam condições
favoráveis à manutenção da diversidade de macroinvertebrados. Além de todos esses
fatores ambientais, as interações entre os organismos também podem ser
consideradas ao analisar a composição e a distribuição das espécies em um dado
habitat (WHITTON, 1975; APUD KIKUCHI et al., 1998).

Cortezzi et al. (2009) cita que os organismos aquáticos apresentam diferentes


tolerâncias às perturbações antrópicas, sendo esperado que diferentes composições
faunísticas ocorram em locais com diferentes intensidades de impactos antrópicos.
Desta forma, a estrutura do sedimento e disponibilidade de recursos também afeta
diretamente a estrutura das comunidades aquáticas (TIKKANEN, P.; HUHTA. A. &
MUOTKA. 2000), assim como condições físico-químicas da água (WARD, J.V. 1998).
Isto indica que outros fatores e não somente as ações antrópicas determinam a riqueza
nos riachos.

Os macroinvertebrados bentônicos são frequentemente utilizados para avaliar a


qualidade de ecossistemas fluviais, já que são bons indicadores da qualidade da água
(ROSENBERG & RESH 1993; KERANS E KARR 1994; BARBOUR et al. 1999).

Em relação ao comportamento dos insetos quanto à iluminação, percebe-se a


atração de variadas ordens à luz artificial, o que é amplamente conhecido há muito
tempo e utilizado desde o século XVIII, pelos entomólogos nas coletas (BARGHINI, A.
et al, 2004). Várias explicações foram dadas a esse fenômeno, porém, a teoria mais
corrente é que a atração seja atribuída a uma desordem no sistema de localização do
inseto, originária de um fototropismo positivo relacionado primariamente com a
navegação de acordo com o posicionamento lunar (BARGHINI, 2008). Essa atração irá
induzir o inseto a esbarrar ou a circular em volta de uma fonte luminosa artificial
dependendo da sensibilidade dos seus receptores a diferentes comprimentos de onda
(BARGHINI, et al, 2004). Na realidade a atração pela iluminação artificial depende do
contexto no qual o indivíduo se encontra, sendo, portanto um comportamento mutável
orientado a partir das condições ambientais (BARGHINI, 2008).

A coleta dos macroinvertebrados bentônicos é de baixo custo e requer


aparelhagem simples e barata, facilitando a coleta e a identificação (METCALFE,
1989). O fato de nem todas as espécies de mosquitos serem atraídas uniformemente
pela luz, deve ser levado em conta ao se recorrer a esses dispositivos para
levantamentos faunísticos (WHO, 1962; SUDIA et al, 1962).

Blomberg et al (1976), havia previsto diferenças entre armadilhas de luz negra


comparada com as de luz fluorescente branca. Em seu estudo encontrou grupos que
demonstraram significativa preferência por cada um dos tipos. Contudo, neste presente
trabalho muitas outras variáveis influenciaram a diversidade de insetos coletados.

OBJETIVO

O objetivo do presente estudo é avaliar se a diversidade da comunidade de


insetos aquáticos é influenciada pelo tipo de vegetação ciliar do entorno do rio. Além
disso, foi observado se há diferença quanto à metodologia de coleta destes
macroinvertebrados de acordo com o tipo de luz (fluorescente UV ou fluorescente
branca) acoplada à armadilha utilizada para amostragem, contribuindo para futuros
estudos de biodiversidade de invertebrados aquáticos.

MATERIAL E MÉTODOS

1. Área de estudo

O estudo foi realizado na Reserva Ecológica da Michelin (13° 50’ S e 39° 10’ O),
situada no Município de Igrapiúna, Baixo Sul do Estado da Bahia. A região é conhecida
como Costa do Dendê e é caracterizada por uma variedade de ecossistemas distintos
incluindo floresta ombrófila pluvial atlântica costeira. O clima apresenta uma média de
precipitação de 2.051 mm e temperaturas entre 18˚ e 30˚ C, com chuva durante o ano
inteiro. (MICHELIN, 2010)

Para testar a influência do tipo de vegetação sobre a comunidade de insetos


aquáticos, foram feitas amostragens ao longo de um rio com vegetação ciliar florestada
natural e em outro rio com vegetação florestada não-nativa (seringal) (Fig. 1). A área de
floresta é caracterizada por uma vegetação densa, com dossel podendo atingir 25
metros. Já a área de seringa faz parte da extensa área de cultivo que caracteriza a
Fazenda Michelin, com árvores plantadas em uma densidade de aproximadamente 500
árvores por hectare.

A
Figura 1. Pontos de amostragem para as ordens de
insetos na Reserva Ecológica da Michelin. a) Pontos de coleta na
região de Floresta; b) Pontos de coleta na região de Seringa.

2. Coleta de dados

As coletas foram realizadas em duas noites, nos dias 29 e 30 de outubro de


2010, entre as 17:30 e 21:00h. Para investigar a influência do tipo de vegetação ciliar,
foram dispostas seis unidades amostrais ao longo de um rio na região de floresta
atlântica nativa e outras seis ao longo de outro rio na região de plantação de seringa.

Cada unidade amostral consiste de uma armadilha luminosa, que permaneceu


ativa durante 01h30min (uma hora e trinta minutos). Os pontos amostrais distanciaram-
se em 30 metros para que não houvesse sobreposição das amostras.

A armadilha luminosa é composta de uma lâmpada, acoplada à uma fonte


energética, que fica sobre uma bandeja contendo álcool. Os insetos são atraídos pela
luz emitida e, ao chocarem com a lâmpada, caem no álcool. Para testar a influência do
tipo de lâmpada acoplada à armadilha, doze unidades amostrais foram utilizadas, no
qual seis unidades emitiam luz ultravioleta (negra) e outras seis, luz fluorescente
branca. Todo o material coletado foi acondicionado em recipientes contendo álcool a
70%, para posterior identificação.

3. Análises estatísticas

Foram realizados testes T de Student, através do software Statistica 9.0, para


avaliar se a riqueza e abundância da comunidade de insetos aquáticos difere entre as
áreas com diferentes tipo de vegetação ciliar. O mesmo teste estatístico foi utilizado
para avaliar se existe diferença na diversidade capturada por diferentes tipos de
lâmpada acoplada nas armadilhas luminosas.
RESULTADOS

Foram coletados 3.551 insetos, sendo que deste total 2.600 espécies
representavam insetos aquáticos, foram selecionados indivíduos somente de 7 (sete)
ordens, visto que as outras ordens encontradas não são amplamente aceitas como
pertencentes às ordens de insetos aquáticos. As ordens são demonstradas na tabela 1,
são elas: Coleoptera (157); Diptera (1116); Ephemeroptera (168); Hemiptera (206);
Lepidoptera (272); Plecoptera (5) e Trichoptera (676). (Figura 1)

Ordem
Coleoptera Diptera Ephemeroptera Hemiptera Lepidoptera Plecoptera Trichoptera TOTAL
Amostra
FLORESTA 1 19 141 2 6 12 1 24 205
FLORESTA 2 10 157 1 10 34 1 45 258
FLORESTA 3 21 137 0 18 61 0 54 291
FLORESTA 4 4 32 1 15 9 0 0 61
FLORESTA 5 2 89 0 30 9 0 1 131
FLORESTA 6 1 128 0 15 3 0 2 149
SERINGAL 7 83 244 33 79 61 0 382 882
SERINGAL 8 0 84 19 15 18 1 75 212
SERINGAL 9 9 34 76 11 44 2 59 235
SERINGAL 10 3 17 6 0 0 0 8 34
SERINGAL 11 1 31 1 5 9 0 10 57
SERINGAL 12 4 22 29 2 12 0 16 85
TOTAL 157 1116 168 206 272 5 676 2600
Tabela 1. Número de insetos aquáticos coletados, por ordem, nos doze pontos amostrais.

A riqueza de ordens de insetos aquáticos não diferiu entre a vegetação ciliar


florestada nativa e o seringal, já que o teste t realizado com a riqueza de ordens e a
cobertura vegetal resultou em um valor de p-valor de 0,78. O segundo teste realizado,
entre a abundância de indivíduos e a cobertura vegetal, teve como resultado p-valor de
0,51 (Figura 2).

Figura 2. Relações entre a Cobertura Vegetal e a Riqueza de ordens (direita) e a Abundância de Indivíduos
(esquerda) nos pontos amostrados.
Com relação à pergunta metodológica, não foi encontrada diferença na eficiência
de coleta - mensurada através da abundância - entre os tipos de lâmpada utilizada na
armadilha (p-valor =0,44).(Figura 3).

Figura 3. Abundância de indivíduos coletados nos pontos amostrados em relação ao tipo de luz acoplada à
armadilha de coleta.

DISCUSSÃO

A partir dos resultados apresentados, observa-se que não houve uma diferença
significativa entre a riqueza de ordens encontrada na região de mata e no seringal (p-
valor=0,78), ou seja, o tipo de cobertura vegetal na margem do rio não interfere nas
ordens de insetos aquáticos que irão ocupar estes hábitats. Além disso, também não
foi encontrada uma diferença significativa quanto à abundância de insetos aquáticos
coletados para cada tipo de cobertura vegetal (p-valor=0,51), o que significa que este
fator também não interfere na quantidade de insetos presente nestes hábitats.

Igualmente, o p valor para o tipo de lâmpada indicou que também não há


diferença significativa entre as abundâncias encontradas nos diferentes tipos de luz
(branca ou negra) acopladas às armadilhas, o que provavelmente demonstra que a
natureza da luminosidade não influencia na atração dos insetos aquáticos para a
armadilha.

Apesar dos diferentes ecossistemas em questão não houve diferença


significativa na diversidade de insetos aquáticos. Esperávamos encontrar uma
diversidade maior na floresta, no entanto, a diversidade foi bastante próxima nos dois
ambientes. Desta forma, outros fatores devem ser tão importantes quanto a
constituição da floresta na diversidade de insetos. Isso abre espaço para que outras
pesquisas sejam feitas com nesse intuito.
Portanto, em alguns casos, os efeitos das interações bióticas e dos fatores
ambientais podem ter sido mais importantes para a determinação da riqueza do que os
efeitos depressores da ação antrópica.

Segundo WETZEL, 1993, entre os principais fatores que influenciam a


distribuição e abundância da comunidade de macroinvertebrados bentônicos
destacam-se: a natureza do sedimento, a profundidade, as flutuações do nível da água,
a concentração do oxigênio, a variação do potencial hidrogeniônico, o grau de trofia, a
competição entre as diferentes populações, as pressões de predação, entre outros.

Também tem sido proposto na literatura que a intensa atividade humana tem
aumentado a similaridade de comunidades originalmente diferentes, através da
substituição das espécies especialistas e restritas por aquelas generalistas e
cosmopolitas. Isto provocaria mudanças irreversíveis nos ambientes naturais, como a
diminuição da biodiversidade local e regional, além de importantes consequências
ecológicas (MCKINNEY, 2006; OLDEN & ROONEY, 2006).

Assim, há uma grande dificuldade na distinção entre padrões de comunidade


causados por perturbações antropogênicas daqueles gerados por processos naturais
(Kikuchi et al, 1998). Os padrões encontrados no presente estudo mostram uma
similaridade taxonômica de insetos aquáticos entre a mata e o seringal, sendo ambas
ambientes perturbados em escalas diferentes.

Embora a influência das lâmpadas sobre cada ordem catalogada não tenha sido
mensurada, nossos resultados confirmaram que, do ponto de vista da abundância, a
utilização de lâmpada fluorescente ou ultravioleta não apresentou qualquer efeito nos
valores de abundância de insetos coletados que foram obtidos. A importância desta
constatação reside na possível economia de recursos utilizados para futuros estudos
que exijam coleta de animais pertencentes ao grupo dos insetos aquáticos, assim como
o presente estudo.

Um fato que deve ser mencionado é a ocorrência de uma chuva intensa somente
durante o período de coleta nos pontos 4, 5 e 6 da mata, podendo ter afetado o
resultado obtido. Segundo OLIVEIRA et al. (1997), na região do Brasil Central,
BAPTISTA et al. (2001) no estado do rio de janeiro e LUDMILLA & UIEDA (2005) no
estado de São Paulo, há uma maior abundância de indivíduos durante o período de
seca.

Para eles, os índices mais baixos nos meses de chuva, ocorrem devido o
aumento do fluxo de água nos córregos, que ocasiona um grande transporte de
organismos rio abaixo. Segundo o mesmo autor, as maiores abundâncias de
Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera durante o ano são devidas a regime anual de
chuvas e a consequente variação da vazão e da velocidade de correnteza da água.
Portanto, a chuva na região da floresta pode ter sido um fator importante no resultado
observado.

Por fim, um último ponto que deve ser abordado é que a triagem dos insetos foi
realizada ao nível de ordem e, portanto, pode ter mascarado as particularidades que
podem ser percebidas quando estes são triados até o nível de família. Essas
particularidades residem no fato de famílias diferentes dentro duma mesma ordem
apresentarem características comportamentais distintas.
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