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Os Efeitos da Globalização no Contexto Gerencial

Brasileiro

Chegamos a uma Nova Era. Finalmente, a evolução de valores na sociedade age


sobre as organizações e seus gerentes. Houve uma época em que vigorava o princípio
de que o consumidor deveria ser capaz de defender-se por conta própria. Hoje em dia
este conceito está ultrapassado, pois a empresa que se utilizar deste comportamento
terá que fechar as portas prematuramente. Nesses novos tempos o cliente é quem dita
as regras ao mesmo tempo em que as empresas fazem de tudo para conquistá-lo.

Conceitos que hoje nos aceitamos como imprescindíveis eram impensáveis no


passado. Respeito ao consumidor, proteção do meio ambiente, tratamento justo da
mão-de-obra, responsabilidade social e autoridade limitada dos gerentes sequer eram
considerados.

Esta evolução foi causada a partir do momento que as pessoas começaram a


perceber que determinadas práticas eram intrinsecamente incorretas e "forçaram" as
organizações a modificá-las, seja porque sobre elas exerceram alguma espécie de
pressão, seja porque gerentes passaram a ser formados dentro de contextos sociais e
educacionais diferentes, ou porque algum tipo de mudança na legislação foi provocado.
Mas de forma alguma podemos nos esquecer da globalização, trazendo consigo
alianças e fusões de grandes empresas e multinacionais, avanços tecnológicos,
concorrência avassaladora e quebra de fronteiras.

As mudanças tecnológicas causaram uma revolução nas organizações. Quem seria


capaz de imaginar, há meio século, que atualmente haveria necessidade de treinar e
empregar especialistas e gerentes de processamento de dados, webmasters/
webdesingners, de possuir funcionários no mínimo bilíngües e com noções de
informática?

Nessa Nova Onda, para se tornar um profissional bem sucedido é preciso se adaptar
ao novo, encarar as mudanças, enxergar e identificar em alta velocidade as
oportunidades oferecidas por uma realidade diferente.

Participar de um processo de mudança é uma tarefa coletiva, um trabalho em equipe


e nunca uma tarefa solitária, tentando alterar sozinho toda a estrutura gerencial de
uma organização. Este processo deve ter uma estratégia muito bem planejada.

É pensando desta forma, que os administradores irão exercer uma liderança no


processo de mudança das organizações, urgente, perante os avanços tecnológicos e da
inexistência de fronteiras para a realização de negócios. Assim os profissionais estarão
preparados para este novo ambiente de negócios, enfrentando as pressões sobre suas
empresas, tais como: competição acirrada, buscas de novos nichos mercadológicos,
qualidade e produtividade.
Globalização
Globalização é um termo que designa o fim das economias nacionais e a integração cada vez maior
dos mercados, dos meios de comunicação e dos transportes.Um dos exemplos mais interessantes do
processo de globalização é o global saircing, isto é, o abastecimento de uma empresa por meio de
fornecedores que se encontram em várias partes do mundo, cada um produzindo e oferecendo as
melhores condições de preço e qualidade naqueles produtos que têm maiores vantagens
comparativas. Esta por sua vez, é uma concepção-teórica sobre o comércio internacional
desenvolvido por David Ricardo, em 1817.A principal conseqüência prática dessa concepção
teórica é que cada país deveria dedicar-se ou especializar-se onde os custos comparativos fossem
menores. O exemplo simplificado dessa concepção consiste em relacionar os custos de produção
dos produtos A e B produzidos por dois países distintos, X e Y. Os custos de produção do produto
A são expressos em relação aos custos de produção A e B.

Segundo o Ministro de Estado das Relações Exteriores, Embaixador Luiz Felipe Lampreia, "a
globalização é um conceito inovador em conteúdo porque sintetiza uma realidade dinâmica, de
múltiplas dimensões e graves implicações jurídicas, econômicas, sociais e culturais. É uma
realidade a qual não se poderia fugir a não ser por uma hipótese e hoje invariável autarcização da
sociedade. Mas é também uma realidade que pode ser explorada com as cautelas e a determinação
necessária para delas extrai benefícios com pragmatismo e com sentido de realismo."

O processo de globalização não se limita à ordem econômica: vai além, alcançando a cultura e as
instituições, as redes de comunicação e de transmissão de dados, às políticas públicas e a
consciência social sobre questões planetárias.Mas parece ser na área econômica, real e financeira,
em seus desdobramentos micro e macro, que esse processo se expressa com maior nitidez: é a partir
das relações econômicas que ele alcança outros aspectos da realidade global.E sua consolidação
também tem fortes vínculos com outros processos econômicos, como a formação de blocos, a
constituição de mercados comuns e de áreas ampliadas de livre comércio. 3

Foi na ultima década do século XX que essa crescente e multiforme globalização de atividade
tomou fôlego em comum em diversas áreas: econômica, financeira, cientifica, tecnológica e
cultural.

Esse crescimento tem produzido desdobramentos de alto impacto, que chegam até a afetar os
conceitos convencionais de soberania das nações e a perda de poder dos governos para o exercício
da política econômica interna. E os principais requisitos para essa evolução da globalização foram:
A consolidação dos processos de integração econômica e políticas das nações, a constituição de
novas esferas de co-prosperidade.São exemplos desse processo a constituição de blocos econômicos
em todos os continentes (como o NAFTA, na América do Norte; o MERCOSUL, na América do
Sul; a União Européia, na Europa Ocidental; a Comunidade Econômica da África Ocidental; e, na
Ásia, a Associação das Nações do Sudeste Asiático.)São também exemplos os acordos multilaterais
para o estabelecimento de áreas de livre comércio, removendo-se barreiras nacionais de proteção;O
crescimento

numérico e a maior expressão das empresas transnacionais na comunidade

mundial de negócios; O avanço tecnológico e a queda vertical dos custos em áreas-chave para
atuação global-transportes, comunicações, processamento e transmissão de dados; As políticas
públicas de desregulamentação e de deliberação: o crescente empenho dos governos nacionais em
melhorar os padrões dos atributos construídos de competitividade,via maiores coeficientes de
abertura a produtos e a fatores reais e financeiros, em vez de proteger os mercados nacionais com
barreiras protecionistas.

O papel mais decisivo nesse processo de globalização é o que está tendo o simultâneo e acelerado
desenvolvimento científico e tecnológico em contínua expansão, a possibilitar a interligação
instantânea e estreita de todos com todos em todas as partes do mundo, tanto através de veículos de
transmissão de massa, como a televisão, quanto de veículos de acesso multidirecional, como o
computador. Mais do que a mundialização de mercados a explosão das comunicações transforma o
planeta em efetiva global village.

As conseqüências daí advindas são de variada natureza. As de caráter econômicos e financeiros vão
tendo amplas repercussões na vida interna dos países. Mas não vêm elas desacompanhadas. Trazem
profundas implicações jurídicas e políticas. Nesse sentido, já se aventam reestruturações
internacionais de escala planetária, com vistos à instalação de um poder político supranacional a
prevalecer compulsoriamente sobre os poderes porventura ainda existentes em cada
país.Estaríamos, assim, diante de um Estado Mundial, servido, em suas ações diretivas, pelo cada
vez mais rico e requintado instrumental da tecnologia das comunicações, com óbvias possibilidades
de sujeitar tudo e todos a um monitoramento de padrão unitário, mediante infovias autoritárias a
expedirem ordens e ordenamentos em todos os quadrantes do mundo.

Evidentemente, esse "mundo novo" não encontrar poucas dificuldades para ser implantado. Porque
se trata da execução de amplíssimo processo de homogeneização a defrontar-se com a multissecular
diversidade de povos, impregnados de costumes, tradições, idiossincrasias, modos de ser, que
configuram multi-variado complexo cultural, sedimentado ao longo do tempo, a retratar identidades
nacionais e manifestar exigências entranháveis e incoercíveis de se deixar aprisionar em
enquadramentos uniformistas.Os obstáculos que a União Européia tem enfrentado (fragmentação
sangrenta da Iugoslávia, bipartição da tcheco-eslováquia, violento élan emancipacionista da

Irlanda do Norte, pruridos separatistas na Espanha e Itália) para escalar o

patamar político de uma organização do continental, em gestação unificadora, é prenúncio das


barreiras planetárias que, com maior rigidez, se levantarão, em muitas partes, para a instauração do
visionado Estado Mundial.A ONU que reúne duas centenas de países, é toda uma história de
fraqueza orgânica

diante de enfrentamentos bélicos constantes entre seus estados-membros (Guerra da Coréia do


golfo, do Afeganistão, da Iugoslávia), sem se falar em suas proverbiais omissões em face de outros
muitos conflitos armados ocorridos pelo mundo, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, e a
exibirem, por vezes, degradantes espetáculos de genocídio, como de Ruanda, assistido com
nirvânica indiferença.

As formas de que se vêm revestindo o processo de globalização, a intensificação das transações


econômicas internacionais, a expansão dos graus de interdependência das nações têm produzido
conseqüências institucionais,

de âmbito macroeconômico e microeconômico. No plano institucional a globalização implica,


basicamente convergência dos mecanismos de regulação, homogeneidade crescente na configuração
dos sistemas nacionais e perda de atributos de soberania. No âmbito macroeconômico, os
desdobramentos do processo de globalização alcançaram os setores real e financeiro e a condição da
política econômica.Interfere ainda nas condições de equilíbrio dos mercados de produtos e de
fatores de produção e nas estruturas da oferta e da procura agregados. No âmbito microeconômico
as conseqüências de maior relevância são, por exemplo: quebra de "barreiras de entrada" para
concorrentes, em praticamente todos os mercados; economias crescentes de escala, decorrentes de
maiores volumes de transação internacionais intra-empresas; mudanças nas estruturas de custos das
empresas; concluios em cartéis de baixa; etc.

Diametralmente oposto de outros acontecimentos históricos de importância mundial como a


expansão marítima, as revoluções e as guerras mundiais, as conseqüências da globalização, pela
própria natureza do fenômeno, são diretos e globais e atingem não só acontecimentos históricos e
regionais, mas a própria vida cotidiana dos agentes econômicos e dos consumidores.

Mercado
Mercado, em sua acepção primitiva, dizia respeito a um lugar determinado onde os agentes
econômicos realizavam suas transações.Esse conceito chegou até o dia de hoje e tanto significa
lugar onde ocorre o encontro de produtores e consumidores como, em sua acepção econômica mais
ampla, "todo um território cujas partes estão reunidas por relações de livre comércio, de sorte que
os preços nivelam-se pronta e facilmente."

Segundo Galbaith "mercado, agora, é uma abstração. Já não existe a conotação geográfica.
Executivos de grandes empresas industriais ou do setor financeiro falam das dificuldades com que
eles se defrontam no mercado. E eles estão se referindo a nenhum lugar, mas a uma abstração
econômica."

O mercado pode ser separado em duas categorias de referência: o de produto e de fatores.Nos dois
casos, o mercado define-se pela existência de forças aparentemente antagônicas: as da procura e as
da oferta.Quando ambas ocorrem simultaneamente, definem um mercado. Quando a procura pro
trabalhadores e pessoas dispostas a trabalhar ou então quando a pessoas aplicando e outras
procurando por empréstimos nos bancos; quando, enfim, recursos humanos, financeiros e de capital
são ofertados e procurados, pode-se dizer que a um mercado de recursos (mercado de trabalho,
mercado financeiro, mercado de capitais)

Forças de mesma natureza, de procura ou de oferta, também ocorre pós-processos produtivos,


relacionados aos bens e serviços produzidos.Quando a procura pro bens primários ou
industrializados ou por serviços como transportes, comunicações, seguros e hotelaria, dizemos que
a mercado para esses diferentes tipos de bens e serviços: genericamente, mercados de produto.Os
estados de tensão resultantes do entre choque dessas forças estabelecem os padrões de desempenho
desses diferentes mercados,em determinadas circunstancias, disse que o mercado está firme, quando
as forças da procura parecem superar as de oferta; estável quando as duas forças se mantém
equilibradas; frouxo, quando as forças da procura parecem menos vigorosas que a capacidade de
oferta.

No mercado de produtos, estes três diferentes estados refletem-se nos preços; no de recurso, nas
remunerações. Os preços são expressões monetárias do valor dos produtos e o valor resulta,
segundo a tradição teórica da microeconomia, da utilidade avaliada pelos que a necessidade e,então
procuram satisfaze-la; e do custo calculados pelos que produzem e, então buscam resarci-los pela
oferta.
Quando se diz que um mercado está em expansão, é porque nele estão ocorrendo, simultaneamente,
deslocamentos para mais na procura e na oferta. Contrariamente, quando um mercado está em
contração, perdendo expressão econômica, é porque nele a procura e a oferta estão contraindo-se.
No mercado de produtos, por exemplo, podem ser observados e até medidos movimentos desta
natureza. Os ciclos de vida dos produtos tem muito a ver com a expansão e a retração de seus
mercados. Esses movimentos

provocam deslocamentos para mais e para menos nas curvas de oferta e de procura. E, na
dependência de suas variações relativas, os preços e as remunerações de equilíbrio sinalizam o que
está ocorrendo. Estados estáveis resultam de movimentos proporcionais; firmes ou de frouxidão, de
movimentos proporcionais.

Os mercados podem ser diferenciados quanto ao grau de concorrência que neles prevalece. As
estruturas, no mundo real, situam-se entre os extremos teóricos da concorrência perfeita e do
monopólio puro.É alta a ocorrência de estruturas imperfeitamente competitivas, como o oligopólio e
a concorrência monopolística.Somente na concorrência perfeita prevalece a fluidez; nas demais
estruturas, observam-se viscosidades em graus variados. A concorrência perfeita caracteriza-se por
condições ideais, como a atomização dos agentes, a homogeneidade dos produtos, a perfeita
mobilidade dos concorrentes,a total permeabilidade para ingresso e saída, a plena transparência e
apenas um preço, definido pelas forças das oferta e da procura, ao qual todos se submetem. Já o
monopólio vai para outro extremo. A unicidade, definida pela existência de apenas um vendedor
que domina inteiramente a oferta, é a sua característica essencial. Depois vêm outras: a inexistência
de substitutos para o produto do monopolista, insuperáveis barreiras de entrada, opacidade das
informações e amplos poderes para definição de preços.

Os oligopólios caracterizam-se pela pluralidade de suas formas. Esta estrutura não se caracteriza por
fatores puros extremados. Os conceitos são mais flexíveis, inclusive quanto ao número de
concorrentes. Embora no oligopólio típico o número de concorrentes seja pequeno, podem ocorrer
estruturas em grande número, ainda que dominadas pelas práticas de um pequeno grupo de
empresas líderes. Mas, quanto ao produto, pode ser diferenciado ou padronizado; a visibilidade é
alta, embora limitada pelos segredos estratégicos dos principais rivais; e os preços podem estar
livres, gerando "guerras", ou ser controlados por conluios.

A concorrência monopolística caracteriza-se pela alta competitividade. A diferenciação de produtos


é sua mais importante peculiaridade. Os produtos substituem-se uma aos outros, embora cada qual
possua características próprias, protegidas por patentes e por processos

produtivos de domínio não público.Se o mercado assimilar a diferenciação, os concorrentes


monopolíticos podem ser beneficiados por um preço-prêmio.Mas

até para o prêmio tem limite: a alta substitutibilidade dos produtos é o principal fator limitante.

Independentemente das estruturas concorrenciais, a procura –primeiro elemento de configuração do


mercado -define-se por uma sucessão de preços e quantidades correlacionadas, inversamente
disposta.O deslocamento dessa sucessão, de ponta a ponta, depende de uma multiplicidade de
fatores. Os principais são o nível e a estrutura de repartição da renda, as atitudes e preferências dos
consumidores, os preços de bens substitutos e complementares, expectativas e número de
consumidores potenciais. Já a oferta é também definida por uma sucessão das mesmas variáveis
(preços e quantidades), só que diretamente dispostas. E sua variação para mais ou para menos
depende de outros fatores, como a capacidade potencial dos produtores, as condições de oferta dos
fatores, a estrutura tecnológica e expectativa sobre o comportamento da procura.

A sensibilidade de consumidores e produtores aos preços varia de produto para produto. Seus graus
são definidos pela elasticidade-preço, isto é, pelas variações relativas nas quantidades procuradas ou
ofertadas, em resposta relativas nos preços. Tanto uma quanto outra podem ser elásticas, de
elasticidade unitária ou inelásticas. No limite, podem ocorrer situações de perfeita elasticidade e de
anelasticidade. Os determinantes da elasticidade-preço da procura são essencialidade do produto, a
substitutibilidade, a prioridade de aquisição e a importância no orçamento. Os da elasticidade da
oferta são a disponibilidade de fatores de produção e as defasagens de resposta do processo
produtivo. Os diferentes graus da elasticidade, tanto da procura quanto da oferta, têm substantiva
importância nos movimentos de preços.Curvas de procura e de oferta inelásticas dão margem a
movimentos especulativos, mais do que as de maior elasticidade.

Em condições de concorrência perfeita, o entrechoque de procura e da oferta é que determina o


preço de mercado. Ele tende naturalmente para uma posição de equilíbrio, que harmoniza os
interesses conflitantes de produtores e de consumidores.As situações de equilíbrio assim definidas
só são perturbadas por mudanças na procura e na oferta. As situações de equilíbrio assim definidas
só são perturbadas por mudanças na procura e na oferta. Mas, prevalecendo as condições
competitivas, o mercado sempre reencontra novas posições harmonizantes de equilíbrio. A "mão
invisível" das motivações e dos interesses envolvidos supera as condições conflituosas.

A confiança na automaticidade das forças da procura e da oferta, sobretudo, em sua eficácia social,
foi quase absoluta até os anos 30. Mas ocorrências macroeconômicas e mudanças em estruturas
competitivas conduziam à critica do mercado como coordenador da economia como um todo e
eficaz alocador de recursos. Hoje, sustentando posições menos radicais, de confiança ou rejeição
plenas, reconhecem-se no mercado como coordenador de economia como um todo e eficaz alocador
de recursos.Hoje, sustentando posições menos radicais, de confiança ou de rejeição plenas,
reconhecem-se no mercado vícios e virtudes. Aceitam-se intervenções regulatórias destinadas a
corrigir suas imperfeições, entre as quais a regulamentação de práticas operacionais em estruturas
imperfeitamente competitivas e a repressão aos abusos do poder de mercado.

Globalização X Mercado
Vivemos numa época em que grande parte da vida em sociedade é determinada por processos
globais, em que culturas econômicas e fronteiras nacionais estão dissolvendo-se. A idéia de um
processo de globalização econômico imediato e novo é indispensável para essa percepção.A
economia mundial internacionalizou-se em suas dinâmicas básicas, é governado por forças de
mercado incontroláveis e tem como seus mais importantes fatores econômicos e agentes de troca,
genuínas corporações transnacionais que não tem dívida de lealdade com Estado-Nação algum e se
fixam em qualquer lugar do mundo em que a vantagem de mercado prevaleça.

A globalização da atividade econômica e os assuntos de governabilidade que ela causa são,


geralmente, entendidas como tendo despontado apenas a partir da Segunda Guerra Mundial e,
principalmente, durante a década de 60.a era pós-1960 foi um período de, ao mesmo tempo,
emergência da atividade multinacional e rápido crescimento do comércio internacional.Logo
depois, com o colapso do regime de caixa de câmbio semifixa de Bretton Woods, a dilatação dos
investimentos em títulos públicos internacionais e dos empréstimos bancários começa rapidamente
se internacionalizaram, juntando-se à complexidade das relações internacionais e proclamando a
globalização genuína de uma economia mundial integrada e interdependente.

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