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Sustentabilidade

Responsabilidade Ambiental
I – Introdução
A responsabilidade ecológica envolve uma relação de respeito do ser humano para com a
natureza, de modo a preservar e cuidar do planeta. Aqui, irá ser defendido que é
necessário adoptar uma ética ambiental de responsabilidade ecológica, na qual a natureza
seja protegida independentemente do valor que esta manifesta para o Homem.
A espiral do mal para a Natureza,
começou quando o Homem descobriu
que a ciência combinada com a
técnica podia fazer muito mais do que
alguma vez se podia imaginar. A partir
daí, o Homem nunca mais parou
começando a implantar fábricas que
encheram a atmosfera de gases
poluentes, armas nucleares,
desenvolvimento a todos os níveis,
crescimento da população e
acreditava-se mesmo que isto tudo significava melhoria nas condições de vida humana. O
que as gerações criadoras das novas invenções quiseram ignorar é que esta nova
civilização vinha de mãos dadas com destruição da Natureza, e por isso hoje, estão a ser
enfrentadas as consequências das mudanças repentinas e nefastas de décadas
anteriores. Contudo, não se pode culpar apenas as gerações anteriores, pois, as actuais,
continuam a contribuir para mais alterações negativas.
Perante isto, as opiniões dos filósofos que formulam opiniões sobre este assunto,
divergem: para o filósofo Hans Jonas, as acções das gerações humanas actuais devem
ser fundamentais para assegurar a possibilidade de uma existência digna às gerações
futuras, ou seja, deve-se proteger o planeta para garantir algo habitável às gerações
vindouras. Jonas defende ainda que mais do que pensar nas gerações futuras, é
necessário conhecer as consequências dos nossos actos e antecipar as consequências
dos mesmos, impondo, desta forma, limites ao contrário do que as gerações anteriores
fizeram.
Porém, os partidários da
Ecologia Profunda opõem-se
a Jonas e defendem que “a
natureza tem um valor
próprio, vale
independentemente da sua
utilidade para a humanidade”.
Assim, a tese deste ensaio
revela-se em concordância
com os Ecologistas
Profundos. Mas tendo em
conta que defender a
Ecologia Profunda poderia
despertar conflito entre a
audiência, irá ser mostrado
como estes podem estar
certos.
 Em primeiro lugar, parece que Jonas apenas defende a Natureza para proteger a
continuidade da existência da humanidade e das gerações vindouras, agindo por mero
interesse mundano, instrumental e egoísta, na medida em que só se preocupa com os
interesses do Homem continuando assim, a pôr de parte o valor intrínseco da Natureza.
Por outro lado, a posição dos Ecologistas Profundos pode levar a crer que desprezam a
humanidade. Contudo, apenas dão valor à Natureza pelo que ela vale e não por interesse
humano ao contrário de Jonas, porque, é de salientar, que até agora a humanidade só se
preocupou com ela própria e nunca com a sua própria casa e isso nunca ninguém poderá
desmentir, pois está escrita e gravada em toda a história da humanidade e da Terra.
Em segundo lugar, foi esquecido
que a Natureza é a mãe do
Homem, ao mesmo tempo a sua
casa, família e bem. Sem ela não
haveria lugares encantadores
para visitar, não haveria dias
esplendorosos de praia,
campismo, ou outras actividades
de lazer que toda a gente aprecia.
Sem ela, não haveria lugar para
construir os edifícios que fazem
parte das vidas de qualquer ser
humano. Até agora, o que foi feito
foi usar e abusar da Natureza,
sempre com fim de interesse
mundano e nunca com interesse
natural. Posto isto, não estará na altura de valorizar a Natureza, assim, pelo que ela
realmente vale?

(argumentos)
- O estado da biosfera deverá ser preservado unicamente por si mesmo, ou seja, o ser
humano tem como dever preservá-la independentemente do seu bem-estar.
- As várias espécies que co vivas que existem á face da Terra têm os mesmos direitos;

- O planeta Terra forma um ecossistema vivo em que a humanidade não passa de mais
um elemento, tão digno como qualquer outro, por Ex: uma bactéria;

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