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Karl Popper
X
Thomas
Kuhn
FILOSOFIA

Apresentado por: Marco Gomes ; Ricardo Morais


11ºA
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1. Conceções de ciência dos
filósofos;
INDICE DA 2. Comparação relativamente à
objetividade científica;
APRESENTAÇÃO 3. Comparação relativamente ao
progresso científico;
4. Conclusão.

INDICE
KARL POPPER KP

CONCEÇÃO DE CIÊNCIA SEGUNDO


POPPER

Popper considerava que a especificidade da


ciência em termos da sua metodologia não se
pode assentar na indução. Por isso, este filósofo
propõe uma alternativa em relação a esta visão.
Na sua perspectiva, Popper rejeita o critério da
verificabilidade e da confirmação das hipóteses e
teorias como é proposto no positivismo lógico.

Teses principais:
A construção do conhecimento científico faz-se
através de conjeturas e refutações;
Karl Popper (1902-1994)
O critério que garante a cientificidade das teorias
é o da falsificabilidade.
THOMAS KUHN TK

CONCEÇÃO DE CIÊNCIA SEGUNDO


KUHN

Para o filósofo, a evolução da ciência depende


essencialmente do trabalho dos cientistas e,
portanto, o processo de produção da ciência
torna-se o ponto central da sua reflexão
epistemológica.

Teses principais:
O cientista não é um sujeito neutro nem isolado,
mas condicionado e contextualizado;
Thomas Kuhn (1922-1996)
A produção científica depende de um paradigma
científico.
Objetividade Científica
05

POPPER KUHN
O conhecimento científico é
O conhecimento é
independente do sujeito e
dependente do sujeito
do contexto;
integrado numa comunidade
A validade das teorias
científica;
obedece ao critério da
A avaliação de teorias
falsificabilidade;
depende de fatores objetivos
O conteúdo das teorias
e subjetivos;
garante o rigor e a
A verdade é relativa ao
objetividade com que o
paradigma vigente;
conhecimento científico
Com a mudança de
descreve a realidade;
paradigma, não podemos
A verdade é a meta da
dizer que nos aproximamos
ciência. A ciência apenas de
da verdade.
aproxima dela.
Progresso Científico 06

A ciência avança por meio de tentativas e erros, ou


seja:
Parte de problemas;
Propõe hipóteses ou conjeturas, ou novas teorias
de explicação do mundo (provisórias);
Vai eliminando os erros, submetendo as teorias à
refutação;
Conduz, neste processo, à descoberta de novos
problemas, e assim por diante.
KARL POPPER

Além disso, Popper também nos diz que só com uma


atitude crítica, ou seja, contrária a uma atitude
dogmática, será possível ao cientista avançar. O seu
objetivo é encontrar a verdade, ainda que essa tarefa
corresponda apenas a uma aproximação da verdade
por intermédio de teorias cada vez melhores.
Progresso Científico 07

Para Kuhn, o progresso científico começa com o


período de ciência normal, uma fase onde o cientista
faz estudos cada vez mais específicos, sem se desviar
do paradigma de referência.
Porém, enigmas e factos persistentes chamados
anomalias aparecem, e provocam um estado de crise
na comunidade científica.
Após a crise entramos numa fase de ciência
extraordinária, uma fase de questionamento do
THOMAS KUHN

paradigma vigente.
Em seguida, no período das revoluções científicas,
proporcionam-se as mudanças de paradigmas, onde
ocorrem novas descobertas, que obrigam a
mudanças revolucionárias.
Assim, chegamos a uma mudança para um novo
paradigma.
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Conclusão
A partir das perspectivas dos dois filósofos,
podemos afirmar que a racionalidade científica
não pode ser mais entendida através de
objetividade, neutralidade, demonstração,
verdade certa, necessária e universal. Esta, é
redefinida tendo em conta aspetos como a
intersubjetividade, o contexto e a
verosimilhança.
Por fim, a nova racionalidade científica perde o
caráter de modelo de todas as outras formas,
passando a ser entendida como um modelo
entre outros.

Bibliografia:
BORGES, José Ferreira; PAIVA, Marta;
TAVARES, Orlanda. Novos Contextos,
Porto Editora, 2019

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