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PA-576-
0171.037 03 1/8 QSMS
Procedimento para Trabalho em Altura
1. OBJETIVO
Este procedimento estabelece os requerimentos e as medidas de proteção para a
realização de todo e qualquer trabalho em altura, envolvendo o seu planejamento, a sua
organização e a sua execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m do nível
inferior, onde haja risco de queda.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todo trabalho em altura realizado nas Unidades de
Trabalho do grupo Manserv, escritórios regionais, oficinas, centros de serviço, sede e
almoxarifado.
3. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
EPI Equipamentos de Proteção Individual
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
SESMT
Trabalho
UT Unidade de Trabalho
APR Análise Preliminar de Riscos
PT Permissão de Trabalho
Absorvedor de Dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do
energia trabalhador durante a contenção da queda.
Cinto de
Equipamento de Proteção Individual constituído de sustentação na parte
segurança tipo
inferior do peitoral, acima dos ombros e envolto nas coxas.
paraquedista
Condições
Condições que impedem a realização ou continuidade do serviço
impeditivas
Fator de queda é a relação entre a queda do trabalhador e o
comprimento do talabarte que é obtida pela fórmula: hQ/CT, onde
Fator de queda
hQ = Altura da queda
CT = Comprimento do talabarte
Ponto de Ponto destinado para a conexão de dispositivos de segurança, tais
ancoragem como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Sistemas de Componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar
ancoragem impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu cinto de
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4. DESCRIÇÃO
4.1 Responsabilidades
4.1.1 Do empregador
Cumprir e fazer cumprir este procedimento, provendo todos os recursos necessários
para esta atividade.
4.1.6 Do Colaborador
Cumprir todos os requisitos deste procedimento e interromper suas atividades exercendo
o direito de recusa, sempre que constatar evidências de riscos graves não controlados
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a) Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b) Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c) Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda
não puder ser eliminado.
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida na
APR ou no procedimento operacional da atividade.
Um check list de verificação deverá ser elaborado especificamente para a atividade para
que seja preenchido imediatamente antes da sua execução, com o objetivo de garantir a
verificação dos itens críticos da atividade. Neste check list todos os EPIs, acessórios e
sistemas de ancoragem devem ser verificados.
Este procedimento operacional e seu respectivo check list deve estar publicado no
webdesk.
Antes de iniciar a atividade, deve ser elaborada uma Análise Preliminar de Riscos (APR)
envolvendo o responsável da atividade (supervisor, encarregado ou coordenador), o
SESMT da UT e o(s) executante(s) no local de execução da atividade, identificando-se
os riscos de cada tarefa da atividade e seus respectivos controles.
Inicialmente, a liderança deverá verificar se a atividade a ser realizada faz parte do
escopo do contrato, se há recursos adequados (mão de obra capacitada, materiais e/ou
equipamentos disponíveis) e/ou se há outros impedimentos para sua realização.
Esta APR deve contemplar:
a) A necessidade de isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho -
por meio de corrente, fita zebrada, tela ou tapumes e placas de sinalização;
b) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem de forma que
possibilitem que o colaborador permaneça conectado ao mesmo durante todo o
período de exposição ao risco de queda;
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Permissão de Trabalho
Todo trabalho em altura só pode ser executado por profissional capacitado e autorizado.
Considera-se profissional capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo
conteúdo programático atenda a legislação vigente e solicitações específicas do cliente.
A reciclagem do treinamento para trabalho em altura deve ser realizada a cada 2 anos
ou quando do retorno do colaborador após afastamento superior a 90 dias,
Nota: A Reciclagem do treinamento em procedimentos operacionais que envolvam
trabalho em altura deve ocorrer sempre que houver mudança no procedimento, nas
condições de execução e/ou mudança de UT.
O treinamento só pode ser ministrado por instrutores externos com comprovada
proficiência no assunto ou internos aprovados pelo SMS corporativo conforme PA - 673 -
Autorização de Instrutores de SMS.
Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
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Os seguintes exames médicos devem ser obrigatórios para todos os colaboradores que
executam trabalho em altura:
o Audiometria
o Acuidade visual
o Eletrocardiograma
o Eletroencefalograma
o Hemograma (Plaquetas, Fator RH, Tipo Sanguíneo, TGO, TGP)
o Glicemia em jejum
o Fatores psicossociais
Todo trabalho em altura a ser realizado em céu aberto, não deverá ser executado em
condições meteorológicas adversas.
Outras condições impeditivas deverão serão identificadas na APR.
6. REFERENCIAS
Norma Regulamentadora – NR 35
7. ANEXOS