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RELATÓRIO LAMINADOR

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Dimensionamento Relatório 0001-E Original
19/09/2016

RELATÓRIO 0001-E

PROJETO DE UM CONJUNTO DE ENGRENAGENS


LAMINADOR

Requerente: Celso Faria de Souza

Fabricação: Colibri Peças

Revisão:

Preparado por:________________________________________________19/09/2016
Matheus Ferreira de Souza

Aprovado por:_________________________________________________19/09/2016
Erica Amorim de Jesus

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LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS


Página Revisão Página Revisão
1 Original 11 Original
2 Original 12 Original
3 Original 13 Original
4 Original 14 Original
5 Original 15 Original
6 Original 16 Original
7 Original 17 Original
8 Original 18 Original
9 Original 19 Original
10 Original

REVISÕES E INCLUSÕES
Revisão Data Páginas afetadas Observações Aprovação
Original 11/09/2016 Todas N/A Erica Amorim

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CONTEÚDO
Seção Título Página
1 DESCRIÇÃO DO PROJETO 4
2 RESUMO DO PROJETO 4
3 DADOS INICIAIS 4
4 REALAÇÃO DE TRANSMISSÃO 5
5 FATOR DE DURABILIDADE 6
6 DUREZA SUPERFICIAL 6
7 PRESSÃO ADIMISSÍVEL 7
8 FATOR DE SERVIÇO 8
9 FATOR DE CORREÇÃO DE HÉLICE 8
10 FATOR DE CARACTERÍSTICA ELÁSTICA 9
11 VOLUME DA ENGRENAGEM PINHÃO 9
12 CÁLCULO DO DIÂMETRO PRIMITIVO 10
13 CÁLCULO DO MÓDULO FRONTAL 10
14 CÁLCULO DO MÓDULO NORMAL 11
15 RECÁLCULO DO MÓDULO FRONTAL 11
16 RECÁLCULO DO DIÂMETRO PRIMITIVO 12
17 CÁLCULO DA ESPESSURA 12
18 FORÇA TANGENCIAL 13
19 NÚMERO DE DENTES EQUIVALENTES 13
20 FATOR DE FORMA 14
21 FATOR DE CARGA 14
22 TENSÃO DE FLEXÃO NO PÉ DO DENTE 15
23 MARGEM DE SEGURANÇA 15
24 RECÁLCULO DA ESPESSURA 16
25 DIMENSÕES DO PAR DE ENGRENAGEM 17
26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

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1- DESCRIÇÃO DO PROJETO
Este projeto consiste no dimensionamento e fabricação de um conjunto de
engrenagens (Pinhão e Coroa) para um laminador.
Os objetivos do projeto são:
 Transmissão de torque do motor para o Laminador.
 Redução da rotação de saída do motor.
 Apresentação do planejamento de manutenção.

2- RESUMO DO PROJETO
A seguinte lista apresenta o projeto pretendido:
 Dimensionamento de coroa e pinhão para laminador
 Processo de fabricação
 Planejamento de manutenção
 Análise econômica

3- DADOS INICIAIS

Como o Pinhão é nossa engrenagem menor, podemos nos preocupar apenas


com o dimensionamento do mesmo, pois se ele aguentar os esforços, a
engrenagem maior aguentará com folga.

Para a Potência de 100 HP e rotação de 1800 Rpm na engrenagem Pinhão, e


rotação de 360 Rpm na Coroa, temos os seguintes dados iniciais:

Z1= 20 dentes

Z2= 100 dentes

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α= 20°

φ= 20º

Onde Z1 é a quantidade de dentes da engrenagem menor (Pinhão), Z2 é a


quantidade de dentes da engrenagem maior (Coroa), o ângulo α é o ângulo
formado pela tangente comum aos diâmetros primitivos das duas engrenagens
e a trajetória descrita por um ponto de contato entre um par de dentes da
engrenagem e o ângulo φ é o ângulo de hélice formado entre o dente da
engrenagem e o eixo do pinhão.

Passando Hp para Watts temos:

1 HP= 745,7 W

Logo:

100 HP= 74570 W

Com o valor da potência no Sistema Internacional vamos calcular o Torque na


engrenagem Pinhão:

30 ∗ 𝑃
𝑇=
𝜋∗𝑁

30 ∗ 74570
𝑇=
𝜋 ∗ 1800

𝑇 = 395,60 𝑁𝑚

4- RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO

Sabendo a rotação das duas engrenagens podemos calcular a relação de


transmissão pela razão das rotações:

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1800
𝑖=
360

𝑖=5

Portanto, a relação de transmissão entre as duas engrenagens será 5:1, o que


significa que ao diminuirmos a rotação em 5 vezes aumentaremos o torque em
5 vezes também.

5- FATOR DE DURABILIDADE

O par de engrenagens será dimensionado levando em consideração uma vida


útil de 1 milhão de horas, logo:

60 ∗ 𝑁 ∗ 𝐻
𝑤=
106

60 ∗ 1800 ∗ 106
𝑤=
106

𝑤 = 108000

1
𝑤 6 = 6,9

6- DUREZA SUPERFICIAL

A dureza superficial de aços baixo carbonos passados por processo de


cementação é 62 na escala Rockwell C, mas para os cálculos aqui usados
devemos passar para a escala Brinell, onde obtemos o número 6530 HB.

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7- PRESSÃO ADMISSÍVEL

Com o fator de durabilidade e a dureza Brinell já obtidos, podemos calcular qual


a pressão máxima que nossa engrenagem feita de aço 1020 passado por
processo de cementação pode aguentar.

0,487 ∗ 𝐻𝐵
𝑃𝑎𝑑𝑚 = 1
𝑤6

0,487 ∗ 6530
𝑃𝑎𝑑𝑚 =
6,9

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𝑁
𝑃𝑎𝑑𝑚 = 460,89
𝑚𝑚2

8- FATOR DE SERVIÇO

O dimensionamento do par de engrenagens deve levar em consideração a sua


aplicação, ou seja, quais serão os trabalhos que ela será submetida. Conforme
já falado, nosso par de engrenagens moverá um laminador, que pode tanto fazer
laminagens a quente quanto laminagens a frio e isso pode ocasionar choques
de impactos relativamente altos. Devemos considerar também que nossa
engrenagem pode trabalhar 24 horas por dia já que indústrias de Fabricação
Mecânica normalmente não param.

Tipo de Laminadores Fatores de Serviço


Desempenadores 2.00
Bobinadeira a quente 2.00
Bobinadeira a frio 1.50
Acionamento de fornos 2,0
Com reversão 3.00
Sem reversão 1.50
Empurrador 2.50
Abridor de portas 2.00
Puxador (redutor de movimento) 3.00
Alimentadores 3.00

Com todas essas informações, nosso fator de serviço será 3 obtidos através de
tabelas de Ensaios de Materiais.

9- FATOR DE CORREÇÃO DE HÉLICE

A tabela abaixo mostra um fator de correção devido ao ângulo de hélice que


será usado para o cálculo do volume do pinhão.

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10- FATOR DE CARACTERÍSTICA ELÁSTICA

A tabela abaixo mostra a relação do fator “f” com o módulo de elasticidade


dos materiais. Tabela válida apenas para ângulo de pressão 20º.

11- VOLUME DA ENGRENAGEM PINHÃO

Os cálculos feitos até agora levaram em consideração o material usado para a


fabricação do par de engrenagens, mas a partir do cálculo do volume levaremos
em consideração quais as dimensões da engrenagem pinhão que queremos
obter, por isso todo o cálculo feito a partir deste subtítulo poderá ser recalculado
para satisfazer nossas intenções.

𝑇 𝑖+1
𝑏1 ∗ 𝑑12 = 0,2 ∗ 𝑓 2 ∗ 2

𝑃𝑎𝑑𝑚 ∗ 𝜑𝑝 𝑖 − 1

395600 5+1
𝑏1 ∗ 𝑑12 = 0,2 ∗ 15122 ∗ ∗
460,892 ∗ 1,4 5 − 1

𝑏1 ∗ 𝑑12 = 912343,77 𝑚𝑚3

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12- CÁLCULO DO DIÂMETRO PRIMITIVO

Para o Pinhão eu pretendo inicialmente que sua espessura seja 30% maior que
seu diâmetro, portanto:

𝑏1
= 0,5
𝑑1

𝑏1 = 0,5 ∗ 𝑑1

Substituindo esse valor na fórmula do volume obtemos o seguinte:

0,5 ∗ 𝑑1 ∗ 𝑑12 = 912343,77 𝑚𝑚3

𝑑13 = 1824687,54 𝑚𝑚3

𝑑1 = 122.19 𝑚𝑚

13- CÁLCULO DO MÓDULO FRONTAL

O módulo é um número que relaciona o diâmetro primitivo da engrenagem com


o número de dentes e é usado para a usinagem das engrenagens, os módulos
das duas engrenagens, tanto o Pinhão quanto a Coroa devem ter o mesmo valor.
Em engrenagens de dentes helicoidais, temos dois planos de superfície, o plano
frontal que é paralelo ao eixo da engrenagem e o plano normal que é paralelo ao
dente da engrenagem, primeiro calculamos o valor para o plano frontal:

𝑑1
𝑀=
𝑍1

122.19
𝑀=
20

𝑀 = 6,1095

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14- CÁLCULO DO MÓDULO NORMAL

𝑀𝑛 = 𝑀 ∗ cos 𝜑

𝑀𝑛 = 6,1095 ∗ cos 20

𝑀𝑛 = 5,74

Como o módulo pode dar um número qualquer, ele foi padronizado para facilitar
o processo de usinagem, logo o número padronizado mais perto do valor obtido
em nossos cálculos que nos satisfaça é o número é 6.

15- RECÁLCULO DO MÓDULO FRONTAL

Depois de calculado o módulo normal e colocado ele nos padrões exigidos


pela norma DIN 780 devemos recalcular o valor do módulo frontal, logo:

𝑀𝑛
𝑀=
cos 𝜑

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6
𝑀=
cos 20

𝑀 = 6,39

16- RECÁLCULO DO DIÂMETRO PRIMITIVO

Com isso temos Módulo 6,39 e devemos recalcular o diâmetro primitivo de nossa
engrenagem pinhão:

𝑑1 = 𝑀 ∗ 𝑍1

𝑑1 = 6,39 ∗ 20

𝑑1 = 127,70 𝑚𝑚

Nosso Pinhão terá, portanto, 127,70 mm de diâmetro primitivo.

17- CÁLCULO DA EXPESSURA

Como definido anteriormente, pretendo que meu Pinhão tenha uma espessura
50% menor que seu diâmetro:

𝑏1 = 𝑑1 ∗ 0,5

𝑏1 = 127,70 ∗ 0,5

𝑏1 = 63,85 𝑚𝑚

Como desejado minha espessura será inicialmente de 63,85 mm.

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18- FORÇA TANGENCIAL

A força tangencial, como o próprio nome já diz, é uma força que tangencia a
superfície da engrenagem. Calculamos ela com o valor do diâmetro primitivo,
mesmo o diâmetro externo sendo maior, a diferença entre os valores é muito
pequena e todos os fatores levados em consideração compensam essa pequena
diferença.

2 ∗ 𝑀𝑡
𝐹𝑡 =
𝐷1

2 ∗ 395600
𝐹𝑡 =
127,70

𝐹𝑡 = 6195,77 𝑁

19- NÚMERO DE DENTES EQUIVALENTES

Para utilizar a tabela de fator de forma, torna-se necessário determinar o


número de dentes helicoidais correspondentes a dentes retos. Utiliza-se para
tal relação o seguinte:

𝑧
𝑍𝑒 =
(cos 𝜑)3

20
𝑍𝑒 =
(cos 20)3

𝑍𝑒 = 24,10

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20- FATOR DE FORMA

O Fator de Forma da engrenagem é obtido em função do número de dentes, já


que quantos mais dentes a engrenagem possui, mais par de dentes estarão em
contato quando o par de engrenagens estiver em funcionamento, isso nos faz
perceber que quanto menor o número de dentes, maior será o fator de Forma da
engrenagem.

Para uma engrenagem Pinhão com 24,10 dentes, iremos usar o fator de Forma
“Q” para 24 dentes que será 3,2.

21- FATOR DE CARGA

O fator de carga é dado pelo fator de serviço, pela fórmula:

1
𝑒=
𝑄

1
𝑒=
3

𝑒 = 0,33

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22- TENSÃO DE FLEXÃO NO PÉ DO DENTE

Com o valor da Força Tangencial, podemos calcular o valor da Tensão, mas em


engrenagens a Tensão mais crítica é a que ocorre no pé do dente, sendo que
nesse ponto ocorre a maior concentração de tensões da mesma. Por isso
calculamos a Tensão de Flexão no Pé do Dente, se a engrenagem aguentar a
tensão neste local, o restante da engrenagem também aguentará.

𝐹𝑡 ∗ 𝑄
𝜎1 =
𝑏1 ∗ 𝑀𝑛 ∗ 𝑒 ∗ 𝜑𝑝
6195,77 ∗ 3,2
𝜎1 =
63,85 ∗ 6 ∗ 0,33 ∗ 1,4

𝑁
𝜎1 = 112,02
𝑚𝑚2
Após calcularmos o valor da tensão no pé do dente, devemos comparar ela com
a tensão máxima que o material usado na engrenagem suporta. A tensão de
escoamento do aço 1020 é 200 Mpa, portanto, a tensão que nossa engrenagem
irá sofrer é bem menor que a tensão de escoamento.

23- MARGEM DE SEGURANÇA

Com a Tensão de Flexão no Pé do Dente e a Tensão de Escoamento do material,


podemos calcular a margem de segurança que nosso par de engrenagem irá
trabalhar.

𝜎𝑒 − 𝜎1
𝑀𝑆 = ( ) ∗ 100
𝜎𝑒

200 − 112.02
𝑀𝑆 = ( ) ∗ 100
200

𝑀𝑆 = 43,99%

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Nossa Margem de Segurança é de 53,71%

24- RECÁLCULO DA ESPESSURA

Algumas literaturas recomendam que o par de engrenagem feitas com aço baixo
carbono trabalhe com uma Tensão de Flexão no Pé do Dente de
aproximadamente 90 Mpa, para que o par não seja nem sub, nem
superdimensionado.

𝐹𝑡 ∗ 𝑄
𝜎1 =
𝑏1 ∗ 𝑀𝑛 ∗ 𝑒 ∗ 𝜑𝑝

6195,77 ∗ 3,2
𝜎1 = ≅ 90
𝑏 ∗ 6 ∗ 0,33 ∗ 1,4

𝑏 = 79,47𝑚𝑚

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25- DIMENSÕES DO PAR DE ENGRENAGENS

Com todos os cálculos apresentados podemos enfim dimensionar nosso par de


engrenagens.

Formulário Pinhão (Em mm) Coroa (Em mm)


Módulo Normalizado DIN M= 6 M= 6
780
Passo 𝑡 = 𝑀 ∗ 𝜋 𝑡 = 18,85 𝑡 = 18,85
Vão entre os dentes no 18,85 18,85
𝑙= = 9,42 𝑙= = 9,42
primitivo (Folga nula no 2 2
𝑡
flanco) 𝑙 = 2

Altura da Cabeça do Dente ℎ𝑘 = 6 ℎ𝑘 = 6


ℎ𝑘 = 𝑀
Altura do pé do dente ℎ𝑓 = ℎ𝑓 = 7,2 ℎ𝑓 = 7,2
1,2 ∗ 𝑀
Altura total do dente ℎ𝑡 = ℎ𝑡 = 13,2 ℎ𝑡 = 13,2
2,2 ∗ 𝑀
Espessura do dente no 𝑆𝑜 = 9,42 𝑆𝑜 = 9,42
primitivo (Folga nula no
𝑡
flanco) 𝑆𝑜 = 2

Folga da Cabeça 𝑆𝑘 = 𝑆𝑘 = 1,2 𝑆𝑘 = 1,2


0,2 ∗ 𝑀
Diâmetro Primitivo 𝑑𝑜 = 𝑑𝑜 = 127,70 𝑑𝑜 = 638,5
𝑀∗𝑍
Diâmetro da Base 𝑑𝑔 = 𝑑𝑔 = 119,99 𝑑𝑔 = 600
𝑑𝑜 ∗ cos 𝛼

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Formulário Pinhão (Em mm) Coroa (Em mm)


Diâmetro interno 𝑑𝑓 = 𝑑𝑓 = 113,3 𝑑𝑓 = 634,1
𝑑𝑜 − 2,4𝑀
Módulo Frontal 𝑀 = 6,39 𝑀 = 6,39
𝑀𝑛
𝑀=
cos 𝜑
Ângulo de Pressão Frontal 𝛼 = 21,10 𝛼 = 21,10
tan 𝛼
tan 𝛼 =
cos 𝜑
Avanço do Dente 𝑠 = 28,92 𝑠 = 28,92
𝑠 = 𝑏 ∗ tan 𝛽
Diâmetro externo 𝑑𝑘 = 𝑑𝑘 = 139,7 𝑑𝑘 = 650,5
𝑑𝑜 + 2𝑀
𝑑𝑜1+𝑑𝑜2 127,70+638,5
Distâncias entre centros 𝐶𝑐 = =
2 2

𝐶𝑐 = 383,1𝑚𝑚

Largura das engrenagens


𝑏1 = 𝑏2 = 79,47𝑚𝑚

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26- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


(1) Melconia, Sarkis. Elementos de Máquinas. 9ª Edição. São Paulo 2009
(2) Collins, Jack. Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas. 1ª Edição.
São Paulo 2012
(3) Luiz Gonzaga Trabasso e Lindolfo Araújo Moreira Filho. Divisão de
Engenharia Mecânica Aeronáutica. Instituto Tecnológico da Aeronáutica.
(4) Vicente Chiaverine. Tecnologia Mecânica. Volumes I, II e III. 2ª Edição.
São Paulo. McGraw-Hill. 1986

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