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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

CENTRO DE TECNOLOGIA – CAMPUS DO PICI

Breno Lucena Costa - 404628


Dylan da Silva Santos – 402512
Francisco Carlos Gomes da Silva Junior – 403336
Francisco Willian da Silva Gomes – 398136
Vitor Dantas Lopes - 400380

AVALIAÇÃO 3
TJ0013 - INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS CERÂMICOS

Trabalho apresentado como terceira avaliação da disciplina de


introdução aos materiais cerâmicos da Universidade Federal do Ceará.

Prof. Dr. Ricardo Emílio Ferreira Quevedo Nogueira

Fortaleza
2021
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

SmartAss
LOGOTIPO

SÓCIOS
BRENO LUCENA COSTA
DYLAN DA SILVA SANTOS
FRANCISCO CARLOS GOMES DA SILVA JUNIOR
FRANCISCO WILLIAN DA SILVA GOMES
VITOR DANTAS LOPES

2. O PRODUTO CERÂMICO
Nossa empresa entrará no ramo de fabricação de vasos sanitários, que podem ser dos mais
convencionais com descargas desacopladas, acopladas, e os chamados ergonomicamente
corretos. Estes últimos podem ser com o apoio de pés adquirido a parte ou anexado
permanentemente ao vaso comum.
3. JUSTIFICATIVA
Segundo o instituto viver bem BH, “ Para evacuar do jeito certo, deve-se sentar no vaso
sanitário com os joelhos acima da linha do quadril (como se estivesse sentado de cócaras no chão),
pois isto relaxa o músculo puborretal, facilitando a passagem das fezes pelo intestino. Essa
posição é ideal para quem sofre com prisão de ventre, que é caracterizada por fezes ressecadas,
duras e difíceis de serem eliminadas. A prisão de ventre pode causar inchaço, dor abdominal e
hemorroidas, e normalmente é resultado de uma alimentação pobre em fibras e água, e pela falta
de atividade física. ”

4. OBJETIVOS
Fabricar produtos com qualidade e inovação, levando em conta a segurança de nossos
colaboradores e a satisfação e bem-estar ergonômico do nosso cliente.
5. DESCRIÇÃO DETALHADA DO PRODUTO E DOS MATERIAIS DE QUE É FEITO:
HISTÓRICO E ATUALIDADE
O vaso sanitário como conhecemos hoje, começou a surgir por volta do século XVI, com
tronos de madeira (conforme a figura abaixo), com um buraco e um coletor dos dejetos. A
princípio a peça era exclusiva para famílias mais abastadas, mas a preocupação com o destino dos
dejetos começou a ser algo geral.

A invenção do vaso sanitário não foi fruto de apenas uma pessoa, mas sim de um
desenvolvimento de ideias com direito até a acusação de roubo. Em 1596, o inglês John
Harrington, afilhado da Elizabeth I, desenvolveu uma privada com válvulas que quando acionadas
liberavam água para o vaso sanitário.
O produto da imagem abaixo é exemplo de um vaso convencional com descarga acoplada,
onde as dimensões devem atender bem ao desenho de qualquer projeto arquitetônico, como
também, o produto não deverá ser obstruído com facilidade, vida útil elevada, resistência
mecânica bem estipulada em cada vaso.

Atualmente vemos vasos sanitários feitos de diferentes combinações de materiais.


Entretanto não existe nenhum material melhor do que outro para utilização nesse produto. Uma
privada só precisa fazer três coisas bem, segundo Brian Hedlund, gerente sênior de produtos para
banheiro da Kohler. Primeiro, “ela precisa de um sistema de descarga.” Em seguida, diz, “ela
precisa ser à prova d’água, limpa e higiênica” e“ela precisa ser firme.” Porque as pessoas sentarão
ali e algumas dessas pessoas serão bem pesadas.
Vasos sanitários de vítreo, que chamamos de porcelana, por exemplo, são feitos de argila
e água. Onde o processo de fabricação, inclui a colocação em um molde, acabamento,
revestimento de esmalte e então uma passada em um forno, é bastante simples e bem barato.
Nosso produto será fabricado sobretudo através das seguintes matérias primas:
 Caulim
 Argila
 Feldspato
 Quartzo

6. COMO SERÁ:
a) FABRICADO (MATERIAIS, PROCESSOS, EQUIPAMENTOS, CONTROLE
DE QUALIDADE)
Em nossa fábrica, temos a primeira parte que é o projeto técnico dos vasos, que é
feito no centro de desenvolvimento. Essa etapa é importante pois além da estética o vazo
deve funcionar perfeitamente e com mínimo de água possível. Para cada novo vaso que a
fábrica se propor a fazer todas essas etapas devem ser realizadas com excelência, pois um
erro ou etapa pulada pode comprometer toda a cadeia de produção.

Feito o desenho e testado em simuladores, é hora de fazer um protótipo de gesso que


deve ser aprovado por um comitê, nesse momento são feitos testes mais reais com
saquinhos de soja que simulam fezes, esse teste visa perceber se o vaso apresenta alguma
dificuldade em evacuar determinada massa que a norma define minimamente.

Se a descarga for acionada e todo material for para uma gaveta acoplada em baixo
da mesa de teste, o protótipo é aprovado e segue para o setor de produção de matriz, se não,
o produto deve ser corrigido no projeto inicial e feito um novo protótipo.

No setor de matriz, é feito uma peça que servirá de referência para produção em
série, logo, essa “casca” deve ser necessariamente zero defeito.
Essas matrizes são preenchidas por gesso de alta resistência que serão efetivamente
os moldes para a peça final, com cada forma é possível fazer até 100 vasos.
Preparação de materiais
Então é preparado a chamada barbotina, que é composta por argilas, Feldspato,
Quartzo e Caulim, essa etapa é composta pela redução de partículas comumente por
moinho de bolas, depois passando pela purificação e classificação por granulometria,
por vezes em mesas chamadas de jigues. Após a homogeneização a seco, é adicionado
água respeitando proporções previamente estabelecidas para uniformidade física e
química da massa. O controle de umidade é de suma importância para um bom
rendimento energético mais na frente, nosso objetivo é ter o máximo de material sólido
disperso em uma pequena quantidade de água.

Essa massa é então injetada dentro dos moldes de gesso fechado, onde ficam
paradas por pelo menos 1 hora, o gesso absorve boa parte da água de modo que as
partículas sólidas se acomodam na superfície diminuindo assim a chance de vazios.
Após isso, é feito uma descarga de ar comprimido com objetivo de tirar toda massa das
regiões que não devem ser preenchidas, após isso as peças são coladas e colocadas em
descanso por pelo menos 24 horas numa sala controlada para depois ir para o processo
de secagem, esse tempo evita que a peça tenha trincas nesse processo.
Secagem
Neste momento, as peças são levadas ao forno para secar e temos então que
garantir no máximo 1,5% de umidade. Nosso forno tem como combustível gás natural
que atinge temperaturas de 100°C a 170°C, temos também que se certificar de fatores
como circulação de ar, temperatura e umidade corretas.
A secagem ocorre em ciclos de 15 a 25 minutos, podendo somar até oito horas
brutas para cada fornada. Quando retirada, a peça é inspecionada e caso alguma
apresente defeito é retirada do processo de produção e será reaproveitada.
Esmaltação
Agora, o produto será revestido por uma camada fina de esmalte, que após um
aquecimento se funde ao corpo da peça adquirindo propriedades vítreas quando
resfriado. Essa etapa é essencial para melhorar propriedades físicas, mecânicas, estético
e higiênicas do produto.
O esmalte, é feito à base de água e mistura de calcário, quartzo, feldspato, caulim.
Ele será aplicado pelo método de pulverização por meio de máquinas ou manual em
caso de regiões de difícil acesso, o processo é feito individualmente, exceto as caixas
acopladas.

Aquecimento
As peças serão colocadas em esteiras longas que dão acesso a um forno também
a gás natural que funciona 24 horas, cada peça deve permanecer por pelo menos 14
horas dentro do forno. O forno funciona a 1200 °C onde temos um material opaco e
mole e então é resfriado drasticamente até 900°C e assim o material adquire um aspecto
brilhante.
Acabamento
A peça é passada por processos finais como polimento, corte, furação, desbaste.
É no setor de acabamento que é feito um controle de qualidade final, onde é feito uma
inspeção visual, teste de sifonagem com bolinhas de golfe.

b) EMBALAGEM
Por fim, as peças são classificadas e separadas conforme seu formato, série e cliente.
Então é colocado em estoque, não devendo ficar em excesso nos pátios para evitar sinistros
e prejuízos, como também, o processo deve ser Just in time, ou seja, produção sob demanda,
para que assim possamos evitar ter muitas peças de uma linha defasada e consequentemente
capital parado. O produto não necessidade de uma embalagem robusta para seu
revestimento, bastando pedaços de papelão nas laterais sobretudo para o transporte que
ocorre em caminhões.
c) COMERCIALIZAÇÃO
Considerando os custos iniciais para implementação da planta e a duração do
processo de fabricação do vaso sanitário, estimamos a meta de 1.000 sanitários entregues
mensalmente, considerando o alto nível de qualidade que terá nosso produto, eliminando
já as possíveis peças condenadas.
Nosso mercado de atuação inicialmente será o mercado nacional. No Brasil temos
grandes e tradicionais empresas no setor, que dominam o mercado pela sua popularidade.
Nosso objetivo inicial é ganhar a confiança dos clientes brasileiros, trazendo para estes
inúmeros benefícios, e que possamos dia a dia expandir nosso negócio para futuramente
alcançarmos um mercado internacional. Ciente da inovação do nosso negócio e seriedade
no nosso trabalho, cresceremos no mercado com extrema rapidez.
7. FONTES DE REFERÊNCIA

GREGÓRIO, C.; RAQUEL, J.; GUEDES, S. Processo de fabricação de vasos sanitários


https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/SBRT/pdfs/18690_50541.pdf
https://gizmodo.uol.com.br/por-que-os-vasos-sanitarios-sao-feitos-de-porcelana/
https://gizmodo.uol.com.br/tecnologia-vasos-sanitarios/

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