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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 2
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 AUDITORIA AMBIENTAL
Fonte: www.superbac.com.br
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Na compreensão de Valle (1995) a auditoria ambiental é uma ferramenta de
gestão que pode fazer uma ponderação sistemática, periódica, documentada e obje-
tiva do sistema de gestão e equipamentos instalados na organização para monitorar
e limitar as atividades que interferem no meio ambiente.
Sales afirma (2002, apud Piva, 2007) que é impossível apontar um único con-
ceito de auditoria ambiental, pois ele pode variar dependendo da tecnologia e método
utilizado pela empresa responsável pela auditoria. De acordo com suas políticas am-
bientais e características econômicas, selecione os padrões e objetivos a serem al-
cançados pela auditoria. Assim, o autor apresenta uma tentativa genérica de repre-
sentação das várias modalidades de auditorias.
Diante dos fundamentos teóricos introduzidos pelo referido autor, o termo au-
ditoria refletiu-se na contribuição teórica da auditoria contábil ou financeira. A auditoria
contábil ou financeira avalia a situação financeira da organização por meio de variá-
veis numéricas sob o ângulo benefício/custo/ângulo. Não considera os fatores exter-
nos do ambiente da organização e o lucro obtido com a auditoria de qualidade envol-
vida na pesquisa de produto.
Por volta de 1960, devido a preocupações com perdas financeiras causadas
pelo meio ambiente, as pessoas começaram a prestar atenção e os órgãos ambientais
impuseram penalidades a esses órgãos com base na observação permanente dos
impactos internos e externos dessas organizações no meio ambiente, sendo posteri-
ormente punidos pelos órgãos ambientais. Aumentar a lista de regulamentações le-
gais e fortalecer o rigor das regulamentações existentes. A ferramenta passou a acei-
tar adjetivos ambientais e concentrou seus esforços em levantamentos escritos de
intervenções em atividades produtivas no meio ambiente.
De acordo com Gomes (2011), a importância da auditoria ambiental vai muito
além do patrimônio conceitual, pois a doutrina não mede esforços ao tentar definir e
aperfeiçoar conceitualmente essa ferramenta. Ainda na visão do autor, esse objetivo
ainda não foi alcançado, pois, ao longo da história, as pessoas tentaram uma série de
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tentativas de definições comuns, que variam entre conceitos mais restritivos ou abran-
gentes de auditoria ambiental. O objetivo é definir um conceito como uma auditoria
com diferentes conceitos, escopos, tipos e finalidades.
Salienta-se o disposto no Anexo I, da Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) 306/2002, no qual consta como definição para Auditoria Ambi-
ental que trata-se de:
Jones (1997, apud Piva, 2007) ressalta-se que não existe uma definição unifi-
cada de auditoria ambiental, o que tem diferentes significados para diferentes pes-
soas, o que tem causado confusão conceitual na composição de ferramentas como
avaliação ambiental, avaliação de impacto ambiental, análise ambiental, análise de
ciclo de vida e rotulagem ambiental. Para o autor, essa correlação é infundada, pois a
auditoria ambiental é apenas mais um processo de verificação para confirmar se o
local atende aos requisitos legais relacionados às diretrizes da empresa.
Neste sentido, é possível inferir que a prática de auditorias ambientais remete
ao método pragmático, ou seja, a valorização da prática para além da teoria, buscando
a verdade em fatos concretos e não em objetivos manifestados pelas organizações.
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2.1 Evolução histórica da Auditoria Ambiental
Fonte: cenedcursos.com.br
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Portanto, no final da década de 1980 e início da década de 1990, esse tipo de
auditoria foi fundido em uma ferramenta de gestão comum nos países desenvolvidos.
Empresas multinacionais e empresas estatais também disseminaram sua aplicabili-
dade nos países em desenvolvimento, o que mostra que são relativamente jovens.
Desde então, sua obrigatoriedade e eficácia vêm sendo discutidas em algumas áreas
do conhecimento, pois auxiliam no manejo do problema, identificando a visão do po-
tencial e dos pontos fracos do processo.
Becke (2003, apud Silva et.al, 2009) afirma que, por volta de 1991 a auditoria
ambiental sobre base normatizada, começou a ser discutida internacionalmente com
a criação do Strategic Advisory Group on Environment (Sega), no âmbito da Interna-
tional Organization for Standardization (ISO). Em 1994, com a divulgação da série de
normas ISO 14000 (relacionadas às diretrizes de gestão ambiental da organização),
as discussões começaram a se expandir.
Em 1996, os países participantes da ISO adotaram tais recomendações. No
Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) propôs as NBR ISO
14010, 14011 e 14012 relativas às auditorias ambientais em dezembro do mesmo
ano. Ao longo dos anos, essas normas foram revisadas e ajustadas, considerando as
necessidades dos países que os adotam.
As empresas que usam a série de padrões ISO partem de princípios de confor-
midade legal que se autodeclaram e até procuram a certificação ambiental. Em termos
de certificação, Dall'Agnol (2008) destacou que foi iniciada pela norma BS 7750 de-
senvolvida pela organização Bristish Standart Institution, que desenvolveu a auditoria
como elemento essencial para verificar a eficácia dos sistemas de gestão da quali-
dade e ambiental durante o processo de certificação.
Em relação à história da auditoria ambiental, Kronbauer et al. (2010) apontam
que no contexto internacional, com o passar dos anos, tanto nos Estados Unidos
quanto em países europeus, eles transformaram suas políticas de controle de poluição
em ações de proteção ambiental e se tornaram cada vez mais rígidas com o tempo.
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discutir e comentar os tipos de auditorias ambientais prestadas no mercado de pres-
tação de serviços. Trata-se de tentar classificar as auditorias ambientais. As ferramen-
tas são baseadas na interpretação de cada autor ou de acordo com as necessidades
da organização. De acordo com La Rovere et al. (2011), o objetivo das auditorias am-
bientais define sua classificação.
Ou seja, na perspectiva do século XX, existem basicamente referências à apli-
cabilidade, tipo e implementação da auditoria ambiental na literatura e no conteúdo
jurídico atual.
Quanto à aplicabilidade, de acordo com a classificação apontada por Campos
e Lerípio (2009), destacam-se a primeira parte, a segunda parte e a revisão da terceira
parte:
Primeira parte - São auditorias realizadas pela própria organização, com o ob-
jetivo de acordo com os objetivos da organização, determinar se o sistema e os pro-
cedimentos estão sendo utilizados e melhorar gradativamente o desempenho ambi-
ental da organização. Nesse sentido, organiza os processos e procedimentos admi-
nistrativos e organizacionais da empresa e prepara os colaboradores para auditorias
externas, ou garante a eficácia dos ajustes que visam a melhoria contínua.
Segunda parte - Estas são auditorias de fornecedores potenciais, para o atual
ou prestador de serviços, o objetivo é manter o ciclo de conformidade e isentar-se de
qualquer responsabilidade externa à organização.
Terceira parte - São considerados serviços porque são executados por uma
organização independente do auditado (por exemplo, uma empresa de auditoria ou
auditor profissional) e geralmente são usados para obter um certificado e/ou para de-
terminar uma agência de licenciamento.
Considerando os tipos, existem várias maneiras de definir os tipos para a aná-
lise teórica conceitual, esses tipos indicam especificamente a conexão interna com os
objetivos organizacionais. Na verdade, ao estudar certos campos do conhecimento e
escritos de estudiosos, depende de seus métodos de pesquisa para enfatizar a pos-
sível recorrência de termos (Vilela et al. 2013).
Portanto, pode-se inferir que os tipos comumente abordados são as Auditorias
Ambientais Compulsórias, ou seja, as auditorias realizadas por empresas exigidas por
lei, com destaque as de conformidade, sistemas de gestão e desempenho ambiental,
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são esses os aspectos a serem analisados na Auditoria ambiental da Resolução CO-
NAMA 306/02.
Por fim, segundo Campos e Lerípio (2009), a execução pode ser dividida em
duas categorias: auditoria interna e auditoria externa. Portanto, basta responder às
seguintes questões para compreender a execução: Quem é o responsável pela exe-
cução do programa de auditoria ambiental? A resposta é o que os torna diferentes.
Auditoria interna - É realizada pelos próprios colaboradores da organização au-
ditada, ou independente da unidade auditada, e tem como alvo específico o objeto da
auditoria, sendo habitualmente planejada e coordenada pela equipe da área de Sa-
úde, Meio ambiente e Segurança (SMS).
Auditoria externa - É realizado por pessoal idôneo e sempre independente da
empresa, ou seja, isento de quaisquer constrangimentos societários, trata-se de um
serviço prestado por pessoa jurídica.
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Avaliar os danos ao ecossistema e à popula-
ção do entorno de alguma unidade empresa-
rial em consequência de sua desativação (pa-
Auditoria de Descomissiona- ralisação definitiva de suas
mento atividades)
Avaliar o estágio de contaminação de um de-
Auditoria de Sítios terminado local
Destinada a otimizar a gestão dos recursos, a
melhorar a eficiência do processo produtivo e,
consequentemente, minimizar a geração de
resíduos, o uso de energia ou de outros insu-
Auditoria Pontual mos.
3 CONCEITUAÇÃO DE AUDITORIA
Fonte: naturaleqsms.com.br
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Com base nisso, pode-se afirmar que a auditoria sempre teve a função de for-
necer as demonstrações financeiras, por exemplo, um profissional independente exa-
mina as demonstrações financeiras com o objetivo de emitir pareceres técnicos sobre
a real situação.
O fato é que ao se buscar a definição de auditoria, entre as mais diversas fon-
tes, devemos citar a área de contabilidade, inclusive com o acréscimo do que está
descrito no Oxford English Dictionary, que a define como: um exame oficial de contas,
validado através de testemunhos e comprovantes.
De fato, no âmbito da garantia da qualidade, costuma-se adotar a mesma ideia,
embora neste caso esteja a verificar a eficácia da gestão da qualidade da empresa.
Portanto, a Norma Britânica define auditoria de qualidade:
Acredita-se que esse tipo de auditoria também pode ser aplicado a sistemas,
processos, produtos ou serviços, mas para todas essas situações, ainda existe uma
característica básica, pois indica que a auditoria deve sempre focar na expressão de
seus resultados aos administradores da empresa, seguido de ações corretivas,
quando necessárias.
Em relação à pesquisa sobre auditoria ambiental, a primeira coisa a notar é que
apesar da polêmica, sua declaração de origem é que o termo auditoria teve origem na
Inglaterra e é uma ferramenta para atividades de fiscalização, demonstrações finan-
ceiras da empresa ou organização. Isso porque o país há muito se consolidou como
dono dos oceanos e do comércio, e começou a disseminar os investimentos em vários
países, por isso começou a rever os investimentos mantidos nesses novos lugares.
Com o surgimento de padrões de qualidade, deve-se principalmente à cres-
cente demanda por certificação, que era originalmente o padrão britânico. Com o lan-
çamento do padrão BS7750, uma série de certificação foi posteriormente estabelecida
de acordo com os requisitos da ISO, passou-se a ser verificada e certificada, e seus
produtos possuem certa procedência e reputação ambiental, visando estabelecer con-
corrência no mercado aberto. Portanto, a auditoria tem se desenvolvido como um ele-
mento essencial para testar a qualidade e eficácia do sistema de gestão ambiental no
processo de certificação.
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Porém, só na década de 1960 surgiu a ideia de uma auditoria específica para
a área ambiental, período em que diversos planos e ferramentas de gestão ambiental
foram desenvolvidos. Desde então, seu design e aplicação passaram por grandes
mudanças, tornando a auditoria ambiental uma ferramenta em constante evolução na
área ambiental.
Com a crescente complexidade das Leis Ambientais, principalmente nos Esta-
dos Unidos, este é sem dúvida um dos pioneiros no desenvolvimento da auditoria
ambiental. As Leis passavam a ser instrumentalizadas com certo rigor pelos Tribunais,
iniciando um movimento de maior percepção sobre o desempenho financeiro das em-
presas, já que começou a aparecer um desdobramento de custos de ações judiciais,
de custos de adequação das exigências legais, de deteriorização da imagem pública
das empresas, assim como outros custos tangíveis e intangíveis.
Desta forma, pode-se determinar que se algum tipo de auditoria interna for re-
alizada, semelhante a uma auditoria contábil, ela pode ser proposta de controlar os
principais riscos para que modelos de prevenção ou precaução para fatores ambien-
tais possam ser implementados, ameaçar o desempenho da empresa de qualquer
forma, e ainda reduzir riscos por meio de medidas preventivas.
Segundo Sanches, desde 1980, essa tendência tem sido O Congresso dos Es-
tados Unidos aprovou uma lei, a Comprehensive Environment Response Compensa-
tion and Liability Act, mais conhecida como Ley Superfund, que assume responsabili-
dade civil para proprietários de propriedades tóxicas que podem causar ou causar
danos futuros Problemas ambientais.
A aplicação desta lei e consequente condenação judicial de diversas empresas
ao pagamento da limpeza de locais contaminados é a principal propulsor para audito-
rias ambientais, onde o auditor ambiental inicia antes da aquisição de um imóvel ou
de outra pessoa ou mesmo de uma empresa é gerada pela fusão de empresas rela-
cionadas ao passivo ambiental, que é chamada de auditoria ambiental de fusões e
aquisições.
Conforme mencionado anteriormente, na década de 1990, apesar de alguma
timidez, algumas iniciativas internacionais foram iniciadas para destacar e promover
o uso de auditoria ambiental, incluindo a norma BS7750, um sistema de gestão ambi-
ental, que foi lançado no Reino Unido em 1992.
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No ano seguinte, a União Européia publicou sua Diretiva. Versava sobre a par-
ticipação voluntária das empresas do setor industrial, em um sistema esquematizado
comunitário de eco-gestão e auditoria, melhor conhecido internacionalmente pela si-
gla em inglês EMAS – Eco Management and Audit Scheme.
A adesão é voluntária, mas ao aderir ao programa, a empresa deve cumprir
uma série de requisitos, incluindo auditorias regulares com empresas independentes,
devidamente registradas e certificadas. Os resultados da auditoria podem ser divulga-
dos de acordo com as regras estipuladas na diretiva.
Finalmente, em 1996, foi publicada a primeira norma da série ISO 14.000 sobre
o sistema de gestão ambiental, que, assim como a norma britânica, adotava a audito-
ria ambiental como elemento indispensável do sistema e acreditava que a auditoria
havia se tornado uma ferramenta. Sendo verificado principalmente se a política ambi-
ental da organização foi implementada de forma satisfatória.
Como a campanha para iniciar auditorias ambientais ocorre no sistema de ges-
tão ambiental, diferentes definições do termo auditoria ambiental foram propostas.
A definição de auditoria ambiental na Comunidade Europeia é a seguinte:
A maior vantagem dessa definição é que ela não considera apenas procedi-
mentos e inspeções regulares, mas também considera o propósito de melhorar a qua-
lidade ambiental por meio do controle exercido pela direção ou instruções da empresa
e organização.
Os padrões ambientais certificados pela ISO fornecem definições muito rígidas
para auditorias ambientais. Este documento é definido da seguinte forma:
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Embora de acordo com o próprio sistema de gestão ambiental, haja evidências
claras de que outras definições de auditoria ambiental possuem outros pontos co-
muns, a circularidade aqui existente aplica-se apenas a esta norma.
Portanto, ao realizar auditorias ambientais, o objetivo não é auditar o meio am-
biente em si, mas a eficácia do sistema de gestão ambiental na melhoria do desem-
penho ambiental, visando à proteção de todo o meio ambiente.
O significado de auditoria não é o mesmo que avaliação ou análise de algo. O
grande desenvolvimento do conceito é que hoje, a maioria dos gerentes ambientais
entende e distingue entre a auditoria ambiental de uma empresa ou organização exis-
tente e a avaliação ambiental de novos projetos ou empreendimentos, embora a aná-
lise ambiental possa ser realizada em ambas as atividades novo e existente.
Na verdade, a auditoria ambiental nada mais é do que uma ferramenta usada
pelas empresas para ajudar a controlar o cumprimento de políticas, práticas, procedi-
mentos ou requisitos para prevenir a degradação ambiental.
Alguns autores acreditam que as auditorias ambientais decorrem da necessi-
dade de determinar se uma empresa cumpre todos os requisitos da regulamentação
ambiental. Então, à medida que se desenvolve, tem uma direção projetada para veri-
ficar o desenvolvimento de negócios e a proteção ambiental.
Para Ribeiro, por exemplo, a auditoria ambiental pode ser conceituada como:
É claro que a auditoria ambiental atrai cada vez mais o interesse da comuni-
dade empresarial e do governo, e é considerada a ferramenta básica da auditoria am-
biental. Obtendo melhor controle e segurança do desempenho ambiental da empresa
e evite acidentes.
Ao falar sobre auditorias ambientais, Viegas (1997) aderiu à definição da Con-
federação da Indústria Britânica, que a classifica como “exame sistemático das inte-
rações que surgem entre determinadas operações de negócios e seu ambiente interno
e externo, incluindo-se aí todos os danos ambientais causados principalmente na at-
mosfera, terra e água”.
Já na concepção de Valle a auditoria ambiental é assim definida:
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Uma ferramenta de gestão que permite fazer uma ponderação sistemática,
periódica e documentada e objetiva dos sistemas de gestão e do desempe-
nho dos equipamentos instalados em uma organização, para fiscalizar e limi-
tar o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente (VALLE, 1995).
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até chegar a um acordo e indicar a necessidade de uma lei de cobrança ambiental,
condição necessária para a sobrevivência, avaliação e competitividade do empreen-
dimento.
Atualmente, devido às atividades de algumas empresas, isso tem trazido enor-
mes pressões ambientais, legislativas e comunitárias para algumas empresas, sem
falar no entendimento abrangente das atividades da empresa separadas da gestão.
Devendo fornecer informações a associações, grupos de proteção ecológica e opinião
pública.
Todas estas áreas abrangidas têm suscitado preocupações e opiniões próprias
da empresa, conduzindo a uma era de honorários coletivos, em que cada instituição
deve aceitar e cumprir as suas tarefas e responsabilidades. Sob este viés, a auditoria
ambiental tornou-se o principal meio de proteção ambiental que todos: gestores, em-
presários, técnicos e cidadãos, aspiram.
A auditoria ambiental ou ecoauditorias faz parte de um conjunto de ferramentas
ou utensílios denominados administração ambiental, por isso é considerada gestão
ambiental. A essência do sistema é apostar em ferramentas preventivas e diretas para
maximizar a prevenção sem ter que analisar projetos de impacto ambiental, matriz de
padrões ecológicos e planos de restauração da degradação ambiental.
Então, em suma, a definição básica de auditoria (em outras palavras) pode ser
comparada a um exame ou a uma avaliação independente da relação com o assunto,
que é realizada por um especialista no assunto do teste, que usa julgamento profissi-
onal e comunica os resultados para as partes interessadas.
A auditoria nunca deve ser confundida com avaliação simples, pois as caracte-
rísticas da auditoria são que o auditor é independente da unidade auditada e requer
métodos de aplicação detalhados e rigorosos para avaliar se o cumprimento dos pa-
drões está relacionado aos objetivos esperados.
Os resultados da auditoria visam coletar e avaliar dados, gerar relatórios, apon-
tar possíveis recomendações aos gestores e fornecer condições para prevenir possí-
veis eventos prejudiciais. Portanto, ao compensar por danos ambientais, seja devido
a medidas de reparação ambiental onerosas ou custos de compensação, isso afetará
a economia financeira da empresa.
Essas medidas de proteção ambiental têm uma ampla gama de aplicações,
desde uma única auditoria até um plano de auditoria complexo, que pode atender às
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necessidades de gestão empresarial de assuntos complexos, independentemente de
recursos externos ou internos. Ao decidir implementar políticas de proteção ambiental,
uma auditoria ambiental pode sempre ser realizada de acordo com as reais necessi-
dades da organização, mesmo que a auditoria varie de acordo com as funções da
empresa, respeitando suas peculiaridades.
Uma vez que inúmeros benefícios serão proporcionados, o controle da audito-
ria interna ou externa da empresa, e qualquer forma apropriada de controle de audi-
toria que não as obrigações legais, devem se tornar as principais regras do sistema
de gestão ambiental.
No entanto, as auditorias não devem ser confundidas com simples inspeções.
O auditor é responsável por determinar se as normas confirmadas na auditoria foram
cumpridas corretamente e informar o resultado ao cliente. O inspetor verifica o cum-
primento das leis, regulamentos e regras aplicáveis e informa o órgão responsável
aplicando-se multas relacionadas.
É importante ressaltar que, em geral, existe o equívoco de que o objetivo da
auditoria ou do auditor é punir, fiscalizar ou multar alguém. Talvez tal fato seja prove-
niente da prática de emissão das sanções aplicadas às pessoas físicas ou jurídicas,
que sofrem auditoria compulsória; uma imposição e exigência do setor público, ou
requisitadas por clientes ou acionistas de empresas, quando identificam que estes
podem estar descumprindo alguns requisitos que lhes sejam pertinentes averiguar.
Os auditores devem ser vistos como colaboradores, não como inimigos da em-
presa, e até obter total apoio na investigação. Isso só contribuirá para o desenvolvi-
mento da empresa, pois a auditoria é apenas uma inspeção destinada a identificar
qualificados ou não qualificados a fim de tomar medidas para corrigir os riscos encon-
trados.
Portanto, sejam auditorias ambientais voluntárias ou compulsórias, seu objetivo
é realizar uma investigação documentada, independente e sistemática dos fatos, pro-
cedimentos, documentos e registros relacionados ao meio ambiente. Isso pode aten-
der aos objetivos da própria empresa ou de terceiros, do governo ou acionistas, inves-
tidores, seguradoras, etc., que podem definir escopo da auditoria, padrões e escopo
de aplicação e resultados.
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4 ESPÉCIES DE AUDITORIA
Fonte: sinergiaengenharia.com.br
A auditoria pode ser uma auditoria interna ou externa, tendo como objetivo com-
plementar-se, pois é mais evidente se a auditoria externa da certificação for realizada
antes da auditoria interna da empresa.
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nítido que cada autor pode limitar ou ampliar o objeto da auditoria, de confor-
midade com o seu entendimento (JUND, 2002).
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ocorreu após a crise econômica americana em 1929. No início da década de 1930, foi
criado o conhecido Comitê de May, com o objetivo de formular regras para as empre-
sas listadas em bolsas de valores, tornando necessárias e obrigatórias as Auditorias
Contábeis Independentes nas demonstrações financeiras.
Esses auditores independentes precisam acessar informações e documentos
durante suas atividades para que possam ter uma compreensão e análise mais pro-
fundas das diferentes contas e transações da empresa. Para tanto, os próprios funci-
onários da empresa foram nomeados. As sementes da auditoria interna foram lança-
das porque, com o tempo, eles aprenderam e dominaram as técnicas de auditoria e
as usaram em trabalhos exigidos pela direção da empresa.
Portanto, a empresa percebeu que se aproveitar melhor esses funcionários,
pode criar serviços de conferência e revisões internas, contínuas e permanentes a um
custo menor, o que pode reduzir o custo das auditorias externas. Por sua vez, os
auditores externos também se beneficiam disso, pois podem focar exclusivamente em
seu objetivo principal, que é verificar o desempenho econômico-financeiro da em-
presa.
Posteriormente, na grande empresa de transporte ferroviário, foi criado um fis-
cal denominado travelling auditors (auditores viajantes), cuja função é visitar a estação
ferroviária e garantir que todas as receitas de venda de passagens e frete sejam cor-
retamente cobradas e explicadas.
Após a fundação do The Institute of Internal Auditors (IIA), em New York, a
auditoria interna foi mudada de uma perspectiva diferente. A partir dos funcionários
da linha de frente, quase sempre subordinados à contabilidade, aos poucos passam
a ter o controle administrativo, cujo objetivo é avaliar a eficácia do controle interno. A
sua área de atuação funcional foi alargada a todas as áreas da empresa, e de forma
geral garantir sua total independência, diretamente ligada sob a alta direção da orga-
nização.
A posição de auditoria interna na organização deve ser alta o suficiente para
permitir que ela desempenhe suas funções de forma plena e independente.
Em teoria, o departamento de auditoria deve estar sempre associado ao nível
mais alto da organização. A independência da auditoria interna visa o desempenho
das funções, atribuições e tarefas atribuídas por normas, atos, decisões e solicitações
dos colegiados e das autoridades integrantes da diretoria.
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Para Almeida, o controle interno representa, em uma organização, o conjunto
de procedimentos, métodos ou rotinas. Tem como objetivo proteger ativos, gerar da-
dos contábeis confiáveis e auxiliar a administração na condução dos negócios da em-
presa de maneira ordenada. As duas primeiras metas representam o controle contábil
e a última representa o controle administrativo. Como exemplos de controles contá-
beis, há:
a) sistemas de conferência, aprovação e autorização;
b) segregação de funções;
c) controles físicos sobre ativos;
d) auditoria interna (ALMEIDA, 1988).
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a) Almeida, as razões para se definirem as atribuições são:
b) assegurar que todos os procedimentos de controles sejam executados;
c) detectar erros e irregularidades;
d) apurar as responsabilidades por eventuais omissões na realização das transa-
ções da empresa (ALMEIDA, 1988).
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a) a política interna presente está sendo corretamente interpretada;
b) as mudanças em condições operativas tornaram os procedimentos com-
plicados, obsoletos ou inadequados;
c) quando surgem falhas no sistema, são tomadas prontamente medidas
eficazes e corretivas (ATTIE, 1998).
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Juchem segue o mesmo raciocínio, descrevendo que o principal objetivo das
auditorias ambientais é buscar permanentemente a melhoria da qualidade ambiental,
envolvendo as ações, processos e produtos da organização. Porém, para o autor,
relacionados aos objetivos principais são objetivos complementares, que são os se-
guintes:
– verificar o cumprimento da legislação ambiental vigente;
– aferir políticas, diretrizes e programas ambientais da empresa;
– servir de instrumento de fiscalização interna e externa;
– minimizar os impactos e maximizar compatibilidade ambiental;
– fazer frente as pressões externas;
– subsidiar empreendimentos em conjunto (joint venture);
– subsidiar negociações de fusão e aquisição de empresas;
– informar acionistas, consumidores, funcionários e fornecedores;
– servir para a certificação ambiental de produtos e serviço;
– negociar as taxas de seguro e taxas de financiamento;
– adotar equipamentos e processos menos poluentes;
– servir para o monitoramento ambiental;
– detectar potenciais de redução e/ou reciclagem de materiais e insumos;
– proporcionar treinamento no processo de auditoria ambiental;
– evitar riscos à saúde de funcionários e danos ao meio ambiente;
– melhorar a higiene e a segurança do trabalhador;
– subsidiar campanhas institucionais e publicitárias (JUCHEM, 1995)
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b) assegurar conformidade às normas ambientais e códigos de prática;
c) atender às preocupações dos grupos que têm interesse na empresa, in-
cluindo investidores, banqueiros e seguradoras;
d) identificar oportunidades de aprimoramento da imagem ambiental da
empresa para melhor aceitação de seus produtos no mercado;
e) superar oposição pública às atividades da empresa, fornecendo evidên-
cias da adoção de práticas ambientais sadias;
f) identificar oportunidades de melhorias ambientais, em aspectos, tais
como: redução de resíduos e introdução de tecnologias mais limpas;
g) reduzir a exposição da empresa a riscos e passivos ambientais (JONES,
2003).
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das com eficácia e se são adequadas à consecução dos objetivos”. É importante res-
saltar que os resultados dessas fiscalizações foram encaminhados ao comitê do SGA
para análise.
Geralmente, as auditorias ambientais são realizadas por técnicos ou consulto-
res da empresa, devendo ser realizadas numa base regular (semestral ou anual). O
processo de revisão geralmente inclui a coleta e avaliação de informações durante a
visita ao departamento, a seguir, a discussão dos principais temas observados com o
pessoal responsável pela operação do departamento e, por fim, a elaboração de um
relatório sobre os problemas encontrados e suas recomendações.
O principal objetivo de uma auditoria ambiental é ajudar a melhorar o plano de
controle ambiental, apoio e o comprometimento da gestão são importantes. Na maio-
ria dos casos, é um dos métodos de gestão ambiental mais importantes para prevenir
danos.
Entre outras coisas, pode-se listar alguns dos principais objetivos da auditoria
ambiental, o que ajuda a entender melhor sua aplicabilidade prática como um método
de controle e prevenção ambiental. Quais sejam:
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1) encoraja consistência e conformidade interna quanto às políticas da empresa;
2) melhora os níveis de conformidade com relação à legislação pertinente, normas
e códigos de prática;
3) oferece maiores oportunidades para detecção do uso inapropriado ou o des-
perdício de energia e matérias-primas, bem como de limitações na aplicação
de tecnologia e na gestão de resíduos;
4) aumenta a consciência ambiental em todos os níveis da empresa;
5) gera informações e dados que poder ser utilizados pelos órgãos reguladores
ou pelo público em geral;
reduz o risco de incidentes que possam levar a danos ambientais significativos
e resultar em possíveis processos (JONES, 2003).
Assim como a auditoria contábil é uma ferramenta básica para indicar a situa-
ção financeira de uma empresa, a auditoria ambiental também se tornou uma ferra-
menta de avaliação os conhecimentos básicos da empresa sobre saúde ambiental e
diagnostico de quaisquer riscos que possam causar sérios danos ambientais.
Como La Rovere nos revelou, as auditorias ambientais também trazem outras
vantagens às organizações, ou seja, a gestão da empresa está comprometida e não
dispõe de recursos para realizar a auditoria, com o objetivo de corrigir as não confor-
midades encontradas. A auditoria ambiental permite obter, dentre outros, os seguintes
benefícios:
a) identificação e registro das conformidades e das não-conformidades
com a legislação, com regulamentações e normas e com a política am-
biental da empresa (caso exista);
b) prevenção de acidentes ambientais;
c) melhor imagem da empresa junto ao público, à comunidade e ao setor
público;
d) provisão de informação à alta administração da empresa, evitando-lhe
surpresas;
e) assessoramento aos gestores na implementação da qualidade ambien-
tal na empresa;
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f) assessoramento à alocação de recursos (financeiro, tecnológico, hu-
mano) destinados ao meio ambiente na empresa, segundo as necessi-
dades de proteção do meio ambiente e as disponibilidades da empresa,
descartando pressões externas;
g) avaliação, controle e redução do impacto ambiental da atividade;
h) minimização dos resíduos gerados e dos recursos usados pela empresa;
i) promoção do processo de conscientização ambiental dos empregados;
j) produção e organização de informações ambientais consistentes e atu-
alizadas do desempenho ambiental da empresa, que podem ser aces-
sadas por investidores e por outras pessoas físicas ou jurídicas envolvi-
das nas operações de financiamento e/ou transações da unidade audi-
tada;
k) facilidade na comparação e intercâmbio de informações entre as unida-
des da empresa (LA ROVERE. 2011).
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Portanto, para obter melhores resultados na realização de auditorias ambien-
tais e promover uma proteção ambiental mais efetiva para as empresas, é muito im-
portante a integração com a adoção de um sistema de gestão ambiental estruturado
e efetivamente vinculado ao sistema de gestão global da organização.
Após a conclusão, o conteúdo do relatório de auditoria ambiental também deve
ser divulgado para que o governo e a sociedade como um todo, tenha acesso aos
resultados, obtendo uma visão mais apurada da real situação da variável ambiental
da empresa. Isso permitirá que as agências ambientais além de comprovar a eficiên-
cia do administrador na gestão dos fatores ambientais da empresa.
Quando a auditoria ambiental é utilizada como método de controle, ela deve
incluir normas e medidas para evitar a degradação ambiental e possíveis acidentes, e
todos os funcionários devem estar envolvidos. Os membros da unidade auditada, prin-
cipalmente a alta direção da empresa, se comprometem a tomar medidas para prote-
ger o meio ambiente e tomar as medidas corretivas necessárias.
Para manter os resultados consistentes, é muito importante realizar auditorias
ambientais em diferentes departamentos e períodos da empresa, que sigam padrões
de escopo semelhantes, definições de escopo e o período a ser analisado na audito-
ria; procedimentos e metodologia aplicada, além do uso de instrumentos adequados.
Portanto, o mais importante é que os assuntos que constituem a atividade objeto da
auditoria, os princípios de comportamento ambiental e as ocasiões que são conside-
radas muito claras. De acordo com as seguintes etapas: a de incubação (pré-audito-
ria); a fase de âmbito (auditoria) e a fase de reportagem (pós-auditoria).
Em relação à correspondência de sequência e variedade, os seguintes aspec-
tos importantes de uma auditoria bem-sucedida podem ser listados:
• decisão dos objetivos e envolvimento da auditoria;
• seleção da equipe auditora;
• revisão dos critérios de administração ambiental da companhia;
• decisão do planejamento de auditoria; classificação dos cargos na equipe au-
ditora;
• incubação dos impressos da empresa;
• conservação de entrevistas;
• concretização da inicial visita à corporação;
• recolhimento da documentação;
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• revisão dos objetivos;
• agradecimento documentado das conformidades e não conformidades do la-
yout;
• alteração das consequências;
• incubação do registro de auditoria;
• palestra do registro;
• aquiescência do registro e arquivo dos apontamentos utilizados;
• revisão histórica da corporação.
• planejamentos de situação julgamento;
• ajuizamento das precipitações de incorrer em encargo jurídico por danos ao
clima;
• revisão dos estágios triviais no sector;
• notícia ao subjetivo, instrução e revelação dos seus encargos com enquanto
planejamento;
• semelhanças com o grupo ponto, compradores e público em comum;
• propostas para o amadurecimento do método ambiental;
• recomendações para implantar a Filosofia de Administração Ambiental
(SGA).
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anotações acima as aparências do exercício e comportamento da corporação
que representem imagináveis conveniências de progresso.
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desempenho durante a artifício ambiental determinada. O objetivo da auditoria ambi-
ental da empresa é que, além do sistema de gestão ambiental, ela também se con-
centre em um único local, seja uma unidade ou um grupo específico ou departamento
operacional. No entanto, embora esses departamentos ajudem a sistematizar melhor
o escopo das auditorias ambientais, existem vários outros nomes projetados especifi-
camente para cada caso de uso:
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Auditoria de sítios: Projetado para avaliar o estágio de poluição de uma deter-
minada localização, fonte de poluição e responsabilidade ambiental acumulada.
5 AUDITORIA COMPULSÓRIA
Fonte: ibracam.com.br
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A auditoria ambiental compulsória é aquela que é legalmente exigida pelo órgão
governamental, mediante lei. Para algumas pessoas, esta é uma experiência positiva
aos estados que o implementaram, como Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Ja-
neiro.
As auditorias ambientais compulsórias são reconhecidas por todos os setores
da sociedade devido ao seu potencial preventivo, pois requerem pessoal técnico es-
pecializado e bem treinados na área ambiental e auditores qualificados, podem con-
tribuir para a avaliação eficaz do status da empresa. Também revelam a possibilidade
de conter o defeito final na cadeia do sistema produtivo, ajudando a prevenir danos
futuros.
A principal motivação da auditoria ambiental compulsória é verificar o cumpri-
mento das leis e regulamentos de referência e, ao mesmo tempo, determinar oportu-
nidades para melhorar o ambiente de produção por meio do desenvolvimento de pla-
nos de ação ambientalmente corretos. Neste sentido, as auditorias ambientais obriga-
tórias foram integradas em instrumentos legais que apoiam as fiscalizações, licenças
ambientais e a principal implementação das ações propostas na Termos de Ajusta-
mento de Conduta. Quer sejam implementadas por órgãos ambientais ou pelo Minis-
tério Público, órgão fiscalizador.
À primeira vista, a implementação de auditorias ambientais nas organizações
pode parecer arbitrária, mas no curto ou médio prazo, a relação custo/benefício com-
provará que, em termos de danos ambientais que venham a ser descobertos, o custo
da causalidade, da responsabilidade administrativa e civil, mesmo sem prejuízo da
responsabilidade criminal por eventos lesivos, pode ser infinitamente elevado.
Uma vez que os relatórios de auditoria devem ser compilados, as auditorias
ambientais compulsórias também têm um significado particularmente importante, isto
é, pós-teste, para monitorar a evolução desses compromissos assumidos pela em-
presa tem facilitado as fiscalizações.
É importante reconsiderar a relevância de fornecer relatórios de auditoria am-
biental ao público para consulta, o relatório é utilizado como referência no ofício de
controle de gestão ambiental porque o relatório é elaborado por profissionais compe-
tentes e quase sempre por uma equipe independente de auditores com autonomia,
credibilidade e isenção.
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A realidade é que a postura dos órgãos ambientais no monitoramento de po-
tenciais poluidores ainda é tímida. Novamente, nenhum auditor profissional bem trei-
nado permanece no mercado justamente porque não há demanda por gestores em-
presariais, porque os auditores não têm o hábito de buscar auditorias voluntárias, e
isso acaba por se tornar prejudicial ao meio ambiente.
O que se verifica é que as empresas que investiram em trabalhos de divulgação
de resultados ambientais passaram a ganhar reputação perante o mercado, tornaram-
se referência para outras empresas, fortaleceram sua imagem perante acionistas e
representantes de instituições técnico-científicas, e melhores imagens, portanto, a
confiabilidade é maior.
Há boas perspectivas sobre a expansão da legislação envolvendo ou determi-
nando auditorias ambientais compulsórias em todo o país, incluindo títulos emitidos
por suas instituições em empresas com determinados riscos ou produtos. Por sua vez,
o estado conta com alguns serviços de assessorias particulares, mas, na maioria dos
casos, as universidades exigem auditorias ambientais independentes.
Não há dúvida de que a auditoria ambiental obrigatória é a ferramenta que me-
lhor representa a instrumentalização do princípio da precaução. Porém, de acordo
com os termos da nossa legislação vigente, sua aplicação acabará por produzir uma
questão importante de ordem constitucional, porque quando conflita diretamente com
as garantias básicas da constituição, acarretará um grande impasse, ou seja, a prote-
ção do meio ambiente, e a garantia de que nenhuma garantia pessoal ou jurídica em
seu prejuízo seja comprovada.
É claro que auditorias ambientais obrigatórias, sujeitas a supervisão adequada,
se tornarão um dos métodos mais eficazes, uma das aplicações práticas dos princí-
pios de proteção ambiental; Torne-se uma ferramenta prática e adequada para qual-
quer negócio, o resultado pode ser imediatamente avistado, a dois; Por se ter tornado
uma ferramenta de gestão ambiental de baixo custo, pode ser aplicada por qualquer
empresa com relação custo / benefício direta, tendo em vista seus resultados de pre-
venção, é muito atraente para as empresas, a três; a importância de proteger o meio
ambiente natural porque eles serão aplicados com precisão a indústria é considerada
a entidade com maior probabilidade de poluir o meio ambiente.
É importante haver discussões para considerar mudanças na legislação e con-
siderar a possibilidade de propor e divulgar os resultados da auditoria, por meio de
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seu relatório, sem que estes sejam levados em consideração para efeitos de incrimi-
nação das empresas que os produziram. A proposta é criar uma espécie de anistia
pelo menos por um período de tempo. Para algumas empresas, fornecer condições
para ajustar as não conformidades ambientais encontradas no relatório de auditoria
para incentivar uma nova cultura e cumprir legislação de forma voluntária. Seria difícil
empreender uma fiscalização a todas as empresas.
Porém, ao estimular a aplicação de auditorias ambientais, traremos benefícios
imensuráveis ao meio ambiente, que se tornarão importante instrumento, o que tem
nos beneficiado muito e proporcionado a oportunidade de praticar os princípios ambi-
entais.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo: 1988. p. 50.
ATTIE, William. Controle interno In: Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo:
1998. p. 117.
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mentos mineiros. São Paulo: IPT, 1996.
JUCHEM, Pena Ari. Introdução à gestão: auditoria e balança ambiental para empre-
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do meio ambiente. Boletim ABRASCA. Associação Brasileira das Companhias Aber-
tas, n. 415, 1988.
VALLE, Cyro Eyer do. Qualidade ambiental. São Paulo: Pioneira, 1995 b.