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FARMACOLOGIA E
TERAPÊUTICA
Prof Msc. PRISCILA MARRA
UNIPAC
Profª Priscila Marra
FLUIDOTERAPIA
Conceito: reposição líquida a um organismo
que apresente um desequilíbrio hídrico
qualquer.
Fluidoterapia ≠ Soroterapia
Fluidoeletroterapia
Gradiente osmótico.
LEC: Na+ e Clˉ
LIC: K+ e Pˉ
Alterações de volume provocam alterações de
pressão e osmolaridade desses componentes
modificando a redistribuição de água entre os
compartimentos. Troca constante.
- desidratação leve: LEC repõe
- Desidratação profunda: desidratação intracelular
Profª Priscila Marra
Ganho de água
Ingestão
Oxidação de alimentos e queima de
gordura
Fluidoterapia: excesso = hiperidremia
Aditivas
Extraordinárias: vômito, diarréia, sudorese,
etc
Profª Priscila Marra
CONTROLE DO EQUILÍBRIO
HÍDRICO
Hormônio antidiurético (ADH) – vasopressina
arginina - neurohipófise
Osmóticos: tonicidade/osmolaridade do MEC
Não osmóticos: independem da tonicidade
Aumento secreção ADH: Situações patológicas:
hipovolemia, dor, estresse, traumatismo, etc
Aumento Ação ADH: drogas
Medicamentos: simulam efeito
Resposta renal direta à alterações eletrolíticas
Profª Priscila Marra
Desidratação
Equilíbrio hídrico = zero
Desidratação: perdas diárias excedem o
aporte de água - equilíbrio negativo
Hipodipsia
> perda
Nefropata - Ringerlactato
Reposição
Peso x %desidratação x10
Necessidade de manutenção:
15 a 30mEq/L
Sem hemogasometria: 0,5mEq/kg/h
Profª Priscila Marra
Reposição K – 19,1% -
2,56mEq/ml
0,5mEq/kg/h
Com gasometria – [ k ] potássio
< 2: 40mEq – 14,5ml
2,1 a 2,5: 30mEq – 11ml
2,6 a 3: 20mEq – 7ml
3,1 a 3,5mEq: 15mEq – 5ml
3,6 a 5mEq: 10mEq – 3ml
Com hemogasometria
pH < 7,2 ou [HCO3] < 15mEq/L
{15 – [HCO3 medido]} x 0,3 x peso
Sem hemogasometria
1 a 2mEq/kg Profª Priscila Marra
Avaliação da fluidoterapia
Peso
Hiperhidratação – risco em oligúricos e
cardíacos
Observar demais sinais clínicos
Pele
Melhora da consciência
Pressão venosa
Profª Priscila Marra
Problemas na fluidoterapia
Extravasamento subcutâneo
Hiperhidratação
Administração acima do necessário
Incapacidade do organismo excretar
Sintomas: edema subcutâneo, ascite, taquipnéia,
edema pulmonar, dispnéia
Desequilíbrios eletrolíticos
Hipocalemia
Hipernatremia ou hiponatremia
Profª Priscila Marra
Hipercloremia
Outras complicações
Sangramento - autolimitantes
Embolia por ar ou trombos
Coágulos
Trombose local
Flebite
Infecção do catéter
Profª Priscila Marra
Encerrar uma fluidoterapia
Quando a desidratação for corrigida
Quando o paciente estiver se reidratando
naturalmente
Diminuir o volume gradualmente
Pode deixar algum volume subcutâneo
Sempre tentar a hidratação oral juntamente
com hidratação parenteral
Profª Priscila Marra
FLUIDOTERAPIA EM
GRANDES ANIMAIS
Objetivos
Restaurar volemia
Hidratar tecidos
Correção de distúrbios eletrolíticos e
ácidobásicos
Estimulação de orgãos internos
Nutrição
Meio de administração
Reposição
% desidratação x peso / 100
NaHCO3
{15 – [HCO3 medido]} x 0,3 x peso