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Como de costume, deixe-me fazer uma breve apresentação. Meu nome é Edson
Marques, sou Defensor Público Federal, atuando no Superior Tribunal de Justiça, sou
professor de Direito Administrativo e Constitucional em cursos preparatórios para
concursos, na pós-graduação e graduação em Brasília.
Por isso, em razão dessa experiência de mais de 15 anos de concurso (acho que já
sou um ancião – risos), espero poder contribuir com o conhecimento adquirido e
com a vivência da metodologia das diversas bancas, a fim de que possamos ter um
bom aproveitamento e adequada preparação, com vistas à aprovação neste
certame.
Nosso cronograma, tomando como ponto de partida o edital anterior, em que pese
forte sinalização no sentido de que será o CESPE que realizará a prova, será
desmembrando da seguinte forma:
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AULA 05 - Servidor Público - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis (Lei nº
8.112/1990 e suas alterações)
Chamo a atenção para o fato de que adotarei a sistemática que tem se saído
vencedora até agora, qual seja, de primeiro apresentar as questões selecionadas,
para que você tente resolvê-las, para então, no final, apresentar os Comentário de
cada questão.
Ressalto, no entanto, que o papel fundamental será seu, de modo que é preciso
muita força de vontade, perseverança e querer vencer esse desafio, além de nos
mantermos concentrados no nosso objetivo principal. Por isso, vamos desligar a
televisão, e não nos preocupemos com a copa do Mundo, salvo é claro os jogos do
Brasil, porque também ninguém é de ferro. Mas, esqueçamos as novelas, pois no
final sempre há um casamento (risos).
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– AULA 01 –
QUESTÕES SELECIONADAS
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administração direta, razão pela qual é vedado, nas suas campanhas publicitárias,
mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção
pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades.
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29.(JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2007) Acerca dos quatro setores da economia,
os quais repercutem na atuação da administração pública, julgue o item subseqüente. O
Estado compõe o primeiro setor, ao passo que o mercado configura o segundo setor.
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36. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – STF – CESPE/2008). A descentralização pode ser feita por
qualquer um dos níveis de Estado: União, DF, estados e municípios.
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56.(JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO – TJ/RR – FCC/2008). A Lei federal no 9.472/97, em seu art.
9º, designa a Agência Nacional de Telecomunicações “autoridade administrativa
independente”. Tal designação, em termos da organização administrativa brasileira,
a) revela a criação de uma nova espécie típica de entidade integrante da
Administração Indireta, dita justamente "autoridade administrativa independente".
b) ressalta algumas características do regime especial dessa entidade, tais quais
independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e
estabilidade de seus dirigentes, mas não afasta o seu enquadramento como autarquia.
c) refere-se ao fato de essa entidade não integrar a Administração Indireta.
d) refere-se ao fato de essa entidade não ser sujeita a normas decorrentes do exercício
do poder regulamentar pelo chefe do Poder Executivo.
e) implica a criação de uma nova espécie típica de entidade integrante da
Administração Indireta, dita "agência reguladora".
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GABARITO
01 C 11 E 21 “B” 31 E 41 “E” 51 “D” 61 E 71 “C”
02 C 12 E 22 E 32 E 42 “B” 52 “E” 62 “A” 72
03 E 13 C 23 C 33 E 43 “C” 53 “A” 63 “D” 73
04 C 14 E 24 C 34 E 44 “B” 54 C 64 E 74
05 “D” 15 C 25 C 35 E 45 “E” 55 “D” 65 “A” 75
06 C 16 E 26 E 36 C 46 “C” 56 “B” 66 “A” 76
07 “B” 17 C 27 “E” 37 E 47 “C” 57 “C” 67 “A” 77
08 C 18 C 28 “B” 38 C 48 E 58 C 68 “D” 78
09 “C” 19 E 29 C 39 “B” 49 C 59 E 69 “D” 79
10 E 20 C 30 “C” 40 “C” 50 “D” 60 “A” 70 “D” 80
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QUESTÕES COMENTADAS
Comentário:
Desse modo, para respondê-la precisamos ter a noção dos critérios definidores do
Direito Administrativo, os quais passam pela análise de elementos objetivos
(atividades), subjetivos (quem pratica a atividade) e formais (regime jurídico),
conforme os seguintes critérios ou escolas:
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Por outro lado, sob o Critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado,
o Direito Administrativo é o ramo do direito público interno que regula a atividade
jurídica não contenciosa do Estado (sentido objetivo) e a constituição dos órgãos e
meios de sua ação em geral (sentido subjetivo).
Observe que a doutrina pátria não adota de forma uníssona, ou seja, no mesmo
sentido, um critério padrão para definir o Direito Administrativo, mas observam, de
certo modo, em conjugação, alguns dos citados critérios, levando em conta o
aspecto subjetivo, objetivo e formal, salientando inicialmente.
Para se ter uma idéia, o critério da Administração Pública foi o adotado por Hely
Lopes Meirelles para conceituar o Direito Administrativo, para quem, o Direito
Administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos,
os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
Para concluir, podemos definir o Direito Administrativo como ramo do direito público
destinado a reger a organização administrativa do Estado e a realização de suas
atividades pela Administração Pública ou por quem por ela delegada, submetido a
regime de direito público, ainda que parcialmente e temporariamente.
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Por outro lado, para o Critério teleológico o Direito Administrativo é o sistema dos
princípios jurídicos que regulam a atividade concreta do Estado para o
cumprimento de seus fins, ou seja, seria a realização de atividade do Estado no
sentido de empreender ações de utilidade pública.
Portanto, a questão quer nos levar à confusão entre dois critérios distintos (negativo
ou residual e teleológico), adotando, ainda, como definição para o critério
teológico aquilo que seria aplicado para o critério das relações jurídicas, segundo o
qual o Direito Administrativo seria o conjunto de normas que regem as relações
entre a Administração e os administrados.
Gabarito: Certo.
Comentário:
Acabamos de ver que, para a Escola do serviço público (Escola Francesa) o Direito
Administrativo estava baseado nas decisões ou jurisprudência do Conselho de
Estado Francês, órgão que exercia a jurisdição administrativa.
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em litígio.
Assim, com base na escola do serviço público, o Direito Administrativo seria definido
como a realização dos serviços públicos, sendo que os atos decorrentes dos
serviços públicos somente poderiam ser apreciados pelos Tribunais Administrativos.
Gabarito: Certo.
Comentário:
Com efeito, temos dois sistemas administrativos ou de controle dos atos estatais,
sendo: sistema inglês e sistema francês.
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administrativo.
Explica-se isso porque não estava afastada tal idéia no período imperial, retornando
tal pensamento pelo EC 7/77 porém, a questão é errada, especialmente pelo fato
de que o examinador, “com a maldade de sempre”, utiliza a expressão “sistema
contencioso”, que, na verdade, indica o sistema contencioso administrativo ou de
jurisdição dual, não utilizado no Brasil, já que adotamos, como dito, o sistema de
jurisdição única.
Gabarito: Errado.
Comentário:
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Significa dizer, tal como no Brasil, que muito embora adote o sistema de jurisdição
única, é possível a existência de contencioso administrativo, a exemplo dos
processos administrativos fiscais, disciplinares. Todavia, esse contencioso não terá
força de definitiva, conforme estabelece o art. 5º, inc. XXXV, da CF/88 ao prescrever
que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito.
Gabarito: Certo.
Comentário:
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Lei, nesse aspecto, deve ser entendida sob acepção ampla, ou seja, todo o
arcabouço normativo, englobando a Constituição, seus princípios expressos e
implícitos, suas regras, as Leis em sentido estrito, Medidas Provisórias e demais
espécies legislativas, assim como os regulamentos administrativos (Decretos,
Regulamentos etc), inclusive os tratados internacionais que tenham sido
incorporados ao ordenamento jurídico.
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Assim:
Gabarito: “D”
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Comentário:
Gabarito: Certo.
Comentário:
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De todo modo, necessário ainda dizer que a Lei nº 9.784/99, lei que regula o
processo administrativo no âmbito federal, positivou diversos princípios que estavam
implícitos no bojo da Constituição, estabelecendo o seguinte:
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A Alternativa D: é absurda, pois subverte o sentido dos princípios, pois são eles que
dão fundamento de suporte ao regime jurídico, de modo que não normas previstas
em regulamentos, pois ou estão na Constituição ou decorrem diretamente dela.
Gabarito: “B”
Comentário:
De acordo com o que fora destacado, além dos princípios consignados no art. 37,
caput, CF/88, o sistema administrativo está fundando em dois princípios especiais,
sendo: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e da
indisponibilidade do interesse público, ou seja, um sistema que estabelece
prerrogativas, poderes especiais e de outro lado impões restrições, limitações
também especiais para a Administração.
Gabarito: Certo.
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Comentário:
Com isso, podemos perceber que toda vez que o Estado pretender estabelecer
limites à liberdade, visando a segurança coletiva, o bem estar geral, estaremos
diante da aplicação do princípio da supremacia na medida em que a vedação
para venda de bebidas alcoólicas em estrada e no sentido de evitar, reduzir, o
número de acidentes, preservando a vida e saúde das pessoas, ou seja, com o fim
de atender o interesse coletivo, em detrimento de alguns.
Gabarito: “C”.
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Comentário:
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É bom esclarecer que os atos realizados pela administração não são atos das
pessoas que ocupam determinados cargos, e sim do Estado. (§1º do art. 37)
Por isso, o agente que usa a máquina administrativa visando promoção pessoal
deverá sofrer as sanções legais na medida em que não atua em seu nome, mas em
nome da coletividade, isto é, em nome da Administração Pública representando o
interesse coletivo.
Nesse sentido, a Constituição, no seu art. 37, §4º, estabelece que os atos de
improbidade administrativa importarão em suspensão dos direitos políticos, perda
da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, sem
prejuízo da ação penal cabível.
Como bem ensina Hely Lopes Meirelles é a atuação dentro dos padrões da ética,
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Todavia, a Constituição ressalva alguns atos que são protegidos pelo sigilo, eis que
necessários aos imperativos de segurança nacional ou que digam respeito aos
interesses privados. Aqueles são resguardos por sigilo especial, oponível contra
todos. A esses não se opõe o sigilo ao interessado, mas somente a terceiros.
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Gabarito: Errado.
Comentário:
Por outro lado, a Administração Pública somente pode atuar se houver lei que a
permita. Então, enquanto para o particular vige a liberdade, sendo restringida
somente quando lei obrigar, na Administração Pública há limitações, somente
atuando quando a lei permitir.
Gabarito: Errado.
Comentário:
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Gabarito: Errado.
Comentário:
Gabarito: Certo.
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administração pública ao visar fim proibido em lei ou demais normas, constituirá ato
de improbidade administrativa.
Comentário:
Essa questão é pura maldade com o candidato, com o concursando. Veja que ela
é toda perfeita, toda certinha. Mas tomem cuidado! Veja que diz que o princípio
da finalidade, EXPLICITADO.
Gabarito: Errado.
Comentário:
Gabarito: Errado.
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Comentário:
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No entanto, a Banca considerou como ilegal, todo ato imoral. Tal entendimento se
explica com fundamento na corrente que entende que a concretização da
imoralidade depende da positivação das condutas tidas por imorais, e dessa forma,
toda imoralidade, na verdade seria uma ilegalidade.
Gabarito: Certo.
Ps.: Ressalvo meu entendimento pessoal, no sentido de que a imoralidade pode ser
aferida sozinha e serve como elemento para invalidar o ato administrativo. Lembro-
me inclusive de, em certa ocasião, ter sustentado isso antes da existência da
Súmula 13 e da Res. 7-CNJ que versam sobre o nepotismo, quando aleguei que a
nomeação de parentes era ato que violava a moralidade e a impessoalidade,
muito embora não houvesse nenhuma norma vedando.
Comentário:
Com efeito, o art. 37, §4º, da Constituição determina que os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade de bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
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Gabarito: Certo.
Comentário:
Nesse sentido, esclarece a Profa. Di Pietro que nem todos os autores aceitam a
existência desse princípio; alguns entendem que o conceito de moral administrativa
é vago e impreciso ou que acaba por ser absorvido pelo próprio princípio de
legalidade.
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Vejamos:
Gabarito: Errado.
Comentário:
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Observe que além de dizer respeito à publicidade, referido dispositivo também diz
respeito à impessoalidade, na medida em que se veda a publicidade, por meio de
propagandas, para fins de promoção pessoal.
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Gabarito: Certo.
Comentário:
Então, como se pode perceber, o art. 37, §1º, CF/88 norteia o princípio da
publicidade, quando diz que este terá caráter educativo, orientador e informativo,
mas de igual forma, na parte final, dispõe que não poderá a propaganda e a
publicidade conter nomes ou símbolos que caracterizem promoção pessoal, sob
pena de violação ao princípio da impessoalidade.
Gabarito: Certo.
Comentário:
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Gabarito: “B”.
Comentário:
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No entanto, tal princípio não é absoluto, eis que há casos em que a administração
não deve dar publicidade aos atos praticados sob pena de violar a intimidade, a
honra do administrado, conforme fixa o art. 5º, inc. X, CF/1988.
Nesse sentido, dispõe o art. 5º, inc. XXXIII, da Constituição Federal que todos têm
direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado.
Gabarito: Errado.
Comentário:
Gabarito: Certo.
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Comentário:
(...)
O Tribunal julgou procedente pedido formulado em ação declaratória
de constitucionalidade proposta pela Associação dos Magistrados do
Brasil - AMB para declarar a constitucionalidade da Resolução 7/2005,
do Conselho Nacional de Justiça – CNJ — que veda o exercício de
cargos, empregos e funções por parentes, cônjuges e companheiros
de magistrados e de servidores investidos em cargos de direção e
assessoramento, no âmbito do Poder Judiciário —, e emprestar
interpretação conforme a Constituição a fim de deduzir a função de
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parente em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos
membros ou juízes vinculados, ou servidor investido em cargo de direção e de
assessoramento.
Por fim, é de se observar que referida vedação não se aplica para os chamados
cargos de natureza especial, preenchidos por agentes políticos, não estando,
portanto, submetidos à vedação estabelecida pelo STF acerca do nepotismo,
conforme entendimento veiculado no Informativo 516 ao julgar a ADC 12.
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Assim, atendidos aos requisitos legais, pode, por exemplo, Governador nomear para
ocupar cargo de natureza política, ou seja, Secretário de Estado, seu parente.
Gabarito: Certo.
Comentário:
Gabarito: Certo.
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Comentário:
Gabarito: Errado.
Comentário:
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De outro lado, conforme pudemos constatar também, junto com tais poderes,
decorrem limitações, restrições à atuação da Administração Pública, que acaba
tendo o dever e não o simples poder de agir para tutelar o interesse público.
A Alternativa D:, por força das explicações contidas na “A” e “B”, podemos concluir
que a indisponibilidade, por ser o contraponto da supremacia, aplica-se a qualquer
atuação da Administração, não só aos atos discricionários.
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Gabarito: “E”.
Comentário:
E aí pessoal!? Essa agora ficou bem mais fácil, não acham? Então vamos direto às
alternativas.
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Assim, mais uma vez, são princípios explícitos da Administração Pública, entre outros,
os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Portanto, a
correta é a alternativa “B”.
Gabarito: “B”
29. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2007) Acerca dos quatro setores da
economia, os quais repercutem na atuação da administração pública, julgue o item
subseqüente. *** O Estado compõe o primeiro setor, ao passo que o mercado
configura o segundo setor.
Comentário:
a) o primeiro setor como sendo o setor público, ou seja, aquele em que se cuida
das questões ligadas ao Estado e seu relacionamento com os administrados, no
sentido de ser o Estado o provedor das necessidades coletivas, o que ensejaria a
prestação de serviços públicos.
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etc. Estando presentes aqui as chamadas paraestatais, entidades sem fins lucrativos
que se vinculam com o Estado a fim de colaborar com sua atuação no âmbito
social.
Gabarito: Certo.
Comentário:
Pessoal, antes de analisarmos cada item, a fim de verificar qual deles atende ao
comando, devemos ter uma noção introdutória acerca da organização
administrativa, ou seja, da formação da Administração Direta, seus órgãos, e da
Administração Indireta.
Pois bem. Devemos considerar o Estado como sendo 1º setor, onde, como regra,
teremos a submissão ao regime de direito público (regime especial), a prevalência
do interesse público (supremacia do interesse público sobre o privado), e os bens
são públicos (protegidos). Por tudo isso, dizemos que se trata de setor público.
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Assim, as pessoas que são criadas nesse setor são pessoas jurídicas de direito
público.
Essas pessoas são constituídas pela união de duas ou mais pessoas formando uma
sociedade, com a finalidade de obter lucro, ou por uma só pessoa que exerce uma
atividade com fins de lucro, empresa. (observe que para o Direito Empresarial,
empresa é a atividade realizada pelo empresário ou pela sociedade empresária)
É importante percebermos que, nesse setor, temos pessoas que se unem para
ajudar ao próximo, sobretudo aqueles que estejam em situação de desigualdade,
mas também para tutelar interesses comuns.
A união de pessoas com esse objetivo comum constitui uma associação (ex.
associação de moradores de Bairro, Associações dos catadores de Lixo, Associação
dos Protetores da Mata-Atlântica, Associação Brasileira de Assistência às Famílias de
Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias – ABRACE, dentre outras) ou alguém,
como tal propósito, destaca bens/capital de seu patrimônio para constituir essa
pessoa, como é o caso das fundações (Ex. Fundação Bradesco, Fundação Ayrton
Senna, Fundação Xuxa, Fundação Roberto Marinho etc).
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Dessa forma, podemos dizer que a sociedade se divide em setores (1º setor o
Estado; 2º, Mercado; 3º, Social; 4º, Mercado Informal).
Com efeito, Estado (1º setor) é compreendido como uma entidade, ou seja, pessoa
jurídica, politicamente organizada, de modo a contemplar três elementos
essenciais, sendo povo, território e soberania ou governo. Há quem ainda inclua a
finalidade.
Essa definição parte dos estudos formulados por Montesquieu, para quem o Estado,
organização política, é concebido para bem promover os interesses coletivos e,
portanto, ser democrático.
Por isso, formulou Montesquieu a chamada tripartição de poderes estatais, tal como
observamos na nossa Constituição, ou seja, Executivo, Legislativo e Judiciário,
atribuindo cada função a órgãos distintos.
Esse processo, de separar poderes e com isso criar órgãos, independentes, para
exercer essas funções de Estado, leva o nome de desconcentração política de
funções.
Explico Isso.
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Cada Poder, é preciso que saibam, exerce, além de sua função típica (finalística),
outras funções, de forma atípica ou anômala.
Por outro lado, aos demais Poderes, isto é, ao Legislativo e ao Judiciário caberá o
exercício de forma atípica ou anômala das funções que seriam funções típicas de
outro poder.
Por isso, ante essa complexidade de atuações e as inúmeras atividades que devem
desempenhar o Estado, além de suas funções primordiais (poderes), é necessária
uma organizada estrutura administrativa a fim de promover seus objetivos, qual seja,
de atender os interesses coletivos.
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Nesse sentido, e como já ressaltamos, foi estabelecida essa divisão de funções entre
os três órgãos ou poderes (desconcentração política).
O Estado exerce três funções primordiais por órgãos criados para isso
(desconcentração política). Funções que integrarão as competências distribuídas
aos entes políticos internos que foram criados para tanto (descentralização política).
Nesse sentido é que o Decreto-Lei 200/67, em que pese não se atentar para o
exercício de funções atípicas pelos demais poderes, estabeleceu o conceito de
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Todavia, tais entes políticos (Administração Pública Direta) vão realizar suas funções
por meio de estruturas organizacionais internas, eis que serão distribuídas funções,
competências, ou atividades administrativas a repartições, departamentos, setores,
ou órgãos desses entes políticos a fim de que possam realizar suas atribuições.
Pois bem.
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Observe que olhando até aqui, ou seja, olhando isoladamente cada ente político,
temos uma representação menor do próprio Estado, de modo que cada ente no
exercício da função administrativa, ou seja, atuando como Administração Pública o
faz de igual modo ao Estado central antes de ter empreendido a descentralização.
Por isso, até o presente momento, cada ente que compõe o Estado exerce de
forma centralizada a função administrativa. Por isso, a denominação de
Administração Pública Direta ou Centralizada, pois ainda não houve o
desmembramento dessa atividade por cada ente político no seu âmbito interno.
Significa dizer que a cada ente político foi distribuído uma gama de competências
administrativas pelo Ente Central, e que estes mesmos entes, diretamente, deverão
exercê-las. E, assim, vistos isoladamente são entes centralizados também.
É importante lembrar que o órgão, departamento, setor, é uma parte do ente que o
criou, de maneira que não tem vida própria, ou seja, não se trata de uma pessoa
jurídica, não detém, portanto, personalidade jurídica.
É sabido, no entanto, que somente tal repartição interna não consegue atingir a
todos os interesses e serviços que o Estado deve realizar. Isso porque mesmo
organizado internamente continuamos a ter uma única pessoa a realizar o
complexo de atividades administrativas.
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Por isso, tendo como parâmetro aquilo que havia sido empreendido pela própria
Constituição em dado momento (descentralização política), e considerando, pois,
a necessidade de melhor realizar as funções administrativas, concebe-se nova
descentralização, agora não mais sob a vertente política (constitucional), mas sob a
ótica administrativa.
Sabendo, pois, que a descentralização política deu surgimento aos entes políticos
(União, Estados, DF e Municípios), a descentralização administrativa dará surgimento
a entes ou entidades administrativas.
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Lei nº 9.784/99
Art. 1º. §2º.
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração indireta;
Por isso, a característica básica que diferencia um órgão e de uma entidade é que
os órgãos não possuem personalidade jurídica.
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Gabarito: “C”
Comentário:
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Além desse erro, se estabelece que a descentralização política faz surgir os mesmos
entes que a descentralização administrativa. Ora, a descentralização política dá
surgimento a Administração Pública Direta (União, Estados, DF e Municípios),
enquanto que a descentralização administrativa dá surgimento à Administração
Pública Indireta (Autarquia, Fundação Pública, Empresa Pública e Sociedade de
Economia Mista).
Gabarito: Errada.
Comentário:
Essa é uma daquelas assertivas “bem bonitinha” que se não prestarmos atenção,
pronto! Escorregamos na armadilha.
Até então, tudo certinho. O erro consiste no fato de que no Brasil, somente os
territórios representam a descentralização territorial ou geográfica, já que os
estados surgem por descentralização política.
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Gabarito: Errada.
Comentário:
Gabarito: Errado.
Comentário:
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administrativas, devemos perceber que nem sempre é a Lei quem cria a entidade.
Portanto, não é a lei quem criará todas essas entidades. Além disso, elas poderão
ser autarquias, fundações, sociedade de economia mista ou empresa pública, que,
nestes dois últimos casos, poderão prestar serviços públicos ou explorar atividade
econômica e, ainda, assim, integrarão a administração pública, ou seja, não só as
que exerçam serviços públicos integram a administração, mas as exploradoras de
atividade econômica também.
Gabarito: Errado.
Comentário:
Gabarito: Errado.
Comentário:
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Então, podemos verificar que, quaisquer dos entes políticos, ou seja, dos entes que
compõem a Administração Pública Direta ou centralizada, poderá se descentralizar
administrativamente, de modo a ter sua própria Administração Pública Indireta.
Gabarito: Certo.
Comentário:
Essa é uma questão rotineira e que algumas pessoas ainda insistem em errá-la. Mais
uma vez, devemos ter muita atenção para não confundir desconcentração e
descentralização. Eu brinco que é resultado de se conhecer as vogais, coisa lá do
pré-escolar, especialmente o “E” e “O”. (risos)
Vejamos:
Então: DESC:
descOncentração – criação de Órgãos
descEntralização - criação de Entes, Entidades
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Vê como é fácil. Então, não tenhamos mais dúvidas, e não vamos dar sopa para
essas questões mais simples.
Gabarito: Errado.
Comentário:
Gabarito: Certo.
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Comentário:
Por isso, essa descentralização criaria pessoas de mesmo nível, sendo, pois,
descentralização horizontal.
Todavia, tais órgãos estão subordinados aos ditames legais, ou seja, às leis de forma
geral, significando dizer ao ordenamento jurídico. Todavia, a Presidência e o
Governo Estadual é que são órgãos independentes, no entanto, o gabinete do
Governador é um órgão subordinado a este, por isso a questão é errada.
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Bem! As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, com
capacidade de auto-administração, e capital exclusivamente público, para o
desempenho de atividades típicas do Estado.
Podemos, pois, dar as seguintes características: A criação é sempre por lei; são
dotadas de personalidade jurídica de direito público; gozam de autonomia
administrativa e financeira; especialização dos fins ou atividades; e, sujeição ao
controle ou tutela, que significa não está subordinada ao ente que a criou, mas
apenas vinculada aos fins para que foi criada (supervisão ministerial).
As autarquias são sempre criadas por lei, ou seja, somente a Lei pode criar uma
Autarquia. E é a lei que definirá sua estrutura, sua atividade, ou seja, seus contornos.
Significa que, a partir do início da vigência da lei criadora, tem a entidade seu
surgimento, sem qualquer necessidade de averbação de seus atos institucionais em
órgãos destinados a tanto, pois seu delineamento está todo contido na norma
criadora.
Desse modo, é bom ressaltar, para sua extinção, por observância do princípio da
simetria (paralelismo das formas), deverá ser também procedida por meio de lei.
Isto é, somente por lei é possível a extinção de uma Autarquia.
As autarquias institucionais são pessoas administrativas criadas por lei, com objetivo
específico, sem qualquer espécie de delegação política, pois recebem, por
outorga, a titularidade de uma atividade típica do Estado.
Por outro lado, é possível classificar, ainda, as autarquias quanto ao objeto, quando
teríamos as autarquias comuns, cuja disciplina jurídica não teria maior
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Nesse aspecto, cabe destacar que o Supremo Tribunal Federal tem entendimento
de que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) não integra a Administração
Pública, realizando, pois, serviço público de forma independente, e, por isso, não se
submete ao regime jurídico-administrativo, tampouco a controle Estatal de suas
finalidades ou mesmo do Tribunal de Contas da União, no tocante aos seus recursos
e gastos.
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Gabarito: “B”.
Comentário:
Essa é uma questão muito boa, que dá margem para avançarmos um pouco mais
nos meandros da Administração Pública Direta, ou seja, na organização
(desconcentração) de sua atividade com a criação de órgãos.
Nesse sentido, vale citar a Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro que define órgão
público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes
públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.
De qualquer modo, temos uma definição legal dada a órgão pública, conforme
art. 1º, §2º, inc. I, da Lei nº 9.784/99, que assim estabelece:
Como ressaltei, os órgãos têm por características não terem personalidade jurídica,
pois integram a estrutura de um ente ou entidade da Administração Pública direta
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ou indireta.
Com efeito, podemos verificar que são os órgãos que realizam as competências
administrativas. Todavia, dentro dessas estruturas é imprescindível o elemento
humano a fim de exercer a vontade da administração.
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Sofreu críticas em razão de não se saber quem outorgou o mandato ao agente tal,
que outorgara mandato a outros e daí por diante. Isto é, quem passaria
procuração para que o agente pudesse atuar em nome do Estado? A essa
pergunta, obviamente não se encontrou resposta adequada.
Por isso, tal teoria foi refutada, de modo que não se aplica modernamente no
âmbito da Administração Pública.
Explica a relação no sentido de que a pessoa jurídica manifesta a sua vontade por
meio dos órgãos, de tal modo que, quando os agentes que os compõem ao
exercerem suas atribuições, é como se o próprio Estado o fizesse, traduzindo-se
numa idéia de imputação.
Como visto, é essa a teoria que explica a relação entre o Estado, o órgão e o
exercício das atividades administrativas pelos agentes, por isso também é
denominada teoria da imputação.
Nessa lógica, dentro dessa concepção de atribuir ou distribuir funções aos órgãos,
podemos classificá-los conforme o seguinte:
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Quanto à estrutura:
o Simples: são órgãos constituídos por um só centro de comando, sem
subdivisões internas.
Então, conforme vimos, os órgãos não possuem personalidade jurídica própria. Isso
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Nesse sentido, além do STJ como já vimos, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende
que órgãos simples ou a órgãos coletivos têm a capacidade ou “personalidade
judiciária” para impetrarem mandado de segurança para a defesa do exercício de
suas competências e do gozo de suas prerrogativas.
Gabarito: “C”
Comentário:
E agora? Ficou fácil ou não? Então, conforme vimos, quanto à posição estatal, os
órgão são classificados em independente, autônomos, superiores e subalternos.
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E, por fim, os subalternos são os órgãos que estão subordinados a outros órgãos de
hierarquia maior, com função eminentemente de execução das decisões tomadas
administrativamente. (Ex: Seção de pessoal, expediente, material, transporte, apoio
técnico etc).
Gabarito: “E”.
Comentário:
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No entanto, conforme jurisprudência do STJ e STF, em que pese os órgãos não terem
personalidade jurídica, alguns (órgãos independentes e autônomos) são dotados
de capacidade processual (capacidade judiciária) a fim de irem a juízo na defesa
de suas prerrogativas institucionais.
“A” é errada, porque, como bem sabemos, órgãos não possuem personalidade
jurídica.
“D” errada, vimos que o agente público atua realizando as funções, atribuições
conferidas aos órgãos as quais são imputadas ao próprio ente ou entidade, de
modo que ele não é preposto, representante ou mandatário do Estado-
administração, sendo apenas um dos elementos que compõem os órgãos públicos.
Aplica-se no âmbito do direito administrativo a teoria da imputação ou do órgão.
“E” errada, pois dentre os agentes públicos (gênero) teremos a espécie agente
político.
Gabarito: “B”.
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Comentário:
Alternativa A: Errada. Ora, já vimos que órgão não possui personalidade jurídica, ou
seja, órgão não é pessoa. Se você ainda tem dúvida, vá ao espelho e olhe para si
mesmo, se veja como uma estrutura organizacional, ou seja, você é uma pessoa, e
internamente suas funções são distribuídas por vários órgãos, não é? (risos).
Claro que os entes ou entidades são pessoas fictícias, ou seja, criação do Direito,
por isso, pessoas jurídicas, mas assim como nós, essas pessoas podem ter órgãos
internamente.
De todo modo, em que pese não terem personalidade jurídica, o STF e STJ
entendem que possuem capacidade para ir a juízo em defesa de suas funções,
prerrogativas institucionais, ou seja, é a denominada personalidade judiciária. (não
é jurídica, lembre-se)
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Significa dizer que somente por lei podem ser criados órgãos públicos. Com efeito,
aplica-se o princípio do paralelismo das formas, ou seja, simetria, se somente por lei
pode ser criado, somente por lei pode ser EXTINTO.
Alternativa E: é errada. Percebeu? É esse o jogo das bancas, qualquer uma delas,
sempre quer trocar um instituto por outro. Então, você sabe bem que O é de órgãos
e DESCOncentração, e E é de Ente/Entidade e de DESCEntralização. Portanto,
quando atribuições de órgãos são transferidas para outra pessoa jurídica
(Pessoa=Entidade) ocorre a DESCENTRALIZAÇÃO.
Gabarito: “C”.
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Comentário:
Por fim, subsidiariedade significa que não há uma relação direta, ou seja, que se
algo ocorrer somente em nada podendo ou não tendo como aplicar o instituto
diretamente, se buscará outro para aplicar. No âmbito administrativo há aplicação
da subsidiariedade em vários campos, no campo legislativo quando uma norma diz
que se aplica outra de forma subsidiária, ou seja, caso ela não disponha sobre o
assunto, poderá ser complementada pela norma subsidiária, ou no campo da
responsabilidade entre os entes/entidades, no que se diz que somente o Estado-
administração direta se responsabilizaria por suas entidades, já que são pessoas
jurídicas autônomas, de forma subsidiária.
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Mas, como disse, essa é uma das formas de descentralização, significa dizer que
temos outras formas, tal como vimos na explicação inicial, ou seja, teremos:
Gabarito: “B”.
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Comentário:
O Decreto-Lei 200/67, conforme art. 5º, inc. IV, define fundações, como entidade
dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em
virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e
funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei
nº 7.596, de 1987)
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Nesse sentido, a Constituição Federal em seu artigo 37, inc. XIX, assim dispõe:
Art. 37
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Significa dizer que a criação de Fundações depende sempre de lei, ou seja, a lei
autorização a criação, cabendo a lei complementar definir a área de atuação.
De outro lado, devemos entender que as Fundações Públicas podem ter a natureza
de pessoa jurídica de direito público, caracterizando uma espécie de autarquia,
denominada autarquia fundacional, ou de direito privado, denominada, por alguns
de fundação governamental, e seguirá o regime das empresas públicas e
sociedades de economia mista.
Com efeito, disso podemos extrair que, as fundações públicas de direito público
estão submetidas a regime jurídico de direito público, o que caracteriza que seus
bens são públicos, o regime adotado para seu pessoal é o estatutário, pagando
suas dívidas por precatórios e, no caso das fundações públicas de direito público
federal estão sob a jurisdição da justiça federal.
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As estatais têm características que as assemelham, mas têm outras que as distingue.
Nesse sentido, vale citar, além do referido art. 37, inc. XIX, o art. 173, §1º, inc. II, da
Constituição, que assim dispõe:
Observem, assim, que quanto a criação dessas entidades, sempre depende de lei,
só que a Lei autoriza a instituição, dependendo para sua constituição do registro de
seus atos constitutivos no órgão competente (art. 37, XIX da CF). Assim, pelo
princípio da simetria haveria a necessidade também de lei autorizar a extinção da
estatal.
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E, por fim, no tocante aos bens são passíveis de penhora, já que são considerados
bens privados, exceto se a empresa for prestadora de serviços públicos e o bem
estiver diretamente ligado a eles, de modo que por força do princípio da
continuidade o bem não poderá sofrer constrição.
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Por isso tudo, não se pode dizer que possuem a mesma forma de organização ou
estruturação.
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Gabarito: “E”.
Comentário:
Gabarito: “C”.
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Comentário:
Outra vez, as mesmas indagações. Perceberam como fica fácil. Basta termos
concentração e prestarmos atenção, que descobrimos os encantos de modo bem
simples.
Alternativa B: é errado, pois uma empresa pública, por ter sido gerada tendo como
molde o 2º setor (ou seja, o mercado), somente poderá ter as características das
demais entidades ali localizadas, ou seja, é pessoa jurídica de direito privado.
Gabarito: “C”.
Comentário:
Os órgãos são partes integrantes do ente ou entidade que os criou, não possuindo,
portanto, personalidade jurídica.
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Gabarito: Errado.
Comentário:
Conforme a teoria do órgão, a pessoa jurídica manifesta a sua vontade por meio
dos órgãos, de tal modo que, quando os agentes que os compõem ao exercerem
suas atribuições, é como se o próprio Estado o fizesse, traduzindo-se numa idéia de
imputação.
Significa dizer que o Estado atua por meio de seus órgãos e, dentro destes, haverá
agentes que realizarão as atribuições destinadas à estrutura organizacional.
Como visto, é essa a teoria que explica a relação entre o Estado, o órgão e o
exercício das atividades administrativas pelo Agente.
Então, o que achou dessa questão. Muito boa, não é! Por isso é que é gostoso esse
Direito Administrativo, quanto mais estudamos, mais fácil fica. Diz aí, não é uma
coisa maravilhosa, especial, coisa de louco mesmo!!!! (risos)
Gabarito: Certo.
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Comentário:
Essa questão pretende lançá-lo a uma visão literal do Decreto-Lei nº 200/67 que
regula a organização da Administração Pública Federal, ao determinar que:
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Com efeito, nos termos da Constituição Federal, artigo 37, caput, temos que a
Administração Pública encontra-se inserida em quaisquer dos três poderes, seja do
Executivo, Legislativo ou Judiciário, conforme assim expresso: “a administração
pública de quaisquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios...”.
Lembremos que a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil - , conforme a ADI 3026,
da relatoria do Min. Eros Graus, não integra a Administração Pública, sendo um
serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades
jurídicas existentes no direito brasileiro.
Portanto, a OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem
referido como "autarquias especiais" para pretender-se afirmar equivocada
independência das hoje chamadas "agências". Assim, por não consubstanciar uma
entidade da Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da
Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada.
Portanto, a OAB não integra a Administração Indireta, visto que não é autarquia em
regime especial, de modo que não se submete também ao controle do TCU e não
necessita realizar concurso para seus quadros funcionais.
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Nesse sentido, de acordo com §1º, inciso II, do citado artigo constitucional, tais
entidades estão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive
quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
Este era um item um pouco mais difícil. É uma daquelas questões que o CESPE
resolve derrubar os candidatos por simples prazer em não permitir que o candidato
venha a acertar todas as questões.
Gabarito: “D”
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Comentário:
As autarquias, como regra, gozam das mesmas características do ente que a criou.
Por serem pessoas jurídicas distintas, é possível uma lide envolvendo uma autarquia
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Gabarito: “D”.
Comentário:
E aí? Essa é muito fácil, não é? Depois de tudo que vimos, fica bem mais ameno.
Autotutela é controle sobre os seus próprios atos, significa dizer que o ente ou
entidade exerce o poder de controlar seus próprios atos, anulando os ilegais e
revogando os inoportunos e inconvenientes.
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“A” é errado, pois não há subordinação, por isso não está sujeita ao poder de
autotutela do ente que a instituiu.
“C” é errada, as autarquias, por serem pessoas jurídicas de direito público, estão
submetidas ao regime jurídico de direito público.
“D” é errada também, eis que são criadas por Lei, e não por decreto.
Gabarito: “E”
Comentário:
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Vejamos:
A Alternativa A: é correta, pois como vimos é possível o controle, nos limites legais, a
ser exercido pela pessoa política que instituiu a autarquia, denominado controle de
tutela, finalístico ou de resultado.
A alternativa “B” é errada. Pois, como visto, a autotutela é controle que o ente ou
entidade faz sobre seus próprios atos. Já a totutela é que se traduz pela
possibilidade de controle a ser exercido pela pessoa política que instituiu a
autarquia.
Alternativa D: é errada. É certo que o TCU realiza fiscalização e poderá ser auxiliado
por órgão de controle interno de cada poder. No entanto, o controle exercido pelo
ente político (controle de tutela) não é controle auxiliar do TCU, é controle oriundo
do princípio da finalidade.
Alternativa E: também está errada, isso porque a revisão pode ser no tocante ao
mérito (conveniência e oportunidade) ou legalidade. Nesse sentido, não cabe a
pessoa política que instituiu a autarquia realizar controle de mérito, só o faz sob o
prisma da finalidade, que é controle de legalidade.
Gabarito: “A”.
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Comentário:
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a) serviços públicos propriamente ditos, tal como ANEEL (Lei nº 9.427/96), ANATEL
(Lei nº 9.472/97), ANTT e ANTAQ (Lei nº 10.233/2001);
e) agência reguladora de uso de bens públicos, tal como a ANA, criada pela Lei nº
9.984/00.
Dessa forma, fora revogado o regime anterior pela Lei nº 10.871/04, a qual
estabeleceu o regime estatutário, prejudicando o julgamento final da ADI 2.130,
que havia suspendido a aplicação de regime privado aos agentes. Autorizou-se,
contudo, a contratação de pessoal técnico de caráter temporário pelo prazo
máximo de 36 meses.
As agências executivas, por outro lado, são autarquias ou fundações que por
iniciativa da Administração Direta (Presidente da República), recebem o status de
Agência Executiva, em razão da celebração de um contrato de gestão, que
objetiva uma maior eficiência e redução de custos (Decretos Federais nº 2.487 e
2.488, ambos de 1998).
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Gabarito: Certo.
Comentário:
Item “B” errado. Há previsão no âmbito constitucional da Anatel (art. 21, inc. XI,
CF/88) e da ANP (art. 177, §2º, inc. III, CF/88)
Item “C” errado. Devemos observar, novamente, que o regime de pessoal (Lei nº
9.986/00) que inicialmente fora configurado no sentido de possibilitar a utilização do
regime celetista, restou afastado cautelarmente pelo STF (ADI 2.130), que ficou
prejudicada em razão da revogação dessa lei pela Lei nº 10.871/04 que adotou o
regime estatutário.
Item “D” certo. A investidura dos dirigentes das agências reguladoras é tida por
especial na medida em que necessita de prévia aprovação do Senado Federal.
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Essa subordinação, como ocorre em outras situações, tal como posse de Ministros
dos Tribunais Superiores, conforme a jurisprudência do STF, não viola a garantia de
separação e independência dos poderes, pelo contrário confere-lhe ares de
democrático na medida em que possibilita a fiscalização dos atos do poder
público.
Gabarito: “D”
Comentário:
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Assim, lembre-se disso: Nem toda agência é reguladora, e nem toda autarquia em
regime especial é agência. Bem como nem toda agência integra a Administração
Pública (Ex: APEX-Brasil e da ABDI, pois são entidades do terceiro setor, ou seja,
serviço social autônomo, ou seja, são paraestatais).
“A” e “E” estão erradas, pois como vimos não se trata de uma nova espécie de
entidade, trata-se de uma autarquia.
“B” está correta, pois têm, dentre outras características, submissão a regime
especial que estabelece independência administrativa (maior autonomia),
ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus
dirigentes, mas não afasta o seu enquadramento como autarquia.
“D” é errada, como sabido todo e qualquer entidade administrativa está sujeita ao
poder regulamentar do Chefe do Executivo, muito embora essas entidades
disponham de poder normativo, mas que é exercido no âmbito de suas funções
para regulamentar atividade que regulam.
Gabarito: “B”.
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Comentário:
Tais agentes, conforme determina a própria Lei, no seu artigo 5º, deverão para
compor o colegiado, atender os seguintes requisitos: serem brasileiros (nato ou
naturalizado); possuírem reputação ilibada; terem formação universitária; e,
demonstrarem elevado conceito no campo de especialidade dos cargos para os
quais serão nomeados.
No tocante aos seus recursos, não se deve olvidar mesmo de que partem do
orçamento do Estado, como de resto por qualquer ente ou entidade pública.
Todavia, além dos recursos orçamentários, as agências reguladoras recebem
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Gabarito: “C”.
Comentário:
Vimos que o regime de pessoal das estatais é o celetista, isso porque se submete ao
mesmo regime jurídico das empresas privadas.
Todavia, em que pese a submissão a tal regime, não exclui a atuação do TCU na
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto à
legitimidade, legalidade, economicidade e aplicação das subvenções e renúncia
de receitas, nos termos do art. 70 e seguintes da Constituição Federal.
Gabarito: Certo.
Comentário:
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Gabarito: Errado.
Comentário:
Lembrando a forma jurídica assumida pela empresa pública poderá ser qualquer
uma, ou seja, limitada, sociedade anônima, comandita simples, enquanto a
sociedade de economia mista só poderá ser constituída sob a forma de S/A.
Por fim, no tocante ao foro processual, as empresas públicas, federais, suas causas
serão submetidas à Justiça Federal e a sociedade de economia mista à Justiça
comum.
Gabarito: “A”.
Comentário:
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É entendimento recente do STF no que diz respeito à imunidade tributária. Por isso,
devemos ficar atentos.
Gabarito: Errado.
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Comentário:
Essa questão é de pura análise jurisprudencial do STJ e STF. Como falei, devemos
estar sempre sintonizados nos julgados dessas Cortes.
Item “B” errado. Vimos que o entendimento do STF é no sentido de que as empresas
públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos também
gozam de imunidade tributária, nos termos do art. 150, inc. VI, al. “a”, da CF/88.
Nesse sentido, entendeu o STF que a INFRAERO, que é empresa pública, executa,
como atividade-fim, em regime de monopólio, serviços de infra-estrutura
aeroportuária constitucionalmente outorgados à União Federal, qualificando-se, em
razão de sua específica destinação institucional, como entidade delegatária dos
serviços públicos a que se refere o art. 21, inciso XII, alínea "c", da Lei Fundamental, o
que exclui essa empresa governamental, em matéria de impostos, por efeito da
imunidade tributária recíproca (CF, art. 150, VI, "a"), do poder de tributar dos entes
políticos em geral.
Item “E” errado. Segundo orientação do STF, os conselhos profissionais por serem
autarquias corporativas, são pessoas jurídicas de direito público.
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contra ato de juiz de direito estadual, nos termos do art. 108, I, “c” c/c art. 109, I,
ambos da CF/88.
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Gabarito: “A”.
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Comentário:
Alternativa E: é errada, de modo que é possível sim empresa pública constituída por
mais de um ente político, tal como Itaipu que é uma empresa pública binacional.
Aqui no DF temos a Terracap que é constituída por capital do DF e da União, essa
em menor participação. O que importa é que a empresa pública o capital é
exclusivamente público.
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Gabarito: “D”.
Comentário:
Devemos entender que sendo a Caixa Econômica Federal uma empresa pública,
submete-se ao mesmo regime jurídico das demais empresas privadas, nos termos do
citado art. 173, §1º, inc. II, da CF/88.
Nesse sentido, o STF já firmou entendimento no sentido de que não viola o disposto
no art. 37, caput e II, da Constituição Federal, a aplicação de normas de dispensa
trabalhista aos empregados de empresas públicas e sociedades de economia
mista.
Gabarito: Errado.
Comentário:
As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado compostas por capital
exclusivamente público, criadas para a prestação de serviços públicos ou
exploração de atividades econômicas sob qualquer modalidade empresarial (art.
5º, Dec. Lei 200/67).
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a) São autorizadas por lei, dependendo para sua constituição do registro de seus
atos constitutivos no órgão competente (art. 37, XIX da CF).
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Item “B” errado, eis que a lei autoriza a criação das estatais.
Item “C” é errado na medida em que a lei pode autorizar a transformação de uma
autarquia em empresa pública, devendo, para tanto, ser levado seu ato
constitutivo no cartório competente.
Item “D” errado. A criação é feita por lei. Dessa forma, somente por lei poderá ser
feita a extinção.
Gabarito: “A”.
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Comentário:
Como vimos, as empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, e, por
isso, seus bens são privados, o regime a que se submete, como regra, é privado.
Então, observemos:
Item “I” é certo, pois transferindo um bem público para integrar o patrimônio de
uma empresa pública, esse bem passa a ser um bem privado, já que a pessoa é
jurídica de direito privado.
Item “II” é errado, pois uma empresa pública não é criada por lei específica, esta
apenas autoriza a sua criação, que deverá ser feita por decreto executivo, que
aprova o contrato social, que deverá ser levado a registro na junta comercial
(cartório competente).
Item “III” é errado, empresa pública pode ser constituída sob qualquer forma
societária.
Item “IV” é errado na medida em que empresa pública, em especial que explore
atividade econômica, se submete ao mesmo regime jurídico das demais empresas
privadas, de modo que não poderá gozar de privilégios que não sejam extensíveis
àquelas. Assim, como regra, não haverá imunidade tributária.
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Ressalto, no entanto, que o STF no tocante a ECT entendeu que ela goza de alguns
privilégios, tal como seus bens não podem ser penhorados, suas dívidas devem ser
pagas por meio de precatório, e ela goza de imunidade tributária, mas isso em
relação aos bens e serviços afetados a prestação do serviço público de correios.
Gabarito: “A”.
Comentário:
Bom, em todo caso, é preciso que tenhamos atenção às duas facetas, ou seja,
tanto aos aspectos legais, quanto aos entendimentos dos Tribunais, e, ainda,
lembremos dos ensinamentos doutrinários.
Para se ter uma idéia então, essa questão basicamente sintetiza tudo que dissemos
até agora. Veja.
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Gabarito: “A”
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Comentário:
Pois é, creio que evoluímos bastante, e que agora tudo fica mais tranqüilo de ser
resolvido. Assim, vamos analisar cada assertiva para ver como fica.
Gabarito: “D”.
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Comentário:
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Gabarito: “D”
Comentário:
A questão mais uma vez vem tratando da aplicação do §1º do art. 6º, da Lei nº
11.107/2005, que assim dispõe:
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Gabarito: “D”.
Comentário:
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INFORMATIVO Nº 500
TÍTULO: ADI e Provimento de Diretoria de Empresas Estatais
PROCESSO: ADI - 1642
ARTIGO
O Tribunal julgou parcialmente procedente pedido formulado em
ação direta proposta pelo Governador do Estado de Minas Gerais
para dar interpretação conforme a Constituição Federal à alínea d do
inciso XXIII do art. 62 da Constituição estadual, com a redação dada
pela EC 26/97 (“Art. 62 - Compete privativamente à Assembléia
Legislativa: ... XXIII - aprovar, previamente, por voto secreto, após
argüição pública, a escolha: ... d) dos Presidentes das entidades da
administração pública indireta, dos Presidentes e Diretores do Sistema
Financeiro Estadual;”), para restringir sua aplicação às autarquias e
fundações públicas, excluídas as empresas estatais. Considerou-se
que, embora as sociedades de economia mista e as empresas
públicas prestadoras de serviço público não estejam alcançadas pelo
disposto no art. 173 e seus parágrafos, da CF, a intromissão do Poder
Legislativo no processo de provimento de suas diretorias afronta o
princípio da harmonia e interdependência entre os poderes. O Min.
Marco Aurélio julgou parcialmente procedente o pedido, em maior
extensão, para declarar a inconstitucionalidade da expressão “dos
Presidentes das entidades de administração pública indireta”, contida
na referida alínea, ao fundamento de que, por não estarem os
presidentes das autarquias e fundações públicas submetidos à
aprovação do Senado Federal (CF, art. 52, III), não se poderia placitar,
tendo em conta o princípio da simetria, essa mesma submissão à
Assembléia do Estado, consideradas a autarquia ou a fundação
pública estaduais. ADI 1642/MG, rel. Min. Eros Grau, 3.4.2008. (ADI-
1642)
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Gabarito: “C”
E isso aí meus amigos. Vamos forte, com muita dedicação que o momento é este.
Vambora, rumo à vitória.
Forte abraço e fiquem com Deus.
Prof. Edson Marques
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