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CAMPUS MORRINHOS
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Prática 1
Morrinhos – GO
2018
Fundamentação teórica
Líquidos Parcialmente Miscíveis
Objetivos Específicos
Verificar a miscibilidade do Fenol em Água em diferentes temperaturas;
Comparar com a literatura de Físico-Química os fundamentos envolvidos neste
experimento;
Apresentar por meio de gráfico a curva de miscibilidade do sistema Fenol-Água;
Encontrar a temperatura de solubilidade crítica.
Materiais e Reagentes
3 Erlenmeyers de 50 mL;
Fenol sólido;
3 Termômetros;
Pisseta com água destilada;
Chapa de aquecimento (banho-maria);
Banho de gelo;
Balança analítica;
Béquer de 250 mL;
Provetas de 50 mL;
Pipetas.
Procedimentos Experimentais
1. Em um erlenmeyer, enumerado como sendo ‘Frasco I’, pesou-se 10,06g de fenol
sólido.
2. Adicionou-se a este mesmo erlenmeyer ‘Frasco I’, 4,30cm³ de água destilada.
3. Foi levado o ‘Frasco I’ ao banho-maria para aquecimento de aproximadamente
70ºC.
4. Após o aquecimento, o mesmo foi levado para resfriamento, e anotado a devida
temperatura.
5. Foi repetido o procedimento 3 e 4 ao ‘Frasco I’.
6. Após, foram repetidos os procedimentos 2, 3 e 4, duas vezes para cada adição de
água, como é indicado na Tabela 1.
7. Em um segundo erlenmeyer, enumerado como sendo ‘Frasco II’, pesou 5,02g de
fenol sólido, e repetindo os procedimentos 2,3,4 e 5, duas vezes cada,
adicionando-se as quantidades de água que são indicadas na Tabela 1.
8. Já em um terceiro erlenmeyer, enumerado como sendo ‘Frasco III’, pesou-se
2,5025g de fenol sólido, e repetindo os procedimentos 2,3,4 e 5, duas vezes
cada, adicionando-se as quantidades de água que são indicadas na Tabela 1.
9. Anotado temperatura ambiente local e pressão atmosférica.
Resultados e Discussões
Os procedimentos seguidos em cada processo de ‘Procedimentos Experimentais’
compõem uma analise físico-química chamada de Ebulioscopia, que nada mais é testar
certas propriedades de certos compostos em função de temperatura, ou seja, da elevação
da temperatura do sistema.
Mediante, obtivemos os seguintes valores de Temperaturas de Resfriamentos (T 1
e T2) e suas respectivas médias, a cada adição de água, que se seguem em Tabela 2.
Temperatura de Resfriamento
Frasc Amostra (ºC)
o s
T1 T2 Média
1 26 26 26
2 45 45 45
I
3 56 56 56
4 62 62 62
5 70 70 70
6 65 65 65
II 7 63 63 63
8 62 62 62
9 60 60 60
10 59 59 59
11 53 53 53
III
12 44 44 44
13 34 34 34
mfenol
X= ×100 %
(mágua +mfenol)
Diante disto pode-se calcular o erro experimental e apontar evidências a qual o levaram.
⃒ ValorExp−ValorTeórico⃒
ERROrelativo= × 100 %
ValorTeórico
⃒ 70−65,85 ⃒
ERROrelativo= × 100 %
65,85
ERROrelativo ≃6,3%
C = 2 componentes
P = 2 fases
F=C–P+2
F=2–2+2
F=2
Isto implica que podemos alterar duas variáveis do sistema (pressão e temperatura).
C = 2 componentes
P = 1 fase
F=C–P+2
F=2–1+2
F=3
Isto implica que podemos alterar três variáveis do sistema (pressão, temperatura e
concentração de fenol em solução).
Conclusão
Neste experimento foi possível confirmar a miscibilidade do sistema Fenol-Água
em diferentes temperaturas, usando a fração volumétrica do fenol. O gráfico de
miscibilidade deste resumiu simplificadamente o experimento de acordo com a
literatura, mesmo com um erro tão baixo. Segundo a literatura, a solução apresentou um
desvio positivo muito acentuado, pois ocorreu a miscibilidade parcial, ou seja, as forças
de interações entre as diferentes moléculas são diferentes daquelas existentes nos
componentes puros.
Referência
Castellan, Gilbert W. Físico-química; tradução /de/ Luiz Carlos Guimarães, Rio de
Janeiro, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1984.
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