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SÃO BENTO
“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
TÉCNICO EM ESTÉTICA
MÓDULO PROFISSIONAL II
ANO: 2012
O Colégio Técnico São Bento está no mercado de trabalho desde 1996, tendo
como objetivo promover a formação integral do aluno. Parabéns pela decisão em
continuar seus estudos procurando um curso Técnico Profissionalizante.
Colocamos nossa equipe a inteira disposição para atendê-lo da melhor maneira
possível.
Mantenedores
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Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br
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Manhã: 08:00 às 12:00 Tarde:14:00 às 18:00 horário Noite: 19:00 às 22:00 horário
Horário de atendimento ao público (Secretaria) - 08:00 às 21:00 hs.
Os professores do Colégio Técnico São Bento são profissionais da mais alta competência nas
suas respectivas especialidades.
Você terá aulas teóricas e práticas (a mesma em laboratório específico do curso), onde
disponibilizamos aos professores vídeos, DVDs, transparências, com o intuito de que o
aprendizado seja completo, abrangendo a todos de forma nivelar.
Disponibilizamos aos alunos do Colégio técnico São Bento sala de internet, de uso gratuito
para pesquisa, o uso é liberado fora do horário de aula para a realização de trabalhos,
pesquisas e currículos.
Temos um acervo de livros para pesquisa, para utilizá-los basta solicitar na secretaria.
Lembrete: Os boletos serão emitidos mensalmente e deverão ser retirados na secretaria antes
do vencimento do mesmo. Caso não receba até 24hs antes do vencimento favor entrar em
contato com a secretaria.
CONTROLE DE ACOMPANHAMENTO DE NOTAS - MÓDULO PROFISSIONAL I
Disciplinas Avaliação Trabalho Avaliação Avaliação Avaliação Recuperação Média Final Faltas
Escrita Escrita Prática Substitutiva
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ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANA
FACIAL
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Sumário
Anatomia de Superfície.....................................................................................................01
Ossos..................................................................................................................................07
Sistema Muscular...............................................................................................................12
Músculo da Face................................................................................................................13
Glândulas...........................................................................................................................30
Sistema Nervoso................................................................................................................33
Nervos Cranianos...............................................................................................................37
Sistema Linfático...............................................................................................................41
Bibliografia e Agradecimentos..........................................................................................42
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Anatomia de Superfície
Regiões da cabeça
Cabeça
8 – região frontal
9 – região pariental
10 – região occipital
11 – região temporal
12 – região infratemporal
Face
14 – região nasal
15 – região oral
16 – região mentoniana
17 – região orbital
18 – região infraorbitária
19 – região bucal
20 – região zigomática
21 – região parotideomassetérica
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Pescoço
23 – região cervial anterior
24 – trígono submandibular
25 – trígono carotídeo
26 – região esternocleidomastoideia
27 – pequena fossa supraclavicular
28 – região cervical lateral
29 – fossa supraclavicular maior
Região Frontal 30 – região cervial posterior
A região frontal da cabeça inclui a fronte e a área localizada acima do olho. Imediatamente
abaixo dos supercílios, encontra-se a margem supra-orbital e superciliar. A área lisa e
elevada entre os supercílios é a glabela, que se apresenta plana na criança e em adultos do
sexo feminino, sendo proeminente e arredondada em adultos do sexo masculino. A
proeminência da fronte, o túber frontal (conhecida como “testa”) também é evidente.
São revestidas pelo couro cabeludo, que consiste de camadas de tecidos mole sobrepostas aos
ossos da calvária.
Região Temporal
A principal estrutura da região temporal é a orelha externa, formada pela orelha e pelo meato
cústico externo.
A margem livre superior e posterior da orelha é denominada hélice, que termina inferiormente
no lóbulo da orelha, uma protuberância de consistência mole. O ápice superior da hélice está
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situado em um nível correspondente aos supercílios da glabela, e o lóbulo, aproximadamente
no nível do ápice do nariz.
Na parte anterior à abertura do meato, encontra-se uma pequena elevação, o trago, que
também é maleável à palpação, por ser constituído de cartilagem elástica.
Região Orbital
Na região orbital, o bulbo do olho e suas estruturas auxiliares estão contidas em uma cavidade
óssea, a órbita. Os olhos estão localizados aproximadamente no ponto médio do
comprimento vertical da face.
Duas estruturas móveis, as pálpebras superior e inferior, cobrem e protegem cada bulbo do
olho.
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Região Nasal
A principal estrutura da região nasal é o nariz, cuja raiz se situa entre os olhos. Inferiormente
à glabela, encontra-se o násio, um ponto mediano que corresponde à união entre os ossos
nasais; estes formam uma parte do nariz denominado dorso do nariz. A ponta ou ápice do
nariz é uma região flexível devido a sua consistência cartilaginosa
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As narinas são duas aberturas do nariz que são separadas por uma parede mediana, o septo
nasal, e limitadas lateralmente por estruturas cartilaginosas em forma de asa, as asas do
nariz. A largura entre as asas deve corresponder aproximadamente à mesma largura do olho
ou espaço situado entre os olhos.
A região infra-orbital é inferior à região orbital lateral à região nasal. Mais lateralmente,
encontra-se a região zigomática que corresponde ao osso zigomático e ao arco zigomático,
situado logo abaixo da margem inferior da órbita e estendendo-se para a parte superior da
orelha.
Região Oral
É formada principalmente por estruturas internas, sendo constituída pelos lábios, cavidade
oral, palato, língua, soalho da cavidade oral e fauces (garganta).
Os lábios constituem a porta de entrada para a cavidade oral. Cada lábio apresenta uma zona
vermelha que lhes conferem uma aparência mais escura e separada da pele circunjacente pela
margem vermelha. A largura dos lábios em repouso deve corresponder aproximadamente à
distância entre as íris.
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Região Mentual
Regiões Cervicais
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Uma longa fita muscular, o músculo esternocleidomastóideo divide de forma diagonal cada
lado do pescoço nas regiões cervical lateral e posterior. A região cervical anterior, ou trígono
anterior, está subdividida em outros quatro trígonos cervicais, dois dos quais próximos à linha
mediana. Situada posteriormente ao músculo esternocleidomastóideo, está à região cervical
lateral, também denominada trígono cervical lateral.
O osso hióide também está situado na linha mediana, superiormente à cartilagem tireóidea.
Diversos músculos se inserem n o osso hióide e controlam o posicionamento da raiz da
língua. O osso hióide pode ser palpado inferior e medialmente aos ângulos da mandíbula.
Nessa manobra não se deve confundir o osso hióide com a cartilagem tireóidea inferiormente
situada.
Como já mencionado, o trígono cervical anterior pode ser subdividido em trígonos menores
por músculos não tão proeminentes como o músculo esternocleidomastóideo. Desta forma, a
região superior de cada trígono anterior é demarcada por partes do músculo digástrico e pela
mandíbula, delimitando o trígono submandibular. A região inferior pode ser subdividida, pela
presença do músculo omo-hióideo, nos trígonos carótico acima e muscular, abaixo. O trígono
submentual apresenta situação mediana e é delimitado pelos ventres anteriores dos músculos
digástricos e pelo osso hióide.
O trígono cervical lateral também pode ser subdividiso em pequenas regiões triangulares.
Assim, o músculo omo-hióideo separa o trígono occipital de situação superior, do trígono
omoclavicular, inferiormente situado.
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Ossos
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Ossos da Face
Esses ossos determinam as feições da face e servem como base para as dentições. Os ossos da
face incluem os ossos ímpares mandíbula e vômer e os ossos pares lacrimais, nasais, conchas
nasais inferiores, zigomáticos, maxilas e palatinos.
Vários ossos da face estão encobertos por partes moles de duas ou mais regiões da face.
Como exemplo pode-se citar o osso frontal, que forma a fronte e uma área ao redor dos olhos.
Desta forma é importante que se considere tais situações, uma vez uma anomalia em um
determinado osso da face pode freqüentemente envolver tecidos moles de natureza diferente.
Vômer
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O vômer é um osso ímpar e mediano que forma a parte posterior do septo nasal.
Articula-se pela sua margem ântero-superior com o osso etmóide, com a cartilagem do septo
anteriormente, com os ossos palatinos e as maxilas inferiormente e com o osso esfenóide
através de sua margem póstero-superior. O vômer não apresenta inserção muscular.
Os ossos lacrimais são delgadas lâminas irregulares que formam uma pequena parte da
parede ântero- mediais da órbita. O osso lacrimal se articula com o etmóide, a maxila e o
frontal. O ducto lacrimo nasal está formado pela união do osso lacrimal com a maxila. A
lágrima drena para esse ducto que desemboca no meato inferior da cavidade nasal.
Os ossos nasais formam o dorso do nariz e se articulam na linha mediana, acima da abertura
piriforme.
As conchas nasais inferiores são ossos isolados pertencentes à face e se projetam a partir das
maxilas para constituírem a parede lateral da cavidade nasal.
Ossos Zigomáticos
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Ossos Palatinos
Os ossos palatinos atuam como uma ponte entre as maxilas e o osso esfenóide. AS lâminas
horizontais se articulam na parte posterior da sutura palatina mediana.
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Existem dois forames importantes nos ossos palatinos por onde passam nervos e vasos
sanguíneos para a região do palato.
Maxilas
São unidas entre si na linha mediana e se articulam com os ossos frontal, lacrimais, nasais,
conchas nasais inferiores, vômer, esfenóide, palatinos e zigomáticos.
Mandíbula
É um osso ímpar da face e o único osso do crânio que goza de grande mobilidade, sendo
considerado ainda o maior e mais robusto osso da face. A mandíbula se articula com os ossos
temporais formando a articulação temporomandibular.
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Seios Paranasais
São cavidades pneumáticas pares, forradas por mucosas localizadas nos ossos frontais,
esfenóide, etmóide e maxila e que se comunicam com a cavidade nasal através de pequenas
aberturas em sua parede lateral.
Os seios diminuem o peso dos ossos do crânio e atuam como caixas de ressonância do som
emitido pela laringe.
A inflamação dos seios originada em outro local, como uma infecção de um dente
adjacente ao seio determi a sinusite secundária.
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Seios frontais
Estão localizados no osso frontal logo acima da cavidade nasal, sempre separado por um
septo mediano. Cada seio frontal se comunica com a cavidade nasal através de um canal
estreito chamado de ducto frontonasal.
Seios esfenoidais
Estão localizados no corpo do osso esfenóide, se comunicam com a cavidade nasal através de
uma abertura situada superiormente à concha nasal superior, o recesso esfenoetmoidal.
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Seios etmoidais
Seio maxilar
Sistema Muscular
Os músculos da face, responsáveis pela expressão facial, estão situados na fáscia superficial
da face, se originam em um osso e se inserem na pele, onde determinam rugas dispostas em
ângulos retos à linha de ação muscular.
No sorriso, você utiliza somente 17 músculos, enquanto para determinar uma expressão
carrancuda, seus músculos (43 exatamente) desempenham esforço extra.
Ação
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Durante a expressão facial, todos os músculos agem em diversas combinações, variando a
aparência da face. A incapacidade de se realizar expressões faciais de um dos lados da face
pode ser o primeiro sinal de lesão no nervo destinado a esses músculos.
Inervação
Todos os músculos da face são inervados pelo sétimo par de nervos craniano, o nervo facial.
Lesões neste nervo resultam em paralisia facial do lado envolvido. O nervo facial pode
apresentar uma lesão permanente ou temporária.
Músculos da Face
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Occipitofrontal Surpresa
Orbicular do olho Gargalhada, choro
Corrugador do supercílio Aspecto carrancudo, ira
Orbicular da boca Raiva, ira
Bucinador Sorriso
Risório Sorriso, riso
Levantador do lábio superior Riso, menosprezo
Levantador do lábio superior e asa do nariz Aversão, desaprovação
Zigomático maior Sorriso, riso
Zigomático menor Riso, gargalhada
Levantador do ângulo da boca Riso
Abaixador do ângulo da boca Tristeza, dor
Abaixador do lábio inferior Choro, desprezo
Mentual Desprezo
Platisma Repugnância
Músculo Occipitofrontal
Ação: O músculo epicrânio eleva a pele da fronte e do supercílio, como numa expressão de
surpresa.
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Incluem o músculo orbicular do olho e o músculo corrugador do supercílio.
Músculo bucinador
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Ação: O músculo bucinador puxa lateral e posteriormente o ângulo da boca e encurta a parede
lateral da cavidade oral. Esta ação permite que o músculo comprima a bochecha contra os
dentes, como acontece quando se mastiga. Por colocar o alimento na posição correta durante a
mastigação, o músculo bucinador é considerado um músculo auxiliar dos músculos da
mastigação.
Músculo risório
Ação: O músculo risório retrai o ângulo da boca, como se observa num sorriso.
Ação: Eleva o lábio superior e a asa do nariz, dilatando as narinas como numa expressão de
aversão ou desaprovação.
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O músculo zigomático menor é um músculo da região oral situado medialmente ao músculo
zigomático maior.
O músculo abaixador do lábio inferior é outro músculo da face situado na região dos lábios.
Músculo mentual
Músculo platisma
O músculo platisma é um dos músculos da face que se estende do pescoço à boca, recobrindo
o trígono anterior do pescoço.
Músculos da mastigação
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Inervação: Todos os músculos da mastigação são inervados pelo nervo mandibular, ramo do
nervo trigêmeo ou quinto par de nervos craniano.
Músculo masseter
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O mais potente dos músculos da mastigação é o músculo masseter, que devido à sua situação
superficial, é também o mais evidente. Para se observar esse músculo, deve-se pedir ao
paciente ou cliente para que cerre os dentes.
O músculo masseter é um músculo largo, espesso e retangular situado de cada lado da face,
anteriormente à glândula parótida, e possui uma parte superficial e uma parte profunda. O
músculo masseter pode hipertrofiar-se em pessoas que apresentam o hábito de ranger ou
cerrar os dentes e também naqueles que mascam chiclete constantemente.
Músculo temporal
Ação: Se o músculo se contrai como um todo, sua ação principal é elevar a mandíbula,
quando se fecha a boca. Se somente suas fibras posteriores se contraem, o músculo temporal
realiza a retrusão da mandíbula, que é acompanhada pelo fechamento da boca.
O músculo pterigoideo medial está situado profundamente, e possui formato que o torna
semelhante ao músculo masseter.
Ação: A ação do músculo pterigoideo medial é de elevar a mandíbula, sendo menos potente
que o masseter nessa ação.
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O último músculo da mastigação a ser considerado é o músculo pterigoideo lateral. Ele
apresenta uma cabeça superior e uma cabeça inferior, separadas por um discreto espaço
anterior; posteriormente, as duas cabeças se fusionam. O músculo pterigoideo lateral está
situado na fossa infratemporal.
Ação: a cabeça inferior realiza uma discreta depressão da mandíbula, quando se abre a boca.
A ação principal, quando se realiza a contração bilateral, é a protusão da mandíbula, que
ocorre freqüentemente quando a boca é aberta. Ocorre-se a contração unilateral do músculo, a
mandíbula é deslocada para o lado oposto, ocorrendo o movimento de lateralidade da
mandíbula.
Músculos do Pescoço
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Vista lateral
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Elevação da mandíbula
Masseter (fecha a boca)
Elevação da mandíbula
Pterigóideo Medial (fecha a boca)
Ação: A contração unilateral do ECM inclina a cabeça e o pescoço para um lado e roda a face
para o lado oposto. A contração bilateral fixa e flete a cabeça.
Músculo Trapézio
A (ATM) é inervada pelo nervo mandibular, ramo do nervo trigêmeo, e a irrigação é feita por
ramos da artéria carótida externa.
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Ossos
A ATM envolve de cada lado da cabeça, dois ossos: o temporal e a cabeça da mandíbula,
parte do processo condilar da mandíbula. Ambas as superfícies ósseas são recobertas por
fibrocartilagem.
Osso Temporal
O osso temporal é um dos ossos do crânio e que se articula com a mandíbula na ATM. A
região do temporal que participa da articulação está situada em sua face inferior e inclui o
tubérculo articular e a fossa mandibular. O tubérculo articular, uma margem lisa e
arredondada, está situada anteriormente à fossa mandibular.
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A fossa mandibular, uma depressão no osso temporal, é posterior ao tubérculo articular e
posterior e medial ao processo zigomático do osso temporal. Posteriormente à fossa, encontra-
se uma margem pontiaguda, o processo retroarticular.
Mandíbula
A mandíbula é um dos ossos da face que se articula com o osso temporal através da cabeça da
mandíbula.
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Com esses dois movimentos, o deslizamento e a rotação e as duas articulações atuando em
conjunto, movimentos como a abertura e o fechamento da boca e a lateralidade da mandíbula
podem ser efetuados pela ATM.
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Durante a mastigação, quando os dentes trituram o alimento, ocorre um movimento da
posição lateral para a linha mediana. Se o alimento está ao lado direito, a mandíbula é
desviada para este lado pelo músculo pterigóideo lateral esquerdo. O ato de triturar retorna a
mandíbula para o centro e o movimento se inicia para o lado esquerdo, e inclui a retrusão para
o lado esquerdo, realizada pela parte posterior do músculo temporal esquerdo. Ao mesmo
tempo, todos os músculos mastigadores do lado direito se contraem para triturar o alimento. A
situação oposta ocorre quando o alimento se encontra do lado esquerdo.
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O sistema vascular sanguíneo da cabeça e do pescoço, bem como do restante do corpo,
consiste de um suprimento arterial, de uma rede de capilares e de uma drenagem venosa.
Os vasos sanguíneos são menos numerosos que os vasos linfáticos, mesmo com a parte
venosa situada preferencialmente paralela a eles.
As veias representam o outro componente do sistema vascular sanguíneo que, ao contrário das
artérias, levam o sangue para o coração. As válvulas venosas, freqüentemente estão ausentes
nas veias da cabeça e do pescoço diferentemente do que ocorre com as veias do restante do
corpo.
Esta característica permite o fluxo sanguíneo em dois sentidos, determinado por mudanças ma
pressão local, sendo esta a razão pela qual infecções faciais ou dentárias podem levar a graves
complicações. Após as pequenas veias ou vênulas drenarem os capilares de uma determinada
região, elas se unem para formarem veias que vão aumentando em diâmetro, terminando em
veias de grande calibre. As veias são mais calibrosas e muito mais numerosas que as artérias e
se anastomosam livremente. Apresentam também uma grande variabilidade quanto à
localização, quando comparadas às artérias.
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preenchido por sangue. Todas essas redes venosas estão conectadas entre si, por amplas
anastomoses.
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A artéria carótida comum tem um trajeto ascendente pelo pescoço lateralmente à traquéia e à
laringe, envolta por uma bainha situada abaixo do músculo esternocleidomastóideo que
contém também a veia jugular interna e o nervo vago.
Imediatamente antes da sua bifurcação, a artéria carótida comum apresenta uma dilatação
denominada seio carótico. Quando a artéria carótida comum é palpada contra a laringe, o mais
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seguro pulso do corpo pode ser monitorado. Se a margem anterior do músculo
esternocleidomastóideo, no nível da cartilagem tireóidea (“pomo de Adão”), for tracionada
posteriormente, o pulso carótico pode ser tomado no sulco produzido por essa manobra.
Este pulso é o mais seguro, pois a artéria carótida comum é a principal artéria que irriga o
encéfalo e, desta forma, em uma situação de emergência (ressuscitação cardiopulmonar),
permanece palpável quando as artérias periféricas já não o são, como é o caso da artéria
radial.
A artéria subclávia tem sua origem lateralmente à artéria carótida comum. Seus ramos irrigam
estruturas intra e extra cranianas, mas o principal território de irrigação dessa artéria é o
membro superior.
A veia jugular interna drena o encéfalo e a maioria das estruturas da e do pescoço, enquanto
que a veia jugular externa é responsável pela drenagem de somente uma pequena parte das
estruturas extra cranianas. Todavia, as duas veias apresentam diversas anastomoses.
Glândulas
Uma glândula é uma estrutura que produz uma secreção química necessária ao
funcionamento normal do organismo. Uma glândula exócrina é aquela que apresenta um
ducto a ela associado e que pode ser definido como uma via de escoamento que permite que a
secreção possa ser lançada diretamente no local onde ela deverá ser utilizada. Uma glândula
endócrina não apresenta ducto e sua secreção é lançada diretamente na corrente sanguínea
que se encarrega de transportá-la à região onde deverá atuar. Nervos motores associados a
ambos os tipos de glândulas auxiliam na regulação do fluxo da secreção. Nervos sensitivos
também são encontrados nas glândulas.
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Glândulas lacrimais
Glândulas salivares
As glândulas salivares são responsáveis pela produção da saliva, que participa da digestão e
promove a limpeza e a lubrificação da cavidade da boca. As glândulas salivares são
classificadas em glândulas salivares maiores e glândulas salivares menores, de acordo com
seu tamanho. Tanto as glândulas salivares maiores como as menores são glândulas exócrinas,
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apresentando, portanto um ducto associado, por onde a saliva é levada à cavidade oral, onde
será utilizada.
Glândula tireóide
A glândula tireóide é a maior das glândulas endócrinas e produz a tireoxina, um hormônio que
participa do controle da atividade metabólica. Está formada pelos lobos direito e esquerdo,
unidos anteriormente por um istmo e, embora possa ser palpada na pessoa sadia, ela não é
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visível externamente. Em condições normais, a glândula tireóide e toda a laringe se
movimentam para cima durante a deglutição.
Glândulas paratireóides
As glândulas paratireóides são quatro pequenas glândulas endócrinas, duas de cada lado, que
produzem o hormônio paratireóideo, lançado diretamente na corrente sanguínea e responsável
pela regulação dos níveis de cálcio e fósforo. Elas não são visíveis ou palpáveis. Porém,
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quando acometidas por processos patológicos, as glândulas paratireóides podem alterar a
glândula tireóide.
Timo
O timo é uma glândula endócrina e faz parte do sistema imunológico, o qual luta contra as
doenças. Os linfócitos T são glóbulos brancos do sangue que amadurecem no timo em
resposta a estímulos produzidos pelos hormônios tímicos. A glândula cresce em tamanho do
nascimento à puberdade, enquanto realiza sua função. Após a puberdade, o timo cessa o seu
desenvolvimento e começa a sofrer atrofia.
Na fase adulta, a glândula quase desaparece, consistindo nessa fase de dois lobos laterais
muito próximos à linha mediana. Por esse motivo, o timo é considerado uma estrutura
temporária. O timo não é facilmente palpável, porém o seu envolvimento em diversos
processos patológicos pode alterar o tratamento do paciente.
Indivíduos idosos podem ter sidos submetidos à radioterapia da glândula na infância para
diminuir o seu tamanho a fim de prevenir uma morte súbita nessa fase da vida.
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Um timo volumoso na criança não está relacionado à sufocação e morte súbita na infância,
porém, os níveis de radiação utilizados em pacientes no passado podem resultar em câncer da
tireóide.
Sistema nervoso
O sistema nervoso apresenta duas partes principais, a central e a periférica que interagem
constantemente. O neurônio é o componente celular do sistema nervoso e está composto por
corpo e processos neuronais.
Um nervo é um feixe de processos que pertence á parte periférica do sistema nervoso. Uma
sinapse é o local de união entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão efetor, onde
os impulsos nervosos são transmitidos.
Um nervo aferente conduz informações da periferia do corpo para o encéfalo (ou para a
medula espinal). Assim, um nervo aferente leva para o encéfalo informações sensorial como
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tato, dor, gustação ou propriocepção, que é um tipo de informação referente às posições e
movimentos do corpo. Essas informações que chegam ao encéfalo são analisadas,
modificadas, associadas com outras informações e guardadas como memória.
A membrana celular de um neurônio, como a das demais células, apresenta uma distribuição
desigual de íons e cargas elétricas entre os seus dois lados (externo e interno). O fluido do
lado externo possui carga positiva ao passo que o do lado interno, possui carga negativa. A
diferença entre as cargas é o potencial de repouso e é medida em milivolts. O potencial de
repouso é resultado de parte das diferenças na distribuição de íons carregados positivamente
(sódio e potássio) e de íons carregados negativamente no citoplasma e fluido extracelular.
Para que o impulso atravesse a sinapse em direção a outra célula é necessária a ação de
agentes químicos, ou neurotransmissores do neurônio, que são liberados com a chegada do
potencial de ação.
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A parte central do sistema nervoso (SNC) está formada pelo encéfalo e pela medula espinal.
Está envolvida por ossos, do crânio ou da coluna vertebral, protegida por um líquido e
membranas de tecido conjuntivo. As partes do encéfalo são o telencéfalo, o diencéfalo, o
cerebelo e o tranco encefálico.
A medula espinal conecta o encéfalo ao resto do corpo e está contida em um canal ao longo
da coluna vertebral.
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Sistema nervoso periférico
A parte periférica do sistema nervoso (SNP) está constituída por nervos que se estendem entre
o SNC e os receptores, músculos e glândulas do corpo. O SNP é dividido em uma parte
sensitiva ou aferente, que carrega informação dos receptores para o encéfalo ou medula
espinal e uma parte motora ou eferente, que transporta a informação do encéfalo ou medula
espinal para os músculos ou glândulas.
A divisão somática do sistema nervoso inclui todos os nervos que controlam os músculos e
receptores sensitivos. Os órgãos dos sentidos são receptores enquanto as fibras musculares e
glândulas são efetores.
A divisão autônoma do sistema nervoso (SNA) age sem o controle consciente, como um vigia
do corpo. Suas fibras eferentes estão arranjadas em uma cadeia composta por dois neurônios.
A divisão autônoma do sistema nervoso apresenta as partes simpáticas e parassimpáticas. As
partes simpáticas e parassimpáticas geralmente trabalham de forma antagônica: uma estimula
um órgão enquanto a outra o inibe.
Nervos cranianos
Alguns dos nervos cranianos são aferentes ou eferentes e outros apresentam ambos os
componentes, sendo considerados nervos mistos.
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Nervo craniano I = Nervo olfatório
Conduz impulsos olfatórios originados na cavidade nasal, sendo, portanto um nervo
aferente.
O nervo trigêmeo possui duas raízes, sendo uma sensitiva e outra motora.
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É um nervo eferente, pois é o responsável, como o vervo troclear e o nervo
oculomotor, pela inervação de um dos músculos extrínsecos do olho.
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Lesões dos nervos da cabeça e do pescoço
A paralisia facial significa a perda da ação dos músculos da face. Pode ocorrer
indiretamente, devido a uma lesão no encéfalo determinada por um “derrame” (acidente
vascular encefálico), com músculos da cabeça e do pescoço conseqüentemente acometidos, ou
por lesão direta do nervo facial.
A paralisia facial pode ser uni ou bilateral, dependendo da natureza da lesão nervosa. Os
traumas são comuns, pois os ramos do nervo facial estão superficialmente situados e desta
forma, mais susceptíveis a esse tipo de lesão.
Os músculos da face do lado afetado perdem o tônus. Clinicamente, o paciente com paralisia
facial apresenta uma queda da região dos supercílios, da pálpebra e da comissura do lábio,
com gotejamento de saliva. Ocorre ainda uma incapacidade de realizar as diversas expressões
faciais. Como resultado, pode se desenvolver uma infecção no olho do lado envolvido. A fala
e a mastigação também são comprometidas.
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Sistema linfático
O sistema linfático é parte do sistema imune a atua nos mecanismos de defesa do organismo,
sendo também o responsável pelo retorno do excesso de líquido intersticial e proteínas
plasmáticas para a corrente sanguínea. Consiste de uma rede de capilares linfáticos, que são
mais calibrosos que os capilares sanguíneos, e vasos linfáticos que interconectam linfonodos
espalhados pelo corpo.
Vasos linfáticos
Os vasos linfáticos são um sistema de canais que ocorrem paralelamente às veias, porém são
mais numerosos que as mesmas. O líquido intersticial é drenado desde a periferia até o
interior dos vasos linfáticos, configurando a linfa.
Linfonodos
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Os linfonodos são estruturas em forma de feijão, que se aglomeram ao longo dos vasos
linfáticos, aos quais estão conectados. Os linfonodos estão posicionados de forma a filtrar
produtos tóxicos presentes na linfa que circula pelos vasos linfáticos, impedindo a entrada
dessas substâncias estranhas na corrente sanguínea.
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Referências Bibliográficas
Fehrenbach M.J. e Herring S.W.; Anatomia ilustrada da cabeça e do pescoço - 2ª edição - Ed. Manole
Netter, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana - 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_lacrimal
http://www.icb.ufmg.br/mor/anatoenf/sistema_nervoso.htm
Agradecimentos
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