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1º Trabalho Avaliativo
1º Trabalho Avaliativo
TEÓFILO OTONI - MG
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
TEÓFILO OTONI - MG
2021
Sumário
1. INTRODUÇÃO _________________________________________________________________ 4
2. DESENVOLVIMENTO ___________________________________________________________ 4
2.1 OBJETIVO GERAL 4
2.2 METODOLOGIA 4
2.3 PESQUISAS 4
2.4.1 Classificação _____________________________________________________________ 5
2.4.2 Contexto histórico dos materiais _____________________________________________ 6
2.4.3 Propriedades dos materiais __________________________________________________ 8
2.4.4 Escolha de Materiais, Ensaios e Normalizações ________________________________ 11
2.4.5 Métodos de ensaio, especificações e normas ___________________________________ 11
2.4.6 Aglomerantes ___________________________________________________________ 20
2.4.7 Materiais Betuminosos ____________________________________________________ 23
3. REFERÊNCIAS ________________________________________________________________ 26
1. INTRODUÇÃO
Os materiais de construção são definidos como todo e qualquer material utilizado na
construção de uma edificação, desde a locação e infraestrutura da obra até a fase de acabamento,
passando desde um simples prego até os mais conhecidos materiais, como o cimento.
Na construção civil temos materiais que são utilizados há muitos anos da mesma forma,
como o concreto, e outros que evoluem constantemente. E a evolução dos materiais de
construção não é um processo recente, pois teve início desde os povos primitivos, que utilizavam
os materiais assim como os encontravam na natureza, sem qualquer transformação. Com a
evolução do homem surgem necessidades que levam à transformação desses materiais de uma
maneira simplificada, a fim de facilitar seu uso ou de criar novos materiais a partir deles. Assim,
o homem começa a moldar a argila, a cortar a madeira e a lapidar a pedra. Outro exemplo de
evolução foi a descoberta do concreto que surgiu da necessidade do homem de um material
resistente como a pedra, mas de moldagem mais fácil.
Perceba que os materiais continuam evoluindo para satisfazer as necessidades do homem
e de forma cada vez mais rápida, com exigências cada vez maiores quanto a sua qualidade,
durabilidade e custo. Além disso, há um cenário sustentável no qual a produção e o emprego
dos materiais de construção devem considerar a questão ambiental.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 OBJETIVO GERAL
2.2 METODOLOGIA
2.3 PESQUISAS
Para Silva (1985), na hora de escolher os materiais que irá utilizar, o responsável técnico
por uma edificação deve analisá-los de acordo com seguintes aspectos:
Condições técnicas
O material deve possuir propriedades que o tornem adequado ao uso que se pretende
fazer dele. Entre essas propriedades estão a resistência, a trabalhabilidade, a durabilidade, a
higiene e a segurança.
Condições econômicas
O material deve satisfazer as necessidades de sua aplicação com um custo reduzido não
só de aquisição, mas de aplicação e de manutenção, visto que muitas obras precisam de serviços
de manutenção depois de concluídas e que da manutenção depende a durabilidade da construção.
Condições estéticas:
O material utilizado deve proporcionar uma aparência agradável e conforto ao ambiente
onde for aplicado.
2.4.1 Classificação
A argila foi um dos primeiros materiais manipulados pelo homem. Inicialmente era
comum o seu uso em utensílios domésticos, ao longo do tempo foi ampliando a sua utilização
e, por operação, de queima foi possível tornar a argila um material mais resistente, constituindo,
assim, o marco inicial da cerâmica. Os vidros são classificados como materiais cerâmicos
também por constituir propriedades similares às argilas. Na composição química dos materiais
cerâmicos é comum a presença de sílica, alumina, magnésia ou cal. Essa classe de materiais é a
mais empregada nas construções, está presente em quase todas as etapas de uma construção.
Alguns exemplos desse material são tijolos, cal, vidros, argamassas, cimentos, louças sanitárias,
telhas, entre outros. A figura 2 mostra a utilização de materiais cerâmicos em construção.
Figura 2 – Telhas cerâmicas
Os polímeros são compostos por grande número de cadeias moleculares que podem
dobrar, enrolar e contorcer. Os responsáveis por uma grande quantidade de características
importantes dos polímeros, incluindo os grandes alongamentos elásticos exibidos pelas
borrachas, são essas espirais e entrelaces moleculares aleatórios. Os polímeros são
classificados:
• Polímeros naturais: os quais são derivados de plantas e animais e têm sido
usados há muitos séculos; e
• Polímeros sintéticos: os quais foram criados depois de muitas tentativas para
melhorar as propriedades dos polímeros naturais, e podem ser produzidos a baixo custo.
Alguns exemplos de polímeros naturais são madeira, couro, feltro, cortiça e óleo, e
incluem também proteínas, enzimas, amidos e a celulose, os quais são importantes para os
processos biológicos e fisiológicos nas plantas e animais. Na construção civil, os polímeros
naturais são utilizados como madeira para estrutura e vedação, o couro para vedação, o feltro
para forração, a cortiça para isolação e o óleo para lubrificação. Alguns exemplos de polímeros
sintéticos são os plásticos, borrachas e fibras, e esses polímeros permitem uma variedade cada
vez maior de materiais para suas aplicações.
Figura 3 – Garrafas plásticas
Materiais compósitos são compostos por dois ou mais materiais individuais buscando-
se utilizar o melhor desempenho de cada material. São formados pela matriz, um material
aglutinante, que permite a transmissão de esforços e pelo reforço, que é um material que, em
geral, na forma filamentar, resiste aos esforços. Um exemplo desses materiais são as fibras de
vidro, que são embutidas dentro de um material polimérico para exibir uma combinação das
melhores características de cada um dos materiais componentes. A fibra de vidro adquire
resistência mecânica e o polímero adquire flexibilidade, da mesma forma ocorre nas estruturas
de concreto armado, em que o concreto adquire resistência mecânica e o aço adquire
flexibilidade
Os semicondutores possuem propriedades similares às das cerâmicas, por isso são
consideradas como uma subclasse dos materiais cerâmicos. Existem propriedades elétricas, que
são intermediárias entre os condutores elétricos e os isolantes. Além disso, a presença de átomos
de impurezas interfere nas características elétricas destes materiais. A invenção desse material
revolucionou totalmente a eletrônica e as indústrias de computadores ao longo das três últimas
décadas. Biomaterial é qualquer material ou combinações de materiais para suprir a falta de um
órgão ausente ou para restaurar uma função comprometida no corpo humano, mas esses
materiais não podem produzir substâncias tóxicas e devem ser compatíveis com o tecido do
corpo, ou seja, não causar rejeição.
Propriedade mecânica
Quando pensamos em propriedades mecânicas, associamos à capacidade de um material
resistir à força que lhe é imposta. O comportamento do material quando sujeito a esforços
mecânicos define as propriedades mecânicas, pois estas estão associadas à sua capacidade de
resistir ou transmitir esses esforços aplicados sem fragmentar e sem se deformar de forma não
controlável. As solicitações como cargas, peso próprio, ação do vento, entre outras, que
chamamos de esforços mecânicos, constantemente submetem os materiais de construção.
Existem alguns comportamentos que os materiais apresentam, quanto à deformação, quando
solicitados a um esforço, que podem ser elásticos ou plásticos. O comportamento elástico é
quando aplica uma tensão no material e ele deforma, seguido da remoção desse carregamento,
e ocorre a recuperação da sua estrutura inicial, ou seja, é quando a tensão e deformação são
proporcionais, como demonstra a figura 4.
No exercício de sua profissão, o engenheiro se depara com vários materiais que deve
escolher para obter, com a melhor relação Custo x Benefício, a solução para um dado problema
ou obra.
A escolha implica em determinar as propriedades requeridas para cada caso com a
finalidade de, então, eleger os materiais que apresentem estas propriedades pelo menor custo,
levando em consideração o custo global, incluindo-se as despesas necessárias de manutenção e
uso até o fim da vida útil do objeto em questão.
O custo global deve atender:
1. Resistencia do material
2. Durabilidade
3. Desempenho estrutural
4. Menor impacto ambiental
A escolha do material deve ser definida na fase de projeto, pois muitas vezes o material
interfere no desenvolvimento do projeto arquitetônico. Ex: Alvenaria Estrutural, Pré-
moldados...
A escolha de uma classe de resistência característica (fck) mais elevada no projeto de
estrutura de concreto permite que se obtenham seções mais esbeltas, de menor massa e carga
nas fundações da construção.
Materiais e o meio ambiente
Não existe material de construção que não cause impacto ambiental.
Vivemos em um mundo feito por materiais de construção, cercados por concreto, aço,
alumino, cal, gesso, rochas naturais, vidros, plásticos, zinco, cobre, cerâmicas, etc.
O concreto de cimento Portland é o material artificial de maior consumo pelo homem.
Atualmente, materiais abundantes como areia e argila já estão escassos em locais próximos de
grandes e médias cidades.
As cerâmicas, cimento, aço, alumínio, zinco, gesso e cobre são produzidas por
calcinação. A energia térmica é, na maioria das vezes, conseguida pela queima de derivados de
petróleo, gás ou carvão.
Ensaios Mecânicos
Deformação Elástica
Deformação não é permanente, o que significa que quando a carga é liberada, a peça
retorna à sua forma original •Processo no qual tensão e deformação são proporcionais
A deformação elástica é resultado de um pequeno alongamento ou contração da célula
cristalina na direção da tensão (tração ou compressão) aplicada.
Gráfico da tensão x deformação resulta em uma relação linear. A inclinação deste
segmento corresponde ao módulo de elasticidade E. Como observa na figura 8 abaixo:
Figura 8 – Gráfico da tensão x deformação
Quanto maior o módulo, mais rígido será o material ou menor será a deformação elástica
O módulo do aço é cerca de 3 vezes maior que o correspondente para as ligas de
alumínio, ou seja, quanto maior o módulo de elasticidade, menor a deformação elástica
resultante. Módulo de elasticidade é a rigidez ou uma resistência do material à deformação
elástica O módulo de elasticidade é dependente da temperatura, com o aumento da temperatura,
o módulo de elasticidade tende a diminuir, como vemos na figura 9 e na figura 10.
Figura 9 – Gráfico da temperatura x modulo de elasticidade
Deformação Plástica
Para a maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste apenas até deformações
de aproximadamente 0,005. À medida que o material é deformado além, desse ponto, a tensão
não é mais proporcional à deformação (lei de Hooke) e ocorre uma deformação permanente não
recuperável, a deformação plástica.
A deformação plástica corresponde à quebra de ligações com os átomos vizinhos
originais e em seguida formação de novas ligações. A deformação ocorre mediante um processo
de escorregamento, que envolve o movimento de discordâncias.
Ensaio de Tração
Neste tipo de ensaio mede-se a variação no comprimento (l) como função da carga (F)
aplicada.
O ensaio de tração é padronizado por normas técnicas, entre elas a NBR-6152 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e a ASTM E 8M da American Society for
Testing and Materials – ASTM, ambas para materiais metálicos.
O resultado de um ensaio de tração é registrado na forma de um gráfico ou diagrama
relacionando a carga em função do alongamento. Como as características cargadeformação são
dependentes do tamanho da amostra (quanto maior a área da seção reta do corpo de prova, maior
a carga para produzir o mesmo alongamento), utiliza-se a normalização da carga e do
alongamento de acordo com os seus parâmetros de tensão de engenharia e deformação de
engenharia, para minimizar os fatores geométricos.
O ensaio de tração pode ser utilizado para avaliar diversas propriedades mecânicas dos
materiais de grande importância em projetos de máquinas e equipamentos mecânicos; é também
bastante utilizado como teste para o controle das especificações da matériaprima fornecida.
Sua ampla utilização na indústria de componentes mecânicos deve-se à vantagem de
fornecer dados quantitativos das características mecânicas dos materiais, como: limite de
resistência à tração (σu), limite de escoamento (σe), módulo de elasticidade (E), módulo de
resiliência (Ur), módulo de tenacidade (Ut), ductilidade (AL% ou AS%), coeficiente de
encruamento (n) e coeficiente de resistência (k).
Ensaio de Dureza
Dureza ao risco
Dureza Brinell esse método consiste em comprimir uma esfera de aço temperado ou de
carboneto de tungstênio na superfície do material ensaiado, gerando uma calota esférica ou
mossa, A norma brasileira para a realização do ensaio é a NBR-6294, e a norma internacional
mais utilizada no país é a ASTM E10.
Dureza Rockwell é baseado na profundidade de impressão causada por um penetrador
sob a ação de uma carga como indicador da medida de dureza. Diferente, portanto da dureza
Brinell que leva em conta a área de impressão. A norma brasileira para esse ensaio é a NBR-
6671, e a norma internacional mais utilizada no país é a ASTM E18.
Dureza Vickers é semelhante ao método Brinell, pois também relaciona a carga aplicada
com a área superficial da impressão. Porém a forma da impressão é a de um losango regular,
cujas diagonais devem ser medidas por um microscópio acoplado à máquina de teste. A norma
brasileira para esse método de ensaio é a NBR-6672.
Microdureza é um ensaio que produz uma impressão microscópica e se utiliza de
penetradores de diamante e cargas menores que 1 kgf.
Ensaio de Compressão
Ensaio de Impacto
Ensaio de Fadiga
A American Society for Testing and Materials, por meio da norma ASTM E1823 (2002),
define a fadiga como sendo um processo de alteração estrutural permanente, progressivo e
localizado, que ocorre em um material sujeito a condições que produzem tensões e deformações
cíclicas em um ponto ou em vários pontos, e que podem culminar em trincas ou fratura completa
após um número suficiente de ciclos.
Diz-se que o processo é progressivo, pois ele se verifica durante certo período de tempo
ou uso do material – no que pese algumas fraturas ocorrerem bruscamente, os mecanismos
envolvidos na ruptura do material podem estar presentes desde o início de serviço da peça ou
estrutura –, e localizado, pois tem início em pequenas áreas do componente mecânico ou
elemento estrutural, onde existem tensões e deformações elevadas, variações bruscas de
geometria (concentração de tensões), tensões residuais, imperfeições do material e diferenciais
de temperatura.
A fratura por fadiga sempre se inicia com uma pequena trinca, que sob aplicações
repetidas de tensão aumenta de tamanho. À medida que a trinca cresce, a seção transversal
resistente da peça diminui, resultando em um aumento de tensão na seção. Finalmente, é atingido
o ponto onde a seção resistente remanescente não é mais capaz de suportar a carga aplicada e a
peça ou componente fratura. Portanto, para que haja fadiga é necessário que uma trinca seja
nucleada em uma determinada região do material e que se propague, podendo conduzir a uma
ruptura final.
O ensaio mais simples de ser realizado é o ensaio de fadiga por flexão rotativa (Figura
15), que simula o estado de tensão em um corpo de prova rotativo submetido a cargas
transversais. Este ensaio consiste em submeter um corpo de prova de seção circular a um esforço
de flexão simples ou pura, que gira a uma velocidade constante. Em vista disso, todas as fibras
do corpo de prova, exceto a neutra, são sucessivamente tracionadas e comprimidas.
Figura 15- Máquina de flexão rotativa utilizada no ensaio de fadiga (GARCIA et al.,
2000).
A carga que atua no corpo de prova pode ser aplicada de dois modos distintos (CAZAUD
et al., 1969):
1- O corpo de prova é fixo por uma de suas extremidades, enquanto a outra fica em
balanço e recebe a carga estática que provoca a flexão. Neste caso, o momento fletor
varia linearmente com a distância à secção considerada do eixo de aplicação da
carga.
2- O corpo de prova é fixo nas suas extremidades e a carga é aplicada no centro.
Nestes tipos de ensaios, as tensões que atuam sobre cada fibra do corpo de prova variam
senoidalmente em função do tempo, com um valor médio nulo; cada revolução corresponde a
um período ou a um ciclo do esforço
2.4.6 Aglomerantes
Os aglomerantes são definidos como produtos empregados na construção civil para fixar
ou aglomerar outros materiais entre si. Geralmente são materiais em forma de pó, também
chamados de pulverulentos que, misturados com a água, formam uma pasta capaz de endurecer
por simples secagem ou devido à ocorrência de reações químicas. Existem alguns termos para
definir a mistura de um aglomerante com materiais específicos. Entre os mais conhecidos
podemos citar:
• PASTA = MISTURA DE AGLOMERANTE + ÁGUA
•ARGAMASSA = MISTURA DE AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO +
ÁGUA
•CONCRETO = AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + AGREGADO
GRAÚDO + ÁGUA
Gesso
Cal aérea
Cal hidráulica
Cimento Sorel
Asfalto
São materiais em que o betume está misturado com argilas, siltes, areias, impurezas
minerais ou orgânicas, etc. Pode-se dizer que os asfaltos são misturas de betume de origem
mineral com solos. Podem ser obtidos de jazidas naturais, rochas asfálticas e asfaltos nativos,
ou por processos industriais de destilação do petróleo de base asfáltica ou semi-asfáltica. Possui
as seguintes características:
• consistência sólida ou semi-sólida à temperatura ambiente;
• cor preta ou parda escura;
• cheiro de óleo queimado;
• massa específica de 1kg/dm³;
• funde, geralmente, pela ação do calor.
A ABNT designa os cimentos asfálticos de petróleo pelas letras CAP (Cimento Asfáltico
de Petróleo), seguidas de dois números que se referem ao valor da penetração, como seguem: •
segundo sua viscosidade absoluta a 60º C (em poises):
O CAP 7: = 700 a 1500 poises;
CAP 20: = 2000 a 3500 poises;
o CAP 40: = 4000 a 8000 poises.
• Segundo sua penetração a 25º C (em mm):
o CAP 30 /45
o CAP 50 /70
o CAP 85 /100
o CAP 150 /200
O CAP é um material quase totalmente solúvel em benzeno, tricloroetileno ou em
bissulfeto de carbono, propriedade utilizada como um dos requisitos de especificações.
A maior aplicação dos materiais betuminosos dentro da indústria da construção civil está
na pavimentação rodoviária. Podendo ser executados os seguintes tipos.
Pavimento asfáltico: constituído por agregado aglutinado por asfaltos; o asfalto serve
como aglomerante e impermeabilizante e o agregado confere resistência mecânica.
Areia-asfalto: constituído por areia e asfalto.
Concreto asfáltico: constituído por agregado graúdo, agregado miúdo e asfalto; é o
melhor revestimento asfáltico, com grande estabilidade, resistência e durabilidade.
Solo asfalto: mistura de asfalto com solo natural, não é apropriado para tráfego.
Como não poderia deixar de ser, é muito grande o emprego de materiais betuminosos
em impermeabilizações, tanto os asfaltos de qualquer tipo, como seus produtos derivados, são
aproveitados nas formas mais variadas.
As normas brasileiras estabelecem, para a impermeabilização, o uso de três tipos de
asfalto, que são:
Tipo I: para impermeabilização de fundações, seu ponto de amolecimento deve ficar
entre 60 e 75°C e a penetração em 25-40.
Tipo II: para uso em fundações ou coberturas, seu ponto de amolecimento deve ficar
entre 75 e 95 °C e a penetração em 20-35.
Tipo III: para uso exclusivo na impermeabilização de cobertura, seu ponto de
amolecimento fica entre 95 e 105°C e a penetração em 15-25.
As Normas para ensaios de materiais betuminosos são:
3. REFERÊNCIAS
OLIVEIRA. H.M. Aglomerantes. In: BAUER, L.F.A (Org). Materiais de Construção I. 5 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2008. p. 11 – 34.