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Resumo
1. Introdução
2. Consciência de Classe
“Por isso mesmo é que, qualquer que seja a situação em que alguns
homens proíbam a outros que sejam sujeitos de sua busca, se instaura
como situação violenta. Não importa os meios usados para essa
proibição. Fazê-los objetos é aliená-los de suas decisões, que são
transferidas a outro ou a outros.” (FREIRE, 2005).
Então, agir de outra forma é uma violência contra os homens, pois somos seres
históricos e quando engajados na transformação da sociedade, juntos, buscamos
resolver os conflitos, sejam esses em curto ou a longo prazo, mas o que precisamos
para que o educador tenha uma prática que venha a ser revolucionária? Sei que o
educador deve também ser educado, porque caminhamos para uma outra sociedade,
por isso, a educação para os educadores tem que ser, também, de libertação. É como
nos enfatiza Freire, que ninguém educa ninguém, assim também, como ninguém
liberta ninguém, tudo acontece quando estamos juntos problematizando e
mediatizados pelo mundo. Devido as evoluções técnico-cientìficas, se faz necessário
educadores conscientes de sua ação pedagógica para uma transformação radical,
pois um pensar complexo leva a um agir consciente.
3. Educando os Educadores
Parto do pressuposto que tanto o professor quanto o aluno, muitas vezes, vão
desmotivados para a sala de aula e com isso, o processo de aprendizagem não ocorre.
É preciso ter motivação partindo do professor para que o aluno também se motive e
que haja uma troca entre eles em que o professor oriente a aprendizagem do aluno e
este interaja no processo.
Além de um método, para Freire o método é:
4. Considerações Finais
Não pretendo aqui dar uma palavra final sobre o assunto, mas sim dar uma
pequena contribuição para que surjam novos questionamentos. Urge a necessidade de
emancipar os sentidos do que fazer pedagógico ajudando-nos no nosso desempenho
dentro do processo de aprendizagem para que possa haver mudanças na prática
pedagógica, pois se faz necessário uma outra sociedade, justa e igualitária.
Diante desse fato se faz necessário que o educador venha a ter um pensar
complexo para um agir consciente e e vá de encontro com as necessidades de uma
educação libertadora. Para isso acontecer, temos que ter clareza da manipulação
ideológica que a classe dominante exerce sobre nós profissionais da educação, usa a
educação como mecanismo de reprodução e manutenção do status quo. Cabe ao
educador perceber o que está na essência olhando a aparência. Precisamos de um
engajamento na luta com consciência de classe oprimida. Para que possamos, como
menciona Freire, fazer da história uma possibilidade, nunca congelada. Isso se torna
possível por sermos seres inconclusos é estarmos em permanente busca do ser mais,
fazendo parte de nossos estudos a formação continuada, trazendo a motivação tão
esperada.
5. Referências Bibliográficas:
FREIRE. Paulo; Ana Maria Araújo Freire organizadora. Pedagogia dos Sonhos
Possíveis. São Paulo. Editora UNESP, 2001.