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Edição e Distribuição:
Prefácio
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mulher que, embora não saibamos o nome dela, sabemos
que é uma Mulher de Fé, marcada pela dor e sofrimento.
Ela padecia de uma doença incurável para a época e sofria
o preconceito religioso que a considerava impura. Mesmo
assim, aquela Mulher de Fé foi persistente até alcançar a
bênção. Com esta história podemos aprender algumas ati-
tudes que demonstram fé. A ousada mulher seguiu a Jesus
e tocou em suas vestes, experimentando um milagre extra-
ordinário. O texto nos relata que em meio à multidão que
seguia Jesus, ela persistiu com um objetivo muito claro.
Cada um estava ali por um motivo pessoal, pois a multidão
era tomada por interesses diversos. No entanto, no meio
daquela multidão havia alguém com uma fé diferenciada.
Ela seguia a Jesus com propósito claro, mas um coração
diferente. Ela seguia a Jesus motivada por sua fé. Não
tinha forças, mas tinha uma fé corajosa. Sua determinação
e coragem eram sublimes ao ponto de atingir o coração
de Deus. Imagino que a dor daquela mulher já havia che-
gado ao limite. Conforme o relato nos revela, há doze anos
ela sofria com aquela enfermidade e já havia gasto tudo o
que tinha com medicamentos e tratamentos de saúde sem
resultados. Grande era sua frustração. Mas, ao ouvir sobre
Jesus, um raio de esperança brilhou em seu coração e ela
buscou forças para chegar até o Mestre, mesmo tendo que
avançar em meio a uma multidão. Entre todas as pessoas
que seguiram Jesus, esta mulher se destaca entre os gran-
des exemplos de superação e fé. Ela creu e sem hesitar viu
a manifestação do poder de Jesus.
Neste livro Márcio Antunes, usando exaustivamente
as citações bíblicas nos confronta inúmeras vezes com rela-
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ção a nossa fé. Ele também centra seus estudos na pessoa
de Jesus. Ouvimos falar de Jesus que salva, cura e liberta,
mas é muito importante crer, seguir ao Senhor verdadeira-
mente e experimentar seu poder restaurador.
Um milagre deve acontecer primeiro no coração do
que crê. A mulher do fluxo de sangue declarou exatamente
o que acreditava enquanto se arrastava aos pés de Jesus.
A possibilidade de cura era a maior necessidade que tinha.
Então teve a ideia proveniente da fé de tocar em Jesus.
Parecia algo inatingível, difícil e distante; cheio de obs-
táculos pelo caminho. Era a parte pessoal nesse milagre.
Jesus havia ensinado: “Qualquer que disser a este monte:
Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas
crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito.”.
Você consegue imaginar que mesmo diante de muitos
milagres registrados na Bíblia deve ter havido cegos, para-
líticos e leprosos que não acreditaram e não ousaram ir até
Jesus? O autor nos desafia a nunca declarar as dificuldades
ou obstáculos, mas declarar nossa fé enquanto seguimos
em direção a Jesus.
É um encorajamento a viver uma fé genuína, nos
acrescenta que CRER é uma ação, não apenas uma von-
tade. Muitas pessoas sonham com coisas que poderiam
acontecer em suas vidas, mas não têm atitude. Uma ação
prática de sua fé provoca uma reação milagrosa da parte
de Deus. Muitas pessoas quando se depararam com Jesus
tiveram suas marcas, cicatrizes e dores encerradas, apaga-
das; o que ficou foi uma alegria incontida, uma experiência
riquíssima que jamais poderia ser esquecida. Afinal, como
diria o autor da carta aos hebreus: “Sem fé é impossível agra-
v
dar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele
existe e que recompensa àqueles que o buscam”.
Marcio Tunala – Pastor, Teólogo, Coordenador do Ministé-
rio de Pequenos Grupos Multiplicadores da Igreja Batista do
Bacacheri, em Curitiba/PR. Autor dos livros: Lidera Jovem
e Aconselhamento Pessoal do Jovem.
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Sumário
Prefácio_______________________________________ iii
Introdução______________________________________9
Capítulo I
PERDENDO PARA GANHAR__________________12
Capítulo II
DEIXANDO A ZONA DE CONFORTO_________32
Capítulo III
NAVEGANDO PELA FÉ_______________________50
Capítulo IV
A CAMINHADA DA FÉ_______________________70
Capítulo V
ANDANDO COM DEUS_______________________86
Capítulo VI
OFERTANDO COMO ABEL__________________104
Capítulo VII
OLHANDO PARA JESUS_____________________118
Capítulo VIII
ANDANDO PELA FÉ NOS DIAS ATUAIS______134
Conclusão____________________________________161
Agradecimentos_______________________________165
Como tudo começou____________________________167
Bibliografia___________________________________168
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Introdução
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homens e mulheres que decidiram abrir mão de ver para
crer escolhendo viver na dimensão da fé, ou seja, optaram
por crer para ver. Uma gente considerada estranha para o
mundo e com certeza, nos dias atuais, loucos ou ignorantes
que ousaram viver pela fé.
Naturalmente que em poucos sermões não podere-
mos examinar todos os heróis, mas apenas alguns deles
que nos têm falado profundamente ao longo da história
da Igreja do Senhor Jesus. Homens e mulheres que nos
deixaram o legado da fé e sobretudo, a convicção de valer
a pena viver pela fé, ainda que saibamos que, como eles,
seremos incompreendidos, algumas vezes achincalhados e,
por fim, até perseguidos.
Os capítulos abordarão personagens sem a preocupa-
ção de ordem cronológica ou descendência, pois o objetivo
dessa obra está absolutamente ligado às histórias de fé e
não a genealogias ou algo parecido. Vislumbraremos a vida
de fé de personagens igualmente importantes, conquanto
sejam tão diferentes em suas experiências, mas que alicer-
çados na mesma fé, foram vitoriosos, apesar de aos olhos
dos tolos parecerem derrotados.
Quero convidá-los a entrar nessa caminhada da fé,
nesse ambiente maravilhoso e ao mesmo tempo desafia-
dor, de gente que decidiu contrariar a lógica, abrir mão
do sucesso óbvio, para experimentar uma comunhão plena
com o Senhor, uma comunhão demonstrada pela disposi-
ção de perder, sabendo que a vitória seria certa se a mesma
fosse alcançada pela fé.
Vamos juntos nos encher de esperança, pois o nosso
Deus continua a ser o mesmo Deus, ao qual se submete-
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ram, pela fé, os que hoje são considerados “heróis”. Juntos
poderemos ser desafiados a viver numa dimensão abso-
lutamente superior àqueles que para crer precisam ver, e
talvez pensem assim por se considerarem deuses de suas
próprias vidas, nós, no entanto, queremos exercitar uma fé
que nos capacite a crer, mesmo que por hora não possamos
ver e, ainda que morramos sem ver, tenhamos a convicção
de que Deus tem algo preparado para nós infinitamente
melhor, porque suas bênçãos são eternas.
Ao final da leitura desse conteúdo escrito na depen-
dência de Deus, com certeza, iremos, definitivamente, dei-
xar de desejar ver para crer, e edificaremos a nossa vida
na fé e pela fé, convictos de que verdadeiramente valerá
a pena crer para ver, pois, “... a fé é a certeza daquilo que
esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pois por
meio dela que os antigos receberam bom testemunho”
(Hebreus 11.1,2). Construiremos nossas vidas alicerçadas
na fé no Deus que nos criou e nos sustenta, que sempre
cumpre suas promessas e que se agrada daqueles que acei-
tam o lindo desafio de viver pela fé, o que enche o coração
do Pai de alegria.
Vamos juntos crer para ver, confiando totalmente
naquele que prometeu, depositando nossa esperança no
Deus de toda a Terra, desejosos de agradar o seu coração.
“Sem fé é impossível agradar a Deus”.
Márcio Antunes Vieira
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Capítulo I
PERDENDO PARA
GANHAR
Isso foi o que Jesus fez na cruz, Ele nos concedeu per-
dão e nós O recebemos sem merecimento, apenas aceita-
mos, pela fé, a graça derramada sobre nossas vidas. Porém,
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Ver para crer ou crer para ver
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1. Perdendo para ganhar
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1. Perdendo para ganhar
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1. Perdendo para ganhar
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Ver para crer ou crer para ver
Ilustração
Você tem mesmo fé em mim?
Um grande equilibrista, muito famoso em seu país,
resolveu fazer uma apresentação, que representaria um
grande e inédito feito em toda sua carreira. Ele iria atra-
vessar um vale de uma montanha a outra, sobre uma corda
bamba, sem nenhuma proteção, somente usando as suas
habilidades de equilibrismo.
No dia marcado para a realização da travessia, uma
enorme multidão se reuniu para ver o equilibrista em ação.
Concentrado, ele iniciou sua jornada com técnica e agili-
dade e, depois de algum tempo, chegou até o outro lado.
A multidão foi ao delírio e começou a gritar pedindo bis.
Foi quando algumas pessoas da multidão chegaram
mais perto do equilibrista e lhe disseram:
– Atravesse mais uma vez, você consegue! Você é o
melhor! Você é demais! Temos fé em você! O equilibrista
pergunta àquelas pessoas:
– Vocês creem que eu posso atravessar de novo esse
vale, andando apenas nessa corda bamba?
Sem hesitar todos responderam:
– Sim, nós cremos!
O equilibrista, então, pediu ao seu assistente que lhe
arranje uma carriola. Ninguém entendeu esse pedido estra-
nho dele, mas o assistente fez como ele mandou. Quando a
carriola chegou, o equilibrista chamou um homem daquele
grupo que tinha tanta fé nele e lhe disse:
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1. Perdendo para ganhar
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Capítulo II
DEIXANDO A ZONA DE
CONFORTO
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Ver para crer ou crer para ver
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2. Deixando a zona de conforto
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Ver para crer ou crer para ver
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2. Deixando a zona de conforto
certeza: Abraão sabia quem estaria indo com ele. Deus iria
com ele, seria o seu guardião, seu protetor, seu guia, então,
pela fé em Deus, o texto diz que, quando chamado, Abraão
obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia
como herança, embora por ora, não soubesse para onde
iria. Isso é fé! Não foi fácil tomar essa decisão. Não seria
fácil para você e não seria fácil para mim.
Imagine a situação. Chegamos para um casal que já
tem filhos, em idade avançada, conhecem praticamente
todos da cidade e dizemos: “Aí, sai de sua terra, de sua
parentela, vão apenas os dois para um lugar que não lhe
diremos onde é, larguem tudo e sigam adiante”. Qual seria
a reação esperada? Com certeza não seria nada fácil! Para
aceitar um desafio desses é preciso ter fé, que “é a certeza
das coisas que esperam e a prova das que não vemos”,
é preciso ter conhecimento de quem está por trás dessa
ordem, é preciso saber com quem se está indo. E a pergunta
é: nas decisões que temos que tomar, que implicarão em
mudança de vida, temos a certeza de que Deus está no
projeto? Seja mudança de emprego, de cidade, de curso,
de fé, temos a convicção de que Deus está aprovando, de
que Ele está neste negócio? Se temos, fiquemos tranquilo,
porque Deus é fiel, Ele não abandona os seus. Ele estará
conosco, nãos nos deixará sozinhos. Ele nos comissiona e
nos acompanha.
“E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”
(Mateus 28.20).
Abraão deixou a sua terra, a sua parentela, sua riqueza,
suas posses, sua segurança, sua estabilidade e pela fé, partiu
em obediência. É como se ele dissesse a Deus: “Se vais
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2. Deixando a zona de conforto
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2. Deixando a zona de conforto
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2. Deixando a zona de conforto
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2. Deixando a zona de conforto
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Capítulo III
NAVEGANDO PELA FÉ
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3. Navegando pela fé
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3. Navegando pela fé
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3. Navegando pela fé
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3. Navegando pela fé
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Ver para crer ou crer para ver
Deus não enviará anjos, Ele não fará com que Jesus
desça para que creiamos, pois nos tem dado a oportuni-
dade, por meio de sua Palavra e devemos aceitá-la pela fé.
“Da mesma forma, como o homem está destinado a
morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo,
assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma
única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá
segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer
salvação aos que o aguardam” (Hebreus 9.27,28).
“Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele
que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem
vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê
nisso?” ( João 11.25,26).
“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a
vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” ( João
14.6).
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita
o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece
sobre ele” ( João 3.36).
“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os
homens: o homem Cristo Jesus” (1 Timóteo 2.5).
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto
não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para
que ninguém se glorie” (Efésios 2.8,9).
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho
Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça,
mas tenha a vida eterna” ( João 3.36).
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3. Navegando pela fé
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3. Navegando pela fé
Ilustração:
A Rocha
Um homem estava dormindo a noite no interior
quando, de repente, sua casa encheu de luz e o Senhor apa-
receu. O Senhor disse ao homem que ele tinha um traba-
lho para ele e mostrou uma rocha enorme na frente da sua
casa. O Senhor explicou que o homem deveria empurrar a
rocha com toda sua força.
Isso o homem começou a fazer, dia após dia. Por
meses o homem se esforçou do amanhecer até o pôr do
sol, seus ombros empurrando a superfície da rocha enorme
e fria, mas a rocha não mudava.
Cada noite o homem retornava a sua casa, cansado,
músculos doendo e sentindo derrotado porque não havia
conseguido mudar a grande rocha.
Vendo que o homem estava mostrando sinais de desis-
tir, O Maligno começou a colocar pensamentos negativos
na cabeça dele. De repente o homem se achou pensando
“Você está tentando há muitos meses mudar essa rocha e
nunca conseguiu nada. Para que você está se desgastando?
Isso aí não dará resultado nenhum.”
Mais tarde o homem começou a duvidar assim: “Será
que Deus queria que eu continuasse esse tempo todo? Ele
só disse para eu empurrar a rocha, ele não disse por quanto
tempo. Já faz alguns anos que estou empurrando, talvez eu
posso desistir agora. Pelo menos, eu não preciso empurrar
o dia todo e com tanta força. Eu posso me dedicar uma
parte do dia a este trabalho e passar o resto fazendo outras
coisas.”
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Capítulo IV
A CAMINHADA DA FÉ
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4. A caminhada da fé
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4. A caminhada da fé
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4. A caminhada da fé
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Ilustração: Fé sincera
Crentes de uma igreja combinaram voltar à noite para
orar pedindo que Deus mandasse chuva, pois havia grande
necessidade, de vez que uma prolongada seca assolava a
região.
À hora marcada, uma menina apareceu de guarda-
chuva à tiracolo, capa de chuva e bota de borracha.
Alguém quis rir, mas foi repreendido pelo silêncio dos
demais, envergonhados pela fé sincera daquela criança.
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Capítulo V
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5. Andando com Deus
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5. Andando com Deus
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Ilustração:
Confiança
Diante do Sultão Saladino, no tempo das Cruzadas,
estava como prisioneiro o oficial inglês Ricardo Coração
de Leão. Segurando a espada do grande rei da Inglaterra
pelas extremidades, o sultão a arqueou até que, num estalo,
ela se partiu em dois pedaços. Dirigindo-se ao oficial inglês
com ironia, disse o poderoso sultão: “É isso aí a espada de
Ricardo, Coração de Leão?”
E o inglês: “É essa mesma! Não importa a têmpera do
aço quando o punho que a segura é o de Ricardo, Cora-
ção de Leão! O que tem importância é o braço de quem
empunha a espada!”
Quando dispomos nossos talentos a serviço de Deus,
não importa quão pequenos ou modestos eles sejam; nas
mãos de Deus serão maravilhosos.
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Capítulo VI
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Ilustração:
Fé e ação
Em uma determinada escola, certa aluna se destacava
nas aulas por saber perfeitamente as lições. Um dia, uma
colega, que não primava pela aplicação, disse-lhe:
– Como é que você sempre sabe tão bem as lições?
Ela respondeu:
– Eu sempre oro para que eu me saia bem.
– É mesmo? Pois eu também vou orar!
Respondeu a primeira.
Mas, aí! No dia seguinte ela não sabia nada das lições!
Muito confusa, correu para a colega e a censurou por tê-la
enganado.
– Eu orei, disse ela, mas nada soube da lição!
– Talvez, respondeu a outra, você não se esforçasse
quando estava estudando...
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Ver para crer ou crer para ver
– Estudar! Estudar!
Retorquiu a primeira.
- Não estudei coisa alguma. Pensei que não precisasse
estudar, pois orei para que a soubesse de cor!
Na vida cristã, igualmente, precisamos juntar à nossa
fé às obras. Deus está disposto a nos ajudar, mas temos que
fazer a nossa parte. Se assim não fizermos, nossa suposta fé
não passará de presunção.
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Capítulo VI
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Poderíamos nessa hora citar vários personagens
bíblicos: Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel,
Jacó, José, e muitos outros grandes exemplos de fé, con-
tudo, neste capítulo falaremos sobre pessoas simples como
eu e você, pessoas que fazem parte da igreja de Cristo hoje,
algumas com toda a liberdade, outras, com restrições ao
exercício de sua fé, como por exemplo, a igreja cubana,
mas todos vivendo pela fé. Pessoas distintas que vivem de
maneiras diferentes. Algumas conseguirão respostas rápi-
das de suas orações, outras enfrentarão por causa da fé,
tribulações, dores, perseguições. O fato é que a fé não deve
existir somente para cremos nas coisas que queremos, mas
a fé é a absoluta convicção que, apesar de circunstâncias
contrárias, de ventos contrários, de dificuldades, Deus é
fiel e nos concederá a recompensa eterna.
E o que é fé? Fé é a certeza daquilo que esperamos e
prova das coisas que não vemos.
O texto nos conta que os Heróis da Fé viveram e
morreram, sem receber o que esperavam, e isso parece uma
contradição visto que foram exemplos de fé. Porém, eles
não colocavam sua esperança nesta pátria terrena, no aqui
e agora, não colocavam sua esperança em coisas mate-
riais, nem mesmo em sua boa saúde física, não colocavam
sua esperança na sociedade, na política, na economia, não
colocavam sua esperança em coisas temporais, passageiras
e perecíveis, mas numa Pátria Celestial Eterna e, por essa
razão, Deus não se envergonhava deles, ao contrário, tinha
grande alegria e satisfação de ser chamado de seu Deus.
Teria Deus orgulho e satisfação de dizer ou ouvir-nos
dizer que Ele é nosso Deus? A nossa fé, a nossa conduta
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7. A caminhada da fé
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7. A caminhada da fé
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Ilustração:
Não sentimentos, mas fé!
Dwight L. Moody encontrou uma vez um deter�-
minado homem em Manchester, na Inglaterra. Depois
de uma reunião evangelística, certa noite, Moody procu-
rava explicar a salvação a um pequeno grupo na galeria.
Dirigindo suas observações diretamente a esse homem, o
grande evangelista perguntou:
– Amigo, você é um cristão?
– Não, mas gostaria de ser.
Moody apresentou uma ou duas ilustrações mais,
esforçando-se para tornar claro o caminho da salvação, e
depois, perguntou:
– Você entende agora?
– Não. Não me é claro. Não serve ao meu caso.
Como Moody apresentasse várias ilustrações mais, o
homem interrompeu:
– O caso é que não posso sentir que estou salvo.
– Foram os sentimentos de Noé que o salvaram ou a
arca?”, perguntou Moody.
Qual uma seta esta verdade penetrou no coração do
homem.
– Está tudo claro, disse ele.
Vários dias mais tarde, aconteceu que Moody encon-
trou outra vez o homem, e o novo convertido comentou
o incidente de algumas noites antes. “Tenho procurado a
salvação através de meus sentimentos, tentando fazer de
meus sentimentos uma arca, mas no momento em que o
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7. A caminhada da fé
Ilustração:
Gelo nos trópicos
Uma pobre mulher pagã tornou-se cristã, e era notá-
vel pela simplicidade de sua fé. Ao aceitar a Cristo ela O
pegou literalmente pela palavra. Alguns meses depois de
sua conversão, seu filhinho adoeceu. Seu restabelecimento
era duvidoso. Precisava-se de gelo para o pequenino, mas
naquele país tropical, longe das grandes cidades não era
possível consegui-lo. “Vou pedir a Deus que mande gelo”,
disse a mãe ao missionário. “Oh! mas a senhora não pode
esperar que Ele faça tal coisa”, foi a resposta imediata.
“Por que não?”, replicou aquela crente de coração
simples. “Ele tem todo o poder e também nos ama. Assim
o senhor nos ensinou. Vou pedir-Lhe, e creio que Ele
vai me ouvir.” Pediu a Deus e Ele lhe respondeu. Logo
veio uma forte trovoada, acompanhada de uma chuva de
pedras. A senhora pôde assim encher uma vasilha grande
com pedrinhas de gelo. A aplicação fria era justamente o
que a criança precisava, e recobrou a saúde.” – Publicada
originalmente no Sunday School Times.
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Capítulo VIII
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8. Andando pela fé nos dias atuais
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8. Andando pela fé nos dias atuais
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Conclusão
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Conclusão
vê, porém se crê, mas sobretudo, olhar para Jesus nos fará
fortes o suficiente para perdermos, se essas perdas nos
levarem à vitória em Cristo. Jesus é a nossa esperança, Nele
colocamos a nossa fé, ainda que não posamos vê-lo agora,
um dia o veremos face a face e baseados na Palavra do
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo podemos crer:
“... Felizes o que não viram e creram” ( Jo 20.29).
Crer para ver é demonstração de que a fé, uma con-
fissão de que temos a certeza de que nossa vitória está em
Jesus, em suas promessas e que pela fé, receberemos a nossa
herança eterna. No entanto, isso será possível somente a
quem abrir mão de ter que ver para crer, mas que alegre-
mente se dispor a crer para ver.
O que é nascido de Deus vence o mundo; a nossa fé.
Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê
que Jesus é o Filho de Deus (...) E nós estamos naquele
que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.4-5;20b).
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Agradecimentos
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Como Tudo Começou
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Bibliografia
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