Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PDF Projeto Final Corrigido
PDF Projeto Final Corrigido
CURSO DE FISIOTERAPIA
RIBEIRÃO PRETO
2021
Elóra Dara Gonçalves dos Reis
Ribeirão Preto
2021
Ficha catalográfica preparada pelo Centro de Processamento
Técnico da Biblioteca Central da UNAERP
Aprovação: __/__/__
_______________________________________
Prof.ª Dra. Carla Adelino Suaid
Universidade de Ribeirão Preto
Orientadora
______________________________________
Prof. Ma. Adriana da Silva Ferreira
Universidade de Ribeirão Preto
Banca Examinadora
À minha mãe e mulher mais importante da minha vida, Rosângela Gonçalves, por me
ensinar que tudo tem seu tempo e pelo amor ágape que demonstra a todo instante.
Ao meu pai e grande homem, Gilberto Gonçalo dos Reis, que se manteve base e me
pegou no colo nos momentos que mais precisei, como sua pequena menina.
À minha irmã e melhor amiga, Tamara Amélie Gonçalves dos Reis, por se dedicar a mim
da forma mais bonita e carinhosa que pude receber em toda minha vida.
Dedico todo meu amor e esforço à minha família!
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pelas infinitas oportunidades concedidas
nestes quatro anos que tornaram possível a realização deste sonho. Agradeço
imensamente meus pais, Rosângela Gonçalves e Gilberto Gonçalo dos Reis, por todo
amor, carinho, dedicação; por todas as vezes que se colocaram em segundo plano
para que eu pudesse chegar até aqui e por serem pessoas de luz que iluminaram
minha jornada. Agradeço minha irmã, Tamara Amélie Gonçalves dos Reis, por estar
presente em todos os momentos, por ser minha parceira, minha base, minha metade;
sem ela nada disso seria possível.
Agradeço minha orientadora, Professora Doutora Carla Adelino Suaid por seus
ensinamentos e pela paciência nos momentos de aflição. Agradeço a Professora
Doutora Marina Durand, por ministrar a disciplina referente ao projeto da forma mais
dedicada e compreensiva possível. Agradeço a Doutora Cláudia e o professor doutor
Salim Demétrio por cederem os recursos e o espaço para que fosse possível realizar
o estudo. Agradeço à maternidade Cidinha Bonini do Hospital Electro Bonini, por me
permitir aprender e vivenciar experiências que levarei para toda vida.
Agradeço a minha maior amiga Lívia Fonseca Ribeiro e sua mãe, Ana Rita
Fonseca Bonardi, por me acolherem e segurarem minha mão no início de tudo isso; e
por estarem sempre presentes demonstrando muito amor, vocês são a família que
tive a honra de escolher. Agradeço minhas amigas Amanda Cristina Marabesi e
Jaqueline Barduco que, mesmo distantes fisicamente, se fizeram presente ao longo
destes quatro anos conduzindo uma amizade baseada em carinho, atenção e suporte,
vocês fazem parte do meu crescimento e do meu coração. Agradeço minha amiga
Victoria Nogueira, por compartilhar não somente uma casa, mas sim os momentos
bons e ruins sempre se doando de forma genuína; você é muito especial.
Agradeço à clínica escola de fisioterapia da universidade de Ribeirão preto e
todos os profissionais que ali atuam, por toda paciência e comprometimento para que
tudo ocorresse da melhor forma. Agradeço todo corpo docente, pela excelência na
forma de ensinar e por se mostrarem acima de tudo amigos, que nos pegarem no colo
e nos trouxeram até a linha de chegada. Agradeço especialmente ao professor doutor
Carlos Alberto Giglio, por me acolher da forma mais bonita desde o início e a
professora doutora Rosana Cláudia Lovato Pagnano, por ter sido como uma segunda
mãe nos momentos que mais precisei, por me ensinar a ter excelência, mas acima de
tudo, ser humana; espero um dia, ser metade do profissional que vocês são.
Agradeço aos meus 9 colegas de turma, por compartilharem essa fase tão
especial da minha vida, por todas as risadas, momentos difíceis, surpresas e
companheirismo, sem vocês não teria sido tão bonito viver tudo isso.
Mãe (s.f)
termo usado para designar um coração capaz de amar infinitamente. é sentir por
dois, sorrir por dois, sofrer por dois. é dar o melhor de si, duas vezes. é aquela que
cura com um abraço, que faz abrigo em teus braços.
aquela quem deu à luz amor.
(João Doederlein)
RESUMO
The maternal choice in relation to the method, resources and practices used in her
labor, are fundamental rights of each woman, and obtaining information and using
clinical resources are essential at this stage so that she has a better decision and
delivery. Loss of tissue integrity in the genital region during vaginal delivery is defined
as perineal trauma, which may result from a surgical incision, such as an episiotomy,
or from a spontaneous injury, called laceration. The Epí-no is a device developed with
the purpose of assisting in the training of the pelvic floor muscles during the gestational
process and to evaluate the perineal extensibility in the intrapartum. Studies show that
the assessment of the distensibility of the pelvic floor muscles with this device in
parturient women is related to the justification or not of the need for episiotomy and
obstetric complications. The aim of the present study was to evaluate the benefits of
using Epí-no as an assessment method of pelvic floor distensibility during the dilation
period and the relationship of this measure with possible clinical interventions during
fetal expulsion and the newborn's health in its outcome. This is a cross-sectional,
observational, pilot study of qualitative and quantitative analysis; where 4 parturients
were recruited, participants of the Nascer project, followed up in their prenatal care at
Maternidade Cidinha Bonini of Electro Bonini Hospital of the University of Ribeirão
Preto-SP (UNAERP). The functional evaluation of the pelvic floor was performed
through a single vaginal palpation and the distension in mmHg of the vaginal opening
was measured with the Epí-no device during the labor dilation phase. The results
obtained through this study concluded that the distensibility recognized by the epineum
device in the dilation phase was not related to the number of pregnancies and the
mean and score of the pelvic floor functional evaluation, however, the objective
perineal function present and Opposing resistance maintained for more than five
seconds on palpation was influenced by parity. In addition, the association of a low
strength score of this musculature together with a low tolerance to the distensibility
promoted by the probe, can be a predisposing factor for more compromised perineal
laceration. Regarding the newborn's health, the participant with the least tolerance to
the pelvic floor distensibility assessed by the Epí-no device obtained a lower apgar
score when compared to the others. It was concluded that the evaluation of perineal
extensibility using the EPI-NO device is well tolerated by parturients, and it can be used
in clinical practice in labor to optimize and measure significant maternal-fetal elements.
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 29
4 HIPÓTESE .......................................................................................................... 30
5 OBJETIVOS ....................................................................................................... 31
7 RESULTADOS ................................................................................................... 37
8 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 43
9 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 47
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 48
APÊNDICE A ............................................................................................................ 56
12
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O útero, bexiga, uretra e a vagina são fixados à parede pélvica por um sistema
de tecido conjuntivo denominado fáscia endopélvica. Esta estrutura fica
imediatamente abaixo do peritônio, sendo uma unidade contínua com vários
espessamentos ou condensações em áreas específicas. A fáscia e os ligamentos
endopélvicos formam um agrupamento semelhante a uma malha de fibras de
18
transmitidos através dos nervos pudendos até as raízes S2-S4 (GALIANO, 2009). As
contrações expulsivas acontecem de forma involuntaria (empuxo), podendo a
parturiente intensificá-las com mobilidade pélvica; uso voluntário e intensivo da
musculatura do períneo, abdômen e diafragma respiratório (SOUSA; SILVA;
PEREIRA, 2018).
O terceiro e último estágio do trabalho de parto, é descrito pela dequitação
placentária, sendo geralmente um evento rápido que ocorre após o parto vaginal do
recém-nascido, possuindo grande importância para o controle fisiológico materno.
Segundo uma investigação realizada por Dombrowski (1995), em até 50% dos partos,
esta fase ocorre em 5 minutos e em 90%, pode chegar ao máximo de 15 minutos.
Outros grandes estudos confirmaram esta estimativa chegando à uma média de 8,3
minutos (GULMEZOGLU et al. 2001), até 9 minutos (BUGALHO et al. 2001).
Mesmo sendo considerada uma fase breve do pós parto, a expulsão da
placenta pode se tornar um estágio critico em relação ao bem-estar materno e
neonatal. Ela pode ser gerenciada de diversas maneiras, que variam desde a adoção
de condutas ativas, que incluem o pinçamento e corte do cordão umbilical,
administração de drogas ocitócicas e tração total do cordão; ou pode ocorrer sem
nenhuma intervenção clínica de forma totalmente fisiológica (SOLTANI; HUTCHON;
POULOSE, 2010). A falha na entrega espontanea da placenta é uma causa
importante de hemorragia pós-parto (MAGANN et al. 2005).
A valorização do profissional fisioterapeuta na assistência à mulher em trabalho
de parto, tem aumentado cada vez mais. As gestantes que recorrem ao uso de
técnicas e recursos terapêuticos, relatam melhora significativa nos quadros álgicos,
aumento do relaxamento da musculatura pélvica e com isso, consequentemente, uma
participação mais ativa em todo processo de entrega, diminuindo o tempo dos
estágios do parto (CASTRO, A.S.; CASTRO, A.C.; MENDONÇA, 2012).
2.4 EPÍ-NO
vezes, o risco de lesão durante o parto reduz para 17%, quando comparado ao de
mulheres que não adotaram esta terapêutica, podendo atingir 38% de chance de
trauma (SHEK et al. 2011).
O uso do Epí-no não se restringe somente como um método complementar
para promoção de alongamento de períneo e preparação para o parto, mas também
é útil como método de avaliação. A circunferência máxima alcançada pelo balão
inflado pode predizer a possibilidade daquela musculatura permanecer íntegra após o
período expulsivo, pois a perimetria atingida pelo balão, se iguala a mesma proporção
cefálica do neonato. Desta forma, quanto maior o resultado obtido na avaliação, menor
a chance desta parturiente necessitar de episiotomia e de ocorrer lesões no parto
(MENDES; MAZZAIA; ZANETTI, 2018).
Constatou-se que durante a avaliação utilizando o Epí-no como recurso
complementar e de feedback terapêutico, as mulheres que conseguiam insuflar o
balão até que se alcançasse uma circunferência de 20,8 cm, apresentavam a
musculatura do assoalho pélvico e perineal distendidas o suficiente para que os riscos
de sofrerem lesões no parto vaginal fossem reduzidos em até cinco vezes (ZANETTI
et al. 2016).
2.5 EPISIOTOMIA
de ocorrer episiotomia é de 54,4%, sendo este valor 20% maior do que nos casos em
que se permite uma evolução natural do parto (JÚNIOR, M.D.; JÚNIOR, R.P. 2016).
Muitos partos são dolorosos e parte destas parturientes optam pelo uso de
analgesias, como a epidural, para que se consiga conduzir o parto; porém, a utilização
deste método para o alivio dos quadros algicos aumenta a frequência da necessidade
de se realizar uma episiotomia para 58,4%, enquanto que, nos casos em que não há
nenhum uso de anestésico ou somente quando o mesmo é feito de forma local, o risco
diminui para 30% (JÚNIOR, M.D.C; JÚNIOR, R.P., 2016).
3 JUSTIFICATIVA
4 HIPÓTESE
5 OBJETIVOS
6 MATERIAIS E MÉTODOS
6.2 AMOSTRA
7 RESULTADOS
Tabela 2- Dados obtidos com a palpação bidigital única e uso do dispositivo Epí-no
na avaliação
Dilatação Nº gestações Média AFA Grau AFA Epí-no
Parturiente A 7 cm G3 6’’ lV 13 mmHg
Tabela 5- Informações gerais dos recém nascidos coletadas no pós parto imediato
Recém- Peso Altura Apgar 1º Apgar 5º Tempo total
nascido (RN) (gr) (cm) min. min. trabalho parto
A 3170 48 9 10 15 horas
B 3045 47 9 10 11 horas
C 2970 47 9 10 8 horas
D 2995 50 8 9 6 horas
Houve ainda, uma relação entre tempo total do trabalho de parto com presença
de laceração de diferentes graus, visto que, parturientes com tempo total em horas
menores (C e D) apresentaram comprometimento da musculatura, e a outra metade
(A e B) mantiveram preservadas esta região. Porém, existem fatores externos que
também podem ter influência neste desfecho e que não foram coletados com
apuração neste trabalho, como por exemplo, quantidade da administração de
ocitocina adotada pela equipe para promover à indução do trabalho de parto.
A realização da dinâmica uterina em parturientes é protocolo nas maternidades,
sendo utilizada com o intuito de monitorizar a evolução do trabalho de parto. A tabela
06 expõe os dados coletados dentro dos 60 minutos em que foi realizada a avaliação
funcional.
8 DISCUSSÃO
Por este motivo, a introdução de um teste avaliativo que possa fornecer uma
probabilidade de um períneo intacto sem lesões importantes, permite que a futura mãe
fique mais confortável e “segura” ao optar pelo parto vaginal. O estudo de Zanetti et
al. 2016, identificou alguns fatores preditivos de lesões do AP, como período de
expulsão prolongado, idade materna avançada, alto IMC, etnia e feto macrossômico.
Isso teve relação com o presente estudo, visto que, na amostra inicial, uma das
duas parturientes que foram excluídas do estudo, teve indicação de cesárea por
macrossomia fetal enquanto a outra, por parada secundária da dilatação, ou seja, a
mensuração da distensibilidade do assoalho pélvico tem tido pouca atenção, mas não
é um fator isolado para eleição de parto normal.
Durante o trabalho de parto, as parturientes são expostas a estresse, e
métodos invasivos periódicos que podem levar à uma tolerância mais baixa ao balão
EPI-NO quando comparado à resultados de estudos que utilizaram o recurso
terapêutico durante o pré-natal, como o de Ruckhãberle, et al. 2009. Isso pode
justificar a menor circunferência do balão obtida neste estudo que foi realizado durante
o trabalho de parto.
O estudo de Mendes; Mazzaia; Zanetti 2018, também destaca a importância de
se utilizar dispositivos alternativos como o Epí-no, como método avaliativo, para
determinar a circunferência máxima alcançada pelo balão inflado, promovendo um
feedback ao profissional da possibilidade daquela musculatura permanecer íntegra
após o período de expulsão fetal.
Neste mesmo estudo, os escritores destacam que a circunferência do balão
pode atingir a mesma perimetria cefálica do recém-nascido, pois na expulsão fetal, as
fontanelas se adaptam ao encaixe na pelve e este valor tende a ser reduzido. Por isso,
quanto maior a medida na avaliação, maior a chance de a parturiente não apresentar
lesão na entrega.
Vale ressaltar que, durante a visita para a avaliação, as parturientes primíparas
questionavam muito sobre a normalidade das contrações, do espaçamento entre elas,
e compartilhavam o desconforto, ansiedade e os medos que estavam sentindo em
relação ao parto. Estes sentimentos podem ter influenciado no resultado obtido da
amostra.
Assim como no estudo de Nakamura et al 2013, notamos que quanto maior a
extensibilidade, menor o desconforto causado pelo teste, visto que, a parturiente D
45
(25%), que apresentou menor tolerância a pressão promovida pelo balão do epí-no,
foi a única que relatou incômodo na região quando ele foi inflado.
A algia das contrações influenciaram na média da força obtida nas contrações
mantidas da AFA, pois, durante a palpação bidigital vaginal, quando solicitadas as
cinco contrações sustentadas, as parturientes B, C e D (75%) tiveram interrupção da
palpação devido contração intensa, retornando após amenização dos sintomas, e isto
repercutiu em um escore menor.
Neste estudo, pode-se concluir que a dilatação cervical apresentou influência
na percepção da pressão média reconhecida no introito vaginal, visto que, a
parturiente C, que apresentava maior dilatação no momento da avaliação, foi a que
alcançou mais distensão com o dispositivo intracavitário (21 mmHg).
Foi possível observar que as mulheres que participaram deste estudo,
apresentavam pouco conhecimento sobre a pelve e a conscientização desta região.
Isto se baseia no fato de que, as mulheres em geral, possuem dificuldade com o
autoconhecimento e isto implica na forma como se preparam e conduzem o pré-parto.
Isto foi confirmado com a dificuldade de relaxamento da musculatura da região
do períneo quando solicitada, e com o comando de voz que se fez necessário para
que elas não utilizassem musculatura acessória no momento da contração
sustentada. A amostra em sua integralidade, não reconheciam quando estavam
contraindo a musculatura.
Além disso, o nível de dor teve influência na força de contração mantida e no
reconhecimento da distensibilidade do introito, pois, quanto maior o número de
contrações e menor intervalo entre elas durante a avaliação, menor a tolerância com
o protocolo utilizado.
Existe uma correlação entre força e distensão muscular com a saúde do
neonato, pois, pode-se afirmar que, uma expulsão fetal mais facilitada por estes
fatores, pode prevenir um parto laborioso e os efeitos deletérios decorrentes dele. A
partir do momento em que se inicia o trabalho de parto, a acomodação do feto na
pelve depende dos fatores intrínsecos da anatomia e funcionalidade da mulher.
Foi constatado por Zanetti et al. que durante a avaliação com o Epí-no,
mulheres que alcançavam circunferência de 20,8 cm apresentavam a musculatura do
assoalho pélvico e do períneo alongadas/distendidas suficientemente para reduzirem
em até cinco vezes o risco de sofrerem lesões no parto vaginal.
46
9 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALBERS, L.L.; BORDERS, N. Minimizing genital tract trauma and related pain
following spontaneous vaginal birth. Journal of Midwifery & Women’s Health, v.
52, n. 03, p. 246-253, 2007.
AMORIM, F.A. et al. Efecto del dolor perineal en las actividades de mujeres
sometidas a episiotomia. Index de Enfermería, v. 21, n. 03, 2012.
AMU, O.; RAJENDRAN, S.; BOLAJI, l.l. Should doctors perform elective caesarean
section on request? Maternal choice alone should not determine method of delivery.
British Medical Journal, v. 317, p. 463-465, 1998.
ATAN, I.K. et al. Does the Epi-No ® birth trainer prevent vaginal birth-related pelvic
floor trauma? A multicentre prospective randomised controlled trial. BJOG: An
International Journal of Obstetrics and Gynaecology, v. 123, p. 995-1003, 2016.
BRACKEN, J.N. et al. Preferences and concerns for delivery: an antepartum survey.
International urogynecology journal and pelvic floor dysfunction, v. 19, n.11,
p.1527-31, 2008.
BEK, K.M.; LAURBERG, S. Intervention during labour: risk factors associated with
complete tear of the anal sphincter. Acta Obstetricia et Gynecologica
Scandinavica, v. 71, p 520-4, 1992.
BURGIO, K.L. et al. Risk Factors for fecal and urinary Incontinence After Childbirth:
The Childbirth and Pelvic Symptoms Study. The American jornal of
gastroenterology, v. 102, n. 09, p. 1998-2004, 2007.
CUNNINGHAM, F.G. et al. Williams Obstetrics. 21. ed. New York: McGraw‐Hill
Companies Inc., 2001.
DELEE, J.B. The prophylactic forceps operation. American Journal of Obstetrics &
Gynecology, v. 01, n. 01, p. 34-44, 1920.
50
DIETZ, H.P. Pelvic floor trauma in childbirth- Review Article. Australian and New
Zealand Journal of Obstetrics and Gynaecology, v. 53, p. 220-230, 2013.
DOMBROWSKI, M.P. et al. Third stage of labor: analysis of duration and clinical
practice. American Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 172, p.1279-1284,
1995.
GARCÍA, E.G.; CARRASCO, A.M.; MARCOS, P.A. Eficacia del dispositivo Epi-no
como prevención del daño perineal del parto. Ene- Revista de Enfermería, v. 12, n.
02, 2018.
GROUTZ, A. et al. Thirdand fourth-degree perineal tears: prevalence and risk factors
in the third millennium. American Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 204, n.
04, p. 347, 2011.
HEALY, J.C. et al. Patterns of prolapse in women with symptoms of pelvic floor
weakness: assessment with MR imaging. Radiology, v. 203, n. 01, p. 77-81, 1997.
HUDELIST, G. Et al. Factors predicting severe perineal trauma during childbirth: role
of forceps delivery routinely combined with mediolateral episiotomy. American
Journal of Obstetrics & Gynecology, v. 192, n. 03, p. 875-881, 2005.
Instruction manual. Birth preparation and postnatal pelvic floor muscle trainer.
Germany: TECSANA. Disponível em: <http://www.
epino.nl/Downloads/UserManualEN.pdf.>. Acesso em: 12 de junho de 2020.
KETTLE, C.; DOWSWELL, T.; ISMAIL, K.M.K. Absorbable suture materials for
primary repair of episiotomy and second degree tears. Cochrane Database of
Systematic reviews, v. 02, 2011.
KLUTKE, C.G.; SIEGEL, C.L. Functional female pelvic anatomy. Urologic Clinics of
North America, v. 22, n. 03, p. 487-498, 1995.
KOK, J. et al. Antenatal Use of a Novel Vaginal Birth Training Device by Term
Primiparous Women in Singapore. Singapore medical jornal, v. 45, n. 07, p. 318-
323, 2004.
KOVACS, G.T; HEATH, P.; HEATHER, C. First Australian Trial of the Birth-Training
Device Epi-No: A Highly Significantly Increased Chance of an Intact Perineum.
52
Australian & New Zealand jornal of Obstetrics & Gynaecology, v. 44, n. 04, p.
347-8, 2004.
KUDISH, B.; SOKOL, R.J.; KRUGER, M. Trends in major modifiable risk factors for
severe perineal trauma, 1996–2006. International Journal of Gynecology
& Obstetrics, v. 102, n.02, p. 165-170, 2009.
LAINE, K.; GISSLER, M.; PIRHONEN, J. Changing incidence of anal sphincter tears
in four Nordic countries through the last decades. European Journal of Obstetrics
& Gynecology and Reproductive Biology, v. 146, n.01, p. 71-75, 2009.
MAGANN, E.F. et al. The Length of the Third Stage of Labor and the Risk of
Postpartum Hemorrhage. Obstetrics & Gynecology, v. 105, n. 02, p. 290-293,
2005.
MENDES, N.A.; MAZZAIA, M.C.; ZANETTI, M.R.D. Análise crítica sobre a utilização
do Epi-No na gestação e parto. ABCS Health Sciences, v. 43, n. 02, p.117-123,
2018.
NICHOLS, D.H. Central compartment defects. In: Rock JA, Thompson JD, editors.
8th ed. Philadelphia: Lippincott-Raven Publishers: Te Linde’s Operative Gynecology,
1997. p. 1006–1030.
53
ORTIZ, O.C.; NUNEZ, F.C.; IBAÑEZ, G. Evaluacion functional del piso femenino
(Classificacion Funcional). Bol Soc Latinoam Uroginecol Cir Vaginal, v. 01, n. 03,
1996.
OZYURT, S. et al. Screening occult anal sphincter injuries in primigravid women after
vaginal delivery with transperineal use of vaginal probe: a prospective, randomized
controlled trial. Archives Gynecology Obstetrics, v. 292, n. 04, p. 853-9, 2015.
PETRICELLI, C.D. et al. Distensibility and Strength of the Pelvic Floor Muscles of
Women in the Third Trimester of Pregnancy. BioMed Research International, p. 1-
6, 2014.
PHILPOTT, R.H. Graphic records in labour. British medical jornal, v. 04, p. 163-
165, 1972.
PINHEIRO, B.F. et al. Fisioterapia para consciência perineal: uma comparação entre
as cinesioterapias com toque digital e com auxílio do biofeedback. Fisioterapia em
movimento, v. 25, n. 03, p. 639-648, 2012.
SALMONS, S. et al. Muscle. In: Williams PL, Bannister LH, Berry MM, et al., editors.
38th ed. New York: Churchill Livingstone: Gray’s Anatomy, 1995. p. 737–900.
SAPSFORD, R.R. et al. Pelvic floor muscle activity in different sitting postures in
continent and incontinent women. Archives of Physical Medicine and
Rehabilitation, v. 89, n. 09, p. 1741-7, 2008.
SCHEER, I.; THAKAR, R.; SULTAN, A. Mode of delivery after previous obstetric anal
sphincter injuries (OASIS)—a reappraisal? International Urogynecology Journal,
v. 20, p. 1095-101, 2009.
SHEK, K.L. et al. Does the Epi-No Birth Trainer reduce levator trauma? A
randomised controlled trial. International Urogynecology Journal, v. 22, n. 12, p.
1521-1528, 2011.
SHEK, K.L.; DIETZ, H.P. Intrapartum risk factors for levator trauma. Obstetrics and
Gynaecology, v. 117, n. 12, p. 1485-1492, 2010.
SOAMES, R.W. et al. Skeletal system. In: Williams PL, Bannister LH, Berry MM, et
al., editors. 38th ed. New York: Churchill Livingstone: Gray’s Anatomy, 1995. p. 425–
736.
SOBOTTA, J. et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. v. 2, p. 217.
STOKER, J.; HALLIGAN, S.; BARTRAM, C.I. Pelvic floor imaging. Radiology, v.
218, n. 03, p. 621-641, 2001.
55
SULTAN, A.H. et al. Third degree obstetric anal sphincter tears: risk factors and
outcome of primary repair. British medical jornal, v. 308, p. 887-91, 1994.
THOMAS, V. et al. Temporal latency between pelvic floor trauma and presentation
for prolapse surgery: a retrospective observational study. International
Urogynecology Journal, v. 26, p. 1185-9, 2015.
ZANETTI, M.R. et al. Determination of a cutoff value for pelvic floor distensibility
using the Epi-no balloon to predict perineal integrity in vaginal delivery: ROC curve
analysis. Prospective observational single cohort study. São Paulo Medical Journal,
v. 134, n. 02, p. 97-102, 2016.
56
APÊNDICE A
_________________________________________ ___________________
Nome completo (participante) Data
_________________________________________ ___________________
Nome completo (pesquisador responsável) Data