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DESIGUALDADE

DE
GÉNERO
Introdução
A desigualdade de género reconhece que homens e mulheres não têm os
mesmos direitos e que o género afeta a experiência de vida de um indivíduo.

Essas diferenças surgem de distinções em biologia, psicologia e normas culturais.


  O nosso objetivo principal é, então, desenvolver e esclarecer melhor este tema,
assim como, avaliar os resultados obtidos no inquérito realizado, anteriormente,
a vários alunos da nossa escola e, por fim, tirar as nossas próprias conclusões.
  Este tema está organizado em sete tópicos, todos inseridos no tema abordado,
onde vamos clarificar cada um individualmente e analisar, portanto, as respostas.
 

 A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com algumas


notícias e vídeo sobre os diversos tópicos que vamos debater mais à frente.
machismo

O machismo é um preconceito, expresso por opiniões e atitudes, que se


opõe à igualdade de direitos entre os géneros, favorecendo o género
masculino em detrimento ao feminino.

Este baseia-se na cultura patriarcal que associa a figura do pai a uma


liderança, que pode ser transposta para todas as áreas do
desenvolvimento social. Assim, pela concepção machista, a mulher
desempenha um papel de subalternidade em relação ao homem,
servindo e obedecendo.
FEMINISMO E FEMISMO
• Feminismo
O feminismo é o termo usado para descrever a luta económica, política e
social em prol da equidade entre homens e mulheres. “Equidade” e não
“igualdade”, pois, quando se tem equidade, há o julgamento justo,
considerando todos os lados e curvas, permitindo que cada um, à sua
maneira, consiga chegar à mesma posição.

A história do “empoderamento” feminino não é tão antiga como deveria ser.


Em geral, até o século XIX, a mulher era vista como um ser inferior aos
homens, as quais não possuíam os mesmos privilégios que eles, por exemplo,
ler, escrever, estudar, escolher, votar, ...
• Femismo
O femismo, por sua vez, pode ser considerado sinónimo do machismo (sendo ao
mesmo tempo seu oposto), pois trata-se de uma ideologia de superioridade da
mulher sobre o homem – também conhecido pelo termo misandria. O femismo,
assim como o machismo, prega a construção de uma sociedade hierarquizada a
partir do género sexual; baseada num regime matriarcal. É, então, uma doutrina
que prega a supremacia da mulher em relação ao homem.

Este termo é muitas vezes confundido com o feminismo, que é uma palavra com um significado completamente diferente.

Assim, numa espécie de termómetro, o machismo e o femismo (ou seja,


misandrismo) estariam nos dois extremos, e o feminismo no meio, de uma
forma mais apaziguadora. E, apesar de todos serem vertentes de
pensamento, nenhum deles, além do feminismo, se concretizou num
movimento.
Independência da mulher

A 1ª Guerra mundial trouxe grandes alterações, sobretudo, ao nível do papel da


mulher na sociedade.

Com a partida dos homens para a guerra, a mulher foi “obrigada” a tomar as
rédeas da situação para garantir o sustento da família, começando a trabalhar.
Como desempenhavam um novo e importante papel, as mulheres começaram a
reivindicar o direito ao voto, a igualdade na educação, no acesso ao trabalho, as
mesmas condições salariais e o direito ao divórcio.

Ao longo do séc. XX, muitos destes direitos foram conseguidos, mas apesar disto,
o debate em torno da igualdade de género continua atual.
Cultura e religião
A cultura e/ou religião de uma sociedade muitas vezes provoca a desigualdade de género,
como podemos confirmar com o exemplo da Arábia Saudita e em alguns Países em
Desenvolvimento, onde as mulheres são tratadas como um pertence dos homens.
Infelizmente, em pleno Séc.XXI esta ainda é uma realidade, que não vai mudar tão cedo.
Oportunidades de emprego

Segundo estatísticas recentes da ONU, somente 43% das


mulheres participam no mercado de trabalho enquanto este
indicador para os homens anda à volta dos 78% ! Mas o que
justifica esta diferença de 25 pontos percentuais?
Algo que aparece muito claramente nesse estudo é que a
educação não é uma das causas. Podemos desde já
descartar um nível de educação inferior!
Em muitos países, tal como acontece em Portugal, as
mulheres têm mais anos de estudo do que os homens.
Enquanto as mulheres gastavam mais tempo no trabalho
doméstico e a cuidar da família, os homens passavam mais
tempo no emprego. Essa distribuição desigual de tempo
criou logo à partida uma barreira no avanço das mulheres
no mercado de trabalho e acaba, consequentemente, por
ter influência direta na independência financeira das
mesmas.

Para muitos empregadores, dar emprego a uma


trabalhadora significa saber que esta vai ter filhos e vai ter
de parar para cuidar deles.  Situação que muitos descartam
de imediato!

Falta de compreensão, flexibilidade e oportunidade, além


de desrespeito à legislação, são algumas das barreiras que
muitas mulheres enfrentam quando tentam entrar no
mercado de trabalho.
Salários
De uma forma generalizada, as mulheres ganham menos que
os homens para realizarem trabalho igual ou de valor igual. As
causas para as disparidades salariais entre homens e mulheres
são múltiplas, complexas e muitas vezes interligadas. Podem
incluir fatores estruturais, legais, sociais, culturais e
económicos, tais como: as escolhas e as qualificações escolares
e profissionais, a ocupação profissional, o setor de atividade,
as interrupções na carreira, a dimensão da empresa onde se
trabalha, bem como o tipo de contrato de trabalho.

Frequentemente, nos setores de atividade ou nos empregos


onde as mulheres predominam, estas acabam por serem
menos valorizados e pior remunerados.
Vídeo
EDUCAÇÃO
Nos dias de hoje e na maioria dos países, as
mulheres têm acesso ao ensino médio/ superior e
estão com melhor desempenho do que os seus
congéneres do sexo masculino.

A educação era vista como uma maneira de tornar


as mulheres melhores esposas e mães, não como
uma maneira de transformar as suas vidas. As
meninas eram educadas para serem 'seres
decorativos, modestos e casáveis'.

A educação das mulheres permitiu, ao longo dos


anos, lutar por uma ascensão na vida política.
cONCLUSÃO
Com este trabalho tivemos a
oportunidade de pesquisar e
entender melhor a igualdade de
género e a situação em que se
encontram vários países sobre
este assunto e concluímos que há
muita mais desigualdade de
género do que a que prevíamos,
mas apesar disso, esta está a
diminuir cada vez mais.
BIBLIOGRAFIA
• https://www.publico.pt/2018/05/28/sociedade/noticia/da-educacao-ao-trabalho-a-desig
ualdade-de-genero-atravessa-geracoes-1831967
• https://www.dn.pt/mundo/igualdade-de-genero-nenhum-pais-vai-cumprir-ate-2030-nem
-os-nordicos-10971598.html
• https://visao.sapo.pt/atualidade/mundo/2019-11-03-cinco-homens-absolvidos-em-barcel
ona-por-crime-de-violacao-porque-vitima-estava-inconsciente/
• https://www.todamateria.com.br/feminismo/
• https://super.abril.com.br/blog/turma-do-fundao/feminismo-x-femismo-qual-a-diferenca/
• https://arteref.com/feminismo/qual-a-diferenca-entre-feminismo-e-femismo/
• https://news.un.org/pt/story/2019/03/1663231
fim
Fim
Trabalho Realizado Por:
Catarina Oliveira Nº5
Margarida Silva Nº20
Renata Santos Nº21

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