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UNIVERSIDADE PETROBRAS

Dados do Curso

• Período:
METALURGIA DA 15 de julho a 18 de julho
SOLDAGEM
• Horário:
Henrique Garcia da Silva 08:00 às 11:30 - 13:15 às 17:00
RH/UP/ECTAB
Ramal: 801 3472
Chave: CTM0

São Paulo, 15 de Julho de 2008

Cronograma Cronograma
Quinta-Feira
Hoje
• Defeitos de Soldagem (de causa
• Revisão de Metalurgia Básica metalúrgicas)
• Revisão sobre Processos de Soldagem • Soldagem de aços Inoxidáveis
• Diluição e Solidificação do Metal de Solda
Sexta-Feira

Quarta-Feira • Soldagem de Dutos em Operação


• Condução de calor na Soldagem • Soldagem de Ferros Fundidos
• Transformações metalúrgicas da ZTA • Soldagem Subaquática Molhada
• Microestrutura do Metal de Solda • Avaliação

ESTRUTURA CRISTALINA DOS


METAIS
METALURGIA FÍSICA
Três são as estruturas cristalinas mais comuns em metais:

• Cúbica de Corpo Centrado


• Cúbica de Face Centrada
Conceitos Básicos • Tetragonal.
CÚBICA DE CORPO CENTRADO FATOR DE EMPACOTAMENTO
(CCC) FRAÇÃO DA CÉLULA UNITÁRIA OCUPADA POR ÁTOMOS DE
FERRO

 Fator de empacotamento= Número de átomos x Volume dos átomos


Volume da célula unitária

EXEMPLO DE ESTRUTURA CCC: O FATOR DE EMPACOTAMENTO PARA A ESTRUTURA CCC É


O,68
FERRITA (ferro Alfa (α))

CÚBICO DE FACE CENTRADA


(CFC)
FATOR DE EMPACOTAMENTO

O FATOR DE EMPACOTAMENTO
PARA A ESTRUTURA CFC É 0,74

EXEMPLO DE ESTRUTURA CFC:


austenita (ferro Gama (γ))

ALOTROPIA DO FERRO
FATOR DE
EMPACOTAMENTO • Na temperatura
ccc De 1394°C-PF ambiente, o Ferro têm
estrutura ccc

• CCC MENOR QUE CFC cfc De 910-1394°C • A 910°C, o Ferro passa


para estrutura cfc
O,68 O,74
• A 1394°C o ferro passa
ccc Até 910°C novamente para ccc.
IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS

- Defeitos pontuais
- Defeitos de linha (discordâncias)
- Defeitos de interface (contornos
de grão)
- Defeitos volumétricos (inclusões,
precipitados)

Exemplos de efeitos da presença de


O QUE É UM DEFEITO? imperfeições (Discordâncias)
• É uma imperfeição ou um "erro" no
arranjo periódico regular dos átomos em o Wiskers de ferro (sem imperfeições do
um cristal. tipo discordâncias) apresentam
Podem envolver uma irregularidade resistência maior que 70GPa, enquanto o
• na posição dos átomos ferro comum rompe-se a
• no tipo de átomos aproximadamente 270MPa. (200 VEZES
menor)
O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio
ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado.

1- DEFEITOS PONTUAIS VACÂNCIAS OU VAZIOS

• Vacâncias ou vazios • Envolve a falta de um


• Átomos Intersticiais átomo
• São formados durante
a solidificação do
cristal
INTERSTICIAIS INTERSTICIAIS
• Envolve um átomo
extra no interstício
(do próprio cristal)

• Produz uma
distorção no
reticulado, já que o
átomo geralmente é Átomo intersticial grande
maior que o espaço Átomo intersticial pequeno
Gera maior distorção na rede
do interstício

DEFEITOS PONTUAIS
IMPUREZAS NOS SÓLIDOS
Impureza
Intersticial
átomo diferente
ocupando um
interstício • A presença de impurezas promove a
formação de defeitos pontuais
Impureza
Substitucional
átomo diferente
ocupando uma Lacuna
vacância ausência de
átomo

Adição de Elementos de Liga


LIGAS METÁLICAS
SOLUÇÕES SÓLIDAS
• As impurezas (chamadas elementos • A estrutura cristalina do material que atua
de liga) são adicionadas como matriz é mantida e não formam-se
intencionalmente com a finalidade: novas estruturas
- aumentar a resistência mecânica • Os átomos de impurezas ou os elementos de
- aumentar a resistência à corrosão liga ocupam os espaços dos interstícios
- aumentar a dureza • Ocorre quando a impureza apresenta raio
atômico bem menor que a matriz
- Etc.
2- DEFEITOS LINEARES: DISCORDÂNCIAS
DISCORDÂNCIAS
• As discordâncias estão associadas com a
cristalização e a deformação (origem: • Quanto mais difícil movimentar as
térmica, mecânica e supersaturação de discordâncias, maior e a dureza do
defeitos pontuais) material
• A presença deste defeito é a responsável pela
deformação, falha e ruptura dos materiais

2.1- DISCORDÂNCIA EM DISCORDÂNCIAS EM


CUNHA CUNHA
• Envolve um SEMI-
plano extra de
átomos
• Envolve zonas de
tração e
compressão

DISCORDÂNCIAS NO TEM
• VÍDEO
FIGURA DE ATAQUE PRODUZIDA
NA DISCORDÂNCIA VISTA NO CONSIDERAÇÕES GERAIS
SEM
• A quantidade e o movimento das discordâncias
podem ser controlados pelo grau de deformação
(conformação mecânica) e/ou por tratamentos
térmicos
• Com o aumento da temperatura há um aumento na
velocidade de deslocamento das discordâncias
favorecendo o aniquilamento mútuo das mesmas e
formação de discordâncias únicas
• Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em
torno das discordâncias formando uma atmosfera de
impurezas

CONTORNOS DE GRÃO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• As discordâncias geram vacâncias
• Os átomos situados no contorno de grão
• As discordâncias influem nos processos de estão desalinhados. Não ocupam seus lugares
difusão
previstos na estrutura cristalina.
• As discordâncias contribuem para a
deformação plástica • Por isto a energia armazenada nos contornos
de grão é maior

GRÃO
OBSERVAÇÃO DOS GRÃOS
E CONTORNOS DE GRÃO

• Por microscopia (ÓTICA OU ELETRÔNICA)


• utiliza ataque químico específico para
cada material

O contorno geralmente é mais reativo


GRÃOS VISTOS NO
Defeitos planares MICROSCÓPIO ÓTICO
Contornos de Grão

4- IMPERFEIÇÕES IMPERFEIÇÕES
VOLUMÉTRICAS VOLUMÉTRICAS

- Inclusões e precipitados -
Impurezas estranhas ou aglomerados de
• São introduzidas no processamento do partículas cuja composição difere da matriz
material e/ou na fabricação do - Fases - forma-se devido à presença de
componente impurezas ou elementos de liga (ocorre
quando o limite de solubilidade é ultrapassado)

EXEMPLO DE PARTÍCULAS
Inclusões DE SEGUNDA FASE
Perlita

INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%)


LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C.
Demonstração do Fenômeno da
DIFUSÃO DIFUSÃO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Antes do Depois do
aquecimento aquecimento
• Os átomos em um cristal só ficam estáticos no zero
absoluto
Cu Ni Cu Cu+Ni Ni
• Com o aumento da temperatura as vibrações Solução
térmicas dispersam ao acaso os átomos para sólida
posições de menor energia
• Nem todos os átomos tem a mesma energia,
poucos tem energia suficiente para difundirem

ENCRUAMENTO
Contorno de grão:
• Aumento de dureza e resistência
importante para o mecânica através da deformação plástica.
crescimento de grãos)

RECRISTALIZAÇÃO
ENCRUAMENTO

• Se os metais deformados plasticamente


A deformação mecânica dos materiais promove forem submetidos ao um aquecimento
a formação de imperfeições que geram um controlado, este aquecimento fará com
aumento na resistência mecânica (processo que haja um rearranjo da estrutura
conhecido como encruamento) deformadas plasticamente, diminuindo a
dureza dos mesmos, ou seja, volta ao
estado original.
MECANISMO QUE OCORRE NO AQUECIMENTO DE
UM MATERIAL ENCRUADO RECRISTALIZAÇÃO

Ex: Latão

TEMPERATURAS DE CRESCIMENTO DE GRÃO


RECRISTALIZAÇÃO
• Depois da recristalização se o material
• A temperatura de recristalização é permanecer por mais tempo em
dependente do tempo temperaturas elevadas o grão continuará
• A temperatura de recristalização está à crescer
entre 1/3 e ½ da temperatura de fusão • Em geral, quanto maior o tamanho de
grão mais mole é o material e menor é
sua resistência

CRESCIMENTO DE GRÃO CRESCIMENTO DE GRÃO


• Quanto maior o tamanho de grão,
MENOR DUREZA E MENOR
REISTÊNCIA MECÂNICA.

• Quanto menor o tamanho de grão,


MAIOR A DUREZA E MAIOR A
RESISTÊNCIA MECÂNICA.
DIAGRAMA FERRO-CARBONO

Sistema Fe-C ou Fe-Fe3C e


microestruturas que se
formam no resfriamento
lento

Ferro Puro /Formas Alotrópicas


FERRO  = AUSTENITA
FERRO  = FERRITA
 Estrutura= cfc (tem +
 Estrutura= ccc posiç
posições intersticiais)
 Temperatura  Temperatura
“existência”
existência”= até
até 912 C “existência”
existência”= 912 -
Fase Magné 1394
1394C
 Magnética até
até 768 C
(temperatura de Curie)  Fase Não-
Não-Magné
Magnética
Solubilidade má  Solubilidade má
máx do
 máx do
Carbono= 2,14% a
Carbono= 0,02% a 727 C 1148
1148C

Solubilidade do Carbono no PERLITA


Ferro Consiste de lamelas alternadas de fase 
(ferrita) e Fe3C (cementita
(cementita))
• O carbono é mais
solúvel no Ferro ccc
•FERRITA lamelas + espessas e
CCC ou CFC? claras

DIMENSÕES DOS INTERTÍCIOS •CEMENTITA lamelas + finas e


Ferro Gama: 1,58Ǻ escuras
Ferro Alfa: 0,38 Ǻ
Diâmetro do átomo de carbono:
cfc
1,54 Ǻ
PERLITA PERLITA

Aços eutetóides
PERLITA
  Ponto A (Acima 723ºC)

Fase  (austenita) 
PERLITA FERRITA L(Líquido) 
 0,8%C
+L 


A
2,1%C
  Ponto B (723ºC)
910ºC +Fe3C
 Fase  (austenita) 
+ Ponto B 
0,8%C  (austenita)
 
723ºC 
0,02%C 0,8%C (eutetóide) Reação eutetóide
α (ferrita) + Fe3C
C (cementita)
+Fe3C
+Fe3C

Ponto C (Abaixo 723ºC)


+Fe3C

+Fe3C
Fases:  (ferrita) + Fe3C
(cementita)
+Fe3C

+Fe3C
+Fe3C

Perlita

Aços hipoeutetóides
AÇO COM BAIXO TEOR DE


 Ponto A (~900ºC)
Fase  (austenita)  0,5%C
CARBONO

910ºC  

A
AÇO COM ~0,2%C
 
 
+ B  Ponto B (~790ºC)
Ponto  Fases:  (ferrira)
 
C eutetói
+Fe3C
  (austenita)
723ºC  
 0,02%C de0,8%C
D  

 Ponto C (723ºC)
+Fe3C
 Fases:  (ferrira) 

  (austenita)

  Reação eutetóide
%C (B) %C (B) %C (C) α (ferrita) + Fe3C (cementita)
%C (C) 0,8%C
Ponto D (abaixo 723ºC)
+Fe3C
0,02%C 
+Fe3C


+Fe3C Fases:  (ferrira primária)

+Fe3C
  (ferrita) + Fe3C (cementita)
Ferrita Perlita
 +Fe3C
+Fe3C na forma
Perlita lamelar
AÇOS COM MÉDIO TEOR DE Microestrutura em função do %C
CARBONO

AÇO COM ~0,45%C

Ferrita Perlita

CURVAS TTT
E A MARTENSITA?!
• As curvas TTT estabelecem a
temperatura e o tempo em que ocorre
uma determinada transformação.
ONDE ESTÁ A MARTENSITA
NO DIAGRAMA FERRO- • Só tem validade para transformações a
CARBONO?? temperatura constante

MICROESTRUTURAS RESULTANTES MARTENSITA


DO RESFRIAMENTO RÁPIDO
• MARTENSITA
- É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão)
• MARTENSITA -Microestrutura em forma de agulhas
- A martensita se forma - É dura e frágil (dureza: 63-67 Rc)
quando o resfriamento for - Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não
AUSTENITA aparece no diagrama)
rápido o suficiente de forma
a evitar a difusão do Cúbico
carbono, ficando o mesmo
de face centrada
Na martensita todo o carbono permanece intersticial, formando
retido em solução.
TRANSFORMAÇÃO uma solução sólida de de Ferro supersaturada com Carbono,
ALOTRÓPICA COM
AUMENTO DE VOLUME,
que é capaz transformar-se em outras estruturas, por difusão,
- Como a martensita não que leva à concentração de tensões quando aquecida.
envolve difusão, a sua
formação ocorre
instantaneamente • MARTENSITA REVENIDA
(independente do tempo). MARTENSITA - É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita)
- A dureza cai
- Os carbonetos precipitam
- Forma de agulhas escuras
MARTENSITA (dureza: 63-67 Rc) DIAGRAMA TTT

Martensita no titânio

A transf. Martensítica
ocorre c/ aumento de
volume

Ex 1: CURVA TTT PARA AÇO


Têmpera e revenido
EUTETÓIDE
• Têmpera 800
temperatura eutetóide
– Aquecimento até a Têmpera
temperatura de 700

Temperatura de  austenitização
600
austenitização
– Resfriamento brusco (água
ou óleo)

Temperatura (ºC)
500

• Revenido
400 Revenido
+Fe3C – Aquecimento a ~400ºC
Centro
– Normalmente acompanha a

300
Superifície
Martensita têmpera Mi
Perlita – Alivia ou remove tensões 200

internas Mf
100
– Reduz dureza e fragilidade
do material com elevação 0
10-1 1 10 102 103 104 105
da ductilidade e tenacidade tempo (s)
-Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente
(independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta). Produto: martensita revenida

DIAGRAMA de Resfriamento Diagrama (Resfriamento contínuo)


Contínuo
A (FORNO)= Perlita grossa
B (AR)= Perlita + fina (+ dura • Na prática, os tratamentos
que a anterior) térmicos envolvem
C(AR SOPRADO)= Perlita + resfriamento contínuo
fina que a anterior • Linhas de transformação da
D (ÓLEO)= Perlita + martensita martensita não sofrem
E (ÁGUA)= Martensita deslocamento
• Elementos de liga deslocam o
joelho para a direita

Taxa de têmpera
No resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco crítica
para a direita e para baixo
Ex 5: CURVAS TTT E MICROESTRUTURAS
PARA AÇOS HIPOEUTETÓIDE E TRANSFORMAÇÕES
HIPEREUTETÓIDE

AUSTENITA
Resf. lento Resf. Rápido
Resf. moderado (Têmpera)
Perlita
Martensita
( + Fe3C) + Bainita
 ( + Fe3C)
(fase tetragonal)
reaquecimento

Martensita
Ferrita ou cementita Revenida
0,35% C 0,9 %C
( + Fe3C)

FATORES QUE AFETAM A


Constituintes do aço POSIÇÃO DAS CURVAS TTT
Bainita Martensita NOS AÇOS

• Teor de carbono
• Tamanho do grão da austenita
• Composição química
(elementos de liga)

COMPOSIÇÃO
TEOR DE CARBONO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA
Quanto maior o teor e o número dos elementos
de liga, mais numerosas e complexas são as
• Quanto menor o teor de reações
carbono (abaixo do 
eutetóide) mais difícil obter Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto)
estrutura martensítica deslocam as curvas para a direita,
retardando as transformações

Facilitam a formação da martensita
*** Conseqüência: em determinados aços pode-se obter martensita
mesmo com resfriamento lento
EFEITO DA COMPOSIÇÃO
QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA NAS PRINCIPAIS
CURVAS TTT
TRATAMENTOS TÉRMICOS
AISI 1335 AISI 5140
DOS AÇOS

• Recozimento
• Normalização
• Têmpera e revenido
• Coalescimento ou esferoidização
Mesmo teor de carbono mas com diferentes elementos de liga

RECOZIMENTO
NORMALIZAÇÃO
• Objetivos:
Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza  Refinar o grão
- Alterar as propriedades mecânicas como a  Melhorar a uniformidade da
resistência e ductilidade
microestrutra
- Ajustar o tamanho de grão
- Produzir uma microestrutura definida
*** É usada antes da têmpera e revenido

TÊMPERA E REVENIDO
REVENIDO
Objetivos:
 Obter estrutura matensítica que *** Sempre acompanha a têmpera
promove:
- Aumento na dureza
Objetivos:
- Aumento na resistência à tração
- Alivia ou remove tensões
- redução na tenacidade
- Corrige a dureza e a fragilidade,
aumentando a dureza e a tenacidade
*** A têmpera gera tensões  deve-se
fazer revenido posteriormente
ESFEROIDIZAÇÃO OU ENDURECIMENTO POR
COALESCIMENTO PRECIPITAÇÃO
• Objetivo Endurecimento
produzido por processo
Produção de uma estrutura globular ou de envelhecimento,
esferoidal de carbonetos no aço geralmente após
solubilização.
 melhora a usinabilidade, Processo de
especialmente dos aços alto carbono Envelhecimento que
aumenta a dureza e a
 facilita a deformação a frio resistência e costuma
baixar a dutilidade.

ENDURECIMENTO POR ENDURECIMENTO POR


PRECIPITAÇÃO PRECIPITAÇÃO
Mecanismo

Diagrama Tensão x Deformação TENACIDADE


EXISTEM INÚMERAS DEFINIÇÕES SOBRE
TENACIDADE

Corresponde à capacidade
tenacidade do material de absorver
energia até sua ruptura

OUTRA DEFINIÃO DE TENACIDADE


FRATURA
• O processo de fratura é normalmente
súbito e catastrófico, podendo gerar
grandes acidentes.
• Envolve duas etapas: formação de trinca e
propagação.
• Pode assumir dois modos: dúctil e frágil.

FRATURA DUCTIL
• Material se deforma substancialmente
antes de fraturar.
• O processo se desenvolve de forma
relativamente lenta à medida que a trinca
propaga.
• Este tipo de trinca é denominada estável
porque ela pára de se propagar se a carga
aplicada diminuir.

MECANISMO DA FRATURA
DÚCTIL FRATURA FRÁGIL
• O material se deforma pouco, antes de
a- formação do pescoço
b- formação de cavidades
fraturar.
c- coalescimento das • O processo de propagação de trinca pode
cavidades para
promover uma trinca
ser muito veloz, gerando situações
ou fissura catastróficas.
d- formação e
propagação da trinca
• A partir de um certo ponto, a trinca é dita
em um ângulo de 45 instável porque se propagará mesmo sem
graus em relação à aumento da tensão aplicada sobre o
tensão aplicada
e- rompimento do
material.
material por
propagação da trinca
Fratura Frágil

A fratura frágil ocorre com a formação e propagação de uma trinca


que ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão

Fratura Dúctil e Frágil Transição dúctil-frágil

• A ductilidade dos materiais é função da


Fratura frágil temperatura e da presença de impurezas.
• Materiais dúcteis se tornam frágeis a
temperaturas mais baixas. Isto pode gerar
situações desastrosas caso a temperatura
de teste do material não corresponda a
temperatura efetiva de trabalho.

Fraturas dúcteis

Tipos de fratura em Impacto (Charpy)


Transição dúctil-frágil

Energia (J)

T1 Temperatura (ºC)

Qual a melhor material? Verde ou vermelha?


Efeito de Entalhes

Os navios tipo Liberty, da época da 2ª Guerra,


que literalmente quebraram ao meio. Eles eram
fabricados de aço com baixo teor de carbono, que
se tornou frágil em contato com as águas frias do
mar.

RESTRIÇÃO DA DEFORMAÇÃO E TENACIDADE

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