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O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Geração, Transmissão, Distribuição e


Comercialização de Energia Elétrica.

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TÓPICOS ESPECIAS Prof: Thiago Filipe
Panorama Nacional Atual

O novo modelo do setor


elétrico visa atingir três
objetivos principais:
- Garantir a segurança do
suprimento de energia
elétrica.
- Promover a modicidade
tarifária.
- Promover a inserção social
no Setor Elétrico Brasileiro,
em particular pelos
programas de
niversalização de
atendimento.

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Geração

Os agentes da categoria Geração são organizados por classes.

Concessionário de Serviço
Público de Geração

Produtor Independente
AGENTE DE GERAÇÃO
de Energia

Autoprodutor

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Matriz Energética

Fonte: BIG Aneel 08/2012


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Geração Hidráulica
A primeira hidrelétrica do mundo foi
construída no final do século XIX – quando o
carvão era o principal combustível e as
pesquisas sobre petróleo ainda engatinhavam
– junto às quedas d’água das Cataratas do
Niágara. Até então, a energia hidráulica da
região tinha sido utilizada apenas para a
produção de energia mecânica

Na mesma época, e ainda no reinado de D. Pedro II,


o Brasil construiu a primeira hidrelétrica, no
município de Diamantina, utilizando as águas do
Ribeirão do Inferno, afluente do rio Jequitinhonha,
com 0,5 MW (megawatt) de potência e linha de
transmissão de dois quilômetros.

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Geração Hidráulica

Visão Macro

Reservatório

Barragem

Vertedouro

Tomada d’agua

Casa de Força

Canal de Fuga

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Geração Hidráulica

Visão Micro

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Geração Hidráulica

As variáveis utilizadas na classificação


de uma usina
hidrelétrica são: altura da queda d’água,
vazão, capacidade ou potência
instalada, tipo de turbina empregada,
localização, tipo de barragem e
reservatório. Todos são fatores
interdependentes. Assim, a altura da
queda d’água e a vazão dependem do
local de construção e determinarão
qual será a capacidade instalada - que,
por sua vez, determina o tipo de
turbina, barragem e reservatório.

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Geração Hidráulica

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Geração Hidráulica

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Potencial Nacional
O potencial técnico de
aproveitamento da energia
hidráulica do Brasil está entre os
cinco maiores do mundo; o País
tem 12% da água doce
superficial do planeta e
condições adequadas para
exploração. O potencial
hidrelétrico é estimado em cerca
de 260 GW.

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Geração Hidráulica

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Geração Hidráulica

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Geração Hidráulica

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Geração Térmica

A geração térmica converte energia química ou nuclear dos combustíveis em energia elétrica.
Isto ocorre em três fases distintas:
A energia química do combustível é transformada em calor através da queima do
combustível ou a energia atômica do combustível é transformada em calor através da fissão
nuclear;
O calor produzido é transformado em trabalho mecânico por uma máquina térmica;
O trabalho mecânico, produzido pela máquina térmica, é transformado em energia elétrica
pelo gerador elétrico.

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Geração Térmica

Geração Termelétrica
Turbinas a gás Turbinas a vapor
Convencional Nucleares
Gás Natural Óleo Urânio
Carvão vegetal
Carvão mineral
Casca de arroz
Bagaço de cana
Licor negro
Biogás
Gás de processo
Combustíveis

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Turbinas Térmicas
Turbina a Gás

Turbina a Vapor

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Funcionamento básico –
Termelétrica convencional

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Turbinas Térmicasbásico
Funcionamento –
Termelétrica nuclear

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Funcionamento básico –
Ciclo combinado

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Geração Térmica Maiores
Termelétricas
Usinas Térmicas RMBH do Brasil

IBIRITERMO 235MW

IGARAPÉ 132MW

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Transmissão

Linhas de transmissão ligam as


usinas de geração aos grande
centros de consumo.

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Transmissão

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Transmissão

Níveis de Tensão no Brasil

230kV (EAT – Extra alta tensão)


345kV (EAT – Extra alta tensão)
440kV (EAT – Extra alta tensão) Rede Básica –
500kV (EAT – Extra alta tensão) Operação ONS.
765 kV(EAT – Extra alta tensão)
+- 600KV –CC (Itaipu – São
Paulo)

* A estatal chinesa State Grid opera desde 2008 a primeira linha de UAT – Ultra alta
tensão do mundo. A LT opera em 1000KV AC, têm 624km de comprimento e capacidade
de transportar 6000MVA.

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Transmissão

LT Corrente Contínua LT Corrente Alternada

Vantagens:
Desacoplamento entre sistemas Vantagens:
Economia de cabos Maior potência transmitida
Desvantagem: Desvantagem:
Estações conversoras possuem custo elevado Maiores perdas.

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Transmissão

A rede de transmissão de energia elétrica no Brasil


alcançou, ao final de 2010, os 100 mil km de
extensão, que, se emendada, resultaria ao
equivalente a mais de duas vezes a circunferência
da Terra.

A grande extensão do sistema brasileiro se explica


pela dimensão continental de nosso país e pelas
características da sua evolução, com as maiores e
principais usinas hidrelétricas do País estão situadas
a distâncias consideráveis dos centros
consumidores.

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Transmissão

Até 1999, o Brasil possuía basicamente dois


subsistemas independentes, o Sul-Sudeste-Centro-
Oeste e o Norte-Nordeste. Isso limitava a possibilidade
de uma operação mais eficiente das diversidades
climáticas (regimes de chuvas) e energéticas das várias
regiões do País e do sistema de transmissão que integra
as usinas geradoras de médio e grande porte.

Atualmente, estes subsistemas estão todos


interligados, o que permite o contínuo e permanente
intercâmbio de energia entre as regiões e uma
operação mais econômica, flexível e segura das
instalações componentes deste sistema interligado
nacional

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SIN – Sistema Interligado
Nacional.

Com tamanho e características que permitem


considerá-lo único em âmbito mundial, o
sistema de produção e transmissão de energia
elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico
de grande porte, com forte predominância de
usinas hidrelétricas e com múltiplos
proprietários. O Sistema Interligado Nacional é
formado pelas empresas das regiões Sul,
Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da
Até 2013 está prevista a interligação de sistemas do
região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de Amazonas e Amapá com a conclusão da linha de
produção de eletricidade do país encontra-se transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus, atualmente em
construção. Em 2014 será a vez do estado de Roraima,
fora do SIN, em pequenos sistemas isolados com a conclusão da linha Manaus-Boa Vista, licitada
localizados principalmente na região em setembro deste ano. Isso fará com que 99,6% do
mercado brasileiro de energia elétrica estejam
amazônica. conectados a um só sistema.

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SIN – Sistema Interligado
Nacional.

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SIN – Sistema Interligado
Nacional.

Vantagens

• Aumento da estabilidade.
• Aumento da confiabilidade.
• Aumento da disponibilidade do sistema.
• Mais econômico.

Desvantagens
• Distúrbio em um sistema afeta os demais sistemas interligados.
• A operação e proteção tornam-se mais complexas.

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Transmissão Minas Gerais

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Distribuição
O segmento de distribuição se caracteriza como o
segmento do setor elétrico dedicado à entrega de
energia elétrica para um usuário final. Como regra
geral, o sistema de distribuição pode ser
considerado como o conjunto de instalações e
equipamentos elétricos que operam, geralmente,
em tensões inferiores a 230 kV, incluindo os
sistemas de baixa tensão.

Atualmente, o Brasil possui 63 concessionárias do


serviço público de distribuição de energia elétrica,
além de um conjunto de permissionárias
(cooperativas de eletrificação rural que passaram
pelo processo de enquadramento como
permissionária de serviço publico de distribuição
de energia elétrica).
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Distribuição

O documento denominado Procedimentos de Distribuição


(Prodist) dispõe disciplinas, condições, responsabilidades e
penalidades relativas à conexão, planejamento da expansão,
operação e medição da energia elétrica.

Estabelece ainda critérios e indicadores de qualidade para


consumidores e produtores, distribuidores e agentes
importadores e exportadores de energia.

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Distribuição

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Distribuição

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Distribuição

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Distribuição

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Distribuição

LD Campos Gerais – Três Pontas - Vão 105-106 – Estruturas de madeira – 69 kV

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Distribuição - Subestações

Trata-se de uma instalação elétrica com alta potência, contendo


equipamentos destinados à distribuição de energia elétrica com o
objetivo de transformar a tensão de uma linha de subtransmissão em alta
tensão para média tensão.

• Transformador de potência;
• TC, TP e Relés de proteção;
Principais Equipamentos • Pára-raios;
• Disjuntores e seccionadoras;
• Relés de Proteção e Auxiliares;
• Serviços Auxiliares;
• Retificadores e Baterias.

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Distribuição - Subestações

Transformador de Potência

Principal equipamento da
subestação
• Tensões primárias: 34,5 kV, 69
kV, 138 kV;
• Potências nominais usuais: de 5
a 200 MVA;
• Deve possuir comutação de
derivações, para permitir um
ajuste de tensão adequado.

Transformador Toshiba – nº de série A08162 – SE Iturama

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Distribuição - Subestações

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Distribuição - RMBH
US Cemig US CONSUMIDOR SE Chaveamento LT 500kV LT 230kV LT 69kV LT A CONSTRUIR

LT 345kV LT 138kV LT 13,8kV SE A CONSTRUIR


SE Cemig SE CONSUMIDOR EQUIP. PASSANTE PELA INSTALAÇÃO

Cordisburgo Mesquita
C.I. Santa Luzia
Curvelo 1 Lagoa Santa Santa
Stepan BMB Luzia 4
Sete Lagoas 4
Sete Lagoas 2 KRUPP
Sete Lagoas 1 Vespasiano 2
Paraopeba Cimento Liz Nova Granja Sabará 1 Barão de Cocais 1
Sete Lagoas 5 Santa Luzia 1
UH Petí
Sete Lagoas 3 Ical Santa
Belocal Vespasiano 1
Luzia 2 Demetrô F Caeté 1
Ambev Belocal Belgo Mineira Barão de Cocais 4
Holcim Lafarge SJL
Iveco Jabuticatubas Maracanã
Cominci Serra Verde
Matozinhos Pampulha
Neves 2 Horto Ouro Preto 2
Neves 3
São Itabira 2
CCC Adelaide
Esmeraldas Pedro Marcos
Demetrô A Barão de Cocais 2
B. Despacho 3 Leopoldo 3
Copasa /ETE Santa
Três Marias
Contagem 3 Bárbara 1
Neves 1 Carlos Prates Demetrô B Mariana 1 / Ouro Preto 2
Atalaia Magotteaux Transição
Betim 3 Santa Efigênia
Copasa Desmontar Taquaril LT 3
Cinco Anglogold/ Queiróz
Contagem
Teksid Barro Preto
Magnesita LT 1
Tekfor Fiat Betim 4 Demetrô C Centro Rio Acima 2 / Ouro Preto 2
Belgo Mineira
LT 2
Rio Acima 3 / Ouro Preto 2
Betim 2 Aureliano Gutierrez
Refratec Sion
Copasa Betim Chaves Copasa / Nova Lima
White
Cidade Industrial Martins
Nova Lima 1
MBR - NL
Betim 5 Barreiro 2 Rio De Pedras
Bonsucesso
Itaúna 1 Regap Rio Acima 1
Mateus Leme Nova Lima 5
Igarapé Jatobá
VDL - Ciclo
Morro do
Motores
Igarapé 2 Barreiro 1 Chapéu Nova Lima 4
Copasa Brumadinho Vale
V & M do Brasil Jangada
Brumadinho Pimenta Morro do Tamanduá Congonhas 1

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Distribuição - Redes

• As redes de distribuição alimentam consumidores industriais de


médio e pequeno porte, consumidores comerciais e de serviços
e consumidores residenciais.

• Existem dois tipos de redes de distribuição:


rede aérea e rede subterrânea.

• As redes se classificam em: baixa tensão, média tensão e alta


tensão.

• A tensão de fornecimento para a unidade consumidora é de


acordo com a potência instalada.

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Distribuição - Redes

Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou
superior a 69kV e inferior a 230kV.

Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a
1kV e inferior a 69kV.

Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou
inferior a 1kV

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Distribuição - Redes

As redes de distribuição, de média e baixa tensão, são utilizadas para levar energia
elétrica aos consumidores, em cidades e áreas rurais.
Os principais tipos de rede utilizados são:

Redes de Média Tensão


Aéreas: Convencional; Protegida ou Compacta; Isolada.
Subterrânea: Isolada.

Redes de Baixa Tensão


Aéreas: Convencional;
Isolada.Subterrânea: Isolada.

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Distribuição - Redes

Rede convencional urbana na Florida


Rede convencional urbana Cemig D
Power, USA

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Distribuição - Redes

Rede convencional rural Cemig D Rede protegida urbana Cemig D

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Distribuição - Redes

Redes isoladas urbanas Cemig D

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Distribuição - Redes

Redes Subterrâneas de Distribuição

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Distribuição - Redes

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Distribuição - Consumo

De acordo com dados do Boletim de


Monitoramento da SEE (julho/2011), o
Brasil conta com mais de 69 milhões de
Unidades Consumidoras (UC).

São chamadas UCs o conjunto de


instalações e equipamentos elétricos
caracterizados pelo recebimento de
energia elétrica em um só ponto de
entrega, com medição individualizada e
correspondente a um único consumidor.
Do total de UCs espalhadas no território
nacional, 85% são residenciais.

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Distribuição - Consumo

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Distribuição - Consumo
Consumidor do Grupo A - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de energia
em tensão igual ou superior a 2,3 kV ou atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de
sistema subterrâneo de distribuição, caracterizado pela estruturação tarifária binômia.

Consumidor do subgrupo A1 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de


energia em tensão igual ou superior a 230 kV.

Consumidor do subgrupo A2 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de


energia em tensão de 88 a 138 kV.

Consumidor do subgrupo A3 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de


energia em tensão de 69 kV.
Consumidor do subgrupo A3a - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de
energia em tensão de 30 a 44kV.

Consumidor do subgrupo A4 - Conjunto de unidades consumidoras com fornecimento de


energia em tensão de 2,3 a 25 kV.

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Distribuição - Consumo

Consumidor do Grupo B - Unidade consumidora com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV ou

atendida em tensão superior à mencionada e caracterizada pela estruturação tarifária monômia.

Consumidor do subgrupo B1 - Unidade consumidora residencial e unidade consumidora residencial

caracterizada como baixa renda.

Consumidor do subgrupo B2 - Unidade consumidora rural, unidade consumidora caracterizada como

cooperativa de eletrificação rural.

Consumidor do subgrupo B3 - Unidades consumidoras das demais classes.

Consumidor do subgrupo B4 - Unidade consumidora caracterizada como iluminação pública

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Comercialização

São dois os ambientes de contratação no setor elétrico brasileiro:


Ambiente de Contratação Livre e Ambiente de Contratação Regulada

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Comercialização

É o segmento do setor elétrico no qual se realizam as operações de compra e


venda de energia elétrica por meio de contratos bilaterais com condições, preços
ACL
e volumes livremente negociados entre geradores, comercializadores,
importadores e exportadores de energia e consumidores livres convencionais,
entre eles segmentos industriais eletro-intensivos, além de grandes plantas
industriais, como a automobilística, alimentícia, siderúrgica e química.

Fazem parte dos ambientes de Contratação Regulada (ACR) ou Mercado


Regulado todas as empresas concessionárias de Distribuição de Energia
Elétrica do Sistema Interligado Nacional. São obrigadas a participar dos ACR
leilões aquelas com mais de 500 GWh/ano de mercado de consumo.
Para as Distribuidoras menores a participação é facultativa, uma vez que
podem continuar a ser atendidas pela sua supridora tradicional.

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Comercialização - CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) é uma pessoa jurídica de direito


privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, tendo como principais
atribuições:

• Implantar e divulgar regras e procedimentos de comercialização;


• Administrar o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de
Contratação Livre (ACL);
• Manter o registro dos dados de energia gerada e consumida pelos Agentes
da CCEE;
• Manter o registro dos contratos firmados entre os Agentes da CCEE;
• Contabilizar e liquidar as transações realizadas no mercado de curto prazo;
• Realizar Leilões de Energia sob delegação da ANEEL.

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Comercialização

É considerado Consumidor Livre Convencional,


aquele que tenha exercido a opção de compra
de energia elétrica de fornecedor distinto da
concessionária local de distribuição.
Os requisitos para caracterização de um
potencial consumidor livre convencional são:
Possuir demanda contratada igual ou maior
que 3.000 kW em qualquer horário (ponta ou
fora de ponta).
Estar ligado à rede de distribuição ou de
transmissão em nível de tensão de
fornecimento igual ou superior a 69 kV.

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Comercialização

É considerado Consumidor Livre Especial,


aquele que tenha exercido a opção de compra
de energia elétrica de fornecedor distinto da
concessionária local de distribuição, além de
ser suprido por fontes renováveis.
Os requisitos que caracterizam um potencial
consumidor livre especial são:
Possuir demanda contratada igual ou superior
a 500 kW.
Ser atendido em qualquer nível de tensão

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Comercialização

Autoprodutor é a pessoa física ou jurídica ou


empresas reunidas em consórcio que recebem
concessão ou autorização para produzir
energia elétrica destinada ao seu uso
exclusivo.

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Comercialização

Consumidores Eletrointensivos são


consumidores industriais para os quais os
gastos com energia elétrica representam
parcela significativa dos custos de produção.

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Considerações Finais

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