Você está na página 1de 110

1.

CONTEXTO OPERACIONAL

A Rede Energia S.A. (“Companhia”), sociedade por ações de capital aberto, brasileira, com
sede na cidade São Paulo – SP é controlada pela Empresa de Eletricidade Vale
Paranapanema S.A., sociedade de capital fechado. Há outras empresas do grupo,
Companhias abertas, que possuem disponibilização pública de suas demonstrações
financeiras: Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL, Centrais
Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT.

A DENERGE Desenvolvimento Energético S.A. é a empresa controladora final do grupo,


constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, com sua sede na
cidade de São Paulo – SP.

Todas as demais Controladas diretas e relativas (indiretas) com as quais a Companhia


possui relacionamentos comerciais são empresas com sede no país.

A Companhia atua exclusivamente como uma holding controladora de participações


societárias, tendo como objetivo principal a participação acionária em empresas
controladas e coligadas diretas e relativas (indiretas), vinculada à atividade de geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, bem como atividades
necessárias ou úteis à consecução do seu objeto social ou a ele relacionadas.

1.1. Autorização de conclusão das informações trimestrais

A autorização para a reapresentação das informações trimestrais ocorreu na reunião da


Diretoria em 25/3/2011.

2. DAS CONCESSÕES

As áreas da concessão legal nas atividades de distribuição de energia elétrica de suas


controladas diretas e indiretas são as seguintes:
Núm e ro
aproxim ado de Núme ro de
Área em consum idore s m unicípios
Controladas dire tas Áre as de conces s ão km² ate ndidos abrangidos

Caiuá Distribuição de Energia S.A. Região de Presidente Pr udente no Oeste do 9.149 207.226 24
Estado de São Paulo (SP)

Empr esa de Distribuição de Energia Vale Região de A ssis no Oeste do Estado de São 11.780 157.327 27
Paranapanema S.A. Paulo (SP)

Empr esa Elétrica Br agantina S.A. Região de Bragança Paulista no Estado de 3.493 125.167 15
São Paulo ( SP) e Cambuí no Estado de Minas
Gerais (MG)

Cia. Força e Luz do Oeste Município de Guarapuava no Estado do 1.200 49.020 1


Par aná ( PR)

Cia. Nacional de Energia Elétrica Região de Catanduva e Novo Hor izonte no 4.500 98.385 15
Estado de São Paulo (SP)

Cia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - 277.621 423.091 139


CELTINS Estado do Tocantins ( TO)

Centrais Elétr icas Matogrossenses S.A. - CEMAT Estado do Mato Grosso ( MT) 903.358 1.001.350 141

Empr esa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - 328.316 779.878 73


ENERSUL Estado do Mato Grosso do Sul (MS)

Controladas re lativas (indire tas )

Centrais Elétr icas do Par á S.A. - CELPA Estado do Pará ( PA ) 1.247.690 1.683.560 143

Subtotal 2.787.107 4.525.004 578

Rede Comer cializadora de Energia S.A. - 14 -

Total 2.787.107 4.525.018 578

As principais concessões nas atividades de geração de energia elétrica da Companhia e


de suas Controladas diretas e relativas (indiretas), consolidadas, são as seguintes:

Capacidade Capacidade
instalada utilizada Data da Data de
Companhia/UHE Rio MW MW concessão vencimento

Companhia Nacional de Energia Elétrica:


UHE Reynaldo Gonçalves Ribeirão dos Porcos 1,00 - 1/12/1998 7/7/2015

Juruena Energia S.A.:


UHE Juína Aripuanã 5,10 4,38 11/12/1997 11/12/2027
UHE Aripuanã Aripuanã 0,80 0,84 11/12/1997 11/12/2027

Tangará Energia S.A.:


UHE Guaporé Guaporé 120,00 55,40 13/3/2000 7/7/2025
Capacidade Capacidade
Concessão / Usinas instalada utilizada Data da Data de
Companhia Termelétricas MW (*) MW (*) concessão vencimento

Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - Concessão de 6


CEMAT usinas termelétricas,
são elas: Comodoro,
Cotriguaçú, Guariba,
Juruena, Paranorte e
Rondolândia. 15,58 5,01 10/12/1997 10/12/2027

Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA Concessão de 34


usinas termelétricas,
sendo 11 próprias e
23 tercerizadas, as
mais representativas
com capacidade
instalada acima de 5
MW: Santana do
Araguaia, Breves,
Portel, Alenquer, Jurutí,
Monte Alegre e
Oriximiná. 96,48 99,04 28/7/1998 28/7/2028

Os contratos de concessão das controladas geradoras e distribuidoras, assinados com a


União Federal conferem ampla liberdade na direção de seus negócios, investimentos,
pessoal e tecnologia. As controladas obrigam-se a adotar, na prestação do serviço,
tecnologia adequada e a empregar equipamentos, instalações e métodos operativos que
garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na prestação dos serviços e a modicidade das tarifas. As
obrigações inerentes à prestação do serviço público concedido são:

• fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, nos


pontos de entrega definidos nas normas do serviço, pelas tarifas homologadas pela
ANEEL, nas condições estabelecidas nos respectivos contratos de fornecimento e nos
níveis de qualidade e continuidade estipulados na legislação e nas normas específicas; e

• dar atendimento abrangente ao mercado, sem exclusão das populações de baixa


renda e das áreas de baixa densidade populacional, inclusive as rurais.

Os contratos têm prazo de vigência de 20 e 30 anos, podendo ser prorrogados por igual
período. A concessão para exploração do serviço de distribuição de energia elétrica se
extingue:

a) pelo advento do termo final do contrato;

b) pela encampação do serviço;

c) pela caducidade;

d) pela rescisão;

e) pela anulação decorrente de vício ou irregularidade constatados no procedimento ou


no ato de sua outorga; e
f) em caso de falência ou extinção da concessionária.

Os contratos de concessão contêm cláusulas específicas que garantem o direito à


indenização do valor residual dos bens vinculados ao serviço no final da concessão. Para
efeito da reversão, consideram-se bens vinculados aqueles efetivamente utilizados na
prestação do serviço.

2.1. Mecanismo de atualização das tarifas de fornecimento de energia elétrica


dos acordos de concessão

A receita requerida anual, que representa a receita necessária para as distribuidoras


manterem o equilíbrio econômico-financeiro, é segregada em 2 parcelas para fins de sua
determinação:

• Parcela A: Compreende os custos “não-gerenciáveis” das distribuidoras, ou seja, os


custos cujo montante e variância estão fora do controle e influência das controladas.

• Parcela B: Compreende os custos “gerenciáveis”, que são os custos inerentes as


operações de distribuição de energia, estando assim sujeitos ao controle ou influência das
práticas de gestão adotadas pelas controladas. Também inclui a remuneração do capital e
também um percentual regulatório de receitas irrecuperáveis.

Os contratos de concessão de distribuição de energia das controladas estabelecem a


tarifa inicial e, prescrevem os seguintes mecanismos de atualização tarifária:

• Reajuste tarifário anual: Objetiva restabelecer anualmente o poder de compra da


receita obtida pelas controladas. Representa um ajuste referente às flutuações dos custos
da Parcela “A” e a inflação (IGP-M) da Parcela “B” decrescido ou acrescido do Fator “X”
(meta de eficiência para o próximo período).

• Revisão tarifária extraordinária: Pode ocorrer a qualquer momento quando acontecer


um desequilíbrio econômico-financeiro no acordo de concessão.

• Revisão tarifária periódica: Objetiva analisar a cada 4 anos o equilíbrio financeiro-


econômico da concessão. O processo se dá através da revisão da receita necessária
para cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os
investimentos realizados com prudência.

A revisão tarifária periódica é aplicável sobre a Parcela “B”, tendo seu mecanismo
conduzido em 2 etapas. Na primeira etapa, o chamado reposicionamento tarifário, que se
baseia na definição da parcela da receita necessária para cobertura dos custos
operacionais eficientes, dado um nível de qualidade do serviço e uma remuneração sobre
os investimentos realizados com prudência. A segunda etapa consiste no cálculo do Fator
“X”, que estabelece metas de eficiência para o próximo período.

A geração própria de energia elétrica das Controladas consolidadas representa


aproximadamente 14,10% da energia distribuída, sendo a parcela remanescente
fornecida substancialmente pela Duke Energy e AES Tietê, no Estado de São Paulo,
Cemig no Estado de Minas Gerais, ELETRONORTE, Furnas, ELETROBRÁS e Enerpeixe
nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Pará, e Copel, no Estado
do Paraná, bem como energia proveniente de leilões de energia promovido pelo MME.
Para a prestação dos serviços, objeto das concessões supramencionadas, suas
controladas possuíam, em 31/3/2010, um quadro próprio de 6.849 funcionários, 6.715
prestadores de serviços e 178 estagiários.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

3.1. Bases de preparação e apresentação das informações trimestrais

a. Declaração de conformidade (com relação as práticas contábeis adotadas no


Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro - IFRS)

As presentes informações trimestrais incluem as informações trimestrais consolidadas


preparadas conforme as IFRS emitidas pelo International Accounting Standards Board
(IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais
abrangem a legislação societária brasileira, as normas emitidas pela Comissão de Valores
Mobiliários – CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia
elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL.

As informações trimestrais individuais da controladora foram elaboradas de acordo com


as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da controladora, essas práticas diferem
das IFRS, aplicáveis às informações trimestrais separadas, somente no que se refere à
avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial,
enquanto para fins das IFRS seria pelo custo ou valor justo.

Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado e o


patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas informações trimestrais
individuais. Assim sendo, as informações trimestrais consolidadas e as informações
trimestrais individuais da controladora estão sendo apresentadas lado a lado em um único
conjunto de informações trimestrais.

Essas informações trimestrais foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos,


Interpretações e Orientações Técnicas (coletivamente “CPCs”) emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) adotados no Brasil e aprovados pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os efeitos da adoção inicial dos CPCs estão detalhados na nota explicativa nº 5.


b. Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas informações trimestrais são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da


Companhia. Todas as informações financeiras divulgadas nas informações trimestrais
apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando
indicado de outra forma.

c. Base de mensuração

As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico com exceção
dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais:

• Os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo;

• Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

d. Demonstrações dos resultados abrangentes

As demonstrações dos resultados abrangentes não estão sendo divulgadas, uma vez que
a Companhia e suas controladas não apuraram transações que envolvam registros em
outros resultados abrangentes que impactam o resultado.

3.2. Uso de estimativas

A preparação das informações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas


no Brasil requer que a Administração da Companhia e de suas controladas realizem
estimativas para determinação e registro de certos ativos, passivos, receitas e despesas,
bem como a divulgação de informações sobre suas informações trimestrais. Tais
estimativas são feitas com base no princípio da continuidade e suportadas pela melhor
informação disponível na data da apresentação das informações trimestrais, bem como
na experiência da Administração. As estimativas são revisadas quando novas
informações se tornam disponíveis ou as situações em que estavam baseadas se
alterem. As estimativas podem vir a divergir para com o resultado real. As principais
estimativas se referem:

• Montante da perda no valor recuperável;

• Vida útil de ativo imobilizado e intangível;

• Provisões;

• Passivos contingentes;

• Planos de pensão;

• Imposto de renda e contribuição social diferidos;

• Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo, inclusive derivativos; e

• Ativo financeiro – Bens da concessão.


3.3. Gestão do Capital

A Companhia e suas controladas buscam alternativas de capital com o objetivo de


satisfazer as suas necessidades operacionais, objetivando uma estrutura de capital
que leve em consideração parâmetros adequados para os custos financeiros, os
prazos de vencimento das captações e suas garantias.

A Companhia e suas controladas acompanham seu grau de alavancagem


financeira, o qual corresponde a divida líquida, incluindo empréstimos de curto e
longo prazo, dividida pelo capital total.

Informações pertinentes aos riscos inerentes a operação da Companhia e de suas


controladas e a utilização de instrumentos financeiros para dirimir esses riscos, bem
como as políticas e riscos relacionados aos instrumentos financeiros, estão
descritos na nota explicativa nº 26.

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

Ativos e passivos financeiros:

a. Reconhecimento e Mensuração: A Companhia e suas controladas reconhecem os


instrumentos financeiros nas suas demonstrações financeiras quando, e apenas quando,
eles se tornarem parte das disposições contratuais do instrumento.

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo, e após o
reconhecimento inicial, a Companhia e suas controladas mensuram os ativos e passivos
financeiros ao valor justo por meio do resultado, somados aos custos de transação que
sejam diretamente atribuídos à aquisição ou emissão do ativo ou passivo financeiro, pelo
custo ou pelo custo amortizado, quando esses instrumentos financeiros são classificados
de acordo com sua data de liquidação (mantidos até o vencimento e empréstimos e
recebíveis).

Os ativos financeiros, exceto os classificados como mensurados pelo valor justo por meio
do resultado, estão sujeitos a teste de recuperabilidade econômica (impairment).

b. Classificação: A Companhia e suas Controladas classificam os ativos e passivos


financeiros sob as seguintes categorias: (i) Mensurados ao valor justo por meio do
resultado, (ii) Mantidos até o vencimento, (iii) Empréstimos e recebíveis, (iv) Disponível
para a venda.

i. Mensurados ao valor justo por meio do resultado: são instrumentos financeiros


mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi
adquirido, principalmente, para fins de venda a curto prazo. Os derivativos também são
caracterizados com mantidos para negociação, a menos que tenha sido designado como
instrumento de proteção (hedge);

ii. Mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos
fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a
intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.
iii. Empréstimos e recebíveis: são ativos e passivos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos determináveis que não estão cotados em mercado ativo.

iv. Disponível para Venda: são ativos financeiros não derivativos, que são designados
nessa categoria ou que não se classificam em nenhuma das categorias acima.

c. Avaliação de recuperabilidade de ativos financeiros: Os ativos financeiros são


avaliados a cada data do balanço, identificando se são totalmente recuperáveis ou se há
perda de impairment para esses instrumentos financeiros.

Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos


bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo,
alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa
estando sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A mesma definição é
utilizada na Demonstração do Fluxo de Caixa.

Consumidores: Incluem o fornecimento de energia elétrica faturado e a faturar a


consumidores finais, uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras
concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados
pela CCEE.

Perda no valor recuperável (impairment): Constituída após avaliação sobre a existência


de evidência objetiva acerca da possibilidade de perda no valor recuperável das contas a
receber. Tal evidência é advinda de eventos ocorridos após o reconhecimento do ativo
que afetem o fluxo de caixa futuro estimado, tendo como base a experiência da
Administração. A análise sobre a evidencia é feita individualmente para casos mais
significativos e coletivamente para os demais casos.

Ajuste a Valor Presente: Os ativos e passivos de longo prazo, bem como os de curto
prazo, caso relevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados
estão relacionados com as rubricas “Consumidores” e “Impostos e Contribuições Sociais
a Compensar”. As taxas de descontos utilizadas refletem as taxas utilizadas para riscos e
prazos semelhantes as utilizadas pelo mercado, e a taxa WACC do setor elétrico para os
casos referentes a assuntos regulatórios.

Estoque (inclusive do ativo intangível em curso): Os materiais em estoque


classificados no ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativos) e
aqueles destinados a investimento classificados no ativo intangível em curso (depósito de
obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.

Investimentos: Inclui as participações societárias em controladas e coligadas avaliadas


pelo método de equivalência patrimonial, onde o investimento é inicialmente reconhecido
pelo custo e, posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída a
Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida, deduzidas de provisões para
redução ao valor de mercado, quando aplicável. Inclui também propriedades para
investimentos que representam os bens não utilizados no objetivo da concessão,
mantidos para valorização ou renda.

Imobilizado: Inclui os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção


das atividades das Controladas, inclusive aqueles decorrentes de operações que
transfiram os risco e benefícios significativos da titulariadade dos mesmos. Sendo que em
31/12/2008 foi aplicado o custo atribuído para a Controlada Tangará conforme o CPC 37
(R1) - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade, o custo atribuído não
gerou alteração na vida útil dos bens. A depreciação está calculada pelo método linear de
acordo com as taxas determinadas pela ANEEL, estas são calculadas com base nas
Unidades de Cadastro - UC que compõem o empreendimento, de acordo com a
Resolução ANEEL no 002/1997, alterada pela Resolução no 367/2009. Este é submetido a
teste de recuperabilidade anualmente.

Intangível: Incluem o direito de uso dos bens integrantes dos contratos de concessão até
o final da concessão. A amortização reflete o padrão de consumo dos bens em relação
aos benefícios econômicos esperados dentro do prazo da concessão, e é reconhecida na
rubrica de Custo de Operação e Despesas Operacionais.

Contratos de concessão: Os contratos de concessão são reconhecidos como ativo


intangível e ativo financeiro. O valor do ativo intangível dos contratos de concessões
representa o custo da infraestrutura líquido da amortização que compõem a concessão
limitados ao final da concessão. Tais ativos são mensurados pelo valor reavaliado em
agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os grupos de automóveis,
caminhões e móveis e utensílios. O custo compreende o preço de aquisição (acrescido de
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais
e abatimentos) e quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e
condição necessária para este ser capaz de funcionar da forma pretendida pela
Administração. A amortização do ativo intangível dos contratos de concessão representa
a depreciação regulatória dos bens individuais. Os ativos intangíveis dos contratos de
concessões têm o seu valor testado para perda de recuperabilidade econômica, no
mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. A amortização é
reconhecida na rubrica de Custo de operação e despesas operacionais. O ativo financeiro
refere-se aos investimentos realizados e previstos no contrato de concessão e não
amortizados até o final da concessão por ser um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do poder concedente, decorrente da aplicação da
Interpretação Técnica ICPC 01 - Contratos de Concessão e a Orientação Técnica OCPC
05 - Contratos de concessão. Ele é reconhecido pelo custo residual não amortizado e o
valor somente é alterado por meio de atualizações, adições, baixas e transferências, ao
longo do prazo de concessão.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica:


Representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem
como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as
subvenções destinadas a investimento no serviço público de energia elétrica na atividade
de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações estão
registradas em grupo específico no passivo não circulante, e estão sendo apresentadas
como dedução do Ativo Financeiro e Ativo Intangível da concessão, dadas suas
características de aporte financeiro com fins específicos de financiamentos para obras.

Subvenção e assistência governamental: A partir de 1/1/2008, as subvenções


governamentais, se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período,
confrontadas com as despesas que pretende compensar em uma base sistemática. Os
valores a serem apropriados no resultado serão destinados a Reserva de Incentivos
Fiscais. Atualmente a Companhia e suas Controladas não possui subvenções e
assistências governamentais.
Reserva de reavaliação: É realizada em proporção à amortização, e alienação dos bens
integrantes da concessão, sendo transferida para a conta de lucros acumulados, líquida
dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social. A Companhia optou por manter
os saldos existentes das reservas de reavaliação até a sua efetiva realização, conforme
permitido no art. 6º da Lei nº 11.638/2007.

Teste de recuperabilidade econômica (Impairment): Todo final de período a


Companhia avalia se existem evidências objetivas de que os ativos da concessão (ativo
financeiro e intangível) estejam desvalorizados, sendo levado em conta fatores internos e
externos. Caso existam evidências, o teste de recuperabilidade econômica é realizado.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida e, ainda os não disponíveis para uso são
testados anualmente, sempre na mesma data, independente da existência de evidências.

A Companhia utiliza o valor em uso como métrica de cálculo do valor recuperável, pois
em sua maioria, os testes de recuperabilidade são realizados no nível de concessão, no
qual esta representa a menor unidade geradora de caixa. As projeções do fluxo de caixa
se baseiam nos orçamentos e planos de negócios aprovadas pela Companhia para um
período de 5 anos, posteriormente são utilizadas taxas constantes. A taxa de desconto
utilizada é 12,81%, que representa o WACC real setorial.

Arrendamento mercantil: Os arrendamentos mercantis são segregados entre os


operacionais e os financeiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou
seja, seus riscos e benefícios são transferidos, este é reconhecido como um ativo e
mensurado inicialmente pelo seu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos
mínimos, entre eles o menor, e depreciados normalmente. O passivo subjacente é
amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.

Empréstimos, financiamentos e debêntures: Estão atualizados pela variação


monetária e/ou cambial, juros e encargos financeiros, determinados em cada contrato,
incorridos até a data de encerramento do balanço. Os custos de transação estão
deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes. Esses ajustes são
apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesas financeiras,
exceto pela parte apropriada ao custo do ativo intangível em curso.

Instrumentos Financeiros - derivativos: As controladas firmaram contratos derivativos


com o objetivo de administrar os riscos associados a variações nas taxas cambiais e de
juros. Os referidos contratos derivativos são contabilizados pelo regime de competência e
estão mensurados a valor justo por meio de resultados. Os diferenciais a receber e a
pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são
registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e Operações
de Swap (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e
Despesas Financeiras (resultado) e/ou Intangível em Curso (quando da construção do
imobilizado operacional da concessão). Os ganhos e perdas auferidos ou incorridos em
função do valor justo desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou
despesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia e de suas Controladas são
com instituições financeiras de grande porte e que apresentam grande experiência com
instrumentos financeiros dessa natureza. A Companhia e suas Controladas não tem
contratos derivativos com fins especulativos.
Valor justo: É a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado,
entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento. A
hierarquia do valor justo deve ter os seguintes níveis:

• Nível 1: preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos
ou passivos;

• Nível 2: inputs diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no


Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preços) ou
indiretamente (derivados dos preços); e

• Nível 3: inputs para o ativo ou passivo que não são baseados em variáveis
observáveis de mercado (inputs não observáveis).

Custo de empréstimos: Compreendem os juros e outros custos incorridos em conexão


com empréstimos de recursos para aquisição, construção ou produção de um ativo, que
leve um período substancial de tempo para ficar pronto para seu uso pretendido. Esses
custos começam a ser capitalizados quando a controlada incorre em gastos, custos de
empréstimos e as atividades de construção estejam iniciadas, cessando quando
substancialmente todas as atividades necessárias estiverem completas. Para
empréstimos específicos, o montante capitalizado é o efetivamente incorrido sobre tais
empréstimos durante o período, deduzidos de qualquer receita financeira decorrente do
investimento temporário dos mesmos. Para empréstimos genéricos, aplica-se a taxa
ponderada dos respectivos custos sobre o saldo vigente, aplicando esta taxa sobre o
valor do ativo em construção, sendo esta capitalização limitada ao valor recuperável do
ativo.

Provisões para contingências: Provisões são reconhecidas quando a Companhia e


suas Controladas tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado
de um evento passado, cujo valor possa ser estimado de maneira confiável sendo
provável uma saída de recursos. O montante da provisão reconhecida é a melhor
estimativa da Administração e dos assessores legais, baseados em pareceres jurídicos
sobre os processos existentes e do desembolso exigido para liquidar a obrigação
presente na data do balanço. Quando a provisão envolve uma grande população, a
obrigação é estimada ponderando todos os possíveis desfechos pelas suas
probabilidades associadas. Para uma obrigação única a mensuração se baseia no
desfecho mais provável.

Outros direitos e obrigações (incluindo depósitos judiciais): Demais ativos e


passivos circulantes e não circulantes são registrados com base no custo amortizado que
não excede o valor de recuperação.

Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda e


contribuição social corrente é calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo
da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as
diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social são
constituídos impostos diferidos. Os ativos e passivos diferidos são registrados nos ativos
e passivos não circulantes. Os impostos diferidos serão realizados com base nas
alíquotas que se espera serem aplicáveis no período que o ativo será realizado ou, o
passivo liquidado. Tais ativos e passivos não são descontados a valor presente. Os
prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem ser compensados
anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício.

De acordo com o art. 15 da Lei 11.941/2009, que institui o Regime Tributário de Transição
(“RTT”) de apuração do Lucro Real, a Companhia e suas Controladas considerou a opção
pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, por meio do envio da Declaração de Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica - DIPJ 2009, relativo ao ano- calendário de 2008. A partir do
ano-calendário de 2010, a adoção ao RTT passou a ser obrigatória.

Plano de aposentadoria e pensão: A Companhia e suas controladas possuem plano de


aposentadoria e pensão, sendo este contabilizado conforme sua classificação,
contribuição definida ou benefício definido. O plano de contribuição definida é aquele que
a Companhia paga contribuições fixas a uma entidade separada, não tendo a obrigação
legal ou não formalizada de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos
suficientes para pagar todos os benefícios devidos. Já o de benefício definido
compreende todos os planos que não sejam classificados como contribuição definida.

A contribuição da Companhia para o plano de contribuição definida é reconhecida na


demonstração do resultado como Pessoal, sendo que nenhum ativo ou passivo é
reconhecido.

O plano de benefício definido tem sua contabilização baseada em avaliações atuarias


sendo o valor presente das obrigações calculado pelo Método Unitário Projetado. A
Companhia se utiliza de atuários qualificados independentes anualmente.

Receita líquida de vendas: As receitas de fornecimento de energia elétrica são


mensuradas com base no regime de competência, sendo reconhecida no momento em
que os riscos e benefícios são transferidos, ou seja, no momento da entrega da energia.
Assim, inclui a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da última
medição (emissão fatura) até o encerramento das demonstrações financeiras.

Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica: As compras (custo de energia comprada) e as
vendas (receita de suprimento) são registradas pelo regime de competência de acordo
com as informações divulgadas pela CCEE, entidade responsável pela apuração das
operações de compra e venda de energia. Nos meses em que essas informações não são
disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela Administração
da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.

Receita e custo de construção: O custo de construção das obras relativas a distribuição


de energia elétrica, é baseado na percentagem completada da obra, sendo determinada
com base nos custos incorridos até a data, que representam o valor justo de construção.

Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: O resultado básico por
ação é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do exercício (o numerador) pelo número
médio ponderado de ações em poder dos acionistas, menos as mantidas em tesouraria
(denominador). No caso de balanço consolidado, o lucro ou prejuízo atribuível à
Companhia se refere à parcela da controladora.
Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, emendas e
interpretações IFRS emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board) ainda
não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31/12/2010, sendo elas:

• Emenda da IAS 12 – Tributos sobre o lucro (CPC 32): Recuperação de ativos


mensurados pelo valor justo. Aplicável a partir de 1/1/2012;

• Emenda da IAS 24 – Partes relacionadas (CPC 05): Divulgação de partes


relacionadas com o Governo. Aplicável a partir de 1/1/2011;

• IFRS 9 – Instrumentos financeiros: Classificação de ativos financeiros e


contabilização de passivos financeiros designados como mensurados pelo valor
justo por meio do resultado. Aplicável a partir de 1/1/2013;

• Emenda da IFRIC 14 – IAS 19 – Limite de um ativo de benefício definido,


requisitos de fundamento mínimo e sua interação (CPC 33 – Interpretação A):
Esclarecimento sobre pagamentos antecipados. Aplicável a partir de 1/1/2011.

O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes às IFRS acima citadas. A adoção
antecipada destes pronunciamentos está condicionada a aprovação prévia em ato
normativo da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. A Companhia não estimou a
extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.

Reclassificações e correções: Algumas reclassificações e correções não significativas


foram efetuadas para melhor apresentação das demonstrações financeiras comparativas,
conforme o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação
de Erro.

Transações de capital: As mudanças na relação de propriedade da Companhia (entre os


acionistas) em controladas diretas ou relativas (indiretas) que não implique a perda do
controle, são contabilizadas dentro do patrimônio líquido, sem transitar pelo resultado.

5. PRIMEIRA ADOÇÃO DOS CPCS - CONVERGENTES AS IFRS

5.1. ICPC 01 – Contratos de concessão (IFRIC 12)

Em 22/12/2009 foi aprovada a Deliberação CVM nº 611/09, que delibera a ICPC 01 –


Contratos de Concessão.

O escopo da ICPC 01 abrange contratos de concessões de serviços públicos de


entidades privadas, nos quais o poder concedente tem o controle sobre os ativos
relacionados à concessão. O poder concedente controla os ativos quando esse:

a) Controla ou regulamenta quais serviços o concessionário deve prestar com a infra


estrutura, a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço; e

b) Controla qualquer participação residual significativa na infra estrutura, no final do


prazo da concessão.

Assim, segundo a ICPC 01, as concessionárias têm 2 atividades:


a) Construção: o resultado é reconhecido proporcionalmente à execução da obra, de
acordo com o CPC 17 – Contratos de Construção; e

b) Operação e manutenção: A receita é reconhecida de acordo com o CPC 30 –


Receitas, no momento em que os riscos e benefícios são transferidos. Os gastos com
manutenção são reconhecidos como despesas e, com ampliação capitalizados.

A ICPC 01 define o modelo de contabilização, conforme quem remunera o


concessionário:

a) Usuário: Aplica o modelo do ativo intangível, no qual os bens da concessão são


reconhecidos como tal, representando o valor justo do direito de cobrar os usuários. Este
ativo é amortizado durante o prazo de concessão, pela maneira que melhor represente o
consumo dos benefícios econômicos;

b) Poder concedente: Aplica o modelo do ativo financeiro, no qual os bens da


concessão assim são reconhecidos. O ativo financeiro representa um direito incondicional
de receber pagamento do poder concedente, e mensurado de acordo com o CPC 38 –
Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração; e

c) Usuário e poder concedente: Utiliza o modelo misto, onde os bens da concessão são
reconhecidos como um ativo intangível e um ativo financeiro.

5.2. Adoção da ICPC 01

As concessionárias de distribuição de energia elétrica são remuneradas de 2 maneiras:

a) Direito de cobrar os usuários pela energia consumida (fatura); e

b) Indenização dos bens reversíveis ao final do prazo da concessão.

O direito de cobrar representa um ativo intangível e a indenização um ativo financeiro. A


ICPC 01 será aplicada a partir da data de transição de 1º de janeiro de 2009. O valor a ser
bifurcado é o saldo do ativo imobilizado até a data de transição, em razão de ser
impraticável retroagir a data de aquisição ou construção. O ativo financeiro deve ser
reconhecido inicialmente pela melhor estimativa do valor justo da indenização, e o valor
residual (a diferença para o saldo total bifurcado) seria o ativo intangível.

O ativo financeiro representa a parcela estimada dos investimentos realizados e não


amortizados ou depreciados até o final da concessão. Existe uma indefinição quanto a
renovação das concessões. A inexistência de definição legal e constitucional, aliada a
ausência de histórico de reversões, faz com que o ativo intangível tenha sua vida útil
limitada ao prazo da concessão. Contudo, a Administração da Companhia entende que
conseguirá renovar por igual período, conforme direito previsto no contrato de concessão,
cuja renovação será requerida pela Companhia, para assegurar a continuidade e
qualidade do serviço e cumprimento de regularidade junto ao órgão técnico de
fiscalização do poder concedente e demais exigências previstas no contrato de
concessão.

A despesa com depreciação incluída na tarifa é determinada com base na vida útil
econômica estimada de cada bem, sendo utilizada como base de cálculo da amortização
do ativo intangível.
A ICPC 01 ainda determina o reconhecimento de receita e despesa de construção
referente às obras em andamento. A Administração entende que a atividade de
construção não gera lucro, assim não apresenta margem de lucro.

5.3. Impactos da adoção dos CPCs

A Companhia e suas controladas adotaram a data de transição como 1/1/2009 (Balanço


de Abertura), assim, as últimas demonstrações financeiras pelas práticas contábeis
anteriores foram as referentes ao exercício findo em 31/12/2008. A seguir é apresentada
uma reconciliação das demonstrações financeiras e os ajustes requeridos pela primeira
adoção dos CPCs, convergentes às IFRS, segundo o CPC 37 R1 que trata da adoção
inicial das normas internacionais de relatório financeiro.

5.4. Reconciliação do balanço patrimonial de 31/3/2010 e 31/12/2009


(Companhia)
31/3/2010 31/12/2009

Práticas Efe itos d e Pr áticas Efe itos de


contábe is m udanças Saldos contábeis m udanças Saldos
anter ior e s de p ráticas ajus tados anter ior es de pr áticas ajus tados

Ativo total 3.187.714 (84.286) 3.103.428 3.154.957 (77.284) 3.077.673

Ativo cir culante 141.538 (40.832) 100.706 149.187 (40.832) 108.355

Cr éditos 119.959 (28.466) 91.493 129.506 (28.466) 101.040


Cr é ditos diver sos 119.959 (28.466) 91.493 129.506 (28.466) 101.040
Dividendos e JCP a rec eber (a) 75.429 (28.466) 46.963 78.822 (28.466) 50.356
Outros 13.614 (12.366) 1.248 12.730 (12.366) 364
Serviços em curso (b) 12.366 (12.366) - 12.366 (12.366) -

Ativo não circulante 3.046.176 (43.454) 3.002.722 3.005.770 (36.452) 2.969.318

Ativo pe r m anente 2.115.227 (43.454) 2.071.773 2.091.221 (36.452) 2.054.769

Inves tim entos 1.852.536 219.230 2.071.766 1.828.530 226.232 2.054.762


Participaç ão em Controladas (a) (f ) (g) 1.852.536 (22.146) 1.830.390 1.828.530 (17.490) 1.811.040
Participaç ão em Controladas - Á gio (c ) (d) (e) - 241.376 241.376 - 243.722 243.722

Intang íve l (c) 262.691 (262.684) 7 262.691 (262.684) 7

Pass ivo total 3.187.714 (84.286) 3.103.428 3.154.957 (77.284) 3.077.673

Patrim ônio líquido 1.031.164 (84.286) 946.878 1.128.515 (77.284) 1.051.231


Re se r vas de Reavaliação 419.386 24.123 443.509 442.189 24.376 466.565
Controladas/Coligadas e Equiparadas (f) (g) 419.386 24.123 443.509 442.189 24.376 466.565

Ajuste de avaliação patrim onial - 26.485 26.485 - 26.485 26.485


Ajustes de c ombinações de negócios (g) - 26.485 26.485 - 26.485 26.485

Lucr o s/Pre juízos acum ulados (107.232) (134.894) (242.126) (32.684) (128.145) (160.829)

(a) As Controladas, segundo o CPC 24 – Evento Subsequente, reclassificaram os


dividendos e juros sobre capital próprio propostos a pagar superiores ao mínimo
obrigatório para conta destacada dentro do patrimônio líquido. Isso gerou a redução no
provisionamento dos dividendos a receber e um incremento no saldo dos investimentos
em 31/3/2010 no valor de R$ 28.466 (R$ 28.466 em 31/12/2010).

(b) A Companhia efetuou uma análise criteriosa de todos os detalhes da rubrica, e


aquelas que não atendiam a definição de ativo ou passivo de acordo com a Estrutura
Conceitual Básica (Framework), foram baixados, impactando em uma redução em
31/3/2010 no valor de R$ 12.366 (R$ 12.366 em 31/12/2009).

(c) O valor de ágio nas Controladas no balanço de abertura no valor de R$ 262.684 (R$
262.684 em 31/12/2009) que estava registrado como intangível, foi reclassificado para o
investimento na Companhia conforme o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. No Consolidado, estes valores permaneceram na rubrica
investimentos.

(d) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não haviam sido amortizados em
2009 e parte de 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar
de direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do
Método de Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma
redução no saldo dos investimentos em 31/3/2010 no valor de R$ 11.268 (R$ 8.922 em
31/12/2009).

(e) O ágio referente a controlada Vale do Vacaria foi integralmente baixado gerando uma
redução no saldo do intangível em 31/3/2010 no valor de R$ 10.040 (R$ 10.040 em
31/12/2009).

(f) Segundo o CPC 15 – Combinação de negócio, o deságio, agora denominado de


ganho com compra vantajosa, deve ser reconhecido diretamente no resultado na data da
combinação de negócios. O saldo existente em 31/3/2010 de R$ 118.731 (R$ 118.731 em
31/12/2009) foi reclassificado para a rubrica de lucros acumulados.

(g) A conta investimentos também foi ajustada pelo reflexo negativo dos ajustes no
patrimônio líquido na adoção dos CPCs nas Controladas em 31/3/2010 no valor de R$
219.951 (R$ 215.548 em 31/12/2009); pelo registro de imposto de renda e contribuição
social sobre reavaliação de bens não depreciáveis nas Controladas reduzindo em
31/3/2010 o valor de R$ 4.993 (R$ 4.993 em 31/12/2009); pela variação no patrimônio
líquido decorrente do uso do Custo Atribuído na controlada Tangará impactando em um
incremento em 31/3/2010 no valor de R$ 29.116 (R$ 29.369 em 31/12/2009); e pelo
efeitos da reclassificação das ações preferenciais resgatáveis da Tangará incrementando
em 31/3/2010 no valor de R$ 26.485 (R$ 26.485 em 31/12/2009).

5.5. Reconciliação do balanço patrimonial de 31/3/2010 e 31/12/2009


(Consolidado)
31/3/2010 31/12/2009

Práticas Efeitos d e Pr áticas Efeito s de


contábeis m udanças Sald os contábe is m udanças Saldos
anter ior es d e pr áticas ajustados anter iore s de práticas ajus tados

Ativo total 11.716.697 (194.986) 11.521.711 11.673.806 (141.114) 11.532.692

Ativo cir culante 2.688.370 (335.268) 2.353.102 2.567.539 (253.669) 2.313.870

Cr éditos 1.647.962 (157.483) 1.490.479 1.602.024 (121.263) 1.480.761


Clientes 1.385.238 (154.638) 1.230.600 1.348.000 (117.944) 1.230.056
Consumidores (a) (b) 1.385.238 (154.638) 1.230.600 1.348.000 (117.944) 1.230.056
Cr éditos diver sos 262.724 (2.845) 259.879 254.024 (3.319) 250.705
Impostos e contrib.sociais diferid os (c) 2.176 (2.176) - 2.650 (2.650) -
Títulos a rec eber 39.523 (669) 38.854 39.801 (669) 39.132
Outr os 511.334 (177.785) 333.549 512.434 (132.406) 380.028
Serv iços em curso 130.116 (18.508) 111.608 127.368 (18.407) 108.961
Ativo regulatório (a) 158.750 (158.750) - 113.472 (113.472) -
Outros 114.347 (527) 113.820 116.286 (527) 115.759

Ativo não cir culante 9.028.327 140.282 9.168.609 9.106.267 112.555 9.218.822

Ativo r ealiz áve l a lo ngo pr azo 2.904.928 669.338 3.574.266 2.926.210 570.682 3.496.892

Cr éditos diver sos 1.626.686 100.333 1.727.019 1.590.433 96.668 1.687.101


Cons umidores (a) 350.356 9.842 360.198 343.176 13.326 356.502
Títulos a rec eber (b) 179.909 (92.046) 87.863 178.984 (92.046) 86.938
Depósitos judiciais (d) 141.939 (13.691) 128.248 139.868 (13.096) 126.772
Impostos e contrib.sociais dif erid os (c) (e) 785.220 196.228 981.448 761.810 188.484 950.294
Outr os 901.236 569.005 1.470.241 961.633 474.014 1.435.647
Ativo regulatório (a) 176.826 (176.826) - 204.648 (204.648) -
Sub-rogação da CCC (f ) 652.428 (431.733) 220.695 688.160 (472.928) 215.232
Ativo f inanceiro - bens da concessão (i) - 1.181.138 1.181.138 - 1.155.340 1.155.340
Outros 25.086 (3.574) 21.512 24.116 (3.750) 20.366

Ativo per m ane nte 6.123.399 (529.056) 5.594.343 6.180.057 (458.127) 5.721.930

Inve stim entos (172.094) 203.082 30.988 (172.039) 203.082 31.043


Participaç ão em Controladas (g) (203.082) 203.082 - (203.082) 203.082 -

Im obilizado (f) (h) (i) 5.778.274 (5.549.336) 228.938 5.828.299 (5.597.061) 231.238

Intang ível 516.124 4.818.293 5.334.417 522.702 4.936.947 5.459.649


A tiv os rela cionados a conces são - líquido (i) (j) - 4.948.757 4.948.757 - 5.070.415 5.070.415
Á gio em investimentos (k) (l) 412.144 (26.848) 385.296 412.144 (23.295) 388.849
Outros ativ os in tangíveis - líquido (j) 103.980 (103.616) 364 110.558 (110.173) 385

Dife rido 1.095 (1.095) - 1.095 (1.095) -


31/3/2010 31/12/2009

Pr áticas Efeitos de Pr áticas Efeitos de


contábe is m udanças Saldos contábeis m ud anças Saldos
anter iores de pr áticas ajustado s anter iore s de pr áticas ajustados

Passivo total 11.716.697 (194.986) 11.521.711 11.673.806 (141.114) 11.532.692

Passivo cir culante 3.151.791 (79.245) 3.072.546 2.968.303 (9.940) 2.958.363

Empréstimos e financiamentos (m) 1.265.033 67.389 1.332.422 1.135.810 59.290 1.195.100


Fornecedores 587.669 (85) 587.584 627.803 (85) 627.718
Dividendos (n) 108.502 (29.074) 79.428 120.529 (29.074) 91.455
Impostos , Taxas e Contribuições 597.070 (43.951) 553.119 564.992 (31.166) 533.826
Impos tos e Contrib . Sociais Diferidos (c ) 43.951 (43.951) - 31.166 (31.166) -
Outros 525.744 (73.524) 452.220 483.222 (8.905) 474.317
Pas sivo regulatório (a) 171.625 (171.625) - 106.315 (106.315) -
Consumidores - devolução tarif ária (a) - 77.950 77.950 - 76.457 76.457
Outros 126.779 20.151 146.930 115.023 20.953 135.976

Passivo não cir culante 6.021.500 99.645 6.121.145 6.074.961 65.342 6.140.303

Passivo e xigível a longo prazo 6.021.500 99.645 6.121.145 6.074.961 65.342 6.140.303

Empréstimos e financiamentos (m) 3.569.917 33.078 3.602.995 3.513.658 35.768 3.549.426


Pr ovisões 106.324 5.811 112.135 107.392 5.811 113.203
Provis ão para passivos contingentes 89.956 5.811 95.767 91.024 5.811 96.835
Outros 1.768.527 60.756 1.829.283 1.875.502 23.763 1.899.265
Impos tos, contrib.s ociais e parcelamento (o) 605.634 37.164 642.798 551.490 37.164 588.654
Impos tos e c ontrib. sociais diferidos (c) (e) (h) (p) 445.442 96.195 541.637 459.906 83.539 543.445
Pas sivo regulatório (a) 101.183 (101.183) - 140.384 (140.384) -
Consumidores - devolução tarif ária (a) - 24.586 24.586 - 39.451 39.451
Operações de sw ap (q) - 250.960 250.960 - 349.227 349.227
Outros (q) 369.329 (246.966) 122.363 467.900 (345.234) 122.666

Participação de acionistas não contro lador es 1.512.242 (131.100) 1.381.142 1.502.027 (119.232) 1.382.795

Patr im ônio Líquido 1.031.164 (84.286) 946.878 1.128.515 (77.284) 1.051.231

Res er vas d e Reavaliação 419.386 24.123 443.509 442.189 24.376 466.565


Controladas /Coligadas e Equiparadas 419.386 24.123 443.509 442.189 24.376 466.565

Ajuste de avaliação patr im onial - 26.485 26.485 - 26.485 26.485


Ajustes de c ombin ações de negócios - 26.485 26.485 - 26.485 26.485

Lucro s/Pre juízos acum ulados (107.232) (134.894) (242.126) (32.684) (128.145) (160.829)

(a) Alguns ativos e passivos regulatórios não atendem a definição de ativo e passivo
segundo a Estrutura Conceitual Básica (Framework). Parte do saldo do ativo regulatório
não circulante foi reclassificado em 31/3/2010 para a rubrica “Consumidores” por se
tratarem de contas a receber decorrente de passivo regulatório no valor de R$ 20.607 (R$
24.091 em 31/12/2009). O saldo restante de ativo regulatório em 31/3/2010 foi reduzido
no circulante R$ 212.632 (R$ 135.459 em 31/12/2009) nas rubricas “Consumidores” e
“Ativos regulatórios” e no não circulante R$ 156.219 (R$ 180.557 em 31/12/2009). Parte
do saldo do passivo regulatório circulante foi reclassificado em 31/3/2010 para
Consumidores – devolução tarifária no montante de R$ 77.950 (R$ 76.457 em
31/12/2009) e no não circulante R$ 24.586 (R$ 39.451 em 31/12/2009). O saldo restante
do passivo regulatório em 31/3/2010 foi reduzido em R$ 93.675 (R$ 29.858 em
31/12/2009) e no não circulante foi reduzido em R$ 101.183 (R$ 125.520 em 31/12/2009).

(b) O CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, altera os


critérios de mensuração da antiga provisão de créditos de liquidação duvidosa (PCLD),
agora denominada de perda no valor recuperável (impairment). O montante registrado em
31/3/2010 foi incrementado em R$ 99.031 (R$ 94.232 em 31/12/2009) no circulante, e no
não circulante em 31/3/2010 no valor de R$ 101.117 (R$ 101.117 em 31/12/2009), de
acordo com a nova metodologia de mensuração. Com a finalidade de compensação de
impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, a Companhia
adquiriu em 2003, créditos de origem não tributária decorrentes da condenação da União
Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado. A
realização do crédito depende do sucesso da ação atualmente em fase de execução,
sendo considerado provável o êxito da ação pelos assessores jurídicos. Uma nova
mensuração feita, por meio de uma análise criteriosa e à luz das alterações trazidas pelo
CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, levou a
Administração a decidir pela constituição de perda no valor recuperável do valor integral
desse instrumento financeiro, sendo o ajuste reconhecido na data da transição.

(c) Segundo o CPC 32 – Tributos sobre o lucro, o saldo circulante do ativo


diferido em 31/3/2010 no montante de R$ 2.176 (R$ 2.650 em 31/12/2009) e
passivo fiscal diferido no montante de R$ 43.951 (R$ 31.166 em 31/12/2009),
devem ser classificados integralmente como não circulante.

(d) Na transição para IFRS, a Companhia efetuou uma análise criteriosa de todos os
detalhes da rubrica, e aquelas que não atendiam a definição de ativo ou passivo de
acordo com a Estrutura Conceitual Básica (Framework), foram ajustadas impactando em
31/3/2010 em uma redução de R$ 13.691 (R$ 13.096 em 31/12/2009).

(e) O saldo dos ativos e passivos fiscais diferidos não circulante foram ajustados pelo
reconhecimento dos efeitos fiscais dos ajustes. O ativo fiscal diferido em 31/3/2010 foi
incrementado em R$ 194.052 (R$ 185.834 em 31/12/2009) e o passivo fiscal diferido em
31/3/2010 foi incrementado em R$ 28.680 (R$ 28.679 em 31/12/2009).

(f) A Sub-rogação da CCC refere-se a benefícios do rateio da Conta de Consumo de


Combustíveis Fósseis – CCC, referente a implantação do projeto de interligação da Ilha
do Marajó. A contabilização desse benefício a receber estava de acordo com o Despacho
ANEEL nº 4.722 de 18/12/2009. Na transição para IFRS, os valores reconhecidos no ativo
“Sub-rogação CCC” e no passivo “Obrigações Especiais Vinculadas ao Serviço Publico de
Energia Elétrica – Valores pendentes de recebimentos”, foram apresentados líquido, ou
seja, valores compensados. O ativo será reconhecido a medida que as obras forem
concluídas e aprovadas pelo órgão regulador impactando em uma redução em 31/3/2010
de R$ 431.733 (R$ 472.928 em 31/12/2009).

(g) Segundo o CPC 15 – Combinação de negócio, o deságio, agora chamado de ganho


com compra vantajosa, deve ser reconhecido diretamente no resultado na data da
combinação de negócios. O saldo existente em 31/3/2010 de R$ 203.082 (R$ 203.082 em
31/12/2009) foi reclassificado para prejuízos acumulados.

(h) O uso do Custo Atribuído para o ativo imobilizado da controlada Tangará S.A.
resultou em um acréscimo em 31/3/2010 de R$ 44.115 (R$ 44.498 em 31/12/2009) no
saldo do ativo imobilizado. Tal incremento resultou também em encargos tributários sobre
reserva de reavaliação de R$ 14.999 (R$ 15.129 em 31/12/2009).

(i) Conforme mencionado no item 5.2, os ativos que representam os bens das
concessões em 31/3/2010 foram reclassificados do ativo imobilizado R$ 6.025.184 (R$
6.114.487 em 31/12/2009) para o ativo intangível R$ 4.844.046 (R$ 4.959.147 em
31/12/2009) e ativo financeiro – bens da concessão R$ 1.181.138 (R$ 1.155.340 em
31/12/2009).

(j) Conforme mencionado no item 5.2, os ativos que representam os bens das
concessões em 31/3/2010 foram reclassificados do ativo intangível R$ 103.616 (R$
110.173 em 31/12/2009) para o ativo intangível – bens da concessão.

(k) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não haviam sido amortizado em 2009
e parte de 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de
direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma redução no saldo
do ativo intangível em 31/3/2010 de R$ 16.808 (R$ 13.255 em 31/12/2009).

(l) O ágio referente a controlada Vale do Vacaria foi integralmente baixado gerando uma
redução no saldo do intangível em 31/3/2010 no valor de R$ 10.040 (R$ 10.040 em
31/12/2009).

(m) O montante de empréstimos, financiamentos e encargos foi incrementado em


31/3/2010 no valor de R$ 67.389 (R$ 59.290 em 31/12/2009) no circulante e R$ 33.078
(R$ 35.768 em 31/12/2009) no não circulante, devido a reclassificação de ações PN
resgatáveis na Controlada Tangará S.A. Segundo o CPC 39 – Instrumentos Financeiros:
Apresentação, na essência, tais ações representam um passivo financeiro e, não um
instrumento patrimonial, sendo reconhecidas como tal.

(n) Segundo o CPC 24 – Evento Subsequente, os dividendos e juros sobre capital


propostos superiores ao mínimo obrigatório não devem ser reconhecidos no passivo, e
sim, em conta destacada dentro do Patrimônio Líquido, impactando em uma redução nos
dividendos em 31/3/2010 no valor de R$ 29.074 (R$ 29.074 em 31/12/2009).

(o) Em 31/3/2010 e 31/12/2009 o ajuste no valor de R$ 37.164 trata-se de pedido de


restituição do Finsocial que foi recolhido em alíquota superior a 0,5% no período de
11/1989 a 3/1992 nas controladas CELPA e EEB. O Acórdão 01-15.534 proferido pela 3a
turma da DRJ/BEL de 3/11/2009, reconheceu parcialmente o direito creditório pleiteado.
Em face dessa decisão, a Companhia interpôs Recurso Voluntário que aguarda
julgamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Os tributos que foram objeto
de compensação com o crédito discutido nestes autos foram incluídos no parcelamento
da Lei nº 11.941/2009, conforme mencionado na nota explicativa nº 23.

(p) O CPC 32 – Tributos sobre o Lucro exige o reconhecimento de imposto diferido sobre
a reavaliação de bens não depreciáveis. O ajuste gerou um incremento de R$ 8.565 (R$
8.565 em 31/12/2009) nos encargos da reavaliação.

(q) As operações de swap foram reclassificadas em 31/3/2010 no valor de R$ 250.960


(R$ 349.227 em 31/12/2009) da rubrica “Outros” no passivo não circulante para a rubrica
“Operações de swap” no mesmo grupo.

5.6. Reconciliação do patrimônio líquido em 31/3/2010 (Companhia)


Patrim ônio líquido - originalmente divulgado em 31/12/2009 1.128.515

Ajustes de exercícios anteriores


Amortização de ágios em controladas (8.922)
Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre reserva de reavaliação de bens
depreciáveis em Controladas (4.993)
Baixa de ágio em Controlada (10.040)
Ganho na variação de participação societária 26.485
Custo atribuído em Controlada 30.381
Realização de ganho com compra vantajosa (deságio) 118.731
Ajustes por equivalência patrimonial reflexa de controladas (216.560)
Outros (12.366)
Total (77.284)

Patrim ônio líquido ajustado em 31/12/2009 1.051.231

Lucro ajustado (Vide quadro 5.8) (104.353)

Patrim ônio líquido ajustado em 31/3/2010 946.878

5.7. Reconciliação dos resultados dos períodos findos em 31/3/2010 e


31/3/2009 (Companhia)

31/3/2010 31/3/2009

Práticas Efeitos de Práticas Efeitos de


contábeis m udanças Saldos contábe is m udanças Saldos
anteriores de práticas ajustados anteriores de práticas ajustados

Despes as/receitas operacionais (97.496) (7.002) (104.498) (67.142) (22.386) (89.528)


Outras receitas operacionais - - - - 1.322 1.322
Resultado de equivalência patrimonial 24.005 (7.002) 17.003 (20.653) (23.708) (44.361)
Equivalência patrimonial (a) 24.005 (4.656) 19.349 (20.653) (21.724) (42.377)
Amortização de ágio (b) - (2.346) (2.346) - (1.984) (1.984)

Resultado operacional (97.496) (7.002) (104.498) (67.142) (22.386) (89.528)

Resultado não operacional - - - - (1.322) (1.322)


Receitas 1.322 (1.322) -

Resultado antes tributação/participações (97.496) (7.002) (104.498) (65.820) (23.708) (89.528)

Lucro/prejuízo do período (97.351) (7.002) (104.353) (67.405) (23.708) (91.113)

(a) A equivalência patrimonial foi ajustada pelo reflexo negativo dos ajustes no
patrimônio líquido na adoção dos CPCs nas Controladas no 1o trimestre de 2010 no valor
de R$ 4.656 (R$ 21.724 no 1o trimestre de 2009).

(b) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não havia sido amortizado em 2009 e
em 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de direito de
concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações dos ágios resultaram em uma redução no
resultado no 1o trimestre de 2010 de R$ 2.346 (R$ 1.984 no 1o trimestre de 2009).

5.8. Reconciliação dos resultados dos períodos findos em 31/3/2010 e


31/3/2009 (Consolidado)
31/3/2010 31/3/2009

Pr áticas Efeitos de Práticas Efeitos de


contábeis m udanças Saldos contábeis m udanças Saldos
anterior es de práticas ajustado s anter ior es de práticas ajustados

Rece ita bruta de ve ndas e/ou ser viços (a) (b) 1.996.442 165.621 2.162.063 1.722.474 191.084 1.913.558

Deduções da receita bruta (b) (660.447) (7.121) (667.568) (571.740) (6.040) (577.780)

Rece ita líquida de vendas e/ou ser viços 1.335.995 158.500 1.494.495 1.150.734 185.044 1.335.778

Cus to de bens e/ou serviços vendidos (a) (b) (c ) (1.059.505) (171.352) (1.230.857) (862.095) (227.139) (1.089.234)

Resultado br uto 276.490 (12.852) 263.638 288.639 (42.095) 246.544

Despesas/re ceitas o peracionais (369.509) (15.779) (385.288) (351.564) (31.789) (383.353)


Com Vendas (d) (48.031) (4.799) (52.830) (47.780) (2.436) (50.216)
Gerais e Administrativas (e) (f ) (93.893) (1.630) (95.523) (80.074) (2.097) (82.171)
Financeiras (219.196) (5.358) (224.554) (214.895) (10.061) (224.956)
Rec eitas Financ eiras (h) 262.955 (3.540) 259.415 134.519 (9.158) 125.361
Des pesas Financeiras (g) (h) (482.151) (1.818) (483.969) (349.414) (903) (350.317)
Outras receitas operac io nais - 2.636 2.636 - 3.082 3.082
Outras des pesas operac io nais (b) (8.389) (3.075) (11.464) (5.250) (17.210) (22.460)
Res ultado de equivalência patrimonial - (3.553) (3.553) (3.565) (3.067) (6.632)
Amortização de ágio (i) - (3.553) (3.553) (3.565) (3.067) (6.632)

Resultado ope racion al (93.019) (28.631) (121.650) (62.925) (73.884) (136.809)


Resultado não operacional (487) 487 - (14.152) 14.152 -
Rec eitas 2.636 (2.636) - 3.082 (3.082) -
Des pesas (3.123) 3.123 - (17.234) 17.234 -

Resultado antes tributação/participações (93.506) (28.144) (121.650) (77.077) (59.732) (136.809)


Provisão para IR e Contribuição Social (j) (17.058) 1.839 (15.219) (33.777) 556 (33.221)
IR Dif erido (j) 24.540 6.509 31.049 39.362 18.540 57.902
Partic ip ações/Contribuições Estatutárias (927) 927 - (1.296) 1.296 -
Partic ip ações (f ) (927) 927 - (1.296) 1.296 -
Partic . de Acio nistas Não Controla dores (10.400) 11.867 1.467 5.383 15.632 21.015

Lucr o/pre juízo do per íodo (97.351) (7.002) (104.353) (67.405) (23.708) (91.113)

(a) A receita teve um incremento no 1o trimestre de 2010 no valor de R$


208.913 (R$ 185.011 no 1o trimestre de 2009) devido a receita de construção
dos ativos da concessão. O custo também teve um acréscimo de igual
montante devido ao custo/despesa de construção. Tais valores são de
reconhecimento obrigatório pela ICPC 01 – Contratos de Concessão, não
existindo margem de lucro. Vide item 5.1.

(b) Os ativos e passivos regulatórios não atendem os critérios de


reconhecimento segundo a Estrutura Conceitual Básica (Framework). Assim, o
ajuste causou uma redução no 1o trimestre de 2010 de R$ 43.292 (aumento de
R$ 6.073 no 1o trimestre de 2009) na receita operacional bruta, um aumento
no 1o trimestre de 2010 de R$ 7.121 (R$ 6.040 no 1o trimestre de 2009) nas
deduções da receita operacional bruta, uma redução no 1 o trimestre de 2010
de R$ 28.435 (aumento de R$ 41.952 no 1o trimestre de 2009) no custo de
energia elétrica comprada para revenda, uma redução no 1 o trimestre de 2010
de R$ 10.658 (R$ 208 no 1o trimestre de 2009) no custo de encargo de uso do
sistema de transmissão e distribuição, um acréscimo no 1o trimestre de 2010
de R$ 1.141 nos custos de operação, uma redução no 1o trimestre de 2009 de
R$ 28 nas despesas gerais e administrativas e uma redução no 1o trimestre de
2010 de 48 (R$ 24 no 1o trimestre de 2009) nas outras despesas operacionais.

(c) A depreciação do custo atribuído para o ativo imobilizado da controlada Tangará S.A.
resultou em um acréscimo no 1o trimestre de 2010 de R$ 391 (R$ 384 no 1o trimestre de
2009).

(d) O acréscimo em despesas operacionais com vendas, corresponde ao ajuste no 1o


trimestre de 2010 no valor de R$ 4.799 (R$ 2.436 no 1o trimestre de 2009) com a
constituição de perdas no valor recuperável de créditos com consumidores.

(e) O acréscimo em despesas operacionais gerais e administrativas, corresponde ao


ajuste no 1o trimestre de 2010 no valor de R$ 602 e R$ 101 (R$ 664 e R$ 137 no 1o
trimestre de 2009) de baixa de depósitos judiciais e ordens de serviço, respectivamente.
Na transição para os CPCs, a Companhia efetuou uma análise criteriosa de todos os
detalhes das rubricas, e aquelas que não atendiam a definição de ativo ou passivo de
acordo com a Estrutura Conceitual Básica (Framework), foram ajustadas.

(f) A participação dos administradores foi reclassificada para despesas gerais


e administrativas em consonância com o CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis impactando no 1o trimestre de 2010 no valor de R$
927 (R$ 1.296 no 1o trimestre de 2009).

(g) A reclassificação das ações PN da controlada Tangará S.A para o passivo resultou
em um incremento no 1o trimestre de 2010 de R$ 5.409 (R$ 1.634 no 1o trimestre de
2009) nas despesas financeiras.

(h) O reconhecimento e mensuração de encargos sobre ativos e passivos regulatórios


impactou na receita financeira uma redução no 1o trimestre de 2010 no valor de R$ 3.540
(R$ 9.158 no 1o trimestre de 2009) e na despesa financeira uma redução no 1o trimestre
de 2010 no valor de R$ 3.591 (R$ 731 no 1o trimestre de 2009).

(i) O ágio por rentabilidade futura na aquisição da Controlada não havia sido amortizado
em 2009 e 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de
direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma redução no
resultado no 1o trimestre de 2010 no valor de R$ 3.553 (R$ 3.067 no 1o trimestre de 2009).

(j) Os impactos nos itens mencionados acima levaram a uma redução no 1o trimestre de
2010 no valor de R$ 1.839 (R$ 556 no 1o trimestre de 2009) no imposto de renda e
contribuição social corrente, e um aumento no 1o trimestre de 2010 de R$ 6.509 (R$
18.540 no 1o trimestre de 2009) no imposto de renda diferido.

5.9. Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa em 31/3/2010 e


31/3/2009 (Companhia)
31/3/2010 31/3/2009
Práticas Efeitos de Práticas Efeitos de
contábeis m udança Saldo contábeis m udança Saldo
anteriores de prática ajustado anteriores de prática ajustado

Caixa Líquido Atividades Operacionais (32.443) - (32.443) 46.011 - 46.011


Caixa Gerado nas Operações (6.266) - (6.266) (3.592) - (3.592)
Lucro/(Prejuízo) do exercício (97.351) (7.002) (104.353) (67.405) (23.708) (91.113)
Resultado de participações societárias (24.006) 7.002 (17.004) 20.653 23.708 44.361
Caixa Líquido Atividades de Investim ento - - - (1.975) - (1.975)
Caixa Líquido Atividades Financiam ento 33.457 - 33.457 (42.851) - (42.851)
Variação Cam bial s/ Caixa e Equivalente s - - - - - -
Aum ento(Redução) de Caixa e Equivalentes 1.014 - 1.014 1.185 - 1.185
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 6.951 - 6.951 18.917 - 18.917
Saldo Final de Caixa e Equivalentes 7.965 - 7.965 20.102 - 20.102

5.10. Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa em 31/3/2010 e


31/3/2009 (Consolidado)
31/3/2010 31/3/2009
Práticas Efeitos de Práticas Efeitos de
contábeis mudança Saldo contábeis mudança Saldo
anteriores de prática ajustado anteriores de prática ajustado

Caixa Líquido Atividades Operacionais 50.858 - 50.858 (47.951) - (47.951)


Caixa Gerado nas Operações 164.362 13.976 178.338 91.405 20.994 112.399
Lucro/(Prejuízo) do exercício (97.351) (7.002) (104.353) (67.405) (23.708) (91.113)
Provisão p/crédito liquidação duvidosa 5.193 4.799 9.992 5.659 2.436 8.095
Resultado de participações societárias - 2.346 2.346 2.481 3.067
Ativo/Passivo (líquido) regulatório (32.209) 32.209 - (73.371) 73.371 -
Créditos tributários diferidos (10.194) (6.509) (16.703) (32.592) (18.540) (51.132)
Participação minoritários no resultado 10.400 (11.867) (127.480) (5.383) (15.632)
Variações nos Ativos e Passivos (113.504) (13.976) (17.724) (139.356) (20.994) (160.350)
Consumidores. conc. e permissionários (35.015) 17.291 (17.724) 24.874 (17.410) 7.464
Desp. antecipadas e ativos regulatórios 73.562 (70.785) 2.777 41.174 (39.285) 1.889
Passivos regulatórios (39.518) 39.518 - (35.701) 35.701 -
Caixa Líquido Atividades de Investim ento (47.972) - (47.972) (192.658) - (192.658)
Caixa Líquido Atividades Financiamento 79.826 - 79.826 55.386 - 55.386
Variação Cam bial s/ Caixa e Equivalente s - - - - - -
Aum ento(Redução) de Caixa e Equivalentes 82.712 - 82.712 (185.223) - (185.223)
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 413.953 - 413.953 395.952 - 395.952
Saldo Final de Caixa e Equivalentes 496.665 - 496.665 210.729 - 210.729

6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com o CPC 36


(R1) - Demonstrações Consolidadas, abrangendo os saldos e transações da Companhia
e de suas controladas. Considera-se controlada aquelas entidades sob controle, direto ou
relativo (indireto), da Companhia. O controle é evidenciado pela capacidade de controlar
as políticas financeiras e operacionais de forma a obter benefícios de suas atividades. Em
geral, o controle existe quando a Companhia detém, direta e relativamente
(indiretamente), mais de 50% dos direitos de voto, levando em conta potenciais direitos de
voto. Entidades adquiridas durante o ano são consolidadas a partir da data em que o
controle é adquirido e param de ser consolidados a partir da data em que o controle é
perdido. Todos os saldos e transações relevantes entre a Companhia e suas controladas
são eliminados na consolidação, incluindo investimentos, contas a receber, dividendos a
receber, receitas e despesas entre as companhias.

A participação dos acionistas não controladores está destacada em conta específica em


separado dentro do Patrimônio Líquido Consolidado e, no Resultado Consolidado na
rubrica “participações não-controladores”.

Os ágios por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) das controladas estão


registrados nas Demonstrações Financeiras Individuais junto com o respectivo
investimento, e nas Demonstrações Consolidadas, no ativo intangível.
As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as seguintes Companhias:

Percentual de Participação %

Empresas controladas diretas e relativas Atividade 31/3/2010 31/12/2009


Empresa Elétrica Bragantina S.A. Distribuição 91,45 91,45
Companhia Nacional de Energia Elétrica Distribuição 98,69 98,69
Companhia Força e Luz do Oeste Distribuição 97,70 97,70
Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Distribuição 50,86 50,86
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT (a) Distribuição 39,92 39,92
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (b) Distribuição 61,37 61,37
QMRA Participações S.A. Holding 100,00 100,00
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL (c) Distribuição 99,91 99,91
Tangará Energia S.A. Geração 70,78 70,78
Rede Pow er do Brasil S.A. Holding 99,98 99,98
Caiuá Distribuição de Energia S.A. Distribuição 100,00 100,00
Empresa de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. Distribuição 100,00 100,00
Rede Comercializadora de Energia S.A. Comerc. Energia 99,60 99,60
Rede Eletricidade e Serviços S.A. Serviços 99,50 99,50
Vale do Vacaria Açucar e Álcool S.A. Agrícola 60,48 60,48

(a) A Companhia detém 61,84% do capital votante.

(b) Contempla 10,11% de participação direta e 51,26% de participação relativa.

(c) Contempla 56,18% de participação direta e 43,73% de participação relativa.

7. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

O principal gestor das operações da Companhia é o Conselho de Administração, que


determina e acompanha os projetos/processos definidos para o Grupo. Visando maior
transparência nas informações, foi definida pela Administração a demonstração dos
segmentos por empresa, sendo essa a gestão principal de análise dos negócios. Além
dessas informações, também são reconhecidas as grandes extensões territoriais de
algumas das nossas distribuidoras, com condições ambientais distintas e perfis de
investimentos específicos.

A Rede Sul-Sudeste é uma unidade de negócios composta pelas distribuidoras Empresa


Elétrica Bragantina S.A. - EEB, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema
S.A. - EDEVP, Cia. Nacional de Energia Elétrica - CNEE, Caiuá Distribuição de Energia
S.A. e Cia. de Força e Luz do Oeste - CFLO, que apresentam áreas de concessão
menores quando comparadas com as empresas do Centro-Oeste ou Norte e atuam em
mercados consolidados com necessidade moderada de investimentos. As distribuidoras
ENERSUL, CEMAT, CELTINS e CELPA apresentam grandes áreas de atendimento e
com algumas regiões ainda carentes de investimentos em infra-estrutura básica. Contudo,
estão em constante expansão econômica, o que significa também relevantes
investimentos a serem realizados.

As bases de mensuração reportadas ao principal gestor das operações, são as mesmas


utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras.

7.1. Informações sobre ativos, passivos e resultados por segmento


reportável
31/3/2010
Distri buição
Outr os
Rede Sul segm entos Outros Elim inações
CELPA CEMAT ENERSUL CELTINS e Sudeste (a) (b) e ajustes Total
Inform ações sobr e a posição financeir a:
A tiv o circ ulante 856.232 604.052 417.676 131.793 230.437 45.320 132. 753 (65.161) 2.353.102
A tiv o não circulante 3.056.170 2.625.011 1.302.093 778.661 1.116.242 324.047 4.314. 004 (4.347.619) 9.168.609
Ativo total 3.912.402 3.229.063 1.719.769 910.454 1.346.679 369.367 4.446. 757 (4.412.780) 11.521.711

Passiv o circulante 1.161.212 806.630 334.119 132.713 433.836 116.368 181. 297 (93.629) 3.072.546
Passiv o não circ ulante 1.757.486 1.276.154 715.332 262.861 533.483 153.503 3.159. 952 (1.737.626) 6.121.145
Patrimônio líquido 993.704 1.146.279 670.318 514.880 379.360 99.496 1.105. 508 (2.581.525) 2.328.020
Passivo total 3.912.402 3.229.063 1.719.769 910.454 1.346.679 369.367 4.446. 757 (4.412.780) 11.521.711

Outras infor mações:


A tiv o f inanceiro 180.221 271.386 118.946 229.407 381.178 - - - 1.181.138
A tiv o intangível 1.892.512 1.573.909 754.985 441.904 285.447 - - - 4.948.757
Ativos da concessão (líquido) 2.072.733 1.845.295 873.931 671.311 666.625 - - 6.129.895

Consumidores e títulos a receber (líquido) 478.056 601.278 267.961 109.045 199.158 31.044 38. 455 (7.482) 1.717.515
Dív ida financeira líquida (c) 1.035.795 974.506 549.292 195.745 289.371 158.952 1.614. 034 - 4.817.695
Part e relacionadas (líquido) 561.742 39.017 30.795 70.390 206.968 18.195 (758. 609) - 168.498

Inform ações sobr e o r esultado :

Rec eita líquida de vendas 413.700 440.131 258.183 115.582 219.891 67.005 - (19.997) 1.494.495
Lucro bruto 47.553 52.874 58.605 26.020 62.572 16.339 - (325) 263.638
Res ultado antes do resultado financeiro e tributos (8.040) 24.492 36.634 3.527 35.998 14.576 19. 757 (24.040) 102.904
Lucro (prejuízo) líquido 1.310 (9.726) 10.167 3.906 17.222 4.198 (108. 857) (22.573) (104.353)

Outras infor mações:

Rec eitas f inanceiras 117.116 68.161 11.145 8.956 14.990 934 72. 537 (34.424) 259.415
Des pesas financeiras (114.680) (106.170) (30.307) (10.441) (27.510) (8.873) (220. 412) 34.424 (483.969)
Resultado financeir o 2.436 (38.009) (19.162) (1.485) (12.520) (7.939) (147. 875) - (224.554)

A mortizaç ões do período 30.639 30.731 18.299 9.034 14.246 787 1 - 103.737

31/12/2009
Distribuição

Outros
Rede Sul segm entos Elininações
CELPA CEMAT ENERSUL CELTINS e Sudeste (a) Outros (b) e ajustes Total
Inform ações sobre a posição financeira:
A tivo circulante 918.964 503.967 406.590 144.698 214.826 44.110 179.835 (99.119) 2.313.871
A tivo não circulante 3.070.671 2.682.949 1.320.220 763.184 1.098.915 320.312 4.231.699 (4.268.116) 9.219.834
Ativo total 3.989.635 3.186.916 1.726.810 907.882 1.313.741 364.422 4.411.534 (4.367.235) 11.533.705
Passivo c irculante 1.124.830 808.446 327.290 124.252 409.019 110.034 153.822 (99.330) 2.958.363
Passivo não circulante 1.872.411 1.222.465 739.369 272.657 542.584 159.119 3.031.558 (1.699.858) 6.140.305
Patrimônio líquido 992.394 1.156.005 660.151 510.973 362.138 95.269 1.226.154 (2.568.047) 2.435.037
Passivo total 3.989.635 3.186.916 1.726.810 907.882 1.313.741 364.422 4.411.534 (4.367.235) 11.533.705
- - - - - - - - -
Outr as infor mações:
A tivo financeiro 180.009 260.835 115.696 222.088 376.712 - - - 1.155.340
A tivo intangível 1.969.964 1.602.060 771.830 432.737 293.824 - - - 5.070.415
Ativos da concessão (líquido) 2.149.973 1.862.895 887.526 654.825 670.536 - - - 6.225.755

Consumidores e títulos a receber (líquido) 469.293 608.811 271.248 109.434 188.664 34.570 40.185 (9.577) 1.712.628
Dív ida financeira líquida (c) 964.607 999.676 571.719 178.145 337.220 161.650 1.485.745 - 4.698.762
Parte relacionadas (líquido) 528.053 50.603 30.714 69.819 211.262 18.115 (744.782) - 163.784

Inform ações sobre o r esultado :

Receita líquida de vendas 1.580.270 1.678.304 1.048.402 466.168 741.009 322.596 164 (95.956) 5.740.957
Lucro bruto 379.683 369.424 280.894 137.514 167.755 48.533 (721) (7.364) 1.375.718
Resultado antes do resultado f inanceiro e dos tributos 155.253 245.036 218.548 60.631 61.296 42.795 326.184 (333.536) 776.207
Lucro (prejuízo) líquido 88.056 149.496 100.243 61.544 42.106 15.875 77.201 (526.239) 8.282

Outr as infor mações:

Receitas financeiras 364.846 220.545 49.617 60.206 89.020 6.614 596.800 (174.693) 1.212.955
Despesas financeiras (449.135) (284.092) (118.475) (34.235) (108.934) (25.908) (1.047.107) 131.625 (1.936.261)
Resultado financeiro (84.289) (63.547) (68.858) 25.971 (19.914) (19.294) (450.307) (43.068) (723.306)

A mortizações do período 118.715 114.172 69.803 34.653 56.005 9.084 4 - 402.436


(a) Referem-se as atividades de Geração, Comercialização, Ativos Biológicos e
Serviços;

(b) Referem-se as Holding’s;

(c) A dívida financeira líquida representa empréstimos, financiamentos, debêntures e


encargos líquidos de caixas e equivalentes de caixa.

8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Com panhia Consolidado

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2010

Caixa 6.261 5.651 191.044 177.084


Equivalentes de caixa 1.704 1.300 305.621 236.869

Total 7.965 6.951 496.665 413.953

8.1. Equivalentes de caixa

Com panhia

Instituição financeira Tipo de aplicação Vencim ento Taxas % 31/3/2010 31/12/2009

Banco Industrial CDB (*) 103,00 CDI 13 1.265


Banco Safra CDB (*) 10,00 CDI 1.691 35

Total 1.704 1.300


Cons olidado

Instituição financeir a Tipo de aplicação Vencim ento Taxas % 31/3/2010 31/12/2009

Banco ABN Real CDB (*) 100,70 CDI 2 2


Banco Bradesco CDB (*) 98,50 a 99,00 CDI 384 372
Banco Bradesco Poupança (*) 6,00 a.a. + TR 3 3
Banco Bradesco Fundo Investimento (*) (**) - 181
Banco Bradesco Debêntures (*) 100,50 CDI 1.327 1.301
Banco Bradesco Capitalização (*) 6,00 a.a. + TR 466 250
Banco da Amazônia CDB (*) 100,80 CDI 3 3
Banco da Amazônia Capitalização (*) 6,00 a.a. + TR 3.200 2.000
Banco Daycoval CDB (*) 101,20 CDI 59.132 57.947
Banco do Brasil CDB (*) 99,00 a 100,00 CDI 85.859 30.446
Banco do Brasil CDB (*) Pré fixado 57.158 4.152
Banco do Brasil Poupança (*) 6,00 a.a. + TR 58 57
Banco do Brasil Capitalização (*) 6,00 a.a. + TR 817 635
Banco do Brasil Fundo Investimento (*) (**) 42.514 -
Banco Industrial CDB (*) 103,00 e 108,00 CDI 5.271 6.443
Banco Itaú CDB (*) 98,00 a 101,20 CDI 138 135
Banco Máxima CDB (*) 105,00 CDI 1.615 283
Banco Mercantil CDB (*) 103,00 CDI 341 304
Banco Safra CDB (*) 10,00 a 103,50 CDI 30.287 115.658
Banco Votorantim CDB (*) 102,00 CDI 7 7
BIC Banco CDB (*) 102,50 CDI 17.039 16.690

Total 305.621 236.869

(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes de caixa por permitirem o resgate a qualquer
momento sem perda dos juros transcorridos. O valor contábil é próximo ao seu valor justo.

(**) Os fundos de investimentos estão concentrados em fundos de renda fixa e compostos por títulos
públicos federais e títulos de emissores de baixo risco de crédito, com tendência de variação das taxas de
juros pós-fixadas (CDI).

9. CONSUMIDORES E PERDA NO VALOR RECUPERÁVEL

Consolidado

Circulante Não circulante

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009

Consumidores 1.437.408 1.426.873 373.808 370.112


(-) Perda no valor recuperável (206.808) (196.817) (13.610) (13.610)

Total 1.230.600 1.230.056 360.198 356.502


9.1. Consumidores
Saldos Ve ncidos
Saldos Mais de 90
Classe de consum idores vince ndos Até 90 dias dias Total 31/3/2010 31/12/2009
Cir culante

Residencial 236.576 159.411 134.701 294.112 530.688 508.201


Indus trial 144.273 34.332 86.704 121.036 265.309 258.625
Comércio, serviços e outras atividades 151.371 55.240 86.609 141.849 293.220 283.568
Rural 35.062 15.293 22.690 37.983 73.045 68.381
Poder público
Federal 6.864 3.083 931 4.014 10.878 11.791
Estadual 14.895 6.936 3.256 10.192 25.087 31.933
Municipal 43.458 17.958 8.935 26.893 70.351 67.471
Ilumin ação pública 26.405 5.826 1.084 6.910 33.315 34.415
Serviço públic o 25.340 10.153 9.489 19.642 44.982 44.288
(-) Ajuste a valor presente Lei 11.638/07 (c) (965) - - - (965) (1.015)
Recomposiç ão tarif ária extraordinária 4.603 - - - 4.603 4.250
Redução de Uso Sistema de Distribuição 14.183 - - - 14.183 17.453
Redução de Tarif a - irrigaç ão e aquic ultura (b) 22 - - - 22 1.057
Fornec . não f aturado Programa Luz para Todos 1.362 - - - 1.362 9.214

Subtotal - consum idore s 703.449 308.232 354.399 662.631 1.366.080 1.339.632


Participação f inanceira do consumidor 12.839 841 2.045 2.886 15.725 16.770
Comercializaç ão na CCEE (a) 4.124 - - - 4.124 3.448
Programa emergencial redução do consumo - - 992 992 992 992
Encargo de uso da rede elétrica 15.630 - - - 15.630 24.121
Encargos de capac id ade emergenc ia l 8.161 - 4.173 4.173 12.334 4.246
Energia livre (*) 4.977 - - - 4.977 8.581
Conc essionárias e permissionárias 2.289 - - - 2.289 3.339
Outros 502 7.084 7.671 14.755 15.257 25.744
Total 751.971 316.157 369.280 685.437 1.437.408 1.426.873

Não circulante
Cons umidores 150.483 - 97.428 97.428 247.911 249.021
(-) Ajuste a valor presente Lei 11.638/07 (c) (6.008) - - - (6.008) (7.690)
Recomposiç ão tarif ária extraordinária 29.081 - - - 29.081 29.693
Energia livre 8.354 - - - 8.354 6.197
Provisão Perda Energia Liv re (7.926) - - - (7.926) (7.926)
Participação f inanceira do consumidor 54.763 - - - 54.763 57.012
Comercializaç ão no CCEE (a) 18.527 - - - 18.527 17.397
Redução de Tarif a - irrigaç ão e aquic ultura (b) 427 - - - 427 400
Redução de uso do s is tema de distribuiç ão 26.739 - - - 26.739 24.091
Outros 1.940 - - - 1.940 1.917
Total 276.380 - 97.428 97.428 373.808 370.112

(a) Comercialização na CCEE


O saldo da conta de consumidores no consolidado inclui o registro dos valores referentes
à comercialização de energia de curto e longo prazo no montante de R$ 22.651, com
base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o mês de março de 2010. De
acordo com a Resolução ANEEL nº 552, de 14/10/2002, os valores das transações de
energia de curto prazo não liquidados nas datas programadas deverão ser negociados
bilateralmente entre os agentes de mercado.

As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro


de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu
processo de liquidação concluído em julho de 2003. As demais operações de compra e
venda de energia elétrica praticadas no exercício de 2010 estão sendo liquidadas
mensalmente.
Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação,
dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movido por determinadas
empresas do setor, relativos à interpretação das regras do mercado em vigor.

(b) Subsídio a Irrigantes


A Resolução Normativa nº 540, de 1/10/2002, implementou a Lei nº 10.438, de 26/4/2002,
que estendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao
consumo verificado no horário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.

Esse dispositivo legal ampliou o horário estabelecido na Portaria DNAEE nº 105, de


3/4/1992, das 23h às 5h do dia seguinte, em que eram concedidos descontos especiais
para consumidores do Grupo A (alta tensão) e do Grupo B (baixa tensão).

A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para


aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de
energia elétrica da atividade de irrigação e na aqüicultura”, dispôs no artigo 6o que o valor
financeiro resultante dos descontos estabelecido nesta Resolução configura direito da
concessionária ser compensada no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a
correspondente apuração”.

Resolução Percentual Nota Processo Valor Percentual


Controlada homologatória Data médio técnica Data 48500. R$ %
CEMAT 959 6/4/2010 7,34% 812/2010 30/3/2010 6767/2009-84 (330) -0,05
CAIUÁ D 819 5/5/2009 17,55% 153/2009 29/4/2009 7402/2008-96 14 0,006
EEB 818 5/5/2009 16,14% 154/2009 29/4/2009 7400/2008-05 1 0,0003
EDEVP 816 5/5/2009 11,16% 156/2009 30/4/2009 7401/2008-41 82 0,040
CNEE 817 5/5/2009 5,48% 155/2009 30/4/2009 7399/2008-19 (134) -0,120
ENERSUL 958 6/4/2010 -1,36% 080/2010 30/3/2010 6751/2009-71 (229) -0,030
CELTINS 847 30/6/2009 -5,50% 221/2009 29/6/2009 2503/2009-51 639 0,158
CELPA 857 4/9/2009 8,63% 269/2009 3/9/2009 2502/2009-15 24 0,002
Total 67

Consolidado
Circulante Não circulante

Saldo em 31 de dezembro de 2009 1.057 400


Apropriado no período 187 197
Amortizado no período (1.400) -
Atualizado no período - 8
Transferido do longo prazo 178 (178)
Saldo em 31 de m arço de 2010 22 427
(c) Ajuste a valor presente

Refere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros.


Para o desconto a valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que a ANEEL
considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de energia,
cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é
compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de
mercado na situação atual. A Administração da Companhia e suas Controladas entende
que essa taxa de desconto representa adequadamente o custo de capital. Tendo em vista
a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxo de caixa e
sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.
9.2. Perda no valor recuperável

Consolidado

Circulante: 31/3/2010 31/12/2009

Residencial (77.674) (72.102)


Industrial (56.267) (47.477)
Comércio, serviços e outras atividades (43.757) (42.389)
Rural (10.332) (8.796)
Poder público (2.383) (2.383)
Iluminação pública (1.116) (1.116)
Serviço público (2.587) (2.587)
Parcelamentos ENERSUL - (6.512)
Outras receitas (8.335) (9.098)
Subtotal de consum idores (202.451) (192.460)

Diversos créditos (4.357) (4.357)

Total (206.808) (196.817)

Não circulante:

RTE - Perda Receita Racionamento (13.610) (13.610)

Total (13.610) (13.610)

Total (220.418) (210.427)

Movim entação: 31/3/2010 31/12/2009

Saldo em 31 de de zem bro de 2009 210.427 183.644

Perdas no período (853) (13.111)


Recuperação de perdas 981 7.356
Complemento de provisão 9.863 (975)
Ajuste decorrente das mudanças de prática contábil - 33.513

Saldo em 31 m arço de 2010 220.418 210.427

A perda no valor recuperável foi constituída considerando os critérios a seguir:

• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.


• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.
• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços
públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias.

Após análise criteriosa efetuada pela Administração da Companhia e de suas


Controladas, foram excluídas contas vencidas, cuja perda não é considerada como
incorrida.

A Companhia e suas Controladas possuem um grupo de profissionais com o propósito de


avaliar a qualidade e a possibilidade de recuperação dos créditos em atraso referente ao
fornecimento de energia para os diversos segmentos de clientes.
10. TÍTULOS A RECEBER

Com panhia Consolidado

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009

Circulante

Itamarati Norte S.A. Agropecuária (b) 7.705 7.518 7.705 7.518


Precatórios - Prefeituras Municipais - MS - - 9.110 10.511
Outros títulos a receber (c) - - 22.039 21.103
Total 7.705 7.518 38.854 39.132

Não circulante

Créditos adquiridos de terceiros (a) - - 189.600 189.600


(-) Deságio (a) - - (97.554) (97.554)
(-) Perda no valor recuperável (a) - - (92.046) (92.046)
Itamarati Norte S.A. Agropecuária (b) 30.743 32.667 30.743 32.667
Precatórios - Prefeituras Municipais - MS - - 3.357 3.357
Precatórios - PM - Cuiabá (c) - - 44.928 42.079
Outros títulos a receber - - 8.835 8.835
Total 30.743 32.667 87.863 86.938

(a) Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela


Secretaria da Receita Federal, as controladas adquiriram, em 2003, créditos de origem
não tributária decorrentes da condenação pela União Federal em ação indenizatória,
reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado. As controladas ingressaram na
ação com pedido de assistência que foi indeferido pelo Juiz. Contra a referida decisão, foi
apresentado recurso, o qual aguarda apreciação pelo Tribunal Regional Federal da 1a
Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional – PAEX, nos termos da Medida
Provisória nº 303/2006, em 15/12/2006, as Controladas desistiram da compensação
tributária dos referidos créditos e mantiveram a discussão judicial visando à sua
satisfação. A realização do crédito depende do sucesso da ação atualmente em fase de
execução, sendo considerado provável o êxito da ação pelos assessores jurídicos da
Companhia e de suas Controladas. A Administração da Companhia e suas Controladas
reconheceram provisão para perda no valor recuperável desse ativo.

Refere-se aos créditos recebidos da Denerge Desenvolvimento Energético S.A.

Refere-se a Processo de Ação de Execução de Precatório nº 383/2001 contra a Prefeitura


de Cuiabá – MT. Atualmente o processo evolui do 52o lugar em 2006, para 30o lugar
em 2010 na listagem de precatórios pendentes de pagamento por parte da Prefeitura
de Cuiabá.

11. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR


Com panhia Consolidado

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009


Circulante:
ICMS (a) - - 96.972 95.877
(-) Ajuste a valor presente - Lei 11.638/07 (a) - - (5.470) (6.778)
ICMS ajustado - - 91.502 89.099
Imposto de renda (b) 36.812 37.840 79.037 79.492
Contribuição social (b) - 4.388 11.043 14.357
PIS não cumulatividade - - 5.784 5.900
COFINS não cumulatividade - - 2.034 2.573
INSS 13 - 3.380 3.249
PAEX (c) - 26.135 13.744
Diversos 938 2.110 3.159
Total 36.825 43.166 221.025 211.573

Não circulante:

ICMS (a) - - 116.906 121.938


(-) Ajuste a valor presente - Lei 11.638/07 (a) - - (21.048) (20.855)
ICMS ajustado - - 95.858 101.083
Finsocial - - 4.586 -
Imposto de renda (b) - - 52.600 49.978
Contribuição social (b) 2.523 2.523 15.945 15.124
PIS não cumulatividade - - - 137
ICMS demanda - - 273 273
Total 2.523 2.523 169.262 166.595

(a) O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será


recuperado em até 48 meses. A Companhia procedeu ao cálculo do AVP – Ajustes a
Valor Presente utilizando a taxa de 12,81% a.a., que a ANEEL considera como a taxa de
retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia está
definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a
natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo
em vista a natureza, complexidade e volume da recuperação a divulgação do fluxo de
caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é
relevante.

(b) Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados na Declaração


de Ajuste Anual de 2009 e Anos-Calendários anteriores, decorrentes de estimativas
pagas à maior e parceladas, que serão utilizados para compensação de tributos
administrados pela Receita Federal do Brasil - RFB e à medida que forem sendo pagas as
prestações do parcelamento da Lei nº 11.941/2009 (vide nota explicativa nº 23), e desde
que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição, determinados com
base no resultado apurado nos respectivos períodos.

(c) Refere-se a pedido de revisão do PAEX junto a Receita Federal do Brasil - RFB
pleiteando a exclusão de débitos consolidados em duplicidade. A exclusão encontra-se
pendente de decisão administrativa.
12. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOS

O imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas
alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos
relativos às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição
social são registrados em contas patrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da
base de cálculo e dos saldos desses impostos:

Com panhia
Im posto Contribuição Total Total
de renda Social 31/3/2010 31/3/2009

Composição da receita (despesa) com impostos:


Impostos diferidos - variação líquida 107 38 145 (1.585)
107 38 145 (1.585)

Consolidado
Im posto Contribuição Total Total
de renda Social 31/3/2010 31/3/2009

Composição da receita (despesa) com impostos:


Impostos correntes (11.191) (4.028) (15.219) (33.221)
Impostos diferidos - variação líquida 22.705 8.344 31.049 57.902
11.514 4.316 15.830 24.681

12.1. Ativo diferido

Com panhia
31/3/2010 31/12/2009
Im posto Contribuição Im posto Contribuição
de renda Social de renda Social
Base de cálculo dos ativos diferidos:

Ajustes da Lei 11.638/07 908 1.932 753 753


Base de cálculo dos im postos diferidos 908 1.932 753 753
Alíquotas 25% 9% 25% 9%
Im postos diferidos ativo não circulante 227 174 188 68
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Im posto Contribuição Im posto Contribuição
de renda Social de renda Social
Base de cálculo dos ativos diferidos:
Ativo Não Circulante:
Provisão para contingências trabalhistas e cíveis 49.183 49.183 50.250 50.250
Provisão para contingências fiscais 46.584 46.584 46.584 46.584
Perda no valor recuperável 312.464 312.464 302.473 302.473
Provisão de Benefícios a Empregados Del. CVM 600 16.368 16.368 16.368 16.368
Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social 1.704.832 1.909.576 1.638.126 1.840.254
Ativos regulatórios 194.598 194.598 194.823 194.823
Outras adições temporárias 1.936 1.936 1.041 1.041
Amortização de ágio 284.878 284.878 290.329 290.329
Ajustes da Lei 11.638/07 221.299 222.323 201.484 201.484
Base de cálculo dos im postos diferidos 2.832.142 3.037.910 2.741.478 2.943.606
Alíquotas 25% 9% 25% 9%
Im postos diferidos ativo não circulante 708.036 273.412 685.369 264.925

Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo


com a Instrução CVM nº 371/2002, a Companhia e suas Controladas estimam recuperar o
crédito tributário não circulante nos seguintes exercícios:

Total não
2010 2011 2012 2013 2014 Após 2014 circulante
124.193 196.516 143.106 146.094 124.174 247.365 981.448

12.2. Passivo diferido

Os saldos de Imposto de Renda e de Contribuição Social, diferidos no passivo da


Companhia e de suas Controladas, são provenientes de variação cambial diferida,
acréscimos moratórios sobre conta de energia, do subsídio irrigação e aquicultura,
reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridos com o Programa
Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo do Imposto
de Renda e da Contribuição Social, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporção do
efetivo faturamento e dos efeitos da Lei 11.638/2007 e MP 449/2008, convertida na Lei nº
11.941/2009.
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Im posto Contribuição Im posto Contribuição
de renda Social de renda Social
Passivo não circulante:
Subsídio irrigação e aquicultura (724) (724) 6 6
Reposicionamento Tarifário 67.664 67.466 61.389 61.389
Custos com o Programa Luz para Todos 54.142 54.142 31.460 31.460
Variação cambial dif erida 30.759 30.761 31.153 31.153
Acréscimos moratórios 1.076 1.076 - -
Realização do deságio 84.352 84.352 84.352 84.352
Ef eitos da Lei 11.638/07 48.040 49.021 25.906 26.878
Base de cálculo dos im postos diferidos 285.309 286.094 234.266 235.238
Alíquotas 25% 9% 25% 9%
Débitos fiscais diferidos não circulante 71.327 25.748 58.567 21.171

Encargos de Reavaliação

Consolidado

31/3/2010 31/12/2009
Imposto Contribuição Im posto Contribuição
de Renda Social de Renda Social

Reserva de reavaliação 3.399.525 3.399.525 3.399.525 3.399.525


(-) Reversão de reavaliação anterior (819.533) (819.533) (804.763) (804.763)
(-) Depreciação / baixas (1.272.459) (1.272.459) (1.230.921) (1.230.921)
Base de cálculo 1.307.533 1.307.533 1.363.841 1.363.841
Alíquotas 25% 9% 25% 9%

Encargos tributários 326.884 117.678 340.961 122.746

12.3. Variação do saldo do Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos


Com panhia
31/3/2010 31/12/2009 Variação
Impostos diferidos - ativo (diferenças temporárias) 401 256 145
Total 401 256 145

Consolidado
31/3/2010 31/12/2009 Variação
Impostos diferidos - ativo (diferenças temporárias) 981.448 950.294 31.154
Impostos diferidos - ativo (ajustes não transitados pela conta de
impostos) (1.913) - (1.913)
Impostos diferidos - passivo (diferenças temporárias) (97.075) (79.738) (17.337)
Impostos diferidos - passivo (encargos de reavaliação) (444.562) (463.707) 19.145
Total 437.898 406.849 31.049

13. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA

Subvenção à baixa renda - tarifa social: O Governo Federal, por meio da Lei nº 10.438,
de 26/4/2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma
redução na receita operacional das controladas, compensada por meio do Decreto
Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, em que foram definidas as fontes para concessão e
subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de
fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse
residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre
80 e 220 kWh, neste último caso desde que atendam a alguns critérios, conforme
estabelecido no artigo 5o da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue abaixo a movimentação no período:

Consolidado
Saldo em 31 de dezembro de 2009 38.569
Valor provisionado 14.430
Valor homologado 16.725
Valor recebido (21.387)
Saldo em 31 de março de 2010 48.337

14. SUB-ROGAÇÃO DA CCC


Em conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002, foram
enquadradas na sub-rogação do direito de uso da Conta de Consumo de Combustíveis
Fósseis – CCC, as Controladas CEMAT, ENERSUL e CELPA, pelas Resoluções
Autorizativa ANEEL nº 81, de 9/3/2004, nº 331, de 3/10/2005 e nº 1.999, de 7/7/2009
respectivamente.

O enquadramento das Controladas é devido à implantação de projetos elétricos que


visam à desativação de usinas térmicas e consequente redução do consumo de óleo
diesel no processo de geração de energia, proporcionando a redução do dispêndio da
CCC o que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais.

O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do


exercício de 2009 trata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio
recebido pelas concessionárias, oriundo do fundo da CCC em virtude de obras que visam
à desativação de usinas térmicas.

O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados


sejam registrados no grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a
segregação dos valores já efetivamente recebidos e dos valores pendentes de
recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador.

• Controlada CEMAT com a implantação dos seguintes projetos:

Sistemas de Transmissão e Distribuição Brasnorte / Juara / Juína, Campo Novo /


Brasnorte, Juara / Juína, Sapezal, Tabaporã, Nova Monte Verde, Baixo Araguaia,
Juruena, Sapezal / Comodoro.

Os valores referentes a esses subsídios estão registrado da seguinte forma:


Valor a Valor a
receber receber
Valor sub- Valor Valor em em
Obra Status rogado aplicado recebido 31/3/2010 31/12/2009

Sistema Brasnorte/Juara/Juína-Trecho Campo Novo/Brasnorte em serviço 9.071 12.094 9.071 - -


Sistema Brasnorte/Juara/Juína-Trecho Juara/Juína em serviço 42.172 55.904 42.172 - -
Sistema de Transmissão Sapezal em serviço 13.040 17.386 11.440 1.600 2.743
Sistema de Transmissão Tabaporã em serviço 2.132 3.078 2.132 - -
Sistema de Transmissão Nova Monte Verde em serviço 56.542 62.914 13.859 42.683 48.212
Sistema de Transmissão Baixo Araguaia em serviço 152.916 184.916 42.226 110.690 125.851
Sistema de Transmissão Juruena em curso 40.310 39.611 - 40.310 40.310
Sistema de Transmissão Sapezal / Comodoro em curso 32.254 30 - 32.254 32.252

Total 348.437 375.933 120.900 227.537 249.368

• Controlada ENERSUL implantação do projeto:


Linha de Transmissão e Distribuição de 138 kV de Jardim / Porto Murtinho, valor sub-
rogado em R$ 28.740, projeto concluído integralmente no exercício de 2007, saldo
remanescente de recebimento em 31/3/2010 no montante de R$ 2.389 (R$ 4.284 em
31/12/2009).

• Controlada CELPA com a implantação do projeto elétrico para a interligação


da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional – SIN, em duas fases:

A primeira fase com os Sistemas de Transmissão e Distribuição Tucuruí / Cametá, Bento /


Portel / Breves, Portel / Bagre, Breves / Melgaço, Breves / Curralinho, bem como as
Subestações Tucuruí / Vila, Cametá, Portel, Breves, Bagre, Melgaço, Curralinho e Parada
do Bento, sendo o valor sub-rogado aprovado no valor de R$ 184.660.

A segunda fase com os Sistemas de Transmissão e Distribuição Tucuruí / UHE Parada do


Bento, Anajás / Afuá, Anajás / Cachoeira do Arari, Breves / Anajás, Cachoeira do Arari /
Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari / Salvaterra, Salvaterra / Soure, Ponta de Pedras /
Muaná, Muaná / São Sebastião da Boa Vista, Afuá / Chaves, Cachoeira do Arari / Santa
Cruz do Arari, bem as Subestações Anajás, Parada do Bento, Tucuruí, Afuá, Chaves,
Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Salvaterra, Soure, Ponta de Pedras, Muaná e
São Sebastião da Boa Vista, sendo o valor sub-rogado aprovado no valor de R$ 288.957.

Do valor sub-rogado, foram aplicados em 31/3/2010, relativos a 1a fase, o valor de R$


41.884 (R$ 690 em 31/12/2009), sendo que a 2a fase ainda não foi iniciada.

• Os valores consolidados na Controladora referentes a esses subsídios estão


registrado da seguinte forma:

Valor a Valor a
Valor Valor Valor receber em receber em
Obras Status sub-rogado aplicado recebido 31/3/2010 31/12/2009
Controlada CEMAT Em serviço/curso 348.437 375.933 120.900 227.537 249.368
Controlada ENERSUL Em serviço 28.740 38.321 26.351 2.389 4.284

Controlada CELPA Em serviço/curso 473.617 41.884 - 41.884 690


Total 850.794 456.138 147.251 271.810 254.342

Do montante pendente de recebimento e pela regra estabelecida pela ANEEL, os valores


do benefício só serão repassados as Concessionárias após a efetiva energização.

15. OUTROS ATIVOS


Consolidado
Circulante Não circulante

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009


Valores a recuperar de empregados 8.527 8.201 - -
Adiantamentos a fornecedores 11.856 15.676 - -
Alienação de bens e direitos 21.732 21.757 - -
Dispêndios a reembols ar 1.380 1.813 - -
Convênios de arrecadação 1.313 1.313 - -
Cheques em cobrança 3.800 3.958 - -
Recolhimento a maior - PIS 70 70 - -
Recolhimento a maior - COFINS (a) 9.352 9.291 - -
Recolhimento a maior - FGTS 51 51 - -
Créditos Contas de Energia Elétrica Mês 4.307 4.098 - -
Desativação em curs o (b) 18.711 11.650 285 285
Alienações em curso 3.138 2.523 - -
Garantia liquidação operações CCEE 1.040 1.019 - -
Operações de swap - - 1.803 951
Títulos a receber - - 4.450 2.698
ICMS - créditos adquiridos de terceiros - - 11.136 11.136
Prêmios de seguros 4.707 6.162 - 3
Juros parcelamentos conta energia elétrica 11.994 10.867 - -
Devedores divers os 7.690 9.197 1.227 1.227
Outros 4.152 8.113 2.611 4.066
Total 113.820 115.759 21.512 20.366

(a) Refere-se a crédito tributário da Controlada CELPA originário do pedido de


revisão do REFIS pendente de decisão administrativa referente a depósitos judiciais
relativos ao período de setembro de 1998 a janeiro de 1999, não convertidos em renda na
consolidação do REFIS liquidado em setembro de 2006.

(b) Refere-se às desativações relativas às UAR (Unidades de Adição e


Retirada), determinadas por motivos técnico-operacionais e sinistros, que se encontram
em fase de análise e recuperação para o retorno ao imobilizado ou realização.

16. PARTES RELACIONADAS

A Companhia e suas controladas adotam práticas de governança corporativa e aquelas


recomendadas e/ou exigidas por legislação e regulamentação. A aprovação das
operações com partes relacionadas é também submetida à aprovação dos órgãos
decisórios da Companhia e suas controladas, conforme regras previstas nos Estatutos
Sociais. Ademais, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer
acionista ou membro do Conselho de Administração está proibido de votar em
deliberação acerca de matéria em que tenha interesses conflitantes com os do grupo.

As operações celebradas pela Companhia e suas controladas com partes


relacionadas seguem os padrões de mercado e são amparadas pelas devidas
avaliações prévias de seus termos, condições e do restrito interesse da
Companhia e suas controladas em sua realização.

16.1. Transações e saldos com empresas relacionadas

Companhia

TRANSAÇÕES (MÚTUOS) 31/3/2010 31/3/2009


Receitas financeiras 19.698 23.284
Despesas financeiras 12.498 16.897

SALDOS ATIVOS Re lacioname nto 31/3/2010 31/12/2009


Circulante
Dividendos :
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Controlada 1.719 1.719
Cia Força e Luz do Oeste - CFLO Controlada 779 779
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT Controlada 5.888 5.888
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA Controlada relativa 1.855 1.855
Tangará Energia S.A. Controlada - 2.572
Rede Comercializadora de Energia S.A. Controlada 3.440 3.440
Rede Pow er do Brasil S.A. Controlada 1.425 2.246
Rede Eletricidade e Serviços S.A. Controlada 8.976 8.976
24.082 27.475

Juros s obr e capital próprio:


Empresa Elétrica Bragantina S.A. - EEB Controlada 2.026 2.026
Cia Nacional de Energia Elétrica - CNEE Controlada 1.269 1.269
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Controlada 4.323 4.323
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT Controlada 9.665 9.665
Cia Força e Luz do Oeste - CFLO Controlada 498 498
Emp. de Distribuição de Energia Vale Paranapanema - EDEVP Controlada 5.100 5.100
22.881 22.881

Total 46.963 50.356


Companhia
SALDOS ATIVOS Re lacioname nto 31/3/2010 31/12/2009
Não circulante
Valores a r ecupe rar :
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A Controladora direta 503 351
Denerge Desenvolvimento Energético S.A Controladora relativa 44 44
QMRA Participações S.A Controlada 16.579 15.319
Caiuá Distribuição de Energia S.A Controlada 1.410 11
18.536 15.725
Assunção de dívida, ce ssão de crédito e outr as
avenças (a):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. Controladora direta 237.510 231.656
Denerge Desenvolvimento Energético S.A Controladora relativa 48.862 49.541
QMRA Participações S.A Controlada 155.702 152.067
442.074 433.264
Conta corr ente 31/10/2005 (b):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. Controladora direta - 60.948
QMRA Participações S.A Controlada - 338.563
Denerge Desenvolvimento Energético S.A Controladora relativa - 11.814
- 411.325
Conta corr ente 1/9/2006 (c):
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. Controladora direta 57.508 -
QMRA Participações S.A Controlada 347.936 -
Denerge Desenvolvimento Energético S.A Controladora relativa 11.999 -
Caiuá Distribuição de Emergia S.A. Controlada 4.369 4.295
421.812 4.295
Contrato de venda e compra de ações (e):
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. Controladora relativa 14.860 14.494

Total 897.282 879.103


Com panhia

SALDOS PASSIVOS Relacionam ento 31/3/2010 31/12/2009

Não circulante

Valores a reem bolsar:


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. Controladora direta 38 38
Empresa Elétrica Bragantina S.A. - EEB Controlada 4.510 4.510
Cia Nacional de Energia Elétrica S.A. - CNEE Controlada 2.204 2.204
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Controlada 715 715
Cia Força e Luz do Oeste - CFLO Controlada 29 29
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT Controlada 1.124 1.124
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA Controlada relativa 7.926 7.926
Tangará Energia S.A. Controlada 154 154
Rede Comercializadora de Energia S.A. Controlada 248 215
Rede Pow er do Brasil S.A. Controlada 43 -
Rede Eletricidade e Serviços S.A. Controlada 9 9
Caiuá Distribuição de Energia S.A Controlada 106 106
17.106 17.030

Conta corrente 1/9/2006 (c):


Rede Pow er do Brasil S.A. Controlada 7.229 -
Rede Comercializadora de Energia S.A. Controlada 13.631 6.243
20.860 6.243

Conta corrente 31/12/2006 (d):


Empresa Elétrica Bragantina S.A. - EEB Controlada 155.619 152.994
Cia Nacional de Energia Elétrica S.A. - CNEE Controlada 59.318 58.317
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS Controlada 19.226 18.902
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA Controlada relativa 114.068 112.144
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. - EDEVP Controlada 5.413 5.321
353.644 347.678

Contrato de venda e com pra de ações (e):


Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. Controladora direta 143.757 146.891
Denerge Desenvolvimento Energético S.A. Controladora relativa 55.627 56.837
199.384 203.728

Total 590.994 574.679


Cons olidado

TRANSAÇÕES (M ÚTUO) 31/3/2010 31/3/2009


Receitas f inanceiras 9.240 10.720
Despesas f inanceiras 6.097 8.412

SALDOS ATIV OS Re lacionam e nto 31/3/2010 31/12/2009

Não circulante

V alore s a re cupe rar :


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A Controladora direta 512 360
Denerge Desenvolvimento Energético S.A Controladora relativa 44 44
Outras - 307 95
863 499

As s unção de dívida, ce s s ão de cré dito e outras ave nças (a):


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . Controladora direta 237.510 231.656
Denerge Desenvolvimento Energético S.A Controladora relativa 48.862 49.541
286.372 281.197

Conta corre nte 31/10/2005 (b):


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . Controladora direta - 60.948
Denerge Desenvolvimento Energético S.A . Controladora relativa - 14.000
- 74.948

Conta corre nte 1/9/2006 (c):


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . Controladora direta 57.509 -
Denerge Desenvolvimento Energético S.A . Controladora relativa 14.320 -
71.829 -

Contrato de ve nda e com pra de açõe s (e )


Denerge Desenvolvimento Energético S.A . Controladora relativa 17.942 17.500

Total 377.006 374.144

SALDOS PASSIV OS

Não circulante

V alore s a re e m bols ar:


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . Controladora direta 1.712 38
Diversos - 824 117
2.536 155

Conta corre nte 31/10/2005 (b):


Rede Peixe Energia S.A . Coligada 262 258

Conta corre nte 1/9/2006 (c):


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . Controladora direta 6.326 6.219

Contrato de ve nda e com pra de açõe s (e ):


Empresa de Eletricidade V ale Paranapanema S.A . Controladora direta 143.757 146.891
Denerge Desenvolvimento Energético S.A . Controladora relativa 55.627 56.837
199.384 203.728

Total 208.508 210.360


(a) Assunção de dívida, cessão de crédito e outras avenças

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia, através de


instrumento particular de assunção de dívidas, cessão de créditos e outras avenças de
31/3/2006, assumiu as dívidas e os créditos a receber perante terceiros, empresas
controladas e instituição financeira existentes nas empresas controladoras EEVP e
Denerge.

O saldo apurado neste contrato deverá ser quitado no prazo máximo de até dez anos,
devidamente atualizado pelo CDI acrescido de juros 2% a.a., vencendo em 31/12/2016.

Em 29/12/2006 a Companhia assumiu, através de instrumento particular de assunção de


dívidas e outras avenças, a dívida da QMRA Participações S.A. junto ao BNDES no valor
de R$ 101.408 a ser quitada em 60 parcelas mensais com carência de 36 meses
vencendo a 1a parcela em 30/12/2009.

Em Dezembro/2006 este contrato foi repactuado adotando-se as mesmas condições da


renegociação dos contratos junto ao BNDES.

Forma de Pagamento:

6,3% em 40 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para 15/12/2006.


93,7% em 05 parcelas trimestrais, com vencimento da 1ª parcela para 15/12/2007.
Remuneração TJLP mais 2 % a.a.

(b) Conta corrente 31/10/2005

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Holding’s e Demais


Empresas

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as empresas do Grupo Rede que na


medida de suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos financeiros,
de forma sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de devedora ou
credora conforme o caso.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 24 meses, vencendo em 30/10/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.

(c) Conta corrente 1/9/2006

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Geradoras e Não


Concessionárias (Mutuantes) e as Distribuidoras (Mutuárias)

As empresas Geradoras e Não Concessionárias (mutuantes) darão em empréstimos,


recursos financeiros dentro dos limites para o saldo credor estabelecidos no contrato, às
Distribuidoras (mutuárias), na medida de suas necessidades de forma sucessiva e
contínua, com remuneração sobre o saldo devedor calculado com base em 100% do CDI.
Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras, por sua vez,
somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dos
empréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.

As mutuantes podem realizar operações de empréstimos financeiros entre si.


A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 36 meses, vencendo em 31/08/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos

Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela ANEEL
por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.

• Contrato Multilateral de Mútuo entre as Distribuidoras

Refere-se à movimentação financeira efetuada entre as Distribuidoras que na medida de


suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos financeiros, de forma
sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de devedora ou credora
conforme o caso, dentro dos limites para o saldo credor estabelecidos no contrato.

A Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA foi incluída no contrato na condição de


mutuária, somente podendo receber recursos das demais distribuidoras.

A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 36 meses vencendo em 31/08/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.

Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela ANEEL
por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.

(d) Conta corrente 31/12/2006

Refere-se à consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados “Conta


Corrente até 31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18 meses e
remunerados a taxa de 100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente após
1/9/04” que permitia a movimentação financeira entre empresas do grupo com
remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo de vencimento de 24 meses,
repactuados nas seguintes condições:

• Carência de 24 meses
• Prazo 86 meses
• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.

Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.

Em fevereiro de 2008, através do 1o aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de


Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuado a remuneração do contrato passando a
ser de 100% do CDI a partir do saldo de devedor em 31/12/2007. Esta repactuação foi
aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização
Econômica e Financeira de 22/2/2008.

(e) Contrato venda e compra de ações

Como parte do processo de reorganização societária a Companhia adquiriu e alienou


participações societárias através de instrumentos particulares de venda e compra de
ações conforme abaixo:
• Denerge Desenvolvimento Energético S.A.

Alienação:
Rede Peixe Energia S.A - 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de três anos
vencendo a 1ª parcela em 3/4/2009 acrescidas de 100% do CDI mais 2% a.a

Aquisição:
Rede Comercializadora de Energia S.A e Rede Eletricidade e Serviços S.A - Entrada em
3 parcelas anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84 parcelas
mensais vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI mais 2% a.a.

• Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A.

Aquisição:
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - Entrada em 3 parcelas
anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84 parcelas mensais
vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI mais 2% a.a.

16.2. Remuneração dos Administradores

A remuneração total dos administradores da Companhia, para o 1o trimestre de 2010, foi


de R$ 275 (R$ 220 no 1o trimestre de 2009), que corresponde em sua totalidade a
benefícios de curto prazo.

No 1o trimestre de 2010 não existem benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato


de trabalho nem remuneração baseada em ações.

16.3. Compartilhamento de Infraestrutura

Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as atividades,


equipamentos e instalações, de modo que as despesas são repassadas para as
empresas por meio de contratos e aditamentos devidamente aprovados pela ANEEL por
meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira quando
necessário.

• Compartilhamento de aeronave: Instrumento Particular de Contrato de


Uso Compartilhado de Aeronaves e Outras Avenças firmado entre as
empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS,
CEMAT, CELPA e ENERSUL no qual todas as despesas incorridas na
manutenção e operação são apuradas e suportadas na Caiuá Distribuição,
detentora da aeronave, e repassadas mensalmente às demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A
vigência do contrato é indeterminada e possui anuência da ANEEL por
meio do Despacho nº 4.399/2008.

• Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO,
CELTINS, CEMAT, CELPA e ENERSUL, no qual os custos referentes ao
escritório são apurados e suportados pela EDEVP e repassados
mensalmente para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até 22/7/2013 e
possui anuência da ANEEL por meio do Despacho nº 1.812/2010.

• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e


comunicação: Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição,
EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT, CELPA e ENERSUL, no
qual os custos mensais estimados de R$ 39 referentes a infra-estrutura de
telefonia e comunicação são suportados pela Caiuá Distribuição e
repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até 29/8/2014 e
foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº 1.706/2007 e nº
994/2009.

• Compartilhamento de link de dados:

a. Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE,


CFLO, CELTINS e CEMAT, no qual os custos mensais estimados de R$ 13
referentes ao link de dados são suportados pela CEMAT e repassados para as
demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido
contrato. A vigência do contrato é até 17/4/2012 e foi dispensada a anuência da
ANEEL por meio do Ofício nº 920/2008.

b. Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE e


CFLO, no qual os custos mensais estimados de R$ 46 referentes ao link de dados
são suportados pela Caiuá Distribuição e repassados para as demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do
contrato é até 28/8/2014 e foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do
Ofício nº 1.706/2007.

c. Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE,


CFLO, CELTINS CEMAT e CELPA, no qual os custos mensais estimados de R$
23, referentes ao link de dados, são suportados pelas Companhias Caiuá
Distribuição, EDEVP e EEB e repassados para as demais empresas pelo critério
de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é
até 21/1/2011 e foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº
342/2008.

• Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva


e/ou de fala: Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP,
EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, no qual os custos referentes ao
atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala são apurados e
suportados pela CELTINS e repassados mensalmente para as demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do
contrato é até 7/12/2010 e possui anuência da ANEEL através do Despacho nº
1.945/2010.

• Compartilhamento de centro integrado de atendimento e processos


comerciais de Presidente Prudente: Contrato firmado entre empresas Caiuá
Distribuidora, EEB, EDEVP, CNEE e CFLO para compartilhamento da estrutura de
custos para os serviços de atendimento via call center e processos comerciais,
relacionados à impressão de contas, controle de arrecadação, emissão de rol de
leitura e análise comercial call center e emissão de relatórios de faturamento e
arrecadação. Os custos são apurados e suportados pela Caiuá Distribuidora e
repassados mensalmente para as demais empresas pelo critério de
proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até
7/12/2010 e possui anuência da ANEEL através do Despacho nº 527/2010.

• Compartilhamento da infraestrutura da área de contabilidade: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE e CFLO, no
qual os custos referentes a infraestrutura da área de contabilidade são apurados e
suportados pela EDEVP e repassados mensalmente para as demais empresas
pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do
contrato é até 5/2/2011 e possui dispensa de anuência da ANEEL por meio do
inciso IV, do artigo 3o da Resolução nº 334/2008.

• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de videoconferência: Contrato


firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE e CFLO, no
qual os custos mensais estimados de R$ 2, referentes ao serviço e infraestrutura
para videoconferência são apurados e suportados pela Caiuá Distribuição e
repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade
estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato foi até 28/8/2010 e foi
dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº 1.706/2007. A partir de
setembro/2010 este contrato foi firmado individualmente com cada empresa, não
mais existindo o compartilhamento dos custos.

• Compartilhamento do atendimento 0800 a clientes grupo A (grandes


clientes): Contrato firmado entre as empresas Caiuá Distribuição, EDEVP, EEB,
CNEE e CFLO, no qual os custos mensais estimados de R$ 8, referentes ao
serviço de atendimento 0800 a clientes grupo A são apurados e suportados pela
Caiuá Distribuição e repassados para as demais empresas pelo critério de
proporcionalidade estabelecido no referido contrato. A vigência do contrato é até
19/2/2014 e foi dispensada a anuência da ANEEL por meio do Ofício nº 976/2008.

• Compartilhamento de infraestrutura para os processos de faturamento e


arrecadação em Bragança Paulista: Contrato firmado entre as empresas Caiuá
Distribuição, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT, CELPA e
ENERSUL, no qual os custos referentes aos processos de faturamento e
arrecadação são apurados e suportados pela EEB e repassados mensalmente
para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no
referido contrato. A vigência do contrato é até 8/3/2011 e possui dispensa de
anuência da ANEEL por meio do inciso IV, do artigo 3o da Resolução nº 334/2008.

Segue abaixo a relação dos gastos com compartilhamento e infraestrutura por


Companhia:
31/3/2010

Objeto do contrato CELPA CEMAT CELTINS ENERSUL CAIUÁ EDEVP CNEE EEB CFLO TOTAL

Uso compartilhado de aeronaves 349 296 73 193 65 45 31 40 15 1.107

Compartilhamento de escritório
comercial em Brasília 19 16 4 10 3 2 2 2 1 59

Compartilhamento de serviços e
infraestrutura de telefonia e
comunicação 30 25 6 16 6 4 3 3 1 94

Compartilhamento de link de dados


(CEMAT) - 18 5 - 4 3 2 2 1 35

Compartilhamento do atendimento
0800 a portadores de deficiência
auditiva e/ou de fala 67 13 5 - 1 1 1 1 1 90

Compartilhamento de centro
integrado de atendimento e
processos comerciais de Presidente
Prudente - - - - - 19 12 16 5 52

Compartilhamento da Infraestrutura
da Área de Contabilidade - - - - 12 9 6 9 3 39

Compartilhamento da Infraestrutura
de videoconferência - - - - 1 1 - 1 - 3

Compartilhamento de Serviços 0800 -


Grandes Clientes - RSS - - - - 1 1 - - - 2

Compartilhamento das despesas do


CSC Faturamento e Arrecadação em
Bragança Paulista/SP 9 13 5 3 2 - - 1 1 34

Compartilhamento de link de dados


(Caiuá) - - - - 49 35 23 31 12 150

Compartilhamento de link de dados


(Caiuá/EDEVP/EEB) 54 46 11 - 10 7 5 6 2 141

TOTAL 528 427 109 222 154 127 85 112 42 1.806

17. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

Consolidado

31/3/2010 31/12/2009
Tesouro Nacional (a) 41.167 37.755
Bradesco - CDB 2.795 2.900
Banco do Brasil - CDB 221 216
Outros (b) 2.713 3.838

Total 46.896 44.709


(a) Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a
qual é corrigida através de índice semestral e variação cambial, sendo a data de
vencimento em 11/4/2024 e 15/4/2024.
(b) Refere-se à caução em garantia do contrato de leasing da aeronave junto ao Banco
GE, sendo corrigida através da taxa Libor e variação cambial com vencimento em
17/1/2010.

18. INVESTIMENTOS

Os investimentos estão representados da seguinte forma:

Companhia Consolidado
31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Participações em controladas 2.071.766 2.054.762 - -
Outros investimentos - - 30.988 31.043
Total 2.071.766 2.054.762 30.988 31.043

18.1. Investimentos em controladas


Companhia
31/3/2010 31/12/2009
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 76.446 74.026
Companhia Nacional de Energia Elétrica 73.012 71.564
Companhia Força e Luz do Oeste 33.426 22.532
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 261.868 259.881
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT (a) 576.768 581.760
QMRA Participações S.A. (a) 92.671 97.266
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 102.789 102.656
Tangará Energia S.A. 68.918 69.507
Rede Power do Brasil S.A. 150.751 151.649
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 66.659 67.367
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. (a) 127.539 125.120
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 376.068 370.142
Rede Comercializadora de Energia S.A. (a) 32.643 29.351
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. (a) 15.435 14.979
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 16.289 16.478
Outros 484 484
Total 2.071.766 2.054.762

(a) Compreende o saldo do investimento acrescido de ágio.

18.2. Investimentos relevantes avaliados pelo método da equivalência


patrimonial
31/3/2010
Ações Possuídas Participação Lucro(Prejuízo)
(em m ilhares) no capital Capital Patrim ônio Líquido do
Investidas Ordinárias Preferenciais integralizado Realizado Líquido Período

Empresa Elétrica Bragantina S.A. 932 140 91,45% 40.948 83.158 2.645
Companhia Nacional de Energia Elétrica 1.927 407 98,69% 28.000 73.940 1.467
Companhia Força e Luz do Oeste 135.673 202.819 97,70% 11.500 34.625 11.151
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 192.632 - 50,86% 189.367 514.880 3.906
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 25.365 22.078 39,92% 710.196 1.146.279 (9.726)
QMRA Participações S.A. 225.265 - 100,00% 225.265 7.848 (3.606)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 38.717 462 10,11% 518.932 993.704 1.310
Tangará Energia S.A. 48.271 - 70,78% 78.271 70.041 747
Rede Pow er do Brasil S.A. 97 - 99,98% 65.178 150.782 (898)
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 111.651 - 100,00% 111.267 66.660 (708)
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 115.905 - 100,00% 115.905 120.978 2.665
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 53.094.757 - 56,18% 463.412 670.318 10.167
Rede Comercializadora de Energia S.A. 1 - 99,60% 500 2.736 3.306
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 1 - 99,50% 100 1.337 458
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15 - 60,48% 25.438 19.834 (313)
31/12/2009
Ações Possuídas Participação Lucro(Prejuízo)
(em m ilhares) no capital Capital Patrim ônio Líquido do
Investidas Ordinárias Preferenciais integralizado Realizado Líquido Período

Empresa Elétrica Bragantina S.A. 932 140 91,45% 40.948 80.512 13.297
Companhia Nacional de Energia Elétrica 1.927 407 98,69% 28.000 72.472 6.496
Companhia Força e Luz do Oeste 135.673 202.819 97,70% 11.500 23.474 5.601
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 192.632 - 50,86% 189.367 510.973 61.544
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 25.365 22.078 39,92% 710.196 1.156.005 149.496
QMRA Participações S.A. 225.265 - 100,00% 225.265 11.454 (2.646)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 38.717 462 10,11% 6.453 992.394 88.056
Tangará Energia S.A. 48.271 - 70,78% 78.271 70.520 11.282
Rede Pow er do Brasil S.A. 97 - 99,98% 65.178 151.679 56.676
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 111.651 - 100,00% 111.267 67.367 133
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 115.905 - 100,00% 115.905 118.313 16.579
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 53.094.757 - 56,18% 463.412 660.151 100.243
Rede Comercializadora de Energia S.A. 1 - 99,60% 500 (570) 4.613
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 1 - 99,50% 100 879 1.137
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15 - 60,48% 25.438 24.440 (1.157)

Maiores informações, vide nota explicativa 7.1 - Informações sobre ativos, passivos e
resultados por segmentos reportável.

18.3. Resultado da equivalência patrimonial

Companhia
31/3/2010 31/3/2009
Controlada
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 2.420 761
Companhia Nacional de Energia Elétrica 1.448 2.159
Companhia Força e Luz do Oeste 10.894 538
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 1.987 3.942
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT (3.882) 532
QMRA Participações S.A. (3.606) (63.445)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 133 (6.781)
Tangará Energia S.A. (589) 547
Rede Power do Brasil S.A. (898) 2.787
Caiuá Distribuição de Energia S.A. (708) 15.971
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 2.665 (843)
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 5.926 1.260
Rede Comercializadora de Energia S.A. 3.292 2.301
Rede Eletricidade e Serviço S.A. 456 375
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. (189) (2.481)
Total equivalência patrimonial 19.349 (42.377)

Amortização de ágio (2.346) (1.984)


Total 17.003 (44.361)

19. IMOBILIZADO
A composição dos bens do ativo imobilizado das controladas por natureza está
demonstrado abaixo:

Consolidado

31/3/2010 31/12/2009

Taxas mé dias de (-) Amortização Valor Valor


amortização (*) Custo acum ulada líquido líquido

Em s erviço:

Geração 4,14% 231.333 (31.247) 200.086 207.817


Comercialização 6,81% 1.548 (415) 1.133 1.346
A dministração 8,35% 3.192 (423) 2.769 2.897
Não vinculadas a concessão 13,26% 3.183 (191) 2.992 3.025
-
Subtotal 239.256 (32.276) 206.980 215.085

Em curs o:

Geração 6.110 - 6.110 195


Comercialização 259 - 259 254
Não vinculadas a concessão 15.589 - 15.589 15.704
-
Subtotal 21.958 - 21.958 16.153

Total 261.214 (32.276) 228.938 231.238

20. ATIVO INTANGÍVEL

20.1. Ativo Intangível e Ativo Financeiro dos contratos de concessão

Os bens relacionados ao contrato de concessão estão segregados entre ativo intangível


líquido e ativo financeiro e estão representados como segue:

Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Ativo intangível 4.948.757 5.070.415
Ativo financeiro 1.181.138 1.155.340

Total 6.129.895 6.225.755

A mutação dos bens da concessão, representados pelo ativo intangível e ativo financeiro
está demonstrada abaixo:
31/12/2009 Adições Baixas Transfe rências 31/3/2010

Em s erviço:

Custo
Geração 61.300 - (23) 74 61.351
Distribuição 10.152.812 - (44.902) 267.229 10.375.140
Comercialização 52.256 - (1) 322 52.577
Administraç ão 438.744 - (2.377) 8.471 444.838
Não vinculadas a concessão 1.333 - - - 1.333
Subtotal 10.706.445 - (47.303) 276.096 10.935.239

(-) Obrigações vinc. à concessão (2.003.783) (23) - (136.904) (2.140.710)

Total do cus to 8.702.662 (23) (47.303) 139.192 8.794.529

(-) Am or tização
Geração (19.552) (655) 1 - (20.206)
Distribuição (3.098.454) (114.695) 13.481 (32) (3.199.700)
Comercialização (22.056) (676) - 29 (22.703)
Administraç ão (247.022) (8.624) 2.155 3 (253.488)
Não vinculadas a concessão (979) (12) - - (991)
Subtotal (3.388.063) (124.662) 15.637 - (3.497.088)

Obrigações vinc. à concessão 168.483 21.732 - - 190.215

Total da am ortização (3.219.580) (102.930) 15.637 - (3.306.873)

Total em se rviço 5.483.082 (102.953) (31.666) 139.192 5.487.656

Em Curs o:

Geração 14.922 215 (307) (17) 14.813


Distribuição 1.461.952 304.612 (53.074) (269.891) 1.443.599
Comercialização 3.736 91 (707) (96) 3.024
Administração 36.481 11.124 (357) (6.092) 41.156
Subtotal 1.517.091 316.042 (54.445) (276.096) 1.502.592

Obrigações vinc. à concessão (774.418) (235.214) 12.375 136.904 (860.353)

Total em curso 742.673 80.828 (42.070) (139.192) 642.239

Total 6.225.755 (22.125) (73.736) - 6.129.895

Os bens referentes aos contratos de concessão estão constituídos em termos da natureza


dos ativos que os compõe:
31/3/2010 31/12/2009

Valor líquido Valor líquido


(-)
Am ortização Ativo Ativo Ativo Ativo
Custo acum ulada intangível financeiro intangível finance ir o

Em s erviço:

Terrenos 46.191 - 11.098 35.093 44 45.945


Reserv atórios, barragens e adutoras 1.254 (444) 125 685 128 685
Edif ic ações , obras civis e benf eitoria s 302.609 (117.935) 124.033 60.640 132.946 53.765
Máquin as e equipamentos 10.340.793 (3.233.494) 5.668.736 1.438.563 5.626.982 1.359.959
V eículos 69.137 (44.737) 23.977 423 22.344 42
Móveis e utensílios 26.990 (17.751) 8.615 624 9.024 306
Servidões 2.752 - 542 2.210 4.845 13.330
Sof tw ares 145.513 (82.727) 60.933 1.854 47.760 280
(-) Obrigações vinc uladas à concess ão (2.140.710) 190.215 (1.591.541) (358.954) (1.516.327) (318.972)

Subtotal 8.794.529 (3.306.873) 4.306.518 1.181.138 4.327.746 1.155.340

Em curs o:

Terrenos 10.416 - 10.416 - 9.771 -


Reserv atórios, barragens e adutoras - - - - - -
Edif ic ações , obras civis e benf eitoria s 4.837 - 4.837 - 5.875 -
Máquin as e equipamentos 1.022.798 - 1.022.798 - 1.006.919 -
V eículos 5.368 - 5.368 - 6.006 -
Móveis e utensílios 1.351 - 1.351 - 1.553 -
Materia l em depósito 204.585 - 204.585 - 209.016 -
Servidões 6.149 - 6.149 - 6.600 -
Sof tw ares 31.928 - 31.928 - 37.371 -
Outros 215.160 - 215.160 - 233.976 -
(-) Obrigações vinc uladas à concess ão (860.353) - (860.353) - (774.418) -

Subtotal 642.239 - 642.239 - 742.669 -

Total 9.436.768 (3.306.873) 4.948.757 1.181.138 5.070.415 1.155.340

Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à


distribuição na área de concessão das Controladas, e em áreas urbanas e rurais
particulares, constituídos por indenização em favor do proprietário do imóvel. Como estas
têm vida útil indefinida não são amortizados, apenas sujeitas a teste de recuperabilidade
econômica anualmente.

Software: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos


realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à
utilização produtiva de softwares. Tais itens são amortizados linearmente.

O intangível em curso de contratos de concessão refere-se substancialmente às obras de


expansão em andamento do sistema de distribuição de energia elétrica. Incluem itens
incorporados por meio de arrendamentos mercantis financeiros, cujos valores são
imateriais. O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei 11.638/2007
encontra-se totalmente depreciado.

Por atividade, os bens que compõe o ativo intangível dos contratos de concessão são
constituídos da seguinte forma:
31/3/2010 31/12/2009

(-)
Obrigaçõe s
(-) Ativo (-) vinculadas à
Taxas m édias de f inance iro Am ortização concess ão Valor Valor
am ortização (*) Custo líquido acum ulada Subtotal líquida líquido líquido

Em se rviço:

Geração 4,14% 61.351 (8.159) (20.206) 32.986 (252) 32.734 30.524


Distribuição 4,48% 10.375.140 (1.137.641) (3.199.700) 6.037.799 ( 1.948.836) 4.088.963 4.119.705
Comercialização 6,81% 52.577 (8.818) (22.703) 21.056 (1.132) 19.924 17.152
A dministração 8,35% 444.838 (26.497) (253.488) 164.853 (275) 164.578 160.034
Não vinculadas a concessão 13,26% 1.333 (23) (991) 319 - 319 330

Subtotal 10.935.239 (1.181.138) (3.497.088) 6.257.013 ( 1.950.495) 4.306.518 4.327.745

Em curso:

Geração 14.813 - - 14.813 ( 25) 14.788 14.896


Distribuição 1.443.599 - - 1.443.599 ( 860.274) 583.325 687.634
Comercialização 3.024 - - 3.024 ( 54) 2.970 3.681
A dministração 41.156 - - 41.156 - 41.156 36.459
Não vinculadas a concessão - - - - - - -

Subtotal 1.502.592 - - 1.502.592 ( 860.353) 642.239 742.670

Total 12.437.831 (1.181.138) (3.497.088) 7.759.605 ( 2.810.848) 4.948.757 5.070.415

(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldo médio
anual do intangível.

As taxas de amortização são determinadas com base nas principais taxas anuais de
amortização por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº 367/2009, sendo
as seguintes:

Taxas anuais de Taxas anuais de


depreciação (%) depreciação (%)

Distribuição Comercialização
Banco de capacitores 5,00 - 6,70 Equipamento geral 10,00
Chave de distribuição 3,30 - 6,70 Edificações 4,00
Condutor do sistema 2,50 - 5,00
Estrutura do sistema 2,50 - 5,00 Administração central
Regulador de tensão 3,50 - 4,80 Veículos 20,00
Transformador de distribuição 5,00 Equipamento geral 10,00

Dos bens vinculados à concessão

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e


instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição, inclusive
comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados,
alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa
autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a
desvinculação de bens das concessões do serviço público de energia elétrica,
concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à
concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da
alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na
concessão.
Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica
A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme
determina o Despacho ANEEL nº 3.073, de 28/12/2006, e Ofícios Circulares ANEEL nº
236, nº 296 e nº 1.314, de 8/2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas
legislações ficou determinado que:

• As baixas do ativo intangível, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou


parcialmente constituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações
Vinculadas, de forma a anular os efeitos no resultado do exercício, quando do
encerramento da Ordem de Desativação - ODD.

Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser
identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado representa
em relação ao ativo intangível em serviço da respectiva atividade.

• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo


de Reintegração – Depreciação e registrados contabilmente de forma que o efeito desta
despesa seja anulado no resultado do exercício. O prazo de início da apuração da
depreciação acumulada deve ser a partir do 2o ciclo da revisão tarifária.

Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de amortização
do ativo intangível da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Vinculadas.

A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais,


as metodologias e os procedimentos iniciais para a realização do 2o ciclo de revisão
tarifária periódica de suas controladas.

Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da
inflação, tendo a seguinte composição em 31/3/2010 e 31/12/2009:

Ativo intangível Ativo financeiro Total


31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Participação do consumidor (714.889) (646.046) (111.058) (88.408) (825.947) (734.454)
Participação da União (52.859) (46.144) (18.572) (16.923) (71.431) (63.067)
Participação do Estado (130.895) (112.324) (64.471) (59.016) (195.366) (171.340)
Participação dos Municípios (68.500) (71.076) (8.466) (9.510) (76.966) (80.586)
Doações e subv. destinadas a invest. do serv. concedido (251.043) (216.219) (34.233) (32.063) (285.276) (248.282)
Programa Eficiencia Energia - PEE (79) (73) (8) (8) (87) (81)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (5.145) (4.550) (769) (708) (5.914) (5.258)
Universalização do serviço público de energia elétrica (1.227.122) (1.191.625) (121.363) (112.313) (1.348.485) (1.303.938)
Outros (1.362) (2.689) (14) (23) (1.376) (2.712)
Total (2.451.894) (2.290.746) (358.954) (318.972) (2.810.848) (2.609.718)

Reavaliação

Em atendimento à Deliberação CVM nº 183/1995, item 15, a Companhia e suas


Controladas procederam a uma nova avaliação dos bens reavaliados em 2001, como
forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida para os bens do imobilizado.
A reavaliação abrangeu as usinas hidrelétricas, usinas térmicas, linhas e redes de
transmissão, linhas e redes de distribuição, subestações e equipamentos em geral.

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das


empresas especializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e
Stima Engenharia Ltda. e o respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas,
em que constam os novos valores dos bens do imobilizado na data-base de 31/5/2005,
conforme detalhado a seguir:

Laudo de Increm ento


reavaliação Valor residual (redução)

Geração 11.851 4.011 7.840


Distribuição 274.534 162.182 112.352
Comercialização 4.691 3.665 1.026
Administração 5.955 2.637 3.318
Transmissão 335 69 266

Total de increm ento ao im obilizado 297.366 172.564 124.802

Impostos diferidos (41.280)


Reavaliações anteriores 390.719
Provisão de impostos sobre reserva de reavaliação de bens não depreciáveis (4.993)
Equivalência patrimonial sobre nova reavaliação 423.257
Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos diferidos (depreciação e baixas) (478.112)

Reserva de reavaliação registrada no patrim ônio líquido em 31/3/2010 414.393

O efeito no resultado no 1o trimestre de 2010 oriundo das amortizações, baixas e


alienações na Companhia foi de R$ 22.803 (R$ 12.978 no 1o trimestre de 2009).

A controlada Tangará Energia S.A. utilizou o custo atribuído para seu ativo imobilizado,
impactando em 31/1/2009 da seguinte forma:

O efeito no resultado do exercício oriundo das amortizações, baixas e alienações na


Companhia no 1o trimestre de 2010 foi de R$ 253 (R$ 253 no 1o trimestre de 2009).

Valor contábil
Ativo imobilizado líquido Valor justo Mais Valia

Terrenos 615 1.743 1.128


Reservatórios , Barragens e Adutoras 62.905 66.004 3.099
Edificações , Obras Civis e Benfeitorias 21.312 22.362 1.050
Máquinas e Equipamentos 83.275 123.869 40.594
Outros 82 243 161
Total do imobilizado em serviço 168.189 214.221 46.032

Imobilizado em curso 130 130 -


Total do imobilizado 168.319 214.351 46.032

Impostos diferidos (15.651)


Realização do custo atribuído (1.265)
Saldo custo atribuído em 31/3/2010 29.116
Teste de recuperabilidade econômica

A Companhia, por ocasião do encerramento das demonstrações financeiras em


31/12/2009, efetuou o teste de recuperabilidade econômica dos ativos: intangível e
financeiro do contrato de concessão de acordo com o CPC 01 (R1) - Redução ao valor
recuperável de ativos. O ativo intangível foi testado com base no seu valor em uso,
utilizando o modelo de fluxo de caixa para o período de vigência da concessão. O ativo
financeiro, resultante da adoção do OCPC 05 – Contratos de Concessão, teve como
principal parâmetro a base de remuneração da última revisão tarifária ajustada. Para as
projeções do modelo de caixa, utilizou-se as seguintes principais premissas:

• Relação histórica entre o crescimento da energia vendida (MWh) e o da economia,


dado pelo PIB;

• Para o cenário econômico futuro e variáveis macroeconômicas, utilizou-se estudos


desenvolvidos por meio de modelos econométricos e outros dados de mercado
disponíveis;

• Os fluxos de caixa foram trazidos a valor presente por meio de uma taxa média
representativa do custo médio ponderado de capital.

Os valores apurados se mostram suficientes para a cobertura dos ativos intangível e


financeiro.

20.2. Outros ativos intangíveis líquido

Consolidado
Saldo em Saldo em
31/12/2009 Am ortização 31/3/2010
Direito de concessão:
CEMAT 120.283 (1.110) 119.173
EDEVP 6.382 (249) 6.133
QMRA 218.161 (2.194) 215.967
Subtotal 344.826 (3.553) 341.273
Outros:
Rede Comercializadora 29.919 - 29.919
Rede Eletricidade e Serviços 14.104 - 14.104
Subtotal 44.023 - 44.023
Total 388.849 (3.553) 385.296

21. FORNECEDORES
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009

Circulante
Suprimento de energia elétrica 320.721 313.874
Energia livre - CCEE 41.142 37.788
Compra de combustível 8.670 77.570
Encargos de uso da rede elétrica: 47.747 51.179
Materiais e serviços 162.937 142.746
Retenção contratual 6.367 4.561
Total circulante 587.584 627.718

22. CONSUMIDORES – DEVOLUÇÃO TARIFÁRIA

Nas controladas ENERSUL e EDEVP, a ANEEL por meio de reunião pública


ocorrida em 7/4/2010 e do memorando n° 116/2009-SRT/ANEEL, de 8/4/2009,
decidiu pela devolução aos consumidores conforme segue:

• ENERSUL

Na reunião pública ocorrida no dia 7/4/2008, a ANEEL decidiu pelo


parcelamento da compensação gerada pela redução da Base de Remuneração
Regulatória - BRR de 2003 em até 36 meses de forma a anular aumentos
tarifários resultantes de repasse de CVA, com base nas simulações realizadas.
Se confirmada as premissas, o saldo remanescente será suficiente para evitar
que haja aumento tarifário em 2009 e, ainda, para suavizar ou até mesmo
evitar que haja elevação tarifária em 2010. Vale ressaltar que as simulações
foram feitas levando-se em consideração o cenário mais provável de evolução
da média dos custos de geração e de transmissão e com encargos setoriais,
além das previsões do Banco Central para os índices de inflação. Essa
compensação será remunerada pela taxa SELIC.

O reposicionamento foi o principal resultado da revisão tarifária e decorreu da


aferição pela ANEEL dos custos operacionais eficientes, através da metodologia
Empresa de Referência - ER, da avaliação dos investimentos prudentes,
através da BRR e do reconhecimento de custos não gerenciáveis, Parcela A. No
presente caso da ENERSUL, a ER foi mantida como provisória por existir alguns
componentes ainda em avaliação pela ANEEL.

O saldo líquido dessa compensação financeira totalizou R$ 151.122, resultado


de R$ 192.326 referentes ao efeito retroativo da redução da BRR de 2003,
deduzidos de R$ 41.204 relativos à última parcela do diferimento da revisão
tarifária de 2003 e não recebidos pela ENERSUL, sendo o valor de R$ 18.450
aplicado para compensação financeira durante o ciclo tarifário 2008/2009,
R$ 76.522 aplicado para compensação financeira durante o ciclo tarifário
2009/2010 e R$ 77.950 aplicado para compensação financeira durante o ciclo
tarifário 2010/2011.
O saldo da terceira parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da
Revisão Tarifária de 2003, em 31/03/2010 é de R$ 77.950.

• EDEVP

Por meio do memorando n° 116/2009-SRT/ANEEL, de 8/4/2009, a Superintendência de


Regulação dos Serviços de Transmissão – SRT informou os valores dos encargos de uso
da Rede Básica a serem considerados no cálculo do atual reajuste tarifário da
Companhia, tendo por base o período de referência de maio de 2008 a abril de 2009 e as
tarifas de uso das instalações de transmissão componentes da Rede Básica.

Não foi considerado para este reajuste a parcela financeira referente a amortização dos
passivos da cobrança da TUSD-g, devidas pela Duke Energy, atualmente com montante
acumulado de R$ 36.948, segundo o memorando 116/2009 – SRT/ANEEL. O impacto
que causaria para a EDEVP caso fosse descontado estes valores da parcela financeira,
caso não haja o pagamento da Duke, poderia causar serias conseqüências no equilíbrio
econômico-financeiro da Companhia.

No entanto, quanto a parcela a ser cobrada da TUSD-g para os próximos 12 meses, no


montante informado pela SRT de R$ 9.775, foi retirado da base de cálculo, considerando
que foi realizado um acordo coletivo entre as transmissoras, e a liminar que impedia a
EDEVP cobrar a tarifa da geradora ter caída, normalizando a situação até então
encontrada. Porém, para este reajuste será considerado somente 10 meses, visto que o
pagamento desta parcela pela Duke deverá ocorrer a partir de julho, somando o montante
de R$ 8.146.

Resolução Homologatória 816/2009 e Nota Técnica 156/2009, foram


considerados no ciclo 2009/2010 o valor de R$ 8.146.

O saldo da parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da Revisão


Tarifária de 2003, em 31/03/2010 é de R$ 24.586.

ENERSUL EDEVP TOTAL


Circulante:
Saldo em 31/12/2009 (76.457) - (76.457)
Atualizado no exercício (10.946) - (10.946)
Transferência do não circulante (15.007) - (15.007)
Amortizado no exercício 24.460 - 24.460
Saldo em 31/3/2010 (77.950) - (77.950)

Não circulante:
Saldo em 31/12/2009 14.865 24.586 39.451
Atualizado no exercício 142 - 142
Transferência para o circulante (15.007) - (15.007)
Saldo em 31/3/2010 - 24.586 24.586
23. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS

Companhia

Circulante Não circulante

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009


Tributos correntes:
PIS - 660 - -
COFINS - 3.041 - -
IRRF 471 431 - -
Contribuição Social 149 1.159 -
Contribuições Sociais Retida na Fonte 76 151 - -
Outros 1.420 31 - -
Subtotal 2.116 5.473 - -

Parcelamento de tributos:
PAES (a) 96 92 218 232
Parcelamento Lei nº 11.941/09 (e) 4.225 4.169 10.023 10.588
Subtotal 4.321 4.261 10.241 10.820

Desverticalização de tributos federais (d) (2.874) (2.836) (6.548) (6.936)


Total 3.563 6.898 3.693 3.884
Consolidado
Circulante Não Circulante
31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Tributos correntes:
ICMS 166.891 195.788 3.643 3.644
Imposto de renda 6.381 17.367 - -
Contribuição social 2.466 483 - -
Previdência social 10.811 11.204 - -
FGTS 1.304 1.725 174 174
PIS 7.817 15.488 - -
COFINS 36.884 79.458 - -
Imp. de renda retido na fonte 4.145 12.080 - -
IOF 1.475 10 - -
Outros 6.914 6.586 - -
245.088 340.189 3.817 3.818
Parcelamento de tributos:
PAES (a) 219 221 523 554
ICMS (b) 166.729 56.513 49.670 52.122
Parcelamento Lei 11.941/2009 (e) 107.216 121.944 455.941 470.882
IRPJ (c) 2.584 - 10.122 -
CSLL (c) 1.013 - 3.969 -
PIS (c) 5.912 3.174 22.352 12.168
COFINS (c) 27.232 14.621 102.952 56.046
310.905 196.473 645.529 591.772
Desverticalização tributos federais (d) (2.874) (2.836) (6.548) (6.936)
Total 553.119 533.826 642.798 588.654

(a) Refere-se à consolidação de débitos junto ao FNDE no Parcelamento Especial -


PAES com vencimentos até 28/2/2003, sobre os quais incidem juros mensais
equivalentes à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.

(b) Parcelamentos de ICMS das controladas junto às receitas estaduais com parcelas
entre 10 a 100 meses e com vencimento da última ocorrendo em março de 2014,
corrigidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo –TJLP, Sistema Especial de Liquidação e
Custódia – SELIC, UFESP e IGPDI.

(c) Parcelamento Ordinário – Parcelamentos concedidos pela Secretaria da Receita


Federal do Brasil – RFB - referente saldo devedor de PIS, COFINS, Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, protocolados em 25/11/2009 e m 31/3/2010, os
quais serão pagos em 60 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo Sistema
Especial de Liquidação e Custódia,.

(d) Tributos federais transferidos por responsabilidade solidária à controlada Caiuá -


Distribuição de Energia S.A. no processo de desverticalização nos termos da Lei nº
10.848/04 e Resolução Autorizativa ANEEL nº 309, de 5/9/2005.

(e) Refere-se a saldos remanescentes do Parcelamento Excepcional – PAEX mantidos


junto a Receita Federal do Brasil – RFB, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN
e Previdência Social, em função da adesão, em setembro de 2009, ao novo parcelamento
instituído pela Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e o
parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos), com reduções que variam de 20%
a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal de
acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente. O valor de cada prestação
será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC.

Com panhia
Tributos
RFB
Saldo consolidado em 31/12/2009 4.985
Encargos 520
Amortizações (679)
Saldo consolidado em 31/3/2010 4.826

Consolidado

Tributos
RFB PGFN Previdência social Total
Saldo consolidado em 31/12/2009 458.962 109.859 14.233 583.054

Encargos 5.552 1.251 185 6.988


Amortizações (28.667) (7.620) (20) (36.307)
Saldo consolidado em 31/3/2010 435.847 103.490 14.398 553.735

24. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS


24.1. Composição

Companhia

31/3/2010 31/12/2009

Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Principal e Principal e
Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos

Moeda nacional:
BNDES 30.377 713 136.303 33.897 755 142.498
Enermat 2.148 8.141 - 2.148 7.863 -
Capital de giro 117.176 2.790 136.056 94.346 1.064 122.351
Subtotal 149.701 11.644 272.359 130.391 9.682 264.849
(-) Custo da transação - (898) (1.503) - (950) (1.705)
Total moeda nacional 149.701 10.746 270.856 130.391 8.732 263.144

Moeda estrangeira:
Bônus Perpétuos - - 884.437 - - 864.673
Marcação a Mercado - - (145.932) - - (203.198)
Total moeda estrangeira - - 738.505 - - 661.475

Total de Empréstimos 149.701 10.746 1.009.361 130.391 8.732 924.619


Cons olidado

31/3/2010 31/12/2009

Circulante Não circulant e Circulante Não cir culante

Principal e Principal e
Principal Encarg os encargo s Principal Encargos en cargos
Moe da nacion al:
BNDES 34.765 1.111 241.822 38.284 774 249.116
Eletrobrás 93.235 422 678.693 86.997 372 620.425
Ener mat 2.148 8.141 - 2.148 7.863 -
Finame 4.873 61 8.948 4.874 71 10.169
Recompra de ações 14.581 52.808 33.078 13.558 45.732 35.768
Inves timentos 82.904 3.235 64.261 82.904 2.005 74.987
FDE 1.234 142 1.970 1.430 408 2.052
FNO - 167 34.971 - 167 34.971
Capital de giro 834.000 39.700 1.282.721 700.182 50.812 1.302.214
Arrendamento mercantil 10.143 364 13.723 5.964 289 16.256
Subt otal 1.077.883 106.151 2.360.187 936.341 108.493 2.345.958
(-) Custo da transação (6.691) (20.520) - (6.893) (22.200)
Total m oeda nacional 1.077.883 99.460 2.339.667 936.341 101.600 2.323.758

Moe da estran geira:


Tesouro Nacional 8.860 3.117 99.521 8.613 1.685 97.086
Units Notes 21.491 522 21.491 21.011 2.262 42.022
BID 115.650 4.161 400.965 105.924 4.390 422.223
Capital de giro - - - 11.131 5 -
Arrendamento mercantil 1.459 10 3.005 1.763 575 3.083
Bônus Perpétuos - - 884.437 - - 864.673
Subt otal 147.460 7.810 1.409.419 148.442 8.917 1.429.087
Marc ação a Mercado - - (145.932) - - ( 203.198)
(-) Custo da transação - (191) (159) - (200) (221)
Total m oeda estrange ria 147.460 7.619 1.263.328 148.442 8.717 1.225.668
Total 1.225.343 107.079 3.602.995 1.084.783 110.317 3.549.426
24.2. Composição do saldo devedor por moeda/indexador

Companhia

Moeda/Indexador 31/3/2010 31/12/2009


R$ % R$ %
Moeda Nacional:
URTJLP 167.393 38,60 177.150 43,75
IGP-M 10.289 2,37 10.011 2,47
CDI 223.548 51,54 186.337 46,02
Pré-fixado 32.474 7,49 31.424 7,76
Subtotal 433.704 100,00 404.922 100,00
Moeda estrangeira:
Dólar norte-americano 884.437 100,00 864.673 100,00
Subtotal 884.437 100,00 864.673 100,00
Total 1.318.141 1.269.595

Consolidado

Moeda/Indexador 31/3/2010 31/12/2009


R$ % R$ %

Moeda Nacional:
URTJLP 283.033 7,99 292.887 8,64
UFIR 400.503 11,30 379.029 11,18
CDI 2.174.565 61,36 2.086.641 61,54
IGP-M 110.756 3,12 105.069 3,10
TJLP 19.454 0,55 14.796 0,44
TR 4.341 0,12 5.086 0,15
Finel 1.960 0,05 2.296 0,07
IPCA 42.757 1,21 41.383 1,22
Pré-fixado 506.852 14,30 463.605 13,67
Subtotal 3.544.221 100,00 3.390.792 100,01

Moeda estrangeira:
Dólar norte-americano 1.564.689 100,00 1.292.140 81,45
IENE - 294.306 18,55
Subtotal 1.564.689 100,00 1.586.446 100,00

Total 5.108.910 4.977.238

24.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos

Moeda nacional:

a. BNDES: Contratos para investimentos em geração, transmissão,


distribuição e comercialização de energia elétrica, sobre os quais incidem
juros à taxa de 4% e 5% ao ano acima da URTJLP, com vencimento final
em setembro de 2016.

Contrato de confissão, reescalonamento e consolidação de dívidas junto ao BNDES (Vide


item a no detalhamento dos empréstimos e financiamentos consolidado).

b. Enermat: Assunção de dívida da controlada Centrais Elétricas


Matogrossenses S.A. - CEMAT junto a Enermat Investimentos e
Participações S.A. conforme instrumento de Assunção de Dívida firmado
em 12/8/2004, decorrente da operação de alienação da controlada indireta
Itamarati Norte S.A. – Agropecuária, com amortização em 6 parcelas
anuais, com vencimento final em julho de 2010, atualizado por IGPM mais
6% ao ano.

c. Capital de giro: Diversos contratos com taxas de juros entre 1,50% a.a. e
8,73% a.a. acrescidas de CDI e taxa pré-fixada de 18.45% a.a., com
vencimento da última parcela ocorrendo em dezembro/2014.

Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros contratada de 1,50% a.a. e
efetiva de 2,55% a.a. que contemplam os custos de transação que são apropriados ao
resultado mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. No 1o trimestre de 2010
foram amortizados R$ 254.

Os custos de transação a serem amortizados são:

Vencimento Saldos
2010 696
2011 740
2012 532
2013 321
2014 112
Total 2.401

Moeda estrangeira:

a. Bônus Perpétuos: Emissão no valor original de US$ 575.000, sendo uma


primeira emissão no montante de US$ 400.000 e uma segunda no montante de
US$ 175.000 para colocação no mercado internacional junto a investidores
estrangeiros qualificados, em conformidade com isenções estabelecidas pela
Securities Act of 1933, conforme alterado, dos Estados Unidos da América, sem
a necessidade, portanto, da solicitação e obtenção de qualquer registro de
distribuição no exterior, inclusive, perante a Securities Exchange Commission
dos Estados Unidos da América. Os bônus foram emitidos com uma taxa de
11,125% ao ano, com pagamentos trimestrais, não possuindo data de
vencimento, e poderão, por opção da Companhia, serem resgatados a partir de
2/4/2012, em qualquer data de pagamento de juros. Estes bônus são
negociados na Luxembourg Stock Exchange (Bolsa de Valor de Luxemburgo) e
apresentam liquidez.
Em junho/09 foram resgatados aproximadamente 13,64% dos bônus, representando US$
78.404 do valor de emissão, com deságio de 47,11%.

Os títulos da Companhia eram negociados deságios de 16,50% em 31/3/2010 e de


23,50% em 31/12/2009.

b. Instrumento financeiro passivo designado no reconhecimento inicial, como


mensurado a valor justo por meio do resultado

A Companhia optou por designar o bônus perpétuo como mensurado a valor justo por
meio do resultado. Tal designação deve ser feita no momento inicial, todavia, a
Deliberação CVM nº 565/2008 que trata da Adoção inicial da Lei nº 11.638/2007 e da
Medida Provisória nº 449/2008 no seu item 6 autoriza a Companhia a fazer a classificação
na data de transição. O referido título quando considerado pelo custo apresenta uma
inconsistência entre o reconhecimento do passivo pelo seu valor de face (emissão) e o
valor efetivamente negociado, pelo qual a Companhia poderia recomprá-lo. O valor de
mercado, ou seja, o valor que o título está sendo negociado pode ser considerado como
valor justo, pois os preços são divulgados e negociados em mercado ativo. Assim, não
houve necessidade da utilização de modelos internos para sua precificação, pois os
preços obtidos neste mercado podem ser considerados adequados. O valor de face
destes títulos somente será exigido na hipótese de insolvência da Companhia, o que
acaba não representando adequadamente o valor do passivo. Assim, a designação a
valor justo destes títulos, por meio do resultado produz uma informação mais relevante a
respeito da posição patrimonial e financeira da Companhia, reduzindo a inconsistência de
mensuração, além de ser útil como base para avaliação de riscos e investimentos da
Companhia.

Consolidado

Moeda nacional:

a. BNDES: substancialmente representados por contratos relacionados às seguintes


finalidades:

• Empréstimos obtidos pela Controlada direta ENERSUL, destinados a


financiamento de obras, sobre os quais incidem juros a taxa de 6,30% a. a. acima
da URTJLP, com vencimento final em junho/2012. Operação contratada através
do Banco Alfa.

• Reestruturação financeira: Assunção pela Controladora Rede Energia S.A. em


30/11/2006 conforme Decisão nº DIR1005/2006-BNDES, das dívidas da EEVP e
da DENERGE, decorrentes dos contratos de financiamentos nº 97.2.514.31
(EEVP), 03.2.398.3.1 (DENERGE); 04.2.179.3.1 (DENERGE) e do subcrédito “D”
(/047)do Contrato de Financiamento nº 98.2.022.3.1(EEVP), no montante total de
R$ 201.842, bem como sua consolidação e reescalonamento, conforme condições
abaixo:

Subcrédito “B”: R$ 185.014

Subcrédito “C”: R$ 16.828


Prazos de amortização:

Subcréditos “B” e “C”: em 40 prestações trimestrais, com a seguinte progressividade: 15%


em 12 prestações trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do principal vincendo deste
percentual, dividido pelo número dessas prestações de amortização ainda não vencidas,
vencendo-se a primeira em 15/12/2006 e a última em 15/9/2009; 85% em 28 prestações
trimestrais e sucessivas, cada uma no valor do principal vincendo deste percentual,
dividido pelo número dessas prestações de amortização ainda não vencidas, vencendo-se
a primeira em 15/12/2009 e a última em 15/9/2016;

Juros para Subcréditos “B”:

4% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis com relação
ao Subcrédito “B”, trimestralmente, a partir 15/12/2006, juntamente com as prestações do
principal.

Juros para Subcréditos “C”:

5% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis


trimestralmente, a partir de 15/12/2006, e juntamente com as prestações do principal.

Garantias: penhor de ações das controladas e controladoras.

• Empréstimos obtidos pela Controlada CELPA em dezembro/2009 com a finalidade de


financiamento de obras de Distribuição e Transmissão em sua área de concessão no
valor de R$ 449.277, ao custo máximo de 3,57% a.a. acima da variação da TJLP
vencendo a primeira parcela de amortização em janeiro/2012 e a última em
dezembro/2019. Até março/2010 foram liberados R$ 100.000

b. Eletrobrás: substancialmente representados por contratos relacionados às seguintes


finalidades:

• Programas Luz no Campo e Luz para Todos, com maior representatividade nas
controladas CELPA, CEMAT, CELTINS e ENERSUL, nos montantes de
R$ 235.513, R$ 404.984, R$ 34.993 e R$ 78.431, respectivamente em 31/3/2010,
todos com prazo de carência de 24 meses e prazo de amortização em 120 meses
acrescidos de taxas de juros entre 5% a.a. e 7,18% a.a., com amortização
mensal.

• Programas tomados para expansão dos sistemas de geração, transmissão,


distribuição e comercialização, na controlada CEMAT, cujo montante em
31/3/2010 é de R$ 2.573 O contrato inicial é datado de 1/7/1996 e a data de
vencimento do último contrato ocorrerá em agosto/2022, com taxas de juros que
variam de 6% a 9,5% a.a., mais a variação do Finel. Todos os contratos com
carência de 2 anos.

• IRD’s (Instrumento de Reconhecimento de Débito) - Recursos oriundos de


repasse do Governo Federal, que constitui financiamento do Fundo Federal de
Eletrificação à Concessionária na controlada ENERSUL, cujo montante em
31/3/2010 é de R$ 6.676, com amortização em 80 parcelas trimestrais iguais e
taxa de juros de 8% a.a. e término em maio/2022.
c. Finame: Investimentos no sistema de transmissão, distribuição e comercialização nas
controladas CELPA, CEMAT, CELTINS, nos montantes de R$ 5.006, R$ 4.220 e
R$ 3.294, respectivamente em 31/3/2010, com taxas de juros entre 3,70% e 4,55%
a.a., mais a variação da URTJLP, a forma de amortização é mensal e com vencimento
da última parcela ocorrendo em setembro/2013.

d. Recompra de ações: a controlada Tangara Energia firmou com a ELETROBRÁS


acordo de acionistas que estabelece as condições de resgate de 30.000.000 de ações
PN Resgatáveis subscritas pela Eletrobrás. O resgate será efetuado em 32 (trinta e
duas parcelas) trimestrais, vencendo-se a primeira em 31/3/2005 e a última em
31/12/2012. Os encargos financeiros são de variação do IGPM mais juros fixos de
12,00% a.a..

e. Arrendamento mercantil: Contratos de arrendamento mercantil em moeda nacional,


com taxas que variam de 1,05% a 4,28% a.a acrescido de CDI, amortização mensal e
vencimento da última parcela em outubro/2013. A dívida total dos contratos de
arrendamento mercantil em 31/3/2010 é de R$ 24.230 e seu valor corresponde ao
valor presente nesta data.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:


Vencimento Saldos

2010 10.507
2011 6.135
2012 6.738
2013 850

Total 24.230

f. Capital de giro: Captações com taxas de juros entre 1,21% e 20,27% a.a. acrescidas
de CDI, IPCA, TR e IRP e taxa pré-fixada de 18.45% a.a., com vencimento da última
parcela ocorrendo em setembro/2018. Dentro destas operações existem contratos
com taxa de juros contratada de 1,50%, 1,60% e 2,50% a.a. e efetiva de 2,55%,
1,88% e 3,11% a.a. respectivamente, que contemplam os custos de transação, que
são apropriados ao resultado mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. Em
31.3.2010 foram amortizados R$ 1.882.

Os custos de transação a serem amortizados são:


Vencimento Saldos
2010 5.120
2011 5.973
2012 4.921
2013 3.840
2014 2.811
2015 2.058
2016 1.447
2017 826
2018 215
Total 27.211
g. Investimentos

A Controlada CEMAT firmou contratos de empréstimo cujos recursos destinam-se para


investimentos conforme abaixo:

• Contrato, empréstimo ponte com o Bradesco, assinado em


julho/2007, com a finalidade de construção de LT´s e
ampliação de SE´s, conforme elenco de obras sub-rogados
com recursos da CCC através da resolução 146, de
14/2/2005, com taxas de juros de 2,0% a.a. mais a variação
de CDI, com pagamentos de juros ocorrendo em abril, agosto
e outubro de 2008, e amortização das parcelas de principal
mais encargos em 42 meses vencendo a primeira em
janeiro/2009 a última em junho/2012..

• Contrato, empréstimo ponte com o Banco Santander,


assinado em março/2008, com a finalidade de construção de
LT´s e ampliação de SE´s, com taxas de juros de 1,5% a.a.
mais a variação de CDI, com a amortização das parcelas de
principal e encargos em 48 meses vencendo a primeira em
janeiro/2009 a última em dezembro/2012.

• Contrato, empréstimo ponte com o ITAÚ BBA, assinado em


dezembro/2008, com a finalidade de Interligação da região de
Juruena ao Sistema Interligado Nacional - SIN, com taxas de
juros de 4,4% a.a. mais a variação de CDI, sendo efetuado
pagamento único para quitação em junho/2010, no valor R$
40.000 mil.

A Controlada Enersul, em novembro de 2001,firma contrato para financiamentos de obras


com recursos do FCO - Fundo Constitucional do Centro Oeste, através do Banco do
Brasil, sendo liberado R$ 30.000, a ser amortizado em 108 parcelas mensais iguais
consecutivas, com juros de 11,20% ao ano e término em novembro de 2013, com
garantias em aval da controladora e interveniência bancária.

h. Custo de transação: Refere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos e


financiamentos, pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao resultado
pela taxa efetiva de juros, em atendimento a Deliberação CVM nº 556/08.

Moeda estrangeira:

a. Notes Units: As controladas Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais


Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, efetuaram uma emissão de US$ 100.000
em 14/2/2006, sendo US$ 50.000 de responsabilidade da CELPA e US$ 50.000 da
CEMAT. As "Notes Units", assim definidas, terão prazo total para liquidação de 6
anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para amortização do principal. Em agosto
de 2007, as Companhias anteciparam pagamentos no montante de US$ 31.899,
correspondente a R$ 61.231 para cada empresa.
O custo da captação foi 9,5% ao ano, acrescido da variação cambial, com pagamento de
juros semestrais. A operação tem uma taxa efetiva de juros de 10,065% a.a.. Esta taxa
contempla os custos de transação que são apropriados ao resultado mensalmente,
conforme a Deliberação CVM nº 556/08. No 1o trimestre de 2010 foram amortizados
R$ 62 referente a custos de transação.

Os custos de transação a serem amortizados são:


Vencimentos Saldos
2010 161
2011 169
2012 20
Total 350

Cabe acrescentar que o montante do principal dessa operação foi protegido contra as
oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos em reais.

b. BID: A Controlada Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT, em junho/06,


toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Entre
os anos de 2006 a 2008 foram liberados US$ 114.500 dos recursos dos
empréstimos aprovados. Do total liberado, US$ 75.000 são provenientes de
recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte “A”) e US$ 39.500
são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco
Société Générale e Banco Itaú Europa, ou parte “B”. A parte “A” do financiamento
terá o prazo total nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais
seis para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total de seis anos para
liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As
amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da
parte “A” é de Libor acrescida de spread de 4,3% a.a. e a parte “B” de Libor
acrescida de spread de 3,9% a.a. mais variação cambial. O principal da operação
foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam
entre 4,2% a 5,3% a.a. acrescido de IGPM.

c. BID: A Controlada Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, em junho/2006,


assinou contrato de US$ 135.000 provenientes de empréstimos aprovados pelo
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo US$ 75.000 provenientes
de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan”, ou parte “A”) e US$
60.000 de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société
Générale e Banco Itaú Europa,ou parte “B”. A parte “A” do financiamento terá o
prazo total de 9 (nove) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais
6 (seis) para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total de 6 (seis) anos
para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 3 (três) anos para
amortização. As amortizações serão pagas trimestralmente e durante o período de
carência ocorrerão pagamentos trimestrais dos encargos. O custo da parte “A” é de
Libor acrescida de spread de 9,8% a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de spread
de 9,4% a.a.. O principal referente a primeira liberação da operação foi protegido
contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre 4,2% e
5,5% a.a acrescidos de IGPM.
d. BID: A Controlada Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS, em
abril/2007, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento -
BID, sendo liberados US$ 80.000 dos recursos dos empréstimos aprovados. Do
total liberado, US$ 60.000 são provenientes de recursos próprios do BID
(denominados como “A Loan” ou parte “A”) e US$ 20.000 são provenientes de um
sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco
Itaú Europa, ou parte “B”. A parte “A” do financiamento terá o prazo total nove anos
para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis para amortização do
principal. A parte “B” terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três
anos de carência e mais três anos para amortização. As amortizações tanto do
principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da parte “A” é de Libor
trimestral acrescida de spread de 3,7% a.a. e a parte “B” de Libor acrescida de
spread de 3,3% a.a. mais variação cambial. 60% do principal foi protegido contra as
oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre 0,80% e 0,82% do
CDI contra dólar a taxa de R$ 1,7070.

e. Tesouro nacional: Reestruturação de dívida externa, nas controladas CEMAT e


CELPA e ENERSUL, como segue:

CEMAT: acordos estruturados em 18/3/1998 e 22/9/1999, com taxas de juros que variam
de 6,02% a 8,20% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da
última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral.

CELPA: acordo estruturado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a
11% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da última parcela
ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral e final.

ENERSUL: acordo estruturado em março de 1997, com taxas de juros que variam de
6,20% a 8,20% a.a., mais taxa Libor acrescida de 0,81% a 0,88% a.a e variação cambial.
O vencimento da última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é
semestral.

f. Arrendamento mercantil: Contrato efetuado pelas controladas CEMAT e CELPA


junto ao Banco GE, com taxa de 2,25% a 3,50% a.a. acrescido de Libor trimestral,
amortização trimestral e vencimento da última parcela em novembro/2013 e,
contrato efetuado pela controlada CELTINS junto a Raytheon Aircraft Corporation.
Com taxa de 3,53% a.a mais Libor trimestral, amortização trimestral e vencimento
da última parcela em setembro/2012. A dívida total dos arrendamentos mercantis
em 31/3/2010 é de R$ 4.474 e seu valor corresponde ao valor presente nesta data.

Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:


Vencimento Saldos

2010 1.469
2011 687
2012 1.298
2013 1.020
Total 4.474
24.4. Garantias

Os empréstimos, financiamentos estão garantidos por alienação fiduciária dos bens


financiados, notas promissórias, avais dos acionistas controladores e receitas futuras de
fornecimento de energia elétrica.

24.5. Vencimentos das parcelas do não circulante (principal e encargos)

Companhia
31/3/2010 31/12/2009
Vencimento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2011 81.143 - 81.143 87.134
2012 58.283 - 58.283 44.782
2013 44.782 - 44.782 44.782
2014 44.782 - 44.782 44.782
2015 24.782 - 24.782 24.782
2016 18.587 - 18.587 18.587
Subtotal 272.359 - 272.359 264.849
Bonus Perpétuo - 884.437 884.437 864.673
Marcação a mercado - (145.932) (145.932) (203.198)
Total 272.359 738.505 1.010.864 926.324

Consolidado

31/3/2010 31/12/2009
Vencimento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2011 508.636 103.878 612.514 784.031
2012 552.259 130.301 682.560 634.073
2013 329.046 76.353 405.399 388.439
2014 251.003 74.158 325.161 317.423
2015 185.888 49.578 235.466 230.287
2016 175.886 11.488 187.374 182.714
2017 151.203 - 151.203 146.465
2018 121.346 - 121.346 101.214
2019 50.608 - 50.608 30.326
2020 17.537 - 17.537 10.749
2021 8.825 - 8.825 7.338
Após 2021 7.950 79.226 87.176 77.313
Subtotal 2.360.187 524.982 2.885.169 2.910.372
Bonus Perpétuo - 884.437 884.437 864.673
Marcação a mercado - (145.932) (145.932) (203.198)
Total 2.360.187 1.263.487 3.623.674 3.571.847
24.6. Movimentação de empréstimos, financiamentos e encargos

Companhia
Circulante Não Circulante
Encargos e Encargos e
custo de custo de
Principal transação Principal transação

Moeda nacional
Saldo em 31 de dezembro de 2009 130.391 8.732 264.849 (1.705)
Ingress os 10.000 - 42.000 -
Encargos - 10.976 - -
Variação monetária - - - -
Transferência 34.490 - (34.490) -
Amortizações (25.180) (9.014) - -
Transferência de cus to da transação - (202) - 202
Apropriação de custo da trans ação - 254 - -
Saldo em 31 de março de 2010 149.701 10.746 272.359 (1.503)

Moeda estrangeira
Saldo em 31 de dezembro de 2009 - - 661.475 -
Encargos - 28.759 - -
Variação cambial - (4.128) 19.764 -
Amortizações - (24.631) 57.266 -
Marcação a mercado - - - -
Saldo em 31 de março de 2010 - - 738.505 -
Saldo total em 31 de março de 2010 149.701 10.746 1.010.864 (1.503)
Consolidado
Circulante Não circulante

Encargos Encargos
e custo de e custo de
Principal transação Principal transação

Moeda nacional
Saldo em 31 de dezembro de 2009 936.341 101.600 2.295.680 28.078
Ingress os 100.903 79.891 303.517 -
Encargos - 3.628 - 3.699
Variação monetária 1.788 - 902 (1)
Transferências 290.427 3.461 (290.433) (3.455)
Amortizações (251.576) (89.322) - -
Transferência de cus to da transação - (1.680) - 1.680
Amortização de custo da trans ação - 1.882 -
Saldo em 31 de março de 2010 1.077.883 99.460 2.309.666 30.001

Moeda estrangeira

Circulante Não circulante


Encargos Encargos
e custo de e custo de
Principal transação Principal transação
Saldo em 31 de dezembro de 2009 148.442 8.717 1.225.889 (221)
Encargos - 40.920 - -
Variação cambial 4.931 (3.971) 33.845 -
Transferências 54.044 (531) (53.513) -
Amortizações (59.957) (37.525) - -
Marcação a Mercado - - 57.266 -
Transferência de cus to da transação - (62) - 62
Amortização de custo da trans ação - 71 -
Saldo em 31 de março de 2010 147.460 7.619 1.263.487 (159)
Saldo total em 31 de março de 2010 1.225.343 107.079 3.573.153 29.842

24.7. Condições restritivas

Determinados contratos de empréstimos e financiamentos estão sujeitos a certas


condições restritivas e contemplam cláusulas que requerem que a Companhia e suas
controladas mantenham determinados índices financeiros dentro de parâmetros pré-
estabelecidos.

No entendimento da Administração da Companhia e suas controladas, essas condições


restritivas e cláusulas vêm sendo adequadamente atendidas.

25. DEBÊNTURES
25.1. Movimentação

Companhia e Consolidado

Circulante Não circulante

Encargos e
custo de
Encargos Principal transação

Moeda nacional

Saldo em 31 de dezembro de 2009 140 370.000 (1.951)


Ingressos - - -
Encargos 10.582 - -
Transferência de custo da transação (175) - 175
Amortização de custo da transação 172 - -

Saldo em 31 de março de 2010 10.719 370.000 (1.776)

25.2. Detalhamento das debêntures

Distribuição pública de 370.000 (trezentas e setenta mil) debêntures simples, não


conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, da espécie quirografária com
garantia fidejussória, em série única, de emissão da Rede Energia S.A. com valor nominal
de R$ 1 perfazendo o montante de R$ 370.000. A emissão foi aprovada em reunião do
Conselho de Administração realizada em 23/10/2009 e a oferta foi registrada na CVM em
22/12/2009, sob o nº CVM/SER/DEB/2009/025.

A remuneração das debêntures é de CDI mais 3,40% a.a., e o pagamento será feito
semestralmente, sendo que o primeiro pagamento ocorrerá em junho/2010 e o último
pagamento em dezembro/2014

A amortização das debêntures será realizada e 6 (seis) parcelas semestrais iguais no


valor de R$ 61.666, sendo que o primeiro vencimento ocorrerá em junho/2012 e a última
em dezembro/2014

Esta operação tem taxa efetiva de 3,697% a.a em função dos custos de transação pagos
antecipadamente e apropriados ao resultado mensalmente, conforme deliberação CVM nº
556/08. No 1o trimestre de 2010 foram amortizados R$ 172.

Os custos de transação a serem amortizados são:

Vencimento Saldos
2010 541
2011 714
2012 650
2013 414
2014 173
Total 2.492
26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição das obrigações


da Companhia e suas controladas ao risco de mercado, principalmente, riscos de
variação cambial, que possam resultar em perda financeira. Esses contratos são
celebrados em mercado de balcão diretamente com instituições financeiras de primeira
linha. As operações com derivativos da Companhia e de suas Controladas não possuem
verificadores nem chamada de margens, sendo liquidados integralmente no vencimento.

a. Política de utilização de instrumentos derivativos

A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos financeiros derivativos, registrados


em contas patrimoniais e de resultado, com o propósito de atender as suas necessidades
no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas e
indexadores. As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio
das superintendências financeiras de acordo com a estratégia previamente aprovada
pelos gestores da Companhia e de suas controladas.

b. Obrigações expostas a variação cambial

Através da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua


exposição a variação cambial, foram contratados pelas controladas CEMAT, CELPA e
CELTINS, instrumentos financeiros derivativos, contratos de Swap, objetivando mitigar
significativamente os riscos de eventuais perdas financeiras nos empréstimos, Unit Notes
e BID.

c. Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos e


passivos
Consolidado
Operações passivas
Custo am ortizado Valor justo
Valor
Objetivo de hedge de nocional
risco de m ercado (a) Indexadores Vencim ento 2010 31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Sw ap BID

Banco Société Générale Mai/10 a Mai/12 59.806 (39.732) (45.150) (36.479) (44.804)
Ponta ativa USD + 0% 55.859 57.756 61.543 55.977
Ponta passiva IGPM + 4,88% 95.591 102.906 98.022 100.781

Banco Itaú BBA S.A. Mai/10 a Mai/15 114.540 (76.327) (86.382) (70.072) (86.695)
Ponta ativa USD + 0% 109.547 111.513 118.927 106.250
Ponta passiva IGPM + 4,51% 185.874 197.895 188.999 192.945

Unibanco S.A. Mai/10 a Mai/15 68.794 (39.440) (43.540) (32.204) (44.411)


Ponta ativa USD + 0% 59.126 57.042 66.503 51.017
Ponta passiva IGPM + 4,60% 98.566 100.582 98.707 95.428

JP Morgan S.A. Mai/10 a Mai/15 53.279 (34.750) (36.887) (30.829) (37.523)


Ponta ativa USD + 0% 50.680 48.893 56.365 43.727
Ponta passiva IGPM + 4,49% 85.430 85.780 87.194 81.250
HSBC Bank Brasil S.A. Ago/10 a Nov/11 81.936 1.803 1.229 3.103 807
Ponta ativa USD + 0% 85.488 83.577 93.532 79.860
Ponta passiva 80% a 82% do CDI 83.685 82.348 90.429 79.053
Total BID (188.446) (210.730) (166.481) (212.626)

Sw ap Unit Notes (b)


Unibanco S.A. Fev/11 a Fev/12 71.174 (46.432) (71.500) (43.422) (73.198)
Ponta ativa USD + 0% 62.366 87.060 69.296 84.604
Ponta passiva IGPM + 5,70% 108.798 158.560 112.718 157.802

Merrill Lynch Fev/11 a Fev/12 71.270 (40.468) (63.330) (36.653) (62.596)


Ponta ativa USD + 0% 62.366 87.060 67.889 84.604
Ponta passiva IGPM + 4,20% 102.834 150.390 104.542 147.200
Total Unit Notes (86.900) (134.830) (80.075) (135.794)

Sw ap capital de giro
Banco Safra S.A. - - - 117 - 144
Ponta ativa IENE + 5,20% - 11.140 - 11.184
Ponta passiva CDI + 2,01% - 11.023 - 11.040

Total capital de giro e bônus - 117 - 144

TOTAL GERAL (275.346) (345.443) (246.556) (348.276)

Ativo não circulante (c) - - 1.803 951


Passivo não circulante - - (250.960) (349.227)
(a) Para maiores informações sobre as dívidas em questão vide nota explicativa nº 24.

(b) Devido ao pagamento antecipado da dívida, o valor nocional do swap é superior a


dívida (vide nota explicativa nº 24).

(c) Vide nota explicativa nº 15.

d. Valor justo dos instrumentos derivativos

A Companhia e suas controladas possuem apenas operações de Swap, não possuindo


outros instrumentos derivativos. Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor
presente utilizando-se de uma metodologia comumente empregada pelos participantes do
mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valor justo baseia-se na estimativa do
valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas de mercado divulgadas
pela BM&FBovespa. A mensuração é considerada nível 2 na hierarquia do valor justo.

Arrendamento Mercantil - Corresponde a 1 contrato de arrendamento mercantil de


aeronave que esta exposto a variação do dólar, ao custo de Libor + 3,5% a.a., com
amortização trimestral de juros e principal. O saldo em 31/03/2010 era de R$ 2.460.

Em razão do prazo e dos valores das parcelas, a Administração está acompanhando o


mercado com o objetivo de verificar a necessidade de contratar hedge para esses
contratos.

e. Exposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativos

Tesouro Nacional - Corresponde a reestruturação da dívida externa (ver nota explicativa


nº 24), atualizados de acordo com a variação das taxas Libor, Taxa Pré-fixada e variação
do dólar, com amortização mensal e vencimento em abril de 2024.

Os administradores da Companhia e suas controladas não contrataram instrumentos


financeiros derivativos por possuírem investimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao
Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostos a variação do dólar, possuem
vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados para quitar a dívida. Os
referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica cauções e depósitos
vinculados (ver nota explicativa nº 17).

f. Teste de sensibilidade

Em consonância com a Instrução CVM nº 475/2008 é apresentado a seguir o quadro da


análise de sensibilidade de todas as posições com derivativos abertas dos contratos de
Swap em 31/3/2010. Os Swaps da Companhia e de suas controladas, em sua maioria,
celebram uma troca de fluxos de caixa, onde ela se compromete a pagar a variação do
IGP-M, recebendo a variação do dólar.

Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas a moeda estrangeira, a ponta
cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas
pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada
é o IGP-M, embora a liquidação, quando ocorrer, será pela diferença entre as pontas.

Devido a natureza, complexidade e isolamento de uma única variável, as estimativas


apresentadas podem não representar fielmente o valor da perda, caso a variável em
questão tenha a deterioração apresentada.
A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No
provável é utilizada as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas
foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&FBovespa para cada
vencimento, e o cenário possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50%
respectivamente nas variáveis.
Consolidado

31/3/2010

Cenário Cenário
Objetivo de hedge de Cenário possível remoto (alta
risco de m ercado Risco provável (alta de 25%) de 50%)

Sw ap BID

Banco Société Générale USD + 0% vs IGP-M + 4.88% (10.235) (12.001) (13.766)


Banco Itaú BBA S.A. USD + 0% vs IGP-M + 4.51% (27.994) (32.454) (36.915)
Unibanco S.A. USD + 0% vs IGP-M + 4.60% (31.730) (36.247) (40.764)
JP Morgan USD + 0% vs IGP-M + 4.49% (27.885) (31.850) (35.816)
HSBC Bank Brasil S.A. USD 1,7070 vs 80% a 82% do CDI (11.603) 14.498 17.392

Total BID (109.447) (98.054) (109.869)

Sw ap NOTES UNITS

Unibanco S.A. USD + 0% vs IGP-M + 5,70% (13.858) (16.142) (18.424)


Merrill Lynch USD + 0% vs IGP-M + 4.20% (12.801) (14.912) (17.022)

Total NOTES (26.659) (31.054) (35.446)


TOTAL GERAL (136.106) (129.108) (145.315)

Gerenciamento dos instrumentos financeiros

A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros, sendo


que o risco referente a tais operações é monitorado através de estratégias de posições
financeiras, controles internos, limites e políticas de risco da Companhia.

a. Valor de mercado

Alguns instrumentos financeiros têm seu custo amortizado substancialmente próximo ao


valor de mercado, como contas a receber, empréstimos de capital de giro e operações
específicas sem liquidez, assim o valor de mercado é considerado o próprio custo
amortizado. Para os instrumentos financeiros cotados em mercado ativo, sua cotação
representa o valor de mercado.

Com panhia
31/3/2010 31/12/2009
Valor de Valor de
Nota Categoria Contábil m ercado Contábil m ercado
Ativos Financeiros
Caixa e equivalentes de caixa 8 Recebíveis 7.965 7.965 6.951 6.951
Títulos a receber 10 Recebíveis 38.448 38.448 40.185 40.185
Partes relacionadas 16 Recebíveis 897.282 897.282 879.103 879.103

Passivos Financeiros
Fornecedores 21 Mensurado pelo custo amortizado 413 413 332 332
Empréstimos e financiamentos 24 Mensurado pelo custo amortizado 1.169.808 1.169.808 1.063.742 1.063.742
Debêntures 25 Mensurado pelo custo amortizado 378.943 378.943 368.189 368.189
Partes relacionadas 16 Mensurado pelo custo amortizado 590.994 590.994 574.679 574.679
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Valor de Valor de
Nota Categoria Contábil m ercado Contábil m ercado
Ativos Financeiros
Caixa e equivalentes de caixa 8 Recebíveis 496.665 496.665 413.953 413.953
Consumidores 9 Recebíveis 1.811.216 1.811.216 1.796.985 1.796.985
Títulos a receber 10 Recebíveis 218.763 218.763 218.116 218.116
Partes relacionadas 16 Recebíveis 377.006 377.006 374.144 374.144
Sub-rogação CCC 14 Recebíveis 271.810 271.810 254.343 254.343
Ativo financeiro - bens da concessão 20 Recebíveis 1.181.138 1.181.138 1.155.339 1.155.339
Operações de sw ap 26 Valor justo através do resultado 1.803 1.803 951 951

Passivos Financeiros
Fornecedores 21 Mensurado pelo custo amortizado 586.454 586.454 631.629 631.629
Empréstimos e financiamentos 24 Mensurado pelo custo amortizado 4.935.417 4.927.151 4.744.526 4.732.220
Debêntures 25 Mensurado pelo custo amortizado 378.943 378.943 368.189 368.189
Partes relacionadas 16 Mensurado pelo custo amortizado 208.508 208.508 210.360 210.360
Indenizações trabalhistas 31 Mensurado pelo custo amortizado 226.001 226.001 233.909 233.909
Operações de sw ap 27 Valor justo através do resultado 250.960 250.960 349.227 349.227

Gerenciamento de risco financeiro

A Companhia e suas controladas possuem procedimentos de controles preventivos e


detectivos que monitoram sua exposição aos riscos de crédito, de mercado, liquidez.

a. Gerenciamento dos riscos de crédito

Risco da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas resultantes da dificuldade


de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e
permissionárias. A exposição máxima ao risco de crédito da Companhia e de suas
controladas é o valor das contas a receber mencionadas anteriormente como
consumidores (vide nota explicativa nº 9.1). O valor do risco efetivo de eventuais perdas
encontra-se apresentado como perda no valor recuperável (vide nota explicativa nº 9.2). A
mitigação desse risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de
monitoramento das contas a receber de consumidores, ações de cobrança e corte no
fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é o perfil da carteira
de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores.

b. Gerenciamento de risco de mercado

Risco de mercado é a eventual perda resultante de mudanças adversas nos preços de


mercado. Esses riscos de mercado, que estão além de nosso controle, envolvem
principalmente a possibilidade de que mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio e
inflação, que possam afetar negativamente o valor de nossos ativos financeiros, fluxos de
caixa e rendimentos futuros. A mitigação destes riscos ocorre através da aplicação de
procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e,
conseqüentemente, contratação de hedge junto à instituições financeiras de primeira
linha.

As operações de hedge cambial estão atreladas, em sua maioria, ao IGP-M e ao CDI. A


Administração se utiliza desta estratégia de mitigação de risco de mercado devido ao IGP-
M ser o índice de atualização da receita da Companhia e de suas Controladas. O risco
cambial advindo da exposição ao dólar está com saldo menor que o swap cambial, isto se
deve pelo pagamento antecipado de parte do Unit Notes (vide nota explicativa nº 24).
Os principais riscos de mercado que podem afetar o resultado da Companhia e suas
controladas é o risco de variação no dólar e nos indexadores da dívida.

A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No


provável são utilizadas as condições consideradas como prováveis pela Administração, as
quais foram definidas com base nas taxas divulgadas pela BM&FBovespa, e o cenário
possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50% respectivamente nas variáveis.

Para os ativos e passivos financeiros, exceto os instrumentos derivativos, foi fixado um


período de um ano para verificação do impacto nas despesas financeiras, sendo
desconsiderado os pagamentos do período. Já para os instrumentos derivativos,
representados por swaps, é utilizada a cotação para cada um dos vencimentos, sendo
que a variável que não a cambial tem seus valores baseados sempre no cenário provável.

• Risco Cambial

Consolidado
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)
Ativos Financeiros
Recebíveis 3.946 15.978 25.011

Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (46.376) (187.784) (329.192)
Passivo financeiro mensurado pelo valor justo através
do resultado (21.603) (87.473) (153.343)
Total (64.033) (259.279) (457.524)

• Risco de indexadores
Companhia
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)

Ativos Financeiros

Recebíveis 4 9 14

Passivos Financeiros

Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (14.455) (34.261) (54.066)

Total (14.451) (34.252) (54.052)

Consolidado
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)

Ativos Financeiros

Recebíveis 6.491 14.302 22.113

Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (58.437) (134.433) (210.430)
Total (51.946) (120.131) (188.317)

c. Gerenciamento de risco de liquidez

O risco de liquidez representa o risco da Companhia e de suas controladas enfrentar


dificuldades para cumprir suas obrigações relacionadas aos passivos financeiro. A
Companhia e suas controladas monitoram o risco de liquidez mantendo caixa e
investimentos prontamente conversíveis para atender suas obrigações e compromissos e,
também se antecipando para futuras necessidades de caixa.

As análises quanto aos passivos financeiros, por faixas de vencimento, encontram-se em


suas respectivas notas explicativas.

d. Gerenciamento de risco de pagamento antecipado

Condições Restritivas Financeiras (covenants): Determinados contratos de empréstimos,


financiamentos e debêntures da Companhia e de suas controladas estão sujeitos a
condições restritivas, contemplando cláusulas que requerem a manutenção de
determinados índices financeiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos.

A Administração acompanha tempestivamente esses indicadores, como forma de


monitoramento e remediação com as instituições financeiras envolvidas, quando
necessário.
Gerenciamento de riscos relacionados à companhia e suas operações:

Nossas receitas operacionais podem ser afetadas positivamente ou negativamente por


decisões da ANEEL com relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda
de energia aos consumidores são determinadas de acordo com os contratos de
concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitas à discricionariedade regulatória da
ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento e aplicação de todas as
normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamento de custos
operacionais.

Gerenciamento de riscos de escassez de energia

O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica.


Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o
volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como conseqüência o
aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos
valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas.
Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que
implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos
reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico
– ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

Risco de não renovação das concessões

As controladas da Companhia possuem concessões para exploração dos serviços de


geração e distribuição de energia elétrica com a expectativa, pela Administração, de que
sejam renovadas pela ANEEL e/ou Ministério das Minas e Energia. Caso as renovações
das concessões não sejam deferidas pelos órgãos reguladores ou mesmo renovadas
mediante a imposição de custos adicionais para as controladas da Companhia
(“concessão onerosa”) ou estabelecimento de um preço teto, os atuais níveis de
rentabilidade e atividade podem ser alterados.

27. TAXAS REGULAMENTARES

Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Quota de Reserva Global de Reversão - RGR 5.495 7.674
Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hidricos - CFURH 335 254
Programa Incentivo às Fontes Alternativas Energia - PROINFA - 15.212
Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC 18.095 30.816
Taxa de Fiscalização - ANEEL 1.040 1.068
Conta Desenvolvimento Energético - CDE 8.871 10.238
Outras 543 544
Total 34.379 65.806
28. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O contrato de concessão das controladas estabelece a obrigação de aplicar anualmente o


montante de 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o
combate ao desperdício de energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor
elétrico. Esse montante é destinado aos Programas de Eficiência Energética (PEE) e
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a ser recolhido ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia
(MME). A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº
11.465, de 15/3/2004 e 28/3/2007, respectivamente.

Consolidado

Circulante Não circulante

31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009

Fundo Nacional Desenvolvimento Científico Tecnológico - FNDCT 1.600 1.633 - -


Ministério de Minas e Energia - MME 834 866 - -
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 32.188 30.038 33.266 32.506
Programa de Eficiência Energética - PEE 52.156 58.171 48.272 42.058

Total 86.778 90.708 81.538 74.564

A atualização das parcelas referentes aos PEE e P&D é efetuada pela taxa de juros
SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219,
de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, e Ofício Circular nº
1.644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.

Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de


1/1/2007, a ANEEL estabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos
recursos do PEE. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a
base de cálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de
recolhimento ao FNDCT e ao MME.

A realização das obrigações com o PEE e P&D, através da aquisição de ativos


imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.

29. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS

Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Provis ão de I.R.P.J 12.606 -
Provis ão de C.S.S.L.L. 4.436 -
Provis ões sobre folha de pagamento 31.143 27.539
Provis ão de impostos sobre folha de pagamento 8.869 8.268
Total 57.054 35.807
30. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

Está representada da seguinte forma:

31/3/2010 31/12/2009

Provisão Provisão

No Saldo Depósitos No Saldo Depósitos


período acum ulado judiciais período acum ulado judiciais

Cíveis - Consumidores (a) (229) 15.073 17.724 (8.367) 15.302 17.698

Trabalhistas (b) (839) 34.843 49.354 (3.511) 35.682 48.029

Fiscais: (c)
COFINS - - 3.149 - - 3.149
PIS (189) 45.662 46.749 67 45.851 46.749
Imposto de renda - - 2.000 - - 1.963
Contribuição social - - 39 - - 40
Previdência social - - 3.190 - - 3.190
ICMS - - 5.226 (733) - 5.139
Outros 189 189 817 - - 815
Subtotal - 45.851 61.170 (666) 45.851 61.045

Total (1.068) 95.767 128.248 (12.544) 96.835 126.772

Cíveis Trabalhistas Fiscais Total


Saldo em 31 de dezem bro de 2009 15.302 35.682 45.851 96.835
Constituição 814 4.075 - 4.889
Baixas/reversão (1.043) (4.914) - (5.957)
Atualização - - - -
Saldo em 31 de m arço de 2010 15.073 34.843 45.851 95.767
Contingências passivas possíveis de perda (d):
31/12/2009 42.390 28.526 31.123 102.039
31/3/2010 46.223 28.890 31.479 106.592

(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, de maneira geral, a discussões sobre
o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o
cancelamento da fatura; a cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor,
decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento,
por irregularidades nos medidores de energia elétrica ou decorrentes de variações na
tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações em que
consumidores pretendem a devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de
energia determinado pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extinto Departamento
Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de congelamento de preços
do Plano Cruzado.

(b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões


de ex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional de
periculosidade, horas de sobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente no
trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados
pelas Companhias reclamando responsabilidade solidária por verbas rescisórias.

• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais


cíveis e trabalhistas com chances prováveis de perda pelas companhias, conforme
avaliação de seus advogados. De maneira geral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em
média, o prazo para que as referidas ações com chances prováveis de perda tenham
julgamento final e haja o efetivo desembolso pelas companhias dos valores
provisionados, na hipótese de as Companhias serem vencidas nas ações.

(c) Na controlada CEMAT, dos processos em curso, o processo administrativo


decorrente de Auto de Infração e Imposição de Multa – AIIM nº 16741001600003200516
foi julgado parcialmente procedente, cancelando parte da penalidade. O saldo
remanescente foi objeto de pedido de compensação que aguarda análise da Secretaria
da Fazenda do Estado do Mato Grosso. O AIIM nº 16741001600012200811 tem por
objeto os valores de ICMS sobre a demanda contratada que deixaram de ser recolhidos
por força de liminares concedidas em ações ajuizadas por usuários de energia. Os Autos
de Infração AIIM nº 16741001600008200810 e 117956001600001200712 referem-se a
crédito supostamente indevido do diferencial de alíquota de ICMS relativo à aquisição de
mercadorias destinadas ao ativo permanente da empresa. Se a CEMAT não sair
vencedora nesses processos administrativos, ingressará com ação judicial para anular os
referidos autos de infração. Estas infrações têm probabilidade de perda remota para a
CEMAT.

A controlada CELTINS sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, com a


aplicação de multa isolada por alegada compensação de tributos de forma não autorizada
pela legislação. Foram apresentados impugnação e recurso que aguardam julgamento na
esfera administrativa e estimamos em aproximadamente 3 anos o julgamento. Se a
CELTINS não sair vencedora nesse processo administrativo, ingressará com ação judicial
para anular o referido auto de infração. Esta infração tem probabilidade de perda remota
para a CELTINS.

A controlada EEB sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, em razão de


considerar dedutíveis determinadas despesas financeiras decorrentes de empréstimos
financeiros. Foi apresentada impugnação que aguarda julgamento na esfera
administrativa e estima-se em aproximadamente 3 anos a decisão final administrativa.
Após apresentados todos os recursos, caso a decisão final na esfera administrativa seja
desfavorável, a EEB ingressará com ação judicial visando à anulação da autuação. Esta
infração tem probabilidade de perda remota para a EEB.

O Mandado de Segurança Coletivo nº 71805305012977-8 foi impetrado pelo SIESP


(Sindicato da Indústria da Energia no Estado de São Paulo), representando as
controladas Caiuá, CNEE, EDEVP e EEB, com o objetivo de afastar a exigência indevida
do ICMS incidente sobre as parcelas da Subvenção Econômica Baixa Renda, recebidas
de acordo com a Lei nº 10.604/2002. Os valores em discussão estão sendo depositados
em juízo, de acordo com o recebimento das respectivas parcelas. A segurança foi
denegada em primeira instância. Atualmente, aguarda-se o julgamento pelo Tribunal de
Justiça de São Paulo do recurso de apelação interposto pelo SIESP.

As ações judiciais de natureza tributária da controlada ENERSUL possuem depósito


judicial. Dentre elas, destaca-se a ação sobre PIS, que discute a inconstitucionalidade de
sua cobrança, em vista do disposto no parágrafo 3o do artigo 155 da Constituição Federal,
cujo valor também está depositado judicialmente.

(d) As controladas também apresentaram os valores de suas contingências passivas


cujas chances de êxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito,
não houve provisionamento dos referidos valores e, caso as referidas contingências
venham a representar perda, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para
que haja o desembolso pelas Controladas. A natureza dos principais processos judiciais é
similar aos itens (a) e (b) mencionados anteriormente. As ações judiciais de natureza
trabalhista e cível cujas chances de êxito são possíveis referem-se, em sua grande
maioria as discussões mencionadas nos itens (a) e (b) acima.

31. INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS


Consolidado

Circulante

Total

Vencim ento Plano Bresser PCCS 31/3/2010 31/12/2009

2010 49.382 14.641 64.023 81.296


2011 13.645 4.880 18.525 -
Ajuste a valor presente (a) (3.582) (1.303) (4.885) (4.672)

Total 59.445 18.218 77.663 76.624

Não circulante

Total

Vencim ento Plano Bresser PCCS 31/3/2010 31/12/2009

2011 48.987 14.641 63.628 79.815


2012 85.346 19.521 104.867 102.123
Ajuste a valor presente (a) (16.352) (3.805) (20.157) (24.653)

Total 117.981 30.357 148.338 157.285

(a) A Controlada CELPA procedeu ao cálculo do AVP projetando as parcelas da


dívida pela taxa INPC/IBGE e descontando pela taxa SELIC projetada segunda
a expectativa apresentada no boletim FOCUS. Foi elegida a taxa SELIC
projetada como taxa de desconto por se considerar que está reflete os juros
compatíveis com a natureza, riscos da dívida, levando em conta as taxa de
mercado praticados na data da transição da Lei nº 11.638/07. Tendo em vista a
natureza e complexidade dos cálculos da indenização, a divulgação do fluxo de
caixa e sua temporalidade foram omitidas, uma vez que o efeito líquido do AVP
não é relevante.

Plano Bresser

Em 21/12/2004 a Controlada CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias


Urbanas do Estado do Pará firmaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4a
Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de
reajuste sobre os salários congelados em junho de 1987, denominados Plano Bresser,
homologado em todos os termos da petição.

O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000, sujeito à


atualização pela variação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis mensalmente até
25/8/2012.

No 1o trimestre de 2010 o impacto no resultado da Controlada relativo à atualização


monetária foi de R$ 4.741 (R$ 2.244 em 2009).

Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS)


Em 18/12/2008 foi homologado o acordo entre a Controlada CELPA e o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará referente à ação judicial que
transitava na 12a Vara Trabalhista de Belém do Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava
a anulação das alterações feitas na estrutura do Plano de Classificação de Cargos e
Salários (PCCS), homologados em todos os termos da petição.

O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 75.000, sujeito a


atualização anual pela variação acumulada do INPC/IBGE nos doze meses anteriores,
pagáveis mensalmente até 20/12/2012.

32. OUTROS PASSIVOS

Consolidado
Circulante Não circulante
31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Convênios de arrecadação 5.270 4.881 - -
Taxa de iluminação pública 42.065 37.025 - -
Conta paga em duplicidade 10.761 10.212 - -
Adiantamento de consumidores 14.280 14.908 22.125 21.280
ELETROBRÁS - principal e juros empréstimo compulsório 752 852 - -
Encargos tarifários (a) 15.188 6.864 - -
Aquisição de acervo 56 56 2.938 2.937
Reserva para reversão/amortização (b) - - 7.324 7.324
Rede Lajeado Energia S.A. 3.420 124 17.073 28.863
Juruena Energia S.A - - 4.587 3.590
C. R. Almeida S.A. - Engenharia e Construções (c) 14.367 18.210 27.616 31.576
Encargos sobre débitos tributários 20.636 20.636 - -
Energia sub judice - - 3.994 3.994
Entidades seguradoras 3.427 4.977 - -
Outros credores 9.461 10.656 9.804 2.529
Outros 7.247 6.575 25.772 24.484
Total 146.930 135.976 121.233 126.577

(a) Refere-se a encargos de capacidade emergencial no consolidado e encargos de


aquisição de energia elétrica.

(b) Refere-se a recursos das controladas aplicados até 31/12/1971, na expansão do


Serviço Público de Energia Elétrica, nos termos do regulamento da legislação vigente.

(c) Refere-se ao parcelamento da Controlada CELPA da ação ordinária de indenização


de autos nº 193.1.002606-0 junto a C.R. Almeida S.A. – Engenharia e Construções, a ser
pago em 50 parcelas mensais e sucessivas, corrigidas pelo IGP-M acrescidas de juros de
6% ao ano.

33. PATRIMÔNIO LÍQUIDO – COMPANHIA

33.1. Capital social

O capital social da Companhia em 31/3/2010 é de R$ 714.552, e sua composição por


classe de ações e principais acionistas é a seguinte:
Núm e ro de ações em m ilhares
Acionistas Ordinárias % Pre fere nciais % Total %
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. 174.772 79,03 6.964 6,90 181.736 56,43
Denerge - Desenvolvimento Energético S.A. 43.614 19,72 6.680 6,62 50.294 15,62
BNDES Participações S.A. - BNDESPAR - - 76.901 76,20 76.901 23,88
Outros 2.772 1,25 10.372 10,28 13.144 4,08
221.158 100,00 100.917 100,00 322.075 100,00

Os acionistas têm direito a dividendos mínimos obrigatórios equivalentes a 25% do lucro


líquido ajustado. Os dividendos pagos às ações preferenciais correspondem a 10%
superiores àqueles pagos às ações ordinárias.

Nas Assembléias Gerais, cada ação ordinária dá direito a um voto.

As Ações Preferenciais serão inconversíveis em ações ordinárias e não terão direito de


voto nas Assembléias Gerais. Cada ação preferencial fará jus a:

a. Recebimento de dividendos não cumulativos, no mínimo 10% (dez por cento)


superiores aos atribuídos às ações ordinárias;

b. Prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, em caso de liquidação da


sociedade, e depois de reembolsadas as ações ordinárias, participação igualitária com
essas últimas no rateio do excesso do patrimônio líquido que se verificar;

c. Participação em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição,


pela sociedade, de lucros, bonificações ou outras vantagens, inclusive nos casos de
aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas.

33.2. Transações de capital

31/3/2010 31/12/2009
Ajustes de avaliação patrimonial na controlada Tangará Energia S.A. 26.485 26.485
26.485 26.485

33.3. Reservas de capital

31/3/2010 31/12/2009
Remuneração do imobilizado em curso 3.745 3.745
Doações e subvenções para investimentos 713 713
4.458 4.458

33.4. Outros resultados abrangentes


31/3/2010 31/12/2009
Reserva de reavaliação 414.393 437.196
Custo atribuído 29.116 29.369
443.509 466.565

34. RESULTADO BRUTO


Consolidado
31/3/2010 31/3/2009
Receita bruta 2.162.063 1.913.558
Fornecimento de energia elétrica 1.869.101 1.655.050
Suprimento de energia elétrica 45.124 55.729
Receita de construção 208.913 185.011
Outras receitas 38.925 17.768

Deduções da receita bruta (667.568) (577.780)


ICMS (376.475) (328.421)
PIS (32.704) (28.550)
COFINS (150.897) (131.502)
Quota reserva global de revers ão (15.619) (15.854)
Outras (91.873) (73.453)
Receita líquida dos serviços vendidos 1.494.495 1.335.778
Custo dos serviços de energia elétrica (768.764) (656.884)
Energia elétrica comprada para revenda (666.007) (580.876)
Encargos de uso do sis t. de trans m. e distribuição (102.757) (76.008)

Custo dos serviços vendidos (462.093) (432.350)


Pess oal (54.151) (55.954)
Material (10.309) (8.730)
Matéria prima e insumos p/prod. de energia elétrica (57.612) (49.663)
Serviços de terceiros (78.473) (82.510)
Depreciação e amortização (92.857) (87.951)
Aluguéis e arrendamentos (3.039) (2.194)
Custo do s erviço prestado a terceiros (148) (468)
Subvenção CCC 50.396 50.268
Despes a de cons trução (208.913) (185.011)
Outros (6.987) (10.137)
Resultado bruto 263.638 246.544

35. DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS


Com panhia

Despesas gerais e Outras Outras


adm inistrativas receitas operacionais despesas operacionais

31/3/2010 31/3/2009 31/3/2010 31/3/2009 31/3/2010 31/3/2009

Administradores 275 220 - - - -


Serviço de terceiros 105 390 - - - -
Arrendamentos e aluguéis 1 2 - - - -
Seguros 14 66 - - - -
Tributos 4 3 - - - -
Outros - - - 1.322 67 36
Total 399 681 - 1.322 67 36

Consolidado

Despesas com Despesas gerais e Outras receitas Outras despesas


vendas administrativas operacionais operacionais
31/3/2010 31/3/2009 31/3/2010 31/3/2009 31/3/2010 31/3/2009 31/3/2010 31/3/2009
Pessoal 9.396 8.984 26.836 23.120 - - - -
Administradores - - 7.259 5.506 - - - -
Material 249 264 3.250 3.305 - - - -
Serviço de terceiros 31.665 26.830 39.648 31.570 - - - -
Compen. fin. para utiliz. recursos hídricos - - - - - - 351 318
Depreciação e amortização - - 7.111 6.581 - - 54 51
Arrendamentos e aluguéis 40 22 3.113 4.087 - - - -
Seguros 62 37 1.419 424 - - - -
Tributos 673 504 1.602 2.979 - - 3.013 2.448
Provisão (líquida de reversão) 9.992 3.205 - (200) - - 3.760 1.115
Doações, contribuições e subvenções 200 - 86 - - - 1.079 1.012
Ganho na alienação de bens e direitos - - - - 19 335 - -
Perdas na desativação de bens e direitos - - - - - - 2.150 7.701
Perdas na alienação de bens e direitos - - - - - - 126 173
Perdas - - - - - - 739 294
Outros 553 10.370 5.199 4.799 2.617 2.747 192 9.348
Total 52.830 50.216 95.523 82.171 2.636 3.082 11.464 22.460

Consolidado

Despesas com Despesas gerais e


vendas administrativas
Despesas com pessoal: 31/3/2010 31/3/2009 31/3/2010 31/3/2009
Remuneração 7.244 6.968 21.138 22.507
Encargos sociais - INSS 1.530 1.418 3.493 2.356
Encargos sociais - FGTS 458 485 1.347 1.058
Encargos sociais - Outros 32 42 185 210
Programa de incentivo a aposentadoria e demissão voluntária - 16 256 431
Contribuição como mantenedor da fundação 103 37 233 139
Indenização sobre o saldo do FGTS 29 18 173 340
( - ) Transferências para ordens em curso - - 11 (3.921)
Total despesas com pessoal 9.396 8.984 26.836 23.120

36. RESULTADO FINANCEIRO


Consolidado

31/3/2010 31/3/2009
Receitas Financeiras:
Renda de aplicação financeira 5.670 6.708
Juros ativos 47.244 35.013
Acréscimos moratórios - energia vendida 25.392 17.652
Variação monetária 91.135 46.681
Outras receitas financeiras 89.974 19.307
Total das receitas 259.415 125.361

Despesas Financeiras:

Encargos de dívidas (139.891) (156.340)


Variação monetária (130.363) (14.311)
Juros e Multas (61.083) (51.565)
Outras des pesas financeiras (152.632) (128.101)

Total das despesas (483.969) (350.317)


Resultado Financeiro (224.554) (224.956)

37. REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA

As Controladas passaram pela Homologação Definitiva do processo da Segunda


Revisão Tarifária Periódica, bem como pelo processo de IRT – Índice de Reajuste
Tarifária Anual. Conforme previsto no contrato de concessão das empresas, os
processos ocorreram da seguinte forma:

a. CFLO
A ANEEL, através da Nota Técnica nº 183/2009-SRE/ANEEL, de 26/5/2009 e por
meio da Resolução Homologatória nº 825, de 2/6/2009, homologou o resultado
definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da Controlada Companhia Força
e Luz do Oeste – CFLO, fixando o reposicionamento tarifário em –6,60% (menos
seis vírgula sessenta por cento).

Através da Nota Técnica nº 213/2009-SRE/ANEEL, de 17/6/2009 e por meio da


Resolução Homologatória nº 842, de 23/6/2009, a ANEEL homologou as tarifas de
fornecimento de energia elétrica da CFLO, em média, reajustadas em 6,99% (seis
vírgula noventa e nove por cento), sendo 9,16% (nove vírgula dezesseis por cento)
relativos ao reajuste tarifário anual e -2,16% (menos dois vírgula dezesseis por
cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um
efeito médio de 4,85% (quatro vírgula oitenta e cinco por cento) a ser percebido
pelos consumidores cativos. Esse reajuste tarifário vigorará de 29/6/2009 a
28/6/2010.

b. CELTINS

A ANEEL através da Nota Técnica nº 199/2009-SRE/ANEEL, de 9/6/2009, e por


meio da Resolução Homologatória nº 830, de 16/6/2009, homologou o resultado
definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da Controlada Companhia de
Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS, fixando o reposicionamento
tarifário em –7,24% (menos sete vírgula vinte e quatro por cento).

Através da Nota Técnica nº 211/2009-SRE/ANEEL, de 29/6/2009 e por meio da


Resolução Homologatória nº 847, de 30/6/2009, a ANEEL homologou as tarifas de
fornecimento de energia elétrica em 2,15% (dois vírgula quinze por cento), sendo
3,63% (três vírgula sessenta e três por cento) relativos ao reajuste tarifário anual
econômico e -1,49% (menos um vírgula quarenta e nove por cento) referentes aos
componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de -5,50%
(menos cinco vírgula cinqüenta por cento) a ser percebido pelos consumidores.
Esse reajuste vigorará de 4/7/2009 a 3/7/2010.

A CELTINS interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 847/2009-


SRE/ANEEL, por entender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008
não consideraram corretamente custos e investimentos realizados, o que
representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia. Por tanto, o
componente financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº
211/2009-SRE/ANEEL de 29/6/2009, homologada pela Resolução Homologatória nº
847, de 30/6/2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda Revisão Tarifária
Periódica, no montante de R$ 3.559, deve ser anulado e, como conseqüência, não
foi registrado como passivo regulatório nas demonstrações contábeis da Companhia
em 31/3/2010.

A CELTINS, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de


êxito do citado recurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso
o julgamento deles pela ANEEL não sejam satisfatório.

c. CELPA
A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009 e Nota Técnica
nº 269/2009/SRE/ANEEL, de 3/8/2009, homologou o resultado definitivo da segunda
revisão tarifária periódica estabelecendo que as tarifas de fornecimento de energia
elétrica da CELPA ficam reposicionadas em 8,63% (oito, vírgula sessenta e três por
cento), sendo 2,83% (dois vírgula oitenta e três por cento) relativos ao reajuste
tarifário anual econômico e 5,80% (cinco vírgula oitenta por cento) referentes aos
componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 3,75%
(três vírgula setenta e cinco por cento) a ser percebido pelos consumidores. As
tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes
financeiros externos ao reajuste vigorará de 7/8/2009 a 6/8/2010.

A CELPA interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 857/2009, por


entender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008 não consideraram
corretamente custos e investimentos realizados, o que representariam aumentos
reais e maiores tarifas de energia. Por tanto, o componente financeiro apresentado
(passivo regulatório) na Nota Técnica nº 269 de 3/8/2009, homologada pela
Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009, como ajuste financeiro oriundo da
segunda Revisão Tarifária Periódica, no montante de R$ 10.313, deve ser anulado
e, como conseqüência, não foi registrado como passivo regulatório nas
demonstrações contábeis da Companhia em 31/3/2010.

A CELPA, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de


êxito do citado recurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso
o julgamento deles pela ANEEL não sejam satisfatório.

38. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃO

Contexto

Consoante a Deliberação CVM nº 371/2000, as empresas que possuem planos de


benefícios devem mensurar, no mínimo anualmente, os valores dos compromissos
previdenciários dos planos. O grupo Rede Energia tem realizado essas mensurações,
anualmente, por meio de avaliação atuarial realizada por atuário independente.

Os planos do grupo Rede Energia são patrocinados pelas seguintes empresas: Rede
Energia S.A., Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia de Energia Elétrica do
estado do Tocantins – CELTINS, Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional
de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A.,
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A., Empresa Elétrica Bragantina S.A.,
Rede Comercializadora de Energia S.A., Elucid Solutions S.A., Denerge –
Desenvolvimento Energético S.A., Rede Power do Brasil S.A. e BBPM – Participações
S.A.

Sumário dos planos de benefícios

O grupo Rede Energia tem como “veículo financeiro” dos seus planos de benefícios
previdenciários a REDEPREV – Fundação Rede de Previdência, pessoa jurídica de direito
privado, com funcionamento autorizado pela Portaria nº 47, de 24/10/2003, do Ministério
da Previdência Social – Secretaria de Previdência Complementar. É resultado do
processo de fusão das seguintes fundações: a) FUNREDE – Fundação Rede de
Seguridade; b) FUNGRAPA – Fundação Grão Pará de Previdência e c) PREVIMAT –
Fundação de Previdência e Assistência Social dos Empregados da CEMAT.

Os planos de benefícios previdenciários patrocinados pelo grupo Rede Energia são


descritos a seguir:

a. Plano de Benefícios Elétricas BD-I:

Instituído em 1/8/1986, encontra-se em extinção desde 31/12/1998, quando foi bloqueada


a adesão de novos participantes. Assegura benefícios suplementares à:

• Aposentadoria por tempo de serviço/velhice;

• Aposentadoria por invalidez;

• Auxílio-doença;

• Pensão por morte; e

• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos Participantes,


pelos Assistidos e pelas Patrocinadoras.

b. Plano de Benefícios Elétricas-R:

Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu regulamento através da Portaria


nº 880, de 12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de
Previdência Complementar do MPS. Assegura os seguintes benefícios:

• Suplementação da aposentadoria por invalidez;

• Suplementação do auxílio-doença;

• Suplementação da pensão por morte; e

• Pecúlio por morte.

O plano está estruturado na forma de Benefício Definido.

Os benefícios são custeados exclusivamente pelas empresas do grupo Rede Energia e


de forma solidária com as demais Patrocinadoras, Centrais Elétricas do Pará S.A. –
CELPA e a Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT.

Antes da fusão, os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas


são prestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que
regulamenta as entidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para
efeitos desta Avaliação e para o cumprimento da Deliberação CVM nº 371/2000, impõe-se
a aferição compartimentada dos compromissos atuariais, das despesas com
contribuições, dos custos e do ativo do Plano de Benefícios-R, por empresa
patrocinadora.
c. Plano de Benefícios Elétricas-OP:

Instituído em 1/1/1999 e assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo de


diferimento.

Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade


de Contribuição Definida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao
montante financeiro das contribuições acumuladas a favor do participante.

A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente a cada ano, e
nessa fase é considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos
participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%).

Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial

Taxa
Avaliação Atuarial 2008 (1) Avaliação Atuarial 2009
1. Taxa de desconto para o cálculo do valor presente 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
2. Taxa de rendimento esperada sobre os ativos dos planos 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
3. Taxa de crescimento salarial futuro 4,65% (2% líquido) 4,30% (2% líquido)
4. Taxa de crescimento real dos benefícios:
Da Previdência Social - -
Do Plano - -
5. Taxa de inflação 2,60% 2,30%
Fator de capacidade:
Dos Salários 0,98% 1,00%
Dos Benefícios 0,98% 1,00%
6. Tábua de mortalidade geral IBGE 2007, ambos os sexos, AT2000 - Male
com redução de 22% nas
taxas anuais de mortalidade.
7. Tábua de mortalidade de inválidos IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.
8. Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas
9. Tábua de rotatividade Nula Nula

A tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-
se a tábua de mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na
mortalidade. Na presente avaliação utilizamos a AT2000 – Male.
Informações dos participantes

Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas-OP
Número Participantes 30 2.173 2.173
Número Assistidos 247 7 37
Número Beneficiários Pensionistas 100 11 -
377 2.191 2.210
Síntese da avaliação atuarial

As empresas do grupo Rede Energia são solidárias no custeio dos benefícios


previdenciários operacionalizados pelo “veículo financeiro” REDEPREV – Fundação Rede
de Previdência, razão pela qual não são segregados os valores corresponde a cada
empresa pertencente ao grupo Rede Energia.

2009
Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas - OP Total

1. Exigível atuárial 56.360 5.865 105.468 167.693


2. Benefícios concedidos 44.709 5.865 27.079 77.653
3. Aposentadoria 31.936 - 27.079 59.015
4. Invalidez 1.705 1.758 - 3.463
5. Pensão 11.068 4.107 - 15.175
6. Benefícios a conceder 11.651 - 78.389 90.040
7. Benefício definido 11.651 - - 11.651
8. Contribuição definida - - 78.389 78.389

Reconciliação contábil – Passivo atuarial

Deliberação Confissão de Contribuição


CVM - 371 dívida corrente Total

Saldo em 31 de dezembro de 2009 16.368 29.958 2.255 48.581


Despesas do período - 1.008 - 1.008
Pagamentos de contribuições/dívida - (2.802) - (2.802)
Contribuição corrente - - 262 262

Saldo em 31 de março de 2010 16.368 28.164 2.517 47.049

Contribuições efetuadas no ano:

No 1o trimestre de 2010 foi destinado à REDEPREV o montante Consolidado de


contribuições no valor de R$ 1.745 (R$ 449 em 2009), registrados como despesas de
pessoal.

Outras informações:
As Controladas, CEMAT e CELPA, também patrocinam planos de benefícios na
REDEPREV, devidamente divulgados em notas explicativas anexas as respectivas
demonstrações contábeis.

A Controlada ENERSUL patrocina planos de benefícios na Fundação ENERSUL com


uma parcela proporcional a contribuição realizada pelos participantes, de acordo com o
estabelecido em cada plano de benefício. No 1o trimestre de 2010 a ENERSUL contribuiu
com R$ 756 (R$ 613 em 2009).

A Companhia e demais patrocinadoras são responsáveis pela cobertura integral de


qualquer déficit apurado nos planos de benefícios caracterizados como Benefício
Definido.

39. DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS – DVA


31/3/2010 31/3/2009
1. RECEITAS
Vendas de energia elétrica e serviços 1.949.320 1.723.533
Perda no valor recuperável (9.992) (10.243)
Res ultado na alienação/desativação de bens e direitos (1.872) (6.044)
Receitas relativas à cons trução de ativos próprios 208.913 185.011
Outras 5.216 (2.538)
Total 2.151.585 1.889.719
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI,
PIS e COFINS)
Energia elétrica comprada para revenda (768.765) (656.884)
Serviços de terceiros (149.742) (141.054)
Materiais (13.802) (12.195)
Matéria-prima e ins umo p/ prod. de energia elétrica (57.612) (49.663)
Subvenções de combustível - CCC 50.396 50.268
Outros (227.942) (205.798)
Total (1.167.467) (1.015.326)
3 . VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 984.118 874.393

4 . DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO


Depreciação e amortização (100.022) (94.583)
5 . VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 884.096 779.810
6 . VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Res ultado de equivalência patrimonial (3.553) (6.631)
Receitas financeiras 259.415 125.361
Total 255.862 118.730

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 1.139.958 898.540

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 1.139.958 898.540

8.1 - Pessoal 83.734 81.606


Remunerações 59.633 63.715
FGTS 4.867 6.503
Entidades de previdência privada 2.501 1.082
Programa incentivo à aposentadoria e demiss ão voluntária 11 748
Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT 9.536 8.308
Convênios ass is tenciais e outros benefícios 6.520 5.481
Outros 666 (4.231)
8.2 - Impostos, taxas e contribuições 681.801 578.115

Governo Federal 301.911 245.437


Governo Estadual 378.155 331.017
Governo Municipal 1.735 1.661

8.3 - Remuneração de capitais de terceiros 480.243 350.947


Encargos de dívidas e variações monetárias 298.946 206.863
Aluguéis e arrendamentos 6.192 6.305
Outras despes as financeiras 175.105 137.779

8.4 - Remuneração de capitais próprios (105.820) (112.128)


Lucros retidos/Prejuízo do exercício (105.820) (112.128)

40. EVENTOS SUBSEQUENTES

40.1. Debêntures - Controlada CEMAT


Em 22/4/2010 em Assembléia Geral Extraordinária, a Controlada CEMAT
deliberou pela distribuição pública de debêntures simples da 2a emissão,
não conversíveis em ações, em 13 séries totalizando R$ 250.000. A emissão
será composta de 250 debêntures simples com o valor nominal unitário de
R$ 1.000.

O prazo de vencimento das debêntures é de 4 anos. A primeira série (série


CDI) tem carência de pagamento de principal pelos primeiros seis meses e
será liquidada a partir de então em 42 prestações mensais. As debêntures
da segunda à décima terceira séries (séries IPCA) terão pagamentos nas
suas respectivas datas de aniversário (a primeira delas, portanto, terá o seu
primeiro pagamento no décimo segundo mês e assim sucessivamente para
as demais séries) totalizando também 48 meses a partir da data de
emissão, definida como 15/4/2010.

A remuneração das debêntures da 1a série é de CDI mais 2,75% a.a. e das


demais séries são de IPCA mais 9,15% a.a..

A amortização do principal, para a 1a série, será mensal a partir do 7o mês


da data de emissão. A primeira amortização do principal para as demais
séries sucedem-se do 12º ao 23º meses a partir da data de emissão,
repetindo-se assim sucessivamente para as demais séries IPCA. A
amortização dos juros para a 1a série será mensal a partir da data de
emissão e as demais séries anualmente na mesma data da amortização do
principal.

Os recursos obtidos por meio desta emissão serão destinados ao


refinanciamento de obrigações financeiras, reforço do capital de giro e
investimentos da Controlada.

40.2. Captação - Controlada CELPA

Em 1/4/2010, a Controlada CELPA captou junto ao Banco Bradesco S.A.


através de CCB – Cédula de Crédito Bancário, empréstimo no valor de R$
200.000 com o custo de CDI mais 3,20% a.a., com amortização em 48
parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 3/5/2010 e a última
em 11/3/2014.

Os recursos obtidos por meio desta captação serão destinados ao


alongamento de dívida da Controlada.

40.3. Reajustes Tarifários em Controladas

• CEMAT

Através da Resolução Homologatória nº 959, de 6/4/2010 e da Nota Técnica nº 81/2010-


SRE/ANEEL, de 30/3/2010, a ANEEL homologou o resultado do índice de reajuste
tarifário anual de 2010, da Controlada CEMAT, fixando o reajuste médio em 7,34% (sete
vírgula trinta e quatro por cento), sendo 5,11% (cinco vírgula onze por cento) relativos ao
reajuste tarifário anual econômico e 2,23% (dois vírgula vinte e três por cento) relativos
aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de -2,55%
(dois vírgula cinqüenta e cinco por cento negativos) a ser percebido pelos consumidores
cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 8/4/2010 a 7/4/2011.

• CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO

Através da Resolução Homologatória nº 978, de 4/5/2010, a ANEEL homologou o


resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2010, da Controlada CAIUÁ - D, fixando
o reajuste médio em 11,11% (onze vírgula onze por cento), sendo 8,58% (oito vírgula
cinqüenta e oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 2,53% (dois
vírgula cinqüenta e três por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 6,03% (seis vírgula zero três por cento) a ser
percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

• EDEVP

Através da Resolução Homologatória nº 975, de 4/5/2010, a ANEEL homologou o


resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2010, da Controlada EDEVP, fixando o
reajuste médio em -3,49% (três vírgula quarenta e nove por cento negativos), sendo
1,32% (um vírgula trinta e dois por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e
-4,81% (quatro vírgula oitenta e um por cento negativos) relativos aos componentes
financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de -5,23% (cinco vírgula vinte
e três por cento negativos) a ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

• EEB

Através da Resolução Homologatória nº 976, de 4/5/2010, a ANEEL homologou o


resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2010, da Controlada EEB, fixando o
reajuste médio em 12,66% (doze vírgula sessenta e seis por cento), sendo 8,68% (oito
vírgula sessenta e oito por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e 3,98%
(três vírgula noventa e oito por cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes,
correspondendo a um efeito médio de 0,95% (zero vírgula noventa e cinco por cento) a
ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

• CNEE
Através da Resolução Homologatória nº 977, de 4/5/2010, a ANEEL homologou o
resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2010, da Controlada CNEE, fixando o
reajuste médio em 17,57% (dezessete vírgula cinqüenta e sete por cento), sendo 9,79%
(nove vírgula setenta e nove por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e
7,78% (sete vírgula setenta e oito por cento) relativos aos componentes financeiros
pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 11,90% (onze vírgula noventa por
cento) a ser percebido pelos consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 10/5/2010 a 9/5/2011.

• ENERSUL

Através da Resolução Homologatória nº 958, de 6/4/2010, e pela Nota Técnica nº


080/2010-SRE/ANEEL, de 30/3/2010, a ANEEL homologou o resultado do índice de
reajuste tarifário anual de 2010, da Controlada ENERSUL, fixando o reajuste médio em
-1,36% (menos um vírgula trinta e seis por cento), sendo 3,19% (três vírgula dezenove
por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e -4,55% (menos quatro vírgula
cinqüenta e cinco cento) relativos aos componentes financeiros pertinentes, e a terceira
parcela do ajuste financeiro decorrente do recálculo da Revisão Tarifária de 2003, de –
R$ 77.949.854,61 (menos setenta e sete milhões, novecentos e quarenta e nove mil,
oitocentos e cinqüenta e quatro reais e sessenta e um centavos), correspondendo a um
efeito médio de 2,58% (dois vírgula cinqüenta e oito por cento) a ser percebido pelos
consumidores cativos.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes


financeiros externos ao reajuste estarão em vigor no período de 8/4/2010 a 7/4/2011.

* * *

Você também pode gostar