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CONTEXTO OPERACIONAL
A Rede Energia S.A. (“Companhia”), sociedade por ações de capital aberto, brasileira, com
sede na cidade São Paulo – SP é controlada pela Empresa de Eletricidade Vale
Paranapanema S.A., sociedade de capital fechado. Há outras empresas do grupo,
Companhias abertas, que possuem disponibilização pública de suas demonstrações
financeiras: Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. – ENERSUL, Centrais
Elétricas do Pará S.A. – CELPA e Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT.
2. DAS CONCESSÕES
Caiuá Distribuição de Energia S.A. Região de Presidente Pr udente no Oeste do 9.149 207.226 24
Estado de São Paulo (SP)
Empr esa de Distribuição de Energia Vale Região de A ssis no Oeste do Estado de São 11.780 157.327 27
Paranapanema S.A. Paulo (SP)
Empr esa Elétrica Br agantina S.A. Região de Bragança Paulista no Estado de 3.493 125.167 15
São Paulo ( SP) e Cambuí no Estado de Minas
Gerais (MG)
Cia. Nacional de Energia Elétrica Região de Catanduva e Novo Hor izonte no 4.500 98.385 15
Estado de São Paulo (SP)
Centrais Elétr icas Matogrossenses S.A. - CEMAT Estado do Mato Grosso ( MT) 903.358 1.001.350 141
Centrais Elétr icas do Par á S.A. - CELPA Estado do Pará ( PA ) 1.247.690 1.683.560 143
Capacidade Capacidade
instalada utilizada Data da Data de
Companhia/UHE Rio MW MW concessão vencimento
Os contratos têm prazo de vigência de 20 e 30 anos, podendo ser prorrogados por igual
período. A concessão para exploração do serviço de distribuição de energia elétrica se
extingue:
c) pela caducidade;
d) pela rescisão;
A revisão tarifária periódica é aplicável sobre a Parcela “B”, tendo seu mecanismo
conduzido em 2 etapas. Na primeira etapa, o chamado reposicionamento tarifário, que se
baseia na definição da parcela da receita necessária para cobertura dos custos
operacionais eficientes, dado um nível de qualidade do serviço e uma remuneração sobre
os investimentos realizados com prudência. A segunda etapa consiste no cálculo do Fator
“X”, que estabelece metas de eficiência para o próximo período.
c. Base de mensuração
As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico com exceção
dos seguintes itens reconhecidos nos balanços patrimoniais:
As demonstrações dos resultados abrangentes não estão sendo divulgadas, uma vez que
a Companhia e suas controladas não apuraram transações que envolvam registros em
outros resultados abrangentes que impactam o resultado.
• Provisões;
• Passivos contingentes;
• Planos de pensão;
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo, e após o
reconhecimento inicial, a Companhia e suas controladas mensuram os ativos e passivos
financeiros ao valor justo por meio do resultado, somados aos custos de transação que
sejam diretamente atribuídos à aquisição ou emissão do ativo ou passivo financeiro, pelo
custo ou pelo custo amortizado, quando esses instrumentos financeiros são classificados
de acordo com sua data de liquidação (mantidos até o vencimento e empréstimos e
recebíveis).
Os ativos financeiros, exceto os classificados como mensurados pelo valor justo por meio
do resultado, estão sujeitos a teste de recuperabilidade econômica (impairment).
ii. Mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos
fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a
intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.
iii. Empréstimos e recebíveis: são ativos e passivos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos determináveis que não estão cotados em mercado ativo.
iv. Disponível para Venda: são ativos financeiros não derivativos, que são designados
nessa categoria ou que não se classificam em nenhuma das categorias acima.
Ajuste a Valor Presente: Os ativos e passivos de longo prazo, bem como os de curto
prazo, caso relevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados
estão relacionados com as rubricas “Consumidores” e “Impostos e Contribuições Sociais
a Compensar”. As taxas de descontos utilizadas refletem as taxas utilizadas para riscos e
prazos semelhantes as utilizadas pelo mercado, e a taxa WACC do setor elétrico para os
casos referentes a assuntos regulatórios.
Intangível: Incluem o direito de uso dos bens integrantes dos contratos de concessão até
o final da concessão. A amortização reflete o padrão de consumo dos bens em relação
aos benefícios econômicos esperados dentro do prazo da concessão, e é reconhecida na
rubrica de Custo de Operação e Despesas Operacionais.
A Companhia utiliza o valor em uso como métrica de cálculo do valor recuperável, pois
em sua maioria, os testes de recuperabilidade são realizados no nível de concessão, no
qual esta representa a menor unidade geradora de caixa. As projeções do fluxo de caixa
se baseiam nos orçamentos e planos de negócios aprovadas pela Companhia para um
período de 5 anos, posteriormente são utilizadas taxas constantes. A taxa de desconto
utilizada é 12,81%, que representa o WACC real setorial.
• Nível 1: preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos
ou passivos;
• Nível 3: inputs para o ativo ou passivo que não são baseados em variáveis
observáveis de mercado (inputs não observáveis).
De acordo com o art. 15 da Lei 11.941/2009, que institui o Regime Tributário de Transição
(“RTT”) de apuração do Lucro Real, a Companhia e suas Controladas considerou a opção
pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, por meio do envio da Declaração de Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica - DIPJ 2009, relativo ao ano- calendário de 2008. A partir do
ano-calendário de 2010, a adoção ao RTT passou a ser obrigatória.
Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: O resultado básico por
ação é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do exercício (o numerador) pelo número
médio ponderado de ações em poder dos acionistas, menos as mantidas em tesouraria
(denominador). No caso de balanço consolidado, o lucro ou prejuízo atribuível à
Companhia se refere à parcela da controladora.
Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Diversas normas, emendas e
interpretações IFRS emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board) ainda
não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31/12/2010, sendo elas:
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes às IFRS acima citadas. A adoção
antecipada destes pronunciamentos está condicionada a aprovação prévia em ato
normativo da Comissão de Valores Mobiliários – CVM. A Companhia não estimou a
extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.
c) Usuário e poder concedente: Utiliza o modelo misto, onde os bens da concessão são
reconhecidos como um ativo intangível e um ativo financeiro.
A despesa com depreciação incluída na tarifa é determinada com base na vida útil
econômica estimada de cada bem, sendo utilizada como base de cálculo da amortização
do ativo intangível.
A ICPC 01 ainda determina o reconhecimento de receita e despesa de construção
referente às obras em andamento. A Administração entende que a atividade de
construção não gera lucro, assim não apresenta margem de lucro.
Lucr o s/Pre juízos acum ulados (107.232) (134.894) (242.126) (32.684) (128.145) (160.829)
(c) O valor de ágio nas Controladas no balanço de abertura no valor de R$ 262.684 (R$
262.684 em 31/12/2009) que estava registrado como intangível, foi reclassificado para o
investimento na Companhia conforme o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. No Consolidado, estes valores permaneceram na rubrica
investimentos.
(d) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não haviam sido amortizados em
2009 e parte de 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar
de direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis
Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do
Método de Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma
redução no saldo dos investimentos em 31/3/2010 no valor de R$ 11.268 (R$ 8.922 em
31/12/2009).
(e) O ágio referente a controlada Vale do Vacaria foi integralmente baixado gerando uma
redução no saldo do intangível em 31/3/2010 no valor de R$ 10.040 (R$ 10.040 em
31/12/2009).
(g) A conta investimentos também foi ajustada pelo reflexo negativo dos ajustes no
patrimônio líquido na adoção dos CPCs nas Controladas em 31/3/2010 no valor de R$
219.951 (R$ 215.548 em 31/12/2009); pelo registro de imposto de renda e contribuição
social sobre reavaliação de bens não depreciáveis nas Controladas reduzindo em
31/3/2010 o valor de R$ 4.993 (R$ 4.993 em 31/12/2009); pela variação no patrimônio
líquido decorrente do uso do Custo Atribuído na controlada Tangará impactando em um
incremento em 31/3/2010 no valor de R$ 29.116 (R$ 29.369 em 31/12/2009); e pelo
efeitos da reclassificação das ações preferenciais resgatáveis da Tangará incrementando
em 31/3/2010 no valor de R$ 26.485 (R$ 26.485 em 31/12/2009).
Ativo não cir culante 9.028.327 140.282 9.168.609 9.106.267 112.555 9.218.822
Ativo r ealiz áve l a lo ngo pr azo 2.904.928 669.338 3.574.266 2.926.210 570.682 3.496.892
Ativo per m ane nte 6.123.399 (529.056) 5.594.343 6.180.057 (458.127) 5.721.930
Im obilizado (f) (h) (i) 5.778.274 (5.549.336) 228.938 5.828.299 (5.597.061) 231.238
Passivo não cir culante 6.021.500 99.645 6.121.145 6.074.961 65.342 6.140.303
Passivo e xigível a longo prazo 6.021.500 99.645 6.121.145 6.074.961 65.342 6.140.303
Participação de acionistas não contro lador es 1.512.242 (131.100) 1.381.142 1.502.027 (119.232) 1.382.795
Lucro s/Pre juízos acum ulados (107.232) (134.894) (242.126) (32.684) (128.145) (160.829)
(a) Alguns ativos e passivos regulatórios não atendem a definição de ativo e passivo
segundo a Estrutura Conceitual Básica (Framework). Parte do saldo do ativo regulatório
não circulante foi reclassificado em 31/3/2010 para a rubrica “Consumidores” por se
tratarem de contas a receber decorrente de passivo regulatório no valor de R$ 20.607 (R$
24.091 em 31/12/2009). O saldo restante de ativo regulatório em 31/3/2010 foi reduzido
no circulante R$ 212.632 (R$ 135.459 em 31/12/2009) nas rubricas “Consumidores” e
“Ativos regulatórios” e no não circulante R$ 156.219 (R$ 180.557 em 31/12/2009). Parte
do saldo do passivo regulatório circulante foi reclassificado em 31/3/2010 para
Consumidores – devolução tarifária no montante de R$ 77.950 (R$ 76.457 em
31/12/2009) e no não circulante R$ 24.586 (R$ 39.451 em 31/12/2009). O saldo restante
do passivo regulatório em 31/3/2010 foi reduzido em R$ 93.675 (R$ 29.858 em
31/12/2009) e no não circulante foi reduzido em R$ 101.183 (R$ 125.520 em 31/12/2009).
(d) Na transição para IFRS, a Companhia efetuou uma análise criteriosa de todos os
detalhes da rubrica, e aquelas que não atendiam a definição de ativo ou passivo de
acordo com a Estrutura Conceitual Básica (Framework), foram ajustadas impactando em
31/3/2010 em uma redução de R$ 13.691 (R$ 13.096 em 31/12/2009).
(e) O saldo dos ativos e passivos fiscais diferidos não circulante foram ajustados pelo
reconhecimento dos efeitos fiscais dos ajustes. O ativo fiscal diferido em 31/3/2010 foi
incrementado em R$ 194.052 (R$ 185.834 em 31/12/2009) e o passivo fiscal diferido em
31/3/2010 foi incrementado em R$ 28.680 (R$ 28.679 em 31/12/2009).
(h) O uso do Custo Atribuído para o ativo imobilizado da controlada Tangará S.A.
resultou em um acréscimo em 31/3/2010 de R$ 44.115 (R$ 44.498 em 31/12/2009) no
saldo do ativo imobilizado. Tal incremento resultou também em encargos tributários sobre
reserva de reavaliação de R$ 14.999 (R$ 15.129 em 31/12/2009).
(i) Conforme mencionado no item 5.2, os ativos que representam os bens das
concessões em 31/3/2010 foram reclassificados do ativo imobilizado R$ 6.025.184 (R$
6.114.487 em 31/12/2009) para o ativo intangível R$ 4.844.046 (R$ 4.959.147 em
31/12/2009) e ativo financeiro – bens da concessão R$ 1.181.138 (R$ 1.155.340 em
31/12/2009).
(j) Conforme mencionado no item 5.2, os ativos que representam os bens das
concessões em 31/3/2010 foram reclassificados do ativo intangível R$ 103.616 (R$
110.173 em 31/12/2009) para o ativo intangível – bens da concessão.
(k) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não haviam sido amortizado em 2009
e parte de 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de
direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma redução no saldo
do ativo intangível em 31/3/2010 de R$ 16.808 (R$ 13.255 em 31/12/2009).
(l) O ágio referente a controlada Vale do Vacaria foi integralmente baixado gerando uma
redução no saldo do intangível em 31/3/2010 no valor de R$ 10.040 (R$ 10.040 em
31/12/2009).
(p) O CPC 32 – Tributos sobre o Lucro exige o reconhecimento de imposto diferido sobre
a reavaliação de bens não depreciáveis. O ajuste gerou um incremento de R$ 8.565 (R$
8.565 em 31/12/2009) nos encargos da reavaliação.
31/3/2010 31/3/2009
(a) A equivalência patrimonial foi ajustada pelo reflexo negativo dos ajustes no
patrimônio líquido na adoção dos CPCs nas Controladas no 1o trimestre de 2010 no valor
de R$ 4.656 (R$ 21.724 no 1o trimestre de 2009).
(b) O ágio por rentabilidade futura das Controladas não havia sido amortizado em 2009 e
em 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de direito de
concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações dos ágios resultaram em uma redução no
resultado no 1o trimestre de 2010 de R$ 2.346 (R$ 1.984 no 1o trimestre de 2009).
Rece ita bruta de ve ndas e/ou ser viços (a) (b) 1.996.442 165.621 2.162.063 1.722.474 191.084 1.913.558
Deduções da receita bruta (b) (660.447) (7.121) (667.568) (571.740) (6.040) (577.780)
Rece ita líquida de vendas e/ou ser viços 1.335.995 158.500 1.494.495 1.150.734 185.044 1.335.778
Cus to de bens e/ou serviços vendidos (a) (b) (c ) (1.059.505) (171.352) (1.230.857) (862.095) (227.139) (1.089.234)
Lucr o/pre juízo do per íodo (97.351) (7.002) (104.353) (67.405) (23.708) (91.113)
(c) A depreciação do custo atribuído para o ativo imobilizado da controlada Tangará S.A.
resultou em um acréscimo no 1o trimestre de 2010 de R$ 391 (R$ 384 no 1o trimestre de
2009).
(g) A reclassificação das ações PN da controlada Tangará S.A para o passivo resultou
em um incremento no 1o trimestre de 2010 de R$ 5.409 (R$ 1.634 no 1o trimestre de
2009) nas despesas financeiras.
(i) O ágio por rentabilidade futura na aquisição da Controlada não havia sido amortizado
em 2009 e 2010, contudo, o mesmo deve continuar sendo amortizado por se tratar de
direito de concessão de acordo com o ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais,
Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de
Equivalência Patrimonial. As amortizações do ágio resultaram em uma redução no
resultado no 1o trimestre de 2010 no valor de R$ 3.553 (R$ 3.067 no 1o trimestre de 2009).
(j) Os impactos nos itens mencionados acima levaram a uma redução no 1o trimestre de
2010 no valor de R$ 1.839 (R$ 556 no 1o trimestre de 2009) no imposto de renda e
contribuição social corrente, e um aumento no 1o trimestre de 2010 de R$ 6.509 (R$
18.540 no 1o trimestre de 2009) no imposto de renda diferido.
Percentual de Participação %
Passiv o circulante 1.161.212 806.630 334.119 132.713 433.836 116.368 181. 297 (93.629) 3.072.546
Passiv o não circ ulante 1.757.486 1.276.154 715.332 262.861 533.483 153.503 3.159. 952 (1.737.626) 6.121.145
Patrimônio líquido 993.704 1.146.279 670.318 514.880 379.360 99.496 1.105. 508 (2.581.525) 2.328.020
Passivo total 3.912.402 3.229.063 1.719.769 910.454 1.346.679 369.367 4.446. 757 (4.412.780) 11.521.711
Consumidores e títulos a receber (líquido) 478.056 601.278 267.961 109.045 199.158 31.044 38. 455 (7.482) 1.717.515
Dív ida financeira líquida (c) 1.035.795 974.506 549.292 195.745 289.371 158.952 1.614. 034 - 4.817.695
Part e relacionadas (líquido) 561.742 39.017 30.795 70.390 206.968 18.195 (758. 609) - 168.498
Rec eita líquida de vendas 413.700 440.131 258.183 115.582 219.891 67.005 - (19.997) 1.494.495
Lucro bruto 47.553 52.874 58.605 26.020 62.572 16.339 - (325) 263.638
Res ultado antes do resultado financeiro e tributos (8.040) 24.492 36.634 3.527 35.998 14.576 19. 757 (24.040) 102.904
Lucro (prejuízo) líquido 1.310 (9.726) 10.167 3.906 17.222 4.198 (108. 857) (22.573) (104.353)
Rec eitas f inanceiras 117.116 68.161 11.145 8.956 14.990 934 72. 537 (34.424) 259.415
Des pesas financeiras (114.680) (106.170) (30.307) (10.441) (27.510) (8.873) (220. 412) 34.424 (483.969)
Resultado financeir o 2.436 (38.009) (19.162) (1.485) (12.520) (7.939) (147. 875) - (224.554)
A mortizaç ões do período 30.639 30.731 18.299 9.034 14.246 787 1 - 103.737
31/12/2009
Distribuição
Outros
Rede Sul segm entos Elininações
CELPA CEMAT ENERSUL CELTINS e Sudeste (a) Outros (b) e ajustes Total
Inform ações sobre a posição financeira:
A tivo circulante 918.964 503.967 406.590 144.698 214.826 44.110 179.835 (99.119) 2.313.871
A tivo não circulante 3.070.671 2.682.949 1.320.220 763.184 1.098.915 320.312 4.231.699 (4.268.116) 9.219.834
Ativo total 3.989.635 3.186.916 1.726.810 907.882 1.313.741 364.422 4.411.534 (4.367.235) 11.533.705
Passivo c irculante 1.124.830 808.446 327.290 124.252 409.019 110.034 153.822 (99.330) 2.958.363
Passivo não circulante 1.872.411 1.222.465 739.369 272.657 542.584 159.119 3.031.558 (1.699.858) 6.140.305
Patrimônio líquido 992.394 1.156.005 660.151 510.973 362.138 95.269 1.226.154 (2.568.047) 2.435.037
Passivo total 3.989.635 3.186.916 1.726.810 907.882 1.313.741 364.422 4.411.534 (4.367.235) 11.533.705
- - - - - - - - -
Outr as infor mações:
A tivo financeiro 180.009 260.835 115.696 222.088 376.712 - - - 1.155.340
A tivo intangível 1.969.964 1.602.060 771.830 432.737 293.824 - - - 5.070.415
Ativos da concessão (líquido) 2.149.973 1.862.895 887.526 654.825 670.536 - - - 6.225.755
Consumidores e títulos a receber (líquido) 469.293 608.811 271.248 109.434 188.664 34.570 40.185 (9.577) 1.712.628
Dív ida financeira líquida (c) 964.607 999.676 571.719 178.145 337.220 161.650 1.485.745 - 4.698.762
Parte relacionadas (líquido) 528.053 50.603 30.714 69.819 211.262 18.115 (744.782) - 163.784
Receita líquida de vendas 1.580.270 1.678.304 1.048.402 466.168 741.009 322.596 164 (95.956) 5.740.957
Lucro bruto 379.683 369.424 280.894 137.514 167.755 48.533 (721) (7.364) 1.375.718
Resultado antes do resultado f inanceiro e dos tributos 155.253 245.036 218.548 60.631 61.296 42.795 326.184 (333.536) 776.207
Lucro (prejuízo) líquido 88.056 149.496 100.243 61.544 42.106 15.875 77.201 (526.239) 8.282
Receitas financeiras 364.846 220.545 49.617 60.206 89.020 6.614 596.800 (174.693) 1.212.955
Despesas financeiras (449.135) (284.092) (118.475) (34.235) (108.934) (25.908) (1.047.107) 131.625 (1.936.261)
Resultado financeiro (84.289) (63.547) (68.858) 25.971 (19.914) (19.294) (450.307) (43.068) (723.306)
Com panhia
(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes de caixa por permitirem o resgate a qualquer
momento sem perda dos juros transcorridos. O valor contábil é próximo ao seu valor justo.
(**) Os fundos de investimentos estão concentrados em fundos de renda fixa e compostos por títulos
públicos federais e títulos de emissores de baixo risco de crédito, com tendência de variação das taxas de
juros pós-fixadas (CDI).
Consolidado
Não circulante
Cons umidores 150.483 - 97.428 97.428 247.911 249.021
(-) Ajuste a valor presente Lei 11.638/07 (c) (6.008) - - - (6.008) (7.690)
Recomposiç ão tarif ária extraordinária 29.081 - - - 29.081 29.693
Energia livre 8.354 - - - 8.354 6.197
Provisão Perda Energia Liv re (7.926) - - - (7.926) (7.926)
Participação f inanceira do consumidor 54.763 - - - 54.763 57.012
Comercializaç ão no CCEE (a) 18.527 - - - 18.527 17.397
Redução de Tarif a - irrigaç ão e aquic ultura (b) 427 - - - 427 400
Redução de uso do s is tema de distribuiç ão 26.739 - - - 26.739 24.091
Outros 1.940 - - - 1.940 1.917
Total 276.380 - 97.428 97.428 373.808 370.112
Consolidado
Circulante Não circulante
Consolidado
Não circulante:
Circulante
Não circulante
Não circulante:
(c) Refere-se a pedido de revisão do PAEX junto a Receita Federal do Brasil - RFB
pleiteando a exclusão de débitos consolidados em duplicidade. A exclusão encontra-se
pendente de decisão administrativa.
12. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOS
O imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas
alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos
relativos às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição
social são registrados em contas patrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da
base de cálculo e dos saldos desses impostos:
Com panhia
Im posto Contribuição Total Total
de renda Social 31/3/2010 31/3/2009
Consolidado
Im posto Contribuição Total Total
de renda Social 31/3/2010 31/3/2009
Com panhia
31/3/2010 31/12/2009
Im posto Contribuição Im posto Contribuição
de renda Social de renda Social
Base de cálculo dos ativos diferidos:
Total não
2010 2011 2012 2013 2014 Após 2014 circulante
124.193 196.516 143.106 146.094 124.174 247.365 981.448
Encargos de Reavaliação
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Imposto Contribuição Im posto Contribuição
de Renda Social de Renda Social
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009 Variação
Impostos diferidos - ativo (diferenças temporárias) 981.448 950.294 31.154
Impostos diferidos - ativo (ajustes não transitados pela conta de
impostos) (1.913) - (1.913)
Impostos diferidos - passivo (diferenças temporárias) (97.075) (79.738) (17.337)
Impostos diferidos - passivo (encargos de reavaliação) (444.562) (463.707) 19.145
Total 437.898 406.849 31.049
Subvenção à baixa renda - tarifa social: O Governo Federal, por meio da Lei nº 10.438,
de 26/4/2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma
redução na receita operacional das controladas, compensada por meio do Decreto
Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, em que foram definidas as fontes para concessão e
subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de
fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse
residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre
80 e 220 kWh, neste último caso desde que atendam a alguns critérios, conforme
estabelecido no artigo 5o da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.
Consolidado
Saldo em 31 de dezembro de 2009 38.569
Valor provisionado 14.430
Valor homologado 16.725
Valor recebido (21.387)
Saldo em 31 de março de 2010 48.337
Valor a Valor a
Valor Valor Valor receber em receber em
Obras Status sub-rogado aplicado recebido 31/3/2010 31/12/2009
Controlada CEMAT Em serviço/curso 348.437 375.933 120.900 227.537 249.368
Controlada ENERSUL Em serviço 28.740 38.321 26.351 2.389 4.284
Companhia
Não circulante
Não circulante
SALDOS PASSIV OS
Não circulante
O saldo apurado neste contrato deverá ser quitado no prazo máximo de até dez anos,
devidamente atualizado pelo CDI acrescido de juros 2% a.a., vencendo em 31/12/2016.
Forma de Pagamento:
A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 24 meses, vencendo em 30/10/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.
Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela ANEEL
por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.
A remuneração sobre o saldo devedor é calculada com base em 100% do CDI com prazo
de 36 meses vencendo em 31/08/2011, nos termos de contratos de mútuo na modalidade
de conta corrente, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos.
Este contrato e seus respectivos aditamentos foram devidamente aprovados pela ANEEL
por meio de despachos da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira.
• Carência de 24 meses
• Prazo 86 meses
• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.
Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da
Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.
Alienação:
Rede Peixe Energia S.A - 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de três anos
vencendo a 1ª parcela em 3/4/2009 acrescidas de 100% do CDI mais 2% a.a
Aquisição:
Rede Comercializadora de Energia S.A e Rede Eletricidade e Serviços S.A - Entrada em
3 parcelas anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84 parcelas
mensais vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI mais 2% a.a.
Aquisição:
Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. - Entrada em 3 parcelas
anuais com vencimentos em 30/6/06; 30/6/07 e 30/6/08 e mais 84 parcelas mensais
vencendo a 1ª em 30/7/08 todas acrescidas de 100% CDI mais 2% a.a.
Objeto do contrato CELPA CEMAT CELTINS ENERSUL CAIUÁ EDEVP CNEE EEB CFLO TOTAL
Compartilhamento de escritório
comercial em Brasília 19 16 4 10 3 2 2 2 1 59
Compartilhamento de serviços e
infraestrutura de telefonia e
comunicação 30 25 6 16 6 4 3 3 1 94
Compartilhamento do atendimento
0800 a portadores de deficiência
auditiva e/ou de fala 67 13 5 - 1 1 1 1 1 90
Compartilhamento de centro
integrado de atendimento e
processos comerciais de Presidente
Prudente - - - - - 19 12 16 5 52
Compartilhamento da Infraestrutura
da Área de Contabilidade - - - - 12 9 6 9 3 39
Compartilhamento da Infraestrutura
de videoconferência - - - - 1 1 - 1 - 3
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Tesouro Nacional (a) 41.167 37.755
Bradesco - CDB 2.795 2.900
Banco do Brasil - CDB 221 216
Outros (b) 2.713 3.838
18. INVESTIMENTOS
Companhia Consolidado
31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Participações em controladas 2.071.766 2.054.762 - -
Outros investimentos - - 30.988 31.043
Total 2.071.766 2.054.762 30.988 31.043
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 932 140 91,45% 40.948 83.158 2.645
Companhia Nacional de Energia Elétrica 1.927 407 98,69% 28.000 73.940 1.467
Companhia Força e Luz do Oeste 135.673 202.819 97,70% 11.500 34.625 11.151
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 192.632 - 50,86% 189.367 514.880 3.906
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 25.365 22.078 39,92% 710.196 1.146.279 (9.726)
QMRA Participações S.A. 225.265 - 100,00% 225.265 7.848 (3.606)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 38.717 462 10,11% 518.932 993.704 1.310
Tangará Energia S.A. 48.271 - 70,78% 78.271 70.041 747
Rede Pow er do Brasil S.A. 97 - 99,98% 65.178 150.782 (898)
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 111.651 - 100,00% 111.267 66.660 (708)
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 115.905 - 100,00% 115.905 120.978 2.665
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 53.094.757 - 56,18% 463.412 670.318 10.167
Rede Comercializadora de Energia S.A. 1 - 99,60% 500 2.736 3.306
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 1 - 99,50% 100 1.337 458
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15 - 60,48% 25.438 19.834 (313)
31/12/2009
Ações Possuídas Participação Lucro(Prejuízo)
(em m ilhares) no capital Capital Patrim ônio Líquido do
Investidas Ordinárias Preferenciais integralizado Realizado Líquido Período
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 932 140 91,45% 40.948 80.512 13.297
Companhia Nacional de Energia Elétrica 1.927 407 98,69% 28.000 72.472 6.496
Companhia Força e Luz do Oeste 135.673 202.819 97,70% 11.500 23.474 5.601
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 192.632 - 50,86% 189.367 510.973 61.544
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT 25.365 22.078 39,92% 710.196 1.156.005 149.496
QMRA Participações S.A. 225.265 - 100,00% 225.265 11.454 (2.646)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 38.717 462 10,11% 6.453 992.394 88.056
Tangará Energia S.A. 48.271 - 70,78% 78.271 70.520 11.282
Rede Pow er do Brasil S.A. 97 - 99,98% 65.178 151.679 56.676
Caiuá Distribuição de Energia S.A. 111.651 - 100,00% 111.267 67.367 133
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 115.905 - 100,00% 115.905 118.313 16.579
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 53.094.757 - 56,18% 463.412 660.151 100.243
Rede Comercializadora de Energia S.A. 1 - 99,60% 500 (570) 4.613
Rede de Eletricidade e Serviço S.A. 1 - 99,50% 100 879 1.137
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. 15 - 60,48% 25.438 24.440 (1.157)
Maiores informações, vide nota explicativa 7.1 - Informações sobre ativos, passivos e
resultados por segmentos reportável.
Companhia
31/3/2010 31/3/2009
Controlada
Empresa Elétrica Bragantina S.A. 2.420 761
Companhia Nacional de Energia Elétrica 1.448 2.159
Companhia Força e Luz do Oeste 10.894 538
Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 1.987 3.942
Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT (3.882) 532
QMRA Participações S.A. (3.606) (63.445)
Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA 133 (6.781)
Tangará Energia S.A. (589) 547
Rede Power do Brasil S.A. (898) 2.787
Caiuá Distribuição de Energia S.A. (708) 15.971
Emp. de Distrib. de Energia Vale Paranapanema S.A. 2.665 (843)
Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL 5.926 1.260
Rede Comercializadora de Energia S.A. 3.292 2.301
Rede Eletricidade e Serviço S.A. 456 375
Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S.A. (189) (2.481)
Total equivalência patrimonial 19.349 (42.377)
19. IMOBILIZADO
A composição dos bens do ativo imobilizado das controladas por natureza está
demonstrado abaixo:
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Em s erviço:
Em curs o:
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Ativo intangível 4.948.757 5.070.415
Ativo financeiro 1.181.138 1.155.340
A mutação dos bens da concessão, representados pelo ativo intangível e ativo financeiro
está demonstrada abaixo:
31/12/2009 Adições Baixas Transfe rências 31/3/2010
Em s erviço:
Custo
Geração 61.300 - (23) 74 61.351
Distribuição 10.152.812 - (44.902) 267.229 10.375.140
Comercialização 52.256 - (1) 322 52.577
Administraç ão 438.744 - (2.377) 8.471 444.838
Não vinculadas a concessão 1.333 - - - 1.333
Subtotal 10.706.445 - (47.303) 276.096 10.935.239
(-) Am or tização
Geração (19.552) (655) 1 - (20.206)
Distribuição (3.098.454) (114.695) 13.481 (32) (3.199.700)
Comercialização (22.056) (676) - 29 (22.703)
Administraç ão (247.022) (8.624) 2.155 3 (253.488)
Não vinculadas a concessão (979) (12) - - (991)
Subtotal (3.388.063) (124.662) 15.637 - (3.497.088)
Em Curs o:
Em s erviço:
Em curs o:
Por atividade, os bens que compõe o ativo intangível dos contratos de concessão são
constituídos da seguinte forma:
31/3/2010 31/12/2009
(-)
Obrigaçõe s
(-) Ativo (-) vinculadas à
Taxas m édias de f inance iro Am ortização concess ão Valor Valor
am ortização (*) Custo líquido acum ulada Subtotal líquida líquido líquido
Em se rviço:
Em curso:
(*) A taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelo saldo médio
anual do intangível.
As taxas de amortização são determinadas com base nas principais taxas anuais de
amortização por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº 367/2009, sendo
as seguintes:
Distribuição Comercialização
Banco de capacitores 5,00 - 6,70 Equipamento geral 10,00
Chave de distribuição 3,30 - 6,70 Edificações 4,00
Condutor do sistema 2,50 - 5,00
Estrutura do sistema 2,50 - 5,00 Administração central
Regulador de tensão 3,50 - 4,80 Veículos 20,00
Transformador de distribuição 5,00 Equipamento geral 10,00
Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser
identificado e utilizado o percentual que o bem ou empreendimento baixado representa
em relação ao ativo intangível em serviço da respectiva atividade.
Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de amortização
do ativo intangível da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Vinculadas.
Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da
inflação, tendo a seguinte composição em 31/3/2010 e 31/12/2009:
Reavaliação
A controlada Tangará Energia S.A. utilizou o custo atribuído para seu ativo imobilizado,
impactando em 31/1/2009 da seguinte forma:
Valor contábil
Ativo imobilizado líquido Valor justo Mais Valia
• Os fluxos de caixa foram trazidos a valor presente por meio de uma taxa média
representativa do custo médio ponderado de capital.
Consolidado
Saldo em Saldo em
31/12/2009 Am ortização 31/3/2010
Direito de concessão:
CEMAT 120.283 (1.110) 119.173
EDEVP 6.382 (249) 6.133
QMRA 218.161 (2.194) 215.967
Subtotal 344.826 (3.553) 341.273
Outros:
Rede Comercializadora 29.919 - 29.919
Rede Eletricidade e Serviços 14.104 - 14.104
Subtotal 44.023 - 44.023
Total 388.849 (3.553) 385.296
21. FORNECEDORES
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Circulante
Suprimento de energia elétrica 320.721 313.874
Energia livre - CCEE 41.142 37.788
Compra de combustível 8.670 77.570
Encargos de uso da rede elétrica: 47.747 51.179
Materiais e serviços 162.937 142.746
Retenção contratual 6.367 4.561
Total circulante 587.584 627.718
• ENERSUL
• EDEVP
Não foi considerado para este reajuste a parcela financeira referente a amortização dos
passivos da cobrança da TUSD-g, devidas pela Duke Energy, atualmente com montante
acumulado de R$ 36.948, segundo o memorando 116/2009 – SRT/ANEEL. O impacto
que causaria para a EDEVP caso fosse descontado estes valores da parcela financeira,
caso não haja o pagamento da Duke, poderia causar serias conseqüências no equilíbrio
econômico-financeiro da Companhia.
Não circulante:
Saldo em 31/12/2009 14.865 24.586 39.451
Atualizado no exercício 142 - 142
Transferência para o circulante (15.007) - (15.007)
Saldo em 31/3/2010 - 24.586 24.586
23. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOS
Companhia
Parcelamento de tributos:
PAES (a) 96 92 218 232
Parcelamento Lei nº 11.941/09 (e) 4.225 4.169 10.023 10.588
Subtotal 4.321 4.261 10.241 10.820
(b) Parcelamentos de ICMS das controladas junto às receitas estaduais com parcelas
entre 10 a 100 meses e com vencimento da última ocorrendo em março de 2014,
corrigidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo –TJLP, Sistema Especial de Liquidação e
Custódia – SELIC, UFESP e IGPDI.
Com panhia
Tributos
RFB
Saldo consolidado em 31/12/2009 4.985
Encargos 520
Amortizações (679)
Saldo consolidado em 31/3/2010 4.826
Consolidado
Tributos
RFB PGFN Previdência social Total
Saldo consolidado em 31/12/2009 458.962 109.859 14.233 583.054
Companhia
31/3/2010 31/12/2009
Principal e Principal e
Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos
Moeda nacional:
BNDES 30.377 713 136.303 33.897 755 142.498
Enermat 2.148 8.141 - 2.148 7.863 -
Capital de giro 117.176 2.790 136.056 94.346 1.064 122.351
Subtotal 149.701 11.644 272.359 130.391 9.682 264.849
(-) Custo da transação - (898) (1.503) - (950) (1.705)
Total moeda nacional 149.701 10.746 270.856 130.391 8.732 263.144
Moeda estrangeira:
Bônus Perpétuos - - 884.437 - - 864.673
Marcação a Mercado - - (145.932) - - (203.198)
Total moeda estrangeira - - 738.505 - - 661.475
31/3/2010 31/12/2009
Principal e Principal e
Principal Encarg os encargo s Principal Encargos en cargos
Moe da nacion al:
BNDES 34.765 1.111 241.822 38.284 774 249.116
Eletrobrás 93.235 422 678.693 86.997 372 620.425
Ener mat 2.148 8.141 - 2.148 7.863 -
Finame 4.873 61 8.948 4.874 71 10.169
Recompra de ações 14.581 52.808 33.078 13.558 45.732 35.768
Inves timentos 82.904 3.235 64.261 82.904 2.005 74.987
FDE 1.234 142 1.970 1.430 408 2.052
FNO - 167 34.971 - 167 34.971
Capital de giro 834.000 39.700 1.282.721 700.182 50.812 1.302.214
Arrendamento mercantil 10.143 364 13.723 5.964 289 16.256
Subt otal 1.077.883 106.151 2.360.187 936.341 108.493 2.345.958
(-) Custo da transação (6.691) (20.520) - (6.893) (22.200)
Total m oeda nacional 1.077.883 99.460 2.339.667 936.341 101.600 2.323.758
Companhia
Consolidado
Moeda Nacional:
URTJLP 283.033 7,99 292.887 8,64
UFIR 400.503 11,30 379.029 11,18
CDI 2.174.565 61,36 2.086.641 61,54
IGP-M 110.756 3,12 105.069 3,10
TJLP 19.454 0,55 14.796 0,44
TR 4.341 0,12 5.086 0,15
Finel 1.960 0,05 2.296 0,07
IPCA 42.757 1,21 41.383 1,22
Pré-fixado 506.852 14,30 463.605 13,67
Subtotal 3.544.221 100,00 3.390.792 100,01
Moeda estrangeira:
Dólar norte-americano 1.564.689 100,00 1.292.140 81,45
IENE - 294.306 18,55
Subtotal 1.564.689 100,00 1.586.446 100,00
Moeda nacional:
c. Capital de giro: Diversos contratos com taxas de juros entre 1,50% a.a. e
8,73% a.a. acrescidas de CDI e taxa pré-fixada de 18.45% a.a., com
vencimento da última parcela ocorrendo em dezembro/2014.
Dentro destas operações existem contratos com taxa de juros contratada de 1,50% a.a. e
efetiva de 2,55% a.a. que contemplam os custos de transação que são apropriados ao
resultado mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. No 1o trimestre de 2010
foram amortizados R$ 254.
Vencimento Saldos
2010 696
2011 740
2012 532
2013 321
2014 112
Total 2.401
Moeda estrangeira:
A Companhia optou por designar o bônus perpétuo como mensurado a valor justo por
meio do resultado. Tal designação deve ser feita no momento inicial, todavia, a
Deliberação CVM nº 565/2008 que trata da Adoção inicial da Lei nº 11.638/2007 e da
Medida Provisória nº 449/2008 no seu item 6 autoriza a Companhia a fazer a classificação
na data de transição. O referido título quando considerado pelo custo apresenta uma
inconsistência entre o reconhecimento do passivo pelo seu valor de face (emissão) e o
valor efetivamente negociado, pelo qual a Companhia poderia recomprá-lo. O valor de
mercado, ou seja, o valor que o título está sendo negociado pode ser considerado como
valor justo, pois os preços são divulgados e negociados em mercado ativo. Assim, não
houve necessidade da utilização de modelos internos para sua precificação, pois os
preços obtidos neste mercado podem ser considerados adequados. O valor de face
destes títulos somente será exigido na hipótese de insolvência da Companhia, o que
acaba não representando adequadamente o valor do passivo. Assim, a designação a
valor justo destes títulos, por meio do resultado produz uma informação mais relevante a
respeito da posição patrimonial e financeira da Companhia, reduzindo a inconsistência de
mensuração, além de ser útil como base para avaliação de riscos e investimentos da
Companhia.
Consolidado
Moeda nacional:
4% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP; juros exigíveis com relação
ao Subcrédito “B”, trimestralmente, a partir 15/12/2006, juntamente com as prestações do
principal.
• Programas Luz no Campo e Luz para Todos, com maior representatividade nas
controladas CELPA, CEMAT, CELTINS e ENERSUL, nos montantes de
R$ 235.513, R$ 404.984, R$ 34.993 e R$ 78.431, respectivamente em 31/3/2010,
todos com prazo de carência de 24 meses e prazo de amortização em 120 meses
acrescidos de taxas de juros entre 5% a.a. e 7,18% a.a., com amortização
mensal.
2010 10.507
2011 6.135
2012 6.738
2013 850
Total 24.230
f. Capital de giro: Captações com taxas de juros entre 1,21% e 20,27% a.a. acrescidas
de CDI, IPCA, TR e IRP e taxa pré-fixada de 18.45% a.a., com vencimento da última
parcela ocorrendo em setembro/2018. Dentro destas operações existem contratos
com taxa de juros contratada de 1,50%, 1,60% e 2,50% a.a. e efetiva de 2,55%,
1,88% e 3,11% a.a. respectivamente, que contemplam os custos de transação, que
são apropriados ao resultado mensalmente, conforme deliberação CVM nº 556/08. Em
31.3.2010 foram amortizados R$ 1.882.
Moeda estrangeira:
Cabe acrescentar que o montante do principal dessa operação foi protegido contra as
oscilações da variação cambial, por meio de instrumentos derivativos em reais.
CEMAT: acordos estruturados em 18/3/1998 e 22/9/1999, com taxas de juros que variam
de 6,02% a 8,20% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da
última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral.
CELPA: acordo estruturado em 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a
11% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial. O vencimento da última parcela
ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é semestral e final.
ENERSUL: acordo estruturado em março de 1997, com taxas de juros que variam de
6,20% a 8,20% a.a., mais taxa Libor acrescida de 0,81% a 0,88% a.a e variação cambial.
O vencimento da última parcela ocorrerá em abril/2024. A forma de amortização é
semestral.
2010 1.469
2011 687
2012 1.298
2013 1.020
Total 4.474
24.4. Garantias
Companhia
31/3/2010 31/12/2009
Vencimento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2011 81.143 - 81.143 87.134
2012 58.283 - 58.283 44.782
2013 44.782 - 44.782 44.782
2014 44.782 - 44.782 44.782
2015 24.782 - 24.782 24.782
2016 18.587 - 18.587 18.587
Subtotal 272.359 - 272.359 264.849
Bonus Perpétuo - 884.437 884.437 864.673
Marcação a mercado - (145.932) (145.932) (203.198)
Total 272.359 738.505 1.010.864 926.324
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Vencimento Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total Total
2011 508.636 103.878 612.514 784.031
2012 552.259 130.301 682.560 634.073
2013 329.046 76.353 405.399 388.439
2014 251.003 74.158 325.161 317.423
2015 185.888 49.578 235.466 230.287
2016 175.886 11.488 187.374 182.714
2017 151.203 - 151.203 146.465
2018 121.346 - 121.346 101.214
2019 50.608 - 50.608 30.326
2020 17.537 - 17.537 10.749
2021 8.825 - 8.825 7.338
Após 2021 7.950 79.226 87.176 77.313
Subtotal 2.360.187 524.982 2.885.169 2.910.372
Bonus Perpétuo - 884.437 884.437 864.673
Marcação a mercado - (145.932) (145.932) (203.198)
Total 2.360.187 1.263.487 3.623.674 3.571.847
24.6. Movimentação de empréstimos, financiamentos e encargos
Companhia
Circulante Não Circulante
Encargos e Encargos e
custo de custo de
Principal transação Principal transação
Moeda nacional
Saldo em 31 de dezembro de 2009 130.391 8.732 264.849 (1.705)
Ingress os 10.000 - 42.000 -
Encargos - 10.976 - -
Variação monetária - - - -
Transferência 34.490 - (34.490) -
Amortizações (25.180) (9.014) - -
Transferência de cus to da transação - (202) - 202
Apropriação de custo da trans ação - 254 - -
Saldo em 31 de março de 2010 149.701 10.746 272.359 (1.503)
Moeda estrangeira
Saldo em 31 de dezembro de 2009 - - 661.475 -
Encargos - 28.759 - -
Variação cambial - (4.128) 19.764 -
Amortizações - (24.631) 57.266 -
Marcação a mercado - - - -
Saldo em 31 de março de 2010 - - 738.505 -
Saldo total em 31 de março de 2010 149.701 10.746 1.010.864 (1.503)
Consolidado
Circulante Não circulante
Encargos Encargos
e custo de e custo de
Principal transação Principal transação
Moeda nacional
Saldo em 31 de dezembro de 2009 936.341 101.600 2.295.680 28.078
Ingress os 100.903 79.891 303.517 -
Encargos - 3.628 - 3.699
Variação monetária 1.788 - 902 (1)
Transferências 290.427 3.461 (290.433) (3.455)
Amortizações (251.576) (89.322) - -
Transferência de cus to da transação - (1.680) - 1.680
Amortização de custo da trans ação - 1.882 -
Saldo em 31 de março de 2010 1.077.883 99.460 2.309.666 30.001
Moeda estrangeira
25. DEBÊNTURES
25.1. Movimentação
Companhia e Consolidado
Encargos e
custo de
Encargos Principal transação
Moeda nacional
A remuneração das debêntures é de CDI mais 3,40% a.a., e o pagamento será feito
semestralmente, sendo que o primeiro pagamento ocorrerá em junho/2010 e o último
pagamento em dezembro/2014
Esta operação tem taxa efetiva de 3,697% a.a em função dos custos de transação pagos
antecipadamente e apropriados ao resultado mensalmente, conforme deliberação CVM nº
556/08. No 1o trimestre de 2010 foram amortizados R$ 172.
Vencimento Saldos
2010 541
2011 714
2012 650
2013 414
2014 173
Total 2.492
26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Banco Société Générale Mai/10 a Mai/12 59.806 (39.732) (45.150) (36.479) (44.804)
Ponta ativa USD + 0% 55.859 57.756 61.543 55.977
Ponta passiva IGPM + 4,88% 95.591 102.906 98.022 100.781
Banco Itaú BBA S.A. Mai/10 a Mai/15 114.540 (76.327) (86.382) (70.072) (86.695)
Ponta ativa USD + 0% 109.547 111.513 118.927 106.250
Ponta passiva IGPM + 4,51% 185.874 197.895 188.999 192.945
Sw ap capital de giro
Banco Safra S.A. - - - 117 - 144
Ponta ativa IENE + 5,20% - 11.140 - 11.184
Ponta passiva CDI + 2,01% - 11.023 - 11.040
f. Teste de sensibilidade
Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas a moeda estrangeira, a ponta
cambial não apresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas
pela dívida subjacente. Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada
é o IGP-M, embora a liquidação, quando ocorrer, será pela diferença entre as pontas.
31/3/2010
Cenário Cenário
Objetivo de hedge de Cenário possível remoto (alta
risco de m ercado Risco provável (alta de 25%) de 50%)
Sw ap BID
Sw ap NOTES UNITS
a. Valor de mercado
Com panhia
31/3/2010 31/12/2009
Valor de Valor de
Nota Categoria Contábil m ercado Contábil m ercado
Ativos Financeiros
Caixa e equivalentes de caixa 8 Recebíveis 7.965 7.965 6.951 6.951
Títulos a receber 10 Recebíveis 38.448 38.448 40.185 40.185
Partes relacionadas 16 Recebíveis 897.282 897.282 879.103 879.103
Passivos Financeiros
Fornecedores 21 Mensurado pelo custo amortizado 413 413 332 332
Empréstimos e financiamentos 24 Mensurado pelo custo amortizado 1.169.808 1.169.808 1.063.742 1.063.742
Debêntures 25 Mensurado pelo custo amortizado 378.943 378.943 368.189 368.189
Partes relacionadas 16 Mensurado pelo custo amortizado 590.994 590.994 574.679 574.679
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Valor de Valor de
Nota Categoria Contábil m ercado Contábil m ercado
Ativos Financeiros
Caixa e equivalentes de caixa 8 Recebíveis 496.665 496.665 413.953 413.953
Consumidores 9 Recebíveis 1.811.216 1.811.216 1.796.985 1.796.985
Títulos a receber 10 Recebíveis 218.763 218.763 218.116 218.116
Partes relacionadas 16 Recebíveis 377.006 377.006 374.144 374.144
Sub-rogação CCC 14 Recebíveis 271.810 271.810 254.343 254.343
Ativo financeiro - bens da concessão 20 Recebíveis 1.181.138 1.181.138 1.155.339 1.155.339
Operações de sw ap 26 Valor justo através do resultado 1.803 1.803 951 951
Passivos Financeiros
Fornecedores 21 Mensurado pelo custo amortizado 586.454 586.454 631.629 631.629
Empréstimos e financiamentos 24 Mensurado pelo custo amortizado 4.935.417 4.927.151 4.744.526 4.732.220
Debêntures 25 Mensurado pelo custo amortizado 378.943 378.943 368.189 368.189
Partes relacionadas 16 Mensurado pelo custo amortizado 208.508 208.508 210.360 210.360
Indenizações trabalhistas 31 Mensurado pelo custo amortizado 226.001 226.001 233.909 233.909
Operações de sw ap 27 Valor justo através do resultado 250.960 250.960 349.227 349.227
• Risco Cambial
Consolidado
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)
Ativos Financeiros
Recebíveis 3.946 15.978 25.011
Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (46.376) (187.784) (329.192)
Passivo financeiro mensurado pelo valor justo através
do resultado (21.603) (87.473) (153.343)
Total (64.033) (259.279) (457.524)
• Risco de indexadores
Companhia
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)
Ativos Financeiros
Recebíveis 4 9 14
Passivos Financeiros
Consolidado
Cenário Cenário
Cenário possível (alta remoto (alta
provável de 25%) de 50%)
Ativos Financeiros
Passivos Financeiros
Passivo financeiro mensurado pelo custo amortizado (58.437) (134.433) (210.430)
Total (51.946) (120.131) (188.317)
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Quota de Reserva Global de Reversão - RGR 5.495 7.674
Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hidricos - CFURH 335 254
Programa Incentivo às Fontes Alternativas Energia - PROINFA - 15.212
Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC 18.095 30.816
Taxa de Fiscalização - ANEEL 1.040 1.068
Conta Desenvolvimento Energético - CDE 8.871 10.238
Outras 543 544
Total 34.379 65.806
28. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Consolidado
A atualização das parcelas referentes aos PEE e P&D é efetuada pela taxa de juros
SELIC, de acordo com as Resoluções Normativas ANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219,
de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, e Ofício Circular nº
1.644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.
Consolidado
31/3/2010 31/12/2009
Provis ão de I.R.P.J 12.606 -
Provis ão de C.S.S.L.L. 4.436 -
Provis ões sobre folha de pagamento 31.143 27.539
Provis ão de impostos sobre folha de pagamento 8.869 8.268
Total 57.054 35.807
30. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS
31/3/2010 31/12/2009
Provisão Provisão
Fiscais: (c)
COFINS - - 3.149 - - 3.149
PIS (189) 45.662 46.749 67 45.851 46.749
Imposto de renda - - 2.000 - - 1.963
Contribuição social - - 39 - - 40
Previdência social - - 3.190 - - 3.190
ICMS - - 5.226 (733) - 5.139
Outros 189 189 817 - - 815
Subtotal - 45.851 61.170 (666) 45.851 61.045
(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, de maneira geral, a discussões sobre
o valor de contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o
cancelamento da fatura; a cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor,
decorrentes da suspensão do fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento,
por irregularidades nos medidores de energia elétrica ou decorrentes de variações na
tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações em que
consumidores pretendem a devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de
energia determinado pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extinto Departamento
Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, no período de congelamento de preços
do Plano Cruzado.
Circulante
Total
Não circulante
Total
Plano Bresser
Consolidado
Circulante Não circulante
31/3/2010 31/12/2009 31/3/2010 31/12/2009
Convênios de arrecadação 5.270 4.881 - -
Taxa de iluminação pública 42.065 37.025 - -
Conta paga em duplicidade 10.761 10.212 - -
Adiantamento de consumidores 14.280 14.908 22.125 21.280
ELETROBRÁS - principal e juros empréstimo compulsório 752 852 - -
Encargos tarifários (a) 15.188 6.864 - -
Aquisição de acervo 56 56 2.938 2.937
Reserva para reversão/amortização (b) - - 7.324 7.324
Rede Lajeado Energia S.A. 3.420 124 17.073 28.863
Juruena Energia S.A - - 4.587 3.590
C. R. Almeida S.A. - Engenharia e Construções (c) 14.367 18.210 27.616 31.576
Encargos sobre débitos tributários 20.636 20.636 - -
Energia sub judice - - 3.994 3.994
Entidades seguradoras 3.427 4.977 - -
Outros credores 9.461 10.656 9.804 2.529
Outros 7.247 6.575 25.772 24.484
Total 146.930 135.976 121.233 126.577
31/3/2010 31/12/2009
Ajustes de avaliação patrimonial na controlada Tangará Energia S.A. 26.485 26.485
26.485 26.485
31/3/2010 31/12/2009
Remuneração do imobilizado em curso 3.745 3.745
Doações e subvenções para investimentos 713 713
4.458 4.458
Consolidado
Consolidado
31/3/2010 31/3/2009
Receitas Financeiras:
Renda de aplicação financeira 5.670 6.708
Juros ativos 47.244 35.013
Acréscimos moratórios - energia vendida 25.392 17.652
Variação monetária 91.135 46.681
Outras receitas financeiras 89.974 19.307
Total das receitas 259.415 125.361
Despesas Financeiras:
a. CFLO
A ANEEL, através da Nota Técnica nº 183/2009-SRE/ANEEL, de 26/5/2009 e por
meio da Resolução Homologatória nº 825, de 2/6/2009, homologou o resultado
definitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica, da Controlada Companhia Força
e Luz do Oeste – CFLO, fixando o reposicionamento tarifário em –6,60% (menos
seis vírgula sessenta por cento).
b. CELTINS
c. CELPA
A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009 e Nota Técnica
nº 269/2009/SRE/ANEEL, de 3/8/2009, homologou o resultado definitivo da segunda
revisão tarifária periódica estabelecendo que as tarifas de fornecimento de energia
elétrica da CELPA ficam reposicionadas em 8,63% (oito, vírgula sessenta e três por
cento), sendo 2,83% (dois vírgula oitenta e três por cento) relativos ao reajuste
tarifário anual econômico e 5,80% (cinco vírgula oitenta por cento) referentes aos
componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 3,75%
(três vírgula setenta e cinco por cento) a ser percebido pelos consumidores. As
tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes
financeiros externos ao reajuste vigorará de 7/8/2009 a 6/8/2010.
Contexto
Os planos do grupo Rede Energia são patrocinados pelas seguintes empresas: Rede
Energia S.A., Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia de Energia Elétrica do
estado do Tocantins – CELTINS, Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional
de Energia Elétrica, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A.,
Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A., Empresa Elétrica Bragantina S.A.,
Rede Comercializadora de Energia S.A., Elucid Solutions S.A., Denerge –
Desenvolvimento Energético S.A., Rede Power do Brasil S.A. e BBPM – Participações
S.A.
O grupo Rede Energia tem como “veículo financeiro” dos seus planos de benefícios
previdenciários a REDEPREV – Fundação Rede de Previdência, pessoa jurídica de direito
privado, com funcionamento autorizado pela Portaria nº 47, de 24/10/2003, do Ministério
da Previdência Social – Secretaria de Previdência Complementar. É resultado do
processo de fusão das seguintes fundações: a) FUNREDE – Fundação Rede de
Seguridade; b) FUNGRAPA – Fundação Grão Pará de Previdência e c) PREVIMAT –
Fundação de Previdência e Assistência Social dos Empregados da CEMAT.
• Auxílio-doença;
• Suplementação do auxílio-doença;
A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente a cada ano, e
nessa fase é considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos
participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%).
Taxa
Avaliação Atuarial 2008 (1) Avaliação Atuarial 2009
1. Taxa de desconto para o cálculo do valor presente 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
2. Taxa de rendimento esperada sobre os ativos dos planos 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco
- 5,50% líquido - demais planos
3. Taxa de crescimento salarial futuro 4,65% (2% líquido) 4,30% (2% líquido)
4. Taxa de crescimento real dos benefícios:
Da Previdência Social - -
Do Plano - -
5. Taxa de inflação 2,60% 2,30%
Fator de capacidade:
Dos Salários 0,98% 1,00%
Dos Benefícios 0,98% 1,00%
6. Tábua de mortalidade geral IBGE 2007, ambos os sexos, AT2000 - Male
com redução de 22% nas
taxas anuais de mortalidade.
7. Tábua de mortalidade de inválidos IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.
8. Tábua de entrada em invalidez Álvaro Vindas Álvaro Vindas
9. Tábua de rotatividade Nula Nula
A tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-
se a tábua de mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na
mortalidade. Na presente avaliação utilizamos a AT2000 – Male.
Informações dos participantes
Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas-OP
Número Participantes 30 2.173 2.173
Número Assistidos 247 7 37
Número Beneficiários Pensionistas 100 11 -
377 2.191 2.210
Síntese da avaliação atuarial
2009
Planos de Benefícios
Elétricas BD-I R Elétricas - OP Total
Outras informações:
As Controladas, CEMAT e CELPA, também patrocinam planos de benefícios na
REDEPREV, devidamente divulgados em notas explicativas anexas as respectivas
demonstrações contábeis.
• CEMAT
• CAIUÁ DISTRIBUIÇÃO
• EDEVP
• EEB
• CNEE
Através da Resolução Homologatória nº 977, de 4/5/2010, a ANEEL homologou o
resultado do índice de reajuste tarifário anual de 2010, da Controlada CNEE, fixando o
reajuste médio em 17,57% (dezessete vírgula cinqüenta e sete por cento), sendo 9,79%
(nove vírgula setenta e nove por cento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e
7,78% (sete vírgula setenta e oito por cento) relativos aos componentes financeiros
pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 11,90% (onze vírgula noventa por
cento) a ser percebido pelos consumidores cativos.
• ENERSUL
* * *