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Artigo - Sentidos e Métodos de Territorialização
Artigo - Sentidos e Métodos de Territorialização
ARTIGO ARTICLE
Sentidos e métodos de territorialização
na atenção primária à saúde
em saúde para a comunidade e para APS? Qual a Adotamos a Análise do Discurso que, segun-
metodologia mais adequada para realizar uma do Orlandi15 consiste na extração dos sentidos
territorialização em saúde que evidencie as neces- dos textos, considerando que a linguagem, en-
sidades de saúde concebendo as relações produ- quanto trabalho simbólico não é transparente,
ção-ambiente-saúde? Estas indagações nos im- mas parte do trabalho social geral, constitutivo
pulsionaram a ancorarmos o desenvolvimento do homem e da sua história. Quanto aos proce-
do ‘mapeamento participativo’ descrito neste dimentos de análise, o grupo analisava os mapas
manuscrito nos ensinamentos de Paulo Freire13. que elaboraram, mas os discursos do grupo acer-
“[...] toda compreensão de algo corresponde ca do processo foram analisados pela pesquisa-
cedo ou tarde, uma ação. Captado um desafio, dora, sendo posteriormente apresentado ao gru-
compreendido, admitidas as hipóteses de respos- po, para ‘validação’ da análise. A pesquisa foi de-
ta o homem age. A natureza da ação correspon- senvolvida conforme a Resolução nº 196/96, do
de à natureza da compreensão. Se a compreen- Conselho Nacional de Saúde 16 aprovada pelo
são é crítica ou preponderantemente crítica, ação Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
também o será. Se é mágica a compreensão, má- Federal do Ceará.
gica será a ação”. Em consonância com Paulo
Freire valorizamos a etapa de problematização
tentando nos distanciar da superficialidade e Resultados e discussão
ampliar, modificar e aprofundar a compreensão
crítica dos processos vividos no território local, O processo de mapeamento participativo
para a proposição de soluções. em saúde ambiental e do trabalhador
Embasados em Thiollent11 e Freire13 condu- na APS
zimos as oficinas entendendo tanto o sujeito
como o objeto como construções sócio-históri- O ‘mapeamento participativo’ descrito neste
cas que precisam ser problematizadas e desfami- artigo utiliza como mediador a elaboração de
liarizadas, o que implica na problematização da mapas, contudo para identificar necessidades de
realidade13. Zanotto e De Rose14, interpretando saúde centradas na comunidade considera a de-
Paulo Freire, sublinham que a ação de proble- terminação social da doença, intersetorialidade, a
matizar acontece a partir da realidade que cerca percepção de coletivos, a dinamicidade do territó-
o sujeito; a busca de explicação e solução visa a rio. Este mapeamento consiste num processo re-
transformar aquela realidade, pela ação do pró- flexivo e crítico, que incorpora as dimensões so-
prio sujeito (sua práxis). O sujeito, por sua vez, cioafetivas, simbólicas, culturais, como também
também se transforma na ação de problemati- as transformações territoriais e do modo de vida,
zar e passa a detectar novos problemas na sua advindas com a reestruturação produtiva e a
realidade e assim sucessivamente. questão ambiental.
Considerando os pressupostos teóricos, a Inicialmente, o grupo identificou de onde vi-
condução das oficinas foi realizada da seguinte eram, porque vieram e como viviam os primei-
forma: a) exposição oral com fotos, do passado ros habitantes do lugar, descobriram que o po-
e do presente do território, por pessoas da co- voamento da região esteve relacionado a ques-
munidade selecionadas pelo grupo de pesquisa; tões ambientais, como as enchentes, que contri-
b) elaboração de mapas representativos da dinâ- buíram para a migração de pessoas, iniciando-
mica social, ambiental e do trabalho do territó- se o processo de povoamento da região.
rio, em subgrupos; c) submissão dos mapas a [...] Os mais idosos dizem que em 1880 já exis-
análise crítica dos demais sujeitos integrantes do tia ranchos de madeiras cobertos de palha em cima
grupo de pesquisa; d) problematização realizada da serra [...]. Vieram [...] devido às enchentes. Esse
pela pesquisadora, após o esgotamento das con- foi um dos fatores que fizeram com que as famílias
siderações feitas pelos participantes acerca dos viessem para cá. Em 1920 foi a chegada dos primei-
mapas apresentados. Nesta fase indagamos como ros habitantes.
se relacionavam os elementos contidos em cada Resgatou-se como era o modo de vida e como
mapa entre si e com a saúde, tais como: transfor- as pessoas se relacionavam com o lugar, e como
mações ambientais e a relação com a saúde; mu- foi o povoamento da região, bem como sua rela-
danças no modo de vida e implicações na saúde; ção com as questões ambientais. Apesar de tra-
transformações no trabalho e alterações na saúde, balhar há mais de três anos neste lugar os profis-
desenvolvimento econômico e a relação com a qua- sionais da APS desconheciam esses aspectos sin-
lidade de vida. gulares, importantíssimos para a realização de
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[...] vou sair triste daqui hoje porque, [...] essa zadas nos grupos de riscos. O trabalho só surgiu
questão de ter traficante na porta das escolas [...] eu quando o grupo foi convidado a ‘pensar’ o tra-
até sabia que aqui rolava droga, mas na parte dos balho, a desenhar o mapa identificando e apre-
prostíbulos. [...] para mim, isso é novo, eu acho que sentando as ‘pessoas que fazem’ e ‘como fazem’ o
a escola com saúde [...] urgentemente ter que tra- trabalho em cada comunidade.
balhar a questão das drogas dentro das escolas [...]. É interessante notar que o grupo identificou
É área de risco [...] dos prostíbulos, [...] nessa o agricultor familiar, o trabalhador do agrone-
área [...] tem muitas residências [...] de 30 homens gócio, o trabalhador do caju, apesar destes re-
que são trabalhadores que vem para empresa [...], presentarem os trabalhadores rurais, indicando
na mesma casa [...]. que há uma percepção que o processo de produ-
Optamos em não direcionar a elaboração do ção diferencia-se, assim, como o processo saú-
mapa social para identificar áreas de risco, ou de de-doença. O grupo percebeu a importância da
maior vulnerabilidade, porque acreditamos que categoria trabalho e o reconhecimento disso
a abordagem territorial em saúde é complexa e é como ferramenta para identificação de proble-
essencial empreender um esforço metodológico mas de saúde do trabalhador, no entanto, rela-
para captar as necessidades de saúde de base ter- tou dificuldade de visualizar o trabalho, o que
ritorial. De acordo com o grupo de pesquisa, no nos dá indícios de quão distantes estão do servi-
que toca ao mapa social: ço de saúde as ações relativas à atenção aos tra-
A gente teve um pouco de dificuldade [...] a balhadores. Para a elaboração desse mapa foi
gente foi descobrindo coisas que a gente também imprescindível a colaboração dos agentes soci-
não sabia, um ajuda aqui e outro ali e como a ais, principalmente dos trabalhadores que conhe-
gente trabalha nesse território [...] realmente tem ciam a teia de relações estabelecidas nesse meio.
que conhecer, [...] quais são os recursos sociais [...] A elaboração deste mapa propiciou a refle-
para desenvolver um trabalho melhor. xão sobre o crescimento e a pobreza, bem como
A elaboração do mapa social possibilitou a sobre os problemas e riscos relativos ao traba-
descoberta de como estão às políticas públicas: lho. Os mesmos destacaram que esse momento
quais os estrangulamentos, os nós, as perspecti- consistiu em uma oportunidade de descobrir os
vas, as necessidades da comunidade, emergindo riscos e os agravos à saúde dos trabalhadores do
de forma bastante significativa a questão da ação território.
intersetorial que na prática constitui-se num de- [...] todo trabalho [...] oferece um risco, [...],
safio, bem como questões sociais relacionadas à por exemplo, um trabalhador do campo está expos-
fragilidade das políticas públicas de saúde, edu- to ao sol, todo trabalho oferece seus riscos e seus
cação, lazer e segurança pública. benefícios e está sendo importante para gente iden-
A partir do mapa a gente pôde identificar todos tificar esses principais [...].
os problemas [...], porque muitas vezes devido a Esse passo apesar de ser considerado difícil
nossa rotina a gente passa por cima de muitos pon- para o grupo também contribuiu para a percep-
tos que foi descoberto hoje, [...] porque a gente sabe ção de quão as transformações locais, o modelo
que existe só que a gente não sabe a dimensão de de produção imposto à comunidade pouco tem
cada ponto, que foi colocado aí no mapa. se preocupado com o trabalhador, que a centra-
Eu posso trabalhar e apagar um foguinho aqui lidade do modo de produção está na garantia de
e acolá, que muitas vezes eu não me planejo, mas produto, como um ato mecânico desconsideran-
quando eu faço isso aí [o mapa], dá para se plane- do a pessoa que trabalha.
jar e começar a fazer um plano de trabalho de como Eu achei muito difícil construir esse mapa, são
vamos trabalhar, porque tem que priorizar, é tra- tantas profissões especificadas, mas se você está em
balho demais, [...] acho que esse mapa vai nos sub- um lugar fora do seu, e a pessoa pergunta: qual é a
sidiar para [...] fazer esse plano e ver por onde é que principal fonte de renda lá na sua comunidade? E
vamos começar, porque problemas [...] tem muito. aí, de repente, a gente não sabe, [...] e isso aí [ela-
Evidenciamos que a elaboração do mapa so- boração do mapa] é muito bom para gente acor-
cial não conseguiu adentrar no mundo do traba- dar [...] para ver a realidade [...] da comunidade
lho. Nesse passo do mapeamento participativo, da gente [...] os riscos, porque às vezes a pessoa
que consiste, quase sempre, na forma de realizar trabalha, mas não se preocupa se está correndo
a territorialização em saúde adotada no cotidia- algum risco, a preocupação é na produção. É pro-
no dos serviços de saúde, os problemas de saúde, duzir! Produzindo é o que basta, não se preocupa
ou a necessidade de ação do setor da saúde fica- com o que pode acontecer com o trabalhador que
ram restritos às ações prioritárias na APS focali- está produzindo aquele alimento.
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como se deu o processo de extinção de espécies nos serviços de saúde interferem na produção
vegetais e animais e suas relações com a saúde do cuidado. Acreditamos que o mapeamento em
humana. Apontam que muitas espécies utiliza- saúde alicerçado na participação social e na de-
das como fontes de proteína na alimentação das terminação social do processo saúde-doença,
pessoas do lugar há anos não existem e a chega- favoreceu o reconhecimento do território e das
da de outras espécies, como os vegetais, princi- necessidades de saúde, fortaleceu a interlocução
palmente as frutas não enriqueceram a alimen- com campo da saúde ambiental e do trabalha-
tação da população, pois não são consumidas dor no território local e avançou na superação
pelos moradores da região. O grupo compreen- dos processos contribuintes para a insuficiência
deu que a produção de alimentos gerou emprego das práticas no cotidiano da APS.
para alguns, mas que para a população de uma
forma geral essa plantação não se apresenta
como uma alternativa alimentar, e consequente- Considerações finais
mente não trouxe benefícios do ponto de vista
da soberania alimentar. O reconhecimento do território pelo grupo de
[...] há animais extintos: onça, ema, macaco, pesquisa teve como catalisador inicial a aproxi-
jacu, seriema, canário amarelo, avestruz, arara, mação com o outro – que é individual e coletivo –
guaxinim, gato do mato, tamanduá. , que tem uma história e uma cultura. Compre-
[...] não tinha um monte de frutas, aí apare- ender a dimensão sócio-histórica do território,
ceu, poderia gerar uma riqueza na vida das pessoas onde foi construída uma relação sociedade-natu-
em relação a [...] terem oportunidade de se ali- reza, respeitando e ou desrespeitando os limites e
mentar de outras coisas, de outras vitaminas, [...] as potencialidades locais, a história de luta, a
então gerou emprego, mas não gerou o benefício de mobilização e o envolvimento dos agentes locais
alimentação, porque está [produzido] aqui o pro- no enfrentamento e na conquista dos direitos de
duto, mas ninguém está consumindo, então, não cidadania, pode propiciar ao setor saúde o enten-
foi uma coisa tão boa para a população. dimento da resistência, dos mecanismos de so-
O mapeamento participativo desvelou as per- brevivência da comunidade e auxiliar a repensar
cepções, sedimentou conhecimentos, propiciou as práticas de saúde instituídas com vistas à me-
a redescoberta do território e a realização de um lhoria da qualidade de vida. Nesta perspectiva, a
plano de ação. A experiência vivenciada viabili- ideia de território caminharia do político para o
zou a articulação entre desenhar os mapas e fun- cultural, ou seja, das fronteiras entre os povos
damentá-los no plano discursivo-analítico com aos limites do corpo e do afeto entre as pessoas,
base nas percepções, na leitura, na interpretação ensejando uma abordagem de território com boas
das dimensões simbólicas, que devem fazer parte possibilidades para as análises em saúde, particu-
da análise da situação de saúde e da tomada de larmente para a APS, como também para o en-
decisões de como abordar as necessidades de saú- tendimento contextual do processo saúde-doen-
de do território. As ações extrapolaram a atua- ça, principalmente em espaços comunitários20.
ção do setor saúde e a dimensão da doença, avan- A conclusão do grupo de pesquisa-ação so-
çando na perspectiva da promoção da saúde, bre os problemas do território e os mecanismos
transpondo a barreira da focalização. No entan- para abordá-los evidenciou que a sabedoria dos
to, acreditamos que este processo só foi possível agentes sociais locais propiciou o reconhecimen-
pela inserção de agentes sociais como os movi- to das necessidades de saúde, priorizando efetiva-
mentos sociais, representante da Câmara Muni- mente as questões, respeitando os princípios da
cipal, do trabalhador rural do agronegócio e usu- universalidade, equidade e integralidade. A partir
ário do SUS. Estes são agentes de transformação do mapeamento participativo em saúde ambien-
local implicados no processo e com grande capi- tal e do trabalhador, o grupo de pesquisa propôs
laridade na atuação intersetorial. um plano, que contemplou ações intersetoriais,
Esse mapeamento foi formulado de forma participativas e que extrapolam a Política Nacio-
horizontal, em que o saber sobre saúde ambien- nal de Atenção Básica. As ações abrangem o esco-
tal e do trabalhador foi paulatinamente desvela- po das relações produção-ambiente-saúde e re-
do por parte de cada um no grupo, em um esfor- forçam o papel do poder público e do controle
ço coletivo, de maneira colaborativa, na redesco- social. Dentre as ações propostas no plano de ação
berta de um mundo, em certa medida, invisível. do grupo, como necessárias e intervenientes na
Barros e Sá19 reforçam que os microprocessos situação de saúde, com vistas a superar o proces-
políticos, intersubjetivos e inconscientes vividos so em curso no território citamos: Criar Conse-
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Colaboradores
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