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Trabalho de economia

Investimento do estrangeiro em cabo verde


O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) tem vindo a ser considerado como um dos principais motores do
desenvolvimento de Cabo Verde.
Contudo, não se tem efectuado estudos, quer a nível macroeconómico quer a nível microeconómico, sobre o real
impacto desse investimento, de origem maioritariamente externa, na economia cabo-verdiana.
Na literatura internacional existe um leque de estudos teóricos e empíricos sobre os efeitos spillovers do IDE e da
instalação das Empresas Multinacionais (EMN) nas economias receptoras.
Estes estudos demonstram que nem sempre o investimento externo traz benefícios às economias nacionais no geral,
e em particular às empresas domésticas, uma vez que a ocorrência de spillovers não é automática e encontra-se
correlacionado com diversos outros factores.
Estes estudos sugerem que o conhecimento dos impactos do IDE é de grande importância na prossecução dos
objectivos de desenvolvimento, bem como no estabelecimento de estratégias de política económica, principalmente
para os países em vias de desenvolvimento.
Neste contexto, propomos efectuar neste trabalho, à luz da literatura existente sobre a matéria, um estudo
microeconómico sobre as percepções do impacto do IDE na economia cabo-verdiana, e em particular, ao nível do
desenvolvimento do capital humano, inovação e introdução de novas tecnologias, assim como de novas técnicas de
gestão.

Incentivos
*O estatuto de investidor externo é concedido a pessoas singulares ou colectivas que participem em actividades
económicas com contribuições provenientes do exterior: moeda, bens e serviços importados sem dispêndio cambial,
produtos do investimento externo.

*Três incentivos fiscais: isenção do impostos sobre dividendos ou lucros distribuídos e reinvestidos durante 5 anos;
tributação máxima de 10% sobre lucros e dividendos distribuídos.Também estão isentos os empréstimos concedidos
à empresa pelo investidor.

*Outros incentivos: protecção de bens e direitos inerentes ao investimento externo; abertura de conta em moeda
estrangeira e transferência de dividendos para o exterior.

O IDE em Cabo Verde, que inclui também participações, lucros reinvestidos e outro capital, voltou a ser liderado no
primeiro semestre de 2021 por Portugal, com 1.246 milhões de escudos (11,2 milhões de euros), também
essencialmente no setor do turismo.

Segue-se Espanha, que investiu de janeiro a junho deste ano 566 milhões de escudos (5,1 milhões de euros), além do
turismo, também na indústria e na construção, e depois os investidores italianos, que aplicaram no mesmo período
119 milhões de escudos (um milhão de euros), segundo os dados do BCV.

De acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, a comunidade portuguesa
em Cabo Verde desenvolve atividades nas áreas do comércio, incluindo a distribuição alimentar e de bebidas, na
hotelaria e restauração, na construção civil e metálica, entre outros.

Jordy patrick santos delgado

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