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Dissertação apresentada à
Universidade Federal de Viçosa, como
parte das exigências do Programa de
Pós-Graduação em Agroquímica, para
obtenção do título de Magister Scientiae.
VIÇOSA
MINAS GERAIS - BRASIL
2010
ELISA HELENA DA COSTA
ANÁLISE MULTIRRESÍDUO DE
AGROTÓXICOS EM ABACAXI POR CG/DCE
Dissertação apresentada à
Universidade Federal de Viçosa, como
parte das exigências do Programa de
Pós-Graduação em Agroquímica, para
obtenção do título de Magister Scientiae.
___________________________ ___________________________
Prof. César Reis Prof. Leonardo Luiz Okumura
___________________________ ___________________________
Prof. Antônio Augusto Neves Prof. Laércio Zambolim
(Co-orientador) (Co-orientador)
___________________________________
Profa. Maria Eliana Lopes Ribeiro de Queiroz
(Orientadora)
A Deus,
Aos meus pais José Maria e Aparecida,
A minha irmã Érika,
Ao Paulo Henrique,
ii
AGRADECIMENTOS
iv
SUMÁRIO
v
4. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................25
4.1. Extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura................25
4.1.1. Preparo de soluções-padrão ..........................................................25
4.1.2. Amostras de abacaxi ......................................................................26
4.1.3. Extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura (ESL-
PBT) .........................................................................................................26
4.1.3.1. Preparo e fortificação das amostras de abacaxi .......................26
4.1.3.2. Extração dos agrotóxicos em abacaxi.......................................26
4.1.4. Otimização da técnica extração sólido-líquido com partição em
baixa temperatura.....................................................................................27
4.1.4.1. Determinação da massa de abacaxi .........................................28
4.1.4.2. Avaliação da eficiência de adsorventes no clean up dos extratos
..............................................................................................................28
4.1.4.3. Determinação da massa de adsorvente no clean up dos extratos
..............................................................................................................29
4.1.4.4. Avaliação da mistura extratora ideal .........................................29
4.1.4.5. Avaliação do modo e tempo de homogeneização da amostra
com a mistura extratora .........................................................................31
4.1.4.6. Avaliação do efeito da força iônica ...........................................31
4.1.5. Validação do método analítico........................................................31
4.1.5.1. Seletividade ..............................................................................32
4.1.5.2. Linearidade de resposta do método..........................................32
4.1.5.3. Limite de detecção e limite de quantificação.............................33
4.1.5.4. Exatidão ....................................................................................33
4.1.5.5. Precisão ....................................................................................33
4.1.5.5.1. Repetitividade......................................................................33
4.1.5.5.2. Precisão intermediária.........................................................34
4.1.6. Influência dos componentes do abacaxi na quantificação dos
agrotóxicos por cromatografia gasosa......................................................34
4.1.7. Aplicação da técnica ESL-PBT em amostras de abacaxi ...............35
4.2. Dispersão de matriz em fase sólida .....................................................35
4.2.1. Preparo de soluções-padrão ..........................................................35
4.2.2. Amostras de abacaxi ......................................................................36
4.2.3. Dispersão de matriz em fase sólida (DMFS) ..................................36
4.2.3.1. Preparo e fortificação das amostras de abacaxi .......................36
vi
4.2.3.2. Extração dos agrotóxicos em abacaxi.......................................37
4.2.4. Otimização da técnica de extração por dispersão de matriz em fase
sólida ........................................................................................................38
4.2.4.1. Avaliação do adsorvente para a técnica de extração por DMFS ..
..............................................................................................................38
4.2.4.2. Avaliação do eluente para a técnica de extração por DMFS ....38
4.2.4.3. Planejamento fatorial 23 ............................................................38
4.3. Análise cromatográfica.........................................................................40
4.3.1. Curvas analíticas e linearidade de resposta do detector ................40
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................42
5.1. Análise cromatográfica.........................................................................42
5.1.1. Curvas analíticas e linearidade de resposta do detector ................44
5.2. Extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura................45
5.2.1. Otimização da técnica extração sólido-líquido com partição em
baixa temperatura.....................................................................................45
5.2.1.1. Determinação da massa de abacaxi .........................................46
5.2.1.2. Avaliação da eficiência de adsorventes no clean up dos extratos
..............................................................................................................47
5.2.1.3. Determinação da massa de adsorvente no clean up dos extratos
..............................................................................................................51
5.2.1.4. Avaliação da mistura extratora ideal .........................................53
5.2.1.5. Avaliação do modo e tempo de homogeneização da amostra
com a mistura extratora .........................................................................54
5.2.1.6. Avaliação do efeito da força iônica ...........................................55
5.2.2. Metodologia otimizada....................................................................56
5.2.3. Validação do método analítico........................................................57
5.2.3.1. Seletividade ..............................................................................57
5.2.3.2. Linearidade de resposta do método..........................................58
5.2.3.3. Limite de detecção e limite de quantificação.............................61
5.2.3.4. Exatidão ....................................................................................62
5.2.3.5. Precisão ....................................................................................63
5.2.3.5.1. Repetitividade......................................................................63
5.2.3.5.2. Precisão intermediária.........................................................64
5.2.4. Influência dos componentes do abacaxi na quantificação dos
agrotóxicos por cromatografia gasosa......................................................65
vii
5.2.4.1. Superposição de matriz ............................................................65
5.2.5. Aplicação da técnica ESL-PBT em amostras de abacaxi ...............70
5.3. Dispersão de matriz em fase sólida .....................................................70
5.3.1. Otimização da técnica de extração por dispersão de matriz em fase
sólida ........................................................................................................70
5.3.1.1. Avaliação do adsorvente para a técnica de extração por DMFS ..
..............................................................................................................70
5.3.1.2. Avaliação do eluente para a técnica de extração por DMFS ....72
5.2.1.3. Planejamento fatorial 23 ............................................................73
5.3.2. Metodologia otimizada....................................................................80
5.4. Comparação das técnicas ESL-PBT e DMFS......................................81
6. CONCLUSÕES.............................................................................................83
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................85
viii
LISTA DE ABREVIATURAS
x
LISTA DE TABELAS
xii
LISTA DE FIGURAS
xiii
Figura 12. Representação esquemática da eluição dos extratos na técnica de
extração por dispersão de matriz em fase sólida em cartuchos de
polietileno.
Figura 17. Cromatogramas dos extratos obtidos pela técnica ESL-PBT (A)
sem etapa de clean up, e com etapa de clean up, utilizando como
adsorventes:(B) florisil, (C) C18, (D) sílica.
xv
Figura 27. Curvas analíticas construídas a partir da análise de soluções-
padrão de agrotóxicos preparadas em acetonitrila (___) e em extrato
da matriz (- -): (A) atrazina, (B) thiamethoxam, (C) triadimenol, (D)
deltametrina.
xvi
Figura 35. Diagrama para interpretação dos efeitos decorrentes da interação
entre os fatores adsorvente/amostra e ultra-som observados no
planejamento fatorial 23 em relação ao triadimenol.
xvii
RESUMO
xix
ABSTRACT
xxi
Introdução
1. INTRODUÇÃO
destacam-se: Pará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e
Rio de Janeiro (MORGADO et al., 2004).
O abacaxizeiro é uma das culturas mais exigentes. Além do processo de
florescimento ser desuniforme, comprometendo a regularidade da produção,
podendo resultar em frutos não enquadrados no padrão comercial, outro
problema consiste na presença de doenças, ervas daninhas, insetos e pragas,
que afetam marcadamente o desenvolvimento da cultura do abacaxi, exigindo,
portanto o uso de agrotóxicos (POEL et al., 2009).
Com isso é necessária a realização de controles biológicos, mecânicos
ou químicos para proteger o abacaxizeiro do ataque de pragas. O controle
químico se destaca como o mais utilizado por apresentar resultados mais
rápidos e significativos, porém o uso exagerado de agrotóxicos pode causar
impactos ambientais negativos para a população, uma vez que resíduos
desses produtos podem permanecer no abacaxi e no ambiente.
Devido às negligências e a conseqüente exposição da saúde pública a
agrotóxicos, aumentou-se a demanda por alimentos isentos destes ou que
contenham resíduos de agrotóxicos dentro do limite máximo permitido, e a
instigação de pesquisas para monitorar e avaliar o risco do consumo de
alimentos contaminados (NASREDDINE & PARENT-MASSIN, 2002).
O LAQUA, Laboratório de Química Analítica da UFV, vem
desenvolvendo e aprimorando técnicas de extração e análise de agrotóxicos
em diferentes matrizes como leite, água, solo, batata, tomate, entre outras. A
aplicação de técnicas que permitam a extração simultânea de resíduos de
agrotóxicos com uma menor demanda de solvente e com um número reduzido
de etapas de preparação e purificação de amostras complexas, como o
abacaxi, tais como a extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura
(ESL-PBT) e a técnica de extração por dispersão de matriz em fase sólida
(DMFS), têm apresentado resultados satisfatórios para determinação de
resíduos de agrotóxicos nessas matrizes.
Neste trabalho estas técnicas foram adaptadas para extração de quatro
agrotóxicos aplicados na cultura de abacaxi: atrazina, thiamethoxam,
triadimenol e deltametrina.
Com o desenvolvimento deste trabalho, almeja-se disponibilizar estas
técnicas de forma confiável para análise multirresíduo em abacaxi.
2
Revisão de Literatura
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Agrotóxicos
H
N N R1
R3
N N
N
R2 H
Figura 1. Estrutura química das s-triazinas.
R1 R2
O R3
O
O
7
Revisão de Literatura
8
Revisão de Literatura
9
Revisão de Literatura
10
Revisão de Literatura
Cl N NHCH2CH3
N N
NHCH(CH3)2
Figura 7. Fórmula estrutural do herbicida atrazina.
NO2
N
Cl S CH3
N N
N
O
Figura 8. Fórmula estrutural do inseticida thiamethoxam.
OH
O CH CHC(CH3)3
N
N
Cl
N
Figura 9. Fórmula estrutural do fungicida triadimenol.
Br
C CH CH3 CO CN
2
Br H H C O
CH3 H
13
Revisão de Literatura
15
Revisão de Literatura
16
Revisão de Literatura
2.7.1. Seletividade
17
Revisão de Literatura
2.7.4. Exatidão
2.7.5. Precisão
19
Revisão de Literatura
2.7.5.1. Repetitividade
22
Objetivos
3. OBJETIVOS
23
Objetivos
24
Materiais e Métodos
4. MATERIAIS E MÉTODOS
25
Materiais e Métodos
27
Materiais e Métodos
28
Materiais e Métodos
29
Materiais e Métodos
Acetato de etila
0,0 1,0
0 ,1 0,9
0,2 0,8
0,3 0,7
0,4 0,6
0,5 0,5
0,6 0 ,4
0,7 0,3
0,8 1 2 0 ,2
0,9 0,1
3
1 ,0 0,0
Acetonitrila 0,0 0,1 0 ,2 0 ,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9 1 ,0 Á gua
30
Materiais e Métodos
31
Materiais e Métodos
4.1.5.1. Seletividade
32
Materiais e Métodos
4.1.5.4. Exatidão
4.1.5.5. Precisão
4.1.5.5.1. Repetitividade
34
Materiais e Métodos
35
Materiais e Métodos
em abacaxi.
37
Materiais e Métodos
Como o experimento envolve três fatores com dois níveis cada um, a
execução do planejamento foi realizada em oito ensaios, com todas as
possíveis combinações dos níveis (-) e (+). Cada ensaio foi realizado em
duplicata, totalizando dezesseis experimentos (Tabela 5.).
39
Materiais e Métodos
40
Materiais e Métodos
100,0; 300,0; 500,0; 600,0 e 750,0 μg L-1 para o triadimenol; 10,0; 50,0; 100,0;
300,0; 500,0; 600,0 e 750,0 μg L-1 para o thiamethoxam e deltametrina),
contendo como padrão interno bifentrina na concentração 100,0 μg L-1, foram
preparadas em acetonitrila, e analisadas em cromatógrafo a gás nas condições
analíticas pré-determinadas.
Após análise dessas soluções foram construídas curvas analíticas, uma
para cada princípio ativo, relacionando a razão entre as áreas dos picos
atribuídos às substâncias de interesse e a área do pico do padrão interno (área
do analito/área do padrão interno) com as respectivas concentrações dos
analitos.
Pelas regressões lineares destas curvas analíticas, foram obtidas
equações da reta que foram utilizadas para calcular as concentrações dos
agrotóxicos nas amostras.
Nos extratos das amostras de abacaxi também foi adicionada a mesma
quantidade de padrão interno, permitindo determinar pela razão das áreas, a
concentração dos compostos.
Avaliou-se a linearidade de resposta do detector por captura de elétrons
frente aos compostos estudados, pelo coeficiente de determinação (R2) das
curvas analícas.
41
Resultados e Discussão
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
42
Resultados e Discussão
uV (x10,000)
5.0
Chromatogram
4.5 (A)
4.0
3.5
3.0
11,7
2.5
2.0
17,0
8,9
1.5
6,3
1.0 8,5
0.5
0.0
-0.5
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 min
5.0
uV (x10,000)
Chromatogram
4.5
(B)
4.0
3.5
3.0
11,7
2.5
2.0 17,0
8,9
6,3 8,5
1.5
1.0
0.5
0.0
-0.5
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 min
uV(x10,000)
5.0
Chromatogram
4.5 (C)
4.0
3.5
8,5
11,7
3.0
17,0
2.5
6,3 8,9
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
-0.5
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 min
43
Resultados e Discussão
O tempo total de análise foi de 18,0 minutos, que pode ser considerado
relativamente curto, pela quantidade de compostos presentes no extrato.
Observam-se nos cromatograma dos extratos (cromatogramas B e C da Figura
13.), a presença de vários picos, atribuídos aos componentes do abacaxi,
próximos ao pico referente ao solvente acetonitrila, principalmente nos cinco
primeiros minutos de análise.
A presença de picos duplos para o piretroide deltametrina está
relacionada com a conversão deste composto em isômeros durante a injeção
de soluções no cromatógrafo a gás (MAŠTOVSKÁ & LEHOTAY, 2004), sendo
que a quantificação foi realizada somando-se as áreas dos dois picos com
tempos de retenção próximos a 17,0 minutos.
44
Resultados e Discussão
10,0 10,0
(A) (B)
Área do agrotóxico/
Área do agrotóxico/
7,5 7,5
y = 0,0063x - 0,0144
R² = 0,9956
5,0 5,0
0,0 0,0
0 200 400 600 800 0 200 400 600 800
Concentração (µg L-1) Concentração (µg L-1)
10,0 10,0 y = 0,0116x - 0,1066
(C) (D) R² = 0,9998
Área do padrão interno
Área do agrotóxico/
7,5 7,5
5,0 5,0
0,0 0,0
0 200 400 600 800 0 200 400 600 800
Concentração (µg L-1) Concentração (µg L-1)
180
135
Porcentagem de
recuperação
90
45
0
0 1 2 3 4 5 6
Massa de abacaxi (g)
Atrazina Triadimenol Deltametrina Thiamethoxam
46
Resultados e Discussão
160
120
Porcentagem de
recuperação
80
40
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
clean up com florisil clean up com C18 clean up com sílica
48
Resultados e Discussão
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (A)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 min
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (B)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (C)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (D)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
Figura 17. Cromatogramas dos extratos obtidos pela técnica ESL-PBT (A) sem
etapa de clean up, e com etapa de clean up, utilizando como adsorventes: (B)
florisil, (C) C18, (D) sílica.
49
Resultados e Discussão
0,8
0,6
Absorbância
0,4
0,2
0
0 150 300 450 600
Comprimento de onda (nm)
Sem clean up Clean up com C18
Clean up com f lorisil Clean up com sílica
Figura 18. Espectros de absorção dos extratos obtidos a partir da técnica ESL-
PBT de amostras de abacaxi isentas de agrotóxicos após etapa de clean up
com os adsorventes florisil, C18 e sílica.
50
Resultados e Discussão
160
120
Porcentagem de
recuperação
80
40
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
0,0000 g de florisil 1,0000 g de florisil 2,0000 g de florisil
51
Resultados e Discussão
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (A)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (B)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
52
Resultados e Discussão
53
Resultados e Discussão
120
Porcentagem de
90
recuperação
60
30
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
7,0 mL acetonitrila + 1,5 mL água + 1,5 mL acetato de etila
5,5 mL acetonitrila + 3,0 mL água + 1,5 mL acetato de etila
7,0 mL acetonitrila + 3,0 mL água
54
Resultados e Discussão
120
90
Porcentagem de
recuperação
60
30
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
mesa agitadora 10 min mesa agitadora 20 min ultra-som 5 min
ultra-som 10 min vortex 30 s vortex 1 min
Figura 22. Influência do modo e tempo de homogeneização na porcentagem
de recuperação dos agrotóxicos.
55
Resultados e Discussão
120
90
Porcentagem de
recuperação
60
30
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
Sem alteração da força iônica Com alteração da força iônica
56
Resultados e Discussão
5.2.3.1. Seletividade
57
Resultados e Discussão
uV (x10,000)
5.0
Chromatogram
4.5 (A)
4.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
6,3 8,9
11,7 17,0
1.0
8,5
0.5
0.0
-0.5
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 min
uV (x10,000)
5.0
Chromatogram
4.5 (B)
4.0
3.5
3.0
11,7
2.5
2.0 17,0
17,0
6,3 8,5 8,9
1.5
1.0
0.5
0.0
-0.5
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 min
58
Resultados e Discussão
2,0 2,0
(A) (B)
Área do padrão interno
1,0 1,0
0,0 0,0
0,0 0,6 1,2 1,8 2,4 3,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Concentração (µg g-1) Concentração (µg g-1)
2,0 2,0
(C) (D)
y = 3,1866x + 0,0077
Área do padrão interno
Área do agrotóxico/
Área do agrotóxico/
1,5 1,5
1,0 1,0
y = 0,1805x + 0,1431
R² = 0,9933
0,5 0,5
0,0 0,0
0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Concentração (µg g-1) Concentração (µg g-1)
0,08 2,0
(A) (B)
(Área do agrotóxico/
interno)/[agrotóxico]
(Área do agrotóxico/
interno)/[agrotóxico]
0,06 1,5
Área do padrão
Área do padrão
0,04 1,0
0,02 0,5
0,00 0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 -1,5 -1,2 -0,9 -0,6 -0,3 0,0
Log [agrotóxico] Log [agrotóxico]
1,6 4,0
(C) (D)
interno)/[agrotóxico]
(Área do agrotóxico/
interno)/[agrotóxico]
(Área do agrotóxico/
1,2 3,0
Área do padrão
Área do padrão
0,8 2,0
0,4 1,0
0,0 0,0
-1,0 -0,7 -0,4 -0,1 0,2 0,5 -1,5 -1,2 -0,9 -0,6 -0,3 0,0
Log [agrotóxico] Log [agrotóxico]
60
Resultados e Discussão
61
Resultados e Discussão
5.2.3.4. Exatidão
62
Resultados e Discussão
5.2.3.5. Precisão
5.2.3.5.1. Repetitividade
63
Resultados e Discussão
64
Resultados e Discussão
0,4 8,0
(A) (B)
Área do padrão interno
y = 0,0112x + 0,0242
Área do padrão interno
y = 0,0004x + 0,0488
Área do agrotóxico/
Área do agrotóxico/
0,2 4,0
y = 0,0003x + 0,0757
R² = 0,9918
0,1 2,0
y = 0,0050x + 0,0090
R² = 0,9963
0,0 0,0
0 150 300 450 600 0 150 300 450 600
Concentração (µg L-1) Concentração (µg L-1)
2,0 8,0 y = 0,0144x - 0,1571
(C) (D) R² = 0,9923
Área do padrão interno
Área do agrotóxico/
1,5 6,0
1,0 4,0
y = 0,0010x + 0,0863
R² = 0,9988
0,5 2,0
y = 0,0011x + 0,0218 y = 0,0042x + 0,0548
R² = 0,9936 R² = 0,9985
0,0 0,0
0 150 300 450 600 0 150 300 450 600
67
Resultados e Discussão
da resposta cromatográfica
10 140
Porcentagem de variação
Porcentagem de variação
(A) (B)
105
5
70
0
200 250 300 400 500 35
-5
0
10 50 100 250 500
-10
Concentração (µg L-1) Concentração (µg L-1)
da resposta cromatográfica
da resposta cromatográfica
80 240
Porcentagem de variação
Porcentagem de variação
(C) (D)
60 150
40 60
20 -30
10 50 100 250 500
0 -120
50 75 100 250 500
Concentração (µg L-1) Concentração (µg L-1)
68
Resultados e Discussão
69
Resultados e Discussão
120
Porcentagem de
90
recuperação
60
30
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
florisil C8 sílica
71
Resultados e Discussão
120
Porcentagem de
90
recuperação
60
30
0
Atrazina Thiamethoxam Triadimenol Deltametrina
Agrotóxicos
acetato de etila hexano:acetona (9:1)
Para verificar os efeitos que alguns fatores provocam nos resultados dos
experimentos, pode ser realizada uma otimização univariada, onde um único
fator é alterado e avaliado separadamente em cada experimento, enquanto os
demais fatores permanecem inalteráveis.
Porém, é relevante que todos os fatores sejam variados
simultaneamente, para avaliar a existência de possíveis interações entre eles
(EIRAS e ANDRADE, 1996). Tal avaliação pode ser obtida pela realização de
um planejamento fatorial 23.
Por isso, este planejamento foi escolhido para avaliar simultaneamente a
influência dos fatores: (1) proporção entre adsorvente e amostra, (2) utilização
de co-coluna e (3) utilização de ultra-som.
A proporção entre as quantidades de adsorvente e amostra deve ser
avaliada, pois pode influenciar na eficiência da extração dos agrotóxicos, e tem
sido definida experimentalmente em estudos utilizando a DMFS.
Em alguns casos, o eluato da coluna utilizada na DMFS se encontra
satisfatoriamente limpo para ser injetado diretamente no cromatógrafo, porém
na maioria das vezes os interferentes devem ser removidos com uma
purificação adicional, colocando-se uma fase sólida, como por exemplo,
alumina, florisil, sílica, C8, C18, no cartucho utilizado na DMFS antes de
adicionar a mistura adsorvente/amostra (DÓREA & LANÇAS, 1999). Como o
abacaxi possui muitos co-extrativos, avaliou-se a presença de co-coluna
constituída de florisil, como auxiliar no clean up.
Estudos realizados por PINHO (2007) mostraram que o emprego do
banho ultra-sônico durante a extração influenciou na extração de agrotóxicos
em tomate, utilizando a técnica de extração por dispersão de matriz em fase
sólida, onde o rendimento da extração para o clorpirifós, λ-cialotrina e
cipermetrina aumentaram, respectivamente, em 16,88%, 8,08% e 8,83%,
sendo este o motivo de se avaliar tal fator.
73
Resultados e Discussão
74
Resultados e Discussão
75
Resultados e Discussão
41,2 % 34,6 %
14,6 % 1,9 %
26,6 % 32,7 %
36,2% 31,1%
4,1% -4,7%
32,1% 35,8%
Adsorvente/
1:1 amostra 1:1
42,1% 33,3%
20,0% -5,8%
22,1% 39,1%
77
Resultados e Discussão
Adsorvente/
1:2 amostra 1:2
100,8% 91,4%
4,1% -29,2%
96,7% 120,6%
88,7% 94,3%
-20,9% 9,7%
109,6% 84,6%
78
Resultados e Discussão
Adsorvente/
1:1 amostra 1:1
54,9% 120,5%
-42,2% -1,5%
97,1% 122,0%
79
Resultados e Discussão
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (A)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
uV(x10,000)
10.0
Chromatogram
9.0 (B)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 mi n
80
Resultados e Discussão
81
Resultados e Discussão
82
Conclusões
6. CONCLUSÕES
84
Referências Bibliográficas
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
85
Referências Bibliográficas
87
Referências Bibliográficas
88
Referências Bibliográficas
HAJŠLOVÁ, J.; HOLADOVÁ, K.; KOCOUREK, V.; POUSTKA, J.; GODULA, M.;
CUHRA, P.; KEMPNÝ, M. Matrix-induced effects: a critical point in the gas
chromatographic analysis of pesticide residues. Journal of Chromatography A,
v. 800, n. 2, p. 283-295, 1998.
LANÇAS, F. M. Extração em fase sólida (SPE). São Carlos: ed. Rima, 2004.
96 p.
LARA, W. H.; BATISTA, G. C. Pesticidas. Química Nova, São Paulo, SP, v. 15,
n. 2, p. 161-166, 1992.
89
Referências Bibliográficas
LIU, W.; HU, Y.; ZHAO, J.; XU, Y.; GUAN, Y. Determination of
organophosphorus pesticides in cucumber and potato by stir bar sorptive
extraction. Journal of Chromatography A, v. 1095, n. 1-2, p. 1-7, 2005.
90
Referências Bibliográficas
91
Referências Bibliográficas
92
Referências Bibliográficas
93
Referências Bibliográficas
VAILLANT, F.; MILLAN, A.; DORNIER, M.; DECLOUX, M.; REYNES, M..
Strategy for economical optimization of the clarification of pulpy fruit juices using
crossflow microfiltration. Journal of Food Engineering, v.48, n. 1, p.83-90,
2001.
94