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ISSN 2674-6778
CDU: 613.2
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Lei 9610 de 19 de fevereiro de 1998
2
Índice
6. Área: Fitoterapia...................................................................................................................... 97
3
Área:
Alimentos Funcionais
4
Código: AF01
Influência dos métodos de conservação na pós-colheita do mamão papaya: Relato de
experiência
Autores: Íris Maria da Conceição Silva, Maria Carla Melo Damasceno, Déborah Victória
Gomes Nascimento, Bruna Evellin Nogueira Silva, Amanda Callary, Mariana Barros, Erilane
Machado.
Instituição: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
5
Código: AF02
Análise físico-química do pólen in natura da abelha Melipona fasciculata (tiúba)
Autores: Thaiane Iasmin Ferreira Monteiro, Igor Santos da Silva, Joseane dos Santos Viana,
Luis Felipe Castro Araújo e Gilberth Nunes.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: O pólen vem recebendo atenção especial devido as suas propriedades biológicas
como atividades antifúngica, antibacteriana, antioxidante, anti-inflamatório e anticarcinogênica
além de o seu extrato ser imunomodulatório. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo
avaliar as características físico-químicas de pólen de Melípona fasciculata (tiúba) da região da
baixada maranhense. Metodologia: As amostras foram coletadas nos meliponários localizados
nos municípios de São Bento e São Vicente de Ferrer e acondicionado em caixas térmicas e
levadas para o laboratório de bromatologia da Faculdade Estácio São Luís para a determinação
dos teores de lipídios, carboidratos, cinzas, umidade, proteína, pH e acidez. Resultados: Os
teores médios encontrados foram: cinzas (2,12%), proteína (21,28%), carboidratos (18,32%),
umidade (33,50%) e lipídeos (24,76%), pH (3,84%) e acidez (157,18%). Conclusão: Avaliação
físico-química do pólen torna-se importante para comercialização desse produto, além de
determinar a qualidade para possível utilização devido suas propriedades funcionais.
6
Código: AF03
Desperdício no preparo de suco concentrado de frutas tropicais
Autores: Vânia Serafim, Lorena Almeida, Morgana Andrade, Marcos Porto, Carla Braga,
Sandra Evangelista, Richele Janaína Machado e Juliana Rêgo.
Instituição: Universidade Unichistus.
7
Código: AF04
Avaliação da adequação de pães integrais comercializados no município de Varjota (CE)
Autores: Ana Lívia Loiola Pontes, Maria Naiara Alves do Nascimento, Marianne Mesquita
Pontes e Sabrina Delany Frota Sousa.
Instituição: Centro Universitário INTA.
Introdução: O consumo de pão integral vem crescendo amplamente. Segundo projeto de lei
nº5.081-A de 2013, deve constar na embalagem “integral” se o produto tiver mais que 51% de
grãos integrais e os ingredientes devem ser organizados em ordem decrescente. Objetivo:
Avaliar a adequação de pães integrais comercializados em supermercados do município de
Varjota (CE), quanto à presença e proporção de farinha integral ou refinada na composição.
Metodologia: Estudo observacional, descritivo e qualitativo. Realizado no período de Fevereiro
de 2019. Foram analisadas as listas de ingredientes das quatro marcas de pães com denominação
em rotulo “integral” comercializados em três supermercados no município de Varjota (CE) no
mês de fevereiro. Os supermercados selecionados foram os de maior porte. As marcas foram
denominadas A, B, C e D. Posteriormente, os dados obtidos foram relacionados à legislação
quanto à presença e quantificação de farinha refinada e integral. Resultados: Nas marcas A, B, C
e D, a farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico foi o primeiro ingrediente da lista,
estando em maior quantidade na composição. Apenas as marcas B e C apresentavam farinha
integral na composição, ambos como segundo ingrediente, sendo que nenhum destes declarou a
quantidade de farinha integral utilizada. Os pães comercializados não atendem a legislação
pertinente. Um produto rico majoritariamente em farinha branca não oferece os benefícios
daquele feito principalmente com trigo não processado. Esta é adicionada com a finalidade de
prolongar a data de validade e melhorar a aparência. A venda de produtos que não
correspondam exatamente à condição de “integrais” prejudica o consumidor, não estando de
acordo com suas expectativas de consumo e necessidades nutricionais. Conclusão: É necessário
maior rigor na legislação e fiscalização em relação a pães integrais, visto que são alimentos
consumidos por público específico que necessita de controle rigoroso da ingestão de nutrientes.
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Código: AF05
Análise do perfil de gorduras e açucares em biscoitos integrais comercializados no
município de Varjota (CE)
Autores: Ana Lívia Loiola Pontes, Maria Naiara Alves do Nascimento, Marianne Mesquita
Pontes, Allan Welber Sousa Ferreira e Sabrina Delany Frota Sousa.
Instituição: Centro Universitário INTA.
Introdução: Produtos integrais vêm ganhando cada vez mais espaço na busca pela vida saudável.
Porém, quando se trata de produtos ultra processados, como biscoitos, a maioria apresenta lista
de ingredientes não satisfatória. O consumidor deve observar a lista de ingredientes. Objetivo:
Analisar lista de ingredientes de biscoitos integrais comercializados em supermercados do
município de Varjota (CE), atentando-se para a composição de gorduras e açúcares presentes.
Metodologia: Estudo observacional, descritivo e qualitativo. Analisou-se a lista de ingredientes
de biscoitos com denominação integral comercializados em três supermercados no município de
Varjota (CE), estes, escolhidos por serem mais bem frequentados. Foram identificados sete
marcas de biscoito integral nos três supermercados. Posteriormente, listaram-se as gorduras e
açúcares mais encontrados e relatou-se sobre suas características em produtos integrais e
repercussões na saúde. Resultados: Em todos os biscoitos avaliados, a gordura vegetal
hidrogenada estava presente, pela melhor textura e maior vida de prateleira que agrega.
Entretanto, o processo de hidrogenação origina gorduras “trans artificiais”, relacionadas ao
aumento do LDL e diminuição do HDL, e a doenças cardiovasculares. O óleo vegetal estava
presente em três dos sete biscoitos avaliados. Destes, dois especificaram o tipo de óleo (palma e
óleo de milho). Esses óleos passam por processos industriais, formando compostos tóxicos e
eliminados diversos nutrientes, mas possuem ácidos graxos poli-insaturados do tipo ômega 6,
apresentando benefício sobre a gordura. O açúcar refinado estava presente em todos os
biscoitos, e o açúcar invertido em cinco dos sete biscoitos. Este consiste em um xarope
quimicamente produzido a partir do açúcar comum. Xarope de glicose e extrato de malte
também foram encontrados. Estes derivam da hidrólise do amido, e são açúcares e misturas de
carboidratos com graus de doçura variados. Conclusão: Os consumidores devem ser informados
sobre produtos integrais e da importância da observação da lista de ingredientes. Educação
nutricional é estratégia eficaz na identificação de componentes nocivos a saúde.
9
Código: AF06
Elaboração e caracterização físico-química de geleias de buriti (Mauritia flexuosa) diet e
convencional
Autores: Leticia Pires Lobato, Helyde Albuquerque Marinho, Tatiana Melo Lopes e Jeronilson
de Almeida Ferreira.
Instituição: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
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Código: AF07
Determinação da atividade antioxidante e de compostos fenólicos da geleia de buriti
(Mauritia flexuosa) convencional
Autores: Letícia Pires Lobato, Helyde Albuquerque Marinho, Tatiana Melo Lopes e Grazielle
da Costa Pontes.
Instituição: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
Introdução: A atividade antioxidante pode atuar capturando radicais livres tóxicos e espécies
reativas de oxigênio, prevenindo algumas doenças e reduzindo o processo de envelhecimento.
As pesquisas com antioxidantes naturais têm crescido, com o objetivo de aumentar a qualidade
dos alimentos. Objetivo: O buriti é um fruto tropical, possui alto teor de carotenoides e
polifenóis, além do potencial na prevenção de doenças causadas pelo estresse oxidativo.
Portanto, o objetivo foi elaborar de geleias com concentrações de 25%-Formulação (F2) e 50%-
Formulação (F1) de polpa. Metodologia: Para a determinação da atividade antioxidante foi pelo
Método de remoção do 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (DPPH), segundo Borosky et al. (2015). Os
frutos foram levados para o Laboratório de Alimentos e Nutrição (LAN/INPA) processados até
obtenção da polpa. Para a composição da geleia utilizou-se polpa de buriti, sacarose, pectina e
ácido cítrico. Para obtenção das geleias foi adicionado a polpa de buriti um terço da sacarose,
em seguida adicionou-se pectina que correspondeu 1% do total de sacarose utilizado até a
obtenção do teor de sólidos solúveis totais de 65°Brix, finalizou-se com o ácido cítrico e foi
armazenada a temperatura ambiente (±28°C). Resultados: Os resultados obtidos para os ácidos
fenólicos totais nas geleias convencionais de buriti F1 e F2 foram: 12,18 ± 0,29 mgEAG/L e
23,82 ± 0,92 mgEAG/L, respectivamente. Para os resultados encontrados do IC50 nas geleias
convencionais de buriti F1 (636,9µg/mL) e F2 (673,6 µg/mL) foi relativamente baixo quando
comparado com os resultados da polpa de buriti (14,69±0,78 µg/mL), isso se deve
provavelmente pela degradação dos compostos bioativos no processamento da geleia.
Conclusão: Conclui-se que a elaboração de geleias pode ser uma alternativa viável para a
utilização do buriti, o fruto possui um enorme potencial quanto aos compostos bioativos e
atividade antioxidante, porém nas geleias este valor apresentou baixo quando comparado com a
fruta in natura.
11
Código: AF08
Biometria de frutos de buriti (Mauritia flexuosa) da Amazônia e avaliação do rendimento
da polpa processada
Autores: Letícia Pires Lobato, Helyde Albuquerque Marinho, Tatiana Melo Lopes, Maria
Aparecida Fogaça Bitencourt e Kristyane Suelen Arcanjo da Silva.
Instituição: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
12
Área:
Desenvolvimento de Novos
Produtos Funcionais
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Código: DNP01
Lanche funcional: Chips de banana da terra (Musa spp)
Autores: Amanda Camila de Sousa Lima, Beatriz Pereira Ferreira Silva e Cássia da Silva Faria.
Instituição: Faculdade de Rolim de Moura (FAROL).
Introdução: A banana da terra é uma fruta com alto índice de consumo no mundo. Por ser
considerada de alto valor nutricional, destaca-se a presença de amido resistente, desenvolvendo
receitas que aumente o consumo, torna-se uma estratégia para incentivar sua ingestão.
Objetivo: Elaboração de uma receita funcional baseada na banana da terra, enriquecida com
farinha de aveia e linhaça triturada.
Metodologia: Os ingredientes utilizados foram: banana em estágio 4 e 5 de maturação (cortada
em rodelas); farinha de aveia e linhaça preta (que foram liquidificadas dando origem uma
farinha mista). As bananas picadas foram irrigada com azeite de oliva extra virgem e em
seguida empanada com a farinha mista, dispostas em uma forma de alumínio sem untar, e
levadas ao forno pré-aquecido a 200 graus por trinta e cinco minutos.
Resultados: O processo deu origem a um chips crocante, adocicado, e com aroma agradável.
Com o desenvolvimento da receita, foi possível criar um tipo de lanche prático e fácil, rico em
fibras, e amido resistente. Considerando que a aveia é fonte de betaglucana, e a linhaça e o
azeite são respectivamente fontes de ômega 3 e ômega 9, esse chips ganha uma característica de
lanche funcional, que pode ser consumido por indivíduo de qualquer faixa etária, e pode ser
carregado como alternativas para lanches fora de casa. Uma fruta de fácil acesso na região
norte, e de elevado valor nutricional, que dando origem aos chips, pode se tornar uma aposta
para indústria alimentícia que busca vender produtos mais naturais e saudáveis para o consumo
humano.
Conclusão: Os chips da banana da terra é uma opção de lanche de baixo custo, benéfico para
saúde devido às suas propriedades funcionais, torna-se uma opção de vendas de produtos
naturais.
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Código: DNP02
Elaboração e desenvolvimento de barras de cereais com açaí (Euterpe oleracea): Avaliação
físico-química e microbiológica
Autores: Luiz Vinicius Sanches dos Santos, Danilo Leite, Thiago Cruz de Oliveira, Yasmim
James de Oliveira e Deborah Helena Pimentel de Araújo.
Instituição: Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA) e Universidade Federal do Pará
(UFPA).
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Código: DNP03
Elaboração de cupcake sem glúten com adição de tomate (Solanum lycopersicum)
Autores: Fabiana Viana Maciel Rodrigues, Amanda Aparecida Campos Oliveira, Camila da
Silva Pereira, Kassiandra Lima Pinto, Matheus Caíck Santos Brandão e Hérika Polyana Silva
Martins Rabelo.
Instituição: Faculdade Estácio de São Luís.
Introdução: O tomate é um alimento funcional devido ao alto teor de licopeno, além de ser rico
em vitaminas A e C. O licopeno é tido como o carotenoide que possui maior capacidade
antioxidante. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi elaborar um cupcake sem glúten à
base de tomate (Solanum lycopersicum) com o intuito de enriquecê-lo nutricionalmente e
agregar as propriedades funcionais do tomate ao produto. Metodologia: No laboratório de
técnica dietética da Faculdade Estácio de São Luís, iniciou-se a técnica de preparo do cupcake,
cujos três primeiros ingredientes foram: 4 tomates, ½ xícara de óleo, e ½ xícara de açúcar. Os
ingredientes foram batidos no liquidificador, logo após acrescentou-se 4 ovos, aumentando a
velocidade gradativamente até alcançar a velocidade máxima, em seguida adicionou-se o amido,
fécula e 2 colheres de café de fermento. Após a homogeneização da massa foi colocado em uma
forma untada e levado ao forno pré-aquecido, em temperatura média por aproximadamente 15
minutos. Resultados: A elaboração do produto obteve como atributos um sabor agradável,
textura macia, coloração e aroma esperados, sendo assim a sua elaboração se mostrou
satisfatória. Conclusão: A escolha da elaboração do cupcake surgiu devido a sua popularidade,
diante dos resultados obtivemos satisfação com o enriquecimento, pois teve todas as suas
propriedades conservadas.
16
Código: DNP04
Biscoitos enriquecidos com a farinha de junça (Cyperus Esculents)
Autores: Fabiana Viana Maciel Rodrigues, Amanda Aparecida Campos Oliveira, Camila da
Silva Pereira, Kassiandra Lima Pinto, Matheus Caíck Santos Brandão e Hérika Polyana Silva
Martins Rabelo.
Instituição: Faculdade Estácio de São Luís.
Introdução: A junça (Cyperus esculents) é uma planta encontrada em solos arenosos do estado
do maranhão, comercializadas em ruas e feiras da cidade de São Luís. Possui alto teor de
carboidratos, fibras dietéticas que são utilizadas para prevenir doenças crônicas. Objetivo: O
objetivo deste trabalho foi elaborar biscoitos à base de junça com o intuito de substituir a
presença de coco na composição do produto. Metodologia: No laboratório de técnica dietética
da Faculdade Estácio de São Luís, iniciou-se a técnica com remolho do produto por 3 horas, em
seguida houve moagem no processador industrial, obtendo-se uma farinha substituindo o coco
na preparação dos biscoitos. Para ficha técnica utilizamos: 300g de amido de milho, 69,6g de
junça triturada, 34,8g de farinha de junça 85g de iogurte natural, 100g de manteiga
(Temperatura ambiente), 2 ovos e 5ml de essência de baunilha. Todos ingredientes foram
misturados até obter uma massa homogênea. Numa forma com 45cm, foram feitas bolinhas com
tamanho de 2cm. Após encaminhou-se em forno pré-aquecido a 200°C/15min. Resultados:
Como esperado, os biscoitos obtiveram textura firme, crocância, sabor e aroma adocicado, o
mesmo foi enriquecido com o leite extraído da junça e o seu bagaço, aproveitando assim de
forma integral as suas propriedades nutricionais. O produto pode ser consumido pelo público
intolerante à lactose e celíaco. Conclusão: Diante dos resultados parciais, pode-se concluir que a
junça é uma matéria-prima em potencial que pode agregar valor nutricional, podendo inclusive
ser considerada um alimento com propriedades funcionais.
17
Código: DNP05
Validação sensorial da elaboração do iogurte (tipo grego) do leite do kéfir com
propriedades probióticas
Autores: Yara Edwirges de Albuquerque Fontenele, Anael Queirós Silva Barros, Izamara Kaizy
do Nascimento Barbosa, Luanna Carollini Veloso da Rocha, Liejy Agnes dos Santos Raposo
Landim e Keila Cristiane Batista Bezerra.
Instituição: Centro Universitário INTA e Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).
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Código: DNP06
Desenvolvimento e aceitação de biscoito tipo cookie a base de buriti para crianças
Autores: Kassiandra Lima Pinto, Matheus Caick Santos Brandão, Laís Mouzinho Cunha, Jaira
Kristiane Moura Pessoa, Camila da Silva Pereira e Fabiana Viana Maciel Rodrigues.
Instituição: Centro Universitário INTA e Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).
19
Código: DNP07
Elaboração de biscoito tipo cookie com farinha do mesocarpo do babaçu (Orbignya Sp) e
amêndoa de pequi (Caryocar Brasiliense)
Autores: Yara Edwirges de Albuquerque Fontenele, Anael Queirós Silva Barros, Francisca das
Chagas de França Cruz e Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim.
Instituição: Centro Universitário INTA e Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA).
20
Código: DNP08
Elaboração de bebida energética sabor tangerina adoçada com açúcar de coco
Autores: Mariane Silveira Magalhães, Maria Deusa Parente da Silva, Maria Leilah Monte
Coelho Lourenço, Tárcio Aragão Matos e Anael Queirós Silva Barros.
Instituição: Centro Universitário INTA.
Introdução: As bebidas energéticas estão sendo consumidas cada vez mais no Brasil, com o
aumento da popularidade desse tipo de bebida, resulta no lançamento de novos produtos a cada
ano, esse aumento em grande parte, é atribuído à incorporação dos ingredientes orgânicos e
naturais nessas bebidas. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de
uma bebida energética sabor tangerina adoçada com açúcar de coco. Metodologia: Trata - se de
um estudo experimental, descritivo e quantitativo. O experimento foi conduzido no Laboratório
de Técnica dietética e análise sensorial do Centro Universitário INTA (UNINTA), no qual foi
realizada a preparação da bebida utilizando o açúcar de coco, água gaseificada, polpa de
tangerina e cápsulas de cafeína e taurina. A pesquisa teve a participação de 60 provadores
voluntários não treinados com faixa etária entre 19 e 50 anos, onde foi realizado o teste da
escala hedônica, no qual o indivíduo expressou o grau de gostar ou de desgostar da bebida
através dos atributos: aparência, cor, turbidez, aroma, viscosidade, sabor, teor de gás, sabor
residual e aceitação global e intenção de compra. As análises estatísticas deste trabalho foram
realizadas no software R versão 3.2.2. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética com Seres
Humanos do Centro Universitário INTA (UNINTA) institucionalizado através da Plataforma
Brasil com o nº de protocolo 82127717.2.0000.8133 e com o n° do parecer 2.610.64.
Resultados: O produto desenvolvido apresentou nos atributos sensoriais avaliados (aparência,
cor, turbidez, sabor, viscosidade, sabor residual e aceitação global), médias superiores a nota
7,0, situando-se na escala hedônica entre “gostei moderadamente” e “gostei muitíssimo”.
Apesar da boa aceitação da bebida energética em todos os critérios analisados, pode-se notar
que o atributo aroma e teor de gás tiveram médias com notas iguais a 6,0 “gostei levemente”.
De modo geral, pode-se notar em destaque que os atributos de melhor nota e aprovação pelos
provadores foram sabor (26,7%) e o aroma (25%) com “gostei muitíssimo, seguido pela cor
(36,7%), sabor residual (35%), turbidez (30%), viscosidade (28,3%), aparência (26,7%) com
julgamento “gostei muito”, sobrando aceitação global (33,3%) e teor de gás (23,3%) com
“gostei moderadamente”. Em relação à intenção de compra, 40% dos avaliadores afirmaram que
se o produto estivesse no mercado certamente comprariam e 38,3% provavelmente comprariam
o produto, reforçando assim a boa aceitação do produto, mostrando que o mesmo tem boa
expectativa se lançados no mercado. Conclusão: Conclui-se que embora alguns atributos
avaliados obtiveram notas abaixo que seis na escala hedônica, a maioria dos provadores
afirmaram que comprariam o produto se este estivesse a venda, demonstrando assim um
potencial mercadológico dessa bebida. Porém, novos estudos fazem-se necessários em relação a
adição de outras concentrações e/ou formulações.
21
Área:
Nutrição Clínica
22
Código: NC01
Estado nutricional e consumo alimentar de pacientes vivendo com HIV/AIDS
Autores: Danielly Helena Souza Silva, Fábio Costa de Vasconcelos e Rejane Maria Sales
Cavalcante Mori.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará.
23
Código: NC02
Avaliação da frequência de comportamentos de risco para transtornos alimentares em
acadêmicos do primeiro ano do curso de nutrição
Autores: Delvanir Araújo de Queiroz, Thais Rodrigues Queiroz, Cláudia Machado Coelho
Souza de Vasconcelos, Larissa da Silva Albuquerque e Antônio Augusto Ferreira Carioca.
Instituição: Universidade de Fortaleza.
24
Código: NC03
Relação entre consumo alimentar, exercício físico e dismenorreia primária em mulheres
de 18 a 40 anos em Belém (PA)
Autores: Arianny Nazaré Ribeiro Dos Santos, Brenda Caroline Duarte Tavares, Luanna
Caroline Gomes Fonseca e Tayana Vago De Miranda.
Instituição: Universidade da Amazônia (UNAMA) e Mauricio de Nassau (UNINASSAU).
Introdução: A dismenorreia primária é uma das principais queixas entre as mulheres, geralmente
é acompanhada por outros sintomas que comprometem suas atividades diárias. É importante
verificar se a alimentação e exercício físico beneficiam na melhora do quadro. Objetivo:
Analisar a relação entre consumo alimentar, prática de exercício físico e dismenorreia primária.
Metodologia: Foram avaliadas 50 voluntárias, sendo 25 do grupo controle com mulheres
sedentárias e 25 praticantes de exercício físico. Foi aplicado questionário com perguntas
relacionadas ao consumo alimentar e exercício físico. Para verificar a intensidade da cólica
menstrual foi utilizado a Escala Visual Analógica da Dor (EVA) de acordo com Collins e
colaboradores (1997). Resultados: Ao analisar os dados obtidos, pode-se observar que 88% das
praticantes de exercício físico relataram sentir intensidade da cólica menstrual entre leve e
moderada, e das mulheres sedentárias 92% relataram sentir a intensidade da cólica menstrual de
moderada a intensa. 80 % das mulheres entrevistadas de ambos os grupos relataram preferência
por alimentos doces, sendo estes o chocolate. Não foram observadas correlações significativas
entre as variáveis. Conclusão: A prática regular de exercício físico e uma alimentação
balanceada, com acompanhamento do profissional de nutrição, são estratégias positivas para
amenizar os sintomas inerentes a dismenorreia primaria.
25
Código: NC04
Efeito da terapia nutricional em homens com obesidade visceral
Autores: Daniel Santos De Castro, Waldiney Pires Moraes e Natália Santos Costa.
Instituição: Universidade Federal Do Oeste Do Pará (UFOPA).
Introdução: A obesidade visceral (OV), mais comum ao gênero masculino, também chamada de
abdominal, androgênica ou tipo maçã, está associada a um risco maior de distúrbios metabólicos
como dislipidemia, resistência à insulina e as morbidades como hipertensão e doença
cardiovascular. Objetivo: Avaliar o efeito do acompanhamento nutricional a partir de
indicadores antropométricos, de composição corporal e bioquímicos em servidores com OV
atendidos em uma universidade. Metodologia: Estudo analítico e controlado realizado com 29
servidores de uma Universidade Pública diagnosticados com OV. Os servidores foram
acompanhadas por 14 semanas, avaliou-se: Massa Corporal (MC), Índice de Massa Corporal
(IMC), Percentual de Gordura (PGC), Área de Gordura Visceral (AGV) e as dosagem de
glicemia de jejum, de insulina basal e índice de HOMA-IR. Sendo prescritos planos alimentares
com predominância de alimentos com baixo índice glicêmico, baixo teor de gordura saturada e
alto teor de fibras, e incentivada à prática de exercícios físicos. Estudo aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belém-PA, CAAE: 48149315.6.0000.5171.
Resultados: As médias iniciais (I) e finais (F) foram: MC (I: 88,3 ± 15,6; F: 81,2 ± 10,1 kg),
IMC (I: 29,7 ± 8,2; F: 24,4 ± 3,8 kg/m2), PGC (I: 25,4 ± 6,1; F: 19,8 ± 4,0 %), AGV (I: 117,3 ±
30,1; F: 85,6 ± 18,5 cm2) glicemia jejum (I: 108,7 ± 19,4; F: 89,3 ± 15,7 mg/dL), insulina basal
(I: 19,2 ± 6,3; F: 13,7 ± 6,9 UI/mL). E o percentual de praticantes de exercício físico subiu de
20,7 % (n=6) para 65,1% (n=19). Houve diferença entre os valores iniciais e finais para todos os
indicadores, indicando que houve redução na MC, gordura corporal, AGV e IMC,
acompanhadas da diminuição do sedentarismo e dos níveis da glicose sanguínea e insulina
basal. Conclusão: O acompanhamento nutricional pode promover mudanças na MC, na AGV,
na composição corporal e nos índices bioquímicos de homens com OV, atenuando riscos a
saúde, como a resistência insulínica.
26
Código: NC05
Efeitos colaterais e alterações fisiológicas relacionadas ao uso de anticoncepcionais
hormonais orais
Autores: Camila Saraiva de Oliveira, Larissa Silva de Souza, Yanka Nogueira Paixão, Celso
Lourenço de Arruda Neto, Germana Elias Reis e Sandra Machado Lira.
Instituição: Faculdade Cisne de Quixadá.
27
Código: NC06
Avaliação dos fatores de risco para constipação intestinal em universitários na cidade de
Quixadá
Autores: Larissa Silva de Souza, Camila Saraiva de Oliveira, Yanka Nogueira Paixão, Celso
Lourenço de Arruda Neto, Germana Elias Reis e Sandra Machado Lira.
Instituição: Faculdade Cisne de Quixadá.
28
Código: NC07
Comportamento alimentar e respectivo cronótipo de universitários do município de
Quixadá
Autores: Yanka Nogueira Paixão, Camila Saraiva de Oliveira, Larissa Silva de Souza, Celso
Lourenço de Arruda Neto, Germana Elias Reis e Sandra Machado Lira.
Instituição: Faculdade Cisne de Quixadá.
Introdução: O perfil da qualidade de vida de universitários ao longo dos anos tem recebido uma
abundância de significados, podendo ser norteados em várias concepções: nível
socioeconômico, capacidade cognitiva, estado emocional, interações sociais, dentre outros.
Objetivo: Avaliar o perfil de universitários quanto a alimentação emocional e ao cronótipo
matutino. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo, de caráter descritivo, transversal
e quantitativo, onde foi utilizado dois questionários de múltipla escolha, o primeiro se referia a
identificação da alimentação emocional e o ultimo para identificação do cronótipo dos
universitários. Foram entrevistados 100 universitários da área da saúde de 19 a 60 anos. O
presente trabalho foi submetido ao comitê de ética e pesquisa, tendo como numero de
aprovação: 2.904.128, sendo baseado de acordo com as normas éticas previstas na resolução
466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamentam diretrizes e normas sobre pesquisas
envolvendo seres humanos. Resultados: Encontrou-se que referente à cronobiologia, 0,55% e
33,70% se classifica como matutino e moderadamente matutino. Em dois estudos realizados
com estudantes, o cronótipo mais apresentado foi o intermediário, sendo um cronótipo
facilmente adaptável, permitindo a execução de outras atividades durante o dia. No
comportamento alimentar 21,54% dos universitários se classifica como alimentação emocional.
Um estudo feito em universitários para avaliar a relação do estresse com o comportamento
alimentar, foi encontrado pontuações consideráveis em alimentação emocional para os
estudantes com maior nível de estresse (36,66%), visto que em exposição ao estresse, as
escolhas alimentares são ligadas diretamente a fatores emocionais. Conclusão: A qualidade de
vida de universitários sofre alterações diariamente tanto referentes à alimentação quanto ás
horas de sono, sendo importante um cuidado dobrado para esse público.
29
Código: NC08
Identificação do risco nutricional de pacientes idosos oncológicos atendidos em um
hospital universitário em Belém (PA)
Autores: Mirian Kelle Tavares Castilho, Mylenne Cardim Ferreira, Jamille Jheniffer
Nascimento Farias e Rosileide de Souza Torres.
Instituição: Escola Superior da Amazônia e Universidade Federal do Pará (UFPA).
30
Código: NC09
Caracterização do perfil sociodemográfico e estado nutricional de pacientes com
tuberculose pulmonar
Autores: Bianca Oliveira da Silva, Fernanda Maria Lima Moura, Rosa Maria Dias, Cristian da
Silva Ferreira e Andréa das Graças Ferreira Frazão.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA).
31
Código: NC10
Presença de caquexia e sintomas de impacto nutricional em pacientes com neoplasias
gastrointestinais atendidos em um hospital universitário em Belém (PA)
Autores: Mirian Kelle Tavares Castilho, Mylenne Cardim Ferreira, Jamille Jheniffer
Nascimento Farias e Rosileide de Souza Torres.
Instituição: Escola Superior da Amazônia e Universidade Federal do Pará (UFPA).
32
Código: NC11
Estado nutricional e perfil lipídico em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
Autores: Danilo Leite, Luiz Vinicius Sanches dos Santos, Vivian Carolina Sarges Costa,
Jaqueline Alves, Christian Nunes Aires e Deborah Helena Pimentel de Araújo.
Instituição: Faculdades Integradas Brasil Amazônia, Centro Universitário do Estado do Pará,
Universidade do Estado do Pará e Universidade Federal do Pará (UFPA).
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica, com alta
prevalência de complicações cardiovasculares, devido alterações no perfil lipídico e estado
nutricional, especialmente em mulheres, podendo ter correlação com causas hormonais,
ambientais e os medicamentos usados. Objetivo: Verificar o estado nutricional e perfil lipídico
de mulheres com LES. Metodologia: Este estudo apresenta um desenho transversal e foi
aprovado pelo comitê de ética e pesquisa, CEP 2.686.715. Foram avaliadas 30 mulheres entre
20 a 45 anos de idade de diferentes localidades de Belém, Pará, com diagnóstico confirmado
para LES, através de avaliação bioquímica: colesterol total, triglicerídeos, LDL e HDL, com
base na atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose,
avaliação de medidas antropométricas: peso; altura; índice de massa corporal (IMC), dobra
cutânea tricipital, circunferência do braço e circunferência abdominal, com análise estatística no
software Bioestat versão 5.0. Resultados: Foram avaliadas 30 mulheres com LES, com idade de
20 a 45 anos (média de 34,9 anos). A média ± DP de idade à época do diagnóstico de LES foi
de 25,5 ± 9,1 anos, e do tempo de doença, 9 ± 5,3 anos. A avaliação nutricional demonstrou que
70% das mulheres apresentou percentual de sobrepeso e obesidade grau 1. Quanto ao perfil
lipídico, os valores médios encontrados para todos os parâmetros foram classificados na faixa
de risco. Os níveis de triglicerídeos, cuja média foi acima de 150 mg/dL, valores considerados
não desejáveis, corresponderam a 60% das mulheres avaliadas. O colesterol total apresentou-se
alterado na maioria da população do estudo (70%), com teor médio de 184,8±48,3, e pode estar
associado a resultados que sugerem que os níveis de colesterol total se relacionam diretamente
com a dose de esteroides utilizados, portanto intervenções dietoterápicas são necessárias para a
reversão da dislipidemia. Conclusão: As alterações nos índices lipídicos e antropométricos
evidenciam a importância desses parâmetros no rastreamento do risco cardiovascular, pois a
dislipidemia pode afetar o prognóstico e qualidade de vida dos pacientes.
33
Código: NC12
Avaliação do consumo de antioxidantes em pacientes oncológicos pediátricos
Autores: Amanda de Andrade Marques, Maria Irles de Matos Ramos, Caroline Medeiros
Machado, Ana Caroline Fernandes Sampaio, Beatriz Borges Pereira, Samara Cintia Rodrigues
Vieira e Yaskara Waleska Teles dos Santos.
Instituição: Faculdade de Juazeiro do Norte.
34
Código: NC13
Perfil antropométrico e socioeconômico de pacientes oncológicos internados em um
hospital universitário de referência em Belém (PA)
Autores: Giovana Alves Carvalho, Mikaela Gallon, Adriane Fonseca de Souza, Bárbara Raquel
Santos Siqueira e Aldair da Silva Guterres.
Instituição: Universidade Federal do Pará e Fundação Hospital das Clínicas Gaspar Vianna.
Introdução: O câncer é uma doença crônica não transmissível (DCNT) caracterizada pelo
crescimento celular desordenado. Os pacientes oncológicos são quase três vezes mais
vulneráveis à desnutrição que os demais, afirmando o fato dessa patologia ser um fator de risco
para desnutrição. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil antropométrico e
socioeconômico de pacientes oncológicos internados no Hospital Universitário João de Barros
Barreto, referência em oncologia em Belém-PA. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo
e descritivo, constituído por 30 pacientes entre 28 e 82 anos de idade, ambos os sexos,
diagnosticados com câncer, internados num hospital de referência em oncologia, em Belém-PA.
Para avaliação do perfil antropométrico, foram utilizados valores de Índice de Massa Corporal
(IMC), classificados conforme Organização Mundial da Saúde (OMS/1997) e
LIPSCHITZ/1994 para adultos e idosos, respectivamente, e medida da Circunferência da
Cintura (CC) segundo OMS/1997. Para análise socioeconômica, coletou-se dados referente ao
estado civil, renda familiar e saneamento básico (rede de esgoto, abastecimento de água, coleta
de lixo). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, n° 950.479. Resultados: Entre a
população estudada, 63,33% (n=19) eram adultos e 36,66% (n=11) eram idosos. A classificação
do IMC mostrou que 3,33% (n=1) dos indivíduos apresentaram magreza grau 2, 20% (n=6)
magreza grau 1, 40% (n=12) eutrofia, 26,66% (n=8) sobrepeso e 10% (n= 3) obesidade grau 1.
Pela classificação da CC, 46,66% (n=14) não apontaram risco para doenças cardiovasculares,
13,33% (n=4) risco moderado e 40% (n=12) risco alto. O perfil socioeconômico evidenciou
que, em relação ao estado civil, 66,66% (n=20) eram casados, 13,33% (n=4) viúvos e 20%
(n=6) solteiros. Quanto a renda familiar, 26,66% (n=8) possuíam renda menor que 1 salário
mínimo, 60% (n=18) entre 1 e 2 salários mínimos, 10% (n=3) entre 2 e 3 e 3,33% (n=1) com 3
ou mais salários mínimos. Segundo as condições de saneamento básico 56,66% (n=17)
possuíam uma boa condição, 33,33% (n=10) média e 10% (n=3) condição razoável. Conclusão:
A pesquisa mostrou prevalência de eutrofia, porém, necessitando maior atenção aos desnutridos
por essa condição interferir no prognóstico da doença. Ademais, foi possível descrever variáveis
que podem orientar políticas públicas.
35
Código: NC14
Avaliação do perfil nutricional dos pacientes em tratamento de um centro de
especialidades em oncologia de Fortaleza (CE)
Autores: Danielle Maria Freitas de Araújo, Débora Mendes Rodrigues, Rute Mattos Dourado
Esteves Justa e Cristhyane Costa de Aquino.
Instituição: Unifametro.
36
Código: NC15
Perfil lipídico de pacientes renais crônicos atendidos em uma clínica de hemodiálise
Autores: Kellyne Santana Barros, Aline Barreto Sá e Isabelle Christine Vieira da Silva Martins.
Instituição: Centro Universitário do Estado do Pará, Instituto Evandro Chagas e Universidade
Federal do Pará.
Introdução: A doença renal crônica (DRC) tem como principal causa de óbito a doença
cardiovascular. Na DRC geralmente ocorre alterações bioquímicas e fisiológicas que causam o
desequilíbrio no perfil lipídico o que contribui para a formação de placas ateroscleróticas.
Objetivo: Comparar o perfil lipídico de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) de
pacientes renais crônicos atendidos em uma clínica de hemodiálise no município de Belém
(PA). Metodologia: Participaram 93 pacientes que realizavam hemodiálise em uma clínica em
Belém, PA. Para o cálculo do IMC (IMC= peso Kg/altura²) foi aferido a massa corporal (Kg)
através de uma balança calibrada, e altura (m), com estadiômetro. O IMC foi distribuído nas
seguintes categorias: baixo peso (< 18,5 kg/m²), peso adequado (≥ 18,5 a < 25 kg/m²) e
sobrepeso/obesidade (≥ 25 kg/m²). Colesterol total, HDL-c, LDL-c e triglicérides foram
verificados através de prontuário. Este estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa
em Seres Humanos da Universidade Federal do Pará, sob número do parecer nº 1.505.937 e
CAAE nº 53270016.2.3001.0016. Resultados: Os dados obtidos demonstram que os pacientes
eram em sua maioria do sexo masculino (62,4%), idade entre 20 e 59 anos (61,3%), com tempo
de escolaridade de até 8 anos (75,3%) e tempo de hemodiálise até 5 anos (91,4%). Dentre as
patologias associadas, apenas a HAS foi representativa (79,6%). Os níveis séricos de
triglicerídeos apresentaram diferença significativa apenas na classificação de IMC para
sobrepeso/obesidade, observado os valores de triglicerídeo para limítrofe (183,0) ao
recomendado (<150), apresentando p valor = 0,0143, Teste Kruskal-Wallis. O colesterol total,
HDL-c e LDL-c não apresentaram diferença significativa em nenhuma das classificações de
IMC. Conclusão: O grupo com sobrepeso/obesidade apresentou alterações no marcador
triglicerídeos, estando acima do recomendado, evidenciando um maior risco para esta população
para o desenvolvimento de doenças associadas e progressão da DRC.
37
Código: NC16
Efeito da galactomanana de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit no ganho de peso e
perfil lipídico de ratos obesos
Autores: Pablo Rocha Gomes, Camila Couto e Lima Alencar, Ana Patrícia Fontes da Silva,
Kátia Danielle Araújo Lourenço Viana, James Pereira Alves Júnior e Karen Cristina Vergara
Apoliano.
Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
38
Código: NC17
Efeitos da galactomanana de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit sobre o consumo e a
deposição de gordura em ratos
Autores: Camila Couto e Lima Alencar, Pablo Rocha Gomes, Ana Patrícia Fontes da Silva,
Kátia Danielle Araújo Lourenço Viana, Erika Meire dos Santos Martins e Ana Vanessa Lima
Cunha.
Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Introdução: A obesidade é caracterizada pelo excesso de tecido adiposo provocado, entre outros
fatores, pela ingestão alimentar exagerada. O aumento no consumo de fibras, a exemplo das
galactomananas que modulam respostas nervosas relacionadas à saciedade, é uma alternativa de
tratamento. Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento com a galactomanana de Leucaena
leucocephala (Lam.) de Wit sobre a deposição de gordura corporal em ratos alimentados com
dieta rica em sacarose. Metodologia: Trata-se de estudo experimental por 14 semanas com 40
animais de ambos os sexos, divididos em 4 grupos, P: padrão, OB: obeso, GG: goma guar e GL:
goma de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit. O grupo P recebeu dieta padrão para ratos e os
demais grupos ração padrão com sacarose (300mg/L) para indução da obesidade. Um grupo
recebeu diariamente gel de GG a 5% e outro GL a 5% por gavagem e os demais água destilada
(5ml). Finalizado o tratamento, os animais foram eutanasiados e as gorduras visceral,
retroperitoneal e gonadal foram separadas e pesadas. Aprovação CEUA–UFMA Nº
23115.008080/201625. Resultados: Ao final do tratamento, o consumo médio geral foi menor
no grupo GL (204,6±75,04g) em comparação com os demais grupos mostrando uma tendência
de promoção da saciedade pela galactomanana de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit, sem
diferença estatística. O consumo entre sexos mostrou diferença significativa entre o GL e P (p-
valor=0,034 para machos e p-valor< 0,0001 para fêmeas). As galactomananas GG e GL não
apresentaram efeito inibidor do aumento do tecido adiposo gonadal e retroperitoneal, porém
demonstraram uma tendência protetora à deposição de gordura visceral com um peso médio
geral de 5,58±2,0 e 5±0,95 respectivamente, inferior aos demais grupos. Analisando por sexo,
os machos do grupo OB exibiram o maior peso médio (10,56±6,16), sendo o menor valor
encontrado no grupo GL (5,4±1,01). Nas fêmeas ocorreu o inverso com o grupo OB (2,68±0,39)
obtendo menor peso, seguido de GL (4,5±0,68). Não houve diferenças estatísticas. Conclusão:
A galactomanana de Leucaena leucocephala (LAM.) de Wit demonstrou uma tendência de
aumento da saciedade e menor deposição do tecido adiposo visceral, contribuindo para a
terapêutica da obesidade.
39
Código: NC18
Prevalência de lesão por pressão e associação com o estado nutricional de pacientes
internados em hospital do Maracanaú (CE)
Autores: Luís Felipe Viana Correia, Amanda de Almeida Campelo, Agnes Giovanna Sampaio
Magalhães, João Vitor Viana Correia, Maria Anizete de Sousa Quinderé e Ana Mary Viana
Jorge.
Instituição: Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
40
Código: NC19
Relação entre estado nutricional pré-gestacional e ganho de peso materno durante a
gestação: um estudo retrospectivo
Autores: Karina Morais Borges, Francisca Gecilvânia Alves de Sousa, Thais Melo Sales e
Janice Trajano Alves.
Instituição: Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.
Introdução: Durante a gestação o organismo materno passa por transformações importantes que
podem interferir no adequado curso e desfecho gestacional. Objetivo: Verificar se o ganho de
peso materno total obtido durante a gestação ocorreu conforme as faixas de recomendação
preconizadas segundo o estado nutricional prévio das gestantes. Metodologia: Trata-se de uma
pesquisa documental de caráter transversal retrospectiva, descritiva e quantitativa, oriunda de
projeto de pesquisa desenvolvido nas Unidades Básicas de Saúde em Arneiroz (CE), com mães
de crianças de 0 a 2 anos, que preenchiam todos os critérios de inclusão previamente definidos.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Juazeiro do Norte.
Resultados: Amostra composta por 31 mães, com idade entre 18 e 43 anos. Quando
caracterizadas com relação ao IMC pré-gestacional 6,5% exibiam baixo peso, 61,2% eutrofia,
22,6% sobrepeso e 9,7% obesidade. Das que iniciaram a gestação com baixo peso: 50%
apresentaram ganho ponderal (GP) adequado e 50% acima do recomendado; das com
sobrepeso: 57,1% obtiveram GP adequado e 42,9% acima do recomendado; das eutróficas:
31,6% mostraram GP adequado, 42,1% excessivo e 26,3% abaixo do recomendado; quanto às
que iniciaram a gestação com obesidade: 33,3% tiveram GP excessivo e 66,7% abaixo da
recomendação para seu estado nutricional prévio. Conclusão: O ganho de peso gestacional
apresenta-se fora das faixas de recomendação propostas segundo o seu estado nutricional pré-
gravídico, denotando a necessidade de aprimorar o acompanhamento nutricional.
41
Código: NC20
Teor de carboidrato em dietas da moda divulgadas em sites não científicos
Autores: Amanda de Andrade Marques, Luana Barreto Carvalho, Edna Mori, Karina Morais
Borges, Yáskara Waleska Teles dos Santos, Laiz Tavares Leite e Ana Caroline Fernandes
Sampaio.
Instituição: Faculdade de Juazeiro do Norte.
Introdução: Dietas da moda são divulgadas na internet e geralmente possuem uma restrição
elevada de nutrientes. Apesar dos resultados rápidos, as mesmas não possuem fundamentos
científicos e assim, questiona-se se a quantidade de carboidratos presentes está de acordo com
as recomendações. Objetivo: O objetivo nesse estudo foi avaliar o teor de carboidratos em dietas
disseminadas em sites não científicos. Metodologia: Foi realizado um estudo investigativo,
descritivo, comparativo, com abordagem quantitativa e qualitativa, no período de agosto a
outubro de 2018. Utilizando dietas da moda coletadas em sites de maior acesso, sendo inseridos
no estudo aquelas que apresentaram as cinco principais refeições e que prometiam efeito
emagrecedor, excluindo aquelas cujos alimentos não constassem nas tabelas de composição
utilizadas. Após essa etapa foi calculada a composição nutricional em carboidratos presentes nas
dietas, utilizando as tabelas de composição dos alimentos Taco (2011) e Phillips (2016),
avaliando por comparação de acordo com as recomendações das DRIs e identificando quais
dietas estavam adequadas, insuficientes ou excessivas. Resultados: Das 20 dietas selecionadas,
somente 15 cumpriram com os critérios pré-estabelecidos, distribuídas pelos diferentes sites. A
partir da formulação das 15 dietas, foi avaliado o teor de carboidratos através da per capita
descrita no cardápio. Na adequação do macronutriente em relação a recomendação das DRIs, 4
dietas (26,6%) apresentaram valores de carboidratos adequados e 11 (73,33%) continham
valores insuficientes, assim foram classificadas como hipoglicídicas. Conclusão: Conclui-se que
dietas da moda não podem ser consideradas saudáveis e equilibradas, pois a mesma não tem a
quantidade necessária de nutrientes para atender as necessidades individuais.
42
Código: NC21
Estado nutricional e práticas alimentares de escolares de instituições privadas
Autores: Fábia Karine de Moura Lopes, Francisca Isabelle da Silva e Sousa, Flávio Weverton
de Sousa, Lívia Torres Medeiros, Germana Alves Lopes, Thais Trindade Mendonça, Synara
Cavalcante Lopes e Paula Alves Salmito.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
43
Código: NC22
Ingestão dietética de micronutrientes em crianças com diabetes mellitus tipo 1
Autores: Monique Cavalcante Carneiro, Valéria Silva de Lima, Alane Nogueira Bezerra, Camila
Pinheiro Pereira, Shérida Karanini Paz de Oliveira e Natasha Vasconcelos Albuquerque.
Instituição: Centro Universitário Fametro, Centro Universitário Unichristus, Universidade
Federal do Ceará (UFC) e Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Introdução: Estudos relacionados aos micronutrientes cobre (Cu), magnésio (Mg) e zinco (Zn),
apontam que a baixa ingestão dietética pode estar associada ao aumento da hemoglobina glicada
(HbA1c), sugerindo o descontrole glicêmico, além de levar à progressão do DM e suas
complicações. Objetivo: Avaliar a ingestão de cobre, magnésio e zinco em crianças com
diabetes mellitus tipo 1. Metodologia: Estudo transversal realizado com 20 crianças com faixa
etária de 4 a 8 anos, de ambos os sexos, portadoras de Diabetes Mellitus tipo 1 atendidas no
ambulatório de endocrinologia pediátrica de um hospital em Fortaleza (CE). A coleta de dados
ocorreu entre 2015-2017. As necessidades energéticas e o consumo alimentar foram
determinadas com base nas equações das Dietary Reference Intakes (DRIs) e recordatório de 24
horas (R24h), respectivamente. A análise dos dados dietéticos, foram realizadas no software
DietWin®, versão Profissional 2011, identificando-se a ingestão dos micronutrientes. Os
responsáveis pelas crianças assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Resultados: Dos participantes, 55% da amostra eram do sexo masculino, com idade média de
6,5 (±1,5) anos e de diagnóstico, 2,7 (±1,9) anos. A ingestão média de cobre, magnésio e zinco
foi de 302,5 (±43,7mg), 168,1 (±59,7mg) e 5,2 (±4,5mg), respectivamente. Pela a análise
individual, nota-se em toda a amostra o consumo de cobre inadequado, pois estão abaixo do
EAR. Relacionado à ingestão de magnésio e de zinco, 90% das crianças também estavam
inadequadas, pois estão acima da EAR. Conclusão: Todos os participantes apresentaram
ingestão inadequada dos micronutrientes em estudo. Contudo, são necessárias maiores
investigações a fim de correlacionar com os valores de exames bioquímicos desses
micronutrientes e dietoterapia.
44
Código: NC23
Concentração de mercúrio total (HgT) e consumo de peixes em ribeirinhos residentes em
área de fronteira na Amazônia
Autores: Aline Barreto Sá, Simone Pinto Castro, Fernanda do Espírito Santo Sagica, Iracina
Maura de Jesus, Marcelo de Oliveira Lima e Edivaldo Herculano Corrêa de Oliveira.
Instituição: Instituto Evandro Chagas e Universidade Federal do Pará (UFPA).
45
Código: NC24
Avaliação do quantitativo de ferro biodisponível em cardápio para gestantes e nutrizes de
uma maternidade pública de São Luís (MA)
Autores: Camila da Silva Pereira, Fabiana Viana Maciel Rodrigue, Maína Maria de Carvalho
Rodrigues, Matheus Caíck Santos Brandão e Kassiandra Lima Pinto.
Instituição: Faculdade Estácio de São Luís.
46
Código: NC25
Relação entre o status do zinco e parâmetros de adiposidade em mulheres obesas
Autores: Igor Sabino Barros, Juliana Soares Severo, Rainnério Araújo Simão, Jessica Batista
Beserra, Jennifer Beatriz Silva Morais, Kyria Jayanne Clímaco Cruz, Gilberto Simeone
Henriques e Dilina do Nascimento Marreiro.
Instituição: Universidade Federal do Piauí (UFPI).
47
Código: NC26
Alterações bioquímicas e antropométricas e incidência do fenótipo da cintura
hipertrigliceridêmica em pacientes assistidos em um centro de prevenção renal
Autores: Matheus Caíck Santos Brandão, Kassiandra Lima Pinto, Fabiana Viana Maciel
Rodrigues, Camila da Silva Pereira, Amanda Aparecida Campos Oliveira e Thaynara Helena
Ribeiro e Silva.
Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
48
Código: NC27
Relação entre o status do zinco e pressão arterial sistólica e diastólica em mulheres obesas
Autores: Igor Sabino Barros, Juliana Soares Severo, Rainnério Araújo Simão, Gilberto Simeone
Henriques, Jennifer Beatriz Silva Morais, Kyria Jayanne Clímaco Cruz, Ana Raquel Soares de
Oliveira e Dilina do Nascimento Marreiro.
Instituição: Universidade Federal do Piauí (UFPI).
49
Área:
Nutrição Esportiva
50
Código: NE01
Composição corporal de praticantes de musculação de uma academia em Fortaleza (CE)
Autores: Priscila Pereira Pessoa, Átila Bruno Bezerra Pinheiro, Renata Marcilenny Silva, Felipe
Rodrigues Magalhães e Isabela Limaverde Gomes.
Instituição: Centro Universitário Fametro.
51
Código: NE02
O uso de suplementos nutricionais sem acompanhamento do nutricionista por praticantes
de musculação em academia de Fortaleza (CE)
Autores: Priscila Pereira Pessoa, Átila Bruno Bezerra Pinheiro, Renata Marcilenny Silva, Felipe
Rodrigues Magalhães e Isabela Limaverde Gomes.
Instituição: Centro Universitário Fametro.
Introdução: Os suplementos nutricionais são muito populares nas academias e têm sido cada vez
mais utilizados de forma indiscriminada na busca de se alcançar o corpo desejado. Objetivo:
Este trabalho teve como objetivo relacionar se o uso de suplementos nutricionais por praticantes
de atividade física de uma academia está embasado por acompanhamento de um profissional
nutricionista. Metodologia: Uma amostra (n= 27) composta por homens e mulheres de 18 a 59
anos, praticantes de musculação, foi estabelecida por conveniência. O trabalho foi aprovado
pelo Comitê de Ética da UNIFAMETRO com o número de protocolo 2.857.789 e seguiu os
procedimentos éticos de acordo com a resolução 466/2012. Os participantes assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido – (TCLE). Aplicou-se um questionário para obtenção de
dados pessoais (nome, telefone, idade, sexo, grau de escolaridade) e sobre o tempo de prática,
frequência e tempo de treino, acompanhamento nutricional e uso de suplementos nutricionais.
Resultados: A maioria dos participantes (70,37%, n= 19) apresentaram ensino superior
completo ou incompleto. O que indica um maior grau de escolaridade dos indivíduos. Os dados
revelaram que a maioria dos praticantes de musculação (55,56%) tem uma frequência de treino
de cinco vezes na semana. Apenas 14,81% (n= 4) dos participantes faziam acompanhamento
nutricional, enquanto que 48,15% (n= 13) afirmaram fazer uso de algum tipo de suplemento
nutricional. O resultado é preocupante uma vez que possíveis efeitos adversos podem estar
relacionados ao uso exacerbado e prolongado desses agentes sem o devido acompanhamento.
Salienta-se, ainda, que a Resolução - RDC número 18, de 27 de abril de 2010 da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária a qual dispõe sobre alimentos para atletas, exige o alerta sobre
uma orientação profissional de uso no próprio rótulo desses produtos. Conclusão: Conclui-se
que a maioria dos participantes fazia uso de suplementos nutricionais sem o acompanhamento
de um profissional nutricionista.
52
Código: NE03
Análise de rótulos de suplementos hidroeletrolíticos para atletas
Autores: Priscila Pereira Pessoa, Pedro Guilherme da Silva Soares e Joana Dayse da Rocha
Portela.
Instituição: Centro Universitário Fametro.
53
Código: NE04
Utilização de suplementos alimentares por praticantes de mountain bike
Autores: Amanda de Andrade Marques, Samara Cintia Rodrigues Vieira, Lucas Silva Nunes,
Ana Coroline Fernandes Sampaio, Mariana Machado Bueno, Beatriz Borges Pereira, Yáskara
Waleska Teles dos Santos e Caroline Medeiros Machado.
Instituição: Faculdade de Juazeiro do Norte.
Introdução: A utilização de suplementação alimentar tem se tornado cada vez mais comum no
mundo esportivo, na busca dos mais variados objetivos. Destaca-se a sua utilização por
praticantes de moutain bike devido a grande exigência energética dessa modalidade esportiva.
Objetivo: Verificar o uso de suplementos alimentares por praticantes de moutain bike.
Metodologia: Pesquisa de campo, transversal e quantitativa realizada na Juazeiro do Norte-CE.
Critérios de inclusão: ciclistas de ambos os sexos com idade entre 18 e 35 anos de idade e que já
tenham participado de duas ou mais competições. Critério de exclusão foi considerado, ciclistas
que apresentem algum tipo de patologia alimentar que diferencie sua alimentação da maioria
das pessoas. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética e parecer Nº 2.513.702.
Para coleta de dados foi utilizado um formulário elaborado pelo pesquisador e para organização
e tabulação dos dados foi utilizado o software Excel (Microsoft Office 2016). Resultados: A
amostra foi composta por n= 21 ciclistas, sendo 90% do gênero masculino e 10% do feminino, a
prevalência de idade dos participantes foram de 24 a 29 anos e destacou-se o período de 2 a 5
anos de pratica dessa modalidade esportiva. Quanto à utilização de suplementos 71% referiram
o uso, e destes, todos alegaram usar de mais de um suplemento. Foram referidos os seguintes
tipos de suplementos, em ordem de maior consumo: 67% utilizam BCAA, 60% carboidratos em
gel, 27% Whey protein, 20% polivitaminico e ômega 3 e 13% termogênico. Sobre ter recebido
orientação para uso da suplementação, verificou-se que apenas 53% afirmaram ter recebido, no
entanto, apenas para 27% desses ciclistas essas informações foram repassadas por um
nutricionista que é o profissional habilitado para esta orientação. Conclusão: Concluiu-se que a
maioria dos praticantes de moutain bike tem utilizado suplementos alimentares, no entanto,
apenas uma pequena parte tem tido a orientação de um profissional especializado para esse uso.
54
Código: NE05
Avaliação do consumo alimentar de praticantes de Crossfit® de Fortaleza-CE
Autores: Francisca Hanieth Souza de Oliveira; Andressa Lohana Gonçalves Bezerra da Silva e
Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A alimentação é um dos principais fatores para alcançar uma boa capacidade física,
necessária ao sucesso no treinamento esportivo. Para se obter um ótimo desempenho na
realização de treinamentos de elevada intensidade, elevado gasto de energia e de nutrientes,
como no caso do CrossFit, é indispensável associar sua prática à alimentação adequada para que
possa ser possível receber uma oferta de fonte de energia indispensável para abastecer o corpo,
manter a hidratação celular e prover a estrutura necessária para desempenhar um bom trabalho e
evitar lesões decorrente do esporte. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo analisar a ingesta
de macronutrientes e micronutrientes de praticantes de Crossfit® em uma academia na cidade
de Fortaleza-Ce. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e analítico, cuja
abordagem ocorreu através da aplicação do recordatório alimentar de 24 horas, aplicado em dois
dias não consecutivos. O consumo foi determinado através de programa específico para análise
de dietas, as quais foram analisadas comparando o consumo dos macronutrientes com as
recomendações específicas para o esporte. O consumo de micronutrientes foi determinado
quantitativamente, segundo a análise do consumo individual de acordo com as Recomendações
dietéticas de referências. O estudo foi realizado com 52 praticantes, com idade média de 33,7 ±
9,5 e mediana de 31,5 anos. Resultados: Dentre os 52 participantes estudados, 59,6% eram do
sexo masculino. Houve uma participação maior da faixa etária de 19-29 anos, com 36,5%.
Relacionado à escolaridade, os participantes tinham desde o ensino médio completo ao ensino
superior. Destes 73,1% (n=38) tem no mínimo o ensino superior. Em média, as famílias
ganhavam 3 salários mensais. Comparando a quantidade de macronutrientes preconizada pela
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (2009) com o consumo de
macronutrientes dessa amostra, foi possível observar que a maioria (>85,0%) apresentam
inadequações nos 3 macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), onde nos carboidratos a
inadequação se dá pelo consumo abaixo do mínimo recomendado, em relação as proteínas e
lipídios essa inadequação se dá pelo excesso de consumo dos mesmos além do limite da
recomendação, sendo todas essas diferenças significativas. Em relação ao consumo de
micronutrientes, houve mais de 50% dos indivíduos com o consumo adequado da maioria dos
micronutrientes (ferro, fibra, fósforo, potássio, B1, B2, B3, B12, C, Vitamina E e zinco) e
inadequação em mais de 50,0% dessa amostra para o cálcio, colesterol, sódio, vitamina A e
vitamina D. sendo todas essas diferenças significativas, segundo as DRI’s. Conclusão: Os
participantes avaliados apresentaram inadequação de consumo em todos os macronutrientes
quando comparados às recomendações para o esporte e, inadequação de alguns micronutrientes
como cálcio, colesterol, sódio, vitamina A e vitamina D por mais da metade dos indivíduos
avaliados. A análise de consumo deste estudo foi realizada através de uma amostra por
conveniência em apenas um grupo de praticantes de Crossfit o que pode não representar os
praticantes dessa modalidade.
55
NE06
O consumo de suplementos alimentares por praticantes de musculação de uma academia
em Fortaleza (Ceará)
Autores: Fernanda Edwirgens dos Santos Cavalcante, Larissa Pereira Aguiar, Amanda Gaspar
Silva, Francisco Gilvan dos Santos Gomes Filho, Sabrina Evellyn Soares de Lima, Francisca
Bertilia Chaves Costa e Ana Maria Fontenelle Catrib.
Instituição: Centro Universitário UniFanor Wyden e Universidade de Fortaleza.
56
Código: NE07
Quantificação do consumo de macronutrientes por praticantes de musculação em uma
academia do nordeste brasileiro
Autores: Fernanda Edwirgens dos Santos Cavalcante, Larissa Pereira Aguiar, Amanda Gaspar
Silva, Francisco Gilvan dos Santos Gomes Filho, Sabrina Evellyn Soares de Lima, Francisca
Bertilia Chaves Costa e Ana Maria Fontenelle Catrib.
Instituição: Centro Universitário UniFanor Wyden e Universidade de Fortaleza.
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Código: NE08
Consumo de suplementos alimentares por adolescentes praticantes de musculação
Autores: Fábia Karine de Moura Lopes, Flávio Weverton de Sousa, Dyefison Carlos Ribeiro
Costa, Germana Alves Lopes, Thais Trindade Mendonça, Ana Thais Alves Lima, Synara
Cavalcante Lopes e Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A adolescência é uma fase na qual ocorre o aumento das necessidades nutricionais,
principalmente para aqueles que praticam exercício físico. Nesse sentido, a suplementação
alimentar, quando necessária, pode ser uma importante estratégia para auxiliar no alcance das
necessidades nutricionais. Objetivo: Avaliar o consumo de suplementos alimentares por
adolescentes praticantes de musculação. Metodologia: Pesquisa quantitativa, transversal.
Participaram 60 adolescentes, de ambos os sexos, na faixa etária de 15 a 19 anos, com prática de
exercício físico habitual de no mínimo 3 vezes por semana. Foram excluídas gestantes, pessoas
com deficiência cognitiva e física. Os dados foram coletados por meio do questionário adaptado
do estudo de Has (2009), contendo informações como: uso de suplementos alimentares, tipo de
suplemento utilizado, frequência semanal de prática de musculação, gasto mensal com
suplementos alimentares. Estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa do Centro
Universitário Estácio do Ceará – Estácio Fic sob parecer n°2.310.662, CAAE:
76898017.8.0000.5038. Resultados: A média de idade dos adolescentes foi de 17,4 ± 1,6 anos,
sendo 45% do sexo feminino e 55% do sexo masculino. Dentre eles, apenas 21,67% usavam
suplementos alimentares, destes, a maioria do sexo masculino (53,8%). Quanto ao número de
suplementos utilizados por praticante de atividade física, a maioria (61,6%) utilizava mais de
um tipo suplemento. Além disso, foi observado que todos os participantes que usavam
suplementos alimentares frequentavam a academia 5 ou mais vezes por semana. Os suplementos
mais utilizados foram: Whey Protein (53,8%), hipercalóricos (46,2%) e termogênicos (38,5%).
Conclusão: Observou-se que a maior parte dos adolescentes não utilizam suplementos
alimentares, porém, dentre aqueles que utilizam, a maioria consome mais de um tipo, sendo o
mais consumido o Whey Protein.
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Código: NE09
Avaliação do consumo de proteínas de adolescentes praticantes de atividade física de uma
academia de Fortaleza (CE)
Autores: Flávio Weverton de Sousa, Ana Thais Alves Lima, Fábia Karine de Moura Lopes,
Dyefison Carlos Ribeiro Costa, Synara Cavalcante Lopes, Germana Alves Lopes, Thais
Trindade Mendonça e Georgia Sampaio Fernandes Cavalcante.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
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Código: NE10
Estado nutricional de idosos praticantes e não praticantes de atividade física: um
comparativo
Autores: Carliane Vanessa Souza Vasconcelos, Antonia Ingred da Silva Monteiro, Jessica
Rodrigues Xerez, Fabiana Pereira Maia Leandro, Ana Angélica Romero Cardoso e Maria
Raquel da Silva Lima.
Instituição: Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia e Centro
Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: A promoção e prevenção de saúde devem ser os eixos norteadores para as ações dos
serviços de saúde e a elaboração de políticas públicas destinadas à pessoa idosa, pois a redução
da capacidade física é uma das mais marcantes características do processo de envelhecimento.
Neste sentido, tem sido enfatizada a prática de exercícios como estratégia a prevenção para a
manifestação de diversas doenças e as perdas nos componentes da aptidão funciona. Objetivo: O
presente estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional de idosos que praticam e que
não praticam atividade física. Metodologia: A amostra foi composta de ambos os sexos, com
idade igual ou maior que 60 anos. As medidas antropométricas foram coletadas de dois grupos,
sendo o grupo 1 composto com uma amostra de 20 idosos que praticam atividade física três
vezes na semana em um projeto institucionalizado e o grupo 2, também com uma amostra de 20
idosos considerados sedentários, em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde localizado em
Fortaleza (CE). Foi verificado IMC (kg/m²), CPant (cm) circunferência da panturrilha, RCQ
(cm) razão cintura quadril, além da presença de comorbidades. Todos os participantes assinaram
o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: O grupo 1 apresentou em sua
maioria n=16 (80%) de mulheres, e o grupo 2 tinha n=9(45%) do sexo masculino Em relação as
comorbidades relatadas, o grupo 1, em sua maioria apresentou hipertensão arterial em n=12
(60%) dos idosos. Inversamente, o grupo 2 apresentou em maioria idosos sem comorbidades
com n=11(55%) indivíduos. O diagnóstico nutricional através do índice de massa corpórea
(IMC), no grupo 1 foi de n=9 (45%) idosos eutróficos, n=9 (45%)excesso de peso, e n=2 (10%)
idosos com índice de magreza. No grupo 2 foram n=9 (45%) idosos eutróficos, n=7(35%)
idosos apresentando excesso de peso e n=4(10%) com magreza. Podemos identificar ainda, que
no grupo 2 n=10 (50%) o número de pessoas com risco muito alto de doenças cardiovasculares
foram em maior proporção do que o grupo 1 n=5(25%), no qual o risco alto foi mais prevalente.
Em relação a circunferência da panturrilha, o grupo 1 apresentou n=16 (80%) idosos sem risco
de perda de massa muscular, enquanto o grupo 2 n=13 (65%). Conclusão: Apesar do grupo 1,
ou seja, os que praticam atividade física apresentarem maior índice de comorbidades, os
mesmos possuem melhor índice de massa corpórea, redução do risco de doença cardiovascular,
e menor percentual de perda de massa magra. Assim, podemos pensar na hipótese de o fato
desses idosos apresentarem mais patologias podem ter despertado neles o interesse pela
atividade física, e como consequência uma avaliação antropométrica mais adequada.
60
Código: NE11
Influência do treinamento de força sobre a acomodação gástrica e sua relação com
concentrações plasmáticas de citocinas e em humanos
Autores: Rainnério Araújo Simão, Thamires Mendonça de Carvalho, Juliana Soares Severo,
Ana Karolina Cavalcante, Alexandre Havt Bindá, Armênio Aguiar dos Santos e Moisés
Tolentino Bento da Silva.
Instituição: Universidade Federal do Piauí (UFPI).
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Código: NE12
Conhecimento de atletas praticantes de judô sobre consumo e suplementação proteica
Autores: Cibele Marques Santos, Bruna Gomes da Silva, Camila Pinheiro Pereira e José
Francisco Diogo da Silva Junior.
Instituição: Centro Universitário UniFanor Wyden.
Introdução: Muitos atletas usam suplementos nutricionais como parte de seu treinamento
regular ou rotina de competição. Os exercícios de força exigem maior consumo de proteínas,
quando comparados à demanda exigida pelos trabalhos de resistência. Objetivo: Avaliar o
conhecimento de judocas sobre consumo e suplementação proteica. Metodologia: Trata-se de
um estudo do tipo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado em duas
associações de judô no município de Fortaleza, Ceará. Foram entrevistados 18 atletas
praticantes de judô, de ambos os sexos, sendo 13 homens e 5 mulheres, com idade entre 18 e 40
anos e que estavam devidamente matriculados nas associações onde foi realizada a pesquisa. A
coleta de dados foi iniciada após assinatura do Termo de consentimento Livre e Esclarecido. Foi
aplicado um questionário online sobre conhecimento sobre o consumo de suplementos proteicos
e outro questionário de frequência alimentar adaptado. Resultados: Sobre o conhecimento de
suplementos, 53% dos homens disseram conhecer pouco sobre suplementação e 46% disseram
ter conhecimento razoável sobre o assunto. Entre o público feminino, 20% responderam que
desconhece suplementação, enquanto 40% relataram que conhece razoavelmente e 40% também
conhecem pouco. Dos 8 (oito) atletas que disseram usar suplementação, quando questionados
sobre quem realizou a indicação dos suplementos, a metade dos atletas responderam que foi
prescrito por um nutricionista, resultando em 4 (quatro) respostas. Em relação às outras opções,
1 (um) homem respondeu que foi indicação de amigos, 1 (um) respondeu ter sido indicação da
família e outros. Entre as mulheres, apenas 1 (uma) respondeu que foi indicação do instrutor da
academia. grupo das mulheres consome mais proteínas através da alimentação, equivalente à
uma média de 69,69g de proteína, em comparação com o grupo masculino, que resultou em
média 53,66g de proteína. Conclusão: É de grande relevância o papel do nutricionista para os
atletas a fim de realizar uma avaliação completa das metas nutricionais específicas do atleta ao
considerar suplementos proteicos.
62
63
Área:
Saúde Pública
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Código: SP01
Aditivos alimentares (Corantes tartrazina e dióxido de titânio) em alimentos
industrializados presentes no POF/IBGE (2008-2009) selecionados: Riscos à saúde
Autores: Caroline Nascimento dos Anjos, Beatriz de Oliveira Maurício, Gabriela Mendes de
Souza Gurgel e Lima, Thalita Emanuele Santos de Carvalho e Neuza Maria Miranda dos
Santos.
Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Introdução: Os aditivos alimentares são inócuos à saúde quando obedecidos os limites máximos
de IDA propostos pelos órgãos responsáveis. O corante Amarelo Tartrazina está relacionado a
alergias e reações adversas. O Dióxido de Titânio é empregado conforme as BPF. Objetivo:
Quantificar a frequência dos aditivos alimentares com foco na classe dos corantes (tartrazina e
dióxido de titânio) presentes em produtos de diferentes grupos alimentares, e discutir os seus
aspectos toxicológicos e grupos populacionais mais suscetíveis a esse consumo. Metodologia:
Foi avaliada a presença dos corantes alimentares nos rótulos de uma pequena amostragem de
alimentos industrializados através de sítios eletrônicos na internet. Posteriormente, relacionou-
se e quantificou-se essas substâncias presentes nos produtos encontrados mediante tabelas, e
verificou-se a frequência destes corantes. Foram calculadas as frequências relativas para cada
grupo alimentar e o total de produtos pesquisados. Em seguida, identificou-se os grupos
populacionais mais suscetíveis ao consumo destes corantes, relatou-se os aspectos toxicológicos
e os efeitos do consumo em excesso destes dois corantes. Utilizou-se como base diversas
publicações científicas de diferentes bancos de dados e monografias fornecidas pela
FAO/WHO. Resultados: Os grupos Carnes e Produtos Cárneos (n=48), Laticínios e Produtos de
Laticínios (n=73), Creme Vegetal, Halvarina e Margarina (n=19) apresentaram uma frequência
relativa de 0% de ambos os corantes. Para a tartrazina e dióxido de titânio nos demais grupos,
respectivamente: Alimentos e Bebidas Dietéticas 6,7% e 5,8% (n=119); Balas, caramelos,
bombons e chocolates 14,54% e 20% (n=55); Bebidas não alcoólicas 12,82% e 7,69% (n=39);
Sobremesas e pós para sobremesas 29,79% e 0% (n=47); Produtos de panificação e confeitaria
7,41% e 0% (n=27). Diversos estudos associam a tartrazina com intolerância ou reações de
hipersensibilidade, apresentando baixa prevalência. Não há confirmação da relação entre o
consumo de tartrazina e o ocasionamento de alergias. Genotoxicidade, mortalidade ou sinais
adversos decorrentes de intoxicação aguda pelo dióxido de titânio não foram registrados,
diferentemente da exposição subaguda e subcrônica. A população infantil é o grupo mais
vulnerável quanto às reações adversas de ambos os corantes. Conclusão: É necessário atentar-se
quanto a frequência de ingestão de alimentos contendo tartrazina e dióxido de titânio na
formulação, objetivando minimizar riscos à saúde, como hipersensibilidades, alergias e
possíveis efeitos carcinogênicos.
65
Código: SP02
Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) de um bairro na cidade de Salvador (BA):
Relato de experiência
Autores: Caroline Nascimento dos Anjos, Leila Sousa Vieira da Fonseca, Thalita Emanuele
Santos de Carvalho, Beatriz de Oliveira Maurício, Gabriela Mendes de Souza Gurgel e Lima,
Deborah de Carvalho Leão Santos.
Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA).
66
Código: SP03
Qualidade das refeições consumidas na região centro-oeste do Brasil
Autores: Glaucia Amorim da Guia Teixeira, Islla Victor Schimoller, Luísa Oliveira Provin,
Rafaela Raiely da Costa, Paulo Rogério Melo Rodrigues e Bartira Gorgulho.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
67
Código: SP04
Estado nutricional e estilo de vida de idosos hipertensos pertencentes de um grupo de
convivência em Belém (PA)
Autores: Ana Letícia Da Silva Ferreira, Eveline De Matos Gemaque, Juliana De Lima Leite,
Tainá Costa Martins e Walyson Santos De Souza.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA).
Introdução: O estado nutricional alterado com aumento do índice de massa corporal (IMC) e da
circunferência da cintura (CC) somados a hábitos de vida inadequados é coligado à elevação da
pressão arterial e responsável pela maior prevalência de enfermidades em idosos. Objetivo:
Relacionar o estado nutricional e o estilo de vida de idosos hipertensos de um grupo de
convivência em Belém/PA. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e descritivo,
realizado com 36 idosos com idade superior a 60 anos. A pesquisa teve início após os
participantes concordarem em participar e assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, sob CAAE nº 56210016.5.0000.0018. Respeitadas as questões éticas da Resolução
CNS nº. 466/2012. O instrumento da pesquisa foi um questionário composto de perguntas
fechadas, que abordou a presença de alcoolismo e tabagismo, uso de medicamentos, a prática de
atividade física e Circunferência da Cintura (CC). O estado nutricional foi definido pelo o
Índice de Massa Corporal (IMC), segundo a Organização Pan-americana de Saúde, (OPAS).
Resultados: O IMC expressa que 44,4% dos idosos são eutróficos, seguidos de 38,8% com
sobrepeso e 16,6% com desnutrição. Já segundo a CC, 72,2% estão sob o risco muito
aumentado para o desenvolvimento de Doença cardiovascular. Ao analisar o estilo de vida,
75,0% dos participantes são sedentários, 5,5% são fumantes, 11,1% consomem bebida
alcoólica, 80,5% usam medicamento para hipertensão. Conclusão: O estado nutricional e estilo
de vida dos idosos estão associados ao aumento do risco de complicações cardiovasculares.
Logo se sugere estratégias e políticas públicas de monitoramento e prevenção de doenças.
68
Código: SP05
Avaliação da rotulagem dos aditivos alimentares nos sucos envasados, refrescos,
achocolatados e sobremesas em pó da cesta de mercado brasileira
Autores: Rafael Cardim de Andrade Oliveira, Ingrid Praxedes Corrêa, Carine Santos Almeida,
Nicole Alicia Leal Caucotto e Neuza Maria Miranda dos Santos.
Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA).
69
Código: SP06
Segurança alimentar e nutricional em um bairro de Salvador (BA)
Autores: Rafael Cardim de Andrade Oliveira, Carine Santos Almeida, Nicole Alicia Leal
Caucotto, Ingrid Praxedes Corrêa e Deborah de Carvalho Leão Santos.
Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Introdução: O bairro tem como principal função atender as necessidades básicas de seus
moradores, dentre elas a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). O diagnóstico
da insegurança alimentar no bairro de Pernambués interfere no direito humano à alimentação de
qualidade. Objetivo: O objetivo desse trabalho é discutir a Segurança Alimentar e Nutricional
(SAN) e suas dimensões no bairro de Pernambués, trazendo discussões relevantes sobre o tema
a partir de relatos observacionais e referências bibliográficas. Metodologia: Estudo do tipo
observacional, realizado no bairro Pernambués do município de Salvador, Bahia, Brasil,
escolhido por conveniência entre os 163 bairros do município. Inicialmente foram levantadas
referências bibliográficas e realizada a construção de roteiros para coleta de informações e
conhecimento de ações desenvolvidas no bairro. Posteriormente foram realizadas visitas de
campo no bairro de Pernambués durante o mês de novembro de 2017 a janeiro de 2018 com a
finalidade de identificar se a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) estava em
funcionamento. Após observações e registros, foram analisados e estudados os dados coletados
em campo. Resultados: A SAN é um direito humano básico e tem como princípio garantir o
acesso constante e ininterrupto a uma alimentação de qualidade, segura e nutricionalmente
satisfatória, sem comprometer outras necessidades essenciais. Tem como base as práticas
alimentares promotoras de saúde, que respeitam as preferências, e são sustentáveis nos âmbitos:
social, econômico e ambiental. Em Pernambués é possível encontrar diversos estabelecimentos
alimentícios, como: pizzaria, feiras orgânicas, supermercados, sorveteria e ambulantes em geral,
propondo muitas opções para os moradores. A partir dos dados expostos pelo Sistema de
Informação Municipal (SIM) de Salvador, no ano de 2010 foi possível identificar que a maioria
dos domicílios de Pernambués recebe água potável, entretanto, ainda é possível encontrar a
utilização de água não tratada, que influencia na preparação e inocuidade dos alimentos.
Observou-se também precariedade de alimentos na rede Cesta do Povo e preços acima do
orçamento da população, reduzindo o poder de escolha dos alimentos. Conclusão: Conclui-se
que Pernambués vive um cenário precário em subsídios básicos e insegurança alimenta, indo de
encontro ao proposto pela SAN. É considerável definir políticas públicas buscando a melhoria
desse contexto.
70
Código: SP07
Condições higiênico-sanitárias do comércio ambulante de alimentos da região central de
São Luís (MA)
Autores: Gleiciany da Conceição Nunes, Inaiá Nicomedes Leite, Irailde de Jesus Prazeres
Sampaio e Pamela Silva de Oliveira.
Instituição: Faculdade Estácio de São Luís.
71
Código: SP08
Aceitabilidade da alimentação escolar oferecida aos alunos da educação de jovens e
adultos (EJA)
Autores: Liliane Cândida Nascimento, Maria Cristina dos Santos Nepomuceno, Waléria da
Silva Setubal, Layanna Rodrigues Chagas, Carmen Viana Ramos e Luna Serra Silva.
Instituição: Centro Universitário UNINOVAFAPI.
Introdução: A alimentação escolar deve ser planejada, desde a seleção de gêneros, quantidades
necessárias e valor nutritivo até o preparo e distribuição. Cada etapa precisa ser desenvolvida
com cuidado para que os alunos recebam uma alimentação de qualidade e saudável. Objetivo: O
objetivo deste trabalho é avaliar a aceitabilidade da alimentação escolar dos jovens e adultos, de
Teresina-PI. Metodologia: Foi realizado um estudo do tipo transversal, descritivo a partir de
uma pesquisa de campo nas escolas contempladas com a Educação de Jovens e Adultos (EJA),
na zona leste de Teresina-PI, no período de Março a Abril de 2017. Resultados: O índice de
aceitação para o achocolatado com biscoito apresentou baixa aceitabilidade, o achocolatado com
biscoito, segundo os participantes é uma preparação muito açucarada, e com baixo teor de
nutrientes e energia, não sendo atrativa para os mesmos. A escola 2 obteve um índice de
aceitabilidade melhor em relação a escola 1, para a preparação macarrão com salsicha. Pôde-se
observar uma aceitação de 80% nos resultados da escala hedônica verbal com adorei e gostei, a
preparação Maria Isabel de Frango obteve boa aceitabilidade. Conclusão: Com base na pesquisa
realizada verificou-se que algumas preparações analisadas obtiveram bons níveis de
aceitabilidade, no entanto não conseguiram atingir o percentual proposto pelo PNAE, de 85%.
72
Código: SP09
Avaliação do consumo alimentar e estado nutricional em crianças de 5-10 anos no Piauí e
Brasil cadastradas no SISVAN-Web
Autores: na Clara Saraiva Ibiapina, Anastácia Viana Almeida, Sara Rílery Resende Aguiar, Lara
Raíssa Araújo Campêlo e Layana Rodrigues Chagas.
Instituição: Centro Universitário UNINOVAFAPI.
73
Código: SP10
Estado nutricional: um comparativo entre gênero, escolaridade e renda de idosos
atendidos em um grupo de convivência de Belém (PA)
Autores: Ana Letícia Da Silva Ferreira, Tainá Costa Martins, Juliana De Lima Leite, Eveline De
Matos Gemaque e Walyson Santos de Souza.
Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA).
Introdução: Com a modificação no âmbito da saúde, houve uma melhor qualidade de vida e
consequente aumento da população idosa. Sabe-se que com a senescência, ocorrem diversas
modificações fisiológicas, funcionais, mentais, sociais e econômicas. Objetivo: Comparar o
estado nutricional de acordo com o gênero, renda e escolaridade de idosos atendidos em um
grupo de convivência de Belém (PA). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal,
descritivo. Foi englobado na pesquisa 97 pacientes de primeira vez, com faixa etária ≥ 60 anos,
de ambos os sexos. A pesquisa teve início após os participantes concordarem em participar e
assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, sob CAAE nº
56210016.5.0000.0018. Respeitadas as questões éticas da Resolução CNS nº. 466/2012.
Utilizou-se um questionário composto de perguntas fechadas contendo dados
sociodemográficos, como renda, em salários mínimos e a escolaridade; dados antropométricos,
como Peso, Altura e Índice de Massa Corporal (IMC). O IMC foi calculado e classificado de
acordo com a Organização Pan-americana de Saúde. Resultados: De acordo com os dados da
amostra o gênero predominante foi o feminino com 85,5% contrapondo com 14,4% do gênero
masculino, quanto a renda 86,7% das mulheres alegaram possuir até 1 salário mínimo seguido
de 8,4% com 2 salários mínimos, já os homens 71,4% possuem renda de 1 salário mínimo
seguido de 7,1% com 2 salários mínimos, sobre a escolaridade 43,3% das mulheres e 50,0% dos
homens não chegaram a terminar o ensino fundamental. Com relação ao estado nutricional dos
entrevistados 37,3% das mulheres estavam com sobrepeso, seguido de 34,9% com eutrofia e
27,7% com desnutrição, enquanto aos homens 42,8% apresentaram eutrofia, 35,7% desnutrição
e 21,4% sobrepeso. Conclusão: As mulheres do estudo procuram mais pelos serviços de saúde.
Constatou-se também que aspectos como renda, escolaridade e acesso ao alimento, podem
refletir na qualidade do estado nutricional do idoso.
74
Código: SP11
Avaliação de parâmetros higiênico-sanitários em um restaurante comercial de São Luís
(MA)
Autores: Inaiá Nicomedes Leite, Pamela Silva de Oliveira, Gleiciany da Conceição Nunes e
Luís Antônio Costa Barbosa.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
75
Código: SP12
Relação entre mortalidade específica por diabetes e gastos com serviços de saúde pública
no Brasil
Autores: Luís Felipe Viana Correia, Arthur Anadon de Vasconcelos, Elaine Mateus de Araújo,
Joyce Marinho Fontenele Cirino e Ehrika Vanessa Almeida de Menezes.
Instituição: Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Introdução: A diabetes melito vem se destacando como uma das principais causas de
mortalidade mundial. No Brasil o número de pacientes vem aumentando nos últimos anos, o
que possivelmente aumentará a contribuição da diabetes para a mortalidade em nosso país.
Objetivo: O presente estudo pretende analisar a relação existente entre os índices da taxa de
mortalidade específicos por diabetes melito (TMEDM) e o gasto per capita com serviços de
saúde pública no Brasil. Metodologia: Foram analisados dados provenientes do Departamento
de Informática do SUS (DATA SUS) disponível on line. Os dados foram analisados mediante
cálculos de médias e ranqueamentos dos indicadores em diversos estados e regiões do Brasil.
Resultados: Foi encontrado que a região com maior TMEDM é a Nordeste (36,6 em 100.000
habitantes), acima da média nacional de 30,1. Todos os nove estados nordestinos estão acima da
média nacional da TMEDM. Dentre os sete estados com taxas mais elevadas do país, seis deles
são no Nordeste (85,71%). Entretanto entre os sete estados com menores gastos per capita com
ações e serviços públicos de saúde, seis deles são nordestinos. Todos os estados do nordeste
estão abaixo da média nacional com relação a esses custos. Verifica-se também que dentro os
quatorze estados acima da média nacional de TMEDM, treze deles (92,85%) estão entre os que
menos investem em saúde pública, estando abaixo da média nacional nesse aspecto. Pode-se
notar que há uma correlação inversa entre os baixos investimentos em ações e serviços públicos
de saúde e o aumento dos níveis de mortalidade decorrentes da diabetes no Brasil. Conclusão:
Portanto torna-se cada vez mais evidente a importância do fortalecimento de políticas públicas
que favoreçam os trabalhos de prevenção e cuidados com essa doença que só aumenta em nosso
país.
76
Código: SP13
Conhecimento dos acadêmicos de enfermagem do 10º semestre de uma instituição privada
sobre a influência da alimentação materna na lactação
Autores: Karina Morais Borges, Jéssica Kari da Silva Gonçalves Saraiva, Maria Algeni Tavares
Landim, Amanda de Andrade Marques, Thais Melo Sales e Janice Trajano Alves.
Instituição: Centro Universitário Dr. Leão Sampaio.
Introdução: Na lactação é comum que haja alterações nos hábitos alimentares. Alguns alimentos
possuem ação benéfica ou não para p processo de lactação. É importante que os discentes de
enfermagem tenham conhecimento do assunto para instruírem corretamente as lactantes.
Objetivo: Analisar o conhecimento dos acadêmicos do 10º semestre do curso de enfermagem de
uma Instituição privada sobre a influência da alimentação materna na lactação. Metodologia:
Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa e qualitativa, descritiva e de caráter
exploratório, realizada em instituição de ensino superior privada, foram inclusos alunos do
décimo período de enfermagem que aceitaram espontaneamente participar e foram excluídos os
que não responderam o questionário integralmente. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de
ética com número de CAAE: 89521218.4.0000.5048 Pois foi realizado com base na Resolução
nº 466,12 de dezembro de 2012. Para realizar a análise dos resultados foi utilizado Badin para
respostas qualitativas e para os dados quantitativos foram organizados em excel 2010.
Resultados: A amostra foi composta por 30 acadêmicos, a maioria do sexo feminino (80%),
Quando realizada a seguinte indagação aos participantes: “De acordo com seu entendimento de
que forma os alimentos consumidos pela mulher que amamenta de modo exclusivo exercem
influência no processo de lactação”? A maioria respondeu que os alimentos influenciavam no
aporte de nutrientes, e na produção de leite. “Uma boa alimentação irá influenciar na
amamentação, pois garantirá o aporte adequado de nutrientes para que a mãe consiga produzir o
leite em quantidade adequada, beneficiando assim o seu bebê” (Q2) Os alimentos mais citados
pelos acadêmicos foram em primeiro lugar o chocolate 18 vezes, depois o café e produtos
cafeínados com 17 citações, Refrigerantes 16, feijão 07, frutas cítricas e bebidas alcoólicas,
ambas foram citados 06 vezes, e os motivos conhecidos pelos participantes foram: ocorrência de
cólicas, irritabilidade, insônia, ganho de peso e gases tanto para nutriz como para o RN. “Café,
chocolate, frutas ácidas- causam cólicas no bebê” (Q14). Conclusão: O estudo proporcionou a
reflexão sobre o assunto e visto que alunos de enfermagem compreendem com eficácia quais
alimentos de fato influenciam a saúde do lactente.
77
Código: SP14
Uso de metodologia ativa na pratica da educação nutricional para crianças portadoras de
necessidades especiais: um relato de experiência
Autores: Ana Lívia Loiola Pontes, Eryka Bruna Sousa Menezes, Gilvânia Alves Oliveira, Joyce
Moreira de Menezes Brito, Samara Evangelista da Silva, Victória Viana Magalhães e Sabrina
Delany Frota Sousa.
Instituição: Centro Universitário INTA.
78
Código: SP15
Avaliação das condições higiênico-sanitárias de lanchonetes de um bairro em Fortaleza
(CE)
Autores: Fernanda Edwirgens dos Santos Cavalcante, Larissa Pereira Aguiar, Amanda Gaspar
Silva, Francisco Gilvan dos Santos Gomes Filho, Sabrina Evellyn Soares de Lima, Francisca
Bertilia Chaves Costa e Ana Maria Fontenelle Catrib.
Instituição: Centro Universitário UniFanor Wyden e Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Introdução: A demanda por serviços de alimentação rápida no Brasil é cada vez mais
progressiva. Diante desse contexto urge a necessidade desses serviços requererem cada vez mais
condições higiênico-sanitárias que propiciem a qualidade dos produtos manipulados, em
resposta a legislação vigente. Objetivo: Identificar as condições higiênico-sanitárias de
lanchonetes de um bairro em Fortaleza (Ceará), investigando ainda as Boas Práticas de
Fabricação a luz da Resolução de Diretoria Colegiada nº 216 de 2004. Além de traçar o perfil
socioeconômico dos manipuladores de alimentos. Metodologia: Pesquisa descritiva e
transversal realizada em 2018 em oito lanchonetes de um bairro da cidade de Fortaleza (Ceará),
representando 61,5% do total existente nesse espaço, contando com amostra 25 funcionários.
Para a coleta de dados foi aplicado um checklist adaptado da Resolução de Diretoria Colegiada
nº 216/04, utilizado como ferramenta para avaliar as condições higiênico-sanitárias de unidades
produtoras de refeição. Além desse realizou-se também a obtenção de informações por meio de
um questionário acerca do perfil socioeconômico dos funcionários. Houve ainda observação
sistemática do serviço. A pesquisa iniciou-se após parecer favorável do Comitê de Ética, sob o
CAAE nº 80264417.1.0000.5034. Resultados: Identificou-se do total de 25 manipuladores de
alimentos das oito lanchonetes o predomínio do sexo masculino (56%;14). Quanto ao grau de
escolaridade, ensino médio completo (60%;15) e incompleto (24%;6), recebendo até 1 salário
mínimo (72%;18). Evidenciou-se, diante dos achados, que as oito lanchonetes estudadas
(100%;8) se encontravam com condições higiênico-sanitárias inadequadas com relação a todos
os itens avaliados do checklist. Enfatizou-se a necessidade da adequação da área física desses
locais e da adoção de treinamentos e supervisão periódica na área de segurança alimentar e
nutricional para garantir a qualidade na produção das refeições nesses estabelecimentos.
Observou-se ainda que a aplicação das Boas Práticas de Fabricação era prejudicada em virtude
do desinteresse por parte dos proprietários devido a reformas existentes nos estabelecimentos, e
consequentemente maiores gastos. No entanto, identificou-se que o nível de conhecimento sobre
Boas Práticas de Fabricação foi considerado adequado levando em consideração o questionário
aplicado. Conclusão: Visando o aumento do conhecimento dos manipuladores de alimentos,
identifica-se a urgente demanda da implantação de uma rotina de treinamentos para adequação
às normas da legislação.
79
Código: SP16
Incidência da população obesa no Brasil: comparativo dos últimos dez anos
Autores: Suanam Altair Tavares de Menezes, Ana Beatriz Saraiva de Lima, Isadora Martins
Cirilo, Italo Mateus Alves Tavares Campos, Thallita Pamela de Carvalho Mourão e Thayná
Bezerra de Luna.
Instituição: Faculdade de Juazeiro do Norte e Centro Educacional São Camilo.
Introdução: A obesidade é uma doença inflamatória qualificada por excesso de gordura corporal
(subcutânea e visceral), estando o Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 30 kg/m², sendo um fator
para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Objetivo: Analisar a
incidência da população com obesidade grau I, II e III adulta no Brasil, acompanhados pelo
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) entre os anos de 2009 a 2018.
Metodologia: Trata-se uma análise documental, realizada por meio de consultas á relatórios
públicos disponibilizados pelo sistema DabSus® do SISVAN, arranjados a partir da
combinação de palavras-chave: Relatório; Estado Nutricional; Ano de referencia (2009 a 2018);
Mês de referencia (todos); Agrupar por (Brasil); Região de cobertura (todas); Fazes da vida:
Adultos; Escolaridade (todos); Povo e comunidade: (todos); Sexo (todos); Raça/Cor (todos) e
Acompanhamentos Registrados (todos). Resultados: No ano de 2009 foram avaliados 5.904.299
adultos no Brasil, desta população constatou-se que cerca 919.919 indivíduos (15,58%)
encontravam-se em estado de obesidade dentre os graus I, II e III. Com relação ao ano de 2018,
11.706.364 adultos foram analisados, os resultados mostram que 3.233.739 pessoas (27,63%)
estavam estado de obesidade grau I, II e III. A incidência da população obesa (IMC ≥30 kg/m²)
ao longo de dez anos aumentou em 251,52% (2.313.820 indivíduos). Conclusão: O número da
população obesa aumentou consideravelmente ao longo da ultima década, isto influencia
diretamente no avanço e surgimento das DCNT na população brasileira.
80
Código: SP17
Associação do consumo de bebidas adoçadas com o excesso de peso a partir dos dados do
SISVAN
Autores: Suanam Altair Tavares de Menezes, Alicia Maria Marculino de Sousa, Ana Caroline
Rodrigues Neco, Ramon Araruna Cavalcante, Janaine Alves de Araújo e Thayná Bezerra de
Luna.
Instituição: Faculdade de Juazeiro do Norte e Centro Educacional São Camilo.
81
Código: SP18
Avaliação do uso do guia alimentar como instrumento de promoção da saúde em uma
unidade de estratégia saúde da família
Autores: Flávio Weverton de Sousa, Ana Thais Alves Lima, Fábia Karine de Moura Lopes,
Germana Alves Lopes e Lisidna Almeida Cabral.
Instituição: Centro Universitário Estácio do Ceará.
Introdução: O guia alimentar para a população brasileira (GAPB) dentre outras ações publicado
para servir de base aos profissionais de saúde na promoção da alimentação saudável, porém não
há avaliação do uso desse instrumento nos serviços de saúde do Brasil. Objetivo: Analisar o uso
do GAPB como instrumento de promoção da saúde em uma unidade de estratégia saúde da
família. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal realizado no município de Maracanaú,
Ceará. Os dados foram coletados através de um questionário de auto resposta composto de 30
perguntas com respostas fechadas de múltipla escolha do tipo sim ou não, que continha temática
relacionada a uma alimentação saudável baseadas nas recomendações propostas pelo GAPB de
2014 e diretrizes do GAPB de 2006. Foram entrevistados todos os profissionais de saúde da
Estratégia Saúde da Família (ESF), totalizando 18 profissionais. O estudo foi aprovado pelo
comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Estácio do Ceará – Estácio Fic sob parecer
n° 2.248.921, CAAE: 66522717.0.0000.5038. Resultados: A partir do questionário de
conhecimento observou-se que apesar do GAPB 2014 ser um instrumento de empoderamento e
de apoio às ações de educação alimentar e nutricional no SUS, 94% dos profissionais da ESF
não conhecem tal instrumento. Os resultados do questionário, considerando o total de acertos
mostraram que o conhecimento dos profissionais foi insuficiente. Para o conhecimento ser
considerado adequado, esperava-se que os participantes acertassem 80% ou mais dos itens do
questionário. Entretanto, identificou-se que o percentual maior de acertos foi de apenas 13
profissionais de saúde que acertaram 77,22% dos itens, destacando a necessidade da atualização
da equipe quanto ao conhecimento das orientações propostas pelo GAPB. Conclusão: Os
resultados encontrados demostram que os profissionais da ESF não conhecem o GAPB de 2014,
mostrando a importância da educação permanente em alimentação e nutrição na ESF.
82
Código: SP19
“A educação transforma as pessoas, as pessoas transformam o mundo” motivações e
desafios na construção do horto e resgate da cultura popular em Sobral
Autores: Carliane Vanessa Souza Vasconcelos, Lysrayane Kerullen David Barroso, Normanda
de Almeida Cavalcante Leal, Lizandra Tereza de Souza Vasconcelos, Janayna dos Santos
Moura e Maria Raquel da Silva Lima.
Instituição: EFSFVS e UVA.
83
Código: SP20
Consumo de gordura saturada por estudantes de instituições privadas de Fortaleza (CE)
Autores: Flavio Weverton de Sousa, Fábia Karine de Moura Lopes, Francisca Isabelle da Silva
e Sousa, Lívia Torres Medeiros, Tyciane Maria Vieira Moreira, Synara Alves Lopes e Paula
Alves Salmito Rodrigues.
Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE).
84
Código: SP21
Ferro e vitamina B12 versus o consumo de omeprazol por usuários da atenção primária à
saúde
Autores: Carliane Vanessa Souza Vasconcelos, Luciana Moura Morais, Maria de Fátima da
Costa Queiroga, Natalia Maria Silva Cavalcante, Wellson Oliveira Gomes, Ana Angélica
Romeiro Cardoso e Maria Raquel da Silva Lim.
Instituição: EFSFVS e UVA.
Introdução: Os Inibidores da bomba de prótons (IBPs) são uma das classes terapêuticas mais
prescritas no mundo, sendo o omeprazol um dos mais utilizados no tratamento de doenças
gástricas. O uso indiscriminado do omeprazol expõe os pacientes, principalmente os idosos, a
efeitos colaterais desnecessários, interações potencialmente perigosas e a demência. A utilização
do IBPs em longo prazo pode provocar deficiência de alguns nutrientes, devido a diminuição na
absorção de vitaminas e minerais importantes para o corpo humano, como a vitamina B12 e
ferro. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo verificar a ingestão de ferro e vitamina B12
versus o consumo de omeprazol em usuários da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: O
estudo foi de natureza quantitativa e do tipo transversal, realizado nos meses de setembro e
outubro de 2017 com 105 pacientes adultos atendidos em uma Unidade de Atenção Primária à
Saúde de Fortaleza (CE). Foram entrevistados pacientes de ambos os sexos, com idade superior
a 19 anos. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário autoral contendo os seguintes
dados: nome, idade, sexo, se fazia uso ou não do omeprazol, quanto tempo, motivo,
quantidade/dia e os principais alimentos fontes de vitamina B12 e ferro. Resultados: Os
resultados revelaram que n=48 (46%) faziam uso do omeprazol e n=57 (54%) responderam que
não faziam uso do fármaco. Quanto ao consumo de alimentos fontes de vitamina B12 e ferro,
destacou-se o feijão como mais consumido por 100% dos pacientes, e o espinafre foi o menos
consumido representando apenas 10,41% do total. Os resultados demonstram um consumo
significativo do omeprazol pelos pacientes, e a avaliação do consumo de alimentos fontes de
vitamina B12 e ferro também obteve resultado positivo, com um bom consumo desses
alimentos. Conclusão: Apesar de consumo do medicamento versus a ingestão dos
micronutrientes se apresentar favorável, visto o equilíbrio entre os dois, dificultando problemas
de absorção, devido a interação com o fármaco, sugerimos a realização de novas investigações
mais detalhadas. É válido a verificação de exames bioquímicos, a fim de analisar os riscos para
à saúde dos mesmos e promover ações de prevenção e controle do uso indiscriminado desse
medicamento.
85
Código: SP22
Relação do excesso de peso com o consumo de hambúrgueres e embutidos por adultos
acompanhados pelo SISVAN
Autores: Suanam Altair Tavares de Menezes, Antonia Oclenes Ribeiro de Sousa, Elisângela
Gomes Pereira, Janeily Alves Máximo, Monise Pricila Salviano de Morais e Thayná Bezerra de
Luna.
Instituição: Faculdade de Juazeiro do Norte e Centro Educacional São Camilo.
86
Código: SP23
Consumo de frutas, legumes e verduras em crianças brasileiras de 5 a 9 anos de idade
Autores: Iara Teixeira Mota, Andressa Lima Silva, Juliane da Silva Sousa, Jorgianne Pereira
Costa e Luana Padilha Lopes.
Instituição: Faculdade Estácio de São Luís.
87
Código: SP24
Avaliação da ingestão do consumo de frutas, verduras e legumes na dieta da população
brasileira em suas diferentes regiões
Autores: Elaine Mateus de Araújo, Joyce Marinho Fontenele Cirino, Luís Felipe Viana Correia,
Arthur Anadon de Vasconcelos e Ehrika Vanessa Almeida de Menezes.
Instituição: Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Introdução: A alimentação saudável do brasileiro tem sido vista como uma prioridade das
políticas públicas. Pesquisas mostram que fatores socioeconômicos, nível educacional e renda
familiar são de extrema relevância na ingestão de frutas, verduras e legumes. Objetivo: O
presente estudo tem como objetivo avaliar quais fatores proporcionaram o aumento na
quantidade de calorias de frutas e hortaliças na dieta do brasileiro nas 5 regiões do país.
Metodologia: O presente estudo analisou dados provenientes do Departamento de Informática
do SUS (DATA SUS) disponível online nos anos de 2002-2003 a 2008 -2009 não havendo
distinção de sexo e faixa etária. O método do cálculo utilizado foi: total de calorias (per
capita/dia) proveniente de FVL na dieta da população residente multiplicado por 100 e dividido
pelo total de calorias (per capita/dia) da dieta da população residente. A avaliação das mudanças
na quantidade de calorias de frutas, verduras e legumes presentes na dieta da população
brasileira foi realizada nas 5 regiões do país (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste).
Resultados: Teve-se como destaque as regiões Centro-oeste (1,9%) e Norte (1,7%), com
aumento de 0,9% e 0,1% entre os anos de 2002 à 2009, respectivamente. Diante das demais
regiões do país, o Norte obteve a menor frequência de consumo (1,8%), enquanto que o Centro-
oeste obteve a maior (2,8%). Quando comparadas, verifica-se um aumento de 0,5% nas médias
gerais do agrupamento das regiões nos anos de 2002-2003 a 2008-2009. Conclusão: Houve um
aumento na quantidade de calorias provenientes desses alimentos na dieta da população
brasileira em todas as regiões, podendo estar relacionado com a criação do guia alimentar.
88
Código: SP25
Relação entre índice de massa corporal e circunferência abdominal: Associação com
fatores de risco cardiovascular em escolares
Autores: Mariane Silveira Magalhães Fernandes, Cinthia do Nascimento Vasconcelos, Railton
Vasconcelos Silva, Maria Leilah Monte Coelho Lourenço, Tárcio Aragão Matos e Anael
Queirós Silva Barros.
Instituição: Centro Universitário INTA.
Introdução: A prevalência de sobrepeso e de obesidade tem aumentando nos últimos anos entre
crianças e adolescentes. Além disso, a forma de distribuição da gordura corporal pode
determinante no risco individual de doenças cardiovasculares (DCV). Objetivo: Relacionar o
índice de massa corporal e circunferência abdominal em escolares. Metodologia: Estudo de
abordagem quantitativa, transversal e analítico. O estudo foi aplicado em uma escola da rede
pública da cidade de Sobral- CE, com 80 escolares de faixa etária entre 8 a 12 anos, de ambos
os sexos. As Medidas antropométricas foram coletadas: peso, estatura e circunferência
abdominal. Os índices antropométricos analisados foram: IMC e CA, avaliados por meio do
teste qui-quadrado de Pearson para verificar a existência de associações entre as variáveis
categóricas e analisadas no programa estatístico SPSS, versão 20.0. Projeto aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário INTA - UNINTA, sob parecer n°
2.596.743. Resultados: A amostra foi composta por 80 crianças, sendo 48,8% (n= 39) do sexo
masculino e 51,3% (n= 41) do sexo feminino, com faixa etária entre 8 a 12 anos, a faixa etária
mais prevalente foi a de 9 anos, com 38,8% (n= 31). Ao avaliar o estado nutricional de acordo
com a Organização Mundial da Saúde (OMS), percebeu-se que a maioria dos participantes
estava eutróficos 65,0% (n= 52). Em relação à circunferência abdominal, 82,5% (n= 66)
encontravam-se sem excesso abdominal. Quando foi relacionado o sexo dos participantes, por
IMC e CA, apresentou uma proporção maior de eutrofia entre as meninas 70,7% (n= 29) versus
os meninos 59,0% (n= 23). Já os meninos apresentaram maior proporção de sobrepeso 17,9%
(n= 7), obesidade 17,9% (n= 7) e excesso de gordura abdominal 20,5% (n= 8). Em ambas as
associações não houve significância estatística (p>0,05). Conclusão: Os resultados demonstram
a importância da medição da CA, além do IMC, no diagnóstico de risco de desenvolvimento de
DCV ainda na infância, mesmo em crianças classificadas como eutróficas.
89
Código: SP26
Consumo de alimentos ultraprocessados na alimentação de escolares da rede privada
Autores: Mariane Silveira Magalhães Fernandes, Anael Queirós Silva Barros, Liejy Agnes dos
Santos Raposo Landim, Daniela Fortes Neves Ibiapina, Janete da Costa Barbosa de Melo e
Gabriella Freire Lustosa.
Instituição: Centro Universitário INTA.
90
Código: SP27
Consumo alimentar de idosos residentes em uma comunidade de baixa renda de Fortaleza
(CE)
Autores: Bruna Gomes da Silva, Cibele Marques Santos, Alane Nogueira Bezerra, Natasha
Vasconcelos Albuquerque, Valéria Silva de Lima, José Francisco Diogo da Silva Junior e
Camila Pinheiro Pereira.
Instituição: Centro Universitário UniFanor Wyden e Centro Universitário Fametro.
91
SP28
Prevalência de desnutrição em crianças de cinco a dez anos de idade nas cinco regiões
brasileiras
Autores: Matheus Caíck Santos Brandão, Ana Priscilla Silva Franco, Amanda Aparecida
Campos Oliveira, Andrea Costa Caldas, Thais Gomes Helal Sales e Luana Lopes Padilha.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
92
Código: SP29
Prevalência de excesso de peso em adolescentes segundo regiões brasileiras no ano de 2018
Autores: Matheus Caíck Santos Brandão, Ana Carolina Pimenta Santos, Ana Priscilla Silva
Franco, Amanda Aparecida Campos Oliveira, Iara Teixeira Mota e Luana Lopes Padilha.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: A prevalência do excesso de peso aumentou nas últimas décadas em todo o mundo,
inclusive nos países em desenvolvimento, como o Brasil, onde anteriormente predominava
desnutrição, assim despertando preocupação em profissionais da saúde, em razão dos danos à
saúde pública. Objetivo: Comparar a prevalência de excesso de peso em adolescentes de ambos
os sexos segundo as regiões brasileiras, no ano 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo
descritivo, desenvolvido a partir dos dados de domínio público provenientes do Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). A amostra foi composta por adolescentes das
cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste) cadastrados no SISVAN,
no ano de 2018. O relatório do estado nutricional considerou todos os adolescentes cadastrados
na plataforma do SISVAN, de ambos os sexos, todas as raças e cores e também todos os níveis
de escolaridade. Resultados: O total de adolescentes cadastrados nas cinco regiões do país foi de
4.062.984 dos quais 735.308 (18,1%) foram classificados com excesso de peso. A prevalência
de adolescentes com excesso de peso foi maior na região Nordeste com 298.627 (17.04%). A
menor prevalência foi na região Centro-Oeste com 48.209 (18.99%). As regiões Sudeste, Norte
e Sul apresentaram prevalências de 189.827 (18.91%), 111.839 (17.47%) e 86.806 (21.03%),
respectivamente. Conclusão: O excesso de peso nas regiões brasileiras é relativamente alto, para
reduzir essa prevalência é necessário desenvolver políticas públicas, reforçando a educação
alimentar e nutricional nas escolas e mídias sociais.
93
Código: SP30
Prevalência de excesso de peso segundo IMC em crianças menores de 5 anos nas regiões
do Brasil
Autores: Ehrika Vanessa de Almeida Menezes, Hyana Granja Dias Sindeaux, Luís Felipe Viana
Correia, Rosely Souza Félix, Arthur Anadon de Vasconcelos, Elaine Mateus de Araújo e Joyce
Marinho Fontenele Cirino.
Instituição: Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
94
Código: SP31
Anemia ferropriva em crianças menores de cinco anos de idade atendidas na unidade
básica de saúde em lavras da Mangabeira (CE)
Autores: Thais Melo Sales, Samara Moreira Bringel, Aline Muniz Cruz, Mariana Machado
Bueno, Karina Morais Borges, Wana Macedo Coelho, Ana Vitoria Matos dos Anjos e Élida
Mara Braga Rocha.
Instituição: Faculdade De Juazeiro do Norte.
95
Código: SP32
Prevalência do sobrepeso em idosos no Brasil no ano de 2018
Autores: Iara Teixeira Mota, Ana Priscilla Silva Franco, Amanda Aparecida Campos Oliveira,
Matheus Caick Santos Brandão, Luana Lopes Padilha e Ana Carolina Pimenta Santos.
Instituição: Faculdade Estácio São Luís.
Introdução: A quantidade de idosos no Brasil vem sendo um fenômeno crescente. Com isso
torna-se necessário o conhecimento mais aprofundado do perfil nutricional dessa população, em
especial aos casos de sobrepeso que são fatores para a prevalência das doenças crônicas.
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar a prevalência do sobrepeso em idosos no
Brasil no ano 2018 nas cinco regiões, e ao analisar esses resultados propor maneiras de intervir
sobre a melhora do perfil nutricional da população. Metodologia: Trata-se de um estudo
transversal desenvolvido a partir da coleta de dados do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN-WEB) no qual foi pesquisado relatório relacionado ao ano 2018 que
considerou todos os idosos cadastrados na plataforma do SISVAN, de ambos os sexos, todas as
raças e cores e também todos os níveis de escolaridade RESULTADOS O total da população de
idosos cadastrados nas cinco regiões do país foi de 390.582 dos quais 176.139 (45.09%) foram
classificados com excesso de peso. A prevalência de idosos com sobrepeso foi maior na região
Sudeste com 155.755 (88.43%). A menor prevalência foi na região Centro-Oeste com 1.366
(0.77%). As regiões Sul, Nordeste e Norte apresentaram prevalências de 14.147 (8.03%), 2.633
(1.49%) e 2.218 (1.25%), respectivamente. Conclusão: O sobrepeso na população idosa é
consideravelmente alto nas cinco regiões do país. Melhorar a conduta nutricional, evitar excesso
de industrializados e praticar exercícios ocasionaria melhora do quadro atual.
96
Código: SP33
Aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de seis meses acompanhadas pelas
equipes de estratégia saúde da família no cariri cearense
Autores: Thais Melo Sales, Aline Muniz Cruz, Fernanda Ribeiro da Silva, Maria Auxiliadora
Macêdo Callou, Amanda de Andrade Marques, Karina Morais Borges, Wana Macedo Coelho e
Élida Mara Braga Rocha.
Instituição: Faculdade De Juazeiro do Norte.
Introdução: O aleitamento materno apresenta inúmeras vantagens por ser altamente nutritivo.
Contudo, apesar da intensa mobilização para o aleitamento materno exclusivo, o desmame
precoce e a introdução inadequada da alimentação complementar ainda é uma realidade
frequente do país. Objetivo: Descrever o tempo de aleitamento materno exclusivo em crianças
menores de seis meses de idade acompanhadas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família
(ESF). Metodologia: Trata-se de estudo transversal, realizado entre setembro de 2018 e
fevereiro de 2019, nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios de Missão Velha e Barbalha
Ceará. Participaram responsáveis de crianças menores de 6 meses. A coleta de dados foi
realizada em dias de puericulturas, por meio de questionários socioeconômicos, de saúde e
nutrição infantil. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, da Faculdade de
Juazeiro do Norte, sob o parecer n° 2.920.644. A análise estatística foi realizada por meio do
software SPSS, com a realização do teste t para comparação das médias, adotando valor
p<0,05). Resultados: A amostra total foi de 58 crianças, sendo que 62,1% eram do sexo
masculino. A média do peso ao nascer foi de 3,265kg (desvio padrão ± 0,579). Quanto as
características de aleitamento, apenas 37,9% das crianças permaneceram em aleitamento
materno de forma exclusiva até 6 meses, sendo que o tempo médio foi de 2,1 meses (desvio
padrão ± 1,3). Assim, essas crianças menores de 6 meses tiveram a introdução precoce de água
(68%), leite (53%), leite com açúcar (47%), mingau (32%) e fruta (32%). Não houve diferença
entre as médias de aleitamento exclusivo para peso ao nascer ou sexo da criança (p>0,05).
Conclusão: A prevalência do aleitamento materno exclusivo no grupo estudado foi abaixo do
preconizado pela Organização Mundial de Saúde. Assim, são necessárias medidas para
incentivar o aleitamento materno para as crianças.
97
Área:
Fitoterapia
98
Código: F01
Efeito da reeducação alimentar aliada ou não ao consumo de chá sobre o peso e colesterol
total entre homens obesos
Autores: Daniel Santos de Castro, Waldiney Pires Moraes e Marcello de Lima Baima.
Instituição: Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Introdução: A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura
corporal, assim essa doença acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos. Nessa perspectiva, várias
terapias vêm sendo experimentadas no seu manejo, umas delas é o uso de chás. Objetivo: Essa
pesquisa teve como objetivo avaliar a influência do uso de chá de moringa combinado a
reeducação alimentar sobre os valores de peso corporal e da dosagem sanguínea de colesterol
total entre homens adultos em estado nutricional de obesidade. Metodologia: Estudo analítico de
intervenção controlada e aberta com servidores universitários, voluntários. Os critérios de
inclusão adotados foram: gênero masculino, idade entre 30 e 40 anos, Índice de Massa Corporal
entre 30 e 40 kg/m², seguir as orientações nutricionais e a assinatura do Termo de Livre
Consentimento Esclarecido. E para os voluntários do grupo do chá, usa-lo conforme orientado.
Participaram da pesquisa vinte e oito servidores, divididos em dois tratamentos: Controle (fez
somente reeducação alimentar) e Chá (fez a reeducação e uso de chá). Período de intervenção se
deu por sessenta dias, sendo os voluntários avaliados a cada quinze dias. Resultados: A idade
média encontrada, entre os voluntários, foi de 34,1 anos ± 4,3. Com relação ao peso corporal, ao
fim do período de intervenção o tratamento Chá apresentou diminuição média de 5,8 kg ± 8,9, e
o tratamento somente com reeducação alimentar (Controle) perda de 4,7 kg ± 7,1 do peso
corporal. E em relação a dosagem sanguínea de colesterol total após os sessenta dias também o
tratamento Chá foi o que melhor expressou diminuição média nos níveis plasmáticos desse
indicador bioquímico 26 mg/dl ± 31, enquanto que o Controle apresentou redução média de 17
mg/dl ± 25. Tanto para a perda de peso corporal quanto para a dosagem sanguínea de colesterol
total a diferença na diminuição dos valores absolutos entre os tratamentos foi significativa
segundo análise estatística. Corroboram com esses achados Junjie e Chen (2018), os quais
relatam as atividades hipocolesterolêmica e anti-obesidade das folhas da moringa. Conclusão:
Os resultados evidenciaram potencial efeito ergogênico da combinação: reeducação alimentar e
uso de chá de moringa sobre o peso corporal e a dosagem sanguínea de colesterol total em
homens obesos.
99
Código: F02
Chás mais comercializados em lojas de produtos naturais na cidade de Maceió (AL)
Autores: Layanne Souza Gonçalves, Beatriz Ramos Gnoatto, Gilcélia Macedo Timóteo, Eliane
Costa Souza, Luciana Costa Melo e Ana Adélia Cavalcante Hordonho.
Instituição: Centro Universitário Cesmac.
Introdução: Atualmente a população tem procurado hábitos mais saudáveis de vida levando ao
crescimento na produção e utilização dos produtos naturais. Dentre estes se destacam os chás,
uma das bebidas mais consumidas no mundo, principalmente por seus benefícios fitoterápicos.
Objetivo: Realizar o levantamento dos chás mais comercializados em lojas de produtos naturais
na cidade de Maceió (AL). Metodologia: Foram encontradas, nos bairros da Ponta Verde,
Centro, Serraria, Gruta de Lourdes e Jatiúca, localizados na cidade de Maceió, lojas que
comercializam chás a granel. Foi solicitado aos responsáveis das lojas para que o setor
financeiro realizasse a coleta dos dados, contendo a quantidade de vendas dos diversos tipos de
chás nos meses de fevereiro, março e abril de 2018. Resultados: 1º Hibiscos (145,7 kg), 2º Chá
verde (133,1 kg), 3º Cavalinha (90,1 kg), 4º Amora (79,7 kg), 5º Espinheira santa (26,8 kg), 6º
Sene (13,5 kg) e 7º Camomila (12,6 kg). O de cavalinha, em fevereiro alcançou o maior numero
de vendas (46 kg). Em janeiro a população tira férias, e mudam o padrão alimentar, pois a
flexibilidade de horários contribui para o consumo de lanches, geralmente os fast-foods, que são
ricos em sódio, levando consequentemente a retenção de líquidos. Portanto, em fevereiro ele é
muito utilizado pois aumenta em até 30% a diurese. O de sene e espinheira as vendas se
mantiveram iguais em todos os meses, pois a população incorpora diariamente chás com
benefícios laxantes e digestivos. Já os de hibisco e chá verde, foram os mais comercializados,
pois estimulam a queima de gordura corporal, facilitam a digestão, regularizam o intestino, além
de outros benefícios. Conclusão: Os chás mais comercializados são para retenção líquida,
constipação, melhora digestiva e emagrecimento, fatores estes que influenciados por uma
alimentação desequilibrada adotada por grande parte da população.
100
Código: F03
Oficina de chás medicinais para agentes comunitários de saúde do município de Caucaia
(CE)
Autores: Luisilda Maria Dernier Pinto Martins, Alexsandra Silva Thé, Suiane Rodrigues Viana,
Maria Nizaura Correia e Eveline Perote de Paula Linhares.
Instituição: Prefeitura Municipal de Caucaia.
Introdução: A fitoterapia vem sendo divulgada pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) no
âmbito das comunidades, sendo o agente comunitário de saúde (ACS) um profissional
importante nesse processo por a transmissão de informações importantes para as famílias
assistidas pelo SUS. Objetivo: O objetivo desse trabalho é relatar uma experiência prática vivida
com uma oficina de chás, no intuito de disseminar a cultura das plantas medicinais com os
agentes comunitários de saúde do município de Caucaia, Ceará. Metodologia: Foi realizada uma
oficina de chás no mês de outubro/2018, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município
de Caucaia, ministrada pela nutricionista do Núcleo ampliado de Saúde da Família (NASF).
Incluída no projeto “Cuidando do Cuidador”, com ênfase no apoio e capacitação dos ACS, a
oficina constou com 28 pessoas (10 ACS, 5 profissionais do NASF e 13 usuários). Houve o
reconhecimento das plantas e suas funções, observação participativa, degustação dos chás,
retirada de dúvidas e entrega de panfleto. A nutricionista preparou os chás de cada planta com a
posterior degustação. Foram abordadas algumas dúvidas sobre as plantas. Resultados: Foram
preparadas as infusões de: Rosmarinus officinalis , Maytenus ilicifolia, Mentha piperita,
Hibiscus Sabdariffa , Equisentum arvense, Zingiber oficinallis, Passiflora alata e a decocção de
Erythrina mulungu. A maioria dos participantes aprovou os chás. As observações mais
frequentes foram em relação ao tempo de infusão e as dúvidas sobre quais plantas podiam ser
fervidas com a água (decocção). Foi observado que eles quebraram o paradigma de que “todo
chá tem que ferver”, aprenderam que os chás não precisam ser adoçados e que devem ser
tomados na frequência correta para evitar efeitos colaterais. As ACS afirmaram que iriam
incluir as plantas na sua rotina e que irão repassar os conhecimentos adquiridos para suas
famílias assistidas. Os ACS puderam enfatizar a importância da utilização das plantas
medicinais de forma correta no como medida eficaz no cuidado e recuperação da saúde na
comunidade. Conclusão: Tendo em vista o impacto de ações deste tipo, esperamos poder incluir
todos os ACS deste município no âmbito da fitoterapia como uma forma de cuidado integral das
pessoas.
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