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1.

APRESENTAÇÃO

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Nosso estudo refere-se ao desenvolvimento de um projeto de frigorífico industrial que trabalhará
exclusivamente no processamento de frango e seus derivados. Esse produto além de um
processo simplificado, proporciona uma redução de custos gradativa, ganho em escala e
diversificação na linha de produção, sendo que o índice de aproveitamento do animal é de
aproximadamente 100%, tornando-se assim um ponto fundamental no processo de
industrialização, uma vez que se trata de um produto de preço mais acessível e grande
potencial de mercado para a região.

Nosso objetivo é penetrar no mercado com um produto de qualidade similar a dos concorrentes e
preço mais baixo. Conseguiremos trabalhar dessa forma, considerando principalmente os fatores
logísticos, como influenciadores, nas decisões estratégicas, para que possamos nos estabelecer no
mercado.

A instalação do frigorífico SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA criará 33


empregos diretos e indiretos, além de oferecer mais uma opção do ramo agroindustrial para a
região e cidades circunvizinhas, estimada em 1.400.000,00 habitantes .

O projeto da SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA consiste na implantação de uma


unidade industrial no município de Petrolina, composta de um frigorífico com capacidade de
abate de 500 aves por dia e uma produção de frango e seus derivados de aproximadamente 1,250
toneladas/dia e uma fábrica de ração.

A decisão da SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA de implantar a unidade


produtora de carne de frango foi feita levando em consideração, entre outros fatores, a
inexistência de uma grande empresa avícola na região. A localização da nova planta favorece os
consumidores com a redução dos custos de transporte em comparação com os provenientes das
regiões Sul e Sudeste, onde estão concentrados os maiores abatedouros de aves do País. A
empresa pretende comercializar a produção de frangos, num raio de 300 km, a partir de Petrolina
e Juazeiro.

A empresa cadastrará 70 produtores de frango, num raio de 120 km, dando assim condições de
sustentabilidade à cadeia produtiva e serão permanentemente monitorados de modo a garantir a
qualidade do produto.

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2. PLEITO

Os investimentos necessários para a implantação de nosso empreendimento giram em torno de


aproximadamente R$ 2.500.000,00 (Dois milhões e quinhentos mil reais), que é o que
corresponde hoje a US$ 1.048.531,57 (Hum milhão, quarenta e oito mil,quinhentos e trinta e um

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dólares e cinqüenta e sete cents), paridade do R$ com US$ em 10.07.2005, a serem levantados
da seguinte forma: 70% desse valor junto ao BNB – BANCO DO NORDESTE - PETROLINA,
que corresponde a R$ 1.750,000,00 (Hum Milhão Setecentos e cinqüenta mil reais) equivalentes
a US$ 735.,294,12 (Setecentos e trinta e cinco mil, duzentos e noventa e quatro dólares e doze
cents) O capital dos sócios será o correspondente aos 30% restantes, divididos de forma
igualitária para os sete sócios, correspondendo ao valor de 107.142,86 ( cento e sete mil, cento e
quarenta e dois reais, oitenta e seis centavos)
Como garantia ao BNB, serão oferecidos as máquinas, equipamentos, e garantias evolutivas .

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3. A EMPRESA

3.1. RAZÃO SOCIAL, FORMA JURÍDICA E ENDEREÇO

A industria girará sob a denominação social de SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL


LTDA, com sede e foro no município de Petrolina, Estado de Pernambuco, Lote 16 Quadra "F",
Distrito Industrial Sócio integrado Clementino Coelho.

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3.2. OBJETIVOS SOCIAIS E PRAZO DE DURAÇÃO

Esse projeto tem como objetivo, implantar uma unidade industrial no município de Petrolina,
composta de um frigorífico para abate e comercialização de frango inteiro, asa, calabresa,
coração, coxa, mortadela, patê, peito, presunto, salsicha e sobre-coxa, bem como, uma fábrica de
ração.

3.3. CAPITAL SOCIAL

O capital social da industria é de R$ 750.000,00 (Setecentos e cinqüenta mil reais), totalmente


integralizado, dividido em 750.000 (Setecentos e cinqüenta mil) cotas no valor unitário de
R$1,00 (hum real) cada uma.

3.4. F O R O

O Foro de instrumento contratual fica sendo o da cidade de Petrolina Pe, renunciando a qualquer
outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer questão que se originar nesse
contrato, uma vez esgotado todas as possibilidades de entendimento amigável.

3.5. BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

A Industria SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA, surgiu de uma iniciativa dos


empreendedores Neudenir Sena, Mariluse Borges, Danielly Gomes, Gutemberg Oliveira, Mayco
André, Virginia Santa´Anna e Josiêda Chaves, em 2005 com previsão de implantação até o final
do corrente ano.

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A partir de uma análise de mercado onde foi constatada a necessidade de implantar uma unidade
produtora de carne de frango entre outros produtos, para atender a um raio de 300 km, a partir de
Petrolina e Juazeiro, levando em consideração, entre outros fatores, a inexistência de uma grande
empresa avícola na região.

Em 2005, o grupo decidiu comprar 2 lotes no Distrito Industrial Sócio Integrado Clementino
Coelho, na cidade de Petrolina no interior de Pernambuco, onde vai ser implantada a SÃO
FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA. Paralelamente à implantação da indústria, vai
entrar em operação a fábrica de rações, instalada nas dependências da mesma.

Queremos ser reconhecidos como uma empresa socialmente responsável.


A nossa Missão é: "Atender as necessidades de alimentação do ser humano, com produtos
saborosos e saudáveis. Criar valor para o acionista, para o cliente e para o consumidor,
contribuindo para o crescimento dos colaboradores".
Nossa Visão preconiza que a empresa "se diferenciará pela imagem de sua marca, por
excelência nos serviços, inovação e qualidade dos produtos".

3.6. COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA

S Ó C I O S INTEGRALIZADO A INTEGRALIZAR TOTAL PART. RELAT

DANIELLY GOMES 107.142,86 107.142,86 14,286


GUTEMBERGUE OLIVEIRA 107.142,86 107.142,86 14,286
JOSIEDA CHAVES 107.142,86 107.142,86 14,286
MARILUSE BORGES 107.142,86 107.142,86 14,286
MAYCO ANDREI 107.142,86 107.142,86 14,286
NEUDENIR SENA 107.142,86 107.142,86 14,286
VIRGINIA SANT'ANA 107.142,86 107.142,86 14,286

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T O T A L 750.000,00 750.000,00 100,00

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4. MERCADO

O crescimento do mercado de produtos alternativos está ligado diretamente às mudanças no


hábito alimentar e poder aquisitivo dos consumidores. Em termos mundiais, principalmente

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na Europa, este crescimento é mais nítido nos países mais desenvolvidos, não somente
devido à visão ambientalista e de conforto animal, mas também na percepção dos
consumidores em relação à segurança alimentar. Na França, as aves que recebem o selo Label
Rouge representam 30% do mercado doméstico e são sinônimos de carne firme, de aroma e
paladar delicado, porém macia.
A produção mundial de produtos orgânicos mostra um crescimento de cerca de 25% ao ano,
movimentando o equivalente a US$ 8,7 bilhões. No Brasil, estima-se que em 1999 os
produtos orgânicos movimentaram US$ 150 milhões, com cerca de US$ 20 milhões no
mercado interno e US$ 130 milhões destinados à exportação para países como Alemanha,
França, Japão, entre outros. Isto mostra um crescimento de 50% em relação à 1988 e 1987
(FAO), com projeção atual de crescimento anual de 10% (Santos Filho et al, 2001).
A baixa renda per capita e a concentração de renda no Brasil, pode induzir ao raciocínio de
que este mercado não seja promissor. Entretanto, os 10% da população com maior poder
aquisitivo representam 16 milhões de habitantes e, por conseguinte, um grande mercado para
este segmento.
De acordo com o estudo de mercado, temos uma população, com potencial consumidor de
1.400.000 pessoas, Nossos produtos estão divididos de forma que em virtude da variedade e
sofisticação atenderemos a diversas classes e pretendemos conquistar inicialmente 4% desse
mercado, o que nos dá um número de cerca de 56.000 pessoas no raio de atuação, que é de
300 Km, a partir do bi-pólo Juazeiro/Petrolina.
O consumo da carne de frango, tem tido na ultima década um crescimento progressivo, por
ser um produto que tem um custo baixo na produção e conseqüentemente para o consumidor.
o potencial que o mercado tem para absorção do frango é 64.400 Kg/Mês.
Com a diversidade, poderemos atender a nosso público alvo penetrando no mercado, com
produtos derivados do frango. Vale lembrar as condições que esse tipo de produto favorece
no processo produtivo, principalmente pelos custos e fatores logísticos altamente favoráveis a
nossa empresa, proporcionando assim ganhos em escala e de forma diferenciada.

4.1. PRODUTO

Além da análise das tendências de mercado, nos baseamos na análise do consumidor, pois
devemos acompanhar sempre o que ele deseja hoje e o que desejará no futuro. Vários

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indicativos apontam para um futuro consumidor mais preocupado com a qualidade e
conveniência, menos resistente a mudanças e pronto para experimentar novas opções, menos
fiel a marcas e com hábitos urbanizados. Os novos mercados emergentes serão conseqüência
dos anseios desse novo consumidor, e a nossa empresa deverá ter agilidade e eficiência para
adaptar-se às novas realidades de mercado.
Constata-se, nas últimas décadas, uma acelerada alteração na forma de consumo da carne de
frango no mercado internacional. Numa primeira fase o frango inteiro perdeu espaço para o
frango em partes e, posteriormente, ambos perderam espaço para os produtos processados.
Esse cenário mostra um processo de substituição do produto "in natura" pelo produto
elaborado, ao qual é agregado valor e maior conveniência e praticidade para o consumidor.

PRODUTO CLASSE POPULAÇÃO PARTICIPAÇÃO %


Asa A-B-C-D 20.790 49,5
Calabresa A-B-C-D 20.790 49,5
Coração A-B-C-D 20.790 49,5
Coxa A-B-C-D 20.790 49,5
Frango Inteiro C - D- E 37.170 88,5
Mortadela C - D- E 37.170 88,5
Patê A-B 4.830 11,5
Peito A-B-C 11.550 27,5
Presunto A-B-C 11.550 27,5
Sobrecoxa A-B-C 11.550 27,5
(população base 42.000 pessoas = 3% do mercado)

Classe A – Igual ou Maior a 10 Salários Mínimos


Classe B – de 7 até 9 Salários Mínimos
Classe C – de 4 até 6 Salários Mínimos
Classe D – de 2 até 4 Salários Mínimos
Classe E – 1 Salário Mínimo

4.2. DEMANDA

A demanda por produtos diferenciados, do ponto de vista de qualidade, agregada às condições


de produção, abate e processamento que garantam a preservação do meio ambiente, o bem-
estar animal e o desenvolvimento social, vem crescendo anualmente.
Embora pequena, esta demanda deverá favorecer o desenvolvimento da pequena propriedade
ou agricultura familiar, que podem facilmente se capacitar para produzir com eficiência.
Porém, a produção e comercialização, com o objetivo de atender não só a expectativa do
consumidor, mas, também, dos vários elos da cadeia envolvida no processo, depende de uma
parceria entre os segmentos de produção, abate e processamento e comercialização, visando

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uma distribuição eqüitativa do retorno econômico gerado pelo sistema.
Aparentemente, o maior gargalo de um projeto de produção está no segmento de abate e
processamento, que requer investimentos consideráveis, além de escala de produção,
freqüência de distribuição e, como condição básica, a garantia de qualidade exigida pelo
consumidor. A indicação que o produtor poderia abater e comercializar seus produtos de
maneira isolada esbarra em diversos problemas, entre eles a manutenção da qualidade do
produto, escala de produção, competência comercial, competitividade, entre outros.

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5. ENGENHARIA

5.1. RECEBIMENTO

Nosso processo começa no recebimento das aves, onde a entrega é por conta dos produtores
que estarão devidamente cadastrados , fiscalizados e adaptados às condições de higiene, saúde
e as que a legislação determina, São levadas para o galpão, onde recebem os devidos cuidados

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e são preparadas para os processos seguintes. O galpão tem capacidade para 2000 mil aves, a
alimentação e água ocorrem de forma automatizada e os galpões também são todos
climatizados.

5.2. ABATE

Após alojadas e vistoriadas , são pesadas em balança automática e em seguida levadas para o
setor de abatedouro, onde durante um período de 10 horas, recebem somente água, para que o
organismo seja limpo, nesse setor elas permanecem longe de qualquer fator que as deixem
estressadas, em virtude que obtermos um produto em perfeitas condições.

5.3. SANGRIA

Após o período de limpeza do organismo, são colocadas no funil de sangrador de bico para
baixo, para que o ocorra o processo de sangria, que acontece por meio de sangrador
automático, procurando recolher aí a maior quantidade de sangue possível, pois é
determinante para um bom resultado na fase seguinte, todo o sangue retirado, seguirá para
área dos resíduos não comestíveis, onde será misturado e processado para fabricação de ração

5.4. ESCALDAGEM

Com a retirada, de todo o sangue possível, deveremos ter a garantia de que a ave não possue
mais nenhum sinal vital, pois no processo de escaldagem é imprescindível que a ave não
tenha condição nenhuma de ingerir água ou qualquer outra substância, isso impedirá qualquer
contaminação das partes internas da ave. Perdendo os sinais vitais a ave é mergulhada em um
tanque de água quente para que facilite a posterior remoção das penas.

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5.5. DEPENAGEM

Depois de escaldadas as aves são transportadas através de esteira elétrica para o processo de
depenagem, onde de forma automática, através de máquina depenadeira, garante-se
a total remoção das penas sem que o produto principal sofra qualquer dano, estando
prontas para o processo de evisceração e desossa. Neste processo as penas seguem
o mesmo fim do sangue, passando por um tratamento a fim de se eliminar o maior
número de bactérias e tipos de contaminação, que esse resíduo poderá causar.

5.6. EVISCERAÇÃO

Colocadas na máquina evisceradora e em seguida no balcão, todas as vísceras são separadas


da carcaça, facilitando a seleção das partes comestíveis das não-comestíveis.

5.7. VÍSCERAS COMESTÍVEIS

Depois de separadas e selecionadas, o fígado e a moela, são colocadas junto com o frango
inteiro,, as que não vão ser comercializadas com o frango inteiro, passarão por um novo
processo para a produção de Patê, onde ocorre o pré-cuzimento, trituração, moagem e adição
de temperos, emulsificação, para dar consistência ao produto, em seguida é embalado à
vácuo. Já o coração é lavado, para comercialização separadamente. Em seguida ocorre o
processo de embalagem e congelamento, estando prontos para expedição. A embalagem do
produto é toda feita de forma automatizada.

5.8. VÍSCERAS NÃO-COMESTÍVEIS

Essas partes são encaminhadas para o processamento de produção de ração, passando pelas
seguintes etapas: moagem e assagem em autoclave para esterilização , onde serão
comercializadas a granel.

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5.9. DESOSSA

Após a separação e seleção das vísceras e carcaça, ocorre também de forma automatizada, a
separação da carcaça com as partes nobres da ave. A partir daí determina-se as
quantidades que serão destinadas para a produção de embutidos e partes nobres.
Nesse processo ocorre também a separação das aves que serão comercializadas como
frango inteiro e partes separadas, sendo que junto com a ave inteira, acompanham
vísceras comestíveis, fígado e moela.

5.10. CORTES SELECIONADOS

Após o processo de desossa, onde já se obtém cortes separados, seleciona-se essas partes para
que padronize e definam-se as partes a serem embaladas e congeladas juntas, como, peito,
coxa, sobre-coxa, asa. Serão separadas também as partes que produziram os embutidos.

Coxa – Essa parte da ave terá três fins, o 1º é ser tratado para poder ser embalado, de
forma que se garanta um produto de qualidade e principalmente dentro das normas de
higiene, sendo assim será embalada e congelada, sendo comercializada apenas como Coxa de
Frango; O 2º subproduto, será o Presunto, que passará por um processo automatizado, onde
ocorrerá o desfibramento da carne, moagem e adição de corantes e temperos, prensa, ocorre o
pré-cuzimento sendo em seguida embalado e resfriado; E por fim o 3º produto gerado através
da coxa do frango, será a Calabresa, que passa por processo semelhante ao do presunto, só
que necessita passar pela máquina de embute e amarra, onde em seguida é embalada e
resfriada.
Sobrecoxa, Peito, Asa – São apenas tratados, embalados e congelados, para
comercialização nessa mesma forma.
Pescoço – Passa por processo de trituração, moagem, onde se adiciona corante e
tempero, depois é prensado, para chegarmos até a produção de Mortadela e Salsicha, onde
são embalados e resfriados.

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5.11. EMBUTIDOS

Já com as partes apropriadas para a produção dos embutidos separadas, todo o processo
ocorre de foram automatizada, onde são adicionados corantes e conservantes, embalados e
congelados, os produtos são mortadela, salsicha, presunto e calabresa. Logo após embalagem
e congelamento em uma câmera de resfriamento, os produtos estão prontos para seguirem o
processo de distribuição para os canais de comercialização.

5.12. RAÇÃO

Nesta etapa são misturados todos os resíduos, onde passaram por processo de esterilização em
alta temperatura, triturados, moídos, a fim de obter um produto sem nenhum tipo
de agente que possa vir a contaminar ou comprometer a higiene e qualidade dos
produtos, após todo o processamento o farelo é vendido a granel para os produtos
de animais da região e fornecedores da nossa empresa.

Dentro do nosso processo produtivo, envolvendo máquinas e equipamentos, é importante


citar que tudo estará dentro do que os órgãos regulamentadores determinam, procurando
sempre usar de elementos que favoreçam a busca constante de um produto de qualidade,
sendo fiscalizados e devidamente autorizados para a execução das nossas atividades. Em
virtude disso ocorre um processo da seguinte forma:

5.13. ARMAZENAGEM

Os diferentes equipamentos frigoríficos são pesados na báscula à entrada da unidade,


verificando-se a proveniência dos mesmos e preenchendo a Guia de Acompanhamento de
Resíduos.
Os contentores são descarregados diretamente no parque de estocagem exterior.
Posteriormente, os equipamentos são encaminhados para a linha de reciclagem.

5.14. DESMONTAGEM MANUAL DE MATERIAIS

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Aos equipamentos frigoríficos, provenientes da armazenagem, são removidos em primeiro
lugar os componentes amovíveis como vidro, placas, grelhas, reservatórios de plásticos.

5.15. RECUPERAÇÃO DE ÓLEOS E CFC’S DOS FLUIDOS REFRIGERANTES

Os equipamentos são colocados em mesas transportadoras para se aspirar, com uma pinça
perfurante em sistema de vácuo, o óleo com CFC’s do circuito frigorífico. Após esta
aspiração é retirado, com uma tesoura hidráulica, o compressor e o circuito exterior
(serpentina).
O óleo com CFC’s é encaminhado para um equipamento onde estes são separados. O
primeiro é armazenado em bidons e os CFC’s em botijas. Obtêm-se nesta fase CFC’s limpos,
sendo os mais correntes o R12 R22 e R502, que são enviados para tratamento específico.
Os óleos serão encaminhados para tratamento em empresas especializadas e autorizadas para
tal.

5.16. TRITURAÇÃO EM AMBIENTE INERTE

Os equipamentos frigoríficos são então encaminhados, através de uma correia transportadora,


para o triturador. Este se encontra localizado em câmara fechada e hermética, com atmosfera
controlada com azoto.
A trituração tem por fim de responder aos seguintes objetivos:
- Moagem da fração do poliuretano obtendo uma dimensão das partículas de 0.2 mm, a
fim de que sejam libertados os CFC’s que contêm.
- Redução da fração metálica a tamanho suficiente por forma a que esteja limpa e que
não seja necessária uma granulação.
- Aspiração do ar câmara, saturado com substâncias diversas (ex. CFC’s), para o sistema
de condensação.
Com a abertura da válvula de descarga, a mistura de materiais triturados segue para o peneiro
vibratório como preparação para a separação.

5.17. SEPARAÇÃO DOS DIFERENTES MATERIAIS

Do peneiro a mistura de materiais é descarregada, por meio de um sem-fim, para o processo

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de separação.
Através de um classificador de ar, o ferro, cobre e alumínio, são separados inicialmente do
PUR. O ferro depois retirado do tapete transportador vibratório por sistema magnético.
Segue-se um outro tipo de sistema magnético para a separação da fração dos não ferrosos –
cobre, alumínio e dos plásticos – poliestireno.
Todos os materiais leves (PUR) são retirados do sem-fim que saí do peneiro vibratório,
através de um caudal de ar. Após passagem por ciclones, são depositados em big-bags.
Em todas as fases do sistema de separação encontram-se instalados pontos de sucção ligados
ao circuito de aspiração de poeiras, passando por uma bateria de filtros.
As poeiras dos filtros são finalmente descarregadas e embaladas em big-bags para posterior
deposição em aterro.

5.18. SISTEMA DE CONDENSAÇÃO DE CFC’S POR CRIOGENIA

A câmara de trituração é estanque e mantém-se constantemente em depressão por um caudal


de cerca de 180 m3/h, estando ligada ao sistema de criogenia para a recuperação dos CFC’s
libertados do PUR e que se encontra no ar aspirado. Após uma separação de poeiras, os
CFC’s ou o Pentano são liquefeitos por condensação com azoto, sendo por fim armazenados
em botijas. O azoto gasoso aquecido é introduzido na câmara de trituração para a sua
inertização, prevenindo eventuais explosões.
Os CFC´s serão encaminhados para tratamento junto de empresas especializadas e autorizadas
para tal.

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5.19. LAY - OUT DO PROCESSO PRODUTIVO

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5.20. FLUXOGRAMA

FRIGORÍFICO

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LAYOUT

CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS

SANITÁRIOS
ESCRITÓRIO

BALANÇA
Gráfico 02– Layout do Projeto

BALANÇA

ATORDOADOR
ELÉTRICO
EMBALAGEM EMBALAGEM
DE DE
DEPENADEIRA FRANGO MIÚDOS

CALHA
DE CAMARA FRIA
SANGRIA
ARRANCADOR
CABEÇAS
CORTE
E
DESOSSA LAVAGEM

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6. LOCALIZAÇÃO

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A empresa será instalada no Distrito Industrial de Petrolina/PE, ocupando uma área de terra
de 30.000 m2. Essa localização permite que tenhamos nossos fornecedores a uma
distância máxima de 120 Km, o que aumenta nossa capacidade de aquisição e
distribuição de insumos e produto, com um custo mais baixo.
O Distrito Industrial de Petrolina é ligado pelas principais rodovias que unem as capitais
nordestinas, dispondo também de rede de energia elétrica e sistema de abastecimento de água
e demais condições de infra-estrutura física.
Nossos concorrentes, dentre os que consideramos mais expressivos estão localizados em
outros estados e quase todos nas regiões Sul e Sudeste, ponto favorável, já que o transporte
aumenta o preço final do produto;
Pela atratividade que apresenta o Vale do São Francisco é obvia a disponibilidade de mão de
obra, seja ela especializada ou não. Além disso, existe a constante preocupação dos órgãos
governamentais referentes a crescente necessidade de oferta de emprego e da melhoria da
qualidade de vida da população. Para tal, existem os órgãos responsáveis pela especialização
e qualificação dos empregados e fornecedores, como SENAI, SENAC, SESI, CEFET,
SEBRAE.

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6.1. QUADRO L - 01

MUNICÍPIO DE PETROLINA
DISTÂNCIA DOS PRINCIPAIS CENTROS URBANOS DO PAÍS

==================================================================
C I D A D E S | D I S T Â N C I A ( KM )
===================================================================
ARACAJU 1.114
BELEM 2.042
BELO HORIZONTE 1.628
BRASÍLIA 1.810
CUIABÁ 2.814
CURITIBA 2.622
FLORIANÓPOLIS 2.923
FORTALEZA 820
GOIANA 2.249
JOÃO PESSOA 870
MACEIÓ 853
NATAL 1.058
NITERÓI 2.035
PORTO ALEGRE 3.337
RIO DE JANEIRO 1.924
RECIFE 754
SALVADOR 500
SÃO LUIS 1.091
SÃO PAULO 2.214
TERESINA 647
VITÓRIA 1.505
==================================================================
FONTE: CEPA, LOCALIZAÇÃO DO MERCADO EXPEDIDOR RURAL NO VALE DO SÃO
FRANCISCO.

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7. CUSTOS E RECEITAS

7.1. RECEITAS, CUSTOS E DESPESAS ANUAIS

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7.1.1. RECEITAS ANUAIS

Unidade de Processamento

No Quadro a seguir apresentado, demonstra-se o Programa de Produção e Receitas Anuais


Previstas para a empresa discriminando os produtos que a empresa processa.

Receitas Anuais - Unidade Processamento

Qtd. Prod. Totais em


Produto Preço Unt. Participação
Ano R$ US$
Frango Inteiro 2,20 180.000,00 396.000,00 166.386,55 24,61
Coração 4,20 9.000,00 37.800,00 15.882,35 2,35
Coxa 3,50 18.900,00 66.150,00 27.794,12 4,11
Sobrecoxa 3,90 48.600,00 189.540,00 79.638,66 11,78
Peito 4,20 81.000,00 340.200,00 142.941,18 21,14
Asa 2,90 27.000,00 78.300,00 32.899,16 4,87
Patê 22,50 16.200,00 364.500,00 153.151,26 22,65
Calabresa 3,60 9.450,00 34.020,00 14.294,12 2,11
Presunto 6,20 9.450,00 58.590,00 24.617,65 3,64
Mortadela 2,10 3.600,00 7.560,00 3.176,47 0,47
Salsicha 3,00 3.600,00 10.800,00 4.537,82 0,67
Ração 0,60 43.200,00 25.920,00 10.890,76 1,61

Total 450.000,00 1.609.380,00 676.210,08 100,00

7.1.2. CUSTOS E DESPESAS ANUAIS

Os custos e despesas anuais do projeto estão discriminados, conforme apresentado nas tabelas
abaixo:
7.2. CUSTOS DE PRODUÇÃO
CUSTOS EM R$ 1,00 TOTAL ANUAL EM PARTICIP
DISCRIMINAÇÃO Fixos Variáveis R$ US$ RELATIVA
1.CUSTOS DE PRODUÇÃO 523.636,62 436.361,01 959.997,62 403.360,34 77,35

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Salários e Enc. Sociais
(Diretos) 208.072,80 208.072,80 87.425,55 16,76
Salários e Enc. Sociais
(Indiretos) 207.870,00 207.870,00 87.340,34 16,75
Matérias-Primas 193.842,00 193.842,00 81.446,22 15,62
Materiais Secundários 5.171,79 5.171,79 2.173,02 0,42
Materiais de Embalagem 27.051,05 27.051,05 11.365,99 2,18
Depreciação 51.511,55 51.511,55 21.643,51 4,15
Manutenção 125.443,93 125.443,93 52.707,53 10,11
Seguros 75.328,90 75.328,90 31.650,80 6,07
Agua,Luz,Telefone 62.000,00 62.000,00 26.050,42 5,00
Outros 1.482,24 2.223,36 3.705,60 1.556,97 0,30
2.DESPESAS
ADMINISTRATIVAS 43.381,09 1.985,59 45.366,68 19.061,63 3,66
Depreciação 2.346,37 2.346,37 985,87 0,19
Manutenção 11.731,83 586,59 12.318,42 5.175,81 0,99
Seguros 3.722,90 3.722,90 1.564,24 0,30
Água e Luz 3.100,00 155,00 3.255,00 1.367,65 0,26
Material de Escritório 4.560,00 228,00 4.788,00 2.011,76 0,39
Comunicações 16.720,00 836,00 17.556,00 7.376,47 1,41
Outros Custos 1.200,00 180,00 1.380,00 579,83 0,11
3.DESPESAS COM VENDAS 223.877,60 1.900,00 225.777,60 94.864,54 18,19
Salários e Enc. Sociais 195.312,00 195.312,00 82.063,87 15,74
Combustíveis 9.765,60 9.765,60 4.103,19 0,79
Publicidade e Propaganda 18.000,00 900,00 18.900,00 7.941,18 1,52
Comissões sobre Vendas 0,00 0,00 - 0,00
Diversas 800,00 1.000,00 1.800,00 756,30 0,15
4.DESPESAS TRIBUTÁRIAS 1.312,50 8.669,81 9.982,31 4.194,25 0,80
I.C.M.S. 38.431,02 38.431,02 3,10
P.I.S. sobre Faturamento 63.916,68 63.916,68 26.855,75 5,15
FINSOCIAL 196.666,71 196.666,71 82.633,07 15,85
I.P.T.U. 1.250,00 1.250,00 525,21 0,10
Contribuição Social 98.333,36 98.333,36 41.316,54 7,92
Diversas 62,50 8.669,81 8.732,31 3.669,04 0,70
T O T A I S 792.207,81 448.916,41 1.241.124,21 521.480,76 100,00
PARTICIPAÇÃO % 63,83 36,17 100,00

7.3. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DE PRODUÇÃO (DIRETOS)

No Quadro, a seguir, pode-se verificar o montante dos custos com Salários e Encargos
Sociais para o item em referência.

SALÁRIOS EM R$ 1,00 VALORES EM


FUNÇÃO / DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIO Mensal Anual US$
MÃO-DE-OBRA DIRETA
.Encarregado Produção 2 900,00 1.800,00 23.400,00 9.831,93
Técnico em Química 1 1.200,00 1.200,00 15.600,00 6.554,62

33
Auxiliar de Produção 6 520,00 3.120,00 40.560,00 17.042,02
Ajudante Serv. Gerais 5 420,00 2.100,00 27.300,00 11.470,59
Operador de Máquinas 3 680,00 2.040,00 26.520,00 11.142,86

TOTAL DOS SALÁRIOS 3.720,00 10.260,00 133.380,00 56.042,02


ENCARGOS SOCIAIS (56%) 2.083,20 5.745,60 74.692,80 31.383,53
TOTAL 17 5.803,20 16.005,60 208.072,80 87.425,55

7.4. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS DE PRODUÇÃO ( INDIRETOS ) :

As despesas referente ao tópico acima, estão descritas conforme pode ser observado no
Quadro, a seguir.

SALÁRIOS EM R$ 1,00 VALORES EM


FUNÇÃO / DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIO Mensal Anual US$
MÃO-DE-OBRA INDIRETA
.Diretor 1 3.000,00 3.000,00 39.000,00 16.386,55
.Gerente de Produção 1 1.800,00 1.800,00 23.400,00 9.831,93
.Gerente Financeiro 1 1.800,00 1.800,00 23.400,00 9.831,93
.Secretária 1 450,00 450,00 5.850,00 2.457,98
Contador 1 1.200,00 1.200,00 15.600,00 6.554,62
Motorista 3 550,00 1.650,00 21.450,00 9.012,61
.Auxiliar de escritório 2 450,00 900,00 11.700,00 4.915,97
.Auxiliar de Manutenção 1 600,00 600,00 7.800,00 3.277,31
.Vigilante 2 400,00 800,00 10.400,00 4.369,75
.Zelador 3 350,00 1.050,00 13.650,00 5.735,29

TOTAL DOS SALÁRIOS 7.600,00 10.250,00 133.250,00 55.987,39


ENCARGOS SOCIAIS (56%) 4.256,00 5.740,00 74.620,00 31.352,94
TOTAL 16 11.856,00 15.990,00 207.870,00 87.340,34

34
7.5. MATÉRIA - PRIMA, MATERIAIS SECUNDÁRIOS E EMBALAGENS

CUST. P R O D U T O S
D IS C R IM IN A Ç Ã O U N D U N IT . F ra n g o In t. C o ra ç ã o C o xa S o b re c o xa P e ito Asa P a tê C a la b re s a S a ls ic h a M o rta d e la P re s u n to Ração
1 .M a te ria s -P rim a s 1 0 2 .5 2 8 ,0 0 3 .2 0 4 ,0 0 6 .7 2 8 ,4 0 1 7 .3 0 1 ,6 0 2 3 .0 6 8 ,8 0 9 .6 1 2 ,0 0 3 .8 4 4 ,8 0 3 .3 6 4 ,2 0 2 .4 0 3 ,0 0 2 .4 0 3 ,0 0 3 .3 6 4 ,2 0 1 6 .0 2 0 ,0 0
F ra n g o V iv o kg 0 ,8 9
F ra n g o A b a tid o kg 0 ,8 0 5 7 .6 7 2 ,0 0
C o ra ç ã o kg 0 ,0 2 3 .2 0 4 ,0 0
C o xa kg 0 ,1 2 8 .9 7 1 ,2 0 6 .7 2 8 ,4 0 3 .3 6 4 ,2 0 3 .3 6 4 ,2 0
S o b re c o xa kg 0 ,1 6 1 1 .5 3 4 ,4 0 1 7 .3 0 1 ,6 0
P e ito kg 0 ,2 1 1 5 .3 7 9 ,2 0 2 3 .0 6 8 ,8 0
Asa kg 0 ,0 9 6 .4 0 8 ,0 0 9 .6 1 2 ,0 0
F íg a d o kg 0 ,0 2 1 .2 8 1 ,6 0 1 .9 2 2 ,4 0
M o e la kg 0 ,0 2 1 .2 8 1 ,6 0 1 .9 2 2 ,4 0
Pescoço kg 0 ,0 3 2 .4 0 3 ,0 0 2 .4 0 3 ,0 0
R e s íd u o s kg 0 ,0 9 1 6 .0 2 0 ,0 0

2 .M a t. S e c . 1 3 ,1 0 - - - - - - 3 .1 5 2 ,7 4 5 8 8 ,7 4 4 2 0 ,5 3 4 2 0 ,5 3 5 8 8 ,7 4 0 ,5 4
C o n d im e n to s kg 3 ,5 0 6 7 2 ,8 4 5 8 8 ,7 4 4 2 0 ,5 3 4 2 0 ,5 3 5 8 8 ,7 4
E m u ls ific a n te kg 4 ,3 0 2 .4 7 9 ,9 0
S u p le m e n to s kg 2 ,1 5
E m b u t. C a la b re s a kg 3 ,1 5 0 ,5 4
1 .0 5 9 ,7 2
3 .M a t. E m b a l. 1 8 .1 4 7 ,4 6 5 6 7 ,1 1 1 .1 9 0 ,9 3 3 .0 6 2 ,3 8 4 .0 8 3 ,1 8
E m b a la g e m P lá s ticKa g 7 ,2 1 4 .7 6 4 ,0 3 4 6 1 ,3 8 9 6 8 ,8 9 2 .4 9 1 ,4 3 3 .3 2 1 ,9 1 1 .3 8 4 ,1 3 5 5 3 ,6 5 4 8 4 ,4 4 3 4 6 ,0 3 3 4 6 ,0 3 4 8 4 ,4 4
C a ixa s d e P a p e lã o K g 2 ,2 3 .3 8 3 ,4 2 1 0 5 ,7 3 2 2 2 ,0 4 5 7 0 ,9 5 7 6 1 ,2 7 3 1 7 ,2 0 1 2 6 ,8 8 1 1 1 ,0 2 7 9 ,3 0 7 9 ,3 0 1 1 1 ,0 2
S a c o s n a y lo n kg 1 0 ,5 0 2 .8 0 3 ,5 0

T O T A I S 1 2 0 .6 7 5 ,4 6 3 .7 7 1 ,1 1 7 .9 1 9 ,3 3 2 0 .3 6 3 ,9 8 2 7 .1 5 1 ,9 8 9 .6 1 2 ,0 0 6 .9 9 7 ,5 4 3 .9 5 2 ,9 4 2 .8 2 3 ,5 3 2 .8 2 3 ,5 3 3 .9 5 2 ,9 4 1 6 .0 2 0 ,5 4

35
7.6. MANUTENÇÃO, SEGUROS E DEPRECIAÇÃO ANUAIS:
O Quadro, a seguir, discrimina os valores com os itens em referência do empreendimento:

MANUTENÇÃO SEGURO DEPRECIAÇÃO T O T A I S EM


DISCRIMINAÇÃO PROJEÇÃO Tx Valor Tx Valor Tx Valor R$ US$

. Terrenos 100.000,00
. Obras Civis 250.000,00 0,01 2.500,00 0,15 37.500,00 0,02 5.000,00 45.000,00 18.907,56
. Máquinas, Equipamentos 341.060,00 0,33 110.844,50 0,10 34.106,00 0,12 40.927,20 185.877,70 78.099,87
. Móveis e Utensílios 37.229,00 0,33 12.099,43 0,10 3.722,90 0,15 5.584,35 21.406,68 20.550,41
. Veículos 280.230,00 0,53 147.120,75 0,20 56.046,00 0,20 56.046,00 259.212,75 108.912,92
. Gastos de Implantação 6.696,46 - - - -
. Capital de Trabalho 245.027,40 - - - -

TOTAIS 1.160.242,86 272.564,68 131.374,90 107.557,55 511.497,13 491.037,24

7.7. GASTOS DE IMPLANTAÇÃO

Determinamos como gastos de implantação recursos na ordem de R$ 6.696,46, que serão despesas com receita, estudo de mercado, escritório de
advocacia.

36
7.8. DESPESAS ADMINISTRATIVAS:

As despesas administrativas estão discriminadas a seguir, considerando o histórico


operacional e projeções do empreendimento:

CUSTO TOTAL EM
DISCRIMINAÇÃO FIXO VARIÁVEL R$ US$ %
DESPESAS ADMINISTRATIVAS 43.381,09 1.985,59 45.366,68 19.061,63 3,66
Depreciação 2.346,37 2.346,37 985,87 0,19
Manutenção 11.731,83 586,59 12.318,42 5.175,81 0,99
Seguros 3.722,90 3.722,90 1.564,24 0,30
Água e Luz 3.100,00 155,00 3.255,00 1.367,65 0,26
Material de Escritório 4.560,00 228,00 4.788,00 2.011,76 0,39
Comunicações 16.720,00 836,00 17.556,00 7.376,47 1,41
Outros Custos 1.200,00 180,00 1.380,00 579,83 0,11

7.9. MATERIAL DE ESCRITÓRIO:

Com base no histórico operacional e projeções do empreendimento, estimou-se os gastos


anuais com material de expediente diversos em R$4.788,00 , equivalentes a US$ 2.011,76

7.10. DESPESAS DIVERSAS:

Estimou-se para outros custos anuais, em 4,15% sobre os custos administrativos


correspondendo a R$ 1.380,00, sendo que R$ 1.200,00 nos custos fixos e 15% desse valor
como variáveis, perfazendo um valor de R$ 180,00, equivalentes a US$ 504,20 e US$ 75,63
respectivamente.

7.11. DESPESAS COM VENDAS:

37
CUSTO TOTAL EM
DISCRIMINAÇÃO FIXO VARIÁVEL R$ US$ %
DESPESAS COM VENDAS 223.877,60 1.900,00 225.777,60 94.864,54 18,19
Salários e Enc. Sociais 195.312,00 195.312,00 82.063,87 15,74
Combustíveis 9.765,60 9.765,60 4.103,19 0,79
Publicidade e
Propaganda 18.000,00 900,00 18.900,00 7.941,18 1,52
Comissões sobre Vendas 0,00 0,00 - 0,00
Diversas 800,00 1.000,00 1.800,00 756,30 0,15

7.12. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS:


O Quadro, a seguir, apresenta, de forma discriminada as despesas anuais com salários e
encargos sociais:
SALÁRIOS EM R$ 1,00 VALORES EM
FUNÇÃO / DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIO COMISSÃO Mensal Anual US$

MÃO-DE-OBRA INDIRETA

Vendedor 5 400,00 400,00 10.000,00 130.000,00 54.621,85

TOTAL DOS SALÁRIOS 400,00 400,00 10.000,00 130.000,00 54.621,85


ENCARGOS SOCIAIS (56%) 224,00 224,00 5.600,00 72.800,00 30.588,24
TOTAL 21 624,00 624,00 15.600,00 202.800,00 85.210,08

7.13. COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES:

O Quadro, a seguir, apresenta de forma discriminada, as despesas anuais, estimadas, com


combustíveis.

38
COMBUSTÍVEIS E CONSUMO ANUAL TOTAIS EM
LUBRIFICANTES UND F-400 CURRIER FIESTA R$ US$

.Óleo Diesel litro 48.384,00 48.384,00 20.329,41


.Gasolina litro 3.864,00 3.864,00 7.728,00 3.247,06
.Manutenção 12.000,00 3.000,00 3.000,00 18.000,00 7.563,03

T O T A I S 60.384,00 6.864,00 6.864,00 74.112,00 31.139,50

Notas: Valor (R$)


F-4000 Gasolina 2,30
1800km/semana Diesel 1,68
6km/litro
Manutenção/mês
Currier F-400 500,00
Média de 350km/sem. Currier 250,00
10km/litro Fiesta 250,00

Fiesta
Média de 350km/sem.
10km/litro

7.14. MANUTENÇÃO, SEGUROS E DEPRECIAÇÃO ANUAIS:

DISCRIMINAÇÃ
O PROJETADA MANUTENÇÃO SEGUROS DEPRECIAÇÃO TOTAIS EM
TX VALOR TX VALOR TX VALOR R$ 1,00 US$ 1.00

.Veículos 280.230,00 0,26 74.112,00 0,2 14.822,40 0,2 2.964,48 91.898,88 38.612,97

TOTAL 280.230,00 74.112,00 14.822,40 2.964,48 91.898,88 38.612,97

39
7.15. DESPESAS TRIBUTÁRIAS

Com base nas projeções e em função do mercado do projeto em decorrência da implantação


do empreendimento, o balanço das despesas tributárias estão discriminadas a seguir:

CUSTO TOTAL EM
DISCRIMINAÇÃO FIXO VARIÁVEL R$ US$ %
DESPESAS TRIBUTÁRIAS 1.312,50 8.669,81 9.982,31 4.194,25 0,80
I.C.M.S. 38.431,02 38.431,02 3,10
P.I.S. sobre Faturamento 63.916,68 63.916,68 26.855,75 5,15
FINSOCIAL 196.666,71 196.666,71 82.633,07 15,85
I.P.T.U. 1.250,00 1.250,00 525,21 0,10
Contribuição Social 98.333,36 98.333,36 41.316,54 7,92
Diversas 62,50 8.669,81 8.732,31 3.669,04 0,70

7.16. RESUMO DOS CUSTO E DESPESAS ANUAIS

O Quadro, a seguir, apresenta de forma resumida, os Custos e Despesas Anuais do


empreendimento.

CUSTO TOTAL EM
DISCRIMINAÇÃO FIXO VARIÁVEL R$ US$ %
1.CUSTOS DE PRODUÇÃO 523.636,62 436.361,01 959.997,62 403.360,34 77,35

40
Salários e Enc. Sociais
(Diretos) 208.072,80 208.072,80 87.425,55 16,76
Salários e Enc. Sociais
(Indiretos) 207.870,00 207.870,00 87.340,34 16,75
Matérias-Primas 193.842,00 193.842,00 81.446,22 15,62
Materiais Secundários 5.171,79 5.171,79 2.173,02 0,42
Materiais de Embalagem 27.051,05 27.051,05 11.365,99 2,18
Depreciação 51.511,55 51.511,55 21.643,51 4,15
Manutenção 125.443,93 125.443,93 52.707,53 10,11
Seguros 75.328,90 75.328,90 31.650,80 6,07
Agua,Luz,Telefone 62.000,00 62.000,00 26.050,42 5,00
Outros 1.482,24 2.223,36 3.705,60 1.556,97 0,30
2.DESPESAS
ADMINISTRATIVAS 43.381,09 1.985,59 45.366,68 19.061,63 3,66
Depreciação 2.346,37 2.346,37 985,87 0,19
Manutenção 11.731,83 586,59 12.318,42 5.175,81 0,99
Seguros 3.722,90 3.722,90 1.564,24 0,30
Água e Luz 3.100,00 155,00 3.255,00 1.367,65 0,26
Material de Escritório 4.560,00 228,00 4.788,00 2.011,76 0,39
Comunicações 16.720,00 836,00 17.556,00 7.376,47 1,41
Outros Custos 1.200,00 180,00 1.380,00 579,83 0,11
3.DESPESAS COM VENDAS 223.877,60 1.900,00 225.777,60 94.864,54 18,19
Salários e Enc. Sociais 195.312,00 195.312,00 82.063,87 15,74
Combustíveis 9.765,60 9.765,60 4.103,19 0,79
Publicidade e Propaganda 18.000,00 900,00 18.900,00 7.941,18 1,52
Comissões sobre Vendas 0,00 0,00 - 0,00
Diversas 800,00 1.000,00 1.800,00 756,30 0,15
4.DESPESAS TRIBUTÁRIAS 1.312,50 8.669,81 9.982,31 4.194,25 0,80
I.C.M.S. 38.431,02 38.431,02 3,10
P.I.S. sobre Faturamento 63.916,68 63.916,68 26.855,75 5,15
FINSOCIAL 196.666,71 196.666,71 82.633,07 15,85
I.P.T.U. 1.250,00 1.250,00 525,21 0,10
Contribuição Social 98.333,36 98.333,36 41.316,54 7,92
Diversas 62,50 8.669,81 8.732,31 3.669,04 0,70

T O T A I S 792.207,81 448.916,41 1.241.124,21 521.480,76 100,00


PARTICIPAÇÃO % 63,83 36,17 100,00

7.17. DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS COMUNS

VALOR TOTAL EM PARTICIP.


DISCRIMINAÇÃO VALOR PRODUÇÃO R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

1.Mão-de-Obra Fixa 415.942,80 415.942,80 174.765,88 62,66


2.Depreciação 40.927,20 40.927,20 17.196,30 6,17
3.Seguros 34.106,00 34.106,00 14.330,25 5,14
4.Manutenção 110.844,50 110.844,50 46.573,32 16,70
6.Água / Luz 62.000,00 62.000,00 26.050,42 9,34

T O T A L 663.820,50 663.820,50 278.916,18 100,00


PARTICIPAÇÃO % 100,00 100,00

41
7.18. DESPESAS FINANCEIRAS

O Quadro, a seguir, apresenta de forma detalhada, a planilha de custos com financiamento de


longo prazo.

n JUROS AMORTIZAÇÃO PRESTAÇÃO SALDO JUROS/ANO


0 781.253,59
1 5.208,36 786.461,94
2 5.243,08 791.705,02
3 5.278,03 15.729,47 781.253,59
4 5.208,36 786.461,94
5 5.243,08 791.705,02
6 5.278,03 15.729,47 781.253,59
7 5.208,36 786.461,94
8 5.243,08 791.705,02
9 5.278,03 15.729,47 781.253,59
10 5.208,36 786.461,94
11 5.243,08 791.705,02
12 5.278,03 15.729,47 781.253,58 62.917,88
13 5.208,36 786.461,94
14 5.243,08 791.705,02
15 5.278,03 15.729,47 781.253,58
16 5.208,36 786.461,94
17 5.243,08 791.705,02
18 5.278,03 15.729,47 781.253,58
19 5.208,36 786.461,94
20 5.243,08 791.705,02
21 5.278,03 15.729,47 781.253,58
22 5.208,36 786.461,94
23 5.243,08 791.705,02
24 5.278,03 15.729,47 781.253,58 43.243,43
25 5.208,36 21.701,49 26.909,85 522.039,84
26 3.480,27 21.701,49 25.181,75 507.124,42
27 3.380,83 21.701,49 25.082,32 492.209,00
28 3.281,39 21.701,49 24.982,88 477.293,58
29 3.181,96 21.701,49 24.883,45 462.378,16
30 3.082,52 21.701,49 24.784,01 447.462,74
31 2.983,08 21.701,49 24.684,57 432.547,32
32 2.883,65 21.701,49 24.585,14 417.631,90
33 2.784,21 21.701,49 24.485,70 402.716,48
34 2.684,78 21.701,49 24.386,27 387.801,06
35 2.585,34 21.701,49 24.286,83 372.885,64
36 2.485,90 21.701,49 24.187,39 357.970,22 38.022,29
37 2.386,47 21.701,49 24.087,96 343.054,80
38 2.287,03 21.701,49 23.988,52 328.139,38
39 2.187,60 21.701,49 23.889,08 313.223,96
40 2.088,16 21.701,49 23.789,65 298.308,54
41 1.988,72 21.701,49 23.690,21 283.393,12

42
42 1.889,29 21.701,49 23.590,78 268.477,70
43 1.789,85 21.701,49 23.491,34 253.562,28
44 1.690,42 21.701,49 23.391,90 238.646,86
45 1.590,98 21.701,49 23.292,47 223.731,44
46 1.491,54 21.701,49 23.193,03 208.816,02
47 1.392,11 21.701,49 23.093,60 193.900,60
48 1.292,67 21.701,49 22.994,16 178.985,18 22.074,83
49 1.193,23 21.701,49 22.894,72 164.069,76
50 1.093,80 21.701,49 22.795,29 149.154,34
51 994,36 21.701,49 22.695,85 134.238,92
52 894,93 21.701,49 22.596,41 119.323,50
53 795,49 21.701,49 22.496,98 104.408,08
54 696,05 21.701,49 22.397,54 89.492,66
55 596,62 21.701,49 22.298,11 74.577,24
56 497,18 21.701,49 22.198,67 59.661,82
57 397,75 21.701,49 22.099,23 44.746,40
58 298,31 21.701,49 21.999,80 29.830,98
59 198,87 21.701,49 21.900,36 14.915,56
60 99,44 21.701,49 21.800,93 - 7.756,03

TOT 193.688,92 781.253,58 974.942,50 174.014,47

NOTA : Calculado, Juros Compostos.

NOTA: Por segurança, trabalhou-se com Custo de Capital igual a 8% a.a.

43
8. INVESTIMENTOS

INVERSÕES

8.1. INTRODUÇÃO

A EMPRESA SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA., no presente projeto,


objetiva implantação de um frigorífico industrial.
A EMPRESA SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA., no Distrito Industrial
Sociointegrado Clementino Coelho, Lote 16 Quadra "F", e industrialização da carne de
Frango e seus derivados. Nessa atividade industrial, está previsto a implantação de uma
unidade produtiva e, a conseqüente recomposição do capital de trabalho do empreendimento.

8.2. INVERSÕES FIXAS PROJETADAS

44
As "Inversões Projetadas", necessárias à implantação da unidade frigorífica, está sumariada
no Quadro UF – 01, apenso no capítulo USOS E FONTES e descritas, com riqueza de
detalhes, nos Quadros I – 02 a I – 08, apensos também no final do item.

Quadro I – 01

VALOR TOTAL EM
DISCRIMINAÇÃO R$ 1,00 US$ 1.00 PARTICIPAÇÃO RELATIVA

.Terrenos 100.000,00 42.016,81 8,96


.Obras Civis 250.000,00 105.042,02 22,40
.Maq Equip 341.060,00 143.302,52 30,56
.Veículos 280.230,00 117.743,70 25,11
.Móveis e Utensílios 37.229,00 15.642,44 3,34
.Depreciação Acumulada 107.557,55 45.192,25 9,64

TOTAL 1.116.076,55 468.939,73 100,00

NOTAS :
(a) Paridade em 10.07.2005, US$ 1 é igual a 2,38
(b) Valor Líquido, considerado depreciação acumulada
(c) Desconsiderado, em função do valor.
8.3. MÓVEIS, UTENSÍLIOS E INSTALAÇÕES:

O Quadro I – 02, discrimina os móveis, utensílios e instalações necessários ao


empreendimento.

PREÇO TOTAL EM PARTICIP.


DISCRIMINAÇÃO QTD UNITÁRIO R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

.Condicionador de Ar - 7200 BTU 2 780,00 1.560,00 655,46 4,19


.Central de Ar Refrigerado 1 15.000,00 15.000,00 6.302,52 40,29
.TV 2 600,00 1.200,00 504,20 3,22
.Geladeira 1 800,00 800,00 336,13 2,15
.Fogão industrial 1 1.450,00 1.450,00 609,24 3,89
.Conjunto mesa p/refeitório com 10
lugares 2 700,00 1.400,00 588,24 3,76
.Mesa de chefia, linha executiva 3 450,00 1.350,00 567,23 3,63
.Mesa reunião, modulada, retengular 1 300,00 300,00 126,05 0,81
.Poltrona com braços e base giratória 3 103,00 309,00 129,83 0,83
.Poltrona para diálogo c/braços e pés
fixos 10 75,00 750,00 315,13 2,01
.Cadeira giratória, base sobre rodízios 5 90,00 450,00 189,08 1,21
Vestuário com armário 3 3.600,00 10.800,00 4.537,82 29,01

45
.Arquivos de Metal para Escritório 5 132,00 660,00 277,31 1,77
.Bebedouro 2 600,00 1.200,00 504,20 3,22

T O T A I S 41 24.680,00 37.229,00 15.642,44 100,00

8.4. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

O Quadro I – 03 apresenta a relação de máquinas e equipamentos necessários à implantação


do empreendimento

VALOR TOTAL EM PARTICIP


DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIO R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

.Arrancador de Cabeça 2 2.500,00 5.000,00 2.100,84 1,47


.Atordoador Elétrico 2 1.500,00 3.000,00 1.260,50 0,88
.Bandejas Diversas 100 35,00 3.500,00 1.470,59 1,03
.Bomba para Transferência de Miúdos 1 3.200,00 3.200,00 1.344,54 0,94
.Calha de Evisceração c/ Torneira Giratória 2 2.800,00 5.600,00 2.352,94 1,64
.Calha de Sangria 2 1.800,00 3.600,00 1.512,61 1,06
.Câmera Fria 2 38.000,00 76.000,00 31.932,77 22,28
.Empilhadeira CAT 1 72.000,00 72.000,00 30.252,10 21,11
.Máquina Depenadeira 3 4.800,00 14.400,00 6.050,42 4,22
.Balança 2 1.200,00 2.400,00 1.008,40 0,70
.Máquina Embaladora de Frios 2 4.200,00 8.400,00 3.529,41 2,46
.Máquina de Embutir 2 3.800,00 7.600,00 3.193,28 2,23
.Máquina Embaladora a Vácuo 1 5.000,00 5.000,00 2.100,84 1,47
.Esteira Transportadora 5 6.700,00 33.500,00 14.075,63 9,82
.Carrinho Transportador 4 250,00 1.000,00 420,17 0,29
.Tanque de Escaldagem 1 900,00 900,00 378,15 0,26
.Máquina de Moer 3 200,00 600,00 252,10 0,18

46
.Máquina de Prensa 2 230,00 460,00 193,28 0,13
.Exaustor 10 500,00 5.000,00 2.100,84 1,47
.Lavatório com várias Duchas 5 1.200,00 6.000,00 2.521,01 1,76
.Máquina Embaladora de Miúdo 1 6.000,00 6.000,00 2.521,01 1,76
.Máquina Semi-Aut. p/ Benef. Frango 2 7.000,00 14.000,00 5.882,35 4,10
.Mesa de Corte e Desossa 3 4.000,00 12.000,00 5.042,02 3,52
.Mesas Diversas 12 300,00 3.600,00 1.512,61 1,06
.Retalhadora de Aves 3 14.500,00 43.500,00 18.277,31 12,75
.Sangrador de Frango 2 700,00 1.400,00 588,24 0,41
.Serra Fita 2 1.700,00 3.400,00 1.428,57 1,00

T O T A I S 177 185.015,00 341.060,00 143.302,52 100,00

8.5. EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES:

O Quadro I – 04, a seguir, apresenta as obras civis e instalações, necessárias à implantação


da empresa.

VALOR TOTAL EM PARTICIP


DISCRIMINAÇÃO REF. R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

.Serviços Preliminares 9.613,04 4.039,09 3,50


.Infra-estrutura 67.069,27 28.180,37 24,43
.Superestrutura 18.912,47 7.946,42 6,89
.Alvenaria m2 18.232,33 7.660,64 6,64
.Cobertura m2 84.311,85 35.425,15 30,71
.Esquadrias de Madeira m2 3.007,87 1.263,81 1,10
.Esquadrias Metálicas m2 4.917,44 2.066,15 1,79
.Instalações Hidro-sanitárias pt 7.215,60 3.031,76 2,63
.Inst. Elétricas/Telefone 13.471,50 5.660,29 4,91
.Revestimento m2 5.402,12 2.269,80 1,97
.Pavimento m2 15.632,08 6.568,10 5,69
.Pintura m2 6.883,50 2.892,23 2,51
.Limpeza da Obra vb 3.255,00 1.367,65 1,19
.Projetos / Taxas 3.360,00 1.411,76 1,22
.Diversos 13.241,00 5.563,45 4,82

T O T A I S 274.525,07 115.346,67 100,00

8.6. SISTEMA DE COMUNICAÇÕES:

47
Com a implantação da EMPRESA SÃO FRANCISCO AGROINDUSTRIAL LTDA, é
necessário um sistema de comunicações, que dê suporte e facilite a operação das atividades e
o relacionamento com clientes e fornecedores, conforme descrito no Quadro I – 05
VALOR TOTAL EM PART.
DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIO R$ US$ RELATIVA

.Central Telefônica com


atendimento
automático 1 2.500,00 2.500,00 1.050,42 67,57

.Sistema de comunicação Via Rádio 1 1.200,00 1.200,00 504,20 32,43

TOTAL 2 3.700,00 3.700,00 1.554,62 100,00

8.7. VEÍCULOS:
O Quadro I – 06, apresentado a seguir, discrimina o quantitativo de veículos, necessários, em
função da implantação do empreendimento.

VALOR TOTAL EM PARTICIP


DISCRIMINAÇÃO QUANT UNITÁRIO R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

F-4000 - c/ Baú Refrigerado - Motor


Diesel 2 110.000,00 220.000,00 92.436,97 78,51

Ford Currier c/ Baú Refrigerado 1 31.450,00 31.450,00 13.214,29 11,22

Ford Fiesta - 1.0 1 28.780,00 28.780,00 12.092,44 10,27

T O T A L 6 170.230,00 280.230,00 117.743,70 21,49

8.8. OUTROS INVESTIMENTOS:


O Quadro I – 07, a seguir, apresenta as despesas necessárias para a implantação do
empreendimento, com outros investimentos.
VALOR TOTAL EM PARTICIP
DISCRIMINAÇÃO R$ 1,00 US$ 1.00 RALATIVA
. PROJETO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Elaboração e apresentação do projeto técnico-
econômico de ampliação, coordenado por
Mário
Sílvio de Oliveira Campos, economista, CIC/MF
nr 089.842.044-04, CORECON 3a Região - PE

48
nr 2.830 22.321,53 21.428,67 66,42
. PROJETOS ARQUITETÔNICOS
Projetos de Lay-Out, locação/cobertura-
situação
plas baixas, cortes, fachadas, cálculos estrutu-
rais, etc, elaborados sob responsabilidade de
Maurício Dias Campos, engenheiro civil e
calcu-
lista, CIC/MF nr 082.565.274-04, CREA / PE-FN
nr 14.778-D 4.464,31 4.285,73 13,28
. INSTALAÇÃO / MONTAGEM
O valor de Montagem e Instalações de
máquinas
e equipamentos, em decorrência da ampliação
da empresa, foi estimado em 2,0 % do orçamen-
to da rubrica "maquinas e equipamento",
novos,
considerando, inclusíve, adequação dos
equipa-
mentos existentes, em função do novo lay-out 6.821,20 6.548,35 20,30

T O T A L 33.607,04 32.262,76 100,00


8.9. DIVERSOS:

Objetivando suprir necessidades eventuais diversas, considerou-se um percentual de 2% sobre


os itens dos Quadros I – 02 a I – 07, como pode ser observado no Quadro I – 08 a seguir.

Quadro I – 08

VALOR DO % VALOR TOTAL EM PART.


DISCRIMINAÇÃO ÍTEM R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

. Quadro I - 02 / Móveis, Utensílios 37.229,00 2 744,58 312,85 3,84


. Quadro I - 03 / Máquinas e Equipamentos 341.060,00 2 6.821,20 2.866,05 35,15
. Quadro I - 04 / Edificações e Instalações 274.525,07 2 5.490,50 2.306,93 28,29
. Quadro I - 05 / Sistema de Comunicações 3.700,00 2 74,00 31,09 0,38
. Quadro I - 06 / Veículos 280.230,00 2 5.604,60 2.354,87 28,88
. Quadro I - 07 / Outros Investimentos ( a) 33.607,04 2 672,14 282,41 3,46

T O T A L 970.351,11 2 19.407,02 8.154,21 100,00

49
9. USOS E FONTES

50
As aplicações e origem dos recursos necessários ao empreendimento estão apresentadas no
Quadro UF – 01 a seguir:

A REALIZAR VALOR TOTAL EM


DISCRIMINAÇÃO R$ 1,00 R$ 1,00 US$ 1.00 PARTICIPAÇÃO

USOS 1.312.464,00 1.312.464,00 551.455,46 100,00


INVERSÕES FIXAS 1.036.744,07 1.036.744,07 435.606,75 78,99
.Móveis, Utensílios e Instalações 37.229,00 37.229,00 15.642,44 3,59
.Máquinas e Equipamentos 341.060,00 341.060,00 143.302,52 32,90
.Edificações e Instalações 274.525,07 274.525,07 115.346,67 26,48
.Terrenos 100.000,00 100.000,00 42.016,81 9,65
.Sistema de Comunicação 3.700,00 3.700,00 1.554,62 0,36
.Veículos 280.230,00 280.230,00 117.743,70 27,03
OUTROS INVESTIMENTOS 30.692,53 30.692,53 12.896,02 2,34
.Projeto Econômico-Financeiro 0,00 0,00 - 0,0
.Projetos Arquitetônicos 4.464,31 4.464,31 1.875,76 14,5
.Montagem/Instalações do Projeto 6.821,20 6.821,20 2.866,05 22,2
.Diversos 19.407,02 19.407,02 8.154,21 63,2
INVERSÕES CIRCULANTES 245.027,40 245.027,40 102.952,69 18,67
.Capital de Giro 245.027,40 245.027,40 102.952,69 100,00

FONTES 1.681.253,59 1.051.253,59 1.009.203,44 100,00


RECURSOS PRÓPRIOS 900.000,00 270.000,00 259.200,00 25,68
.Capital Social 750.000,00 120.000,00 115.200,00 44,4
.Reservas de Capital 0,00 - 0,0
.Reservas de Reavaliação 0,00 - 0,0
.Reservas de Lucro 0,00 0,0
.Lucros Acumulados 0,00 - 0,0
.Aporte de Recursos Próprios 150.000,00 150.000,00 144.000,00 55,6

RECURSOS DE TERCEIROS 781.253,59 781.253,59 750.003,44 74,32


.Bancários 781.253,59 781.253,59 750.003,44 100,0

51
.Diversos 0,00 - 0,0

52
9.2. CALENDÁRIO DAS INVERSÕES E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Os recursos necessários a execução de obras civis, aquisição de máquinas, equipamentos e instalações, móveis e utensílios, veículos, etc.,
bem como a mobilização de recursos estão apresentados no Quadro, a seguir:

VALORES A REALIZAR EM R$ 1,00 VALOR TOTAL EM


DISCRIMINAÇÃO em 30 dias em 60 dias em 90 dias em 120 dias R$ 1,00 US$ 1.00
1. INVERSÕES TOTAIS 478.634,44 50.000,00 382.982,40 375.536,60 1.287.153,44 540.820,77
Terrenos 100.000,00 100.000,00 42.016,81
Obras Civis 100.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 250.000,00 105.042,02
Máq Equip Aparelhos e Instalações 170.530,00 170.530,00 341.060,00 143.302,52
Veículos 140.115,00 140.115,00 280.230,00 117.743,70
Móveis e Utensílios 22.337,40 14.891,60 37.229,00 15.642,44
Gastos de Implantação Projeto 33.607,04 33.607,04 14.120,60
Capital de Trabalho 245.027,40 245.027,40 102.952,69
2. MOBILIZAÇÃO RECURSOS 457.813,40 457.813,40 382.813,40 382.813,40 1.681.253,59 706.409,07
2.1 Recursos Próprios : 262.500,00 262.500,00 187.500,00 187.500,00 900.000,00 378.151,26
Capital Social 225.000,00 225.000,00 150.000,00 150.000,00 750.000,00 315.126,05
Reservas de Capital 0,00 -
Reservas de Reavaliação 0,00 -
Reservas de Lucros 0,00 -
Lucros Acumulados 0,00 -
Aporte de Recursos 37.500,00 37.500,00 37.500,00 37.500,00 150.000,00 63.025,21
2.2 Recursos de Terceiros : 195.313,40 195.313,40 195.313,40 195.313,40 781.253,59 328.257,81
Financiamentos Bancários 195.313,40 195.313,40 195.313,40 195.313,40 781.253,59328.257,81
Outras Fontes 0,00 -

53
10. AVALIAÇÃO
DO PROJETO

54
10.1. ESTIMATIVA DO LUCRO OPERACIONAL E CAPACIDADE DE
PAGAMENTO

O Quadro AVP – 01, a seguir, demonstra o LUCRO e a CAPACIDADE DE PAGAMENTO


do empreendimento.

VALORES EM PARTICIP.
DISCRIMINAÇÃO R$ 1,00 US$ 1.00 RELATIVA

1.RECEITA OPERACIONAL 1.609.380,00 1.545.004,80 100,00

2.CUSTOS DOS PRODUTOS


VENDIDOS 0,00 - 0,00

3.DESPESAS OPERACIONAIS 268.571,19 257.828,35 16,69


Despesas de Administração 43.381,09 41.645,85 2,70
Despesas de Vendas 223.877,60 214.922,50 13,91
Despesas Tributárias 1.312,50 1.260,00 0,08

4.LUCRO OPERACIONAL 1.340.808,81 1.287.176,45 83,31


(-) Juros s/ empréstimos :
. Recursos ( 8%) 62.917,88 60.401,17 3,91

5.LUCRO LÍQUIDO ANTES DO


IMPOSTO DE RENDA 1.277.890,93 1.226.775,29 79,40
(-) Imposto de Renda 383.367,28 368.032,59 23,82

6.LUCRO LÍQUIDO DEPOIS DO


IMPOSTO DE RENDA 894.523,65 858.742,70 55,58
(+) Depreciação 107.557,55 103.255,25 6,68

7.CAPACIDADE DE PAGAMENTO 1.002.081,20 961.997,95 62,27

10.2. AVALIAÇÃO TÉNICA

VPL 30%

ANO FLUXO CX FATOR VALOR ATUAL

55
0 (1.141.110,00) 1,000 (1.141.110,00)
1 341.905,20 0,769 263.004,00
2 593.938,70 0,592 351.443,02
3 759.786,20 0,455 345.828,95
4 925.633,70 0,350 324.090,09
5 1.652.347,20 0,269 445.025,14 Σ = 1.729.391,20
VAL = 588.281,20 = | C1 |

VPL 120%

ANO FLUXO CX FATOR VALOR ATUAL


0 (1.141.110,00) 1,000 (1.141.110,00)
1 341.905,20 0,455 155.411,45
2 593.938,70 0,207 122.714,61
3 759.786,20 0,094 71.354,83
4 925.633,70 0,043 39.513,77
5 1.652.347,20 0,019 32.061,80 Σ = 421.056,46
VAL = -720.053,54 = | C2 |

TIR "A" = ∆i x | C1 | = 52.945.307,65= 40,47 IR "A"=ΣEOL = 1,52


| C1 | + | C2 | 1.308.334,74 INVEST

TIR "A" = 70,47

10.3. FATOR DE RECUPARAÇÃO

FATOR DE RECUPERAÇÃO

FR = (( 1 + i )n x i)
(( 1 + i )n - i)

56
FR = (( 1 + 0,30 )5 x 0,30)
(( 1 + 0,30 )5 - 0,30)

FR = 0,3300

CUSTO ANUAL DO PROJETO = INVEST INICIAL X FR


1.141.110,00X 0,330 = 376.566,30

RECEITA ANUAL DO PROJETO = VAE - VR X FR


588.281,20- 42.490,19 X0,330 = 574.259,43

VR = 478.070,00 X 1 X FR
(1+0,3)5

57
11. MEMÓRIAS DE
CÁLCULO

11.1. CUSTOS

DISCRIM. ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 TOTAL


='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO =SOMA
Pessoal A'!$D$72 A'!$D$72 A'!$D$72 A'!$D$72 A'!$D$72 (B4:F4)
='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO =SOMA
Enc Sociais A'!$D$73 A'!$D$73 A'!$D$73 A'!$D$73 A'!$D$73 (B5:F5)
=SOMA
SOMA =B4+B5 =C4+C5 =D4+D5 =E4+E5 =F4+F5 (B6:F6)
1.
ADMINIST =SOMA =SOMA =SOMA =SOMA =SOMA =SOMA
R. (B8:B12) (C8:C12) (D8:D12) (E8:E12) (F8:F12) (B7:F7)
Água, Luz e='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO ='PROJETO =SOMA

58
Telefone A'!B55*12 A'!B55*12 A'!B55*12 A'!B55*12 A'!B55*12 (B8:F8)
Materiais de='PROJETO =SOMA
limpeza A'!B56*12 =$B$9 =$B$9 =$B$9 =$B$9 (B9:F9)
Materiais de='PROJETO =SOMA
escritório A'!B57*12 =$B$10 =$B$10 =$B$10 =$B$10 (B10:F10)
Manut de
equipamento ='PROJETO =SOMA
s A'!B58*12 =$B$11 =$B$11 =$B$11 =$B$11 (B11:F11)
Honorários ='PROJETO =SOMA
contábeis A'!B59*12 =$B$12 =$B$12 =$B$12 =$B$12 (B12:F12)
=SOMA
2. VENDAS =10000*12 =$B$13 =$B$13 =$B$13 =$B$13 (B13:F13)
Despesas c/ =SOMA
Vendas =B13 =C13 =D13 =E13 =F13 (B14:F14)
=B6+B7+B1
TOTAL 3 =C6+C7+C13 =D6+D7+D13 =E6+E7+E13 =F6+F7+F13 =G6+G7+G13

11.2. DEPRECIAÇÃO

ITENS V.U % ANO 1 ANO 2 ANO 3


Terreno - - - - -
Construções 25 4 - ='PROJETO A'!$D$8*0,04 =$E$5
Maquinas e
Equipamentos 10 10 - ='PROJETO A'!D42*0,1 =E6
Móveis e utensílios 5 20 - ='PROJETO A'!$D$19*0,2 =E7
Montagem 5 20 - ='PROJETO A'!$D$7*0,2 =E8
TOTAL - 0 =SOMA (E4:E8) =SOMA (F4:F8)

11.3. PROJEÇÃO DOS RESULTADOS

ESPECIFICAÇÃO ANO 1 ANO 2


FATURAMENTO =PRODUÇÃO!$C$4*1000*12*C15 =PRODUÇÃO!$C$5*1000*12*C15
(-) CMV (75%) =B4*-0,75 =C4*-0,75
(-) CUSTO FIXO ='CUSTOS FIXOS'!$B$15*-1 ='CUSTOS FIXOS'!$B$15*-1
(-) DEPRECIAÇÃO -54630 -54630
LAIR =B4+B5+B6+B7 =C4+C5+C6+C7
(-) IR (35%) =B8*-0,35 =C8*-0,35
LL =B8+B9 =C8+C9
(+) DEPRECIAÇÃO =DEPRECIAÇÃO!D9 =DEPRECIAÇÃO!E9
VALOR RESIDUAL - -
F. LIQ. DE CAIXA =B10+B11 =C10+C11

11.3.1. TAXA INTERNA DE RETORNO

59
TIR "A" = ∆ i x | C1 | =
| C1 | + | C2 |

11.3.2. ÍNDICE DE RENTABILIDADE

IR “A”=ΣEOL =
INVEST

11.3.3. VALOR PRESENTE LÍQUIDO

VPL 0,3

VALOR
ANO FLUXO CX FATOR ATUAL
0 ='PROJETO A'!$D$51*-1 1 =B4
1 ='PROJEÇÃO RESULT'!$B$13 =1/POTÊNCIA(1+B1;A5) =B5*C5
2 ='PROJEÇÃO RESULT'!$C$13 =1/POTÊNCIA(1+B1;A6) =B6*C6
3 ='PROJEÇÃO RESULT'!$D$13 =1/POTÊNCIA(1+B1;A7) =B7*C7
4 ='PROJEÇÃO RESULT'!$E$13 =1/POTÊNCIA(1+B1;A8) =B8*C8
5 ='PROJEÇÃO RESULT'!$F$13 =1/POTÊNCIA(1+B1;A9) =B9*C9 =SOMA (D5:D9)
VAL = =E9+D4 = | C1 |

11.3.4. FATOR DE RECUPERAÇÃO

FR = (( 1 + i )n x i)
(( 1 + i )n - i)

11.3.5. CUSTO ANUAL DO PROJETO

CUSTO ANUAL DO PROJETO = INVEST INICIAL X FR

11.3.6. RECEITA ANUAL DO PROJETO

RECEITA ANUAL DO PROJETO = VAE - VR X FR

60
11.4. AVALIAÇÃO

A avaliação parte do ponto, de que temos um projeto onde todos os fatores responsáveis para
a sustentabilidade do nosso produto estão disponíveis de forma muito próxima, o que reduz e
muito os riscos de fatores importantes, como o transporte e a forma de distribuição pelos
canais existentes, pesando assim a nosso favor todos os fatores logísticos na medida em que
fornecedores e clientes estão muito próximos de nós. Será notável, a homogeneidade dos
nossos processos e insumos, ao contrário da diversidade praticada por nossos concorrentes, o
que se traduz padronização e, portanto, custos administrativos mais baixos.
A vantagem de termos fornecedores e consumidores próximos nos dá a condição de reduzir
custos e investir cada vez mais no melhoramento do nosso produto, para conseguirmos
aumentar a fatia de mercado com a qual estaremos praticando, implantando assim uma
política de um produto de qualidade superior a um preço competitivo.

61
Levando em conta também os projetos governamentais federais e estaduais em realizar a
manutenção de estradas e rodovias, o que diminui os riscos de aumento no custo de transporte
ou locomoção de nosso produto e da aquisição de insumos e matéria-prima, sendo que
teremos melhoramento nos canais de escoamento do produto.
Por estarmos projetando nossa empresa no bi-pólo Juazeiro/Petrolina, temos com isso uma
condição estratégica de atuar em dois estados e sendo mais específico com um público de
outras cidades que de uma forma ou de outra se reportam a essas duas cidades, pela condição
que proporcionam de se encontrar tudo que se necessita sem que precisem recorrer a outras
grandes metrópoles ou capitais de uma forma geral.

62
12. CONCLUSÃO

Concluímos que um projeto, é um sistema de produção integrado e complexo, que deve ser
estruturado em condições de adaptações às diferentes modalidades de empresas e estruturas.
Notamos que para elaborar um projeto que apresente projeções consistentes e alcance os
resultados esperados, são necessários estudos e análises minuciosas daquilo que queremos
implantar, dentro de uma cadeia que sofre influência de muitos fatores o tempo todo, daí a
flexibilidade e grandeza na elaboração de um projeto elaborado.

Para que um projeto seja bem elaborado, é necessário, disciplina e empenho e principalmente,
certeza e consciência do que se está fazendo, em virtude da diversidade de fatores que estão
em constante relação com a estruturação e levantamentos de dados que um projeto exige.
Esse detalhamento, determinará o sucesso do empreendimento, pois ao passo em que as
possibilidades de erro são levantadas e tratadas de forma que se possa evitar, quaisquer desses
víeis ou obstáculos, poderão ser pontos de apoio para decisões estratégicas.

Do que é certo mesmo, é a capacidade e o conhecimento que adquirimos ao colocar em


prática muitos conhecimentos teóricos e aplicar, não ainda de forma que possamos ser
dominadores de todos os assuntos, mas que com certeza, consideramos como um grande
passo para nossa caminhada como atuais e futuros administradores.

63
Desta forma, os recursos necessários, conforme cronograma de inversões, à consecução do
empreendimento, são de grande auxílio e decisivos para que possa ser executado, com
agilidade, que, com certeza, gerará os benefícios esperados.
Por fim, é interessante o treinamento de pessoal necessário ao sistema de custos, além da
contratação de pessoas com experiências na área comercial, haja vista a relevância da mesma
para o atingimento dos objetivos indicados na estrutura deste projeto.

Petrolina-PE., 11.07.2005

13. ANEXOS

64

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