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Raízes do anti semitismo

A Primeira Cruzada desencadeou uma longa tradição de violência organizada contra os judeus,
apesar de há séculos existir anti-semitismo na Europa[8]. Primeiro na França e depois no Sacro
Império Romano-Germânico, alguns líderes interpretaram que a guerra contra os infiéis podia
ser aplicável não só aos muçulmanos no Levante - os judeus, vistos como os assassinos de Jesus
Cristo, estavam presentes na maioria das comunidades européias. Muitos cristãos não viam
motivo para viajar milhares de quilômetros para lutar contra os inimigos do cristianismo, quando
estes estavam à porta de suas casas.

Ingla: não existem registos de judeus na Grã-Bretanha durante o período Românico, ao contrário
da Península Ibérica, França e Alemanha. Os primeiros judeus chegaram depois da Conquista
Normanda em 1066. Após a conquista, Guilherme da Normandia convidou judeus financeiros
de Rouen a se estabelecerem em Inglaterra.
Prosperaram em Inglaterra, principalmente no negócio dos empréstimos, facto que mais tarde
ditou a sua condição de “indesejados” por se tornarem alvo de preconceito por parte de alguns
Nobres, seus principais devedores. Essa condição resultou na sua expulsão em 1290.

Entre os casos extremos de perseguição estão a Primeira Cruzada de 1096, a expulsão da


Inglaterra em 1290, a Inquisição Espanhola, a expulsão da Espanha em 1492, a expulsão de
Portugal em 1497, diversos pogroms, o Caso Dreyfus e o Holocausto perpetrado pela Alemanha
Nazista

O Decreto de Alhambra, também conhecido como Édito de Granada e Édito de Expulsão, foi um
decreto régio promulgado pelos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão,
ordenando a expulsão ou conversão forçada da população judaica da Espanha, e levando à fuga
e dispersão dos sefarditas (judeus ibéricos) pelo Magrebe, Médio Oriente e sudeste da Europa.
Foi escrito por Juan de Coloma, o secretário real, e assinado em Alhambra, Granada, a 31 de
março de 1492.

Em 5 de Dezembro de 1496, Dom Manuel assinou o decreto de expulsão dos hereges,


concedendo-lhes prazo até 31 de Outubro de 1497 para que deixassem o país. Aos judeus, o rei
permitiu que optassem pela conversão ou desterro, esperando assim que muitos se batizassem,
ainda que apenas pro forma. Os judeus, no entanto, não se deixaram convencer e a maioria
optou por abandonar o país. O rei, ao ver cair por terra a sua estratégia, mandou fechar todos
os portos de Portugal - menos o porto de Lisboa - para impedir a fuga.

Foi então no porto de Lisboa que se concentraram cerca de 20 mil judeus, esperando transporte
para abandonar o território português. Em abril de 1497, o rei mandou sequestrar as crianças
judias menores de 14 anos, para serem criadas por famílias cristãs, o que foi feito com grande
violência. Em outubro de 1497, os que ainda resistiram à conversão foram arrastados à pia
batismal pelo povo incitado por clérigos fanáticos e com a complacência das forças da ordem.
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HEBREUS> origem
Na sua essência, o Tanakh é um relato da relação dos israelitas com Deus desde sua história mais
antiga até a construção do Segundo Templo (c. 535 aC). Abraão é saudado como o primeiro
hebreu e o pai do povo judeu. Como recompensa por seu ato de fé em um Deus, foi prometido
que Isaac, seu segundo filho, herdaria a Terra de Israel (então chamada Canaã). Mais tarde, os
descendentes de Jacó (filho de Isaac) foram escravizados no Egito, que após séculos de
escravidão Deus ordenou a Moisés que liderasse a libertação da escravidão do Egito, movimento
conhecido por o Êxodo.

No Monte Sinai, eles receberam a Torá — os cinco livros de Moisés. Estes livros, juntos com
Nevi'im e Ketuvim formam o Torah Shebikhtav em oposição à Torá Oral, que se refere a Mishná
e ao Talmude. Deus em seguida levou-os para a terra de Israel, onde o tabernáculo foi
implantado na cidade de Siló por mais de 300 anos para reunir a nação contra os ataques de
inimigos. Conforme o tempo passava, o nível espiritual da nação recuou até o ponto em que
Deus permitiu que os filisteus capturassem o tabernáculo.
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PRIMEIRA DIÁSPORA

De acordo com a Bíblia. a Diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para
Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os espalhasse pelo mundo
até que o povo de Israel retornasse para a obediência a Deus, onde seriam restaurados como
uma nação soberana e senhora do mundo. De acordo com a Moderna Historia, a diáspora
judaica aconteceu pelo confronto do povo judaico com outros povos que desejavam subjugar
sua cultura e dominar o seu território.
Geralmente se atribui o início da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando
Nabucodonosor II — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá, destruindo a Jerusalém,
e o Templo; e deportando os judeus para a Mesopotâmia. Mas esta dispersão se inicia antes,
em 722 a.C., quando o reino de Israel ao norte é destruído pelos assírios e as dez tribos de Israel
são levadas como cativas à Assíria e Judá passa a pagar altos impostos para evitar a invasão, o
que não será possivel negociar com Nabucodonosor II.

SEGUNDA DIÁSPORA

A Segunda Diáspora aconteceu muitos anos depois, no ano 70 d.C. Os romanos destruíram
Jerusalém, e isso acarretou uma nova diáspora, fazendo os judeus irem para outros países da
Ásia Menor, África ou sul da Europa. As comunidades judaicas estabelecidas nos países do Leste
Europeu ficam conhecidas como Ashkenazi (não confunda com os netos de Noé). Os judeus do
norte da África (sefardins) migram para a península Ibérica. Expulsos de lá pelo crescente
cristianismo do século XV, migram para os Países Baixos, Bálcãs, Turquia, Palestina e,
estimulados pela colonização europeia, chegam ao continente americano. Na Etiópia a presença
judaica é conhecida como Beta Israel.
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NSDAP Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei

O Putsch da Cervejaria ou Putsch de Munique foi uma tentativa falhada de golpe de Estado de
Adolf Hitler e do Partido Nazista contra o governo da região alemã da Baviera, ocorrido em 9 de
novembro de 1923.
O Bürgerbräukeller era uma grande cervejaria localizada em Munique, na Alemanha.

DIA DE POTSDAM: Em 21 de março de 1933, o Partido Nacional-Socialista, então recém-alçado


ao poder, fez sua primeira grande obra de propaganda. Hitler se apresentou como um estadista
humilde e encenou a transição com Von Hindenburg.
>>> Estudio de cinema almão UFA: Der grosse Konig 1942 "o grande rei"

Wehrmacht: foi o nome do conjunto das forças armadas da Alemanha durante o Terceiro Reich
entre 1935 e 1945 e englobava o Exército (Heer), Marinha de Guerra (Kriegsmarine), Força Aérea
(Luftwaffe) e tropas das Waffen-SS (que apesar de não serem da Wehrmacht, eram
frequentemente dispostas junto às suas tropas). Substituiu a anterior Reichswehr, criada em
1921 após a derrota alemã na I Guerra Mundial. Em 1955, as novas forças armadas alemãs foram
reorganizadas sob o nome de Bundeswehr.

Sturmabteilung: "Tropas de Assalto" > Ernst Röhm >> Noite das facas longas ou Noite dos Longos
Punhais a 30 de junho para 1 de julho de 1934;

O Reichssicherheitshauptamt: (em português Escritório Central de Segurança do Reich)


abreviado como RSHA, era o órgão do Partido Nazista que controlava as polícias, segurança
alemãs e administração das mesmas no período de 1939, quando foi criada, até 1945.

Schutzstaffel: SS polícia comandada por Himmler, "Tropa de Proteção", "Meine Ehre heißt
Treue" ("Minha honra chama-se lealdade")

Gestapo: acrônimo em alemão de Geheime Staatspolizei, significando "polícia secreta do


Estado"

Sicherheitsdienst: serviço de inteligência da Schutzstaffel

Einsatzgruppen: ("forças-tarefa" ou "grupos de intervenção" em alemão; oficialmente


Einsatzgruppen der Sicherheitspolizei und des SD) eram unidades de polícia política militarizadas
do III Reich, criadas por ocasião da Anschluss (anexação da Austria) e encarregadas, após a
invasão da Polônia (setembro de 1939), a campanha dos Balcãs (1941) e, especialmente, após a
Operação Barbarossa (a invasão da União Soviética, em junho de 1941), do assassinato
sistemático de opositores reais ou imaginários do regime nazista.

ODESSA: ODESSA (Organisation der ehemaligen SS-Angehörigen, que significa "Organização de


antigos membros da SS") >>>>> RATLINES

Kristallnacht: em 9–10 de Novembro de 1938. Noite dos Cristais ou Noite de Cristal (alemão
Reichskristallnacht ou simplesmente Kristallnacht) é o nome popularmente dado aos atos de
violência que ocorreram na noite de 9 de novembro de 1938 em diversos locais da Alemanha e
da Áustria, então sob o domínio nazi ou Terceiro Reich. Tratou-se de pogroms, com a destruição
de sinagogas, lojas, habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias.
Lebensborn Program: "fonte da vida", (1935 - 1945) programa de reprodução sistematizada e
aumento do quantitativo do exército alemão

Hitlerjugend (Juventude Hitlerista): texto " Vorwärts! Vorwärts! schmettern die hellen Fanfaren
" principal hino da Juventude

Início do conflito: 03- 09-1939


Capitulação oficial alemã: 07-05-1945

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Resistência

Operação Valquíria: Em 1944, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg perpetrou um
atentado contra Hitler, (o atentado de 20 de Julho) em nome do movimento da resistência
alemã, do qual faziam parte vários oficiais. Hitler saiu apenas levemente ferido da explosão de
uma bomba em seu quartel-general, Wolfsschanze ("Toca do Lobo"), na Prússia Ocidental. A
represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da
resistência, foram executadas nos meses seguintes.

Atentado de 20 de julho: foi um atentado fracassado em 20 de Julho de 1944 contra Adolf Hitler,
líder da Alemanha Nazista, dentro de uma cabana na Toca do Lobo em Wolfsschanze, o Quartel
General Secreto de Hitler na Prússia Oriental. O plano foi organizado por um grupo de oficiais
do Wehrmacht, liderados pelo Coronel Claus von Stauffenberg que estavam insatisfeitos com o
andamento da guerra. O atentado fez parte de um golpe de estado baseado na chamada
Operação Valquíria.

Círculo de Kreisau (em alemão: Kreisauer Kreis) era o nome que a Gestapo deu a um grupo de
dissidentes alemães sediados em uma propriedade de Helmuth James Graf von Moltke
localizada em uma cidade chamada Kreisau na Silesia (hoje chamada de Krzyzowa, na Polônia).
O Kreisauer Kreis é um grupo de rebeldes que lutavam contra a tirania do regime nazista.
KAPD; Partido Comunista Operário da Alemanha

Edelweißpiraten: Os Piratas de Edelweiss eram um grupo de jovens da resistência alemã ao


regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Apesar de não serem famosos nos fatos históricos da guerra, contribuíram com a vitória dos
aliados realizando atentados contra o exército nazista: colocando açúcar no combustível dos
tanques, destruindo fábricas de munição, entre outros.

Kirchenkampf ("luta da igreja")

Igreja Confessante (Alemão: Bekennende Kirche): Em 1933, o Gleichschaltung forçou as Igrejas


Protestantes a entrarem para a Igreja Protestante do Reich e apoiar a ideologia Nazista. A Igreja
Confessante foi criada em setembro do mesmo ano como um grupo clandestino da resistência
alemã. Em 1934, a Declaração Teológica de Barmen, escrita primariamente por Karl Barth com
o apoio de outros pastores e congregações da Igreja Confessante, foi ratificada no Sínodo de
Barmen, reafirmando que a Igreja Protestante Alemã não era um órgão do Estado, com o
propósito de reforçar o Nazismo, mas um grupo sujeito apenas a Jesus Cristo e seu Evangelho.

Declaração Teológica de Barmen, 1934, foi um documento elaborado a partir do


posicionamento de evangélicos alemães, especificamente o grupo da resistência alemã
denominado Igreja Confessante, contra o nazismo.

Rosa Branca 1942 (em alemão: Weiße Rose) foi um movimento antinazista da resistência alemã,
não-violento, de inspiração católica surgido na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.

O Fabrikaktion ( Fábrica de Acção) é o termo para o ajuntamento dos últimos judeus a serem
deportados a partir 27 de fevereiro de 1943.

Rosenstraße: foi um protesto não-violento em Rosenstraße ("Rua da rosa") em Berlim entre


fevereiro e março de 1943, realizado pelas mulheres não-judias ("Arianas") de homens judeus
que estavam presos e aguardavam a deportação. O protesto terminou com a libertação dos
homens.

Rote Kämpfer: Os Rote Kämpfer foram fundados por Karl Schröder e Alexander Schwab em 1928
perante o avanço do NSDAP liderado por Adolf Hitler. Esteve formado por sindicalistas,
conselhistas e membros da "fação Essen" do Partido Comunista Operário da Alemanha (KAPD),
bem como membros da Associação de Ciências Sociais - uma associação não partidária de
estudos Marxistas sediada em Berlim - do Partido Socialista Operário da Alemanha (SAPD) e da
Juventude Socialista Operária (SAJ).
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Nomes no III Reich

Paul von Hindenburg: 2º presidente da A, de maio de 1925 a 2 de agosto de 1934

Hans-Friedrich Blunck: escritor e jurista: presidente da câmara de literatura do reich

Karl Haberstock: ladrão de arte do Reich

Klaus Barbie: oficial da SS nazista, conhecido pela brutalidade com que torturava os seus
prisioneiros, o que lhe rendeu o epíteto de carniceiro de Lyon

H Himmler: diretor do serviço policial e militar Gestapo e SS

Rudolf Hess: vice führer

H Göering: chefe militar da Luftwaffe

Albert Speer: ministro dos armamentos e da produção de guerra

Josef Goebbels: ministro da propaganda

Reinhard Heydrich: chefe de escritório central da segurança, nomeado governador dos


territórios da atual Rep Checa / carniceiro de Praga

Hans Frank: advogado, Governador-Geral da Polônia ocupada

Josef Mengele: anjo da morte, 'médico'

Wilhelm Keitel: Marechal das forças armadas


Franz Stangl: foi um Schutzstaffel SS e comandante dos campos de extermínio de Treblinka e
Sobibór

Otto Adolf Eichmann: foi um SS-Obersturmbannführer da nazi, e um dos principais


organizadores do Holocausto. Administrador do programa da "Solução Final judaica"

Theodor Gilbert Morell: foi o médico particular do Führer

J Von Ribbentrop: ministro das relaçoes exteriores

Karl Dönitz: chefe da marinha, Kriegsmarine

Friedrich Guggenberger: ás da marinha, abateu diversos navios mercantes na costa brasileira

Heinrich Hoffmann: fotógrafo pessoal de Hitler, ingressou no NSDAP em 1920 e foi escolhido
pessoalmente pelo führer como seu fotógrafo oficial

Julius Streicher: tablóide Der Stürmer, de 1923 até o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945

NEGACIONISMO/REVISIONISMO

Evans, Richard J. Lying About Hitler: History, Holocaust, and the David Irving Trial. New York:
Basic Books, 2001.

Gottfried, Ted. Deniers of the Holocaust: Who They Are, What They Do, Why They Do It.
Brookfield, CT: Twenty-First Century Books, 2001.

Lipstadt, Deborah. Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory. New
York: Free Press, 1993.

Shermer, Michael, and Alex Grobman. Denying History: Who Says the Holocaust Never
Happened and Why Do They Say It? Berkeley: University of California Press, 2000.

Zimmerman, John C. Holocaust Denial: Demographics, Testimonies, and Ideologies. Lanham,


MD: University Press of America, 2000.
Negacionistas do Holocausto:

Abdel Aziz al-Rantissi


Bobby Fischer
David Irving
Horst Mahler
Israel Shamir
Léon Degrelle
Mahmoud Ahmadinejad
Otto Ernst Remer
Paul Rassinier
Richard Williamson
Robert Faurisson
Roger Garaudy
Rousas John Rushdoony

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