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Estágio Clínico 2021 – Clínica Reequilibra

Exame Subjetivo / Exame Objectivo

Passos a seguir (Exame Subjectivo):

1. Tipo de problema

Motivo pelo qual o paciente vem ter connosco, o doente tem de responder de forma concreta a uma
questão: “Para si, hoje, qual é o seu principal problema?

2. Localização dos sintomas

“Mostre-me onde está a dor” - a dor está só num local ou em vários? Para onde?Mostre-me

Tipos de dor? Apenas dor, dor mais irradiada, dor num ponto fixo, parestesia,

3. Hierarquização dos sintomas

“De todos os problemas que mencionou, qual é o pior?”

4. Relacionamento dos sintomas

“Acha que há alguma relação entre estes sintomas?”

Relações Tempo, Intensidade e Movimento. Quando detectamos relações entre os problemas, esperamos
que a resolução do primeiro problema faça desaparecer os outros

5. Fator tempo

Dor Constante (Variável/Inflamatória ou Constante/Neoplasias/Tumores) ou Intermitente

6. Origem dos sintomas

Superficial (nas articulações) ou Profunda (Músculos)


7. Tipo/intensidade dos sintomas

"Facada" - Dor Aguda

"Moínha" - Dor Fraca

"Cão a morder"- Temos de descodificar a terminologia

Dor aguda, tipo queimadura, distribuída ao longo do trajeto dos nervos específicos associada ao Nervo

Profunda, incomodativa e difícil de localizar associada Osso

Localizada, mas pode referir dor para outras áreas associada a Articulação

Difusa, desconfortável e difícil de localizar. Frequentemente referida para outras áreas associada a
situação Vascular

Dor surda, difícil de localizar e referida para outras áreas associada ao Músculo

Escalas a usar:

Escala visual análoga da dor (EVA)

Escala numérica da intensidade da dor

Escala de OUCHER

Escala de cores

Escala Visual Analógica (EVA)

8. Comportamento dos sintomas

O que agrava o seu principal problema?” “O que alivia o seu principal problema?”

.Tempo, Postura (SIN) e Actividade (SIN)

Padrões diários: Pior de manhã Pior à noite (inflamatório); Pior de manhã Melhor à noite (inflamatórios
agudos); Melhor de manhã Pior à noite (lesões musculares ou estruturas contracteis; Varia conforme a
atividade (ON/ OFF)

9. História clínica

a. História atual (medicação)

Se o paciente tomar medicação para minimizar o problema, esta pode mascarar sintomas (ex.: analgésicos
diminuem a dor).

b. História anterior (tratamentos)

1ª Crise; 2ª Crises seguintes; 3. Situação médica:


10.Exames complementares

Não devem ser vistos no início do exame para não influenciar a avaliação. Ex.: Raios-X,
ressonâncias, ecografias, ecocardiogramas…

11. Perguntas especiais

Questões que, quando adequadas à situação, permitem identificar fatores que ajudam a perceber se
estamos perante uma condição músculo-esquelética ou se o problema é mais grave e é preciso da
intervenção de outro profissional. É importante notar que as respostas a estas questões não fornecem
verdades absolutas

Exemplos: Tossir/espirrar; Operações/ Intervenções cirúrgicas; Saúde em geral; Perda de peso; Tontura;
Artrite reumatóide; Micção; Intestinos; Anestesia perineal; Sintomas nos membros inferiores

12. (Observações)

Associadas a nervos periféricos ou cranianos, incluindo raízes nervosas. A causa mais normal é a
isquemia (compressão/falta de irrigação) do nervo, mas pode também haver origem central.

Podem ser Parestesias, Anestesia, Hipostesia, Hiperstesia, Analgesiam Hipoalfesia, Hiperalgesia e


Alodinia
Passos a seguir (Exame Objectivo):

Observação: Observação formal e informal da postura, massa corporal e tónus, tecidos moles, marcha e
atitudes do doente.

Teste de movimento (articular) : Teste de integridade Movimentos fisiológicos activos e passivos;


Medição de edema articular; Movimentos acessórios passivos

Testes do sistema muscular: Força muscular; Controlo muscular; Retracções musculares; Testes
isométricos; Massa muscular e edema; Testes diagnósticos

Testes/exames neurológicos: Integridade do sistema nervoso; Mobilidade do sistema nervoso; Testes


diagnósticos

Testes especiais: Testes vasculares Medição de deformações ósseas Testes tecidos moles

Demonstração funcional: Se adequado → Consiste na reprodução dos sintomas do paciente (tarefa


que nem sempre é fácil de concretizar)

Palpação: De superficial para profundo: tecidos moles, osso, articulação, ligamentos, músculos, tendões
e tecido nervoso.

Movimentos acessórios (movimentos “misturados”):

Palpação dinâmica. Pode incluir:

NAG’s → Movimento acessório ao nível da coluna vertebral;

SNAG’s → Movimento acessório + Movimento fisiológico (associados);

MWM’s → Movimento acessório + Movimento fisiológico, nas articulações periféricas.

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